Presença Salesiana - JUNHO

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Junho /2013

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“Cristo é nosso Senhor e nos convida a contemplar o mundo e seus irmãos com novos olhos”

Informativo do Centro Educacional Dom Bosco e da Paróquia Santo Antônio - Joinville/SC | Ano 3 | Nº 32

A pedagogia do amor e sua ação no jovem Pág. 4

É mês de Santo Antônio Devoção e festa popular movimentam a Paróquia em junho - Pág. 3

Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro

Adolescentes da Paróquia recebem Sacramento da Crisma Pág. 6


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oPiniÃo

HorÁrio de miSSa COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO Missas: Segunda a Sábado às 19h Domingo às 07h30, 09h e 19h Horário de Atendimento: Segunda a sexta feira - 8h às 12h e das 13h30 às 17h30 Sábados das 8h às 12h COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA Missas: 1ª Sexta feira do mês às 19h00 (Sagrado Coração de Jesus). Domingo às 09h00 e às 19h00. Horário de Atendimento: Segunda- feira das 13h30 às 18h Terça a sexta-feira - 8h às 11h30 e das 13h30 às 18h COMUNIDADE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA Missas: Sexta feira do mês às 19h00 (Sagrado Coração de Jesus) Sábado às 19h00 Horário de Atendimento: Segunda e terça-feira - 8h às 12h e das 14h às 18h. Quarta-feira das 8h às 12h 1º e 3º Sábados das 8h às 12h COMUNIDADE CRISTO BOM PASTOR Missas: 1ª sexta-feira do mês às 19h (Sagrado Coração de Jesus). Sábado às 19h00 Horário de Atendimento: Quarta-feira das 14h às 18h Quinta e sexta-feira - 8h às 12h e das 14h às 18h. 2º e 4º Sábado das 8h às 12h

Durante o mês de maio, a Paróquia Santo Antônio recebeu a imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, que permaneceu do dia 1°ao dia 11 na Comunidade Matriz. Em seguida, foi levada para a Comunidade Nossa Senhora Aparecida. Até o dia 22, a imagem permaneceu na Comunidade Nossa Senhora de Fátima e, por fim,ficou até o dia 26 na Comunidade Cristo Bom Pastor, quando aconteceu a carreata. A imagem passou novamente pelas comunidades e, em procissão, os fiéis concluíram a peregrinação com a Santa Missa,às 19h. “Maria educadora da juventude” foi o tema da procissão deste ano, com o lema “A seu tempo tudo compreenderás”.

ediTorial Respeito, afeição, dedicação são características presentes no significado de “devoção”. Ser devoto é, portanto, dedicar-se não ao simples cumprimento de regras, mas a ação espiritual da fé que nos aproxima de Deus. E nada melhor neste mês do que a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus para exercitarmos nova prática da devoção. Falar do Sagrado Coração de Jesus é automaticamente pensar em misericórdia. A Solenidade que celebramos em junho é a grande oportunidade para abrirmos os olhos a esse mistério insondável do amor de Deus pela humanidade, capaz de perdoar quantas vezes forem necessárias. E, por mais que escutemos isso constantemente, vale sempre lembrar o episódio do Bom Pastor, que deixa as 99 ovelhas para ir ao encontro daquela que se perdeu. E essa ovelha que se perdeu, em determinado momento, é cada um de nós que opta por caminhos largos, mas não tão seguros como o do Senhor. Sabemos que toda primeira sexta-feira do mês é recordada a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, mas o importante mesmo é vivenciá-la todos os dias de nossa vida. Pois o que vale o erro diante do acolhimento de Deus? Busquemos, nessa nova oportunidade que Deus nos oferece, nos aproximar de seu Sagrado Coração para que, mergulhados em sua misericórdia, provemos ainda mais do seu Amor. Que isso não seja para nós motivo de comodismo em nossas imperfeições, mas seja ânimo para levantarmos quantas vezes for preciso. Boa leitura Roberson Pinheiro - Jornalista

PÁroCo

Um santo que falou com suas obras “Quem não pode fazer grandes coisas, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças” (Santo Antônio)

Estimados paroquianos e paroquianas. O mês de junho vem aí e nele temos três momentos importantes de reflexão e ação. Em primeiro lugar, é o mês do Sagrado Coração de Jesus. Dia 07, a primeira sexta-feira do mês, é o dia de sua festa. Tudo o que temos de bom na Igreja vem deste Coração, que é o próprio Jesus. Prestar culto ao Coração de Jesus é prestar culto ao mesmo Jesus que tem este Coração. Teremos nos dias 10,11 e 12 a visita Inspetorial. O nosso P. Inspetor vem nos visitar. A chegada dele aqui se reveste de grande importância: ele representa Dom Bosco nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Aquilo que ele vai fazer e falar é como se fosse o próprio Dom Bosco que faz ou fala. Precisamos então estar presentes nos

diversos momentos de que poderemos dispor e prestar atenção ao que nos diz. A festa de nosso Santo Padroeiro se aproxima. Além da frase dele, que está no início desta coluna, vale lembrar algum outro pensamento que nos deixou:“É viva a Palavra quando são as obras que falam”. Santo Antônio viveu apenas 36 anos; foi um grande pregador da palavra de Deus e, por isso, lhe foi atribuído o título de “Doutor Evangélico”. Foi canonizado um ano depois da morte. Sua vida foi de uma coerência total com o agir e o falar de Jesus. Encontramos nos Evangelhos de São Mateus e de São lucas estas expressões: “que os homens vejam as boas obras que vocês fazem” - “vocês devem fazer e observar tudo o que eles (os fariseus) dizem, mas não imitem suas ações, pois falam e não pra-

ticam” - “eu tenho um testemunho maior que o de João: são as obras que meu pai me concedeu realizar” - “se eu faço boas obras, mesmo que não queiram creditar em mim, acreditem em minhas obras”. Foi baseado nesses princípios que Santo Antônio viveu e agiu. A verdadeira devoção aos santos e santas não consiste tanto em rezar, rezar e rezar, mas aplicar na vida seus ensinamentos e seguir seus exemplos. Temos, como cristãos(ãs), paroquianos e paroquianas, muito a fazer em favor de nossos irmãos e irmãs e em favor da comunidade, para prestarmos um verdadeiro culto de veneração ao nosso Santo padroeiro. Se assim fizermos, nosso ensinamento terá muito mais eficácia de transformação. P. Severino Piccinini


igreja igreja

Para celebrar Santo Antônio

Paróquia realiza mais uma edição da Festa ao Santo Padroeiro em junho Novena, Missa festiva, barracas, comida típica e muita devoção. Vem aí mais uma Festa de Santo Antônio! De 13 a 16 de junho, a Paróquia vive esse grande momento para celebrar o seu padroeiro. O encontro se enquadra dentro das tradicionais festas juninas, tendo a alegria e a unidade como fio condutor do evento. Dias antes da festa popular, a comunidade é convidada a se reunir na Novena de Santo Antônio, que começa no dia 6 de junho. Sempre antes da Missa das 19h, o local de encontro é na Igreja Matriz para viver este momento de devoção, fazendo pedidos a Deus pela intercessão do Santo ou agradecendo as graças alcançadas. Chegando quinta-feira (13), a abertura oficial é com a Missa, também às 19h, seguida da Noite da Canja no Centro Educacional Dom Bosco (CEDB). Aliás, as barracas e a organização dessa festa acontecem no

CEDB durante todos os dias do evento. A Noite da Tainha está escalada para a sexta-feira (14), após a Santa Missa presidida por Dom Irineu Roque Scherer, Bispo de Joinville. Já no sábado (15), churrasco, pinhão, comidas típicas e muita animação também agitam os espaços para a vivência da fraternidade.O ápice no domingo acontece às 10h com a Missa Festiva e depois continua a festa até as15h. Sobre Santo Antônio No dia 13 junho, a Igreja celebra o dia de Santo Antônio de Pádua, um dos santos mais populares, venerado não somente em Pádua, onde foi construída uma basílica que acolhe os restos mortais dele, mas no mundo inteiro. São estimadas pelos fiéis as imagens e estátuas que o representam com o lírio, símbolo da sua pureza, ou com o Menino Jesus nos braços, que lembram uma aparição milagrosa,

Dentre os principais nomesdessa devoção popular, é possível destacar: Santa Margarida Maria Alacoque, a confidente do Coração de Jesus - Jesus Cristo apareceu a Margarida Maria Alacoque, jovem religiosa da Ordem da Visitação, para transmitir sua mensagem de misericórdia e confiança, expressa no Coração humano e divino do Verbo Encarnado.

Ano da fé

Tempo propício O ser humano, em seu estado natural, possui inteligência e vontade com potencialidades infinitas. A beleza que surge das mãos dos homens é um reflexo da beleza que surge das mãos do Criador. No entanto, não quis Deus que o homem permanecesse apenas em seu estado natural e, por isso, nos deu o dom da fé. O dom da fé e da graça eleva o homem ao estado sobrenatural, somos filhos de Deus (1Jo 3,1). Nesse estado podemos dizer como São Paulo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20). O estado sobrenatural não está em conflito com o estado natural. A graça não destrói a natureza, a supõe, eleva e aperfeiçoa. A fé nos eleva a uma condição superior, mas não de superioridade. É na vivência profunda da fé que o homem se encontra completamente consigo mesmo e com o outro, e realiza plenamente a vocação a que foi chamado. Cristo é nosso Senhor e nos convida a contemplar o mundo e seus irmãos com novos olhos. A fé, bem acolhida e cultivada, nos oferece uma lente que permite perceber a realidade com o coração de Deus. Por isso, o cristão não é indiferente aos assuntos do mundo. O sofrimento e a dor que assolam a humanidade devem ser sentidos, sofridos e compadecidos com maior intensidade por aqueles que se declaram apóstolos de Cristo. É com o amor de Deus que amamos o mundo. A fé não é alienação, ao contrário, é trazer ao mundo um pouco do divino, é lapidar a beleza da criação muitas vezes escondida pela nuvem do pecado. A verdadeira alienação é não acolher, cultivar e promover o dom da fé. A busca de infinito que permeia o coração humano encontra nela seu porto seguro, pois somente através desse magnífico dom descobrimos quem realmente somos. Como dizia Santo Agostinho: “Fizeste-me para Ti, Senhor, e o meu coração inquieto está enquanto não descansa em Ti” (Confissões, l.1, n.1). Elevemos todos uma oração de agradecimento a Deus pelo dom da Fé que nos enriquece, fazendo-nos mais humanos e filhos de Deus. Peçamos a Nosso Senhor Jesus Cristo a graça de viver nossa fé com toda nossa alma, com todo nosso coração e com todo nosso entendimento. Só assim seremos o que temos de ser e transformaremos o mundo. Só em Cristo, por Cristo e com Cristo conseguiremos transmitir os tesouros de nossa fé e incidir positiva e efetivamente na sociedade. Não tenhamos medo de falar daquilo que preenche nosso coração; não tenhamos medo de falar d’Aquele que dá um sentido último às nossas vidas. Subamos nos telhados e nos preparemos para anunciar com amor que o Amor existe, se fez carne e habita em nós e está entre nós.

A fé não é alienação, ao contrário, é trazer ao mundo um pouco do divino

mencionada por algumas fontes literárias. Foi canonizado em 13 de maio de 1232 (apenas 11 meses depois de sua morte) pelo Papa Gre-

gório IX. A profundidade dos textos doutrinários de Santo Antônio fez, ainda, com que, em 1946, o Papa Pio XII o declarasse doutor da Igreja.

SCJ tem Solenidade em junho A devoção ao Sagrado Coração de Jesus (SCJ), na primeira sexta-feira do mês após o Corpus Christi, teve origem no início no século XVII com São João Eudes († 1680) e Santa Margarida Alacoque († 1690), embora a religiosidade remonte aos séculos XIII e XIV, recebendo a primeira aprovação pontifícia um século depois. Em 1856, o papa Pio IX estendeu a festa a toda Igreja, e, em 1928, Pio XI lhe deu a máxima categoria litúrgica.

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São Domingos Sávio - “Sua oração predileta – afirma Dom Bosco – era a coroa ao Sagrado Coração de Jesus para reparar as injúrias que recebe dos hereges, infiéis e maus cristãos”. São João Eudes - Com São João Eudes (1601-1680), podemos dizer que a devoção ao Sagrado Coração ganhou notoriedade. Com efeito, graças à sua ação, essa devoção deixou de ser exclusivamente privada e se tornou pública e oficial. Com ele, instituiu-se o culto litúrgico ao Sagrado Coração. Beato José de Anchieta – O primeiro devoto do Coração de Jesus no Brasil nascente. A primeira igreja no mundo consagrada ao Sagrado Coração foi instituída por Anchieta, em 1585, no Espírito Santo. * Com informações do Portal comshalom.org

Trecho da mensagem de DomOrani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ, para o portal “Amai-vos”.


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juventude juventude

Dom Bosco ensina que o amor e o reconhecimento são fundamentais

Pedagogia da bondade, lugar da acolhida

Desafio de Dança

No dia 26 de abril, comemora-se o Dia Mundial da Dança. Para festejara data, o Centro Educacional Dom Boscopromoveu entre os educandos, o dia do desafio de dança, na sala de dança do CEDB. Criado em 29 de abril 1982, pelo Comitê Internacional da Dança (CID) da UNESCO, o Dia Mundial da Dança tem como objetivo reunir todos os tipos de dança, celebrar essa arte e mostrar a sua universalidade. No CEDB, as turmas de dança dos períodos matutino e vespertino vivenciaram com muita ansiedade as atividades surpresas propostas em sala e, para fechar com chave de ouro, proporcionaram juntamente com a educadora um aulão de ritmos. No intervalo docurso, educadores e educandos de outros cursos puderam experimentar um pouquinho da alegria da arte de dançar!

Feira das Empresas

No dia 7 junho, sexta-feira, acontece no Centro Educacional Dom Bosco mais uma edição da Exposição e Feira das Empresas. O evento é uma parceria do Instituto Joinvillense de Educação e Assistência e do CEDB. A programação começa com a cerimônia de abertura e apresentações artísticas às 9h. A partir das 10h, quem visitar a feira terá a orientação dos estudantes pelo local. Às 14h, os alunos farão outra série de apresentações e o encerramento do evento está marcado para as 16h30. Toda a sociedade estáconvidada a participar e prestigiar o evento! Segundo Dom Bosco, “o que mais atrai o jovem é ver que o acolhem bem”. Dom Bosco não deixa nunca de recomendar a caridade. O afeto do querer bem demonstrado ao jovem mostra, sobretudo, a estima e o respeito que cada um merece por aquilo que é. Ser Humano! Imagem e semelhança de Deus. Na pedagogia de Dom Bosco, a da ‘bondade’, vemos que encorajar os jovens na realização de si mesmos,

demonstrando que são importantes, queridos e capazes de muitas coisas, os tornam cada vez mais conscientes de suas potencialidades e que realmente podem fazer a diferença.Os alunos de Dom Bosco sentiam isso. Percebiam-se aceitos, estimados e, até mesmo, ‘preferidos’ por ele e pelos demais educadores. O amor autêntico pelo jovem é decisivo para o crescimento e o desenvolvimento da

sua pessoa. Uma das maneiras com a qual Dom Bosco manifestava o seu amor aos jovens era falar com eles das coisas que realmente interessavam à sua vida futura e à salvação. Despertava neles um estímulo para autorrealização, para a criatividade, para a dignidade pessoal e para a confiança em si mesmos. Como estamos ‘acolhendo’ nossos jovens em nossa Paróquia? De que estamos falando a

eles? Falemos das coisas boas! Estimulemos sua participação e contribuição para que se sintam realmente em casa! A casa salesiana acolhe, educa, evangeliza e proporciona espaço para as verdadeiras amizades! P. Ademir Ricardo Cwendrych, SDB Coordenador Inspetorial da AJS Curitiba – PR. ademir_ricardo@ dombosco.net

Encontro Vocacional

No dia 11 de maio, das 9h às 11h30, aconteceu na sede do Encontro de Casais com Cristo (ECC) o Encontro Vocacional para jovens entre 14 e 18 anos, do Centro Educacional Dom Bosco e Paróquia Santo Antônio. Estiveram presentes cerca de 80 jovens, que ao decorrer da manhã refletiram sobre o tema “O Sentido da vida: busca da Felicidade”. O encontro foi preparado pela equipe do Serviço de Animação Vocacional local e contou com a colaboração de outras pessoas da comunidade, que também se envolveram no processo. Para o mês de junho, está previsto o segundo encontro, como forma de preparação para as Jornadas Vocacionais, que acontecerão no mês de agosto na Inspetoria.


salesianos salesianos 5

Sua teologia pedagógica traduzia-se numa pedagogia que tem na religião um elemento fundamental

Salesianidade

Mártires alemães Francisco Kesy e outros quatro jovens viveram em Berlim na época da segunda guerra mundial. Nesse período, a casa salesiana de Poznan, local onde os jovens se reuniam, foi ocupada pelos soldados alemães. Com disso, eles passaram a se reunir nos jardins fora da cidade. Em setembro de 1940, os rapazes foram

Ética e religião na educação A ideia religiosa de Dom Bosco é quem forma os objetivos e as justificativas de sua vivência educativa, juntamente com sua espiritualidade, o que preenchia o seu método. Para ele, Deus é o vértice de todas as coisas, onde o homem era composto de alma e corpo, onde a alma o torna semelhante a Deus e Ele os presenteia com memória, intelecto, razão e vontade, em que o corpo passa a ser instrumento da alma. Dentro disso ele só encontrava um fim educativo. “A glória de Deus e a salvação das almas” (SCARAMUSSA, 1977, p.73), onde para ele educar,

então, significava ajudar a salvar-se. A relação professor-aluno era não mais que simplesmente uma relação pai-filho, a exemplo da relação de Deus com seus filhos. Onde exaltava o espírito de família, o amor, a caridade, a liberdade, a alegria e entre outros muitos. Pois encara o educador como instrumento nas mãos de Deus, e deve ser um sinal de amor de Deus pelos jovens. Tudo isso estava marcado pela racionalidade e acontecia num clima de liberdade e alegria. Sua teologia pedagógica traduzia-se numa pedagogia que tem a religião

um elemento fundamental, ou seja, uma condição geral da educação, os recursos religiosos passam a ser, então, procedimentos educativos, educação pela vivência religiosa. A respeito da educação prática, da consciência moral e da responsabilidade, Dom Bosco se detinha nas normas tradicionais da ascética e da pedagogia cristã, recomendando a retidão à pureza contra toda forma de oportunismo desleal. A) eliminação de maus hábitos, desobediência, fumo, gulodice, ócio, preguiça; b) libertação das paixões; c) cultivo de todo gesto de bondade com o

outro; d) ter um caderno para notações de propósitos feitos por todo dia, semana e ou mês. A educação é levada a cada um de acordo com o próprio modo de ser, com o equilíbro de elementos como passeio, música, teatro, liberdade de saltar, correr, gritar à vontade, ajudando no projeto salvífico de Deus. Trecho do texto de Viviane Guimarães Pelegrine, “O amor e a educação no sistema preventivo de Dom Bosco”, publicado na Revista Eletrônica de Educação. Ano I, No. 02, jan. / jul. 2008

São José Cafasso, um mestre para Dom Bosco São José Cafasso, celebrado no dia 23 de junho, nasceu em Castelnuevo, Itália, no ano de 1811, onde também nasceu o grande São João Bosco. José Cafasso, desde criança, sentiu-se chamado ao sacerdócio, que foi se tornando cada vez mais

forte no decorrer de sua vida com Deus. Assim, entrou para a formação sacerdotal e se tornou padre aos 23 anos, destacando-se no meio de tantos por seu amor aos pobres e zelo pela salvação das almas. Dom Bosco foi um dos vocacionados que des-

frutou das formações e aconselhamentos deste santo, pois como um sacerdote sintonizado ao coração do Cristo Pastor, sabia muito bem colocar sua cultura eclesiástica, dons e carismas a serviço da salvação do próximo. Dentre tantos ofícios assumidos por

este homem incansável, que morreu em 1860, despontou José Cafasso na evangelização dos condenados à forca, tanto assim que ficou conhecido com o “Santo da Forca”. Fonte: cancaonova.com

aprisionados com a acusação de pertencerem a uma organização ilegal, sendo torturados e interrogados. Viveram a prisão em espírito de fé e com a espiritualidade salesiana, rezando continuamente. Dois anos depois, foram condenados à morte, julgados como traidores, sendo martirizados em 24 de agosto de 1942.

“Diante da verdade, não tenho medo de ninguém”

Inspetor visitará Paróquia em junho No período de 10, 11 e 12 de junho, o P. Orestes Carlinhos Fistarol, Inspetor da Inspetoria São Pio X (Porto Alegre), visitará a toda Presença Salesiana de Joinville. É um momento muito importante, em que o responsável pela Congregação Salesiana no sul do país vem para conhecer mais os trabalhos desenvolvidos pelas paróquias salesianas na região. Com grande expectativa, a comunidade é convidada a acolhê-lo e a ouvi-lo na consciência de que ele apresenta os caminhos por onde a Paróquia deve ir, a partir do carisma de Dom Bosco.


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Santa Missa Retiro de espiritualidade da Crisma Coroinhas são motivados a participar de encontro sobre vivência cristã

No dia 08 de junho (sábado), às 18h, a Matriz Santo Antônio recebe 110 crismandos, a nível paroquial, que confirmam a fé recebida no Batismo. Quem presidi a Santa Missa da Crisma é Dom Irineu Roque Scherer, Bispo de Joinville, que tem como concelebrante o pároco Padre Severino

Piccinini, sdb. Dias antes os jovens renovam as promessas do Batismo em suas comunidades. Na Cristo Bom Pastor, a Missa é no dia 11 de maio, na Nossa Senhora Aparecida e na Nossa Senhora de Fátima, a celebração ocorre no dia 18 de maio e, na Santo Antônio, no dia 02 de junho.

Crismandos fazem as renovações das promessas do Batismo, na celebração que antecedeu a Missa da Crisma

Os coroinhas da Paróquia Santo Antônio participam, no dia 09 de junho (domingo), de um retiro espiritual. O objetivo é promover um momento em que os adolescentes reflitam sobre sua vivência cristã e também sobre seu relacionamento com os pais. A programação tem início às 08h, na chácara da Comunidade Católica Nova Jerusalém, com a acolhida, seguida de café da manhã, animação e oração. Três palestras compõem o itinerário dos participantes que também se beneficiarão com um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento. Os pais também serão contemplados neste dia com uma palestra intitulada “relacionamento pais e filhos – como lidar com os filhos em casa?”, que deve acontecer no encontro

após o retorno dos retirantes a Joinville. O evento será concluído

com uma cofraternização e partilha das experiências vividas. Mais informações

podem ser obtidas na secretaria paroquial pelo telefone (47) 3435-3229.

A origem da Comunidade Matriz

É com imensa alegria que partilhamos com a comunidade as Missas nos setores, promovida pelo Grupo Bíblico de Reflexão (GBR). Um momento de reflexão, oração e confraternização que fortalece, anima e encoraja tanto as famílias que participam semanalmente dos grupos como também as que não participam. Em cada celebração, com a presença do sacerdote, a Eucaristia, “Jesus Vivo”, nos visita. Fatima Deretti, equipe coordenação

A Comunidade Santo Antônio teve sua história escrita a partir do ano de 1957 quando os moradores da região começaram a realizar encontros de oração. Então o Monsenhor Sebastião Scarzello, a pedido do Bispo Diocesano Dom Pio de Freitas, ficou encarregado de ver um terreno nesta região para começar as obras da nova comunidade, que escolheu como padroeiro Santo Antônio. No dia 08 de fevereiro de 1959 aconteceu a primeira reunião com o Bispo recém-nomeado para a Diocese, Dom Gregório Warmeling, e se percebeu a necessidade de construir uma Igreja na região do final da estrada do norte. Começaram assim as atividades da comunidade Santo Antônio. Inicialmente, as celebrações religiosas aconteciam em um

local de chão batido que não oferecia muito conforto. Mas, em 1959, o Padre Jacó Felhaus numa reunião tratou da construção de um pavilhão para que se pudesse celebrar com mais segurança a Santa Missa. Fez-se o aterro do terreno com a participação efetiva dos moradores do bairro e nos dias 14 e 15 de maio 1960 inaugurou-se este pavilhão, com a transladação da imagem de Santo Antônio. No dia 10 de dezembro de 1962 iniciou-se a construção da nova Igreja Matriz. Foram feitas rifas, festas, bingos em prol desta construção. A prefeitura ajudou, bem como a Congregação Salesiana – que já estava responsável pela Paróquia. A obra foi então inaugurada oficialmente em 15 de julho de 1969.

Construção da nova Igreja Matriz em 1962. Comunidade, Salesianos e prefeitura motivaram a construção


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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

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© Revistas COQUETEL 2013

Demonstração de in- (?) de argan, cosmécompetência ou ina- tico capilar oriundo bilidade em uma ati- de planta marroquina vidade qualquer (pej.) (?) Greco, pintor

Divisão do currículo escolar Profissional que cria "scripts"

Folha, em inglês Registro de sessão

Noomi Rapace, atriz de "Prometheus"

Professor escocês que inventou o telefone

vC SaBia?

Nosso, em inglês Sucesso (gíria)

Coelho, em inglês 2, em romanos

O resultado esportivo com sabor amargo Doutor da lei judaica

Ana Furtado, apresentadora de TV

Festas juninas, como surgiram? A tradição das festas juninas vem de países católicos da Europa, onde a festa era chamada de “Joanina”, em referência a São João. Com a colonização portuguesa, o costume de celebrar o santo no mês de junho se incorporou à cultura brasileira, agregando várias influências de todo o mundo. No Brasil, comidas típicas como a mandioca, o jenipapo e os doces e pratos feitos à base de milho passaram a fazer parte das comemorações. As primeiras festas em homenagem a São João, em solo brasileiro, foram celebradas pelos padres jesuítas e datam do século 17. Outras influências, também, compõem o cenário das festas de junho como a tradicional dança da quadrilha, que nasceu na Inglaterra, entre os séculos 12 e 13, e se popularizou no meio da nobreza francesa. Com raízes profundas na fé católica, os festejos juninos, hoje, têm o mesmo formato das famosas quermesses promovidas pelas paróquias, com barraquinhas de quitutes e brincadeiras. Fonte: uai.com.br

Peça da suspensão do automóvel

Gato oriental de olhos azuis Idiotas; abesta- Copia; lhados remeda (?) Glory, a bandeira dos EUA Tombar Pó para pintura de muros

O volume típico de enciclopédias "(?) mão lava a outra" (dito)

Nome frequente entre islâmicos O indivíduo sempre esperançoso Contratar (alguém) mediante ordenado

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Acessório da ginástica rítmica (?) do mundo, tema do filme "2012"

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Mãe superprotetora Uma mãe superprotetora encontrou uma amiga e foi logo falando: — Meu filhinho está andando há mais de três meses. — Chi! — disse a amiga — A esta altura ele já deve estar bem longe, não? Pão de ontem O menininho chegou à padaria e perguntou para o padeiro: — Moço, tem pão de ontem? — Tem sim! — Bem feito, quem mandou fazer muito!

Impede que seja divulgado (fig.)

Moradia de nômades

Sentimento prevalecente entre amigos

Que se pode admitir Ingrediente indispensável na paella valenciana

Ao telefone — Alô, eu gostaria de falar com o Pedro? — É o próprio. — Oi, próprio, tudo bem? Você pode chamar o Pedro, por favor?


Pontos Práticos

Temperança e disciplina do nosso dia a dia o autodomínio nos amadurece porque nos exercita no senhorio de nós mesmos e nos libera do desânimo “Por falta de autodomínio também podemos cair numa preguiça que nos impede de realizar muitas coisas”

Quando desenvolvemos a capacidade de controlar os impulsos de temperamento e a nossa tendência à comodidade, dizemos que temos autodomínio ou temperança. Os jovens que não podem ficar quietos numa cerimônia religiosa, ou os adolescentes que não podem estar senão em polvorosa em todas as circunstâncias, ou a timidez que nos impede de realizar o que devemos, ou ainda o pai impaciente porque está cansado e que não pode dialogar com os filhos, e assim por diante, são exemplos de um comportamento

sem autodomínio. Por falta de autodomínio, também, podemos cair numa preguiça que nos impede de realizar muitas coisas e não colaboramos com as relações sociais que poderiam se estabelecer, se não fosse a preguiça. O autodomínio nos amadurece, porque nos exercita no senhorio de nós mesmos, nos libera do desânimo e das oscilações de humor dos que vivem voluntariosamente; e vamos aos poucos sendo capazes de, não importando as circunstâncias e as provações da vida, fazer o que efetivamente achamos certo. O auto-

domínio também nos torna mais discretos e nos ajuda a evitar a murmuração, a fofoca e a crítica toda vez que encontramos algo diferente do nosso modo de pensar, atitude arrogante essa, geralmente, decorrente de instintos primitivos que não se dominam. O autodomínio também nos ajuda a aproveitar melhor o tempo, a fazer mais pelo nosso desenvolvimento profissional e a ter mais cuidado com o que fazemos. Devemos analisar que situação nos “tira do sério” e mudar nossas disposições de modo positivo.

Uma excelente ocasião de exercitar o autodomínio é nessas comodidades e manias pessoais que acabam restringindo nosso modo de ser : comer uma guloseima no meio da manhã ou como compensação para aborrecimentos e tédios, perder tempo com atividades e desculpas para adiar o que tem que fazer, ficar na cama mais do que o devido por comodidade ou preguiça, etc. A qualidade do autodomínio nos faz reagir com serenidade na adversidade e de forma mais compreensiva e paciente na Vida em Sociedade.

* Evitar o que nos faz perder tempo ou fugir de nossas obrigações. Ter horário para acordar, dormir, comer, fazer oração. * Aprender a escutar. * Procurar não chamar atenção por modos extravagantes ou chamativos. * Procurar não se inteirar do que não lhe compete, fazer comentários imprudentes, e dar conselhos não solicitados. * As pessoas desprezam muitas coisas boas para não ter que fazê -las. * Afasta esses pensamentos inúteis que nunca vão acontecer como medos aflições, diálogos conosco mesmo, porque são barreiras que erguemos à nossa frente. Se sobra tempo para ficarmos pensando em nós mesmos, é porque estamos mergulhados em tibieza. Poderíamos estar fazendo algo útil. * A prática do autodomínio é na vida cotidiana, na vida em sociedade e nos pequenos gestos. Se hoje já saiu de um propósito, torne a recomeçar e cumpra a próxima atividade sem adiamentos. A vida e os grandes ideais se realizam desdobrados em dias que, por sua vez, são desdobrados em pequenos minutos, nos quais podemos corresponder às nossas obrigações, que equivalem ao que Deus quer, ou podemos nos desviar tantas vezes repetidas, que vamos ser algo muito diferente do que projetamos. O autodomínio nos ajuda a manter na rota do bem que projetamos. Disponível em comshalom.org


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