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DISSONNETTO DAS CHARTAS MARCADAS [1417]
Ha premio que é melhor si não foi ganho! Si a lista finalista inclue o cara de estylo tosco e espirito tacanho que, quando era editor, me boycottara, ou si, na commissão, for o tamanho dos membros menor, quando se compara ao meu e ao de qualquer que seja extranho àquella panellinha tão preclara, emfim, é premiavel o mais chato. Emfim, si rolla grana, o favorito é algum appadrinhado, e não maldicto, ou, quando é só o trophéu, algum novato. Não posso ser, portanto, tão cordato. Portanto, si escholado estou no ramo, mais lucro si homenagens não programmo e a premios taes jamais me candidato.
DISSONNETTO DO BRILHO PELA AUSENCIA [1418]
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No tempo do “Dobrabil”, uma phrase dizia que os concursos eu venci todinhos... O segredo é bom que vaze: experto, em nenhum delles me inscrevi. Torneios litterarios, nessa phase, como este, badalado, agora e aqui, ja eram marmellada pura, ou quasi: se salva algum Nobel ou Jaboty. É coisa tão manjada quão famosa. Os votos nunca vão para quem sae por sello independente e faz haikai, quadrinha, “limeirique” ou grossa glosa, nem mesmo dissonnetto ou pornô prosa. Mais ponctos só recebe, de quem julga, a casa que publica e que divulga, jamais a lingua suja e pegajosa.