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MADRIGAL DESCEREMONIAL (1/2) [7807]
Na nossa Academia são quarenta os membros. Trinta e nove, pois mal senta um “novo”, outro levanta e ja se ausenta.
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Em video registraram a lambança que fez um “immortal” da Academia na hora do chazinho: elle comia enchendo mais os dedos do que a pança! Brioches, brevidades … Não se cansa emquanto sua gula não sacia, farellos derramando da macia fatia que nos labios lhe ballança! Gagás, outros auctores tambem comem aos trancos e barrancos, num assommo, babando e lambuzando os beiços, como aquelle porcalhão, de lettras homem! Trajados de fardão, nem o rei Momo lhes rouba o carnaval! Como consomem! Que gula! Que banquete! Elles que tomem seu cha com bollo! O amargo pomo eu como!
A lenha, às vezes, desço, e com razão, na nossa Academia, mas não é por ella ser a casa dos que estão morrendo, mas não morrem … bons, até! Desdenho é dos penetras, que só dão “ibope” na politica e o bonné não pedem quando perdem eleição. Nos outros, como auctores, boto fé! Collegas, desde sempre, os considero, assim como qualquer homem lettrado, e tenho mesmo, para ser sincero, vontade de sentar delles ao lado. Em termos de cha faço, caso eleito, questão de tudo estar do meu aggrado: geléa nas torradas eu acceito, alem do biscoitinho ammanteigado!