Dia a dia
COM O EVANGELHO 2023
autor: Jordi Latorre, sdb
siGlas
AL Exortação apostólica Amoris laetitia. Papa Francisco (2016).
ChV Exortação Apostólica Christus vivit. Papa Francisco (2019).
DF Documento final. Sínodo dos bispos «Os jovens, a fé e o discernimento vocacional» (2018).
EG Exortação Apostólica Evangelii gaudium. Papa Francisco (2013). F Festa.
FS Família Salesiana.
FT Encíclica Fratelli tutti. Papa Francisco (2020)
LS Encíclica Laudato si’. Papa Francisco (2015)
VD Exortação Apostólica Verbum domini. Bento XVI (2010).
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© 2022. EDITORIAL CCS, Apartado 101 F.D. / 28080 Madrid
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Paginação: Alberto Díez e Paulo Santos
Desenho de capa: Paulo Santos
Ilustrações: @ Dreamstime.com
Tradução: Delfim Santos ISBN: 978-989-9134-11-9 Depósito legal: 506834/22
Impressão: Sersilito, empresa gráfica Lda
CONVITE
A narração da vocação de Samuel (cf. 1 Sm 3, 1-21) permite-nos identificar os traços fundamentais do discernimento: a escuta e o reconhecimento da iniciativa divina, uma experiência pessoal, uma compreensão progressiva, um acompanhamento paciente e respeitoso do mistério em ação, um destino comunitário. A voca ção não se impõe a Samuel como um destino a suportar; trata-se duma proposta de amor, um envio missionário numa história de quotidiana confiança mútua. Como no caso do jovem Samuel, assim também para cada homem e mulher, a vocação – apesar de ter momentos fortes e privilegiados – comporta uma longa viagem. A Palavra do Senhor requer tempo para ser entendida e interpretada; a missão, a que ela chama, revela-se progressivamente. Os jovens sentem-se fascinados pela aventura duma gradual descoberta de si mesmos. Aprendem de bom grado das atividades que desempenham, dos encontros e das relações, colocando-se à prova na vida de todos os dias. Precisam, porém, de ser ajudados a unificar as variadas experiências e a inter pretá-las numa perspetiva de fé, superando o risco de dispersão e reconhecendo os sinais com que Deus lhes fala. Na descoberta da vocação, nem tudo aparece imediatamente claro, porque a fé «“vê” na medida em que caminha, em que entra no espaço aberto pela Palavra de Deus» (Francisco, Lumen fidei, n. 9).
NOTAS PEDAGÓGICAS
1. Deus escolheu a Palavra para comunicar connosco e orientar-nos na nossa peregrinação pela vida. Os textos que lemos não são relíquias literárias do passado; são mediações através das quais Deus nos manifesta a salvação.
2. Aproximamo-nos da Palavra de Deus sem medo e com confiança. Quando lemos um texto do Evangelho convertemo-nos em seus coautores. Porque cada passagem ecoa de forma diferente no íntimo de quem a lê. O Deus que se quis tornar presente na humildade do pão, também se nos apresenta na simplicidade da Palavra.
3. O melhor comentário aos textos do Evangelho não é o que está escrito neste livro; é o que faz o leitor iluminado pelo Espírito. Confiando em Deus, lemos a Palavra, interiorizamo-la, deixamo-nos habitar por ela e traduzimo-la em gestos que constroem o Reino de Deus.
4. A paixão na busca da verdade, o assombro ante a beleza do Senhor, a capacidade de partilhar e a alegria do anúncio vivem também hoje no coração de tantos jovens que são membros vivos da Igreja […]. A participação responsável dos jovens na vida da Igreja não é opcional, é uma exigência da vida batismal e um elemento indispensável na vida de qualquer comunidade. As lutas e fragilidades dos jovens ajudam-nos a serem melhores, as suas perguntas desafiam-nos, as suas dúvidas põem em causa a qualidade da nossa fé. Também precisamos das suas
críticas, porque várias vezes através delas escutamos a voz do Senhor que nos pede a conversão do coração e a renovação das estruturas (DF 116).
5. Durante o ano 2023, aos domingos, será o Evangelho de S. Mateus a acompanhar-nos. Este Evangelho possui algumas caraterísticas:
a) Foi o Evangelho mais usado na liturgia, como o comprovam os lecionários mais antigos.
b) Dá muita importância ao ensino de Jesus, que sistematiza em seis grandes discursos: o sermão da montanha (Mt 5, 1–7, 28); o discurso da missão (Mt 10, 1-42); o discurso das parábolas (Mt 13, 1-51): o discurso eclesial (Mt 18, 1-35); o discurso contra os dirigentes judeus (Mt 23, 1-39); o discurso escatológico (Mt 24, 1–25.46).
c) Põe de relevo a preocupação pela vida comunitária.
d) A comunidade de S. Mateus sabe estar em continuidade salvífica com Israel (Mt 5, 17-48); está certa de ter na Palavra do Senhor a sua lei constitucional e o seu modo de estar no mundo, servindo o Evangelho. Deverá viver aguardando o seu Senhor enquanto cuida dos irmãos e se ocupa em fazer de qualquer ouvinte um discípulo de Jesus (Mt 28, 19-20).
6. Mateus depende muito de recursos de estilo típicos da cultura judaica, oral e literária. O traço que melhor carateriza a redação de S. Mateus é a sua frequente utilização do Antigo Testamento.
janeiro 1 Domingo
Dia Mundial da Paz
1ª leitura: Números 6, 22-27
Santa Maria, Mãe de Deus LH: Próprio
O Senhor disse a Moisés: «Fala a Aarão e aos seus filhos e diz-lhes: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo: ‘O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor volte para ti os seus olhos e te conceda a paz’. Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e Eu os abençoarei».
Salmo: 66, 2-3.5.6 . 8
2ª leitura: Gálatas 4, 4-7
Evangelho: Lucas 2, 16-21
Os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém e encontra ram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, começaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todas estas palavras, meditando-as em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado. Quando se completaram os oito dias para o Menino ser circuncidado, deram-Lhe o nome de Jesus, indicado pelo Anjo, antes de ter sido concebido no seio materno.
Nota: aos domingos e solenidades encontrarás estes símbolos: texto, notas para comprender o que o texto diz; reflexão sobre o que o texto do Evangelho nos diz hoje; oracão a partir do texto; ação que se depreende do texto.
Deitado na manjedoura: Maria, com Jesus nos braços, oferece o Menino aos pastores e a todos os presentes que vieram para o adorar. oferece Jesus que é a nossa paz. De facto, na noite de Natal, quando os anjos anunciam aos pastores o nascimento de Jesus, pro clamam a glória de Deus que o inunda e a paz na terra aos homens. Jesus é o Filho de Deus, Ele é a nossa Paz!
Jesus veio trazer a paz ao mundo, veio reconciliar as pessoas entre si e para nos reconciliar com Deus apesar dos seus esforços para pacificar, morreu violentamente na cruz, vítima de interesses instalados. também vemos Maria, a Mãe de Jesus, junto à cruz, que recebe d’Ele o encargo de cuidar dos discípulos, dos cris tãos. É por isso mesmo que a chamamos de Mãe da Igreja. Maria é a Mãe de Jesus, a Mãe de Deus, a Mãe da Igreja, e é também a Rainha da Paz. Maria oferece-nos a Paz na pessoa do seu Filho, que ostenta em seus braços. Por isso é que nós a invocamos com confiança..
Senhor, destes-nos o vosso Filho Jesus Cristo como filho de Maria e príncipe da Paz. Enchei este nosso mundo, as nossas famílias e comunidades, com a vossa paz e o vosso amor. amén.
acolhe este Novo ano, agradecendo a Deus os 365 dias que coloca em tuas mãos para seres construtor de paz.
janeiro
Segunda-feira
Santos Basílio Magno e Gregório Nazianzeno1ª leitura: 1 Jo 2, 22-28 • Salmo: 97,1-2ab.2cd-3ab.3cd-4 Evangelho: Jo 1,19-28
Os judeus enviaram sacerdotes e levitas de Jerusalém a João para lhe perguntar: «Quem és tu?» Ele confessou e não negou: «Eu não sou o Messias». «Então, quem és tu? És Elias?» «Não sou». «És o Profeta?» Ele respondeu: «Não». Disseram-lhe então: «Quem és tu? (…) que dizes de ti mesmo?» Ele declarou: «Eu sou a voz que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor’, como disse o profeta Isaías». Entre os enviados havia fariseus que lhe perguntaram: «Então porque baptizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?» João respondeu-lhes: «Eu baptizo na água; mas no meio de vós está alguém que não conheceis: Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias». Tudo isto se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava a baptizar. No meio de vós está alguém que não conheceis: João é a voz que clama no deserto, mas Jesus é a Palavra eterna do Pai que se fez um de nós. João batiza com água, mas Jesus batiza com o Espírito Santo. João não é o Messias, mas Jesus é o Messias de Deus, o único gerado pelo Pai, que vem a este mundo para iluminar as trevas da humanidade com o seu esplendor, e de cuja plenitude todos nós recebemos graça sobre graça. E confessamos o Filho como Salvador do mundo, e deste modo permanecemos no Filho e no Pai, que cumprem em nós a sua promessa.
Terça-feira Santíssimo Nome de Jesus
janeiro
No dia seguinte João Batista viu Jesus e exclamou: «Eis o Cor deiro de Deus, que tira o pecado do mundo. É d’Ele que eu dizia: ‘Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque era antes de mim’. Eu não O conhecia, mas foi para Ele Se manifestar a Israel que eu vim batizar na água». João deu este testemunho, dizendo: «Eu vi o Espírito Santo descer do céu como uma pomba e permanecer sobre Ele. Eu não O conhecia, mas quem me enviou a batizar na água é que me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer é que batiza no Espírito Santo’. Ora eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus».
Janeiro
janeiro
Quarta-feira
1ª leitura: 1 Jo 3,7-10 • Salmo: 97, 1.7-8.9 • Evangelho: Jo 1,35-42
Naquele tempo, estava João Batista com dois dos seus discípulos e, vendo Jesus que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus». Os dois discípulos ouviram-no dizer aquelas palavras e seguiram Jesus. Jesus voltou-Se; e, ao ver que O seguiam, disse-lhes: «Que procurais?» Eles responderam: «Rabi onde moras?» Disse-lhes Jesus: «Vinde ver». Eles foram ver onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Era por volta das quatro horas da tarde. André, irmão de Simão Pedro, foi um dos que ouviram João e seguiram Jesus. Foi procurar primeiro seu irmão Simão e disse-lhe: «Encontrámos o Messias – que quer dizer ‘Cristo’ – ; e levou-o a Jesus. Fitando nele os olhos, Jesus disse-lhe: «Tu és Simão, filho de João. Chamar-te-ás Cefas» – que quer dizer ‘Pedro’.
Encontrámos o Messias: andré e Pedro, juntamente com o outro discípulo, souberam pôr-se a caminho e seguir Jesus. Procuraram e viram onde Jesus vivia. a partir desse mo mento, Ele já não era para eles o Mestre, mas o Messias, o Cristo. Em seu nome pregavam a conversão e o perdão dos pecados, a fim de oferecer à humanidade o dom da graça de Deus, que se manifestou no nascimento de Cristo. Encon traste também o Messias? Então partilha-o com os outros!
janeiro
Quinta-feira
1ª leitura: 1 Jo 3,11-21 • Salmo: 99 • Evangelho: Jo 1,43-51
Naquele tempo, Jesus resolveu partir para a Galileia. Encontrou Filipe e disse-lhe: «Segue-Me». Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. Filipe encontrou Natanael e disse-lhe: «Encontrámos Aquele de quem está escrito na Lei de Moisés e nos Profetas. É Jesus de Nazaré, filho de José». Disse-lhe Natanael: «De Nazaré pode vir alguma coisa boa?» Filipe respondeu-lhe: «Vem ver». Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse: «Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento». Perguntou-lhe Natanael: «De onde me conheces?» Jesus respondeu-lhe: «Antes que Filipe te chamasse, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira». Disse-lhe Natanael: «Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!». Jesus respondeu: «Porque te disse: ‘Eu vi-te debaixo da figueira’, acreditas. Verás coisas maiores do que estas». E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: Vereis o Céu aberto e os Anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem».
Tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel: Filipe e Natanael procuraram e encontraram. Jesus saiu ao seu encontro e convidou-os a segui-lo. a sua palavra abriu-lhes os olhos do coração e descobriram n’Ele o Rabi de Nazaré, aquele de quem Moisés e os profetas escreveram: o Filho de Deus e Rei de Israel, o Filho do homem que abre os céus e nos revela o mistério de Deus, que se nos torna acessível na Palavra escutada com fé e na Eucaristia recebida com devoção.
Janeiro
janeiro
Sexta-feira
João começou a pregar, dizendo: «Vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu, diante do qual eu não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias. Eu batizo na água, mas Ele baptizar-vos-á no Espírito Santo». Sucedeu que, naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi baptizado por João no rio Jordão. Ao subir da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito, como uma pomba, descer sobre Ele. E dos céus ouviu-se uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado, em Ti pus toda a minha complacência».
janeiro
Sábado
Janeiro
janeiro 8 Domingo
Epifania do Senhor
LH: Próprio1ª leitura: Isaías 60,1-6
Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor. Vê como a noite cobre a terra, e a escuridão os povos. Mas sobre ti levanta-Se o Senhor, e a sua glória te ilumina. As nações caminharão à tua luz, e os reis ao esplendor da tua aurora (…) Virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando as glórias do Senhor.
Salmo: 71,2.7-8.10-11.12-13
2ª leitura: Efésios 3,2-3a.5-6
Evangelho: Mateus 2,1-12
Chegaram a Jerusalém uns Magos vindos do Oriente. «Onde está –perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O». Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes reuniu todos os príncipes dos sacerdotes e escribas do povo e perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. Eles responderam: «Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo Profeta (…) Ouvido o rei, puseram-se a caminho. E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O.
Chegou a tua Luz: a Liturgia desta Festa da Epifa nia celebra a oferta universal de salvação que Deus nos oferece em Jesus Cristo. a Palavra eterna de Deus tornou-se homem, no meio do povo judeu, para trazer a salvação a todos os povos da terra, representados nos Magos que vieram do oriente guiados pela luz da estrela de Deus.
a Epifania é a festa da Luz de Deus manifestada em Jesus de Nazaré a todos os povos, é a festa da universalidade da fé cristã. a claridade de Deus inunda a nossa vida e o nosso coração, como enche a vida de todos os homens e mulheres de boa vontade que acreditam em Jesus Cristo. Sempre que celebramos a Eucaristia, realiza-se em nós este mesmo mistério. Jesus Cristo manifesta-se-nos pela fé nos humildes sinais do pão e do vinho, que, pela força do Espírito de Deus, se tornam no corpo e no sangue daquele que é a eterna Palavra de Deus que por nós se fez carne e manifestado na estrela de Belém aos Magos do oriente.
Iluminai-nos, Senhor, com a Luz do Vosso Filho Jesus Cristo, iluminai todos os povos com o esplendor do seu Evangelho e o anúncio da sua Ressurreição. Que também nós saibamos adorá-Lo de todo o coração. amén.
Professemos a nossa fé cristã, confessemos que em Jesus Cristo se manifesta aquele que é Luz da Luz, Deus de Deus, Senhor do céu e da terra.
O texto do Evangelho proclamado em cada dia na Eucaristia, seguido de uma meditação. Inclui a referência às leituras bíblicas e aos santos venerados.
Um livro para nos aproximarmos da Palavra de Deus sem medo e com confiança. Durante o ano de 2023, aos Domingos, será o Evangelho de S. Mateus a acompanhar-nos. Os comentários apresentados ajudarão o leitor a aproximar-se dos ensinamentos de Jesus, da preocupação pela vida comunitária e das muitas referências que faz ao Antigo Testamento. Mas o melhor comentário aos textos do Evangelho não é o que está escrito neste livro; é o que faz o leitor, iluminado pelo Espírito.
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