A Lenda da Carimbada

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Rosabela ouviu o chamado e mergulhou na lagoa. Nunca mais ninguém a viu. Dizem que, nas noites de lua cheia, pode-se ouvir sua voz, vinda do fundo das águas: "amanhã eu vou, amanhã eu vou, amanhã eu vou..."

Texto

Elvira Drummond Ilustrações

Nice Firmeza

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Elvira Drummond Nice Firmeza Reimpress達o Fortaleza 2006

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Copyright©2000 by Edições Demócrito Rocha

Editora Albanisa Lúcia Dummar Pontes Editoria Adjunta Socorro Acioli Coordenação de Design Gráfico Deglaucy Jorge Teixeira Editoração Eletrônica Rocylânia Isidio Revisão Vessillo Monte Catalogação na fonte Rodrigo Leite

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Drummond, Elvira D795L A lenda da Carimbamba / Elvira Drummond ; [ilustrações de] Nice Firmeza. − reimpr. – Fortaleza ; Edições Demócrito Rocha, 2006.

24p. : il. color.

ISBN: 85-86375-45-4 1. Literatura infantil I. Firmeza, Nice − ilust. II. Título

CDU: 82-93

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Foi numa linda lagoa que esta hist贸ria aconteceu.

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Contam que há muito tempo, nas noites de lua cheia, uma ave encantada rondava a lagoa. Quem por lá passasse escutava o canto triste da Carimbamba: — Amanhã eu vou, amanhã eu vou, amanhã eu vou, amanhã eu vou...

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Perto da lagoa, morava Rosabela. Uma linda moça de pele morena, olhos amendoados, cabelos longos e lisos.

NĂŁo havia rapaz por aquelas redondezas que admirasse sua beleza.

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Acontece que Rosabela passou a acordar no meio da noite, ouvindo a ave triste cantar. Todo dia era a mesma coisa. Às vezes, ela levantava e ia até a janela. Ficava com o olhar fixo, em direção à lagoa. Ali ficava horas, até o dia clarear.

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A famĂ­lia, preocupada, mandou Rosabela passar uns dias na casa de uma tia, perto do mar.

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Rosabela ouviu o chamado e mergulhou na lagoa. Nunca mais ninguém a viu. Dizem que, nas noites de lua cheia, pode-se ouvir sua voz, vinda do fundo das águas: "amanhã eu vou, amanhã eu vou, amanhã eu vou..."

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Elvira Drummond Ilustrações

Nice Firmeza