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sem glúten | 2012

Novas terapêuticas da Doença Celíaca Projeto premiado “Ser celíaco em Portugal” Pequenos-almoços saudáveis Campo de férias Sem Espiga 2012 Como foi?

2012 33 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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www.celiacos.org.pt


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sem glúten | 2012

EDITORIAL

sumário

Caros associados,

04 iniciativas

Neste tempo de crise devemos saber as oportunidades que a mesma nos pode proporcionar no que respeita a uma alimentação mais saudável, mais adequada, e simultaneamente mais económica. Elaborar receitas para todas as refeições do dia (pequeno almoço, almoço, lanche e jantar) pode ser uma tarefa divertida se soubermos usar a nossa imaginação e criatividade. É este o conselho que vos deixo, de forma a podermos ter uma dieta que respeite as nossas necessidades e o nosso orçamento. No passado mês de Setembro, decorreu o 2.º Campo de Férias Sem Espiga, em Almoçageme, Sintra. Foram umas jornadas excelentes no que respeita ao convívio, interação, troca de experiências e aprendizagem mútua. Para tal contribuiu a parceria com a empresa Roda Viva, com larga experiência nestas atividades. Tivemos a participação de uma celíaca de nacionalidade alemã, a Anne, que se integrou facilmente no grupo. A participação de jovens de outros países contribui para o enriquecimento,a aproximação de culturas e partilha de perspetivas sobre a forma de como melhor conviver com a doença celíaca. Estamos a trabalhar afincadamente no Plano de Actividades para 2013, em particular no Campo de Férias para 2013, para que seja ainda melhor e mais participado. Para isso, aceitamos sugestões de todos os associados, pois o contributo de todos é sempre útil e bem vindo. Aproveito por último para desejar a todos os associados os votos de uma quadra natalícia o melhor possível nestes tempos difíceis que atravessamos, e que 2013 nos traga ventos de esperança e de melhorias.

05 Panificação sem glúten

Campo de férias Sem Espiga 2012

Um enorme bem haja a todos. Marina Van Zeller Presidente da APC

«Ser Celíaco com saúde» Almoço italiano sem glúten

06 NOVIDADEs

Plano de atividades para 2013 Listas atualizadas de produtos sem glúten Novo horário de funcionamento

08 NOTÍCIAS

Conferência AOECS na Finlândia APC no Colégio Valsassina

10 ALIMENTOS

Natal sem glúten

12 INFORMAÇÃO CIENTÍFICA 14

Novidades na terapêutica da Doença Celíaca «Ser Celíaco em Portugal: caracterização de uma amostra de celíacos»

15 APC JOVEM

Conferência CYE 2012 Campo de férias APC

16 espaço do sócio

17

Lojas online com desconto a associados Protocolo de descontos de farmácias com a APC A nossa loja Celeiro Dê-nos a massa. Nós fazemos o Pão!

17 espaço dIETISTA

Pequeno almoço - a refeição mais importante do dia!

18 RECEITAS SEM GLUTÉN

Bolachas de Côco, Alfarroba e sementes de Linhaça Bolo-rei

Contactos Institucionais APC

FICHA TÉCNICA

APC morada Av. Júlio Dinis, n.º23, S/L, 1050-130 Lisboa (Junto ao celeiro da Avenida da República) telf. 217 530 193 | telm. 919 213 496 / 918 139 511 site www.celiacos.org.pt e-mail geral apc@celiacos.org.pt e-mail dietista dietista@celiacos.org.pt facebook http://www.facebook.com/APCeliacos

título SemGlúten | periodicidade Quadrimestral | tiragem 3000 ex propriedade APC - Associação Portuguesa de Celíacos diretora Marina Van Zeller | edição APC redação Marta Pires Miguel, Rita Jorge e Vanessa Domingos design Vanda Mota | impressão Tips - soluções gráficas fotografia do editorial Estúdios João Cupertino

APCJovem blog http://sem-espiga.blogspot.com e-mail semespiga@gmail.com Solicitamos que atualize os seus dados (morada, NIF, telefone, e-mail) para o endereço dietista@celiacos.org.pt ou para o telefone 918 139 511 (Rita Jorge).

Aviso legal · A APC divulga informação generalizada direcionada aos seus associados e demais interessados na doença celíaca. Os conteúdos da revista Sem Glúten (incluindo artigos, receitas, anúncios publicitários e outro tipo de informação) não têm a intenção de dar um parecer médico, dietético ou legal, pelo que a leitura dos seus conteúdos não dispensa o aconselhamento médico especializado. · A APC não pode ser considerada responsável por eventuais modificações de fabrico que surjam após divulgação dos artigos/anúncios publicitários, nomeadamente no que respeita a alterações nos ingredientes dos produtos divulgados como isentos de glúten após análise, uma vez que essas alteraçõessão da responsabilidade dos fabricantes/produtores. · Alertamos ainda para o facto de a APC não poder garantir a total isenção de glúten nos produtos confecionados e comercializados nos restaurantes/ padarias/ pastelarias divulgados. A confirmação deverá sempre ser feita pelo consumidor aquando da visita ao estabelecimento.


Entre os dias 2 e 7 de Setembro, decorreu o 2.º Campo de Férias da APC para jovens celíacos e acompanhantes, organizado pela associação em colaboração com a empresa Roda Viva (www.rodaviva.web.pt). No Campo de Férias Sem Espiga foram realizadas diversas atividades, como jogos de grupo e aquáticos, caminhadas e peddy-pappers e até uma divertida sessão de paintball laser tag. Além da atividade física, houve momentos de aprendizagem culinária em que os participantes confecionaram doces para a noite final – a Noite de Gala. Entre atividades, ou mesmo durante as mesmas, houve espaço para a troca de experiências, dificuldades e preocupações e o grupo formou/reforçou laços fortes de amizade. O acompanhamento alimentar foi feito pela Dietista da APC, Rita Jorge, com o apoio da dietista voluntária Beatriz Goulão, o que garantiu uma ementa saudável e 100% isenta de glúten.

E como mesmo numa ementa saudável devemos comer um pouco de tudo, houve bolas de Berlim e pastéis de nata sem glúten, da Soluções Sem Glúten. Deliciosos, proporcionaram momentos de alegria entre todos. Também os crepes e pão, preparados pelo tesoureiro da APC, Mário Romero, foram muito bem recebidos e acabaram rapidamente. Importante é revelar que, antes da sessão de degustação, houve uma exposição sobre como preparar estes alimentos. No caso do pão, foi o Mário que demonstrou como usar os ingredientes certos para ter excelentes resultados. Os crepes tiveram a colaboração de todos, num momento de muita diversão. O Campo de Férias Sem Espiga realiza-se anualmente desde 2011, e pretende juntar jovens celíacos na partilha de experiências, bem como proporcionar bons momentos de diversão e descontração. Mais uma vez, missão cumprida! Para este campo de férias, contámos com o apoio das seguintes empresas, a quem agradecemos: Auchan, Balviten, Ceifeira, Dietimport/Schär, Glutamine, Gullón, Paull Anné, Pingo Doce, Pescanova, Sam Mills, Soluções Sem Glúten, Sovex e Verde Milho.

INICIATIVAS

sem glúten | 2012

panificação sem glúten

«Ser celíaco com saúde»

Workshop, na ACPP

Workshop, no Instituto Piaget

No dia 13 de Outubro, decorreu mais um workshop de panificação sem glúten, iniciativa da APC, com o patrocínio da Glutamine e apoio da Soluções Sem Glúten. A sessão foi animada e contribuiu para a troca de ideias e conhecimentos acerca da culinária sem glúten e, mais especificamente, dos segredos para fazer um pão sem glúten saboroso, no conforto do nosso lar. Inicialmente, houve uma exposição teórica acerca dos ingredientes indispensáveis para um bom resultado na panificação. Após um coffee-break delicioso, recheado de gaufres feitos no momento (e onde pudemos constatar a versatilidade da farinha sem glúten para panificação) e do esclarecimento de mais algumas dúvidas, seguiu-se a parte prática. Os participantes usaram as cubas das suas máquinas de pão para preparar a massa, sempre guiados pelo tesoureiro da APC, Mário Romero. Foi um momento divertido, no qual se aprenderam muitos truques. Depois de preparada a massa, escolheu-se qual o pão a fazer. Queria-se pão de passas ou nozes? Chouriço ou linhaça? Foi à vontade do formando. Finalmente, as cubas foram cobertas e cada participante levou a sua para casa, pronta a ser colocada na máquina e a resultar num delicioso pão sem glúten. Antes de sair, ainda houve tempo para apreciar e comprar deliciosa pastelaria fina à Soluções Sem Glúten. Após o workshop, a APC enviou inquéritos de satisfação aos participantes e foi com muito agrado que recebemos a nota máxima, assim como excelentes sugestões para futuros workshops.

A principal preocupação de um celíaco é o cumprimento da dieta isenta de glúten, mas isso não implica descurar uma alimentação saudável e consciente, que contribuirá para a manutenção de um estilo de vida saudável e equilibrado. Foi com base nesta premissa que dois alunos finalistas do curso de Nutrição Humana, Social e Escolar do Instituto Superior Piaget organizaram, com o apoio da APC e o patrocínio do Auchan, o workshop «Ser celíaco com saúde», que decorreu no passado dia 14 de Julho, no campus de Almada do Instituto Piaget. A sessão foi composta por uma primeira parte teórica e por uma segunda parte prática. Na apresentação teórica, foram abordadas as bases da doença celíaca e a associação da dieta isenta de glúten a um estilo de vida saudável. Foi também abordada a correta leitura de rótulos, procurando incentivar um consumo mais atento e saudável. A parte prática consistiu na confeção de bolachas sem glúten enriquecidas com fibras e de compotas hipocalóricas pelos participantes com apoio dos estagiários responsáveis pela ação, Liliane Mira e Simão Nisa, que todos puderam provar no coffee-break. Os participantes interessados tiveram ainda oportunidade de fazer uma avaliação antropométrica individual, em que receberam dicas para um estilo de vida saudável, tendo em conta a sua constituição e respetiva massa gorda.

Almoço italiano sem glúten, em Matosinhos Foi no dia 22 de Setembro que decorreu o almoço da APC na pizzeria Pasta Fresca & Pizza di Sergio Criveli, o primeiro restaurante certificado pela Biotrab, em parceria com a APC. Foram cerca de 50 os sócios que se deslocaram a Matosinhos para provar a cozinha tradicional italiana sem glúten. Os participantes no almoço puderam escolher o seu prato na secção sem glúten da ementa que incluivárias massas, gnocchi e pizzas com e sem tomate. Para a sobremesa, havia uma ampla escolha de gelados e café italiano para terminar. No seguimento deste bem sucedido almoço, o Pasta Fresca & Pizza avançou com a iniciativa de oferecer 25% de desconto em produtos take away aos sócios da APC, mediante apresentação do cartão de sócio atualizado. Rua Brito e Capelo, n.º 705 4450-076 Matosinhos Tlf Take Away: 220 927 293 Tlf: +351 220 380 452 Tlm: +351 935 721 091 www.pastafrescaepizza.com www.facebook.com/pastafrescaepizza

Workshop de panificação sem glúten

Workshop “Ser celíaco com saúde”

Almoço italiano sem glúten

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Campo de férias Sem Espiga 2012

05

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04

INICIATIVAS


06

NOVIDADES

Plano de Atividades para 2013*

Listas atualizadas de produtos sem glúten

23 Jan

Alguns dos parceiros da APC criaram/atualizaram recentemente as suas listagens de produtos sem glúten. As listagens estão disponíveis online e/ou a pedido por e-mail para facilitar a sua divulgação e partilha.

18h30 às 19h30 | sede da APC, Lisboa

Ação de formação “Marmitas”

16 Fev

Instituto Piaget, Almada

de e d a 07 d com os e i n r r va glúte a sóci o i a r m A m tos se to pa du escon C! o r p e d da AP d 10% sem glúten | 2012

Workshop de panificação sem glúten

23 Mar

Faro, Algarve

37.º Encontro Nacional de Celíacos

10 Abr

Grupo Auchan O Grupo Auchan (Jumbo e Pão de Açúcar) criou uma lista que inclui todos os produtos de marca própria isentos de glúten. Para recebê-la, faça o seu pedido para dietistas@auchan.pt.

18h30 às 19h30 | sede da APC, Lisboa

Ação de formação “Alimentação Saudável”

20, 21 Abr

Sáb 10h às 17h / Dom 10h às 13h | Lisboa

CELIAC, 1º Curso de Especialização para Celíacos

Dirigido a celíacos adultos, pais de celíacos, dietista/nutricionistas, estudantes de dietética/nutrição

04 Mai

Lisboa

Feira de produtos sem glúten

11 Mai

PINGO doce O Pingo Doce, também numa perspetiva de fortalecer a relação de confiança com os clientes celíacos, desenvolveu um folheto em que consta a lista de produtos aptos para celíacos. O folheto pode ser consultado/descarregado no site, na seção «Os nossos produtos», http://www.pingodoce.pt/pt/os-nossos-produtos/produtos-sem-gluten/.

Instituto Piaget, Almada

Workshop de pizzas sem glúten

22, 23 Jun

15h de Sáb às 15h de Dom | Almoçageme, Sintra

Gluten-free night out

continente O Continente, dando seguimento ao protocolo estabelecido com a APC, atualizou também a sua listagem de produtos sem glúten, que inclui já novos produtos de marca própria. Esta listagem pode ser consultada/descarregada no site ou solicitada através do serviço de apoio ao cliente através do endereço ajuda@continente.pt.

Dirigido a adolescentes (maiores de 16 anos)

04 Jul

18h30 às 19h30 | sede da APC, Lisboa

01 Set

Local a definir

Ação de formação “Rotulagem”

Reforçamos que estas listagens são da inteira responsabilidade dos respetivos fabricantes, que garantem não haver presença de glúten na composição destes produtos alimentares, nem o perigo de contaminação na linha de fabrico, reiterando, deste modo, a isenção de glúten no produto final.

Campo de férias

12 Out

Instituto Piaget, Almada

Workshop de base de massas sem glúten

23 Out

18h30 às 19h30 | sede da APC, Lisboa Ação de formação “Pequenos almoços e lanches”

Novo horário de funcionamento

30 Nov

Lisboa 38.º Encontro Nacional de Celíacos

Informamos que a APC tem, desde o dia 20 de Outubro a APC, um novo horário de funcionamento:

* Programa sujeito a alterações. Para mais informações sobre inscrições e/ou custos de participação nas actividades contacte a APC.

De 2.ª a 6.ª feira das 9h às 13h e das 14h às 18h00 Encerra: sábados, domingos e feriados (salvo em casos excepcionais, sempre mediante marcação/confirmação)

Nota: temos programados mais workshops e atividades para todo o país que serão antecipadamente divulgados via email/portal da APC ao longo do ano.

Relembramos que deve sempre marcar com antecedência a sua consulta com a Dietista da APC, de forma que seja possível respeitar as suas restantes funções e as marcações de outros sócios, bem como assegurar que a sua visita à sede não coincide com outros compromissos, contribuindo assim para o melhor atendimento possível.

A correria do dia-a-dia e o ritmo de vida agitado e stressante parecem afastar-nos cada vez mais de um estilo de vida saudável e equilibrado. Foi a pensar nisto que, há mais de 30 anos, o Celeiro surgiu com um conceito inovador: oferecer uma gama completa de produtos saudáveis e naturais para quem procura um estilo de vida mais saudável e equilibrado. Hoje, produtos biológicos, refeições saudáveis, cosmética natural, produtos sem glúten e adequados a diabéticos, suplementos alimenta res e muitos outros itens fazem parte da gama de produtos do Celeiro. A oferta é ampla e diversificada para satisfazer todas as suas necessidades com a garantia do mais alto nível de qualidade. Para além disso, o atendimento nas lojas é especializado e personalizado para garantir que encontra o que procura e o que efetivamente precisa. Com uma oferta variada e de elevada qualidade e um atendimento especiali zado, o Celeiro tem, em cada loja, o que precisa para uma vida mais saudável e equilibrada. C. C. Alegro Alfragide, piso 0, loja 027 Tel.: 214 174 686

C. C. Gaia Shopping, piso 0, loja 013 Tel. 223 706 500

C. C. Spacio Shopping, piso 0, loja 017 Tel. 218 515 063

C. C. Dolce Vita Porto, piso 0, loja 009 Tel. 225 025 884

Fórum Almada, piso 0, loja 1.119 Tel. 212 508 220

C. C. Guimarães Shopping, piso 0, loja 146/148 Tel. 253 554 454

C.C. Vasco da Gama, piso 0, loja 0.21 Tel. 218 951 227

Galeria Campus São João, espaço 0, loja 101 Tel. 225 026 816

Rua 1.º Dezembro n.º 65 Tel. 210 306 030

C. C. Rio Sul Shopping, piso 0, loja 10 Tel. 212 270 749

Rua Coelho Rocha n.º 102 A Tel. 213 971 648

C. C. Forum Sintra, piso 0, Loja 0.16 Tel. 210 176 642

Rua Morais Soares n.º 83 A Tel. 218 141 913

C. C. Arena Shopping, piso 0, loja 1.060 Tel. 261 325 297

C. C. Loures Shopping, piso 0, loja 0017 Tel. 219 825 353

Sede Rua 1.º de Dezembro, 45 - 3.º Dto. Tel: 21 030 60 00 Lisboa apoioaocliente@celeiro-dieta.pt www.celeiro.pt

C. C. Dolce Vita Tejo, piso 0, loja 66 Tel. 214 782 565 Hipermercado Continente Amadora Tel. 214 254 548

C. C. Leiria Shopping, piso 0, loja 0.58 Tel. 244 872 781 Av. António Augusto de Aguiar n.º 130 A Tel. 213 558 164

C. C. Braga Parque Shopping, piso 1, Loja 120/121 Tel. 256 616 537

Avenida da República n.º 83 C Tel. 217 952 823

C. C. Cascais Shopping, r/c, loja 10 Tel. 214 607 304

Avenida João XXI n.º 22 C Tel. 218 486 908

C. C. Dolce Coimbra, piso 0, loja 006 Tel. 239 780 617

C. C. Colombo, piso 0, loja 51 Tel. 217 111 005

C. C. Oeiras Parque Shopping, piso 1, lojas 1.018/1.019 Tel. 214 460 786


08

NOTÍCIAS

APC NO COLÉGIO VALSASSINA SERVIÇO DE FORMAÇÃO A ESCOLAS A pedido de uma associada, a APC esteve presente, no dia 20 de Setembro, no Colégio Valsassina, com o objetivo de dar formação sobre a doença celíaca (DC) e a dieta isenta de glúten (DIG). Os formandos presentes faziam parte do corpo docente do colégio ou eram responsáveis pela compra, preparação, confeção e distribuição dos alimentos aos alunos. A formação teve o importante papel de garantir que todos os funcionários envolvidos no processo adquirissem os conhecimentos necessários sobre a DIG. No caso destes atentos profissionais e educadores, a formação teve como principal objetivo mostrar o excesso de cuidado

Conferência AOECS na Finlândia Anualmente, a AOECS – Federação de Associações de Celíacos da Europa – organiza um Encontro de vários dias numa cidade europeia. Este ano calhou ser em Helsinquia, capital da Finlândia. Pela primeira vez, a APC convidou um profissional de saúde para estar presente no evento, o Dr. Paulo Oliveira Ratilal, gastrenterologista do Hospital CUF Descobertas. A conferência dividiu-se em três trabalhos paralelos com públicos distintos: as Associações (APC representada por Mário Rui Romero), os profissionais de saúde e a CYE (Grupo de Jovens Celíacos Europeus, em que a APC Jovem esteve representada pela Rute Lourenço). Atualmente, os temas que se encontram em cima da mesa são a escolha de um dia mundial para a Doença Celíaca (será sempre no mês de Maio, embora a data possa variar de país para país), o licenciamento do símbolo internacional da espiga cortada e a nova legislação europeia sobre a rotulagem sem glúten. São temas complexos e que exigem muita diplomacia para conseguir um consenso entre todas as sensibilidades europeias.

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que estava a ser praticado no colégio. Com esta formação, será possível garantir que a aluna celíaca, e futuros alunos na mesma situação, receberão uma alimentação totalmente isenta de glúten, mas sem que isso traga restrições excessivas ou um sentimento de exclusão. O momento das refeições é um momento de convívio entre colegas de turma e amigos, por isso, sempre que possível, deve ser partilhado de igual forma por todos. Um bom exemplo disto mesmo é a substituição dos típicos douradinhos pelas barritas pop corn sem glúten da Pescanova. O aspeto mantém-se, mas a garantia da dieta sem glúten está lá. A formação nas escolas sobre a DC e a DIG é um serviço prestado pela Dietista da APC que pretende divulgar a Associação e dar a conhecer a DC e a DIG, disponível há cerca de 1 ano. O custo deste serviço é de 15,00€ por sessão para a Área Metropolitana de Lisboa. Fora dessa área o valor terá de ser acordado entre a APC e a entidade cliente. Para saber mais informações, contacte a APC (dietista@celiacos.org.pt).

A APC participou numa reunião intitulada Celiacs4Celiacs, onde se pretende reunir as Associações mais pequenas da Europa. No final desta reunião, a APC alertou para o valor elevado das quotas que as associações têm que pagar à AOECS e para o facto de em tempos de crise se fazerem estes eventos na cadeia de hóteis Hilton. Por fim, apresentámos a nossa disponibilidade para sermos anfitriões de um workshop que irá decorrer na Primavera e que servirá para ajudar as referidas Associações a encontrar soluções para problemas comuns. É importante referir que a Finlândia é um dos países líderes ao nível mundial no que se refere ao diagnóstico e pesquisa sobre a DC, existindo um centro de DC na cidade de Tampere. Para além disso é muito fácil encontrar comida sem glúten, no restaurante os menús têm a indicação de isenção de glúten e a cadeia de fast food Hesburguer tem hambúrgueres sem glúten. É sem dúvida um bom destino para quem gosta de fazer férias gluten-free e de disfrutar de uma sauna! A APC gostaria de agradecer à Dr. Schär o apoio dado para que a nossa presença pudesse ser uma realidade, e agradecer também à CYE pelo apoio à presença da delegada da APC Jovem, Rute Lourenço.

C

M

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CM

MY

CY

CMY

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sem glúten | 2012


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ALIMENTOS

Natal sem glúten A lista publicada identifica alguns dos produtos isentos de glúten que poderá saborear neste Natal. Esta listagem é da inteira responsabilidade dos respetivos fabricantes que garantem não haver presença de glúten na composição destes produtos alimentares, nem o perigo de contaminação na linha de fabrico, reiterando, deste modo, a isenção de glúten no produto final. Alertamos que estes resultados não dispensam a leitura atenta do rótulo, uma vez que a sua composição poderá ser alterada sem aviso prévio. Esta lista estará disponível para consulta/download na área do sócio do portal da APC.

Tipo de Produto

Marca

Açúcar Amarelo 1kg / Moreno 500g

Sores

n.a.

Açúcar em Pó 500g e 250g

Sidul

n.a.

Açúcar Gran. Saquetas Cx 125 un e 50 un

Sidul

n.a.

Açúcar Gran. Sticks Cx 50 un

Sidul

n.a.

Açúcar Granulado / Gran. Fino 1kg

Sidul

n.a.

Açúcar Light 500g / Light Saquetas Cx 50 un

Sidul

n.a.

Açúcar para Compotas 750g

Sidul

n.a.

Amêndoa Suiça 300g

Lacasa

n.a.

Amendoim Suiço 500g

Lacasa

n.a.

Arroz doce sabor a baunilha 4x115g

AUCHAN

n.a.

Bombons Sortidos Chocolate com recheio 200g

Continente, É

n.a.

Chocolate Preto para uso Culinário

Nestlé

n.a.

Chouriço de Portalegre IGP

Pingo Doce

n.a.

Chouriço Ibérico Selecção 90g

Continente

n.a.

Côco ralado

Ferbar

n.a.

Conguitos Lata 240g

Lacasa

n.a.

Creme Culinária de Soja 200ml

Pingo Doce

n.a.

Doce de Leite Condensado Cozido / Recheios e Coberturas

Nestlé

n.a.

Especiarias: canela moída, canela pau, cominhos moídos

Ferbar

n.a.

Fermento em pó 150g

Continente

n.a.

Fios de ovos Sabores Portugal 125g

AUCHAN

n.a.

Fruta cristalizada: fruta sortida, abóbora, cereja,

Ferbar

n.a.

Ferbar

n.a.

Resultado

Ferbar

n.a.

Continente

n.a.

Leite Condensado Tradicional / Magro

Nestlé

n.a.

Leite creme 92g

AUCHAN

n.a.

Lombo Ibérico Selecção 90g

Continente

n.a.

Longa Vida Nata Pasteurizada 200ml

Nestlé

n.a.

Maggi Puré de Batata

Nestlé

n.a.

Moiras Alto Douro Lamego

Pingo Doce

n.a.

Mousse café láctea 4x80g / chocolate / avela /

AUCHAN

n.a.

Mousse de Chocolate / Caramelo 4x60g

Nestlé, a leiteira

n.a.

Mousse de Manga 4x63g

Nestlé, a leiteira

n.a.

Natas UHT 200ml

Pingo Doce

n.a.

Pack Festa Lacasitos 39g

Lacasa

n.a.

Pai Natal de chocolate 60g / 150g

Ferbar, RIEGELEIN

n.a.

Passas Choc. Puro 220g

Lacasa

n.a.

Paté Finas Ervas 125g

Pingo Doce

n.a.

Presunto Fatias Finas 150g

Pingo Doce

n.a.

Presunto Serrano ETG Consorcio Selecção 100g

Continente

n.a.

Pudim Baunilha 90g / Chocolate 110g

Continente

n.a.

Pudim de gemas 800g

AUCHAN

n.a.

Pudim Flan Baunilha

Nestlé, a leiteira

n.a.

Queijo amarelo Sabores Portugal: Beira Baixa DOP

AUCHAN

n.a.

Queijo cabra 180g / 200g

AUCHAN

n.a.

Queijo de vaca curado

Quinta das Arcas

n.a.

Queijo Nisa DOP

Pingo Doce

n.a.

Saco fantasia de chocolate 150g

Ferbar, RIEGELEIN

n.a.

Salmão Fumado da Noruega 200g

Pingo Doce

n.a.

Salsichas Churrasco Clássicas 200g

Continente

n.a.

Sombrinhas Natal DISNEY 50g

Lacasa

n.a.

Torrão Duro 150g

Lacasa

n.a.

Trouxas de ovos 4 un

AUCHAN

n.a.

salada de fruta, cereja Frutos secos: figo, alperce, ameixa, uvas passas, sultana/sultana dourada, tâmara, miolo noz, miolo avelã, miolo amêndoa c/ e s/ pele, miolo pinhão Gelatina Pêssego/morango/ananás/laranja/ t.frutti 2x85g

preto 4x60g

LEGENDA

n.a. = não aplicável. Não foram realizadas análises.

Fabricantes garantem valores inferiores a 20 ppm, isento de glúten

sem glúten | 2012

(ppm)

fruta sortida “cubos” Frutas em sumo/calda: ananás, pêssego, pêra,

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i s e d r a d i Cu al, r u t a Één

achas l o b s a s s o sn p o r i s s o, a a co s . í l e c a r a p aptas o ã s n e t ú l sem g

A gama sem glúten da Gullón, elaborada com milho e soja, ajuda a manter uma vida saudável sem renunciar ao que mais gostamos. É natural querermos cuidar de nós e que, quando o façamos, seja da forma mais natural.

Sem glúten apta para celíacos, sem ovos e sem frutos secos


Novidades na terapêutica da doença celíaca O conhecimento científico sobre a doença celíaca (DC) tem sofrido, nos últimos anos, um enorme desenvolvimento, essencialmente à custa dos avanços nas áreas da genética e da imunologia. Paralelamente, como cada vez há mais celíacos diagnosticados em todo o mundo e, confiando nas estimativas de prevalência na população geral, há ainda muitos indivíduos por diagnosticar, procuram-se avidamente alternativas terapêuticas que sejam tão eficazes quanto o único tratamento que existe actualmente – a dieta sem glúten. Assim, têm sido seguidas várias linhas de investigação considerando que a DC tem origem em vários factores, destacando-se as contribuições do ambiente (do glúten, claro), da genética (apenas os indivíduos predispostos nos seus cromossomas podem ser celíacos) e do sistema imunitário (são os linfócitos – células imunitárias – activados que desencadeiam a reacção inflamatória que destrói o intestino delgado). Embora algumas destas ideias sejam ainda embrionárias, é interessante perceber que a DC atrai investigadores e mobiliza recursos para que os mecanismos da doença sejam melhor compreendidos e para que se possa intervir mais activamente na terapêutica. Para melhor perceber as ideias exploradas pelas investigações em curso é útil entender a que níveis da fisiopatologia (ou em que «fase») da doença se pensa intervir. Essencialmente, na figura 1 e ao longo dos painéis 1 a 4, esquematizam-se essas ideias. Pode produzir-se uma variante de trigo não tóxica, geneticamente modificada (painel 1) Existem algumas variedades de trigo menos tóxicas que, ao serem predominantemente consumidas à escala mundial, podem diminuir a exposição global ao glúten. Contudo, isso não seria suficiente para controlar a doença na população nem, porventura, para evitar o seu aparecimento em indivíduos suscetíveis. Uma vez que, nas várias espécies de trigo, se conhece bem a sua composição em glúten e estão identificados os seus genes, o grande desafio é alterar esses genes em laboratório de forma a produzir um cereal sem toxicidade e que mantenha, ao mesmo tempo, as suas capacidades de panificação. Esta proposta do ponto de vista conceptual é muito atraente, levando-nos a imaginar que, ultrapassadas as dificuldades técnicas, a produção e comercialização em larga escala da referida variante geneticamente alterada de trigo, com glúten modificado ou mesmo sem glúten seria, por isso, inócua para os celíacos. O glúten ingerido pode ser inativado no estômago, antes de chegar ao intestino delgado (painel 2) Como o glúten apenas é tóxico no intestino delgado, surgiu a ideia de o destruir ou neutralizar quando ainda estiver no estômago. Para isso, será necessário ingerir, às refeições, substâncias que actuem na fase inicial da digestão, ou seja, nas primeiras horas que os alimentos passam no estômago. Estes produtos, não sendo absorvidos não seriam considerados medicamentos mas sim suplementos alimentares, essencialmente de dois grupos: enzimas (endoproteases) que destroem as moléculas de glúten em fragmentos; ou quelantes, que conseguem sequestrar o glúten embora não o destruam, impedindo que entre em contacto com

as células intestinais e forçando assim a sua eliminação nas fezes. Estes produtos seriam ingeridos no momento da refeição, sob a forma de comprimidos, cápsulas ou líquido. Algumas dificuldades com o seu desenvolvimento relacionam-se com o facto de a dose necessária variar conforme a quantidade de glúten ingerido em determinada refeição e, adicionalmente, com a noção de que alguns alimentos/bebidas (refrigerantes, por exemplo) poderem alterar a eficácia desses produtos (diminuindo-a ou aumentando-a). Se o glúten chegar ao intestino delgado, pode evitar-se que invada a sua parede e penetre no organismo (painel 3) Quando o glúten é ingerido e chega ao intestino delgado, invade e passa através dos espaços entre as células intestinais, que assim são permeáveis. Desta forma penetra na parede intestinal e aí inicia uma sequência de reacções imunitárias que levam à progressiva destruição do intestino. Alguns investigadores procuram substâncias que impeçam o glúten de atravessar a parede intestinal e que dessa forma possa activar o sistema imunitário. Um desses medicamentos (larazotide) está em investigação activa, pois parece efectivamente regular ou «apertar» as junções entre as células, impedindo assim que o glúten os ultrapasse, permanecendo no seu lúmen (interior) e sendo excretado nas fezes. Se o glúten penetrar na parede intestinal, pode-se impedir que o sistema imunitário seja activado e origine a destruição progressiva das células do intestino delgado – a vacina (painel 4) A partir do momento em que o glúten penetra na parede intestinal, desencadeia-se uma série de reacções do sistema imunitário que fazem com que, atualmente, a DC possa ser considerada uma doença auto-imune. Por motivos ainda não totalmente conhecidos, o sistema imunitário (que se encarrega das defesas) fica desregulado e destrói o próprio organismo. Se conseguirmos controlar o sistema imunitário conseguiremos controlar os danos na parede intestinal e, eventualmente, evitar a DC. Mas o que acontece ao sistema imunitário na DC? Quando, por exemplo, se contrai uma gripe (geralmente uma infecção por um vírus) ou uma doença causada por uma bactéria (como a tuberculose), o sistema imunitário desencadeia uma série de reacções que têm como objectivo neutralizar o agente agressor e restaurar a saúde do indivíduo. Quando um celíaco ingere glúten (o agente agressor), os seus linfócitos (células imunitárias) reagem também de forma determinada, tendo em vista a sua destruição. Nessa resposta imunitária e de defesa contra o glúten, a ativação dos linfócitos leva à progressiva destruição das células do intestino delgado. Com a persistência do consumo de glúten, mantém-se o ciclo da inflamação e observa-se o desaparecimento gradual das vilosidades, má absorção dos alimentos ingeridos e, ao mesmo tempo, o aparecimento dos sinais e sintomas conhecidos da doença. A evolução do conhecimento dos mecanismos imunitários da DC permitiu criar grande expectativa em redor da vacina candidata ao tratamento da DC (Nexvax®, ImmusanT Inc., EUA). Quer médicos, quer celíacos anseiam pela disponibilização de tal terapêutica, que alegadamente permitirá optar com segurança por uma dieta com glúten. Contudo, esta vacina encontra-se em fase de estudo e ainda nada nos garante a sua total segurança e eficácia. A previsão mais optimista para o seu lançamento comercial, se tudo correr bem, nunca será antes de 2016.

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INFORMAÇÃO CIENTÍFICA

sem glúten | 2012

Mas como funciona essa vacina? Assemelha-se às vacinas atualmente utilizadas para o tratamento de algumas doenças associadas a determinados alergéneos, como os ácaros, os pólens ou os pêlos de gato (que podem causar rinite, sinusite ou asma, por exemplo). Neste tipo de dessensibilização (passagem de um indivíduo sensível a determinado produto a «insensível»), pretende-se estimular progressivamente o sistema imunitário com doses crescentes dos agentes agressores, de forma que, naturalmente e ao longo do tempo, o organismo aprenda a suportá-los. Assim, se o sistema imunitário ganhar tolerância a esses agentes agressores, não dará início às reações que culminarão na destruição intestinal e nos sintomas e sinais conhecidos. A ideia inicial é injetar de forma subcutânea (debaixo da pele, como a insulina dos diabéticos) produtos que resultam da degradação do glúten e que se consideram ser os principais agressores e desencadeantes da resposta das células imunitárias nos celíacos. Embora isso ainda não esteja definido, numa primeira fase (chamada fase de indução), as injeções serão mais frequentes, de doses mais pequenas e monitorizadas pelo médico. Posteriormente, na fase de manutenção, será talvez possível utilizar doses maiores, espaçar as injeções e até permitir que seja o celíaco a tomá-las, em casa. Nesta fase, pensa-se que possa regressar a uma dieta com glúten, com o próprio organismo a tolerar a sua ingestão. Saliente-se que, dos estudos preliminares já realizados com a

1

vacina em desenvolvimento para a DC, concluiu-se que a atual investigação poderá não beneficiar toda a população de celíacos: parece ser condição para o sucesso ser um celíaco com o gene DQ2 (presente em 95% dos casos) e, destes, ter uma determinada reação das células do sangue ao glúten (que 80-90% dos celíacos DQ2 têm) – desta forma, prevê-se que a vacina poderá ser útil, à partida, em cerca de 75-85% dos casos de DC. Outras dificuldades encontradas até à data incluem o desconhecimento de todos os processos imunitários relacionados com a DC e com a introdução da vacina; a ausência de um bom modelo animal da doença no qual se possam fazer experiências; a necessidade de desenvolver um método de identificação dos celíacos candidatos à vacina; a necessidade de monitorizar com rigor se a vacina está a ser eficaz e se o glúten ingerido está mesmo a ser inofensivo. Assim sendo, até chegarmos a um ponto de viragem no tratamento da DC – provavelmente representado no futuro por uma, ou várias destas terapêuticas, ainda sob investigação – resta recomendar insistentemente a todos os celíacos um contínuo e rigoroso cumprimento da dieta sem glúten!

Paulo Oliveira Ratilal | Gastrenterologista oliveiraratilal@gmail.com

2

ambiente

estômago

manipulação produção comercialização

cereais com glúten não tóxico

glúten ( )

O estado do conhecimento atual permite especular sobre a produção em massa de um cereal geneticamente modificado de forma a expressar glúten não tóxico.

sistema imunitário

4

3

parede intes1nal

A

Atualmente desenvolvem-se alguns produtos que, atuando no estômago e no momento da refeição, destroem o glúten — endoproteases , em azul — ou o sequestram — quelantes, em verde.

lúmen

int. delgado

B célula dendrí<ca

linfocito

C linfocito ac<vado

reacção inflamatória e manifestações de DC HLA DQ 2 ou 8

imunotolerância (induzida por vacina) sem manifestações de DC

Ativação do sistema imunitário pelo glúten: a célula dendrítica capta (A) e apresenta o glúten aos linfocitos (B). Os linfocitos ativados (C) provocam as reações inflamatórias que levam às manifestações da DC. A vacina pretende induzir tolerância destes linfocitos, fazendo com que, na presença de glúten, a sua activação não espolete a resposta que leva à destruição dos tecidos.

parede intes1nal

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INFORMAÇÃO CIENTÍFICA

No interior do intestino delgado, alguns fármacos interferem com a regulação das junções celulares (em verde) e impedem que o glúten invada a parede intestinal.

Figura 1 Esquema simplificado mostrando, em relação à fisiopatologia da DC, 4 das propostas atuais na investigação de novas alternativas terapêuticas.


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INFORMAÇÃO CIENTÍFICA

«Ser Celíaco em Portugal: caracterização de uma amostra de celíacos», estudo A Doença Celíaca (DC) é uma doença de caráter autoimune desencadeada pela ingestão de cereais que contêm glúten, por indivíduos geneticamente predispostos. Caracteriza-se por um estado de inflamação crónica da mucosa intestinal, com grave prejuízo na absorção de nutrientes e risco aumentado de morbilidade e malignidade. A natureza crónica da DC, com as limitações impostas pela exclusão do glúten da alimentação, as visitas a profissionais de saúde, bem como o risco de complicações poderão afetar negativamente a qualidade de vida destes doentes. O trabalho realizado teve como principal objetivo caracterizar uma amostra de celíacos adultos residentes em Portugal, de forma a compreender-se melhor o impacto da DC na vida do indivíduo. A recolha de informação baseou-se num questionário preparado para preenchimento online. Este foi divulgado através dos contactos de correio eletrónico dos investigadores, tendo sido incitada a divulgação em «bola de neve», e também pela Associação Portuguesa de Celíacos (APC) a todos os seus associados (por e-mail) e ainda partilhado através das redes sociais. A recolha de dados efetuou-se entre os meses de Abril e Julho de 2011. O estudo incluiu 201 indivíduos residentes em praticamente todos os distritos de Portugal, sendo que 66,7% eram associados da APC. A participação dos indivíduos do sexo feminino foi 8 vezes superior à dos indivíduos do sexo masculino e a mediana das idades dos participantes correspondeu a 32 anos. A idade mediana de diagnóstico foi de 26 anos, tendo-se baseado em biópsia intestinal em 79% dos casos. Três em cada quatro participantes afirmaram ter sentido dor abdominal antes do diagnóstico. Com igual frequência referiram ter tido diarreia. Quando questionados sobre as informações transmitidas pelos profissionais de saúde acerca da DC e do seu tratamento, grande parte dos inquiridos referiu não visitar o nutricionista (70,6%) ou o dietista (83,5%), mas quem visitava sentia-se, no mínimo, satisfeito com as informações prestadas. Um em cada quatro inquiridos mostrava-se insatisfeito com as informações veiculadas pelo clínico geral. Já no que se refere às informações dadas pela APC, 83,4% dos participantes estavam satisfeitos ou muito satisfeitos. A esmagadora maioria dos indivíduos (97%) referiu tentar cumprir a dieta isenta de glúten (DIG), no entanto, apenas 52,2% nunca consumiam alimentos com glúten. Um dos fatores que pode contribuir para o não cumprimento da dieta é a dificuldade em obter tais alimentos, já que o seu fabrico caseiro nem sempre é prático. Somente 14% dos participantes consideravam fácil encontrar alimentos específicos sem glúten à venda no mercado e a maioria mostrou-se insatisfeita no que concerne ao preço (95%), à variedade (62%) e à disponibilidade no mercado (68%) dos referidos produtos. Quando questionados acerca de quais os alimentos aptos para celíacos que gostariam de ver disponíveis no mercado, 27,4% dos inquiridos referiram maior variedade de produtos de padaria e pastelaria, sobretudo produtos frescos, 6,5% assinalaram

salgados e 5,5% responderam, respetivamente, refeições pré-confecionadas, pizzas, maior variedade de bolachas e maior variedade de massas. Para que não ocorra ingestão inadvertida de glúten, a leitura e análise dos rótulos dos produtos alimentares revela-se de extrema importância na DC. Três quartos dos participantes referiram ter por hábito ler sempre os rótulos dos produtos alimentares. Metade dos participantes disse ter diminuído a frequência de refeições fora de casa após o diagnóstico de DC. Com este estudo pretendeu-se também avaliar o impacto desta doença na qualidade de vida dos participantes. Para tal, foi aplicada uma escala que permite avaliar a perceção do estado de saúde e qualidade de vida, designada de Short Form-36 (vulgo SF 36). Dois terços dos indivíduos consideravam gozar de muito boa ou de boa saúde. Os participantes do sexo feminino obtiveram pontuações médias mais baixas em todos os domínios da escala, o que indica que tendem a apresentar pior qualidade de vida do que os participantes do sexo masculino. Os participantes diagnosticados há menos de um ano também apresentaram piores pontuações comparativamente àqueles diagnosticados há mais tempo. Sobressai do estudo realizado a importância que as Associações de suporte assumem no apoio aos celíacos e a necessidade dos profissionais de saúde apostarem mais na sua formação acerca da DC e do seu tratamento. O diagnóstico precoce da DC e a pronta instituição da DIG promovem o alívio da sintomatologia e a redução do risco de complicações, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do doente. Além da avaliação do estado nutricional e da intervenção adequada, o nutricionista/dietista deve educar o doente para a DIG, fornecendo-lhe as ferramentas necessárias para que consiga compreender e integrar a dieta nos vários aspetos da sua vida, conduzindo à melhoria geral dos desafios físicos e emocionais da doença. Fica também patente a necessidade da indústria alimentar e do setor da restauração e hotelaria incrementarem a oferta de produtos e serviços dirigidos a este público-alvo no território nacional. A disponibilidade e a variedade de alimentos destinados a intolerantes ao glúten sensorialmente atrativos e a preços mais reduzidos são fatores que contribuem para a adesão à DIG. A indústria alimentar deve igualmente apostar na melhoria da informação contida na rotulagem dos produtos alimentícios, para que esta não suscite dúvidas ao consumidor celíaco. No caso do setor da restauração e hotelaria, o aumento do número de estabelecimentos com menus aptos para celíacos e o conhecimento da doença e da necessidade absoluta dos celíacos restringirem a ingestão de glúten por parte dos profissionais é essencial para que este grupo se sinta não só seguro e confiante, aquando da realização de refeições fora de casa, mas também integrado na sociedade, potenciando a adesão ao tratamento. Este trabalho constitui um ponto de partida para que todas as partes interessadas possam, em conjunto, encontrar soluções futuras que maximizem o estado de saúde e a qualidade de vida dos celíacos no nosso país.

Ana Pimenta Martins, Elisabete Pinto, Ana Gomes Escola Superior de Biotecnologia | Universidade Católica Porto

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sem glúten | 2012

Conferência CYE 2012 em Helsínquia Nos passados dias 5 a 8 de Setembro decorreu, em Helsínquia, a conferência anual da CYE (Coeliac Youth of Europe). Foi com muito prazer e alguma ansiedade que me desloquei a Helsínquia para representar a APC Jovem nesta conferência! O resultado foi muito positivo. No primeiro dia, houve um workshop de cozinha que se desenrolou à medida que os delegados dos vários países iam chegando, seguido de um jantar em que tivemos oportunidade de nos apresentarmos. Na quinta-feira, dia 6, decorreu pela primeira vez o «Youth Work Training», um encontro informal em que foram abordadas várias ideias, entre as quais: como dinamizar um grupo de jovens celíacos e planear eventos. Trocámos impressões também sobre

Campo de férias APC na roda viva O Campo de Férias foi muito bom. Foi uma boa forma de conhecermos e convivermos com pessoas (jovens) iguais a nós. Aconselho todos os pais a inscreverem os filhos para o ano. Sei que nos tempos que correm não é fácil, mas acreditem que é uma grande ajuda psicológica, pois ficam a saber que não são os únicos e que existem mais pessoas a passar pelo mesmo que eles. Estes acampamentos tornam-nos mais sociáveis, destemidos, confiantes, e até mesmo FELIZES. Também é uma boa forma de criar amigos, grandes amigos até. O que torna estas iniciativas especiais é que não nos preocupamos «nem com uma migalha», como eu costumo dizer. Pois todas as refeições (como é de esperar) são sem glúten. Estava tudo muito bem organizado, a Roda Viva arranjou várias atividades para as nossas idades, bastante divertidas. Agora volto a suplicar que tentem fazer com que os vossos filhos venham a estes acampamentos. Eu fui pioneira nesta experiencia (fui ao 1.º Acampamento Nacional de Celíacos, no Parque de Campismo de Monsanto) e digo-vos com toda a sinceridade que é do melhor! Eu estou sempre ansiosa pelo próximo e o a seguir a esse. Nós vamos ficar à espera de os conhecer. Não há mais nada que possa dizer, porque foi de tal forma espantoso, incrível, maravilhoso… que estou sem palavras! Beatriz Machado, estudante do Ensino Secundário

APC JOVEM

o funcionamento, as dificuldades e as ambições dos diferentes grupos da Europa. O almoço foi uma agradável pizza! Na 6ª feira foi então a abertura da conferência propriamente dita, com uma breve apresentação da CYE. Seguiu-se um resumo das atividades do ano passado. Houve espaço para uma apresentação da companhia finlandesa Moilas (produtos sem glúten congelados), que ambiciona chegar ao maior número de celíacos possível. Também a McDonald’s fez uma apresentação intitulada «McDonald’s e produtos sem glúten». Seguiu-se a eleição do país que organizará o Summercamp em 2014, que será... A Suíça! Ao fim da tarde, foram apresentados os nomeados para o comité do próximo triénio. No sábado, o dia começou com as eleições para o novo comité. Os eleitos foram: Coordenador Geral: Mirjam Eiswirth (Alemanha) Gestor de Projectos: Giacomo Porzio (Itália) Gestor Financeiro: Lana Pavkov (Sérvia) De seguida, decidiu-se continuar com o projeto do ano passado, o boletim Beat the Wheat. Elegeram-se novos editores, que apelaram à participação de todos os países neste projecto editorial de divulgação da doença e das actividades da CYE. Foi então tempo de trabalhar no projeto deste ano, o «Gluten-free maps». Este é um projeto ambicioso, que pretende a construção de um mapa europeu com restaurantes, hotéis e pontos de venda de produtos sem glúten! Esperamos ter novidades em breve. Durante toda a conferência, os participantes puderam ver expositores de várias empresas relacionadas com a doença celíaca e com a dieta isenta de glúten, bem como obter informações e receber algumas amostras de produtos sem glúten! A conferência terminou com um jantar de gala, que reuniu os participantes da conferência e da da Association of European Coeliac Societies (AOECS), que esteve a decorrer em simultâneo Rute Lourenço | estudante de Farmácia | voluntária APC Jovem Para conhecer o Beat the Wheat visite o site da CYE www.cyeweb.eu.


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ESPAÇO DO SÓCIO

A nossa loja É de facto um conforto a presença da loja Celeiro junto à nossa sede. Para nós que trabalhamos na APC e que por vezes necessitamos de uma refeição, ou de um simples snack, basta sair à rua e estamos no Celeiro. Para os celíacos recém-diagnosticados que nos visitam para se inscreverem é bastante positivo poderem entrar numa loja onde se fala com conhecimento da Doença Celíaca e onde existe uma grande variedade de produtos e de marcas. E para aqueles que já são nossos sócios há bastante tempo é uma oportunidade para fazer as compras do mês. O destino tem, por vezes, estes acasos felizes, e mais felizes ficamos quando percebemos que em breve a loja vai ficar ainda maior, com um espaço exclusivo para refeições.

A ARKA ABRIU

A PRIMEIRA LOJA EM BENFICA A ARKA - ULTRACONGELADOS é uma marca portuguesa especializada em produtos ultracongelados, saborosos e de rápida preparação, que abriu agora a sua primeira loja em Benfica. A sua oferta contempla vários produtos distribuídos em dez categorias (pão, entradas, carne, mar, receitas prontas, pizzas, legumes, frutas, sobremesas e gelados), selecionados com a ajuda do chef Chakall e da nutricionista Florbela Mendes onde os produtos sem glúten não foram esquecidos. Destacam-se as vianinhas, barrinhas de peixe crocante, a pizza margherita e a lasanha. Agora com desconto de 10% em todos os produtos sem glúten – oferta exclusiva para os associados da APC, mediante apresentação do cartão de sócio atualziado. Av. Grão Vasco, n.º 46, Benfica 2.ªfeira a sábado das 9h às 21h | 21 760 91 21 www.arka.pt | facebook.com/arka.prontoalevar

protocolo de descontos de Farmácias com a APC A Farmácia Barreiros*, aberta 24h – 365 dias por ano, comercializa agora produtos isentos de glúten. Para usufruírem de um desconto de 10% nestes produtos, os associados da APC deverão apresentar o cartão de sócio actualizado. Em Algés e Carnaxide, pode agora encontrar três farmácias*1 que realizam 15% de desconto em produtos específicos sem glúten e 10% desconto em produtos de dermocosmética a sócios da APC, mediante apresentação de cartão de sócio actualizado. A variedade de produtos sem glúten é bastante apelativa: tostas, grissinis, tartes de fruta, biscoitos de avelã, limão, chocolate, cereais, etc.

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ESPAÇO DO SÓCIO

sem glúten | 2012

Dê-nos a massa. Nós fazemos o pão!

Lojas online com desconto a associados espaço bio O Espaço Bio, loja caracterizada pelo conceito biológico (e sem glúten!) regressa exlusivamente online. No Espaço Bio podem encontrar-se produtos de mercearia sem glúten, como bolachas, cereais de pequeno almoço, farinhas e preparados para panificação e pastelaria, massas e aperitivos, entre outros. Saiba mais sobre o Espaço Bio e faça a sua encomenda em www.superbio.pt. Os sócios da APC, com cartão atualizado, terão 5% de descontos em cada compra efetuada.

gosto natural A Gosto Natural é uma nova loja online de produtos de origem 100% vegetal em que pode consultar todos os produtos e verificar os seus detalhes (ingredientes, informação nutricional, alérgenos). Na categoria «Produtos sem glúten» encontrará um leque variado de oferta, como patés, queijo vegetal, chocolates, barras de cereais, temperos, gomas, massas, carne vegetal, bolachas, molhos, maioneses, margarinas, doces e geleias. Oferecem um desconto de 8% nos produtos específicos sem glúten aos associados da APC, mediante apresentação do cartão de sócio atualizado. Este desconto não incide no valor dos portes de envio nem é acumulável com outras promoções. Consulte as Condições Gerais e Ofertas na loja www.gostonatural.pt.

Verde Milho A Verde Milho, loja online de produtos sem glúten, recentemente divulgada pela APC, faz agora um desconto de 7,5% aos associados da APC sobre o valor total da compra. Para usufruir do desconto, é necessário enviar um e-mail com o assunto «Cliente APC» para geral@verdemilho.pt com a digitalização do cartão de associado atualizado. Conheça a loja em www.verdemilho.pt e faça a sua encomenda com entrega em todo o país.

Quando declarar o IRS de 2013, não se esqueça de preencher o NIF da APC. Dê-nos uma pequena parte da massa que é entregue ao Estado. Nós saberemos fazer um melhor pão! Qualquer cidadão, seja sócio da APC ou não, pode efectuar um donativo sem que isso represente para si um custo acrescido. Basta que ao preencher o seu IRS, indique o NIF da APC 502852038 no campo 901, do Quadro 9, do Anexo H.

ESPAÇO DIETISTA

Pequeno almoço

– a refeição mais importante do dia! O pequeno almoço (PA) é a 1.ª refeição do dia, sendo a mais importante pois fornece ao organismo os nutrientes necessários após uma noite de sono (média de 8h a 12h em jejum). Breakfast (pequeno‐almoço)

> «breaking the fast» (quebrar o jejum)

Esta refeição deve ser composta por cereais, lacticínios e fruta para ser completa, mas também equilibrada, saborosa e, claro, sem glúten! Um PA completo fornece cerca de 400 Kcal, o que corresponde a cerca de 20% da ingestão energética diária de um indivíduo. Aquando da preparação do PA, opte por pão, farinhas de panificação, ou cereais de pequeno-almoço integrais, pois estes são ricos em fibras, aumentando o trânsito intestinal. Acompanhe com leite ou iogurte magro, queijo fresco ou requeijão, doces sem adição de açúcar, margarina e não esqueça de acompanhar com fruta, inteira ou em pedaços mas, sempre que possível, com a casca para aumentar o teor de fibras, vitaminas e minerais. Ao tomarmos diariamente o PA estamos a consumir nutrientes essenciais ao organismo, especialmente para crianças e pessoas ativas. Se escolhermos os alimentos corretos melhoramos o humor, o rendimento físico e mental, e o peso e saúde em geral. As refeições em familía favorecem um PA nutritivo e hábitos alimentares saudáveis para toda a vida!

* Farmácia Barreiros Rua de Serpa Pinto, 12, 4050-582 Porto | 228349150 | 913427637 *1 Farmácia Combatentes Av. dos Combatentes da Grande Guerra, 166, 1495-037 Algés T. 214104953 | F. 214104953 | farmacia.combatentes@gmail.com Farmácia da Estação de Algés Rua Major Afonso Palla, 5, 1495-001 Algés T. 214114487 | F. 214112813 | farmacia.estacao@gmail.com Farmácia Central de Carnaxide Av. de Portugal, 16 B, 2795-553 Carnaxide T. 214241100 | F. 214241108 | farmacia.carnaxide@gmail.com

Está comprovado que ao omitir o PA estamos a ingerir menos nutrientes essenciais e fibra e, consequentemente, temos um menor controlo do apetite, levando a um aumento do índice de massa corporal. Alguns estudos indicam ainda que a omissão do PA diminui as capacidades cognitivas, mais preocupante nas crianças que apresentam falta de concentração nas aulas.

Rita Jorge | Dietista da APC


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RECEITAS SEM GLÚTEN

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Bolachas de Côco, Alfarroba e sementes de Linhaça

Valor nutricional por bolacha (aproximadamente 20 g) Calorias = 100 Kcal Proteínas = 0,4 g Hidratos de Carbono = 12,1 g Dos quais Açúcares = 6,2 g Lípidos = 4,5 g Saturados = 5,4 g Insaturados = 1,3 g Fibra = 0,7 g

Ingredientes 100g açúcar em pó sem glúten 20g farinha de alfarroba 100g manteiga derretida 130g amido de milho 2 c. chá de fermento em pó sem glúten 30g côco ralado 2 c. sopa sementes de linhaça 1 c. sopa de leite

Pão caseiro naturalmente

Preparação

fresco!

Misture o açúcar em pó com a manteiga. Adicione a farinha de alfarroba, o côco e o leite. Reserve. Misture o amido de milho com o fermento e junte ao preparado anterior. Adicione as sementes de linhaça. Molde as bolachas, coloque num tabuleiro forrado com papel vegetal e leve ao forno durante 10 a15 minutos a 175ºC.

Receitas elaboradas no âmbito do workshop «Ser Celíaco com Saúde» – projecto de estágio dos alunos Liliane Mira e Simão Nisa, finalistas do Curso de Nutrição Humana, Social e Escolar do Instituto Piaget – Campus Universitário de Almada.

Ingredientes

Preparação

Bolo-Rei

Pique as frutas e deixe-as a marinar com o vinho do Porto (deixe algumas inteiras para enfeitar). Dissolva o fermento de padeiro em 1 dl de água morna, junte a uma chávena de farinha e deixe a levedar em ambiente ameno durante 15 minutos. Entretanto, bata a margarina, o açúcar e as raspas de limão e laranja, junte os ovos (batendo um a um), e a massa de fermento. Quando tudo estiver bem ligado, adicione o resto da farinha e o sal. Amasse até ficar elástica e macia e misture as frutas. Molde a massa numa bola, polvilhe com farinha e tape a massa com um pano, deixando descansar 10 minutos num ambiente ameno. Depois de a massa descansar, ponha sobre um tabuleiro e faça-lhe um buraco no meio. Introduza a fava e deixe levedar mais uma hora. Pincele o bolo com um ovo batido, enfeite com frutas cristalizadas inteiras, torrões de açúcar, pinhões, meias-nozes, etc, e leve a cozer em forno pouco quente. Depois de cozido, pincele o bolo-rei com geleia diluída num pouco de água quente.

750 g de farinha sem glúten para panificação 35 g de fermento de padeiro 200 g de margarina 250 g de açúcar 200 g de frutas cristalizadas 150 g de frutos secos 4 ovos raspa de 1 limão raspa de 1 laranja 1 dl de vinho do Porto 1 c. de sobremesa de sal 1 fava

Receita facultada pelo padeiro/pasteleiro Ricardo Silva da Soluções sem glúten. Soluções Sem Glúten http://solucoessemgluten.blogspot.com http://www.facebook.com/solucoes.semgluten?fref=ts solucoessemgluten@hotmail.com 919 548 889

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Chegaram os produtos ultracongelados Schär! Começa o espectáculo à mesa!

Com base na experiência dos principais produtores europeus de alimentos sem glúten, nasceu a nova linha de produtos Schär: os produtos ultracongelados Schär. Estes são preparados por mãos especialistas, com grande cuidado e muita habilidade, ficando prontos a comer em apenas alguns minutos. Seja piza ou massa, a Schär oferece uma grande seleção de excelentes pratos prontos, que satisfazem todas as necessidades em termos de conforto e proporcionam uma grande experiência de sabor. Com “Bontà d‘Italia” a Schär coloca na sua mesa maravilhosas receitas e a típica cultura gastronómica italiana. Receitas tradicionais e uma atitude de vida italiana. Com a linha “Mestre Padeiro”, a Schär amplia a sua longa tradição na arte da panificação com produtos de forno ultracongelados e dá ao pão uma textura crocante, aroma e frescura extraordinários.

A Schär é líder europeia em produtos sem glúten: • produtos sem glúten < 20 ppm • líder na investigação • mais de 30 anos de experiência www.schaer.com

• a maior variedade de oferta • a melhor qualidade e sabor • disponível em toda a Europa Produto ultracongelado

Boa cozinha, rapidamente pronta.


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