Vitória sobre o cancro! Parte 1 – Tornar o impensável possível

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Drª Aleksandra Niedzwiecki

O resultado era previsível: Hoje, no início do século 21, o cancro está a espalhar-se a nível global; para a maioria dos tipos de cancro, a taxa anual de mortalidade continua a aumentar e os custos exorbitantes estão a arruinar financeiramente milhões de doentes com cancro e a estrangular as economias de nações inteiras. Este livro marca o fim desta tragédia. As abordagens naturais à saúde apresentadas neste livro foram demonstradas para bloquear todos os principais mecanismos que tornam o cancro numa doença mortal. Com a publicação deste livro, a “Idade da intoxicação” através de quimioterapia e da radioterapia, está a ser substituída pela “Idade da regulação celular”. Este livro não reivindica que já conseguimos atingir o objetivo da vitória sobre o cancro, mas abre o caminho para transformar o cancro numa doença controlável.

ISBN 978-94-92173-11-9

Todos os lucros obtidos com a venda deste livro destinam-se a apoiar a DR. RATH HEALTH FOUNDATION, uma organização sem fins lucrativos dedicada à investigação e educação em saúde natural. www.dr-rath-health-foundation.org.

Vitória sobre o cancro! • Parte 1: Vitória sobre o cancro!

Dr. Matthias Rath

Dr. M. Rath / Drª A. Niedzwiecki

Desde os primórdios da história, a humanidade tem sido assombrada por uma doença que permaneceu praticamente incurável – cancro. Durante quase um século, esta doença tem sido alvo de um negócio de investimento pela indústria farmacêutica, que transformou esta epidemia num negócio de muitos milhões de dólares.

Dr. Matthias Rath e Drª Aleksandra Niedzwiecki

Vitória sobre o cancro! Parte 1:

Tornar o impensável possível

Dr. Rath Health Foundation


Vitória sobre o cancro! – Parte 1 – Tornar o impensável possível


Vitória sobre o cancro! Parte 1 – Tornar o impensável possível Primeira edição Direitos de autor © 2012 pelo Dr. Matthias Rath e Drª Aleksandra Niedzwiecki. ISBN 978-94-92173-11-9 Distribuição: Dr. Rath Education Services B.V. Postbus 656 NL-6400 AR Heerlen Tel.: Fax:

0031-457-111 222 0031-457-111 229

O email: info@rath-eduserv.com books@rath-eduserv.com Internet: www.rath-eduserv.com

Reservados todos os direitos. Distribuído pela Dr. Rath Health Foundation, Santa Clara, CA 95050 as páginas individuais ou partes pequenas deste livro poderão ser utilizadas apenas para fins privados e educacionais sem fins lucrativos.

Aviso legal: Este livro não pretende ser um substituto dos conselhos de um médico. O leitor deve consultar regularmente um médico nas questões relacionadas com a sua saúde e, em particular, em relação a sintomas que possam requerer um diagnóstico ou atenção médica. O autor e o editor rejeitam qualquer responsabilidade por quaisquer efeitos adversos resultantes direta ou indiretamente da informação incluída neste livro.


Vitória sobre o cancro! – Parte 1 – Tornar o impensável possível

Dr. Matthias Rath Dr. Aleksandra Niedzwiecki


“Nós iremos viver para ver um tempo em que não tenhamos mais que olhar por cima do nosso ombro como um criminoso quando dizemos: dois mais dois são quatro.” Bertolt Brecht, “Vida de Galileu“

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Índice Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Capítulo I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

Capítulo II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Capítulo III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 Factos científicos que tornam esta descoberta irreversível

Anexo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171 Documentação importante

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Dr. Matthias Rath

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Tornar o impensável possível

Dr. Aleksandra Niedzwiecki


Introdução

Introdução Apenas uma vez na história da humanidade está a ser realizada a descoberta que irá levar ao controlo natural do cancro. Este livro documenta esta descoberta. Uma descoberta desta natureza leva os cientistas pioneiros para o caminho desde a descoberta dos mecanismos celulares adjacentes até à confirmação de novas abordagens terapêuticas ao nível da investigação básica e finalmente para a prova clínica em pacientes com cancro. Este livro é o relatório dos cientistas pioneiros. Um dos autores, Dr. Matthias Rath, teve o privilégio de contribuir na descoberta de novas formas naturais para controlar o cancro. A Drª Aleksandra Niedzwiecki coordenou a prova científica desta descoberta médica. ‘Vitória sobre o cancro’ não é uma conquista que nos é dada a nós, as pessoas, voluntariamente. A humanidade tem que ganhar o direito de viver num mundo sem medo do cancro. A batalha para que esse direito fundamental se torne realidade está a ser travada.

Esse tempo é agora.

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Assim, para que os seres humanos alcancem a ‘Vitória sobre o cancro’ não é necessário inventar novas abordagens de elevada tecnologia para controlar esta doença. A descoberta decisiva para uma prevenção, controlo efetivo e, finalmente, a eliminação do cancro, baseia-se numa nova compreensão do papel crítico dos micronutrientes. O facto do papel essencial dos micronutrientes no controlo do cancro não ter sido até agora compreendido – muito menos aplicado no controlo do cancro epidémico – não é nenhuma coincidência. Foi deliberadamente negligenciado e recusado no interesse do negócio de investimentos da indústria farmacêutica. As doenças em geral têm sido exploradas pelos interesses empresariais da indústria farmacêutica como mercados para os seus medicamentos patenteados. No cancro, um aspeto adicional e particularmente terrível merece consideração. O diagnóstico de “cancro” tem sido considerado como um ‘veredito de morte’ na perceção das pessoas. Isto não foi uma coincidência. Este medo da morte fez com que milhões de doentes com cancro aceitassem literalmente qualquer procedimento – apesar de poderem ser questionáveis – incluindo a quimioterapia altamente tóxica. Este relatório irá acabar com esta falácia e, desse modo, ajudar a libertar a humanidade da dependência fatídica do ‘negócio com as doenças’ da indústria farmacêutica. A “Vitória sobre o cancro” está entre os grandes avanços da medicina. Cento e cinquenta anos atrás, Louis Pasteur descobriu que os micro-organismos são a causa de doenças infeciosas e, dessa for-

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Introdução

Como autores deste livro, a nossa gratidão vai em primeiro lugar e acima de tudo para a equipa de investigadores do nosso Instituto – em particular para o responsável do nosso grupo de investigação do cancro, Dr. Waheed Roomi (segunda da esquerda).

ma, percorreu o caminho para o controlo de muitas epidemias que assombraram a humanidade durante milénios. Passou mais de um quarto de século até as suas teorias terem sido finalmente aceites. Como o filósofo Arthur Schopenhauer já observou: “Toda a verdade passa através de três fases antes de ser reconhecida. Na primeira, é ridicularizada, na segunda, é contraposta, na terceira, é respeitada e autoevidente.” As principais descobertas para a “Vitória sobre o cancro” foram já efetuadas há duas décadas atrás. Os nossos esforços nessa altura para convencer as grandes empresas farmacêuticas a comprometerem-se com a eliminação do cancro foram inúteis. Em retrospetiva, isto não foi nenhuma surpresa: Esta descoberta ameaçava o seu mercado de vários milhões de dólares com medicamentos para quimioterapia.

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No entanto, não desistimos, mas demoramos cerca de uma década a iniciar o nosso próprio instituto na Califórnia e a lançar um projeto abrangente de investigação do cancro em 1999. No final de 2001, obtivemos a primeira confirmação da investigação de que as principais fases da doença cancerígena podem ser controladas naturalmente. Decidimos partilhar esta informação que salva vidas humanas com o mundo. A 8 de março de 2002, anunciámos esta descoberta médica numa página inteira no USA Today – o maior jornal a nível mundial. O significado desta descoberta para a saúde humana pode ser talvez melhor avaliada a partir das reações violentas por parte do status quo. Durante os últimos anos, o lobby da indústria farmacêutica realizou mais de 100 ataques legais a esta descoberta, sem qualquer benefício. A publicação deste livro documenta agora que estamos certos. Este livro irá permitir a milhões de pessoas tomar ações para acabar com a dependência devastadora dos interesses económicos que têm vindo a colocar os lucros acima da vida durante um século inteiro. Este livro irá quebrar a dependência psicológica da humanidade no “negócio de investimentos com a epidemia do cancro”. Irá inspirar descobertas similares na luta contra outras doenças e contribuir para cuidados de saúde novos, independentes e globais no interesse da geração actual e de futuras gerações. Santa Clara, Califórnia, Outono de 2011 Matthias Rath and Aleksandra Niedzwiecki

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Introdução

Na direita: Uma cópia do nosso anúncio sobre a descoberta no controlo natural do cancro no USA Today, em 8 de março de 2002. Ao apresentar esta informação diretamente ao público, pretendemos garantir que o mundo inteiro tomava conhecimento disto. 9


As estrelas brilham a vermelho?

“Ciência como arte’’ é uma ideia de August Kowalczyk. “As estrelas brilham em vermelho’’ é uma imagem microscópica das células cancerígenas cervicais sujeitas à morte natural (suicídio). A imagem foi tirada no Dr. Rath Research Institute. Visite a galeria completa em www.dr-rath-humanities-foundation.org/exhibition/index.html.


I.

Factos que ninguém poderá continuar a ignorar


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Facto n°1: O cancro é a terceira principal causa de morte no mundo industrializado • No início do século 21, a epidemia de doenças cancerígenas continua a ser uma das maiores assassinas do nosso planeta. • De acordo com a Organização Mundial de Saúde (WHO), 7,5 milhões de pessoas em todo o mundo morrem todos os anos de cancro. Este número está apenas ligeiramente atrás do número de mortes por doenças infeciosas. • Nos EUA, Canadá e Europa, os números são ainda mais espantosos – 5,6 milhões de pessoas morrem de cancro todos os anos. Isto significa que um em cada três homens e mulheres nas comunidades na América do Norte e Europa morrem desta doença.

Mais importante, cada número nestas estatísticas significa uma perda de vida humana.

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Capítulo I − Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

As preocupantes estatísticas de morte por cancro da Organização Mundial de Saúde (OMS)

Infeções

Doença cardiovascular

Outras doenças Cancro

A. 7,5 milhões de pessoas de todo o mundo morrem todos os anos devido à epidemia do cancro

Infeções Doença cardiovascular

Outras doenças

Cancro

B. Na América do Norte e na Europa, 5,6 milhões de pessoas morrem todos os anos devido à epidemia do cancro

Fonte: Estatísticas sobre mortalidade da OMS para 2008

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A dimensão da epidemia do cancro No início do século 21, o cancro continua a ser uma das maiores epidemias da humanidade. É quase impossível demonstrar a magnitude completa desta epidemia. O que podemos fazer para visualizar a sua dimensão é considerar o número de doentes com cancro que morrem todos os anos – e compará-lo com a população das maiores cidades mundiais. Todos os anos, a epidemia do cancro leva a vida a 7,5 milhões de pacientes em todo o mundo. Em comparação, segue-se os números atuais da população de algumas das maiores cidades mundiais: Tóquio 8,9 milhões, Cidade do México 8,9 milhões, Nova Iorque 8,4 milhões, Lagos (Nigéria) 8 milhões, Londres 7,8 milhões, Lima (Peru) 7,6 milhões, Hong Kong 7 milhões, Banguecoque (Tailândia) 7 milhões, Cairo (Egito) 6,8 milhões e Rio de Janeiro (Brasil) 6,3 milhões. Imagine que vive numa destas cidades gigantes. Tem que conduzir durante horas para ir de uma ponta da cidade à outra. E todas estas pessoas que vivem em cada rua desta cidade desaparecem todos os anos como resultado desta epidemia invencível. Ao longo do último meio século, mais de 300 milhões de pessoas morreram de cancro – isto representa a erradicação de toda a população dos Estados Unidos da América. Para além do custo inimaginável da vida humana, existe um pesado fardo económico associado a esta doença para todos os pacientes, comunidades e países. Os custos globais para medicamentos oncológicos só em 2010 foram de 56 biliões de dólares. O impacto económico da epidemia de cancro – excluindo todos os custos médicos – foi ainda mais espantoso: Com 895 biliões de dólares, o cancro teve de longe o maior custo económico entre todas as doenças. Iremos fornecer mais pormenores na 2ª parte deste livro, capítulo IV.

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Capítulo I − Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

Visualizar a dimensão: Nova Iorque

Tóquio

Londres

Rio de Janeiro

EUA População superior a 300 milhões

Todos os anos a epidemia do cancro leva as vidas dos pacientes oncológicos em números correspondentes aos habitantes de algumas das maiores cidades mundiais. Ao longo do último meio século – durante a idade de “quimioterapia” – o número de pacientes mortos devido à epidemia do cancro é igual a toda a população dos Estados Unidos da América.

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Tornar o impensável possível

Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Transferir o âmbito global da epidemia do cancro para a sua cidade

• Fortaleza + 3 cidades de dimensão similar

• Brasília + 2 cidad de dimensão similar

• Porto + 31 cidades de dimensão similar

2,5 M

• Lisboa + 14 cidades de dimensão similar

5M

• Rio de Janeiro + São Luís (Maranhão)

7,5 M

Em comparação a cidades de Portugal, Brasil e Europa

• Amadora + Braga + Setúbal + Coimbra + 10 cidades de dimensão similar

Número de mortes por cancro a nível mundial todos os anos

Nas páginas anteriores comparamos o âmbito da epidemia global do cancro em grandes cidades. Mas o cancro acontece onde vivemos – em todas as comunidades no país. Nesta página, comparamos o número de pessoas que morrem todos os anos de cancro a nível global com a população das maiores cidades dos

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• Rom + 2 cidades de dimensão similar

• Paris + 2 cidades de dimensão similar

• Berlino + 2 other city of this size

• Londres

Capítulo I − Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

Imagine quantas vidas podem ser salvas se for encontrada uma cura eficaz para o cancro!

EUA – incluindo possivelmente a sua cidade. No gráfico anterior cada coluna totaliza o número aproximado de pessoas que morrem todos os anos de cancro. Criamos este gráfico não apenas para enfatizar a dimensão desta doença mas – acima de tudo – para sublinhar a urgência para encontrar uma solução!

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Facto n° 2: A epidemia do cancro continua a expandir-se – Apesar de toda a publicidade nos meios de comunicação sobre “Descobertas” médicas O que é que isto significa? • Se uma doença continua a aumentar, significa que os mecanismos para o seu controlo não foram ainda descobertos ou não estão a ser aplicados nas práticas médicas. • As abordagens convencionais como a quimioterapia e radioterapia – que têm sido utilizadas em doentes com cancro há mais de meio século – falharam claramente na contenção da epidemia do cancro. • Assim, a quimioterapia e a radioterapia não podem continuar a ser consideradas como uma resposta credível à epidemia do cancro. • Desse modo, existe uma necessidade urgente de abordagens novas e eficazes para controlar a epidemia do cancro!

6 September, 2008

6 de setembro de 2008 Nós lutámos contra o cancro…E o cancro venceu. Após se terem gasto biliões de dólares em investigação e em décadas de tratamentos desorganizados, é tempo de repensar a guerra contra o cancro.

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Capítulo I − Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

Aumento das mortes por cancro (Mortalidade) De 1970 a 2000 em diferentes grupos etários Idade do paciente com cancro 70 - 79

Idade do paciente com cancro 60 - 69

Idade do paciente com cancro 50 - 59

1970

2000

Estatísticas para os EUA; os dados para os países desenvolvidos são comparáveis. Fonte: Jornal da Associação Médica Americana, 2005.

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Facto n° 3: O objetivo terapêutico da quimioterapia e da radioterapia é matar as células do cancro intoxicando todo o corpo A radioterapia e a quimioterapia – que têm sido utilizadas pela medicina convencional há mais de meio século para combater o cancro, têm um efeito “terapêutico” comum: matam as células do cancro e também biliões de células saudáveis. Estes procedimentos altamente tóxicos danificam indiscriminadamente todas as células no corpo do paciente e têm, desse modo, sido comparadas a uma abordagem de “espingarda”. Para tornar as coisas pior, a quimioterapia afeta particularmente as células saudáveis do nosso corpo que se multiplicam rapidamente, como os leucócitos do sistema imunitário. Assim, quando o corpo de um paciente com cancro tem uma grande necessidade de uma defesa eficaz, as células imunes estão a ser sistematicamente destruídas por procedimentos altamente tóxicos. Mesmo um leigo consegue compreender que se a medicina tem de recorrer a abordagens de “espingarda”, isto significa apenas uma coisa: as causas e as vias da doença não estão a ser corretamente compreendidas para que não seja possível desenvolver terapias eficazes que visem especificamente as células afetadas, ex: células cancerígenas. Qualquer abordagem de “espingarda” a uma doença reflete o desespero por parte da própria medicina. Para enganar os pacientes e fornecer falsas esperanças, a medicina convencional utiliza os termos quimio-‘terapia” e radio-‘terapia” – quando na realidade não está disponível nenhuma “terapia” eficaz. O último meio século de terapia convencional para o cancro só pode ser descrito como um fracasso.

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Capítulo I − Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

Impasses das terapias convencionais para o cancro

Radioterapia

Quimioterapia

Célula cancerígena

Célula saudável

A radioterapia e a quimioterapia matam as células cancerígenas e – ao mesmo tempo – as células saudáveis no corpo dos pacientes com cancro.

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Facto n° 4: A quimioterapia é extremamente tóxica Um conjunto completo de químicos altamente tóxicos estão a ser aplicados em milhões de pacientes com cancro em todo o mundo com a alegada promessa de curar o cancro, daí o termo “Quimioterapia”. Entre estas substâncias estão alguns dos químicos mais tóxicos conhecidos pelo homem. O primeiro medicamento da quimioterapia derivava diretamente do “gás mostarda”, um agente da guerra química utilizado na 1ª Guerra Mundial como uma arma! Os derivados deste gás mortífero continuam a ser utilizados atualmente nos pacientes com cancro como em forma de cloro etilamina, ciclofosfamida, cloram bucil e ifosfamida. Para além destes derivados do gás mostarda, existem vários outros grupos de químicos tóxicos aplicados nos pacientes com cancro. A denominação comum de todos estes químicos é que eles danificam as moléculas da hereditariedade (ADN) no núcleo da célula e interrompem outros processos biológicos essenciais em todas as células do corpo. A toxidade da quimioterapia está também refletida nas “precauções de segurança” para os pacientes com cancro publicadas pela “Sociedade Americana para o Cancro”. Mesmo os profissionais da saúde estão a ser avisados sobre os riscos para a saúde a que estão expostos quando manuseiam os medicamentos da quimioterapia. Estes riscos incluem danos no seu ADN, deficiências de nascença, desenvolvimento de novos cancros e danos nos órgãos. Assim, os profissionais da saúde têm que "usar luvas especiais, óculos e batas quando preparam e administram a quimioterapia" (www.cancer.org). Estes químicos são tóxicos e perigosos para os outros, mesmo após serem expelidos através da pele, urina, fezes, mesmo lágrimas, sémen e fluido vaginal. As pessoas em risco incluem os membros da família, prestadores de cuidados de saúde e literal-

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Capítulo I − Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

A horrível toxidade da quimioterapia

Molécula do gás mostarda. Cerca de um terço dos soldados expostos a esta na 1ª Guerra Mundial morreram.

Os profissionais da saúde que manuseiam a quimioterapia devem utilizar luvas extremamente grossas para se protegerem dos danos tóxicos (esquerda). A imagem na direita mostra os danos causados pela substância da quimioterapia derramada numa mão desprotegida.

Empresas inteiras florescem com as vendas de equipamentos de proteção e dispositivos de eliminação de resíduos para o negócio da quimioterapia.

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Efeitos colaterais prejudiciais da quimioterapia A maior parte de outros medicamentos de infusão estão a ser aplicados nos pacientes através das veias dos braços. Contudo, este modo de aplicação não é possível para a maioria dos medicamentos da quimioterapia, já que os químicos iriam instantaneamente “queimar” as paredes dos vasos sanguíneos, causando danos graves e inflamação nos tecidos. Não obstante, para aplicar estas substâncias ao paciente com cancro, deve ser utilizado um dispositivo especial de infusão, o “Cateter de Hickman”. Este cateter especial é inserido diretamente na veia cava superior, uma das maiores veias do corpo, que está localizada próximo do aurículo direito do coração. Devido ao grande diâmetro desta veia (cerca de 2,5 cm), a substância química altamente concentrada não entra em contacto direto com a parede do vaso sanguíneo e é diluída na corrente sanguínea diretamente para o ventrículo direito do coração. Com estas substâncias tóxicas a circularem no corpo durante muitas horas, mesmo dias, sendo a destruição das células o objetivo terapêutico pretendido destes químicos, não é de surpreender que a 'quimioterapia' cause efeitos colaterais graves nos pacientes, incluindo: • Destruição da medula óssea, o local de Formação das células sanguíneas, resultando em - Sistema imunitário deficiente - Maior taxa de infeções - Anemia - Sangramento excessivo • Danos nos órgãos - Danos no coração, falta de ar, edema, arritmia - Danos nos pulmões, problemas respiratórios, febre - Danos e insuficiência no fígado - Danos nos rins e insuficiência renal

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- Danos no cérebro, perda de memória, diminuição da função mental, depressão - Deficiências de visão e auditiva - Danos no sistema digestivo completo, úlceras na boca, vómitos, diarreia - Infertilidade - Perda de peso, anorexia - Queda de cabelo • Provoca o aparecimento de novos cancros em outras zonas do corpo • Morte


Capítulo I − Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

Introdução do “Cateter de Hickman’

Cateter de Hickman: A maioria dos medicamentos de quimioterapia são de tal modo tóxicos que necessitam que um dispositivo especial seja inserido no corpo do paciente.

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Porque é que os pacientes com cancro se submetem voluntariamente a esses procedimentos tóxicos Durante a leitura das páginas anteriores, vocês, os nossos leitores, poderão ter colocado a vocês mesmos a pergunta: como é que é possível que alguém voluntariamente permita que esses químicos tóxicos sejam injetados ou administrados no corpo? Mais ainda, como é possível que a humanidade no seu todo permita que a intoxicação do corpo humano se torne na “terapia” universal padrão para o cancro durante mais de meio século. A resposta a esta pergunta é racional: Um paciente que associe o diagnóstico “cancro” ao pior resultado – morte – coloca-se instantaneamente num estado psicológico de medo e desespero. Isto, por sua vez, torna este paciente suscetível de aceitar qualquer “terapia” – mesmo que esse tratamento seja ele próprio potencialmente mortal – desde que a ameaça de morte certa seja retardada apenas por um curto espaço de tempo. O que torna as coisas piores é o facto de para muitos tipos de cancro estar já estabelecido que a quimioterapia não prolonga a vida dos pacientes com cancro. Estão incluídos o cancro da próstata, cancro da pele (melanoma), cancro da bexiga, cancro nos rins, cancro no pâncreas e outros. Os pacientes com estes tipos de cancro que recebam quimioterapia têm a mesma esperança de vida limitada do que aqueles que não recebem.*

* www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15630849

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Capítulo I − Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

A guerra psicológica com a epidemia do cancro 1. O medo da morte por cancro é uma pré-condição para a aceitação de tratamentos potencialmente mortais como a quimioterapia. 2. Enquanto o cancro continuar a ser essencialmente uma “sentença de morte” o negócio de investimentos com quimioterapias tóxicas irá continuar.

3. Qualquer descoberta médica que transforme o cancro numa doença controlável irá, inevitavelmente, eliminar a “sentença de morte” associada a esta doença – e, dessa forma, destruir a dependência fatal de milhões de pacientes em quimioterapia tóxica. 4. Considerando o facto de o cancro ter permanecido uma “sentença de morte” durante mais de meio século, existe um objetivo e uma necessidade imediata para novas direções científicas que irão acabar também com a “guerra psicológica” em relação à epidemia do cancro.

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mente todos os que toquem num paciente em quimioterapia.

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Capítulo I − Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

Novos mercados de medicamentos para o cancro para uma variedade de “Doenças de efeito colateral’

{

• Analgésicos • Esteroides/Cortisona

A toxidade da quimioterapia cria a necessidade de mais medicamentos

• Outros medicamentos anti-inflamatórios • Antibióticos • Transfusões de sangue • Antidepressivos • Muitos outros medicamentos

A toxidade da quimioterapia desencadeia uma miríade de “doenças de efeito colateral” que são tratadas com uma variedade de prescrições de medicamentos e procedimentos médicos intensivos. Direita: Ao longo das últimas décadas, foram publicados vários livros para pacientes e enfermeiros sobre como lidar com os efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia.

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Facto n° 5: Os medicamentos da quimioterapia tóxica impulsionam as vendas de vários milhões de dólares de outros medicamentos A toxidade dos agentes da quimioterapia não danifica apenas alguns órgãos no nosso corpo, mas todos os órgãos e sistemas de células. Para a maioria dos pacientes, cada ciclo de quimioterapia é associado não apenas a dores fortes, mas a uma variedade de novos problemas de saúde. Algumas destas “doenças de efeito colateral” permanecem ao longo das suas vidas – ex: danos irreversíveis nos órgãos. Para lidar com estes efeitos colaterais da quimioterapia, estão a ser prescritos vários medicamentos para aliviar os sintomas destas “doenças de efeitos colateral”. As categorias mais frequentes dos medicamentos prescritos aplicados aos pacientes com cancro durante e após a quimioterapia incluem: • Diferentes tipos de antibióticos prescritos contra infeções frequentes resultantes de um sistema imunitário deficiente. • Analgésicos, incluindo morfina, para aliviar as dores insuportáveis associadas com frequência à intoxicação química do corpo humano. • Esteroides e outros medicamentos inflamatórios para aliviar a inflamação sistemática das articulações e de outros órgãos da quimioterapia tóxica. • Antidepressivos e outros medicamentos psiquiátricos prescritos para ajudar os pacientes a lidar com as consequências traumáticas a nível físico e psicológico devido à quimioterapia. Além de mais, estão a ser realizados inúmeros procedimentos médicos em pacientes com cancro numa tentativa de reparar os graves danos causados pelos medicamentos da quimioterapia. Entre eles estão os transplantes da medula óssea, fígado, rins e de outros órgãos.

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Capítulo I − Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

Muitos dos medicamentos amplamente utilizados podem causar cancro Relatório do governo dos EUA: Uma variedade de medicamentos amplamente utilizados representa mais de 40% de todas as substâncias químicas que podem causar cancro nos humanos. Diferentes classes de medicamentos podem causar novos cancros em graus variados:

• 87% dos medicamentos anti cancro podem causar novos cancros • 50% de todos os antibióticos podem causar cancro • 60% dos medicamentos prescritos para a depressão e distúrbios mentais são potencialmente cancerígenos • Quase todos os imunossupressores promovem o desenvolvimento do cancro • Muitos outros medicamentos estão listados como cancerígenos, incluindo medicamentos para úlceras, medicamentos para alergias e outros

Fontes: • National Institutes of Health, 9º Relatório sobre carcinogénicos, 2001 • National Institutes of Health, 12º Relatório sobre carcinogénicos, 2011 • US Department of Health and Human Services, 7º Relatório anual sobre carcinogénicos, 1995

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Facto n° 6: Muitos dos medicamentos farmacêuticos prescritos podem causar cancro Acabamos de aprender que os efeitos colaterais tóxicos da quimioterapia requerem a prescrição de ainda mais medicamentos para aliviar as chamadas “doenças de efeito colateral”. O que deve saber também é que quase metade de todas as substâncias listadas pelo governo dos EUA como “cancerígeno” – isto é, causador de cancro – são medicamentos farmacêuticos prescritos para diversas doenças. A razão para isto é que os medicamentos farmacêuticos são compostos sintéticos – isto é, artificiais –, e não substâncias naturais. Assim, o corpo humano não consegue reconhecêlos e não poderão ser facilmente neutralizados e eliminados. A maioria destes medicamentos pode causar danos no ADN das células, induzindo deste modo o processo do cancro. A razão pela qual a maior parte dos medicamentos prescritos não são compostos naturais mas sintéticos na sua natureza, deve-se à sua patenteabilidade. O negócio das empresas farmacêuticas baseia-se na obtenção de lucros a partir das enormes taxas de patente de compostos químicos recentemente sintetizados. Assim, a contínua epidemia do cancro é também o resultado deste princípio empresarial. Iremos falar mais sobre este tema no capítulo IV. O facto de muitos medicamentos prescritos poderem causar cancro é amplamente conhecido e está documentado em muitos estudos clínicos e mesmo em relatórios governamentais. Na página oposta está uma lista de algumas das classes de medicamentos prescritos conhecidos como representando o risco mais elevado no desenvolvimento do cancro. Outras substâncias cancerígenas poderosas incluem as hormonas, como o estrogénio, presentes nas pílulas anti contracetivas e prescritas a milhões de mulheres na meno32


Capítulo I − Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

Regulação biológica em vez de intoxicação química e radioativa

Químicos tóxicos

NORMAL

CANCRO

Agentes radioativos

Regulação natural de • Inibição do crescimento do tumor

CANCRO

• Inibição das metástases • Encapsulamentos dos tumores • Eliminação seletiva das células cancerígenas

Chave para a vitória sobre o cancro: Regulação em vez de intoxicação

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“Sr. Doutor, quanto tempo me resta?”

No início do século 21, continua o mesmo ritual bizarro nos consultórios médicos e nos hospitais em todo o mundo: Os pacientes são diagnosticados com 'cancro'. O mexer das suas mãos expressam os seus pensamentos que alternam entre o desamparo e o desespero. Em paralelo, ocorre um segundo ritual fantasmagórico.

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Capítulo I − Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

A mão do médico dá pequenos toques na perna do paciente numa mistura de consolo, segurança e esperança. Claro que não existe nenhuma base para qualquer uma destas mensagens ilusórias comunicadas pela mão do médico - o cancro continua a ser em grande parte o que era há um século atrás: um veredito de morte. É tempo de mudar!

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Capítulo I − Factos que ninguém poderá continuar a ignorar

Nos capítulos seguintes iremos levá-lo numa notável viagem saudável. Irá descobrir que as ferramentas biológicas para alcançar a ‘Vitória sobre o cancro” estão já disponíveis!

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Costa roxa

‘Ciência como arte” é uma ideia de August Kowalczyk. ‘Costa roxa” é uma imagem de microscópio do tecido do rim com o colagénio manchado a cor-de-rosa. A imagem foi tirada no Dr. Rath Research Institute. Visite a galeria completa em www.dr-rath-humanities-foundation.org/exhibition/index.html


II.

A descoberta médica para o controlo natural do cancro


Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Capítulo introdutório pelo Dr. Rath As descobertas mencionadas no capítulo seguinte foram realizadas há mais de duas décadas atrás. A página oposta mostra uma página do manuscrito publicado sob o título de “Proteólise induzida na Plasmina” no início de 1992. Descreveu pela primeira vez que o principal mecanismo da propagação do cancro, a digestão do colagénio, pode ser bloqueado por substâncias naturais. Linus Pauling, laureado com o Prémio Nobel, apoiou as conclusões de longo alcance desta publicação. A implementação destas descobertas na medicina irão levar a um controlo natural do cancro. Imediatamente após esta publicação, a “digestão do colagénio” teve um papel central em muitas conferências científicas. Além de mais, desencadeou uma corrida entre as empresas farmacêuticas para descobrirem bloqueadores sintéticos deste mecanismo – que pudessem patentear. Dez anos mais tarde, a 12 de maio de 2002, o San Francisco Chronicle publicou um relatório sobre esta corrida dramática com o título, “Diagnóstico errado”. Sem se referirem ao trabalho original, descreveram a corrida das empresas farmacêuticas para descobrirem, o que o jornal designou, de “cálice sagrado da medicina” – a solução para a epidemia do cancro. A corrida falhou – ou pelo menos assim o disseram. É fácil para as empresas farmacêuticas abandonarem uma corrida se, no final da mesma, perderem centenas de biliões de dólares. Durante décadas, a epidemia do cancro tem sido um dos mais lucrativos mercados das indústrias farmacêuticas. Assim, o fim da epidemia do cancro teria sido um desastre debilitante. Desse modo, abandonar nessa altura a procura do “cálice sagrado da medicina” foi uma decisão fácil para o investimento farmacêutica do “negócio com doenças”. Mas o “Génio” já estava fora da garrafa. Num esforço para “resolver” este problema, os lobbys dos medicamentos decidiram passar a década seguinte a combater os pioneiros desta descoberta (ver também capítulo IV). Mas os seus esforços foram em vão. Este livro oferece o “cálice sagrado da medicina” a toda a humanidade.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Proteólise induzida na plasmina e o papel da apoproteína, lisina e análogos de lisina sintéticos Matthias Rath e Linus Pauling Journal of Orthomolecular Medicine, 1992, 7, 17-22

Para consultar o texto completo, ver Anexo

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Tornar o impensável possível

O que irá aprender neste capítulo • O cancro já não é uma doença misteriosa. Os seus principais mecanismos de desenvolvimento e controlo podem ser compreendidos por todos, sem qualquer formação médica especial. • O cancro pode ser causado por muitos fatores, mas existe um caminho comum sobre como se propagam as células cancerígenas: a digestão do tecido conjuntivo à volta da célula cancerígena. • A superação do confinamento pelo tecido conjuntivo envolvente (ex: colagénio) é uma pré-condição para o crescimento, metástases e desenvolvimento das células cancerígenas numa doença fatal. • O mecanismo pelo qual as células cancerígenas quebram esta barreira deve-se à produção de quantidades descontroladas de enzimas ou biocatalisadores. Estas pequenas proteínas funcionam como “tesoura biológica” que abrem caminho para as células cancerígenas se moverem através do corpo. • Todas as células cancerígenas, independentemente do órgão onde são geradas, utilizam as mesmas enzimas digestivas de colagénio. • Quanto mais uma célula cancerígena produzir destas “tesouras biológicas’, mais agressiva e maligna será, mais rápido se propagará e, geralmente, menor será a esperança de vida do doente. • Estas enzimas de “tesoura biológica” não estão limitadas às células cancerígenas. Já em condições normais (fisiológicas), as células utilizam estas enzimas para migrarem através do corpo, incluindo os glóbulos brancos (leucócitos), enquanto defendem o nosso corpo de infeções e os óvulos durante o processo de ovulação no ciclo menstrual feminino.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

• Assim, as células cancerígenas imitam e abusam dos mecanismos naturais, já utilizados pelo nosso corpo em condições normais. Mas, em oposição às condições normais, onde a produção de enzimas digestivas do colagénio é bastante controlada, as células cancerígenas produzem esta tesoura biológica sem controlo e para sempre. • Este engano biológico, a imitação dos mecanismos biológicos normais pelas células cancerígenas, é a razão pela qual as células cancerígenas invadem o sistema de defesa do nosso corpo – e a razão para o cancro ser uma doença tão agressiva. • Mais importante, iremos aprender que existem determinadas moléculas alimentares naturais – micronutrientes – que conseguem bloquear as enzimas de tesoura biológica. Em quantidades ideais estes micronutrientes conseguem inibir a digestão descontrolada do tecido conjuntivo e a propagação das células cancerígenas. A informação contida neste livro é tão básica e fácil de compreender que fará em breve parte das aulas de biologia nas escolas em todo o mundo.

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Vamos observar pela primeira vez uma célula cancerígena Normalmente, as células do nosso corpo estão integradas numa rede de colagénio e de outras moléculas do tecido conjuntivo que as mantém no lugar. Para que as células cancerígenas se formem num tumor e se propaguem pelo corpo, têm que ultrapassar este confinamento do tecido conjuntivo. Para fazerem isso, as células cancerígenas produzem enzimas de “tesoura biológica” (ou biocatalisadores) que conseguem digerir o tecido conjuntivo que envolve as células cancerígenas. As células cancerígenas não produzem estas enzimas destrutivas apenas durante um curto período de tempo, mas enquanto vivem. Como as células cancerígenas são pela sua própria natureza imortais, um cancro de desenvolvimento poderá ser descrito como uma doença que digere gradualmente o corpo a partir do seu interior. A página oposta mostra a imagem de uma célula cancerígena real tirada com um microscópio eletrónico, que aumenta esta célula 6500 vezes o seu tamanho normal. Este tipo de célula é designada de célula de carcinoma, o que significa que deriva das células epiteliais, o tipo de célula que reveste as superfícies interior (isto é, pulmão, intestino) e exterior (pele) do corpo. Com base nesta grande ampliação, podemos identificar claramente algumas das características de todas as células cancerígenas: a) O núcleo enorme e com forma irregular da célula que reflete uma elevada taxa de multiplicação das células cancerígenas e b) a estrutura irregular e complexa da superfícies da célula, que reflete a elevada atividade de secreção das substâncias produzidas pelas células cancerígenas. Uma das moléculas mais importantes segregadas pelas células cancerígenas em elevadas quantidades são as enzimas “tesoura” digestivas do colagénio. Elas foram graficamente adicionadas a esta imagem na forma de estruturas tipo “pacman” vermelho.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

As enzimas de “tesoura biológica” são produzidas por todas as células cancerígenas

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As enzimas digestivas do colagénio funcionam como tesoura biológica

Ativador Plasminogénio (Uroquinase)

O objetivo desta cascata biológica é digerir o tecido conjuntivo do nosso corpo 'Reação em cadeia” biológica para

Claro que estas estruturas “pacman” na vida real são moléculas e proteínas biológicas, que têm a capacidade única de recortar as fibras de colagénio e outras moléculas do tecido conjuntivo. A imagem anterior mostra que não existe apenas um tipo de “pacman', mas vários, como o Plasminogénio/Plasmina e as metaloproteínas (estruturas coloridas em três dimensões). Para aumentar

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Plasminogénio

digestão do tecido conjuntivo

Metaloproteínas (MMPs)

Digestão (colagénio) do tecido conjuntivo

o seu efeito destrutivo, podem ativar-se umas às outras na forma de uma “reação em cadeia” biológica mas vários, como o Plasminogénio/Plasmina e as metaloproteínas (estruturas coloridas em três dimensões) Para aumentar o seu efeito destrutivo, podem ativar-se umas às outras na forma de uma “reação em cadeia”.

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Como se movimentam as células pelo corpo Se pretendermos compreender como se propaga a doença, devemos observar como as células saudáveis se movimentam no corpo. Isto é fácil de explicar no caso dos glóbulos vermelhos; estes são apenas transportados ao longo da corrente sanguínea. Contudo, é mais difícil imaginar como as células de outros órgãos se movimentam pelo corpo e ultrapassam as barreiras formadas pelo tecido conjuntivo. De modo a movimentar-se através do tecido conjuntivo, uma célula tem que ser capaz de dissolver temporariamente o tecido envolvente – o colagénio e as fibras elásticas – para que possa passar. A migração celular através do tecido denso requer que essas células segreguem enzimas – “tesoura biológica” – que possam dissolver o colagénio envolvente. É por esta razão que estas moléculas de proteína são conhecidas como enzinas dissolventes do tecido conjuntivo ou, em resumo: enzimas digestivas do colagénio. Para uma fácil compreensão, iremos continuar a simbolizar as enzimas digestivas do colagénio como círculos vermelhos ou como um “pacman” ao longo do livro. Na página oposta, vemos a produção das enzimas digestivas do colagénio no interior de uma célula (imagem A). Estas enzimas são depois segregadas para o ambiente desta célula onde “atacam” e digerem as fibras de colagénio. Este processo permite que esta célula crie “aberturas” na densa rede de tecido conjuntivo e passe através dele (imagem B). Nas páginas seguintes, iremos apresentar alguns exemplos sobre como este interessante mecanismo biológico está a ser utilizado no nosso corpo em condições (fisiológicas) normais.

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As células movimenta-se através do tecido e órgãos do nosso corpo O núcleo da célula inicia a produção de enzimas digestivas do colagénio

A Produção destas enzimas no interior da célula e secreção para o exterior

As enzimas atacam o colagénio e outros tecidos conjuntivos

B As enzimas digerem temporariamente o tecido conjuntivo que envolve a célula, abrindo caminho para migrar pelo corpo

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Digestão do colagénio durante a ovulação O processo de ovulação no corpo feminino é uma das mais fascinantes funções na qual o corpo utiliza um mecanismo dissolvente do colagénio. Mensalmente, as alterações hormonais no ciclo feminino estimulam determinados tipos de células (granulócitos) que envolvem o óvulo maduro (folículo) no interior do ovário. Sob a influência hormonal (ex: estrogénio), estas células iniciam a produção de grandes quantidades de fluido rico nestas enzimas dissolventes do colagénio. No meio do ciclo feminino, a parte envolvente do óvulo maduro está tão rica em enzimas dissolventes do colagénio que o tecido de colagénio da parede do ovário se solta e forma um orifício. Esta abertura é apenas grande o suficiente para permitir que o óvulo se mova do ovário através de um pequeno canal de ligação (trompa de falópio) para o útero. Está claro que este mecanismo necessita de ser temporizado com precisão e estar confinado a este local específico. Este mecanismo deve deixar passar apenas um óvulo por cada ciclo menstrual e iniciar a sua viagem até ao útero. Desse modo, é absolutamente necessário que as enzimas dissolventes do colagénio permaneçam num equilíbrio adequado e fisiológico em relação ao mecanismo que bloqueia estas enzimas e inicia uma auto cicatrização do tecido. Imediatamente após o óvulo ter saído do ovário, a atividade das enzimas dissolventes do colagénio é interrompida pelos blocos enzimáticos do próprio corpo. Isto altera o equilíbrio para os mecanismos de produção de colagénio, que é dominante em relação ao processo dissolvente do colagénio, Ao utilizar este mecanismo, o tecido da parede do ovário pode cicatrizar rapidamente e fechar-se. Quatro semanas mais tarde, é repetido todo o processo.

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O mecanismo celular da ovulação Útero (Uterus)

Trompa de falópio

Ovário

Vista do interior do ovário:

Vista do interior da parede do ovário:

Ovulação: O óvulo maduro passa através da parede do ovário e inicia a sua passagem para o útero

Desencadeado pelas hormonas, um pico temporário na produção das enzimas digestivas do colagénio “abre” o tecido do ovário durante alguns segundos – apenas o tempo suficiente para o óvulo maduro saia do ovário e inicie a sua viagem até ao útero.

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Uma observação mais atenta a este mecanismo Estamos conscientes de que a informação abrangente sobre saúde contida neste livro pode ser um desafio. Contudo, de modo a compreender a origem das doenças e como podemos evitá-las, é absolutamente necessário aprender a “pensar” ao nível das células. Para os profissionais de saúde isto poderá ser mais fácil porque já estão familiarizados com os processos que ocorrem ao nível microscópico. Para os leigos, isto poderá ser mais difícil. Como pretendemos que as informações contidas neste livro cheguem a todas as pessoas neste planeta, iremos fazer um esforço particular para ilustrar e demonstrar este nível celular aos nossos leitores de uma forma simples de compreender. Ao longo deste livro iremos levá-lo numa fantástica viagem através do corpo humano. Nas páginas seguintes iniciamos esta viagem observando as imagens microscópicas do fascinante processo de ovulação. A imagem A capta o momento em que óvulo maduro sai do ovário através de um pequeno orifício biologicamente criado na parede deste órgão. As enzimas digestivas do colagénio (pacman vermelho) são acrescentadas para ilustrar este processo biológico. A imagem B mostra um óvulo (centro) através de um microscópio de elevada amplitude. As pequenas saliências que envolvem esta grande célula, são as células (granulócitos) especializadas na produção de grandes quantidades de enzimas digestivas do colagénio necessárias à ovulação.

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Dissolução do colagénio durante a ovulação

Útero

Ovário

A

B

Célula folicular

Granulócitos

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Digestão do colagénio durante infeções Um outro mecanismo onde a digestão do colagénio tem uma função é uma infeção. A proteção básica do corpo contra invasores (micróbios) é garantida pelos glóbulos brancos. Vários subgrupos de glóbulos brancos realizam funções específicas no sistema imunitário, um tipo de “célula polícia”. Especialmente importantes são os macrófagos, que conseguem “comer” e digerir os invasores. As formas imaturas destas células, designadas por monócitos, podem chegar a qualquer parte do corpo através da corrente sanguínea. Se ocorrer uma infeção nos pulmões, o corpo liberta “substâncias de alarme” que atraem os monócitos para o local da infeção. No caso de uma infeção nos pulmões, os glóbulos brancos que chegam com a corrente sanguínea, atravessam a parede dos vasos sanguíneos de pequenos capilares pulmonares e movimentam-se para o tecido do pulmão com a ajuda das enzimas dissolventes do colagénio. Para chegar ao local da infeção no pulmão (ex: por bactérias ou vírus), os glóbulos brancos devem ser capazes de migrar através do tecido pulmonar. Para fazerem isso, utilizam o mesmo mecanismo dissolvente do colagénio, soltando o denso tecido conjuntivo envolvente e movendo-se através do tecido como se fosse uma expedição que abre o seu caminho através da selva com a ajuda de machados. Tal como observamos na ovulação, o tecido conjuntivo irá fechar novamente logo após as células terem passado, utilizando os mecanismos de neutralização das enzimas e de reparação do tecido. Esta reparação é assegurada pela disponibilidade ideal do “pacman” – fatores de neutralização e produção de novas moléculas de colagénio.

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Como migram os glóbulos brancos através do nosso corpo Por exemplo: Infeção pulmonar

Os glóbulos brancos ("células polícia") saem de um pequeno vaso sanguíneo pulmonar e movem-se para o local da infeção com a ajuda das enzimas digestivas do colagénio.

Bactérias

Após os glóbulos brancos terem passado, a digestão do colagénio é interrompida e o tecido auto repara-se. Os glóbulos brancos utilizam o mecanismo da digestão do colagénio já em condições (fisiológicas) normais num processo controlado e temporizado com precisão.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Observe um vista microscópica sobre como migram os glóbulos brancos

A

b) O glóbulo branco sai da corrente sanguínea e – com a ajuda das enzimas digestivas do colagénio – “espreme” o seu caminho no interior da parede do vaso sanguíneo.

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a) Um glóbulo branco da corrente sanguínea (área branca) une-se ao revestimento celular (células endoteliais) da parede do vaso sanguíneo.

B


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C

d) O glóbulo branco iniciou a sua migração através do tecido conjuntivo e está totalmente envolvido por ele.

c) O glóbulo branco saiu agora totalmente da corrente sanguínea, a parede do vaso sanguíneo fechou-se atrás dele.

D

Direitos de autor Dr. A. Loesch, impresso com autorização

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Digestão do colagénio na remodelação do tecido Outro processo onde as enzimas digestivas do colagénio são utilizadas em condições normais, são todas as formas de processos de remodelação do tecido. Um exemplo disso é a preparação do seio feminino para a lactação ( isto é, amamentação). No final da gravidez, e na preparação para a amamentação do recém-nascido, os sinais hormonais “informam” as células dos seios para “ligarem” a produção de enzimas digestivas do colagénio. Tal como uma “equipa de demolição” na vida real, o seu trabalho é derrubar a arquitetura existente do tecido mamário de modo a permitir a reconstrução do “seio em lactação” – e a sua adaptação para a produção do leite. Na página oposta poderá observar ao microscópio as espantosas alterações na arquitetura pelas quais passa o tecido mamário feminino desde uma fase normal até à fase de lactação. Na imagem A poderá observar a arquitetura do tecido de um seio não lactante, caracterizado pela densa estrutura do tecido conjuntivo que envolve um canal de leite fechado em grande parte no centro da imagem. Em nítido contraste, a imagem B mostra a estrutura (histológica) celular de um seio em lactação, caracterizado por tecido conjuntivo solto, presença de células glandulares proeminentes para a produção do leite (pequenos círculos brancos) bem como o canal do leite bastante aberto (centro da imagem). Imagine a quantidade de enzimas digestivas do colagénio necessárias para iniciar este processo e o fascinante projeto arquitetónico para reconstruir o tecido mamário para cada uma destas fases. Outros processos de remodelação do tecido que envolvam a digestão do colagénio incluem a cicatrização de feridas, bem como o crescimento do corpo e dos órgãos.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Digestão do colagénio nos seios

A. Canal do leite (Fechado). No tecido normal do seio

B. Canal do leite (Aberto). Durante a lactação

A. Imagem microscópica de um canal do leite fechado nas mulheres não lactentes. B. Para a lactação o tecido mamário é reestruturado. Os canais abertos do leite permitem o fluxo do leite.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Tornar o impensável possível


Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Desvendando os segredos do cancro

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Pergunta nº 1 sem resolução: Porque é que o cancro é uma doença tão agressiva? Apesar das elucidações de alguns aspetos selecionados, a natureza fundamental do cancro permanece um mistério. Além de mais, enquanto as perguntas mais básicas em relação ao cancro permanecerem sem respostas, não poderá haver uma cura eficaz. Este livro providencia respostas à maioria das perguntas básicas: 1. Porque é que o cancro é uma doença particularmente agressiva? 2. Porque é que alguns órgãos do nosso corpo são mais afetados pelo cancro do que outros? A página oposta resume a resposta à primeira pergunta em forma gráfica. Se estiver já a ser utilizado um mecanismo de doença em condições normais e saudáveis, o corpo simplesmente não desenvolve nenhuma defesa eficaz para contrariar esses mecanismos de doença. Como os glóbulos brancos, as células do ovário e muitas outras células do corpo utilizam já o mecanismo de produção de enzimas digestivas do colagénio em condições (fisiológicas) normais (A), o cancro pode propagar-se de forma descontrolada e sem interferência pelas defesas do corpo (B). O truque é simples: As células cancerígenas assaltam o mesmo mecanismo que as células saudáveis utilizam – mas de forma descontrolada. Pela primeira vez, podemos explicar agora a natureza agressiva do cancro. Este novo entendimento salienta o significado dos mecanismos específicos da doença e, desse modo, irá originar um controlo eficaz e natural do cancro.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

As células cancerígenas abusam dos mecanismos naturais do nosso corpo

A Saúde (condições fisiológicas)

Glóbulo branco (leucócitos)

Digestão bastante controlada do tecido conjuntivo

Óvulo (célula do ovário)

B Doença, ex: Cancro (condições patológicas)

Digestão descontrolada do tecido conjuntivo

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Pergunta nº 2 sem resolução: Porque é que algumas formas de cancro são mais frequentes do que outras? A segunda pergunta que permanece sem resposta dos investigadores e especialistas de cancro (oncologistas) até hoje é “Porque é que algumas formas de cancro são mais frequentes do que outras?' A nossa investigação deu também a resposta a esta pergunta. O cancro desenvolve-se com particular frequência em órgãos que utilizam a digestão do colagénio já em condições normais ou fisiológicas. O primeiro grupo de órgãos afetados são os órgãos reprodutivos. Em particular os órgãos reprodutores femininos passam por alterações funcionais (hormonais) e estruturais dramáticas e repetidas durante a sua vida. Anteriormente neste capítulo, já falamos das profundas alterações que ocorrem no corpo feminino durante a ovulação e a lactação. De modo similar, o útero e o colo do útero passam por uma reestruturação do tecido durante o ciclo mensal e gravidez que requerem uma elevada atividade das enzimas digestivas do colagénio. Não surpreende que estes órgãos sejam os mais suscetíveis para que a digestão do tecido conjuntivo fique fora de controlo – e, desse modo, mais propensos ao cancro. Pelas mesmas razões, os órgãos reprodutivos masculinos, a próstata e testículos, são também locais frequentes de desenvolvimento do cancro. Outro fator possui significado particular: Ambas as hormonas reprodutivas femininas e masculinas são conhecidas por estimular a produção de enzimas de digestão do colagénio nos órgãos reprodutivos. Níveis elevados destas hormonas – quer pelo aumento da produção no corpo ou devido a medicamentos hormonais (contraceção, substituição de hormonas), aumentam o risco de cancro do sistema reprodutivo.

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Cancro nos órgãos reprodutivos Enzimas de digestão do colagénio utilizadas em condições normais

Seios

Lactação

Ovários

Ovulação

Útero

Gravidez

Cévix do útero

Contraceção

Testículos

Produção de esperma

Próstata

Produção do fluido de esperma

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Tornar o impensável possível

Porque é que algumas formas de cancro são mais frequentes do que outras: Cancro dos ossos Outro órgão que desenvolve com frequência cancro é o nosso sistema ósseo. Digno de nota é o facto do cancro dos ossos ocorrer frequentemente em crianças e adolescentes. Também este fenómeno pode ser agora explicado. Os ossos estão entre os órgãos que passam pelas mais dramáticas alterações arquitetónicas durante a fase de crescimento desde a infância até à idade adulta. O crescimento ósseo requer uma elevada atividade das enzimas digestivas do colagénio. A extensão do comprimento do osso não é um processo uniforme que ocorre de forma uniforme a todo o comprimento de um osso. Está concentrado em áreas distintas na direção da extremidade de um osso – próximo das articulações. Não é surpreendente que seja nesta área, designada por epífise, que têm origem as principais formas de cancro dos ossos.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Cancro dos ossos em crianças

Articulações

Área de crescimento do osso (Epífise)

Raio X do cancro dos ossos De notar o desenvolvimento do cancro na 'área de crescimento” do osso próximo da articulação.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Porque é que algumas formas de cancro são mais frequentes do que outras: Leucemia Anteriormente neste capítulo descrevemos a capacidade única dos glóbulos brancos do sangue (leucócitos) para migrarem através do tecido do corpo com a ajuda das enzimas de digestão do colagénio. Imagine se este processo correr mal em alguns glóbulos brancos. Nesse caso, iria destruir o tecido conjuntivo sem parar. Precisamente é isso que acontece no cancro dos glóbulos brancos do sangue, também designado por leucemia. A capacidade inata dos glóbulos brancos em produzir grandes quantidades de enzimas digestivas do colagénio, torna estes leucócitos particularmente suscetíveis ao cancro. Agora também compreendemos porque é que a leucemia é uma das mais frequentes formas de cancro.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Cancro no sangue (Leucemia)

Célula da leucemia num microscópio eletrónico de elevada amplitude. A secreção contínua de enzimas digestivas do colagénio está ilustrada pelo “pacman” vermelho.

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Uma observação mais atenta à leucemia Assim que as células cancerígenas produzam as enzimas “tesoura” biológicas, passam a não conhecer quaisquer barreiras e podem invadir e “digerir” lentamente a estrutura de qualquer órgão do corpo. Isto também é verdade para as células da leucemia. Um dos fenómenos associados a esta forma de cancro no sangue é o facto dos pacientes com leucemia não morrem principalmente devido a uma sobreprodução de leucócitos nem destas células obstruírem a circulação sanguínea. Em muitos casos, os pacientes com leucemia morem devido à falha de vários órgãos, em particular, os “órgãos filtro” – o fígado e o baço. Milhões de glóbulos brancos invadem estes órgãos a partir da corrente sanguínea. Mas eles não passam apenas como os glóbulos brancos saudáveis o fariam. Estes glóbulos brancos cancerígenos produzem quantidades imensas de enzimas digestivas do colagénio, digerindo literalmente estes órgãos a partir do seu interior. A imagem na página oposta mostra um corte transversal microscópico do fígado de um paciente com “leucemia linfática”. Cada um dos pequenos pontos roxos na imagem é um glóbulo branco (neste caso linfócito) que invadiu o tecido do fígado (áreas cor-derosa). Considerando o número massivo destes pontos roxos e a quantidade de enzimas digestivas do colagénio que cada um produz, é fácil de imaginar a quantidade de destruição do tecido conjuntivo e danos no órgão causados por este tipo de cancro. A leucemia é um bom exemplo de como a compreensão dos mecanismos celulares – a produção de enzimas digestivas do colagénio pelos glóbulos brancos – nos orienta para terapias eficazes.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Leucemia ao microscópio

Imagem microscópica da leucemia linfática. Glóbulos brancos cancerígenos (linfócitos) que invadiram o fígado. As quantidades massivas de enzimas digestivas do colagénio que produzem destroem o órgão, levando eventualmente a uma falha do órgão.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Dissolução do colagénio no cancro O mecanismo digestivo do colagénio que acabamos de aprender está a ser abusado por todas as formas de cancro independentemente da sua origem. A ilustração na página oposta mostra um exemplo deste processo: O desenvolvimento do cancro do fígado. O fígado é o órgão metabólico central do corpo, entre outros, é responsável por neutralizar e eliminar as toxinas do corpo. As toxinas, como pesticidas, conservantes, bem como muitos medicamentos farmacêuticas sintéticos, são as causa mais comuns do cancro do fígado. As células do fígado que estejam expostas a estas substâncias venenosas podem ficar permanentemente danificadas ou destruídas. A forma mais frequente de danos origina uma “programação” permanentemente falsa do material genético da célula (ADN). Essa alteração maligna do software da célula marca o início do processo do cancro ativando uma cascata de fases biológicas que levam eventualmente a um cancro de desenvolvimento rápido. Algumas destas fases são essenciais para o crescimento e propagação do cancro. 1. Multiplicação descontrolada das células. O software de uma célula cancerígena é alterado de tal modo que torna esta célula “imortal” e faz com que se multiplique indefinidamente. 2. Produção em massa de enzimas digestivas do colagénio. A segunda pré-condição para o cancro é a produção de enzimas que destroem o tecido conjuntivo envolvente que, de outra forma, manteria o cancro confinado. Quanto mais enzimas digestivas do colagénio uma célula cancerígena produzir, mais agressivo é o cancro, mais rápido se propaga o cancro pelo corpo e menor será a esperança de vida do paciente se o mecanismo não for parado.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Como se desenvolvem os tumores Tumor do fígado

Células do fígado: • Células saudáveis (castanho) • Células cancerígenas (verde)

Nas células cancerígenas, o software no núcleo da célula é reprogramado tornando as células cancerígenas imortais. A células cancerígenas continuamente • multiplicam-se e • produzem enzimas digestivas do colagénio Aqui, as células cancerígenas individuais de um tumor do fígado utilizam enzimas digestivas do colagénio para abrir o caminho através do tecido conjuntivo envolvente e propagam-se

A produção de enzimas digestivas do colagénio é uma pré-condição para qualquer tipo de cancro desenvolver-se e propagar-se – independentemente do órgão no qual se origina.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Como é que células cancerígenas se propagam e invadem outros órgãos (Metástases) O mecanismo dissolvente do colagénio tem também um papel importante quando as células cancerígenas migram para formar tumores secundários noutros órgãos ou partes do corpo. Este tumor secundário é designado por metástase. A ilustração na página oposta mostra o processo de um tumor do fígado com metástases para os pulmões. Cada tumor está envolvido por uma rede de pequenos vasos sanguíneos (capilares). Com a ajuda das enzimas digestivas do colagénio, as células cancerígenas individuais podem “furar” a parede desses capilares e entrar na corrente sanguínea. Assim que estejam no interior do vaso sanguíneo, as células cancerígenas são transportadas com a corrente sanguínea, tal como os glóbulos vermelhos ou brancos e chegam a outros órgãos. O pulmão é um órgão particularmente frequente para a formação de metástases porque a circulação sanguínea no pulmão ramifica-se em biliões de minúsculos capilares que facilitam a oxigenação ideal do sangue. O diâmetro destes capilares pulmonares é ainda menor do que um cabelo, o que permite uma fácil aderência das células cancerígenas à parede destes vasos sanguíneos. Como estas células cancerígenas continuam a produzir grandes quantidades de enzimas digestivas do colagénio, conseguem agora sair novamente da corrente sanguínea e penetrar no tecido pulmonar. Aí, as células cancerígenas continuam a multiplicar-se e a desenvolver-se num tumor secundário, uma metástase. Quanto mais enzimas digestivas de colagénio conseguir produzir um tipo específico de cancro, mais facilmente desenvolverá metástases.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Como é que células cancerígenas criam metástases

Tumor do fígado (Tumor primário) As células cancerígenas entram na corrente sanguínea com a ajuda das enzimas digestivas do colagénio

Vaso sanguíneo do fígado

Metástase (Tumor secundário)

Através da corrente sanguínea, as células cancerígenas conseguem chegar a outros órgãos As células cancerígenas saem da corrente sanguínea utilizando as enzimas digestivas do colagénio para formar tumores metastáticos (aqui no pulmão)

Todos os tipos de cancro – independentemente do órgão onde o tumor primário se localiza – utilizam enzimas digestivas do colagénio para chegar aos outros órgãos no corpo para criarem metástases.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

A nossa viagem através do corpo continua ... O processo das metástases já não é mais um mistério. A imagem na página oposta mostra uma célula cancerígena real num microscópio de elevada magnitude. O corpo desta célula cancerígena migratória expande-se na direção do seu movimento no tecido. Pode formar pequenas estruturas tipo “braço” que arrastam a célula cancerígena ao longo da superfície, neste caso, de um vaso sanguíneo. As enzimas digestivas do colagénio são adicionadas para ilustrar o processo pelo qual qualquer obstáculo no caminho desta célula cancerígena é ultrapassado.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

A nossa viagem através do corpo continua ... A metástase do cancro é um processo único onde as células cancerígenas de um órgão se alojam noutro órgão distante e começam a multiplicar-se aí. Este mecanismo único origina um fenómeno como o ilustrado na página oposta: Um conjunto de células cancerígenas da mama é detetado no interior da veia porta do fígado. Assim que estas células invadam o tecido do fígado, irá começar a crescer um “tumor da mama” no interior de outro órgão, neste caso, o fígado.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Imagem microscópica das células cancerígenas da mama (conjunto de células castanhas no centro) que originam uma metástase no fígado (áreas azuis). O conjunto das células cancerígenas da mama é mostrado no interior de um vaso sanguíneo do fígado (veia porta).

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Tornar o impensável possível


Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Agora que compreendemos o mecanismo essencial sobre como todas as células cancerígenas se propagam, temos que encontrar uma forma de bloquear este processo destrutivo – À base natural!

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Lisina como um bloco natural de enzimas Nos capítulos anteriores aprendemos sobre o papel da digestão do colagénio na facilitação da propagação de doenças pelo corpo. A ativação descontrolada deste mecanismo dissolvente do colagénio origina um desenvolvimento de doenças agressivas como o cancro. Todas as abordagens terapêuticas que parem a digestão descontrolada do tecido conjuntivo ou mesmo que a abrandem, serão um sucesso momentâneo na area da medicina. Este objetivo decisivo desta terapia foi, devido à sua importância universal no combate a todos os tipos de cancro, designado como o “cálice sagrado da medicina”. Curiosamente, a própria natureza disponibiliza-nos dois grandes grupos de moléculas que podem bloquear o mecanismo dissolvente do colagénio. O primeiro grupo é o bloco enzimático intrínseco do corpo que consegue parar a ação das enzimas digestivas do colagénio em alguns momentos. O segundo grupo são as substâncias bloqueadoras das enzimas que vêm da nossa dieta ou como suplementos dietéticos. O micronutriente mais importante o aminoácido natural L-lisina. Quando é fornecida uma quantidade suficiente de lisina como um suplemento dietético, pode bloquear os locais de fixação através dos quais as enzimas dissolventes do colagénio se fixam às moléculas do tecido conjuntivo. Assim, a lisina evita que estas enzimas dissolvam descontroladamente o tecido conjuntivo. A página oposta ilustra que a lisina pode inibir as enzimas digestivas do colagénio, a degradação descontrolada do colagénio e, dessa forma, impedir a propagação do cancro.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

A lisina é o modo natural mais eficaz de bloquear as enzimas dissolventes do colagénio A lisina, um bloqueador natural das enzimas digestivas do colagénio, deve ser fornecida a partir da dieta.

A lisina ocupa os “locais de fixação” através dos quais as enzimas digestivas do colagénio iriam normalmente fixar-se às moléculas do tecido conjuntivo de modo a digeri-las. Assim que a lisina ocupe esses “locais de fixação', existe uma menor fixação das enzimas digestivas do colagénio às fibras de colagénio e menor degradação do tecido.

O aminoácido essencial da lisina pode inibir a digestão descontrolada do tecido conjuntivo pelas células cancerígenas, inibindo assim que a célula cancerígena se propague e crie metástases.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

O extraordinário valor da lisina Todas as funções metabólicas no corpo humano são controladas por uma linguagem biológica. Cerca de vinte aminoácidos conhecidos compõem todas das proteínas dos nossos corpos. Estes blocos de construção de vida funcionam como letras do alfabeto. Os nossos corpos utilizam várias combinações de aminoácidos para criar inúmeras letras biológicas (peptídeos) e frases (proteínas). Os aminoácidos individuais (letras) têm também importantes funções metabólicas individuais e a lisina é um excelente exemplo. As células do corpo podem produzir elas próprias a maioria dos aminoácidos. Estes aminoácidos são designados como “não essenciais”. Contudo, existem nove aminoácidos conhecidos que o nosso corpo não consegue produzir, por isso, terão que ser fornecidos através da dieta. Estes aminoácidos são designados como “essenciais”. A lisina tem um papel similarmente importante no grupo dos aminoácidos essenciais, tal como tem a vitamina C no grupo das vitaminas. As necessidades diárias de lisina ultrapassa as de todos os outros aminoácidos. Entre as suas muitas funções, a lisina é também o bloco de construção básico do aminoácido carnitina, o qual é importante para o metabolismo energético de cada célula. O facto do corpo humano poder armazenar uma grande quantidade deste aminoácido, prova a sua importância para a nossa saúde. Cerca de 25 porcento do colagénio, a molécula estrutural mais abundante e importante dos ossos, pele, paredes dos vasos sanguíneos, e de todos os outros órgãos, consiste em dois aminoácidos: a lisina e a prolina. Assim, tomar grandes quantidades de lisina não irá causar efeitos adversos, já que o nosso corpo está familiarizado com esta molécula e irá simplesmente excretar as quantidades não necessárias.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

O aminoácido natural lisina Átomos de hidrogénio

Átomos de nitrogénio

Átomos de oxigénio

1 nm = 1 milionésima parte de um milímetro (10,000 vezes menor do que uma célula)

Qual a quantidade de lisina que os nossos corpos conseguem gerir? • Um corpo humano que pese cerca de 70 kg contém cerca de 11 kg de proteínas. • 50% desta massa de proteína está presente como proteínas, colagénio e elastina do tecido conjuntivo. • O aminoácido lisina forma cerca de 12 porcento da massa de colagénio e de elastina, ou cerca de 0,5 kg. • Dessa forma, um corpo humano que pese cerca de 70 kg contém aproximadamente 0,5 kg de lisina. Como os nossos corpos estão habituados a essas grandes quantidades de lisina, tomar 100 gramas de lisina diariamente como suplemento dietético, ex: pelos pacientes com cancro, não deverá ser considerado excessivo.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

O papel da lisina no equilíbrio da digestão e reparação do colagénio Acabamos de aprender que a atividade das enzimas digestivas do colagénio podem ser bloqueadas de duas formas: com as próprias moléculas inibidoras do corpo (proteínas enzimáticas) e com os inibidores naturais fornecidos na dieta, como a lisina. Os inibidores internos do corpo formam a primeira linha de defesa que garante o equilíbrio entre a degradação e a nova formação de colagénio e tecido conjuntivo. Na ilustração da página oposta, os “bloqueadores” de enzima produzidos pelo corpo estão representados por triângulos azuis. As moléculas de lisina, ilustradas a verde, têm o mesmo objetivo. Formam a segunda linha de defesa, prontas a avançar quando os próprios sistemas do corpo são insuficientes. Os “bloqueadores” dietéticos não conseguem ir além do seu objetivo, mesmo quando tomados em elevadas quantidades. Um segundo facto importante ilustrado na ilustração oposta é o equilíbrio entre o mecanismo dissolvente do colagénio (vermelho) e os seus mecanismos de bloqueio (azul e verde) durante a saúde e doença. Por exemplo, quando estão a combater infeções, os glóbulos brancos migram através do corpo criando um desequilíbrio momentâneo a favor da degradação do colagénio – apenas o tempo suficiente para permitir que os leucócitos passem na direção do local da infeção. Assim que passem esta célula, o corpo saudável recupera o equilíbrio em pouco tempo. No cancro, este equilíbrio é permanentemente direcionado para a degradação do colagénio, e os “bloqueadores” internos não são suficientes para parar a destruição do tecido conjuntivo. Nesta situação, a elevada ingestão nutricional de lisina e de outros “bloqueadores” dietéticos, é a forma mais eficaz de recuperar o equilíbrio da degradação do tecido conjuntivo e de o reparar.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

O desequilíbrio sustentado de enzimas digestivas do colagénio desencadeia a doença Enzima dissolvente do colagénio

Bloco (produzido pelo corpo) Bloco da dieta (Lisina)

Saúde: equilíbrio ou

desequilíbrio temporário

imediatamente recuperado

Doença: Desequilíbrio a longo prazo Prevenção e correção: Fornecimento de uma dose elevada de lisina e de outros bloqueadores dietéticos naturais

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Vitamina C e lisina: Moléculas essenciais para a saúde A estabilidade do nosso tecido conjuntivo – e, dessa forma, a força do nosso corpo – é determinada por dois fatores principais: primeiro, uma produção ideal de colagénio e de outras moléculas de estabilidade do tecido conjuntivo, e segundo, a prevenção da degradação descontrolada do tecido. Para além da lisina, a vitamina C (ácido ascórbico) é outro micronutriente essencial para o nosso corpo. O papel destes dois micronutrientes em proporcionar a estabilidade do tecido conjuntivo e, dessa forma, ajudar a controlar o cancro e outras doenças, pode ser resumido como seguinte: 1. A lisina inibe a destruição do tecido conjuntivo ao evitar a digestão enzimática das moléculas do colagénio. Ao mesmo tempo, este aminoácido é um bloco de construção essencial no corpo. 2. A vitamina C estimula a produção do colagénio e de outras moléculas do tecido conjuntivo e é essencial para a sua estrutura ideal. Como temos conhecimento a partir do escorbuto dos marinheiros, a deficiência de vitamina C enfraquece o tecido conjuntivo do nosso corpo. Por oposição, uma ingestão ideal de vitamina C garante uma produção ideal de fibras de colagénio e de elastina e contribui para um tecido conjuntivo forte. O que piora as coisas é que o corpo humano não produz lisina nem vitamina C, e a nossa dieta atual não inclui quantidades suficientes das mesmas. Como resultado, quase todas as pessoas sofrem de uma insuficiência a longo prazo destes micronutrientes essenciais. Este conhecimento permite-nos agora formular estratégias eficazes em relação ao controlo do cancro. A produção ideal do tecido conjuntivo promove o encapsulamento, o confinamento biológico, dos tumores.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Encapsulamento dos tumores por meios naturais Molécula da lisina

A lisina bloqueia as enzimas digestivas do colagénio e a destruição descontrolada do tecido conjuntivo

Molécula da vitamina C

A vitamina C estimula a produção de novas moléculas do colagénio e reforça o tecido conjuntivo

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Colagénio saudável – A chave para a prevenção e controlo das doenças A produção ideal de moléculas de colagénio é essencial para um tecido conjuntivo saudável e forma a base para um controlo eficaz do cancro e de outras doenças. A imagem na página oposta ilustra as fases importantes da produção de colagénio no interior de uma célula e descreve o papel essencial de determinados micronutrientes neste processo. A produção e estrutura ideais do colagénio depende bastante de três micronutrientes: • A Vitamina C controla a produção do colagénio ao nível do núcleo da célula. Adicionalmente, os fios de colagénio recentemente formados que serpenteiam à volta uns dos outros como uma corda torcida, necessitam desta vitamina para alcançar a estabilidade ideal do colagénio. Com este objetivo, a vitamina C catalisa a formação de “pontes” químicas entre fibras separadas de colagénio, que estabilizam toda a estrutura. • A lisina é um importante bloco de construção da cadeia de aminoácidos que forma a molécula de proteína do colagénio. Como o nosso corpo não consegue produzir a sua própria lisina, todas as moléculas de lisina devem ser fornecidas a partir da dieta ou de suplementos dietéticos. • A prolina é um aminoácido e também um importante bloco de construção do colagénio. Em oposição à lisina, a prolina pode ser produzida pelo nosso corpo, mas apenas em quantidades limitadas. Se uma pessoa sofrer de uma doença crónica – associada à degradação enzimática a longo prazo do colagénio – a capacidade do corpo em produzir prolina pode esgotar-se. Isto origina com frequência uma deficiência relativa de prolina com as consequências já conhecidas de enfraquecimento do tecido, que, por sua vez, facilita a progressão da doença.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Os aminoácidos prolina e lisina são blocos de construção do colagénio A vitamina C Prolina

Lisina

controla a produção do colagénio no núcleo

Componente do colagénio, exclusivamente fornecida a partir da dieta

Componente do colagénio, produzida com frequência de forma insuficiente no corpo

Molécula do colagénio

A vitamina C Forma o OH (Grupos de Hidroxila) necessário para ligar os fios colagénio para estabilização do colagénio

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Encapsulamento do tumor: A prova Devemos agora aos nossos leitores uma primeira prova científica. Escolhemos documentar o papel decisivo da vitamina C para o encapsulamento – “confinamento” do tecido conjuntivo – dos tumores. É um facto notável que, ao contrário dos humanos, a maioria dos animais consegue produzir a sua própria vitamina C. Ainda mais surpreendente é o facto dos cancros serem raros no mundo animal – enquanto matam um em cada quatro homens e mulheres. Nós quisemos estudar a intrigante questão sobre se era possível que um único fator, a presença de vitamina C em quantidades ideais, pudesse decidir sobre a inibição do desenvolvimento do tumor. Para responder a esta questão, desenvolvemos um modelo de rato que era incapaz de produzir vitamina C no seu corpo. Através desta variação genética, imitámos exatamente a “deficiência genética” que afeta todos os humanos atualmente. Para a continuação da experiência, dividimos os animais incapazes de produzir a sua própria vitamina C em dois grupos. Depois, os animais dos dois grupos foram infectados com células do cancro da pele (melanoma). De seguida, colocámos um grupo destes animais numa dieta que incluía quantidades ideais de vitamina C, enquanto o outro grupo recebeu uma dieta deficiente neste nutriente essencial. A página oposta mostra os resultados dramáticos documentados pela primeira vez nesta experiência. Os animais com deficiência de vitamina C na sua dieta desenvolveram tumores de grandes dimensões, que cresceram difusamente nos tecidos vizinhos (imagem A). Em oposição, os animais que ingeriram suplementos com vitamina C desenvolveram menos tumores e mais pequenos. Mais notável ainda, a vitamina C ideal na dieta originou a formação do confinamento do tecido conjuntivo (encapsulamentos) dos tumores neste grupo (imagem B). Esta experiência mostra que a presença e a ausência de vitamina C é um fator decisivo que estimula a defesa do corpo contra os tumores cancerígenos.

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Prova científica: É possível o encapsulamento natural dos tumores

A

A. Tumor cancerígeno desenvolvido num rato, incapaz de produzir a sua própria vitamina C e mantido numa dieta deficiente em vitamina C. De notar o rebordo difuso do tumor (seta) com as células cancerígenas a invadirem o tecido circundante.

B

B. Com o suplemento de vitamina C, os ratos na mesma experiência formaram uma barreira forte de tecido conjuntivo à volta do tumor, confinando-o ao seu local original. É evidente nesta imagem que é improvável que os tumores encapsulados invadam o tecido circundante e que criem metástases.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Vitória sobre o cancro O meu nome é Bärbel Saliger. Aos 48 anos fui diagnosticada com cancro da mama, um momento que mudou a minha vida. Fui submetida a uma cirurgia e a minha mama esquerda foi retirada. Os seguintes 14 ciclos de quimioterapia agressiva fizeram cair o meu bonito cabelo. Para o meu companheiro, eu já não era mais a mulher que ele amou. Ele não me podia suportar mais neste estado e assim deixei-o ir. A minha filha de 18 anos e os meus pais cuidaram de mim, mas também familiares e amigos telefonaram e deram-me coragem. Um ano após ter sido submetida à quimioterapia, fui diagnosticada com “osteoporose em fase final', que me deitou ainda mais abaixo. Eu estava desesperada mas não desisti. Já não conseguia andar e as minhas mãos conseguiam apenas virar páginas, pelo menos conseguia ler. A cortisona que recebi fez com que o meu corpo inchasse como uma taça com massa de fermento a crescer, e uma cadeira de rodas foi a substituta para a minha incapacidade de andar. Foi neste ponto que eu recebi informações sobre os micronutrientes na luta contra o cancro. Disse para mim mesma: “Isto não pode piorar mais – a partir de agora só existe um caminho, para cima".

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Conheça Bärbel Saliger Três meses após ter começado a complementar a minha dieta com micronutrientes, as dores no meu corpo diminuíram. Eu expliquei à minha médica que não queria continuar a tomar cortisona. Ela foi contra. Indo contra as suas recomendações, decidi parar com a cortisona. Quatro semanas mais tarde, as minhas análises ao sangue mostraram bons resultados. A minha médica explicou-me que era o resultado do tratamento com cortisona. Sorri para mim mesma mas não disse nada. Meio ano após ter começado a complementar a minha dieta com micronutrientes, consegui voltar a andar – e também a rir novamente. Estava convencida que muito em breve conseguiria também voltar a saborear a vida. Quando enviei as contas dos micronutrientes para a minha companhia de seguros, esta negou o pagamento – apesar de me terem ajudado. Quando olho agora para trás, o diagnóstico de cancro aconteceu há 12 anos atrás e os suplementos na minha dieta com micronutrientes começaram exatamente há 10 anos atrás. Em janeiro, a minha filha ofereceu-se um grande ramo de flores e disse-me o quanto feliz estava por eu estar viva. Se eu olhar hoje para o espelho, as memórias do passado, por vezes, voltam, mas apenas por um curto período de tempo. Hoje, uma mulher feliz está a sorrir-me no espelho. Dançar tornou-se o meu passamento preferido novamente – e daqui a poucos meses serei avó. Não poderia estar mais feliz. Halle, Agosto de 2011, Bärbel Saliger

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

O que fizemos para espalhar esta mensagem Quando lemos o testemunho da Srª Saliger nas páginas anteriores, poderá colocar a si mesmo algumas das seguintes perguntas? Estes sucessos também foram alcançados em outros locais do mundo? Porque é que não existem mais pacientes com cancro em todo o mundo a usufruírem deste conhecimento? Porque é que a comunicação social não fala sobre isto? O que é que vocês, como investigadores pioneiros, fizeram para espalhar esta informação? Estas perguntas são todas legítimas. Iremos fornecer respostas mais pormenorizadas na 2ª parte deste livro. Aqui, gostaríamos de abordar apenas alguns aspetos imediatos. Atualmente, temos informações sobre vários milhares de pacientes com cancro, alguns dos quais partilharam os seus registos connosco. Muitos deles ainda estão vivos após 10 anos e mais devido ao suplemento contínuo de micronutrientes. Ao longo deste livro, iremos partilhar alguns destes registos consigo. Em 2001, obtivemos a primeira confirmação sobre esta descoberta na luta contra o cancro no nosso instituto de investigação. De seguida, fizemos tudo para informar o mundo sobre isto. Uma das primeiras fases foi a publicação desta descoberta médica no maior jornal mundial, USA Today, a 8 de março de 2002 (ver capítulo introdutório). Nos anos seguintes, realizámos várias palestras nos Estados Unidos e em muitos países da Europa. Visitámos universidades dedicadas à oncologia e convidámos os profissionais de medicina a juntarem-se num esforço de investigação internacional para salvar milhões de vidas. Em paralelo, o nosso instituto de investigação tornou-se numa instituição líder de investigação independente em saúde natural baseada na ciência. Não temos conhecimento de qualquer outra instituição de investigação que tenha publicado mais informações científicas sobre o controlo natural do cancro e que as tenha documentado online (www.drrathresearch.org).

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Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Aumento no número de publicações anuais de investigação no campo das “Vitaminas e Cancro' 5000

3000

1000

2001

2003

2005

2007

2009

Fonte: www.ncbi.nlm.nih.gov/

A nossa mensagem sobre a “Vitória sobre o cancro” através de meios naturais, não patenteáveis foi bem acolhido em toda a parte pelo público em geral e profissionais de saúde com espírito aberto. Contudo, para a medicina orientada para a indústria farmacêutica e para o “negócio com a quimioterapia', as nossas descobertas representaram uma ameaça fundamental. Não é de surpreender, foi recebida desse lado com indiferença e mesmo resistência. Contudo, ao longo dos anos, esta resistência foi decisivamente enfraquecida pela grande quantidade de informações de investigação publicadas pelo nosso instituto – e por uma “explosão” de estudos de investigação em todo o mundo que seguiram o nosso anúncio público inicial no USA Today em 2002 (ver gráfico). O próximo capítulo apresenta uma visão geral dos nossos resultados de pesquisa, que criaram a pré-condição para que o monopólio farmacêutico e seus negócios com a quimioterapia e radiação será substituído.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

O seu resumo pessoal deste capítulo Quando escrevemos este capítulo, tínhamos objetivos importantes em mente sobre as mudanças que esta informação iria ter na compreensão do cancro pelos nossos leitores. Nesta página, damos-lhe a possibilidade de verificar se estes objetivos foram alcançados.

Sabe agora que:

As células cancerígenas imitam os mecanismos naturais utilizados pelo nosso corpo em condições normais? Este “engano” biológico é a razão pela qual o cancro consegue invadir o sistema de defesas do nosso corpo? Todos os tipos de células cancerígenas utilizam enzimas agressivas que conseguem destruir o tecido conjuntivo envolvente de modo a espalharem-se e a invadirem outros órgãos? Ao compreender os mecanismos celulares de invasão, podemos identificar mecanismos essenciais e desenvolver alvos específicos para o controlo eficaz e natural desta doença? O aminoácido lisina e vitamina C são as primeiras duas substâncias naturais essenciais para estabilizar o tecido conjuntivo à volta dos tumores – um mecanismo essencial para o controlo final da epidemia do cancro?

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Sim

Não


Capítulo II − A descoberta médica para um controlo natural do cancro

Se considerar que o que acabou de aprender é importante para os seus colegas estudantes, leve este livro para a escola ou faculdade e apresente-o aos estudantes e aos seus professores.

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O objetivo deste livro: Terminar com a idade do medo!

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Tempestade em Marte

‘Ciência como arte” é uma ideia de August Kowalczyk. ‘Tempestade em Marte” é uma imagem de microscópio de um melanoma tirada no Dr. Rath Research Institute. Visite a galeria completa em www.dr-rath-humanities-foundation.org/exhibition/index.html


III.

Factos científicos que tornam a descoberta irreversível


Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Capítulo introdutório pela Drª Niedzwiecki O cancro é um dos projetos mais desafiantes para um cientista – tem estado marcado por muitas décadas de esperanças não realizadas e de ideias de fim da linha. Contudo, a investigação do cancro com base no novo conceito do Dr. Rath tem sido um dos projetos mais recompensadores na minha vida científica. Antes de me juntar ao Dr. Rath, trabalhei na descoberta de muitos aspetos biológicos que tornam o nosso corpo tão único. Entre eles, estudei como é que o “software” nuclear da célula é construído, como é que as células se multiplicam e o que acontece quando ficam velhas. Tive a sorte de investigar muitos destes aspetos em instituições de investigação famosas nos EUA e Canadá, e de cooperar com duas pessoas, laureadas com o Prémio Nobel. No entanto, a minha viagem científica mais notável iniciou–se quando conheci o Dr. Rath e começámos a trabalhar juntos há mais de duas décadas atrás. Ficou claro para mim desde o início que tínhamos um modo especial de olhar para as mesmas coisas que outros olhavam, mas vermos o que mais ninguém conseguia ver.

Em conjunto com o Dr. Rath durante os “primeiros dias” da nossa investigação em 1991

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

As suas ideias eram desafiantes mas ao mesmo tempo simples ao explicar processos complexos. Em 1999, quando demos início ao nosso próprio instituto de investigação e o Dr. Rath me convidou para o gerir, convidei alguns dos meus colegas anteriores para se juntarem a nós. Graças aos primeiros pioneiros da nossa investigação do cancro, o Dr. Shrirang Netke e posteriormente, o Dr. Waheed Roomi, conseguimos avançar nesta área de forma muito rápida. Já em 2001 sabíamos que a direção definida no conceito do Dr. Rath estava correta. O nosso primeiro desafio foi identificar o grupo mais eficaz de substâncias naturais para conter a invasão das células cancerígenas no corpo. Até hoje publicámos mais de 60 publicações sobre este tema, participámos e fizemos apresentações em muitas conferências científicas nos EUA e em outros países, escrevemos livros e cooperámos com outros grupos científicos sobre o cancro e outros projetos. Estamos orgulhosos pelo facto de muitos dos estudantes que participaram nos projetos de investigação nos nossos laboratórios, tivessem tido a oportunidade de ver por eles próprios os poderosos efeitos dos micronutrientes em vários aspetos do cancro. Muitos destes jovens continuam os seus estudos em faculdades de medicina, incluindo as Universidades de Medicina de Yale e outras universidades aclamadas. Formam uma nova geração de médicos que vão assumir um olhar imparcial nas abordagens naturais baseadas na ciência e na ajuda aos seus pacientes. Como uma equipa de investigação, somos impulsionados por grandes ideias e um desejo de que o resultado do nosso trabalho beneficie toda a humanidade.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

O que irá aprender neste capítulo Neste capítulo, iremos partilhar consigo muitos mais factos excitantes sobre a empolgante possibilidade de alcançar finalmente a vitória sobre o cancro. Iremos aprender que: • Para além do mecanismo de invasão da célula cancerígena, existem outros processos celulares essenciais que determinam o progresso do cancro; • Adicionalmente à vitamina C e à lisina, existem determinados outros nutrientes importantes que conseguem bloquear estes mecanismos da doença à base natural; • Todos este micronutrientes trabalham em conjunto, em sinergia, isto é, como uma equipa, aumento, desse modo, mutuamente a sua eficácia no controlo do cancro. Mais importante, nas páginas seguintes iremos levá-lo através da enorme quantidade de provas científicas sobre a possibilidade de controlar o cancro naturalmente.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

O conhecimento destes factos abre a porta para um mundo sem cancro para as futuras gerações.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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A ciência do cancro simplificada Este capítulo é sobre ciência – a ciência da doença e a ciência da vida. Você poderá dizer: Eu não sou um cientista, porquê aborrecer–me a ler este capítulo e esforçar–me por compreender o seu conteúdo. Temos que lhe dizer que a compreensão por si, pela sua família – mesmo pelos seus filhos – e milhões de pessoas é uma pré–condição para o controlo do cancro. Esta compreensão da base para o controlo natural do cancro é importante para todas as pessoas para que tomem decisões informadas sobre a sua própria saúde. Isto é essencial não apenas no caso de você ser afetado por esta doença – mas também se você pretender evitá–la em primeiro lugar. Além do mais, esta nova compreensão irá protegê–lo de ficar preso aos interesses económicos que prosperam na continuação da epidemia do cancro como um mercado global para os seus medicamentos patenteados de quimioterapia. Ficou claro para nós já há duas décadas atrás que a descoberta que partilhámos consigo no capítulo anterior, se confirmada, iria significar uma vitória sobre a epidemia do cancro – e, dessa forma, um avanço significativo para toda a humanidade. Nas páginas seguintes, iremos partilhar consigo alguns exemplos dos testes científicos rigorosos e abrangentes realizados no nosso instituto de investigação durante a última década. A partir de cada experiência aqui descrita, iremos encontrar uma referência à publicação científica original com links online adicionais no final deste capítulo.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

As três fases da confirmação científica

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O nível celular: O nível básico da prova científica é a célula. Aqui, é possível estudar em maior pormenor as diferentes ações biológicas dos micronutrientes. Organismos vivos: Assim que os mecanismos básicos da ação dos micronutrientes tenham sido identificados, têm que ser confirmados num organismo vivo. Isto é necessário para: • Documentar a sua eficácia num sistema vivo complexo, assemelhando–se a situação em pessoas;

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• Confirmar a segurança destes micronutrientes Pacientes: A prova final da eficácia dos micronutrientes vem da utilização dos mesmos pelos pacientes que sofrem de cancro. Neste contexto, são importantes dois aspetos: • Podem os micronutrientes parar o crescimento do tumor e a propagação do cancro? • Podem os micronutrientes inverter os tumores já existentes?

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Mecanismos essenciais da doença cancerígena As células cancerígena utilizam vários mecanismos para crescer, propagar e finalmente dominar o corpo: 1. Invasão pelas células cancerígenas e metástases. O mecanismo mais crítico é a capacidade das células cancerígenas digerirem o tecido conjuntivo que as envolve e, dessa forma, abrirem caminho para um crescimento invasivo e metástases em outros órgãos. 2. Multiplicação das células cancerígenas e crescimento do tumor. Uma característica das células cancerígenas é uma alteração no “software” biológico no núcleo da célula que as torna imortais. Isto explica porque é que as células cancerígenas se multiplicam indefinidamente – aumentando assim gradualmente o tamanho do tumor e, finalmente, dominando o corpo. 3. Formação de novos vasos sanguíneos que alimentam o tumor (Angiogénese). Se o tumor ultrapassar um determinado tamanho, normalmente 1,3 mm, as células tumorais já não podem ser alimentadas a partir do interior. Desse modo, os tumores em crescimento induzem a formação de novos vasos sanguíneos que fornecem oxigénio e nutrientes para continuarem a crescer. Esta formação de novos vasos sanguíneos é designada por “angiogénese”. O bloqueio da angiogénese tornou–se um alvo importante da investigação internacional anticancro. 4. Indução da morte natural das células cancerígenas (Apoptose). Já sabemos que as células cancerígenas nunca morrem. A imortalidade das células cancerígenas deve–se a um “interruptor” genético no núcleo da célula. Corrigir esta anormalidade e inverter este “interruptor” induz a morte natural da célula. Esta é uma pré–condição para parar a multiplicação contínua das células cancerígenas e originar finalmente a redução e o desaparecimento dos tumores. Bloquear eficazmente pelo menos um destes mecanismos pode ser suficiente para controlar o cancro.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Alvos celulares importantes para um controlo eficaz do cancro

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4 3

1 1. Invasão pelas células cancerígenas e metástases 2. Multiplicação das células cancerígenas / crescimento do tumor 3. Crescimento de novos vasos sanguíneos tumorais (Angiogénese) 4. Desencadeamento da morte natural das células cancerígenas (Apoptose)

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Micronutrientes importantes para o controlo natural do cancro No capítulo anterior já aprendemos sobre o papel essencial da vitamina C e da lisina no bloqueio da propagação das células cancerígenas. A nossa investigação durante as últimas décadas demonstrou que outros micronutrientes específicos podem aumentar a eficácia destes dois compostos naturais no controlo do cancro. Esta “equipa” de micronutrientes pode ser subdividida de acordo com os mecanismos específicos do controlo do cancro. Por exemplo: • Apoio na produção do tecido conjuntivo e manutenção da sua integridade e estabilidade: vitamina C, lisina, prolina, cobre, manganês. • Inibidores da digestão do tecido conjuntivo: lisina, prolina, vitamina C, N–acetilcisteína (NAC), chá verde, selénio. • Inibidores da formação de novos vasos sanguíneos (Angiogénese): chá verde, NAC. • Indutores da morte da célula cancerígena (Apoptose): vitamina C, chá verde, NAC, selénio, arginina, prolina.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

'Equipa” de micronutrientes testados no cancro

Vitaminas • Vitamina C

Aminoácidos • L–Lisina • L–Prolina • L–Arginina • N–Acetilcisteína (NAC)

Polifenóis • Extratos de chá verde (EGCG) • Quercetina*

Minerais • Selénio • Cobre • Manganês

* Está provado que a quercetina é uma parte essencial da sinergia do nutriente. Foi por isso incluída em todas as nossas experiências atuais.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Maior eficácia biológica através de um 'Esforço de equipa” dos micronutrientes (sinergia do nutriente) Durante as últimas décadas, a investigação anticancro foi realizada envolvendo micronutrientes individuais (ex: vitamina C, que foi aplicada em doses elevadas), designadas por “megadoses”. A nossa investigação durante mais de uma década criou uma compreensão atual sobre como maximizar a eficácia biológica dos micronutrientes. O princípio importante é a “Sinergia”. Este princípio é tão significativo que temos que destacar algumas das suas características: 1. A sinergia é um princípio da vida. Muitos componentes biológicos trabalham em conjunto no interior das células para alcançar um resultado biológico pretendido. 2. A sinergia significa que a eficácia deste grupo de componentes biológicos que trabalham em conjunto é maior do que a soma das suas partes individuais. 3. Aplicada às propriedades anticancro destes micronutrientes, este princípio da “Sinergia” significa que elevadas quantidades de uma determinada vitamina são menos eficazes do que a combinação de quantidades moderadas dos micronutrientes selecionados. Este princípio está ilustrado na página oposta e iremos voltar a visitá–lo ao longo deste capítulo.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

O princíp5 io da sinergia

Vitamina C

+

Polifenóis

Sinergia Benefício

A sinergia é mais do que a soma dos seus componentes individuais.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

A prevenção da destruição do tecido conjuntivo – Uma fase necessária para parar a propagação do cancro

Tesoura biológica

Célula cancerígena

Ativador Plasminogénio (Uroquinase) PRIMEIRA PROVA Efeito dos micronutrientes no bloqueio da secreção do “ Ativador Plasminogénio´ produzido pelas células cancerígenas.

Já sabemos que a agressividade (malignidade) de qualquer tipo de cancro depende da quantidade de “tesouras biológicas” produzidas por este tipo de cancro. Assim, qualquer abordagem bem sucedida para bloquear o cancro pretende inibir a produção excessiva e descontrolada destas enzimas digestivas do colagénio (ver Capítulo II).

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Tesoura biológica

Tesoura biológica

Metaloproteínas (MMPs)

Digestão do tecido conjuntivo (Colagénio)

SEGUNDA PROVA Efeito dos micronutrientes no bloqueio da secreção do Metaloproteínas (MMPs) produzidas pelas células cancerígenas.

Para outras informações sobre esta ilustração, por favor consultar o Capítulo II.

Testámos o efeito da sinergia dos micronutrientes nos dois tipos mais importantes de enzimas utilizadas pelas células cancerígenas. Nós quriamos investigar se a sinergia dos micronutrientes pode inibir ambos. A primeira enzima essencial é designada por “Ativador Plasminogénio Uroquinase (uPA)'; a segunda é o grupo das “Metaloproteínas” (MMP2 e MMP9). As páginas seguintes mostram os resultados.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Prova científica: Bloqueio da secreção do ativador Plasminogénio (Uroquinase) produzido pelas células cancerígenas humanas. Nesta experiência, testámos se a nossa equipa de nutrientes consegue inibir a secreção da Uroquinase da enzima de “tesoura biológica”, produzida pelas células cancerígenas da próstata humana. Para este fim, foram utilizados seis conjuntos de teste que incluíam números iguais de células cancerígenas da próstata. O primeiro conjunto não incluía micronutrientes adicionais e serviu de controlo. Os outros cinco conjuntos de células foram colocados (incubados) com maiores quantidades de nutrientes. No dia seguinte, medimos as quantidades da Uroquinase das enzimas digestivas do colagénio que foram segregadas por cada conjunto de células expostas a diferentes níveis de micronutrientes. Descobrimos que quanto maior for a concentração de micronutrientes, menor será a produção da Uroquinase da “tesoura biológica” pelas células cancerígenas da próstata. Entretanto, podemos confirmar este efeito dos micronutrientes em muitos outros tipos de cancro humano. Isto significa que – ao inibir a secreção da Uroquinase – os micronutrientes conseguem reduzir a capacidade de muitos tipos de células cancerígenas crescerem, propagarem-se e criarem metástases em outros órgãos. Outros cientistas confirmaram entretanto estes resultados da investigação. Demonstraram que as metástases do cancro podem ser inibidas nos ratos com deficiência da uroquinase da enzima, sublinhando, desta forma, o significado desta enzima no cancro.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Secreção da Uroquinase do ativador Plasminogénio da “tesoura biológica'

Os micronutrientes inibem a secreção das 'tesouras biológicas” pelas células cancerígenas

Controlo

50

100

250

500

1000

Controlo da concentração do micronutriente (microgramas/mililitro)

Quanto mais elevada for a concentração do micronutriente, menos poderão as enzimas das células cancerígenas digerir o colagénio envolvente.

Leia os resultados completos do estudo online em http://www.drrathresearch.org/pub/voc/121

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Prova científica: Bloqueio da secreção das enzimas digestivas do colagénio (MMPs) produzidas pelas células cancerígenas humanas Como já sabemos, o segundo grupo essencial de enzimas digestivas do colagénio produzidas pelas células cancerígenas é designado por metaloproteínas matriz (MMPs) – duas delas, a MMP–2 e a MMP–9, são as mais críticas no cancro. Quisemos saber se a equipa definida de micronutrientes é também capaz de inibir a produção e a secreção das “tesouras biológicas” MMP–2 e MMP–9 pelas células cancerígenas. Para este fim, firam utilizados cinco conjuntos de teste que incluíam números iguais de células, desta vez a partir do cancro da bexiga nos humanos. O primeiro conjunto não incluía micronutrientes adicionais e serviu de controlo. Os outros quatro conjuntos de células foram colocados (incubados) na presença de maiores quantidades de nutrientes. No dia seguinte, medimos as quantidades de enzimas MMP–2 e MMP–9 que foram segregadas por cada conjunto de células, que foram expostas a diferentes níveis de micronutrientes. Os resultados estão ilustrados na página oposta. Tal como na experiência anterior com a Uroquinase, descobrimos que os micronutrientes também podem inibir a secreção das enzimas “tesoura” MMP. É importante salientar que neste caso, os micronutrientes em concentrações moderadas e elevadas conseguiram parar completamente a secreção de ambas as enzimas MMP por estas células cancerígenas. Entretanto, podemos confirmar este efeito dos micronutrientes em mais de 40 tipos de cancro humano.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Quantidade de enzimas MMP segregadas

Os micronutrientes inibem a secreção das “tesouras biológicas” (MMPs) pelas células cancerígenas humanas

MMP–2 MMP–9

Controlo

10

50

100

500

Concentração do micronutriente (microgramas/mililitro)

Quanto mais elevada for a concentração do micronutriente, menos enzimas das células cancerígenas poderão destruir o colagénio envolvente. Leia os resultados completos do estudo online em • http://www.drrathresearch.org/pub/voc/123 • http://www.drrathresearch.org/pub/voc/124

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Testar a capacidade dos micronutrientes para inibir a invasão das células cancerígenas A próxima pergunta era se a equipa do micronutriente iria não só bloquear estas enzimas “tesoura”, como também evitar na realidade que as células cancerígenas passem através do tecido conjuntivo para invadir outros órgãos. Para estudar esta pergunta decisiva sem ambiguidade, definimos um sistema de teste que imita a situação no corpo humano em relação aos seus componentes (ilustrados na página oposta): • Os frascos de teste foram enchidos com uma solução líquida a imitar o fluido do corpo humano. • As porções superior e inferior do frasco foram separadas por uma membrana de tecido conjuntivo designado por Matrigel. • As porções superiores dos frascos continham números iguais de células cancerígenas humanas. A única diferença entre o frasco A e o frasco B foi a presença de micronutrientes, que foram adicionados apenas ao frasco B. Das experiências anteriores, soubemos que as células cancerígenas conseguem facilmente passar através da membrana de separação do tecido conjuntivo e podem ser encontradas – e contadas – no outro lado da membrana. Geralmente, quanto mais agressivo for o tipo de cancro, mais células são encontradas no outro lado da membrana. Numa série extensiva de experiências, poderíamos mostrar que a equipa de micronutrientes conseguiu bloquear todos os tipos de cancro para evitar que passem através do tecido conjuntivo. As páginas seguintes irão mostrar alguns destes resultados da investigação mais em pormenor.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Testar a invasão das células cancerígenas

PARAR

A

B

Os micronutrientes evitam que as células cancerígenas migrem através do tecido conjuntivo.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Prova científica: Os micronutrientes inibem a invasão das células cancerígenas humanas O fibrossarcoma é uma forma frequente de cancro no tecido conjuntivo. Este cancro desenvolve–se quando o software das células fibroblásticas humanas é modificado para se tornar cancerígeno. Testámos o efeito de inibição dos micronutrientes na invasão destas células do fibrossarcoma no sistema de teste descrito nas páginas anteriores. As quatro imagens na metade superior da página oposta mostram imagens de microscópio de células do fibrossarcoma (estruturas castanho escuro) que passaram através da membrana do tecido conjuntivo. • A imagem A, designada por “Controlo”, foi tirada na ausência de micronutrientes. A maior parte das células do fibrossarcoma passaram através da membrana. • As imagens designadas por B, C e D do mesmo sistema de teste mostram a diminuição do número de células cancerígenas migratórias quando expostas a grandes quantidades de micronutrientes. Poderá ver claramente que na mais elevada concentração de micronutrientes (imagem D), não foram detetadas células cancerígenas porque foram bloqueadas na sua tentativa de passarem através do tecido conjuntivo. Os pequenos pontos pretos nas imagens não são células, mas o fundo da membrana. A parte inferior da página mostra os resultados quantitativos destas experiências. Quanto mais elevadas forem as colunas, maior será o efeito dos micronutrientes na inibição da invasão pelas células cancerígenas. Na concentração mais elevada de micronutrientes, nenhuma célula cancerígena poderá passar mais através do tecido conjuntivo (coluna D).

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Os micronutrientes inibem a invasão do cancro no tecido conjuntivo (fibrossarcoma) A. Controlo

B. 10 mcg/ml

Inibição da invasão do cancro (%)

C. 100 mcg/ml

D. 1000 mcg/ml

Bloqueio a 100% da invasão das células cancerígenas

A

B

C

D

Todas as células invadem

100 10 Controlo 1000 Concentrações do micronutriente (microgramas/mililitro)

Os micronutrientes são inibidores da invasão pelas células cancerígenas. Leia os resultados completos do estudo online em http://www.drrathresearch.org/pub/voc/127

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Prova científica: Os micronutrientes inibem a invasão das células cancerígenas da mama Estávamos particularmente interessados em estudar a eficácia dos micronutrientes no controlo das formas mais frequentes de cancro. A forma mais frequente de malignidade nas mulheres é o cancro da mama. Estes cancros são classificados em dois grupos principais. Como o potencial invasivo de um tipo de cancro da mama é dependente da hormona estrogénio, estas células são classificadas como “dependentes do estrogénio”. O segundo tipo de cancro da mama cresce independentemente desta hormona e é designado por “independente do estrogénio”. Estudámos que a nossa equipa de nutrientes consegue parar a invasão de ambos os tipos de células do cancro da mama humano. Para responder a esta pergunta, utilizámos a mesma definição experimental da descrita nas páginas anteriores. Com o cancro da mama, podemos também observar que o potencial invasivo deste tipo de cancro diminui com o aumento das quantidades de micronutrientes. Na concentração mais elevada de micronutrientes, nenhuma célula cancerígena da mama conseguiu passar a barreira do tecido conjuntivo. Os mesmos resultados encorajadores foram obtidos para ambos os tipos de cancro da mama “dependente do estrogénio” e “independente do estrogénio”, conforme ilustrado nos dois gráficos na página oposta. A imagem microscópica na parte inferior desta página mostra um tipo específico de cancro da mama, designado por Adenocarcinoma, que deriva das células glandulares que delimitam os canais do leite na mama. Esta é uma das mais frequentes formas de malignidade nas mulheres.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Inibição da invasão do cancro (%)

Inibição da invasão do cancro (%)

Os micronutrientes inibem a invasão das células cancerígenas da mama Cancro da mama independente do estrogénio Bloqueio a 100% da invasão das células cancerígenas

Controlo

10

50

100

Concentrações do micronutriente

Cancro da mama dependente do estrogénio Bloqueio a 100% da invasão das células cancerígenas

Controlo

10

50

100

Concentrações do micronutriente Leia os resultados completos do estudo online em http://www.drrathresearch.org/pub/voc/129

Imagem microscópica do cancro da mama humano (Adenocarcinoma)

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Prova científica: Os micronutrientes inibem a invasão das células cancerígenas da próstata Uma das formas mais frequentes de cancro nos homens é o cancro da próstata. Similar ao cancro da mama nas mulheres, o cancro da próstata também pode ser dependente da hormona. Neste caso, o seu crescimento pode ser regulado pelas hormonas masculinas designadas de andrógenos que incluem a testosterona. Estudámos que a nossa equipa de nutrientes consegue parar a invasão de ambos os tipos de células do cancro da próstata humano. Tal como nas experiências anteriores, utilizámos o projeto experimental descrito anteriormente para responder a esta pergunta. Similar ao fibrossarcoma e ao cancro da mama, observámos que a invasão das células do cancro da próstata diminui com o aumento das quantidades de micronutrientes. Novamente, na concentração mais elevada de micronutrientes, nenhuma célula cancerígena da próstata conseguiu passar a barreira do tecido conjuntivo. Os mesmos resultados encorajadores foram obtidos para ambos os tipos de cancro da próstata dependente e independente da hormona. Os gráficos na página oposta resumem esses resultados. A imagem microscópica na parte inferior desta página mostra um adenocarcinoma da próstata humana. Já sabemos que esta forma de cancro deriva das células glandulares que produzem as hormonas. Esta imagem bastante ampliada foi tirada com um Microscópio Eletrónico de Exposição (MEE) e mostra os canais da próstata totalmente cobertos com as células cancerígenas (estruturas em azul/cinzento).

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Inibição da invasão do cancro (%)

Inibição da invasão do cancro (%)

Os micronutrientes inibem a invasão das células cancerígenas da próstata Cancro da próstata independente da hormona Bloqueio a 100% da invasão das células cancerígenas

Controlo

10

50

100

1000

Concentrações do micronutriente

Cancro da próstata dependente da hormona Bloqueio a 100% da invasão das células cancerígenas

Controlo

10

50

100

1000

Concentrações do micronutriente Leia os resultados completos do estudo online em http://www.drrathresearch.org/pub/voc/131

Imagem microscópica de um cancro da próstata humano (Adenocarcinoma)

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Os micronutrientes inibem a invasão de mais de 40 tipos de cancro humano Ao ler as páginas anteriores, deverá ter–se sentido como nós nos sentimos como investigadores quando realizámos estas experiências. Pode a solução para a epidemia do cancro ser tão simples e universal? Para responder a esta pergunta, estudámos a eficácia da equipa de micronutrientes sobre a invasão de todos os tipos de cancro humanos disponíveis. Em conjunto, testámos o efeito da sinergia dos micronutrientes em mais de 40 tipos diferentes de cancro humano. Entre as células cancerígenas testadas, estão algumas das mais frequentes formas de cancro que afetam as vidas de milhões de pessoas, incluindo o cancro dos pulmões, do cólon, do pâncreas, do cérebro, do sangue, da pele, dos ovários, e muitos outros (ver página oposta). Durante o estudo deste vasto número de tipos de cancro humano, definimos que a sinergia dos micronutrientes conseguia bloquear totalmente a invasão de todas as linhas de células cancerígenas humanas testadas. A única diferença era a quantidade de micronutrientes necessários para alcançar este objetivo. Alguns apoiantes da quimioterapia poderão argumentar que a solução para o cancro não pode ser tão simples. Mas pode ser – e nós sabemos porquê: Todas as células cancerígenas utilizam o mesmo mecanismo para invadir o tecido envolvente e criar metástases. Como os micronutrientes conseguem bloquear este mecanismo celular universal, podem inibir a invasão de qualquer tipo de células cancerígenas independentemente da sua origem. Claro que isto não significa que os cancros em qualquer fase possam ser parados pelos micronutrientes. Isto é particularmente verdade para os pacientes em fases avançadas de cancro, bem como nos casos em que os sistema imunitário – e, dessa forma, a capacidade do corpo para combater o cancro – foram destruídos pela quimioterapia.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Bloquear a invasão do cancro naturalmente – Exemplos de tipos de cancro humano Bloqueio completo a uma concentração baixa de nutrientes • Cancro da mama • Linfoma de Hodgkin Bloqueio completo a uma concentração moderada de nutrientes • Cancro dos pulmões • Cancro do cólon • Cancro cervical • Cancro da pele (melanoma) • Cancro dos ossos (osteossarcoma) • Cancro dos testículos • Cancro do sangue (linfoma não Hodgkin) • Cancro do pâncreas Bloqueio completo a uma concentração elevada de nutrientes • Cancro do fígado • Cancro da bexiga • Cancro do rim • Cancro dos ovários • Cancro da próstata • Cancro do cérebro (glioblastoma) • Cancro do sangue (leucemia, PML)

Os micronutrientes conseguem inibir a invasão de todos os tipos de cancro que testámos.

Leia os resultados completos do estudo online em http://www.drrathresearch.org/pub/voc/133

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Prova científica: Os micronutrientes inibem as metástases do cancro nos organismos vivos (I) Após confirmar os benefícios dos micronutrientes no bloqueio da invasão das células cancerígenas em laboratório (in vitro), quisemos definir também a prova científica no nível seguinte – num organismo vivo (in vivo). Após a avaliação cuidada e aprovação por um comité de cuidados animais, realizámos estas importantes experiências em ratos. Estas experiências foram justificadas considerando o facto de mais de 4 milhões de pessoas continuarem a morrer de cancro todos os anos - se não encontrada uma cura. De modo a poupar a vida animal, abordámos imediatamente a questão mais desafiante no cancro, que é a prevenção de metástases. Afinal, 9 em cada 10 pacientes morrem devido às metástases do cancro, e não de um tumor confinado num órgão. Testámos a capacidade dos micronutrientes em inibirem as metástases dos cancros da seguinte forma: Foi injetado num grupo de ratos um número igual de células cancerígenas da pele (melanoma). De seguida, os ratos foram divididos em três grupos: a) um grupo de controlo sem suplemento de micronutrientes, b) um grupo que recebeu suplementos de nutrientes na dieta e c) um grupo que recebeu micronutrientes diretamente na corrente sanguínea (intravenoso). Quando mais tarde foram analisados os pulmões para verificar o número de metástases, descobrimos que o suplemento de micronutrientes na dieta reduziu o número de metástases nos pulmões em mais de 60%. No grupo que recebeu os micronutrientes diretamente no sangue, os resultados foram ainda melhores: As metástases foram reduzidas em mais de 80% em comparação ao grupo de controlo sem suplemento de micronutrientes.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Os micronutrientes inibem as metástases das células do melanoma nos pulmões

Número de metástases nos pulmões

Metástases nos pulmões (pontos a preto)

50

10

Sem suplemento de micronutrientes

na dieta

intravenoso

Suplemento de micronutrientes

Leia os resultados completos do estudo online em http://www.drrathresearch.org/pub/voc/135

Os micronutrientes conseguem reduzir as metástases do cancro in vivo.

Quando são experiências com animais justificadas? a nossa posição neste tópico importante é clara. A vida, no geral, necessita de ser protegida e as experiências com animais devem ser evitadas tanto quanto possível. Devem ser apenas consideradas nos casos em que os resultados dessas experiências afetam diretamente a vida humana e se não existirem outras alternativas possíveis. No caso do cancro, em que milhões de vidas estão em jogo todos os anos, estamos convencidos que as experiências documentadas aqui irão ajudar bastante a reduzir o sofrimento e a morte humana.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Prova científica: Os micronutrientes inibem as metástases do cancro nos organismos vivos (II) Nas experiências anteriores demonstrámos que o suplemento de micronutrientes pode evitar que as células cancerígenas – quando injetado diretamente na corrente sanguínea – criem metástases nos pulmões. Este foi um passo importante, contudo, não reflete exatamente o desenvolvimento da doença cancerígena nas pessoas. Normalmente, um cancro inicia-se com um “tumor primário” num órgão. A partir daqui, as células cancerígenas criam metástases para outros órgãos no corpo do paciente. Assim, é importante saber se os micronutrientes podem reduzir a propagação do cancro do órgão primário para outros órgãos. Para definir este facto importante, injetámos células de melanoma diretamente no baço dos ratos. Depois, um grupo de animais foi colocado numa dieta normal, sem micronutrientes adicionais (controlo). O outro grupo recebeu um suplemento diário de micronutrientes na sua dieta. De seguida, os órgãos foram analisados em relação ao crescimento do tumor primário no baço (imagem A) e à presença de metástases no fígado, um órgão primário da metástase no cancro do melanoma (imagem B). As nossas descobertas nestes estudos foram igualmente significativas quanto aos resultados das experiências anteriores. Nós definimos que os animais que receberam suplementos de nutrientes tiveram um crescimento significativamente menor do tumor primário. As metástases do órgão primário (baço) para o fígado foram reduzidas para quase metade. Estudos adicionais irão estabelecer se maiores quantidades de micronutrientes na dieta podem reduzir ainda mais ou mesmo bloquear totalmente as metástases nos órgãos secundários.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Os micronutrientes inibem as metástases do cancro de órgão para órgão

A Tumor primário no baço

Sem micronutrientes adicionados Com a adição de micronutrientes o tumor (áreas a preto) aumentou massivamente por todo o órgão

B

o tumor foi significativamente reduzido. Sem aumento do órgão.

Metástases no fígado

Sem micronutrientes adicionados Com a adição de micronutrientes o fígado aumentado contém várias metástases (áreas a preto)

o número de metástases no fígado reduziu bastante. Sem aumento do órgão.

Os micronutrientes podem reduzir as metástases do cancro de um órgão para outro. Leia os resultados completos do estudo online em http://www.drrathresearch.org/pub/voc/137

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Como autores deste livro, realizámos grandes esforços para apresentar este conhecimento complexo mas a nível médico e científico salvador de vidas de uma forma que possa ser compreendido por todos. A partir da resposta dos nossos leitores sabemos que conseguimos largamente alcançar esse objetivo.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Claro que estamos conscientes do esforço que você e todos os novos leitores deste livro têm que realizar para lidar com esta informação excitante e nova. É fantástico que você tenha chegado a este ponto! Agora é o momento de efetuar uma pequena pausa.

Para relaxar a sua mente durante alguns momentos, antes de continuar, gostaríamos de partilhar consigo a visão que tivemos durante a escrita deste livro.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Os micronutrientes no bloqueio do crescimento do tumor Até agora, apresentámos os resultados da nossa investigação em relação à invasão e metástases, os mecanismos mais importantes da doença por cancro. Claro que no decurso da nossa pesquisa de uma década, nós quisemos também saber se os micronutrientes conseguiam afetar – ou mesmo bloquear – outros mecanismos importantes do desenvolvimento do cancro. Assim, um outro mecanismo que observámos foi o crescimento tumoral, isto é, a multiplicação descontrolada de células que formam um tumor. O crescimento das células normais está restritamente regulado. Algumas células no nosso corpo crescem e reproduzem-se com frequência, ou seja, células sanguíneas (eritrócitos, leucócitos), as células que revestem os nossos intestinos e as células da pele. A maior parte das células multiplica-se com menos frequência e alguns tipos de células reproduzem-se raramente, como as células ósseas ou as células do sistema nervoso. Em oposição, as células cancerígenas perderam a capacidade de regular o seu próprio crescimento e multiplicam-se constantemente. Além de mais, por definição, as células cancerígenas tornam-se imortais e nunca morrem. Ambos os mecanismos juntos têm consequências graves para o órgão onde o cancro se desenvolve. Mais cedo ou mais tarde, o tumor tomará a maior parte ou todo o órgão. A imagem microscópica na parte inferior da página oposta mostra uma célula cancerígena dividida de um cancro ósseo agressivo (sarcoma de Ewing). Os núcleos das duas células (centros), aqui ilustrados como estruturas azuis, já foram totalmente separados. Seguem-se os restantes corpos da célula.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

As células cancerígenas dividem-se constantemente para formar um tumor Imagem da multiplicação da célula de um tumor (esquema)

2 Divisão da célula cancerígena óssea (sarcoma de Ewing) - Imagem de microscópio eletrónico -

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Prova científica: Os micronutrientes bloqueiam o crescimento do tumor Para testar o efeito dos micronutrientes na multiplicação das células tumorais, definimos a seguinte experiência: Injetámos números iguais de células cancerígenas ósseas (osteossarcoma) em dois grupos de ratos. Um grupo não recebeu suplementos de micronutrientes na dieta após terem sido injetadas as células cancerígenas, o outro grupo recebeu suplementos de nutrientes na dieta. Conforme documentado na página oposta, os resultados foram espantosos. A imagem A mostra um tumor de grandes dimensões que se desenvolveu num animal que não recebeu o suplemento de micronutrientes. Em oposição, a imagem B mostra um tumor de um animal que recebeu elevadas quantidades do suplemento de micronutrientes na dieta. A diferença é claramente visível. Estes resultados foram confirmados quando os tumores foram analisados ao microscópio. A parte inferior da página oposta mostra cortes transversais do tecido dos tumores bastante ampliados. São visíveis as células individuais do tumor em ambas as imagens. Contudo, a imagem no lado esquerdo – sem suplemento de micronutrientes – mostra muitas mais células divisoras (cor castanha) do que a imagem no lado direito – com suplemento de micronutrientes.

O crescimento de todos os tipos de tumores humanos investigados por nós poderia ser inibido pelos micronutrientes num nível variado: Cancro da mama Cancro do pâncreas Cancro do cólon Fibrossarcoma Melanoma

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78% 64% 63% 59% 57%

Osteossarcoma Cancro da próstata Cancro do pulmão Cancro sinovial Cancro do fígado

53% 47% 44% 44% 36%


Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Os micronutrientes bloqueiam o crescimento do tumor Cancro dos ossos (osteossarcoma) a crescer nos ratos

A

Sem suplemento de

B

Com suplemento de micronutrientes

Imagens microscópicas dos tumores de A e B. A cor castanha indica células cancerígenas que se estão a multiplicar neste momento. De notar o elevado número de divisões da célula cancerígena em A – sem micronutrientes na dieta.

Os micronutrientes conseguem inibir a multiplicação das células cancerígenas. Leia os resultados completos do estudo online em http://www.drrathresearch.org/pub/voc/143

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Micronutrientes e a formação de novos vasos sanguíneos nos tumores (angiogénese) Outro fator essencial do desenvolvimento do cancro é a formação de novos vasos sanguíneos que alimentam o tumor. Todos os tumores necessitam de uma alimentação contínua de nutrientes para crescer e propagar-se. Os tumores com um tamanho de 1 mm não conseguem crescer sem gerar novos vasos sanguíneos para permitirem o seu próprio fornecimento de sangue. Para induzir a formação destes novos vasos sanguíneos, designado por angiogénese, as células cancerígenas produzem várias moléculas sinalizadoras que são enviadas para os vasos sanguíneos mais próximos para que estes vasos ou capilares surjam. Sob o efeito destas moléculas sinalizadoras, as células endoteliais, isto é, as células que formam o revestimento dos vasos sanguíneos, separam-se do “vaso mãe” e migram para o tumor. As imagens na página seguinte ilustram este importante processo. Na imagem superior, o novo vaso sanguíneo que se formou a partir do original – e está agora a fornecer sangue ao tumor – tem um círculo à volta. Na imagem inferior, é mostrada uma imagem microscópica que ilustra a formação de um sistema completo de ramificações de vasos sanguíneos que chegam fundo ao interior de um tumor (área a preto). A forma única destas estruturas, que se assemelham às raízes de plantas, está claramente visível. O crescimento de novos vasos sanguíneos através de um tecido requer a reestruturação de toda essa área. Qualquer reestruturação no corpo humano, por sua vez, requer a quebra do colagénio e de outras moléculas do tecido conjuntivo com a ajuda das enzimas digestivas do colagénio. Com base numa compreensão pormenorizada destes mecanismos, estamos confiantes que os micronutrientes conseguirão também bloquear a angiogénese como outro mecanismo do cancro.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Formação de novos vasos sanguíneos que alimentam o tumor Imagem do vaso sanguíneo do tumor (esquema)

3

Imagem da formação do vaso sanguíneo ao microscópio

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Prova científica: Os micronutrientes inibem a formação de novos vasos sanguíneos nos tumores Para testar a eficácia dos micronutrientes na inibição da formação de novos vasos sanguíneos durante o crescimento do cancro, utilizámos o mesmo modelo de experiência descrito nas 4 páginas anteriores. Conforme anteriormente mencionado, os dois grupos de animais receberam números iguais de células cancerígenas ósseas (osteossarcoma). A partir da primeira experiência, já sabemos que os animais que receberam o suplemento de micronutrientes tiveram tumores significativamente menores. Neste conjunto de experiências, estivemos particularmente interessados em saber se o suplemento de micronutrientes poderia também diminuir a formação de novos vasos sanguíneos do tumor. Ao bloquear o tumor a partir do exterior (página oposta A), a rede de vasos sanguíneos pode ser claramente observada no tumor formado nos ratos que não receberam o suplemento de micronutrientes. As imagens microscópicas (na direita da página oposta) confirmaram esta observação. A vista em corte dos tumores dos animais que não receberam suplemento de micronutrientes mostra que o tumor desenvolveu um elevado número de novos vasos sanguíneos (estruturas a vermelho). Por oposição, o corte transversal microscópico dos tumores dos animais que receberam quantidades elevadas de suplemento de micronutrientes na dieta, mostrou pouca ou nenhuma formação de novos vasos sanguíneos. Além de mais, determinámos também uma razão importante pela qual os micronutrientes têm este efeito dramático: Muitos dos fatores sinalizadores produzidos pelas células tumorais para estimular o crescimento dos vasos sanguíneos diminuíram significativamente nos animais que receberam suplemento de micronutrientes na sua dieta. Estes fatores incluem o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e outros. 144


Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Prova científica: Os micronutrientes inibem a angiogénese

A Sem micronutrientes na dieta

B Com micronutrientes na dieta

Os micronutrientes ajudam a diminuir o crescimento do tumor inibindo também a formação de novos vasos sanguíneos que alimentam os tumores.

Leia os resultados completos do estudo online em http://www.drrathresearch.org/pub/voc/147

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Prova científica: Os micronutrientes inibem a angiogénese num modelo humano Considerando o facto de que a inibição da angiogénese é um mecanismo central para controlar o cancro, muitas empresas farmacêuticas estão atualmente a gastar centenas de milhões de dólares para encontrar novos inibidores sintéticos da angiogénese, que possam ser depois patenteados e comercializados como medicamentos anticancro. Estima-se que o mercado global dos inibidores da angiogénese alcance os dez biliões de dólares. Considerando este facto, os nossos resultados da investigação baseados nos micronutrientes – que são afinal substâncias naturais – são de extrema importância para milhões de pacientes e para os sistemas de cuidados de saúdem em todo o mundo. À luz deste facto, efetuámos um outro passo para verificar o papel dos micronutrientes no controlo deste importante mecanismo terapêutico. Escolhemos um sistema que iria eliminar todas as potenciais variáveis durante o estudo dos efeitos dos micronutrientes na formação de vasos sanguíneos. Utilizámos células de revestimento dos vasos sanguíneos (células endoteliais) que derivam dos cordões umbilicais humanos. Estas células estiveram em cultura e estiveram expostas a grandes quantidades de micronutrientes. Conforme ilustrado na página oposta, as células endoteliais sem micronutrientes produziram uma rede densa de “tubos” capilares (figura A), que são visualizadas como linhas escuras. Com grandes quantidades de micronutrientes, as células endoteliais humanas produziram menos estruturas capilares deste tipo (B a D). Na concentração mais elevada de micronutrientes (D), a formação de capilares foi totalmente bloqueada. Este estudo é uma prova científica irrefutável de que os micronutrientes são poderosos agentes anti angiogénicos, que podem ser imediatamente aplicados para ajudar a controlar o cancro.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Os micronutrientes inibem a formação de vasos sanguíneos pelas células endoteliais humanas Este é um modelo de um pequeno vaso sanguíneo (capilar). A sua formação pode ser estudada num modelo utilizando células humanas. Os tubos escuros abaixo correspondem a esses capilares.

A. Controlo

C. 500 mcg/ml

B. 50 mcg/ml

D. 1000 mcg/ml

As imagens B a D mostram células de revestimento dos vasos sanguíneos humanos (células endoteliais) expostas a grandes quantidades de micronutrientes. Na concentração mais elevada de micronutrientes (D) não são formadas estruturas de vasos sanguíneos.

Os micronutrientes conseguem inibir a formação de estruturas capilares dos vasos sanguíneos pelas células endoteliais humanas, um mecanismo relevante para inibir o crescimento do tumor. Leia os resultados completos do estudo online em http://www.drrathresearch.org/pub/voc/149

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Os micronutrientes e a indução da morte natural do cancro (apoptose) Uma marca de todos os cancros é a imortalidade, o que significa a sua capacidade de viver para sempre. Este mau funcionamento de um ciclo normal da célula origina de um erro no programa de software, o ADN, o núcleo das células cancerígenas. Inverter este “interruptor biológico” e provocar a morte natural das células cancerígenas é uma pré-condição para reverter e eliminar os cancros. Este mecanismo que causa o suicido natural das células cancerígenas é designado por “apoptose” e é definido como a morte natural das células. Deriva da palavra grega para “queda”, ex: como a queda de folhas. Em oposição à apoptose, a morte prematura – não natural – das células e do tecido vivo é designado por “necrose”, que deriva da palavra grega “ficar morto”, isto é, matar. É causada por ferimentos de fatores exteriores à célula ou tecido, como agentes de quimioterapia altamente tóxicos, radiação de elevada energia e outros agentes nocivos. Todos os dias no corpo humano, morrem entre 50 a 70 biliões de células normais através da apoptose. As células cancerígenas são a exceção. Testámos se os micronutrientes podem induzir esta morte natural nas células cancerígenas e, dessa forma, reverter a sua imortalidade. Estudámos este processo em grande pormenor, identificando os mecanismos genéticos e celulares envolvidos. A parte inferior da página oposta mostra uma célula cancerígena que está a passar por uma morte natural a partir da apoptose. Característica é a superfície áspera ("rebentos") que contém fragmentos da quebra da célula. Nas páginas seguintes mostramos exemplos da nossa investigação com micronutrientes a induzir a apoptose no cancro.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Morte natural das células cancerígenas Imagem esquemática das células cancerígenas que se tornaram novamente mortais e que morreram de seguida

4

Célula cancerígena a cometer “suicídio" por apoptose (imagem microscópica)

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Prova científica: Os micronutrientes podem induzir a morte natural das células cancerígenas Um passo importante no estudo do processo da apoptose das células cancerígenas é visualizar os passos celulares envolvidos para avaliação ao microscópio. Para este fim, foram definidos determinados marcadores na célula ou no núcleo da célula que nos permitiram distinguir essas células que estão a passar pela apoptose das outras células vivas. A página oposta mostra uma única célula cancerígena de melanoma a passar pela apoptose, um processo que foi induzido pela exposição dessas células do melanoma aos micronutrientes. Os pormenores desta experiência são descritos nas páginas seguintes. Na imagem oposta, o núcleo da célula está delimitado por um círculo branco. A cor vermelha no interior deste círculo marca o processo ativo da quebra do núcleo. Os pontos avermelhados mais escuros dentro desta área (à lupa) representam o ADN e os correspondentes componentes do núcleo embalados em embrulhos pequenos e densos. A apoptose inicia-se com a ativação das enzimas especiais – no interior da célula – que causam a desintegração gradual de todos os componentes celulares, incluindo o núcleo. Numa fase posterior, a célula desenvolve rebentos na superfície (ver página anterior). Finalmente, a célula encolhe e fragmenta-se em pequenas unidades que são depois eliminadas pelos glóbulos brancos (fagócitos), especializados na “eliminação de resíduos” biológicos.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Os micronutrientes conseguem induzir a apoptose de uma célula cancerígena do melanoma

Célula cancerígena da pele (melanoma) no processo de cometer suicídio (apoptose).

Os micronutrientes conseguem induzir os processos celulares que levam à morte natural das células cancerígenas.

Leia os resultados completos do estudo online em http://www.drrathresearch.org/pub/voc/153

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Prova científica: A eficácia dos micronutrientes na indução da apoptose Nesta página, documentamos os resultados da investigação sobre se os micronutrientes conseguem reverter os tumores já existentes ou fazê-los desaparecer por completo. Esta é uma questão importante devido ao facto da medicina convencional não ter sido capaz de alcançar este objetivo. A quimioterapia, ao intoxicar as células, poderá causar uma remissão intermédia dos cancros, geralmente seguida por uma nova ocorrência devido ao facto dos medicamentos de quimioterapia não atacarem apenas as células cancerígenas mas também as células saudáveis, incluindo as células do sistema imunitário necessárias para combater o cancro. Nesta série de experiências, expusemos as células do cancro da pele (melanoma) a grandes quantidades de micronutrientes. Como marcadores destas células utilizámos o mesmo sistema descrito nas páginas anteriores: o verde representa as células que estão vivas, o amarelo identifica as células na fase inicial da apoptose (iniciando o suicídio da célula cancerígena) e o vermelho significa a posterior apoptose, quando as células cancerígenas estão essencialmente mortas. Avaliámos as células cancerígenas expostas às diferentes concentrações de micronutrientes ao microscópio (metade superior da página oposta) e quantificámos as percentagens das respetivas cores das células (parte inferior da página). Os resultados mostram que quanto mais elevada for a concentração de micronutrientes, mais células cancerígenas passarão pela morte natural. Na concentração mais elevada (grupo C), foram encontradas todas as células cancerígenas numa fase avançada da apoptose – isto é, estavam a morrer. Assim, os micronutrientes são uma forma segura de não só parar o desenvolvimento do cancro mas também reverter os tumores já existentes.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Os micronutrientes provocam a morte natural das células do melanoma humano A. Controlo

B. 500 mcg/ml

C. 1000 mcg/ml

Os micronutrientes induzem a apoptose nas células do melanoma

100% das células morrem Células a morrer (apoptose inicial) naturalmente

Células vivas

Percentagem de células no grupo

Células mortas (apoptose posterior)

A. Controlo

B. 500

C. 1000

Concentrações de micronutrientes (mcg/ml)

Quanto mais elevada for a concentração de micronutrientes, mais células cancerígenas cometerão suicídio. Leia os resultados completos do estudo online em www.drrathresearch.org

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Vitória sobre o cancro do pulmão O meu nome é Werner Pilniok. Em setembro de 1999, durante um exame de raio X de rotina, fui diagnosticado com um tumor no pulmão de rápido crescimento. De acordo com o médico, um pneumologista, o tamanho deste tumor no pulmão era de 1,5 x 1 cm. Fui submetido a vários exames adicionais após os quais os médicos recomendaram a cirurgia e a remoção da parte completa do pulmão onde o tumor estava localizado. Como eu também sofria de doença cardíaca, qualquer operação seria um grande risco para mim. Por isso, comecei a procurar alternativas. Li sobre a investigação realizada pelo Dr. Rath, que estava a estudar o papel dos micronutrientes no combate ao cancro de forma natural. Decidi cancelar a cirurgia planeada e dei uma oportunidade aos micronutrientes. A partir de outubro de 1999, comecei a complementar a minha dieta com elevadas quantidades de micronutrientes. A 3 de abril de 2000, foi realizado um teste de controlo CT. O resultado: o tumor que tinha sido diagnosticado meio ano antes, tinha desaparecido – o médico nem queria acreditar nisso! Pediu-me que aguardasse até que outra máquina de raio X estivesse disponível porque, aparentemente, ele pensou que esta máquina de raio X estava avariada. A repetição do exame de controlo mostrou o mesmo resultado: não existia nenhum tumor. Isto aconteceu há mais de dez anos. Em 2011 celebrei o meu 80º aniversário com boa saúde. Graças aos micronutrientes que tomei, espero viver muitos mais anos. Werner Pilniok

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Conheça Werner Pilniok

A–1

A–2

B

A–1: Setembro de 1999, exame CT aos pulmões do Sr. Pilniok mostrou a presença de um tumor na área destacada. A–2: Ampliação da área destacada da imagem A-1. B: Abril de 2000, exame de controlo CT aos pulmões do Sr. Pilniok. Esta imagem mostra a mesma área de A-2. O tumor já não é detetado.

O facto de já não ser detetado nenhum tumor significa que desapareceu por meios naturais – sem cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Você já percebeu … que ao ler este capítulo do livro, entrou no mundo da medicina e saúde moderna? Este novo mundo da saúde é caracterizado pelo facto de que todas pessoas tenham acesso a esta importante informação de saúde e assim você poder tomar a responsabilidade pela sua própria saúde. Antes de continuar para as páginas seguintes deste livro, convidamo-lo a ver o nosso instituto de investigação na Califórnia, onde estamos todos empenhados em tornar a “saúde para todos” uma realidade.

Dr. Rath Instituto de investigação

Vista de um dos nossos laboratórios

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Drª Niedzwiecki, a gerir a investigação do nosso instituto há mais de dez anos

Dr. Waheed Roomi, Responsável pela nossa investigação do cancro, avaliando uma experiência de cancro

Investigadores principais a discutirem os projetos científicos numa bancada no laboratório

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Maior eficácia através de um “esforço de equipa” dos micronutrientes (sinergia dos nutrientes) Alguns dos nossos leitores, incluindo os profissionais de saúde, poderão ficar surpreendidos em relação aos benefícios abrangentes dos micronutrientes no bloqueio do cancro e mesmo na reversão de importantes mecanismos celulares que poderão estar errados. A razão científica por trás destes espantosos resultados é clara: nós imitámos a natureza! Ao não confiar nos micronutrientes individuais, mas tirando vantagem da interação positiva e de reforço mútuo dos micronutrientes individuais, conseguimos desencadear todo o potencial da natureza na ativação da capacidade de auto cura do corpo. Ao longo das últimas décadas, muitos investigadores consideraram a possibilidade de controlar o cancro com micronutrientes. Infelizmente, muitos deles utilizaram vitaminas individuais e outros compostos naturais tentando alcançar este objetivo. Uma das razões para esta abordagem limitada foi o ambiente regulatório. As agências regulamentares em todo o mundo proibiram o registo de combinações de micronutrientes para fins de prevenção e terapêuticos. Isto foi o resultado de conclusões falsas. As entidades regulamentares estavam simplesmente a impor as experiências das interações dos medicamentos farmacêuticos com as substâncias biológicas. Obviamente, as interações graves e com frequência mortais dos medicamentos farmacêuticos são um importante problema de saúde. No entanto, claro que não são assim para as substâncias biológicas que trabalham em conjunto em biliões de interações bioquímicas no nosso corpo a cada segundo. No nosso instituto de investigação, fomos pioneiros na nova direção da sinergia dos micronutrientes. Nas páginas seguintes, iremos documentar a superioridade da sinergia dos micronutrientes em comparação aos componentes individuais.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Sinergia dos micronutrientes – a base dos cuidados de saúde modernos

Vitaminas

Minerais

Fitobiológicos

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Prova científica: A sinergia dos nutrientes tem vantagens em relação aos micronutrientes individuais na inibição do potencial invasivo do cancro Para estudar a vantagem de uma combinação de micronutrientes e dos compostos naturais individuais na luta contra o cancro, decidimos no seguinte conjunto de experiências científicas: As células cancerígenas humanas a partir de células produtoras do tecido conjuntivo (fibrossarcoma) foram expostas a dois ambientes diferentes: 1. Solução de cultura de células complementada com extratos de chá verde (GTE), rica em compostos bioativos designados por polifenóis. Este composto está representado nos gráficos adjacentes na cor verde. 2. Solução de cultura de células complementada com a mesma solução GTE da 1) mas – adicionalmente – uma composição dos micronutrientes que contêm determinadas vitaminas, minerais e aminoácidos. Para mais pormenores sobre esta composição, deverá consultar as páginas sobre a sinergia dos nutrientes (SN) no início deste capítulo. Na página oposta, está representado na cor vermelha. Os resultados destas experiências mostraram que grandes quantidades de extrato de chá verde, bem como a combinação de nutrientes, conseguiram inibir gradualmente a produção de enzimas digestivas do colagénio pelas células cancerígenas. No entanto, é digno de nota que o extrato de chá verde – quando combinado com outros micronutrientes – foi muito mais eficaz do que o potencial invasivo das células cancerígenas do que se fosse utilizado sozinho. Estes resultados não estavam limitados às células do fibrossarcoma. Documentámos a mesma vantagem dos nutrientes nas células cancerígenas do fígado, células cancerígenas do cérebro (glioblastoma) e outros tipos de cancro humano.

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Vantagem da sinergia dos nutrientes na inibição do potencial invasivo das células cancerígenas (fibrossarcoma) Efeito inibidor apenas do extrato de chá verde e em combinação com outros micronutrientes na secreção de enzimas digestivas do colagénio (MMP-9) pelas células cancerígenas humanas 1 Produção relativa de MMP-9

2

De notar as diferenças entre as colunas verde e vermelha

1

2 1 A. Controlo

B. 50

C. 100

D. 500

Concentrações de micronutrientes (mcg/ml)

Composições testadas: 1. Extrato de chá verde (GTE) 2. Sinergia dos nutrientes (SN)

2. Composição da sinergia dos nutrientes (SN) Aminoácidos Minerais Vitaminas

1. Extrato de chá verde (GTE) rico em polifenóis

Extrato de chá verde * Para mais pormenores, consultar o início deste capítulo

A sinergia dos micronutrientes, imitando a situação nos sistemas biológicos, é mais eficaz na inibição do cancro do que apenas os componentes individuais. Leia os resultados completos do estudo online em http://www.drrathresearch.org/pub/voc/163

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Prova científica: A sinergia dos nutrientes tem vantagens em relação aos micronutrientes individuais na inibição do crescimento do cancro da mama Após termos confirmado a maior eficácia da sinergia dos micronutrientes em relação aos micronutrientes individuais utilizando células cancerígenas, pretendemos responder à questão importante sobre se esta descoberta também se aplica a um sistema vivo. A nossa suposição foi a de que deveria ser o caso – afinal as funções bioquímicas do corpo não estão dependentes de um só micronutriente, mas da disponibilidade e da interação “orquestrada” de muitos micronutrientes. Desenvolvemos um estudo onde induzimos o cancro da mama em três grupos de animais (neste caso ratos) e deixamos os tumores desenvolverem-se durante um período de 18 semanas. Com este estudo, pretendemos imitar a situação em pacientes nos quais o cancro já se tinha desenvolvido. Antes de receberem qualquer suplemento de micronutrientes, foram medidos os tamanhos dos tumores nos três grupos. Os resultados estão representados como “início” no gráfico da página oposta. Enquanto o grupo A continuou sem suplementos de micronutrientes e serviu de controlo, a dieta do grupo B recebeu suplementos de extrato de chá verde e a dieta do grupo C recebeu extrato de chá verde com micronutrientes adicionais (sinergia dos nutrientes, ver página anterior). Os resultados deste estudo in vivo estão ilustrados na página oposta. Os suplementos na dieta reduziram drasticamente o tamanho dos tumores da mama. Contudo, foi digno de registo o facto de os animais que receberam uma dieta com sinergia dos micronutrientes terem tido o maior benefício: entre 40 a 60 dias da duração do estudo, o crescimento do tumor parou completamente.

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

A sinergia dos micronutrientes é mais eficaz do que apenas o chá verde na inibição do crescimento dos tumores da mama

Efeito inibidor do extrato de chá verde apenas e da combinação com outros micronutrientes no crescimento dos tumores da mama in vivo

A. Dieta de controlo B. Dieta do chá verde C. Dieta da sinergia dos nutrientes

Início

40 60

Tamanho médio dos tumores (em cc)

4.0

Duração do estudo em dias

Também em condições de vida, a sinergia dos micronutrientes é mais eficaz na inibição do crescimento do tumor do que apenas os componentes individuais do micronutriente.

Leia os resultados completos do estudo online em www.drrathresearch.org

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Investigação em que pode confiar! Quando escuta relatos na comunicação social sobre “descobertas” na luta contra o cancro, deverá ter cuidado. As empresas farmacêuticas são especialistas em criarem campanhas publicitárias na comunicação social para aumentar as vendas dos seus medicamentos patenteados e aumentar o valor das ações dos seus negócios. O nosso instituto de investigação é independente da influência do negócio e do investimento farmacêutico e de quaisquer outros interesses financeiros privados. Durante mais de uma década, a nossa investigação foi exclusivamente financiada por pessoas que ajudámos com os resultados da nossa investigação científica e dos conhecimentos de saúde que partilhámos. Além de mais, o nosso instituto de investigação e todo o grupo das empresas do Dr. Rath são possuídas a 100% por fundações não lucrativas. Assim, não existe nenhuma motivação lucrativa envolvida na nossa apresentação desta informação. O único interesse que representamos é a sua saúde. Esta é a melhor forma de ganhar a sua confiança. Ao longo dos anos, o nosso instituto tornou-se numa das instituições líderes em investigação mundial na saúde natural. Os resultados da investigação foram publicados em jornais científicos líderes e apresentados em conferências internacionais líderes. Todos os resultados são também apresentados no site do nosso instituto:

w w w. d r r a t h re s e a rc h . o r g

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www.wha–www.org/en/library/index.html

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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O seu resumo pessoal deste capítulo Quando escrevemos este capítulo, tínhamos objetivos importantes em mente sobre as mudanças que esta informação iria ter na compreensão do cancro pelos nossos leitores. Nesta página, damos-lhe a possibilidade de verificar se estes objetivos foram alcançados.

Sabe agora que: Todos os tipos de cancro utilizam o mesmo mecanismo para se propagar através do corpo? Os micronutrientes conseguem controlar todos os mecanismos essenciais do cancro? Os micronutrientes que trabalham em equipas (sinergia) são mais eficazes do que os que trabalham sozinhos? Os micronutrientes representam uma opção para combater o cancro de forma eficaz e segura, sem efeitos colaterais? Os micronutrientes trabalham na regulação da função da célula – em oposição à quimioterapia que trabalha na intoxicação das células? Com base nesta compreensão atual da origem e controlo do cancro, esta doença pode tornar-se em grande parte desconhecida na nossa geração?

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Sim

Não


Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Perspetivas convincentes para os cuidados globais de saúde Com base nesta evidência científica fornecida neste capítulo, existem consequências imediatas para os pacientes, profissionais de saúde e decisores políticos, na realidade, para todos os leitores. Nas seguintes considerações, gostaríamos de inspirar uma discussão pública – já há muito atrasada – que leve a uma vitória sobre o cancro. 1. Com a apresentação neste livro da base científica para o controlo natural do cancro, a vitória sobre o cancro depende apenas de um fator: Quão rápida irá esta informação propagar-se pelo mundo? 2. A implementação do conhecimento apresentado neste livro, irá ajudar a eliminar o cancro como mais uma doença que tem assombrado a humanidade em proporções epidémicas. 3. As poupanças devido à utilização deste livro como a base para novas estratégias de saúde pública, irão poupar biliões de custos com cuidados de saúde e reduzir a dependência fatal dos pacientes e dos políticos das garras estranguladoras do negócio de investimento de vários biliões de dólares da indústria farmacêutica que prospera com a epidemia do cancro.

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Você percebe … Que ao ler este livro, está a receber informações que não estão a ser atualmente ensinadas nas universidades médicas de todo o mundo? Na página oposta vê apenas três instituições médicas líderes mundiais: a Harvard Medical School, a Sloan Kettering Center, e a Stanford University. Até hoje, as gerações de futuros médicos estão a ser formados aqui sem a compreensão básica de que a agressividade do cancro deriva do abuso dos mecanismos naturais no corpo – como a ovulação e a migração de leucócitos – pelas células cancerígenas. Gerações de futuros médicos nas universidades de medicina em todo o mundo não aprendem que este abuso dos mecanismos celulares normais é a razão pela qual o cancro pode tão facilmente escapar pelas defesas do corpo – e porque é que o cancro é uma doença tão agressiva. Com a publicação deste livro, esta informação que pode salvar vidas é disponibilizada aos profissionais de saúde. Mais importante, a clareza da mensagem deste livro irá permitir a milhões de pessoas sem qualquer formação específica em medicina a compreender que a vitória sobre o cancro está agora nas suas mãos.

Imagine!

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Capítulo III − Factos científicos que tornam a descoberta irreversível

Harvard Medical School, Cambridge, MA

Sloan Kettering Center, New York

Stanford University Palo Alto

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Anexo Documentação importante


Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Agradecimentos Os nossos agradecimentos a toda a nossa equipa de investigação, que confirmou esta descoberta médica com talento e perseverança. Em primeiro lugar, devemos a nossa estima ao Dr. Waheed Romi, responsável pelo nosso departamento de investigação do cancro que realizou e supervisionou estas importantes experiências durante mais de uma década. Agradecemos também aos Dr. Shrirang Netke, Dr. Vadim Ivanov, Dr. Raxit Jariwalla, Nusrath Roomi e Tatiana Kalinovsky pela promoção desta descoberta. O nosso agradecimento à Lisa Smith pela ajuda no layout deste livro, bem como à Cathy Flowers e ao John Journey pelas correções efetuadas. Estamos gratos à Betsy Long, Earle Hall, Christian Kammler e Thomas Wenn, e Paul Anthony Taylor pelo apoio organizacional. Gostaríamos também de expressar a nossa gratidão a todos os membros da nossa equipa legal internacional que trabalhou durante mais de uma década para proteger esta descoberta dos ataques legais do status quo lobby. Agradecemos a Werner Pilniok, Bärbel Saliger e a todos os outros pacientes que tiveram a coragem de contar publicamente a sua história de vida. Damos especial referência aos pacientes, novos e idosos, que falharam nos seus esforços no combate à doença e que poderiam ter tido a oportunidade se não tivessem perdido tanto tempo com os impasses da medicina convencional. Estamos especialmente gratos ao August Kowalczyk, Jerzy Ulatowski e a outros sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz. Continuam a ser uma inspiração permanente para nós e para o nosso trabalho. Estamos unidos a eles no compromisso: “Nunca mais!”

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Anexo − Documentação importante

Agradecimentos especiais aos milhares de membros da nossa aliança de saúde internacional, que apoiaram a nossa investigação durante mais de uma década. Sem vocês esta descoberta não teria sido possível. Agradecemos às nossas famílias pelos seu apoio e paciência. Agradecemos também ao Andy e ao Jamie Kerr por um ambiente inspirador durante a escrita deste livro. Finalmente, o nosso agradecimento vai para todos aqueles que permaneceram uma fonte inestimável de motivação para nós através do seu ceticismo e oposição.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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A seguinte publicação científica de 1992 definiu as bases conceituais para a nossa investigação na área do cancro. Foi escrita pelo Dr. Rath e apoiada pelo Prémio Nobel Linus Pauling. Proteólise induzida na plasmina e o papel da apoproteína, lisina e análogos de lisina sintéticos M. Rath, L. Pauling Journal of Orthomolecular Medicine 1992, 7: 17-23 Resumo A maioria das doenças humanas, independentemente da sua origem genética individual ou exterior, proliferam através de pato mecanismos. Um destes percursos universais é propagado por radicais livres de oxigénio. Aqui, apresentamos outro pato mecanismo universal: a degradação do tecido conjuntivo pela plasmina protease. Este mecanismo foi descrito para algumas doenças mas o seu caráter universal continua a não ser suficientemente compreendido. Nós propomos agora que a proliferação do cancro, da doença cardiovascular (DCV) e também a doença inflamatória e muitas outras doenças depende de um grau de variação deste pato mecanismo. Os macrófagos ativados, mas também as células cancerígenas, células viralmente transformadas, e outras células patogénicas segregam quantidades consideráveis de ativadores de plasminogénio que originam uma ativação do plasminogénio para a plasmina de protéase que ativa a pro colagenase em colagenase. A degradação resultante da matriz extra celular é uma pré-condição para a proliferação e a manifestação clínica de qualquer doença. A maioria das doenças agudas e crónicas utilizam este pato mecanismo. Este pato mecanismo é a exacerbação de um mecanismo utilizado sob condições fisiológicas por uma variedade de sistemas celulares do corpo humano. A exacerbação sob condições patológicas é o resultado de um desequilíbrio crónico entre os ativadores e os inibidores deste caminho. A apoproteína, apo(a), devido à sua homologia com o plasminogénio é proposta para ser um competitivo inibidor endógeno da proteólise induzida da plasmina e degradação do tecido. O aminoácido L-lisina essencial funciona como um inibidor exterior do seu percurso. A administração terapêutica de L-lisina e dos análogos sintéticos da lisina, como o ácido tranexâmico, deve levar a um controlo eficaz da degradação do tecido induzido da plasmina. A confirmação clínica abrangente deste trabalho irá melhorar em particular as opções terapêuticas para as formas avançadas de DCV, cancro e doenças inflamatórias e infeciosas, incluindo a SIDA. 174


Anexo − Documentação importante

Introdução Nos últimos anos, a comunidade internacional de investigação ficou fascinada por uma proteína única no corpo humano: a apoproteína [apo(a)]. Em três décadas desde a sua descoberta, a apo(a) foi principalmente discutida em relação aos seus efeitos nocivos na saúde humana, em particular, na doença cardiovascular (DCV). Não aceitámos que a apo(a) tivesse apenas propriedades desvantajosas. De acordo com as leis de evolução, a apo(a) deve ter propriedades benéficas que de longe ultrapassam as suas desvantagens. Como consequência, descobrimos que sob condições fisiológicas, a apo(a) funciona como uma proteína aderente, mediando a diferenciação e o crescimento do órgão. Em condições pato fisiológicas, a apo(a) substitui principalmente a deficiência de ácido ascórbico e aumenta a estabilidade do tecido compensando o metabolismo afetado do colagénio e promovendo a reparação do tecido (1). Além de mais, propusemos que a apo(a) funcionasse como um inibidor de importantes pato mecanismos envolvidos na proliferação de muitas doenças. Estes pato mecanismos são favorecidos durante a deficiência de ácido ascórbico. Um destes pato mecanismos universais é o efeito de dano dos radicais sem oxigénio, que é atenuado pela função antioxidante da apo(a) como tiol de proteínas (2). A apo(a) leva-nos também a determinar a importância universal de outro pato mecanismo: a degradação enzimática do tecido conjuntivo pela plasmina protéase. Propusemos recentemente que a apo(a), devido à sua homologia para o plasminogénio, funcionasse como um inibidor competitivo da proteólise induzida na plasmina (3). Nesta publicação, descrevemos o caráter universal deste mecanismo e o papel da apo(a) com mais pormenor. A proteólise induzida na plasmina foi descrita como um pato mecanismo para algumas doenças, ex: cancro e determinadas doenças virais (4, 5). Contudo, na doença cardiovascular, este mecanismo recebeu pouca, se alguma, atenção. A insuficiente compreensão do caráter universal do pato mecanismo é ainda sublinhada pela ausência de uma utilização terapêutica abrangente da L-lisina e dos seus análogos sintéticos, que são inibidores exteriores deste percurso. A falta deste conhecimento continua a ter consequências nocivas para a saúde humana e evita que milhões de pacientes recebam um tratamento ideal. É objetivo desta publicação fechar esta lacuna e fornecer uma justificação para uma introdução abrangente da lisina e dos seus análogos sintéticos na terapia clínica.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Proteólise induzida na plasmina sob condições fisiológicas A proteólise induzida na plasmina é um mecanismo fisiológico que ocorre de forma ubíqua no corpo humano. Os principais sistemas de defesa celulares, monócitos, macrófagos e neutrófilos, utilizam este mecanismo para a sua migração através dos compartimentos do corpo. Segregam ativadores de plasminogénio que ativam depois o plasminogénio em plasmina. Este mecanismo torna eficiente a utilização de elevadas concentrações de sangue e tecido da proenzima, plasminogénio, que representa um grande reservatório de potencial atividade procolagenase. A plasmina de protéase ativada converte depois a procolagenase em colagenase (6), e possivelmente, também ativa outras enzimas, originando uma degradação local do tecido conjuntivo. Esta degradação local do tecido conjuntivo abre caminho para a migração dos macrófagos através do corpo. O efeito proteolítico da plasmina está também envolvido no aumento da permeabilidade vascular (7). Este efeito facilita a infiltração dos monócitos e de outras células sanguíneas desde a circulação até aos locais do tecido de maior exigência. As condições fisiológicas nas quais a proteólise induzida na plasmina ocorre, inclui diferentes formas de formação e reorganização do tecido, como a neurogénese, vascularização e, muito provavelmente, crescimento. De especial importância é a proteólise induzida na plasmina durante a remodelação dos órgãos reprodutivos femininos. Sob uma estimulação hormonal as células mamárias e uterinas segregam o ativador de plasminogénio e, desse modo, iniciam as alterações morfológicas do órgão durante a gravidez e o aleitamento (4). Um exemplo especialmente marcante para a eficácia deste mecanismo é a ovulação. A hormona luteinizante (LH) e a hormona estimulante da célula folicular (FSH) estimulam a segregação dos ativadores de plasminogénio a partir das células granulosas (8). A subsequente degradação do tecido conjuntivo do ovário é uma pré-condição para a ovulação (figura 1a). De modo similar, a célula trofoblástica utiliza a proteólise induzida na plasmina para invadir a parede do útero durante a implantação do embrião no início da gravidez. Em todas estas condições, a produção de enzimas é transitória e é regulada com precisão pelas hormonas e por outros mecanismos de controlo.

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Anexo − Documentação importante

Proteólise induzida na plasmina sob condições fisiológicas A degradação do tecido induzido na plasmina contribui para a proliferação da maioria das doenças. De especial interesse é o facto de mecanismos similares serem induzidos atacando os patogénicos quando são utilizados pelas células hospedeiras defensoras, ex: macrófagos. Em muitas condições patogénicas, os macrófagos ficam "ativados". Esta ativação reflete um estado particular de alerta que é caracterizado por uma libertação abundante de produtos secretores. Estes produtos incluem os metabolitos de oxigénio, colagenase, elastase e uma significativa maior secreção de ativadores de plasminogénio. É de imediato óbvio que este mecanismo necessita de ser controlado com precisão. Desse modo, os macrófagos segregam também produtos inibidores incluindo os inibidores de plasmina e uma macroglobulina dupla que consegue inativar a plasmina e muitos outras protéases. Qualquer desequilíbrio neste sistema de controlo origina uma exacerbação deste mecanismo e a continuação da degradação do tecido. A ativação crónica dos macrófagos e um esforço dos mecanismos de controlo originam eventualmente uma degradação sustentada do tecido conjuntivo e a uma proliferação acelerada da doença. Assim, não é razoável para nós propormos que a degradação do tecido de plasmina induzida contribui, a um determinado grau, para a proliferação de todas as doenças. Contudo, este mecanismo não está limitado aos macrófagos e a outras células de defesa do corpo humano. Nas secções seguintes, vamos discutir mais em pormenor este pato mecanismo para as doenças mais importantes.

Cancro A transformação maligna de muitas células do corpo humano origina uma segregação descontrolada dos ativadores de plasminogénio. Nesta situação, a secreção dos ativadores de plasminogénio não é um evento temporário, mas sim uma característica das células malignas. A magnitude do aumento na produção do ativador de plasminogénio, entre 10 e 100 dobras, torna esta enzima única entre as alterações bioquímicas associadas à transformação oncogénica. Além de mais, a secreção do ativador de plasminogénio ocorre independentemente do mecanismo de indução e pode ser encontrado como resultado de vírus oncogénicos ou carcino génicos químicos. Mais importante, a quantidade de ativadores de plasminogénio segregados foi, no geral, associado ao grau de malignidade (4, 5). Os estudos imuno-histológicos mostraram que a concentração de ativadores de plasminogénio na proximidade de um tumor é mais elevada nos locais do seu crescimento invasivo (9).

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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Devido ao papel proeminente da proteólise induzida na plasmina nos órgãos reprodutivos femininos sob condições fisiológicas, não é de surpreender que a exacerbação deste mecanismo seja particularmente frequente em malignidade dos órgãos reprodutivos femininos. As células cancerígenas da mama, útero, ovários e outros órgãos que segregam continuamente grandes quantidades de ativadores de plasminogénio, destroem a matriz extracelular envolvente e, dessa forma, abrem caminho para um crescimento infiltrativo. Estes mecanismos estão também envolvidos na proliferação do cancro da próstata, uma das formas mais frequentes de cancro nos homens. A proteólise induzida na plasmina é também essencial para a propagação de metástases do cancro. Conforme acima descrito, a plasmina induz uma maior permeabilidade dos vasos sanguíneos e, desse modo, facilita a disseminação sistemática das células tumorais. Claro que este pato mecanismo não está limitado aos órgãos reprodutivos. A degradação do tecido por indução da plasmina foi registada para os tumores dos ovários, endométrio, colo do útero, mama, cólon, pulmão, pele (melanoma e muitos outros (4), sugerindo que muitos cancros utilizam este mecanismo para proliferarem.

Doenças infeciosas e inflamatórias Tal como nas células transformadas na malignidade, as células transformadas por vírus também segregam ativadores de plasminogénio (4, 5). Estas células ativam o plasminogénio na sua proximidade, ex: tecido do pulmão e, dessa forma, facilitam a propagação local da infeção. Em simultâneo, a plasmina aumenta a permeabilidade dos vasos sanguíneos locais e, dessa forma, promove a propagação sistemática da infeção. Não é razoável para nós propor que outros patogénicos possam também utilizar este mecanismo durante o processo de infeção. Os ativadores de plasminogénio têm um papel importante durante a inflamação no geral. A produção de ativadores de plasminogénio pelos macrófagos e granulócitos está intimamente correlacionada com os diferentes moduladores da inflamação. A secreção da enzima é estimulada pelo amianto, linfocinas e interferão e é inibida por agentes anti-inflamatórios, como os glucocorticóides. A proteólise induzida pela plasmina foi descrita para os pacientes com uma variedade de doenças inflamatórias, incluindo a artrite reumatóide crónica, a vasculite alérgica, doença intestinal inflamatória crónica, sinusite crónica, doença desmielinizante e muitas outras (4). A degradação do tecido pela indução da plasmina é provavelmente um importante pato mecanismo nas doenças inflamatórias crónicas. 178


Anexo − Documentação importante

Doença cardiovascular Os macrófagos ativados têm um papel importante na patogénese da doença cardiovascular. Os monócitos do sangue entram na parede vascular onde se tornam macrófagos. A sua ativação no interior da parede vascular é melhorada por lipoproteínas modificadas oxidativamente e por outros mecanismos desafiantes (3, 10). Assim que sejam ativados, ocorre uma cascata similar de eventos, tal como em muitas outras doenças: maior secreção dos ativadores de plasminogénio, ativação de pro colagenases pela plasmina protéase e a degradação do tecido conjuntivo na parede vascular. Em simultâneo, a plasmina aumenta a permeabilidade da parede vascular, originando um maior aumento na infiltração dos constituintes do plasma. A perpetuação destes pato mecanismos origina o desenvolvimento de lesões ateroscleróticas. Este mecanismo é particularmente eficaz quando a parede vascular já está destabilizada por uma deficiência de ácido ascórbico. Conforme recentemente descrito em pormenor (3), esta instabilidade é principalmente desmascarada nos locais com condições hemodinâmicas alteradas, como as regiões ramificadas das artérias coronárias. Não é assim de surpreender que tenham sido detetadas maiores quantidades de ativadores de plasminogénio nestas regiões ramificadas das artérias humanas. Além de mais, as lesões ateroscleróticas no geral, possuem quantidades significativamente mais elevadas de ativadores de plasminogénio do que a parede arterial normal (11). É um facto notável que estas observações iniciais não tenham sido seguidas sistematicamente. Esta negligência sugere que o caráter universal da proteólise não controlada induzida na plasmina não tenha sido ainda totalmente compreendido. É objetivo deste documento colmatar esta lacuna.

Apoproteína – Um inibidor da proteólise induzida na plasmina Ao identificar a importância universal da proteólise induzida na plasmina para a maioria das doenças, fomos mais uma vez orientados pela apo(a) e pela sua crescente procura conforme refletido pelas elevadas concentrações de plasma em muitas condições patológicas. Conforme anteriormente discutido, a apo(a) exerce uma variedade de funções sob condições fisiológicas e pato fisiológicas. Aqui, focámo-nos no papel da apo(a) como um inibidor competitivo endógeno da proteólise induzida na plasmina e da degradação do tecido.

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

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A apo(a) é uma glicoproteína com uma estrutura única. É essencialmente composta por uma sequência respetiva de estruturas kringle bastante homólogas ao kringle IV da molécula de plasminogénio. O gene da apo(a) está localizado na proximidade direta do gene do plasminogénio no cromossoma 6. Foi proposto que a molécula apo(a) deriva da molécula de plasminogénio ou que os dois genes partilham um gene ancestral comum (12). Como até hoje nenhuma explicação foi dada sobre porque é que de entre todos os cinco kringles de plasminogénio, foi escolhido por natureza quase exclusivamente o kringle IV para compor a molécula apo(a). Não aceitamos esta vantagem seletiva do kringle IV como uma coincidência. Propomos que pelo menos uma das razões para a repetição do kringle IV na apo(a) está intimamente relacionada com a estrutura/função do kringle IV na molécula de plasminogénio. Não é razoável para nós propor que a apo(a), devido às suas múltiplas estruturas kringle IV, seja um inibidor competitivo da proteólise induzida na plasmina. A apo(a) poderá estar envolvida no controlo deste percurso sem interferir com as funções essenciais do plasminogénio mediado por outros kringles da molécula de plasminogénio. Como consequência, quantas mais repetições kringles IV possui uma molécula de apo(a), mais eficaz seria esta apo(a) como um inibidor. Este conceito não poderá explicar apenas a vantagem seletiva do kringle IV em relação às outras estruturas kringle, mas poderá explicar também a grande variação nas concentrações de plasma Lp(a) geneticamente determinadas, que refletem largamente a relação inversa entre o número de repetições de kringle IV intramolecular e a taxa de sintetização das moléculas apo(a). É também fornecida através de várias observações uma evidência de apoio para o papel da apo(a) no controlo das proteólise induzida na plasmina. Foi demonstrado que a apo(a) atenua a fibrinólise induzida do ativador de plasminogénio do tecido e os percursos induzidos da plasmina (rever em 14). Além de mais, os estudos imuno-histológicos sobre várias doenças mostraram uma deposição preferencial da apo(a) no local de maior exigência para um controlo da proteólise induzida da plasmina. Em várias centenas de espécimes vasculares, foi observada a representação de vários graus de doença cardiovascular apo(a) localizados principalmente no sub endotélio, muito possivelmente a neutralizar a maior permeabilidade endotelial. Em lesões ateroscleróticas avançadas, a apo(a) foi preferencialmente observada à volta do núcleo da lesão, particularmente nas extremidades da lesão (15), os locais principais dos processos de reparação crónicos. Num estudo morfológico abrangente em diferentes

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Anexo − Documentação importante

formas de cancro, foi observado que a apo(a) se depositou na proximidade do processo cancerígeno (Sr. A. Niendorf, comunicação pessoal). Ambos os estudos foram realizados com os mesmos anticorpos monoclonais não tendo uma reação cruzada com o plasminogénio. Está também disponível um relatório preliminar para a deposição da apo(a) na micro vasculatura dos processos inflamatórios (16). Prevemos que a apo(a) irá ter também um papel importante na contenção das doenças infeciosas, incluindo a SIDA. O papel da apo(a) como um inibidor competitivo da proteólise induzida da plasmina não está limitado às condições patológicas. Uma maior exigência da apo(a) foi também observada durante o período de transformação do útero nos inícios da gravidez (17). Em resumo, a apo(a) é considerada um elemento importante no sistema de controlo endógeno da proteólise induzida da plasmina. A apo(a) pode reservar a antiplasmina e outros inibidores endógenos deste percurso especialmente durante a ativação crónica deste mecanismo. Para além dos inibidores endógenos da degradação do tecido induzida na plasmina, existem também inibidores externos. A importância universal do pato mecanismo aqui descrito sugere de imediato o grande valor destes inibidores exteriores na terapia de muitas doenças.

A utilização terapêutica da lisina e dos análogos sintéticos da lisina A lisina, um aminoácido essencial, é o inibidor mais importante deste percurso que ocorre naturalmente. Em oposição à inibição competitiva pela apo(a), a lisina inibe a proteólise induzida da plasmina de uma forma direta. A lisina atenua uma ativação excessiva da plasmina, pelo menos em parte, ocupando os locais de ligação da lisina na molécula de plasminogénio. Como a lisina é um aminoácido essencial, a sua disponibilidade não é regulada de forma endógena. A ingestão insuficiente de lisina na dieta origina uma deficiência deste aminoácido, enfraquecendo, desta forma, as defesas naturais contra este pato mecanismo. Além de mais, a ativação crónica de plasminogénio pelas células cancerígenas, células viralmente transformadas, ou macrófagos, origina uma relativa deficiência adicional de lisina e, desse modo, a uma aceleração da doença subjacente. O valor terapêutico da lisina foi documentado para uma variedade de doenças, incluindo doenças por vírus (18) e, recentemente em combinação com o ácido ascórbico, para a doença cardiovascular (19).

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Os análogos sintéticos da lisina, como o ácido épsilon-aminocapróico, ácido paraaminometilbenzóico e o ácido trans-amino ciclo hexanóico (ácido tranexâmico) são poderosos inibidores da proteólise induzida da plasmina. Estas substâncias, em particular o ácido tranexâmico, foram utilizadas com sucesso no tratamento de uma variedade de condições patológicas, como o angiohematoma, colite ulcerosa e outras. Os resultados mais notáveis foram, registados a partir do tratamento de pacientes com cancro em fase terminal da mama (20) e ovários (21) e também para o cancro de outras origens (22). Sugerimos recentemente o uso terapêutico dos análogos sintéticos da lisina para a redução das placas ateroscleróticas (3). Com base no trabalho aqui apresentado, deverão ser iniciados estudos clínicos abrangentes para definir o papel essencial da lisina na prevenção e tratamento imediatos de várias doenças. Uma ingestão diária de 5 gramas de lisina ou mais (19, 23) foi descrita como não tendo efeitos colaterais. Com base nos encorajantes resultados terapêuticos com ácido tranexâmico, especialmente na inibição e redução do cancro em fase terminal, estas substâncias devem ser agora testadas de forma intensiva para uma ampla introdução na terapia clínica, particularmente em formas avançadas de cancro, DCV e SIDA. Uma possível explicação para isto não ter acontecido há mais tempo, poderá ser o argumento de que estas substâncias poderão causar complicações de coagulação. Contudo, são inibidores de protéase e inibem não só a fibrinólise como também a coagulação (24). Além de mais, o ácido tranexâmico foi administrado durante mais de 10 anos sem complicações clínicas (25). Propusemos que o risco de alguma complicação será ainda mais reduzido através de uma combinação destes compostos com ácido ascórbico e outras vitaminas com propriedades anti coagulação (3). Contudo, esta consideração médica não é o único fator para estes compostos não serem utilizados com mais frequência e porque milhares de pacientes continuam privados de uma terapia ideal. Existe também um fator económico. A proteção da patente é um princípio de orientação de qualquer empresa farmacêutica no desenvolvimento ou na comercialização de um medicamento. A lisina, tal como muitos outros nutrientes, não é patenteável e as patentes para os análogos sintéticos da lisina clinicamente aprovados, incluindo o ácido tranexâmico, expiraram. A negligência destas substâncias poderá ser explicada a partir do ponto de vista económico; da perspetiva da saúde humana não existe qualquer justificação para este atraso.

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Anexo − Documentação importante

Conclusão Aqui descrevemos a proteólise induzida da plasmina como pato mecanismo universal na propagação do cancro, das doenças vascular e inflamatória e de muitas outras doenças. A degradação do tecido induzido da plasmina sob condições patológicas é uma exacerbação de um mecanismo fisiológico. A apo(a) funciona como um inibidor endógeno competitivo deste percurso. Com base na vantagem seletiva da apo(a) na evolução do homem, não é surpresa que a apo(a) nos leve para o reconhecimento da importância universal deste pato mecanismo. Outras confirmações clínicas do valor terapêutico da lisina e dos seus análogos sintéticos poderão fornecer outras opções para uma terapia eficaz para milhões de pessoas. Prevemos que o uso da lisina e dos análogos sintéticos da lisina, particularmente em combinação com o ácido ascórbico, irão originar uma descoberta no controlo de muitas formas de cancro e doenças infeciosas, incluindo a SIDA, bem como muitas outras doenças.

Agradecimentos Agradecemos à Drª Alexandra Niedzwiecki pelas discussões úteis, à Rosemary Babcock pelos serviços bibliotecários, à Jolanta Walechiewicz pela ajuda gráfica, à Martha Best e à Dorothy Munro pela ajuda de secretariado.

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Anexo − Documentação importante

Referências 1. 2. 3.

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17. Zechner R, Desoye G, Schweditsch MO, Pfeiffer KP & Kostner GM. Fluctuations of plasma lipoprotein-a concentrations during pregnancy and post partum. Metabolism 1986; 35:333-336. 18. Griffith RS, Walsh DE, Myrmel KH, Thompson RW, Behforooz A. Success of L-lysine therapy in frequently recurrent herpes simplex infection. Dermatologica 1987; 130:183-190. 19. Pauling L. Case report: Lysine/ascorbate-related amelioration of angina pectoris. J. Orthomolecular Med.1991;6:144-146. 20. Astedt B, Mattsson W, TropŽ C. Treatment of advanced breast cancer with chemotherapeutics and inhibition of coagulation and fibrinolysis. Acta Med. Scand. 1977;201:491-493. 21. Astedt B, Glifberg I, Mattsson W, Tropé C. Arrest of growth of ovarian tumor by tranexamic acid. JAMA 1977; 238:154. 22. Markus G. The role of hemostasis and fibrinolysis in the metastatic spread of cancer. Seminars in Thrombosis and Hemostasis 1984: 10;61-70. 23. Rose WC, Johnson JE & Haines W. The amino acid requirement of man. J Biol Chem 1950;182:541-556. 24. Aoki N, Naito K, & Yoshida N. Inhibition of platelet aggregation by protease inhibitors. Possible involvement of proteases in platelet aggregation. Blood 1978; 52:1-12. 25. Munch EP & Weeke B. Non-hereditary angioedema treated with tranexamic acid. Allergy 1985; 40: 92-97.

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Anexo − Documentação importante

Esta imagem mostra uma cópia da ilustração da publicação original em 1992.

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PUBLICAÇÕES DO NOSSO TRABALHO CANCRO DA PRÓSTATA In Vivo Antitumor Effect of Ascorbic Acid, Lysine, Proline and Green Tea Extract on Human Prostate PC-3 Xenografts in Nude Mice: Evaluation of Tumor Growth and Immunohistochemistry. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. In Vivo , 2005, 19(1), 179-184. Antitumor Effect of Ascorbic Acid, Lysine, Proline, Arginine and Epigallocatechin Gallate in Prostate Cancer Cell Lines PC-3, NCaP, and DU145. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath Research Communications in Molecular Pathology and Pharmacology, 2004, 115:1-6

CANCRO DOS TESTÍCULOS Inhibitory Effects of a Nutrient Mixture on Human Testicular Cancer cell Line NT 2/DT Matrigel Invasion and MMP Activity. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Medical Oncology 2007 24(2): 183-188

CANCRO DA MAMA In Vitro and In Vivo Antitumorigenic Activity of a Mixture of Lysine, Proline, Ascorbic Acid and Green Tea Extract on Human Breast Cancer Lines MDA MB-231 and MCF-7. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath Medical Oncology 2005, 22(2) 129-38 Modulation of N-Methyl –N-Nitrosourea-Induced Mammary Tumors in SpragueDawley Rats by Combination of Lysine, Proline, Arginine, Ascorbic Acid and Green Tea Extract. M.W. Roomi, N.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Breast Cancer Research, 2005, 7:R291-R295 A combination of green tea extract, specific nutrient mixture and quercetin: An effective intervention treatment for the regression of N-Methyl –N-Nitrosourea (MNU)-Induced mammary tumors in Wistar rats. Anup Kale, Sonia Gawande, Swati Kotwal, Shrirang Netke, M.W. Roomi, V. Ivanov, A. Niedzwiecki, M. Rath Oncology Letters, 2010, 1:313-317

CANCRO DA CERVICAL Suppression of Human Cervical Cancer Cell Lines Hela and oTc2 4510 MMP Expression and Matrigel Invasion by a Mixture of Lysine, Proline, Ascorbic Acid, and Green Tea Extract. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M.Rath International Journal of Gynecological Cancer 2006; 16:1241-1247

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Anexo − Documentação importante

CANCRO DOS OVÁRIOS In vitro modulation of MMP-2 and MMP-9 in human cervical and ovarian cancer cell lines by cytokines, inducers and inhibitors. M.W. Roomi, J.C. Monterrey, T. Kalinovsky, M. Rath, A. Niedzwiecki. Oncology Reports 2010; 23(3):605-614 Inhibition of MMP-2 Secretion and Invasion by Human Ovarian Cancer Cell Line SKOV-3 with lysine, proline, arginine, ascorbic acid, and Green Tea Extract. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath Journal of Obstetrics and Gynaecology Research 2006; 32(2): 148-154

CANCRO DO CÓLON In Vivo Antitumor Effect of Ascorbic Acid, Lysine, Proline and Green Tea Extract on Human Colon Cancer Cell HCT 116 Xenografts in Nude Mice: Evaluation of Tumor Growth and Immunohistochemistry. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Oncology Reports, 2005, 12 (3), 421-425 Synergistic Effect of Combination of Lysine, Proline, Arginine, Ascorbic Acid and Epigallocatechin Gallate on Colon Cancer Cell Line HCT 116. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath Journal of the American Nutraceutical Association, 2004, 7 (2): 40-43

CANCRO DOS OSSOS Naturally Produced Extracellular Matrix Inhibits Growth Rate and Invasiveness of Human Osteosarcoma Cancer Cells. V. Ivanov, S. Ivanova, M.W. Roomi, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Medical Oncology 2007; 24(2): 209-217 Effect of Ascorbic Acid, Lysine, Proline and Green Tea Extract on Human Osteosarcoma Cell Line MNNG-HOS Xenografts in Nude Mice: Evaluation of Tumor Growth and Immunohistochemistry. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Medical Oncology 2006; 23(3 ): 411-417 Antitumor Effect of Nutrient Synergy on Human Osteosarcoma Cells U2OS, MNNGHOS, and Ewing’s Sarcoma SK-ES.1. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Oncology Reports, 2005, 13(2), 253-257 In Vivo and In Vitro Antitumor Effect of Nutrient Synergy on Human Osteosarcoma Cell Line MNNG-HOS. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Annals of Cancer Research and Therapy, 2004, 12: 137-148

CANCRO DO PÂNCREAS Antitumor Effect of a Combination of Lysine, Proline, Arginine, Ascorbic Acid, and Green Tea Extract on Pancreatic Cancer Cell Line MIA PaCa-2. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath International Journal of Gastrointestinal Cancer 2005, 35 (2), 97-102

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

FIBROSSARCOMA In Vivo and in Vitro Antitumor Effect of Ascorbic Acid, Lysine, Proline, Arginine, and Green Tea Extract on Human Fibrosarcoma Cells HT-1080. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath Medical Oncology 2006; 23(1): 105-112

Synergistic Antitumor Effect of Ascorbic Acid, Lysine, Proline, and Epigallocatechin Gallate on Human Fibrosarcoma Cells HT-1080. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath Annals of Cancer Research and Therapy, 2004 12:148-157

CANCROS DO RIM E DA BEXIGA Pleiotropic effects of a micronutrient mixture on critical parameters of bladder cancer. M.W. Roomi, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. In Bladder Cancer: Etymology, Diagnosis and Treatments, edited by William Nilsson, Nova Science Publishers, Inc, 2010.

Antitumor Effect of Ascorbic Acid, Lysine, Proline, Arginine, and Green Tea Extract on Bladder Cancer Cell Line T-24. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. International Journal of Urology 2006; 13: 415-419 Modulation of Human Renal Cell Carcinoma 786-0 MMP-2 and MMP-9 Activity by Inhibitors and Inducers in Vitro. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Medical Oncology 2006; 23(2): 245-250 Anticancer Effect of Lysine, Proline, Arginine, Ascorbic Acid and Green Tea Extract on Human Renal Adenocarcinoma Line 786-0. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki and M. Rath. Oncology Reports 2006; 16(5):943-7

CANCRO DA PELE Inhibition of 7, 12-Dimethylbenzathracene-Induced Skin tumors by a Nutrient Mixture. M.W. Roomi, N.W. Roomi, T. Kalinovsky, V. Ivanov, M. Rath, A. Niedzwiecki. Medical Oncology 2008; 25(3): 330-340 Suppression of growth and hepatic metastasis of murine B16FO melanoma cells by a novel nutrient mixture. M.W. Roomi, T. Kalinovsky, N.W. Roomi, V. Ivanov, M. Rath, A. Niedzwiecki. Oncology Reports 2008; 20:809-817 In Vitro and In Vivo Antitumor Effect of Ascorbic Acid, Lysine, Proline, And Green Tea Extract On Human Melanoma Cell Line A2058. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. In Vivo 2006;20(1): 25-32

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Anexo − Documentação importante

CANCRO DO PULMÃO Chemopreventive effect of a novel nutrient mixture on lung tumorigenesis induced by urethane in male A/J mice. M.W. Roomi, N.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Tumori 2009; 95: 508-513 Modulation of MMP-2 and MMP-9 by cytokines, mitogens, and inhibitors in lung cancer and mesothelioma cell lines. M.W. Roomi, J.C. Monterrey, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Oncology Reports 2009; 22: 1283-1291 Inhibition of Malignant Mesothelioma Cell Matrix Metalloproteinase Production and Invasion by a Novel Nutrient mixture. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki and M. Rath. Experimental Lung Research 2006; 32:69-79 In Vivo and in Vitro Anti-tumor Effect of a Unique Nutrient Mixture on Lung Cancer Cell Line A-549. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki and M. Rath. Experimental Lung Research 2006; 32:441-453 Inhibition of Pulmonary Metastasis of Melanoma B16FO Cells in C57BL/6 Mice by a Nutrient Mixture Consisting of Ascorbic Acid, Lysine, Proline, Arginine, and Green Tea Extract. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath Experimental Lung Research 2006; 32(10):517-30

CANCROS DO SANGUE Antineoplastic effect of nutrient mixture on Raji and Jurkat T cells: the two highly aggressive non-Hodgkin’s lymphoma cell lines. M.W. Roomi, BA Bhanap, N.W. Roomi, A. Niedzwiecki and M. Rath. Experimental Oncology 2009; 31(3): 149-155

Epigallocatechin -3-Gallate induces apoptosis and cell cycle arrest in HTLV-1 positive and negative leukemia cells. S. Harakeh, K. Abu-El-Ardat, M. Diab-Assaf, A. Niedzwiecki, M. El-Sabban, M. Rath. Medical Oncology 2008; 25: 30-39 Ascorbic acid induces apoptosis in Adult T-cell Leukemia. S. Harakeh, M. DiabAssaf, J. Khalife, K. Abu-El-Ardat, E. Baydoun, A. Niedzwiecki, M. El-Sabban, M. Rath. Anticancer Research 2007; 27: 289-298 Mechanistic aspects of apoptosis induction by L-Lysine in both HTLV-1 positive and negative cell lines. S. Harakeh, M. Diab-Assaf, K. Abu-El-Ardat, A. Niedzwiecki, M. Rath. Chem. Biol. Interactions 2006; 164: 102-114 Apoptosis Induction by Epican Forte in HTLV-1 Positive and Negative Malignant TCells. S. Harakeh, M. Diab-Assaf, A. Niedzwiecki, J. Khalife, K. Abu-El-Ardat, M. Rath. Leukemia Research –2006; 30: 869-881

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

OUTROS CANCROS Comparative effects of EGCG, green tea and a nutrient mixture on the patterns of MMP-2 and MMP-9 expression in cancer cell lines. M.W. Roomi, J.C. Monterrey, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Oncology Reports – 2010; 24:747-757 Inhibition of invasion and MMPs by a nutrient mixture in human cancer cell lines: a correlation study. M.W. Roomi, J.C. Monterrey, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Experimental Oncology- 2010; 32:243-248 In vivo and in vitro effect of a nutrient mixture on human hepatocarcinoma cell line SK-Hep-1. M.W. Roomi, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Experimental Oncology –2010;32:84-91

Patterns of MMP-2 and MMP-9 expression in human cancer cell lines. M.W. Roomi, J.C. Monterrey, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath Oncology Reports – 2009; 21:1323-1333

Marked inhibition of growth and invasive parameters of head and neck squamous carcinoma FADU by a nutrient mixture. M.W. Roomi, N.W. Roomi, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Integrative Cancer Therapies 2009; 8(2):168-176 Inhibition of Glioma Cell Line A-172 MMP Activity and Cell Invasion in Vitro by a Nutrient Mixture. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki and M. Rath. Medical Oncology 2007; 24(2): 231-238 Inhibitory of Cell Invasion and MMP Production by a Nutrient Mixture in Malignant Liposarcoma Cell Line SW-872. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Medical Oncology 2007; 24(4):394-401 In Vitro Anticarcinogenic Effect of a Nutrient Mixture on Human Rhadomyosarcoma Cells. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath Gene Therapy and Molecular Biology 2007; 11(B):133-144

In Vivo and in Vitro Anti-tumor Effect of a Nutrient Mixture Containing Ascorbic Acid, Lysine, Proline, and Green Tea Extract on Human Synovial Sarcoma Cancer Cells. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki and M. Rath. JAMA 2006; 9(2): 30-34

A Specific Combination of Ascorbic Acid, Lysine, Proline and Epigallocatechin Gallate Inhibits Proliferation and Extracellular Matrix Invasion of Various Human Cancer Cell Lines. S.P. Netke, M.W. Roomi, V. Ivanov, A. Niedzwiecki, M. Rath. Research Communications in Pharmacology and Toxicology, Emerging Drugs, 2003; Vol. II, IV37-IV50.

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Anexo − Documentação importante

METÁSTASES Micronutrient synergy – a new tool in effective control of metastasis and other key mechanisms of cancer. A. Niedzwiecki, M.W. Roomi, T. Kalinovsky, M. Rath. Cancer Metastasis Review 2010; 29; 529-542

Suppression of growth and hepatic metastasis of murine B16FO melanoma cells by a novel nutrient mixture. M.W. Roomi, T. Kalinovsky, N.W. Roomi, V. Ivanov, M. Rath, A. Niedzwiecki. Oncology Reports 2008; 20:809-817 A nutrient mixture suppresses hepatic metastasis in athymic nude mice injected with murine B16FO melanoma cells. M.W. Roomi, N.W. Roomi, T. Kalinovsky, J.C. Monterrery, M. Rath, and A. Niedzwiecki. BioFactors 2008; 33; 85-97 Inhibition of Pulmonary Metastasis of Melanoma B16FO Cells in C57BL/6 Mice by a Nutrient Mixture Consisting of Ascorbic Acid, Lysine, Proline, Arginine, and Green Tea Extract. M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Experimental Lung Research 2006; 32(10):517-30

ANGIOGÉNESE Distinct patterns of matrix metalloproteinase-2 and -9 expression in normal human cell lines. M.W. Roomi, J.C. Monterrery, T. Kalinovsky, M. Rath, and A. Niedzwiecki. Oncology Reports – 2009; 21: 821-826 Patterns of MMP-2 and MMP-9 expression in human cancer cell lines. M.W. Roomi, J.C. Monterrery, T. Kalinovsky, M. Rath, and A. Niedzwiecki. Oncology Reports – 2009; 21:1323-1333

Antiangiogenic properties of a nutrient mixture in a model of hemangioma. M.W. Roomi, T. Kalinovsky, M. Rath, and A. Niedzwiecki. Experimental Oncology – Accepted 10/26/09

A novel nutrient mixture containing ascorbic acid, lysine, proline and green tea extract inhibits critical parameters in angiogenesis . M.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath in Anti-Angiogenic. Functional and Medicinal Foods, edited by Losso JN, Shahidi F, Bagchi D, CRC Press, Taylor& Francis Group, Boca Raton, London, New York, 2007, pages 561-580. Inhibitory Effect of a Mixture Containing Ascorbic Acid, Lysine, Proline, and Green Tea Extract on Critical Parameters in Angiogenesis. M.W. Roomi, N.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Oncology Reports 2005, 14(4), 807-815.

Antiangiogenic Effects of a Nutrient Mixture on Human Umbilical Vein Endothelial Cells. M.W. Roomi, N.W. Roomi, V. Ivanov, T. Kalinovsky, A. Niedzwiecki, M. Rath. Oncology Reports 2005;14(6):1399-404

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível

Outras referências De Prithwish et al., Breast cancer incidence and hormone replacement therapy in Canada. J. Natl. Cancer Inst. 2010; 102: 1-7 Jemal A. et al., Global cancer statistics, CA Cancer J Clin. 2011; 61: 69-90. Jemal A et al., Trends in the Leading Causes of Death in the United States, 1970-2002. JAMA 2005, 294: 1255-1259 Hirsh J, An Anniversary for Cancer Chemotherapy. JAMA 2006; 296; 1518-1520. Phang J.M. et al., The metabolism of proline, a stress substance, modulates carcinogenic pathways. Amino Acids, 2008; 35; 681-690 Duffy M.J., The urokinase plasminogen activator system: role in malignancy. Curr. Pharm. Des., 2004; 10; 39-49

Henriet P et al., Contact with fibrillar collagen inhibits melanoma cell proliferation by up-regulating p27 KIP1. Proc Natl Acad Sci USA, 2000; 97; 10026-10031. K. Almholt et al., Reduced metastasis of transgenic mammary cancer in urokinase deficient mice. Int. J. Cancer 2005; 113: 525-532 Ruhul Amin A.R.M. et al., Perspectives for Cancer Prevention with Natural Co pounds. J. Clin. Oncol. 2009; 27: 2712-2725 Oak Min-Ho et al., Antiangiogenic properties of natural polyphenols from red wine and green tea. J. Nutr. Biochem. 2005; 16, 1-8 Morgan G et al., The Contribution of Cytotoxic Chemotherapy to 5-year Survival in Adult Malignancies. Clin. Oncol. 2004; 16: 549-560.

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Anexo − Documentação importante

Sites importantes Ao longo deste livro poderá ter-se cruzado com alguns temas sobre os quais gostaria de saber mais. Segue-se uma seleção de sites que ajudámos a criar. Podemos garantir a total independência dos seus conteúdos: •

www.drrathresearch.org Site oficial do nosso instituto de investigação na Califórnia

www.wha-www.org Curso gratuito online de aprendizagem sobre saúde para todos

www.wha-www.org/en/library/index.html Biblioteca online sobre saúde natural para profissionais de saúde e pacientes

www.hpcm.org (Health Professionals for Cellular Medicine) Site oficial dos profissionais de saúde em atividade no campo da saúde natural

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Vitória sobre o cancro – Parte 1:

Tornar o impensável possível


Drª Aleksandra Niedzwiecki

O resultado era previsível: Hoje, no início do século 21, o cancro está a espalhar-se a nível global; para a maioria dos tipos de cancro, a taxa anual de mortalidade continua a aumentar e os custos exorbitantes estão a arruinar financeiramente milhões de doentes com cancro e a estrangular as economias de nações inteiras. Este livro marca o fim desta tragédia. As abordagens naturais à saúde apresentadas neste livro foram demonstradas para bloquear todos os principais mecanismos que tornam o cancro numa doença mortal. Com a publicação deste livro, a “Idade da intoxicação” através de quimioterapia e da radioterapia, está a ser substituída pela “Idade da regulação celular”. Este livro não reivindica que já conseguimos atingir o objetivo da vitória sobre o cancro, mas abre o caminho para transformar o cancro numa doença controlável.

ISBN 978-94-92173-11-9

Todos os lucros obtidos com a venda deste livro destinam-se a apoiar a DR. RATH HEALTH FOUNDATION, uma organização sem fins lucrativos dedicada à investigação e educação em saúde natural. www.dr-rath-health-foundation.org.

Vitória sobre o cancro! • Parte 1: Vitória sobre o cancro!

Dr. Matthias Rath

Dr. M. Rath / Drª A. Niedzwiecki

Desde os primórdios da história, a humanidade tem sido assombrada por uma doença que permaneceu praticamente incurável – cancro. Durante quase um século, esta doença tem sido alvo de um negócio de investimento pela indústria farmacêutica, que transformou esta epidemia num negócio de muitos milhões de dólares.

Dr. Matthias Rath e Drª Aleksandra Niedzwiecki

Vitória sobre o cancro! Parte 1:

Tornar o impensável possível

Dr. Rath Health Foundation


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