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Geral

www.arquidiocesedesaopaulo.org.br 22 a 28 de outubro de 2013

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Fotos: Luciney Martins/O SÃO PAULO

Missões e DNJ levam milhares à Catedral da Sé Edcarlos Bispo de Santana

reportagem no centro

Com entusiasmo, jovens participaram da atividade no domingo, 20, iniciada no Pátio do Colégio e seguida por caminhada

“Juventude e Missão. Jovem: Levante-se, seja fermento”, mais que um tema e lema, o Dia Nacional da Juventude (DNJ) convocava os jovens a, neste dia Mundial das Missões, assumirem o seu protagonismo missionário. Os jovens, das seis regiões episcopais da Arquidiocese, reuniram-se no Pátio do Colégio e fizeram diversas atividades com apresentações artísticas e reflexões feitas a partir do tema do DNJ. Para relem-

brarem a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, os jovens fizeram o Flash Mob: “Eu acredito na Juventude”. Percorrendo as ruas da cidade, a juventude testemunhou e anunciou Jesus Cristo. Cantavam, pulavam e carregavam cartazes com “os gritos da juventude”, destacando a luta pelo protagonismo juvenil, “somos um povo que quer voz, vez e lugar”, dizia um dos cartazes. Na Catedral da Sé, a missa foi presidida pelo cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano, concelebrada pelos bispos auxiliares e

Dia Nacional da Juventude

O assessor do Setor Juventude da Arquidiocese, padre André Torres, sdb, afirmou que, na vida da Igreja, celebrar o Dia Nacional da Juventude, “é de novo firmar o nosso carinho e o nosso desejo com a juventude, o desejo de ser Igreja com a juventude, de abrir as portas da igreja para a juventude”. O Padre desejou que a juventude “se sinta Igreja e sinta sua responsabilidade no seio da Igreja”. Padre André reconhece que a realidade atual do mundo é desafiadora para a juventude, porém a Igreja está com a juventude para lhe dizer que “tenham coragem de viver a fé” e, especialmente, neste Dia das Missões “enviá-los para o mundo com a força de Deus, com a força da Igreja”. Os jovens Claudinei Santana e Matheus Marins, da Pastoral da Juventude da Região Episcopal Belém, desta-

caram que esta celebração do DNJ traz “os velhos atos de missão e os resgates de se colocar à frente na luta das Igrejas de base”. Para os jovens, a juventude é missionária por natureza e possui muitos gritos, entre os quais, contra o extermínio da juventude, por segurança, políticas públicas, contra as drogas. “Estamos aqui e queremos fazer diferente, só não sabemos se chegaremos até o fim, mas iremos fazer diferente”, afirmaram. Participante do Setor Juventude, Valesca Montenegro afirmou que o que a marca mais é o desejo de sair para ir ao encontro do outro. Para ela, ser missionária é se colocar a serviço do outro, mesmo diante das correrias do dia a dia, como trabalho, escola e família.

por padres da Arquidiocese, que, na sua maioria, trabalham com a juventude ou com as missões. Durante a homilia, dom Odilo destacou que os fiéis são enviados por Jesus Cristo para anunciar o Evangelho e recordar que este deve ser um trabalho de todos. O Cardeal lembrou e saudou, de forma especial, os membros da Infância e Adolescência Missionária (IAM) que participaram da celebração, e manifestou o seu desejo de que em todas as paróquias da Arquidiocese haja um grupo da IAM.

O Arcebispo questionou os jovens quanto à preparação que fazem de suas vidas para o futuro, pediu que os jovens não se deixem levar por “propagandas enganosas”, mas que busquem a verdade e pensem na construção de um futuro sério, bom e justo. No fim da celebração, o bispo referencial para a juventude, dom Tarcísio Scaramussa, saudou os jovens e afirmou que mesmo eles, não sendo todos os jovens da Arquidiocese de São Paulo, traziam consigo toda a juventude da Arquidiocese.

Dia Mundial das Missões

“Uma tradição que tem mais de 80 anos, quando o papa Pio 12, naquele tempo, pediu que toda a Igreja se voltasse, pelo menos uma vez por ano, para as missões além-fronteiras. E naquele dia o Papa fez um gesto que deixou todos surpreendidos, deixou o altar, pegou o solidéu, que virou uma espécie de ‘cestinho’, e passou no meio do povo pedindo uma oferta para ajudar as Missões além-fronteiras”, contou o padre Pedro Facci, missionário do Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME). Padre Pedro, que também é diretor da Editora Mundo e Missão, afirmou que a Igreja é missionária por sua natureza, porém pode se tornar cada vez mais missionária “quando aceita o convite do papa Francisco e, antes dele, do próprio Cristo, que convida a

sair, a ir às periferias, ir ao encontro das pessoas, naqueles lugares onde, ainda, a fé em Jesus não é conhecida”. Na celebração deste domingo, a coleta é destinada para as missões intercontinentais, o que segundo o padre Pedro, é um gesto prático, porém há a oração e, também, responder ao chamado da Igreja para ser missionário, o que para o Padre é o mais significativo. Responsável por um grupo da Infância e Adolescência Missionária (IAM) na Região Episcopal Brasilândia, Aline Cristina Siqueira afirmou que para as crianças e adolescentes essa data é muito importante, pois eles veem nessa data o trabalho do dia a dia delas sobre as missões e uma oportunidade de rezar, ainda mais, por todos os missionários do mundo.


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