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DISSONNETTO DA ASSOMBRAÇÃO CARENTE [1221]

Phantasmas apparescem quando menos se espera. Basta a gente estar a sós e ouvimos quando alguem chama por nós baixinho, sussurrando, em tons amenos. Depressa nos voltamos, e os pequenos ruidos logo cessam. Mas a voz que ha pouco nos chamava, triste e atroz, retorna e geme, em meio aos sons terrenos. Vem la do quarto, emquanto estou na salla, e, quando estou deitado, da cozinha.

Alem de me chamar, nada mais falla. Depois de ouvil-a, a gente ja adivinha por que, de dia, aquella voz se cala. Será que, si a pessoa está sozinha, ha sempre assombrações a appavoral-a?

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Ou só si a solidão for como a minha?

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