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Sinhá D’Amora
terra bárbara
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D’AMORA
D’AMORA
Janelas do Brasil
Túlio Monteiro
Para a escritora Rachel de Queiroz ela é a eterna primeira-dama das artes plásticas brasileiras. Sinhá D’Amora é detentora de inúmeros prêmios, entre medalhas, comendas e menções honrosas, tendo sua obra merecido o reconhecimento nacional e internacional. Senhora das cores, paisagens, telas e pincéis, Sinhá D’Amora será sempre uma artista verdadeiramente “hors concours”.
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Estar no mundo, saber do mundo. Desde que nascemos vamos nos constituindo nessa relação com as pessoas, afinal somos todos seres políticos. Os espaços são múltiplos para esse processo de aprendizagem, ou melhor, para as aprendizagens que vamos vivenciando ao longo de nossa vida. Mas sabemos também o quanto a escola é fundamental nesse contexto, desde o ensino infantil até o ensino médio. É no ambiente escolar que aprimoramos nossos conhecimentos formais e informais, nossa sociabilidade e afetividade. Nessa longa caminhada, os professores e as professoras são personagens fundamentais. No diálogo que estabelecem com seus alunos e alunas, vão formando nossas crianças e adolescentes. Nas suas formas de estar no e saber do mundo. E temos consciência que as professoras e os professores da rede pública de ensino de Fortaleza caminham com seus estudantes em direção de uma sociedade mais solidária, porque se relacionam com as crianças e adolescentes de nossa cidade como cidadãos. Feliz Dia dos Professores e Professoras. Luzianne Lins Prefeita de Fortaleza
Ana Maria Fontenele Secretária Municipal de Educação
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Coleção
ADOLFO CAMINHA Claudia Albuquerque ALBERTO NEPOMUCENO Floriano Martins BÁRBARA DE ALENCAR Ariadne Araújo BEATO JOSÉ LOURENÇO Xico Sá BENJAMIM ABRAHÃO Firmino Holanda BEZERRA DE MENEZES Luciano Klein Filho CANOA DOIDA Aírton de Farias CAPISTRANO DE ABREU Firmino Holanda CEGO OLIVEIRA Eugênio Leandro CHICO DA SILVA Roberto Galvão CLÓVIS BEVILÁQUA César Asfor Rocha DELMIRO GOUVEIA Aírton de Farias DEMÓCRITO ROCHA Cleto Pontes DOM ALOÍSIO LORSCHEIDER Elsie Studart e Marcelo Gurgel DOMINGOS OLIMPIO Leite Jr DRAGÃO DO MAR Luciana Cavalcante
EDSON QUEIROZ Eduardo Campos FARIAS BRITO Antônio Carlos Klein FIGUEIRAS LIMA Mª Isabel Figueiras Lima Ciasca FRAN MARTINS Carlos Eduardo Bezerra FREI TITO Socorro Acioli IRMÃOS ANICETO Pablo Assumpção JACQUES KLEIN Agamenon Bezerra JÁDER DE CARVALHO Angela Barros Leal JOAQUIM PIMENTA Edimilson Barbosa JOSÉ ALBANO Ruy Vasconcellos JOSÉ DE ALENCAR Mona Gadelha JOVITA FEITOSA Kelma Matos JUAREZ BARROSO Amélia Soares A. Landim LAURO MAIA Nirez LOPES FILHO Túlio Monteiro MARTIM SOARES MORENO Natalício Barroso MARTINS FILHO Paulo Elpídio de M. Neto
MESTRE NOZA Carolina Dumaresq MOREIRA CAMPOS Caterina de Saboya Oliveira NATANAEL CORTEZ Robério Américo Souza OLIVEIRA PAIVA Tércia Montenegro PADRE CÍCERO Régis Lopes PADRE IBIAPINA Benedito Silva PATATIVA DO ASSARÉ Gilmar de Carvalho PAULO ABEL Elvis Matos PAULO BONAVIDES Antonio Carlos Klein QUINTINO CUNHA Francisco José S. Souza RACHEL DE QUEIROZ Socorro Acioli RODOLFO TEÓFILO Benedito Silva ROGACIANO LEITE FILHO Airton Monte SENADOR ALENCAR Aírton de Farias SINHÁ D’AMORA Túlio Monteiro WALDEMAR ALCÂNTARA Blanchard Girão
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Copyright©2008 by Edições Demócrito Rocha
EDITORA: Albanisa Lúcia Dummar Pontes CONCEPÇÃO DA COLEÇÃO E COORDENAÇÃO EDITORIAL: Lira Neto ASSISTENTE EDITORIAL: Vessillo Monte COORDENAÇÃO DE DESIGN: Deglaucy Jorge Teixeira COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: Sérgio Sampaio CAPA/EDITORAÇÃO: Antonio Carlos Primo e Mirtis Rodrigues REVISÃO: Edísio Fernandes FICHA CATALOGRÁFICA: Carmen Araújo Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
M772s
Monteiro, Túlio. Sinhá D’Amora / Túlio Monteiro. 1. ed. – reimpr – Fortaleza : Edições Demócrito Rocha, 2006. 104 p. : il. – (Coleção terra bárbara) Inclui bibliografia ISBN 85-7529-055-X 1. D’Amora, Sinhá - biografia. 2. Pintura brasileira. 3. Artes - História - século XX. I. Título. CDU 929D’Amora
Av. Aguanambi, 282 - Joaquim Távora Cep 60.055-402 - Fortaleza - Ceará - Brasil Tel.: (85) 3255.6055 - 3255.6256 - Fax (85) 3255.6276 www.edicoesdemocritorocha.com.br | e-mail: edr@fdr.com.br livrariaedr@fdr.com.br | fundacao@fdr.com.br
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SUMÁRIO Introdução
A
PRIMEIRA-DAMA DAS ARTES PLÁSTICAS
7
Capítulo 1
A
MATRIARCA
FIDERALINA AUGUSTO CORRÊA LIMA9
Capítulo 2
A
INFÂNCIA EM
LAVRAS
DA
MANGABEIRA
17
Capítulo 3
O
CASAMENTO COM
AMORA MACIEL
24
Capítulo 4
O PÉ DE ‘‘ABAPURU’’ E A ESCOLA DE BELAS-ARTES33 Capítulo 5
EMANCIPAÇÃO
SOB O CÉU DE
FLORENÇA
42
Capítulo 6
PARA
TÃO LONGO AMOR TÃO CURTA A VIDA
51
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Capítulo 7
O
MUSEU DE ARTES PLÁSTICAS DO
CRATO
58
Capítulo 8
O
MEMORIAL
SINHÁ D’AMORA
63
Capítulo 9
SETE DE
DÉCADAS DE LÁUREAS À MOÇA
LAVRAS
LEIA
DA
MANGABEIRA
MAIS
CRONOLOGIA
67 91 95
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
101
O
103
AUTOR
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INTRODUÇÃO Por que a pintura não pode ser bela? O mundo já tem coisas desagradáveis demais Pierre-Auguste Renoir
A
PRIMEIRA-DAMA DAS ARTES
PLÁSTICAS A idéia de escrever sobre Sinhá D´Amora surgiu no momento em que tomei ciência da criação de um Memorial que abrigaria alguns de seus quadros, todas as suas premiações e um grande número de documentos, fotografias e móveis pertencentes à pintora. Naquele dia, senti-me profundamente honrado em ser nomeado pelo poeta e professor José Maria de Barros Pinho, então presidente da Fundação de Cultura, Esporte e Turismo de Fortaleza – FUNCET, para a direção daquele
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Memorial, a ser instalado nas dependências do Centro de Referência do Professor (antigo Mercado Central de Fortaleza), onde eu já exercia a função de diretor da Galeria Antônio Bandeira. A partir dali, dediquei-me a uma criteriosa pesquisa sobre a vida e a obra de dona Fideralina Corrêa de Amora Maciel, internacionalmente conhecida como Sinhá D’Amora. Após muitas pesquisas e três entrevistas pessoais com Sinhá D´Amora, não tive como resistir ao encantamento, à simplicidade e ao sorriso meigo daquela senhora que faz-nos facilmente recordar avós inesquecíveis. De biógrafo passei a admirador explícito, o que reforçou ainda mais meu compromisso de escrever e escrever muito bem sobre aquela que considero a maior de todas artistas plásticas do nosso País. Uma mulher forte que rompeu com as barreiras do patriarcalismo dominante no Brasil do começo do século XX, para correr atrás de seu maior sonho: "ser artista plástica", como ela bem afirmou ao seu marido e guru, o escritor cearense Amora Maciel, ao comentar sobre o que gostaria de fazer da vida. Eis aqui a história da moça bonita que saiu do sertão cearense para se tornar, no dizer de Rachel de Queiroz, a primeira-dama das artes plásticas brasileiras. Leitores, apresento-lhes Sinhá D’Amora.
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Janelas do Brasil
Túlio Monteiro
Para a escritora Rachel de Queiroz ela é a eterna primeira-dama das artes plásticas brasileiras. Sinhá D’Amora é detentora de inúmeros prêmios, entre medalhas, comendas e menções honrosas, tendo sua obra merecido o reconhecimento nacional e internacional. Senhora das cores, paisagens, telas e pincéis, Sinhá D’Amora será sempre uma artista verdadeiramente “hors concours”.
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