Texto
Rouxinol do Rinaré Ilustrações
Inácio Braúna POESIA
As brincadeiras da criança nordestina, dosadas de criatividade e fantasia, estabelecem a trama de Cavalo de Talo, Boneca de Milho. Testemunho de ingenuidade e inventividade, a obra resgata costumes e diversões populares, próprios da cultura do sertanejo, até bem pouco tempo, quando ainda não dominava a globalização, nem predominavam a indústria eletrônica e o universo online.
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POESIA
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Rouxinol do Rinaré ilustrações
Inácio Braúna
Fortaleza-CE 2009
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Fundação Demócrito Rocha Presidente Luciana Dummar Diretor de Conteúdo Paulo Linhares Diretor de Projetos Fábio Campos
Edições Demócrito Rocha (Marca registrada da Fundação Demócrito Rocha)
Editora Regina Ribeiro Concepção do Projeto Eloísa Vidal Coordenação Editorial do Projeto Arlene Holanda e Concy Beserra Coordenação de Design Gráfico Deglaucy Jorge Teixeira Coordenação de Produção Sérgio Sampaio Capa e Projeto Gráfico Arlene Holanda e Suzana Paz Editoração eletrônica Suzana Paz Revisão ortográfica Vessillo Monte e Edísio Fernandes Catalogação na Fonte Adelly Maciel
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
R578c
Rinaré, Rouxinol do Cavalo de talo, boneca de milho. / Rouxinol do Rinaré; ilustração Inácio Braúna. – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2009. 24p. : il. color. (Coleção Fábrica de Leitores: poesia) ISBN 978-85-7529-402-4 I. Literatura Infanto-Juvenil II. Poesia Infantil III. Título CDU 82-93(81)
Edições Demócrito Rocha
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Do meu tempo de criança, Guardo saudade aos milhares Das diversões do sertão. Inocentes, singulares, E toda a simplicidade Dos brinquedos populares.
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Um talo de carnaúba Transformava em alazão Meu CAVALINHO DE TALO. Nele, com animação, Eu apostava corrida Com os amigos no sertão. Nos olhos de minha irmã Se viam alegria e brilho, (Quando imitava uma mãe acarinhando seu filho), Feliz, ninando em seus braços, Sua BONECA DE MILHO.
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MamĂŁe fazia pra ela, (Com muita simplicidade), Com retalhos de tecidos Comprados lĂĄ na cidade, umas BONECAS DE PANO, Pra ela, era novidade.
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Tinha uma variedade De coisas pra se brincar: BILA (ou bolinha de gude), PERNA-DE-PAU pra andar, E tambĂŠm BOLA DE MEIA Pra meninada jogar.
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De bojo, de ‘biça’ e palmo Com as bilas se brincava, Ter boa mira e mão firme O campeão precisava. Castanha ou as próprias bilas Era o que a gente apostava. No oitão da nossa casa Ou na sombra do terreiro Se fazia um cercadinho Com sabugo e marmeleiro, E com um GADINHO-DE-OSSO Se brincava de vaqueiro.
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Inácio Braúna POESIA
As brincadeiras da criança nordestina, dosadas de criatividade e fantasia, estabelecem a trama de Cavalo de Talo, Boneca de Milho. Testemunho de ingenuidade e inventividade, a obra resgata costumes e diversões populares, próprios da cultura do sertanejo, até bem pouco tempo, quando ainda não dominava a globalização, nem predominavam a indústria eletrônica e o universo online.
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