Produtor de Goiaba

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produtor de

goiaba

JosĂŠ Gilber Vasconcelos Lopes


Copyright © 2003 by José Gilber Vasconcelos Lopes

Fundação Demócrito Rocha (FDR)

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Gerente de Produção Sérgio Falcão Editor de Design Amaurício Cortez Coordenação Editorial Eloísa Maia Vidal Revisão Textual Miguel Leocádio Araújo Capa Welton Travassos Editoração Eletrônica Cristiane Frota Ilustrações Welton Travassos, Elinaudo Barbosa, Leonardo Filho e Erivando Costa Fotos Banco de Dados O POVO Catalogação na Fonte Kelly Pereira

Lopes, José Gilber Vasconcelos. L881p Produtor de Goiaba / José Gilber Vasconcelos Lopes. - Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha; Instituto Centro de Ensino Tecnológico - CENTEC, 2014. 32 p.: il. color. - (Coleção Formação para o Trabalho 2)

Todos os direitos desta edição reservados a:

ISBN 978-85-7529-639-4

1. Goiaba. I. Título. CDU 634.42

Fundação Demócrito Rocha Av. Aguanambi, 282/A - Joaquim Távora, Fortaleza-Ceará - CEP 60.055-402 Tel.: (85) 3255.6037 - 3255.6148 Fax: (85) 3255.6271 www.fdr.com.br


Sumário Apresentação..........................................4

Lição 5

Lição 1

Condução do pomar........................... 20

Botânica, variedades, clima, solo e propagação........................................... 5

Lição 6

Lição 2 Preparo do solo e espaçamento...................................... 10

Lição 3 Marcação, abertura e preparo das covas.............................. 14

Lição 4 Plantio, replantio e cultura intercalar................................. 16

Pragas e doenças da goiabeira e seu controle.......................................28

Lição 7 Colheita, embalagem, rendimento e uso..................................30 Referências......................................... 32


Este projeto conta com a parceria do Instituto Centro de Ensino Tecnológico - CENTEC, que por meio de convênio interinstitucional com a Fundação Demócrito Rocha, assegura a elaboração dos textos visando trabalhar com a formação profissional básica para a população cearense. Este manual tem como objetivo disponibilizar material de baixo custo e alta qualidade técnica, editorial e pedagógica criando condições para que cidadãos tenham acesso a educação para o trabalho, com vistas à inclusão social, criando um ambiente propício para geração de emprego e renda.

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Apresentação A goiabeira é uma fruteira tropical originária da América. O cultivo dessa planta sempre foi relegado a segundo plano, mas, atualmente, reconhecem-se as amplas possibilidades como fonte de renda para o agricultor. A goiaba tanto pode ser consumida ao natural, como empregada para a produção de sucos, doces, geleias, etc. É uma fruta muito rica em vitamina C, tem ainda boas quantidades de vitamina A, cálcio e fósforo sendo, por isso, muito importante na alimentação humana. A vitamina C (ácido ascórbico) é essencial ao funcionamento do nosso organismo. Ela é sintetizada por um grande número de plantas e mamíferos, exceto os primatas, inclusive o homem, e o porquinho-da-índia. Devido a esse fenômeno evolutivo, o homem necessita de ingestão constante dela, sendo a goiaba uma das principais fontes. Para atenderem aos requisitos de produção da goiabeira e qualidade

Formação para o trabalho 2 produtor de goiaba

dos frutos, os nutrientes necessários devem estar de acordo com as concentrações recomendadas e em consonância com a relação adequada entre eles. Se o solo ou o adubo não atender a este imperativo, sintomas de carência nutricional e/ou toxidez poderão ocorrer, manifestando-se não somente nas folhas, mas também nos frutos ou até nas raízes, caules e ramos, prejudicando desta forma a produção. O cultivo da goiaba tem grande importância social por ser uma cultura que emprega bastante mão de obra, principalmente quando os frutos são para consumo ao natural. No Brasil, a goiaba é produzida, principalmente, nos Estados de Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Considerando as peculiaridades da clientela da área rural, este manual tem o objetivo de orientar os pequenos produtores no aumento da produção e na qualidade da goiaba.


Lição 1

Botânica, variedades, clima, solo e propagação

A

goiabeira é originária da América, mais precisamente da região tropical que se estende desde o sul do México até boa parte da América do Sul. Tem sido muito difícil determinar a região exata de sua origem, pois a

goiabeira é facilmente dispersa pelos pássaros que carregam suas sementes a grandes distâncias. Quando os portugueses e os espanhóis chegaram às Américas, ela já era disseminada em uma grande área destes continentes

FAIXA TROPICAL DE CULTIVO DE GOIABA

Botânica A goiabeira pertence à família de plantas denominadas de Mirtáceas. Deste grupo fazem parte plantas como araçá, eucalipto, jabuticaba, uvaia, dentre outras. As diversas espécies de goiabeiras estão agrupadas no gênero Psidium.

Observações importantes ■■A

goiabeira, cujo nome científico é Psidium guajava, é um arbusto com 3 a 5 metros de altura que pode atingir mais de 8 m em condições excepcionais. Tem folhagem sempre verde, tronco com casca lisa, fina, de coloração castanho -arroxeada, que se despende em lâminas semelhantes a escamas.

Qual a origem da goiabeira? Uvaia: arbusto que produz fruto piriforme de cor amarela do tamanho de uma pequena pera, de sabor ácido.

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Botânica: é a parte da Biologia que estuda os vegetais e teve um grande desenvolvimento com os trabalhos do médico e botânico sueco Karl von Linne (1707-1778), conhecido no Brasil como Lineu.

Enumere as principais variedades de goiaba.

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■■As

folhas opostas, com pecíolo curto, formato oblongo ou elíptico, coriáceas, apresentam pelo, coloração verde, ligeiramente lustrosas e nervuras salientes na face inferior. ■■As flores são brancas, perfumadas, hermafroditas, surgem na axila das folhas, isoladas ou em grupos de duas ou três. As flores aparecem sempre na brotação do ano. ■■O fruto é uma baga globosa, ovoide ou periforme, de coloração geralmente amarela, quando maduro. Apresenta-se com diversos tamanhos e pesos. A cor da polpa varia de branca à vermelha. As sementes são pequenas, muito duras e em número bastante variável por fruto.

Piraçununga, Patilho, Tai Large, Ruby, Ruby Sumpreme, Guanabara, Suprema e Pink são apenas algumas encontradas no mercado. As variedades mais utilizadas para o plantio são: Rica, Paluma e Ogawa. A seguir são apresentadas algumas características das principais variedades.

Red Selection Cor da polpa: vermelha (clara) Tamanho do fruto: pequeno a médio Peso médio do fruto: 215 g Formato: ovalado Porte da planta: elevado Frutificação: meia estação Consumo: ao natural e indústria.

Ogawa

Variedade

Cor da polpa: vermelha (5 variedades)

Os pomares caseiros ou de fundo de quintal são formados a partir da semente, o que resulta em uma variação muito grande entre as plantas. Apenas os pomares organizados da goiabeira são formados com variedades bem definidas e sempre com mudas enxertadas. Na instalação de um pomar é necessário fazer a escolha da variedade que se vai plantar de acordo com o destino da produção: se para consumo ao natural ou para a indústria. Deve-se levar ainda em consideração as condições do clima e do solo locais. Existem muitas variedades de goiaba para plantio. Apresentam os mais diversos formatos e pesos de frutos, coloração de casca, coloração de polpa, quantidades de sementes e mesmo porte da planta. As variedades IAC-4, White Selection, Red Selection, Branca de Valinhas, Pera Vermelha, Verde

Tamanho do fruto: grande

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Peso médio do fruto: 200 g. Os frutos podem chegar a 1.000 g, dependendo da variedade de Ogawa. Formato: ovalado Porte da planta: elevado Frutificação: meia estação e tardia Consumo: ao natural e indústria.

Ogawa Branca Cor da polpa: branca (muito espessa) Tamanho do fruto: grande Peso médio do fruto: 300 g, podendo chegar a 700 g Formato: ovalado Porte da planta: elevado Frutificação: não há informações Consumo: ao natural.

Rica Cor da polpa: vermelha Tamanho do fruto: pequeno a médio


Peso do fruto: 130 g, chegando a 480 g Formato: redondo Porte da planta: elevado Frutificação: meia estação e tardia Consumo: indústria e ao natural.

Paluma Cor da polpa: vermelha Tamanho do fruto: grande Peso do fruto: 220 g, chegando a 580 g Formato: ovalado Porte da planta: elevado Frutificação: meia estação e tardia Consumo: indústria e ao natural.

Clima A goiabeira é uma fruteira de clima tropical, mas é encontrada vegetando e produzindo bem nos mais diversos climas e altitudes que vão desde o nível do mar até 1.700 m.

Temperatura Dentre os fatores climáticos, a temperatura é o que exerce maior influência sobre a goiabeira. A faixa de temperatura considerada ideal para o desenvolvimento e produção da goiabeira é de 25 a 30 ºC.

Chuvas Um regime de chuvas de 1.000 mm anuais, bem distribuídos, é considerado suficiente para que a goiabeira vegete e produza bem. Essa fruteira, entretanto, é encontrada produzindo em locais onde as precipitações são bem superiores a 1.000 mm. No semiárido nordestino, onde as precipitações estão em torno de 600 mm anuais, e ocorrem em cerca de quatro a cinco meses, é necessário que se faça irrigação durante os meses de verão.

Altitude

Quais são as características de cada variedade de goiabeira?

Não existe uma altitude limite definida para a implantação de pomares de goiabeira. Ela é encontrada desde o nível do mar até uma altitude de 1.700 m. As altitudes mais baixas devem ser preferidas, pois as temperaturas são sempre mais elevadas e menos prejudiciais à goiabeira.

Umidade A faixa de umidade relativa do ar compreendida entre 60 e 80% é considerada como a mais favorável para o desenvolvimento e produção da goiabeira. Umidades acima de 80%, apesar de beneficiarem a planta, favorecem o aparecimento de doenças fúngicas que podem causar grandes prejuízos na produção.

Solo A goiabeira tem sido plantada nos mais diversos tipos de solo, desde muito arenosos a muito argilosos. Isto se deve ao fato de ser uma planta muito rústica. Devem ser evitados os solos excessivamente argilosos e onde a drenagem é difícil. A goiabeira deve ser plantada em solos arenoargilosos, bem drenados, profundos e com pH entre 5,5 a 6,0.

Propagação

Sob temperaturas inferiores a 12 ºC a goiabeira não vegeta. Isto faz com que haja uma paralisação da produção devido a não emissão de brotações novas. Nestas brotações é que surgem os frutos.

Em que condições atmosféricas a cultura da goiabeira melhor se desenvolve?

Para evitar os inconvenientes da propagação por semente, faz-se uso da propagação vegetativa.

A goiabeira pode ser propagada por sementes, chamada sexuada, ou por via vegetativa, chamada assexuada. A propagação por semente proporciona uma maior rapidez na obtenção das mudas mas tem como maior inconveniente a formação de pomares não uniformes com frutos de diversos formatos, cores, tamanhos, etc. e época de produção variável dentro do pomar. Mesmo sabendo que a goiabeira propagada por sementes produz com cerca de dois anos, este processo deve ser evitado, pelos inconvenientes citados. Enxertia

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No caso da goiabeira, a propagação vegetativa pode ser efetuada por vários processos, sendo o mais comum a enxertia por garfagem. A enxertia é o método de propagação vegetativa de plantas mais utilizado na fruticultura, sendo a união de uma borbulhia ou de um garfo (cavaleiro) sobre o porta-enxerto (cavalo). A garfagem é o processo de propagação assexuada que utiliza um

pedaço de ramo (garfo) destacado da planta-mãe que é enxertada sobre um porta-enxerto. São empregados dois tipos de garfagem: em fenda cheia e em bisel ou inglês simples. As goiabeiras com propagação vegetativa entram em produção mais cedo, são uniformes e apresentam sempre as mesmas características da planta-mãe.

Como se dá a propagação por garfagem? E quais as vantagens dessa técnica?

As plantas produzidas por alporquia têm sistema radicular não pivotante, com raízes muito superficiais.

Garfagem em fenda cheia

Anteriormente, foram muito usadas a borbulhia em janela aberta e a alporquia. Estes processos, além de trabalhosos, não apresentavam bons índices de “pegamento”.

Garfagem em bisel

Alporquia (mergulhia) é o tipo de reprodução vegetativa que consiste em enterrar um ramo de planta ainda preso a ela para construir, depois de enraizado, novo exemplar, uma vez separado da planta-mãe.

A técnica de alporquia é usada para reprodução da goiabeira

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Hoje, além da garfagem, tem sido empregada a propagação por estaquia que é um método de propagação no qual se coloca um pedaço de ramo (estaca) ou raiz da planta-mãe para

enraizar. Este processo requer condições especiais para ser executado, como uma câmara úmida, por exemplo, o que dificulta sua realização.

Em que consiste a propagação por estaquia?

Estaquia

Resumo da lição • A goiabeira é originária da América e pertence à família da Mirtáceas; • A goiabeira é um arbusto cujas folhas têm coloração verde, ligeiramente lustrosas e com nervuras salientes na face inferior; • As flores são brancas, perfumadas, hermafroditas e o fruto é uma baga globosa, ovoide ou periforme, de coloração geralmente amarela quando maduro, de diversos tamanhos e pesos; • As sementes são pequenas, muito duras e em número bastante variável por fruto; • As variedades de goiabeira mais plantadas são: IAC-4, White Selection, Red Selection, Branca de Valinhas, Pera Vermelha, Verde Piraçununga, Patilho, Tai Large, Ruby, Ruby Sumpreme, Guanabara, Suprema e Pink; • A goiabeira é uma fruteira de clima tropical, mas é encontrada vegetando e produzindo bem nos mais diversos climas e altitudes que vão desde o nível do mar até 1.700 m; • A goiabeira pode ser propagada de forma sexuada ou assexuada.

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Lição 2

Preparo do solo e espaçamento

A

preparação da área compreende a realização de operações para deixar o terreno em condições de ser efetuado o plantio das mudas. O espaçamento ou alinhamento refere-se às distâncias utilizadas na semeadura de uma cultura ou no plantio de um pomar.

Preparo da área

A queima deve ser efetuada nas horas de pouco vento e em sentido contrário ao mesmo para que diminuam os riscos de o fogo passar para outras áreas.

A operação de preparo da área depende do tipo de vegetação existente no local onde será implantado o pomar de goiabeiras. Normalmente compreende os seguintes passos: Derrubada: quando o terreno está coberto com mata, efetua-se a derrubada, que consiste na eliminação da mesma. Ela pode ser feita manualmente ou com tratores equipados com implementos para este fim. Retirada da madeira: após a derrubada da mata, e antes da queima, deve ser feita a retirada da madeira, para venda em serraria, a qual será usada como lenha ou na fabricação de carvão.

Descreva as condições necessárias para o preparo da área para o plantio.

Derrubada da vegetação com uso de máquinas

O aceiramento tem a finalidade de evitar que o fogo passe para as áreas vizinhas.

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Aceiramento: consiste na abertura de faixas quebra-fogo em volta da área onde vai ser efetuada a queima.

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Faixas quebrafogo ou aceiro são faixas onde se retira totalmente a vegetação para evitar que o fogo passe de um lado para o outro. As faixas quebra-fogo são também feitas em volta dos terrenos com culturas, para evitar que o fogo penetre e destrua estas. O aceiro deve ter uma largura mínima de três metros, dependendo do tipo e quantidade de material a ser queimado e da intensidade dos ventos. O aceiramento pode ser feito manualmente, com o auxílio de enxadas, machados e facões ou com o emprego de tratores. Queima: a queima é prejudicial ao solo e só deve ser efetuada quando for extremamente necessária. Se a queima não é realizada, a matéria orgânica que fica sobre o terreno protege o solo da erosão, controla o aparecimento das ervas, retém água no solo e enriquece o mesmo com nutrientes para as culturas. Durante a queima, o fogo deve ser vigiado até estar totalmente apagado. Destoca: quando a retirada da vegetação é realizada com máquinas pesadas, não há que se preocupar com a destoca, uma vez que ela é feita juntamente com a derruba. Por outro lado, se a derruba foi manual, a destoca pode ser efetuada parceladamente nos anos seguintes à derruba para que os troncos grossos apodreçam e a operação seja mais fácil. Isto poderá ser feito em dois ou três anos, deixando-se os troncos mais grossos para serem arrancados no último ano. Este sistema torna a operação menos dispendiosa.


Acabamento final: operação que se faz após a queima e que consiste no amontoamento dos restos de galhos e raízes que não queimaram totalmente. Os restos de galhos e raízes amontoados serão queimados novamente ou retirados para fora da área. Assim, estão concluídas as operações de preparo da área.

semear culturas em consorciação com a goiabeira. A instalação de um pomar de goiabeira, sendo uma exploração agrícola que produz economicamente por vários anos deve ser cuidadosamente planejada. A preparação do solo é constituída, basicamente, pelos seguintes procedimentos:

Preparo do solo

Calagem

O preparo do solo compreende as operações necessárias para deixar o mesmo pronto para se efetuar o plantio das mudas. Pode ser realizado com máquinas (tratores de roda) ou manualmente. A preparação do solo consiste, basicamente, na aração, gradagem, calagem, marcação das covas, abertura das covas, adubação e enchimentos das mesmas. A aração e a gradagem só deverão ser feitas se o agricultor for

A calagem, ou aplicação de calcário ao solo, tem por finalidade torná-lo menos ácido, controlar a toxicidade causada pelo alumínio e corrigir as deficiências de cálcio e magnésio. A análise do solo indica a necessidade, ou não, de calagem. A aplicação do calcário pode ser efetuada, dependendo da área e da quantidade a ser aplicada, com máquinas ou manualmente.

O solo é um dos elementos essenciais às plantas e aos animais, inclusive ao homem. Por este motivo, deve ser conservado da melhor maneira possível, para que mantenha as suas características, fornecendo os nutrientes necessários às culturas.

O processo de calagem pode ser feito por máquinas

Como fazer a calagem Deve-se preferir a aplicação a lanço em todo o terreno, realizada cerca de dois a três meses antes da aração para que haja tempo do calcário atuar. Quando a aplicação for efetuada próximo do plantio, o calcário deve ser aplicado em duas parcelas: metade antes da aração e a outra metade antes da gradagem. O agricultor deve preferir o calcário dolomítico, por apresentar um teor de magnésio maior, que poderá corrigir possíveis deficiências desse elemento no solo.

O laboratório que faz a análise do solo recomenda a quantidade de calcário a ser aplicado. Em solos muito leves, mesmo com uso de cultura de consórcio, pode-se dispensar a aração e efetuar apenas as gradagens.

Que procedimentos estão envolvidos no preparo do solo?

Aração A aração é a operação que consiste no revolvimento do solo e visa, principalmente, incorporar a vegetação ou os restos de cultura. A aração é efetuada com um implemento chamado arado, que pode ser tracionado, puxado por animal ou

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trator. O arado pode ser de disco, o mais comum, ou de aiveca. A aração só deve ser efetuada quando o agricultor vai fazer consorciação ou a camada superficial está endurecida ou compactada.

Terreno onde está sendo aplicada a aração

Gradagem A gradagem é a operação que tem por finalidade incorporar os restos de cultura e ervas daninhas e uniformizar o solo depois de efetuada a aração. A gradagem pode também ser realizada com o propósito de se efetuar a limpeza do terreno. Esta operação é feita com o auxílio de tratores de roda acoplados de uma grade, usualmente de discos ou mesmo com tração animal. Normalmente são efetuadas duas gradagens, sendo a segunda sempre no sentido contrário ao declive do terreno, como mostra a figura abaixo.

Gradagem de disco contrária ao declive

Descreva a operação de gradagem.

Se o agricultor não fizer culturas consorciadas, as gradagens não devem ser realizadas, pois a goiabeira nos primeiros anos explora apenas uma pequena área do terreno, o que torna essa operação um gasto a mais e sem utilidade.

Espaçamento O espaçamento ou alinhamento refere-se às distâncias utilizadas na semeadura de uma cultura ou no plantio de um pomar. Compõem-se de dois números: o primeiro, a distância entre as linhas de plantio e o segundo, a distância entre as plantas dentro das linhas.

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O espaçamento a ser usado em uma cultura depende de uma série de fatores que são: a espécie de planta a ser cultivada; a variedade a ser plantada; a fertilidade do solo; o emprego, ou não, das tecnologias disponíveis para a cultura e, até mesmo, o nível cultural do agricultor. Na goiabeira, o espaçamento mais comum tem sido 6 x 6 m, ou seja, 6 metros entre as linhas de plantio e 6 metros entre as plantas dentro das linhas. Entretanto, vários outros espaçamentos têm sido empregados desde 7 x 6 m até 5 x 5 metros. Em todos os espaçamentos podem ser empregados os sistemas de marcação triangular, quadrangular ou


Quincôncio: plantação de árvores dispostas em xadrez, uma em cada canto e outra ao centro.

em quincôncio, o que proporciona um substancial aumento do número de plantas por hectare.

Fale sobre a importância do espaçamento.

Espaçamento quadrangular e triangular usados na plantação das goiabeiras

Nos espaçamentos muito apertados 5 x 5 m, por exemplo, é

conveniente não usar este tipo de sistema de marcação.

ESPAÇAMENTOS X NÚMERO DE MUDAS Espaçamento (metros) 7x6

Sistema de marcação Retangular Triangular 238 293

7x5

285

400

6x6

277

320

6x5

333

-

5x5

400

-

Resumo da lição • O preparo da área para o plantio da goiabeira compreende a realização das operações para deixar o terreno em condições adequadas; • As operações de preparo de área são: derrubada, retirada da madeira, aceiramento, queima, destoca e acabamento final; • O preparo do solo compreende as operações necessárias para deixar o mesmo pronto para se efetuar o plantio das mudas e pode ser realizado com máquinas (tratores de roda) ou manualmente; • A preparação do solo consiste, basicamente, na aração, gradagem, calagem, marcação das covas, abertura das covas, adubação e enchimentos das mesmas; • O espaçamento refere-se às distâncias utilizadas na semeadura de uma cultura ou no plantio de um pomar.

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Lição 3

Marcação, abertura e preparo das covas

A

marcação das covas deve ser efetuada obedecendo às curvas de nível do terreno, de acordo com o espaçamento escolhido e o sistema de marcação a ser empregado.

■■Em

seguida, colocar um outro piquete na outra extremidade da régua de plantio.

Abertura das covas As covas deverão ter as dimensões de 40 x 40 x 40 cm, ou seja, 40 x 40 cm de boca e 40 cm de profundidade. Devem ser abertas com o auxílio da régua de plantio, seguindo as seguintes orientações: ■■Ter em mão uma régua de plantio conforme a figura.

Colocação do segundo piquete na outra extremidade ■■Após

a colocação dos dois piquetes, deve-se retirar a régua de plantio.

Retirada das réguas após a colocação dos dois piquetes ■■Entre

Régua ■■Nos

Como devem ser feitas as marcações das covas?

piquetes de marcação das covas colocar a régua, como na figura, com o entalhe sempre para o mesmo lado.

Marcação das dimensões da boca da cova Colocação da régua com o entalhe sempre para o mesmo lado ■■Prender

a régua com um pé, retirar o piquete do centro desta e colocá-lo em uma das extremidades da mesma.

Qual a finalidade da utilização da régua no plantio da goiabeira?

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os dois piquetes marcar, com a enxada, as dimensões da boca da cova. Ter o cuidado de não retirar e nem derrubar os dois piquetes.

Recolocação dos piquetes em uma das extremidades da régua

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■■Com

a enxada, iniciar a abertura da cova. A terra dos primeiros 20 cm de profundidade deve ser posta sempre para o mesmo lado do terreno. Ver figura na página seguinte. ■■A terra dos 20 cm de baixo deve ser colocada sempre para o lado contrário. Ver na figura da página seguinte. Assim está concluída a abertura da cova.


Colocação da terra de cima

Adubação das covas A adubação das covas, ou de fundação, tem a finalidade de proporcionar um melhor desenvolvimento inicial das plantas, logo após o plantio. Não havendo recomendação de adubação pelo laboratório, esta deve ser feita com 10 a 20 litros de esterco de gado, ou 5 a 10 litros de esterco de galinha, 200 a 300 g de superfosfato triplo e 100 a 150 g de cloreto de potássio, por cada cova. O esterco e os adubos químicos são colocados sempre na terra que foi retirada da parte de cima da

Colocação da terra do fundo

cova. Em seguida, faz-se a mistura da terra de cima com o esterco e os adubos químicos.

Como deve ser feita a adubação das covas?

Enchimento das covas A mistura que foi feita com estrume, adubos químicos e terra de cima da cova será usada para encher a cova. Se esta mistura não é suficiente, completa-se o enchimento com a terra superficial em volta da mesma e nunca com a terra que foi retirada da parte de baixo. Assim, está concluído o preparo do solo e as covas prontas para receberem as mudas.

Resumo da lição • A marcação das covas deve ser efetuada obedecendo às curvas de nível do terreno, de acordo com o espaçamento escolhido e o sistema de marcação a ser empregado; • As covas deverão ter as dimensões de 40 x 40 x 40 cm; • A adubação das covas é feita com esterco de gado e de galinha, superfosfato triplo e cloreto de potássio;

Enchimento das covas

• O enchimento é feito com o estrume, os adubos químicos e a terra de cima da cova.

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Lição 4

Plantio, replantio e cultura intercalar

A

operação de plantio é o que se pode chamar de implantação do pomar. Deve ser efetuada com muito cuidado para que as mudas fiquem bem firmes no solo e possam desenvolver-se. Este trabalho precisa ser realizado logo no início da estação chuvosa para que as mudas recebam a maior quantidade de chuva possível e, assim, possam desenvolver-se mais rapidamente. Caso o agricultor disponha de água para irrigação, o plantio pode ser realizado em qualquer época

do ano; sendo realizado no início das chuvas, diminui os custos de implantação.

Plantio O plantio consiste no transplantio das mudas para o local definitivo e deve ser efetuado com o máximo cuidado, pois é uma operação muito importante para o “pegamento” e desenvolvimento das plantas. O plantio é feito da seguinte maneira: ■■No centro da cova, abre-se uma coveta com profundidade aproximada da altura do saco plástico.

Como e quando deve ser realizado o plantio?

Abertura da coveta no centro da cova ■■Após

a abertura da coveta colocar a muda com o saco plástico na mesma para testar a profundidade. Se a coveta estiver rasa ou muito funda, retira-se a muda, para aprofundar ou pôr terra na coveta de modo que, ao recolocar a muda na mesma, a parte de cima da terra do saco plástico fique no mesmo nível do terreno.

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■■Com

as mãos, abre-se lateralmente o saco plástico para que o mesmo possa ser retirado. ■■Com cuidado para não partir a plantinha e sobretudo a sua raiz principal, coloca-se a régua de plantio nas estacas que foram usadas para a abertura das covas, com o entalhe do centro sempre voltado para o mesmo lado, ajustando-se a muda no entalhe.


Quais os procedimentos básicos para se colocar a muda na cova?

Ajuste da muda no entalhe da régua ■■Após o ajuste da muda no entalhe,

retira-se a régua de plantio e completa-se o enchimento da coveta.

■■Após

o enchimento da coveta, calcar (pisar, comprimir) bem com os pés em volta da muda para que ela fique bem firme e aderida ao terreno.

Calcar o solo em volta da muda, com os pés ■■Após

o plantio, com a terra que foi retirada do fundo da cova durante a abertura da mesma,

constrói-se uma bacia de rega em volta da muda com aproximadamente 30 cm de raio.

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Pelas vantagens que apresenta, prefira no plantio de suas goiabeiras o emprego de mudas enxertadas. Feitura de uma bacia para rega em volta da muda

Rega: molhar por irrigação ou aspersão, aguar.

■■Após

a feitura da bacia, faz-se uma rega com 5 a 10 litros de

O replantio tem por objetivo evitar falhas no pomar.

Rega da muda

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água para que a muda fique bem firme e aderida ao solo.


Assim, está concluído o plantio do pomar de goiabeira.

Replantio Com 30 a 45 dias após o plantio, deve-se efetuar o replantio, que é a substituição ou a replanta das mudas que morreram ou que não estão se desenvolvendo bem.

Cultura intercalar Como as goiabeiras são plantadas em distâncias relativamente grandes, demoram um certo número de anos para ocupar toda área. As entrelinhas devem ser usadas para

a semeadura de culturas como feijão, milho, mandioca, etc., ou fruteiras, como o mamão. Em quaisquer dos casos, ter sempre o cuidado de não colocar a cultura intercalar muito próxima das linhas das goiabeiras para evitar a concorrência entre elas. A distância nunca deve ser inferior a 1,5 metro. Plante uma cultura intercalar enquanto houver espaço entre as goiabeiras. Ela tem as vantagens de diminuir os custos com a implantação do pomar e propiciar renda ao agricultor enquanto as goiabeiras não entram em produção.

À medida que a cultura principal, as goiabeiras, desenvolve-se, deve-se diminuir o número de linhas da cultura intercalar.

Explique o que é cultura intercalar.

Resumo da lição • O plantio consiste no transplantio das mudas para o local definitivo; • O plantio deve ser realizado no centro da cova onde abre uma coveta com profundidade aproximada da altura do saco plástico; • O replantio é a substituição das mudas que morreram ou que não se desenvolveram bem; • As culturas intercalares que podem ser plantadas com a goiabeira são: feijão, milho, mandioca, etc., ou fruteiras, como o mamão.

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Lição 5

Condução do pomar

P

or condução do pomar entendese as operações, ou tratos culturais, realizados após o plantio das mudas no local definitivo. Estas operações são: tutoramento, desbrota, adubação de cobertura, cobertura morta, poda, irrigação, desbaste e ensacamento dos frutos e controle de ervas daninhas.

Tutoramento O tutoramento consiste na colocação de um piquete, ou estaca, chamado tutor, para servir de guia no

desenvolvimento da muda e, também, evitar que ela seja danificada pelos ventos. O tutor deve ser colocado por ocasião do plantio. Ele deve ter aproximadamente um metro e ser colocado do lado dos ventos dominantes, sem atingir as raízes. Após a colocação do tutor, amarra-se a muda ao mesmo. A amarração deve ser em forma de oito para evitar o estrangulamento da muda. À medida que a muda vai-se desenvolvendo o amarrio passa a ser feito mais para cima.

Esquema de colocação do tutoramento

Tutoramento: proteção, amparo feito com estaca de madeira onde amarra-se a goiabeira para evitar a ação do vento.

Amarro da muda para proteção contra o vento

Como é feito o tutoramento? As brotações são prejudiciais às plantas, pois atrasam o seu desenvolvimento e produção.

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Desbrota A desbrota é a operação em que se eliminam as brotações indesejáveis que aparecem no tronco das plantas. São os chamados “ramos ladrões”. Eles “nascem” em qualquer parte do tronco e nos ramos mais grossos.

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No caso de plantio com muda enxertada, dar especial atenção às brotações que aparecem abaixo do ponto de enxertia, pois elas são do porta-enxerto e não têm interesse. A eliminação das brotações deve ser realizada o mais cedo possível com canivete ou tesoura de poda.


O que é desbrota?

A desbrota deve ser feita com cuidado e todos as brotações abaixo do ponto de enxertia devem ser eliminadas

Adubação de cobertura As adubações de cobertura são efetuadas após o plantio das mudas no campo. Elas são repetidas a cada ano e dependem, principalmente, da

idade da planta, se ela está em fase de formação ou produção. Os adubos devem ser aplicados na projeção da copa, ou seja, na borda da sombra da copa ao meiodia, como mostra a figura.

As adubações só terão efeito se houver umidade no solo.

Na adubação de cobertura o adubo é aplicado na projeção da copa

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O que é adubação de cobertura?

Na goiabeira podem ser aplicados todos estes tipos de poda.

Como se dá a cobertura morta e porque ela deve ser utilizada?

As adubações de cobertura podem ser feitas tanto com o adubo orgânico como com o químico, juntos ou separadamente. Consulte um técnico da sua região para saber as quantidades a serem aplicadas As adubações de cobertura com adubos nitrogenados (ureia, sulfato de amônio, etc.,) e potássio (cloreto ou sulfato de potássio) devem ser divididas em duas ou mais aplicações iguais com intervalos de 30 a 45 dias. As adubações de cobertura com adubos fosfatados (superfosfatos) devem ser feitas em uma única vez a cada ano. As adubações com adubos nitrogenados e potássio não necessitam de incorporação. No caso de adubação fosforada, deve-se abrir um pequeno sulco em volta da planta para colocar o adubo. Este sulco deve ser coberto.

Cobertura morta

Quais os tipos de poda?

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Cobertura morta ou mulch é a colocação de material vegetal sobre o solo na área em baixo e em volta da planta. A cobertura morta tem a vantagem de diminuir a temperatura do solo, fornecer nutrientes para as plantas e manter a umidade do solo por mais tempo, após o fim das chuvas ou após uma rega. A cobertura morta mantém a umidade do solo em virtude de diminuir a evaporação causada pelo calor. Pode ser usado qualquer material disponível na propriedade como capim, palha de arroz, bagana de carnaúba, bagaço de cana, etc. Quando se emprega cobertura morta, deve-se

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ter o cuidado de não encostar o material usado na cobertura no tronco da planta. Também observar a presença de roedores e insetos. Como o material usado na cobertura morta normalmente está seco, recomenda-se ter muito cuidado com incêndios, principalmente em época de queimadas.

Poda A poda é a operação de eliminação de ramos, ou de parte de ramos, das plantas com finalidades definidas. Existem três tipos principais de poda que são: ■■poda de formação. ■■poda de limpeza. ■■poda de frutificação. Poda de formação: é realizada na fase inicial da planta e visa dar uma conformação à mesma de modo a formar uma copa baixa, normalmente na forma de taça aberta. Na goiabeira são empregados dois tipos de poda de formação: taça aberta e espaldeira. Na formação de taça aberta, a muda é podada a uma altura de 50 a 60 cm acima do nível do solo, na porção amadurecida do tronco, de modo que possam ser escolhidas entre as brotações que irão subir as três ou quatro que formarão a copa. Estas brotações irão constituir as pernadas. Devem ser amarradas em bambus fixos ao solo de modo que fiquem com uma inclinação de 35 a 50 graus. Destas brotações ou ramos sairão as brotações laterais que irão formar a copa das plantas.


BROTAÇÕES

Na formação em espaldeira, são deixadas apenas duas brotações, que são as pernadas. Estas pernadas são conduzidas no sentido das linhas, amarradas em bambus fixos aos solos, com inclinação de 30 a 40º graus.

As extremidades das pernadas ficam a cerca de dois metros de altura do solo e sobre elas saem as brotações que constituem a copa.

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PODA PARA FORMAÇÃO EM ESPALDEIRA

Para que serve a poda em espaldeira?

Descreva como é feita a poda de limpeza e qual a sua finalidade.

A goiabeira, por produzir nos ramos, ou seja, em crescimento, é, provavelmente, a única fruteira tropical que responde à poda de frutificação.

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Poda de limpeza: visa à eliminação dos galhos e ramos secos, doentes ou praguejados, ou ainda, aqueles que estejam dificultando

a realização dos tratos culturais. A poda de limpeza deve, normalmente, ser realizada após a colheita.

PODA DE LIMPEZA

Irrigação: é usada para suprir a carência de água e pode ser através de sulcos ou aspersão.

Poda de frutificação: é realizada com o objetivo de modificar a época de produção, melhorar a quantidade dos frutos e regularizar a produção evitando a alternância de safras. Considerando a poda da planta como um todo, a poda de frutificação da goiabeira pode ser realizada de dois modos, chamados de poda contínua e poda total. A poda contínua consiste na poda dos ramos produtivos primários durante os repasses feitos por ocasião do desbaste de frutos. Esta poda é

feita nos ramos que já produziram, sempre após 30 dias da colheita realizada nos mesmos, para que eles tenham oportunidade de acumular reservas que permitam uma forte brotação e melhor frutificação. Este sistema, se praticado corretamente, permite que a planta produza todo o ano, principalmente em condições de clima adequado. A poda total consiste na poda de todas as brotações do ano de uma só vez. Este tipo de poda também só deve ser realizado 30 dias após

O que é a poda contínua? Quais os cuidados na poda? Explique a importâncdia da irrigação e como se faz o gotejamento e a microaspersão.

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a colheita. Ela faz com que a planta tenha sua produção concentrada em uma única época. Para que os pomares conduzidos com poda total possam produzir o ano inteiro, o agricultor deve fazer a poda escalonada, ou seja, divide o pomar em um certo número de talhões que serão podados em épocas diferentes. Observação: Como a poda de frutificação é uma operação que emprega muita mão de obra, ela só deve ser realizada quando os frutos se destinam ao consumo ao natural.

Irrigação

Cuidados na realização da poda

Na goiabeira, e na fruticultura como um todo, tem-se preferido os sistemas de irrigação localizados, como gotejamento e microaspersão, principalmente pela economia de água. Como não existem dados de pesquisas com irrigação em goiabeiras para informar a lâmina e o tempo de rega, a irrigação poderá ser realizada com bases em dados climáticos ou monitorada através de aparelhos para medição da umidade do solo como os tensiômetros. O tensiômetro é um aparelho de fácil construção e manuseio. Antes de irrigar, consulte um técnico sobre o assunto.

A poda é uma operação que sempre provoca injúrias (danos) nas plantas. Assim, durante e após a realização da mesma, o agricultor deve adotar procedimentos para que a planta seja danificada o menos possível. Para isto ele deve tomar os seguintes cuidados: ■■A lâmina da tesoura deve estar bem amolada e afiada. ■■A poda só deve ser realizada quando a planta estiver seca, não deve ser praticada em dias de chuva ou muita umidade, para não facilitar o desenvolvimento de doenças. ■■A superfície dos cortes deve ser lisa e ficar sempre na posição inclinada para evitar o acúmulo de água. ■■Em caso de ramos mais grossos devem ser empregados serrotes bem amolados. ■■Após a poda, aplicar na superfície do corte substâncias protetoras como tinta plástica ou pasta fúngica, dentre outras.

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A disponibilidade de água no solo é extremamente importante para que a planta possa produzir bem. Nos locais onde as chuvas são irregulares o uso da irrigação torna-se mais importante ainda. A goiabeira pode ser irrigada por qualquer tipo de sistema de irrigação. A escolha do sistema de irrigação depende de uma série de fatores como a quantidade de água disponível, o tipo de solo, o clima e os recursos econômicos, etc.

Outras informações

Desbaste e ensacamento dos frutos O desbaste ou raleio dos frutos consiste na eliminação de parte dos frutos para que o restante fique maior, mais uniforme e com melhor aspecto.

Destino dos frutos ■■Quando

os frutos se destinam à indústria de sucos e doces, a uniformidade e o aspecto dos mesmos não são tão importantes, pois o que interessa é a produção total. ■■Nos plantios em que os frutos se destinam ao consumo ao natural, principalmente para exportação,


é muito importante a uniformidade e o bom aspecto dos mesmos. Neste caso, especialmente se a frutificação for excessiva, deverá ser efetuado o desbaste e o ensacamento dos frutos.

Como fazer desbaste dos frutos ■ ■O

desbaste deve ser efetuado quando os frutos estiverem com um diâmetro aproximado de 2,5 centímetros. ■■Deve-se deixar cerca de um fruto para cada três eliminados, ou seja, deixa-se cerca de 25 a 30% dos frutos existentes. ■■Durante a eliminação, dar preferência aos frutos doentes, praguejados ou com defeitos e os externos, no caso de três frutos na mesma axila. ■■Os frutos que permanecerem na planta devem ser ensacados para sua melhor proteção.

Ensacamento dos frutos O ensacamento visa, principalmente, à proteção dos frutos contra o ataque da mosca-das-frutas e do

gorgulho. O ensacamento tem ainda a vantagem de evitar os resíduos tóxicos dos produtos químicos nos frutos. São usados sacos de papel -manteiga com dimensões aproximadas de 15 x 12 cm. Os sacos são amarrados com fitilho ou arame fino.

Em que consiste o desbaste?

Controle de ervas daninhas No controle das infestações devese levar em conta se o agricultor faz consórcio ou não. Se existe uma cultura consorciada, a limpeza das goiabeiras é feita simultaneamente com essa cultura. A área ao redor e em baixo das goiabeiras deve ser mantida sempre livre de ervas. No controle das infestantes, se não há cultura consorciada, devese considerar se ele é realizado na estação chuvosa ou se é feito na estação seca. Na estação das chuvas, para diminuir os gastos, sempre que necessário, o controle das infestações é feito com a capina total das ervas em volta das plantas, chamada de coroamento, e a roçagem (ou roço), com foice ou facão, das entrelinhas.

Fale sobre o controle dos infestantes.

Resumo da lição • O tutoramento consiste na colocação de uma estaca para servir de guia no desenvolvimento da muda; • A desbrota elimina as brotações indesejáveis que aparecem no tronco das plantas; • As adubações de cobertura são efetuadas após o plantio das mudas no campo; • A poda é a operação de eliminação de ramos; • A goiabeira pode ser irrigada por qualquer tipo de sistema de irrigação;

Roçagem do terreno onde existe cultura de goiabeira

Com a finalidade de diminuir os gastos com a cultura e conter a erosão, o controle das infestantes pode ser feito em faixas alternadas.

Na estação seca é importante manter o pomar totalmente livre das infestantes, procedendo à eliminação total das ervas.

• O desbaste consiste na eliminação de parte dos frutos para que o restante fique maior, mais uniforme e com melhor aspecto; • O ensacamento visa à proteção dos frutos; • Deve-se fazer o controle das ervas daninhas.

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Lição 6

Pragas e doenças da goiabeira e seu controle

D

A Anastrepha é conhecida como mosca-sul-americana e bicho-da-fruta e a Ceratites, que é originária da África, é conhecida como mosca-do-mediterrâneo.

Fale sobre as pragas da goiabeira.

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oença é a denominação geral usada para os males de plantas e animais. Já as pragas são as doenças causadas por insetos. Várias são as pragas e doenças que ocorrem na cultura da goiaba, nos diferentes estágios do seu desenvolvimento. A ação nociva destas pode ser notada desde a implantação da cultura, ocasionando grande número de replantas, atraso no desenvolvimento vegetativo e consequentemente retardamento no início da produção, agravando-se quando atinge a fase adulta.

Pragas e seu controle A goiabeira é atacada por um grande número de pragas que causam danos diversos à planta e à produção. Estas pragas são a broca da goiabeira, o besouro creme da goiabeira, o gorgulho da goiabeira, a mosca-da-fruta e diversos percevejos, lagartas e cochonilhas. A mosca-da-fruta, a broca, o gorgulho e o besouro creme são as principais. As demais provocam danos dependendo, principalmente, das condições para o desenvolvimento de cada uma delas. Mosca-da-fruta: é uma praga causada pelos insetos Anastrepha fratercula e Ceratites capitata. A mosca-da-fruta é a mais frequente praga da goiabeira em todo o Brasil, especialmente a primeira, podendo causar perdas de até 100% dos frutos.

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O controle é feito, no caso de frutos para consumo ao natural, principalmente pelo ensacamento dos frutos, que além de evitar o uso de inseticidas, faz com que estes não tenham resíduos tóxicos, aumentando o seu valor de mercado. Quando a produção se destina à indústria, o controle pode ser efetuado por meio de inseticidas na forma de iscas ou em pulverizações quinzenais com Fenthion (Lebaycid a 0,1%), Triclofon (Dipterex a 0,3%) ou outros produtos similares. Besouro creme da goiabeira: é causado pelo inseto Costalimaita ferruginea Fabr, que é um besourinho de coloração amarela, medindo aproximadamente 5 mm, com aparelho bucal do tipo mastigador que se alimenta das folhas que ficam com aspecto rendilhado. É também conhecido como besouro amarelo dos eucaliptos e ataca um grande número de espécies de plantas como abacate, maçã, jabuticaba, videira, mangueira e jambeiro. O controle é feito com inseticida fosforado como Paration metílico (Folido a 0,1%) e Fenitrotion (Agrifenil a 0,13% ou Sumithion a 0,15%). Na aplicação destes produtos deve-se observar se a cultura está em fase de produção. Neste caso, os frutos só podem ser colhidos após cumprido o período de carência de cada produto, pois estes, quando destinados ao consumo ao natural ou para a indústria, não podem conter resíduos tóxicos.


Doenças e seu controle Apesar de ser considerada uma planta rústica, a goiabeira é atacada por uma série de doenças, entre elas a ferrugem, a antracnose, a antracnose maculada e a bacteriose. A ocorrência de cada uma destas doenças está relacionada com as condições de clima da região. A ferrugem, causada pelo fungo Puccinia psidii Wint, é a mais frequente doença da goiabeira nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Na região Nordeste, o seu aparecimento ocorre de maneira esporádica e apenas em viveiros de produção de mudas. Nos ataques severos as perdas de frutos são muito elevadas. Antracnose: é causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides Penz. É a doença que ataca a goiabeira, porém, os danos são relativamente de pequena monta, uma vez que o clima quente não é muito favorável ao seu aparecimento.

O fungo ataca principalmente as folhas, os ramos novos e os frutos em qualquer estágio de desenvolvimento. Os sintomas são manchas necróticas (mortas) enegrecidas. O fungo causa encarquilhamento nas folhas e deformações nos frutos. Existe ainda, atacando a goiabeira, o fungo Spha-celona psidii, que causa a chamada antracnose maculada. Não é comum na região. Ele ataca as folhas formando manchas necróticas de coloração cinza na parte superior e parda na parte inferior. Não existe produto registrado para o controle da antracnose da goiabeira, porém, podem ser usados produtos à base de oxicloreto de cobre (Cupravit, Agrinose, etc., a 0,2%) ou de Mancozeb (Dithane, Manzate, etc., a 0,2%).

Como deve ser feito o controle das doenças?

Resumo da lição • As principais pragas que atacam a goiabeira são a broca da goiabeira, o besouro creme da goiabeira, o gorgulho da goiabeira, a mosca-da-fruta e diversos percevejos, lagartas e cochonilhas; • O controle das pragas que atacam a goiabeira pode ser efetuado por meio de inseticidas ou através do ensacamento; • As principais doenças que atacam a goiabeira são: a ferrugem, antracnose, antracnose maculada e a bacteriose.

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Lição 7

Colheita, embalagem, rendimento e uso

A

colheita, embalagem, rendimento da goiabeira são fatores de fundamental importância para uma boa produtividade da cultura de goiaba, que é muito variável, pois depende de uma série de fatores como: variedade, solo, clima, espaçamento e tratos culturais.

■■No

final, os frutos têm desenvolvimento muito rápido, portanto, a colheita deve ser efetuada duas a três vezes por semana. ■■O estágio de maturação em que o fruto é colhido depende do destino que será dado ao mesmo. ■■Os frutos para consumo ao natural devem ser colhidos individualmente no estágio “de vez”, para que haja tempo para serem enrolados individualmente em papel -manteiga, classificados e comercializados. ■■Após enrolados, são classificados e colocados em caixas de papelão, em camada única. O fundo da caixa é forrado com raspa ou pó de madeira para proteger os frutos dos impactos durante o manuseio e transporte. ■■Nas caixas de papelão, os frutos que se destinam à exportação e mesmo ao mercado interno são arranjados do seguinte modo:

Colheita

Como é realizada a colheita dos frutos da goiabeira?

A colheita é uma operação que exige muito cuidado, principalmente quando os frutos se destinam ao consumo in natura, pois o manuseio incorreto danifica o fruto, tornando-o impróprio para comercialização. Devemos ter os seguintes cuidados durante a colheita da goiaba: ■■A colheita deve ser feita nas horas de pouco sol, de preferência pela manhã, com os frutos secos, livres de chuva ou orvalho. ■■O período que vai da floração até a frutificação total é de aproximadamente três meses.

ACONDICIONAMENTO DAS FRUTAS EM CAIXAS

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Tipo

Frutos por fileira

15 18 21 24 28 32 35 40 45

3 3 3 4 4 4 5 5 5

5 6 7 6 7 8 7 8 9

Formação para o trabalho 2 produtor de goiaba


Sugestões de acondicionamento da goiaba ■■Quando

a produção se destina à indústria, não são necessárias a classificação e o ensacamento; os frutos são acondicionados em caixas plásticas. ■■Devem ser evitadas as caixas muito grandes para que os frutos da parte de baixo não se amassem e nem se deteriorem rapidamente.

Frutificação e rendimento O início da frutificação da goiabeira depende do tipo de propagação empregado na formação do pomar. Se forem usadas mudas de pé-franco, o início de produção ocorre no terceiro ou quarto ano.

Observações importantes ■■Se

o pomar foi implantado com mudas enxertadas, o início da produção se dá já no segundo ano. ■■Dependendo das condições climáticas e das tecnologias empregadas, a produção pode ocorrer em uma determinada época do ano ou durante todo o ano. O rendimento da cultura é variável e depende de fatores como: variedade, solo, clima, espaçamento e tratos culturais.

Utilização dos frutos A goiaba é uma fruta que pode ser consumida de diversas maneiras, tanto ao natural ou após a industrialização. O consumo ao natural só recentemente vem aumentando.

Fale sobre a frutificação da goiabeira.

Outras informações ■ ■A

goiaba era pouco consumida ao natural por ser considerada uma fruta indigesta e apresentar em seu interior o “bicho”, que a tornava um fruto pouco atrativo e, até certo ponto, repugnante. ■■Com o uso do ensacamento e de outras tecnologias, este fato tem mudado rapidamente e o seu consumo ao natural tem aumentado. ■■As outras formas de consumo estão associadas a algum tipo de transformação e, assim, ela é consumida como suco, refresco, bebidas, geleias, néctares e, principalmente, doces, destacandose a goiabada, largamente consumida no País. ■■Além da goiaba, as folhas novas da goiabeira são também empregadas como antidiarréico, na forma de chá ou mastigadas e ingeridas no seu estado natural.

Explique como os frutos podem ser utilizados.

Resumo da lição • A colheita dos frutos da goiabeira deve ser feita nas horas de pouco sol, de preferência pela manhã, com os frutos secos, livres de chuva ou orvalho; • Os frutos devem ser embalados em caixas de papelão, em camada única; • A goiaba é uma fruta que pode ser consumida de diversas maneiras, tanto ao natural como após a industrialização.

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Referências GONZAGA NETO, L. et al. Cultivo da Goiabeira (Psidium guajava L.) nas condições do Vale do Rio Moxotó. Recife: IPA, 1982. 3p. (Instruções Técnicas, 5). GONZAGA NETO, L.; SOARES, J. M. A cultura da goiaba. Brasília: Embrapa, 1995. 75p. (Coleção plantar, 27). GONZAGA NETO, L.; SOARES, J. M. Goiaba para exportação: aspectos técnicos da produção. Brasília: Embrapa, 1994. 49p. (Publicações técnicas FRUPEX, 5). LOPES, J. G. V.; ALMEIDA, J. I. L. de.; BARROS, L. de M. Propagação vegetativa da goiabeira (Psidium guajava L.) por meio de garfagem na região litorânea do estado do Ceará. In. Epace. Relatório anual de pesquisa-1979: horticultura. Fortaleza, 1980. p. 1-6. MEDINA, J. C. et al. Goiaba: da cultura ao processamento e comercialização. Campinas: ITAL, 1978. 106p. (Frutas tropicais, 6). MEIDA, J. I. L. de; LOPES, J. G. V. Resultados preliminares sobre o comportamento de cultivares de goiabeiras no litoral leste do Estado do Ceará. In: Epace. Relatório Anual de Pesquisa-1978: fitotecnia. Fortaleza, 1979. p. 211-225. PIZA JÚNIOR, C. de T. A poda da goiabeira de mesa. Campinas: CATI, 1994. 30p. (Boletim Técnico, 222). PIZA JÚNIOR, C. de T.; KAVATI, R. A cultura da goiaba de mesa. Campinas: CATI, 1994. 28p. (Boletim Técnico, 219). RAMOS, M. A. P. Goiaba: mestre das frutas. Globo Rural, Rio de Janeiro, v. 11, n. 126, p. 22-25, abr. 1996. SALVADOR, J. O.; MOREIRA, A.; MURAOKA, T. Efeito da omissão combinada de N, P, K e S nos teores foliares de macronutrientes em mudas de goiabeira. Scientia Agricola, Piracicaba, v.56, p.501-507,1999. SILVA, D. A. M. da et al. Goiabeira (Psidium guajava): cultivo sob condição irrigada. Recife: Sebrae, 1994. 34p. (Agricultura, 6).

Os estudiosos da economia estão de acordo que a educação é o motor do desenvolvimento e qualificar a população que possui baixa escolaridade é o grande desafio dos gestores do século XXI. REALIZAÇÃO

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