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DISSONNETTO BOCETEIRO [0309]
from LYRA SUJA
Pequenos, grandes labios, um clitoris. Pentelhos. Secreção. Quentura molle, que envolve meu caralho e que o engole. Não saio até gozar, nem que me implores. Diana. Dinorath. Das Dores. Doris. Aranha. Taturana. Ovelha Dolly. Pelluda, cabelluda, ella nos bolle na rolla, das pequenas às maiores. Boceta exsiste só para aguçar a fome dos caralhos em jejum. Não, isso não é para qualquer um! Eu quero bedelhar, fuçar, buçar!
Agora não me fallem do bumbum, siquer de gorduchões seios dum par, dos pés tampouco! Vou despucellar o buço dum cabaço, acto incommum!
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CREAÇÃO DA BOCETA [4464]
Creada foi por homens de valor nas suas profissões: um açougueiro chegou, com faca, e talho deu, certeiro. Depois, um marceneiro quiz propor: Com malho ou com formão, seja o que for, um furo fez no centro. Ja um terceiro que veiu era alfaiate e, por inteiro, velludo poz no forro interno, em cor. O quarto, um caçador, raposa poz por fora. Um pescador, o quincto, quiz um peixe lhe passar e odor propoz que poucos consideram infeliz. Ainda não estava finda, pois o sexto, um padre, a benze e só xixis permitte que ella faça. Mas, depois, lhe fode o fundo o septimo... e quer bis!
OBSOLETA BOCETA [8564]
Amigo meu diz: “Para que boceta, si tem filmes pornôs e tem punheta?” Quem vive solitario certamente concorda, punhetando-se contente. Nem todos que concordam, todavia, appenas quererão pornographia. Não fazem mais questão de penetrar, mas querem quente imagem no logar. Se tornam voyeuristas, mas não basta aquillo que ja choca a mente casta.
Precisam ver tortura, sangue, morte em scena realista, clara, forte. Alguem mais solitario em desvantagem está, pois muitos traumas o coagem. É o cego, que ja fora voyeurista mas hoje só saudades tem da vista. Si fosse masochista, que nem eu, teria qual proveito de seu breu?
Suggiro-lhe: imagine-se a mercê daquelle que bem vive e que bem vê. Jamais penetrará, mas sua bocca, por sua vez, não ia ficar oca.
Teria que chupar, mas não appenas chupar: engoliria a duras penas. Peor: nem poderia ver a cara, o corpo de quem nelle penetrara. Na certa, si masoca, gozará, mas ‘inda, a alguem que assiste, gozo dá. Um outro voyeurista, ao ver a scena, gozou duma cegueira tão obscena. Assim, não é por falta de motivo que somos pouco castos, diz Tardivo.