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BISADA BIZARRIA [6553]
from LYRA SUJA
Que estás pensando? Cego tu ficaste!
Direito tu não tens de exigir nada!
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Tens nojo? Que te fodas! Cheira! Aggrada a ti? Não? Quem dó sente? És mesmo um traste!
Fedor sentes? Cafunga! Não te baste cheirar! Tens que lamber! Vae, lambe cada centimetro! Tens lingua bem molhada!
Sentiste dos sabores o contraste?
Vae, lambe, infeliz, lambe! Eu sempre quiz gabar-me da visão boa que tenho, emquanto um cego mostra desempenho lambendo cegamente! Entendes? Diz!
Agora chupa! Vamos, infeliz!
Vae, abre mais a bocca! Teu engenho porás à prova! Assim! Ah! Ja me venho!
Engole, infeliz! Logo terás bis!
RIJO DE MIJO [5064]
Chamar de “picca” ou “pau” me dá vergonha!
Melhor chamar o penis de “menino”. Assim, ja me accostumo e me previno: “brincar com o menino” é batter bronha. Si acaso eu a brincar não me disponha, assanha-se o menino, que é ladino e fica a dar pullinhos quando urino, não volta para dentro. E o que elle sonha? Não sonha, só: delira! Quer brincar de heroe, de superhomem, de galan, de athleta, de rockeiro e superstar! Quer tudo ser, tomado dum affan de satyro, de macho cavallar!
Às vezes, só se alegra si é Satan ou Sade, si de alguem quizer gozar... Mas dóe-me, ao levantar, pela manhan!
BUNDA DE SEGUNDA [4761]
Vi gente, ja, exquescendo até a cabeça, mas bunda eu nunca tinha visto! Aquella, perdida num brechó, me intriga e appella ao senso de quem tudo perca e exquesça!
Ainda que uma nadega envelhesça e murche mais que a outra, o que revela o sesso em promoção é sua bella, symmetrica harmonia, ao tempo advessa. É bunda feminina? Masculina?
Difficil de dizer. Tem muita dobra, covinha, muita curva... é o de roptina naquillo que de Deus foi feliz obra. Agora, deschartada, alli termina. De banha algum volume sempre sobra, convida-me a appertar, feito buzina. Sae caro o que o brechó por ella cobra!