Criaçao x Evolução

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CRIAÇÃO X EVOLUÇÃO (Doutrina da Criação versus Teoria da Evolução)

Edinaldo Nogueira nogueira.edinaldo@gmail.com 2


Dedicatória

Dedico este livro a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Criador de todas as coisas, que me concedeu graça. A Ele seja a glória para todo sempre em Cristo Jesus no poder do Espírito Santo! À minha digníssima e amada esposa, Claudete Nogueira, por sua compreensão e amor e aos nossos filhos Letícia e Renan e a sua esposa Aline. Aos meus pais, Paulo e Marleide e meus queridos irmãos e irmãs: Edileuza, Fátima, Ednardo, Edvaldo, Eduardo e Paula. Ao meu querido amigo Jeferson Barbosa e sua estimada família. À Igreja da Assembleia de Deus, Ministério Montese em São CristóvãoFortaleza/CE. À todos os amados irmãos em Cristo que professam o criacionismo bíblico. A todos os leitores dedico este livro.

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Índice Prefácio .............................................................. Introdução ..........................................................

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I. A Origem do Universo .....................................

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1. A origem do Universo segundo a teoria da Evolução ......................................

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2. A origem do Universo segundo a doutrina da Criação .....................................

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II. A Origem da Vida ..........................................

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1. A origem da Vida segundo a teoria da Evolução .................................................... 2. A origem da Vida segundo a doutrina da Criação ...................................................... III. Origem do Homem ........................................ 1. A origem do Homem segundo a teoria da Evolução ....................................... 2. A origem do Homem segundo a doutrina da Criação ..................................... Conclusão ............................................................ Bibliografia .........................................................

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Prefácio Este livro surgiu de um material preparado para uma palestra ministrada na Semana do Estudo da Bíblia na Igreja da Assembleia de Deus, Ministério Montese em São Cristóvão-Fortaleza/CE, em dezembro 2017, em que um dos temas foi sobre Criação versus Evolução. Com muito prazer aceitei o convite do meu amigo Jeferson Barbosa em que tive o privilégio em dar início a essa Semana do Estudo da Bíblia. Entretanto, confesso que o assunto não é nada fácil, mas exige séria pesquisa. Muito embora, não possuindo conhecimento nas áreas das disciplinas em que a teoria da evolução é abordada, aceitei o desafio para ministrar relevante palestra. Precisamente, porque estamos vivendo em uma época em que o marxismo cultural com sua cosmovisão naturalista e materialista quer destruir os valores da Palavra de Deus. Contudo, mesmo tendo sido as Escrituras escrita há centenas de séculos, em épocas em que imperava mitos pagãos e filosofias, sem os conhecimentos científicos e tecnológicos que existem atualmente, ela continua apresentando a melhor posição em relação a origem do universo, da vida e do homem. Ao comparar a posição das Escrituras com a crença da teoria da evolução, notamos que as Escrituras são muito mais coerentes com a ciência e a razão, enquanto que a teoria da evolução se parece com aqueles antigos mitos egípcios, babilônicos e gregos. Edinaldo Nogueira 5


Introdução Hebreus 3.4: “Porque toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus”. A doutrina da criação e a teoria da evolução são duas cosmovisões totalmente incompatíveis. Uma pessoa não pode professar a crença na doutrina bíblica da criação e ao mesmo tempo aceitar a teoria da evolução como fato cientifico. Na teoria da evolução ‘tudo é casual’, na doutrina da criação ‘tudo é proposital’. A teoria da evolução ‘apresenta um modelo espontâneo’, a doutrina da criação ‘apresenta um modelo planejado’. A teoria da evolução ‘aponta para o ateísmo’, a doutrina da criação ‘aponta para o teísmo’. Apesar disso há teólogos que procuram conciliar a doutrina bíblica da criação com a teoria da evolução, a chamada ‘evolução teísta’. Entretanto, é difícil manter essa posição sem que negue a historicidade dos primeiros capítulos de Gênesis, e assim, afetando as bases das doutrinas fundamentais das Escrituras, como por exemplo a criação e queda do homem e a doutrina da redenção.

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I. A Origem do Universo 1. A origem do Universo segundo a teoria da Evolução A. Teoria do Big-Bang O Universo surgiu aproximadamente há 14 bilhões de anos através de uma grande explosão conhecida por ‘Big-Bang’.

De acordo com um site “a teoria do Big Bang foi divulgada no início do século XX, após ter sido formulada por astrônomos e físicos... segundo tais cientistas, o Universo - antes da suposta explosão se encontrava aglomerado em uma espécie de esfera densa e quente” composta por matéria e energia, do tamanho de uma bolinha de gude chamado de 7


‘átomo primordial’ ou ‘ovo cósmico’, que após a explosão se expandiu dando origem a nuvens de gases, estrelas e galáxias. Dessa explosão, também surgiram o tempo, o espaço, a energia, a gravidade e o eletromagnetismo que eram unificados no átomo primordial. É interessante que essa ideia de uma explosão para a origem do universo a partir de “uma partícula primordial” num “flash instantâneo” apareceu em um livro de poema ‘Eureka’ de Edgar Allan Poe (1309-1849) uns 80 anos antes dos investigadores do século XX terem desenvolvido a teoria do Big Bang sobre a criação do Universo. Os três patronos da teoria do Big Bang foram: O padre católico belga, Georges Lemaître (1894-1966), astrônomo, cosmólogo e físico que propôs uma evolução do universo a partir de um ‘átomo primordial’. O russo Alexander Friedmann (1888-1923), matemático e cosmólogo, que em 1922, previu uma expansão do universo quando desenvolveu uma serie de equações a partir das equações de Albert Einstein. Alexander Friedmann era um ávido leitor de Edgar Allan Poe. O ateu George Gamow (1904-1968), físico norte-americano, adotando o modelo de expansão do universo desenvolvido por Georges Lemaître e 8


Alexander Friedmann, fez vários estudos relacionados com a hipótese da grande explosão inicial do Big Bang em que todos os elementos químicos teriam sido formados no universo primordial por reações de fusão nuclear, como também deveria ter deixado uma radiação de fundo no universo, ou seja, um pouco do “calor” produzido por esta explosão. A teoria da expansão do universo foi chamada sarcasticamente de ‘Big Bang’ durante uma transmissão de rádio na década de 1940 por Fred Hoyle, defensor da teoria do universo estacionário. B. De onde surgiu esse átomo primordial? Nenhum cientista sabe, mas então formulando teoria mais teoria para resolver essa questão, tem a ‘teoria do Tudo’, a ‘teoria do Multiverso’, etc. Entretanto, os cientistas, estão convencidos de uma coisa: ‘o universo teve início absoluto em algum ponto no passado finito’. O cientista agnóstico Robert Jastrow disse: “A essência destes processos é que o universo teve, em 9


certo sentido, um começo num determinado momento do tempo”. Entretanto, os evolucionistas acreditam que o ‘átomo primordial’ surgiu do nada em que ‘toda a matéria e energia, espaço físico e tempo vieram a existir’. Sobre isso disse o teólogo William Craig: ‘Isto literalmente representa a origem do universo a partir do nada’. O cientista ateu Stephen Hawking disse o seguinte: ‘O universo pode criar-se a partir do nada e Deus não é mais necessário’. Porém, do nada não surge nada; nada pode vir do nada. Se existe algo em vez do nada, então esse algo teve uma causa. ‘Algo não pode passar a existir sem causa, absolutamente do nada’, comenta William Craig. A expressão ‘nada surge do nada’ vem do latim ‘ex nihilo nihil fit’. É uma expressão que indica um princípio metafísico segundo o qual o ser não pode começar a existir a partir do nada. A frase é atribuída ao filósofo grego Parménides. C. Argumento Cosmológico Kalam  O argumento cosmológico kalam tem três premissas: 10


 (1ª) Tudo que começa a existir tem uma causa.  (2ª) O universo começou a existir.  (3ª) Portanto, o universo tem uma causa para sua existência.  Deus teve uma causa para existir?

Hebreus 11.6: “...é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”. Ora, se segundo o argumento cosmológico kalam tudo que existe tem uma causa, e se Deus existe, qual a causa da existência de Deus, ou seja, quem criou Deus? De fato, cada acontecimento possui uma causa, que também possui uma causa e assim por diante. Entretanto, não é possível recuar infinitamente numa série de causas, por isso que o próprio argumento cosmológico admite que tem que haver Uma Causa Primeira que não pode ter sido causada por nada, pois assim o Universo nem poderia começar. Sendo impossível a regressão infinita, deve haver uma Causa Primeira, que é necessariamente incausada, que deu origem a tudo. Como a ciência provou que o universo teve início, essa Causa Primeira não é o universo, que dizer, a matéria não é eterna. Deus é a Causa Primeira, pois Ele é Auto-existente e eterno. 11


Salmo 90.2: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Isaías 44.6: “Assim diz o Senhor Jeová, Rei de Israel, e seu Redentor, Jeová dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus”. Levando em consideração a estrutura imensa do universo com toda a sua complexidade:  Apenas uma Causa supranatural criou o natural.  Apenas uma Causa eterna e atemporal criou o tempo.  Apenas uma Causa ilimitada, transcendente e onipresente criou o espaço.  Apenas uma Causa infinita, criou o finito, apenas uma Causa imaterial criou o material. Essa Causa tem que ser extremamente inteligente, onipotente e necessário para que tudo dependa dela. Essa Causa só pode ser Alguém que as Escrituras o identifica como “o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 1.3). 12


Isaías 40.26,28: “Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar. Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor Jeová, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento”. Salmo 89.6: “Pois quem nos céus é comparável ao Senhor Jeová? Entre os seres celestiais, quem é semelhante ao Senhor Jeová?”. Deuteronômio 6.4: “Ouve, ó Israel, Jeová, nosso Deus, é o único Deus”. Romanos 1.20: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas”.

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D. O Universo Teve Um Inicio Será que a ciência provou que o universo teve um começo? No livro “Em Defesa do Criador’, copilado por mim em 2013, alguns criacionistas do designe inteligente citam algumas evidências cosmológicas que confirmam, não a origem do universo, mas que o universo teve um começo.  A teoria geral da relatividade de Albert Einstein Desde o antigo materialismo grego, na época de Platão e Aristóteles através do idealismo do século XIX, a ideia que prevalecia era que o universo é eterno. O universo nunca começou a existir. Que o universo como um todo, era uma entidade estática, atemporal. Essa crença em um universo eterno e imutável que durante séculos foi um dos pilares da cosmologia ocidental, foi inesperadamente desafiada em 1915 pela teoria geral da relatividade de Albert Einstein. As equações de Einstein implicavam numa possibilidade surpreendente: o cosmo não era estático, mas existia em um contínuo estado de contração ou expansão. 14


 A descoberta do astrônomo Edwin Hubble Em 1929, estas previsões teóricas foram confirmadas com dados empíricos. No Observatório do Monte Wilson, com vista para Los Angeles, o astrônomo Edwin Hubble estudou a luz de galáxias distantes. Hubble observou que as galáxias além da nossa Via Láctea estavam se afastando de nós a uma velocidade proporcional à sua distância da Terra. Quanto mais distante a galáxia, mais rápido ele se afastava. A descoberta de Hobble foi um marco que levou a maioria dos astrônomos e físicos, incluindo Albert Einstein, a uma conclusão similar. Se o universo está em constante expansão, então em algum momento da história passada ele deveria ser menor e mais e mais denso até que finalmente todo o universo conhecido está contraído a um estado de densidade infinita, que marcou o início do universo. Assim, a implicação surpreendente da descoberta do Hubble era a finitude temporal do universo; que o universo teve início absoluto em algum ponto no passado finito. 15


 Radiação cósmica de fundo Durante a segunda metade do século 20, outras descobertas apontaram para um universo com um começo. Os físicos Arno Penzias e Robert W. Wilson encontraram em 1965 uma radiação de fundo no universo. Estas imagens da radiação cósmica de fundo documentam que a maioria dos cientistas agora acreditam que é calor remanescente gerado no início do universo. Esta radiação de fundo é encontrada em todo o cosmos, indica a sua expansão em um súbito momento, talvez um violento momento no tempo.

Temos agora uma evidência científica sólida para a verdade bíblica: o universo começou a existir. 16


Veja o que escreveu o astrofísico Robert Jastrow em seu livro ‘Deus e os Astrônomos’: “Agora vemos como a evidência astronômica leva a uma visão bíblica da origem do mundo. Os detalhes divergem, mas os elementos essenciais presentes tanto nos relatos astronômicos quanto na narração do Gênesis são os mesmos: a cadeia de fatos que culminou com o homem começou repentinamente e num momento preciso no tempo, num flash de luz e energia... Os astrônomos percebem agora que se colocaram numa encruzilhada, porque provaram, por seus próprios métodos, que o mundo começou abruptamente, num ato de criação”. 2. A origem do Universo segundo a doutrina da Criação A. Segundo as Escrituras, Deus criou o Universo do nada pelo poder da sua Palavra

Hebreus 11.3: ‘Pela fé, entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem’. Romanos 4.17: “... Deus... chama à existência as coisas que não existem”. 17


Quando afirmo que Deus criou todas as coisas do nada – a criação ex nihilo – me refiro as coisas primárias, como por exemplo, o tempo, o espaço sideral, a matéria-prima, a luz, a atmosfera e a água. Esses elementos, Deus criou do nada. Mas as composições físicas dos seres vivos, Deus criou da matéria pré-existente. B. Segundo as Escrituras, Deus criou o Universo em pouco tempo

Salmo 33.6,9: “Pela palavra do Senhor Jeová foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca. Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir”. O criacionismo “propõe que o universo foi criado do nada recentemente, completo, complexo, funcional e com uma idade aparente”, diz o físico cristão Dr. Adauto Lourenço, “o conceito de uma criação com uma idade aparente... significa que as estrelas, as galáxias e os grupos de galáxias teriam sido criados prontos, dando uma aparência de que muito tempo havia se passado”. Eu acredito que Deus criou todas as coisas utilizando-se de um sistema que hoje é chamado na ciência de ‘nanotecnologia’ e ‘nano-segundo’. 18


 O que significa nanosegundo? Significa que Deus tem o poder de fazer com que coisas que deveriam durar muitos anos (ou até mesmo bilhões de anos) para acontecer ou se formar, aconteçam em fração de segundo. É por isso que para os cientistas o universo tem uma idade de bilhões de anos, mas Deus fez todo o processo acontecer em nanosegundo. E nesse nanosegundo, o universo passou por todo o seu processo até atingir o tamanho ideal que Deus quis para estar pronto, completo e funcional.

2ª Pedro 3.8: “Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia”. 1ª Coríntios 15.52: “...num momento (gr. átomo), num abrir e fechar de olhos...”. Por exemplo, os cientistas estimam-se que o Sol levou trinta milhões de anos para se formar. Entretanto, Deus fez com que isso acontecesse em “átomo de segundo”, em “nanosegundo”. A Escritura afirma que Deus criou o sol, a lua e as estrelas em um dia literal (Gênesis 1.16-19). 19


Digamos assim, se realmente o sol precisou de 30 milhões de anos para se formar, Deus, em 24 horas, criou o sol já com essa idade, completo, pronto e funcional.

Todavia, quero que vocês entendam que antes de Deus formar e estabelecer o nosso sistema solar, quer dizer, o sol, a lua, as estrelas, nossos planetas e a terra, num período de uma semana literal, Ele já havia criado a matéria-prima que era sem forma e vazia, o espaço que era um abismo em trevas, o tempo, a água e talvez outros elementos químicos em um período desconhecido.

Genesis 1.1-3: ”No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. Disse Deus: Haja luz; e houve luz...”. 20


C. Segundo as Escrituras, Deus criou o Universo pela sua sabedoria e pelo seu conhecimento

Provérbios 3.19: “O Senhor Jeová, com sabedoria fundou a terra; com entendimento preparou os céus”. Salmo 104.24: “Ó Senhor Jeová, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas”.

Para o evolucionista o universo foi formado por acaso, acidentalmente, aletoriamente, por mecanismos cegos, desprovidos de qualquer inteligência. Entretanto, o acaso não produz sinais de inteligência! As probabilidades do universo ter surgido ao acaso e ter se desenvolvido por meio de processos aleatórios é tão pequena, que exige mais fé para 21


crer na evolução do que para crer que o universo é produto de um Deus sábio e inteligente. É como se um relojoeiro cego usando luva de box tentasse montar um relógio. É por isso que alguém já disse: “Não tenho fé suficiente para ser ateu”.  Sintonia Fina Deus não criou o universo num toque de mágica, mas baseado em leis físicas precisas que Ele mesmo estabeleceu.

Jeremias 31.35,36: “Assim diz o Senhor Jeová, que dá o sol para a luz do dia e [dá] as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite... Jeová dos Exércitos é o seu nome”. Isaías 40.26: “Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar”. Jó 26.7: “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada”. 22


Há no universo o que os cientistas cristãos chamam de Sintonia Fina. Quer dizer, “o universo foi finamente ajustado por uma inteligência para sustentar vida complexa”. O matemático e astrônomo alemão Johannes Kepler (1571-1630), que descobriu as Leis do Movimento Planetário “acreditava que o mundo, pelo fato de ter sido feito por um Criador inteligente, deveria funcionar dentro de um padrão lógico”. O universo é regido por leis precisamente equilibradas e constantes. Essas leis da física equilibram o universo inteiro em um fio da navalha, por assim dizer, se qualquer uma dessas leis da física, que Deus estabeleceu, fosse desobedecida até mesmo um pouco, o universo seria o caos total. Há ordem e harmonia no Universo.

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Por exemplo, “se a gravidade não existisse para manter a matéria unida, nunca iria existir planetas, não iria ter estrelas. Se a força da gravida mudasse movendo-se o ajuste apenas uma polegada (quase 3 centímetros), tudo que fosse maior que uma ervilha no universo seria completamente esmagado”, diz Robin Collins.

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A força da gravidade é apenas uma das leis da física dentre outras que devem ser afinadas e bem ajustadas para produzir o universo e manter a vida. Outro exemplo, “se o espaço não se expandisse na medida certa nenhum objeto material poderia se formar. Então não haveria estrelas, galáxias e planetas e todas as coisas que sabemos existir em nosso universo”. Os sinais de inteligência encontrados no universo apontam para um ‘design inteligente’ que projetou o universo assim como um relojoeiro que projetou o relógio.  Princípio antrópico Para o evolucionista o universo é produto de processos graduais não-direcionado e nem intencional, completamente desprovido de qualquer propósito ou plano, contando apenas com mera sorte, bastante tempo, acaso e causas naturais aleatórias. O cientista ateu Richard Dawkins disse: “Apesar de toda aparência em contrário, o único relojoeiro na natureza são as forças cegas da física, embora distribuídas de forma muito especial”. Porém, as Escrituras ensinam que Deus criou o universo com intenção, propósito e objetivo. O universo foi 25


planejado, tendo todas as características necessárias de ter sido criado com um proposito especifico: sustentar vida complexa.

Isaías 45.18: “Porque assim diz o Senhor Jeová que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Jeová e não há outro”. O princípio antrópico ensina que a vida na terra nunca poderia existir se não fosse uma serie de felizes “coincidências”, por assim dizer, que na verdade não são coincidências, mas aquilo que diz a Escritura em:

Apocalipse 4.11: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”. O livro ‘Como Tudo Começou’ do Dr. Adauto Lourenço cita algumas dessas felizes “coincidências”:  A Terra encontra-se no lugar correto na galáxia, na distância correta o Sol, 26


sendo protegida por planetas gigantes que atuam como escudos, atraindo cometas, meteoros e asteroides.  A Terra possui uma lua que auxilia na estabilização do seu eixo e não permite que a agua no planeta fique estagnada.  A Terra tem uma temperatura ambiente correta, resultante da sua rotação. A Terra tem um campo magnético que protege a vida. A Terra possui uma atmosfera com proporções de oxigênio corretas que possibilitam a sobrevivência de organismos complexos.  A Terra possui ciclos naturais que reabastecem e purificam o ar e a água do planeta. São muitas ‘coincidências’ para não ter sido propositalmente projetadas por um Criado sábio. D. Segundo as Escrituras, Deus criou o Universo por Meio de Jesus Cristo, o Arquiteto de Deus

Provérbios 8.27,30: “Quando [o Senhor Jeová] preparava os céus, aí estava eu; quando traçava o horizonte sobre a face do abismo... eu estava com ele e era seu arquiteto”. 27


João 1.1-3: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele , e, sem ele, nada do que foi feito se fez”. Colossenses 1.15-17: “[Cristo] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra... Tudo foi criado por meio dele e para ele... Nele, tudo subsiste”. Hebreus 1.2 diz que Deus por meio do Seu Filho “fez o universo”. Hebreus 1.8,10: “Acerca do Filho, diz: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos”. Colossenses 3.11: “Cristo é tudo. Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2.3).

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II. A Origem da Vida 1. A origem da Vida segundo a teoria da Evolução Farei algumas citações do livro ‘Como Tudo Começou’ com algumas adaptações. O texto se encontra entre aspas. “A teoria da evolução sugere que a vida tenha surgido, uns 4 bilhões de anos, de forma natural, por meio de processos naturais, a partir de matéria inorgânica, e que todas as formas de vida encontradas hoje tiveram sua origem numa forma primitiva, ou seja, todas as formas de vida compartilham de um ancestral comum”: uma bactéria unicelular, uma ameba. A. Teoria da Abiogênese “A Teoria da Abiogênese ensina que a geração espontânea da vida ocorreu por meio de substancias químicas inorgânicas, isto é, a primeira vida surgiu da matéria inorgânica, ou seja, da matéria sem vida”.  Como explicar que “não-vida” teria produzido vida? “Em 1924, um bioquímico russo, conhecido por Aleksandr Oparin acreditava que as condições da Terra primitiva eram diferentes das 29


condições atuais, sugerindo que os oceanos primitivos seriam um “caldo primordial” contendo muitos compostos orgânicos, que se originaram quando a luz solar teria interagido com elementos químicos na agua”.

“Estes compostos orgânicos teriam formado a base para a vida, isto é, surgiram aminoácidos que combinados formaram cadeias de proteínas, necessários para a formação do DNA tornando-se cada vez mais complexos até que as células vivas se formassem”.  Experimento de Stanley Miller “Em 1953, um químico e biólogo americano chamado Stanley Miller baseado nas propostas de Oparin, fez um experimento no laboratório, com um tubo de ensaio contendo mistura de gases para simular a suposta 30


atmosfera primitiva da terra”, contendo metano (CH4), amônia (NH3), hidrogênio molecular (H2) e vapor d’agua (H20)... após uma descarga elétrica ter atuado por vários dias sobre a mistura dos gases correspondentes aos existentes na suposta atmosfera primitiva, formou-se uma mistura de coloração escura, na qual ele conseguiu comprovar a existência de alguns aminoácidos entre outras substancias”. Mas não conseguiu comprovar a existência de proteínas, que são essenciais para formação do DNA.

Desde Miller até hoje muitos outros experimentos já foram realizados sem sucessos. “Nada funcionou para explicar como os produtos químicos não-vivos poderiam ter se arranjado por eles mesmos para formar os componentes mais básicos da primeira célula viva”. “Portanto, enquanto não houver um meio de provar que o conceito da abiogênese pode ser 31


demonstrado através de experiências cientificas, a teoria naturalista da evolução continuará sem uma base cientifica para explicar uma possível origem espontânea da vida”. B. Lei da Biogênese: vida gera vida “O cientista francês do século XIX, Louis Pasteur demonstrou que microrganismos não se formam através da geração espontânea a partir de substancias inorgânicas, mas como o resultado de forças da vida. Este trabalho de Pasteur foi a base para a formulação da lei hoje conhecida na biologia como a Lei da Biogênese. Esta lei afirma que vida gera vida”.

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Mesmo assim, um cientista evolucionista, o Phd. Mário César, quando perguntado, em uma entrevista na TV, se “vida pode surgir da não-vida”, ele respondeu: “Sim! Eu acredito que sim”. Eu acredito que vida surge de não-vida”. Isso é que é fé! Eu não tenho fé suficiente para crer nesse absurdo! Essa fé é cega, sem evidências. 2. A origem da Vida segundo a doutrina da Criação A. Segundo as Escrituras, o Deus vivo deu origem a vida

Atos 17.24: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe... ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais”. Isaías 42.5: “Assim diz Deus, o Senhor Jeová, que criou os céus e os estendeu, formou a terra e a tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que nela”. Isaías 57.15: “Assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade: ...Eu criei o fôlego da vida”.

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Isso está em plena concordância com a lei cientifica da Biogênese: vida gera vida. B. O Deus vivo deu origem a biodiversidade do planeta As Escrituras são enfáticas em dizer que Deus deu origem a biodiversidade do planeta, isto é, todas as formas de vida que existem.

Gênesis 1.20,21,24: “Disse também Deus: Povoemse as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra... Criou, pois, Deus... todos os seres viventes que rastejam... Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez”. Salmo 50.10,11: “Porque meu é todo animal da selva, e o gado sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e minhas são todas as feras do campo”. 34


C. O Deus vivo deu origem ao código genético, DNA, o código da vida A vida só é possível por causa da informação genetica contida no DNA. É totalmente improvável, longe de qualquer probabilidade, que a informação do código genético contido em uma simples célula surja através de lentos processos evolutivos e aleatórios. Por exemplo, segundo o físico cristão Adauto Lourenço, “o DNA de uma ameba tem material suficiente para encher mil vezes o conteúdo da Enciclopédia Britânica” que contém 32 volumes com 11 mil páginas. A Escritura revela que Deus é o Criador do DNA.

Salmo 139.15,16: “Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda”. 35


O corpo humano é constituído de 10 trilhões de células humanas que trabalham de maneira integrada, donde cada uma possui uma função específica, a saber: nutrição, proteção, produção de energia e reprodução. Cada célula tem 3 bilhões de informações no DNA. D. O Deus vivo mediante o Seu Espirito, o agente da criação, transmitiu força ou energia vital que produziu toda forma de vida na Terra

Gênesis 1.2: “...o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”. Jó 33.4: “O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida”. Salmo 104.30: “Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra”. Isaías 40.26: “O seu poder é incalculável; inextinguível a sua força (energia), e, por isso, nenhum desses corpos celestes deixa de atender prontamente”. 36


III.

Origem do Homem

1. A origem do Homem segundo a teoria da Evolução A. Como aconteceu a evolução das espécies Segundo os evolucionistas “[os humanos], animais, plantas, fungos e micróbios, evoluímos de um mesmo ser primordial, originado alguns bilhões de anos atrás, nos primórdios do planeta Terra”.

Quer dizer, “peixes ancestrais evoluíram em um oceano primitivo e então rastejaram para fora d’água e transformaram-se em anfíbios. Os anfíbios transformaram-se em répteis, e os répteis em mamíferos. Os evolucionistas advogam que outros répteis abandonaram as escamas, criaram penas e voaram aos céus tornando-se pássaros”. 37


Charles Darwin escreveu em seu livro “Origens das Espécies” que “...as espécies surgem e evoluem a partir da seleção natural daqueles que, graças a essas pequenas modificações aleatórias, as mutações, são mais aptos a sobreviver e se reproduzir do que os outros, de acordo com as condições ambientais do momento”. “Os evolucionistas ensinam que essas pequenas mudanças [as mutações] lentamente se acumularam no decorrer de bilhões de anos e produziram as grandes mudanças necessárias para transformar peixes em anfíbios, e [símios] em seres humanos”. Porém, para uma espécie se evoluir em outra espécie é necessário acréscimo de informação 38


genética nas células, entretanto, devido à complexidade das células e do DNA é impossível isso acontecer em um processo evolutivo aleatório.

E é provado cientificamente que mutações são causadas por perda de informação genética e não acréscimo.

B. Os três mitos da evolução das espécies Os evolucionistas acreditam que se as pequenas mudanças podem ocorrer dentro de uma espécie, chamada microevolução, então a evolução também poderia produzir grandes modificações, chamada macroevolução, com o passar de longos períodos, de 39


vida simples para os milhões de diferentes formas de vida na Terra. Na realidade, porém, o ensino da evolução se baseia em três mitos. Considere o seguinte (o texto sobre esse assunto foi extraído da brochura ‘A Vida – Teve Um Criador’).  Mito 1: As mutações suprem a matéria-prima necessária para se criar novas espécies. O ensino da macroevolução baseia-se na suposição de que as mutações — mudanças aleatórias no código genético de plantas e animais — podem produzir não apenas novas espécies, mas também famílias inteiramente novas de plantas e animais. Entretanto, os fatos mostram que muitas características de uma planta ou de um animal são determinadas pelas instruções contidas em seu código genético, o projeto, ou seja, o DNA, presente no núcleo de cada célula. Os pesquisadores descobriram que as mutações podem produzir alterações nos descendentes das plantas e dos animais. Mas será que as mutações podem realmente produzir espécies inteiramente novas? O que um século de estudo no campo da pesquisa genética e escolha artificial de mutações nos laboratórios revelaram? 40


“Apesar do enorme gasto financeiro”, diz o pesquisador Peter von Sengbusch, “a tentativa de desenvolver variedades cada vez mais produtivas por meio de irradiação [para causar mutações] mostrou ser um fiasco total”.

Após examinar as provas, Wolf-Ekkehard Lönnig, cientista do Instituto Max Planck, concluiu: “As mutações não podem transformar uma espécie original [de planta ou animal] em outra totalmente nova. Portanto, as mutações não podem fazer com que uma espécie evolua para uma espécie de criatura inteiramente nova. Pois as espécies geneticamente bem definidas têm limites reais que não podem ser anulados ou ultrapassados por mutações acidentais.  Mito 2: A seleção natural levou à criação de novas espécies Darwin acreditava que aquilo que ele chamou de seleção natural favoreceria as formas de vida 41


mais bem adaptadas ao ambiente, enquanto as formas de vida menos adaptadas acabariam se extinguindo. Em resultado disso, esses grupos isolados por fim evoluíram para espécies totalmente novas. Charles Darwin baseou sua teoria da seleção natural ao observar mudanças nos bicos dos tentilhões em sua viagem nas ilhas Galápagos.

Contudo, pesquisas, ao longo dos anos, revelaram que as 13 espécies de tentilhões estudadas por Darwin nas ilhas Galápagos, agora conhecidos como os “tentilhões de Darwin” não estão se transformando em algo “novo”. Quando muito, os tentilhões de Darwin mostram que uma espécie pode adaptar-se às mudanças climáticas.  Mito 3: O registro fóssil prova mudanças macroevolucionárias. Uma brochura publicada em 1999 pela Academia Nacional de Ciências (NAS), nos Estados Unidos, diz: “Foram descobertas tantas formas 42


intermediárias entre peixes e anfíbios, entre anfíbios e répteis, entre répteis e mamíferos e nas linhagens dos primatas, que muitas vezes se torna difícil identificar categoricamente quando ocorre a transição entre uma espécie e outra”. Porém, os fatos indicam “que o registro fóssil não mostra que houve um gradativo acúmulo de mudanças, mas sim que, por longos períodos, pouca ou nenhuma mudança evolucionária se acumulou na maioria das espécies” segundo Niles Eldredge, um evolucionista ferrenho.

Realmente, até hoje, cientistas do mundo inteiro já desenterraram e catalogaram uns 200 milhões de fósseis grandes e bilhões de microfósseis. Muitos pesquisadores concordam que esse vasto e detalhado registro mostra que todos os principais grupos de animais surgiram de repente e permaneceram praticamente inalterados, com 43


muitas espécies desaparecendo de modo tão repentino quanto surgiram. De acordo com o registro fóssil, todos os principais grupos de animais surgiram de repente e permaneceram praticamente inalterados. C. O registro fóssil evidencia que houve um dilúvio global

Genesis 7.11,19,21,23: “...se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram, e as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos. E expirou toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado e de feras, e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, e todo o homem; e foram extintos da terra; ...e ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca”.

 Fósseis mostram soterramento

rápido

e

catastrófico

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Superfícies inclinadas abaixo e sequência de espessas camadas de extrato acima fornecem evidência de rápida inundação e erosão pósinundação. Os fósseis fornecem evidência universal de rápido soterramento e até mesmo de morte agonizante. Rápido soterramento é imprescindível para sepultar organismos como o primeiro passo no processo de fossilização. Fósseis de vertebrados mostram rigidez cadavérica e sua posição é indicativa de sufocamento – asfixia repentina do animal.  Fósseis são encontrados em todas as camadas da Terra A Terra é coberta de camadas de rocha sedimentar. Das camadas mais profundas até as camadas mais altas a maior parte dos fósseis são de criaturas marinhas. Os níveis superiores apresentam um crescente número de vertebrados, tais como peixes e anfíbios, répteis e mamíferos, mas os fósseis encontrados nas camadas mais profundas são igualmente tão complexas como qualquer animal de hoje.

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Todos os tipos de fósseis aparecem repentinamente, plenamente formados e plenamente funcionais, sem ancestrais menos complexos nas camadas abaixo deles. O registro fóssil é forte evidência de súbito surgimento de vida pela criação, seguido de rápido soterramento durante uma enchente global.  Fósseis mostram formas estáticas e não formas transicionais O registo fóssil reflete a diversidade de vida original, não uma evolução de aumento de complexidade. Há muitos exemplos de “fósseis vivos”, onde as espécies que estão vivas hoje são encontradas igualmente em registros fósseis.

Em todo o registro fóssil, não há uma simples forma transicional inequívoca provando uma casual relação entre duas espécies quaisquer. Dos bilhões de fósseis que se tem descoberto, deveria haver milhões de claros exemplos, se eles existissem. A falta de transições entre espécies no registro fóssil é o que seria esperado se a vida foi criada. 46


D. Os dinossauros existiram realmente? Dinossauros ou animais deste grupo são criaturas mencionados na Bíblia. A Bíblia utiliza antigas designações como “beemote” e “tannin”. O termo ‘beemote’ significa ‘animal gigantesco’, já ‘tannin’ é um termo que inclui ‘monstro marinho’, e também traduzido por ‘dragões’ e ‘leviatã’, ‘criaturas do mar’ como baleias, gigante lulas, e répteis marinhos como o plesiosauria que tornaram-se extintos. A melhor descrição na Bíblia de um dinossauro está em Jó 40.15-19, algumas versões traduzem “Beemote” como hipopótamo ou elefante, mas o animal aí referido não possui características nem de hipopótamo nem de elefante, e talvez se refira ao braquiossauro. Jó 40.15-19: “Contempla

agora o beemote, que eu fiz contigo, que come erva como o boi. Eis a sua força está nos seus lombos, e o seu poder, nos músculos do seu ventre. Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos. Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro. Ele é obraprima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada”. 47


Aqui Deus descreve sobre um ‘animal gigantesco’ como alguns dos maiores dinossauros, como o diplodoco, apatossauro e braquiossauro. Eram vegetarianos gigantescos com músculos enormes e ossos muito fortes. O longo diplodoco tinha ossos tão fortes nas pernas que ele podia ter segurado três outros nas costas deles. O braquiossauro que significa "lagarto braço" por causa da sua maior característica: ele tinha os seus membros dianteiros — ou seja, os braços — bem maiores do que seus membros traseiros — entenda como os pés. Outra coisa que caracteriza esse tipo de dinossauro é o seu pescoço muito longo que faz com que ele se assemelhe a uma girafa. O Dilúvio foi um acontecimento que apanhou muita gente de surpresa (Mt 24.38,39). Os dinossauros incluem-se nesta “gente”. Em vários lugares do mundo são descobertos cemitérios de dinossauros, indicadores de rápido soterramento. O Dr. Adauto Lourenço, em uma de suas palestras, afirmou que registro fóssil nos mostra que os seres humanos e dinossauros conviveram juntos, e que há lugares, de mais de 200 metros, que aparecem na mesma rocha pegadas de seres humanos e dinossauros. E não somente o registro fosse, mas também a arqueologia tem confirmado isso. 48


E. Complexidade Irredutível Charles Darwin admitiu que "se pudesse ser demonstrado que algum órgão complexo existe, o qual não poderia ter sido formado através de pequenas modificações numerosas e sucessivas, a minha teoria estaria completamente arruinada". Tal órgão seria conhecido como um sistema irredutivelmente complexo. Conforme o livro “Como Tudo Começou”, o cientista Michael Behe, no seu livro ‘Caixa Preta de Darwin’ define complexidade irredutível usando o seguinte exemplo: “Um sistema que apresenta complexidade irredutível é um sistema que possui um subsistema de diversas partes interacionadas de tal forma que, se uma delas for removida, a função básica do sistema é perdida”. Em outras palavras, complexidade irredutível significa o concurso simultâneo do menor número de componentes independentes, precisamente sequenciados e ajustados para que o todo possa funcionar, como por exemplo, o flagelo bacteriano (ver informação abaixo). Dr. Jonatas Machado, da Universidade de Coimbra, faz o seguinte comentário: “O darwinismo, com a sua ênfase nas mutações aleatórias 49


desprovidas de qualquer proposito ou objetivo sistêmico, consegue explicar a complexidade cumulativa, mas não consegue explicar a complexidade irredutível de maquinas moleculares dotadas de múltiplas partes funcionalmente integradas e precisamente coordenadas”.

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Tanto a lógica quanto o raciocínio de Darwin estavam baseados no conhecimento cientifico limitado da época. Para ele as células, por exemplo, não passavam de um protoplasma não diferenciado, contrário ao conhecimento atual das estruturas de complexidade irredutível de uma célula. Tais estruturas necessitam da cooperação simultânea de milhões de nucleotídeos precisamente sequenciados e ajustados para funcionar, formando um sistema de pequenas maquinas moleculares dotadas de múltiplas partes funcionalmente integradas e precisamente coordenadas. Estas limitações do conhecimento de Darwin, quanto a complexidade da vida, aparecem nas muitas explicações que ele ofereceu, principalmente na evolução dos órgãos. Ao explicar, por exemplo, a evolução do olho humano, Darwin não fazia a menor ideia da existência dos mais de 400.000 fotos sensores por milímetro quadrado existentes na retina. Complexidade esta que nenhum mecanismo evolutivo atual consegue explicar como teria surgido. 51


Portanto, outro grande desafio para o darwinismo tem sido demonstrar os mecanismos pelos quais as formas de vida evoluem ou evoluíram e a evidencia da atuação destes mecanismos. 2. A origem do Homem segundo a doutrina da Criação A. Deus criou todos seres vivos no princípio de modo sobrenatural e simultaneamente As Escrituras mostram que Deus criou os seres vivos completos, complexos, com capacidades de se reproduzirem em diversidades de raças, microevolução, mas cada um segundo a sua espécie básica e com condições de se adaptarem ao ambiente. E que o homem foi criado de modo especial, no sexto dia, separado dos animais, feito a imagem e semelhança de Deus. B. Como o homem foi formado do pó da terra O texto abaixo foi extraído do meu livro ‘Coletânea de Mensagens e Palestras - 4ª Parte’, escrito 2016: “Segundo a doutrina convencional, Deus moldou com suas próprias mãos um boneco da argila e depois soprou em sua narina. Eu, particularmente, acredito diferente. Acredito que Deus formou o homem do pó da terra 52


da mesma maneira que uma criança é formada no ventre materno (Sl 139.15; Ec 11.5)”. “De modo que Deus do grão de areia “gerou” um embrião, o embrião se transformou em um feto, e o feto recebendo nutrientes da terra foi tecendo o organismo e a estrutura corporal até se tornar um recém-nascido, depois em uma criança, em um infanto-juvenil, num jovem até torna-se um homem. Então, Adão estava diante de Deus como um homem”. “Depois de receber o fôlego da vida, Adão tornou-se alma vivente, antes era uma pessoa sem vida, como se fosse uma pessoa morta. Uma pessoa morta tem todos os seus órgãos, seus sistemas e sua estrutura, mas sem vida, sem funcionamento”. “Assim estava Adão diante de Deus, uma pessoa completa e formada, mas sem a vida”. Deus soprou em suas narinas, o oxigênio entrou no seu cérebro, e começou a funcionar todo o seu sistema corporal”. “Se algum médico ou especialista viesse até Adão e fizesse um exame nele, digamos assim, um checape em Adão, ele iria constata que os órgãos de Adão não eram como órgãos de um recém-nascido, mas de uma pessoa de 30 anos de idade, supondo que essa fosse a idade de Adão”. Entretanto, o processo que deveria durar nove meses, Deus fez acontecer em nanosegundo. 53


“E assim eu acredito também que os animais e as plantas que Deus criou em um dia cada um, foram formados igualmente como são formados hoje, passando por todo o processo do desenvolvimento, mas em um nanosegundo”.

Deus criou as espécies básicas com a informação no DNA para se desenvolverem em várias raças, mas cada uma dentro da sua espécie, sendo impossível se evoluírem para formar nova espécie. Por exemplo, cachorro sempre será cachorro, muito embora haja várias raças de cachorros. 54


C. Deus criou o homem a sua imagem e semelhança para dominar sobre a sua criação

Gênesis 1.26: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra”. Salmo 8.4-8: “Que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste. Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés: Todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo, as aves dos céus, e os peixes do mar, e tudo o que passa pelas veredas dos mares”. D. Por livre vontade, o homem desobedeceu a Deus, ao comer do fruto proibido, e a criação entrou em um estado de entropia

Gênesis 2.15-17: “E tomou o Jeová Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Jeová Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem 55


e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Gênesis 3.17: “E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida”. Romanos 8.20: “...a criação ficou sujeita à vaidade...”. Eclesiastes 1.2,14; 2.23: “Vaidade de vaidades... vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito. Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é aflição; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade”. E. O estado de entropia levará a criação a um colapso total: tsumani, terremotos, eclipses, queda de asteroide e meteoros e etc., levando a terra a um caos e desordem. O livro do Apocalipse descreve essa situação terrível. Apenas para citar um exemplo, Apocalipse

8.7 diz: “...houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada”. 56


F. Deus enviou o Seu Filho ao mundo para pagar o preço de redenção a fim de resgatar o homem e a criação do estado de entropia João 3.16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. 1ª Timóteo 2.5,6: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos...”. Colossenses 1.20: “E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus”. G. Após ressuscitar, Cristo subiu aos céus, e foi constituído Senhor, Rei e Juiz sobre a criação E donde voltará para julgar os vivos e os mortos por mil anos, subjugar todos os poderes, estabelecer justiça e juízo sobre a terra e restaurar na criação um novo céu e uma nova terra para felicidade eterna dos remidos. 1ª Tessalonicenses 4.16,17: “Porque o mesmo Senhor Jesus descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o 57


Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”. 1ª Coríntios 15.24-28: “Depois virá o fim ... quando [Cristo] houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, [e entregará o reino a Deus, o Pai], para que Deus seja tudo em todos”. Apocalipse 21.1-4: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”. Conclusão Apocalipse 14.7: “Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”. 58


Bibliografia Livros Citados: 

Como Tudo Começou’, Dr. Adauto Lourenço

Em Defesa do Criador, Edinaldo Nogueira

Coletânea de Mensagens e Palestras - 4ª Parte, Edinaldo Nogueira

A Vida — Teve um Criador, Anônimo

Pesquisas:  

Criacionismo – Verdade ou Mito, Ken Ham Wikipédia

Sites:        

http://mundo educa cao.bol.uol.com.br/geografia/o-bigbang.htm https://www.youtube.com/watch?v=53JrgU1-W78 https://www.youtube.com/watch?v=M1mb_QXL http://ciencia.estadao. com.br/noticias/geral,evolucao-parte1-de-ameba-ehttp://ciencia.estadao. com.br/noticias/geral,evolucao-parte1-de-ameba-e-macaco-todos-tem-um https://darwinismo.wordpress.com/2013/05/22/tres-factoscruciais-para-entender-a-existencia-dos-fosseis/ http://www.universidadedabiblia.com.br/biblia-dinossauros/ https://alogicadosabino.wordpress.com/2009/03/26/evidencia -do-diluvio-biblico-cemiterios-de-dinossauros/

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