Paróquia São Luis Gonzaga Brusque, junho de 2014 - Número 38
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O martírio é atual! “Muitos irmãos e irmãs que testemunham Jesus são perseguidos. São cristãos que não podem nem ter a Bíblia consigo”
Vocês deixaram tudo e receberão aqui, na terra, muitas coisas, com perseguições. Como uma salada temperada com o óleo da perseguição, sempre! Este é o ganho do cristão e este é o caminho para quem deseja seguir Jesus, porque é o caminho criado por Ele. Ele foi perseguido! É o caminho do abaixamento, aquele caminho que Paulo disse aos Filipenses: Ele se abaixou. Se fez homem e se humilhou até a morte, morte de cruz. Esta é a tonalidade da vida cristã. A cruz sempre está no caminho cristão. Teremos muitos irmãos, irmãs, mães e pais na Igreja, mas teremos também perseguições. Porque o mundo não tolera a divindade de Cristo. Não tolera o anúncio do Evangelho. Não tolera as Bem-Aventuranças. Eis a perseguição, com palavras, calúnias, com as coisas que diziam dos cristãos nos primeiros
séculos, as difamações, o cárcere. Nós nos esquecemos facilmente. Pensemos nos cristãos, sessenta anos atrás, nos campos, nas prisões nazistas e comunistas. Eram muitos! Hoje temos mais cultura e não existem estas coisas? Existem! Hoje, existem muito mais mártires do que nos primeiros tempos da Igreja. Muitos irmãos e irmãs que testemunham Jesus são perseguidos. São cristãos que não podem nem ter a Bíblia consigo. São condenados porque possuem uma Bíblia. Não podem fazer o sinal da cruz. Este é o caminho de Jesus, mas é um caminho de alegria, porque o Senhor nunca nos prova além daquilo que podemos suportar. Trecho da homília do dia 04 de março de 2014.
Editorial
TestemunharCristoaté amorte!
Já imaginou proibirem você de professar a fé em Jesus? De ler a Bíblia? De ir à Missa? Essa ainda é a realidade de muitos cristãos espalhados em mais de 50 países, segundo a Missão Portas Abertas. No mês em que a Igreja celebra o Dia dos Protomártires, A Palavra trata sobre o martírio e o atual cenário de perseguição aos cristãos. Somos o grupo religioso mais perseguido do mundo! Testemunhar a fé em Cristo até a morte. Mas o que é a morte? O que vem depois dela? Essas são algumas das perguntas que a
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primeira reportagem da série “A Igreja que você não conhece” irá responder. Em comemoração ao Dia dos Namorados, trouxemos um casal que aceitou viver a castidade no namoro e hoje colhem os frutos desta decisão no casamento, mostrando que na era em que “tudo pode” é possível viver a castidade. Além disso, junho é o mês da Festa de São Luis Gonzaga, confira na editoria Comunidades a programação completa desta grandiosa comemoração. Boa leitura!
A Palavra - Opinião
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Edição
38 ESPECIAL | 10 a 12
Capa Ed. 37
Morrer por amor a Cristo!
05 | A morte não é o fim! 13 | São Luiz Gonzaga,
testemunho heroico e exigente
14 | São José de Anchieta: O
ENTREVISTA | 08 e 09 Castidade no namoro é possível!
Santo Catequista
16 | Festa de São Luis Gonzaga
movimenta Paróquia
17 | Pastoral do Dízimo
promove trabalho missionário
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A Palavra - Mural
CARISMA | 06
Artigo: O Sagrado Coração de Jesus
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A morte não é o Fim!
O último suspiro de vida de quem amamos dói, e nos faz questionar: o que é a morte? É o fim? Foi isso que se perguntou num momento de dor a brusquense Siomar Scarpa e é com a pergunta dela que iniciamos nesta edição a primeira reportagem da série “A Igreja que você não conhece”. Para a Igreja Católica a morte não é o fim. Conforme explica o Padre dehoniano Aléssio da Rosa, vamos lidar com a morte a partir do olhar que temos sobre a vida. De acordo com ele se o sentido que damos à vida está apenas fundamentado nos estágios do nascimento, crescimento, amadurecimento e morte, então o “morrer” é uma tragédia, porque nela tudo termina. “Mas se olharmos para a morte como parte integrante da vida, ela não terá mais um sentido de finalização, mas sim de continuidade, como um último ato de entrega, uma expressão da liberdade, de oferta do ser humano ante ao Criador”, pontua.
Vida pós - morte?
“[...] Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém”. Esse
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é um trecho da oração do Credo que se reza todos os domingos em nossas Missas. Nele há a afirmação de crer na ressurreição e na vida eterna, dando a esperança de que a morte não é o fim, mas uma continuidade. O próprio Catecismo da Igreja Católica (CIC) afirma: “O cristão, que une a sua própria morte à de Jesus, vê a morte como um caminhar ao seu encontro e uma entrada na Vida Eterna”. Para que tenhamos este encontro com Deus, a Igreja crê que após a morte passamos por um processo de purificação de nossa alma. “Os que morrem na graça e na amizade com Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a salvação eterna, passam, após a morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do Céu”, explica Padre Aléssio. Para ele, o purgatório é a garantia da salvação. É dessa necessidade de santificação que há necessidade de rezar pelos finados para que alcancem a Salvação definitiva.
Quando ressuscitaremos?
A Bíblia ensina que ressuscitaremos com
Cristo no último dia (cf. Jo 6,39-40.44.54; 11,24); “No entanto, este “quando” ou “como” ultrapassa o nosso entendimento, sendo acessível somente pela nossa fé”, afirma o Padre. O Catecismo explica que “se é verdade que Cristo ressuscitará ‘no último dia’, também é verdade que, de certo modo, já ressuscitamos com Cristo, pois graças ao nosso Batismo, pela ação do Espírito Santo, a vida cristã é, já agora aqui na terra, uma participação na morte e ressurreição de Cristo”. O Catecismo também conclui que ressuscitaremos com nosso corpo, apenas uma vez, não voltaremos mais a outras vidas, não há reencarnação. Na carta de São Paulo aos Hebreus, no capítulo 9, versículo 27, o escritor sacro afirma: “Os homens devem morrer uma só vez”. Padre Aléssio salienta que preparamos o céu aqui na Terra. “Através das nossas escolhas e vivências. A Eternidade será o coroamento dessa escolha”, define.
Consolo através dos irmãos
A Pastoral da Consolação e Esperança ou Ministério da Consolação é o trabalho feito pela Igreja Católica em favor daqueles que perdem seus entes queridos. O objetivo da pastoral é confortar espiritualmente as famílias, assistindoas nos velórios e, até mesmo, realizando encontros de oração em suas residências nos dias subsequentes ao sepultamento. Em alguns lugares realizam-se as chamadas Novenas do Consolo e Esperança. Após o sepultamento os membros da Pastoral visitam a família e rezam nove dias seguidos em suas residências, para alimentar a fé, esperança e o consolo.
A Palavra - Igreja
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Jesus, fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Por P. Luciano José Toller, SCJ
Neste mês de junho a Igreja nos propõe, de maneira especial, a celebrarmos devotamente o Coração de Jesus. Nós sabemos que o coração é a sede dos sentimentos, dos afetos, das emoções. Se o coração para de funcionar, todo o corpo padece. É através dele que o sangue pode ser bombeado e posto em circulação por todo o nosso corpo, nos dando vitalidade. A devoção ao Coração de Jesus, por sua vez, nasce como consequência das aparições de Nosso Senhor à Santa Margarida Maria Alacoque, religiosa francesa, entre 1673 e 1675, quando Ele mostrou a ela seu coração divino e disse: “Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor”. As aparições ocorreram em uma época onde pretendia-se afirmar a secularização, muitos viviam afastados de Deus e o ser humano a cada dia perdia o sentido de sua vida. Por esse motivo, Jesus se mostrou amor e um amor incompreendido pela humanidade. Como reparação a essa incompreensão dos homens ao Coração Divino, no dia 11 de junho de 1899, o Papa Leão XIII consagra todo o mundo ao Sagrado Coração de Jesus. A imagem mais perfeita que temos do Sagrado Coração é a de Cristo crucificado, pois na cruz Ele se entregou por amor a cada um de nós. As Sagradas Escrituras nos dizem que do lado aberto de Cristo jorrou sangue e água (cf. Jo 7, 38). Sobre este momento da vida de Jesus, Padre Dehon – fundador da Congregação
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A Palavra - Carisma
dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos) – afirma: “do lado aberto de Cristo na cruz nasce o homem de coração novo”. O “homem novo” é o homem que se deixou ser tocado e preenchido pelo amor misericordioso de Cristo, amor que dá novo sentido à nossa história e nos convoca a caminharmos no mesmo amor e agirmos sempre com misericórdia. Um “coração novo” é um coração que a cada dia, por mais difícil que às vezes pareça, se propõe a “amar como Jesus amou”. O Coração de Cristo é portador de um amor que não se esgota, não tem limites e nem fronteiras, é um amor que condena o pecado, mas sempre acolhe o pecador. O Coração Sacratíssimo nos diz: “Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11, 28-30). Nós, padres e seminaristas que residimos no território da Paróquia São Luis Gonzaga, pertencemos à Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, tendo o coração do Divino Mestre como guia e patrono e por isso temos adoração e especial devoção ao Sagrado Coração. Que Deus nos ajude a ofertarmos o nosso coração à cruz de Cristo e assumir com força e coragem o projeto do seu coração, que está no carregar cotidiano de nossas cruzes. www.paroquiasaoluisgonzaga.com
CAMINHO DE FORMAÇÃO, O NOVICIADO Por P. Mário Tito Angioletti (scj) - Mestre do Noviciado
O tempo de iniciação na vida da ordem ou congregação religiosa é chamado de Noviciado. Na Igreja Católica, o Direito Canônico define que “O noviciado, com o qual se começa a vida no instituto, destina-se a que os noviços conheçam melhor a vocação divina, a vocação própria do instituto, façam experiência do modo de viver do instituto, conformem com o espírito dele a mente e o coração e comprovem sua intenção e idoneidade” (Cân. 646). Na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (SCJ), o Noviciado tem a duração de um ano. O responsável pelo noviciado chamase “Mestre de noviços” e tem a missão da formação destes. Noviço é a designação dada à pessoa que se prepara, sob a direção de um mestre, para a sua consagração religiosa. Em nossa Congregação o noviciado é precedido pelo ano do postulantado e seguido pelo juniorado. O noviciado “caracteriza-se por um período de profunda reflexão e oração, e de prática intensa da vida fraterna, no espírito da Congregação. É o tempo apropriado para aprofundar o conhecimento do Senhor e intensificar o convívio na sua intimidade”.
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Nesta etapa o noviço conhece e experimenta mais profundamente o significado do seguimento de Jesus Cristo, a exemplo do Padre Dehon, nosso Fundador.
O tempo do Noviciado tem como objetivos: - Intensificar o processo de amadurecimento humano e espiritual que leva a gradativa conversão do coração e da mente; - Aprofundar e internalizar os elementos essenciais da vida religiosa e da forma de vida dehoniana, expressando-os de maneira concreta na vida fraterna em missão; - Purificar e aprofundar as motivações para prosseguir com liberdade no seguimento radical de Jesus Cristo; - Intensificar a experiência de Deus, a vida de oração, integrando ação e contemplação. - Crescer na capacidade oblativa – de ofertar-se – para responder com fidelidade e gratuidade aos apelos que a
vocação lhe faz no dia a dia; - Fazer a leitura e meditação diária da Palavra de Deus para que, pelo confronto e pela força desta Palavra, aconteça a transformação da vida; - Participar na vida da Igreja, celebrando o Ano Litúrgico, os sacramentos da Penitência, da Eucaristia e a Liturgia das Horas; - Realizar retiros, dias de recolhimento, de reflexão, que favoreçam o encontro com o Senhor; - Cultivar uma personalidade cristã madura e adulta que se manifesta no jeito de relacionar-se com as pessoas, no cuidado com as coisas, no modo de ser e de se apresentar; - Desenvolver a capacidade de conhecer, discernir e de participar da realidade, na ótica dehoniana; - Assumir o trabalho como graça e exercício para desenvolver os dons pessoais e para contribuir no auto sustento. A casa do noviciado dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, da Província Brasileira Meridional (BRM), está localizada na cidade de Jaraguá do Sul. Atualmente o noviciado conta com cinco noviços. A cada ano o noviciado iniciase no dia 1º de fevereiro, e conclui-se no dia 02 de fevereiro do ano seguinte.
A Palavra - Dehonianos
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Castidade no namoro é possível!
Foram quase oito anos de namoro, há nove estão juntos. No meio do caminho, uma decisão radical: viver a castidade e se abster da vida sexual praticada até então. Fernanda (26) e Samuel Cazagranda (28), estão casados há um ano e em comemoração ao dia dos namorados – celebrado no dia 12 deste mês - eles testemunham as mudanças e os bons frutos que a abstinência sexual gerou no relacionamento.
de experiência com aqueles 60 jovens participantes do curso, você percebe que tu pode ser melhor, o teu namoro pode ser melhor, a tua vida pode ser melhor e que pode ajudar mais na comunidade. O Emaús foi um divisor pra gente mesmo, foi esse “tapa na cara” dizendo: “acorda, vocês não são do mundo, vocês são de Deus”. A Palavra - O que é castidade pra vocês? Samuel: A castidade surgiu pra gente depois dos cursos de Emaús. A Fernanda fez em 2008 e eu fiz em 2009. Depois que eu voltei do curso eu conversei com ela e a gente viu que tínhamos que fazer um propósito até o nosso casamento: optamos assim por viver a castidade. Só quem sabia era a gente, nossos pais e o Padre Rubens. Não revelamos para mais ninguém. Continuamos nosso convívio normalmente. Fernanda: Para nós a castidade é um propósito de Deus, é bíblico. Depois que a gente fez o Emaús entendemos o porquê Deus criou o sexo. Foi para procriação, mas juntamente com isso Ele fez uma obra tão bonita e completa: a celebração da união de duas pessoas. Vimos que realmente precisávamos nos guardar para o casamento, porque a celebração do Matrimônio em si ela só se consuma realmente na noite de núpcias, com o sexo, não é só a bênção. Ela vai se consumar totalmente na relação sexual. Então a gente achou isso de uma importância tão grande que não era justo anteciparmos alguma coisa, sendo que lá no casamento o que a gente iria entregar um para o outro?
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A Palavra - Entrevista
Decidimos pela castidade, nos confessamos, pedimos perdão pelo nosso erro de anteriormente não viver isso, e a partir daquele momento, em 2009, a gente passou a viver a nossa castidade, pra que quando chegássemos ao casamento pudéssemos nos doar não só como amigo, como esposa, como companheiro, mas se doar inteiramente um para outro, ser uma só carne. A Palavra - Vocês vivenciaram no namoro de vocês um tempo em que não viviam a castidade. Como foi a decisão de mudar isso no namoro? Samuel: Como a gente participava bastante da comunidade, da Igreja, a gente ouvia, mas não praticava. A vontade realmente maior de viver isso veio depois do curso, quando a gente ouviu algumas coisas de modo diferente. O curso realmente foi um “tapa na cara” do tipo: por que tu não tais fazendo ainda? Fernanda: O curso é de valores humanos e cristãos, e lá a gente não ouve nada de tão extraordinário, só lembramos de algumas coisas que os nossos pais e os nossos avós nos ensinaram, mas que às vezes entra por um ouvido e sai pelo outro e não dá bola pra aquilo, né? Realmente na troca
A Palavra - O namoro de vocês melhorou depois dessa decisão? Fernanda: Mil por cento, eu acho! Claro, como a gente antes não vivia a castidade, no início não foi fácil. Porque a gente é homem, é mulher, tem desejos e tem o inimigo tentando também. No começo não era fácil, mas nós sempre rezávamos o terço juntos, íamos a Missa e oferecíamos aquela comunhão para conseguir seguir esse propósito. Toda vez que acontecia alguma coisa que a gente pensava: “opa, daqui não pode passar”, nós rezávamos juntos. Procuramos mais ainda participar da comunidade, começamos a dar catequese juntos e tudo isso foi ajudando a gente a continuar nesse caminho. Antes quase não parávamos para rezar juntos, mas depois que colocamos como propósito também rezar mais juntos, isso só nos aproximou mais. Samuel: Antigamente a castidade era mais respeitada, era mais fácil. Mas hoje tá tão banalizado essa questão do sexo que não se dá mais valor àquilo que realmente importa. Nesse mundão que vivemos tem pessoas que tentam ser diferentes de outras formas, a gente tentou ser diferente nessa forma. Isso foi fundamental pra gente se envolver mais com a Igreja de uma forma www.paroquiasaoluisgonzaga.com
diferente, foi uma consequência que veio para melhorar o nosso relacionamento. Depois de 2009 até 2013 experimentamos muito isso de participar e de se “aturar” também, porque uma discussão não tinha mais como acabar na cama, tinha que acabar de outra forma. A Palavra - Além de aproximar vocês, sentiram que essa decisão os aproximou de Deus? Fernanda: Sim, começamos a buscar mais a comunidade, até como um apoio pra gente continuar nesse caminho que escolhemos. Samuel: Se não estivéssemos num movimento, em um grupo, acho que seria mais difícil. Porque tu acaba se tornando novamente uma pessoa do mundo, deixando se influenciar pelas coisas do mundo. Aí tu se envolvendo mais com a Igreja, estando mais presente com Deus, eu acho que os caminhos são santificados pra coisa caminhar certo. A Palavra - Vocês sofreram algum tipo de preconceito? Fernanda: Eu participo de um grupo de amigas que se reúnem toda semana e, com o tempo, pra elas não ficarem me perguntando coisas que eu não saberia responder eu contei pra elas. Algumas ficaram com uma cara assim: “aah será? Não sei se eu acredito”. Outras até acharam normal, porque já conhecem a nossa caminhada.
acabava sempre na cama. E depois você não tem mais isso, eu passei a conhecer melhor a Fernanda. Eu tive que aprender a conhecer melhor ela, saber: “ah a gente tá assim então o que eu vou fazer pra perdoar ou pra que ela me perdoe?”. Não que nós brigássemos muito, mas todo casal tem seus desentendimentos. Hoje a gente se desentende bem menos, ela é muito mais compreensiva quando eu tenho que sair, vice versa. Ou quando eu estou trabalhando em algum retiro, ou preciso fazer alguma coisa na comunidade, não tem aquela pressão de “mas pô, de novo?”. A gente sabe da necessidade de estar presente na comunidade, o nosso casamento hoje é baseado na vivência das coisas de Deus. Tivemos que aprender a namorar novamente, aprender que o namoro não é simplesmente ter uma companhia, mas fazer com que a pessoa tenha prazer de estar do meu lado de outra forma, no carinho, no beijo, no abraço. Como é bom a gente ficar junto. Depois que a gente começou a viver a castidade, a confiança também foi algo que realmente aumentou. Fernanda: Eu acho que hoje em dia é muito mais fácil a gente conversar, somos pessoas diferentes e não somos um casal perfeito, mas é muito mais fácil entender os defeitos do outro. Porque enquanto a gente namora tem isso também: a gente se conhece, quando briga vai cada um
pra sua casa. Depois de casados, quando há um desentendimento, estamos na mesma casa não dá pra correr cada um pra cada lado. Um padre falou uma vez que “tens que casar com uma pessoa que tu gostes de conversar”. Porque tudo passa na vida, e quando a gente ficar bem velhinho não vai ter muita coisa pra fazer, além de conversar. A Palavra - Qual a dica que vocês dão para um casal que quer viver a castidade? Fernanda: Acho que a primeira coisa é não ter vergonha disso, porque é um orgulho você viver a castidade hoje. Acho que isso é muito bom pra pessoa, ela não precisa mudar nada na vida dela, continua com a mesma convivência no trabalho, com os amigos, só que realmente o casal precisa estar junto – porque isso também não é uma decisão de uma só pessoa, os dois precisam sentar, conversar e decidirem juntos. E se decidirem que é isso mesmo que querem viver, devem procurar um padre, se confessar - tem alguns padres até que acompanham casais, isso também é importante. O principal é os dois entrarem em consenso sobre isso e guardarem pra eles assim, se quiserem conversar com os amigos também é muito bom. Só vão ter a ganhar com essa decisão, é muito bom, uma coisa que ajudou muito no nosso relacionamento.
Samuel: Eu não sofri tanto no meu relacionamento com meus amigos, mesmo por ser homens, nunca sofri assim. A Palavra - Quais os frutos que vocês veem hoje no casamento? Samuel: O nosso relacionamento amadureceu bastante, quando tu opta por alguma coisa tens que achar outro meio para, por exemplo, numa briga se reconciliar. A gente era um casal “normal”, ia para balada, discutia só que www.paroquiasaoluisgonzaga.com
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Morrer por amor a Cristo Desde o seu início a Igreja foi perseguida, mas essa realidade não chegou ao fim e o martírio de cristãos ainda acontece em mais de 50 países
Em muitos países, ter a bíblia nas mãos é motivo de prisão e condenação a morte
Na calada da noite um grupo de pessoas silenciosamente entra em um porão escuro, numa rua deserta. Fecham rapidamente a porta – ninguém pode descobrir que eles estão ali – um dos integrantes do grupo começa a tatear em volta em busca da luz. Acende duas velas que estão sobre uma mesa antiga de madeira. O porão é realmente muito escuro e não possui nenhuma janela. A penumbra consegue apenas iluminar um crucifixo em cima da mesa, ao lado de uma velha Bíblia. Ali, silenciosamente, aquele grupo de cristãos se encontra com
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A Palavra - Especial
Deus todas as semanas. Escondidos, para que não sejam descobertos e mortos. Afinal, ser cristão é proibido! O pequeno relato acima é fictício, mas não deixa de retratar a realidade de pelo menos 50 países, segundo o site da Missão Portas Abertas. É a rotina dos mártires do século XXI. Sim, ainda há cristãos que na era da tecnologia, da igualdade racial e dos direitos humanos lutam para vivenciar a fé em Jesus Cristo. Nos primórdios da Igreja de Cristo as perseguições eram também constantes. O Padre e professor emérito de História
da Igreja do Instituto Teológico de Santa Catarina (Itesc), José Artulino Besen, define que o martírio consiste em testemunhar a fé numa pessoa, mesmo ao preço de renúncias, provações e a própria morte. “Martírio cristão é testemunhar o amor fiel a Cristo, que aceita tudo perder, menos a Jesus, Senhor e Salvador”, explica. Ele relata que a perseguição aos primeiros cristãos foi acentuada com a propagação da fé cristã no Império Romano, com a primeira perseguição decretada por Nero em 64. “Ali não se www.paroquiasaoluisgonzaga.com
perseguia uma pessoa determinada, mas aos cristãos. Com maior ou menor intensidade, os cristãos testemunharam sua fé num mundo de perseguições que se estendeu até o ano 313, quando o Imperador Constantino concedeu liberdade aos cristãos”, enfatiza.
Liberdade restrita É o martírio desses cristãos que a Igreja lembra neste mês após a solenidade de Pedro e Paulo, no dia dos “Protomártires” ou “primeiros mártires”. No entanto, a liberdade aos cristãos concedida aos primeiros fiéis pelo Imperador Constantino ainda não chegou aos confins da terra. Um estudo do investigador britânico Dr. David Barrett, intitulado “World Christian Trends AD 30 – AD 2200” (Tendências Mundiais Cristãs AD 30 – AD 2200), apontou que 45 milhões de cristãos (católicos e protestantes) foram mortos só no século 20 nas grandes revoluções e regimes totalitários. Atualmente, cerca de 160 mil cristãos foram martirizados somente no início deste milênio, o que, de acordo com o estudo, corresponde a um cristão assassinado a cada cinco minutos.
O século XX, segundo o professor Besen, foi o grande século da perseguição aos cristãos: dezenas de milhares foram mortos pelo nazismo nos campos de concentração, pelo comunismo russo e chinês. “O nosso século XXI continua a ser século de mártires, o que se vê com intensidade por obra de fundamentalistas islâmicos e de outras religiões, tanto na África como na Ásia. As muitas beatificações testemunham essa realidade em nosso tempo”, pontua. Em 2013, segundo dados da Agência Fides (Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias da Igreja Católica), foram mortos no mundo 22 agentes pastorais, em maioria sacerdotes, quase o dobro em relação a 2012, quando se registraram 13 mortes. Entretanto, devido a escassez de informações sobre os motivos de suas mortes, a Agência não chega a afirmar que são mártires, mas morreram de forma violenta, a grande maioria na América Latina. A classificação da perseguição religiosa produzida anualmente pela Missão Portas Abertas mostra que os países onde há maior perseguição aos cristãos são aqueles que possuem governos instáveis e extremismos islâmicos. Dos 50 principais países que mais sofrem com essa perseguição, 36 deles estão inseridos neste cenário político e religioso, principalmente na África.
Segundo a Portas Abertas, os cristãos são o grupo religioso mais perseguido do mundo. “A boa notícia é que a perseguição tende a estar relacionada com o crescimento e o testemunho, e normalmente refina e fortalece a fé dos cristãos, não o oposto. Por isso, em geral, o aumento das pressões contra o cristianismo mostra que a Igreja está crescendo”, afirmam em sua página.
O que você pode fazer!
A Igreja Católica – através da Agência Fides e do Papa Francisco – tem se mostrado atenta à perseguição e ao martírio dos cristãos nos dias de hoje. Em abril deste ano, o Pontífice pediu aos fiéis católicos que rezassem pelos cristãos perseguidos no mundo, chegou inclusive a afirmar que chorou ao saber da crucificação de cristãos na Síria no início de maio. Em outro momento, o Papa também advertiu que hoje existem mais mártires do que nos primeiros tempos da Igreja e convidou aos fiéis “livres” a pensarem sobre estes irmãos. “Pensemos se temos dentro de nós o desejo de ser corajosos no testemunho de Jesus. Pensemos nos irmãos e irmãs que hoje não podem rezar juntos, porque são perseguidos; não podem ter a Bíblia porque são perseguidos”, enfatizou o Pontífice. É com orações que o Papa e também a Missão Portas Abertas pede ajuda aos cristãos do mundo todo, para jejuarem e rezarem pelos mártires deste tempo.
Martírio é renúncia! Os primeiros cristãos de Roma eram crucificados ou serviam de comida para os leões
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O professor Besen recorda que inicialmente a Igreja concebeu como mártires as pessoas que davam a vida por Cristo. Após, reconheceu como confessores da fé os que sofriam perseguição, tortura, prisão, mesmo A Palavra - Especial
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não morrendo. Num primeiro tempo, somente eram considerados santos os mártires e, depois, também os confessores da fé. Na passagem das bem- aventuranças (cf. Mateus 5, 1-8), Jesus coloca a perseguição por causa de seu nome como uma beatitude. “Feliz quem der a vida por Cristo”, define o professor. Mas dar a vida por Cristo, também significa renunciar a própria vida para que o próximo tenha vida. Por isso, o conceito de martírio também se estende a atitude de renúncia. No Catecismo da Igreja Católica, o mártir é aquele que dá testemunho de Cristo, morto e ressuscitado, unido na caridade. Para o professor Besen são os mártires os grandes intercessores e modelos para os cristãos livres “que arrastam à fidelidade a Cristo, que deu a vida por nós”. O representante comercial Ricardo Araújo (30) decidiu aos 22 anos renunciar a própria vida para somente cuidar de três idosos: o avô, a avó e a irmã do avô. Quando o avô adoeceu e se hospitalizou, Ricardo recém havia sofrido um acidente e seu tempo de atestado e recuperação foi ao lado do avô, cuidando dele 30 dias no hospital. Pouco tempo depois, o avô voltou a ficar internado e pediu ao neto que morasse com ele. “Eu aceitei o convite. Aí começou a luta, eu não trabalhei e ficava em casa com ele e o levava onde ele quisesse e precisasse ir de carro. A
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A Palavra - Especial
O martírio de Ricardo foi assumir o cuidado de três idosos por quatro anos ainda no início da juventude
vida era de casa para o hospital”, conta. Depois de dois anos se dedicando integralmente, o avô faleceu. Tempo depois a irmã do avô foi para casa de familiares, e Ricardo juntamente com sua esposa cuidou da avó até a morte, ela quebrou o fêmur e sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Foram quatro anos que Ricardo decidiu viver a vida dos três idosos antes de viver completamente a sua. “Eu colocava na mão de Deus sempre, muitas vezes se tornou pesado porque cuidar de idosos não é fácil. Eu ‘perdi’ parte da minha vida ali, então é amor”, conclui ele sobre o martírio que decidiu viver.
SAIBA MAIS Sites: www.portasabertas.org.br/ www.fides.org/pt www.destrave.cancaonova.com/ Filmes: Quo Vadis (1951) As listras da Zebra (2009) O Livro Perigoso (2011)
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São Luiz Gonzaga, testemunho heroico e exigente Por P. Adilson José Colombi scj – Vigário Paroquial
São Luiz nasceu em Castiglione Delle Stiviere na Lombardia, Itália, no dia 09 de março de 1568 e morreu em 20 de junho de 1591, beatificado em 1605 e canonizado em 1726. O Papa Benedito XIII o declarou padroeiro dos estudantes jovens e Pio XI o proclamou padroeiro da juventude cristã. O que Luiz, um jovem de outros tempos, pode dizer ou testemunhar para um jovem de hoje? Certamente, muitas coisas. Entre elas, tentarei salientar duas: o testemunho da castidade (pureza) e a convicção de sua vocação, fruto de um discernimento responsável. De fato, a sociedade e a cultura atuais promovem, por vários meios, a permissividade do exercício da sexualidade, em todas as idades. Particularmente, entre a adolescência e a juventude. Inclusive, aqui no Brasil, distribuindo gratuitamente preservativos (“camisinhas”) nas escolas e outros locais frequentados por adolescentes e jovens, quase que dizendo: “está liberado, porém, protejam-se”. Num ambiente permeado por esta mentalidade permissiva, convém acenar para os adolescentes e jovens que há outro caminho quanto à sexualidade. Contudo, sem sonegar a verdade que, em qualquer atividade que empenhe nossa vida (estudo, trabalho, esporte...), há necessidade de renúncia e sacrifício, além
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de responsabilidade em todas as decisões tomadas. Não é diferente no exercício consciente e responsável da sexualidade. Sem esta presença não há autêntica realização pessoal e não se alcançam as metas que dão verdadeira satisfação de vida. São Luiz entendeu esta verdade e a testemunhou. Seu testemunho é válido até hoje. Por isso é posto como exemplo para o jovem de hoje. Claro um exemplo heroico e exigente, inserido em nosso tempo. A castidade é a vivência da sexualidade segundo o Plano de Deus. Faz parte da constituição total da pessoa humana. Como tal tem que necessariamente ser educada e formada de maneira que contribua sempre para a plena realização da pessoa. A castidade supõe uma aprendizagem do domínio de si. O domínio de si inclui tanto o evitar as ocasiões de provocação e de incentivo ao pecado (contrariar o Plano de Deus), como o saber superar os impulsos da própria natureza que podem levar a desrespeitar a própria pessoa ou aos outros. Neste sentido, todas as vocações exigem a virtude da castidade. Não importa se vocacionado para o sacerdocio, para a vida religiosa, para o matrimônio ou para a vida de leigo(a) celibatário (a) com um ideal que preencha toda a sua vida.
A Palavra - Discípulos
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DECISÃO Outra realidade que Luiz conseguiu resolver com seriedade foi a escolha de sua vocação. Questionou-se desde cedo: “o que Deus esperava dele”. Em outras palavras, que rumo teria que dar à sua vida para que ela tivesse sentido, portanto razões para viver. Não confundiu vocação com profissão. Profissão é ofício. Posso até mudar quantas vezes achar oportuno. Já a vocação é escolha que empenha a vida toda e que certamente vai afetar ou interferir na vida de outros. Luiz fez sua escolha da vocação, após muita reflexão, oração, inclusive enfrentando a oposição de seu pai que queria fazer dele o porta-voz de seus desejos e suas vontades (carreira militar). Escolheu ser religioso jesuíta. O jovem de hoje também tem suas dificuldades em escolher sua vocação. Todavia, não pode adiar indefinidamente ou simplesmente não se questionar a respeito do que Deus espera dele, ou é chamado a viver, como vocação para encontrar o sentido da vida. Por que Luiz conseguiu manter sua castidade e realizar a escolha de sua vocação e testemunhá-las? Por uma razão bem simples: o encontro pessoal com Jesus Cristo. Encontro que sua mãe lhe ensinou na infância. Mas, que ele livre e conscientemente na adolescência
e juventude alimentou, com assiduidade na escuta da Palavra, na oração, na participação da comunidade eclesial, nas celebrações litúrgicas, nos encontros catequéticos, na orientação espiritual, no engajamento em atividade da comunidade. São Luiz é um exemplo heroico e exigente para o jovem de hoje que aprecia desafios. Luiz Gonzaga tanto no exercício de sua pureza, de sua castidade como também na escolha e no seguimento de sua vocação tomou sempre uma postura heroica. Foi um herói. Defendeu a sua vocação frente às insinuações e às objeções de seu pai. Buscou sempre os meios adequados para superar as investidas contra possíveis faltas na vivência da pureza e da castidade. O jovem de hoje não tem outro caminho. Sem dúvida, o jovem de nossos dias, se quiser ser fiel a sua vocação que decidiu, com discernimento responsável, seguir e se quiser também ser puro e casto, tem que incluir em sua vida uma dose de heroísmo. Sem este heroísmo consciente não há como realizar a contento estas metas da vida. O jovem de hoje também tem que enfrentar situações e circunstância que ameaçam suas escolhas. Não é fácil em nenhuma época da história realizar a Vontade do Pai. O jovem de hoje tem que estar disposto e preparado para lutar e vencer. Sempre confiando, porém, que quem nos chamou para viver uma vida santa e pura, neste mundo, também
nos dá os meios mais adequados para concretizá-la. São Luiz Gonzaga nos inspira este estilo de vida.
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São José de Anchieta: O Santo Catequista Por: Amauri Almeida Santos
A história do Brasil foi marcada pela presença de José de Anchieta. O santo, canonizado este ano, veio para a Terra de Santa Cruz como missionário
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jesuíta aos 19 anos. Sua vinda para o Brasil se deu por causa de uma tuberculose; considerando que o clima dos trópicos seria melhor para sua recuperação, os médicos sugeriram que ele viesse para cá. Assim que chegou, em 1553, Anchieta começou a trabalhar na catequese dos índios. Atividade que desenvolveu de um jeito dinâmico e atraente. Mais do que evangelizar os nativos, Anchieta também visava os colonizadores, pois nem todos eram de fato cristãos devotos e praticantes. Assim, ele começou a escrever peças de teatro. Além disso, a catequese que dava às crianças era tão eficaz, que elas começavam a fiscalizar os seus pais para que eles não pecassem. O missionário desempenhou também os papéis de professor, músico, enfermeiro, sapateiro, taumaturgo, construtor e conselheiro espiritual. Ele fundou ainda, em 1554, com o P. Manoel da Nóbrega a cidade de São Paulo. Onze anos
depois, José de Anchieta foi ordenado sacerdote em Salvador, na Bahia. Após a sua morte, aos 63 anos, José de Anchieta ficou conhecido como o Apóstolo do Brasil por sua forte atuação no país, que ultrapassou a fronteira religiosa, ele contribuiu fortemente para a construção e o enriquecimento da educação e cultura nacional. José de Anchieta foi beatificado em 1980, pelo Papa João Paulo II, e no último dia 03 de abril, 417 anos depois de sua morte, o Papa Francisco assinou o decreto de canonização. No dia 24 de abril uma Missa em ação de graças foi celebrada pelo Pontífice na Igreja de Santo Inácio de Loyola, em Roma. Pelo seu trabalho de evangelização e catequese São José de Anchieta foi declarado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) como o Padroeiro dos Catequistas.São José de Anchieta morreu em 09 de junho de 1597 e por isso a sua festa litúrgica foi instituída nesta data.
Fonte de pesquisa: https:// padrepauloricardo.org/episodios/sao-josede-anchieta
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Festa de São Luis Gonzaga movimenta Paróquia O mês da grandiosa festa em honra ao padroeiro São Luis Gonzaga chegou. As comemorações iniciam juntamente com a procissão de Corpus Christi, no dia 19, às 9h da manhã com Missa e procissão. Também, no mesmo dia, tem início o Tríduo Preparatório, às 19h. O Tríduo continua com a Celebração Eucarística na sexta-feira (20), seguido de um jantar de polenta com galinha. No sábado (21), dia de São Luiz Gonzaga, haverá o último dia do Tríduo, às 19h, com a participação do Coral São Luis Gonzaga. Após a Celebração haverá o jantar com churrasco, cachorro quente e, ainda, Roda da Fortuna. A grande comemoração no domingo (22) inicia cedo. Às 7h a primeira Missa em honra ao jovem Santo Padroeiro será transmitida pela Rádio Cidade. Às 9h acontece a Missa Solene com a presença do coral e com os festeiros. Também haverá Missa às 17h e às 19h. O dia da festa igualmente contará com almoço comemorativo a partir das 11h, com churrasco, pratos quentes, bolos, cucas e bebidas.
AÇÃO ENTRE AMIGOS
Após a celebração da festa, haverá no dia 28 de junho o sorteio da Ação entre Amigos promovida pela Paróquia. São 10 prêmios com números à venda no valor de R$ 20. O primeiro prêmio é um Chevrolet Prisma 0 km, o segundo prêmio é um Gol também 0 km. Três motos Honda serão sorteadas para o terceiro, quarto e quinto prêmio. As demais premiações são um notebook, forno elétrico Fischer, forno micro-ondas Fischer, uma TV 32 polegadas e uma bicicleta 18 marchas.
Festa em honra a Santo Antônio Uma programação de fé e celebração está organizada para a Festa de Santo Antônio, na Comunidade Santo Antônio. A comemoração inicia já na quinta–feira, dia 12 de junho, com o tríduo que vai até o sábado, dia 14, sempre às 19h30. Na sexta-feira (13), dia de Santo Antonio, haverá a bênção dos pães de Santo Antonio após o tríduo. No domingo, dia 15, a programa-
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ção inicia às 10 horas com a Missa, seguida de almoço. Durante a tarde haverá o sorteio da rifa. O primeiro prêmio é R$ 5 mil, o segundo R$ 3 mil e o terceiro e quarto prêmio são R$ 1 mil. “A comunidade é muito unida para a realização da festa do padroeiro. Com o lucro arrecadado pretendemos trocar a cobertura da igreja”, conta o coordenador do Conselho de Pastoral, Roberto Pascutti.
HORÁRIO DE
MATRIZ SÃO LUÍS GONZAGA De segunda-feira a sábado – 19h Domingo – 7h, 9h, 17h e 19h 1ª sexta-feira do mês – 7h 2ª terça-feira do mês – Missa da Saúde – 15h30 Última quinta-feira do mês – Missa com os jovens – 22h30 Adoração ao Santíssimo Sacramento Quintas-feiras – 6h30 às 18h30 COM. NOSSA SENHORA DE FÁTIMA (Rua Waldir Walendowsky, 149 - Bairro Jardim Maluche) Sexta-feira – 19h Sábado – 18h | Domingo – 9h Dia 13 de cada mês – 19h COM. SANTA RITA (R. Marechal Floriano, 55 Bairro Santa Rita) 1ª sexta-feira do mês – 19h Sábado – 19h Dia 22 de cada mês – 19h COM. CRISTO REI (R. Carlos Henrique Bruns, s/n - Bairro São Luiz) 1ª sexta-feira de cada mês – 19h | Domingo – 8h30 COM. NOSSA SENHORA DE LOURDES (R. São Pedro s/n - Bairro São Pedro) 1ª sexta-feira de cada mês – 19h | Sábado – 19h Dia 11 de cada mês – 19h COM. NOSSA SENHORA APARECIDA ( Guilherme Steffen, s/n Bairro Steffen) 1ª sexta-feira de cada mês – 19h | Sábado – 19h Dia 12 de cada mês – 19h
COM. SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (R. Ernesto Bianchini, 225 Bairro Guarani) 1ª sexta-feira de cada mês – 19h Sábado – 19h 2ª segunda-feira de cada mês – 19h 2ª quarta-feira de cada mês – 19h COM. SÃO JOÃO BATISTA (R. Pedro Fantoni, s/n Bairro Bateas) Domingo – 8h COM. SANTO ANTÔNIO (R. Geral Volta Grande Bairro Volta Grande) Domingo – 8h30 Dia 13 de cada mês – 19h30 1ª sexta-feira do mês – 19h30 COM. SÃO JOSÉ (R. Ministro Lindolfo Collor,123 - Bairro 1º de Maio) 1ª sexta-feira do mês – 19h Sábado – 17h30 Dia 19 de cada mês – 19h COM. SANTA PAULINA (Travessa Lagoa Dourada Bairro Souza Cruz) Sábado – 19h 1ª sexta-feira do mês – 19h Dia 09 de cada mês - 19h COM. SÃO FRANCISCO DE ASSIS (R. Profª Solange Margô Gomes, s/n - Bairro Cerâmica Reis) 2º e 4º domingo do mês – 9h
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Pastoral do Dízimo promove trabalho missionário
Nos meses de março e abril, a Paróquia enfatizou a importância do dízimo através de formações sobre o tema. A iniciativa tem como objetivo gerar uma consciência missionária nos fiéis e incentivar as comunidades a criarem uma campanha de evangelização através do Dízimo. “Quando o Cristão cultiva mais e melhor sua fé, muda de atitude, cria uma forte consciência missionária. Aí sim, o Dízimo - fruto do trabalho passa ser uma experiência de devolução a Deus por amor, gratidão, obediência e fé”, explica o formador e missionário Bibiano Machado Neto. A formação buscou capacitar as lideranças das pastorais e movimentos da Paróquia, para implantação ou reestruturação da Pastoral do Dízimo, bem como aprofundamento para missão permanente. Na base do encontro estawww.paroquiasaoluisgonzaga.com
vam os textos Sagrados, os documentos da Igreja, a experiência do missionário e também, o Documento de Aparecida, que sugere uma Igreja que vá ao encontro dos ausentes. Conforme destaca Neto, o Dízimo é bíblico. “Na Sagrada Escritura Deus pede para levar no templo (Dt 12, 11 - 12). Para atender as necessidades da comunidade”, afirma. Ele conta que nos seis anos que realiza este trabalho tem testemunhado uma quantidade significativa de católicos retornando para a Igreja e aumentos consideráveis de pastorais e movimentos, paróquias e comunidades em estado permanente de missão e formação e, até mesmo, aumento das vocações. No mês de maio as comunidades já começaram a se organizar para esta campanha de evangelização. Cada uma
possui um padre acompanhando e coordenando os trabalhos missionários, a fim de formar as equipes/duplas, fazer a celebração de envio dos missionários, abençoar o material de apoio para a semana de evangelização que cada comunidade organizará em datas diferentes, onde todas as casas de católicos estão sendo visitadas, e feito o cadastramento das famílias. Após a bênção da casa e o cadastramento da família, a dupla de missionários está deixando um kit com informações importantes da Igreja juntamente com o livro “Dízimo Fonte de Bênçãos, de Graças, de Vida e Salvação”. As famílias também estão sendo convidadas a participarem da Missa e Bênção Especial com os dizimistas na comunidade que deverá acontecer sempre uma vez por mês. A Palavra - Comunidades
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Em junho celebramos a vinda do Espírito Santo sobre a Virgem Maria e os apóstolos no Cenáculo. É a festa de Pentecostes! Em forma de línguas de fogo, o Espírito Santo derrama seus dons sobre os seguidores de Jesus. Vamos colorir este desenho e pedir que o Espírito Santo seja o nosso amigo fiel!
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