Trata-se de um levantamento rigoroso e bastante rico em exemplos acerca do fenômeno modernista no Ceará. Pela clareza do estilo, pela exposição metódica dos argumentos e pela feliz lembrança do tema, o ensaio faz jus à publicação. Pelo valor acadêmico, O Modernismo na Poesia Cearense tem assegurado um lugar de honra nas estantes das Faculdades de Letras. Leite Jr
N 97
8-85 -
752
9-56
6-3
!
ISB
Numa linguagem muito aderente ao discurso ensaístico, O Modernismo na Poesia Cearense resgata, para a história literária da poesia cearense, nomes e poemas que incorporam o Ceará ao grande movimento de renovação das letras e da cultura nacionais, surgido, com maior precisão, com a Semana de Arte Moderna de 1922. Com minúcias históricas e ponderados juízos críticos, O Modernismo na Poesia Cearense será, sem dúvida, um texto rico e esclarecedor de uma fase de nossa história literária, que estava a merecer mais informações e mais avaliações judiciosas sobre a produção poética, em nossa terra, surgida com O Canto Novo da Raça. Luiz Tavares Júnior
O MODERNISMO NA POESIA CEARENSE
M
N
O MODERNISMO NA POESIA CEARENSE Primeiros Tempos 2ª Edição
Inclui os fa csímiles dos números 1 e 2 da revista maracajá
Sânzio de Azevedo
Sânzio de Azevedo nasceu em 11
de fevereiro de 1938. Seus primeiros livros foram publicados em São Paulo, onde residiu por mais de seis anos e atuava como revisor de O Estado de S. Paulo. Retornando a Fortaleza, graduou-se em Letras pela Universidade Federal do Ceará, na qual, em 1973, ingressou como professor de Literatura, função que exerceu durante cerca de 30 anos. No mesmo ano, foi eleito para assumir a Cadeira nº 1 da Academia Cearense de Letras, cujo Patrono é Adolfo Caminha. Doutor em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ – seu orientador foi Afrânio Coutinho – é autor de mais de 20 livros – poesia, ensaio, historiografia literária e biografia –, dentre os quais Literatura Cearense (1976), Aspectos da Literatura Cearense (1982), A Padaria Espiritual e o Simbolismo no Ceará (2ª edição, 1996) – ganhador, em sua primeira edição, em 1983, do prêmio “Estado do Ceará” –, Adolfo Caminha: vida e obra (2ª edição, 1999), O Parnasianismo na Poesia Brasileira (2004), Cantos da antevéspera (1999), Lanternas cor de aurora (haicais, 2006), dentre outros. É convidado para prefaciar e organizar diversos títulos de editoras locais e nacionais, além de colaborar em periódicos de grande relevo.
O Modernismo na Poesia Cearense, cuja primeira edição é de 1995, foi o ganhador do II Prêmio Ceará de Literatura da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará. Sânzio de Azevedo foi personalidade homenageada pela X Bienal Internacional do Livro do Ceará, em 2012.
odevezA ed oiznâS
11 me uecsan marof sorvil soriemirp sueS .8391 ed orierevef ed ed siam rop uidiser edno ,oluaP oãS me sodacilbup .S ed odatsE O ed rosiver omoc avauta e sona sies sarteL me es-uoudarg ,azelatroF a odnanroteR .oluaP ,3791 me ,lauq an ,áraeC od laredeF edadisrevinU alep euq oãçnuf ,arutaretiL ed rosseforp omoc uossergni ,ona omsem oN .sona 03 ed acrec etnarud uecrexe aimedacA ad 1 ºn ariedaC a rimussa arap otiele iof .ahnimaC oflodA é onortaP ojuc ,sarteL ed esneraeC
oiznâS odevezA ed
solpmexe me ocir etnatsab e osorogir otnematnavel mu ed es-atarT alep ,olitse od azeralc aleP .áraeC on atsinredom onemônef od acreca ,amet od açnarbmel zilef alep e sotnemugra sod acidótem oãçisopxe omsinredoM O ,ocimêdaca rolav oleP .oãçacilbup à suj zaf oiasne o setnatse san arnoh ed ragul mu odarugessa met esneraeC aiseoP an .sarteL ed sedadlucaF sad rJ etieL
!
SI
9 NB
8-87
adaeganemoh edadilanosrep iof odevezA ed oiznâS .2102 me ,áraeC od orviL od lanoicanretnI laneiB X alep
soremún sod selimísc af so iulcnI ámaracaj atsiver ad 2 e 1
57-5
ariemirp ajuc ,esneraeC aiseoP an omsinredoM O ed áraeC oimêrP II od rodahnag o iof ,5991 ed é oãçide .áraeC od odatsE od arutluC ad airaterceS ad arutaretiL
oãçidE ª2
5-92
solutít sosrevid razinagro e raicaferp arap odadivnoc É me rarobaloc ed méla ,sianoican e siacol sarotide ed .oveler ednarg ed socidóirep
N
sopmeT soriemirP
3-66
oiR od laredeF edadisrevinU alep sarteL me rotuoD ohnituoC oinârfA iof rodatneiro ues – JRFU/orienaJ ed ,oiasne ,aiseop – sorvil 02 ed siam ed rotua é – siauq so ertned ,– afiargoib e airáretil afiargoirotsih arutaretiL ad sotcepsA ,)6791( esneraeC arutaretiL omsilobmiS o e lautiripsE airadaP A ,)2891( esneraeC aus me ,rodahnag – )6991 ,oãçide ª2( áraeC on ”áraeC od odatsE“ oimêrp od ,3891 me ,oãçide ariemirp O ,)9991 ,oãçide ª2( arbo e adiv :ahnimaC oflodA ,– ad sotnaC ,)4002( arielisarB aiseoP an omsinaisanraP ,siaciah( arorua ed roc sanretnaL ,)9991( arepsévetna .sortuo ertned ,)6002
M
OMSINREDOM O AISEOP AN ESNERAEC
oa etnereda otium megaugnil amuN an omsinredoM O ,ocitsíasne osrucsid airótsih a arap ,atagser esneraeC aiseoP e semon ,esneraec aiseop ad airáretil oa áraeC o maroprocni euq sameop sad oãçavoner ed otnemivom ednarg ,odigrus ,sianoican arutluc ad e sartel ed anameS a moc ,oãsicerp roiam moc .2291 ed anredoM etrA sodarednop e sacirótsih saicúnim moC aiseoP an omsinredoM O ,socitírc sozíuj ocir otxet mu ,adivúd mes ,áres esneraeC asson ed esaf amu ed rodeceralcse e siam recerem a avatse euq ,airáretil airótsih sasoiciduj seõçailava siam e seõçamrofni ,arret asson me ,acitéop oãçudorp a erbos .açaR ad ovoN otnaC O moc adigrus roinúJ seravaT ziuL
Sânzio de Azevedo
O Modernismo na Poesia Cearense Primeiros Tempos
2ª Edição Fortaleza – Ceará 2012
©2012 by Sânzio de Azevedo
Fundação Demócrito Rocha Presidente Luciana Dummar
Edições Demócrito Rocha
(Marca registrada da Fundação Demócrito Rocha)
Editora Regina Ribeiro Editor Adjunto Raymundo Netto Coordenador de Produção Editorial Sérgio Falcão Editor de Design Deglaucy Jorge Teixeira Capa, Projeto Gráfico e Editoração Dhara Sena Revisão Sânzio de Azevedo e Raymundo Netto Catalogação na Fonte Kelly Pereira
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Azevedo, Sânzio de
A994m
O modernismo na poesia cearense: primeiros tempos. /
Sânzio de Azevedo. – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2012.
140p.; il. p&b.
ISBN 978-85-7529-566-3
I. Literatura- História II. Ensaio. III. Título
CDU 82(091)(813.1)
Edições Demócrito Rocha
Av. Aguanambi, 282/A — Joaquim Távora — Cep 60.055-402 — Fortaleza-Ceará Tel.: (85) 3255.6270 — 3255.6036 — 3255.6256 — Fax (85) 3255.6276 edicoesdemocritorocha.com.br edr@fdr.com.br | livrariaedr@fdr.com.br
Sânzio de Azevedo: crítico e historiador
Apresentação à primeira edição
Participei,
com muita honra, da Comissão Julgadora do II Prêmio Ceará de Literatura, referente ao gênero ensaio, junto aos professores Luiz Tavares Júnior e Leite Júnior, prêmio com que o Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura e Desporto*, muito acertadamente incentiva a cultura cearense, distinguindo intelectuais que merecem destaque pelos seus trabalhos. Escondido sob o pseudônimo de “Mário Garrido”, Sânzio de Azevedo, crítico, ensaísta e historiador literário, poeta, professor universitário, doutor em Letras e acadêmico, concorreu ao referido prêmio, apresentando um ensaio primoroso e original, que recebeu a escolha unânime dos integrantes da Comissão Julgadora, e que se intitula O Modernismo na Poesia Cearense: primeiros tempos. Trata-se de mais uma contribuição desse ilustre escritor à bibliografia ensaística, crítica e histórica do Ceará, sendo já muito alentado o acervo de obras que ele tem publicado nesse campo, merecendo sempre o respeito e o aplauso de estudiosos e especialistas. Conta-se entre os títulos que tem dado à estampa os seguintes: A Padaria Espiritual (1970), A Academia Francesa do Ceará (1971), O Centro Literário (1973), Literatura Cearense (1976), Aspectos da Literatura Cearense (1982), A Padaria Espiritual e o Simbolismo no Ceará (1983), Dez Ensaios de Literatura Cearense (1985) e Novos Ensaios de Literatura Cearense (1992). Figura Sânzio de Azevedo como Colaborador Especial da Enciclopédia de Literatura Brasileira (1990), de Afrânio Coutinho e J. Galante de Sousa, escrevendo aí o verbete “Ceará”; organizou e prefaciou várias edições e reedições de obras importantes da Literatura Cearense. *
Atual Secretaria da Cultura do Estado do Ceará
O Modernismo na Poesia Cearense | primeiros tempos
3
Vê-se, por esses dados, que o autor deste livro é um devotado estudioso da Literatura e da História Literária que se produzem na terra de Alencar. De fato, ele é reconhecido nacionalmente como um especialista nessas matérias, graças à seriedade das pesquisas que efetua, compulsando, com critério, páginas do livro e da enciclopédia ao jornal, graças ainda à sensibilidade crítica que possui, fruto da intuição de excelente poeta, sabendo interpretar textos e movimentos literários, esclarecer fatos e atitudes, desfazer equívocos e expender opiniões abalizadas e argutas. Estudando a Literatura Cearense desde o neoclassicismo dos chamados Oiteiros, de 1813 ou 1814, Sânzio de Azevedo tem acompanhado todo o evolver dessa literatura em ensaios críticos na qualidade de professor dessa disciplina na Universidade Federal do Ceará, chegando com o presente trabalho a uma análise mais específica dos primeiros momentos do Modernismo Cearense. É de esperar-se que ele prossiga no estudo aprofundado de ocorrências posteriores como a do grupo Clã e a do grupo Sin, já que no livro Literatura Cearense, que é um panorama didático, mas escrito com visão crítica, o autor já se refere a integrantes dessas duas agremiações literárias. O interesse que Sânzio de Azevedo mantém pela Literatura Cearense há repontado em outros estudiosos como Antônio Sales, Leonardo Mota, Mário Linhares, Dolor Barreira, Braga Montenegro, Edigar de Alencar, Otacílio Colares, Raimundo Girão, Artur Eduardo Benevides, Francisco Carvalho, Pedro Lyra, F. S. Nascimento, José Lemos Monteiro, Dimas Macedo, José Alcides Pinto, Teoberto Landim, Luiz Tavares Júnior, Dias da Silva. O Mestrado em Letras da UFC tem incentivado o surgimento de dissertações sobre temas da Literatura Cearense como os de Leite Júnior e Batista de Lima. Dentre todos esses nomes, reputo Sânzio de Azevedo como um dos mais destacados críticos e o mais autorizado historiador da Literatura. Assim é que ninguém melhor do que ele escreveria sobre o tema deste livro. Aí está o escritor consciente, a distinguir-se pela
4
Sânzio de Azevedo
seriedade, pelo aprumo, pela correção e coerência da exposição, pela agudeza crítica. Relacionando sempre o Modernismo Cearense com o modo de ser do movimento paulista, o autor focaliza os pontos altos dessa estética ou estilo de época no Ceará: O Canto Novo da Raça, livro inaugural, de 1927; Maracajá, suplemento do Jornal O POVO, o qual sairia apenas em dois números; a própria atuação decisiva desse jornal com as suas enquetes e a direção do modernista Demócrito Rocha; a contribuição do jornal O Ceará, de Júlio Matos Ibiapina, com o suplemento Tangapema lançado em 1929, e Cipó de Fogo, editado com um único número, em 1931. Além dos jornais e do livro fundador do nosso Modernismo, Sânzio de Azevedo destaca aspectos de livros marcantes de modernistas como Meteoros, de Mozart Firmeza; Terra de Ninguém, de Jáder de Carvalho; Festa de Ritmos, de Filgueiras Lima; Carnaúba, de Edigar de Alencar; O Cântico dos Cânticos Guerreiros e Poemas da Natureza, de Sidney Neto; O Norte Canta..., de Martins d’Alvarez. E comenta poemas daqueles que jamais enfeixaram sua obra poética em livro, como Demócrito Rocha, Rachel de Queiroz, Mário de Andrade (o do Norte). As várias tendências dos modernistas cearenses são detectadas por Sânzio de Azevedo, que registra muitas características díspares entre eles. Variações na publicação de poemas são cuidadosamente registradas. E notadas incoerências como a que o autor identifica na confusão de alguns modernistas cearenses entre a adoção do credo antropofágico e a atitude verde-amarelista. Repare-se, ainda, a boa fundamentação teórica do autor, o excelente faro para visualizar no novo certos resquícios do velho e a sensibilidade para valorizar a novidade artística, embora que se misture a algum passadismo. Como exemplo notável do discernimento crítico de Sânzio de Azevedo, desejo citar um trecho em que, diante da reação de al-
O Modernismo na Poesia Cearense | primeiros tempos
5
guns modernistas, como Mário de Andrade (o do Norte) ao soneto, segundo o qual “o Modernismo era vitorioso porque estrangulou o último soneto”, escreve o ensaísta: Convenhamos que, para o leitor de hoje, acostumado aos sonetos de Vinícius de Moraes, de Jorge de Lima, de Carlos Drummond de Andrade, de Cassiano Ricardo e de tantos outros poetas de nosso tempo, afirmações como estas soam como algo muito bisonho, com uma exacerbada preocupação com a fôrma em detrimento da forma.
Estou convencido de que, com a publicação do presente estudo, muito se enriqueceu a bibliografia sobre a Literatura Cearense, enquanto Sânzio de Azevedo mais se confirma como um dos mais competentes críticos contemporâneos e o mais autorizado historiador da Literatura Cearense. Linhares Filho
6
Sânzio de Azevedo
“O modernismo que eu entendo é esse que nós fazemos: modernismo nacional, saturado de tudo quanto é nosso, original, sugestivo, impressionante...” Demócrito Rocha O POVO, 13 de junho de 1929
Em âmbito
nacional, creio não haver corrente estética mais estudada do que o Modernismo. No que tange à literatura do Ceará, entretanto, são poucos os trabalhos que tratam da renovação das letras nos tempos que correspondem mais ou menos ao que, em São Paulo, Mário de Andrade chamou de “período heroico”. Este estudo, que se restringe quase que exclusivamente às manifestações poéticas dos fins dos anos 20 e início dos anos 30 no Ceará, não tem evidentemente a pretensão de esgotar o assunto, mas objetiva tão somente detectar os aspectos mais marcantes da poesia de então, através de textos estampados em livros e em páginas de revistas, jornais e suplementos desse tempo. Seja como for, espero que possa servir de ponto de partida para futuros aprofundamentos.
A primeira edição, de 1995, da Secretaria da Cultura e Desporto do Estado do Ceará, era dedicada aos amigos Demócrito Dummar João Carlos Neto José Bonifácio Câmara José Mindlin Raimundo Araújo e Wilson Bóia (dos quais somente JOÃO CARLOS NETO continua entre nós), bem como à memória imperecível de EDIGAR DE ALENCAR, poeta do início do nosso Modernismo, amigo fraterno e um dos primeiros incentivadores de meus ensaios no campo da literatura cearense. À presente edição acrescento os nomes de Regina Ribeiro e Cecília Maria Cunha. S. de A.
introdução 13 Notas precursoras e o livro inaugural 17 o jornal o povo 43 maracajá, suplemento do o povo 61 em outro periódicos dos anos 20 87 cipó de fogo 93 conclusão 103 notas 111 bibliografia 117 maracajá facsímile 123
odevezA ed oiznâS
11 me uecsan marof sorvil soriemirp sueS .8391 ed orierevef ed ed siam rop uidiser edno ,oluaP oãS me sodacilbup .S ed odatsE O ed rosiver omoc avauta e sona sies sarteL me es-uoudarg ,azelatroF a odnanroteR .oluaP ,3791 me ,lauq an ,áraeC od laredeF edadisrevinU alep euq oãçnuf ,arutaretiL ed rosseforp omoc uossergni ,ona omsem oN .sona 03 ed acrec etnarud uecrexe aimedacA ad 1 ºn ariedaC a rimussa arap otiele iof .ahnimaC oflodA é onortaP ojuc ,sarteL ed esneraeC
oiznâS odevezA ed
solpmexe me ocir etnatsab e osorogir otnematnavel mu ed es-atarT alep ,olitse od azeralc aleP .áraeC on atsinredom onemônef od acreca ,amet od açnarbmel zilef alep e sotnemugra sod acidótem oãçisopxe omsinredoM O ,ocimêdaca rolav oleP .oãçacilbup à suj zaf oiasne o setnatse san arnoh ed ragul mu odarugessa met esneraeC aiseoP an .sarteL ed sedadlucaF sad rJ etieL
!
SI
9 NB
8-87
adaeganemoh edadilanosrep iof odevezA ed oiznâS .2102 me ,áraeC od orviL od lanoicanretnI laneiB X alep
soremún sod selimísc af so iulcnI ámaracaj atsiver ad 2 e 1
57-5
ariemirp ajuc ,esneraeC aiseoP an omsinredoM O ed áraeC oimêrP II od rodahnag o iof ,5991 ed é oãçide .áraeC od odatsE od arutluC ad airaterceS ad arutaretiL
oãçidE ª2
5-92
solutít sosrevid razinagro e raicaferp arap odadivnoc É me rarobaloc ed méla ,sianoican e siacol sarotide ed .oveler ednarg ed socidóirep
N
sopmeT soriemirP
3-66
oiR od laredeF edadisrevinU alep sarteL me rotuoD ohnituoC oinârfA iof rodatneiro ues – JRFU/orienaJ ed ,oiasne ,aiseop – sorvil 02 ed siam ed rotua é – siauq so ertned ,– afiargoib e airáretil afiargoirotsih arutaretiL ad sotcepsA ,)6791( esneraeC arutaretiL omsilobmiS o e lautiripsE airadaP A ,)2891( esneraeC aus me ,rodahnag – )6991 ,oãçide ª2( áraeC on ”áraeC od odatsE“ oimêrp od ,3891 me ,oãçide ariemirp O ,)9991 ,oãçide ª2( arbo e adiv :ahnimaC oflodA ,– ad sotnaC ,)4002( arielisarB aiseoP an omsinaisanraP ,siaciah( arorua ed roc sanretnaL ,)9991( arepsévetna .sortuo ertned ,)6002
M
OMSINREDOM O AISEOP AN ESNERAEC
oa etnereda otium megaugnil amuN an omsinredoM O ,ocitsíasne osrucsid airótsih a arap ,atagser esneraeC aiseoP e semon ,esneraec aiseop ad airáretil oa áraeC o maroprocni euq sameop sad oãçavoner ed otnemivom ednarg ,odigrus ,sianoican arutluc ad e sartel ed anameS a moc ,oãsicerp roiam moc .2291 ed anredoM etrA sodarednop e sacirótsih saicúnim moC aiseoP an omsinredoM O ,socitírc sozíuj ocir otxet mu ,adivúd mes ,áres esneraeC asson ed esaf amu ed rodeceralcse e siam recerem a avatse euq ,airáretil airótsih sasoiciduj seõçailava siam e seõçamrofni ,arret asson me ,acitéop oãçudorp a erbos .açaR ad ovoN otnaC O moc adigrus roinúJ seravaT ziuL
Trata-se de um levantamento rigoroso e bastante rico em exemplos acerca do fenômeno modernista no Ceará. Pela clareza do estilo, pela exposição metódica dos argumentos e pela feliz lembrança do tema, o ensaio faz jus à publicação. Pelo valor acadêmico, O Modernismo na Poesia Cearense tem assegurado um lugar de honra nas estantes das Faculdades de Letras. Leite Jr
N 97
8-85 -
752
9-56
6-3
!
ISB
Numa linguagem muito aderente ao discurso ensaístico, O Modernismo na Poesia Cearense resgata, para a história literária da poesia cearense, nomes e poemas que incorporam o Ceará ao grande movimento de renovação das letras e da cultura nacionais, surgido, com maior precisão, com a Semana de Arte Moderna de 1922. Com minúcias históricas e ponderados juízos críticos, O Modernismo na Poesia Cearense será, sem dúvida, um texto rico e esclarecedor de uma fase de nossa história literária, que estava a merecer mais informações e mais avaliações judiciosas sobre a produção poética, em nossa terra, surgida com O Canto Novo da Raça. Luiz Tavares Júnior
O MODERNISMO NA POESIA CEARENSE
M
N
O MODERNISMO NA POESIA CEARENSE Primeiros Tempos 2ª Edição
Inclui os fa csímiles dos números 1 e 2 da revista maracajá
Sânzio de Azevedo
Sânzio de Azevedo nasceu em 11
de fevereiro de 1938. Seus primeiros livros foram publicados em São Paulo, onde residiu por mais de seis anos e atuava como revisor de O Estado de S. Paulo. Retornando a Fortaleza, graduou-se em Letras pela Universidade Federal do Ceará, na qual, em 1973, ingressou como professor de Literatura, função que exerceu durante cerca de 30 anos. No mesmo ano, foi eleito para assumir a Cadeira nº 1 da Academia Cearense de Letras, cujo Patrono é Adolfo Caminha. Doutor em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ – seu orientador foi Afrânio Coutinho – é autor de mais de 20 livros – poesia, ensaio, historiografia literária e biografia –, dentre os quais Literatura Cearense (1976), Aspectos da Literatura Cearense (1982), A Padaria Espiritual e o Simbolismo no Ceará (2ª edição, 1996) – ganhador, em sua primeira edição, em 1983, do prêmio “Estado do Ceará” –, Adolfo Caminha: vida e obra (2ª edição, 1999), O Parnasianismo na Poesia Brasileira (2004), Cantos da antevéspera (1999), Lanternas cor de aurora (haicais, 2006), dentre outros. É convidado para prefaciar e organizar diversos títulos de editoras locais e nacionais, além de colaborar em periódicos de grande relevo.
O Modernismo na Poesia Cearense, cuja primeira edição é de 1995, foi o ganhador do II Prêmio Ceará de Literatura da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará. Sânzio de Azevedo foi personalidade homenageada pela X Bienal Internacional do Livro do Ceará, em 2012.