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DISSONNETTO PARA A PLETHORA SONORA [2053]

Embora eu seja actor muito doado e versos meus declame, quando o show tem alto o som, eu perco o rebollado e muito attordoado logo estou. Um cego tem ouvido ja treinado, mais fragil e sensivel: mal me dou direito de elevar o tom num brado poetico, e a pauleiras não mais vou.

Até no ouvido posso sentir dor! Os amplificadores, a guitarra, os echos electronicos, são farra à qual nem me convidem, por favor!

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À musica, sim, tenho o meu amor.

Ainda um rock eu amo, mas reduzo nos phones o volume, pois confuso fiquei si sou ouvinte ou fingidor.

DISSONNETTO PARA UMA RECUSA IRREFUTAVEL [2151]

Devido a serio trauma que soffri, sahindo à rua, dia desses, quero pedir perdão a todos, mas daqui por deante, a quem chamar, serei sincero: Não topo! Não acceito! Recupero a tal “privacidade”: resolvi ficar em casa! A chance é egual a zero que eu saia, até si ganho um Jaboty!

A um hermitão alguem ja me compara! Pensando bem, ao premio eu comparesço, sinão paresceria desappreço por uma estatueta honrosa e rara. Até que reflecti, mesmo: Tomara! Mas, como tal hypothese affastada está, posso dizer que não, que nada me leva, então, na rua a pôr a cara.

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