Nos passos de Jesus (GUIA - 1º ano - Ligações.Itinerário de educação à Fé)

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NO S PA S S O S DE JE S US

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c at e qu e s e s cada catequese é desenvolvida em 3 encontros. Cada encontro tem a duração máxima de uma hora.

Aqui va i s e n co n t r a r: • Material de leitura e formação para preparar bem as catequeses; • Todas as indicações para orientar os encontros; • Guiões para os “Laboratório de Catequistas”; • Guiões para os “Laboratório de Pais”

GUIA DO CATEQUISTA

O que contém o Guia

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PREPARAR E VIVER OS ENCONTROS

COM AS CRIANÇAS

Encontro com as famílias para que vivenciem os conteúdos da catequese. 1. ACOLHIMENTO 2. PARA ENTRAR NO ASSUNTO 3. ANÚNCIO 4. ORAÇÃO 5. ATIVIDADE FAMILIAR

2. AOS SEGREDOS COM JESUS Palavras para ganhar confiança e intimidade com Jesus. Para rezar no grupo de catequese. 3. EM FAMÍLIA Para que os familiares ajudem a criança a descobrir quem é Jesus. Desafios para fazer em casa.

Laboratório de C ate qui s ta s Encontro de catequistas para aprofundar e experimentar os conteúdos da catequese

5. EM CANTIGAS As letras das canções que cantamos na catequese.

1. ORAÇÃO INICIAL 2. APRESENTAÇÃO DO TEMA 3. REFLEXÃO INDIVIDUAL 4. LEITURA DA PALAVRA 5. ORAÇÃO 6. PARTILHA

Rua Duque de Palmela, 11 4000-373 Porto Tel.: 22 53 657 50 editora@edicoes.salesianos.pt www.edisal.salesianos.pt

4. ATIVIDADES Jogos, dinâmicas várias para que o encontro do grupo seja profundo e interativo.

do, a r a p e r Tudo p omeçar! vamos c

6. A LEMBRAR Que ideias ficaram na memória e no coração? Atividade a fazer em casa. 7. PALAVRA-CHAVE No final do terceiro encontro, com a ajuda dos familiares, a criança escolhe a palavra mais importante da catequese.

Nos passos de Jesus

Laboratório de Pai s

1. À ESCUTA A Palavra que escutamos na catequese é apresentada em forma de reportagem, a partir da Terra Santa. Porque a Palavra é boa notícia! Para a criança ler em casa, com a família.

LigaçõeS. Itinerário de Educação à Fé

GUIA 1 DO CATEQUISTA

Nos Passos

s u de Jes


Acesso ao site de apoio: Abaixo, encontram-se os seus dados para aceder e administrar a sua conta no site de apoio: https://ligacoes.net Depois de aceder pela primeira vez, poderá e deverá alterar a sua senha e completar as informações do seu perfil. Em caso de dúvida, siga as instruções que colocamos mais abaixo.

A. Se está a aceder pela primeira vez, com o Nome de Utilizador e Senha originais disponíveis neste guia Aceda ao site em http://ligacoes.net e introduza os dados solicitados que constam no autocolante. Depois de efetuado o login pela primeira vez é importante que personalize os dados da conta. No topo, do lado direito, clique onde está “nome apelido”. No menu que aparece por baixo, clique em “Preferências”. Aqui terá acesso a todos os campos que pode personalizar. EDITAR PERFIL • Nome: Coloque o seu nome próprio • Apelido: Coloque o seu último nome • Endereço de e-mail: Coloque um endereço de e-mail válido para poder receber alertas do sistema e mensagens da equipa Ligações. Nota: No site Ligações, não pode usar o mesmo e-mail para se registar em anos de catequese diferentes • Seleccione o nível de privacidade que quer atribuir ao seu e-mail. » Ninguém pode ver o meu e-mail – Apenas o gestor do site Ligações tem acesso ao seu contacto. » Todos podem ver o meu e-mail – Todos os agentes pastorais inscritos no site Ligações têm acesso ao seu e-mail. » Só pode ver o meu e-mail quem está inscrito na disciplina – O seu e-mail fica acessível apenas aos agentes pastorais que estão a trabalhar no mesmo ano de catequese. Mais abaixo existem outros campos de personalização cujo preenchimento é opcional. • No fundo da página, clique em Atualizar perfil MODIFICAR SENHA Nota: Deve escolher uma senha com o mínimo de 8 carateres, sendo um deles uma letra maiúscula e outro um algarismo. • Nome de utilizador: Este campo não pode ser alterado nem personalizado. É o nome pelo qual fará o login no acesso ao site do Ligações. • Altere a senha para uma à sua escolha e que responda às condições acima descritas. • Clique em Guardar Alterações Agora, sempre que aceder ao site Ligações, deverá usar os seguintes dados: Nome de utilizador: o nome que consta no autocolante / Senha: a password que escolheu Nota: Em caso de esquecimento, poderá solicitar a reposição da sua senha. A nova password será enviada para o endereço de e-mail com que personalizou a sua conta. Por isso, é fundamental que coloque um endereço que seja válido. B. Se recebeu o guia das mãos de outro catequista, que já personalizou a conta de acesso ao site ligacoes.net • Pergunte ao catequista do ano anterior qual a senha de acesso ou peça a sua ajuda para a atualizar os dados da conta, a partir dos passos acima descritos. • É importante que atualize o nome da conta e o e-mail. Caso contrário não poderá ser contactado pelo site nem pela equipa do Ligações. Nota: O catequista do ano anterior deve eliminar desta conta o seu e-mail, para conseguir registar-se noutro ano. O site do Ligações não permite que o mesmo e-mail esteja associado a dois utilizadores diferentes. Em caso de dúvida contacte-nos através do e-mail: ligacoes@edicoes.salesianos.pt

Ficha técnica: © Edições Salesianas, 2019 Alguns conteúdos adaptados de: La Mia Impronta Nella Tua © 2016, Centro Evangelizzazione e Catechesi Don Bosco - Torino © 2016, Editrice ELLEDICI Capa: adaptado por Paulo Santos sobre design de Maison ADV (TO) Ilustração da capa: Ilaria Pigaglio Paginação: João Cerqueira

© desta edição: 2019, EDIÇÕES SALESIANAS Rua Duque de Palmela, 11 - 4000-373 Porto editora@edicoes.salesianos.pt | www.edisal.salesianos.pt Coordenação: Equipa Ligações: Elsa Almeida, Rui Alberto, Sofia Fonseca 1ª edição: Julho 2019 2ª edição: Outubro 2019 ISBN: 978-989-8982-02-5 Depósito legal: 462103/19 Impressão e acabamento: PrintHaus



Introdução 1º ano Caro/a catequista: aqui tens o guia de “Nos passos de Jesus”. É um material catequético para fazeres catequese com as crianças do 1º ano. Faz parte do projeto Ligações. Itinerário de educação à fé que os Salesianos elaboraram como um serviço a toda a Igreja.

Ligações Chamámos “Ligações” a este itinerário de educação à fé, porque ele quer estabelecer várias ligações felizes: Entre Deus que Se revelou plenamente em Jesus de Nazaré e cada um dos catequizandos; Entre a comunidade cristã, tornada presente por ti e pelos outros catequistas, que bebem do Evangelho a sua força, e os desafios colocados pela vida real dos catequizandos, das suas famílias, dos seus contextos; Entre os vários catequizandos que são convidados a experimentar já o que é ser Igreja, comunidade dos que querem seguir Jesus e o seu Evangelho; Entre a situação atual de cada catequizando e o crente maduro e feliz que Deus está a chamar; Entre a Igreja e as famílias que pedem para os seus filhos uma boa educação na fé. Este itinerário de educação à fé surge no caminho de renovação evangelizadora dos últimos anos. A Igreja, a nível universal com o magistério e a animação dos Papas, e a nível nacional com os documentos recentes sobre a melhoria da catequese, incentiva todos a um maior entusiasmo por levar a alegria do Evangelho às pessoas concretas de hoje. Alinhados com esse esforço, oferecemos o contributo da tradição espiritual, educativa e pastoral salesiana ao esforço de renovação e qualificação da catequese em Portugal. Num mundo plural, complexo e cheio de contradições, como é o século XXI, é uma bênção a existência de propostas diferenciadas.

Descobrir a fé Ao longo deste percurso de fé em que acompanhamos as crianças e adolescentes dos 6 aos 18 anos, muita coisa vai mudar na vida dos catequizandos: a nível físico, a nível psicológico, a nível social, a nível de fé. Para ter essas mudanças em conta, organizámos este itinerário de fé em quatro fases de três anos cada uma. Cada uma destas fases faz uma escolha dos conteúdos, objetivos e metodologias que melhor se adaptam à idade e que mais contribuem para a finalidade da catequese. “Nos passos de Jesus” é a proposta para o primeiro ano desta primeira fase, à qual se seguem as propostas para o segundo ano (“No abraço de Jesus”) e para o terceiro ano (“No coração de Jesus”). Esta primeira fase quer ajudar as crianças a descobrir a fé. Para algumas delas, essa descoberta já começou em casa, com os pais ou avós; para muitas outras, “estas coisas” da fé serão uma novidade total. A uns e a outros oferecemos a possibilidade de descobrir a fé e a alegria que dela provém.

Indicadores de avaliação No final destes três anos de caminho na primeira fase, gostaríamos que os catequizandos tivessem interiorizado e dominado um conjunto de atitudes e competências. Eis os indicadores de sucesso, para cada uma das seis tarefas da catequese: 3


Fase 1: Descobrir a fé Favorecer o conhecimento da fé

O catequizando conhece a atitude de fé confiante que Jesus tinha face ao Pai e experimenta uma atitude semelhante à de Jesus.

A educação litúrgica

O catequizando celebra com proveito os sacramentos da Eucaristia e da reconciliação.

A formação moral

O catequizando acolhe as indicações morais de Jesus em favor do altruísmo e da bondade.

Ensinar a rezar

O catequizando vive a oração como diálogo com Deus através de fórmulas existentes e de orações espontâneas.

A educação para a vida comunitária

O catequizando sente-se parte do grupo dos amigos e companheiros de Jesus.

A iniciação à missão

O catequizando cultiva atitudes de bondade e respeito para com todos.

A festa do acolhimento Para um bom número de catequizandos, este primeiro ano de catequese será o primeiro contacto com a fé. E para muitas das famílias, que trazem as crianças à catequese animadas por motivações muito díspares e até contraditórias, esta experiência poderá ser um retomar de contacto depois de uma ausência, mais ou menos longa. Por isso, a perspectiva do acolhimento está sempre presente: na escolha dos conteúdos, na maneira como comunicamos, nas experiências que propomos. Esta vontade de acolher as crianças (e suas famílias) na comunidade cristã e na vivência da fé exprime-se ritualmente com a “Festa do acolhimento”. Esta festa pode ser feita de formas muito diferentes. Cada paróquia tem, certamente, as suas tradições. Sugerimos que esta festa decorra dentro da liturgia dominical, com a presença de toda a comunidade cristã, bem como dos outros catequizandos mais velhos.

1º ano: roteiro Com as sete catequeses deste primeiro ano, queremos ajudar as crianças e as suas famílias a um contacto inicial e saboroso com a vida de Jesus. Começamos (“O meu nome no nome da cruz”) a descobrir como Maria e José, os pais de Jesus, descobrem que Ele vai nascer. Dão-lhe o nome de “Jesus”, um nome adequado que fala da salvação de Deus. Descobriremos que cada um de nós foi também amado por Deus no seu próprio nome. Aprendemos o sinal da cruz. Na segunda catequese (“Também nós somos amigos de Jesus”), damos um salto no tempo. Jesus já nasceu, é adulto e está em missão. Convida doze amigos (os apóstolos) para estarem com Ele e com Ele anunciarem o Reino de Deus. Este grupo inicial de Jesus tem o seu paralelo no grupo de catequese. A terceira catequese (“Quem é esse Jesus que nos chama?”) apresenta-nos o nascimento de Jesus e as visitas que Ele recebe (pastores, magos…). A catequese permite o acesso aos relatos bíblicos e oferece às crianças uma chave de leitura adequada para uma experiência social e cultural intensa como é a do Natal. Continuamos a acompanhar a vida de Jesus na quarta catequese (“Jesus cresce numa família como nós”). Vamos descobrir como era a sua família, o seu quotidiano. Há um convite a assumir a família de Nazaré como modelo.

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Voltamos a saltar no tempo e a quinta catequese (“Jesus diz e faz”) apresenta-nos Jesus, já adulto, cheio de entusiasmo na sua missão. De uma forma sucinta, as crianças têm contacto com a ação de Jesus. Ele fala e age em nome de Deus, de forma generosa. O episódio da tempestade acalmada mostra o poder de Jesus sobre todo o mal. A catequese 6 (“Jesus no coração”) apresenta-nos a Paixão e Morte de Jesus. Esta catequese insere a paixão e morte de Jesus no todo da sua vida: uma vida entregue a fazer o bem. Esta vontade de amar tem na sua paixão o seu ponto mais alto. Com criatividade, as crianças vão poder conhecer os diferentes protagonistas e acontecimentos dos últimos dias de Jesus. A sétima catequese (“Jesus mais vivo do que nunca”) apresenta-nos o mistério central da fé cristã: a ressurreição de Jesus. Está na sequência da catequese anterior e permite às crianças descobrir que Jesus venceu a morte e que nós nos podemos alegrar muito com Ele.

Os catequizandos Por volta dos 6 anos, inicia-se o período escolar. As crianças, nesta altura, tornam-se mais fortes, mais rápidas e melhor coordenadas, adquirindo, progressivamente, as competências motoras necessárias para participarem em jogos organizados. A entrada na escolaridade obrigatória é um passo enorme na vida das crianças desta idade, impregnando todos os aspetos do seu desenvolvimento. Corresponde à passagem do «tempo de brincadeira» para o «tempo da aprendizagem». Embora haja uma continuidade cada vez maior entre o jardim de infância e o primeiro ciclo, a entrada no primeiro ano continua a ser um marco para as crianças e para as suas famílias. Assumem, a partir de agora, um novo papel: o de aluno. Começam a pensar mais logicamente e a fazer julgamentos morais mais maduros. As capacidades para ler e escrever abrem as portas a um mundo mais vasto. O catequista deve ter em conta que as crianças do seu grupo podem ter experiências prévias distintas, o que pode ter implicações no modo como estas estão no contexto de catequese. É possível que parte delas tenha frequentado o ensino pré-escolar, mas haverá outras que não. Isto pode explicar diferenças no cumprimento das regras de funcionamento e no saber estar em grupo, nomeadamente no saber esperar pela sua vez, estar sentado e atento, respeitar o grupo, seguir ordens e instruções sequenciais. Além disso, é natural que algumas crianças já ­saibam escrever o seu nome, por exemplo, ou até alguns números, enquanto outras ainda não fizeram essas aquisições. O catequista, na hora de conhecer o seu grupo e de, posteriormente, preparar os encontros de catequese, deve ter estes aspetos em conta, promovendo um ritmo e metodologia de trabalho capaz de integrar todos os catequizandos. Relativamente ao desenvolvimento emocional, as crianças, nesta fase, começam a internalizar a vergonha e o orgulho, compreendendo e controlando melhor as suas emoções. Do ponto de vista social, as relações com os pais continuam a ser as mais importantes, apesar do grupo de pares passar a ser mais influente que anteriormente. Nesta idade, as crianças criam laços de amizade muito rapidamente e gostam de participar em atividades de grupo.

Como fazer catequese? As pessoas Bons catequistas Este projeto de catequese precisa de catequistas com qualidade. Precisa de alguém como tu. Precisa de catequistas disponíveis, sem medo de se comprometer. Não precisa de ser uma pessoa excecional, um especialista ou um santo. Não precisa de ter um curso de teologia nem de ser um educador profissional. Precisa de alguém entusiasmado com a fé, disponível para se envolver nesta aventura de evangelizar os mais novos, capaz de se colocar à disposição das crianças e dos pais.

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Convidamos-te a seres alguém que dá o seu tempo e a sua energia por amor às crianças. Convidamos-te a cuidares da tua preparação, a partilhar a tua experiência de fé, a deixares-te espantar pela presença de Deus nos outros, sobretudo nos mais pequenos. Uma catequese de qualidade pede um catequista ativo, capaz de se colocar à escuta, capaz de esperar. Alguém que se envolve e que suscita o envolvimento de outros. Alguém que está ao serviço para fazer os outros caminhar, sem ter a pretensão de dirigir. Alguém que, na força da Ressurreição, se sente alegre, sabe brincar e é criativo na procura das melhores soluções. O catequista que as crianças precisam sabe falar com o coração. Dá testemunho da sua fé com a coerência da sua vida e sente-se feliz na sua intimidade com Cristo. Sente-se apenas uma pequena ajuda no crescimento de fé dos mais novos, porque sabe bem que a catequese é, acima de tudo, obra do Espírito de Deus.

A relação entre o catequista e os catequizandos Neste projeto “Ligações”, estamos profundamente convencidos da força educativa e evangelizadora que tem a relação de qualidade entre os catequistas e as crianças. Ao mesmo tempo, temos consciência que esta boa relação entre catequista e catequizandos é sempre mediada por a ­ tividades. O catequista é valorizado pelas crianças na medida em que assegura um ambiente seguro onde todos podem estar e porque oferece afeto. É apreciado, porque oferece atividades estimulantes onde aprendemos, onde nos divertimos, onde crescemos. Para a criação desta boa relação entre catequista e catequizandos, são muito importantes aqueles momentos de acolhimento e convívio antes da catequese começar. Podem decorrer dentro ou fora da sala de catequese. Trata-se do primeiro impacto, o momento em que encontramos as crianças. Sublinhamos o valor do sorriso e a atenção individualizada que faz com que a criança se sinta acolhida como verdadeiramente é. Uma boa maneira de iniciar um encontro é o “recordar a semana”, isto é, consentir que as crianças, sentadas em círculo, contem alguma coisa (de belo ou de menos belo) que lhes aconteceu durante a semana . É o momento em que todos acolhem a vida de todos e podem partilhar em grupo as suas alegrias e tristezas.

A relação dentro do grupo de catequese Muitas crianças têm dificuldade em saber estar em grupo. Filhos únicos e filhos de uma cultura individualista crescem sem saber estar bem com os outros. Queremos que aprendam a gostar de estar em grupo. Por isso, procuramos que cada catequizando se relacione bem com todos os colegas e não apenas com o catequista. No decorrer das catequeses, vão ter oportunidade de, ao fazer as atividades propostas, ser escutados, acolhidos pelos outros. Para isso, o catequista está muito atento para não deixar cair o grupo na tradicional sala de aula, onde o catequista age como um professor que distribui conhecimentos e prémios e onde a única tarefa dos catequizandos-alunos seria apenas aprender passivamente e competir com os outros pelo respeito do “professor”.

A relação com os pais Além das propostas explícitas (a participação no terceiro encontro de cada catequese e o laboratório de pais), não faltam ocasiões para dar qualidade aos contactos entre a catequese e os pais. Antes da catequese começar e quando termina, há sempre uma ocasião para trocar algumas impressões e para reforçar a aliança entre pais e catequese no comum empenho de fazer crescer as crianças da melhor forma possível. É importante que o catequista aceite com serenidade que nem todos os pais se comprometem com o itinerário de catequese de maneira ideal. Há muitas atitudes dos pais que contrariam, por ação ou por omissão, todos os nossos esforços por fazer uma catequese de qualidade. É inútil, apesar disso, olhar para os pais como “adversários”. É muito mais interessante procurar aqueles interesses

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comuns que poderão já melhorar a catequese que é oferecida aos filhos e, mais cedo ou mais tarde, contribuir para que os pais amadureçam atitudes mais colaborativas.

Como fazer catequese? As práticas Laboratório de catequistas A propósito de cada catequese, oferecemos ao grupo de catequistas que usa este guia um tempo de qualidade. Chamámos-lhe “laboratório de catequistas”, porque quer ser um espaço de experimentação, de partilha, de descoberta. Quer ser mais do que “apenas” as indicações doutrinais ou pedagógicas para preparar cada catequese. Como catequistas somos também homens e mulheres de fé. Este tempo, em grupo, quer ser uma ocasião para aprofundarmos e experimentarmos os conteúdos que iremos propor aos catequizandos. Estes laboratórios de catequistas não devem ser vistos como mais uma reunião de tipo burocrático. Devem ser uma ocasião para nos encontrarmos, para, juntos, descobrirmos os desafios que a Palavra de Deus nos lança; para, em Igreja, procurarmos caminhos para viver a fé com mais entusiasmo e alegria.

Encontros semanais Nestes três primeiros anos do “Ligações. Itinerário de educação à fé”, propomos um número pequeno de catequeses (sete) distribuídas em três encontros semanais. Cada um destes encontros semanais tem a duração máxima de uma hora. Os dois primeiros encontros de cada catequese contam com a presença do catequista e das crianças, que, com entusiasmo, descobrem a vida de Jesus através de atividades, de um clima participativo, seguro e alegre. Estes dois primeiros encontros centram-se nas atividades a realizar com as crianças: um jogo, uma construção, um canto, um cartaz… São atividades diversas, concretas e afastados o mais possível da ideia de “lição de catequese”, para trabalhar de forma concreta (com as mãos) juntamente com as crianças e interiorizar com elas o tema da etapa. O terceiro encontro de cada catequese tem uma marca mais celebrativa e pede a presença dos familiares. É uma celebração a viver juntamente com as crianças: um encontro de oração “formato criança” que prevê um lugar adequado, o canto, o silêncio, a atenção à Palavra, a interiorização de gestos e atitudes, que ajudam a viver este momento especial com Jesus. Haverá pais que veem com agrado esta possibilidade de celebrar a fé juntamente com os seus filhos. Outros sentem-se mais desconfiados em relação a essa possibilidade. Os catequistas devem ser criativos na hora de convidar os familiares a participar nestes encontros. Deve-se sublinhar a importância da colaboração entre a catequese e as famílias, mas, com realismo, aceita-se que alguns pais e familiares não possam ou não queiram este tipo de presença. Os momentos celebrativos podem ser vividos a nível intergeracional, isto é, como atividade em que se reúnem as crianças e os pais (ou os avós) para uma convivência profunda. Partilhar estes momentos de oração serve para interiorizar, por parte de todos os protagonistas, a beleza de um caminho feito juntos para descobrir a pessoa de Jesus Mestre nas diversas etapas da vida.

Laboratórios de pais Oferecemos aos pais (ou outros familiares) a possibilidade de participarem em “laboratórios de pais”. Está previsto um para cada catequese. Pretendemos que estes encontros possibilitem aos pais uma maior familiaridade com os conteúdos de fé que os seus filhos estão a descobrir nessa catequese. Queremos que sejam vividos como “laboratórios” e não como “aulas”. Tal como os laboratórios de catequistas, a prioridade deve ser dada à descoberta, à partilha, ao aprofundamento. Quer os catequistas quer os pais devem sentir-se protagonistas deste momento e não recetores passivos de uma qualquer “lição”. Mas devemos estar atentos às diferenças entre os catequistas e os pais. Muitos pais têm uma fé e/ou uma participação eclesial débil. Alguns têm preconceitos negativos em 7


relação à fé ou à Igreja. Estes laboratórios são espaços onde propomos, de forma adulta, a adultos, os mesmos temas trabalhados com as crianças. Também para os pais é importante cuidar do ambiente físico onde vai decorrer a atividade: um lugar “quente”, cadeiras em círculo e alguma flor na mesa. Tornemos belo este lugar de encontro. Ao entrar na relação com os adultos é fundamental que os pais percebam que os tratamos como tais, ou seja, que sabemos propor-lhes um encontro que diga respeito à sua vida de adultos, que sabemos respeitar a história pessoal de cada um sem preconceitos, que todos se sentirão à vontade. Um café e um biscoito podem ajudar a um acolhimento recíproco e a criar um clima fraterno. Desejaríamos que se sentisse a atmosfera de quem participa num encontro pensado para ele juntamente com as outras pessoas que vivem as mesmas alegrias e tristezas. Sobretudo um clima perfumado de abertura que não faça sentir a ninguém que está fora do lugar.

Momentos do ato catequético Tem bastante tradição em Portugal a ideia de organizar o caminho da catequese em três momentos: a experiência humana, o anúncio da Palavra e a expressão de fé. Tem tradição e inspira-se na prática evangelizadora do próprio Jesus. Experiência humana: A catequese deve começar com a vida real dos catequizandos. É aí, nas suas experiências, sonhos e problemas de cada dia, que deverá começar o caminho que leva à fé. O mundo vital das crianças de hoje, a sua experiência, não é a mesma que tu, catequista, tens enquanto jovem ou adulto. Nem sequer é a mesma que tu tiveste, há uns anos, quando tinhas seis ou sete anos. Para seres um bom catequista tens de fazer como Jesus, que Se abeirava dos homens e mulheres do seu tempo, com profundo respeito pelas suas experiências. Anúncio da Palavra: Depois de ter encontrado e acolhido as experiências vitais das crianças, oferecemos a boa e saborosa notícia da Palavra de Deus. Propomos esta Palavra convencidos que só ela é capaz de iluminar e libertar a vida. É a Palavra de Deus que está no centro da catequese. Mais do que fornecer conhecimentos sobre a Bíblia, queremos ajudar os catequizandos a apropriarem-se da Palavra, a fazê-la palavra sua. Os cristãos adultos, e tu com eles, já descobriram como é bom ter a Palavra luminosa e amorosa de Deus no coração. A tua tarefa, como catequista, é ajudar as crianças, mesmo estas mais novas, a experimentar como a Palavra de Deus pode dar um novo e melhor sabor às suas vidas. Expressão de fé: Toda a Palavra de Deus é como um convite que Deus faz. Ela pede sempre uma resposta. Uma boa catequese ampara as crianças neste empenho de dizer “sim”, de deixar que os seus gestos e atitudes sejam cada vez mais inspirados pelo Evangelho. Ajudamo-las a agradecer e louvar este Deus que nos falou na Palavra.

Como fazer catequese? Os recursos O espaço da catequese As crianças são muito marcadas pelo espaço e pela sua decoração. Elas conhecem o espaço da sua casa e os espaços da brincadeira; agora, ao entrar para o 1º ciclo, estão a descobrir a sala de aula. A sua tendência natural é imaginar que este novo espaço (a sala de catequese) é como um desses espaços que já conhece. E, naturalmente, assumirá na catequese a postura que lhe é habitual nesses outros espaços. Mas a catequese é uma experiência diferente. Para ajudar a criança a perceber isso, a decoração do espaço deve ajudar a comunicar essa diferença. Procuramos um lugar “informal”, com cadeiras de tamanho adequado à idade destas crianças. A distribuição em círculo, de forma que todos se possam ver e ouvir bem, favorece a coesão do grupo. É importante que seja fácil mudar a posição das cadeiras: pode ser necessário ver um vídeo, fazer um jogo que precise de mais espaço ou fazer um momento de oração.

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Muitas vezes, para trabalhar juntos é conveniente ter mesas. Mas é importante evitar a noção de “carteiras” escolares.

Livro do Catequizando O Livro do Catequizando tem um formato A4. É muito colorido e atraente. Inclui ainda um suplemento ao Livro do Catequizando. Ao usar este livro, é necessário ter presente que eles estão ainda a aprender a ler; durante uma boa parte do ano, os textos disponibilizados só serão acessíveis com o apoio de pais e/ou catequistas. À escuta: É uma releitura do texto bíblico central de cada catequese. Como se fosse um repórter de hoje, enviado à Terra Santa. O texto que aqui está não é o texto bíblico; é uma releitura divertida que pode ajudar os familiares, em casa, a interessarem-se pelo tema da catequese dos filhos. Aos segredos com Jesus: Palavras para rezar, para ganhar confiança e intimidade com Jesus. Muitas vezes está pevisto usar estas orações dentro das catequeses. Mas podem ser sempre usadas, pelo catequizando e pelas famílias, em casa. Em família: Atividades a fazer em casa, com a família. O catequista, no final do terceiro encontro de cada catequese (onde as famílias também estão presentes) ou no laboratório de pais deve motivar os pais a realizar estas atividades em casa. Em cantigas: As letras das canções que usamos na catequese. Palavra-chave: Palavras que são como chaves que abrem o coração. O catequista convida os catequizandos e a família a escreverem com esmero a palavra mais importante que aprenderam em cada catequese. É bom, no final do terceiro encontro de cada catequese (onde estão presentes os pais) ou no final do laboratório de pais, estimular os pais a esta tarefa. Para as crianças do 1º ano, o ato de escrever é uma aventura; esta solenidade ajuda-os a dar importância às palavras aprendidas. A lembrar: Ideias a reter na memória e no coração. Há aqui espaço para exprimir o que de mais importante se disse, se viveu e se sentiu ao longo dos três encontros de catequese. O catequista encoraja os catequizandos a usar o desenho, a colagem, a escrita neste espaço. Em casa, sozinhos ou ajudados pelos familiares, há aqui um espaço de protagonismo e de personalização da fé. É importante que o catequista vá observando o que as crianças aqui vão colocando. Dar sempre um feedback positivo e encorajar aqueles que não o têm usado.

Recursos de apoio Para dar mais qualidade à comunicação dentro da catequese, este guia faz uso de vários recursos. Vídeos: Alguns dos vídeos estão gratuitamente disponíveis no YouTube. Indicamos o link, quando necessário. Outros estão na pen multimédia, vendida em separado. Cantos: Usados para a oração, para a festa ou para o aprofundamento. Alguns estão disponíveis, para download nas principais lojas (iTunes, Amazon, Google…) ou em streaming (Spotify) e na pen multimédia. Por razões de comodidade, nas listas de material, aparece a referência à pasta/ faixa em que se encontram dentro da pen multimédia. Alguns são para usar só nos laboratórios de catequistas. Apresentações: Em formato PowerPoint, apresentamos uma série de imagens para suportar a narração dos episódios bíblicos. Estão disponíveis na pen multimédia. Cartazes e outros elementos em papel: Disponíveis na pasta de apoio, vendida em separado.

Para usar o guia do catequista O material referente a cada catequese está dividido em quatro partes. Para o catequista Desenvolvimento Laboratório de catequistas Laboratório de pais 9


“Para o catequista” inclui algum material para a tua leitura, para te ajudar a preparar bem a catequese. Começa com uma Apresentação, onde se faz uma breve motivação à catequese. Os Objetivos indicam os “resultados” que devem aparecer nos catequizandos, ao final da ­catequese. Os Conteúdos listam os vários tipos de conteúdos com que vamos trabalhar ao longo da catequese. Podem ser de tipo cognitivo (Conceitos), comportamental (Procedimentos) ou atitudinal (Valores). O Esquema mostra numa tabela o que pretendemos fazer ao longo da catequese. A primeira coluna à esquerda apresenta os três momentos da catequese: Experiência humana, Anúncio da Palavra e Expressão de fé. A segunda coluna faz a lista dos três encontros previstos. A terceira coluna tem o nome das várias atividades a realizar em cada encontro. Segue-se na quarta coluna a duração prevista para cada uma das atividades. Por fim, na quinta coluna está o grau de dificuldade que atribuímos à atividade. Não se refere ao grau de dificuldade para a realização da atividade por parte dos catequizandos, mas ao grau de dificuldade para a dinamização da atividade por parte do catequista. As estrelas podem ir de uma a cinco, sendo as cinco estrelas sinal de dificuldade elevada. Esta classificação não é uma ciência rigorosa; é antes uma ajuda para o catequista estar mais atento na preparação e na execução das atividades mais difíceis. Do Catecismo oferece um pequeno texto tirado do Catecismo da Igreja Católica que te ajuda a situares-te perante o património de fé da Igreja. É sempre um convite a ler os números seguintes. A Síntese de conteúdos oferece num texto breve algumas informações para enriquecer os teus conhecimentos e competências. São informações de tipo doutrinal e pedagógico. Como em cada catequese há um texto bíblico central, oferecemos uma “tradução” muito adaptada à realidade contemporânea desse texto evangélico. Damos explicações sobre os termos mais importantes. O “Desenvolvimento” contém as indicações para orientar cada um dos encontros de catequese. Indica-se sempre o número do encontro e em que momento do ato catequético nos encontramos. Em cada encontro está sempre a lista de Material que vai ser necessário ao longo do mesmo. Segue-se a Atividade. Cada uma tem o seu nome específico. Na linha seguinte, está a duração prevista para o todo da atividade. As atividades estão divididas em Etapas. As Etapas estão numeradas e indica-se a duração prevista de cada uma delas. Nalguns casos, antes de apresentar as Etapas da Atividade, pede-se uma ­Preparação: algo que o catequista deve fazer previamente, antes de iniciar o encontro de ­catequese. O “Laboratório de catequistas” e o “Laboratório de pais” têm uma estrutura simples. Começam com um título. Segue-se a lista de Material a ter preparado. Indicam-se a seguir as várias tarefas a realizar, com indicação dos tempos previstos.

Para programar uma catequese A catequese é um caminho: partimos da vida concreta dos catequizandos, temos uma ideia clara da meta onde chegar, fazemos algumas ações que ajudam os catequizandos a aproximar-se dessa meta. É dentro desta comparação da catequese com o caminho que aparece a tarefa de programar. Programar é definir, com o rigor possível, os percursos a percorrer, os tempos a usar, os recursos humanos e materiais necessários. Diante do desafio de programar há várias atitudes. Uma é espiritualista: há pessoas que sentem que essa atenção aos processos educativos esvazia a ação de Deus no processo de fé. Numa postura oposta estão os tecnicistas, convencidos que o rigor de programação é suficiente para assegurar o sucesso da catequese. Aqui, no Ligações. Itinerário de educação à fé, revemo-nos numa estrada mista, mais equilibrada, capaz de conjugar as exigências de uma e outra tendência.

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As propostas que incluímos neste Guia são, já em si mesmas, uma forma de programação. Mas é importante ter em conta as tuas características como catequista, a dimensão do teu grupo, a reação habitual dos teus catequizandos. Para programar uma catequese, deves começar por ler com atenção as indicações do Guia. Repara como se articula o que se diz no “Para o Catequista” com o “Desenvolvimento”. Pergunta-te se as propostas feitas no “Desenvolvimento” servem realmente para atingir os objetivos, se ajudarão os catequizandos do teu grupo concreto a assimilar e experimentar os conteúdos propostos. Verifica se dispões dos recursos previstos pelo guia: vídeo, música, espaços para a oração. Se não dispões, pensa, em primeiro lugar, se os consegues encontrar. Se concluíres que não os podes encontrar, terás de modificar a nossa proposta e alterar as atividades sugeridas. Programar é também prestar atenção ao tempo. Num projeto de catequese como este, damos muita importância à comunicação dentro do grupo, à partilha, ao aprender fazendo. Ora isso torna mais variável a duração das atividades. Com o conhecimento que tens do teu grupo, verifica se os tempos que indicámos são realistas. No caso de preveres que as atividades durarão mais do que o previsto, tens de decidir o que fazer. Decides que algumas atividades vão durar mais tempo e reduzes o tempo dedicado a outras? Há alguma atividade que desistes de fazer? Se, ao programar, tiveres de eliminar alguma atividade, evita a tentação de eliminar as mais difíceis (aquelas classificadas com mais estrelas); pode ser que sejam as mais importantes.

Para programar o ano Além de programar cada uma das catequeses em sequência, o catequista deve programar as suas intervenções ao longo do ano todo. Em primeiro lugar, trata-se de assinalar no calendário as datas de todas as catequeses e encontros semanais. Mas devemos ir mais além. Que atividades extra se quer propor ao grupo (passeios, celebrações penitenciais, atividades nos tempos fortes…)? Há propostas feitas a nível de paróquia, vigararia/arciprestado, diocese em que seria interessante os catequizandos participarem? Como vamos assinalar os tempos fortes da liturgia? Quase sempre, esta programação anual deve ser feita em diálogo com os outros catequistas e até com outras pessoas da paróquia. Esta programação a nível do ano deve ter em conta, tanto quanto possível, a ligação aos tempos litúrgicos. A catequese 3 deveria coincidir com o tempo do Advento e Natal. A catequese 6 deveria coincidir com a Quaresma e a catequese 7 com a Páscoa. Ao propormos apenas 7 catequeses (com um total de 21 encontros) ficamos com um bom número de semanas livres para fazer outras experiências que o grupo de catequistas julgue interessantes e importantes. A título de sugestão: visitar a Igreja e aprender a estar nela, iniciar à celebração da Eucaristia, trabalhar a oração pessoal e de grupo…

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O meu nome no nome da Cruz

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1 Para o Catequista

Apresentação Esta catequese, para muitas crianças, vai ser uma primeira entrada no mundo da fé e da relação com Deus. A experiência de ter um nome respeitado pelos companheiros é um bom paralelo para descobrir que também Deus nos chama e ama.

Objetivos Estabelecer uma relação inicial entre o catequizando e Jesus. Experimentar o grupo de catequese como um lugar seguro e fascinante. Ganhar familiaridade com algumas práticas de oração.

Conteúdos Conceitos: yy A catequese é um espaço acolhedor e seguro Procedimentos: yy Exercícios de apresentação pessoal yy Apresentação de um texto bíblico com narração e imagens yy Sinal da cruz Atitudes: yy Valorização o próprio nome yy Abertura às propostas do grupo de catequese yy Confiança e proximidade diante de Deus

Esquema Experiência humana

Anúncio da Palavra

Expressão de fé

1º encontro

2º encontro

3º encontro

Atividade: Bem-vindos!

10’

***

Atividade: Nome à vista!

5’

*

Atividade: Eu sou… E tu, quem és?

15’

**

Atividade: O meu nome

30’

***

Atividade: Bom dia

10’

*

Atividade: O nome de Jesus

20’

*****

Atividade: O sinal da cruz

30’

***

Atividade: Os colares

30’

****

Atividade: Colar-me a Jesus

30’

****

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Do Catecismo 203. Deus revelou-Se ao seu povo Israel, dando-lhe a conhecer o seu nome. O nome exprime a essência, a identidade da pessoa e o sentido da sua vida. Deus tem um nome. Não é uma força anónima. Dizer o seu nome é dar-Se a conhecer aos outros; é, de certo modo, entregar-Se a Si próprio, tornando-Se acessível, capaz de ser conhecido mais intimamente e de ser invocado pessoalmente.

Síntese de conteúdos Os evangelhos da infância são uma bela apresentação da figura de Jesus, para os adultos e também para as crianças.

Apresentamos Jesus O texto central desta catequese é Mateus 1, 18-24, onde Jesus e a sua família nos são apresentados. Vale a pena ler com calma o texto, estudá-lo, rezá-lo. Eis como o poderíamos traduzir numa linguagem contemporânea: José tinha uma vida tranquila em Nazaré: o seu trabalho de carpinteiro, o seu sonho de viver com Maria, a jovem por quem estava apaixonado. Depois, a surpresa: dizem-lhe que Maria espera por uma criança e ele não sabia de nada! Que fazer? Ele é um homem justo, sabe que Maria não deve ter feito nada de mal, mas não pode fingir nada saber e acolher uma criança que não é sua. Como solução, pensou fugir às escondidas. Mas, de noite, aparece-lhe um anjo num sonho com um programa diferente: “Não tenhas medo de casar com Maria. O menino gerado por ela é fruto do Espírito Santo”. O anjo explica a José que tudo isto é o cumprimento de uma profecia que dizia: “A virgem dará à luz um filho, que será chamado Emanuel, isto é, Deus connosco”. José confia nessas palavras, casa com Maria e juntos cuidam de Jesus, aquele filho que tem a missão de salvar o seu povo dos seus pecados. Há algumas palavras importantes a reter: José, o Justo: José é definido como homem justo. Ser justo significa fazer a coisa mais correta. José estava pronto a renunciar à jovem sua amada, mas, quando o Senhor lhe disse que o seu dever é estar ao lado de Maria, ele, que é justo, soube obedecer. Maria: Neste relato de Mateus, só sabemos o que sucedeu com Maria através de referências indiretas. (Quem quiser ver o “filme” tendo Maria no centro da ação, terá de ler a versão de S. Lucas 1, 26-38.) Por duas vezes se diz que ela concebeu pelo poder do Espírito Santo. Sonho: Deus pode falar de muitos modos: através da Bíblia e também através de sonhos. Mas estes sonhos têm de ser interpretados. José tem o nome de um filho de Jacob, que era famoso por saber interpretar os sonhos. Jesus: O nome de Jesus vem do hebraico “Yashà” que significa “salvar”. Ele é o Salvador. Mas salvar de quê? A Humanidade sofre por muitos motivos: guerras, doenças, desastres naturais, etc. Mas existe uma força que nos ameaça com o seu poder: o pecado. Por vezes, faz-nos fazer aquilo que não devemos. Com a sua vinda, a sua morte na cruz e a sua ressurreição, Jesus veio libertar-nos do domínio do pecado e fazer de nós novas criaturas. Nazaré: É uma pequena povoação nas colinas da Galileia, a região a norte da Terra Santa. Foi aqui que Jesus cresceu como uma criança igual a tantas outras. Por isso, quando regressou à sua terra já com fama de grande profeta, as pessoas tiveram dificuldade em ver n’Ele um enviado de Deus. Jesus não cresceu na capital do mundo de então, que era Roma. 15


E nem sequer em Jerusalém, a cidade mais importante para os Israelitas. Viveu até aos 30 anos numa povoação desconhecida. Mas também hoje acontecem coisas importantes em lugares e comunidades onde não vão os jornalistas nem a televisão: entre os nómadas do deserto, em povoações de África, nas grandes metrópoles da América do Sul. Talvez também aconteçam coisas importantes em tua casa e, por isso, convém ter os olhos abertos para não as deixar escapar.

O sinal da Cruz O sinal da cruz é, talvez, o gesto mais elementar da nossa identidade cristã. Por isso, o propomos nesta primeira catequese. É um gesto simples, feito por crianças ou adultos, que mostra a nossa identidade profunda. Com este sinal feito sobre nós no Batismo começou o nosso caminho de fé; com este mesmo sinal, abençoando a nossa sepultura, terminará o nosso percurso sobre esta terra. O sinal da cruz faz-se tocando na testa, no peito e nos ombros (da esquerda para a direita) e pronunciando as palavras “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amén”. O gesto em forma de cruz recorda a vida de Jesus, o seu amor imenso, que culminou na sua oferta na cruz. As palavras colocam-nos no centro da verdade de Deus; Ele é o Pai que nos criou, é o Filho redentor, é o Espírito de amor. Ao tocar a cabeça, o coração e os ombros, exprimimos a nossa adesão total (de inteligência, de afeto, de ação) a este Deus-Trindade que Se revelou em Jesus e na sua cruz. Ao dizermos o nome do Pai, tocamos com a mão na cabeça porque Ele está sobre nós, no Céu. Foi Ele quem nos criou. Com Ele, devem estar os nossos pensamentos e a nossa ­inteligência. Ao dizermos o nome do Filho, colocamos a mão no peito, sobre o coração, porque Ele nos amou tanto que deu a sua vida por nós. Ao dizermos o nome do Espírito Santo, tocamos os nossos ombros, porque o Espírito Santo é o dom de Jesus para nós; representa o abraço de Deus. “Amén” é uma palavra hebraica que está ligada à fé. Exprime confiança, solidez, fidelidade. “Amén” pode descrever a fidelidade de Deus para connosco ou a nossa confiança n’Ele. Possivelmente, este gesto vem do século X. Os nossos irmãos ortodoxos fazem-no também, mas tocam primeiro o ombro direito e só depois o esquerdo. Tradicionalmente, fazemos este gesto com a mão direita, mas cada um deve, naturalmente, fazê-lo com aquela com que se sinta mais confortável.

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1 Desenvolvimento 1º encontro Experiência humana

Neste primeiro encontro, as atividades propostas pretendem, em primeiro lugar, favorecer um bom acolhimento aos catequizandos e motivá-los à participação na catequese. Além disso, as atividades ajudam os participantes a compreender a importância e o significado dos seus nomes, considerados preciosos aos olhos de Deus.

Material Cartaz “Bem-vindos!” (a preparar pelo catequista) Alfinetes (1 por participante) Círculos de cartolina para crachás (1 por participante) Marcador Lápis de cor Cartões com nomes e significados (a preparar pelo catequista) Cola Leitor de mp3 e colunas Canto “Meu nome está” (disponível na pen multimédia)

Atividade: Bem-vindos! Duração: 10 min. Preparação O catequista, antes da catequese, prepara a sala onde se realizará o encontro, procurando oferecer um ambiente acolhedor para as crianças. Elabora um cartaz com a expressão “Bem-vindos!” e com uma imagem alusiva à alegria de estar juntos para afixar na porta da sala ou num lugar visível dentro da mesma. Além do cartaz, prepara a base de um crachá para cada participante. Deve criar círculos de cartolina nos quais colará, à chegada de cada um, o autocolante disponível no Suplemento ao Livro do Catequizando. A par, prepara alfinetes que permitirão pendurar os crachás. O catequista revela-se disponível para acolher e dialogar com as crianças à medida que vão chegando. Nesse momento, convida cada uma a retirar o autocolante disponível no Suplemento do seu Livro do Catequizando e ajuda-a a colá-lo no círculo de cartolina. Em seguida, escreve o nome do catequizando no autocolante e coloca-lho.

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Atividade: Nome à vista! Duração: 10 min. Assim que todos estejam a postos, com o crachá colocado, o catequista desafia o grupo a fazer um túnel, ajudando os catequizandos a formar duas filas paralelas, em que os que ficam frente a frente devem estender os braços e unir as palmas das mãos com o companheiro. O catequista explica que, à vez, cada um vai percorrer o túnel a correr, de cabeça levantada, enquanto grita o seu nome. Os participantes que formam o túnel deverão retirar os braços para trás só à passagem daquele que grita. O catequista alerta: «Atenção! Quem não retirar para trás os braços porque está distraído, arrisca-se a fazer mal ao seu amigo». Um de cada vez, todos passam através do túnel, gritando “Chamo-me…”, confiando que os seus colegas de grupo retirarão os braços e o deixarão passar.

Atividade: Eu sou… E tu, quem és? Duração: 15 min. Etapa 1 Duração: 10 min. O catequista começa por dizer: «Este ano, se calhar já fizeram amigos novos na escola. Aqui, na catequese, também vão poder fazer mais amigos. Mas, para isso, precisamos de nos conhecer melhor uns aos outros. Abram o vosso Livro do Catequizando na primeira catequese (p. 6). Veem essa cara vazia? Convido-vos a transformarem-na em vocês próprios! Para isso, desenhem os cabelos, os olhos, o nariz, a boca e outras coisas que tornem este rosto parecido convosco. Ao trabalho!». O catequista põe à disposição do grupo lápis de cor e vai acompanhando os participantes. Etapa 2 Duração: 5 min. Quando todos os catequizandos tiverem concluído, o catequista explica que, agora, vão apresentar-se aos outros. Para isso, vão mostrar o seu desenho ao grupo e, ao mesmo tempo, dizem “Eu sou…”. Logo de seguida, voltam-se para o colega que está à direita, dizendo “E tu, quem és?”. Nesse momento, o participante mostra o seu desenho e diz “Eu sou…” e vira-se para o catequizando à sua direita, perguntando-lhe “E tu, quem és?”. ­Continua-se até que todos se tenham apresentado. O catequista decide se realiza esta segunda etapa com o grupo sentado, em círculo, ou se lhes propõe que o façam de pé.

Atividade: O meu nome Duração: 30 min. Preparação O catequista, antes do encontro de catequese, assegura que tem a lista das crianças que integrarão o seu grupo. Investiga qual o significado do primeiro nome de cada uma delas e prepara uns cartões, com as seguintes informações: Nome: Quer dizer… 18


Etapa 1 Duração: 10 min. O catequista desafia o grupo com a seguinte formulação: «Ao apresentarmo-nos uns aos outros, todos dissemos o nosso nome. Pois é, no dia do nosso nascimento, todos nós recebemos um nome. Esse nome, provavelmente, foi pensado e escolhido pelos nossos pais. Eles talvez tivessem várias opções, até que decidiram dar-nos o nome que temos. Se os pais escolhem, com cuidado e preparação, os nossos nomes é sinal de que eles nos esperam com muita alegria e que gostam muito de nós. Os meus pais escolheram o meu nome, porque… (O catequista partilha a história associada à escolha do seu nome.) Sabem porque é que os vossos pais escolheram esse nome para vocês?». O catequista explora a possibilidade de alguns dos catequizandos terem alguma informação sobre o processo de escolha dos seus nomes e estimula-os à partilha. Para concluir este momento, o catequista desafia os catequizandos a ver a atividade “Apresento-me”, incluída no Livro do Catequizando (p. 6). Depois de ler em voz alta as questões, motiva os participantes para a sua realização em casa, com a colaboração da família. Etapa 2 Duração: 10 min. O catequista prossegue: «Toda a gente gosta de ser tratada pelo nome. Pelo contrário, quando nos chamam um nome de que não gostamos, sentimo-nos tristes. (O catequista, se entender, pode aprofundar a experiência dos catequizandos neste aspeto, escutando o que eles têm para contar.) Sabiam que todos os nomes têm um significado diferente? Alguém sabe o significado do seu nome?». Neste momento, o catequista entrega, à vez, os cartões que preparou, chamando ao centro cada catequizando e anunciando ao grupo o significado do nome de cada um deles. No final da entrega dos respetivos cartões, o catequista dá espaço para que os participantes, caso queiram, façam algum comentário sobre os significados dos nomes. Etapa 3 Duração: 5 min. Assim que todos tenham recebido o cartão e descoberto o significado do nome de cada um, o catequista indica que devem colá-lo no retângulo com o título “O meu nome”, no Livro do Catequizando (p.7), acompanhando a realização da tarefa. Etapa 4 Duração: 5 min. Para encerrar o encontro de forma enérgica, o catequista propõe que os catequizandos escutem e acompanhem o canto “Meu nome está”. Canto “Meu nome está” (Original: Cantemos nós também, Voz de Júbilo Kids, Voz de Júbilo, Distribuição: Edições Salesianas)

Meu nome está escrito no livro da vida. Meu nome está escrito no livro da vida. Posso dançar, pular, viver seguro,

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pois meu nome está escrito no livro da vida. Meu nome está escrito no livro da vida. Posso dançar, posso pular, ser feliz, tenho Jesus! Agora sou feliz, Cristo vive em mim. O coração abri e ele entrou. O catequista finaliza com a seguinte síntese: «Hoje, estivemos a conhecer-nos, a descobrir os nomes de todos e os seus significados. Agora, antes de irmos embora, e porque vimos que os nossos nomes são especiais, vamos, todos juntos, gritar o nosso nome. Para isso, vamos colocar-nos em pé, dar as mãos e, quando eu disser três, cada um grita o seu nome o mais alto que conseguir. Prontos?».

2º encontro Anúncio da Palavra Neste encontro, procuramos com as atividades propostas ajudar os participantes a descobrirem o significado do nome de Jesus e reconhecerem o sinal da cruz como o sinal distintivo dos cristãos.

Material Venda/lenço Computador, projetor multimédia e colunas Cartaz nº 1 “Yeshuah” (disponível na pasta de apoio) Lápis de cor Leitor de mp3 e colunas Canto “Sinal da cruz” (disponível na pen multimédia)

Atividade: Bom dia Duração: 10 min. O catequista inicia o encontro, informando que vão jogar um jogo chamado “Bom dia”, que vai permitir perceber quem já sabe o nome de quem. Para isso, todos devem estar de pé e dar as mãos, formando um círculo. Nesse momento, pede um voluntário, que irá para o centro da roda, com os olhos vendados. O círculo gira para a direita ou para a esquerda. Quando o jogador do centro bater o pé no chão, o círculo para de girar. O participante do centro aponta para um jogador e este dirá: “Bom dia!”. O catequizando do centro terá que o reconhecer pela voz, dizendo o seu nome. Caso erre, ainda terá a oportunidade de apresentar mais dois nomes. Se acertar, o participante que foi apontado ocupará, agora, o centro e

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o outro substitui-lo-á na roda. Se não acertar, o jogo prosseguirá até que o catequizando do centro, fazendo novamente parar o círculo, identifique corretamente o nome de um colega.

Atividade: O nome de Jesus Duração: 20 min. Etapa 1 Duração: 5 min. Com o grupo já sentado e serenado, o catequista expõe o cartaz nº 1 “Yeshuah”, suscitando a curiosidade entre os catequizandos. Pergunta: «Alguém já viu este símbolo? Conhecem? O que será que significa? E seu eu vos disser que é uma palavra? O que será que está aqui escrito?». Etapa 2 Duração: 5 min. Depois de ter despertado a curiosidade do grupo e de ter ouvido os palpites dos participantes, o catequista convida-os a escutar a leitura que fará, sublinhando que nela vão descobrir pistas para descodificar o que está gravado no cartaz. Em seguida, lê a passagem de Mt 1, 18-21. Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo. José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados». Etapa 3 Duração: 10 min. Concluída a leitura, o catequista convida novamente o grupo a tentar descobrir o que está escondido na palavra “Yeshuah”. Ouve as tentativas de descodificação dos participantes, até que vira o cartaz e revela o nome de “Jesus”. Em seguida, explica que as letras que viram são da língua hebraica – a língua que Jesus falava. Depois, prossegue: «No encontro anterior, descobrimos o significado dos nossos nomes. (O catequista deve deixar que os catequizandos se recordem; se necessário, lembra o cartão que lhes ofereceu.) O nome de Jesus também tem um significado. Qual será?». Acolhendo as respostas dos participantes, o catequista esclarece que “Yeshuah” quer dizer “Deus salva”. Esclarecido o sentido do nome, o catequista conclui: «No último encontro, estivemos a conhecer-nos melhor. Dissemos que, ao longo do ano, vamos aprender a ser amigos de verdade. Mas nós não vimos à catequese só para nos conhecermos uns aos outros. A principal razão de estarmos aqui é a vontade de conhecer Jesus, este Amigo que, tal como nós, também tem nome».

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Atividade: O sinal da cruz Duração: 30 min. Etapa 1 Duração: 10 min. O catequista introduz: «No dia do vosso batismo, depois dos vossos pais terem dito o vosso nome a Deus e a todos os familiares e amigos que estavam na celebração, o padre (ou o diácono) fez-vos um sinal na testa. Alguém sabe qual foi? (O catequista acolhe as respostas que possam surgir e esclarece que foi o sinal da cruz.) A cruz é o sinal dos cristãos, ou seja, de todos os amigos de Jesus Cristo. É por isso que se chamam cristãos. Vamos aprender a fazer o sinal da cruz?». Neste momento, o catequista ensina o sinal da cruz aos participantes. Etapa 2 Duração: 10 min. Assim que todos saibam fazer o sinal da cruz, o catequista explica: «Agora que todos sabem fazer o sinal da cruz, abram o Livro do Catequizando (p. 8) e descubram os desenhos de vários meninos que estão a fazer o sinal da cruz. Os gestos não estão por ordem. O desafio é que vocês observem com atenção as imagens e as ponham pela ordem certa. Na que acham que é a primeira, põem o número “1” no quadrado pequeno que está no canto do desenho. Na que acham que é a segunda, põem o número “2”. E fazem o mesmo para as outras imagens. No final, podem pintar as imagens ao vosso gosto!». O catequista acompanha a realização da tarefa, tendo em atenção que há catequizandos que podem ainda não saber escrever os números. Assim que ache oportuno, partilha com o grupo a sequência correta. 1

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Etapa 3 Duração: 10 min. Para concluir o encontro, o catequista diz: «De cada vez que fazemos o sinal da cruz, é como se estivéssemos a dizer “Eu, (dizer o nome próprio), sou de Jesus. O meu nome está guardado pela cruz de Jesus.” Como estamos felizes por sabermos fazer o sinal dos amigos de Jesus, vamos aprender um canto sobre o sinal da cruz». Canto “Sinal da cruz” (Letra: Elsa Almeida; Música: Marlene Fidalgo e Rui Fidalgo; Edições Salesianas)

Abre a mão direita sobre a tua testa, pousa-a sobre o peito e haverá festa. Cruza-a sobre os ombros de um ao outro lado e já tens a cruz de cristão amado. A cruz é o sinal de Jesus, com amor Se entregou tanto, tanto, é o sinal de Deus Pai e do Filho juntinho com o Espírito Santo. No final, o catequista incentiva os participantes a ensinarem o canto lá em casa, para que, no próximo encontro, os pais o saibam cantar.

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3º encontro Expressão de fé - Celebração: “Tu chamas-me pelo nome” Neste encontro, convidamos os catequizandos e os seus familiares mais próximos a viver um momento especial com Jesus. Propomos uma celebração acerca do “nome” que proporcione uma vivência profunda em família e que assinale o início de um caminho feito em conjunto para descobrir Jesus.

Material Cartões coloridos (aproximadamente tamanho A5) (a preparar pelo catequista) Marcadores Revistas para recortar Tesouras Colas Fio Colar com o nome de Jesus (a preparar pelo catequista) Colar com o nome do catequista (a preparar pelo catequista) Bíblia Vela Fósforos ou isqueiro Leitor de mp3 e colunas Canto “Sinal da cruz” (disponível na pen multimédia)

Atividade: Os colares Duração: 30 min. Preparação O catequista assegura que o espaço onde decorrerá a celebração está devidamente preparado para acolher os catequizandos e os familiares que participem. Para isso, prepara vários cartões coloridos (de diferentes cores) que serão usados para construir colares. Antes do encontro, deve fazer o seu colar (com o seu nome) e um colar que diga “Jesus”. Além da preparação dos colares e do material necessário à sua elaboração, cria um espaço, dentro da sala de reunião, dedicado a um momento mais intimista de oração, no qual deve colocar uma vela e a Bíblia. O catequista deve prever lugar sentado para todos. Etapa 1 Duração: 15 min. Depois de acolhidos os participantes e os familiares, e com eles confortavelmente instalados, o catequista inicia a celebração, espalhando sobre uma mesa ou cadeira um conjunto de cartões coloridos. Convida os catequizandos a irem escolher um cartão, que será utilizado para escreverem, com a ajuda dos adultos, o seu nome. Uma vez escolhido o cartão, os catequizandos e os adultos, em conjunto, escrevem o nome do participante no cartão

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e decoram-no com criatividade. O catequista disponibiliza ao grupo marcadores, revistas, tesouras e cola. O catequista deve fomentar a interação entre todos os familiares e todos os catequizandos, independentemente de algumas famílias não estarem presentes. Nota: Se o catequista entender que há condições, nomeadamente a nível do tempo, pode sugerir que os familiares presentes também construam os seus próprios colares. Deve, nesse caso, prever a existência de material suficiente. Etapa 2 Duração: 10 min. À medida que forem finalizando, o catequista entrega um pedaço de fio aos participantes e, com a ajuda dos adultos, os catequizandos enfiam-no no cartão para fazer um colar. Devem, para isso, dar um nó. Para ajudar, o catequista mostra o seu cartão já feito e assim todos podem ver o resultado final. Etapa 3 Duração: 5 min. Quando todos tiverem terminado a construção dos colares com os respetivos nomes, o catequista coloca o seu colar ao pescoço e pede que os catequizandos o acompanhem, colocando os seus.

Atividade: Colar-me a Jesus Duração: 30 min. Etapa 1 Duração: 5 min. Em seguida, o catequista dá indicação para que todos se aproximem da zona preparada para o momento de oração. Se possível, os catequizandos e os familiares devem p ­ osicionar-se em círculo, no centro do qual o catequista coloca a vela e a Bíblia aberta em Lucas 10, 20b, previamente preparados. Neste momento de transição, o catequista ajuda o grupo a serenar, apela ao silêncio e explica que vão, agora, passar para um momento diferente, de oração. Depois de uns momentos de silêncio, o catequista pede que todos se coloquem de pé e acende a vela, explicando: «Esta vela acesa significa que queremos ver a presença de Jesus, que é luz da nossa vida». Etapa 2 Duração: 5 min. Em seguida, o catequista coloca o canto “Sinal da cruz”, aprendido no encontro anterior, e desafia o grupo a cantar, incentivando, em particular, os familiares dos catequizandos. Etapa 3 Duração: 5 min. Terminado o canto, o catequista diz: «Estamos felizes por estar aqui, porque Jesus disse: “Onde dois ou três se reunirem em meu nome, eu estarei no meio deles”». Nesse momento, coloca o colar com o nome de Jesus no centro do círculo e, depois, convida todos a sentarem-se.

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Etapa 4 Duração: 5 min. O catequista convida um familiar a ler a passagem de Lc 10, 20b. “Alegrai-vos porque os vossos nomes estão escritos no céu.” Terminada a leitura, o catequista ajuda as crianças a perceber o significado da passagem que foi lida, convidando-as a expressar o que querem dizer as palavras de Jesus. O catequista promove e dá espaço a que os familiares se exprimam, acolhendo as suas partilhas. Etapa 5 Duração: 5 min. O catequista continua: «Agora, vamos dizer a Jesus como somos felizes por sermos seus amigos. Um de cada vez, vamos levantar-nos, tirar o nosso colar e colocá-lo junto ao de Jesus, enquanto dizemos “Eu sou feliz por ser teu amigo, Jesus”». Nesse instante, o catequista inicia, levantando-se e colocando o seu colar junto ao de Jesus. Etapa 6 Duração: 5 min. Para concluir a celebração, o catequista pede que os familiares abram o Livro do Catequizando (p. 5) das crianças para que, em conjunto, rezem a oração que lá se encontra. Explica a todos que os adultos devem ler o primeiro verso e depois os catequizandos repetem-no, seguindo-se a leitura do segundo verso e novamente a repetição por parte de todos, e assim sucessivamente. Jesus, Tu conheces-me, chamas-me pelo nome e me amas sempre. Mesmo se os meus olhos não Te veem, eu sei que estás sempre junto a mim. Antes de eu nascer, Tu, Senhor, já me conhecias. Obrigado por teres sempre lugar para mim no teu coração. Ámen. Nota: Antes de terminar, o catequista lembra a proposta “Em família” (p. 5).

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1 Laboratório do catequista És precioso aos meus olhos Material Leitor de mp3 e colunas Canto “Fico aqui esperando” (disponível na pen multimédia) Música de fundo Canto “Fica Senhor” (disponível na pen multimédia) Bíblia Vela Folhas brancas Vídeo “À minha espera”, disponível na pen multimédia Projetor de vídeo

1. Breve momento de oração (5 min.) Sinal da cruz Canto “Fico aqui esperando” (Original: Quero-Te mais, Simplus, Edições Salesianas)

Eu, nem sempre Te sinto forte em mim Eu, nem sempre Sei rezar por mim Se quiseres meu Deus Que não sinta, não veja Fico aqui Esperando Esperando sentir o Teu amor Se eu não tiver A força que esperava Se fraca andar Meu Deus não viro as costas

2. Apresentação do tema (15 min.) Façamos um esforço para experimentar em nós aquilo que queremos comunicar às crianças nesta catequese. Um catequista faz a exposição do tema a partir destes pontos de reflexão. Pode apoiar-se no vídeo “À minha espera”. Alguém está à minha espera Ser esperado por alguém (um familiar, um amigo), saber que está a preparar alguma coisa de belo para mim, dedicado a mim… são pensamentos que predispõem à abertura e ao desejo de partilha profunda. Deus está à minha espera 27


Ele, desde sempre, pensou na minha presença no mundo. Oferece-me a vida, mas não me abandona ao meu destino. Pelo contrário, promete para sempre a sua presença junto de mim: “Eu estou contigo onde quer que estejas”, porque tu és “precioso aos meus olhos”. Deus está à espera que eu entre em jogo. Pensou-me como catequista, confia-me uma “parte” na construção do Reino, confia em mim, porque conhece o meu coração e o meu desejo de confiar no seu Projeto. Um grupo está à minha espera Não é apenas o Pai que espera por mim. Hoje, experimentamos a realidade de um grupo que espera por mim, que deseja a minha presença, que me acolhe, que quer o meu bem. Também para o grupo de catequistas sou precioso como pessoa, como amigo, como colega no trabalho com as crianças e as suas famílias. Eu sou parte do grupo Sentir-me esperado, acolhido, saber que alguém preparou alguma coisa para mim, ­ajuda-me a interiorizar a ideia de que, como catequista, não caminho só, em total independência, mas sempre em relação com os outros. Sinto-me a agir como um grupo de catequistas, em nome da Comunidade a que pertenço, em nome da Igreja. Colocar-me em relação com os outros é fundamental, porque anuncio a beleza do Evangelho, levo ao encontro ­autêntico com Jesus. Acreditamos num Deus Pai, Filho e Espírito Santo, num Deus-relação, num Deus que manifesta a sua beleza no Amor. Como poderei pensar que me basto a mim mesmo, ao caminhar na solidão em direção e este Deus-relação? Nós aqui estamos, juntos Nasce em mim o desejo do “nós”, a identidade de um grupo que se sente precioso aos olhos de Deus, eficaz na comunicação da Palavra, porque é capaz de relações profundas. Um grupo de catequistas que, juntos, partilham o objetivo de serem colaboradores do Pai em encontrar caminhos de evangelização no mundo atual. Um grupo que sabe renovar ­confiança e energia, porque pode contar com a confiança e a energia postas em jogo e partilhadas com os seus elementos. Sentir-se “nós” traz benefícios a cada catequista (“­Sinto-me mais forte, não tenho medo!”), às crianças (“São tantos a quererem-me bem, a gostarem de mim! Vejam como os catequistas se amam!”), aos pais (“O grupo de ­catequistas é uma bela imagem da Igreja que nos agrada!”). Pensamos que vale a pena entrar em campo com este estilo? Experimentemos refletir.

3. Reflexão individual (15 min.) Terminada a exposição do tema, segue-se um tempo de reflexão pessoal. Música de fundo. Alguém está à minha espera. Quem me espera em casa quando chego de um encontro como o de hoje? Sinto-me esperado, desejado, acolhido por aqueles com quem eu vivo no dia a dia? Que sinais da minha vida quotidiana me fazem perceber que sou precioso aos olhos de Deus? Um grupo está à minha espera. Como é que fui recebido no grupo de catequese da minha comunidade? O que me oferece o grupo de catequistas da minha comunidade? Eu sou parte de um grupo. Em que situações experimento (ou experimentei) solidão, afastamento do grupo, ou me senti livre no anúncio da Boa Nova? Nós aqui estamos juntos.

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Desejo trabalhar em comum com os outros catequistas, porque… A força do nosso grupo de catequistas é…

4. Na fonte (5 min.) Leitura da Palavra (Isaías 43, 1-4). Breves momentos de silêncio para interiorizar a Palavra.

5. Para aprofundar (10 min.) Escuta de um canto. Canto “Fica Senhor” (Original: Até Quando?, Claudine Pinheiro, Edições Salesianas)

Quem, senão tu, que acalmaste até os mares Poderá acalmar na minha alma a tempestade Quem senão tu, que habitaste solidões Poderá dar à minha esperança um novo lar Quem senão tu, que depois de tantos anos que apesar dos meus recuos não me negas tua luz Quem, senão tu…? Que apesar dos meus pecados não cruzaste os braços e em teus braços descobri Que me amaste desde sempre, e para sempre Fica Senhor E habita de novo a minh’alma Que perdi ao meter-me em atalhos Ferida por falta de amor Fica Senhor Inunda-me com a tua palavra Sossega-me, vem, traz-me calma Quero entregar-me ao Teu amor Fica, Senhor! Quem senão Tu, que saciaste multidões Poderá alimentar minh’alma, que faminta está! Quem senão tu, que curaste uma e mil dores Poderá curar as feridas, quem senão tu? Quem senão tu, que apesar de eu estar tão longe Caminhaste ao meu encontro para me dares a descobrir Que eras só tu Aquele que eu desejava e de novo intensamente em teus braços descobri Que me amaste desde sempre, e para sempre No final, cada qual sublinha as frases que mais falam ao seu coração.

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6. Oração (10 min.) Do Salmo 139. Refrão: Conduzi-me, Senhor, pelo caminho da eternidade. Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu ser: sabeis quando me sento e quando me levanto. De longe penetrais o meu pensamento, observais todos os meus passos. Vós formastes as entranhas do meu corpo e me criastes no seio de minha mãe. Dou-Vos graças por me terdes feito tão maravilhosamente: admiráveis são as vossas obras. Vós conhecíeis já a minha alma e nada do meu ser Vos era oculto, quando secretamente era formado, modelado nas profundidades da terra.

7. À distância Depois de um laboratório tão intenso, nos próximos dias em casa, podemos pôr em comum e partilhar, por e-mail ou alguma rede social, algum pensamento que nos possa animar no nosso ser grupo de catequistas a caminho.

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1 Laboratório de pais Estávamos à vossa espera... Que esperam de nós? Material Folhas brancas Cópias da oração Vídeo “Esperamos por vós” disponível na pen multimédia Projetor de vídeo

1. Acolhimento (10 min.) Oferece-se um simpático e cordial acolhimento que ajude a quebrar o gelo. Convém recordar que: muitos chegam à paróquia pela primeira vez ou regressam depois de algum tempo; nem todos conhecem o catequista e o seu grupo; é possível que nem todos se conheçam entre si. Todos estes elementos devem ser considerados para acolher sem julgar, para superar alguma possível frieza, criando um clima caloroso.

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É útil preparar cuidadosamente o ambiente onde nos encontramos: música de fundo; imagens projetadas, por exemplo, de atividades realizadas na paróquia; alguma coisa para partilhar, como doces, bebidas… São pormenores importantes que nos ajudam a sentir bem.

2. Para entrar no assunto (30 min.) Que espero? Se não forem muitos, pede-se aos pais que se reúnam em círculo. Pode viver-se este momento no mesmo ambiente em que foi proposto o acolhimento festivo. Os catequistas apresentam-se brevemente. Se for oportuno, dá-se aos pais a possibilidade de também se apresentarem. Também podem fazer essa apresentação, estando nos pequenos grupos. Apresentam-se seis perguntas, escritas em cartolinas, no quadro, projetadas ou penduradas na sala. Colocam-se folhas à disposição no caso de algum pai querer tirar apontamentos. Eu, como adulto, para mim: Que espero deste caminho? Que gostaria que nascesse, se desenvolvesse, acontecesse neste caminho? Que desejo que não aconteça? Eu como pai/mãe, para o meu filho: Que espero deste caminho? Que gostaria que sucedesse durante este caminho? Que desejo que não aconteça? Cada um reflete individualmente. Depois, partilha o seu pensamento em pequenos grupos (6-8 pessoas) e, posteriormente, no grande grupo. Cada um responde às perguntas que prefere. A partir das respostas partilhadas, resumindo-as o mais possível, o catequista apresenta o perfil do caminho proposto (o quê, porquê, com que ritmo…). O catequista diz, por estas ou outras palavras, «A nossa comunidade esperava por vós, acolhe-vos e dá-vos as boas-vindas. Também nós temos desejos que queremos partilhar convosco. Queremos oferecer-vos: Um percurso de fé feito juntos: crianças, pais e comunidade paroquial. Ninguém deve sentir-se excluído. Todos devem sentir-se bem-vindos. Encontros com as crianças e com os adultos, para nos ampararmos e ajudarmos reciprocamente, para descobrirmos juntos que “Jesus Cristo nos ama, deu a vida para nos salvar e agora vive connosco dia a dia, para nos iluminar, para nos fortalecer, para nos libertar”. (Cf. Evangelii Gaudium 164)». Esta apresentação pode ser feita a partir do vídeo. Apresenta-se, em seguida, o calendário dos encontros das crianças e das famílias.

3. Anúncio (10 min.) Leitura e breve apresentação de Isaías 43, 1-4. O catequista sublinha: «Não apenas a nossa comunidade vos esperava e é feliz por vos acolher, mas também Deus desde sempre vos espera e é feliz por vos acolher».

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4. Oração (5 min.) Com as crianças presentes: fazer o sinal da cruz que elas aprenderam no seu e ­ ncontro. Apenas com os adultos: sugere-se o texto abaixo (entregue numa fotocópia). “Chamei-te pelo nome desde o princípio. Tu és meu e eu sou teu. Tu és o meu Amado, em ti pus todo o meu enlevo. Modelei-te nas profundidades da terra e formei-te no seio da tua mãe. Gravei-te nas palmas das minhas mãos e escondi-te na sombra do meu abraço. Contemplo-te com infinita ternura e cuido de ti com uma solicitude mais profunda que a de uma mãe pelo seu filho. Tu sabes que eu sou teu, como eu sei que tu és meu. Tu pertences-me. Eu sou teu pai, tua mãe, teu irmão, tua irmã, teu amado, teu esposo. Onde quer que estejas, Eu aí estarei. Nada mais nos separará. Nós somos um.” (Henri Nowen)

5. Proposta de atividade em família (5 min.) Recortar e pintar a cruz que se encontra no Suplemento do Livro do Catequizando e escolher juntos (pais e filhos) um lugar da casa bem visível para a colocar. Pendurar o calendário dos encontros. Pode ser na porta do frigorífico, pois é um lugar onde toda a família se reúne. Fazer juntos, de vez em quando (de manhã ou à noite antes de jantar), o sinal da cruz (ou cantá-lo). Pode sugerir-se a criação de um diálogo em família acerca do tempo em que os pais esperavam o nascimento dos filhos.

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Índice Introdução 1º ano....................................................................................................................................................................................3 Catequese 1: O meu nome no nome da Cruz..........................................................................................................................13 Para o Catequista.....................................................................................................................................................................14 Apresentação......................................................................................................................................................................................................... 14 Desenvolvimento.......................................................................................................................................................................17 1º encontro: Experiência humana.......................................................................................................................................................... 17 2º encontro: Anúncio da Palavra............................................................................................................................................................ 20 3º encontro: Expressão de fé - Celebração: “Tu chamas-me pelo nome”............................................................... 23 Laboratório do catequista: És precioso aos meus olhos.......................................................................................26 Laboratório de pais: Estávamos à vossa espera... Que esperam de nós?......................................................29 Catequese 2: Também nós somos amigos de Jesus............................................................................................................33 Para o Catequista.....................................................................................................................................................................34 Apresentação......................................................................................................................................................................................................... 34 Desenvolvimento.......................................................................................................................................................................36 1º encontro: Experiência humana.......................................................................................................................................................... 36 2º encontro: Anúncio da Palavra............................................................................................................................................................ 40 3º encontro: Expressão de fé – Celebração: “Rezo com as mãos”............................................................................... 42 Laboratório do catequista: Mãos para o Evangelho................................................................................................45 Laboratório de pais: Nas mãos de Deus.........................................................................................................................48 Catequese 3: Quem é esse Jesus que nos chama?..............................................................................................................51 Para o Catequista.....................................................................................................................................................................52 Apresentação......................................................................................................................................................................................................... 52 Desenvolvimento.......................................................................................................................................................................54 1º encontro: Experiência humana.......................................................................................................................................................... 54 2º encontro: Anúncio da Palavra............................................................................................................................................................ 58 3º encontro: Expressão de fé – Celebração: “Sigo a tua estrela”.................................................................................. 63 Laboratório do catequista: Na escuridão, uma luz!..................................................................................................66 Laboratório de pais: Jesus, o Essencial..........................................................................................................................69 Catequese 4: Jesus cresce numa família como nós............................................................................................................71 Para o Catequista.....................................................................................................................................................................72 Apresentação......................................................................................................................................................................................................... 72 Desenvolvimento.......................................................................................................................................................................75 1º encontro: Experiência humana.......................................................................................................................................................... 75 2º encontro: Anúncio da Palavra............................................................................................................................................................ 77 3º encontro: Expressão de fé – Celebração: “Uma família XPTO”................................................................................. 82 Laboratório do catequista: Jesus em família..............................................................................................................87 Laboratório de pais: Perdidos e encontrados, mas sempre no coração do Pai..........................................90

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Catequese 5: Jesus diz e faz...........................................................................................................................................................95 Para o Catequista.....................................................................................................................................................................96 Apresentação......................................................................................................................................................................................................... 96 Desenvolvimento.......................................................................................................................................................................99 1º encontro: Experiência humana.......................................................................................................................................................... 99 2º encontro: Anúncio da Palavra.........................................................................................................................................................102 3º encontro: Expressão de fé – Celebração: “Contigo, digo e faço!”........................................................................108 Laboratório do catequista: Jesus comigo na tempestade.................................................................................111 Laboratório de pais: Onde estás, Senhor, quando há tempestade no meu coração?...........................113 Catequese 6: Jesus no coração..................................................................................................................................................117 Para o Catequista..................................................................................................................................................................118 Apresentação......................................................................................................................................................................................................118 Desenvolvimento....................................................................................................................................................................120 1º encontro: Experiência humana.......................................................................................................................................................120 2º encontro: Anúncio da Palavra.........................................................................................................................................................122 3º encontro: Expressão de fé – Celebração: “Jesus, não estás sozinho!”............................................................125 Laboratório do catequista: Uma paixão que exige confiança..........................................................................129 Laboratório de pais: Por Ti, estou disposto a tudo...............................................................................................132 Catequese 7: Jesus mais vivo do que nunca........................................................................................................................135 Para o Catequista..................................................................................................................................................................136 Apresentação......................................................................................................................................................................................................136 Desenvolvimento....................................................................................................................................................................138 1º encontro: Experiência humana.......................................................................................................................................................138 2º encontro: Anúncio da Palavra.........................................................................................................................................................140 3º encontro: Expressão de fé – Celebração: “Estou alegre porque Jesus está vivo!”................................145 Laboratório do catequista: Chamados a sair............................................................................................................147 Laboratório de pais: És Tu, Senhor, Quem me chama?!.......................................................................................151

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NO S PA S S O S DE JE S US

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c at e qu e s e s cada catequese é desenvolvida em 3 encontros. Cada encontro tem a duração máxima de uma hora.

Aqui va i s e n co n t r a r: • Material de leitura e formação para preparar bem as catequeses; • Todas as indicações para orientar os encontros; • Guiões para os “Laboratório de Catequistas”; • Guiões para os “Laboratório de Pais”

GUIA DO CATEQUISTA

O que contém o Guia

1

PREPARAR E VIVER OS ENCONTROS

COM AS CRIANÇAS

Encontro com as famílias para que vivenciem os conteúdos da catequese. 1. ACOLHIMENTO 2. PARA ENTRAR NO ASSUNTO 3. ANÚNCIO 4. ORAÇÃO 5. ATIVIDADE FAMILIAR

2. AOS SEGREDOS COM JESUS Palavras para ganhar confiança e intimidade com Jesus. Para rezar no grupo de catequese. 3. EM FAMÍLIA Para que os familiares ajudem a criança a descobrir quem é Jesus. Desafios para fazer em casa.

Laboratório de C ate qui s ta s Encontro de catequistas para aprofundar e experimentar os conteúdos da catequese

5. EM CANTIGAS As letras das canções que cantamos na catequese.

1. ORAÇÃO INICIAL 2. APRESENTAÇÃO DO TEMA 3. REFLEXÃO INDIVIDUAL 4. LEITURA DA PALAVRA 5. ORAÇÃO 6. PARTILHA

Rua Duque de Palmela, 11 4000-373 Porto Tel.: 22 53 657 50 editora@edicoes.salesianos.pt www.edisal.salesianos.pt

4. ATIVIDADES Jogos, dinâmicas várias para que o encontro do grupo seja profundo e interativo.

do, a r a p e r Tudo p omeçar! vamos c

6. A LEMBRAR Que ideias ficaram na memória e no coração? Atividade a fazer em casa. 7. PALAVRA-CHAVE No final do terceiro encontro, com a ajuda dos familiares, a criança escolhe a palavra mais importante da catequese.

Nos passos de Jesus

Laboratório de Pai s

1. À ESCUTA A Palavra que escutamos na catequese é apresentada em forma de reportagem, a partir da Terra Santa. Porque a Palavra é boa notícia! Para a criança ler em casa, com a família.

LigaçõeS. Itinerário de Educação à Fé

GUIA 1 DO CATEQUISTA

Nos Passos

s u de Jes


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