Paróquia São Luis Gonzaga Brusque, outubro de 2014 - Número 42
1
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
2
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
Uma Igreja alegre e em saída “A ALEGRIA DO EVANGELHO, QUE ENCHE A VIDA DA COMUNIDADE DOS DISCÍPULOS, É UMA aLEGRIA MISSIONÁRIA.”
Experimentam-na os setenta e dois discípulos, que voltam da missão cheios de alegria (cf. Lc 10, 17). Vive-a Jesus, que exulta de alegria no Espírito Santo e louva o Pai, porque a sua revelação chega aos pobres e aos pequeninos (cf. Lc 10, 21). Sentem-na, cheios de admiração, os primeiros que se convertem no Pentecostes, ao ouvir cada um na sua própria língua (cf. At 2, 6) a pregação dos Apóstolos. Esta alegria é um sinal de que o Evangelho foi anunciado e está a frutificar. Mas contém sempre a dinâmica do êxodo e do dom, de sair de si mesmo, de caminhar e de semear sempre de novo, sempre mais além. O Senhor diz: “Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim” (Mc 1, 38). Ele, depois de lançar a semente num lugar, não se demora lá a explicar melhor ou a cumprir novos sinais, mas o Espírito leva-o a partir para outras aldeias.
A Igreja em saída é a comunidade de discípulos missionários que “primeireiam”, que se envolvem, que acompanham, que frutificam e festejam. Primeireiam – desculpai o neologismo –, tomam a iniciativa! A comunidade missionária experimenta que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor (cf. 1 Jo 4, 10), e, por isso, ela sabe ir à frente, sabe tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Vive um desejo inexaurível de oferecer misericórdia, fruto de ter experimentado a misericórdia infinita do Pai e a sua força difusiva. Ousemos um pouco mais no tomar a iniciativa!
Trecho da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, 24 de novembro de 2013.
Editorial
Sair de nós,ir ao encontro do outro Outubro é o mês dedicado às missões. Tempo de refletir, mas também de muitas ações missionárias nas paróquias de todo o país. Tempo de sairmos de nós, para irmos ao encontro do outro, promover a “cultura do encontro”, como nos pede o Papa Francisco. Ser missionário é anunciar a Boa Nova do Evangelho e, acima de tudo, promover o encontro com Jesus, Aquele que é a razão de toda e qualquer missão. Em unidade com a Igreja, a Paróquia São www.paroquiasaoluisgonzaga.com
Luis Gonzaga promoveu na Comunidade Santa Paulina um final de semana de missões no fim do mês passado e também envia paroquianos frequentemente para as missões na Bahia. Também conhecemos nessa edição mais uma missão dehoniana fora do país, o Paraguai. Enfim, é tempo de refletir, qual é a sua terra de missão? Boa leitura! A Palavra - Opinião
3
Edição
42 ESPECIAL | 10 a 12
Capa Ed. 41
Minha paróquia, minha terra de missão
05 | O julgamento do mal no
mundo
06 | Presença dehoniana no
Paraguai
ENTREVISTA | 08 e 09 A missão de ensinar
13 e 14 | Tereza de Ávila: a
superação da mediocridade
16 | Retiros de Crisma ocorrem
em quatro comunidades
17 | I Encontro de Jovens com
Cristo é realizado em Brusque
4
A Palavra - Mural
DISCÍPULOS | 15
Um sim à vida!
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
O julgamento do mal no mundo também para o céu? Conforme explica o Padre José Besen, todos nós seremos julgados, em primeiro lugar pela nossa consciência, e depois, nós nos julgamos diante de Deus, rejeitando a graça e o perdão que nos oferece. “O julgamento será sobre o amor e a misericórdia que tenhamos praticado durante nossa existência”, esclarece.
“O mal não foi criado por Deus, mas é a própria a ausência do divino” Para São Tomás de Aquino todo mal causa sofrimento, principalmente aqueles que atingem a alma humana
Mortes, dores, desigualdades, sofrimento. Você já se questionou porque há tanto mal no mundo? Ou ainda, o que realmente é o mal e por que ele existe? A brusquense Sandra da Silva se perguntou e questionou A Palavra sobre o assunto, aqui buscamos responder essas indagações. Para o filósofo e teólogo Santo Tomás de Aquino o mal é a “privação do bem do qual o sujeito deveria possuir, mas se encontra carente”. Nesta definição, o mal é ausência de algo, ainda na visão de Aquino, é a ausência de algo perfeito e para ele o perfeito é Deus e aquilo que Ele criou. Desta forma, o mal não foi criado por Deus, mas é a própria ausência do divino. Aquino afirma que os piores males são aqueles que atingem a natureza da
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
alma, esses, segundo ele, são oriundos do pecado. Além disso, muitas coisas más se apresentam como boas, não somente como algo cruel. O mal pode se apresentar na busca desordenada de saúde, num sorriso de ódio ou revanche e até mesmo na verdade que acoberta uma mentira.
Julgamento É comum, ao vermos notícias trágicas e de violência que um ser humano comete contra outro, utilizarmos expressões que julgam os autores de tais atos e até mesmo fazem questionar, onde está Deus e sua justiça? Essas pessoas maldosas vão
No entanto, há muitos ditos populares que buscam “justiça”. Tais como: “aqui se faz, aqui se paga”, que, de acordo Besen este dizer não é verídico, porque pessoas justas, infelizmente, sofrem as consequências dos pecados dos maus. “E o mau usufrui de sua maldade, vive até melhor dos que os justos. Jesus nos diz que o destino será diferente: o mau terá a morte eterna, e o justo, a vida eterna”, salienta Besen. Neste ponto, pode se pensar que isso é muito injusto, se comparado a todas as pessoas que buscam ser pessoas boas. Entretanto, P. Besen lembra que Deus é Pai de misericórdia, o Senhor da bondade sem fim e, por isso, é Aquele que vai atrás da ovelha que se perdeu e espera de braços abertos o retorno do filho pródigo, assim perdoa até os piores males cometidos. Com informações de: “A Doutrina do Mal em Santo Tomás de Aquino”, Ronaldo Callegaro
A Palavra - Igreja
5
Presença dehoniana no Paraguai Padre Arildo José Ferrari, scj, missionário no Paraguai
Missionários dehonianos no Paraguai
No dia 10 de fevereiro de 2010, chegaram a Assunção, capital do Paraguai, os dois primeiros religiosos missionários Padres Cezar Augusto Hammes e Arildo José Ferrari, os dois da Província BRM, para estudar o idioma e cultura local. Em maio chegaram os Padres Mario Lovato, vindo da província de Argentina, e Juan Quinto Regazzoni, de distrito de Uruguai. Durante este tempo ficamos na casa dos Redentoristas em Assunção. No dia 14 de Agosto de 2010 inauguramos oficialmente a missão no Paraguai com duas comunidades: uma em Limpio, que fica a 22 km de Assunção, e Alberdi, que fica a 170 km de Assunção. Em fevereiro de 2011 vieram ao Paraguai dois novos missionários da Província BRM, P. Simão dos Santos e um frater para seu estagio pastoral. Em fevereiro do ano passado chegaram os religiosos Padres Luiz Machado Siqueira e Claudenir Gilberto R. dos Santos da Província BSP de Brasil. Assumimos em fevereiro uma Paróquia em Assunção com a intenção de estar perto da faculdade de filosofia para os seminaristas. Neste mesmo ano começamos o seminário de propedêutico com três seminaristas. Em abril de 2013 veio o missionário Padre Cristhian Gatica Astete, da Província do Chile. A missão do Paraguai é uma missão com a participação de várias
6
A Palavra - Carisma
províncias. A Província BRM é quem coordena a missão e conta com três missionários, além da Argentina com um missionário, Uruguai um missionário, Chile um missionário, BSP dois missionários. Hoje somos oito religiosos e já contamos com três seminaristas no processo de formação. A nossa presença nestes quatros anos é muito significativa para a realidade religiosa do Paraguai. Atendemos sete paróquias e acompanhamos vários movimentos, pastorais e congregações religiosas com atendimento espiritual. O serviço mais importante que estamos fazendo neste momento é o serviço pastoral social, onde trabalhamos com crianças e jovens. Já realizamos diversos encontros de jovens dehonianos no Paraguai. Temos como projeto para a nossa missão: fortalecer nossa presença dehoniana com mais membros; formar um grupo de benfeitores para ajudar a missão; queremos melhorar o atendimento com as crianças nos centros comunitários e desenvolver um centro estudantil para jovens universitários; trazer para a pastoral vocacional um perfil dehoniano do nosso Carisma na missão; além de assumir iniciativas sociais e solidárias. Agradecemos a todos que rezam e apóiam os missionários no Paraguai. Deus abençoe a todos. www.paroquiasaoluisgonzaga.com
A chegada dos Dehonianos no sul do Brasil Por Dom Murilo Krieger, scj - Arcebispo de São Salvador da Bahia, Primaz do Brasil
“ELES NÃO IMAGINARAM QUE AS SEMENTES QUE LANÇAVAM COM TANTO ENTUSIASMO NA TERRA DE SANTA CRUZ FRUTIFICARIAM Dom Murilo se considera fruto dos primeiros missionários Dehonianos.
TANTO.”
Nascido em 1843 e falecido em 1925, Padre Dehon conheceu os males que afligiam a sociedade de seu tempo; estudou suas causas e percebeu que a miséria humana existe porque a humanidade não tem Deus como ponto
de referência. Sensibilizado com a cena do calvário, quando o peito de Jesus foi aberto pela lança do soldado, P. Dehon procurou viver e ensinar a espiritualidade do Coração de Jesus. Então, para instaurar o Reino de Cristo nos corações
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
e na sociedade, ele trabalhou com jovens, dedicou-se a operários, divulgou o pensamento social do Papa Leão XIII, escreveu livros e artigos, fez conferências e trabalhou para que outros assumissem também suas preocupações. Assim, em 1878, fundou a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Os primeiros membros de sua Congregação chegaram ao sul do Brasil em 1903. Tendo desembarcado em Florianópolis, procuraram atender os imigrantes alemães no interior de Santa Catarina e, depois, todos os que precisavam de sua dedicação. Padre Dehon esteve em Brusque em 1906 e pôde testemunhar o zelo missionário de seus religiosos. A cidade de Brusque se beneficia, pois, há mais de cem anos do carisma deste sacerdote francês. Eu mesmo sou fruto dessa presença. Tendo começado como coroinha na antiga Igreja Matriz, ficava maravilhado com a firmeza e o entusiasmo com que os sacerdotes dehonianos pregavam a Palavra de Deus. Seu testemunho foi, sem dúvidas, uma das fontes de minha vocação religiosa e sacerdotal.
A Palavra - Dehonianos
7
A missão de ensinar A profissão de professor veio pela necessidade de complementar a renda, porém logo o engenheiro elétrico Milton Augusto Pinotti, 57 anos, tomou gosto pela arte de ensinar. Além de professor Milton trabalha numa empresa de automação industrial, mas não vê a hora de se dedicar totalmente ao ensino. Católico “praticante”, como se define, procura evangelizar na sala de aula através de pequenos gestos, que já tem chamado atenção dos alunos. É o que ele conta à Revista A Palavra nesta entrevista celebrativa a data do dia do professor, 15 de outubro.
Como professor, Milton tem o objetivo que seus alunos superem o mestre
A Palavra - Qual é a missão do professor? Milton - Eu tenho como objetivo de ensino fazer com que meus alunos consigam me superar. Meu objetivo é, enquanto mestre, fazer com que os alunos superem o mestre. Eu me sinto frustrado às vezes quando isso não acontece, e é com certa frequência. Acho que professor não pode reter conhecimento, na verdade tem que abrir espaço para que esse conhecimento chegue ao aluno.
8
A Palavra - Entrevista
O jovem de hoje é muito imediatista, ele não tem mais aquela paciência de pesquisar, estudar. O grande desafio dessa era tecnológica é você combater esse imediatismo, eles terem a paciência de sentar e estudar, hoje eles preferem ir ao Google e encontrar a resposta do problema pronta do que resolvê-lo. AP - Quais outros desafios você percebe em lecionar? Milton - O maior desafio hoje é o
professor usar a tecnologia a seu favor, pois os alunos se distraem facilmente em sala de aula, no Whatsapp, Google, Facebook. Você tem que tornar a aula bastante interessante e usar essas ferramentas a teu favor se não eles se perdem. O aluno hoje é muito receita de bolo, quer tudo pronto. AP – E sobre os valores passados nas universidades, o que você percebe? Milton - Talvez pelo fato de estarmos em uma universidade pequena, numa www.paroquiasaoluisgonzaga.com
cidade pequena, a gente não tenha tanto essas teorias marxistas, comunistas e ateias que se percebe numa universidade federal, por exemplo. Eu não percebo essa questão de um vazio existencial ou algum aluno revoltado com religião. Mas eu particularmente não tenho nenhum receio em mostrar minha crença, minha fé. Deixo claro já no prZimeiro dia de aula que sou católico praticante. Peço licença, e faço uma oração lá em silêncio sempre no primeiro dia de aula de cada turma e depois eu faço antes de cada aula o sinal da cruz, dentro da sala de aula, não faço nada escondido. AP - Já foi questionado alguma vez por esse comportamento? Milton - Nunca ninguém reclamou e nem fez nenhuma observação. O pessoal respeita. No fim até fica um negócio interessante, quando é época de prova alguns começam a cantar: “segura na mão de Deus” (risos). AP – Por que você considera importante dizer que é católico? Milton - Eu percebo que o estudante católico é tímido nesse aspecto de mostrar sua crença onde ele está. Eu não faço isso para aparecer, nem por costume. Acho que a minha forma de catequizar talvez seja essa, porque como eu não entro muito na questão moral, religiosa, já que meu assunto é técnico, eu vejo que eu faço a minha parte desta maneira. De uma forma que as pessoas que estão lá e são católicos possam ter coragem de mostrar sua fé. É minha maneira de evangelizar. Nesse semestre tem um aluno que veio me chamar para conversar com ele, me questionou se eu era católico e praticante, eu disse que era, aí ele perguntou o que eu achava “desse negócio de católico adorar imagem?”, eu disse “mas católico não adora imagem, quem falou isso pra você?”. Aí ele disse que era evangélico, falei para ele “que bacana, vamos conversando”. Foi uma conversa legal, bem interessante. Teve outro aluno também esse www.paroquiasaoluisgonzaga.com
semestre que me observava a tarde, enquanto eu fazia o sinal da cruz às 18h. Ele perguntou por que eu fazia isso, respondi que era o horário da Ave Maria e que eu sempre faço o sinal da cruz nesse momento, aí ele disse que não sabia por que era evangélico. Mas é sinal que alguma coisa está acontecendo, se tá chamando atenção. AP - É importante demonstrar a fé nesse ambiente? Milton - É, com certeza. A razão predomina, na minha disciplina a técnica é tudo, a fé que é algo abstrato, pessoal, fica de lado. Porém, dá para mostrar que você pode usar a fé e a razão sem que isso entre em conflito. AP - Fé e razão podem andar juntas? Milton - Com certeza, não tenho dúvidas nisso. Eu sou uma pessoa bastante técnica e percebi que a razão não explica tudo, por mais que o ser humano ache que sabe tudo, ele não explica tudo. E os que não têm fé se angustiam mais, são pessoas frustradas porque procuram uma razão para aquilo e não encontram, passam a vida toda e não encontram, e assim eles não vão encontrar. Então para mim a fé é um incentivo de que eu sei que há algo além da minha razão, que me impulsiona, que me explica. Teve um menino esse semestre que veio me falar empolgado: “professor o senhor não poderia me liberar da falta, porque eu vou participar do Emaús esse final de semana. Aí eu falei, ok vamos conversar.” Eu acho que é bacana as pessoas terem essa coragem de dizer “eu vou fazer o Emaús, fui participar de um retiro”. AP - Acha que é importante evangelizar na universidade? Milton - Com certeza, porque a universidade é formadora de opiniões e líderes. Já vivemos num mundo cheio de desgraça, se a gente não contribuir para que nossos líderes tenham uma formação ética, moral, cristã decente, a gente não muda esse mundo que está aí. Há muitos
conceitos arraigados na sociedade, de que só se dá bem na vida quem consegue enganar, trapacear. Então eu acho que o trabalho do professor nesse aspecto é muito importante. AP - É possível falar de Deus abertamente na universidade? Milton - Sempre que possível eu falo, quando o assunto surge. Eu acho sim, o meu papel lá não é de catequizar, de abrir um espaço durante a aula para isso. Mas sempre que há um questionamento ou há oportunidade eu falo, não deixo de falar. Eu já tinha até pensado que a gente poderia até fazer uma associação ou grupo de católicos que se reúnem para conversar, como a Pastoral Universitária. Porque tem espaço aqui na universidade para isso. Eu evito também falar de Jesus, Maria, porque eu acho que a gente tem que evangelizar e respeitar o credo dos outros, não faço propaganda do catolicismo, mas mostro que tenho fé. Tanto que no primeiro dia de aula, eu faço minha oração e os convido a fazerem a oração para o Deus que acreditam. Eu peço ao Espírito Santo que me ilumine, pois eu acho que sem Ele a gente não consegue. Acredito que os professores em geral são muito arrogantes, prepotentes e falta humildade. Possuem o conhecimento, mas não tem a sabedoria, e sem a sabedoria não adianta! Só com o conhecimento o aluno vai ser um aluno medíocre sempre, e se o aluno é medíocre a culpa geralmente é do professor. AP - Neste dia do professor o que tem pra comemorar? Milton - Eu gosto muito de ser professor, então todo dia é dia de alegria. Eu aprendi a gostar de estudar. Eu fui um aluno pouco engajado; pude estudar fora, fui um aluno profissional como dizem (risos), meu empenho foi razoável, medíocre assim. Mas quando eu me vi como professor comecei a gostar eu vi quanto tempo eu perdi em não ter estudado antes e hoje eu estudo o que não estudava anteriormente. A Palavra - Entrevista
9
Todo batizado é chamado a ser missionário. O Papa pede uma “Igreja em saída”. E você, já falou de Jesus para alguém hoje?
10
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
Maria de Fátima nas Santas Missões Paróquia Nossa Senhora de Brotas, Brotas de Macaúbas- BA em 2009
Se hoje você é católico, batizado, conhece a Bíblia ou pelo menos já ouviu falar dela e de Jesus Cristo é porque o próprio Jesus disse aos apóstolos e discípulos: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (cf. Mc, 16). E eles foram. Muitos saíram de dois em dois, sem levar nada consigo, apenas a Boa Nova (cf. Lc 10). Assim surgiram os primeiros missionários cristãos. A ordem de Jesus a todos os cristãos é atual, é para a Igreja, é também para você. João Paulo II já dizia que “ou a Igreja é missionária ou não é a Igreja de Jesus Cristo”. É por isso que a Igreja no Brasil tem outubro como o mês dedicado às missões, para uma reflexão e ação maior sobre a vida missionária das dioceses, paróquias e comunidades. O Papa Francisco já deixou claro que quer uma “Igreja em saída”, que saia de si para se encontrar com o outro. É isso que um missionário faz. No dia 19 deste mês, a Igreja celebra o Dia Mundial das Missões, em sua mensagem para esta data, o Pontífice pede aos fiéis: “Não nos deixemos roubar a alegria da evangelização! Convido-vos a mergulhar na alegria do Evangelho e a alimentar um amor capaz de iluminar a vossa vocação e missão”. Ao ler a passagem do Evangelho de Marcos e refletir sobre a frase “ir ao mundo”, parece que ser missionário é sair de onde estamos e ir além fronteiras para www.paroquiasaoluisgonzaga.com
Terra de missão
anunciar a Boa Nova. É também! Mas nem sempre. Prova disso são as missões promovidas no último final de semana de setembro na Paróquia São Luis Gonzaga. Pela primeira vez a Comunidade Santa Paulina acolheu cerca de 100 missionários que visitaram as casas dos paroquianos. Desses 100, pelo menos 30 missionários são membros da própria Santa Paulina e os demais são participantes de outras comunidades ou Paróquias de Brusque. Para o Padre assistente da Comunidade, Aléssio da Rosa, essa missão foi especial porque “é uma missão feita pelo povo da gente”. Após um período de incertezas se seria viável a realização da missão, a Comunidade Santa Paulina acolheu o desafio com o objetivo de movimentar a comunidade, torná-la mais viva e missionária. “Como nos pede o Papa Francisco, quisemos ir até as pessoas que por algum motivo estão afastadas ou que deixaram de frequentar a nossa comunidade, para que elas se reencontrem com Cristo”, afirma uma das integrantes da organização da missão, Carina Knop. Para Angela Silva, também integrante da organização da missão, o que surpreendeu ao visitar as casas foi o acolhimento das pessoas, que mesmo sem conhecerem recebiam a todos muito bem. O clima missionário toma conta não
só da Comunidade, mas também de toda a Paróquia. “Cria também uma integração entre pastorais e movimentos. É uma missão para despertar o espírito missionário na Paróquia”, garante P. Aléssio. O trabalho missionário na Comunidade Santa Paulina iniciou com a pré-missão ainda em agosto, em que uma parte dos missionários realizou um censo na região, para saber as realidades das famílias, número de filhos e Sacramentos realizados. Já a missão foi o momento de uma visita mais prolongada, com bênção nas casas e convite para participarem da Missa na Comunidade. A terceira etapa é a pós-missão, que começa agora e, de acordo com P. Aléssio, é a mais desafiante, pois prevê o contato com as famílias listadas no censo. Mas o trabalho missionário na Paróquia não deve parar por aí, o projeto paroquial prevê a formação de um grupo de missionários para que cada ano seja realizado uma missão em uma comunidade diferente, com um grupo de 200 a 300 missionários formados. E, de acordo com P. Aléssio, são diversos os frutos que a missão gera em uma comunidade, mas o mais nítido deles é o sentimento de pertença. “A família se sente assim ‘eu não ia na Igreja, mas a Igreja veio até a minha casa’”, exemplifica. Em sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho), o Papa Francisco recorda que em virtude do Batismo, cada membro da Igreja torna-se discípulo missionário. Por isso, Francisco reforça que a nova evangelização
As missões na Comunidade Santa Paulina aconteceram no final de setembro e contou com missionários da própria Comunidade e de outras paróquias A Palavra - Especial
11
Ser missionário deve implicar num protagonismo dos batizados. Ou seja, não é apenas o clero ou consagrados que são chamados a ser missionários, mas todos os batizados. A Bíblia relata várias histórias de pessoas que, após um encontro pessoal com Jesus, saíram anunciar. Tal como São Paulo que, logo após sua experiência com Cristo, começou a proclamar que Jesus era o filho de Deus (At 9,20). Neste sentido, Papa Francisco afirma que “cada cristão é missionário na medida em que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus” (cf. EG 120). Foi esse encontro com o amor de Deus que levou o jovem Julio Zanluca, 17 anos, da Paróquia Santa Terezinha, a se inscrever para a missão na Comunidade Santa Paulina. “Depois que eu fiz o Acampamento FAC (Formação de Adolescentes Cristãos), tive muita vontade de participar da Igreja e, principalmente, ajudar as pessoas, acredito que as missões são uma boa forma de expressar essa vontade que eu tenho de ajudar”, relata. Para ele, ser missionário é ser servo, fazer a vontade de Deus e espalhar seus ensinamentos. Para P. Aléssio quando o leigo integrado à vida da comunidade se abre para as missões primeiramente a vida de fé dele é fortalecida, após também cresce o sentimento de pertença à comunidade
12
A Palavra - Especial
e o sentido de que o católico precisa evangelizar, “se não, não é católico”, enfatiza. Já a paroquiana da Comunidade São Francisco de Assis, Maria de Fátima Taboni de Souza, 52 anos, decidiu enfrentar dois dias e duas noites de viagem para chegar
“Cada cristão é missionário na medida em que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus” à sua terra de missão: a Bahia. Ela partiu em missão para o nordeste do país em 2009 e 2010 com mais missionários de toda a Arquidiocese para evangelizar nos municípios de Brota e Xique. Foi o chamado forte de Deus que a motivou a sair em missão. “O que mais marcou ‘o ser missionária’ foi ver a presença de Cristo
naquele povo sofredor, tinham muita fé e amor de Deus, vinham de longe para participar das celebrações com muita felicidade”, lembra. Ela relata que as comunidades em que fez missão tinham Celebração da Missa apenas duas vezes por ano. O objetivo da missão realizada na Bahia era visitar as famílias e formar lideranças nas comunidades. Também era realizado o censo, para saber a realidade das famílias e realizar os Sacramentos. Até hoje Maria de Fátima mantém contato com os paroquianos da Bahia. “Nós ligamos às vezes, mantemos a relação e eles nos contam como estão as coisas e o que tem feito. São pessoas de muita fé, que valorizam muito o que tem na Igreja”, afirma. Além disso, a acolhida do povo marcou a experiência de missão de Maria de Fátima. A vontade em ser missionária, em se doar, é tão grande que ela já faz planos: “ano que vem quero ir novamente!”. E é assim, de encontros com Deus, que Ele impulsiona, cada dia mais, os cristãos a saírem “pelo mundo fazendo discípulos entre todas as nações”.
Você deseja ser um missionário? Se você sentiu o chamado de também ser um missionário, preencha a ficha de cadastro na secretaria paroquial e em breve entrarão em contato com você para as próximas missões paroquiais.
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
Tereza de Ávila: a superação da mediocridade P. Adilson José Colombi, vigário paroquial, scj
Tereza nasceu em Ávila, Espanha, em 28 de março de 1515. Tempo de grandes transformações socioculturais, em âmbitos da política, da religião, da vida social e cultural. Tudo isto reflete em sua pessoa e em sua obra. Viveu sua infância e sua adolescência, com sua família. Desde criança, era fascinada por relatos da vida de santos. Certamente, por influência de sua mãe que queria criar sua filha como uma piedosa cristã. A morte da mãe, aos treze anos, causou-lhe profunda tristeza, voltando-se, gradativamente, para leituras de ficção popular, como novelas de cavalaria e cultivando com enorme interesse a sua aparência física. Inclusive, por influência de sua prima afastou-se da vivência da fé, saindo com suas amigas para dançar, namorar e até se apaixonou. Seu pai a quis preservar desta vida, internou-a no mosteiro das Freiras Agostinianas, em Ávila. É evidente que ela não apreciou em nada tal decisão, pois resistia à ideia de ser monja. Não sentia ser chamada a ser religiosa. Uma séria enfermidade afastou-a do internato das freiras. Voltou para a casa do pai. Período de sofrimentos e de reflexão. Recuperando a saúde, ingressou no Carmelo, onde tomou o hábito de monja carmelita, no Convento Carmelita da Encarnação em Ávila, em 02 de novembro de 1835. De 1835 a 1854, dos 20 aos 39 anos, segundo seu próprio depoimento, viveu como uma monja medíocre, no Carmelo que também favorecia tal
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
estilo de vida, naquela época. Após intensa experiência espiritual interior, mudou o rumo de sua vida, em 1556. Inicia nova fase de sua vida, culminando com a Tereza religiosa convicta, reformadora da vida monástica, mestre em espiritualidade, doutora da Igreja, de santidade contagiante. Tereza morre, em 04 de outubro de 1582. Foi beatificada em 1614, canonizada em 1622 e proclamada doutora da Igreja, em 1970, por Paulo VI. A Igreja comemora a festa litúrgica de Santa Tereza de Ávila, no dia 15 de outubro, por isso também é considerada padroeira dos professores.
O legado de Tereza de Ávila
Após a experiência espiritual que redefiniu sua vida de monja, percebeu que a vida monástica que estava vivendo não correspondia mais ao seu anseio de vida interior, porque não havia mais aquela disciplina e a espiritualidade de vida carmelitana. Partindo desta constatação, empreendeu a reforma da vida religiosa do Carmelo, fundando um novo mosteiro com outra orientação disciplinar e espiritual, tentando voltar à antiga fonte inspiradora. Com o apoio do orientador espiritual de São Pedro de Alcântara e do bispo de Ávila, funda e estrutura o novo Carmelo, batizado de Convento São José, alicerçado no
A Palavra - Discípulos
13
princípio da pobreza absoluta, por meio da renúncia à propriedade, reavivando as regras antigas e restritas da clausura e do silêncio quase perpétuo, acentuando a oração do Ofício Divino. A partir desta experiência exitosa e transformadora outros carmelos foram renovados, inclusive, unindo-se a São João da Cruz, conseguiu implantar também a mesma mentalidade renovadora na vida religiosa masculina carmelita, proporcionando também a renovação dos Mosteiros masculinos. Em 1576, começou uma série de
perseguições por parte de facções de membros que não aceitaram a reforma do Carmelo. Conseguiram frear as reformas e a criação de novos Mosteiros. Até conseguiram a condenação de Tereza e sua reclusão voluntária em uma de suas casas. Tereza obedeceu e escolheu o Carmelo de São José. Em 1579, os processos contra ela, na Inquisição, foram engavetados, possibilitando a continuação da reforma da vida monástica. Um memorando do Papa Gregório XIII deu vida própria ao novo ramo da espiritualidade carmelitana, a
das monjas carmelitas descalças. Ao falecer, em 1582, contavam-se dezessete conventos, fundados sob sua orientação. Outro tanto também dos carmelitas masculinos. Tereza de Ávila legou-nos um testemunho de vida rico em virtudes que sustentaram sua espiritualidade. Além da fé inabalável, notabilizou-se pela simplicidade, humildade, penitência, obediência, dinamismo espiritual, aliando contemplação e ação intensa, mantendo constantemente uma ternura humana cativante, embora fosse enérgica em suas posições e decisões. Deixou-nos uma literatura espiritual intensa e profunda. Alguns de seus livros são verdadeiros roteiros de escola de espiritualidade que foram e são sementes de renovação e de aprofundamento no seguimento do Cristo Mestre. Basta citar, por exemplo: o Livro da Vida, Caminho da Perfeição, Moradas ou Castelo Interior. Talvez o maior legado de Tereza seja: não vale a pena viver uma vida medíocre. Não responde aos anseios profundos da pessoa humana. Menos ainda, para quem quer viver a fé ou ser um seguidor do Mestre Jesus. Teve a coragem de reconhecer tal situação em sua vida e dar nova definição a sua vida cristã e sua vida, como monja carmelita. Inclusive, auxiliando a outros a sair da mediocridade e assumir sua missão como construtores do Reino de Deus, vivendo intensamente sua vocação e missão.
Tubos Pereira há quase 50 anos produzindo com garantia e qualidade em pavers, tubos, lajotas e demais produtos em artefatos de cimento.
14
A Palavra - Discípulos
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
Verônica e Lucas, hoje com nove anos, mesmo com todas as dificuldades, ela não se arrepende de ter lutado pela vida dos filhos
A gravidez não foi planejada. No terceiro mês, o médico dá a notícia: “Eles são gêmeos e estão unidos pelo crânio”. O médico logo disse que não poderia fazer muita coisa e a encaminhou para outros médicos fora de Brusque. Aí começaram a se apresentar alternativas. “Desde o primeiro momento os médicos falaram que se eu quisesse eles poderiam ver para eu ‘tirar’ eles, porque eles tinham pouca chance de sobreviver e poderiam morrer ainda dentro de mim”, lembra a mãe, Verônica Bauer, 33 anos, que já era casada e mãe de uma menina de 4 anos. Foi assim que a alternativa de abortar os dois filhos foi apresentada a ela há
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
nove anos. Ela logo afirmou que não desejava tirar a vida dos filhos e que queria levar a gravidez até o final. No dia 8 de outubro se comemora o dia do nascituro, a data procura conscientizar que a vida existe desde o momento da concepção. Com Verônica, nove meses se passaram até que ela pôde ouvir o primeiro choro dos filhos. O Lucas e o Luan nasceram com 2,5 quilos cada um, porém com dificuldades na oxigenação do cérebro. O Luan foi descrito para Verônica como “corpo de sereia”, pois não possuía nenhum um órgão da cintura para baixo, apenas as duas pernas grudadas.
Escolhas
Após o nascimento, Verônica começou a ir atrás da cirurgia para fazer a separação dos dois porque havia pouca chance de sobreviverem unidos. Conseguiram por intermédio de uma assistente social e um médico de São Paulo que fossem atendidos no Hospital Sírio Libânes. “O mais engraçado que a cada hospital que íamos tinha um ‘doutor Emanuel’, é sinal que é Deus
conosco, né? Era um sinal que Deus me dava para seguir em frente”, acreditava. Um dia antes da cirurgia de separação, os meninos já tinham 1 ano e 3 meses, Verônica pensou em desistir. Porém, Luan começou a passar mal. “Quando o Lucas dormia muito, o Luan ia ficando fraco e convulsionava. Era Lucas quem filtrava o sangue do Luan”, relata. Ela não queria ver os dois morrerem juntos e mesmo sabendo do risco pediu para que levassem para o centro cirúrgico. “O Luan foi sorridente, mandando beijos pra gente”, recorda. Após 22 horas de cirurgia, Luan não sobreviveu, a veia que ligava o cérebro dos dois irmãos rompeu sozinha e ele não resistiu. Mesmo com a dor da perda de Luan, Verônica não se arrepende de ter lutado pela vida dos dois até o fim. “Eu acho que se eu tivesse abortado, é como se eu matasse alguém ali fora. É uma vida totalmente inocente e que depende totalmente de ti”, afirma. Hoje ela vive cheia de cuidados com Lucas, que já passou por 20 cirurgias e ainda tem mais pela frente, mas certa de que a melhor decisão foi não ter ouvido o conselho dos médicos. “Eu olho pra ele e vejo se eu tivesse feito o que me pediam, hoje eu não tinha nem ele”, reflete.
A Palavra - Discípulos
15
Retiros de Crisma ocorre em quatro comunidades
Os primeiros retiros de Crisma neste ano foram das Comunidades Cristo Rei, Santa Rita, Santo Antonio, Nossa Senhora de Lurdes e São Francisco. O segundo foi da Matriz São Luis Gonzaga, Nossa Senhora Aparecida, São José e Adultos.
Aproximadamente 130 crismandos participarão do terceiro retiro de Crisma deste ano na Paróquia. O encontro será nos dias 17, 18 e 19 de outubro em Botuverá, no mesmo sitio onde acontece os Acampamentos. “O objetivo do retiro é a preparação para receber o Sacramento da Crisma. O retiro é querigmático e procura mostrar aos crismando que ele é amado por Deus, e perceber este amor na sua vida”, afirma P. Magnos Caneppele. Neste encontro participarão os crismandos das comunidades Sagrado Coração de Jesus, Santa Paulina, São João batista e Nossa Senhora de Fátima.
Pascom paroquial elege coordenação Nos últimos dois meses a Pastoral da Comunicação (Pascom) tem promovido com o auxílio do Padre Adilson formações com as lideranças das Comunidades para articular e fomentar ainda mais os trabalhos desta Pastoral na Paróquia. Na última reunião foi escolhida a coodenadora da Pascom na Paróquia, Aymée Ma-
chado, da Comunidade Cristo Rei. Conforme explica Aymée, a Pascom é elo de ligação entre todas as pastorais. “O objetivo da Pascom enquanto paróquia é criar a cultura da comunicação e promover a comunhão entre as comunidades para anunciar a pessoa e os valores de Jesus Cristo e do seu Reino”, revela.
Mutirão da Comunicação é realizado na Arquidiocese O II Mutirão de Comunicação (Muticom) será realizado entre os dias 14 e 16 de novembro em Florianópolis. O evento é promovido pela Pastoral da Comunicação do Regional Sul 04 e reunirá comunicadores de paróquias de todo Estado. A programação do evento contará com palestras e oficinas práticas sobre fotografia, texto jornalístico, assessoria de imprensa, Pastoral da Comunicação, entre outras. O valor da inscrição, até o dia 15 de outubro, é de R$ 15. Mais informações no site: www.mutiraoregionaldecomunicacaosc.blogspot.com.br.
16
A Palavra - Comunidades
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
I Encontro de Jovens com Cristo é realizado em Brusque Familiar EPC fundado há mais de 35 anos pelo Padre Chirú. O Movimento também possui encontros para crianças de 5 a 7 anos (Tachinha), de 8 a 10 anos (Girassol), de 11 a 13 anos (Onda), de 14 a 17 (EJA) e a partir de 18 anos o EJU e o EPC (Encontro de Pais com Cristo) para os casais de primeira união. Há também o grupo “O Senhor é Meu Pastor” para casais de segunda união e o “Eis-me Aqui”, um retiro Mariano. “Desta forma praticamente toda a família é envolvida para que todos caminhem juntos e consequentemente falem a mesma linguagem em relação aos ensinamentos de Cristo”, observa Eduardo. Em Brusque o grupo “O Senhor é Meu Pastor” existe há oito anos.
Os jovens de Brusque puderam experimentar um Encontro com a pessoa de Jesus diferente no último final de semana do mês de setembro (26 e 27). Pela primeira vez ocorreu o Encontro de Jovens Unidos (EJU), um curso pertencente ao Movimento Familiar Encontro de Pais com Cristo (EPC) de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Ao todo foram 75 jovens que participaram do I EJU que ocorreu no Salão Paroquial da Matriz. Conforme explica um dos coordenadores do evento, Eduardo de Limas, 28 anos, o EJU é um curso para jovens a partir de 18 anos que tem como objetivo levá-los a conhecer um pouco mais de Cristo. “Procura resgatar valores hoje tão deturpados na nossa sociedade como o valor da família e da amizade verdadeira”, explica. Muitas coisas que acontecem no Curso são segredos compartilhados apenas entre os participantes, por isso Eduardo afirma que “O EJU não se explica, se faz, se experimenta, se sente!”. www.paroquiasaoluisgonzaga.com
A ideia de trazer um curso para jovens do movimento EPC é antiga. Eduardo relata que ainda em 2012 iniciou o planejamento do Encontro, e desde o início do ano passado os jovens brusquenses participaram do EJU em Joinville, Jaraguá do Sul, Indaial e Blumenau para poder auxiliar na realização do curso que ocorreu em Brusque. Este primeiro Encontro foi promovido pela Igreja Matriz São Luis Gonzaga, com a direção espiritual do P. Magnos Caneppele. Segundo P. Roberto Aripe (Chirú), fundador do Movimento Familiar EPC, o “EJU é um curso para os jovens que já caíram, se trupicaram, se machucaram, então quando vão para o EJU eles encontram aquele caminho de asfalto para quem andava em terra bruta. É um curso fantástico”.
Origem
Um dia para a juventude O dia 01 de novembro será totalmente dedicado aos jovens da Comarca de Brusque. Será comemorado o Dia Nacional da Juventude, na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Guabiruba. Todos os anos, a Igreja Católica dedica um dia para lembrar o papel e a importância dos jovens na continuidade da missão religiosa. Participarão jovens das Paróquias de Brusque, Guabiruba e Botuverá. O evento é organizado pelo Setor Juventude da Comarca de Brusque e procura reunir todos os grupos e movimentos que atuam com jovens. A programação inicia às 14h15 seguida de peregrinação até a Comunidade São Cristóvão (Aimoré), shows com bandas católicas, apresentações e Santa Missa às 19h.
O EJU faz parte do Movimento A Palavra - Comunidades
17
Você sabia que nem todas as crianças já ouviram falar de Jesus? Temos que contar ao mundo todo que temos um amigo chamado Jesus. É hora de pintar esse desenho e ser um jovem missionário e contar para o seu amigo que Jesus existe!
18
A Palavra - Kids
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
19
20
www.paroquiasaoluisgonzaga.com