Doctor Who - Miniaturas Colecionáveis

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miniaturas colecionáveis

EDIÇÃO

6

“DALEK ”

O NONO DOUTOR

A CHAVE DE FENDA SÔNICA

O ÚLTIMO

dalek

30 DE ABRIL, 2005

SOBREVIVENTE DA GUERRA DO TEMPO


BBC, DOCTOR WHO (word marks, logos and devices), TARDIS, DALEKS, CYBERMAN and K-9 (word marks and devices) are trade marks of the British Broadcasting Corporation and are used under licence. BBC logo © BBC 1996. Doctor Who logo © BBC 2015. Dalek image © BBC/ Terry Nation 1963. Cyberman image © BBC/Kit Pedler/ Gerry Davis 1966. K-9 image © BBC/Bob Baker/Dave Martin 1977. Licensed by BBC WW Ltd. Nenhuma parte desta obra pode ser utilizada ou reproduzida em qualquer forma ou meio, seja mecânico, eletrônico, por fotocópia, gravação etc., sem autorização por escrito dos editores. EAGLEMOSS DO BRASIL PUBLICAÇÕES E DISTRIBUIÇÃO LTDA., Sociedade limitada. Al. Araguaia 2044, torre I, 5º andar, sala 505, Barueri, São Paulo, 06455-906. Inscrito na lista dos contribuintes nacionais sob o CNPJ / MF 11.566.617/0001-95.

ÍNDICE 3 A SUA MINIATURA

Como o famoso visual do Dalek ficou virtualmente igual à versão original de 1963, mas ainda assim ressurgiu melhor do que nunca para a volta de Doctor Who.

Diretora Geral: Cristina Zahar Diretor Financeiro: Carlos Eduardo Lerner Gerente Financeiro: Maurício Toquetti de Barros Auxiliar Financeira: Fernanda Ferreira da Silva Gerente de Operações: Robson Cerqueira Gerente de Marketing: Jessica Ramires

E MAIS: a anatomia do novo Dalek!

Development Director: Maggie Calmels Editorial Manager: Ben Robinson Design Manager: Steve Scanlan Editors and writers: Neil Corry, Glenn Dakin Designer: Paul Chamberlain

Como apenas um único Dalek anunciou a volta da ameaça mais terrível do universo de Doctor Who?

PRODUÇÃO EDITORIAL: MYTHOS EDITORA LTDA. Editor-Chefe: Helcio de Carvalho Editora: Luciana Barrella Arte: Celso Pimentel Tradução: Rogerio Saladino & Fernando Chakur Revisão: Giácomo Leone & Melissa Correa DISTRIBUIÇÃO: FC Comercial e Distribuidora S.A. Estrada Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678 – Jd. Belmonte CEP 06045-390 – Osasco/SP Manuseado e Embalado por PLASTOPACK ISBN: 978-85-8378-098-4 ATENDIMENTO AO ASSINANTE: (11) 3512-9490. NÚMEROS ATRASADOS: Se perdeu algum número, você pode adquiri-lo pelo telefone (11) 3021-7403, pelo email info2@eaglemoss.com.br ou pelo site www.eaglemoss.com.br Atenção: O conteúdo das revistas, o preço praticado nas bancas e a periodicidade desta coleção podem sofrer alterações por imperativos técnicos alheios à editora. Ao colecionar pelas bancas, adquira os exemplares sempre no mesmo ponto de venda e reserve-os junto ao seu jornaleiro. Edições anteriores devem ser solicitadas em bancas e serão vendidas ao preço da última edição publicada. Ao fazer uma assinatura, os exemplares serão enviados ao seu endereço, sem custo adicional de entrega e com cobrança em cartão de crédito apenas do que for enviado. WWW.EAGLEMOSS.COM.BR/DRWHO

ALTURA: 67 mm (tamanho real)

© 2015 Eaglemoss. Todos os direitos reservados.

8 UM MOMENTO NO TEMPO PEÇA DE MUSEU

12 50 anos de doctor who 1966: PRIMEIRA PARTE

Uma das maiores mudanças em toda a série estava prestes a acontecer… será que o programa vai sobreviver?

14 O UNIVERSO DE DOCTOR WHO CHAVE DE FENDA SÔNICA Esse aparato extremamente útil não machuca nem mata, mas definitivamente salva a pele do Doutor!

18 MITOS E MISTÉRIOS SUAS PERGUNTAS RESPONDIDAS O Doutor é culpado de genocídio? Bom, tecnicamente…

19 OS RESPONSÁVEIS ELISABETH SLADEN

Como a atriz, que apareceu em Doctor Who pela primeira vez em 1973, tornou Sarah Jane Smith uma lenda.

Dalek Como a equipe de produção fez o melhor monstro ainda melhor!

OSOLITÁRIO DEMÔNIO O Doutor descobre que não é o único sobrevivente da Guerra do Tempo quando encontra um dos seus maiores inimigos numa fortaleza subterrânea…

 A sua miniatura representa o Dalek logo depois que se regenerou graças às energias temporais da viajante no tempo Rose Tyler, e do Dalek ter drenado a energia da grade elétrica da região Oeste dos Estados Unidos. Agora ele sabe que deve procurar, localizar e aniquilar qualquer coisa que não seja Dalek. Mas ele precisa de ordens. Porém, como o único Dalek vivo, quem vai dar essas ordens?  Os Daleks são uma instituição tão importante quanto Doctor Who, e era quase impensável que não voltassem quando a série foi relançada em 2005. E eles quase não voltaram, porque os direitos autorais dos Daleks eram complicados. Mas o responsável pela série, Russell T Davies, conseguiu o que queria. O episódio Dalek teve cobertura da Radio Times, um trabalho monumental de mídia. E os Daleks estavam de volta!  Havia alguns temores de que os Daleks poderiam ser muito modificados e alterados para o século 21 a ponto de não serem reconhecidos. Mas todos os envolvidos na série, comandados por Russell T Davies, sabiam que os mutantes monstruosos de Skaro deveriam ser os mesmos de antes, exceto pelo novo Dalek, que deveria parecer mais forte e, de certa forma, mais assustador.

“Você daria um bom Dalek!” 3


BBC, DOCTOR WHO (word marks, logos and devices), TARDIS, DALEKS, CYBERMAN and K-9 (word marks and devices) are trade marks of the British Broadcasting Corporation and are used under licence. BBC logo © BBC 1996. Doctor Who logo © BBC 2015. Dalek image © BBC/ Terry Nation 1963. Cyberman image © BBC/Kit Pedler/ Gerry Davis 1966. K-9 image © BBC/Bob Baker/Dave Martin 1977. Licensed by BBC WW Ltd. Nenhuma parte desta obra pode ser utilizada ou reproduzida em qualquer forma ou meio, seja mecânico, eletrônico, por fotocópia, gravação etc., sem autorização por escrito dos editores. EAGLEMOSS DO BRASIL PUBLICAÇÕES E DISTRIBUIÇÃO LTDA., Sociedade limitada. Al. Araguaia 2044, torre I, 5º andar, sala 505, Barueri, São Paulo, 06455-906. Inscrito na lista dos contribuintes nacionais sob o CNPJ / MF 11.566.617/0001-95.

ÍNDICE 3 A SUA MINIATURA

Como o famoso visual do Dalek ficou virtualmente igual à versão original de 1963, mas ainda assim ressurgiu melhor do que nunca para a volta de Doctor Who.

Diretora Geral: Cristina Zahar Diretor Financeiro: Carlos Eduardo Lerner Gerente Financeiro: Maurício Toquetti de Barros Auxiliar Financeira: Fernanda Ferreira da Silva Gerente de Operações: Robson Cerqueira Gerente de Marketing: Jessica Ramires

E MAIS: a anatomia do novo Dalek!

Development Director: Maggie Calmels Editorial Manager: Ben Robinson Design Manager: Steve Scanlan Editors and writers: Neil Corry, Glenn Dakin Designer: Paul Chamberlain

Como apenas um único Dalek anunciou a volta da ameaça mais terrível do universo de Doctor Who?

PRODUÇÃO EDITORIAL: MYTHOS EDITORA LTDA. Editor-Chefe: Helcio de Carvalho Editora: Luciana Barrella Arte: Celso Pimentel Tradução: Rogerio Saladino & Fernando Chakur Revisão: Giácomo Leone & Melissa Correa DISTRIBUIÇÃO: FC Comercial e Distribuidora S.A. Estrada Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678 – Jd. Belmonte CEP 06045-390 – Osasco/SP Manuseado e Embalado por PLASTOPACK ISBN: 978-85-8378-098-4 ATENDIMENTO AO ASSINANTE: (11) 3512-9490. NÚMEROS ATRASADOS: Se perdeu algum número, você pode adquiri-lo pelo telefone (11) 3021-7403, pelo email info2@eaglemoss.com.br ou pelo site www.eaglemoss.com.br Atenção: O conteúdo das revistas, o preço praticado nas bancas e a periodicidade desta coleção podem sofrer alterações por imperativos técnicos alheios à editora. Ao colecionar pelas bancas, adquira os exemplares sempre no mesmo ponto de venda e reserve-os junto ao seu jornaleiro. Edições anteriores devem ser solicitadas em bancas e serão vendidas ao preço da última edição publicada. Ao fazer uma assinatura, os exemplares serão enviados ao seu endereço, sem custo adicional de entrega e com cobrança em cartão de crédito apenas do que for enviado. WWW.EAGLEMOSS.COM.BR/DRWHO

ALTURA: 67 mm (tamanho real)

© 2015 Eaglemoss. Todos os direitos reservados.

8 UM MOMENTO NO TEMPO PEÇA DE MUSEU

12 50 anos de doctor who 1966: PRIMEIRA PARTE

Uma das maiores mudanças em toda a série estava prestes a acontecer… será que o programa vai sobreviver?

14 O UNIVERSO DE DOCTOR WHO CHAVE DE FENDA SÔNICA Esse aparato extremamente útil não machuca nem mata, mas definitivamente salva a pele do Doutor!

18 MITOS E MISTÉRIOS SUAS PERGUNTAS RESPONDIDAS O Doutor é culpado de genocídio? Bom, tecnicamente…

19 OS RESPONSÁVEIS ELISABETH SLADEN

Como a atriz, que apareceu em Doctor Who pela primeira vez em 1973, tornou Sarah Jane Smith uma lenda.

Dalek Como a equipe de produção fez o melhor monstro ainda melhor!

OSOLITÁRIO DEMÔNIO O Doutor descobre que não é o único sobrevivente da Guerra do Tempo quando encontra um dos seus maiores inimigos numa fortaleza subterrânea…

 A sua miniatura representa o Dalek logo depois que se regenerou graças às energias temporais da viajante no tempo Rose Tyler, e do Dalek ter drenado a energia da grade elétrica da região Oeste dos Estados Unidos. Agora ele sabe que deve procurar, localizar e aniquilar qualquer coisa que não seja Dalek. Mas ele precisa de ordens. Porém, como o único Dalek vivo, quem vai dar essas ordens?  Os Daleks são uma instituição tão importante quanto Doctor Who, e era quase impensável que não voltassem quando a série foi relançada em 2005. E eles quase não voltaram, porque os direitos autorais dos Daleks eram complicados. Mas o responsável pela série, Russell T Davies, conseguiu o que queria. O episódio Dalek teve cobertura da Radio Times, um trabalho monumental de mídia. E os Daleks estavam de volta!  Havia alguns temores de que os Daleks poderiam ser muito modificados e alterados para o século 21 a ponto de não serem reconhecidos. Mas todos os envolvidos na série, comandados por Russell T Davies, sabiam que os mutantes monstruosos de Skaro deveriam ser os mesmos de antes, exceto pelo novo Dalek, que deveria parecer mais forte e, de certa forma, mais assustador.

“Você daria um bom Dalek!” 3


A SUA MINIATURA

O ÚLTIMO DALEK

Dalek Supremo Uma geração de espectadores não conhecia nada a respeito dos Daleks, e Russell T Davies sabia que, para fazer da nova série de Doctor Who um sucesso, essa geração tinha que ficar com medo deles novamente!

Q

uando se está trazendo de volta o monstro mais famoso de Doctor Who, tem que se fazer do jeito certo. Isso era o mais importante nas mentes do projetista de produção Ed Thomas, do projetista conceitual Matt Savage e do modelista Mike Tucker quando se reuniram para a volta dos Daleks. Durante as décadas anteriores, o visual dos Daleks só recebeu pequenas mudanças. E se você conhece os Daleks, sabe que vários elementos foram reutilizados em histórias diferentes; e vários pedaços de Daleks foram equipados em muitos outros Daleks. Para uma série que economizava cada centavo possível, pequenas diferenças nos Daleks não eram importantes, mas, agora, com a série nova, todos estavam prestando atenção, e os Daleks tinham de estar corretos. No entanto, o roteirista-chefe Russell T Davies não queria que eles parecessem exatamente iguais aos antigos. Os Daleks que ele tinha descrito, por exemplo, eram à prova de balas e possuíam um campo de força que as derretia. Davies queria que o visual refletisse essa nova força. Esses Daleks eram robustos, com fendas maiores, uma parte de “ombros” mais sólida, com parafusos e porcas da estrutura e revestimento do Dalek aparentes. As luzes do domo eram mais grossas e maiores. Ele tinha uma nova base para suporte ocular que era bem mais avançada que a utilizada nos Daleks mais antigos. Além de tudo, o novo Dalek brilhava. Quando é visto pela primeira vez, iluminado da “cela” de Henry van Statten, esse Dalek brilhava. Era como se todos os Daleks que apareceram em Doctor Who devessem brilhar desse jeito. Eles eram tanques de metal, contendo um mutante que estava determinado a sobreviver e erradicar todas as outras formas de vida. Como nenhuma outra coisa em Doctor Who, a atenção excepcional nos detalhes para recriar os Daleks foi recompensada. Todos os Daleks deveriam agora se parecer com esse. E esse Dalek dava a impressão de que podia exterminar cada coisa viva no Universo!

4

AS PLAQUETAS

O DOMO

As plaquetas ao redor da parte do “ombro” foram colocadas lenta e cuidadosamente. Elas ficam em lugares específicos ao redor da seção. O projetista Ed Thomas e o projetista de conceito Matt Savage pretendiam que o Dalek aparentasse ter muito mais robustez e peso; e as plaquetas definitivamente ajudaram a passar essa impressão.

O domo dos Daleks modernos é baseado nos que foram mostrados em Lembrança dos Daleks (Remembrance of the Daleks, de 1988). Para dar à peça uma aparência de placas sólidas, foi feito um molde e faixas de alumínio foram aplicadas, para que pudessem ser amassadas passando impressão de envelhecidas.

A grade na parte do “pescoço” foi feita de arame e de um material antiderrapante, usado em piscinas, empregado por Mike Tucker, que o descobriu quando estava numa piscina e notou que seria perfeito para o projeto.

CLOSE-UP Luzes

Suporte ocular

OS OMBROS

Plaquetas do “ombro”

Parte do pescoço

O topo da parte inferior e a base dos ombros estão pintados de dourado. O Dalek da Ilha da Ascenção é o único com essa pintura.

Arma de raios

Ventosa

A

Proteção

Base

miniatura representa o Dalek como ele aparece no episódio Dalek. Como um prisioneiro no museu de artefatos alienígenas de Henry van Statten, três milhas no subterrâneo, ele acabou de extrapolar o DNA de viajante no tempo de Rose Tyler e convertê-lo em energia. Soltando-se de suas correntes, ele drena energia suficiente para causar blecautes na grade elétrica da região Oeste dos Estados Unidos para se regenerar completamente. Agora é impossível de ser detido, e mata tudo em seu caminho. Numa tentativa de isolar e impedir o Dalek de chegar à superfície, Rose Tyler ficou presa com ele também. Seria ela sua vítima final?

O PESCOÇO

HERANÇA MISTA Embora seja baseado originalmente no Dalek de Lembrança dos Daleks, possui elementos que foram tirados dos filmes da década de 1960 (as fendas maiores) e até das versões em quadrinhos (Daleks com equipamentos diferentes). O visual da base é similar ao da primeira aparição dos Daleks, em O Planeta Morto (The Dead Planet).

ARMAS A arma do Dalek é feita de alumínio, com base no projeto de Matt Savage e feita pelo Departamento de Engenharia da BBC. São mais fortes que as da série antiga, que frequentemente entortavam porque os Daleks eram arrastados pelas pessoas puxando suas armas.

A BASE A base do Dalek não é exatamente simétrica. Diferente das versões anteriores, o Dalek de 2005 não tem uma cobertura continuada entre a base e os ombros. E a parte inferior do ombro é maior que a dos Daleks “clássicos.”

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A SUA MINIATURA

O ÚLTIMO DALEK

Dalek Supremo Uma geração de espectadores não conhecia nada a respeito dos Daleks, e Russell T Davies sabia que, para fazer da nova série de Doctor Who um sucesso, essa geração tinha que ficar com medo deles novamente!

Q

uando se está trazendo de volta o monstro mais famoso de Doctor Who, tem que se fazer do jeito certo. Isso era o mais importante nas mentes do projetista de produção Ed Thomas, do projetista conceitual Matt Savage e do modelista Mike Tucker quando se reuniram para a volta dos Daleks. Durante as décadas anteriores, o visual dos Daleks só recebeu pequenas mudanças. E se você conhece os Daleks, sabe que vários elementos foram reutilizados em histórias diferentes; e vários pedaços de Daleks foram equipados em muitos outros Daleks. Para uma série que economizava cada centavo possível, pequenas diferenças nos Daleks não eram importantes, mas, agora, com a série nova, todos estavam prestando atenção, e os Daleks tinham de estar corretos. No entanto, o roteirista-chefe Russell T Davies não queria que eles parecessem exatamente iguais aos antigos. Os Daleks que ele tinha descrito, por exemplo, eram à prova de balas e possuíam um campo de força que as derretia. Davies queria que o visual refletisse essa nova força. Esses Daleks eram robustos, com fendas maiores, uma parte de “ombros” mais sólida, com parafusos e porcas da estrutura e revestimento do Dalek aparentes. As luzes do domo eram mais grossas e maiores. Ele tinha uma nova base para suporte ocular que era bem mais avançada que a utilizada nos Daleks mais antigos. Além de tudo, o novo Dalek brilhava. Quando é visto pela primeira vez, iluminado da “cela” de Henry van Statten, esse Dalek brilhava. Era como se todos os Daleks que apareceram em Doctor Who devessem brilhar desse jeito. Eles eram tanques de metal, contendo um mutante que estava determinado a sobreviver e erradicar todas as outras formas de vida. Como nenhuma outra coisa em Doctor Who, a atenção excepcional nos detalhes para recriar os Daleks foi recompensada. Todos os Daleks deveriam agora se parecer com esse. E esse Dalek dava a impressão de que podia exterminar cada coisa viva no Universo!

4

AS PLAQUETAS

O DOMO

As plaquetas ao redor da parte do “ombro” foram colocadas lenta e cuidadosamente. Elas ficam em lugares específicos ao redor da seção. O projetista Ed Thomas e o projetista de conceito Matt Savage pretendiam que o Dalek aparentasse ter muito mais robustez e peso; e as plaquetas definitivamente ajudaram a passar essa impressão.

O domo dos Daleks modernos é baseado nos que foram mostrados em Lembrança dos Daleks (Remembrance of the Daleks, de 1988). Para dar à peça uma aparência de placas sólidas, foi feito um molde e faixas de alumínio foram aplicadas, para que pudessem ser amassadas passando impressão de envelhecidas.

A grade na parte do “pescoço” foi feita de arame e de um material antiderrapante, usado em piscinas, empregado por Mike Tucker, que o descobriu quando estava numa piscina e notou que seria perfeito para o projeto.

CLOSE-UP Luzes

Suporte ocular

OS OMBROS

Plaquetas do “ombro”

Parte do pescoço

O topo da parte inferior e a base dos ombros estão pintados de dourado. O Dalek da Ilha da Ascenção é o único com essa pintura.

Arma de raios

Ventosa

A

Proteção

Base

miniatura representa o Dalek como ele aparece no episódio Dalek. Como um prisioneiro no museu de artefatos alienígenas de Henry van Statten, três milhas no subterrâneo, ele acabou de extrapolar o DNA de viajante no tempo de Rose Tyler e convertê-lo em energia. Soltando-se de suas correntes, ele drena energia suficiente para causar blecautes na grade elétrica da região Oeste dos Estados Unidos para se regenerar completamente. Agora é impossível de ser detido, e mata tudo em seu caminho. Numa tentativa de isolar e impedir o Dalek de chegar à superfície, Rose Tyler ficou presa com ele também. Seria ela sua vítima final?

O PESCOÇO

HERANÇA MISTA Embora seja baseado originalmente no Dalek de Lembrança dos Daleks, possui elementos que foram tirados dos filmes da década de 1960 (as fendas maiores) e até das versões em quadrinhos (Daleks com equipamentos diferentes). O visual da base é similar ao da primeira aparição dos Daleks, em O Planeta Morto (The Dead Planet).

ARMAS A arma do Dalek é feita de alumínio, com base no projeto de Matt Savage e feita pelo Departamento de Engenharia da BBC. São mais fortes que as da série antiga, que frequentemente entortavam porque os Daleks eram arrastados pelas pessoas puxando suas armas.

A BASE A base do Dalek não é exatamente simétrica. Diferente das versões anteriores, o Dalek de 2005 não tem uma cobertura continuada entre a base e os ombros. E a parte inferior do ombro é maior que a dos Daleks “clássicos.”

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A SUA MINIATURA

o último dalek

O SUPORTE OCULAR

AS LENTES

O suporte ocular do Dalek foi feito de vários tipos de elementos plásticos diferentes que se encaixavam, de uma companhia chamada EMA Models, e podiam ser montados facilmente.

As seis “lentes” não são peças circulares de plástico, como as usadas anteriormente. Eram discos curvados, com dois jogos de três discos, um diante do outro.

AS LUZES O CAPUZ A base do suporte ocular, ou capuz, foi reprojetada para parecer mais robusta. Em vez de o suporte estar preso a uma base circular, uma nova parte foi feita, que se projetava à frente do domo.

As luzes tinham como base as que foram usadas nos filmes com Peter Cushing. A proteção de metal para as lentes de policarbonato era feita de alumínio. Os bulbos internos foram feitos para lembrar os dos Daleks originais, que eram pequenos e redondos, como bolas de pingue-pongue.

POR DENTRO DA MÁQUINA DE LOCOMOÇÃO MODELO III

Revelando o monstro dentro da unidade de suporte de vida Em A Gênese dos Daleks (Genesis of the Daleks), quando Davros revela o Dalek para a elite científica que comanda Skaro, ele está orgulhoso por sua criação ser “inteiramente independente de todas as influências externas. Uma criatura viva, pensante e autossuficiente”. Havia muitas ideias de como o interior do tanque personalizado deveria ser, e o projetista de conceito Matthew

Savage ainda trouxe outras para a nova série. Porém, a coisa mais próxima de uma revelação completa foi em Dalek. Com base nos conceitos de Neil Gorton, o mutante Kaled foi concebido como uma criatura similar a uma lula, quase que completamente indefesa, com membros que foram alterados para tentáculos, ligados a uma coisa de um olho só com um cérebro desproporcional. Billie Piper disse para Doctor Who Confidential: “nós sempre ficávamos curiosos para saber se tinha algum tipo de bicho lá dentro, então, quando vi a coisa naquele dia, foi brilhante e opressivo. Quero dizer, o cara que criou tudo aquilo é um gênio de verdade”. Guiado pelas artes conceituais de Savage, Mike Tucker e sua equipe se divertiram criando as partes interiores da máquina Dalek. O “cinto” de metal rebitado no topo da base Dalek foi criado a partir dos brinquedos do Doutor Octopus

AS ESFERAS OS ÂNGULOS Russell percebeu que a parte da frente da base do Dalek de Lembrança dos Daleks não era tão angulosa quanto a do projeto de 1963. Então, foram usadas novas medidas. Primeiro, a parte do meio dos Daleks foi feita de papelão para que as medidas pudessem ser anotadas e, depois, foi projetada na madeira. O tempo todo, Mike Tucker e a equipe se concentravam em manter o que eles viam como sendo a silhueta essencial do Dalek de 1963.

6

Todo mundo era maluco para saber como deveria parecer a parte interna de uma máquina de locomoção Dalek; e Dan Savage, o artista de conceito de Doctor Who, não era uma exceção!

Os 56 hemisférios da base do Dalek são circulados por anéis escuros, inspirados em válvulas de plataformas de petróleo e aquelas usadas em veículos pesados.

A BASE II Fazer a base e a borda exigia uma atenção especial em cada ângulo. Da base até o domo, era necessário se manter uma linha reta. Os ângulos tinham que ser precisos, ou o Dalek não seria um verdadeiro Dalek!

do filme Homem-Aranha 2 e a tela de computador era parte de um monitor de câmera fotográfica. Também falando para a Doctor Who Confidential, Neil Gorton lembrou que “a criatura era feita de borracha de silicone bem macia. Por dentro, era um animatrônico controlado a cabo, basicamente como um freio de bicicleta. Você puxava

aquelas alavancas pequenas, um arame, e os tentáculos se mexiam e o olho piscava. Precisava de três da equipe mexendo nas alavancas para dar vida àquela coisa”. Para fazer a criatura Dalek ainda mais repulsiva, foi usada metilcelulose para deixála gosmenta. É o produto favorito quando você quer lidar com monstros alienígenas gosmentos de ficção científica, porque ela cria aquele brilho lustroso em tudo o que cobre. “Nas filmagens de Dalek”, continuou Gorton, “parecia que essa coisa estava vazando por toda a parte, de seu pequeno esconderijo Dalek”. Agradecimentos especiais a Mike Tucker por sua ajuda inestimável neste artigo.

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A SUA MINIATURA

o último dalek

O SUPORTE OCULAR

AS LENTES

O suporte ocular do Dalek foi feito de vários tipos de elementos plásticos diferentes que se encaixavam, de uma companhia chamada EMA Models, e podiam ser montados facilmente.

As seis “lentes” não são peças circulares de plástico, como as usadas anteriormente. Eram discos curvados, com dois jogos de três discos, um diante do outro.

AS LUZES O CAPUZ A base do suporte ocular, ou capuz, foi reprojetada para parecer mais robusta. Em vez de o suporte estar preso a uma base circular, uma nova parte foi feita, que se projetava à frente do domo.

As luzes tinham como base as que foram usadas nos filmes com Peter Cushing. A proteção de metal para as lentes de policarbonato era feita de alumínio. Os bulbos internos foram feitos para lembrar os dos Daleks originais, que eram pequenos e redondos, como bolas de pingue-pongue.

POR DENTRO DA MÁQUINA DE LOCOMOÇÃO MODELO III

Revelando o monstro dentro da unidade de suporte de vida Em A Gênese dos Daleks (Genesis of the Daleks), quando Davros revela o Dalek para a elite científica que comanda Skaro, ele está orgulhoso por sua criação ser “inteiramente independente de todas as influências externas. Uma criatura viva, pensante e autossuficiente”. Havia muitas ideias de como o interior do tanque personalizado deveria ser, e o projetista de conceito Matthew

Savage ainda trouxe outras para a nova série. Porém, a coisa mais próxima de uma revelação completa foi em Dalek. Com base nos conceitos de Neil Gorton, o mutante Kaled foi concebido como uma criatura similar a uma lula, quase que completamente indefesa, com membros que foram alterados para tentáculos, ligados a uma coisa de um olho só com um cérebro desproporcional. Billie Piper disse para Doctor Who Confidential: “nós sempre ficávamos curiosos para saber se tinha algum tipo de bicho lá dentro, então, quando vi a coisa naquele dia, foi brilhante e opressivo. Quero dizer, o cara que criou tudo aquilo é um gênio de verdade”. Guiado pelas artes conceituais de Savage, Mike Tucker e sua equipe se divertiram criando as partes interiores da máquina Dalek. O “cinto” de metal rebitado no topo da base Dalek foi criado a partir dos brinquedos do Doutor Octopus

AS ESFERAS OS ÂNGULOS Russell percebeu que a parte da frente da base do Dalek de Lembrança dos Daleks não era tão angulosa quanto a do projeto de 1963. Então, foram usadas novas medidas. Primeiro, a parte do meio dos Daleks foi feita de papelão para que as medidas pudessem ser anotadas e, depois, foi projetada na madeira. O tempo todo, Mike Tucker e a equipe se concentravam em manter o que eles viam como sendo a silhueta essencial do Dalek de 1963.

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Todo mundo era maluco para saber como deveria parecer a parte interna de uma máquina de locomoção Dalek; e Dan Savage, o artista de conceito de Doctor Who, não era uma exceção!

Os 56 hemisférios da base do Dalek são circulados por anéis escuros, inspirados em válvulas de plataformas de petróleo e aquelas usadas em veículos pesados.

A BASE II Fazer a base e a borda exigia uma atenção especial em cada ângulo. Da base até o domo, era necessário se manter uma linha reta. Os ângulos tinham que ser precisos, ou o Dalek não seria um verdadeiro Dalek!

do filme Homem-Aranha 2 e a tela de computador era parte de um monitor de câmera fotográfica. Também falando para a Doctor Who Confidential, Neil Gorton lembrou que “a criatura era feita de borracha de silicone bem macia. Por dentro, era um animatrônico controlado a cabo, basicamente como um freio de bicicleta. Você puxava

aquelas alavancas pequenas, um arame, e os tentáculos se mexiam e o olho piscava. Precisava de três da equipe mexendo nas alavancas para dar vida àquela coisa”. Para fazer a criatura Dalek ainda mais repulsiva, foi usada metilcelulose para deixála gosmenta. É o produto favorito quando você quer lidar com monstros alienígenas gosmentos de ficção científica, porque ela cria aquele brilho lustroso em tudo o que cobre. “Nas filmagens de Dalek”, continuou Gorton, “parecia que essa coisa estava vazando por toda a parte, de seu pequeno esconderijo Dalek”. Agradecimentos especiais a Mike Tucker por sua ajuda inestimável neste artigo.

7


UM MOMENTO NO TEMPO

DALEK Transmissão: 30/04/2005, canal BBC 1 Roteiro: Rob Shearman Direção: Joe Ahearne Produção: Phil Collinson Elenco: Christopher Eccleston como o Doutor, Billie Piper como Rose Tyler, Bruno Langley como Adam e Nicholas Briggs como a voz do Dalek

O QUE ACONTECE? O ano é 2012. Sete anos no futuro de Rose Tyler. A TARDIS aparece em um museu de artefatos alienígenas que pertence ao rico e poderoso Henry van Statten, um homem que afirma possuir a internet e pode trocar o presidente dos Estados Unidos se quiser. O Doutor diz para Rose que a TARDIS recebeu um pedido de socorro um pouco antes de serem capturados pelos guardas de van Statten. O Doutor logo descobre que o pedido de socorro veio de um Dalek, que também sobreviveu à Guerra do Tempo. Rose, sem saber o que é um Dalek, fica com pena do ser moribundo. Mas, quando ela toca seu domo, ele se regenera, tornando-se poderoso o suficiente para destruir qualquer coisa em seu caminho. Mas Rose também lhe deu algo mais… será que ele ainda pode ser chamado de Dalek?

PEÇA DE MUSEU

PEÇA DE MUSEU

Torturado, danificado e perto de morrer… apenas o toque de Rose Tyler rejuvenesce o Dalek, mas ela também dá a ele algo mais…

Eles foram parte do que tornou Doctor Who uma série de sucesso em 1963. Conseguiriam os Daleks duplicar esse sucesso quando a série voltou em 2005?

O

s Daleks eram quase tão essenciais para Doctor Who como o próprio Doutor. Eles são a raça de monstros que o Doutor mais enfrentou – e mais derrotou. Era inevitável que voltassem quando a série retornou em 2005. Durante o tempo que se passou, era como se fossem quase como uma criação de histórias em quadrinhos, e havia a preocupação de que, para os espectadores do século 21, os Daleks parecessem meio bobos. Os Daleks teriam que voltar muito mais fortes e assustadores. Afinal de contas, era a raça que tinha entrado em guerra com os Senhores do Tempo! Foi pedido para o roteirista Rob Shearman escrever o episódio que reintroduziria os Dalek porque

Russell T Davies tinha gostado da peça que ele havia escrito para a Big Finish Production. Essa história, feita para áudio - Jubilee (Júbilo) tinha um único Dalek mantido em cativeiro, do qual a companheira do Doutor sentia pena porque ele estava sendo torturado. Mas esses eram os únicos elementos que Shearman tinha escrito. Para Shearman, ele não queria “escrever uma história na qual tudo que os Daleks fariam era dizer: ‘Exterminar!’ e correr por aí. Nós queríamos apresentar um único Dalek e mostrar o quão implacável ele era sozinho”. Shearman e os produtores queriam se concentrar no que era preciso para tornar os Daleks assustadores para a nova série, e

“Nós queríamos apresentar um único Dalek e mostrar o quão implacável ele era sozinho.” ROBERT SHEARMAN O Dalek enfrenta seu torturador, Simmons (Nigel Whitmey), depois de suportar tormentos imensos. Finalmente ativo, o Dalek o mata com sua ventosa!

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O roteirista Robert Shearman precisou fazer várias versões para chegar à história final, incluindo A Ausência dos Daleks, na qual os famosos monstros não apareciam…

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UM MOMENTO NO TEMPO

DALEK Transmissão: 30/04/2005, canal BBC 1 Roteiro: Rob Shearman Direção: Joe Ahearne Produção: Phil Collinson Elenco: Christopher Eccleston como o Doutor, Billie Piper como Rose Tyler, Bruno Langley como Adam e Nicholas Briggs como a voz do Dalek

O QUE ACONTECE? O ano é 2012. Sete anos no futuro de Rose Tyler. A TARDIS aparece em um museu de artefatos alienígenas que pertence ao rico e poderoso Henry van Statten, um homem que afirma possuir a internet e pode trocar o presidente dos Estados Unidos se quiser. O Doutor diz para Rose que a TARDIS recebeu um pedido de socorro um pouco antes de serem capturados pelos guardas de van Statten. O Doutor logo descobre que o pedido de socorro veio de um Dalek, que também sobreviveu à Guerra do Tempo. Rose, sem saber o que é um Dalek, fica com pena do ser moribundo. Mas, quando ela toca seu domo, ele se regenera, tornando-se poderoso o suficiente para destruir qualquer coisa em seu caminho. Mas Rose também lhe deu algo mais… será que ele ainda pode ser chamado de Dalek?

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Torturado, danificado e perto de morrer… apenas o toque de Rose Tyler rejuvenesce o Dalek, mas ela também dá a ele algo mais…

Eles foram parte do que tornou Doctor Who uma série de sucesso em 1963. Conseguiriam os Daleks duplicar esse sucesso quando a série voltou em 2005?

O

s Daleks eram quase tão essenciais para Doctor Who como o próprio Doutor. Eles são a raça de monstros que o Doutor mais enfrentou – e mais derrotou. Era inevitável que voltassem quando a série retornou em 2005. Durante o tempo que se passou, era como se fossem quase como uma criação de histórias em quadrinhos, e havia a preocupação de que, para os espectadores do século 21, os Daleks parecessem meio bobos. Os Daleks teriam que voltar muito mais fortes e assustadores. Afinal de contas, era a raça que tinha entrado em guerra com os Senhores do Tempo! Foi pedido para o roteirista Rob Shearman escrever o episódio que reintroduziria os Dalek porque

Russell T Davies tinha gostado da peça que ele havia escrito para a Big Finish Production. Essa história, feita para áudio - Jubilee (Júbilo) tinha um único Dalek mantido em cativeiro, do qual a companheira do Doutor sentia pena porque ele estava sendo torturado. Mas esses eram os únicos elementos que Shearman tinha escrito. Para Shearman, ele não queria “escrever uma história na qual tudo que os Daleks fariam era dizer: ‘Exterminar!’ e correr por aí. Nós queríamos apresentar um único Dalek e mostrar o quão implacável ele era sozinho”. Shearman e os produtores queriam se concentrar no que era preciso para tornar os Daleks assustadores para a nova série, e

“Nós queríamos apresentar um único Dalek e mostrar o quão implacável ele era sozinho.” ROBERT SHEARMAN O Dalek enfrenta seu torturador, Simmons (Nigel Whitmey), depois de suportar tormentos imensos. Finalmente ativo, o Dalek o mata com sua ventosa!

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O roteirista Robert Shearman precisou fazer várias versões para chegar à história final, incluindo A Ausência dos Daleks, na qual os famosos monstros não apareciam…

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UM MOMENTO NO TEMPO mostrar para os novos espectadores o que eles significavam para o Doutor, e o quão aterrorizante deveriam ser, e como colocavam medo no herói da série. Quando o Doutor percebe que está na cela de Henry van Statten com um Dalek, pela primeira vez na história da série, está amedrontado e, mais do que tudo, é a sua reação que mostra o poder dos Daleks. “Em Dalek, eles mostram um Doutor que nunca vimos antes”, declarou Christopher Eccleston para Doctor Who Confidential. “Ele fica irracional. Ele fica insano porque está assustado. De todos os alienígenas que encontrou, ele sabe o poder [do Dalek].”

DALEKS PERDIDOS Sabe-se que, por cerca de um mês, era certo que não haveria nenhum Dalek na nova série, e que Shearman trabalhou em um roteiro chamado Ausência dos Daleks (Absence of the Daleks), usando uma nova ameaça que Davies tinha criado: os Tocaflane - restos da humanidade que depois apareceriam na terceira temporada da série. Quando se chegou a um acordo com os administradores das propriedades do criador dos Daleks, Terry Nation, todo mundo suspirou aliviado. Lorraine Heggessey disse: “Nós sempre queríamos que os Daleks fossem parte do novo Doctor Who. Eu acho que não ter os Daleks era simplesmente uma impossibilidade”. Shearman ficou feliz quando os direitos de uso foram restaurados, mas comentou que “não ter os direitos ajudou a terminar

Nicholas Briggs aterroriza uma nova geração de espectadores de Doutor Who fazendo a voz dos Daleks.

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O MELHOR DO PIOR IMPERADOR DALEK 1

O Doutor é brincalhão o tempo todo, até que descobre que tem um Dalek escondido no museu de van Statten.

de escrever o episódio. Eu escrevi uma história mais forte”. Mas, para a criatura mais aterrorizante do universo, a aparição do Dalek nas filmagens criou também momentos de humor. Julie Gardener, a então chefe da dramaturgia da BBC Gales, riu descontroladamente quando viu pela primeira vez o Dalek deslizando em sua direção. “E estava totalmente histérica. Foi incrível virar o corredor e ver essa coisa brilhante, de bronze, vindo na minha frente. Foi muito divertido.” Nas filmagens, Billie Piper admitiu para Doctor Who Confidential que nunca tinha assistido à Doctor Who antes e não entendia toda a animação que os Daleks geravam, e disse também: “Toda vez que encontrava as pessoas, a primeira coisa que me diziam era: a) eles se escondiam atrás do sofá quando os Daleks apareciam e b) a música [tema] os assustava de verdade. Eu entendo a importância do episódio. É uma coisa que todos se lembrarão … só um pouco de pressão…”. Outro ator que estava sentindo o peso das expectativas era Nicholas Briggs, que se tornou a voz dos Daleks na série. De

estrelar histórias produzidas por fãs para Doctor Who a se tornar parte da equipe da Big Finish Productions e agora escritor da série, Briggs era o nome perfeito para as vozes definitivas dos Daleks. Cerca de uma semana antes de as filmagens começarem, Briggs levou seu modulador de voz, o aparelho que muda sua voz para a de um Dalek, para a leitura do roteiro, e prontamente aterrorizou todos na sala. Lembrando a sua experiência na Doctor Who Magazine, Briggs disse: “Fiz minha primeira cena com [Christopher Eccleston], em que eu gritava: ‘Exterminar! Exterminar! EXTERMINAR!’ Chris aplaudiu imediatamente e todos se juntaram a ele com um enorme aplauso coletivo. Fiquei meio sem jeito com esse sucesso”. A atuação de Briggs como a voz do Dalek foi importante para a coestrela

“Quando nós vimos o bicho, foi brilhante e opressivo!” BILLIE PIPER

Rose Tyler não imaginava o que era um Dalek. Tudo o que ela sabia é que ele estava preso, acorrentado e sendo torturado. Sua compaixão involuntária pela criatura levou centenas de pessoas à morte…

Essa gigantesca criatura, vista em O Mal dos Daleks (Evil of the Daleks, 1967), apresentou a primeira mudança radical no visual dos Daleks. Ele planejava alterar a evolução humana ao colocar “o fator Dalek” através da história.

DALEK SUPREMO Acima, página anterior: Os Toclafanes, que apareceriam na terceira temporada. Acima: Rose fala para o Doutor que trouxe o Dalek de volta à vida. Esquerda: O Doutor, arma na mão, também é um monstro?

da primeira temporada, Billie Piper, que contou para Briggs sobre sua preocupação de como atuar com um Dalek. “Eu achei que ia ser bem difícil atuar com coisas que não estavam ali e com grandes pedaços de metal”, disse depois para Doctor Who Confidential. “Mas o roteiro era tão humano, tão emocional, que você não consegue evitar e se deixa levar pelo diálogo, e acho que isso ajuda a mostrar uma reação genuína.” Mas o Dalek não é apenas um grande pedaço

de metal. Dentro dele há uma criatura mutante, um pedaço pulsante de ódio que quer matar tudo que não seja Dalek, e isso dá um final repulsivo para o clímax do episódio. “Nós queríamos saber que tipo de coisa tinha lá dentro”, afirmou Piper. “Então, quando vimos o bicho, foi brilhante e opressivo! Quer dizer, os caras que fizeram tudo isso são gênios de verdade. Eu fiquei muito impressionada.”

PASSOS DE MONSTRO Neil Gorton, cuja equipe fez o monstro dentro do tanque de sobrevivência, revelou que a criatura era feita de uma borracha de silicone bem macia, articulada com controles de cabo, em que se puxava uma alavanca e alguma coisa se mexia no final do cabo. Um operava um tentáculo, e o outro fazia o olho piscar. Mas isso não era a coisa mais fácil de se fazer. “Era necessário três de nós puxando essas alavancas para fazer a coisa funcionar e dar vida a ela”, contou Neil. E isso era apenas um animatrônico para uma cena. Dúzias de pessoas, trabalhando em conjunto, combinando seus talentos, foram necessárias para fazer um Dalek e recriar o terror dos Daleks para uma nova geração. Mas não há dúvida, eles conseguiram. O novo Dalek era mais assustador e mais poderoso que qualquer um que tenha aparecido antes, e todo mundo sabia que não levaria muito tempo até que o Doutor encontrasse seus arqui-inimigos novamente.

Em O Planeta dos Daleks (Planet of Daleks, 1973), este monstro chega em Spiridon e não tolera fracasso. Vendo os atrasos em seu plano como incompetência, ele extermina o Dalek líder do grupo!

DALEK DE VIDRO Talvez o Dalek mais pavoroso. Davros tinha aperfeiçoado um modo de transformar seres humanos em Daleks, e Arthur Stengos, o antigo amigo do Doutor, implora para ser libertado do horror que se tornou.

DALEK ESPECIALISTA EM ARMAS Ele não diz nada, apenas destrói! Parte da facção imperial de Davros, suas armas são tão poderosas que é quase impossível de se conter. Ele destrói um esquadrão de Daleks de uma só vez!

IMPERADOR DALEK 2 No futuro distante da Terra, esse imperador também desenvolveu uma forma de transformar humanos em Daleks. Mas ele é completamente insano e acredita ser um deus. Felizmente, Rose Tyler acaba com ele.

DALEK SEC O líder do Culto de Skaro foi projetado para pensar diferente e faz qualquer coisa para sobreviver. Mas misturar seu DNA para se tornar parte humano foi um passo muito ousado…

SUPREMO DALEK A primeira ação do líder do “novo paradigma” Dalek foi exterminar seus criadores, que via como Daleks impuros. Temos certeza de que eles ficariam bem mais felizes com um simples “obrigado”.

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UM MOMENTO NO TEMPO mostrar para os novos espectadores o que eles significavam para o Doutor, e o quão aterrorizante deveriam ser, e como colocavam medo no herói da série. Quando o Doutor percebe que está na cela de Henry van Statten com um Dalek, pela primeira vez na história da série, está amedrontado e, mais do que tudo, é a sua reação que mostra o poder dos Daleks. “Em Dalek, eles mostram um Doutor que nunca vimos antes”, declarou Christopher Eccleston para Doctor Who Confidential. “Ele fica irracional. Ele fica insano porque está assustado. De todos os alienígenas que encontrou, ele sabe o poder [do Dalek].”

DALEKS PERDIDOS Sabe-se que, por cerca de um mês, era certo que não haveria nenhum Dalek na nova série, e que Shearman trabalhou em um roteiro chamado Ausência dos Daleks (Absence of the Daleks), usando uma nova ameaça que Davies tinha criado: os Tocaflane - restos da humanidade que depois apareceriam na terceira temporada da série. Quando se chegou a um acordo com os administradores das propriedades do criador dos Daleks, Terry Nation, todo mundo suspirou aliviado. Lorraine Heggessey disse: “Nós sempre queríamos que os Daleks fossem parte do novo Doctor Who. Eu acho que não ter os Daleks era simplesmente uma impossibilidade”. Shearman ficou feliz quando os direitos de uso foram restaurados, mas comentou que “não ter os direitos ajudou a terminar

Nicholas Briggs aterroriza uma nova geração de espectadores de Doutor Who fazendo a voz dos Daleks.

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PEÇA DE MUSEU

O MELHOR DO PIOR IMPERADOR DALEK 1

O Doutor é brincalhão o tempo todo, até que descobre que tem um Dalek escondido no museu de van Statten.

de escrever o episódio. Eu escrevi uma história mais forte”. Mas, para a criatura mais aterrorizante do universo, a aparição do Dalek nas filmagens criou também momentos de humor. Julie Gardener, a então chefe da dramaturgia da BBC Gales, riu descontroladamente quando viu pela primeira vez o Dalek deslizando em sua direção. “E estava totalmente histérica. Foi incrível virar o corredor e ver essa coisa brilhante, de bronze, vindo na minha frente. Foi muito divertido.” Nas filmagens, Billie Piper admitiu para Doctor Who Confidential que nunca tinha assistido à Doctor Who antes e não entendia toda a animação que os Daleks geravam, e disse também: “Toda vez que encontrava as pessoas, a primeira coisa que me diziam era: a) eles se escondiam atrás do sofá quando os Daleks apareciam e b) a música [tema] os assustava de verdade. Eu entendo a importância do episódio. É uma coisa que todos se lembrarão … só um pouco de pressão…”. Outro ator que estava sentindo o peso das expectativas era Nicholas Briggs, que se tornou a voz dos Daleks na série. De

estrelar histórias produzidas por fãs para Doctor Who a se tornar parte da equipe da Big Finish Productions e agora escritor da série, Briggs era o nome perfeito para as vozes definitivas dos Daleks. Cerca de uma semana antes de as filmagens começarem, Briggs levou seu modulador de voz, o aparelho que muda sua voz para a de um Dalek, para a leitura do roteiro, e prontamente aterrorizou todos na sala. Lembrando a sua experiência na Doctor Who Magazine, Briggs disse: “Fiz minha primeira cena com [Christopher Eccleston], em que eu gritava: ‘Exterminar! Exterminar! EXTERMINAR!’ Chris aplaudiu imediatamente e todos se juntaram a ele com um enorme aplauso coletivo. Fiquei meio sem jeito com esse sucesso”. A atuação de Briggs como a voz do Dalek foi importante para a coestrela

“Quando nós vimos o bicho, foi brilhante e opressivo!” BILLIE PIPER

Rose Tyler não imaginava o que era um Dalek. Tudo o que ela sabia é que ele estava preso, acorrentado e sendo torturado. Sua compaixão involuntária pela criatura levou centenas de pessoas à morte…

Essa gigantesca criatura, vista em O Mal dos Daleks (Evil of the Daleks, 1967), apresentou a primeira mudança radical no visual dos Daleks. Ele planejava alterar a evolução humana ao colocar “o fator Dalek” através da história.

DALEK SUPREMO Acima, página anterior: Os Toclafanes, que apareceriam na terceira temporada. Acima: Rose fala para o Doutor que trouxe o Dalek de volta à vida. Esquerda: O Doutor, arma na mão, também é um monstro?

da primeira temporada, Billie Piper, que contou para Briggs sobre sua preocupação de como atuar com um Dalek. “Eu achei que ia ser bem difícil atuar com coisas que não estavam ali e com grandes pedaços de metal”, disse depois para Doctor Who Confidential. “Mas o roteiro era tão humano, tão emocional, que você não consegue evitar e se deixa levar pelo diálogo, e acho que isso ajuda a mostrar uma reação genuína.” Mas o Dalek não é apenas um grande pedaço

de metal. Dentro dele há uma criatura mutante, um pedaço pulsante de ódio que quer matar tudo que não seja Dalek, e isso dá um final repulsivo para o clímax do episódio. “Nós queríamos saber que tipo de coisa tinha lá dentro”, afirmou Piper. “Então, quando vimos o bicho, foi brilhante e opressivo! Quer dizer, os caras que fizeram tudo isso são gênios de verdade. Eu fiquei muito impressionada.”

PASSOS DE MONSTRO Neil Gorton, cuja equipe fez o monstro dentro do tanque de sobrevivência, revelou que a criatura era feita de uma borracha de silicone bem macia, articulada com controles de cabo, em que se puxava uma alavanca e alguma coisa se mexia no final do cabo. Um operava um tentáculo, e o outro fazia o olho piscar. Mas isso não era a coisa mais fácil de se fazer. “Era necessário três de nós puxando essas alavancas para fazer a coisa funcionar e dar vida a ela”, contou Neil. E isso era apenas um animatrônico para uma cena. Dúzias de pessoas, trabalhando em conjunto, combinando seus talentos, foram necessárias para fazer um Dalek e recriar o terror dos Daleks para uma nova geração. Mas não há dúvida, eles conseguiram. O novo Dalek era mais assustador e mais poderoso que qualquer um que tenha aparecido antes, e todo mundo sabia que não levaria muito tempo até que o Doutor encontrasse seus arqui-inimigos novamente.

Em O Planeta dos Daleks (Planet of Daleks, 1973), este monstro chega em Spiridon e não tolera fracasso. Vendo os atrasos em seu plano como incompetência, ele extermina o Dalek líder do grupo!

DALEK DE VIDRO Talvez o Dalek mais pavoroso. Davros tinha aperfeiçoado um modo de transformar seres humanos em Daleks, e Arthur Stengos, o antigo amigo do Doutor, implora para ser libertado do horror que se tornou.

DALEK ESPECIALISTA EM ARMAS Ele não diz nada, apenas destrói! Parte da facção imperial de Davros, suas armas são tão poderosas que é quase impossível de se conter. Ele destrói um esquadrão de Daleks de uma só vez!

IMPERADOR DALEK 2 No futuro distante da Terra, esse imperador também desenvolveu uma forma de transformar humanos em Daleks. Mas ele é completamente insano e acredita ser um deus. Felizmente, Rose Tyler acaba com ele.

DALEK SEC O líder do Culto de Skaro foi projetado para pensar diferente e faz qualquer coisa para sobreviver. Mas misturar seu DNA para se tornar parte humano foi um passo muito ousado…

SUPREMO DALEK A primeira ação do líder do “novo paradigma” Dalek foi exterminar seus criadores, que via como Daleks impuros. Temos certeza de que eles ficariam bem mais felizes com um simples “obrigado”.

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1966 50 anos de doctor who

1966

O MUNDO EM 1966 Lançada em 31 de janeiro, a nave espacial soviética não tripulada Luna 9 faz o primeiro pouso controlado por foguetes na Lua em 3 de fevereiro. A corrida espacial com os Estados Unidos estava esquentando!

Em 1º de março, apenas três anos depois da confusão de Susan Foreman sobre o sistema monetário do Reino Unido, são anunciados planos para tornar a libra uma unidade decimal. A medida entrou em vigor em fevereiro de 1971.

JANEIRO – JUNHO

É o ano em que o Doctor Who enfrentou um de seus maiores desafios. Poderia o programa sobreviver quando o ator principal deixa a série? 7 DE JANEIRO VIVA DODO! Em Wimbledon Common, Jackie Lane, como a nova companheira Dodo, filma sua introdução no final de O Massacre da Véspera de São Bartolomeu (The Massacre of St. Bartholomew’s Eve). Esperava-se que William Russell e Jacqueline Hill voltassem para fazer uma breve aparição como os companheiros originais Ian e Barbara, que ouviram a TARDIS aparecer, mas quando chegassem, ela já teria partido.

17 DE JANEIRO NOVOS RUMOS O novo editor de roteiros, Gerry Davies (esquerda), fez sua presença ser notada ao rejeitar duas propostas novas de Brian Hayles e uma de David Whitaker, alegando que não eram o que ele e o novo produtor Innes Lloyde queriam para o novo direcionamento da série. Lloyd não era um grande fã de ficção científica, mas queria tornar a série mais contemporânea e ágil. Em pouco tempo, Doctor Who jamais seria a mesma série.

31 DE JANEIRO DALEKS NA TERRA Peter Cushing começa a trabalhar como Doctor Who em Ano 2150 – A Invasão da Terra (Daleks Invade Earth 2150AD), o primeiro título da refilmagem da aventura de 1964 para a televisão A Invasão da Terra pelos Daleks (The Dalek Invasion of Earth). Os Daleks estão de volta ao Shepperton Studios, em Middlesex, enquanto, nos Estados Unidos, o lançamento do primeiro filme colorido dos Daleks para o cinema não teve um impacto significativo de bilheteria, o que não ajudou muito no lançamento da continuação…

VERITY LAMBERT

12

Três dias depois, John Lennon causava uma enorme controvérsia numa entrevista ao dizer que os Beatles tinham se tornado “mais populares que Jesus”.

Em 30 de abril, um serviço regular de hovercraft começa a transportar passageiros através do Canal da Mancha. Esse serviço durou até o ano 2000, quando fechou por conta da criação do Eurotúnel.

MARÇO UMA NOVA DIREÇÃO Gerry Davies encomendou uma história sobre os nazistas numa atitude para tornar Doctor Who mais contemporânea antes de ser decidido que a 2ª Guerra Mundial estava muito recente na memória do público. Porém, ele também desenvolveu o roteiro Doctor Who e os Computadores, que se tornaria As Máquinas de Guerra (The War Machines), do roteirista Stewart Black, no qual veríamos mais dois novos companheiros na TARDIS: Bem e Polly (acima).

Em 2 de junho, a Surveyor 2 é a primeira espaçonave americana a pousar suavemente na Lua (as anteriores, apenas caíram nela) e Gene Cernan realiza o segundo passeio lunar na 9 três dias depois.

9 DE ABRIL OS TRODS ESTÃO AQUI! O número 748 de TV Comic traz o início da era de ouro dos quadrinhos de Doctor Who com a chegada do artista John Canning. Esse nome ficou associado para sempre com os quadrinhos da série de televisão quando Canning desenhou as quatro primeiras encarnações do Doutor. Com os direitos para usar os Daleks nas mãos da TV Century 21, a TV Comic inventou a raça similar, os Trods, que incomodaria o Primeiro e o Segundo Doutor…

A novela dramática Sombras da Noite começa a ser transmitida no canal americano ABC em 27 de junho. É a primeira novela a incluir elementos sobrenaturais, como fantasmas e vampiros, e tinha até viagem no tempo.

FINAL DE JUNHO UM NOVO DOUTOR Desta vez, a equipe de produção estava procurando ativamente por um substituto para interpretar o Doutor. Apesar de Patrick Troughton ter sido sempre o favorito, o próprio ator achava que não conseguiria ser um sucesso. Outros atores foram considerados, como Rupert Davies, já famoso como Maigret, Valentine Dial, a voz do programa de rádio The Man in Black, e Michale Hordern, possivelmente mais conhecido como a voz do Urso Paddington.

26 DE ABRIL PROBLEMAS DE SAÚDE 5 DE FEVEREIRO QUEDA DE AUDIÊNCIA Os números da audiência de Doctor Who já eram uma fonte de preocupação para os fãs da série e estranha fonte de notícias para a imprensa, que sempre parecia ser a primeira a indicar o declínio iminente de Doctor Who, normalmente nas notícias do dia. Mas em 1966, a audiência realmente diminuiu muito com o primeiro episódio de O Massacre da Véspera de São Bartolomeu (acima), quando a série foi colocada no mesmo horário do programa Thank Your Lucky Stars.

William Hartnell revela para Jack Bell no Daily Mail que está tendo dificuldades para trabalhar com alguns diretores da série e espera que, no futuro, possa negociar mais tempo de descanso. Não se sabe o quanto foi exagero do jornal, mas o produtor Innes Lloyd percebe que a saúde de seu astro está piorando de tal forma que Hartnell não pode mais continuar no papel principal. E, infelizmente, ele está certo.

MAIO FINALMENTE! A ideia de um planeta gêmeo da Terra tinha aparecido praticamente desde o começo de Doctor Who. Três anos depois, o editor de roteiros Gerry Davies é a pessoa que encomendou para o consultor científico da série, Kit Pedler, uma aventura sobre um mundo em que a população substituiu partes de seus corpos por máquinas. Nasciam os terríveis Cybermen! Créditos das fotos: Alamy/RIA Novosti, Alamy/INTERFOTO, Corbis/Dean Conger, © NASA,The Kobal Collection/Dan Curtis Prod

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1966 50 anos de doctor who

1966

O MUNDO EM 1966 Lançada em 31 de janeiro, a nave espacial soviética não tripulada Luna 9 faz o primeiro pouso controlado por foguetes na Lua em 3 de fevereiro. A corrida espacial com os Estados Unidos estava esquentando!

Em 1º de março, apenas três anos depois da confusão de Susan Foreman sobre o sistema monetário do Reino Unido, são anunciados planos para tornar a libra uma unidade decimal. A medida entrou em vigor em fevereiro de 1971.

JANEIRO – JUNHO

É o ano em que o Doctor Who enfrentou um de seus maiores desafios. Poderia o programa sobreviver quando o ator principal deixa a série? 7 DE JANEIRO VIVA DODO! Em Wimbledon Common, Jackie Lane, como a nova companheira Dodo, filma sua introdução no final de O Massacre da Véspera de São Bartolomeu (The Massacre of St. Bartholomew’s Eve). Esperava-se que William Russell e Jacqueline Hill voltassem para fazer uma breve aparição como os companheiros originais Ian e Barbara, que ouviram a TARDIS aparecer, mas quando chegassem, ela já teria partido.

17 DE JANEIRO NOVOS RUMOS O novo editor de roteiros, Gerry Davies (esquerda), fez sua presença ser notada ao rejeitar duas propostas novas de Brian Hayles e uma de David Whitaker, alegando que não eram o que ele e o novo produtor Innes Lloyde queriam para o novo direcionamento da série. Lloyd não era um grande fã de ficção científica, mas queria tornar a série mais contemporânea e ágil. Em pouco tempo, Doctor Who jamais seria a mesma série.

31 DE JANEIRO DALEKS NA TERRA Peter Cushing começa a trabalhar como Doctor Who em Ano 2150 – A Invasão da Terra (Daleks Invade Earth 2150AD), o primeiro título da refilmagem da aventura de 1964 para a televisão A Invasão da Terra pelos Daleks (The Dalek Invasion of Earth). Os Daleks estão de volta ao Shepperton Studios, em Middlesex, enquanto, nos Estados Unidos, o lançamento do primeiro filme colorido dos Daleks para o cinema não teve um impacto significativo de bilheteria, o que não ajudou muito no lançamento da continuação…

VERITY LAMBERT

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Três dias depois, John Lennon causava uma enorme controvérsia numa entrevista ao dizer que os Beatles tinham se tornado “mais populares que Jesus”.

Em 30 de abril, um serviço regular de hovercraft começa a transportar passageiros através do Canal da Mancha. Esse serviço durou até o ano 2000, quando fechou por conta da criação do Eurotúnel.

MARÇO UMA NOVA DIREÇÃO Gerry Davies encomendou uma história sobre os nazistas numa atitude para tornar Doctor Who mais contemporânea antes de ser decidido que a 2ª Guerra Mundial estava muito recente na memória do público. Porém, ele também desenvolveu o roteiro Doctor Who e os Computadores, que se tornaria As Máquinas de Guerra (The War Machines), do roteirista Stewart Black, no qual veríamos mais dois novos companheiros na TARDIS: Bem e Polly (acima).

Em 2 de junho, a Surveyor 2 é a primeira espaçonave americana a pousar suavemente na Lua (as anteriores, apenas caíram nela) e Gene Cernan realiza o segundo passeio lunar na 9 três dias depois.

9 DE ABRIL OS TRODS ESTÃO AQUI! O número 748 de TV Comic traz o início da era de ouro dos quadrinhos de Doctor Who com a chegada do artista John Canning. Esse nome ficou associado para sempre com os quadrinhos da série de televisão quando Canning desenhou as quatro primeiras encarnações do Doutor. Com os direitos para usar os Daleks nas mãos da TV Century 21, a TV Comic inventou a raça similar, os Trods, que incomodaria o Primeiro e o Segundo Doutor…

A novela dramática Sombras da Noite começa a ser transmitida no canal americano ABC em 27 de junho. É a primeira novela a incluir elementos sobrenaturais, como fantasmas e vampiros, e tinha até viagem no tempo.

FINAL DE JUNHO UM NOVO DOUTOR Desta vez, a equipe de produção estava procurando ativamente por um substituto para interpretar o Doutor. Apesar de Patrick Troughton ter sido sempre o favorito, o próprio ator achava que não conseguiria ser um sucesso. Outros atores foram considerados, como Rupert Davies, já famoso como Maigret, Valentine Dial, a voz do programa de rádio The Man in Black, e Michale Hordern, possivelmente mais conhecido como a voz do Urso Paddington.

26 DE ABRIL PROBLEMAS DE SAÚDE 5 DE FEVEREIRO QUEDA DE AUDIÊNCIA Os números da audiência de Doctor Who já eram uma fonte de preocupação para os fãs da série e estranha fonte de notícias para a imprensa, que sempre parecia ser a primeira a indicar o declínio iminente de Doctor Who, normalmente nas notícias do dia. Mas em 1966, a audiência realmente diminuiu muito com o primeiro episódio de O Massacre da Véspera de São Bartolomeu (acima), quando a série foi colocada no mesmo horário do programa Thank Your Lucky Stars.

William Hartnell revela para Jack Bell no Daily Mail que está tendo dificuldades para trabalhar com alguns diretores da série e espera que, no futuro, possa negociar mais tempo de descanso. Não se sabe o quanto foi exagero do jornal, mas o produtor Innes Lloyd percebe que a saúde de seu astro está piorando de tal forma que Hartnell não pode mais continuar no papel principal. E, infelizmente, ele está certo.

MAIO FINALMENTE! A ideia de um planeta gêmeo da Terra tinha aparecido praticamente desde o começo de Doctor Who. Três anos depois, o editor de roteiros Gerry Davies é a pessoa que encomendou para o consultor científico da série, Kit Pedler, uma aventura sobre um mundo em que a população substituiu partes de seus corpos por máquinas. Nasciam os terríveis Cybermen! Créditos das fotos: Alamy/RIA Novosti, Alamy/INTERFOTO, Corbis/Dean Conger, © NASA,The Kobal Collection/Dan Curtis Prod

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O UNIVERSO DE DOCTOR WHO

CHAVE DE FENDA SÔNICA

EXPLOSÃO

SÔNICA Já ficou entediado? Já teve uma noite em que precisou montar algumas prateleiras? Aqui está a ferramenta certa para isso… e muito mais.

H

oje em dia, o Doutor nunca vai a lugar nenhum sem sua chave de fenda sônica, o aparelho que é quase tão famoso quanto sua máquina do tempo. Usada agora como um diagnosticador médico até para invadir computadores, suas origens humildes eram como um aparato útil para soltar parafusos. Embora o Primeiro Doutor nunca tenha achado necessário carregar uma, na época que estava em seu segundo corpo, foi preso e trancado em tantos lugares que uma chave de fenda sônica não era apenas uma ferramenta útil, mas se tornou algo essencial e vital. Todo herói deveria ter uma.

AS ORIGENS Existe uma certa disputa sobre quem criou a chave de fenda sônica. Victor Pemberton, o roteirista de Fúria das Profundezas (Fury from the Deep), episódio no qual o aparelho aparece pela primeira vez, afirma tê-lo inventado. Mas Michael E. Briant, que trabalhou como assistente de produção não creditado na mesma história, diz que foi ele que teve a ideia. Porém, no final, o conceito era (e ainda é) de propriedade da BBC.

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É surpreendente que a chave de fenda sônica tenha levado tanto tempo para aparecer (quase cinco anos), sendo um aparelho que hoje é parte integrante da série. Mas os roteiristas espertos perceberam rapidamente o apelo da chave de fenda sônica e imediatamente começaram a agregar mais funções a ela. Em Os Dominadores (The Dominators), o Segundo Doutor a utiliza como um maçarico para atravessar um muro. Esse salto repentino em sua utilização foi o que possivelmente alertou o produtor Barry Letts para os perigos de um aparelho que poderia se tornar uma varinha mágica da ficção científica, e ele queria que o seu uso fosse reduzido ao mínimo pelo novo Terceiro Doutor. Mas se esse Doutor ficasse famoso pelos aparelhos que usasse, o que seria mais apropriado que a sua chave de fenda sônica? Assim como a carreira do Doutor continuou, as funções (e o visual) da chave de fenda sônica foram mudando: ela podia ajudar a hipnotizar monstros (e companheiros), detonar remotamente minas

O UNIVERSO APELA PARA O SÔNICO FACA SÔNICA

ARMA QUE FAZ QUADRADOS

Em A Cidade da Morte (City of Death, 1979), um dos capangas do Conde Scarlioni é visto usando uma faca sônica num estojo de vidro cobrindo uma famosa tela, a Mona Lisa. Essa tecnologia provavelmente está na Terra do século 20 graças ao fato de o conde ser, na verdade, o alienígena Scaroth, o último dos Jagaroth. Ou alguém roubou os planos da chave de fenda do Doutor, sendo para Scaroth um aparelho um pouco mais perigoso.

O Capitão Jack Harkness gostava de sua pistola sônica, também conhecida como “arma que faz quadrados”, que conseguia digitalizar partes de construção ao desintegrá-las e reconstituí-las depois. O problema é que ela gastava a bateria muito rápido. Em certo ponto, a professora River Song tinha pegado a mesma pistola sônica da TARDIS e conseguiu usá-la para salvar pessoas de um ataque de Vashta Nerada, em Silêncio na Biblioteca (Silence in the Library).

CANETA SÔNICA Usada pela amoral Miss Foster quando ela tentou transformar a gordura dos britânicos em regime e bebês alienígenas Adiposes, a caneta sônica estava no mesmo nível (se não superior) ao aparato do Doutor em todos os aspectos… e ainda conseguia destrancar portas e janelas bloqueadas. O Doutor a pegou e usou para escapar de Miss Foster e seus criados, e depois a jogou no lixo. Elegante, sutil e discreta, a caneta sônica de Miss Foster conseguia fazer frente para a ferramenta do Doutor.

Scaroth, último dos Jagaroth, possuía uma faca sônica que ele usou quando roubou a Mona Lisa.

O Doutor mostra sua ferramenta na estreia em Fúria das Profundezas (1968).

O Doutor se surpreende ao ver novamente a arma que faz quadrados, mas ela acaba salvando vidas.

A CHAVE DE FENDA SÔNICA DE RIVER SONG Ainda em O Silêncio na Biblioteca, a arqueóloga River Song também mostra que possui uma versão aprimorada da chave de fenda do Nono e Décimo Doutor. Quando afirma ser do futuro do Doutor, revela que ele vai, um dia, dar a ela seu brinquedo favorito. A chave de fenda sônica dela tem ajustes e reguladores vermelhos, que as dos dois Doutores não têm (apesar de que, em Guerra Fria – Cold War, o ajuste vermelho da chave de fenda parece ser bem drástico). Mais importante ainda: a versão da chave de fenda de River tinha um relê neural escondido, ligado à sua consciência, que foi enviado para um universo virtual quando ela se sacrificou para restaurar todas as pessoas presas na memória do computador na biblioteca do tamanho de um planeta.

River Song tem uma chave de fenda sônica aprimorada com um relê neural secreto que mantém uma cópia constantemente atualizada de sua mente.

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O UNIVERSO DE DOCTOR WHO

CHAVE DE FENDA SÔNICA

EXPLOSÃO

SÔNICA Já ficou entediado? Já teve uma noite em que precisou montar algumas prateleiras? Aqui está a ferramenta certa para isso… e muito mais.

H

oje em dia, o Doutor nunca vai a lugar nenhum sem sua chave de fenda sônica, o aparelho que é quase tão famoso quanto sua máquina do tempo. Usada agora como um diagnosticador médico até para invadir computadores, suas origens humildes eram como um aparato útil para soltar parafusos. Embora o Primeiro Doutor nunca tenha achado necessário carregar uma, na época que estava em seu segundo corpo, foi preso e trancado em tantos lugares que uma chave de fenda sônica não era apenas uma ferramenta útil, mas se tornou algo essencial e vital. Todo herói deveria ter uma.

AS ORIGENS Existe uma certa disputa sobre quem criou a chave de fenda sônica. Victor Pemberton, o roteirista de Fúria das Profundezas (Fury from the Deep), episódio no qual o aparelho aparece pela primeira vez, afirma tê-lo inventado. Mas Michael E. Briant, que trabalhou como assistente de produção não creditado na mesma história, diz que foi ele que teve a ideia. Porém, no final, o conceito era (e ainda é) de propriedade da BBC.

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É surpreendente que a chave de fenda sônica tenha levado tanto tempo para aparecer (quase cinco anos), sendo um aparelho que hoje é parte integrante da série. Mas os roteiristas espertos perceberam rapidamente o apelo da chave de fenda sônica e imediatamente começaram a agregar mais funções a ela. Em Os Dominadores (The Dominators), o Segundo Doutor a utiliza como um maçarico para atravessar um muro. Esse salto repentino em sua utilização foi o que possivelmente alertou o produtor Barry Letts para os perigos de um aparelho que poderia se tornar uma varinha mágica da ficção científica, e ele queria que o seu uso fosse reduzido ao mínimo pelo novo Terceiro Doutor. Mas se esse Doutor ficasse famoso pelos aparelhos que usasse, o que seria mais apropriado que a sua chave de fenda sônica? Assim como a carreira do Doutor continuou, as funções (e o visual) da chave de fenda sônica foram mudando: ela podia ajudar a hipnotizar monstros (e companheiros), detonar remotamente minas

O UNIVERSO APELA PARA O SÔNICO FACA SÔNICA

ARMA QUE FAZ QUADRADOS

Em A Cidade da Morte (City of Death, 1979), um dos capangas do Conde Scarlioni é visto usando uma faca sônica num estojo de vidro cobrindo uma famosa tela, a Mona Lisa. Essa tecnologia provavelmente está na Terra do século 20 graças ao fato de o conde ser, na verdade, o alienígena Scaroth, o último dos Jagaroth. Ou alguém roubou os planos da chave de fenda do Doutor, sendo para Scaroth um aparelho um pouco mais perigoso.

O Capitão Jack Harkness gostava de sua pistola sônica, também conhecida como “arma que faz quadrados”, que conseguia digitalizar partes de construção ao desintegrá-las e reconstituí-las depois. O problema é que ela gastava a bateria muito rápido. Em certo ponto, a professora River Song tinha pegado a mesma pistola sônica da TARDIS e conseguiu usá-la para salvar pessoas de um ataque de Vashta Nerada, em Silêncio na Biblioteca (Silence in the Library).

CANETA SÔNICA Usada pela amoral Miss Foster quando ela tentou transformar a gordura dos britânicos em regime e bebês alienígenas Adiposes, a caneta sônica estava no mesmo nível (se não superior) ao aparato do Doutor em todos os aspectos… e ainda conseguia destrancar portas e janelas bloqueadas. O Doutor a pegou e usou para escapar de Miss Foster e seus criados, e depois a jogou no lixo. Elegante, sutil e discreta, a caneta sônica de Miss Foster conseguia fazer frente para a ferramenta do Doutor.

Scaroth, último dos Jagaroth, possuía uma faca sônica que ele usou quando roubou a Mona Lisa.

O Doutor mostra sua ferramenta na estreia em Fúria das Profundezas (1968).

O Doutor se surpreende ao ver novamente a arma que faz quadrados, mas ela acaba salvando vidas.

A CHAVE DE FENDA SÔNICA DE RIVER SONG Ainda em O Silêncio na Biblioteca, a arqueóloga River Song também mostra que possui uma versão aprimorada da chave de fenda do Nono e Décimo Doutor. Quando afirma ser do futuro do Doutor, revela que ele vai, um dia, dar a ela seu brinquedo favorito. A chave de fenda sônica dela tem ajustes e reguladores vermelhos, que as dos dois Doutores não têm (apesar de que, em Guerra Fria – Cold War, o ajuste vermelho da chave de fenda parece ser bem drástico). Mais importante ainda: a versão da chave de fenda de River tinha um relê neural escondido, ligado à sua consciência, que foi enviado para um universo virtual quando ela se sacrificou para restaurar todas as pessoas presas na memória do computador na biblioteca do tamanho de um planeta.

River Song tem uma chave de fenda sônica aprimorada com um relê neural secreto que mantém uma cópia constantemente atualizada de sua mente.

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O UNIVERSO DE DOCTOR WHO

CHAVE DE FENDA SÔNICA

Em Os Dominadores (1968), o cético companheiro Jamie fica impressionado quando o Doutor transforma sua chave de fenda sônica em um maçarico.

Em Skaro, em A Gênese dos Daleks (Genesis of the Daleks, 1975), a chave de fenda sônica é tomada do Doutor e usada como uma prova de que ele não faz parte da raça Kaled.

terrestres, fazer fogo, assim como trancar e fechar portas ou abri-las, além de várias outras funções. Foi com o Quarto Doutor - de Tom Baker - que a chave de fenda sônica brilhou. Assim como Letts, o novo produtor Philip Hinchcliffe tentou restringir o uso da chave de fenda sônica, e até teve algum sucesso - mas não dá para deixar de usar um aparelho desses por muito tempo. O sucessor de Hinchcliffe, Graham Williams, permitiu que a sua utilização avançasse, porque o astro da série adorava o seu potencial cômico. Baker chega até mesmo a virar para a câmera e dizer para os espectadores que “nem mesmo a chave de fenda sônica pode me tirar desta!”, em A Invasão do Tempo (The Invasion of Time, 1978). Novamente, o produtor seguinte via as coisas de outra forma. John Nathan-Turner foi responsável pela série por uma década, do último ano de Tom Baker como Doutor em 1989 e até o final da série original. O ponto não foi falta de gosto pela chave de fenda sônica, mas ficou decidido que ela tinha se tornado útil demais, e então foi retirada

na aventura A Visita (The Visitation), do Quinto Doutor. Nela, o Doutor tenta esconder sua chave de fenda sônica do líder alienígena Tereleptil, que tinha planos de exterminar a humanidade. Mas o alienígena é esperto e percebe o que o Doutor pode fazer com a chave de fenda. Falando para o Doutor “largar o aparato sônico,” o Tereleptil atira nela até que tudo o que resta seja um pedaço de metal derretido e retorcido. O Doutor parece realmente abalado nesse momento, quando diz: “Eu me sinto como se você tivesse matado um velho amigo!”. E não foi exatamente uma surpresa que ele não a tenha substituído por uma nova versão… Você não substitui amigos assim e, pelo resto da série, até 1989, o Doutor ficou “de mãos abanando”, como o Décimo Doutor descreveu para o Quinto, em Colisão Temporal (Time Crash). Quando Doctor Who reapareceu na televisão em 2005, a chave de fenda sônica veio junto, e como! Diferente de NathanTurner, o roteirista principal,

OS OUTROS APARELHOS SÔNICOS DO DOUTOR

Embora o Doutor possa não ter se importado em ficar com a caneta sônica de Miss Foster, a chave de fenda não é o seu único aparelho sônico. O Terceiro Doutor tinha uma “maçaneta” sônica, usada para acionar uma porta de garagem, o Quinto tinha um aparelho sem nome que gerava ruído branco, e o Décimo Primeiro tinha uma bengala sônica (na foto). Esse último aparelho, além de auxiliar em seus momentos próximos à morte por causa do envenenamento da Árvore de Judas, tinha exatamente as mesmas funções da chave de fenda. Obviamente, ele passava mais de uma dessas longas noites quando ficava entediado e criava coisas. Mas... o que deu nele para fazer uma bengala sônica? Nós nunca saberemos.

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The Ninth Doctor threatens the Slitheen that the sonic screwdriver is able to triplicate the flammability of the alcohol in World War Three. The aliens are only momentarily convinced however…

O líder dos Tereleptils (acima) destrói a chave de fenda sônica em A Visita.

Russell T Davies, se divertiu mostrando o que essa última versão do aparelho podia fazer. Parecia agora que o Doutor tinha melhorado sua chave de fenda ao nível máximo, e pelo menos metade de seu valor de diversão estava nos mais inventivos usos que os roteiristas podiam imaginar para a ferramenta. Sim, ela ainda podia abrir portas (Alienígenas de Londres/ Aliens of London), mas podia agora servir como diagnosticador médico (A Criança Vazia, The Empty Child), detectar e bloquear sinais telepáticos (Rose) e obter dinheiro ilicitamente de um

caixa eletrônico (A Noiva em Fuga, The Runaway Bride). Para Davies, a chave de fenda sônica não poderia ser usada pelo Doutor para escapar do perigo, mas podia ser usada para avançar a história. Quem pode dizer que qualquer sucessor do produtor-executivo Steven Moffat decidirá que a chave de fenda sônica se tornou muito fácil de usar e sua existência chegou a um fim? Será que o Décimo Segundo Doutor fará um uso tão extenso da ferramenta? Será que chegaremos a ver o Doutor deixar de usá-la de vez?

Quem precisa de sônico? Embora o Mestre tenha usado o eliminador de compressão de tecido como sua arma favorita (ela encolhe a vítima até a morte), em O Som dos Tambores (The Sound of Drums), ele empunha uma chave de fenda laser. É improvável que ela possa ajudar a montar armários, como a do Doutor. Com controles que apenas o Mestre pode usar, lança raios laser mortais (Capitão Jack foi uma vítima deles) e também dispara um “raio envelhecedor”, desenvolvido com a tecnologia do Professor Lazarus (como visto em O Experimento Lázaro – The Lazarus Experiment). Com a tecnologia copiada e miniaturizada em sua chave de fenda, o Mestre força o Doutor a envelhecer mil anos. Depois que o Mestre foi derrotado, o Doutor tomou a chave de fenda laser, que não foi vista desde então.

O Mestre tenta levar a melhor com sua chave de fenda laser. Mas nós não confiaríamos nele para montar qualquer móvel.

SUPER SÔNICA A chave de fenda sônica do Doutor tem inúmeros usos. Aqui estão nossos favoritos.

O DOUTOR DANÇA O Nono Doutor está tentando alcançar uma nave médica caída, mas zumbis com máscaras de gás estão no caminho. Ele pede que Rose Tyler arrume uma cerca de arame farpado para tentar deter os zumbis e, pela primeira vez em anos, os espectadores veem o quão incrível a chave de fenda sônica pode ser…

SILÊNCIO NA BIBLIOTECA …exceto quando ela é totalmente inútil. O Décimo Doutor e Donna Noble estão fugindo pelos corredores da Biblioteca e chegam diante de duas enormes portas trancadas. A reação de Donna quando o Doutor admite que a chave de fenda não funciona em madeira é impagável.

OS DEMÔNIOS MARINHOS Você tem uma onda de Drashigs vindos em sua direção. Eles captaram o seu cheiro. Não há lugar onde se esconder naqueles pântanos. O que você faz? Se você é o Terceiro Doutor, saca sua chave de fenda sônica e rapidamente o gás do pântano se incendeia, oferecendolhe Drashigs fritos para o jantar.

A MALDIÇÃO DE PELADON Às vezes, os monstros só precisam de uma ajuda para ficar calmos, como foi visto quando o Doutor usou sua chave de fenda sônica para conseguir hipnotizar Aggedor antes que ele o espancasse até a morte. É uma criatura simples, então ficamos surpresos quando a companheira Jo Grant também é hipnotizada… ficamos?

AMOR E MONSTROS

O Doutor gosta de salvar pessoas. É o que ele faz. E ele é bom nisso. Mas, às vezes, como eles são salvos não é bem do jeito que gostaria. Tal como quando a absorvida Ursula é resgatada com a chave de fenda sônica, mas ainda fica presa a uma placa de pavimentação…

O MONSTRO DE ABAIXO

Você está preso na boca de uma baleia estelar, então surge uma chave de fenda sônica, revira as entranhas da criatura e ela vomita você e seu novo amigo. Você pode dizer que Amy Pond ficou impressionada com o Doutor, vestida em seu pijama, agora sujo e cheirando a barriga de baleia.

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O UNIVERSO DE DOCTOR WHO

CHAVE DE FENDA SÔNICA

Em Os Dominadores (1968), o cético companheiro Jamie fica impressionado quando o Doutor transforma sua chave de fenda sônica em um maçarico.

Em Skaro, em A Gênese dos Daleks (Genesis of the Daleks, 1975), a chave de fenda sônica é tomada do Doutor e usada como uma prova de que ele não faz parte da raça Kaled.

terrestres, fazer fogo, assim como trancar e fechar portas ou abri-las, além de várias outras funções. Foi com o Quarto Doutor - de Tom Baker - que a chave de fenda sônica brilhou. Assim como Letts, o novo produtor Philip Hinchcliffe tentou restringir o uso da chave de fenda sônica, e até teve algum sucesso - mas não dá para deixar de usar um aparelho desses por muito tempo. O sucessor de Hinchcliffe, Graham Williams, permitiu que a sua utilização avançasse, porque o astro da série adorava o seu potencial cômico. Baker chega até mesmo a virar para a câmera e dizer para os espectadores que “nem mesmo a chave de fenda sônica pode me tirar desta!”, em A Invasão do Tempo (The Invasion of Time, 1978). Novamente, o produtor seguinte via as coisas de outra forma. John Nathan-Turner foi responsável pela série por uma década, do último ano de Tom Baker como Doutor em 1989 e até o final da série original. O ponto não foi falta de gosto pela chave de fenda sônica, mas ficou decidido que ela tinha se tornado útil demais, e então foi retirada

na aventura A Visita (The Visitation), do Quinto Doutor. Nela, o Doutor tenta esconder sua chave de fenda sônica do líder alienígena Tereleptil, que tinha planos de exterminar a humanidade. Mas o alienígena é esperto e percebe o que o Doutor pode fazer com a chave de fenda. Falando para o Doutor “largar o aparato sônico,” o Tereleptil atira nela até que tudo o que resta seja um pedaço de metal derretido e retorcido. O Doutor parece realmente abalado nesse momento, quando diz: “Eu me sinto como se você tivesse matado um velho amigo!”. E não foi exatamente uma surpresa que ele não a tenha substituído por uma nova versão… Você não substitui amigos assim e, pelo resto da série, até 1989, o Doutor ficou “de mãos abanando”, como o Décimo Doutor descreveu para o Quinto, em Colisão Temporal (Time Crash). Quando Doctor Who reapareceu na televisão em 2005, a chave de fenda sônica veio junto, e como! Diferente de NathanTurner, o roteirista principal,

OS OUTROS APARELHOS SÔNICOS DO DOUTOR

Embora o Doutor possa não ter se importado em ficar com a caneta sônica de Miss Foster, a chave de fenda não é o seu único aparelho sônico. O Terceiro Doutor tinha uma “maçaneta” sônica, usada para acionar uma porta de garagem, o Quinto tinha um aparelho sem nome que gerava ruído branco, e o Décimo Primeiro tinha uma bengala sônica (na foto). Esse último aparelho, além de auxiliar em seus momentos próximos à morte por causa do envenenamento da Árvore de Judas, tinha exatamente as mesmas funções da chave de fenda. Obviamente, ele passava mais de uma dessas longas noites quando ficava entediado e criava coisas. Mas... o que deu nele para fazer uma bengala sônica? Nós nunca saberemos.

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The Ninth Doctor threatens the Slitheen that the sonic screwdriver is able to triplicate the flammability of the alcohol in World War Three. The aliens are only momentarily convinced however…

O líder dos Tereleptils (acima) destrói a chave de fenda sônica em A Visita.

Russell T Davies, se divertiu mostrando o que essa última versão do aparelho podia fazer. Parecia agora que o Doutor tinha melhorado sua chave de fenda ao nível máximo, e pelo menos metade de seu valor de diversão estava nos mais inventivos usos que os roteiristas podiam imaginar para a ferramenta. Sim, ela ainda podia abrir portas (Alienígenas de Londres/ Aliens of London), mas podia agora servir como diagnosticador médico (A Criança Vazia, The Empty Child), detectar e bloquear sinais telepáticos (Rose) e obter dinheiro ilicitamente de um

caixa eletrônico (A Noiva em Fuga, The Runaway Bride). Para Davies, a chave de fenda sônica não poderia ser usada pelo Doutor para escapar do perigo, mas podia ser usada para avançar a história. Quem pode dizer que qualquer sucessor do produtor-executivo Steven Moffat decidirá que a chave de fenda sônica se tornou muito fácil de usar e sua existência chegou a um fim? Será que o Décimo Segundo Doutor fará um uso tão extenso da ferramenta? Será que chegaremos a ver o Doutor deixar de usá-la de vez?

Quem precisa de sônico? Embora o Mestre tenha usado o eliminador de compressão de tecido como sua arma favorita (ela encolhe a vítima até a morte), em O Som dos Tambores (The Sound of Drums), ele empunha uma chave de fenda laser. É improvável que ela possa ajudar a montar armários, como a do Doutor. Com controles que apenas o Mestre pode usar, lança raios laser mortais (Capitão Jack foi uma vítima deles) e também dispara um “raio envelhecedor”, desenvolvido com a tecnologia do Professor Lazarus (como visto em O Experimento Lázaro – The Lazarus Experiment). Com a tecnologia copiada e miniaturizada em sua chave de fenda, o Mestre força o Doutor a envelhecer mil anos. Depois que o Mestre foi derrotado, o Doutor tomou a chave de fenda laser, que não foi vista desde então.

O Mestre tenta levar a melhor com sua chave de fenda laser. Mas nós não confiaríamos nele para montar qualquer móvel.

SUPER SÔNICA A chave de fenda sônica do Doutor tem inúmeros usos. Aqui estão nossos favoritos.

O DOUTOR DANÇA O Nono Doutor está tentando alcançar uma nave médica caída, mas zumbis com máscaras de gás estão no caminho. Ele pede que Rose Tyler arrume uma cerca de arame farpado para tentar deter os zumbis e, pela primeira vez em anos, os espectadores veem o quão incrível a chave de fenda sônica pode ser…

SILÊNCIO NA BIBLIOTECA …exceto quando ela é totalmente inútil. O Décimo Doutor e Donna Noble estão fugindo pelos corredores da Biblioteca e chegam diante de duas enormes portas trancadas. A reação de Donna quando o Doutor admite que a chave de fenda não funciona em madeira é impagável.

OS DEMÔNIOS MARINHOS Você tem uma onda de Drashigs vindos em sua direção. Eles captaram o seu cheiro. Não há lugar onde se esconder naqueles pântanos. O que você faz? Se você é o Terceiro Doutor, saca sua chave de fenda sônica e rapidamente o gás do pântano se incendeia, oferecendolhe Drashigs fritos para o jantar.

A MALDIÇÃO DE PELADON Às vezes, os monstros só precisam de uma ajuda para ficar calmos, como foi visto quando o Doutor usou sua chave de fenda sônica para conseguir hipnotizar Aggedor antes que ele o espancasse até a morte. É uma criatura simples, então ficamos surpresos quando a companheira Jo Grant também é hipnotizada… ficamos?

AMOR E MONSTROS

O Doutor gosta de salvar pessoas. É o que ele faz. E ele é bom nisso. Mas, às vezes, como eles são salvos não é bem do jeito que gostaria. Tal como quando a absorvida Ursula é resgatada com a chave de fenda sônica, mas ainda fica presa a uma placa de pavimentação…

O MONSTRO DE ABAIXO

Você está preso na boca de uma baleia estelar, então surge uma chave de fenda sônica, revira as entranhas da criatura e ela vomita você e seu novo amigo. Você pode dizer que Amy Pond ficou impressionada com o Doutor, vestida em seu pijama, agora sujo e cheirando a barriga de baleia.

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MITOS E MISTÉRIOS

OS RESPONSÁVEIS

A GRANDE PERGUNTA Um Dalek é deletável? Ou tem outras partes da história do Nono Doutor que são, de certa forma, discutíveis?

POR QUE A TARDIS SEGUIU UM SINAL DE UM DALEK? Os Daleks, os maiores adversários do Doutor, e as coisas que aconteceram na Guerra do Tempo assombram e assustam o Doutor desde então. Por que a TARDIS iria atrás de um sinal de um Dalek? Se o Doutor e Rose não tivessem interferido, o Dalek teria morrido. A única razão que podemos achar é que o Doutor precisava aprender que não poderia também se tornar um monstro.

O DOUTOR É CULPADO DE GENOCÍDIO?

DE ONDE VEM AQUELA CABEÇA DE CYBERMAN? Uma das primeiras coisas que o Doutor percebe no museu de Henry van Statten é a cabeça de Cyberman. É o único exemplar de um Cyberman da série original no novo programa. Eles foram vistos pela última vez em Vingança dos Cybermen (Reveng of the Cybermen, 1975), uma história que se passava pelo menos mil anos no futuro. Não sabemos como foi parar na Terra. Ainda. COMO ALGUÉM PODE SER O DONO DA INTERNET? A afirmação de van Statten (na foto) não é tão absurda assim. Nenhuma pessoa possui individualmente a internet, mas milhares de organizações a possuem. E se alguém fosse o dono dessas organizações e controlasse todas elas?

Alguém que controlaria presidentes? E mais: por que Rose não sabe quem ele é? COMO PODE NINGUÉM SABER O QUE É UM DALEK? Isso é grande. Considerando a presença dos Daleks na história da humanidade, não estaria gravada em algum lugar, de alguma forma, uma de suas aparições? E sobre a Batalha de Canary Wharf e a invasão de 2009? A falta de conhecimento sobre Daleks poderia ser explicado pela Guerra do Tempo e seus efeitos. Mas as invasões dos Daleks depois da guerra não teriam um impacto na história humana? A linha do tempo que vimos era uma na qual esses eventos não aconteceram, mas isso contradiz a lembrança de Amy Pond e a reinicialização do universo em O Big Bang (The Big Bang). COMO NENHUM DALEK OUVIU AQUELE SINAL? Nós sabemos que há Daleks viajantes do tempo surgindo no Reino Unido desde 1963, e que o Dalek da Ilha da Ascensão está por aí, pelo menos, desde 1962. Se a TARDIS conseguiu captar o seu sinal, porque seus companheiros robóticos não conseguiram? Uma explicação para isso é que o sinal estava sendo transmitido para uma frequência específica que as versões antigas dos Daleks não podiam captar, mas isso leva a outra pergunta…

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A resposta mais curta é: “sim”. Mas a resposta mais longa é: “sim, mas ele pesou as vidas dos Daleks e dos Senhores do Tempo contra todo o resto da criação e decidiu que era a coisa certa a se fazer”. Apesar de ter levado algum tempo antes que saibamos a respeito de sua decisão de usar “o Momento” para exterminar as duas raças e acabar com a Guerra do Tempo, em Dalek, descobrimos ele não esperava sobreviver à destruição que causou, e era um mistério (no momento) como conseguiu fazer isso.

O QUE ACONTECEU COM MICHIGAN? Um mistério pouco conhecido é: como que no mapa dos Estados Unidos, que aparece no monitor de van Statten, é omitida a península superior de Michigan, logo acima de Wisconsin? Ela existe no universo de Doctor Who? Existem várias razões para isso, mas apostamos nos Skarasen ou nos Demônios Marinhos. Ou nos Bandrills. Ou apenas que alguém esqueceu.

A MELHOR AMIGA DE TODAS

ELISABETH SLADEN Sarah Jane Smith, 1973 a 2011

N

os episódios de Doctor Who produzidos hoje, aqueles que viajam na TARDIS, são considerados tão importantes quanto o Doutor. Os companheiros também estão lá para servir como ligação da audiência com o Doutor. Eles fazem as perguntas que nós gostaríamos de fazer enquanto o Doutor sai por aí sendo incrível. Isso pode ser um papel um tanto ingrato, mas uma atriz o tornou muito mais que isso. Como Sarah Jane Smith, Elisabeth Sladen viajou com o Terceiro e o Quarto Doutor. A personagem cheia de recursos saltou das telas e foi um grande choque quando deixou a série depois de três anos. Pergunte a qualquer fã que viu a última imagem de sua última história, A Mão do Medo (The Hand of Fear, 1976), e ele vai dizer o quanto ficou gravada em sua memória. Não foi surpresa que dois produtores tentaram trazê-la de volta. O primeiro, John Nathan-Turner, acreditava que Sladen poderia ser a ponte entre a mudança de Tom Baker para Peter Davidson. Nathan-Turner sabia o quão popular o Doutor de Baker era, e queria que Sladen ajudasse na transição. Ela recusou a oferta, mas concordou em trabalhar com o cão robô K-9 na série derivada, K-9 e Companhia (K-9 and Company). Apesar do episódio-piloto de 1981 não ter sido considerado um sucesso, Sladen retornou

“Eu tive uma enorme satisfação de fazer de Sarah o que ela foi.” na aventura do aniversário do 20º aniversário, Os Cinco Doutores (The Five Doctors). Com a série de 2005, Russell T Davies queria uma história mostrando o que aconteceu com aqueles que pararam de viajar com o Doutor. Sua primeira escolha foi Sarah Jane Smith, e Sladen fez uma interpretação grandiosa em Reunião da Escola (School Reunion). Davies não queria que a personagem ou a atriz desaparecesse, e então nasceu As Aventuras de Sarah Jane (The Sarah Jane Adventures). O episódio-piloto, Invasão dos Banes (Invasion of the Bane) foi um sucesso, e a série durou cinco temporadas. Mas, em fevereiro de 2011, Elisabeth Sladen foi diagnosticada com câncer e dois meses depois ela faleceu. Como um testamento do quanto ela era adorada, sua morte foi noticiada em todos os lugares e o episódio O Astronauta Impossível

(The Impossible Astronaut) foi dedicado a sua memória, e ainda teve um tributo especial na CBBC. Toby Whithouse, o roteirista de Reunião de Escola, escreveu para o website da BBC América o seguinte: “[Lis] mudou o papel dos companheiros de ser um personagem histérico e indefeso para um igual ao Doutor, um personagem forte, com opinião e personalidade. Naquela época… não era o papel que o companheiro, ou uma mulher, interpretava na história. Eles tinham que ser a vítima, eram pra ser a decoração. Eu acho que o que Lis Sladen fez com o personagem é extraordinário. Nós esquecemos o quanto ela foi revolucionária”.

O melhor amigo de uma mulher: K-9 e Sladen para o episódio de 2006, Reunião da Escola.

Sladen gets to grips with her new role as Sarah Jane Smith in her first story, The Time Warrior (1973).

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MITOS E MISTÉRIOS

OS RESPONSÁVEIS

A GRANDE PERGUNTA Um Dalek é deletável? Ou tem outras partes da história do Nono Doutor que são, de certa forma, discutíveis?

POR QUE A TARDIS SEGUIU UM SINAL DE UM DALEK? Os Daleks, os maiores adversários do Doutor, e as coisas que aconteceram na Guerra do Tempo assombram e assustam o Doutor desde então. Por que a TARDIS iria atrás de um sinal de um Dalek? Se o Doutor e Rose não tivessem interferido, o Dalek teria morrido. A única razão que podemos achar é que o Doutor precisava aprender que não poderia também se tornar um monstro.

O DOUTOR É CULPADO DE GENOCÍDIO?

DE ONDE VEM AQUELA CABEÇA DE CYBERMAN? Uma das primeiras coisas que o Doutor percebe no museu de Henry van Statten é a cabeça de Cyberman. É o único exemplar de um Cyberman da série original no novo programa. Eles foram vistos pela última vez em Vingança dos Cybermen (Reveng of the Cybermen, 1975), uma história que se passava pelo menos mil anos no futuro. Não sabemos como foi parar na Terra. Ainda. COMO ALGUÉM PODE SER O DONO DA INTERNET? A afirmação de van Statten (na foto) não é tão absurda assim. Nenhuma pessoa possui individualmente a internet, mas milhares de organizações a possuem. E se alguém fosse o dono dessas organizações e controlasse todas elas?

Alguém que controlaria presidentes? E mais: por que Rose não sabe quem ele é? COMO PODE NINGUÉM SABER O QUE É UM DALEK? Isso é grande. Considerando a presença dos Daleks na história da humanidade, não estaria gravada em algum lugar, de alguma forma, uma de suas aparições? E sobre a Batalha de Canary Wharf e a invasão de 2009? A falta de conhecimento sobre Daleks poderia ser explicado pela Guerra do Tempo e seus efeitos. Mas as invasões dos Daleks depois da guerra não teriam um impacto na história humana? A linha do tempo que vimos era uma na qual esses eventos não aconteceram, mas isso contradiz a lembrança de Amy Pond e a reinicialização do universo em O Big Bang (The Big Bang). COMO NENHUM DALEK OUVIU AQUELE SINAL? Nós sabemos que há Daleks viajantes do tempo surgindo no Reino Unido desde 1963, e que o Dalek da Ilha da Ascensão está por aí, pelo menos, desde 1962. Se a TARDIS conseguiu captar o seu sinal, porque seus companheiros robóticos não conseguiram? Uma explicação para isso é que o sinal estava sendo transmitido para uma frequência específica que as versões antigas dos Daleks não podiam captar, mas isso leva a outra pergunta…

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A resposta mais curta é: “sim”. Mas a resposta mais longa é: “sim, mas ele pesou as vidas dos Daleks e dos Senhores do Tempo contra todo o resto da criação e decidiu que era a coisa certa a se fazer”. Apesar de ter levado algum tempo antes que saibamos a respeito de sua decisão de usar “o Momento” para exterminar as duas raças e acabar com a Guerra do Tempo, em Dalek, descobrimos ele não esperava sobreviver à destruição que causou, e era um mistério (no momento) como conseguiu fazer isso.

O QUE ACONTECEU COM MICHIGAN? Um mistério pouco conhecido é: como que no mapa dos Estados Unidos, que aparece no monitor de van Statten, é omitida a península superior de Michigan, logo acima de Wisconsin? Ela existe no universo de Doctor Who? Existem várias razões para isso, mas apostamos nos Skarasen ou nos Demônios Marinhos. Ou nos Bandrills. Ou apenas que alguém esqueceu.

A MELHOR AMIGA DE TODAS

ELISABETH SLADEN Sarah Jane Smith, 1973 a 2011

N

os episódios de Doctor Who produzidos hoje, aqueles que viajam na TARDIS, são considerados tão importantes quanto o Doutor. Os companheiros também estão lá para servir como ligação da audiência com o Doutor. Eles fazem as perguntas que nós gostaríamos de fazer enquanto o Doutor sai por aí sendo incrível. Isso pode ser um papel um tanto ingrato, mas uma atriz o tornou muito mais que isso. Como Sarah Jane Smith, Elisabeth Sladen viajou com o Terceiro e o Quarto Doutor. A personagem cheia de recursos saltou das telas e foi um grande choque quando deixou a série depois de três anos. Pergunte a qualquer fã que viu a última imagem de sua última história, A Mão do Medo (The Hand of Fear, 1976), e ele vai dizer o quanto ficou gravada em sua memória. Não foi surpresa que dois produtores tentaram trazê-la de volta. O primeiro, John Nathan-Turner, acreditava que Sladen poderia ser a ponte entre a mudança de Tom Baker para Peter Davidson. Nathan-Turner sabia o quão popular o Doutor de Baker era, e queria que Sladen ajudasse na transição. Ela recusou a oferta, mas concordou em trabalhar com o cão robô K-9 na série derivada, K-9 e Companhia (K-9 and Company). Apesar do episódio-piloto de 1981 não ter sido considerado um sucesso, Sladen retornou

“Eu tive uma enorme satisfação de fazer de Sarah o que ela foi.” na aventura do aniversário do 20º aniversário, Os Cinco Doutores (The Five Doctors). Com a série de 2005, Russell T Davies queria uma história mostrando o que aconteceu com aqueles que pararam de viajar com o Doutor. Sua primeira escolha foi Sarah Jane Smith, e Sladen fez uma interpretação grandiosa em Reunião da Escola (School Reunion). Davies não queria que a personagem ou a atriz desaparecesse, e então nasceu As Aventuras de Sarah Jane (The Sarah Jane Adventures). O episódio-piloto, Invasão dos Banes (Invasion of the Bane) foi um sucesso, e a série durou cinco temporadas. Mas, em fevereiro de 2011, Elisabeth Sladen foi diagnosticada com câncer e dois meses depois ela faleceu. Como um testamento do quanto ela era adorada, sua morte foi noticiada em todos os lugares e o episódio O Astronauta Impossível

(The Impossible Astronaut) foi dedicado a sua memória, e ainda teve um tributo especial na CBBC. Toby Whithouse, o roteirista de Reunião de Escola, escreveu para o website da BBC América o seguinte: “[Lis] mudou o papel dos companheiros de ser um personagem histérico e indefeso para um igual ao Doutor, um personagem forte, com opinião e personalidade. Naquela época… não era o papel que o companheiro, ou uma mulher, interpretava na história. Eles tinham que ser a vítima, eram pra ser a decoração. Eu acho que o que Lis Sladen fez com o personagem é extraordinário. Nós esquecemos o quanto ela foi revolucionária”.

O melhor amigo de uma mulher: K-9 e Sladen para o episódio de 2006, Reunião da Escola.

Sladen gets to grips with her new role as Sarah Jane Smith in her first story, The Time Warrior (1973).

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7 NA EDIÇÃO

Os Sontarianos Trabalho Curto Monstros Mutantes Doctor Who em 1966

SONTARIANO general STAAL TAMANHO EXATO ESCALA: 1:21 ALURA: 65 mm

“O CÉU VENENOSO”

sONTaRaN WWW.EAGLEMOSS.COM.BR


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