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DISSONNETTO AGUILHOADO [0998]
Aquillo que incommoda o detentor do mando é que contestem seu direito de tudo reverter em seu proveito e posse ter de quanto é de valor. Ao dictador ninguem pode se oppor, mas quando “democratico” é o subjeito e vê que seu discurso eu não acceito, reclama que sou critico e censor. Na practica, ninguem acceita nada que mexa em seu comforto ou no seu ego, que feche seu caixão com mais um prego e apponcte-lhe ter feito coisa errada. Mais duro ainda é quando um bardo cego commenta algo que attinge e desaggrada um mytho ou um mentor, a bruxa, a fada, que teem vicios eguaes aos que carrego.
DISSONNETTO RODADOR [1001]
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Palindromo perfeito é o “oroboro”, a cobra que devora o proprio rabo. Com esse talisman começo e accabo um thema que dos bruxos é namoro. Porem, como sou falto de decoro e de ser pornographico me gabo, engulo meu caralho, até me enrabo e rindo dessa dor gozo meu choro. Assim sempre vivi, junctando extremos, insomne em todo leito onde me deito, tirando da agonia meu proveito, casando maus anjinhos com bons demos. Erotico e autophagico é o conceito, portanto, do “oroboro”: nomeemos seu cyclo de “infinito”. Eis como vemos a cobra do palindromo perfeito.