Povo de Barro Texto
Ricardo Guilherme Ilustrações
Maria Cândido, Socorro Cândido e Lourdes Cândido CONTO
Nesta obra, o autor presta uma merecida homenagem aos criativos artesãos da região do Cariri cearense. Valorizando o ofício e a perícia desses artistas geniais, cujos trabalhos são admirados no mundo inteiro, seu tributo dá-se através de Dona Ciça, que simboliza a grande mãe do povo de barro, criadora de bonecos que viram pessoas de verdade, gente de ação e vontade. E teoriza: se Deus fez o homem do barro e das suas ventas a vida um dia soprou, Dona Ciça também no barro projeta, inventa e completa o que Deus um dia criou.
CONTO
Povo de Barro Texto
Ricardo Guilherme Ilustrações
Maria Cândido, Socorro Cândido e Lourdes Cândido
Fortaleza-CE 2009
Copyright©2009 by Edições Demócrito Rocha
Fundação Demócrito Rocha Presidente Luciana Dummar Diretor de Conteúdo Paulo Linhares Diretor de Projetos Fábio Campos
Editora Demócrito Rocha
(Marca registrada da Fundação Demócrito Rocha)
Editora Regina Ribeiro Concepção do Projeto Eloísa Vidal Coordenação Editorial do Projeto Arlene Holanda e Concy Beserra Coordenação de Design Gráfico Deglaucy Jorge Teixeira Coordenação de Produção Sérgio Sampaio Capa e Projeto Gráfico Arlene Holanda e Suzana Paz Editoração eletrônica Suzana Paz Revisão ortográfica Vessillo Monte e Edísio Fernandes Catalogação na Fonte Adelly Maciel
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) G953p
Guilherme, Ricardo Povo de barro / Ricardo Guilherme ; ilustração Socorro Cândido ; Lourdes Cândido e Maria Cândido Rafael. – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2009. 24p. : il. color. (Coleção fábrica de Leitores: conto) ISBN 978-85-7529-407-9
I. Literatura Infanto-Juvenil II. Conto Infantil III. Teatro Infantil. IV. Título CDU 82-93(81)
Edições Demócrito Rocha
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Fulaninha, seu Beltrano e sua vizinha, gente daqui e dali: eis, aqui, a história de Dona Ceiça, artista do sertão do Cariri. Na sua mão, o barro é um ovo de onde sai todo um povo. A sua mão é uma mãe, pois dela nasce toda sorte de seres.
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E, como a natureza fez todas as criaturas, Dona Ceiça também faz todas as suas figuras: o vaqueiro, derrubando gado na vaquejada; o construtor do açude, o agricultor que, amiúde, trabalha de sol a sol; o retirante na estrada...
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Tem também caixeiro viajante, pescador com o anzol, cantador de viola, cordelista na feira, cego rabequeiro e ainda a costureira. Essa artesã é como um poeta, pois quando o barro seu dedo espeta, sua imaginação ganha forma. Quem lhe dá o mote é a palma de sua mão, e aí, então, se surge um pote, é como se esse pote tivesse água.
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Povo de Barro Texto
Ricardo Guilherme Ilustrações
Maria Cândido, Socorro Cândido e Lourdes Cândido CONTO
Nesta obra, o autor presta uma merecida homenagem aos criativos artesãos da região do Cariri cearense. Valorizando o ofício e a perícia desses artistas geniais, cujos trabalhos são admirados no mundo inteiro, seu tributo dá-se através de Dona Ciça, que simboliza a grande mãe do povo de barro, criadora de bonecos que viram pessoas de verdade, gente de ação e vontade. E teoriza: se Deus fez o homem do barro e das suas ventas a vida um dia soprou, Dona Ciça também no barro projeta, inventa e completa o que Deus um dia criou.