É Jesus Cristo um deus poderoso - Deve-se Cre Nisso

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É JESUS CRISTO “UM dEUS PODEROSO”?

DEVE-SE CRER NISSO?

Edinaldo Nogueira


É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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É JESUS CRISTO “UM dEUS PODEROSO”?

DEVE-SE CRER NISSO?

Edinaldo Nogueira Rua Codó, n° 341 / Cj. Palmeiras Cep: 60870 – 340 – Fortaleza/Ce email: nogueira.edinaldo@gmail.com


É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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Dedicatória Ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que me concedeu graça. A ele seja a glória para toso sempre! À minha digníssima esposa, Claudete, por sua compreensão e amor; e aos nossos filhos Renan e Letícia. Aos meus pais, Paulo e Marleide e meus queridos irmãos e irmãs. Às todos os amados defensores da verdade. A todos dedico este livro.

FORTALEZA - 2008

ÍNDICE


É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

ÍNDICE I. QUEM É JESUS CRISTO? 1. JESUS É UM dEUS PODEROSO? 2. JESUS É UM dEUS FALSO? 4

3. JESUS É UM SEGUNDO dEUS? 4. JESUS É UM dEUS CRIADO? 5. JESUS É UM DEUS NÃO ADORADO? a) Que nome os russelitas invocam para serem salvos? b) Será que Jeová e Jesus são as mesmas pessoas? 6. JESUS É UM DOS FILHOS DE DEUS? 7. JESUS É UM dEUS MENOR? 8. JESUS É UM dEUS DISTINTO? 9. JESUS É UM dEUS A QUEM NÃO SE DIRIGE ORAÇÕES? 10. JESUS É UM dEUS INFERIOR? a) Jesus é chamado de „Palavra de Deus‟ (Ap 19.13) b) Outro título que faz de Cristo da mesma substância divina do Deus Todo-Poderoso é „Emanuel‟, que significa „Deus conosco‟ (Mt 1.23). c) Outro título que comprova a divindade de Jesus é „Poder de Deus‟. d) Ainda outro título que atribui à Cristo essência divina é “Deus Poderoso” encontrado na Escritura de Isaías 9.6 e 10.21.


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11. JESUS É UM OUTRO dEUS? 12. JESUS É UM dEUS IGUAL SATANÁS? 13. SE JEOVÁ DEUS É O ÚNICO DEUS POR QUE OS RUSSELITAS CHAMAM JESUS DE dEUS?

14. SE JESUS É UM dEUS, ENTÃO EXISTEM DOIS DEUSES? 5

15. ARGUMENTOS RUSSELITAS CONTRA A DIVINDADE DE JESUS? a) Primeiro argumento: Se Jesus pôde ser tentando, então ele não é Deus. b) Segundo argumento: Jesus é apenas um homem perfeito c) Terceiro argumento: Jesus é outra pessoa e não o Deus Todo-Poderoso d) Quarto argumento: Se Jesus é Deus, como ele pôde ter morrido? e) Quinto argumento: Jesus não é Deus, pois é inferior a Deus em sabedoria, poder e bondade f) Sexto argumento: a doutrina da divindade de Jesus é além da compreensão humana g) Sétimo argumento: Jesus é um deus, mas não o Deus Todo-Poderoso 16. AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ TRAZEM UM FALSO TESTEMUNHO DE JEOVÁ 17. A DOUTRINA DA TRINDADE É UMA DOUTRINA PAGÃ? 18. OS RUSSELITAS RECONHECEM QUE JESUS TEM NATUREZA DIVINA, MAS NÃO É CO-IGUAL COM DEUS, COMO PODE SER ISSO? 19. CRER EM DOIS DEUSES É PAGANISMO! a) Como os cristãos crêem em Cristo?


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b) Por que os cristãos não cometem idolatria quando adoram ou „homenageiam‟ a Jesus? 20. O MODO COMO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ SE REFERE A CRISTO É CONTRADITÓRIO COM A REVELAÇÃO BÍBLICA ACERCA DA EXISTÊNCIA DE UM ÚNICO DEUS VERDADEIRO 6

a) Se Jesus é louvado durante o culto prestado a Deus, o Pai, como então ele não é co-participante em sua natureza divina? b) Se Jesus é semelhante a Deus, o Pai, como então ele não é co-participante com Deus em sua natureza divina? c) Se Jesus é co-participante com Deus em sua natureza divina, então Jesus é Deus! d) Se a Jesus é conferido atos divinos, títulos e nomes divinos, então Jesus é Deus!

II. RESPONDENDO AS PERGUNTAS DA JOVEM DAIANE INGRID 1. PRIMEIRA PERGUNTA: “SE CRISTO É O FILHO DE DEUS, ENTÃO ELE NÃO PODE SER DEUS, POIS COMO ELE PODE SER O FILHO E O PAI AO MESMO TEMPO?” 2. SEGUNDA PERGUNTA: “SE NA ÉPOCA DE JESUS NINGUÉM MAIS SABIA A PRONÚNCIA DO TETRAGRAMA DIVINO: YHWH, E NEM JESUS REVELOU. COMO ENTÃO, HOJE NÓS CHAMAMOS DEUS DE “JEOVÁ”?”

III. QUEM SÃO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?


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I. QUEM É JESUS CRISTO? 1. JESUS É UM dEUS PODEROSO?

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egundo os seguidores de Charles Russel – os russelitas – mas usualmente conhecidos por „testemunhas de Jeová‟, Jesus Cristo é „uma poderosa criatura espiritual‟ (pág.41),„um deus poderoso‟ (pág.202) – as citações são extraídas do livreto anônimo: „O Que a Bíblia Realmente Ensina? Publicação da Torre de Vigia de Bíblias e Tratados.

O ensino não é uma novidade de Russel e seus adeptos, mas já no século III, um sujeito chamado Ário ensinava coisa semelhante, assim como também o gnosticismo nos séculos I e II já falavam de um „demiurgo‟. Na página 28 do livreto supracitado encontramos as seguintes palavras chamando Satanás de „um dos poderosos filhos espirituais de Deus‟ (pág.28). Se Jesus pode ser chamado de „deus‟, por ter sido criado como „poderosa criatura espiritual‟, então Satanás também é um deus, pois que também é uma criatura poderosa espiritual. E não apenas Satanás, mas todos os outros „poderosos filhos de Deus‟, são também chamados de „deuses‟. Assim os seguidores de Russel escreveram:


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„às vezes a Bíblia emprega esse termo [deus] para referir-se a criaturas poderosas... Visto que estes são chamados de “deuses”, poderosos, certamente Jesus pode ser e é “um deus” (brochura „Deve-se Crer na Trindade?‟ pág.28). 8

Mas acerca desses „deuses‟, lemos: „... quando não conhecíeis a Deus, então foi que trabalhaste como escravo para os que por natureza não são deuses‟ (Gálatas 4.8) – texto extraído da „Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas‟ – versão da Bíblia das Testemunhas de Jeová, que será citado com a sigla: TNM. Os anjos e Satanás são chamados de „deuses‟, mas eles não têm uma natureza divina, e sim angelical. Mas qual é a natureza de Jesus? Divina ou angelical? “Por causa de sua posição ímpar em relação a Jeová, Jesus é um „Deus Poderoso‟ (brochura „Deve-se Crer na Trindade?‟ pág.28). Então, segundo os russelitas, Jesus não é deus por natureza, mas devido a sua posição ou relação com Jeová, ele é chamado de deus –


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„Jesus... é “deus” no sentido de que ele tem uma alta posição‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?, pág.203). Nesse caso Jesus tem, assim como os anjos e Satanás, uma natureza angelical. Por isso que os sucessores 9 de Russel consideram Jesus como: „um dos filhos espirituais perfeitos‟ de Deus e o chamam de „anjo principal‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟, págs. 50,218). Porém, em lugar nenhum das Escrituras é atribuída a Jesus uma natureza angelical, mas divina. Como lemos por exemplo: „...porque é nele (em Cristo) que mora corporalmente toda a plenitude da qualidade divina‟ (Cl 2.9) e „embora existisse em forma de Deus... que devesse ser igual a Deus‟ (Fl 2.6) – TNM. Jesus tem a natureza de Deus, por isso que ele é chamado de „Unigênito vindo do Pai‟ (João 1.14), e „seu Filho Unigênito‟ (João 3.16). Se Jesus fosse de natureza angelical, então ele não seria o único Filho de Deus. Se Jesus é o único gerado por Deus, então isso significa que Ele foi o único gerado da natureza de Deus, o único que possui a natureza divina de Deus. Os anjos foram criados do nada com uma natureza angelical, os homens foram criados da terra com uma


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natureza humana, mas Jesus é o único que foi gerado da própria essência divina do Pai, por isso ele é de natureza divina. Ora se existem bilhões de anjos que têm uma única natureza – a angelical, e bilhões de homens que têm uma única natureza – a humana. Por que Jesus, o único gerado por Deus, não pode ter uma única natureza com o Seu Pai – 10 a divina? 2. JESUS É UM dEUS FALSO?

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ussel e seus seguidores acusam Jesus de ter uma natureza inferior ao de Seu Pai, mas isso seria tão ridículo como acusar um filho humano de ter uma natureza inferior ao de seu pai humano. Ao inferiorizar a natureza do Verbo de Deus, os russelitas então acusando ele de um „deus falso‟, pois que só existe um único Deus verdadeiro e não dois deuses (João 17.3). Seria a mesma coisa que dizer que Jeová é o Deus verdadeiro e Jesus o deus falso, pois, que só existe um único Deus verdadeiro. Ora se Jesus é um Deus de natureza inferior ao Pai celestial, então Jesus é um deus falso. A fim de escapar desta verdade, eles escreveram sobre João 17.3, o seguinte: „Quaisquer outros referidos por “deuses” devem ser ou falsos ou meramente um reflexo do verdadeiro Deus‟ (Raciocínio à base das Escrituras, pág.403).


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Mas Jesus não é nem um deus falso nem „meramente um reflexo do Deus verdadeiro‟, pois a Escritura diz que Jesus „é... a representação exata do... próprio ser‟ de Deus (Hb 1.3 - TNM). Isso seria a mesma coisa que chamar os anjos de „reflexo de Deus‟, pois, segundo as „testemunhas de Jeová‟, os anjos são deuses, e logicamente não são 11 deuses falsos, logo pertencem ao outro grupo de deuses, os que refletem ao Deus único e verdadeiro. Nesse caso o Filho não seria a única „representação exata‟ de Deus, mas também todos os anjos. Ora, isso derruba por terra todo o capítulo um de Hebreus, onde o autor defende a superioridade de Cristo em relação aos anjos. Segundo o escritor sagrado os anjos são apenas: „espíritos ministradores enviados para servir‟, mas Jesus, segundo o escritor é o „ó Deus‟, o „Senhor‟ criador de todas as coisas (vv.8-14). Então Jesus não é Deus na mesma qualidade dos falsos deuses (seja anjos ou demônios, são falsos, pois que não são Deus de fato), mas Jesus é Deus na qualidade do Deus único e verdadeiro. 3. JESUS É UM SEGUNDO dEUS? s „testemunhas de Jeová‟ não podem negar que as Escrituras chama Jesus de Deus, „Jesus é um “Deus Poderoso” (brochura „Deve-se Crer na Trindade?‟ pág.28), assim eles concordam com os cristãos, porém, ao afirmarem que Jesus é um deus de categoria menor que o Deus Jeová, eles estão crendo em dois deuses: Jeová, o Deus Todo-Poderoso e Jesus, o Deus Poderoso, e não o único Deus verdadeiro.

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Porque eles não podem dizer que existe um único Deus verdadeiro, se eles crêem em dois deuses verdadeiros ou então Jesus é um deus falso. Se cremos que Jesus é “deus” apenas porque tem uma posição elevada diante de Jeová, teremos que crêem também em outros deuses, pois que está escrito: „Miguel, um dos príncipes supremos‟ (Dn 12 10.13). Ora se Jesus é Miguel, como crêem os russelitas – „Miguel não é outro senão o próprio Jesus Cristo‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?, pág.219), e por ser um príncipe supremo ele é um deus, então esses outros „príncipes supremos‟, de que fala Daniel, de cuja classe pertence o Miguel, também são deuses. Isso faz do cristianismo não mais uma religião monoteísta, e sim politeísta. Porém, ao cremos que Jesus é Deus por possuir a natureza do seu Pai, assim como eu sou humano por possuir a natureza do meu pai, nos resguardar de crê em dois deuses. Jesus não é um deus inferior, mas „é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser‟ (Hebreus 1.3). „Ele é a imagem do Deus invisível‟ (Cl 1.15), „o Deus Unigênito, que está junto do Pai‟ (João 1.18). Jesus não é apenas chamado de „Filho Unigênito‟, como também de „Deus Unigênito‟, confirmando que ele é Deus não por sua posição diante do Pai, mas por Ele possuir a natureza do seu Pai. Assim, pois escreveu os seguidores de Russel: „o Deus Todo-Poderoso pode corretamente ser chamado de seu Genitor, ou Pai,


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no mesmo sentido que um pai terrestre, como Abraão, gera um filho‟ (brochura „Deve-se Crer na Trindade?‟ pág.16). Realmente, Isaque não tinha a mesma personalidade de seu pai, nem a mesma posição, mas tinha a mesma 13 natureza. Muito embora Jesus não tenha a mesma personalidade de seu Pai e a mesma posição, contudo ele tem a mesma natureza. Ao ter a mesma deidade ou natureza divina de Seu Pai celestial, confessamos que Jesus é Deus. Porém como somos proibidos, pelas Escrituras, em cremos em dois deuses, confessamos que o Pai e o Filho são um só Deus (João 10.30-36; 5.18). 4. JESUS É UM dEUS CRIADO?

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e o Pai é eterno, como escreveu os russelitas: „...o título “Rei da eternidade” no faz lembrar que Jeová ...é o único que sempre existiu‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟ pág.15).

Jesus por possuir a natureza de Seu Pai também é eterno, por isso que o título „Pai da eternidade‟ ou „Pai Eterno‟ lhe é atribuído em Isaías 9.6. A fim de provar que Jesus não é eterno, os russelitas afirmam: „...o Filho foi criado... Ele é chamado de “primogênito de toda criação”, pois foi a


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primeira criação de Deus‟ – Colossenses 1.16 („O Que a Bíblia Realmente Ensina?, pág.41). Porém, a ênfase de Paulo em Cl 1.15 como a de João em Apocalipse 3.14, não se refere a natureza do Filho de Deus, mas sua obra criativa. Paulo o chama de 14 „primogênito de toda criação‟, não é porque ele foi criado, mas sim „porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra‟ (v.16). Em João 1.3, lemos: „Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito‟. Esse título é aplicado à ele por direito „para que em tudo [Cristo] tenha preeminência‟ (Cl 1.18). Se o título „princípio da criação de Deus‟ (Ap 3.14), significa que Jesus „teve princípio‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?, pág.41). Então o fato de „que Jeová não teve princípio nem terá fim‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟, pág.41), será falso, pois que o próprio Deus afirma: “Eu sou... o Princípio e o Fim‟ (Ap 22.13). Será que Deus teve princípio e terá fim? Não! Isso, porém, significa que Deus é a origem de todas as coisas, assim também o Filho é o „princípio da criação‟ porque todas as coisas criadas passaram a existir a partir dEle ou por intermédio dEle. E não porque ele teve „principio de dias‟ (Hb 7.3). Assim o Pai é descrito como Aquele de „quem vêm todas as coisas‟ e o Filho como Aquele que „por meio de quem vieram todas as coisas‟ (1 Co 8.6). Portanto, Deus é „o princípio‟ de todas as coisas, mas isso não significa que Deus foi criado! E sim que Ele deu inicio a todas as coisas criadas (Isaías 48.12,13). Assim, também, „com referência ao Filho, [diz]: Tú, ó

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Senhor, lançaste no princípio os alicerces da própria terra, e os céus são obras das tuas mãos‟ (Hb 1.8,10 - TNM). Ora, se ao chamar Cristo de „primogênito de toda criação‟, significa que ele foi criado, então teremos que crê que Cristo criou a si mesmo, pois as Escrituras é clara em dizer: „todas as coisas (nos céus e na terra, as visíveis e as 15 invisíveis) foram criadas por ele (Cristo) e para ele‟(Cl 1.16) e „sem ele, nada do que existe teria sido feito‟ (Jo 1.3). Essas palavras elevam Cristo à incriado como Deus, Seu Pai (Ap 4.11). Muito embora não crermos que o Filho foi criado, todavia afirmamos que Ele foi gerado, não do nada, mas da própria essência de Deus, assim podemos dizer que o Filho tem o Seu principio em Deus – „Tu és meu Filho; eu hoje te gerei‟ (Hb 1.5). Porém, essa geração é eterna, pois lemos sobre Cristo em Seu estado pré-encarnado, como a Sabedoria de Deus: “Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra. Quando ainda não havia abismos, fui gerada, quando ainda não havia fontes carregadas de águas. Antes que os montes se houvessem assentado, antes dos outeiros, eu fui gerada” (Pv 8.2325). O profeta Miquéias diz que as origens de Cristo „são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade‟ (Mq 5.2). Jesus não é um anjo, pois anjos não foram gerados e sim criados – „Pois a qual dos anjos Deus alguma vez disse: “Tu és meu Filho; eu hoje te gerei”


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(Hb 1.6). Jesus não é „um dos filhos espirituais de Deus‟, mas o Filho de Deus! Isso é bem diferente. Os anjos são filhos por criação, mas Jesus é Filho legitimo, pois é Filho por geração. 5. JESUS É UM dEUS NÃO ADORADO? 16

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s criaturas não herdam a natureza do Seu Criador, mas o Filho sim! Os anjos não podem ser adorados, isso seria uma idolatria, e a idolatria é condenada nas Escrituras (Ap 19.8,9). Mas acerca do Filho, lemos: „Todos os anjos de Deus o adorem‟ (Hb 1.6). Se Jesus é um anjo ou uma criatura espiritual, o próprio Deus será acusado de promover a idolatria, pois Ele exaltou a Jesus e ordenou que fosse adorado – „Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra, e debaixo da terra‟ (Fl 2.10). Esse texto é uma citação de Isaías 45.23, referente ao Deus Todo-Poderoso, mas que aqui Paulo aplica a Cristo – Isso é uma prova da divindade de Jesus, pois, no contexto de Isaías 45.23, o Senhor falou: „Porque eu sou Deus, e não há outro‟[vs.21-23]. Dobrar o joelho é um ato de adoração (At 10.25,26). Em Apocalipse 5.13,14, o Filho aparece recebendo adoração em pé de igualdade com o Pai –


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„E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre‟. O Filho de Deus „é digno... de receber... honra, glória e louvor!‟ (Ap 5.12). Isso é adoração!!! Será que os russelitas dão a Jesus „honra, glória e louvor‟? Se eles fizerem isso tendo em mente que Jesus é um deus criado então eles são acusados de cometerem idolatria, pois lemos em Isaías 42.8,12: „Eu sou Jeová. Este é meu nome; e a minha própria glória não darei a outrem... Atribua-se a Jeová a glória‟ (TNM). Um anjo ou uma criatura espiritual não pode ser invocado, isso é um ultraje à santidade de Deus – „adoraram e serviram mais a criatura do que o Criador‟ (Rm 1.25), porém acerca de Jesus, que não é nem anjo e nem criatura, lemos: „...todos os que em toda a parte estão invocando o nome de nosso Senhor, Jesus Cristo‟ (1 Co 1.2 - TNM). Pelo contrário, Deus só recebe glória, louvor e adoração se forem por intermédio do nome de Jesus – „E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai‟ (Colossenses 3:17); „Para que ao nome de Jesus se dobre


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todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai‟ (Filipenses 2.10)* [todas as citações bíblicas são extraída da Bíblia Nova Versão Internacional – NVI – salvo se houver outra indicação] a) Que nome os russelitas invocam para serem salvos? Isso é bastante intrigante, pois, segundo as Escrituras, Jesus como Filho de Deus é herdeiro do tetragrama divino ou do Nome divino. Em Joel lemos: „todo aquele que invocar o nome de YHWH (usualmente traduzido por Jeová) será salvo‟(2.32). Esse texto é aplicado à Jesus Cristo por Paulo em Romanos 10.9-14: “A saber: Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo... Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e


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como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?”. Não há muita importância em sabemos a tradução correta do tetragrama (YHWH), pois, Deus é invocado e adorado por intermédio do Nome de Jesus – 19

„...não há salvação em nenhum outro, pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual tenhamos de ser salvos‟ (Atos 4.12 - TNM). Por isso que os apóstolos pregavam, não o tetragrama divino, mas o Nome de Jesus (Atos 4.17-19; 5.40-42; 8.12; 19.17; 1 Jo 5.13). A invocação não girava em torno de que o nome de Deus é Jeová, mas que „Jesus Cristo é Senhor‟ (Fl 2.11; 1 Co 12.3). Você pode passar o dia todinho dizendo: „Jeová, Jeová‟, mas sua oração, sua invocação, sua adoração, só serão ouvidas se for por intermédio do Nome de Jesus! É por intermédio do Nome de Jesus que Deus operava milagres, salvava e perdoava! Os russelitas introduziram o nome de Jeová em algumas partes do Novo Testamento sem base nos manuscritos gregos. Por exemplo, em Tiago 5.14 eles traduziram: „untando-o com óleo em nome de Jeová (do grego Kyrios)‟. Porém esse termo „Kyrios‟, traduzido por „Senhor‟, se refere a Jesus (Tg 2.1), pois, muito embora Deus cure, Ele faz isso por intermédio do Nome de Jesus (Mc 16.17-18; Lc 10.17; At 4.30).


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Os apóstolos não tinha problema em aplicar o Nome divino (YHWH) à Jesus, não que ele fosse Jeová, pois Jeová (como se traduz usualmente o tetragrama divino) é o Seu Pai. Mas porque eles compreendiam que o Nome divino era agora aplicado a Jesus, uma vez que as bênçãos advindas por esse Nome vêm agora em Nome de Jesus. 20 Por exemplo, a expressão „Dia de Jeová‟ é chamado no Novo Testamento de “Dia do Senhor Jesus‟(2 Co 1.14), Jeová vai agir nesse dia, mas ele vai agir por intermédio de Jesus. O autor aos Hebreus, por exemplo aplica o texto do Salmos 102.25: „No princípio, Jeová, firmaste os fundamentos da terra...‟ à Jesus, dizendo: „Mas a respeito do Filho, diz: No principio, Senhor, firmaste os fundamentos da terra‟ (Hb 1.8,10). O salmista diz: „Ó meu Deus... tú és o mesmo‟ (Sl 102.24,27 - TNM), o autor aos hebreus aplica esse texto a Cristo: „tu és o mesmo‟ (Hebreus 1.8,12 – TNM). b) Será que Jeová e Jesus são as mesmas pessoas? Não!!! Não pode ser! Jeová é o Pai e Jesus é o Filho. Mas ambos são Deus, pois possuem a mesma natureza divina. Veja, eu e você somos duas pessoas, mas possuirmos a mesma natureza, somos humano, somos um só: somos mortais, imperfeitos e terrenos. Jesus embora seja distinto de seu Pai como pessoa, ele é eterno, perfeito e celestial como seu Pai. É importante entendermos isso, por falta dessa compreensão é que Russel e seus adeptos escreveram:


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„João disse também que o Verbo estava “com Deus”. Mas como pode uma pessoa estar com alguém e, ao mesmo tempo, ser essa pessoa?‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟, pág.203). 21

Não pode! E os cristãos não são bobos em dizerem isso! O texto de João pode ser corretamente traduzido como „O Verbo estava com Deus e era da mesma natureza que ele‟ (The Translator‟s New Testament – o grifo é meu), como reconhece os russelitas ao citar essa tradução na página 202 do seu livreto „O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟. Jeová Deus não é de natureza angelical nem de uma deidade inferior, mas de uma natureza divina, ele é Deus. Assim o Seu Filho „da mesma natureza dele‟ também é Deus. Mas isso não significa que sejam a mesma pessoa e nem que sejam dois Deuses. Assim como Adão e Eva são duas pessoas distintas, mas „uma só carne‟ „porque do homem foi tirada‟ (Gênesis 2.23,24). Assim também o „Deus Unigênito, que está no seio do Pai‟ é um só com ele, pois do Pai foi gerado – „Eu e o Pai somos um‟ (Jo 10.30; 1.18), e – „Você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim?‟ (Jo 14.10). Por isso que „Quem me vê‟, disse Jesus, „vê o Pai‟ (Jo 14.9). A crença de que Jesus é um deus inferior a Deus, mas que deve ser invocado, quebra a unicidade de Deus, e nos lança aos pés do paganismo grego, que crê em Zeus

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como deus supremo e em Apolo, seu filho, como um deus inferior. Porém, a fé de que Jesus é da mesma natureza de Seu Pai – Deus de Deus – mantém a natureza indivisível de Deus intacta, levando-nos a confessar: „um só Deus‟ (Ef 4.6). A fé cristã é a única que dá uma definição correta de 22 Deus, e nos resguarda de cairmos no “diteísmo” que confessa dois deuses e do unitarismo que confessa uma só pessoa na divindade. O Pai e o Filho são iguais, não apenas por obras ou por possuírem as mesmas qualidades morais, mas também por terem os mesmos atributos divinos. Quando Jesus disse: „Eu e o Pai somos um‟, os judeus compreenderam o significado dessa expressão por isso disseram: „Não vamos apedrejá-lo por nenhuma boa obra, mas pela blasfêmia, porque você é um simples homem e se apresenta como Deus‟ (Jo 10.30-33). De fato, João disse que um dos motivos pelo qual, os judeus odiavam Jesus era porque Jesus „chamava a Deus de seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus‟ (Jo 5.18). Se „fazendo-se igual a Deus‟ era uma falsa acusação dos judeus, como diz os russelitas, e que os trinitaristas apóiam seus argumentos nessa falsa acusação, então „que Deus era seu próprio Pai‟, também seria uma falsa acusação dos judeus. Mas, Jesus realmente dizia que „Deus era seu próprio Pai‟ (Jo 8.18,19), e o apóstolo João interpretou


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isso como: „fazendo-se igual a Deus‟, o que causava rixas nos judeus e também nas „testemunhas de Jeová‟! É interessante que os russelitas traduziram João 10.33, assim: 23

„Os judeus responderam-lhe: Nós te apedrejamos, não por uma obra excelente, mas por blasfêmia, sim, porque tu, embora sejas um homem, te fazes um deus‟ (TNM). Os judeus acusavam Jesus de se fazer „um deus‟, porventura não é isso que as „testemunhas de Jeová‟ dizem acerca de Jesus?! Porém, Jesus não se fazia um deus, ele dizia claramente: „Sou Filho de Deus‟ (Jo 10.36 – TNM). Expressão tal que lhe conferia a natureza divina de Seu Pai. 6. JESUS É UM DOS FILHOS DE DEUS? título dado a Jesus – „Filho de Deus‟ – não era algo comum, como por exemplo „Adão‟ é chamado de „filho de Deus‟ (Lc 3.38), e assim também os anjos são chamados de „filhos de Deus‟ (Jó 1.6), mas esse título dado a Jesus se refere a Sua natureza divina. Quando o sumo sacerdote perguntou: „Você é o Cristo, o Filho do Deus bendito?‟ e Jesus respondeu: „Sou e vereis o Filho do homem à direita do Poderoso vindo com as nuvens do céu‟, o sumo sacerdote entendeu o significado da expressão e disse: „Vocês ouviram a blasfêmia‟ (Mc 14.61-64).

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Será que há alguma blasfêmia em dizer que é „Filho de Deus‟? Não! Eu, por exemplo, sou filho de Deus. Mas no caso de Cristo a expressão é bastante forte e significativa. Porque ele é Filho de Deus de fato. Não no sentido em que os homens e anjos são filhos de Deus, mas no sentido de que ele foi gerado por Deus com a natureza 24 divina de Seu Pai. Como os líderes religiosos não queriam aceitar esse fato, diziam: „blasfêmia!‟. Os russelitas escreveram: „Visto que Jesus foi criado por Deus, ele é chamado de Filho de Deus. Por razões similares, outras criaturas espirituais, e até mesmo o ser humano Adão, são chamados de filhos de Deus‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟, pág.41 – o grifo é meu). Não é nesse sentido que Jesus é Filho de Deus, mas no fato dele ter sido gerado com a própria natureza de Deus, algo que nem os anjos e nem os homens possuem. O autor sagrado escreveu: „Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos‟(Hebreus 1:8). Se Jesus não for realmente Deus isso se constitui uma blasfêmia, pois o escritor sagrado invoca Jesus como Deus e aplica à Ele o texto do Salmo 45.6 referente ao Deus eterno.


É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

Assim como, por exemplo, a expressão „Filho do homem‟ refere-se ao fato de Jesus ter assumido a natureza humana, assim também o título „Filho de Deus‟ refere-se ao fato de Jesus ter a natureza de Deus. Ao confessarmos que Jesus Cristo é Filho de Deus estamos reconhecendo que Jesus é igual ao Seu Pai – Deus (Jo 5.18). 25 Paulo acreditava assim, pois ele escreveu que Cristo poderia ter se apegado ao fato dele ser „igual a Deus‟, mas não fez isso, antes pelo contrário, „esvaziou-se a si mesmo... tornando semelhante aos homens‟ (Fl 2.6,7). Ele abriu mão, não de sua natureza angelical, mas de sua Divindade, pois existindo na „forma de Deus‟, tornou-se menor do que os próprios anjos de Deus na sua humilhação humana (Hb 2.9). Jesus não é „um dos filhos espirituais‟ de Deus, como crêem erroneamente as „testemunhas de Jeová‟, mas o Filho de Deus, da mesma natureza de seu Pai. 7. JESUS É UM dEUS MENOR?

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alvez nesse momento os seguidores de Russel, digam: „A Bíblia ensina claramente que o Pai é maior do que o Filho (João 14.28; 1 Coríntios 11.3). Só Jeová é o “Deus Todo-Poderoso” (Gênesis 17.1). Portanto, não há ninguém igual a ele‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟, pág.42).


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Claro, que o Pai é maior do que o Filho. Isso não destrata o fato Tradução Novo Mundo de Jesus ter Fl 2.10,11: „...a fim de que, no natureza de Is 45.22,23: „...eu sou Deus, e não há outro. Jurei por mim nome de Jesus, se dobre todo Deus. Veja, eu mesmo ... que diante de mim se joelho... e toda língua reconheça dobrará todo joelho, jurará toda abertamente que Jesus Cristo é tenho a natureza língua‟ (ver Rm 14.11) Senhor‟ 26 de meu pai 60.1: „Levanta-te... pois Ef 5.14: „Por isso ele diz: humano, mas o Ischegou a tua luz, e raiou sobre ti Desperta, ó tu que dormes, surge dentre os mortos, e o Cristo meu pai é maior a própria glória de Jeová‟ brilhará sobre ti‟ do que eu, pois Is 40.13: „Quem mediu as fui gerado pelo proporções do espírito de Jeová, 1 Co 2.16: „Pois quem veio e quem, como seu homem de conhecer a mente de Jeová para meu pai e não conselho, pode fazê-lo saber o instruir? Mas nós temos a alguma coisa‟ mente de Cristo‟ foi meu pai que foi gerado por Sl 102.1,25-27: „Ó Jeová... há Hb.1.8,10-12: „Mas, com muito lançaste os alicerces da referência ao Filho:...Tu, ó mim, isso lhe própria terra e os céus são o Senhor, lançaste no principio os confere o título trabalho das tuas mãos. Eles é alicerces da própria terra, e os que perecerão, mas tu mesmo céus são obras das tuas mãos. de pai e de continuarás... todos eles se Eles é que perecerão, mas tu é posição de gastarão como a roupa... mas tu que hás de permanecer... como roupa... eles serão mudados, mas maior autori- és o mesmo‟ tu és o mesmo‟ dade do que a Jr 17.10: „Eu, Jeová, esquadrinho o coração, examino Ap 2.18,23: „Estas coisas diz o minha. Mas não os rins, sim, para dar a cada um Filho de Deus:... sou eu quem pesquisa os rins e os corações, e significa, em segundo... os frutos das suas eu vos darei.... segundo as vossas ações‟ hipótese ações‟ alguma, que a minha natureza não seja igual a de meu pai ou que eu seja dum tipo inferior ao meu pai, como ensinava Hitler, que considerava o povo alemão de uma raça superior aos demais homens. É interessante que esse ensino foi chamado de „arianismo‟, a mesma definição do ensino originado por Ário, que ensinava que o Filho de Deus era


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inferior, em sua natureza, ao Seu Pai, em que crêem os atuais arianos, „as testemunhas de Jeová‟. O Filho é de natureza igual ao Pai, isso é visto claramente quando os apóstolos chamam Jesus de Deus (João 1.1,14), eles não pensavam em Jesus como “um deus” distinto de Deus, pois aplicavam à Cristo textos das Escrituras referente ao Deus 27 Todo-Poderoso. Confira esses textos em sua Bíblia: Is 45.22,24 c/ Fl. 2.9-10; Is 60.1 c/ Ef 5.14; Is 40.13 c/ 1 Co 2.16; Sl 102.25-27 c/ Hb 1.8,10-12; Jr 17.10 c/ Ap 2.18,23

Cristo disse a respeito de Sua igualdade com o Pai: „O que o Pai faz o Filho também faz... para que todos honrem ao Filho como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou‟ (João 5.19,23). Porém, como Pessoas distintas, o Pai é maior do que o Filho. Primeiramente, porque foi o Pai que gerou, ungiu e enviou o Filho – „Na verdade, na verdade vos digo que não é o ...enviado maior do que aquele que o enviou‟ (João 13:16). O Pai é o Deus do Filho (João 20.17), O Filho é sujeito ao Pai (1 Co 15.27,28). O Filho dirige suas orações ao Pai (João 17.25). Essa relação entre o Pai e o Filho em nada afeta o fato do Filho ser consubstancial com o Seu Pai na mesma natureza divina. Assim como o Presidente de um país é maior do que o embaixador, mas isso não significa que ambos não sejam de natureza humana.


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Se humano gera humano, então Deus gera Deus, porém, somos proibidos pela fé bíblica, de confessar dois deuses, como faz as russelitas testemunhas de Jeová, por isso que cremos que o Filho é da mesma substância indivisível de Seu Pai. 28

8. JESUS É UM dEUS DISTINTO?

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Filho de Deus só poderá cumprir cabalmente sua missão à altura de Seu Pai se ele for da mesma natureza de Deus.

 Se não for assim, o Filho não pode perdoar pecados, porque „somente Deus‟ pode perdoar pecados (Lc 5.20,21);  Se não for assim, se o Filho não é da mesma natureza divina de Seu Pai, o Filho não poderá estar ao mesmo tempo em todos os lugares com os fiéis, porque somente Deus é onipresente (Mateus 16.20; 28.20; Sl 139.810);  Se não for assim, o Filho não pode conhecer os pensamentos mais íntimos dos homens, porque somente Deus é onisciente (Ap 2.23; Sl 139.1-4);  Se não for assim, se o Filho não é da natureza do Pai celestial, ele não poderá cumprir seu papel de „único mediador‟ e „intercessor junto ao Pai‟(1 Tm 2.5;1 Jo 2.1), pois como ele poderá ouvir as orações que se fazem


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constantemente, em todo o lugar, em voz alta ou em pensamentos, por milhões de pessoas, dia e noite sem cessar, em Seu nome, para apresentar essas orações ao Pai, se ele não for Onisciente e Onipresente, atributos divinos que só dizem respeito a Deus.  Se não for assim, Pai e Filho de uma só natureza divina, o Filho não pode ser chamado de „único Soberano e Senhor‟(Judas 4), porque somente Deus é o único Soberano.  Se o Filho não compartilha da essência divina de Deus, a sua vinda não pode ser chamada de „a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo‟ (Tt 2.13), nem Pedro poderia escrever: „mediante a justiça de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo‟ (2 Pe 1.1) e nem Paulo „...Cristo, que é Deus acima de todos, bendito para sempre!‟ (Rm 9.5) e nem João „... nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna‟ (1 João 5.20,21). Se o Filho não é um com o Pai no que diz respeito a divindade, então o Espírito de Deus não pode ser chamado de Espírito de Cristo (Romanos 8.9). Teria que existir dois Espíritos, assim como segundo as „testemunhas de Jeová‟ existem dois deuses verdadeiros, porém lemos: „há um só Espírito‟ (Ef 4.4). Ora esse Espírito é o mesmo „Espírito de Jesus‟ (At 16.6,7), então o Filho e o Pai são um só espírito divino (João 4.24; 2 Co 3.17).


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9. JESUS É UM dEUS A QUEM NÃO SE DIRIGE ORAÇÕES?

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sualmente, em sua mania de introduzir o nome „Jeová‟ no texto grego, os russelitas traduzem 2 Coríntios 3.17 por: “Jeová é o Espírito‟ (mais uma vez traduzindo o grego „Kyrios‟ 30 (Senhor), por „Jeová‟, quem gosta disso é os unitaristas). Aí traduziram o restante do texto: „E todos nós, ao passo que com rostos desvelados refletimos como espelho a glória de Jeová (Kyrios), somos transformados na mesma imagem‟ (2 Co 3.18 – TNM). Porém pela base do contexto bíblico desse texto esse Senhor (Kyrios no grego) é Jesus – „... vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Pois não pregamos a nós mesmo, mas Jesus Cristo, o Senhor (Kyrios)‟ (2 Co 4.4,5). Quando Paulo diz que „contemplamos a glória do Senhor‟, esse Senhor é o Cristo, em cuja face resplandece a „glória de Deus na face de Cristo‟ (2 Co 4.6). Eu não me incomodo do fato dos russelitas traduzirem „Kyrios‟ por „Jeová‟, pois assim eles estão apenas reconhecendo que Jesus é o herdeiro do tetragrama divino, porém, isso é uma tática para ofuscar a divindade de Jesus. Por exemplo, eles afirmam que as orações não podem ser dirigidas a Jesus, mas unicamente a Jeová.


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Porém, em 2 Co 12.8, lemos: „Três vezes orei ao Senhor‟. Infelizmente as „testemunhas de Jeová‟ não puderam traduzir: „Três vezes orei a Jeová‟. Muito embora no texto grego esteja: „Kyrios‟, como eles o traduziram tendenciosamente em outras Escrituras. Pois, o texto é bem claro que Paulo orou a Jesus. De fato, pela resposta dada, 31 sabemos que Paulo está dizendo que orou a Cristo: „Mas ele (o Senhor) disse: Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo (e não de Jeová) repouse sobre mim‟ (v.9). Veja que o „poder de Cristo‟ é sinônimo de „meu poder‟, logo esse Senhor que fala é Cristo, aquém Paulo dirige suas orações. Os russelitas se restringem em orarem a Cristo porque para eles Cristo é uma criatura semi-deus, assim dirigir suas orações a Cristo seria uma forma de idolatria. Mas será que os cristãos cometem idolatria quando às vezes oram diretamente a Cristo? Não! Lemos por exemplo:  „O que vocês pedirem em meu nome, eu farei‟ (Jo 14.14).  Estevão, por exemplo, orou: „Senhor Jesus, recebe o meu espírito‟ (At 7.59).  Paulo orou ao Senhor Jesus (2 Co 12.8,9);


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 Invocação é uma forma de oração, Paulo fala dos „santos‟ que „em toda parte, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo‟ (1 Co 1.2).  Bartimeu suplicou: „Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!‟ (Mc 10.48).  Um certo leproso aproximando de Jesus „adorou-o de joelhos‟ e pediu: „Senhor, se quiseres, podes purificar-me!‟ (Mt 8.2).  Em Ap 5.13,14 é visto „todas as criaturas existentes‟, orando: „ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o poder, para todo o sempre. Os quatro seres viventes disseram: “Amém”. É dito que o „Cordeiro‟ é digno „de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!‟ (Ap 4.12). Toda adoração - orações e louvores - é dirigida ao Pai celestial, mas isso deve ser feito sempre „por meio de Jesus‟, até mesmo uma ação de graça que os cristãos oferecem a Deus, só terá algum valor se for por meio de Cristo (Hb 13.15; 1 Pe 2.5; Rm 1.8; Ef 5.20). Quer dizer, Cristo participa de todo ato de adoração por ser Filho de Deus. Ao glorificarmos a Jesus estamos na verdade glorificando ao Seu Pai celestial, e isso não causa ciúmes em Deus, pois o Filho é consubstancial com o Pai. Quando glorificamos o Filho, o Filho oferece aquela glorificação ao Pai – „...de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem

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sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém‟ (1 Pe 4.11). Ninguém pode adorar diretamente o Pai, a não ser o próprio Filho. A nossa adoração será sempre por intermédio do Filho – 33

„ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor‟ (Jd 25). Quando louvamos o Filho, àquele louvor o Filho dirigi ao Pai, e isso agrada a Deus. Mas ao termos o Pai e o Filho como dois deuses enfrentamos um dilema, assim como acontece com os russelitas. Eles, por exemplo, escreveram: „No cancioneiro publicado pelo povo de Jeová em 1905, havia duas vezes mais cânticos louvando a Jesus do que havia em louvor a Jeová Deus. No seu cancioneiro de 1928, o número de cânticos que exaltava a Jesus era mais ou menos o mesmo que os que exaltavam a Jeová. Mas no último cancioneiro, de 1984, Jeová é honrado com quatro vezes mais cânticos do que Jesus‟ (Revelação – Seu Grandioso Clímax Está Próximo!, pág.36). Não há essa competição entre o Pai e o Filho. Esse é um problema conflitante de adorarem dois deuses. Aquele que adora o Filho está adorando o Pai –


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„para que todos honrem ao Filho como honram ao Pai‟ (João 5.23). „Aquele (Jeová Deus) que está assentado no trono e ao Cordeiro (Senhor Jesus) sejam o louvor, a honra, a glória e o poder, para todo o sempre!‟ (Ap 4.13). 34

A adoração ao Pai e ao Seu Filho é em pé de igualdade e não desse modo desdenhoso dos russelitas! Jesus Cristo participa inerentemente da glória de Deus! Isaías contemplou a glória de „Jeová‟ e os serafins adorando: „Santo, santo, santo é Jeová dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória‟ (Is 6.1-9). João, falando desse episódio, escreveu: „Isaías disse isso porque viu a glória de Jesus e falou sobre ele‟ (Jo 12.39-41). Assim Deus é adorado „em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre!Amém!‟ (Efésios 3.21). 10. JESUS É UM dEUS INFERIOR? ão é apenas o título „Filho de Deus‟ que prova a divindade de Jesus, mas há outros títulos que une Cristo intrinsecamente com o Seu Pai no que diz respeito a essência da divindade.

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a) Jesus é chamado de „Palavra de Deus‟ (Ap 19.13). Jesus não é chamado por esse título simplesmente porque „ele falava em nome de Deus... transmitindo mensagens e instruções aos outros filhos de seu Pai‟(„O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟, pág.41)

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- como crêem as russelitas testemunhas de Jeová. Senão nesse caso os anjos, profetas e apóstolos seriam, também, a Palavra de Deus (Hb 1.1). Cristo é a Palavra de Deus porque ele emana do próprio Ser de Deus. Ele é a própria palavra de Deus personificada! Por isso que João escreveu que – “O Logos [ou o Verbo] era divino”, isto é, „da mesma natureza que‟ Deus („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟, pág.202). O autor aos hebreus falou isso em outros termos: „O Filho é... a expressão exata‟ do ser de Deus (Hb 1.3). Os russelitas têm que reconhecer isto! „Esse Filho amado era exatamente como seu Pai‟ e „esse Filho é um reflexo perfeito do Pai‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟, págs.42,43). E o que Seu Pai é exatamente? Deus! Logo o Filho é Deus!


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De fato, a Palavra „tornou-se carne‟ e „vimos a sua glória, glória como do Unigênito (Único gerado) do Pai... Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus Unigênito, que está no seio do Pai, o tornou conhecido‟ (João 1.14,18). Cristo é a Palavra criadora de Deus e por meio dela, Deus „fez o universo‟ (Hb 1.2). 36

b) Outro título que faz de Cristo da mesma substância divina do Deus Todo-Poderoso é „Emanuel‟, que significa „Deus conosco‟ (Mt 1.23). Esse título não é um nome pessoal de Jesus, como Elias, Jeú, Jeremias, etc., mas refere-se a sua natureza divina. Cristo é o Deus encarnando entre nós. Por isso ele falou: „Quem me vê, vê aquele que me enviou‟ (Jo 12.45) e „eu estou no Pai e o Pai está em mim‟ (Jo 14.10). Isso fala da inerência do Filho no Seu Pai. Falando ao seu Pai, Cristo disse: „nós somos um‟ (Jo 17.22). c) Outro título que comprova a divindade de Jesus é „Poder de Deus‟. Cristo flui do próprio Deus Todo-Poderoso. O poder de Deus é todo-poderoso, divino e eterno. Esses atributos divinos são aplicados à Cristo, quando o chama de „Poder de Deus‟ – „Cristo é o poder de Deus‟ (1 Co 1.24). Chamar


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Cristo de „criatura poderosa‟, „um deus inferior‟, seria limitar o poder de Deus. d) Ainda outro título que atribui à Cristo essência divina é “Deus Poderoso” encontrado na Escritura de Isaías 9.6 e 10.21. 37

A fim de despojar Cristo de sua Deidade, os russelitas escreveram: „Isaías meramente profetizou que esse seria um dos quatro nomes pelos quais Jesus seria chamado, e na língua portuguesa tais nomes são escritos com iniciais maiúsculas‟ (Deve-se Crer na Trindade?, pág.28). Veja que escreveram:

contradição,

os

russelitas

também

„A Bíblia ensina que Deus tem muitos títulos. “Deus” e “Senhor” são apenas dois deles... não são nomes...são títulos‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟, pág.11). Então quando a Escritura chama Jesus de “Deus Poderoso”, não é „um dos quatro nomes pelos quais Jesus seria chamado‟, mas um título, e se Cristo é intitulado Deus, então é isso que ele é: Deus. Eles continuam: „...assim como “rei” e “presidente” são títulos‟. Será que alguém pode receber o título de „presidente‟, sem ser


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„presidente‟? Será que Cristo pode receber o título de “Deus”, sem ser Deus? Claro que não! Outra maneira de driblar esse texto de Isaías 9.6 é dizer que Jesus é „um deus‟, uma espécie de um deus inferior ou um segundo deus. Sobre a invocação de Tomé à Jesus: “Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28), os 38 seguidores de Russel disseram: „Para Tomé, Jesus era como “um deus”, especialmente nas circunstâncias miraculosas que provocaram essa sua exclamação‟ (Deve-se Crer na Trindade?, pág.29). Porém, se Jesus não possui uma natureza divina como o Seu Pai, então ele é a única pessoa que não poderia ser chamado de “deus”. E jamais Ele permitiria que os seus apóstolos se dirigissem à Ele dessa forma como fez Tomé. A atitude de Cristo no mínimo seria como a de Paulo em Atos 14.11-15, mas ao não replicar Tomé, ele prova ser realmente Deus. Pois no próprio livro de Isaías, lemos: „...entendam que eu sou Deus. Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim‟ (43.10). „...não há nenhum outro Deus‟ (45.15)„...não há outro Deus além de mim... eu sou Deus, e não há outro‟ (45.21,22)„...eu sou Deus, e não há nenhum outro‟ (46.9).


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Como então pode agora o profeta chamar uma criatura de „Deus Poderoso‟? Mesmo assim as „testemunhas de Jeová‟ ensinam que é uma „harmonia com o ensino da Bíblia‟ chamar Jesus de „um deus‟, pois – 39

„as pessoas de Listra chamaram Paulo e Barnabé de deuses‟ e „referindo-se ao rei Herodes Agripa I, as multidões gritaram: É um deus que está falando‟ (Despertai! 22 de abril de 2005, págs.8,9). Porém, os russelitas esquecem que Paulo e Barnabé, gritaram: „Homens, por que vocês estão fazendo isso? Nós também somos humanos como vocês... dizendo-lhes que se afastem dessas coisas vãs (isto é outros deuses) e se voltem para o Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar‟ (Atos 14.15). Eles não disseram: „Podem nos chamar de deuses, afinal de contas nós chamamos Jesus de um deus sem ele ser Deus‟. E, quanto a Herodes, coitado! „Morreu comido por vermes‟, pois „não glorificou a Deus‟, mas aceitou ser chamado de deus (Atos 12.23,23). Ao chamar Jesus de


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„um deus‟, os russelitas se identificam com os pagãos de Listras que endeusaram Paulo e com as multidões que veneraram Herodes como deus. 11. JESUS É UM OUTRO dEUS? 40

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ra, uma vez que Jesus é chamado de Deus nas Escrituras, e em lugar nenhum diz que ele não é Deus, então isso não significa que Jesus é um deus à parte, pois ofende ao Deus vivo, mas que Jesus é um com Deus em Sua essência divina. O próprio Deus pergunta: „Há outro Deus além de mim?‟. Para as „testemunhas de Jeová‟ há, eles escreveram: „...Jesus pode ser e é “um deus” (Deve-se Crer na Trindade?, pág.28). Se a Escritura é categórica em dizer: „a Palavra... era Deus‟ (Jo 1.1), e chama Jesus de „Deus Poderoso‟ (Is 9.6) e „o Deus Unigênito‟ (Jo 1.18), e que ao mesmo tempo nos fala do: „único Deus verdadeiro‟ (Jo 17.3), „único Deus sábio‟ (Rm 16.27), „único Deus, nosso Salvador‟ (Jd 25). E que somos proibidos de confessar que há „outro Deus‟ (Is 45.15), como fazem as „testemunhas de Jeová‟, então só temos que concluir que Jesus é consubstancial com Deus em sua unicidade divina. Chamar Jesus de „um deus‟ é acusá-lo de usurpar contra o seu Pai, pois para o Seu Pai „...não há nenhum outro Deus‟ (Is 45.15). Talvez nesse momento, os adeptos de Russel digam:


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„Até mesmo Satanás é chamado de “o deus deste sistema de coisas” (Deve-se Crer na Trindade?, pág.28). Mas Deus não compartilha Sua glória, Sua natureza, Sua adoração com Satanás. Satanás pode ser chamado de 41 „deus‟, mas é um deus falso, espúrio e mentiroso. Dizer que Jesus é „um deus‟ é chamá-lo de deus falso e espúrio, porque só „existe um só Deus‟ – até os demônios sabem disso – „Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios crêem – e tremem!‟ (Tg 2.19). Nesse ponto até os russelitas perdem para os demônios, porque para os russelitas há dois Deuses: Um Todo-Poderoso e o outro Poderoso – „Jesus... é “deus”... mas não é... o Deus Todo-Poderoso‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟, pág.203). Então são dois deuses. Isso é paganismo puro! 12. JESUS É UM dEUS IGUAL SATANÁS? s „testemunhas de Jeová‟ escreveram: „Sem dúvida há muitos deuses, e como vimos, os nomes de alguns deles são mencionados na Bíblia (Jesus, Paulo, Barnabé e Agripa I). No entanto... Jeová é o verdadeiro Deus! (1 Rs 18.39). Mas há outro deus que também tem poder!...esse

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deus...é...o anjo rebelde, Satanás, o Diabo (Despertai! 22 de abril de 2005, págs.9). Satanás é considerado um deus, não por possuir atributos divinos, mas porque ele disse de si mesmo: „Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas 42 (anjos) de Deus... serei como o Altíssimo‟ (Is 14.13-14). Mas como só existe um Deus, Satanás é um deus falso. Paulo chama Satanás de „deus‟, não por considerá-lo um ser divino, mas porque Satanás governa este mundo sem Deus. Paulo, por exemplo, falou de certas pessoas que era governadas por seus desejos, dizendo: „cujo deus é o ventre‟(Fl 3.19). Satanás é o deus deste sistema caído, mas não é o Deus de Paulo. Quando, porem, Paulo diz que: „Cristo.. é Deus acima de todos, bendito para sempre! (Rm 9.5), se refere ao fato dele „existir em forma de Deus‟ (Fl 2.6), isto é, da mesma natureza de Deus, e não um segundo deus – „Para nós, há um só Deus‟, disse Paulo, se referindo o fato dos pagãos terem outros deuses (1 Co 8.5). Satanás é na verdade um anjo que se rebelou, mas por natureza não é deus (Gl 4.8), que tentou usurpar o lugar de Deus. Assim fará, por exemplo, „o filho da perdição... ao assentar-se no santuário de Deus, proclamando que ele mesmo é Deus‟(2 Ts 2.4). Por causa disso tanto Satanás como o seu filho serão destruídos pelo único Deus verdadeiro. Se Jesus é deus da mesma qualidade que Satanás „uma criatura espiritual poderosa‟, as Escrituras estarão induzindo os adoradores do único Deus a prestarem culto a


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uma criatura. E Deus jamais permitirá tal coisa! Quando por exemplo o autor sagrado escreveu: „...e ainda, quando Deus introduz o Primogênito no mundo, diz: „Todos os anjos de Deus o adorem‟ (Hb 1.6). 43

O escritor faz uma citação das Escrituras que dizem respeito a Deus Jeová. O texto se encontra em Dt 32.39,43: „Vejam agora que eu sou o único, eu mesmo. Não há Deus além de mim... Cantem de alegria, ó nações com o povo dele (de Deus) e todos os anjos o adorem‟ (segundo a Septuaginta e os manuscritos do mar Morto, que o escritor de Hebreus teve acesso – confira nas notas de rodapé da Bíblia NVI – Nova Versão Internacional).

Veja que no versículo 39, Deus se apresenta como „o único Deus‟ e que „não há Deus além‟ dele, Deus não pode agora apresentar aos seus anjos e ao Seu povo um deus que deve ser adorado. As „testemunhas de Jeová‟ a fim de manter Sua crença em dois Deuses, diz que a palavra „adorar‟ em Hebreus 1.6, deve ser traduzida por: „lhe prestem homenagem‟ (Raciocínio à base das Escrituras, pág.216). A mesma coisa que os padres católicos dizem quando perguntam se eles adoram as imagens! Quer dizer que a Jeová, Deus Todo-poderoso eles adoram, enquanto que Jesus, Deus Poderoso, eles prestam homenagem. Essa tradução está incorreta. Pois o texto que


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o escritor de Hebreus cita, de Dt 32.43, refere-se a Jeová, o único Deus: „e todos os anjos o adorem‟, e se agora é aplicado a Cristo, então ele é um só Deus com o único Deus. Caso contrário, Jeová também é apenas homenageado pelos anjos. Todavia, o termo grego para „adorar‟ em Hebreus 44 1.6, aparece em Mt 4.10: „Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto‟. Além do termo se referir a um ato mais superior do que uma simples homenagem, ainda coloca Deus como o único merecedor desse ato. E se Cristo é visto aqui recebendo esse ato dos próprios anjos, que cabe a Deus somente, ele é um com esse Deus. Caso contrário, Deus estaria fazendo de uma „criatura‟, Jesus, o que não permitiu a outra criatura, Satanás. Por que? Porque Jesus não é um anjo, nem um semi-deus, nem tampouco um deus poderoso, mas o Filho de Deus, da mesma essência divina de Deus. E assim Deus não será acusado de elevar uma criatura a categoria de Deus, algo repugnante ao próprio Deus – „eu sou Deus e não há nenhum outro‟ (Is 45.15) e terminantemente proibido por ele (Êx 20.3). Ao dizer que Jesus é um “deus” na mesma qualidade dos seres espirituais como anjos e demônios, atribuem a esses seres as mesmas coisas que diz respeito a Cristo. Será que os anjos existem em forma de Jeová Deus, como Paulo disse que „Cristo, existindo em forma de Deus‟? Será que Satanás antes de ser Satanás era também a „imagem do Deus invisível‟? Não! Mil vezes não! Se esses termos se referem somente a Cristo, então ele não é deus „semelhante a um deus‟, mas Deus semelhante ao Seu Pai, único Deus verdadeiro.


É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

13. SE JEOVÁ DEUS

É O ÚNICO DEUS POR QUE OS RUSSELITAS CHAMAM JESUS DE dEUS?

o afirmarem que „Jesus não é Deus‟ e depois reconhecerem que „Jesus é “um deus” não só é contraditório com as Escrituras como 45 também desonra o Filho de Deus, que fala de Seu Pai como o „Deus único‟ (Jo 5.44), e desonra o próprio Deus que ordenou: „Não terás outros deuses diante de mim‟ (Êxodo 20.3). As „testemunhas de Jeová‟ tem outro deus diante de Jeová, o único Deus verdadeiro, pois afirmaram: „Jesus é um deus poderoso‟. Os russelitas pensam que estão trazendo um conhecimento exato acerca de Jeová e Jesus. Mas não estão! Pois, Jesus não pode ser „como os anjos, uma pessoa individual, criada por Deus (Deve-se Crer na Trindade?, págs. 1,19,28), e ser ao mesmo tempo chamado de „Deus Poderoso‟. Isso quebra a doutrina básica: „Deus é apenas um‟ (Gálatas 3.20). Paulo define a fé cristã assim:

A

„... mesmo que haja os chamados deuses, quer no céu, quer na terra (como de fato há muitos “deuses” e muitos “senhores”), para nós, porém, há um único Deus, o Pai... e um só Senhor, Jesus Cristo‟ (1 Co 8.5,6). Para os pagãos há outros deuses, mas para os cristãos há apenas „um único Deus‟. Ao chamarem Jesus de „deus‟, os russelitas se afastam dos cristãos, pois para os cristãos verdadeiros „só existe um Deus‟ (1 Co 8.4). A fim de manter sua crença em um deus inferior além de Jeová Deus, o único Deus, eles escreveram acerca de Isaías 46.9:


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„Eu sou Deus, e não há nenhum outro‟: „Mas isso não quer dizer que Jeová jamais causasse que existesse alguém que fosse corretamente mencionado como sendo um deus‟ (Raciocínio à base das Escrituras, pág.406). 46

As „testemunhas de Jeová‟ preferem dizer que Deus não se expressou corretamente, do que admitir que sua crença em um segundo deus é falsa! Por isso que a maneira como os cristãos compreendem a divindade de Deus não afeta a Sua unicidade. Os russelitas nos acusam, dizendo: „visto que o Verbo é chamado de Deus, alguns concluem que o Filho e o Pai têm de ser parte do mesmo Deus‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟, pág.202). Porém, essa é a definição mais coerente com as Escrituras. Pois, afirmar que Jesus é „um deus‟ a parte do „único Deus‟, contradiz Deus que disse: „além de mim não há outro deus‟. Se Jesus não é consubstancial com Deus na Sua natureza divina, pelo fato do Pai, ser chamado de „único Deus‟, então Deus não pode ser também chamado de Senhor, pois, só há -„um só Senhor, Jesus Cristo‟ (Ef 4.4 c; 1 Co 8.4), o único Soberano e Senhor‟ (Jd 4). „...Senhor Jesus Cristo...é o bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos


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senhores, o único que é imortal‟ (1 Tm 6.15,16), „o Senhor da glória‟ (1 Co 2.8). Se os russelitas acusam os trinitaristas de crêem em „três deuses‟, eles não estão muito longe deles, pois de igual modo crêem em dois deuses. Porém, a acusação 47 contra os trinitaristas é infundada, pois eles crêem em um único Deus subsistente eternamente em três Pessoas. Enquanto que os russelitas são descarados em afirmarem que Jesus é „um deus‟, mas de natureza inferior a Jeová, „o Deus‟. 14. SE JESUS DEUSES?

É UM

dEUS,

ENTÃO EXISTEM DOIS

s „testemunhas de Jeová‟ acusam a própria Bíblia de ensinar tal absurdo:

A

„Fala-se de Jesus na Bíblia como “um deus”, até mesmo um “Deus Poderoso” (João 1.1; Is 9.6) (Raciocínio à base das Escrituras, pág.125).

Em vez deles entenderem esses textos como uma prova da divindade de Jesus, como um Filho igual a Deus Seu Pai, preferem taxar Jesus de „um deus‟, induzindo a crença em dois Deuses, algo totalmente contrário ao ensino das Escrituras. Os argumentos usados pelos russelitas a fim de provarem que Jesus é um deus, mas não Deus, são contra


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Cristo como Pessoa distinta de Seu Pai e contra a natureza humana de Cristo, assumida na Sua encarnação. Alguns desses argumentos são usados pelos trinitaristas contra os unitaristas a fim de provar que Jesus embora seja Deus é uma pessoa distinta de Seu Pai. Portanto, tais argumentos não afetam a natureza divina de Cristo. 48 Ora, como Filho de Deus, muito antes de Sua encarnação, Jesus já era subordinado ao Seu Pai como pessoa distinta dEle. Depois que lhe foi acrescentado a humanidade, tornando Cristo cem por cento homem, ele abriu mão de muitas prerrogativas divinas, sem necessariamente deixar de ser divino. Por exemplo, Cristo como homem ele sentiu sede, fome e cansaço literalmente! Isso foi possível! Porém, como Deus ele é a Água da Vida, o Pão da Vida e o Alívio dos cansados e oprimidos. Paulo escreveu: „é grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado em corpo (carne) (1 Tm 3.16 NVI). Aqueles que não „confessam que Jesus Cristo veio em corpo (carne). Tal é o enganador e o anticristo‟ (2 Jo 7).


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15. ARGUMENTOS DE JESUS?

RUSSELITAS CONTRA A DIVINDADE

V

ejamos agora alguns argumentos dos russelitas contra a divindade de Cristo, ignorando sua distinção do Pai como pessoa 49 e como homem na Sua encarnação: a) Primeiro argumento: Se Jesus pôde ser tentando, então ele não é Deus. Os russelitas escreveram: „Em Mateus 4.1, fala-se de Jesus como sendo “tentado pelo Diabo”... Satanás tentava induzir Jesus a ser desleal a Deus... Assim, se Jesus tivesse sido Deus, não poderia ter sido tentado‟(Deve-se Crer na Trindade?, pág. 14). Se esse argumento prova que Jesus não é Deus, então Jesus também não é, o que os russelitas ensinam que ele é: „um deus... [e que] tem uma posição bem superior à de... Satanás‟ e que „[os anjos] foram todos criados através do “unigênito”, que foi o único gerado diretamente por Deus‟(Deve-se Crer na Trindade?, pág.16). Pois, segundo essas palavras, Satanás era apenas uma criatura feita por Cristo pré-encarnado, e assim não


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representaria para Cristo tentação alguma. Como Satanás pode „induzir Jesus a ser desleal a Deus‟, se Jesus é „bem superior‟ a Satanás? Porque Jesus estava em seu estado humano, e como homem „foi feito menor do que os anjos‟ (Hb 2.9). E „como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado‟ (Hb 4.15). 50 De modo que a tentação de Satanás foi para que Jesus deixasse de lado a sua humanidade e provasse ser “Filho de Deus‟ em Sua divindade, Jesus renunciou tal coisa, embora fosse realmente Filho de Deus, da mesma natureza de Seu Pai (Mt 4.3; Fl 2.5,6). b) Segundo argumento: Jesus é apenas um homem perfeito Outro argumento dos russelitas contra a divindade de Jesus é esse: „Jesus, nada mais e nada menos do que um homem perfeito... Se Jesus, no entanto, fosse parte de uma Divindade, o preço de resgate teria sido infinitamente superior ao que a Lei do próprio Deus exigia... Foi apenas um humano perfeito, Adão, quem pecou no Éden, não Deus‟ (Deve-se Crer na Trindade?, pág.15). Até parece que esse argumento fútil prova alguma coisa, mas não prova nada, apenas contradiz o que os próprios seguidores de Russel ensinam acerca de Jesus. Mesmo Jesus sendo o que eles dizem ser:


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„Jesus é um deus no sentido de que ele é um ser divino‟ (Despertai! 22 de abril de 2005, pág.9), „O preço de resgate‟ continua „infinitamente superior‟, pois Adão era um „homem perfeito‟ e não „um 51 ser divino‟. Sim, quem pecou no „Éden, não [foi] Deus‟, mas também não foi „um ser divino‟. Se é essa a mentalidade, então Jesus serviu de preço de resgate para os anjos que são, segundo os russelitas, como Jesus „seres espirituais criados‟. Agora se Jesus sendo „um ser divino‟, não impediu que ele se tornasse „um preço de resgate‟ para os homens, a mesma verdade vale pelo fato de Jesus ser divino por participar da natureza essencial de Deus. Isso não impediria que ele se tornasse um preço de resgate para os homens. Por que Jesus estava habilitado para ser o nosso resgate, mesmo sendo Deus? Porque segundo o autor sagrado – „...os filhos são pessoas de carne e sangue, ele (Jesus) também participou dessa condição humana, para que, por sua morte... libertasse aqueles [que eram] escravizados pelo medo da morte... Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todo os aspectos ... para fazer propiciação pelos pecados do povo‟ (Hb 2.14-18). Jesus „embora sendo Deus‟ assumiu forma de homem, „tornando-se semelhante aos homens‟ (Fl 2.5


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NIV). „...quando Cristo veio ao mundo disse: Sacríficio e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste‟ (Hb 10.5). Por isso pode legalmente ser chamado de „segundo homem‟ (1 Co 15.47). 52

c) Terceiro argumento: Jesus é outra pessoa e não o Deus Todo-poderoso Os russelitas argumentam ingenuamente : „Jesus mostra aqui [em João 8.17,18] que ele e o Pai, isto é, o Deus Todo-poderoso, têm de ser duas pessoas distintas, pois, senão, como haveria realmente duas testemunhas‟ (Deve-se Crer na Trindade?, pág.17). Claro, lógico! Existem „duas pessoas distintas‟, o que não existem são dois deuses distintos, pois, o Deus Todo-poderoso disse: „não há outro Deus além de mim‟ (Is 45.15). „Só existe um Deus‟ (2 Co 8.4), e não dois como as „testemunhas de Jeová‟ ensinam: „Jesus é um deus, mas não o Deus TodoPoderoso‟(Despertai! 22 de abril de 2005, pág.8,9). Ora, se existem apenas um único Deus, o Pai, e se Jesus é distinto dEle como pessoa, e ao mesmo tempo disse: „Eu e o Pai somos um‟(Jo 10.30). Então, só temos que entender que o Pai e o Filho, embora sejam pessoas distintas uma da outra, são da mesma essência divina.


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O Pai gerou o Filho de Sua própria natureza, por isso que o Filho é Deus, e não „um deus‟ com natureza angelical, pois está escrito: „A qual dos anjos Deus alguma vez disse: “Senta-se à minha direita‟ (Hb 1.13). Não! Essas palavras nunca foram dirigidas a uma criatura espiritual, mas àquele que é Deus como Seu Pai! 53 É tão errado dizer que Jesus e Deus são a mesma Pessoa quanto é errado dizer que Jesus é um deus diante de Deus, pois as Escrituras não permitem tais crenças contraditórias! Se Jesus é Deus, por que a Escritura chama o Pai de único Deus? (Jo 17.3; 1 Co 8.6; Ef 4.6). Porque o Pai é o representante supremo da divindade, de onde se originou o Filho, pela mesma razão o Pai é chamado de „o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo‟(Ef 1.3,17). Porém, essas coisas não transformam Jesus em um deus além desse único Deus, pois Jesus é da mesma natureza de Seu Pai, por isso, pode ser chamado corretamente de Deus – „Mas a respeito do Filho diz: Ó Deus, o teu trono subsiste para todo o sempre‟ (Hb 1.8). d) Quarto argumento: Se Jesus é Deus, como ele pôde ter morrido? Esse é outro argumento sagaz, assim escreveram: „Depois de morrer, Jesus ficou no túmulo por partes de três dias. Se ele fosse Deus, Habacuque 1.12 estaria errado ao dizer: “Ó meu Deus, meu Santo, tu não morres”‟ (Devese Crer na Trindade?, pág.18).


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Confundir a humanidade de Cristo com a Sua divindade não prova nada. Se „Jesus Cristo é um deus‟... bem superior [a] anjos‟, como crê os russelitas (Deve-se Crer na Trindade?, pág.28), como ele pôde ter sentido sede? Os anjos sentem sede? (Jo 19.28). Como ele pode ter tido fome, os anjos têm fome? (Mt 21.18). Como Jesus 54 pode ter sentido dor, se ele „é um deus... bem superior aos anjos‟? Anjos sentem dor? Enfim, como Jesus, que segundo os russelitas, „é um deus poderoso‟, muito mais superior do quer qualquer outra „criatura espiritual no céu‟, pode ter morrido, se os anjos não morrem (Lc 20.36). Essas coisas não podem negar a divindade de Cristo, senão os próprios russelitas estariam errados em dizer: „Jesus é um deus no sentido de que ele é um ser divino (Despertai! 22 de abril de 2005, pág.9)‟. Como pode um „ser divino‟ morrer? Se ele não pode ser Deus porque sofreu a morte, ele também não pode ser „um ser divino‟. Se Jesus é „deus‟ como os anjos e demônios são „deuses‟, então anjos e demônios são também seres divinos. Que pluralidade de deuses! Até parece o olimpo grego e o panteão romano! Só há uma resposta para essa parafernália causada pelas „testemunhas de Jeová‟ : „Cristo Jesus existindo na forma de Deus... tornou-se semelhante aos homens‟ (Filipenses 2.5-6).


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Jesus não existia na forma de um deus, de um anjo, mas na forma de Seu Pai: Um espírito eterno, invisível e supremo, mediante Sua encarnação tornou-se „à semelhança do homem pecador‟ (Rm 8.3), „por um pouco foi feito menor do que os anjos‟ (Hb 2.9), e experimentou a morte „ por todos‟ (2 Co 5.15; Hb 2.9). Porém, isso não 55 nega a Sua divindade com o Pai. e) Quinto argumento: Jesus não é Deus, pois é inferior a Deus em sabedoria, poder e bondade Outros argumentos espúrios para denegrir a „imagem do Deus invisível‟, Cristo (Cl 1.15), são aqueles que dizem: „ele não sabia tudo o que Deus sabia‟ baseado em Mc 13.32; „Se Jesus fosse o Deus TodoPoderoso, seria de sua alçada conceder‟ os pedidos da mãe de Tiago e João (Mt 20.23). „ninguém é tão bom como Deus, nem o próprio Jesus‟ baseado em Mc 10.18 (Deve-se Crer na Trindade?, pág.17-19). Será que tudo isso nega a divindade de Jesus? Não! Simplesmente, ele estava tendo uma atitude humilde, pois „não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se‟. Isso nos ensina que „humildemente considerem os outros superiores a si mesmos‟ (Fl 2.2-6). Foi isso que Jesus fez, considerou o Seu Pai superior a si mesmo, muito embora fosse igual a Deus, seu Pai. Se ele não fosse „igual a Deus‟, de fato, Paulo não teria dito: „mas


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esvaziou-se a si mesmo‟ (v.7). Pois, não faria sentido nenhum esse exemplo de Cristo, já que Jesus já era inferior a Deus, não precisava esvaziar-se, pois já era vazio das prerrogativas divinas antes de tornar-se homem. Mas quando o texto diz que Jesus „subsistia na forma de Deus‟ e depois „sendo encontrado na forma 56 humana (v.8), prova que Ele era Deus tanto quanto era homem. Assim como a „forma humana‟ lhe deu „aspectos humanos‟, como mortalidade, limitação, necessidades físicas, etc, assim também a „forma de Deus‟ lhe confere atributos divinos, como eternidade, transcendência, onisciência, onipotência, invisibilidade, etc, dessas coisas Cristo esvaziou-se e tornou-se homem mortal, visível e limitado em seu entendimento e no espaço por amor a nós e a Deus, seu Pai. f) Sexto argumento: a doutrina da divindade de Jesus é além da compreensão humana Os russelitas taxam a doutrina de que o Pai e o Filho são „igualmente Deus, possuindo as mesmas qualidades inerentes, mas pessoas realmente distintas, conhecidas por suas características pessoais‟(Despertai! 22 de abril de 2005, pág.6), de „além da compreensão da razão humana‟, uma „doutrina confusa‟. Eles disseram: „a própria revelação divina não permite tal conceito sobre Deus: “Deus não é Deus de


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confusão” (Deve-se Crer na Trindade?, págs.4,5). Mas será que dizer que um pai e um filho são igualmente homem, possuindo as mesmas qualidades inerentes, mas que são pessoas realmente distintas é um 57 ensino que vai além do raciocínio? Será que dizer que duas pessoas possuem a mesma natureza humana é uma confusão? Não! De igual modo dizer que Jesus e Jeová, duas pessoas distintas, possuem a mesma natureza divina não se constitui algo ilógico e confuso. Confusão é dizer que há dois deuses: Jeová, o Deus Todo-Poderoso e Jesus um deus poderoso. Mas como pode ser isso? Se o próprio Deus Todo-Poderoso disse: „Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim‟ (Isaías 43.10), „Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus‟ (Isaías 44:6) „não há outro Deus além de mim... eu sou Deus, e não há outro‟ (Isaías 45.21,22). Se Jesus é apenas „uma das criaturas poderosas de Deus‟, ele não pode ser chamado em hipótese alguma de „deus‟. Pois isso causa uma confusão e „Deus não é Deus de confusão”. Como pode esse „deus‟ menor e inferior, essa „criação espiritual‟ ter sido um „mestre-de-obras‟, „sócio minoritário‟ de Deus na criação de todas as coisas, se o próprio Deus Todo-Poderoso disse:


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„Eu sou o Senhor, que fiz todas as coisas, que sozinho estendi os céus, que espalhei a terra por mim mesmo‟ (Isaías 44.24). Enquanto que está escrito: „todas as coisas foram criadas por (Cristo) e para ele‟ (Colossenses 1.16). Cristo 58 é esse Senhor que criou todas as coisas sendo um só Deus com Jeová Deus (Hebreus 1.8,9-12). A doutrina de Russel é que é uma confusão e um devaneio! Eles afirmam que „Jesus é um “Deus Poderoso”, logo depois questionam „se Jesus fosse Deus...‟ e então „Jesus, nada mais e nada menos do que um homem perfeito‟, e então poucas páginas a frente, eles dizem: „Jesus pode ser e é “um deus”. Mas que confusão! (confira essa confusão na brochura: Deve-se Crer na Trindade?). g) Sétimo argumento: Jesus é um deus, mas não o Deus Todo-Poderoso A fim de provar que Jesus „era um deus‟, mas „não o Deus Todo-Poderoso‟, os russelitas escreveram acerca de João 1.1 – „Se esse versículo for interpretado com a intenção de mostrar que Jesus é o próprio Deus Todo-Poderoso, isso irá contradizer a declaração anterior, “o Verbo estava com Deus‟. Se uma pessoa está “com” a outra, elas não podem ser a mesma pessoa. Muitas traduções da Bíblia, portanto, fazem distinção para tornar claro que o Verbo não era o Deus


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Todo-Poderoso. Por exemplo, algumas traduções da Bíblia dizem o seguinte: “a Palavra era um deus” (Despertai! 22 de abril de 2005, pág.8). Em lugar nenhum dos seus escritos, os trinitaristas 59 afirmam que Pai e Filho são a „mesma pessoas‟, pelo

contrário, dissemos terminantemente, que o Pai e o Filho, são „pessoas realmente distintas‟ (veja na própria Despertai! de 22 de abril de 2005, pág.6, onde os russelitas citam a nossa doutrina). Quem afirma que o Pai e o Filho são as mesmas pessoas são os unitaristas. Por outro lado, os trinitaristas não crêem que Jesus era „um deus‟, pois assim, haverá dois deuses distintos, como crêem os russelitas. Por isso que consideramos como falsa essas traduções da Bíblia que traduz João 1.1 por „a Palavra era um deus‟, pois Jeová disse: „Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim‟ (Isaías 43.10). De fato, „se uma pessoa está com a outra, elas não podem ser a mesma pessoa‟, mas podem ter a mesma natureza. Por isso entendemos que quando as Escrituras chamam Jesus de „Deus‟ está nos ensinando que ele tem a mesma natureza de Seu Pai, e não que ele seja um deus inferior. Podemos interpretar João 1.1, assim: a Palavra estava com Deus, e a Palavra era da mesma natureza de Deus. Portanto, era Deus consubstancial com o Seu Pai. Pois como pode habitar em uma „criatura‟, „toda a plenitude da divindade‟ (Cl 2.9)? A subordinação do Filho ao Pai não faz dele um deus inferior à parte, pois não existem dois deuses, mas


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confirma Sua distinção como Pessoa, pois muito embora ele seja da mesma natureza do Pai, ele não é o Pai. 16. AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ TRAZEM UM FALSO TESTEMUNHO DE JEOVÁ 60

O

s russelitas se auto-denominaram „Testemunhas de Jeová‟, „em 1931... em um congresso em Columbus, Ohio, EUA‟ (Revelação Seu Grandioso Clímax Está Próximo, pág.36). Mas eles estão trazendo um testemunho confuso e falso acerca de Jeová, por isso eu os chamo de falsas testemunhas de Jeová. O texto de Isaías 43.10, diz claramente: “Vocês são minhas testemunhas, declara Jeová... e entendam que eu sou Deus. Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois‟. Então os russelitas são uma falsa testemunha de Jeová, pois afirmam: „o superior Jesus no céu pode corretamente ser chamado de “deus” (Deve-se Crer na Trindade?, pág. 29) e „Jesus é um deus no sentido de que ele é um ser divino‟ (Despertai! 22 de abril de 2005, pág.9) e também „Jesus, a Palavra, é “deus” no sentido de que ele tem uma alta posição, mas não é o mesmo que o


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Deus Todo-Poderoso‟ (O que a Bíblia Realmente Ensina, pág.203). Porém, as verdadeiras testemunhas de Jeová são os cristãos, pois publicam: antes de Deus nenhum deus se formou e nem haverá algum depois! O nosso Deus é o 61 único Deus verdadeiro! Jesus Cristo não é um “deus” que foi formado, mas consubstancial com esse único Deus. Isso mantém o testemunho de Deus verdadeiro. „Se alguém chegar a vocês e não trouxer esse ensino, não o recebam em casa nem o saúdem. Pois quem o saúda torna-se participantes das suas obras malignas‟ (2 Jo 10,11). É um paganismo maligno crê que além de nosso único Deus, há um outro deus! E os russelitas ainda têm a petulância em dizer que chamar Jesus de “um deus”, está em harmonia... com a Bíblia‟, (Despertai! 22 de abril de 2005, pág.9), mas a própria Bíblia diz: „só existe um Deus‟ (2 Co 8.4). Na verdade esse ensino russelita está em desarmonia com a Palavra de Deus. As falsas testemunhas de Jeová consideram que estão promovendo a „adoração pura‟. Mas que adoração pura é essa que ensina dois Deuses: o Pai, como Deus Todo-Poderoso e o Filho como Deus Poderoso. Não podemos „prestar serviço sagrado‟ a dois deuses. Jesus disse: „Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro‟ (Mt 6.24). O culto deve ser exclusivo ao único Deus, sem espaço para outro ser divino à parte de


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Deus. „Pois está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto‟ (Mt 4.10). Os russelitas, que se consideram „testemunhas de Jeová‟, estão prestando culto a dois Deuses, pois assim escreveram: 62

„...no último cancioneiro (uma coleção de canções que eles usam nos louvores congregacionais), de 1984, Jeová é honrado com quatro vezes mais cânticos do que Jesus. Isto está em harmonia com as palavras do próprio Jesus: “O Pai é maior do que eu” (Revelação Seu Grandioso Clímax Está Próximo, pág.36). Veja que esse modo de cultuar é influenciado pelo que eles ensinam acerca de Deus e Jesus – „...são dois personagens distintos. Deus é superior. Jesus o inferior‟. Mas em que sentido Jesus é inferior a Jeová? Porque, para eles, Jesus é „um deus, mas não o Deus Todo-poderoso‟. Por que eles cantam „quatro vezes mais cânticos [a Jeová] do que a Jesus‟? Porque Jesus é um deus inferior! Porque os russelitas se incomodaram que „em 1905, havia duas vezes mais cânticos louvando a Jesus do que havia em louvor a Jeová Deus‟? Porque Jesus como deus inferior deveria ser louvado com menos cânticos! Contudo nada disso nega que eles estão prestando culto a dois Deuses: Jeová, o Deus Todo-poderoso e a Jesus um Deus Poderoso. (Revelação Seu Grandioso


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Clímax Está Próximo, pág.36 e Deve-se Crer na Trindade? págs.16,27). Por que os cristãos verdadeiros não cultuam dois Deuses quando dirigem suas adorações „àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro‟ com „louvor, honra, glória, poder‟? Porque para eles não existem um Deus 63 superior e um deus inferior! Pois o Pai e o Filho participam da mesma divindade indivisível. Por que os cristãos verdadeiros em seus cultos não param para contar: “louvamos dois hinos para o Deus Poderoso, agora vamos louvar oito para o Deus Todo-poderoso”? Porque para eles não existem um deus que foi criado à parte do Único Deus. Quando os cristãos adoram o Filho, eles estão adorando o Pai e quando adoram o Pai estão adorando o Filho. Essa é uma adoração pura e verdadeira! A „nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo‟ (1 Jo 1.3) e „todo o que nega o Filho também não tem o Pai; quem confessa publicamente o Filho tem também o Pai‟ (1 Jo 2.23) „para que todos honrem o Filho como honram o Pai‟ (Jo 5.23). E Mateus 28.17 lemos,: „Quando (os discípulos) viram (Jesus), o adoraram‟. Será que os discípulos cometeram uma idolatria e Jesus foi conivente com eles? Não! Porque Jesus é digno de adoração como o Seu Pai, pois é um só Deus com o Deus Todo Poderoso, e não um “deus poderoso”.


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17. A

DOUTRINA DA PAGÃ?

TRINDADE

É UMA DOUTRINA

A

s testemunhas de Jeová escreveram: „os babilônios adoravam trindades, ou tríades, de deuses. Hoje, a doutrina central‟

64

Porém, a doutrina da Trindade não nega o fato de existir um só Deus verdadeiro, pelo contrário, faz um esforço para definir Jesus Cristo, o Filho desse único Deus, como um só com o Seu Pai no que diz respeito a Sua natureza divina, uma vez que as Escrituras atribuem a Jesus o título de Deus e ao mesmo tempo nega a existência de outro deus além de Jeová Deus. Sobre a divindade de Jesus, que ele é Deus, os russelitas não podem negar „„Fala-se de Jesus na Bíblia como “um deus”, até mesmo um “Deus Poderoso” (João 1.1; Is 9.6) e que „não há objeção a se referir a Jesus como “Deus” (Jo 20.28) - (Raciocínio à base das Escrituras, págs.125,214). Então, veja que o modo como os russelitas compreendem a definição de Deus, deixa espaço para a existência de outro deus, coisa em que há grande objeção nas Escrituras – „Vejam agora que eu sou o único, eu mesmo. Não há Deus além de mim‟ (Dt 32.39).


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Ao passo que os cristãos confirmam essas palavras sem nenhuma objeção, as „testemunhas de Jeová‟ fazem objeção: „„Mas isso não quer dizer que Jeová jamais causasse que existesse alguém que fosse corretamente mencionado como sendo um 65 deus‟ (Raciocínio à base das Escrituras, pág.406). Os russelitas não fazem objeção em existir outro deus, mas fazem objeção de que Jeová seja o único Deus! Ao passo que os cristãos confessam que Jesus Cristo é a segunda Pessoa da Trindade, os russelitas falam de Jesus como sendo um segundo deus inferior de natureza divina. Isso sim é ensino babilônico! – 18. OS

RUSSELITAS RECONHECEM QUE JESUS TEM NATUREZA DIVINA, MAS NÃO É CO-IGUAL COM DEUS, COMO PODE SER ISSO?

M

as uma vez de modo contraditório os russelitas escreveram: „O fato de Jesus ser verdadeiramente “divindade”, ou de “natureza divina”, não faz com que ele como Filho de Deus seja coigual e coeterno com o Pai, assim como o fato de todos os humanos fazerem parte da “humanidade” ou da “natureza humana” não faz com que sejam coiguais ou todos da mesma idade‟ (Raciocínio à base das Escrituras, pág.413).


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Sobre essa questão mais uma vez os russelitas estão equivocados. Todos os seres humanos são coiguais em sua natureza, sobre isso estão baseados os direitos humanos. Nenhum ser humano é de natureza inferior a outro ser humano. Foi por causa desse preconceito que o mundo eclodiu na Segunda Guerra Mundial. Podemos ser distintos 66 em nossa personalidade, mas um só em nossa natureza humana. Assim, também o Pai e o Filho, distintos como pessoas, mas uno como Deus. Veja que base sólida de relacionamento, de igualdade a doutrina da Trindade proporciona – „que eles sejam um, assim como nós somos um‟ (Jo 17.22) - diferente do arianismo de Charles Russel, de Charles Darwin, de Friedrich Nietzsche e de Adolf Hitler. O „fato de Jesus ser verdadeiramente “divindade” ou de “natureza divina” (Cl 2.9), faz com que ele como Filho de Deus seja coigual com o Pai, assim como faz que todas as pessoas sejam coiguais em sua natureza humana. Todos os seres humanos são coiguais no que diz respeito sua natureza humana, muito embora sejam distintos como pessoas. O Pai e o Filho fazem parte da mesma natureza divina. O Filho é descrito como aquele „sem princípios de dias‟ (Hb 7.3) e „Pai da eternidade‟ (Is 9.6), portanto ele é de natureza eterna, muito embora tenha se originado do Deus eterno na eternidade. Assim também os seres humanos ainda que não sejam todos da mesma idade, mas todos são mortais. O Pai e o Filho não podem ser descritos como pessoas de idades diferentes, como se o Pai fosse


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mais velho do que o Filho, pois na eternidade não existe cronometragem nem tempo. O que dizemos é que o Pai gerou o Filho na eternidade. 19. CRER EM DOIS DEUSES É PAGANISMO! 67

O

modo como os cristãos procuram compreender o Pai, Filho e Espírito Santo é muito distante das crenças pagãs do Egito,

da Babilônia e de Roma, ao passo que o modo como as testemunhas de Jeová ensinam acerca de Jeová e Jesus chega bem próximo dessas nações pagãs, que acreditavam em deuses distintos, inferiores e superiores. Os russelitas taxam a doutrina cristã de pagã, mas paganismo é crê em dois deuses. Eles levantaram, por exemplo, a questão: „Se Jeová é “o único Deus verdadeiro”, que espécie de “Deus” é Jesus?‟ (Raciocínio à base das Escrituras, pág.125). Então eles responderam em vários escritos que Jesus é um deus distinto e inferior ao Deus verdadeiro, um dos filhos deuses deste Deus, um deus sócio do Deus TodoPoderoso, um deus poderoso, mas não todo-poderoso, um deus divino. Isto é, as „testemunhas de Jeová‟ crêem em dois deuses distintos, sendo que o Pai é um deus superior, como o deus Zeus da mitologia da Grécia e Jesus um deus inferior como o deus Apolo, filho de Zeus. Isso é que é


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paganismo! Aí depois quem são pagãs são as igrejas cristãs! Além de Apolo, Zeus teve outros filhos também deuses, de modo semelhante os russelitas acreditam que além de Jesus, o deus poderoso, Deus tem outros filhos deuses, os anjos. 68

a) Como os cristãos crêem em Cristo? Como o único Filho de Deus da mesma natureza divina de Seu Pai – uno com Deus e não dois deuses. Crê que Jesus é um deus além do único Deus é crê em dois deuses e isso é paganismo – „não terás outros deuses diante de mim‟ (Êx 20.3). Quem está diante de Jeová Deus intercedendo pelas testemunhas de Jeová? Um outro deus, diante de Deus – „Jesus estava vivo de novo como poderosa pessoa espiritual!‟ (O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟ pág.74). Isto é, um deus poderoso. Isso é paganismo. As „testemunhas de Jeová‟ escreveram: „os servos de Deus não adoram a ninguém a não ser a Jeová‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟ pág.148). Talvez querendo dizer que além de Jeová os crentes adoram a Jesus. Sim! De fato os crentes adoram o Pai e o Filho, porque para eles Cristo não é uma poderosa criatura


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no céu, um deus de categoria inferior, mas um só Deus com o Pai Todo-Poderoso. É um destrato dos russelitas para com o único Filho de Deus. As Escrituras apóiam a adoração do Verbo divino, sem que os cristãos recorram em idolatria, já que o Filho de Deus é Deus uno com o Pai. 69 Por outro lado, os cristãos não prestam nenhum louvor a nenhuma criatura, por mais poderosa que seja, como fazem os russelitas que louvam a Jesus a quem eles chamam de uma criatura poderosa.

Além do mais louvar a Jesus é um ato de adoração, nesse caso as „testemunhas de Jeová‟ são falsas em dizer que „não adoram a ninguém a não ser a Jeová‟, pois eles adoram a Jesus, sendo ele um deus poderoso. Nesse caso eles adoram a dois deuses. E isso é paganismo! Se eles não consideram a sua adoração ou homenagem, ou seja lá o que for que eles atribui a Jesus como uma forma de idolatria a uma criatura poderosa, que não é Deus, então eles não podem acusar de idolatria alguém cantar louvores à bandeira ou o fato dos católicos venerarem suas imagens, pois eles, os russelitas, cantam louvores a um deus inferior. Até nisso os cristãos com a sua definição bíblica do Pai e do Filho evitam cair no perigo de atribuir a outra criatura o que só diz respeito somente a Deus. b) Por que os cristãos não cometem idolatria quando adoram ou „homenageiam‟ a Jesus?


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Porque para eles Jesus não é um deus inferior, mas um só Deus com o Deus único e verdadeiro. Por que as testemunhas de Jeová cometem idolatria quando louvam a Jesus? Porque para eles Jesus é um deus inferior. Nenhuma criatura no céu e nem na terra é digna de receber „glória e louvor‟, a não ser o nosso único Deus. 70

20. O

MODO COMO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ SE REFERE A CRISTO É CONTRADITÓRIO COM A REVELAÇÃO BÍBLICA ACERCA DA EXISTÊNCIA DE UM ÚNICO DEUS VERDADEIRO.

a) Se Jesus é louvado durante o culto prestado a Deus, o Pai, como então ele não é co-participante em sua natureza divina? Paulo falou de Jesus como „Rei dos reis‟ e o louvou, dizendo: „A ele sejam honra e poder para sempre. Amém‟ (1 Tm 6.16), com semelhantes palavras Paulo louva a Deus em 1 Tm 1.17: „Ao Rei eterno, o Deus único... sejam honra e glória para todo o sempre. Amém‟. De igual modo, Pedro escreveu: „...nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém! (2 Pe 3.18). Em Apocalipse é visto 24 anciões se prostrando diante de Deus e lhe atribuindo: „a glória, a honra e o poder‟ (4.10,11), de modo similar os mesmos 24 anciões se prostram diante de Jesus e lhe atribui: „poder, honra, glória e louvor‟ (5.8,12). Em Ap 4.13 são visto todas as „criaturas existentes‟ adorando a Deus e a Jesus, dizendo: „sejam o louvor, a honram a glória e o poder! Para todo o sempre!‟. Assim como todos eles, os cristãos adoram o Pai e o Filho,


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sem cometerem idolatria, pois o Pai e o Filho são um só Deus. Já as „testemunhas de Jeová‟ são remissas em seus escritos quando se referem a Cristo em seus livros, diferente e muito, dos escritos dos apóstolos. Quando os russelitas escreveram: „os servos de Deus não adoram a 71 ninguém a não ser a Jeová‟, o apóstolo Paulo e os demais apóstolos terminariam essa sentença assim: „os servos de Deus não adoram a ninguém a não ser a Jeová em Cristo‟. O Pai é sempre mencionado junto com o Filho nos escritos apostólico. Desde a saudação do livro ou até o final (exemplo: Rm 1.7 e 16.27). Assim é enfatizado:  A fé em Deus é por meio de Cristo (1 Pe 1.21);  A justificação de Deus é pela fé em Cristo (Rm 3.22-25);  A paz com Deus é por nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5.1);  Gloriamos em Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5.11), o batismo é em Cristo (Rm 6.3);  A vida eterna é em Cristo Jesus (Rm 6.23);  O amor de Deus está em Cristo Jesus (Rm 8.39);  Somos santificados por Deus em Cristo (1 Co 1.2);  Somos novas criaturas em Cristo (2 Co 5.17; Ef 2.10);  A reconciliação com Deus é em Cristo (2 Co 5.19);


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72

 Todos os cristão são um em Cristo (Gl 3.27);  Todas as benção de Deus estão em Cristo (Ef 1.3);  Deus nos escolheu em Cristo (Ef 1.4);  Somos filhos de Deus por meio de Cristo (Ef 1.5);  A bondade de Deus é em Cristo (Ef 2.7);  O plano eterno de Deus é em Cristo (Ef 3.11);  Cristo é tudo e está em todos (Cl 3.11);  Em fim „a salvação pertence ao nosso Deus... E ao Cordeiro‟ (Ap 7.10), por isso que „Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o poder, para todo o sempre!‟ (Ap 5.13). b) Se Jesus é semelhante a Deus, o Pai, como então ele não é co-participante com Deus em sua natureza divina? Acerca de Jeová Deus, por exemplo, lemos nas Escrituras: „Nenhum dos deuses é semelhante a ti, Senhor, nenhum deles pode fazer o que tu fazes‟ (Salmo 86.8) E também – “Quem entre os deuses é semelhante a ti, Jeová? Quem é semelhante a ti? Majestoso em


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santidade, terrível em feitos gloriosos, autor de maravilhas?” (Êxodo 15.11). Isso significa que se Jesus é um deus conforme ensina os russelitas, ele não pode ser semelhante a Jeová Deus! Como então os russelitas escreveram: 73

„como “Deus Poderoso”, o ressuscitado Jesus Cristo, que é semelhante a Deus... se empenhará pela paz‟ (Sentinela, 15 de abril de 1991, págs.5,6). Não existente nenhuma criatura semelhante a Deus! O próprio Jeová Deus indaga: „Quem é semelhante a mim?‟(Isaías 40.25), como também em outra parte lemos: „Quem é semelhante a ti, ó Deus?‟ (Miquéias 7.18). Contudo os russelitas afirmam: „Jesus Cristo... é semelhante a Deus‟. Isso os acusa de cometerem dois infames:  O primeiro é rebaixar Deus à categoria de uma criatura;  E o segundo é elevar uma criatura a categoria de Deus. Pois para os russelitas Jesus nada mais é do que uma criatura poderosa, contudo em contradição com as Escrituras dizem que essa criatura é semelhante a Deus –


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„Esse Filho amado era exatamente como seu Pai‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟, págs.42). Por outro lado, Jesus só pode ser semelhante a Jeová Deus se ele for um só Deus com ele! Pois as Escrituras não 74 admitem que uma criatura seja semelhante a Jeová Deus, assim lemos: „quem nos céus poderá comparar-se a Jeová? Quem dentre os seres celestiais assemelha-se a ti?‟ (Salmo 89.6). Mas uma vez lemos: „Ó Jeová, Deus dos Exércitos, quem é semelhante a ti?‟ (Salmo 89.8). A resposta a essas perguntas é: nenhuma criatura no céu nem na terra é semelhante a Jeová Deus. Contudo os russelitas, que se dizem ser testemunhas de Jeová, respondem: a poderosa criatura no céu, Jesus Cristo é semelhante a Deus! De fato, Jesus Cristo é semelhante a Deus, mas não como uma criatura, mas como o Filho unigênito de Deus, como aquele que foi gerado pelo próprio Deus da mesma natureza divina, coisa que os russelitas negam, preferindo a sua contraditória crença em um segundo deus. Todos esses textos bíblicos, que falam de Jeová como Deus incomparável não atinge o Filho de Deus, „que é a imagem de Deus‟ (2 Co 4.4), pois ele não é um deus


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criado, mas o Filho incriado do Deus eterno. Assim lemos nas Escrituras:

75

„Cristo é a imagem do Deus invisível‟ (Colossenses 1.15), „Cristo Jesus... existisse em forma de Deus‟ (Filipenses 2.5,6 TNM) „o Filho é a expressão exata do ser de Deus‟ (Hebreus 1.3) e „o Verbo era da mesma natureza de Deus‟ (João 1.1). Todos esses textos aplicados à Cristo faz dele, não uma criatura poderosa, mas um só com Aquele que se diz: „Nenhum dos deuses é semelhante a ti... nenhum deles pode fazer o que tu fazes‟ (Salmo 86.8). c) Se Jesus é co-participante com Deus em sua natureza divina, então Jesus é Deus! Quando Moisés, Davi, Isaías e Miquéias afirmam que não há ninguém semelhante a Deus, eles citam coisas que comprovam „os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina‟ (Romanos 1.20). Moises e Davi, por exemplo, falam do eterno poder de Deus.  Davi escreveu: „nenhum deles (os deuses) pode fazer o que tu fazes‟ (Sl 86.8) e Moisés o chama de „autor de maravilhas‟, porém

Q


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76

acerca de Cristo, lemos: „o que o Pai faz o Filho também faz (João 5.19).  O profeta Isaías quando foi inspirado a escrever: „Quem se assemelha a mim?, pergunta o Santo‟, em seguida escreveu: „Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso?‟ (Is 40.25,26). Isso significa que nenhuma criatura é igual a Deus, pois nenhuma delas criou as coisas que os nossos olhos contemplam na natureza, porém, acerca de Cristo lemos: „todas as coisas (nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis) foram criadas por ele e para ele‟ (Cl 1.16).  O profeta Miquéias disse que ninguém é semelhante a Deus, pois somente ele perdoa o pecado (Mq 7.18), nenhuma criatura no céu nem na terra pode perdoar pecados, a não ser Deus, porém, sobre Cristo está escrito: „filho, os seus pecados estão perdoados‟ (Mc 2.5). Se ele é apenas uma criatura poderosa como afirma os russelitas, então os fariseus estão corretos em repugnarem: „Está blasfemando! Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?‟ (Mc 2.7). De fato, lemos: „...contigo está o perdão para que seja temido‟ (Sl 130.4). Se Cristo a semelhança de Seu Pai perdoa pecados, então ele é Deus como Seu Pai e não um deus como as criaturas poderosas, tais como anjos e demônios (Lucas 7.48,49).


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As Escrituras resistem em afirmar que nenhuma criatura espiritual é semelhante a Deus Jeová, nem Miguel, nem Gabriel, nem „Rafael‟. Ninguém! Seja lá quem for, é semelhante a Deus. Ainda que esses seres espirituais sejam chamados de „deuses‟ por alguns, contudo eles são deuses falsos, pois não possui natureza divina, e sim angelical por 77 isso não são semelhantes a Deus. Dizer que alguma criatura espiritual é semelhante a Deus é atribuir a Deus uma natureza angelical. Assim, Jesus Cristo, que segundo os seguidores de Russel, „é semelhante a Deus‟, não pode ser uma criatura espiritual como os anjos ou até mesmo o arcanjo Miguel,

pois nenhum ser celestial é semelhante a Deus, o próprio nome Miguel significa „quem é semelhante a Deus‟. Dizer que Jesus Cristo é uma criatura espiritual e depois afirmar que ele „é semelhante a Deus‟ é uma grande contradição com as Escrituras. Um único modo de não contradizer as Escrituras, que não pode falhar, é crer como os cristãos crêem que Jesus é semelhante a Deus por ser Seu Filho unigênito, gerado de Sua natureza divina. Os cristãos verdadeiros, que crêem em único Deus, e não abrem mãos disso, em hipótese alguma eles podem crêem que Jesus seja uma criatura endeusada semelhante ao Deus único, coisa proibida terminantemente pelas Escrituras, a não ser crer que Jesus é Deus uno com Jeová Deus, devido ao fato da Escritura atribuir a Cristo não só a forma de Deus como também chama-o de Deus em várias passagens bíblicas.


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d) Se a Jesus é conferido atos divinos, títulos e nomes divinos, então Jesus é Deus! Além do mais, as Escrituras atribuem a Cristo as obras que provam a divindade do próprio Jeová Deus, como criação, redenção e salvação 78 (Isaías 43.11; 44.24; 45.21), como também confere a Cristo o tetragrama divino YHWH em Hebreus 1.8,10: „Mas a respeito do Filho diz: No princípio, Jeová, firmaste os fundamentos da terra‟, quando na verdade está escrito: „Ouça, ó Israel: Jeová, o nosso Deus, é o único Jeová‟ (Dt 6.4). Como então o apóstolo chama Cristo de Jeová? Porque Jesus Cristo é um único Deus com Jeová Deus! Não que ele seja a mesma pessoa que Jeová Deus, mas por possuir os mesmos atributos essenciais confessamos que Jesus é Deus assim como Jeová é Deus, porém, como somos proibidos em crêem em dois deuses, entendemos que o Pai e o Filho são um só Deus inerente, assim o apóstolo atribui a Jesus o Nome divino sem contudo confundir a distinção das pessoas do Pai e do Filho. Pelas mesmas razões, Cristo nunca chama Deus de „nosso Pai‟, mas sempre „meu Pai‟ e quando se refere aos homens diz: „vosso Pai‟ (João 20.17; Mateus 7.11), porque a paternidade de Cristo diz respeito a Sua natureza intrínseca com Deus enquanto que a paternidade dos homens diz respeito a sua criação e adoção por Deus. Assim é que Jeová Deus é chamado de „o Alfa e o Ômega,


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o primeiro e o fim‟ em Apocalipse 1.8, isso se refere a natureza divina de Deus, ninguém é semelhante a ele. Ele é o único que é o primeiro e que é o último, e nenhum outro deus poder ser a si chamado (Isaías 44.6; 48.12). Porém, esses honoríficos divinos são aplicados também a Cristo, que faz dele não um segundo deus, mas 79 um só Deus com Jeová Deus, em Apocalipse 22.12: „Eis que venho em breve! A minha recompensa está comigo, e eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim‟. Como podemos saber que quem está falado é Cristo? No versículo 16, identificamos o autor dessas palavras, quando diz: „Eu, Jesus, enviei o meu anjo‟. Porém, o próprio versículo deixa transparecer que é Jesus o autor dessas palavras, quando diz: „Eis que venho em breve, e eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez‟. É Jesus que vem! (Ap 1.7). É Jesus que vai retribuir a „cada um de acordo com o que tenha feito‟ (Mateus 16.27), pois o Pai lhe entregou todo julgamento (João 5.22,23,27). Jesus falando a igreja de Tiatira, no próprio livro de Apocalipse, disse:


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„estas são as palavras do Filho de Deus... eu sou aquele que... retribuirei a cada um de vocês de acordo com as suas obras‟ (2.18,23). Para a igreja de Filadélfia ele disse: „Venho em breve! Retenha o que você tem, para que ninguém tome a 80 sua coroa‟ (3.11). Ao apostolo João, Jesus se identifica: „Eu sou o Primeiro e o Último‟ (1.17). Tudo isso confirma que é Jesus que está falando em Apocalipse 22.12. Como não podem existir dois alfas e dois ômegas, dois primeiros e dois fins, afirmamos que Jesus é um só Deus com Jeová Deus, Seu Pai, por isso que esses títulos são também atribuídos a ele. Devido a semelhança existente entre o Pai e Seu Filho, Jeová lhe disse na criação do homem: „Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança‟ (Gênesis 1.26), não que os homens foram criado deuses, mas as qualidades morais, espirituais e perceptivas foram dotadas aos homens, por isso que os homens foram „feitos à semelhança de Deus‟ nesses aspectos, podendo ter uma relação pessoal com Deus (Tiago 3.9; Gênesis 5.1). Porém, a semelhança de Cristo com Deus não diz respeito apenas a esses atributos comunicáveis, mas também aos atributos incomunicáveis de Deus. Porque se os homens são semelhantes a Deus na mesma qualidade de Cristo, os homens existiriam, assim como Cristo, em „forma de Deus‟. Há em Cristo algo que o faz „imagem do Deus invisível‟ que não há nos homens, nem nos seres celestiais, são os atributos amorais e incomunicáveis de Deus, como: eternidade, imensidade, espiritualidade. Cristo


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é uma só natureza espiritual e indivisível com Deus. Por isso o Espírito Santo de Deus que inspirou os profetas a falarem a palavra de Deus é chamado de Espírito de Cristo (2 Pedro 1.21 c/ 1 Pedro 1.11). O autor aos hebreus, por exemplo, escreveu que 81

„...Moisés...preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitório do pecado...‟, Chama, no verso posterior, esse „Deus‟ de „Cristo‟, quando inteirou suas palavras, dizendo: „porquanto [Moisés] considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito‟ (Hebreus 11.25,26). O autor era para ter usado a expressão „Jeová‟, e com certeza tivesse pelo menos usado o termo grego „Kyrios‟, os russelitas teriam traduzido por „Jeová‟, ao chamar porém, esse Deus de Cristo, considerou que o Eu Sou que se revelou a Moisés na sarça ardente era também o Cristo. Não que Jeová seja a pessoa de Cristo, mas pelo fato deles Ser o mesmo Deus, as Escrituras os tratam como um só, significando que Jeová se revelou à Moisés na pessoa de Seu Filho. Assim, também, Isaías contemplou a glória de Jeová, mas João, em seu escrito, chama esse Jeová de Jesus (Isaías 6.1 c/ João 12.41). De fato, Jeová pergunta a Isaías:


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„A quem enviarei, e quem há de ir por nós?‟ (Isaías 6.8). Veja o pronome „nós‟ referindo-se a mais de uma pessoa na divindade. Isso significa também que Deus Jeová se revelou a Isaías na pessoa de Seu Filho unigênito. De 82 fato, está escrito: „Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus Unigênito, que está no seio do Pai, o revelou‟ (João 1.14,18). Portanto tudo o que foi dito aqui torna impossível a velha crença do arianismo, atualmente defendida pelo russelismo, de que Jesus é um deus poderoso, uma espécie de um semi-deus ou um segundo deus inferior. O próprio Deus pergunta: „Há outro Deus além de mim?‟. Para as „testemunhas de Jeová‟ há, eles escreveram: „...Jesus pode ser e é “um deus” (Deve-se Crer na Trindade?, pág.28). Se a Escritura é categórica em dizer: „a Palavra... era Deus‟ (Jo 1.1), e chama Jesus de „Deus Poderoso‟ (Is 9.6) e „o Deus Unigênito‟ (Jo 1.18), e que ao mesmo tempo nos fala do: „único Deus verdadeiro‟ (Jo 17.3), „único Deus sábio‟ (Rm 16.27), „único Deus, nosso Salvador‟ (Jd 25). Não podemos concluir que por causa disso Jesus é simplesmente um deus, pois por outro lado, somos proibidos de confessar que há „outro Deus‟ (Is 45.15), como erroneamente fazem as testemunhas de Jeová, então


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só temos que concluir que Jesus por ser consubstancial com Deus em sua unicidade divina, ele também é o Deus Todo-poderoso ou então teremos que crê que há dois deuses, porém isso nos transforma em uma religião falsa. Eu sei que você que segue os ensinos de Russel e seus presidentes são terminantemente proibido de ler 83 literatura evangélica, isso talvez porque eles tenham medo de você conhecer a verdade que liberta e obter o exato conhecimento que conduz a vida eterna, mas se você conseguiu achegar até aqui, você está diante de dois desafios:  Primeiro, você precisa refutar os argumentos que estão expostos aqui, a final de contas é para isso que você recebe treinamento na Escola Teocrática, peça ajuda aos anciões congregacionais, pois a pessoa que lhe deu esse material espera de você uma resposta, e, você sabe muito bem que quem cala, consente. Mas se você não encontrar argumentos suficientes para rebater essas declarações expostas aqui, declarações essas que rebatem as crenças russelitas...  Então você só tem uma segunda alternativa: ABANDONE ESSAS CRENÇAS RUSSELITAS E VOLTE-SE PARA VERDADES CRISTÃS QUE CONDUZEM A VIDA ETERNA. LIBERTE-SE DA TORRE DE VIGIA! E O SENHOR JESUS CONDUZIRÁ SEU CORAÇÃO AO PAI CELESTIAL.


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II. RESPONDENDO AS PERGUNTAS DA JOVEM DAIANE INGRID

84

1. PRIMEIRA PERGUNTA: “SE CRISTO É O FILHO DE DEUS, ENTÃO ELE NÃO PODE SER DEUS, POIS COMO ELE PODE SER O FILHO E O PAI AO MESMO TEMPO?”

A

verdade é que Jesus só pode ser Filho de Deus se ele for também Deus! Quando afirmamos que Jesus é Deus estamos nos referindo a sua natureza, e não a sua personalidade. O Pai e o Filho são duas Pessoas distintas. O Pai não é o Filho, nem o Filho é o Pai. É um erro gravíssimo dizer que Cristo é „o Filho e o Pai ao mesmo tempo‟. A doutrina da Trindade não ensina isso, quem ensina isso são os unitaristas. Por outro lado, é também outro erro dizer que há dois Deuses: um todo-poderoso chamado Pai e outro menos poderoso, chamado Filho. A doutrina da Trindade não ensina isso, quem ensina isso é o arianismo, mas conhecido por russelismo. Esse erro é pior do que dizer que o Pai e o Filho são a mesma Pessoa. Portanto, evite cair nessas duas heresias horrendas! Para entender a doutrina da Trindade, o primeiro passo que você deve tomar é saber diferenciar entre personalidade e natureza. Personalidade é o que nos distingue de outra pessoa, mas natureza é exatamente o que nos uni a outra pessoa. Pense, por exemplo, em um pai e um filho. Eles são duas pessoas distintas, mas ambos têm uma mesma natureza: a humana. Num lugar de natureza,


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podemos também usar o termo substância. Você vai comprar, por exemplo, uma cadeira em uma loja, e vê lá cadeiras de várias cores e tamanho, porém, todas têm uma só substância: o plástico. Como Jesus Cristo é Deus se ele é o Filho de Deus? Porque como Filho de Deus, ele tem a mesma natureza de 85 Seu Pai, se não for assim ele não pode ser chamado de Filho de Deus. Qual é a natureza de Deus? Natureza divina. Por essa razão Jesus Cristo é chamado de „unigênito Filho de Deus‟, isto é, o único gerado com a natureza divina. Podemos encontrar isso claramente em João 1.1: „No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era da mesma natureza de Deus‟. Há também o texto de Filipenses 2.5: „Cristo Jesus, o qual, embora existisse em forma de Deus... se esvaziou e assumiu a forma de escravo, vindo a ser na semelhança dos homens‟. Não tente provar a ninguém que o Pai e o Filho são uma só Pessoa, porque não é isso que a Bíblia ensina. Mas prove que o Pai e o Filho têm a mesma natureza. E isso faz do Filho Deus. Claro! Por que você é humana? Porque você tem a natureza humana! O que é que a sua mãe é? Divina?! Não! Humana! Então foi dela que você herdou sua natureza humana. Logo, você e sua mãe têm uma só


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natureza, muito embora sejam duas pessoas distintas. Não pode ser diferente com o Filho de Deus. Até mesmo as testemunhas de Jeová têm que reconhecer isso. Eles escreveram, por exemplo, na revista Despertai de 22 de abril de 2005, na pág. 9: 86

„Jesus é um deus no sentido de que ele é um ser divino, mas não é o Pai‟. Claro que ele não é o Pai! Não precisa ele ser o Pai para ter a natureza do Pai, basta ele ser Filho do Pai! Veja que as testemunhas de Jeová evitam cair no erro dos unitaristas, porém, escorregam em outro erro pior, de chamar Jesus de „um deus‟. Veja que contradição: Jesus não pode ser chamado de „um ser divino‟, e depois ser taxado de „um deus‟. Pois muito embora os juízes de Israel sejam chamados de „deuses‟ no Salmo 82.6, e os anjos são chamados de „deuses‟ no Salmo 8.5, contudo eles não são seres divinos, quer dizer, não possuem natureza divina. No Salmo 82.6,7 os juízes de Israel são chamados de „deuses‟, por ironia, como que querendo dizer: „vocês são deuses? Então porque morrereis como os homens‟. Acerca dos anjos, lemos em Gálatas 4.8: „...quando não conhecíeis a Deus... trabalhastes como escravo para os que por natureza não são deuses‟ (TNM) Porém, não é esse o caso de Jesus, pois, ele é, conforme reconhece os russelitas „um ser divino‟. Sobre o texto de Colossenses 2.9:


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“É nele [em Cristo] que mora corporalmente toda a plenitude da qualidade divina [grego, the-ó-te-tos]”(TNM) Os russelitas escreveram: 87

„Segundo o Greek-English Lexicon, de Liddel e Scott,“the-ó-te-tos” significa “divindade, natureza divina‟ (Raciocínio à base das Escrituras‟ págs. 412,413). Ora, se Jesus Cristo é „um ser divino‟ e „ser verdadeiramente divindade ou de natureza divina‟, conforme reconhece os russelitas, então Jesus é de fato e de verdade Deus. Sobre João 1.1, eles concordam com a tradução: „O Verbo estava com Deus e era da mesma natureza que ele‟ conforme o livreto „O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟ na pág. 202. Porém, a verdadeira questão é a seguinte: Se Jesus tem a mesma natureza divina de Deus isso significa que o Filho e o Pai são dois Deuses? As testemunhas de Jeová, dizem que sim, eles escreveram: „Jesus é um deus, mas não o Deus TodoPoderoso‟(Despertai! 22 de abril de 2005, pág.8,9). Porém, essa afirmação quebra o monoteísmo bíblico, que assevera que „há um só Deus‟(Tiago 2.19; 1 Coríntios 8.4; Gálatas 3.20), e contradiz as próprias palavras de Deus:


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„Antes de mim não foi formado nenhum Deus e depois de mim continuou a não haver nenhum‟ (Isaías 43.10). Como então podemos compreender a divindade de Jesus sem ferir a palavra de Deus? Crendo que Jesus é 88 Deus por possuir a mesma natureza de Seu Pai, ou seja, os mesmos atributos divinos. Por isso confessamos que Pai e Filho são um só Deus (João 5.18; 10.30-33; 14.1), pois somos proibidos, pelas Escrituras, de crermos em dois Deuses – „não terás outros deuses diante de mim‟ (Êxodo 20.3). Como você me responderia a pergunta: Se Ingrid é filha de humano, então ela não pode ser humana, pois como ela pode ser filha e mãe ao mesmo tempo? Faz algum sentido esse questionamento? 2. SEGUNDA PERGUNTA: “SE

NA ÉPOCA DE JESUS NINGUÉM MAIS SABIA A PRONÚNCIA DO TETRAGRAMA DIVINO: YHWH, E NEM JESUS REVELOU. COMO ENTÃO, HOJE NÓS CHAMAMOS DEUS DE “JEOVÁ”?”

H

á um farto material evangélico que nos informa como surgiu o nome „Jeová‟. Porém, para não ser acusado de inventar estória, citarei o que as próprias testemunhas de Jeová escreveram sobre a origem desse nome: „A verdade é que ninguém sabe com certeza como o nome de Deus era pronunciado


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originalmente. Por que não? Bem, a primeira língua usada na escrita da Bíblia foi o hebraico, e ao escrever a língua hebraica os escritores escreviam apenas consoantes – não vogais. Portanto, quando os escritores inspirados escreveram o nome de Deus, eles naturalmente seguiam o mesmo proceder e escreveram apenas as consoantes... A fim de assegurar que a pronúncia da língua hebraica como um todo não fosse perdida, eruditos judaicos da segunda metade do primeiro milênio EC [Era Cristã] inventaram um sistema de pontos para representar as vogais ausentes... No caso do nome de Deus, em vez de colocar em volta dele os corretos sinais de vogal, na maioria dos casos eles colocavam outros sinais de vogal para lembrar ao leitor que ele devia pronunciar Adhonái. Disso se originou a forma Iehouan, e, finalmente, Jehovan (Jeová) se tornou a pronúncia aceitável do nome divino, em português‟ (O Nome Divino Que Durará Para Sempre, págs. 7,8 – o grifo é meu). Vamos elucidar mais, no Livro „Raciocínio à Base das Escrituras‟, as testemunhas de Jeová, dão a seguinte informação: „... por conseguinte, colocam os pontos ou as vogais pertencentes ao nome Adonai, junto às quatro letras daquele outro nome inefável, Iode, He, Vau, He. Por conseguinte, alguns


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modernistas formularam o nome Jeová, desconhecido dos antigos, quer judeu, quer cristãos; pois a verdadeira pronúncia do nome, que consta no texto hebraico, pelo desuso, já foi praticamente perdida‟ (Raciocínio à Base das Escrituras, pág. 203 – o grifo é meu). O Novo Dicionário da Bíblia nos informa quando aconteceu isso: „as vogais de nome [Adhonay] foram combinadas com as consoantes YHWH formando o nome que em português tem sido transliterado por „Jeová‟, uma forma que comprovadamente começou a aparecer no inicio do século XII D.C [Depois de Cristo]‟ (Novo Dicionário da Bíblia, vol. I, pág.409). Quer dizer doze séculos depois de Cristo e seus apóstolos. O pastor Paulo Martins, em seu site na internet, também nos supriu de informações sobre a origem desse nome „Jeová‟: „No hebraico moderno do século VI depois de Cristo, os Massoretas colocaram os sinais das vogais nas consoantes do tetragrama, daí em diante os clérigos católicos começaram a


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tentar escrever o nome divino: Iahweh, Jehovan, Iavé e Jeová. A partir do ano de 1514 depois de Cristo, começaram a usar o nome JEOVÁ e assim ficou conhecido e usado não porque seja a forma correta, mas por questão de ser bem mais conhecida‟. 91

De fato, as próprias testemunhas de Jeová, reconhecem que a forma Jeová é mantida não por ser esse o nome original de Deus, mas por causa da tradição, quando escreveram: „a Tradução do Novo Mundo, e também várias outras traduções, continuam o uso da forma Jeová (Jehovan) por causa da familiaridade do povo com ela, por séculos... É, então, errado usar uma forma como Yahwen (Iavé)? De modo algum. Dá-se apenas que a forma Jeová... é a forma que se tornou “comum” na maioria dos idiomas‟ (O Nome Divino Que Durará Para Sempre, págs. 7,8 – o grifo é meu). E então, escreveram o que para mim, é considerado como uma grande contradição com a sua principal crença: „Portanto, é evidente que a pronúncia original do nome de Deus não mais é conhecida. Nem é realmente importante. Se fosse, o próprio Deus se teria certificado de que fosse preservada para o nosso uso‟(O Nome Divino


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Que Durará Para Sempre, págs. 7 – o grifo é meu). Quer dizer que a pronúncia correta do nome de Deus não é realmente importante! Isso contradiz duas afirmações russelitas: 92

 A primeira contradição, é dizer que „sem o nome de Deus, alguma partes das Escrituras Gregas Cristãs são dificílimas de entender corretamente.‟ Então, por que „o próprio Deus‟ não teve interesse de „preservada [a pronúncia do Seu nome] para o nosso uso‟ a fim de que pudéssemos entender corretamente as Escrituras?  A segunda contradição, é dizer que „a nossa salvação está ligada intimamente a uma correta apreciação do nome de Deus‟. As testemunhas de Jeová afirmam que temos que invocar o nome de Deus „a fim de sermos salvos‟. Mas como iremos invocar o nome de Deus se as próprias testemunhas de Jeová dizem que não é „realmente importante‟ a pronúncia correta do nome de Deus e que Jeová não é o nome original de Deus (O Nome Divino Que Durará Para Sempre, pág. 26 – o grifo é meu). De fato, o nome Jeová „não é realmente importante‟, porque se fosse Jesus Cristo e Seus apóstolos teriam


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pronunciado esse nome e deixado registrado as Escrituras Gregas Cristã. Não há um versículo sequer no Novo Testamento que revele que o nome de Deus é Jeová. Bem, as Escrituras são nossas regras máximas de fé e prática! Se tal nome não consta ali, então não é necessário para „sermos salvos‟. Há mais de cinco mil manuscritos gregos 93 e nenhum deles consta o nome „Jeová‟. Como podemos saber isso? As próprias testemunhas de Jeová escreveram: „...nenhum antigo manuscrito grego dos livros de Mateus a Revelação hoje disponível contém o nome de Deus‟(O Nome Divino Que Durará Para Sempre, pág. 23). A fim de elucidar esse caso as testemunhas de Jeová dizem algo bombástico, que põe as Escrituras Sagradas em dúvida quanto a sua inspiração, inerrância e preservação. Eles escreveram: „a igreja cristã apóstata cuidou de remover completamente dos manuscritos de língua grega de ambas as partes da Bíblia [o nome de Deus]‟ (O Nome Divino Que Durará Para Sempre, pág. 25). Ora se a igreja apóstata fez isso, então que segurança teremos em outras partes da Escrituras? Será que também não foram alteradas? Quer dizer que os manuscritos gregos foram adulterados?! Deus não preservou os escritos sagrados? Não há um versículo sequer no Novo Testamento que revele que o nome de Deus é Jeová. Será


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que também esses versículos foram retirados das Escrituras Gregas Cristãs? As pobres testemunhas de Jeová não sabem mais o que estão dizendo. Em outro livro seu, escreveram: 94

„Foram elas [as cópias dos manuscritos gregos originais] preservadas para nós com o mesmo cuidado? O exame do vasto reservatório de manuscritos preservados no grego koiné e suas versões em outros idiomas mostram que sim... o texto grego original foi preservado até o dia de hoje‟ (Toda a Escritura é Inspirada por Deus e Proveitosa, pág.308 – o grifo é meu). Ora, se o texto grego original foi „preservado até o dia de hoje‟ por Deus, então apóstata nenhum alterou a palavra de Deus removendo dela o nome Jeová! Se o nome Jeová não consta nos manuscritos gregos isso significa que esse nome nunca esteve ali e que Jesus e seus apóstolos não conheciam Deus por esse nome. E se os manuscritos gregos não trazem a pronúncia do tetragrama isso significa que não „é realmente importante [a pronúncia do tetragrama]. Se fosse, o próprio Deus se teria certificado de que fosse preservada para o nosso uso [nos manuscritos gregos]‟(O Nome Divino Que Durará Para Sempre, págs. 7 – o grifo é meu). Contudo as testemunhas de Jeová, sem nenhuma base nos manuscritos gregos, inseriram o nome Jeová 237 vezes no Novo Testamento. Algumas dessas ocorrências são tendenciosas.


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Por exemplo, em Romanos 10.13, onde Paulo cita Joel 2.32, que consta o tetragrama divino, nos manuscritos gregos traz o termo „Kyrios‟ (Senhor), os russelitas verteram por „Jeová‟ – „Pois todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo‟. Porém, veremos pelo contexto dessa passagem bíblica, que Paulo tinha em mente Jesus e 95 não Jeová, que ele nem sequer conhecia essa pronúncia. Antes, porém, veremos como as testemunhas de Jeová são tendenciosas em sua tradução. No livro bíblico de Hebreus, que segundo eles o escritor é Paulo, os russelitas eliminaram o nome Jeová de um texto que Paulo cita do Salmo 102.25-27. Observe que pelo contexto desse Salmo essas palavras se referem a „Jeová‟ (vv.22-27). Em Hebreus 1.10, os russelitas traduziram: „E: Tu, ó Senhor (Kyrios), lançastes no princípio os alicerces da própria terra‟. Por que os russelitas não traduziram o termo „Kyrios‟ por „Jeová‟, como fizeram em Romanos 10.13 e nas 237 ocorrências em que aparecem o termo „Kyrios‟ (Senhor), principalmente aqui onde o autor sagrado cita um texto das Escrituras Hebraicas referente a „Jeová‟? Porque eles reconhecem claramente que Paulo está aplicando o nome divino à Jesus! Assim como Paulo fez em Romanos 10.13 e em outras partes do Novo Testamento. Em Romanos 10.13 e em outras partes os russelitas tentaram ocultar isso, mas aqui em Hebreus é por demais claro, então preferiram manter o termo „Senhor‟. Eles


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sabem que se traduzirem „ó Senhor‟ de Hebreus 1.10, mesmo sendo uma citação do Salmo referente à Deus, „indubitavelmente, contribuirá grandemente para o desenvolvimento da doutrina da Trindade! (O Nome Divino Que Durará Para Sempre, págs. 26)‟. Então para evitar isso: em um texto eles inserem o nome Jeová e em 96 outro eles eliminam. Como são escrupulosos e tendenciosos! Vejamos agora o que os russelitas escreveram sobre Romanos 10.13: „Por exemplo, considere as palavras de Paulo aos romanos, conforme constam na versão Almeida, atualizada: “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo”... O nome de quem devemos invocar a fim de sermos salvos?... devemos concluir que Paulo ali falava a respeito de Jesus? Não, não devemos... Paulo queria dizer ali que devemos invocar o nome de Jeová‟ (O Nome Divino Que Durará Para Sempre, págs. 26). Como Paulo poderia querer isso, se Paulo nem sequer conhecia esse termo: Jeová. Bem, em nenhuma cópia grega dos escritos de Paulo consta esse nome que surgiu nos meados dos séculos 16 por eruditos modernos! O que realmente Paulo tinha em mente quando escreveu: „todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo‟ (Rm 10.13)? Conforme o contexto dessa passagem bíblica, Paulo tinha em mente o Nome de Jesus. Nesse capítulo, Paulo procura provar que a salvação não depende


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mais da justiça da lei, mas da justiça da fé. E essa justiça se manifesta através da „palavra da fé, que estamos pregando‟ (v.8). E esta „palavra está perto de ti, na tua própria boca e no teu coração‟ (v.8), pois „com a boca se faz declaração pública para a salvação‟ (v.10). Que „declaração pública para salvação‟ é essa? „se 97 declarares... que Jesus é o Senhor... serás salvo‟ (v.9). Para confirmar isso, Paulo cita Joel 2.32: „Pois todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo‟ (Rm 10.13). Note a semelhança entre esses dois versículos: 10 e 13. Quem poderá imaginar que Paulo „queria dizer ali que devemos invocar o nome de Jeová‟, se ele escreveu claramente: „se declarares publicamente essa palavra na tua própria boca, que Jesus é Senhor... serás salvo‟. Não é estranho que Paulo aplique um texto referente a „Jeová‟ à Jesus, já que ele fez isso também em Hebreus 1.10 e em outros textos também. Isso, porém, é nítido, quando os apóstolos chamavam Jesus de „Kyrios (Senhor‟), tinha em mente o tetragrama divino. Qual era a invocação? „Jesus é o Senhor‟ ou „Senhor Jesus‟ (1 Coríntios 12.3; Romanos 10.9,12,14-17; Filipenses 2.11). No Novo Testamento o Nome que devemos invocar para sermos salvos não é Jeová, mas Jesus (veja Atos 9.1316, 20-21; 22.14-16; 1 Coríntios 1.2; 12.3; Atos 4.12; Lucas 24.47; Mateus 1.21), e a pregação apostólica era sobre o nome de Jesus e não de Jeová (Atos 2.38; 4.18; 8.12; 9.27,28). Sabendo disso, entendermos claramente porque –


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„o próprio Deus [não deixou que a pronúncia do tetragrama] fosse preservada para o nosso uso‟(O Nome Divino Que Durará Para Sempre, págs. 7 – o grifo é meu), - pois Jesus é o herdeiro do Nome divino, por meio 98 de quem Deus é invocado, adorado, glorificado, santificado

e por intermédio de quem vêm todas as bênçãos prometidas pelo nome divino (Romanos 16.27; Filipenses 2.9-11; Colossenses 3.17; 1 Pedro 4.11; Efésios 1.3-7; Colossenses 1.13-19). A invenção do nome Jeová pelos eruditos judeus e católicos torna o nome de Jesus secundário e isso é antibíblico! Atos 4.10,12 diz: „...nome de Jesus Cristo...não há salvação em nenhum outro, pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual tenhamos de ser salvos‟(TNM). Leia também Efésios 1.20-22. É errado chamar Deus de „Senhor‟ em lugar do tetragrama? Não. Em primeiro lugar, porque ninguém sabe qual é a pronúncia do tetragrama – o nome Jeová [é] desconhecido dos antigos, quer judeu, quer cristãos; pois a verdadeira pronúncia do nome, que consta no texto hebraico, pelo desuso, já foi praticamente


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perdida‟ (Raciocínio à Base das Escrituras, pág. 203). E, em segundo lugar, os manuscritos gregos originais das Escrituras Gregas Cristãs traduziram o tetragrama por „Senhor‟, e não podemos duvidar desse registro sagrado, 99 que é a inerrante palavra de Deus, e como disse Jesus: „as Escrituras não pode ser anulada‟ (João 10.35). Então quando os cristãos pronunciam Senhor em lugar do tetragrama estão seguindo as inspiradas Escrituras Gregas Cristãs! Realmente não importa se o nome de Deus é Javé, Iavé ou Jeová, isso não fará nenhuma diferença em nossa vida cristã, pois a fé, o perdão, a justificação, regeneração, adoção, santificação, a vitória sobre Satanás e as doenças e a vida eterna é pelo Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo (Atos 3.16; 1 João 3.23; 1 João 2.12; 1 Coríntios 6.11; João 1.12; Lucas 10.17; Atos 3.6; 16.18; 1 João 5.13). Agora, devemos de fato conhecer a Deus, suas qualidades, personalidade e modo de agir. Sabermos que Ele é o Pai celestial, soberano, altíssimo, todo-poderoso, santo, sábio, Rei eterno, invisível, imortal, o único Deus verdadeiro, redentor, salvador, criador de todas as coisas. Isso significa não só a revelação da Pessoa de Deus como também a vida eterna (Mateus 6.26; Atos 4.24; Romanos 16.27; 1 Timóteo 1.17; 1 João 5.20; Judas 25; Ap 1.18; 4.811). E é isso que realmente importa! Pois tal conhecimento infundirá em nós o modo correto como devemos agir para com Deus (Hebreus 12.28,29;


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1 Pedro 1.15,16). E esse conhecimento da Pessoa de Deus nos foi revelada por intermédio de Jesus Cristo –

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„Nenhum homem jamais viu a Deus; o Deus unigênito que está junto ao seio do Pai, é quem tem explicado‟ (João 1.18) ; „no fim destes dias [Deus] nos falou por intermédio dum Filho, a quem designou herdeiro de todas as coisas... Ele (o Filho) é o reflexo da glória e a representação exata do próprio ser de Deus e sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder‟ (Hebreus 1.2,3). Foi exatamente o conhecimento da Pessoa de Deus que Cristo se referiu quando disse que tinha manifestado „teu nome aos homens‟ e não a pronúncia do tetragrama (Jo 17.6,26). Paulo, quando, pregou o seu famoso sermão no Areópago, em Atenas, onde os atenienses veneravam „Um Deus Desconhecido‟. Paulo identificou esse Deus como Seu Deus, mas ao invés de dizer qual era o nome desse Deus, o que seria uma oportunidade excelente, falou de suas qualidades e modo de agir (Atos 17.22-31). Isso também mostra que Paulo não conhecia Deus pelo nome de Jeová e nem que a pronúncia do tetragrama é importante para salvação, mas a fé no „homem a quem Deus designou‟ (v.31), por nome „Jesus‟ (v.18,34; Atos 2.36; 3.20), conforme deixou registrado em seu famoso sermão no Areópago.


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Se o nome de Deus não é Jeová, nem ninguém sabe a pronúncia do tetragrama, como podemos nos dirigir a Deus pessoalmente para invocá-lo? Pela expressão „Pai‟.

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 Rm 8.15 – “Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: Aba, Pai”;  Gl 4.6 – “E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho ao coração de vocês, e ele clama: Aba, Pai”.  Mt 6.9 – “Pai nosso, que estás nos céus!”  Jo 17.1- “Depois de dizer isso, Jesus olhou para o céu e orou: “Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique”.  Ef 3.14- “Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai...”  1 Pe 1.17 – “Uma vez que vocês chamam Pai aquele que julga imparcialmente as obras de cada um, portem-se com temor durante a jornada terrena de vocês.”


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III.

QUEM SÃO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ? 1. ORIGEM DO MOVIMENTO

102

Charles Taze fundador.

N

Russel

(1852-1916),

asceu em 16 de fevereiro de 1852, na cidade de Pistburgo, EUA., era filho de Joseph L. Russel e Anna Eliza Russel, ambos crentes presbiterianos (Lições Bíblicas de Mestre, 2º Trim. de 2006, pág.33). Russel pertencia à Igreja Congregacional e a seguir à Igreja Adventista (Lições Bíblicas de Aluno, 2º Trim. de 1997, pág.61), filou-se ao adventismo, pois não concordava com as doutrinas do castigo eterno ensinados pela denominação Henry Grew ex-pastor batista congregacional. Após longas controvérsias concernentes ao objetivo e modo da vinda de Cristo, rompeu com os adventistas (Lições Bíblicas de Mestre, 2º Trim. de 2006, pág.33). Em 1872, com 20 anos de idade, Russel deixou de ser sócio de seu pai duma cadeia de lojas e formou George Storss uma classe de estudo bíblico em ex-pastor metodista Allegheny (Pittsburgh), Pensilvânia, EUA (Revelação – Seu Grandioso


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Clímax, pág.69). Esse pequeno grupo, conhecidos como „estudantes da Bíblia‟ começaram a combater o que eles chamavam de „ensinos babilônicos‟: a Trindade, a imortalidade da alma e o tormento num inferno de fogo. Russel e seu pequeno grupo de estudo bíblico, foram grandemente influenciados por Henry Grew (1781-1862), 103 ex-pastor da igreja batista e George Storrs (1795-1879) ex-pastor da igreja metodista episcopal. Ambos se conheceram em 1844 quando moravam na Filadélfia, Pensilvânia. George Storrs foi bastante influenciado pelos ensinos de Henry Grew contra a Trindade, a imortalidade da alma e do inferno de fogo. Russel não conheceu pessoalmente Henry Grew, mas através de George Storrs teve acesso as crenças de Henry Grew. Mais tarde Russel escreveu: „O Senhor deu-nos muitas ajudas no estudo de Sua palavra, entre as quais se destacaram nosso mui amado e idoso irmão, George Storss, que tanto, na palavra falada quanto na escrita nos deu bastante assistência‟ (Sentinela, 15/10/2000, págs.26-30). Em 1876, Russel publicou uma série de artigos sobre “Tempos dos Gentios: Quando Terminam?”, em um desses artigos, escreveu: „os sete tempos [de Daniel 4.25] terminarão em 1914 a.D‟ (brochura Testemunhas de Jeová – Quem são?, pág.6).


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Russel e seu grupo esperavam que algumas profecias se cumprissem no ano de 1914:

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 A grande tribulação;  A vinda de Jesus;  A batalha do Armagedom;  A restauração dos judeus;  A destruição dos reinos dos gentios;  O Reino milenar de Cristo. (Lições Bíblicas de Aluno 2 ºTrim. de 1997, pág.61) Em julho de 1879, publicou-se o primeiro número da revista A Torre de Vigia de Sião e Arauto da Presença de Cristo (agora conhecida como A Sentinela). Por volta de 1880, já se haviam formado inúmeras congregações, nos estados vizinhos. Em 1881, formou-se nos Estados Unidos a Sociedade de Tratados da Torre de Vigia de Sião, estatuída em 1884, com Russel como seu primeiro presidente (o nome desta Sociedade foi depois mudado para Sociedade de Vigia de Bíblias e Tratados). Em 1893, realizou-se o primeiro grande congresso, em Chicago, Illinois, EUA. A assistência foi de 360, e 70 novos foram batizados. Em 1909, a obra já se tornara internacional, e a sede da Sociedade foi mudada para seu local atual, em Brooklyn, Nova York. Publicavam-se sermões simultaneamente em diversos jornais, e, por volta de 1913, estes saíam em quatro idiomas, em 3.000 jornais nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa. Distribuíram-se centenas de milhões de livros, folhetos e tratados.


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Em 1912 teve inicio a preparação do “Fotodrama da Criação”. Por meio de diapositivos e de filmes conjugados com som, ele abrangia o período desde a criação da Terra até o fim do Reinado Milenar de Cristo. As exibições começaram em 1914, e diariamente 35.000 pessoas assistiram a elas - brochura Testemunhas de Jeová – Quem 105 são?, págs.6 e 11. Chega o ano de 1914, o que aconteceu? Diz que na manhã de 2 de outubro de 1914, Russel compareceu a sede da Sociedade em Brooklyn e anuncia: „Terminaram os Tempos dos Gentios; seus reis já tiveram seus dias‟ (Revelação – Seu Grandioso Clímax, pág.105). Atualmente os seguidores de Russel reconhecem: „Não aconteceu tudo o que se esperava para 1914‟, porém, admitem: „mas este ano marcou o fim dos Tempos dos Gentios e foi de significado especial‟ - brochura Testemunhas de Jeová – Quem são?, pág. 8. Como Russel e seu grupo chegaram a conclusão que os Tempos dos Gentios terminariam em 1914? Russel interpretou que „os tempos dos gentios‟ de Lucas 21.24, em que „Jerusalém seria pisadas pelos gentios‟ equivale aos mesmos „sete tempos‟ de Daniel 4.25. Baseado em Apocalipse 12.6,14 ensinou que se 3 anos e meio equivale a 1260 dias, logo „sete tempos‟ (duas vezes esse número) têm de ser 2.520 dias. Calculando „um dia por ano‟ de Ezequiel 4.6, concluíram que a duração dos „sete tempos‟ seria de 2.520 anos.


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Quando começou a contagem desses 2.520 anos? Como durante esse tempo „Jerusalém seria pisada pelos gentios‟, Russel indicou a desolação do reino de Judá pelos babilônicos em outubro de 607 a.C, como o inicio dos sete tempos dos gentios ou 2520 anos. Em 1877, Russel escreveu: 106

„2.520 anos contados desde 607 AC terminarão em 1914‟. Então Russel e seus adeptos não só pregavam, mas também „esperavam que eventos catastróficos começassem em 1914 e marcassem o fim dos Tempos dos Gentios‟ (Revelação – Seu Grandioso Clímax, págs. 22,24,105). Por volta de 1889, Russel e seu bando haviam estudando que o termo grego „parousia... significa presença, e nunca deve ser traduzida por vinda‟ (Estudos das Escrituras, vol. 2, págs. 158 a 161 – citado na Sentinela de 01/05/1993, págs.10,11). Essa „parousia (ou presença) de Cristo‟, diziam eles, „seria invisível‟. Como nada do que Russel previu aconteceu em 1914, então a crença na presença invisível de Jesus serviu, posteriormente, para entender que „esta expressão [parousia] se refere à presença régia do Senhor Jesus Cristo como Rei, a partir de 1914‟ (Sentinela de 01/05/1993, pág.11).


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Em 1916, inesperadamente os „Estudantes da Bíblia‟ sofrem um abalo: Falece Charles Russel num trem perto de El Paso, Texas, em caminho para Nova Iorque (Revelação – Seu Grandioso Clímax, pág. 69). Devido o fato de nada ter ocorrido conforme previsto por Russel e sua morte prematura, o grupo se desintegrou. 107

2. DESENVOLVIMENTO DA SEITA Joseph Franklyn Rutherford (1917-1942), 2º presidente da Sociedade Torre de Vigia

E

m 1917, o juiz Joseph Rutherford foi eleito presidente da Sociedade Torre de Vigia. Durante sua gestão „houve muitas mudanças‟ (brochura Testemunhas de Jeová – Quem são?, pág. 7). Diz que Rutherford – „efetuou 148 alterações doutrinárias no sistema de crença da seita. Publicou a obra póstuma de Russel intitulada o Mistério Consumado [baseado nos escritos de Russel sobre a interpretação de Apocalipse e Ezequiel] e o sétimo volume de Estudos das Escrituras, como meio de consolidar em torno de si o domínio e o controle da organização‟ (Lições Bíblicas de Aluno, 2º Trim. de 1997, pág.61). Em 1918, Joseph Rutherford juntamente com sete associados foram presos e sentenciados a 20 anos de


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reclusão na penitenciária de Atlanta, Geórgia, acusados de sedição devido suas declarações no livro „O Mistério Consumado‟. Porém, 1919 são postos em liberdade. A partir desse ano Rutherford começa introduzir novas revelações nas crenças da seita. Rejeitou como insatisfatória as interpretações de Russel no livro Mistério 108 Consumado (Revelação – Seu Grandioso Clímax, págs. 39,40,131,159,167,168). Todavia, manteve o ano de 1914 como um evento especial para os Estudantes da Bíblia. Como em 1914, aconteceu a Primeira Guerra Mundial, esse acontecimento serviu de sinal de que Jesus foi empossado Rei e Satanás lançado para a terra. Nesse ano nasceu no céu o Reino de Deus (Ap 12). Também com o „ irrompimento da Primeira Guerra Mundial, naquele ano, assinalou „um principio das dores de aflição‟. E mais com a „coroação de Jesus qual Rei celestial [em 1914]‟ começa o „dia do Senhor‟ que durará até o final do Milênio (Revelação – Seu Grandioso Clímax, págs. 22,24,177-186). Sobre o ano de 1914, os adeptos de Russel escreveram: „Cremos que vivemos atualmente, a partir de 1914, nos últimos dias do presente sistema iníquo de coisas; que alguns dos que viram os acontecimentos de 1914 verão também a destruição total do atual mundo iníquo; que os que amam a justiça sobreviverão numa terra purificada‟ (Raciocínio à Base das Escrituras, pág.385).


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Em 1920, no congresso de Cedar Point, Rutherford salientou que no fim dos tempos dos gentios, em 1914, -

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„o Rei de glória assumiu o seu grande poder e começou a reinar... Anunciai [esta] mensagem por toda parte‟ (Sentinela, 1 de maio de 1994, pág.17). Foi, porém, 1930 que Rutherford lançou um livro em 2 volumes, intitulado „Luz‟, que ele trouxe um estudo atualizado do livro de Apocalipse (Revelação – Seu Grandioso Clímax, pág. 8). Nesse livro ensinou que no ano de 1918, três anos e meio depois que Jesus se assentou no seu trono glorioso nos céus, em outubro de 1914, Jesus veio inspecionar os professos cristãos, ao começar o julgamento da casa de Deus, ele rejeitou as denominações evangélicas e a Igreja Católica como povo Seu e ungiu a organização deles como seu „escravo fiel e discreto‟. Esses são os cristãos ungidos e selados para reinarem com Jesus no Milênio. Esse grupo que eles chamam de „pequeno rebanho‟, „classe de João‟, „noiva do Cordeiro‟, „os 24 anciões‟, „as duas testemunhas‟, „o novo Israel espiritual‟, „os gafanhotos ungidos‟, „a nação sacerdotal‟, „co-regentes de Cristo‟, „os irmãos remanescentes de Jesus‟ „a classe de Jeú‟ são os 144 mil comprados da Terra. Esses são os únicos nascidos de novo e batizados com espírito santo com esperança de morar no céu. No inicio os Estudantes da Bíblia – „acreditavam que em 1914 seriam levados da terra para sua herança celestial [como] isso


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não aconteceu‟(Revelação – Seu Grandioso Clímax, pág.130) – Rutherford passou a ensinar que esse arrebatamento aconteceu em 1918 invisivelmente. Os que haviam morrido desde inicio da igreja primitiva ressuscitaram como 110 criaturas espirituais imortais e foram arrebatados para o céu. Os restantes desses ungidos, aqueles que estavam vivos em 1918, quando morrem são instantaneamente como abrir e fechar de olhos ressuscitados em espírito e arrebatados para o céu. Após, sua ressurreição espiritual os 144 mil deixam de ser seres humanos e se transformam em criaturas espirituais invisíveis. Dentre esses ungidos vivos são escolhidos membros para comporem o Corpo Governante que comanda a organização inteira dos Estudantes da Bíblia. Segundo eles os ressuscitados do grupo dos ungidos, que estão vivos no céu desde 1918, estão „envolvidos em transmitir verdades divinas hoje em dia‟ (Revelação – Seu Grandioso Clímax, pág.125). Portanto, Rutherford ensinava:  Que os 1.260 dias de Dn 12.7 e Ap 11.3-6 abrangiam o período de dezembro de 1914 a junho de 1918: o estabelecimento do Reino e a presença de Jesus;  Que os 1.290 dias de Dn 12.11 abrangiam o período de janeiro de 1919 a setembro de 1922: O nascimento da nova nação de Deus quando são libertos do cativeiro da Babilônia, a Grande; 


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 E que os 1335 dias de Dn 12.12 abrangiam o período de setembro de 1922 a maio de 1926: o cumprimento de muitas profecias do livro de Apocalipse. Como não aconteceu o fim do mundo conforme 111 esperado, eles escreveram:

„Desde a década de 1870, os Estudantes da Bíblia tinham servido com uma data fixa na mente – primeiro 1914, depois 1925 [como porém] ainda não chegara o fim... davam-se conta de que tinham que servir por quanto tempo Jeová quissesse‟ (Sentinela, 1/11/1993, págs.11,12). Deixaram de marcar datas, muito embora acreditem que de 1914 a 1925 cumpriu-se muitas profecias, principalmente o estabelecimento do Reino no céu e a escolha deles como a única organização de Jeová que tem o seu apoio e seu espírito, só eles tomaram conhecimento desse grande evento de 1914. Em 1931, para diferenciarem das denominações evangélicas adotaram o nome de „Testemunhas de Jeová‟ (brochura Testemunhas de Jeová – Quem são?, pág. 7). Segundo Rutherford o número dos que tinham esperança celestial, os ungidos, foram encerrados em 1935. Até então os Estudantes da Bíblia acreditavam que havia uma classe secundária que iriam para o céu, distinta dos 144 mil ungidos, mas não participariam em reinar com Cristo. Isso no próprio livro Luz, volume 1 de 1930,


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baseado no livro Estudos das Escrituras, volume I: „O Plano Divino das Eras‟, publicado em 1886 por Russel, que considerava a multidão de Ap 7.9 como uma „classe celestial secundária‟ „seres espirituais de uma ordem inferior‟. 112

Rutherford também ensinava, já em 1923, que as ovelhas de Mateus 25.31-36 – „representam todos os povos das nações não gerados pelo espírito...[mas] que aguardam um tempo melhor sob o reinado de Jesus‟. Em 1931, identificaram no livro Vindicação, vol. 1, que as pessoas marcadas na testa para preservação em Ez 9 são as mesmas ovelhas de Mateus 25.31, e no vol. 3 do livro Vindicação, lançado em 1932, baseado em 2 Rs 10.15-17 que Jonadabe representa também a classe das ovelhas que apóiam a obra dos ungidos representado por Jeú e que serão preservados durante o Armagedom para a vida eterna na Terra. Esses são as „outras ovelhas‟ de João 10.16. Não tardou para que Rutherford, em 1935 em um congresso realizado em Washington, EUA., num discurso sobre a „grande multidão‟ de Ap 7.9, dissesse: „as hodiernas outras ovelhas são as mesmas pessoas que as da grande multidão de Ap 7.9‟. Nessa ocasião ele perguntou: „Será que todos que têm a esperança de viver para sempre na terra gostariam de fixar de pé?‟ Diz que quando uma grande parte da multidão ficou de pé, Rutherford declarou: „Eis a grande multidão!‟ (Revelação – Seu Grandioso Clímax, págs. 120-122). Doravante o número dos que tinha esperança celestial se completou, a não ser que alguns deles se


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apostatam, aí são substituídos. Atualmente há 8.000 deles e dos que esperam a vida eterna no paraíso terrestre são de 6 milhões. Esse grande grupo de adeptos do Corpo Governante se constitui as nações sobrem quem reinará os 144 mil ungidos no Milênio. Eles não nascem de novo nem são 113

batizados com espírito santo, não participam da Refeição Noturna, que é a ceia anual deles. Sua salvação se constitui em escapar da guerra do Amargedom e terem uma segunda chance de salvação no Milênio. Os que morreram até esse tempo, ressuscitaram com corpos físicos. Durante o Milênio os 144 mil ungidos aplicaram neles os benefícios do resgate de Cristo, no final dos mil anos serão provados por Satanás, se conseguirem vencer essa provação se tornarão humanos perfeitos. 3. OS TEMPOS MODERNOS

P

osteriormente a organização das Testemunhas de Jeová teve mais três presidentes: Nathan Homer Knorr (1942-1977), 3º presidente, que fundou a Escola Bíblica de Gileade da Torre de Vigia a fim de treinar missionários, os graduados nesta escola têm sido enviados a países em toda a Terra e a Escola do Ministério Teocrático que treina as congregações para o ministério do campo. Realizou também algumas mudanças organizacionais. Como as testemunhas de Jeová esperavam que o

Nathan H. Knorr

Frederick Franz


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Armagedom se manifestasse durante o período da 2ª Guerra Mundial, Knorr inverteu a posição deles quanto ao futuro imediato. O 4º presidente foi Frederick W. Franz (1977-1992), nasceu em 1893, era crente da igreja presbiteriana e passou a associar-se com os Estudantes da Bíblia em 1913. 114 Conheceu pessoalmente Russel, Rutherford e Nathan Knorr, morreu com 99 anos de idade. O atual presidente da Sociedade Torre de Vigia é Milton G. Henchel desde 1992. 4. O QUE ESPERAM ATUALMENTE

AS TESTEMUNHAS DE

JEOVÁ

C

om a conclusão da selagem dos 144 mil desde 1935, esperam que „os anjos soltarem os quatro ventos da grande tribulação (Apocalipse 7.1-3)‟ (Revelação – Seu Grandioso Clímax, pág.277).

Essa grande tribulação não se trata das sete trombetas nem das sete taças do Apocalipse, pois essas pragas são simbólicas e já se cumpriram desde 1919 através das pregações, congressos e escritos das testemunhas de Jeová que são consideradas como pragas sobre a cristandade, a Babilônia a Grande - que inclui a Igreja católica e as demais denominações evangélicas. Essa grande tribulação começará quando os Estados Unidos e a ONU liderada por Gogue (que é Satanás que


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recebeu esse nome após sua expulsão do céu em 1914) destruir a Igreja Católica e as demais denominações evangélicas, se voltará depois contra as testemunhas de Jeová, porém, Jesus voltará para destruir o sistema do mundo (a organização de Satanás) na guerra do Armagedom e dá livramento as testemunhas de Jeová. Essa 115 vinda não será visível, mas manifestará através de uma grande destruição (Revelação – Seu Grandioso Clímax, pág.282 / Sentinela 15/09/1988, págs.25 / Sentinela 15/08/1991). Por fim, após a destruição de Babilônia, a Grande e a guerra do Armagedom todos os 144 mil selados estarão no céu para o casamento do Cordeiro (sentinela, 15/04/1992,pág.17), por isso que, os ungidos que sobreviverem na terra até depois da guerra do Armagedom – „entrarão logo na sua recompensa celestial para se juntar aos seus companheiros... realizar-se o casamento do Cordeiro‟ (Revelação – Seu Grandioso Clímax, pág.277) De alguma maneira deverão morrer para poderem ressuscitarem como criaturas espirituais invisíveis. Então iniciará o Reino Milenar de Cristo em que Satanás estará preso por mil anos. Durante esse tempo haverá várias ressurreições. As testemunhas de Jeová acreditam que há dois tipos de mortos. Aqueles que estão no Hades e os que estão no Geena. Quem decide que vai para Hades ou Geena é Jeová Deus.


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Os que estão na Geena não ressuscitarão, pois geena „é a destruição completa, total, sem esperança de ressurreição‟, esses que estão na geena são os religiosos da época de Jesus e os apostatas, os clérigos da igreja católica e os pastores das igrejas evangélicas, os cristãos ungidos que se afastaram, e os que serão destruídos na guerra do 116 Armagedom, eles não ressuscitarão. Já os mortos que estão no hades ressuscitarão em parcela durante os mil anos. Assim, tantos as testemunhas de Jeová como outras pessoas que morreram na ignorância ressuscitarão em corpos físicos. Essa é a segunda ressurreição, pois a primeira é a ressurreição dos 144 mil que começou acontecer 1918. Essas pessoas que ressuscitarão no decorrer do milênio serão julgadas durante os mil anos, não pelas coisas que fizeram na vida passada, pois segundo as testemunhas de Jeová, as pessoas quando morrem são justificadas dos seus pecados. Serão julgados pelo modo como viverão no Milênio. Haverá incontáveis milhões de estudos, baseados na Bíblia e nos novos rolos que se abrirão. No final, aqueles que permanecerem fiéis serão humanos perfeitos e aqueles que se rebelarem serão destruídos para sempre. Eles escreveram: „no fim dos mil anos, os benefícios do resgate terão sido inteiramente aplicados, e Jesus apresentará ao seu Pai uma raça humana aperfeiçoada. Depois disso, o que Jeová tem em mente para Jesus e os 144 mil não sabemos‟ (Revelação – Seu Grandioso Clímax, pág.313).


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Eu sei que você que segue os ensinos de Russel e seus presidentes são terminantemente proibido de ler literatura evangélica, isso talvez porque eles tenham medo de você conhecer a verdade que liberta e obter o exato conhecimento que conduz a vida eterna, mas se você conseguiu achegar até aqui, você está diante de dois desafios: Primeiro, você precisa refutar os argumentos que estão expostos aqui... e Segundo, caso contrário: abandone essas crenças russelitas e volte-se para verdades cristãs que conduzem a vida eterna. liberte-se da torre de vigia! e o Senhor Jesus conduzirá seu coração ao Pai celestial.

Edinaldo Nogueira, membro da Assembléia de Deus desde 1988, autodidata em teologia, casado com a pedagoga Claudete Nogueira e pai de Letícia e Renan.


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