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DISSONNETTO DA LICÇÃO DE MORTE [1198]

O teste é muito simples. Quando eu abro mensagem de algum morto, ao retornal-a, informa o provedor que aquella mala não chega por motivo bem maccabro: O “emeio” não exsiste! O descalabro se explica, pois o espirito nos falla de formas variadas, desde a valla pichada à cor da luz num candelabro. Questão só de entendermos o recado que o morto nos transmitte: elle quer paz, mas sente-se intranquillo em seu estado ethereo, immaterial, breve e fugaz. Não fico, neste caso, tão chocado, pois creio que o melhor que a gente faz é delle nos lembrarmos só do lado feliz, deixando o triste para traz.

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