Paróquia São Luis Gonzaga Brusque, agosto de 2014 - Número 40
1
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
2
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
A alegria de ser família “Só Deus sabe criar a harmonia a partir das diferenças”
Queridas famílias, como bem sabeis, a verdadeira alegria que se experimenta na família não é algo superficial, não vem das coisas, das circunstâncias favoráveis... A alegria verdadeira vem da harmonia profunda entre as pessoas, que todos sentem no coração, e que nos faz sentir a beleza de estarmos juntos, de nos apoiarmos uns aos outros no caminho da vida. Mas, na base deste sentimento de alegria profunda está a presença de Deus, a presença de Deus na família, está o seu amor acolhedor, misericordioso, cheio de respeito por todos. E, acima de tudo, um amor paciente: a paciência é uma virtude de Deus e nos ensina, na família, a ter este amor paciente, um com o outro. Ter paciência
entre nós. Amor paciente. Só Deus sabe criar a harmonia a partir das diferenças. Se falta o amor de Deus, a família também perde a harmonia, prevalecem os individualismos, se apaga a alegria. Pelo contrário, a família que vive a alegria da fé, comunica-a espontaneamente, é sal da terra e luz do mundo, é fermento para toda a sociedade. Queridas famílias, vivei sempre com fé e simplicidade, como a Sagrada Família de Nazaré. A alegria e a paz do Senhor estejam sempre convosco! Trecho da homília do dia 27 de outubro de 2013 em Missa para a Jornada da Família.
Editorial
o tesouro da
Família
Agosto é um mês muito especial para a Igreja, mês voltado para as vocações, o chamado especial que Deus tem para cada um de nós. É também nesse mês que comemoramos o dia dos pais e temos uma semana totalmente dedicada à base de quem somos: a família. A vocação para constituir uma família começa no chamado ao matrimônio, a uma vida a dois com a graça de Deus por meio do Sacramento. Assim, a reportagem especial desta edição traz reflexões e testemunhos de www.paroquiasaoluisgonzaga.com
casais que celebraram e vivem o Sacramento do Matrimônio e perceberam que a família é dom e desejo de Deus, e assim conseguem orientar os filhos na fé. Para homenagear os pais, uma entrevista enriquecedora de um pai engajado na comunidade que busca ser exemplo para os filhos “experimentarem aquilo que ele já experimentou”, o encontro com Deus. Deus abençoe sua família! Boa leitura! A Palavra - Opinião
3
Edição
40 ESPECIAL | 10 a 12
Capa Ed. 39
Sim, eu quero uma família!
05 | Não é fanatismo, é amor! 13 e 14 | A graça da
paternidade pastoral e espiritual
ENTREVISTA | 08 e 09 A paternidade vivida na Igreja
15 | A Assunção de Maria ao
Céu
16 | Comunidades 17 | O sonho da igreja
“própria”
4
A Palavra - Mural
CARISMA | 06
Uma paróquia do Sagrado Coração de Jesus
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
Não é fanatismo, é
O casal Renan e Bruna junto com os companheiros de comunidade: Padre Luciano Toller, os seminaristas Simão e Vitor e equipe de liturgia: Altamir, Laize, Lili e Daniel
O termo “beata” ou “fanático religioso” é usado para se referir as pessoas que possuem vida ativa na Igreja e geralmente soa de forma pejorativa. O conceito de “fanático” no Dicionário Aurélio é de alguém que “adere cegamente a uma doutrina ou partido”. Bem diferente do que o técnico em eletrônica, Renan Maestri, 31 anos, se considera. Renan é um paroquiano leigo, casado e atuante em sua comunidade, Sagrado Coração de Jesus. Desde que teve um encontro pessoal com Deus em seu retiro de Crisma, o futebol tem ficado de lado para dedicar tempo às atividades da comunidade. “Eu gosto muito de futebol, mas saber que eu posso estar ali, salvar uma vida, levar o amor de Cristo, não tem como mensurar”. É por causa desta dedicação à Igreja
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
que uma das perguntas da série de reportagens “A Igreja que você não conhece” é: “Por que as pessoas religiosas são todas fanáticas?”. O questionamento foi feito por uma adolescente de 16 anos, ela queria entender porque depois de as amigas terem participado de um tal “acampamento” não saiam mais da Igreja. “O encontro pessoal com Deus é o primeiro passo pra tudo. O que o pessoal chama de fanatismo, a gente chama de Amor”, explica Renan.
ENCONTRO
Com 30 anos e com os preparativos do casamento encaminhados, Renan precisava passar pelo Sacramento da Crisma para receber o Sacramento do
amor!
Matrimônio. Por isso, iniciou a catequese para adultos e ao final participou de um retiro. “Fomos em três adultos, no início fiquei com pé atrás porque era pra jovens de 14 anos. Mas lá foi o momento que Deus me resgatou, tocou muito meu coração e onde eu resolvi voltar a seguir o caminho e transmitir o amor que conheci”, lembra Renan. É através dessa experiência do Amor de Deus, que a pessoa se sente motivada a também anunciar esse Amor e leválo para outras pessoas. Essa vontade é geralmente caracterizada pela intensa vida na comunidade, que para muitos é sinônimo de fanatismo. Quando voltou do retiro um desejo já estava em seu coração: ser catequista. “Em 2013 eu já iniciei como auxiliar da catequese, e esse ano já assumi sozinho”. Para ele, o engajamento na comunidade é uma forma de permanecer na fé. “Não é fácil, há tentações e todo dia você tem que decidir qual caminho vai ser. A comunidade te ajuda a se manter no caminho de Deus, te fortalece, te ajuda a ser feliz de uma forma santa”. Atualmente ele é catequista, integrante do grupo de liturgia, participa da coordenação paroquial da catequese e, junto com a esposa, é ministro da Eucaristia.
Fanatismo
Diferente do que Renan procura viver, o fanatismo religioso acontece quando se perde a dimensão do outro, de aceitar pensamentos diferentes, de não amar verdadeiramente como propõe Jesus. “É quando a gente absolutiza a nossa visão, Deus é maior que o nosso eu”, afirma Padre Aléssio da Rosa. De acordo com ele, uma maneira de evitar o fanatismo religioso é o criar laços de comunhão, que permitem escutar o outro e perceber que a diversidade enriquece.
A Palavra - Igreja
5
Uma paróquia do Sagrado Coração de Jesus
A fonte do acolhimento dehoniano deverá estar na celebração diária da Eucaristia e Adoração Eucarística
No mês de agosto é comemorado o dia do pároco. Na Paróquia São Luiz Gonzaga o carisma dos sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, os dehonianos, está ativamente inserido na vida paroquial, o que faz com que muitas características da rotina paroquial se torne singular em relação a outras paróquias da cidade e Arquidiocese. O Padre Gilberto Moisés, scj, destaca que as principais características do carisma dehoniano são a fecundidade apostólica, o carisma profético, que anuncia e denuncia, também o acolhimento, o amor à Eucaristia e o discernimento vocacional na participação da construção do Reino de Jesus Cristo. Para o Padre é o sentimento do povo que mede a forma como o carisma está inserido na rotina paroquial, no entanto ele lembra que para o fundador da Congregação, P. Dehon, a fonte do acolhimento dehoniano deverá estar na celebração diária da Eucaristia e Adoração Eucarística, sendo uma exigência de nossa vocação reparadora. “Segundo as Constituições 60 (Regra de Vida da Congregação) a primeira expressão da vida apostólica de nossos religiosos deve-se manifestar na vivência dos conselhos evangélicos na própria convivência entre nós
6
A Palavra - Carisma
religiosos e depois também com o povo de Deus. É isso que anuncia o Reino de Deus”, afirma P. Gilberto.
Acolhida
Uma das características fortes no carisma dos Padres do Sagrado Coração de Jesus e presente na Paróquia São Luis Gonzaga é a disponibilidade dos sacerdotes. “P. Dehon desejava que seus sacerdotes e religiosos estivessem na medida do possível, nas suas comunidades e ministérios, abertos ao acolhimento fraterno e à hospitalidade”. É possível perceber essa presença na busca de um sacerdote para confissão, por exemplo. Na essência do carisma, P. Dehon já dizia que esperava que seus sacerdotes fossem profetas do amor e ministros da reconciliação dos homens e do mundo em Cristo” (cf. Cst 7). “Diante do Sacramento da Reconciliação ou Penitência sinto que o sacerdote tem muito a contribuir para a vida interior das pessoas, o que reflete sem dúvida na vida social e comunitária. O Sacramento da Reconciliação cura”, lembra P. Claudio Moisés. www.paroquiasaoluisgonzaga.com
Caminho Vocacional Dehoniano: O Sacerdócio P. Gilberto Moisés, scj
O sacramento da ordem confere ao que o recebe a graça para o exercício de sua missão especial
O Sacramento da Ordem confere ao que o recebe a graça para o exercício de sua missão especial. Assim como o Matrimônio, ele dirige-se em primeiro lugar à salvação dos outros. “A Ordem é o Sacramento graças ao qual a missão
confiada por Cristo aos seus apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos”.* Ao falarmos do Sacramento da Ordem precisamos entender que o termo abrange o episcopado, o
presbiterado e o diaconato. Neste artigo nos deteremos em falar um pouco mais sobre o presbiterado, ou o sacerdócio ministerial, enfim, sobre o ser padre. Percebemos que o lugar do padre na sociedade mudou. Não é mais o único possuidor do saber. De certa forma passou-se de uma compreensão “sacra” do mundo para uma compreensão profana. O sagrado já não convence mais. Surge a problemática pastoral que impulsiona o sacerdote inevitavelmente para uma atualização. Acompanhar, anunciar, denunciar e acolher. Por isso, no caminho vocacional procura uma diocese ou uma congregação para que seja seu porto seguro. Depois da última etapa formativa, a Teologia, e do exercício de pelo menos 06 meses do diaconato o candidato é ordenado pelo bispo para servir ao Senhor como sacerdote. Obediente à Igreja, que também é presença forte e intima na sua vida, no seu carisma mergulha na missão que lhe fora designada. Primeiro estar com o Senhor, para que abastecido possa ser sinal do Reino no meio do povo.
*ZILLES,Urbano. Os sacramentos da Igreja Católica. 3ª ed. Porto Alegre, Edipucrs. 2005, p.373.
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
A Palavra - Dehonianos
7
A paternidade vivida na Igreja
Membro do Apostolado da Oração, Ministro da Eucaristia, coordenador da Pastoral da Acolhida e também já foi catequista na Comunidade Cristo Rei, o paroquiano Murilo Machado, 49 anos, é também casado, pai da Aymée, 24 anos, e do Gabriel, 19. Possui um imenso carinho pelos jovens e sonha com os filhos participando de um grupo. Leigo ativo na Igreja, Machado contou para esta edição da A Palavra, no mês do Dia dos Pais, os desafios de educar na fé e ser exemplo de doação para os filhos na comunidade.
A Palavra - Como você começou a sua vivência na Igreja? Murilo Machado - Minha vida na Igreja começou no grupo de jovens. Dos quatro anos que eu estive no grupo de jovens, de 1980 a 1984, eu aprendi a ser gente. Foram os quatro anos, depois da minha infância, mais maravilhosos. Tenho muitos amigos até hoje e recordações maravilhosas. Por isso que eu luto para meus filhos também terem um grupo de jovens. O nome do grupo de jovens era CEJAC (Centro de Jovens de Águas Claras). AP - A sua esposa participava deste grupo?
Foi na sua vivência na Igreja que Murilo encontrou valores para educar seus filhos
8
A Palavra - Entrevista
Murilo - A minha esposa é de Curitiba, eu a conheci lá. Tentei levá-la ao Grupo de Jovens, mas ela não gostava muito. Depois que casei veio aquele período que a gente tem que providenciar a casa e eu fiquei meio longe da Igreja. Eu digo que é o período do filho pródigo. A gente ficou um tempo se dedicando ao estudo, eu voltei a fazer faculdade, a esposa também, e compramos a casa, teve o nascimento dos filhos. O que me fez voltar para a Igreja foi quando meus filhos tiveram que fazer Primeira Comunhão e Crisma, que aí eu fui ser catequista de Crisma. Eu fui para a catequese, mas antes eu fui tesoureiro, fui pra oficina de oração, coral da igreja e catequista de Crisma e aí a gente todo dia tinha uma atividade na Igreja. www.paroquiasaoluisgonzaga.com
Minha esposa também foi catequista, e eu fui catequista do meu filho, porque me perguntavam “ah mas por que você não vem dar catequese?”, aí eu fui! Por quê? Porque tava o filho lá. Na minha opinião, não são os pais que levam os filhos, mas os filhos que levam os pais para a Igreja. AP - Como foi sua experiência de dar catequese para seu filho? Murilo - Dar catequese pro meu filho foi bacana porque meu filho conheceu o pai que tinha e eu também conheci melhor o meu filho. Minha luta é que eles entrem na Igreja. Agora eu estou na Pastoral da Acolhida e minha luta é que a gente acolha bem essas pessoas, que o restante é com Ele, né? AP –Qual foi a referência de fé que você teve na infância? Murilo - Minha mãe até a idade adulta teve catequese, mas na luterana. A gente tinha convivência assim de os pais frequentar a Igreja e nós também, mas não era o que eu quero hoje para os meus filhos. Eu quero que eles estejam ativamente, por aquilo que eu aprendi e experimentei dentro da Igreja. A Igreja tem aquilo que nenhum dinheiro no mundo dá, que é a parte da espiritualidade. A gente tem um corpo, que é matéria, uma cabeça que é mente, mas temos uma alma. E no mundo a gente só estuda o corpo e a mente, a alma não. Na Igreja você tem a parte espiritual, como diz o Papa Francisco: “a Igreja da Misericórdia”. Então quer dizer, onde você acha a misericórdia? No mundo? Não. Na Igreja você encontra o amor oblativo, que é a misericórdia, o amor que dói. Porque você ajuda e tem um preço. Ah mas você quer esse amor para os teus filhos? Quero! Porque eles vão ter esse amor com os filhos deles. Porque ali eles vão ter a convivência e experiência do amor e da misericórdia de forma coletiva. AP - Como foi e como é pra ti www.paroquiasaoluisgonzaga.com
conciliar a tua vida na Igreja com a família? Murilo - Teve um momento que eu realmente estive um pouco longe da Igreja, aí quando eu voltei foi com tudo, aí uma pessoa me alertou: “cuide da família”. Porque ela tinha perdido um membro da família por estar muito na Igreja. Então, graças a Deus, na Igreja eu também fui orientado a ter meu momento com a família, de lazer, momento de Igreja e momento de trabalho. Eu já fiz a opção lá atrás, no meu ano de vocacionado, em ser família. Fiz um ano de vocacionado. Aí o padre disse: “por que tu vai para o seminário?”. Eu respondi por que era bom pra estudar. Aí ele disse: “mas por que tu não casa e tem uma família santa?”. Aí escolhi casar. Santidade é um trabalho longo, mas graças a Deus eu sou feliz, minha esposa hoje trabalha na Igreja, vida ativa, minha filha começou uma vida ativa na comunidade, e o meu filho no momento certo também terá. Então assim, eu muito cedo tive a educação religiosa, eu não tinha atividades religiosas, mas educação religiosa eu tive. AP - Consegue visualizar na sua família a família santa que o padre lhe disse? Diferente do que se tem na sociedade? Murilo - A diferença talvez seja que minha esposa e eu tivemos a educação de família, isso era um valor fundamental. A diferença para outras famílias é justamente que as pessoas busquem religiosidade. AP - Como você vê a importância de estar o pai envolvido na Igreja? Sendo que muitas vezes é a mulher que está na Igreja? Murilo - É por isso que na segunda a gente sempre tem o terço dos homens. Porque precisa ser um terço de macho (risos) para dizer que é de homem mesmo, porque homem reza. Homem
precisar falar com Deus. Eu lutei muito para que os casais que estavam na igreja trouxessem o esposo ou esposa, e hoje na nossa comunidade a maioria está lá. No passado o padre dizia para mim: “bendito és tu entre as mulheres”. Mas eu sabia que tinha algo errado. Sempre falei da família, a gente sabe que onde tem uma família com base pode ter todo tipo de problema ali, mas se a família tiver desestruturada, talvez o problema mínimo é grave. AP - Qual é o maior exemplo de fé que você pode dar para a comunidade? Murilo - Fé é acreditar. O maior exemplo é justamente quando se tem a dificuldade, é continuar acreditando. Porque em determinado momento, não vai acontecer determinada coisa, não é porque uma comunidade não soube trabalhar, talvez porque não era o momento. Eu nunca desisti, por exemplo, dos jovens. Agora a gente está fazendo o cadastro, independente se participar ou não da comunidade ativamente. Fé é isso, não desistir, como diz Santa Paulina: “embora venham ventos contrários, não desistir”. AP - Quais desafios você teve na educação dos seus filhos? Encontrou apoio na Igreja? Murilo - Uma dificuldade em educar os filhos hoje é eles não nos ouvirem, ouvem muito mais outras coisas do que os pais. Ter meios de comunicação que interferem na vida familiar, que influenciam no seio familiar da forma como é utilizada. Na Igreja eu encontrei formação. Fiz cursilho, encontro de casais, oficina de oração e vida, catequese, e todas essas formações que eu fiz deram o suporte positivo na educação dos meus filhos. A sociedade, a faculdade, ensina o quê? O individualismo e o primeiro lugar, o segundo lugar já não é bom, a educação é seletiva. Enquanto que a Igreja é inclusiva, essa é a diferença. A Palavra - Entrevista
9
Sim, eu quero uma família! Foto: Alianças de noivado de Diana e Jean\ acervopessoal
A vocação para uma família nasce do amor e disposição do Sacramento do Matrimônio
A família é resultado de uma aliança entre o homem, a mulher e Deus
Tudo começa com um pedido. Diante do altar o homem e a mulher dizem um “sim” carregados de outros “sim”. Sim, te aceito como esposo ou esposa. Sim, aceito viver a minha vida ao seu lado. Sim, aceito formar com você uma família. É num sim concebido no amor entre homem e mulher que nasce a família. “A família é sagrada”, faz questão de ressaltar a coordenadora da equipe de Encontro de Noivos da Paróquia São
10
A Palavra - Especial
Luis Gonzaga, Rute Imhof. Ela ainda complementa: “Jesus veio de uma família”. O Deus que se fez homem quis também ter um dos bens mais preciosos que a humanidade possui: a família. É precioso porque é plano de Deus, afirma o Catecismo da Igreja Católica (2201-2206). A família cristã é chamada a ser uma “Igreja doméstica”, uma comunidade de fé, de esperança e de caridade. “A família é um dom de Deus,
tudo o que temos é a nossa família”, afirma o pedreiro Mauri Rech, 50 anos. Ele é casado há 29 anos com a merendeira escolar Maria Elena Rech, 49, com ela teve três filhos e revelam que a missão para qual foram chamados no matrimônio é: “Educar os filhos da melhor maneira possível para sempre serem pessoas na fé”. Para eles a vocação ao matrimônio é graça de Deus e, segundo o casal, só é possível viver bem a união se colocar Deus no centro de tudo. Para Maria Elena, o casamento feliz é sinônimo de uma família feliz: “Se você vive bem esse respeito, esse amor um pelo outro, consegue ter uma família feliz”.
Desejo do Sacramento O casal Amanda dos Santos e Cléber Alves é prova de como o Sacramento do Matrimônio faz a diferença na vida do casal. Após cinco meses de namoro eles decidiram morar juntos sem se casar, porque Amanda havia engravidado da filha mais velha, Eduarda. Porém, o casal não deixou de lado a vontade de oficializar a união perante a Deus e a Igreja. “Achamos muito importante o Sacramento do Matrimonio, pois recebemos a benção de Deus, ter uma família abençoada e com uma boa estrutura”, lembra Amanda do motivo pelo qual buscaram o casamento na Igreja. Após a união selada diante de Deus e da comunidade, eles afirmam que a família se tornou mais unida e passaram a sentir mais a presença de Deus. www.paroquiasaoluisgonzaga.com
Para eles o Sacramento do Matrimônio é o começo para “construir uma família unida e feliz em Cristo”. “Família é união, é amor, é estar presente nos momentos bons e ruins, é mostrar que Deus sempre vai ter uma solução para os nossos problemas e que nada está perdido quando temos a nossa família e Deus ao nosso lado”, define o casal.
A espera pelo “sim” “Tudo tem a sua hora, e a nossa hora chegou”, foi assim que o supervisor comercial, Jean Carlos dos Santos pediu a então namorada Diana Kormann em casamento em maio deste ano. O pedido foi feito numa festa surpresa de aniversário para a noiva. “Normalmente faço festa de aniversário, mas esse ano decidi não fazer, pois apareceram alguns gastos extras e decidi economizar, então o Jean me propôs que saíssemos para jantar, somente nós dois. Saímos de casa e fomos na Missa na Matriz de Brusque, quando saímos de lá, ele vendou meus olhos e perguntou se eu confiava nele, eu disse que sim, ele então disse que tinha uma surpresa pra mim”, lembra Diana. Após os parabéns e o discurso do namorado, a caixinha das alianças veio dentro de uma caixa de Iphone, para www.paroquiasaoluisgonzaga.com
brincar e despistar Diana. Agora, o casal se prepara para dar o “sim” diante do altar. Os planos são de casar em 2017. “Tem uma frase que ouvi que gosto sempre dizer: quando você se torna noiva/noivo você está propondo passar o resto da vida com essa pessoa, e o noivado é isso, é uma preparação para o casamento. Sabemos que muitas coisas irão mudar em nossas vidas, e queremos nos preparar muito bem para elas”, explica Diana. Por saberem da importância deste passo importante em suas vidas, o casal que namorou cinco anos antes do noivado afirma que nunca pensaram em morar juntos antes de receberem o Sacramento do Matrimônio. “Receber a bênção de Deus para nós é poder contar com todo o amor de Deus para que tenhamos uma família unida sempre”, justifica a noiva. De acordo com ela, o casal também quer passar os valores cristãos recebidos em suas famílias, para os futuros filhos.
Desafios da família atual
A Igreja defende que uma família deve começar com o centro em Deus, através da bênção do Sacramento
Foto: Acervo pessoal
Foto: Acervo pessoal
Mesmo morando juntos há seis anos, Amanda e Cléber sabiam da importância do Sacramento do Matrimônio para a família e não abriram mão de busca-lo
do Matrimônio. É um pouco deste trabalho que Rute faz nos Encontros de Noivos, que possui o lema “por uma espiritualidade conjugal”. “O casamento tem que estar fundamentado na Palavra, sem colocar Cristo na nossa vida é difícil”, explica. Com um matrimônio sadio e uma família estruturada, Rute acredita que, consequentemente os filhos serão pessoas com bons valores. A família é uma das instituições sociais mais antigas do mundo, para Maria Elena atualmente a família está sendo desvalorizada. “Os valores estão sendo deixados de lado, até mesmo o amor entre pais e filhos”. Para seu esposo, Mauri, os meios de comunicação possuem grande influência no modo como a sociedade atual trata a família. No entanto, o casal lembra que “a família que tem fé, ela vence mais fácil as dificuldades do mundo e permanece unida”.
Diana e Jean pretendem se casar e 2017 na igreja, com a bênção de suas famílias e de Deus para construírem juntos uma nova família
A Palavra - Especial
11
Oração à Santa Família Jesus, Maria e José, em vós nós contemplamos o esplendor do amor verdadeiro, e dirigimo-nos a vós com confiança.
Para o casal Maria Elena e Mauri casamento feliz é sinônimo de uma família feliz
Sínodo
Atenta aos desafios que as famílias enfrentam atualmente, a Igreja promoverá no mês de outubro um Sínodo para as Famílias, com base no documento: “Os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização”. O documento traz reflexões da importância da família como elemento ativo na sociedade e de desafios como o impacto do trabalho sobre a vida familiar, fraqueza da figura paterna, fragmentação devido a divórcios e separações, violências e abusos contra as mulheres e crianças, drogas, alcoolismo, dependência do jogo a dinheiro e também a dependência das redes sociais que impede o diálogo em família e rouba o tempo livre para as relações interpessoais. Através do Sínodo, a Igreja procura dar direções para evangelização das famílias e também acolher as realidade e desafios familiares atuais, como famílias com casais de segunda união.
12
A Palavra - Especial
Sagrada Família de Nazaré, faz também das nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho e pequenas igrejas domésticas. Sagrada Família de Nazaré, nunca mais nas famílias se viva a experiência de violência, fechamento e divisão: quem quer que tenha sido ferido ou escandalizado conheça depressa a consolação e a cura. Sagrada Família de Nazaré, o próximo Sínodo dos Bispos possa despertar de novo em todos a consciência da índole sagrada e inviolável da família, a sua beleza no desígnio de Deus. Jesus, Maria e José, ouvi e atendei a nossa súplica. Amém.
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
A graça da paternidade pastoral e espiritual P. Adilson José Colombi, scj, vigário paroquial
O ser humano tem, em sua constituição básica, várias tendências que alimentam e direcionam sua existência. Entre elas, há aquela que o inclina a perpetuar sua espécie. Aquela que lhe dá uma descendência. Impele-o a deixar sua marca e sua contribuição na propagação do gênero humano: a paternidade para o homem e a maternidade para a mulher. O “desejo de paternidade ou de maternidade” está inscrito no íntimo do ser humano. “O presbítero ou sacerdote não está isento deste desejo, embora seja orientado a viver de modo particular”, observa o Papa Francisco, em sua homilia do dia 24/06/2013 aos padres. Acrescentou ainda: “Para a plenitude do homem, é preciso sentir a alegria da paternidade, mesmo os celibatários. A paternidade é dar vida aos outros. Para o clero, ela se torna uma paternidade espiritual”.
PATERNIDADE PASTORAL
O ser humano precisa de um pai e de uma mãe, em sua vida biológica, para sobreviver. Mas, também na condução de sua vida interior, para adquirir certa maturidade e equilíbrio em sua personalidade, necessita de um pai e de uma mãe espiritual. Pai e mãe espirituais – além dos biológicos – que lhe dão a possibilidade de perceber os limites para assegurar o equilíbrio e o desenvolvimento harmonioso das emoções e sentimentos. Neste contexto educativo e
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
formativo da vida pessoal e interior, principalmente na relação entre vida e fé, é que surge a necessidade da paternidade pastoral. Neste particular, é bom recordar a bela e significativa passagem do Evangelho de Marcos: “Quando Jesus saiu da barca, ele viu uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor e começou a instruí-los longamente” (Mc 6,34). Marcos acentua: Jesus “olha a multidão” e nota sua carência. Precisa ser cuidada. Necessita de alguém que zele pela sua vida, sem interesse outro que servir. Carece de um pastor. Pastor é aquele que cuida, que zela não como policial, fiscal, mas com olhar e gestos aplicados e serviçais. O padre é o pastor de sua comunidade paroquial ou de outra comunidade eclesial. Da mesma forma que o bispo é da Igreja diocesana e o papa da Igreja na sua totalidade. Como pai espiritual, o padre ensina seus filhos espirituais a se alimentar da Palavra de Deus e da Eucaristia; a dar seus primeiros passos, junto com os pais biológicos, e a firmar seus passos na vida cristã; a levantar-se quando acontecem as quedas nos caminhos da justiça, da caridade, do amor, dos compromissos batismais; a perseverar no amor de Deus e ofertar seus sofrimentos nos momentos de dor; a unir-se e compartilhar o amor, gerando novas vidas e famílias; a orientar a comunidade eclesial na construção da Boa Nova do Reino de Deus; a escutar os que procuram alguém para repartir os fardos, as vitórias da vida. O sacerdote com sua presença,
A Palavra - Discípulos
13
sua atividade, seu testemunho, como pastor, auxilia as pessoas na aquisição da autonomia na vivência da fé na vida comunitária. A comunidade tem necessidade desta presença norteadora. Tanto para a ovelha mais idosa, forte e experiente quanto para aquela frágil e inexperiente. Não há lugar para indiferença, exclusões, agressão, abandono. O zelo pastoral não pode ceder ao cansaço ou à indiferença no pastoreio. O pastor que vai ficando indiferente, sem demora, vai perdendo a confiança do rebanho.
Paternidade espiritual A paternidade espiritual é uma relação que não provém nem do sangue, nem da carne, mas do Espirito de Deus. Portanto, da espiritualidade, da união de pessoas que se amam. Relação que cria laços de compromissos mútuos mais elevados que os vínculos do sangue e do amor puramente humano. Desta paternidade espiritual, participam tanto os pais ao dar a vida, como também todos aqueles que, de algum modo, geram a vida da fé. O padre pode ser bom administrador dos bens da Igreja, bom pregador, excelente organizador de eventos da comunidade, mas o principal ofício que tem a exercer é ser pastor de seu rebanho
(comunidade). Ser o pai espiritual, cheio do amor e da sabedoria de Deus. Este traquejo pastoral não se adquire de um dia para outro. É resultado do conhecimento e aperfeiçoamento pessoais e do rebanho que lhe é confiado, mais a cooperação com a graça de Deus. Por isso que São Paulo, em suas cartas, não se cansava de lembrar e salientar essa paternidade espiritual. Aos coríntios escreve: “Não escrevo deste modo para vos envergonhar, mas sim para vos advertir como a filhos muito queridos. Embora tivéssemos milhares de pedagogos em Cristo, não tendes, contudo, muitos pais: porque fui eu que vos gerei em Cristo Jesus, pelo Evangelho” (1Cor 4,14-15). São Paulo também mostra sua paternidade espiritual ao relatar sua solicitude com todas as comunidades eclesiais: “Passei dificuldades, cansaços, muitas noites em claro, fome e sede, frequentes jejuns, frio e nudez. Sem contar outras coisas, ainda tenho minhas preocupações diárias: o cuidado de todas as Igrejas. Quem é fraco, sem que eu também seja fraco? Quem é seduzido a pecar, sem que eu fique indignado?” (2Cor 11,28-29). Também aos gálatas, Paulo se mostra pai e mãe, ao ter notícia das dificuldades que enfrentam por causa da fé e não podê-los atender pessoalmente, escrevelhes: “Meus filhinhos, estou sofrendo de novo por vós como sofre a mulher que dá à luz seu filho, até que Cristo se forme
em vós. Gostaria de estar junto de vós neste momento, para mudar meu tom de voz e encontrar as palavras certas, pois não sei mais como proceder convosco” (Gl 4, 19-20). Esta atitude de Paulo esteve sempre presente e atuante na Igreja. Aliás, sempre foi e é o espírito característico da Igreja, dos que servem na Igreja. Dessa paternidade espiritual participam todos os que tenham ajudado a outros, às vezes com fadiga e dor, a mostrar Cristo. Essa paternidade espiritual é parte importante da missão do sacerdote, em sua entrega e serviço ao Reino de Deus. Sem dúvida, esta atitude do Apóstolo Paulo é modelo sempre atual para todos os pastores da Igreja. Não basta gerar filhos espirituais pela pregação da Palavra de Deus e pelo Batismo, mas cuidar, zelar diligentemente pelos que geram para o Senhor e auxiliá-los a caminhar no caminho da santidade. No celibato, na virgindade por causa do Reino de Deus, o Senhor dilata o coração do homem e da mulher para que a paternidade ou maternidade pastoral e espiritual seja profunda e sem limite. A entrega a Deus não mutila a tendência natural do ser humano para a paternidade ou para a maternidade. Ao contrário, dá-lhes novo conteúdo, significado e sentido, enriquecendo-as e tornando-as mais amplas. Desta forma a paternidade pastoral e espiritual é parte integrante e significativa da vocação e da missão do presbítero da Igreja.
Tubos Pereira há quase 50 anos produzindo com garantia e qualidade em pavers, tubos, lajotas e demais produtos em artefatos de cimento.
14
A Palavra - Discípulos
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
A Assunção de Maria ao Céu Por P. José Artulino Besen
A Virgem Maria recebe tem duas celebrações no calendário católico: em 8 de dezembro, a Imaculada Conceição (Maria foi concebida sem pecado no ventre de sua mãe Ana) e, em 15 de agosto, a sua assunção ao céu. A assunção de Maria significa que, ao terminar sua existência terrena, Maria foi levada ao céu em corpo e alma. Não há sepultura com os restos mortais da Mãe de Jesus: imediatamente após a morte ela foi glorificada. Certamente os Apóstolos que naquele dia estavam em Jerusalém
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
ficaram desolados ao ver morta a Mãe amada do Senhor e que na cruz lhes fora entregue como mãe. Podemos meditar o carinho que os discípulos tinham por essa mulher cheia de graça, de bondade, exemplo de fé total. A tristeza, porém, converteu-se em festa quando viram Maria ser glorificada e ressuscitada. A morte é consequência do pecado e inclui o retorno ao pó donde viemos. Com Maria isso não aconteceu porque ela foi concebida sem pecado e, em toda a sua vida, jamais pecou. Por isso não
poderia pagar o preço por algo que não cometera. Quando o arcanjo Gabriel a visitou para anunciar-lhe que fora escolhida para ser a mãe do Salvador, saudou-a como “cheia de graça”, “bendita entre as mulheres”. Maria era pura graça, pura obediência a Deus, nascera e vivera na total fidelidade à vontade de Deus: “eu sou a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a sua vontade”, respondeu ela a Gabriel. Maria entregara a Deus sua vontade: a vontade de Deus era a vontade dela. Por causa dessa sua obediência total e por ter gerado o Salvador do mundo, Maria foi a primeira criatura a receber de seu Filho a vida eterna em plenitude, em corpo e alma.
Nossa esperança é a ressurreição
Ao contemplarmos a glória de Maria, devemos nos encher de alegria: também nós queremos e podemos ser glorificados; basta que declaremos a vontade de Deus como nossa vontade, basta que aceitemos ser tocados pela graça do Espírito Santo, ser lavados pela Água viva que jorra do trono de Deus.
A Palavra - Discípulos
15
Coroinhas em
HORÁRIO DE
MATRIZ SÃO LUÍS GONZAGA De segunda-feira a sábado – 19h Domingo – 7h, 9h, 17h e 19h 1ª sexta-feira do mês – 7h 2ª terça-feira do mês – Missa da Saúde – 15h30 Última quinta-feira do mês – Missa com os jovens – 22h30 Adoração ao Santíssimo Sacramento Quintas-feiras – 6h30 às 18h30 COM. NOSSA SENHORA DE FÁTIMA (Rua Waldir Walendowsky,149 - Bairro Jardim Maluche) Sexta-feira – 19h Sábado – 18h | Domingo – 9h Dia 13 de cada mês – 19h COM. SANTA RITA (R. Marechal Floriano, 55 - Bairro Santa Rita) 1ª sexta-feira do mês – 19h | Sábado – 19h Dia 22 de cada mês – 19h COM. CRISTO REI (R. Carlos Henrique Bruns, s/n - Bairro São Luiz) 1ª sexta-feira de cada mês – 19h | Domingo – 8h30 COM. NOSSA SENHORA DE LOURDES (R. São Pedro s/n - Bairro São Pedro) 1ª sexta-feira de cada mês – 19h | Sábado – 19h Dia 11 de cada mês – 19h COM. NOSSA SENHORA APARECIDA ( Guilherme Steffen, s/n - Bairro Steffen) 1ª sexta-feira de cada mês – 19h | Sábado – 19h Dia 12 de cada mês – 19h
No dia 28 de junho os coroinhas da Comunidade Nossa Senhora Aparecida reuniram-se para uma experiência diferente. Acompanhados pelo casal Mauro e Elisabeti Jacintho, da Coordenadora Raquel H. Miguel e das assistentes Fernanda e Sandra, eles passaram a noite no Centro Catequético da Capela alternando momentos de Adoração ao Santíssimo Sacramento, brincadeiras e oração. A Comunidade teve o apoio dos pais e os seminaristas Alex e Roberson. A experiência encerrou às 10h do domingo.
Nova coordenação do Cursilho Em Assembleia do MCC (Movimento de Cursilhos de Cristandade), realizada no dia 14 de julho, foi eleita a nova coordenação do GED (Grupo Executivo Diocesano). A nova coordenação tem um mandato de três anos, um período que vai de 01/01/2015 a 31/12/2018. No cargo de Assessor Eclesiástico Diocesano, o Padre Silvano João Da Costa SCJ (Setor de Brusque) é o responsável, como Coordenador Diocesano foi eleito José Moacir Cesari (Setor de Brusque) e, como Vice-Coordenador Diocesano, Vilson Feliciano (Setor de Itajai) foi eleito.
16
A Palavra - Comunidades
COM. SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (R. Ernesto Bianchini, 225 - Bairro Guarani) 1ª sexta-feira de cada mês – 19h | Sábado – 19h 2ª segunda-feira de cada mês – 19h 2ª quarta-feira de cada mês – 19h COM. SÃO JOÃO BATISTA (R. Pedro Fantoni, s/n - Bairro Bateas) Domingo – 8h COM. SANTO ANTÔNIO (R. Geral Volta Grande - Bairro Volta Grande) Domingo – 8h30 | Dia 13 de cada mês – 19h30 1ª sexta-feira do mês – 19h30 COM. SÃO JOSÉ (R. Ministro Lindolfo Collor,123 - Bairro 1º de Maio) 1ª sexta-feira do mês – 19h | Sábado – 17h30 Dia 19 de cada mês – 19h COM. SANTA PAULINA (Travessa Lagoa Dourada - Bairro Souza Cruz) Sábado – 19h 1ª sexta-feira do mês – 19h | Dia 09 de cada mês - 19h COM. SÃO FRANCISCO DE ASSIS (R. Profª Solange Margô Gomes, s/n - Bairro Cerâmica Reis) 2º e 4º domingo do mês – 9h
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
“própria” Ana Paula de Souza
O sonho da igreja
Terraplanagem do terreno onde será construída a Igreja da Comunidade São Francisco de Assis foi concluída em junho deste ano
Há quatro anos o desejo dos moradores do bairro Cerâmica Reis de formar a própria comunidade começou a se tornar realidade e as primeiras celebrações da Palavra e também a Santa Missa passaram a acontecer na sede dos Servidores Públicos de Brusque. Assim, nasceu a Comunidade São Francisco de Assis. “Queremos fortalecer tudo que a comunidade já tem, tendo um local próprio para realizarmos nossas atividades”, afirma o coordenador do Conselho Pastoral, Dirceu Schaadt. Em agosto de 2010 em assembleia realizada entre os servidores, eles, que já cediam o espaço para comunidade realizar as celebrações, decidiram doar www.paroquiasaoluisgonzaga.com
parte do terreno da Associação para a Comunidade São Francisco de Assis. Em contra partida a Comunidade realizaria a construção do muro e cerca de alumínio em toda a extensão da Associação.
UNIÃO
Os moradores então se uniram em mutirão e depois de cinco meses de trabalho, somente aos sábados, o muro foi concluído e entregue para a Associação. Com o terreno já doado, Dirceu lembra que iniciaram uma conversa com a prefeitura para realizar a terraplanagem do local. “Foram várias reuniões até
que nos foi confirmado que seriamos agraciados com a terraplanagem”, conta. No dia 07 de maio de 2014, iniciou o corte do barranco. “Agora estamos nos empenhando na parte burocrática em desmembramento e registro do terreno em nome da Mitra Metropolitana de Florianópolis”, explica o coordenador. Enquanto a igreja ainda está desenhada e planejada aos poucos, a falta do espaço físico não impede a comunidade de estruturar suas pastorais e movimentos. A catequese e o grupo de oração, por exemplo, são realizados na escola do bairro. A comunidade também possui Pastoral do Dízimo, Pastoral da Comunicação e Pastoral dos Ministros. A Palavra - Comunidades
17
Agosto é o mês das vocações, vamos colorir as vocações religiosas que a nossa Igreja possui? Você já pensou em ser padre? E em ser uma irmã religiosa? Vamos pedir para que o Espírito Santo abençoe nossas vocações!
18
A Palavra - Kids
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
www.paroquiasaoluisgonzaga.com
19
20
www.paroquiasaoluisgonzaga.com