Sumário das Escrituras Sagradas - Livros do Pentateuco

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SUMÁRIO DAS ESCRITURAS SAGRADAS Volume I LIVROS DO PENTATEUCO

Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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Dedicatória Dedico este livro a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que me concedeu graça. A Ele seja a glória para todo sempre em Cristo Jesus no poder do Espírito Santo! À minha digníssima e amada esposa, Claudete Nogueira, por sua compreensão e amor e aos nossos filhos Letícia e Renan e a sua esposa Aline. Aos meus pais, Paulo e Marleide e meus queridos irmãos e irmãs: Edileuza, Fátima, Ednardo, Edvaldo, Eduardo e Paula. À todos os amados irmãos em Cristo que amam as Escrituras Sagradas. A todos os leitores dedico este livro.

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PREFÁCIO Esse livro faz parte de uma série de volumes que traz um sumário conciso das Escrituras. Não é um livro exaustivo e nem profundo. O Antigo Testamento foi dividido em quatro volumes: Pentateuco, Históricos, Poéticos e Proféticos. E o Novo Testamento em dois volumes: Históricos e Epístolas. Muitas razões levaram o irmão Edinaldo Nogueira escrever esse Sumário das Escrituras Sagradas. Primeiramente, foi visando sua necessidade de ter em mãos um livro que lhe desse uma visão panorâmica dos capítulos da Bíblia Sagrada. O texto de cada capítulo foi dividido em várias epígrafes com a finalidade de mostrar o que está contido nos capítulos. As epígrafes são enumeradas e trazem um resumo do assunto tratado nos capítulos, e depois é citada a referência que contém o texto bíblico. Outra razão do Sumário das Escrituras Sagradas foi para, rapidamente, trazer à lembrança o que está escrito em determinado capítulo da Bíblia. A história ou o assunto de cada capítulo é contado resumidamente, assim fica-se sabendo o assunto sem ter que se deter em detalhes. Às vezes pequenas informações são citadas, como datas ou significado de algo. Esse livro, também, visa os benefícios de outras pessoas. Muitos cristãos tem dificuldade de ler a Bíblia. Alguns por falta de tempo, outros por falta de disposição e de hábito de leitura, ainda outros por achar a Bíblia cansativa, repetitiva e incompreensível. O Sumário das Escrituras Sagradas vem em ajuda a esses cristãos, e assim eles adquirem um conhecimento da história da Bíblia sem ter quer ler versículo por versículo. Isso ajuda a poupar tempo e esforço. Claro livro nenhum substitui a Fonte. Mas isso pode despertar o interesse pelas Escrituras. No Sumário das Escrituras Sagradas, o irmão Edinaldo, também, achou necessário acoplar narrativas que se repetem, trazer algumas interpretações proféticas e explicações doutrinárias. Por fazer uso de três traduções da Bíblia, o Sumário das Escrituras Sagradas, às vezes, contém termos entre colchetes conforme aparece nas versões. Boa leitura! Edinaldo Nogueira Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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ÍNDICE

Gênesis [Da Criação a 1805 A.C] ................... 06 Êxodo [1876 a 1446 A.C] ............................... 30 Levítico [1445 A.C] ......................................... 55 Número [1445-1406 A.C] ............................... 81 Deuteronômio [1406 A.C] .............................117

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GÊNESIS [Da Criação a 1805 A.C] I. Gênesis 1.1-31 1. Criação do Universo e da Matéria: Planetas e Estrelas, isto é, os Quatro Elementos: Terra, Vento, Água e Fogo. A Matéria permaneceu no estado de sem forma e vazia por milhões de anos até Deus dizer: ‘Haja luz’ (Gn 1.1-4). 2. Criação do Tempo e do Espaço (Gn 1.5). 3. Criação do Céu Atmosférico, Terra Seca [Continentes] e Oceanos. Deus criou a matéria do nada, porém, as coisas da terra foram criadas de matéria já existente e em sete dias literais (Gn 1.6-10). 4. Criação dos Vegetais. Os vegetais foram criados do solo (Gn 1.11-13). 5. Criação do Sol e da Lua. Foram criados da luz cósmica e posto em movimentos (Gn 1.14-19). 6. Criação dos Peixes e Aves. Os seres aquáticos e aéreos foram criados das águas. Porém, as aves foram ordenadas viverem sobre as águas e os peixes sob as águas (Gn 1.20-23). 7. Criação dos Animais. Os animais foram criados do pó da terra sem espírito consciente (Gn 1.20-25). 8. Criação do Homem e da Mulher. Ambos foram à imagem de Deus, o homem do pó da terra e a mulher da costela do homem (Gn 1.26,27). 9. O mandato cultural e o vegetal para alimentação (Gn 1.28-31).

II. Gênesis 2.1-25 1. O término da obra da criação em sete dias e a santificação do sábado. Nos dois primeiros dias Deus organizou o meio ambiente: Atmosfera, Mares e Terra, nos quatros dias restantes, Deus criou os habitantes da atmosfera: aves, dos mares: peixes e da terra: animais e o ser humano. No sétimo dia, Deus descansou (Gn 2.1-3). 2. A descrição da origem do homem: Adão. O homem é um ser vivente integralmente unitário composto de dois elementos: material (carne mortal) e imaterial Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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(espírito/alma-imortal) que se manifestam em três faculdades: sentidos físicos (corpo), espírito (inteligência) e alma (sentimentos). O ser humano é formado por: corpo (pó da terra), fôlego (espírito) e sangue (alma) (Gn 2.4-7) 3. O Jardim do Éden localizado na Mesopotâmia entre os rios Tigre e Eufrates (Gn 2.8-15). 4. A Ordem de Deus à Adão na aliança Edênica: comer livremente das árvores do jardim [livre-arbítrio], mas vetado a comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.16,17). 5. A descrição da formação da mulher: Eva (Gn 2.18-22). 6. A Instituição do casamento monogâmico (Gn 2.23-25).

III. Gênesis 3.1-24 1. A queda do homem e o pecado original. Pela sugestão de Satanás, utilizando-se de uma serpente como ventrículo, o casal primitivo come do fruto proibido e caem sob o jugo do pecado (Gn 3.1-13). 2. A maldição sobre a serpente, a promessa de redenção e o descendente da mulher: aliança Adâmica (Gn 3.14,15). 3. As consequências da queda e o salário do pecado. Trabalho árduo, dores e morte (Gn 3.16-21). 4. Adão e Eva são expulsos do jardim do Éden e perdem o direito de comer da árvore da vida (Gn 3.22-24).

IV. Gênesis 4.1-26 1. Os primeiros filhos de Adão e Eva: Caim e Abel (Gn 4.1,2) 2. O primeiro homicídio: Caim mata Abel. O primeiro homicídio e a desestrutura familiar (Gn 4.3-10). 3. A maldição sobre Caim. Caim casa com sua irmã e foi o primeiro a fundar uma cidade e iniciar a civilização humana (Gn 4.11-16). 4. Os descendentes de Caim. Lameque e a origem da poligamia. O surgimento da manufatura: habitações [tendas], música [instrumentos] e metalúrgica [cobre e ferro] (Gn 4.17-24).

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5. O nascimento de Sete, filho de Adão. Nessa época Adão tinha 130 anos, e antes de Sete tinha gerado filhas (Gn 4.25). 6. O nascimento de Enos, filho de Sete e a invocação [proclamação] do nome de Deus: YHWH [Javé]. O surgimento da Religião (Gn 4.26).

V. Gênesis 5.1-32 1. Os descendentes de Adão: De Sete à Metusalém (Gn 5.121) 2. A transladação de Enoque (Gn 5.22-24) 3. Metusalém gera Lameque, e Lameque gera Noé (Gn 5.2531) 4. Os descendentes de Noé: Sem, Cam e Jafé (Gn 5.32)

VI. Gênesis 6.1-22 1. Os anjos que pecaram contra Deus. Esses anjos cobiçaram as filhas dos homens e tiveram relações sexuais com elas (Gn 6.1-4). 2. A depravação total da raça humana. Homens híbridos. Violências em precedentes (Gn 6.5-7). 3. Noé acha graça diante de Deus por ser justo (Gn 6.8-10). 4. Deus anuncia o dilúvio a Noé como forma de juízo sobre os ímpios (Gn 6.11-13). 5. Deus ordena que Noé construa uma arca para salvação de sua família e a conservação dos animais. A arca seria feito da madeira de gôfer [cipreste] e revestida de betume [piche] por dentro e por fora. A arca media 133m de comprimento por 22m de largura e por 13m de altura, e tinha três andares e uma janela (Gn 6.14-22).

VII. Gênesis 7.1-24 1. Noé e sua família entram na arca após 100 anos desde que Deus anunciou o dilúvio. Nessa época Noé tinha 600 anos de idade (Gn 7.1-7). 2. Os animais, as aves e os repteis entram na arca (Gn 7.8,9). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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3. O Dilúvio global. Isso aconteceu no segundo mês, zive [maio], e durou 40 dias. Tanto os descendentes de Sete como os descendentes de Caim foram submergidos (Gn 7.10-20). 4. A destruição do mundo antigo pelas águas do dilúvio (Gn 7.21-24).

VIII. Gênesis 8.1-22 1. Diminuem as águas do dilúvio e a arca repousa sobre as montanhas de Ararate, na região da Armênia, que hoje faz parte da Turquia (Gn 8.1-5). 2. Noé solta um corvo e depois uma pomba. Noé fez isso com o objetivo de saber se as águas haviam secado. O corvo encontrariam cadáveres e a pomba frutas (Gn 8.612). 3. Noé e sua família saem da arca após um ano (Gn 8.1319). 4. Noé levanta um altar de dedicação ao Senhor Javé (Gn 8.20-22).

IX. Gênesis 9.1-29 1. A liberação da carne como alimento, a santificação do sangue e da vida e a pena de morte para o homicida (Gn 9.1-7). 2. A aliança de Deus com Noé [a aliança noética]: a raça humana não será mais destruída com águas do dilúvio. O sinal da aliança noética é o arco-íris (Gn 9.8-17). 3. Os filhos de Noé. Canaã filho de Cam (Gn 9.18,19). 4. Noé planta uma vinha e embriaga-se com vinho (Gn 9.2024). 5. Noé amaldiçoa Canaã e abençoa Sem e Jafé (Gn 9.25-27). 6. A morte de Noé com 950 anos de idade (Gn 9.28,29).

X. Gênesis 10.1-32 1. Os descendentes de Jafé [os indo-europeus] (Gn 10.1-5). 2. Os descendentes de Cam [mesopotâmicos, sumérios, caldeus, acadianos, babilônicos, assírios, egípcios, Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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etíopes, africanos e filisteus]. Ninrode (o Sargão de Acade) foi o fundador da Suméria (Sinear), Babilônia e Nínive (Gn 10.6-14). 3. Os descendentes de Canaã, filho de Cam, foram os cananeus, os fenícios e palestinos (Gn 10.15-20). 4. Os descendentes de Sem [semitas, hebreus e arameus {aramaico}; sírios] (Gn 10.21-31). 5. Novas nações povoaram a Terra depois do dilúvio (Gn 10.32).

XI. Gênesis 11.1-32 1. A torre de Babel, a origem das línguas [idiomas] e o povoamento dos continentes (Gn 11.1-9). 2. A geração dos semitas: de Sem a Terá [cerca de 2841 a 2091 A.C] (Gn 11.10-25). 3. Os filhos de Terá em Ur dos Caldeus, capital da Suméria, na Mesopotâmia: Abrão, Naor e Harã. Abrão nasceu em 2166 A.C. Abrão casou com Sarai, e Naor com Milca, filha de seu irmão Harã. Harã era também pai de Ló. Harã morreu em Ur dos Caldeus. Depois Terá com toda a sua família se muda para uma cidade chamada Harã [PadãArã], onde Terá morre com 205 anos [2236-2031 A.C] (Gn 11.26-32).

XII. Gênesis 12.1-20 1. A chamada de Abrão. Em 2091 A.C, Deus se revela a Abrão, quando este tinha a idade de 75 anos, e lhe ordena sair de Ur [Harã ou Padã-Arã] e faz-lhe promessas de um descendente, uma nova terra, benção sobre as nações e maldição sobre os inimigos (Gn 12.1-5). 2. Abrão chega a Canaã com Sarai sua mulher e seu sobrinho Ló em 2091 A.C. Abrão atravessou o país até que chegou a Siquém, num lugar santo, onde ficava a árvore sagrada de Moré. Naquele tempo os cananeus viviam nessa região. Depois partindo dali, armou sua tenda entre as cidades de Betel e Ai, e ali edificou um altar e invocou o nome de Javé (Gn 12.6-9).

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3. De Canaã, por causa da fome, Abrão, desce ao Egito. Nessa época o Egito já era um grande império (Gn 12.1014). 4. Abrão nega que Sarai é sua esposa. Por causa da formosura de Sarai, Abrão enriquece no Egito e o Faraó e os egípcios são castigados (Gn 12.15-20).

XIII. Gênesis 13.1-18 1. Abrão volta do Egito. Abrão era muito rico em gado, em prata e em ouro, e armou sua tenda, entre Betel e Ai (Gn 13.1-6). 2. Abrão e Ló separam-se por causa de contentas entre seus pastores. Ló vai habitar em Sodoma, onde vivia uma gente má, que cometia pecados horríveis contra o Senhor (Gn 13.7-13). 3. O Senhor promete a Abrão a terra de Canaã. Dali Abrão foi morar perto das árvores sagradas de Manre, na cidade de Hebrom. E ali Abrão construiu um altar para adorar o Senhor (Gn 13.14-18).

XIV. Gênesis 14.1-24 1. Guerra de Quatro reis da Mesopotâmia [Anrafel, Arioque, Quedorlaomer, Tidal] contra cinco reis de Canaã [Bera, Birsa, Sinabe, Semeber, Seboim]. Esses reis haviam sido dominados por Quedorlaomer 12 anos, porém, se rebelaram. Em uma campanha militar, Quedorlaomer derrota os refains, os zuzins, os emins, os horeus [hurianos ou hurritas], os amalequitas [um anacronismo] em En-Mispate [Cades] e os amorreus que habitam em Hazazom-Tamar e invade as cidades dos reis rebelados (Gn 14.1-11). 2. Nessa guerra Ló, sobrinho de Abrão, é levado cativo (Gn 14.12,13). 3. Abrão saí com um pequeno exército de 300 homens e recupera Ló e os bens dos reis de Canaã (Gn 14.14-17) 4. Melquisedeque, rei e sacerdote do Deus Altíssimo em Salém [Jerusalém] abençoa Abrão. Abrão lhe deu o Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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dízimo de tudo. E, ambos comem pão e venho (Gn 14.1820). 5. Abrão recusa ficar com os bens recuperados, e os devolve ao rei de Sodoma, Bera (Gn 14.21-24).

XV. Gênesis 15.1-21 1. Deus anima Abrão e promete-lhe um filho e o número de seus descendentes seriam como as estrelas (Gn 15.1-5). 2. Abrão crê em Deus, e é justificado pela fé (Gn 5.6). 3. Deus promete dar a terra de Canaã como herança a Abrão. Desde a fronteira com o Egito até o rio Eufrates, incluindo as terras dos queneus, dos quenezeus, dos cadmoneus, dos heteus [hititas], dos perizeus, dos refains, dos amorreus, dos cananeus, dos girgaseus e dos jebuseus. Deus ordena Abrão oferecer um sacrifício pactual (Gn 15.9-11). 4. Deus revela a Abrão o cativeiro de seus descendentes por 400 anos, sua libertação e o juízo sobre os amorreus (Gn 15.12-16). 5. Javé faz uma aliança com Abrão: A aliança abraâmica (Gn 15.17-21).

XVI. Gênesis 16.1-16 1. Abrão tem relações sexuais com Hagar. Hagar era uma serva egípcia, e por consentimento de Sarai conforme os costumes da época, Hagar fica grávida de Abrão (Gn 16.1-4). 2. Hagar menospreza Sarai. Por causa dos maltratos de Sarai, Hagar foge para o deserto (Gen. 16.5,6). 3. O anjo do Senhor aparece a Hagar e ordena-lhe a voltar para Sarai (Gn 16.7-9). 4. Deus faz promessas a Hagar acerca de seu filho, que deverá ser chamado de Ismael. O nascimento de Ismael em 2080 A.C (Gn 16.10-16).

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XVII. Gênesis 17.1-27 1. Deus muda o nome de Abrão para Abraão. Confirma sua aliança com Abraão dizendo que ele será pai de uma multidão de nações (Gn 17.1-9). 2. A circuncisão. Deus estabelece o rito da circuncisão como o sinal da aliança abraâmica. A circuncisão era uma pequena cirurgia que se fazia no órgão masculino para cortar o prepúcio do pênis (Gn 17.14). 3. Deus muda o nome de Sarai para Sara, e promete que Sara dará um filho a Abraão, cujo nome será Isaque. A aliança abraâmica continuará em Isaque e não em Ismael (Gn 17.15-22). 4. Abraão institui a circuncisão conforme a ordem de Deus. Nessa época Abraão tinha 99 anos de idade e Ismael 13 anos, em 2067 A.C (Gn 17.23-27).

XVIII. Gênesis 18.1-33 1. O Senhor Javé e dois anjos em forma humana se manifestam a Abraão nos carvalhais de Manre (Gn 18.14). 2. Abraão oferece alimentação aos três homens; e eles comem (Gn 18.5-8). 3. O Senhor revela que daqui a um ano Sara engravidará. Sara dúvida, e o Senhor a repreende (Gn 18.9-15). 4. Javé anuncia a Abraão a destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 18.16-21). 5. Os dois anjos do Senhor seguem para Sodoma. Abraão intercede junto a Deus pelos justos de Sodoma (Gn 18.22-33).

XIX.

Gênesis 19.1-38

1. Ló que morava em Sodoma recebe os dois anjos do Senhor em sua casa (Gn 19.1-3). 2. Os homens de Sodoma tentam invadir a casa de Ló para terem relações homossexuais com aqueles anjos em forma de homens. Ló oferece suas filhas virgens, eles Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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recusam. Os anjos do Senhor ferem aqueles homens de cegueira (Gn 19.4-11). 3. Os anjos ordena que Ló e sua família deixem Sodoma imediatamente, pois o Senhor a destruirá. O Senhor ordenou que não olhassem para trás (Gn 19.12-22). 4. A destruição de Sodoma e Gomorra com fogo e enxofre. A mulher de Ló olha para trás e transforma-se numa estátua de sal (Gn 19.23-29). 5. A origem dos moabitas e dos amonitas descendentes de Ló com suas duas filhas (Gn 19.30-38).

XX. Gênesis 20.1-18 1. Abraão e Sara peregrinam em Gerar na Filistéia. Abraão nega para o rei de Gerar, Abimeleque, que Sara é sua mulher (Gn 20.1-3). 2. Deus repreende Abimeleque por ter tomada Sara por mulher (Gn 20.3-7). 3. Abimeleque devolve à Abraão a sua esposa, e lhe paga uma compensação de mil siclos de pratas (11kg e 400gm). Abraão ora por Abimeleque, e Deus sara o seu povo da esterilidade (Gn 20.8-18).

XXI. Gênesis 21.1-34 1. O nascimento de Isaque. Nessa época Abraão tinha 100 anos de idade em 2066 A.C, 25 anos depois que ele saiu de Ur da Caldéia em 2091 A.C, e Sara 90 anos (Gn 21.18). 2. Sara pede que Abraão lance fora Ismael, o filho da escrava Hagar, pois Ismael zombava de Isaque (Gn 21.913). 3. Hagar peregrina no deserto de Berseba. Deus lhe supriu água no deserto. Ismael cresce, torna-se flecheiro, casa com uma mulher egípcia e habita no deserto de Parã (Gn 21.14-21). 4. Abraão faz aliança com Abimeleque em Berseba. Essa aliança se referia ao direito que Abraão tinha sobre um determinado poço que tinha cavado e que os empregados de Abimeleque quis se apossar. Aquele lugar se chamou Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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Berseba. Abraão plantou uma árvore em Berseba e ali adorou Javé, o Deus Eterno. Abraão ficou morando muito tempo na Filistéia (Gn 21.22-34).

XXII. Gênesis 22.1-24 1. Deus põe Abraão à prova. Deus ordena que Abraão ofereça seu filho Isaque como holocausto no monte Moriá. Nessa época Isaque tinha 20 anos de idade [2046 A.C] (Gn 22.1-5). 2. A fé de Abraão. Isaque inocentemente pergunta a seu pai onde está o cordeiro para o holocausto. Abraão com fé disse que Deus proverá para si o cordeiro. Por isso que aquele monte foi chamado de Javé-Jiré [o Senhor proverá] (Gn 22.6-8). 3. Deus interrompe o sacrifício de Isaque. Nesse ato Abraão demonstrou a sua fé por meio das obras de fidelidade. Deus confirma a aliança com Abraão e lhe providencia um cordeiro no lugar de Isaque, seu filho (Gn 22.9-19). 4. A descendência de Naor, irmão de Abraão. Dentre a sua descendência estava Quemuel que foi pai de Arã [arameus; aramaico; sírios] e Betuel que foi pai de Rebeca e Labão (Gn 22.20-24).

XXIII. Gênesis 23.1-20 1. A morte de Sara. Sara morre aos 127 anos de idade (2156 A.C – 2029 A.C) em Quiriate-Arba (Hebrom). Isaque tinha 37 anos de idade (Gn 23.1,2). 2. Abraão compra um terreno em Macpela, em Hebrom. O terreno custou o valor de 400 siclos de prata (uns 5kg) dos heteus [hititas], onde Sara é sepultada (Gn 23.3-20).

XXIV.Gênesis 24.1-67 1. Abraão mandar seu servo Eliezer buscar uma mulher para Isaque na Mesopotâmia (Gn 24.1-9). 2. Eliezer pede a Deus que indique para ele a esposa escolhida para Isaque (Gn 24.10-14). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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3. O Senhor confirma para Eliezer que a moço escolhida é Rebeca, filha de Betuel, filho de Naor, irmão de Abraão (Gn 24.15-28). 4. Eliezer é conduzido a casa de Betuel. Lá conversa com Betuel e seu filho Labão sobre o pedido de Abraão, a prova que pediu ao Senhor para a escolha da moça e a confirmação do Senhor. Betuel e Labão concordam em dá Receba em casamento a Isaque (Gn 24.29-51). 5. Rebeca aceita partir com Eliezer para Canaã (Gn 24.5261). 6. O encontro de Rebeca com Isaque. Aos 40 anos de idade, Isaque casa com Rebeca em 2026 A.C, após três anos da morte de Sara (Gn 24.62-67).

XXV. Gênesis 25.1-34 1. Abraão se casa com Quetura e gera outros filhos: Zinrã, Jocsã, Meda, Midiã, Jisbaque e Sua [os midianitas ou arábes]. Isaque herda toda a herança de seu pai (Gn 25.1-6). 2. A morte de Abraão. Abraão morre aos 175 anos de idade em 1991 A.C, 38 anos após a morte de Sara. Isaque já tinha 75 anos de idade. Isaque e Ismael sepultam seu pai em Macpela (Gn 25.7-11). 3. Os descendentes de Ismael. A origem dos ismaelitas ou arábes. O território das tribos de Ismael foi desde Havilá até Sur, a leste do Egito. Ismael morre aos 137 anos de idade [2080 A.C-1943 A.C], 48 anos após a morte de Abraão. Isaque tinha 123 anos de idade, e os dois filhos gêmeos de Isaque tinham 63 anos de idade cada um (Gn 25.12-18). 4. Os filhos de Isaque. Aos 60 anos de idade, Isaque gera dois filhos gêmeos Esaú e Jacó em 2006 A.C. Nessa época Abraão ainda vivia, tinha 160 anos de idade (Gn 25.19-26). 5. Esaú e Jacó crescem. Esaú torna-se perito caçador e Jacó homem pacato (Gn 25.27,28). 6. Esaú vende o seu direito de primogenitura a Jacó por um ensopado de lentilhas. Por causa da cor da sopa, vermelha, Esaú passa a se chamar também de Edom (Gn 25.29-34). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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XXVI.Gênesis 26.1-35 1. Isaque na terra dos filisteus. Devido a fome em Canaã, Isaque se muda com a sua família para Gerar, lá encontra-se com Abimeleque, rei dos filisteus (Gn 26.16). 2. Isaque nega que Rebeca é sua esposa. Isaque fez isso por medo, porém, Abimeleque descobre que é sua esposa (Gn 26.7-11). 3. Isaque em Gerar. Isaque enriquece muito através da pecuária e agricultura, deixa a cidade por causa da inveja dos filisteus e passa a habitar no vale (Gn 26.12-17). 4. Isaque em Berseba. No vale de Gerar, Isaque cava vários poços, e alguns desses poços foram cavados por Abraão e que os filisteus haviam tapado depois da sua morte. Dali Isaque se muda para Berseba (Gn 26.18-23). 5. A aliança do Senhor com Isaque. Em Berseba, o Senhor Javé aparece a Isaque em sonhos e lhe confirma a aliança feita com seu pai Abraão. Isaque edifica um altar e invoca o nome de Javé (Gn 26.24,25). 6. Isaque faz aliança com Abimeleque, rei dos filisteus em Gerar. A aliança estabeleceu a diplomacia entre Isaque e os filisteus (Gn 26.26-33). 7. Os casamentos de Esaú. Em 1946 A.C, Esaú, aos 60 anos de idade, toma como esposas duas mulheres: Judite, filha de Beeri, heteu e Basemate [Ada], filha de Elom, heteu. Ambas se tornam amargura de espírito para Isaque e para Rebeca. Nessa época Isaque tinha 120 anos de idade (Gn 26.34,35).

XXVII. Gênesis 27.1-46 1. A bênção de Isaque. Isaque pede que Esaú lhe prepare uma comida saborosa para que depois ele abençoe a Esaú conforme o seu direito como filho mais velho (Gn 27.1-4). 2. O plano de Rebeca. Jacó instigando por Rebeca, sua mãe, se disfarça de Esaú a fim de tomar a sua bênção (Gn 27.5-17). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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3. Isaque abençoa Jacó. Isaque já cego abençoa Jacó pensando que estava abençoando Esaú. Isso aconteceu porque Esaú vendeu a Jacó seu direito de primogenitura (Gn 27.18-29). 4. Esaú é preterido por Deus. Esaú perde a bênção de herdar as promessas de Abraão e chora amargamente (Gn 27.30-40). 5. O ódio de Esaú por Jacó. Esaú passa a odiar a Jacó e jura tirar sua vida logo após a morte de Isaque (Gn 27.41). 6. Rebeca envia Jacó a Labão. Rebeca a fim de poupar a vida de Jacó, envia-o a Padã-Arã na mesopotâmia para casa de seu tio Labão, irmão de Rebeca (Gn 27.42-46).

XXVIII. Gênesis 28.1-22 1. A fuga de Jacó para Padã-Arã em 1929 A.C [com 77 anos de idade]. Isaque o aconselha a casar com uma das filhas de Labão (Gn 28.1-7). 2. Esaú casa novamente. Esaú a fim de agradar seu pai, contrai nova núpcia com filha de Ismael, filho de Abraão: Maalate (Gn 28.8,9). 3. A visão de Jacó em Betel. A caminho de Harã [Padã-Arã], de onde Abraão tinha emigrado, Jacó tem uma visão de anjos subindo e descendo por uma escada. Deus se manifesta a Jacó e confirma sobre ele as bênçãos de Abraão, ele agora torna-se representante da aliança abraâmica (Gn 28.10-17). 4. O voto de Jacó. Jacó edifica um altar naquele local e o chama de Betel [Casa de Deus], que anteriormente se chamava Luz, e ali faz um voto ao Senhor de lhe dá o dizimo de tudo (Gn 28.18-22).

XXIX. Gênesis 29.1-35 1. Jacó encontra-se com Raquel filha de Labão (Gn 29.112). 2. Jacó é recebido por Labão. Depois de um mês Jacó faz a proposta de trabalhar para Labão por sete anos em troca de Raquel sua filha (Gn 29.13-20). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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3. O casamento de Jacó com Lia [Léia]. Depois dos sete anos [1929-1922 A.C], Labão dá em casamento a Jacó a sua filha Lia no lugar de Raquel (Gn 29.21-26). 4. O casamento de Jacó com Raquel. Labão promete dá também Raquel a Jacó em casamento logo após a lua-demel com Lia, caso Jacó se comprometa trabalhar mais sete anos. Jacó concorda (Gn 29.27-30). 5. Os quatro filhos que Jacó teve com Lia: Rúben, Simeão, Levi e Judá (Gn 29.31-35).

XXX.

Gênesis 30.1-43

1. Os dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel: Dã e Naftali (Gn 30.1-8). 2. Os dois filhos que Jacó teve com Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser (Gn 30.9-13). 3. Raquel troca sua noite com Jacó pelas mandrágoras que Rúben trouxe para Lia, sua mãe (Gn 30.14-16). 4. Lia gera mais dois filhos e uma filha de Jacó: Issacar, Zebulom e Diná (Gn 30.17-21). 5. Raquel gera o seu primeiro filho de Jacó. José nasceu em 1915 A.C. Nessa época Jacó tinha 91 anos e Isaque 151 anos. Depois de 14 anos de serviço para Labão [1929 A.C-1915 A.C], Jacó pede a sua permissão para voltar para Canaã (Gn 30.22-26) 6. Labão faz nova proposta com Jacó. Jacó concorda (Gn 30.27-36). 7. Em Padã-Arã, Jacó se enriquece muito (Gn 30.37-43).

XXXI. Gênesis 31.1-55

1. O ciúme de Labão contra Jacó. Por causa do enriquecimento de Jacó, Labão começa tratá-lo diferente (Gn 31.1,2). 2. A aliança de Deus com Jacó. O Senhor ordena que Jacó saia da mesopotâmia e volte para Canaã (Gn 31.3). 3. Jacó parte de Padã-Arã. Jacó reúne suas esposas, filhos e seus bens e parte para à terra de Canaã escondido de Labão. Raquel furta os ídolos do lar [terafins] de seu pai (Gn 31.4-21).

Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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4. Labão descobre a fuga de Jacó. Labão quando soube da fuga de Jacó, segue no encalço de Jacó, e o encontra na montanha de Gileade (Gn 31.22-29). 5. Labão se encontra com Jacó. Labão acusa Jacó de furtar os seus deuses, mas não o achando entre suas bagagens, Jacó se ira com Labão (Gn 31.30-37). 6. Jacó se queixa com Labão. Jacó passa na cara de Labão que durante os 20 anos que trabalhou para ele foi explorado [1929 A.C-1909 A.C] (Gn 31.38-42). 7. A aliança entre Labão e Jacó. Labão e Jacó erguem uma coluna de pedras e fazem aliança diante do Senhor: Labão o deixará partir em paz, mas Jacó deve se comprometer em cuidar bem de suas filhas e netos. Jacó concorda, e chamam aquele lugar de Jegar-Saaduta, Galeede e Mispa. A coluna de pedras serviu de fronteira entre Síria e Israel (Gn 31.43-55).

XXXII. Gênesis 32.1-32 1. Jacó segue o seu caminho rumo a Canaã. Os anjos de Deus saem ao seu encontro, e chamou àquele lugar de Maanaim (Gn 32.1,2). 2. Jacó vai ao encontro de Esaú. Jacó envia mensageiros adiante de si a Esaú, à terra de Seir, no território de Edom [outro nome de Esaú] (Gn 32.3-5). 3. Esaú sai ao encontro de Jacó. Tendo os mensageiros voltado à Jacó, lhe informa que Esaú vem ao seu encontro com 400 homens. Jacó teme por sua vida e pela vida de sua família (Gn 32.6-8). 4. Jacó no vale de Jaboque. Jacó ora ao Senhor e pede que o livre das mãos de Esaú. Monta uma estratégia a fim de aplacar a ira de seu irmão (Gn 32.9-21). 5. A origem do nome Israel. Jacó luta com um anjo no vau de Jaboque, que troca o seu nome para Israel. Jacó chamou aquele lugar de Peniel (Gn 32.22-32).

XXXIII. Gênesis 33.1-20 1. O encontro e a reconciliação de Esaú e Jacó (Gn 33.116). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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2. Jacó se estabelece em Sucote, que está na terra de Canaã (Gn 33.17). 3. Jacó em Siquém. Jacó se muda para Siquém, em Canaã, compra ali um terreno por 100 peças de dinheiro [quesita] dos filhos de Hamor, pai de Siquém. Ali erige um altar em dedicação a Deus, o Deus de Israel (Gn 33.18-20).

XXXIV. Gênesis 34.1-31 1. Diná é desonrada. Siquém, filho de Hamor, se apaixona por Diná, filha de Jacó e Lia, e a forçou a ter relações com ele (Gn 34.1-5). 2. A proposta dos filhos de Jacó. Hamor pede a Jacó que dê a Diná como esposa a Siquém. Os filhos de Jacó exigiram que todos os siquemitas fossem circuncidados. Hamor e Siquém concordaram (Gn 34.6-19). 3. A circuncisão dos siquemitas. Todos os homens da cidade de Siquém aceitam serem circuncidados (Gn 34.20-24). 4. A vingança de Simeão e Levi. Aproveitando a ocasião em que os homens estavam fragilizados por causa da dor, Simeão e Levi, irmãos de Diná por parte de pai e mãe, entram inesperadamente na cidade e matam todos os homens. Jacó teme por sua vida e pela vida de sua família (Gn 34.25-31).

XXXV. Gênesis 35.1-29 1. Por ordem de Deus, Jacó se muda para Betel. Jacó ordena que sua família e todos os seus servos lancem fora os deuses falsos. Eles entregaram as imagens dos deuses estrangeiros que tinham e os brincos que usavam nas orelhas. E Jacó enterrou tudo debaixo da árvore sagrada [carvalho de Moré] que fica perto de Siquém. Chegando a Betel edifica um altar ao Senhor El-Betel [Deus de Betel] (Gn 35.1-7). 2. Em Betel morre Débora, babá de Rebeca, a mãe de Jacó. Débora foi sepultada debaixo do carvalho que se chama Alom-Bacute [Árvore Sagrada das Lágrimas] (Gn 35.8). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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3. A confirmação da aliança com Jacó. Deus aparece novamente a Jacó e confirma seu novo nome: Israel, e a sua aliança com ele (Gn 35.9-15). 4. O nascimento de Benjamim. O segundo filho que Raquel deu a Jacó. Raquel morre durante o parto e é sepultada em Efrata-Belém (Gn 35.16-20). 5. Partiu Jacó de Belém, e arma sua tenda além da torre de Eder. Rúben tem relações sexuais com Bila, concubina de Jacó. Eram doze os filhos de Israel (Gn 35.21-26) 6. Isaque morre aos 180 anos de idade [2066 A.C-1886 A.C]. Isaque morre em Hebrom e é sepultado por Jacó e Esaú (Gn 35.27-29). Ambos com 120 anos de idade. José tinha 29 anos de idade e nessa época já estava no Egito, preso no cárcere.

XXXVI. Gênesis 36.1-43 1. Os descendentes de Esaú. Os edomitas [idumeus] e amalequitas que teve com suas três mulheres: a heteu Ada, a heveu Oolibama e a ismaelita Basemate. Esaú saiu de Canaã com todos os seus bens e foi habitar na região montanhosa de Seir, também chamada de Edom (Gn 36.1-19). 2. Os descendentes de Seir. Os horeus [hurianos ou hurritas] eram os antigos moradores da região de Seir antes dos edomitas se apossarem de suas terras. Os nomes dos príncipes das tribos dos horeus [hurianos ou hurritas] (Gn 36.20-30). 3. Os nomes dos reis de Edom. Isso aconteceu antes que houvesse reis sobre os filhos de Israel. Os nomes das tribos de Edom (Gn 36.31-43).

XXXVII. Gênesis 37.1-36 1. Jacó em Hebrom. José com 17 anos de idade ajudava seus irmãos a apascentar o rebanho de Jacó [1898 A.C]. Por causa da preferência de Jacó por José e das más notícias que José trazia de seus irmãos, isso causava ciúme neles, a ponto de odiar José (Gn 37.1-4). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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2. Os sonhos de José. José relato dois sonhos que teve: os feixes de seus irmãos se curvavam diante do feixe dele e o sol, a lua e as estrelas se inclinavam diante de José. Isso aumentava mais ainda o ódio dos dez irmãos de José (Gn 37.5-11). 3. A conspiração contra José. Jacó pede que José vá ver como está seus irmãos que apascentava o rebanho em Siquém. José os encontrou em Dotã, eles conspiram contra José para matá-lo (Gn 37.12-20). 4. A traição dos irmãos de José. Os irmãos de José, o lançam em uma cisterna (Gn 37.21-24). 5. José torna-se escravo. José é vendido por 20 siclos de prata [228g] para os mercadores ismaelitas e midianitas que iam comercializar no Egito (Gn 37.25-30). 6. Um bode é morte no lugar de José. Os irmãos de José imolam um bode e molham a túnica dele no sangue do bode para forjar para Jacó que José foi morto por um animal selvagem. Jacó lamenta a suposta morte de José por muitos dias (Gn 37.31-35). 7. José no Egito. Os midianitas e ismaelitas (os arábes) vendem José no Egito a Portifar, oficial de Faraó, comandante da guarda (Gn 37.36).

XXXVIII. Gênesis 38.1-30 1. Os filhos de Judá. Jacó casou com a filha de Sua, cananeu e gerou Er, Onã e Selá (Gn 38.1-5). 2. Er, filho de Judá. Er casa com Tamar, por ser um homem perverso o Senhor o fez morrer. Ele morreu sem ter filhos (Gn 38.6,7). 3. Onã, outro filho de Judá. Onã casa com Tamar viúva de seu irmão Er, segundo o costume da época. Quando Onã tinha relações sexuais com Tamar deixava o esperma cair no chão para não dar descendência a seu irmão Er, pelo que o Senhor também a este fez morrer (Gn 38.8-10). 4. Promessa de Judá a Tamar. Judá promete a Tamar, sua nora, dá em casamento o seu filho caçula Selá, quando este ficar adulto. Com tempo, Judá esquece o prometido. Morre a mulher de Judá (Gn 38.11-12). 5. A estratégia de Tamar. Estando Judá em Timna, Tamar se disfarçou de meretriz e Judá teve relações sexuais com Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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ela, como garantia de pagamento, Judá lhe dá o seu selo, cordão e o cajado (Gn 38.13-23). 6. Os filhos de Judá com Tamar. Depois de três meses, Judá soube que Tamar estava grávida, e descobriu que ele era o progenitor. Tamar têm filhos gêmeos de Judá: Perez e Zera (Gn 38.24-30).

XXXIX. Gênesis 39.1-23 1. José na casa de Potifar. Potifar, oficial de Faraó, se agrada de José e o põe como mordomo de sua casa (Gn 39.1-6). 2. A sedução da mulher de Potifar. A mulher de Potifar se apaixona por José, e o seduz a ter relações sexuais com ela. José recusa e foge sem roupas depois de um assédio da mulher de Potifar (Gn 39.7-12). 3. A mulher de Potifar acusa José de tentar violentá-la. José é preso no cárcere, o carcereiro se agrada de José e o coloca como seu ajudante (Gn 39.13-23).

XL. Gênesis 40.1-23 1. José no cárcere. Faraó lança no cárcere, onde estava José, dois de seus oficiais: o copeiro-chefe e o padeirochefe. Ambos têm um sonho, e José se oferece para interpretá-los (Gn 40.1-8). 2. José interpreta o sonho do copeiro de Faraó. José interpreta o sonho do copeiro-chefe, este será reintegrado ao seu cargo depois de três dias. José pede ao copeirochefe que se lembre dele (Gn 40.9-15). 3. José interpreta o sonho do padeiro de Faraó. José interpreta o sonho do padeiro-chefe, depois de três dias este será decapitado e o corpo empalado (Gn 40.16-19). 4. A interpretação de José se cumpre. No terceiro dia, no dia do aniversário de Faraó, o padeiro-chefe é morto, mas o copeiro-chefe é restituído ao seu cargo. Porém, o copeirochefe esqueceu-se de José. Nessa época José tinha 28 anos de idade [1887 A.C] (Gn 40.20-23).

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XLI. Gênesis 41.1-57 1. Faraó, rei do Egito, tem um sonho. Faraó sonhou com sete vacas gordas que comiam sete vagas magras; sete espigas mirradas que devoravam sete espigas grandes e cheias (Gn 41.1-7). 2. Faraó exige dos seus magos a interpretação do sonho. Nenhum dos magos e sábios do Egito conseguem interpretar o sonho de Faraó (Gn 41.8). 3. José é lembrado. O copeiro-chefe lembra de José e como ele interpretou seu sonho e do padeiro-chefe (Gn 41.913). 4. José sai do cárcere. Faraó manda chamar José do cárcere (Gn 41.14-16). 5. Faraó relata para José o seu sonho das vacas e das espigas (Gn 41.17-24). 6. José interpreta o sonho de Faraó. As sete vacas gordas e as sete grandes e cheias são sete anos de fartura sobre toda a terra do Egito as sete vacas magras e as sete espigas mirradas são sete anos de fome (Gn 41.25-32). 7. O conselho de José a Faraó. José aconselha Faraó a nomear um excelente administrador para que nos sete anos de fartura possa armazenar alimentos para os sete anos de fome (Gn 41.33-36). 8. José governador [grão-vizir] do Egito. Faraó nomeia José como governador do Egito para dirigir a economia do país e o chama de „Zafenate-Panéia‟ [salvador do mundo] e lhe deu como esposa Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om [Heliópolis]. Nessa época José tinha 30 anos de idade [1885 A.C] (Gn 41.37-46). 9. O tempo da fartura. Durante os 7 anos de fartura [1885 A.C-1878 A.C], José armazenou todo mantimento e guardou nas cidades do Egito. Nasceram dois filhos a José: Manassés e Efraim (Gn 41.47-53). 10. O tempo da fome. Começam os sete anos de fome em toda a terra do Egito (1877 A.C-1870 A.C), atingido até Canaã. De modo, que não só os egípcios viam a José comprar mantimentos, como também gente de vários países (Gn 41.53-57).

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XLII. Gênesis 42.1-38 1. Os irmãos de José no Egito. Em 1875 A.C, depois de dois anos de seca, Jacó envia seus filhos ao Egito para comprar mantimento (Gn 42.1-5) 2. José reconhece seus irmãos, e os acusa de espiões. A fim de prova sua honestidade, eles contam sua história e falam de seu pai, de seu irmão caçula e do outro irmão que morreu (Gn 42.6-14) 3. A estratégia de José. José não deixa seus irmãos sair do Egito, sem que antes tragam o irmão caçula. José os lança na prisão. Depois de três dias, propõe que um deles fique, Simeão, e os outros tragam o filho caçula de Jacó (Gn 42.15-24). 4. Os irmãos de José retornam para Canaã. Eles relatam o acontecido para Jacó e encontram nos sacos deles, o dinheiro dos mantimentos e ficam com medo (Gn 42.2535). 5. Jacó lamenta-se pela vida de José, por Simeão e Benjamim seu filho caçula. Rúben se compromete pela vida de Benjamim (Gn 42.36-38).

XLIII. Gênesis 43.1-34 1. Jacó ordena que seus filhos desçam outra vez ao Egito. Judá fala que eles só podem voltar ao Egito com Benjamim, e se compromete em ficar responsável por ele. Jacó, com muito pesar, consente que Benjamim também vá para o Egito (Gn 43.1-14). 2. O encontro de José com Benjamim. José hospeda seus irmãos em sua casa, quando ele vê Benjamim se emociona. José prepara um banquete para seus irmãos (Gn 43.15-34).

XLIV. Gênesis 44.1-34 1. A nova estratégia de José. José monta uma estratégia para deter seus irmãos no Egito: coloca no saco de Benjamim o seu copo de prata (Gn 44.1-13). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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2. O sonho de José se cumpre. Judá e seus irmãos se prostram diante de José e súplica pela vida de Benjamim (Gn 44.14-34)

XLV.

Gênesis 45.1-28

1. José dá-se a conhecer a seus irmãos (Gn 45.1-5). 2. José deseja ver seu pai. José ordena que eles voltem a Canaã e traga de lá seu pai e toda a sua família e seus bens e habitem na cidade de Gósen, porque ainda haverá cinco anos de fome (Gn 45.6-13). 3. José fica emocionado. José chora muito e abraça a todos os seus irmãos (Gn 45.14,15). 4. Faraó ouve falar dos irmãos de José. Faraó providencia carros e recursos para que eles tragam toda sua gente para o Egito (Gn 45.16-24). 5. Os irmãos de José trazem para Jacó as boas-novas: ‘José está vivo! Ele é o governador de todo o Egito’ (Gn 45.2528).

XLVI. Gênesis 46.1-34 1. Jacó e toda a sua família descem para o Egito. Nessa época Jacó tinha 130 anos de idade, José tinha 39 anos e Levi talvez 44 anos [1876 A.C] (Gn 46.1-7). 2. Os filhos de Rúben: Enoque, Palu, Hezrom e Carmi (Gn 46.8,9). 3. Os filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul (Gn 46.9). 4. Os filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari (Gn 46.11). 5. Os filhos de Judá: Er, Onã, Selá, Perez e Zera. Os filhos de Perez: Hezrom e Hamul (Gn 46.12). 6. Os filhos de Issacar: Tola, Puva, Jó e Sinrom (Gn 46.13). 7. Os filhos de Zebulom: Serede, Elom e Jaleel (Gn 46.14,15). 8. Os filhos de Gade: Zifiom, Hagi, Suni, Esbom, Eri, Arodi e Areli (Gn 46.16). 9. Os filhos de Aser: Imna, Isvá, Isvi, Berias e Sera. Os filhos de Berias: Héber e Malquiel (Gn 46.17,18). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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10. Os filhos de José: Manassés e Efraim, nasceram no Egito (Gn 46.19,20). 11. Os filhos de Benjamim: Bela, Bequer, Asbel, Gera, Naamã, Eí, Rôs, Mupim, Hupim e Arde (Gn 46.21,22). 12. Os filhos de Dã: Husim (Gn 46.23). 13. Os filhos de Naftali: Jazeel, Guni, Jezer e Silém (Gn 46.24,25). 14. Jacó desce ao Egito. A descendência de Jacó que vieram para o Egito foram 70 pessoas, incluindo José e seus dois filhos (Gn 46.26,27). 15. O encontro de José com Jacó, seu pai (Gn 46.28-34).

XLVII. Gênesis 47.1-31 1. Israel é apresentado a Faraó. Jacó e seus filhos habitam na cidade de Gósen, perto da cidade de Ramessés [PiRamsés ou Avaris ou Tânis] (Gn 47.1-12). 2. A administração de José. José compra todas as terras do Egito para Faraó com exceção da terra dos sacerdotes que eram sustentados por Faraó (Gn 47.13-22). 3. José estabelece uma lei no Egito: a quinta parte de toda colheita pertence a Faraó. Portanto, todos os egípcios trabalhavam para Faraó (Gn 47.23-26). 4. Jacó no Egito. Jacó viveu 17 anos na terra do Egito [1876-1859 A.C]. Jacó pede a José que jure que o sepultará na terra de Canaã (Gn 47.27-31).

XLVIII. Gênesis 48.1-22 1. Jacó fica enfermo, José vai visita-lo. Jacó fala da aliança de Deus em dá como possessão à Israel a terra de Canaã e inclui entre a herança de Israel os dois filhos de José: Efraim e Manassés. Jacó pede para ser sepultado em Belém junto de Raquel (Gn 48.1-10). 2. Jacó abençoa a Efraim e Manassés. Jacó abençoa os dois filhos de José, dando a maior bênção à Efraim quando pôs sobre ele a mão direita, e não sobre Manassés, sendo ele o primogênito de José (Gn 48.11-20). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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3. Jacó prever a volta de Israel para Canaã. Jacó dá a José como herança a região de Siquém (Gn 48.21,22).

XLIX. Gênesis 49.1-33 1. A bênção de Jacó aos seus filhos. Jacó abençoa profeticamente cada um dos filhos de Israel (Gn 49.1,2). 2. A bênção de Rúben: perde a primogenitura por ter profanado o leito de seu pai, quando teve relações sexuais com Bila (Gn 49.3,4). 3. A bênção de Simeão e Levi: por causa da violência demonstrada em Siquém por causa de sua irmã Diná, a herança deles será espalhada na terra de Israel (Gn 49.57). 4. A bênção de Judá: será a tribo real de onde procederá o Messias “Siló” (Gn 49.8-12). 5. A bênção de Zebulom: sua herança será no litoral próximo ao mar mediterrâneo, e seu território se estenderá até Sidom (Gn 49.13). 6. A bênção de Issacar: trabalhará no pesado para manter as plantações e o rebanho (Gn 49.14,15). 7. A bênção de Dã: apesar de ser uma tribo pequena, terá independência na terra de Israel (Gn 49.16-18). 8. A bênção de Gade: será vitorioso em uma guerrilha (Gn 49.19). 9. A bênção de Aser: habitará em um território que produzirá bons e abundantes alimentos (Gn 49.20). 10. A bênção de Naftali: será livre como uma corça solta (Gn 49.21). 11. A bênção de José: será abençoado com as bênçãos dos altos céus, das profundezas da terra, das abundâncias de animais e filhos, de cereais, flores e montanhas antigas (Gn 49.22-26). 12. A bênção de Benjamim: será valente na guerra (Gn 49.27,28). 13. Jacó pede para ser sepultado no terreno de Macepla, um cemitério familiar, onde foram sepultados: Abraão, Sara, Isaque, Rebeca e Lia (Gn 49.29-32). 14. A morte de Jacó. Jacó morre aos 147 anos de idade [2006-1859 A.C], nessa época José tinha 56 anos (Gn 49.33). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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L. Gênesis 50.1-26 1. O enterro de Jacó. José lamenta pela morte de Jacó. Seu corpo foi embalsamado em uma cerimônia de 40 dias. Seu luto durou 70 dias. O cortejo fúnebre foi em grande pompa. Na eira de Atade, que está além do Jordão, fizeram um grande prato por sete dias. Por isso que aquele lugar foi chamado de Abelmizraim. Jacó foi enterrado em Macpela na terra de Canaã (Gn 50.1-13). 2. José perdoa seus irmãos. De volta ao Egito, José perdoa seus irmãos e promete sustenta-los na terra do Egito (Gn 50.14-21). 3. José habita muitos anos no Egito. José vê os seus bisnetos, fala do juramento de Deus a Abraão, Isaque e Jacó de herdares a terra de Canaã e pede para transportar os seus ossos do Egito (Gn 50.22-25). 4. A morte de José. José morre aos 110 anos de idade [1915-1805 A.C] e é embalsamado e posto num sarcófago no Egito, nessa época Levi tinha 115 anos de idade (Gn 50.26).

ÊXODO [1876 a 1446 A.C] I. Êxodo 1.1-22 1. Israel no Egito. Os nomes dos filhos de Israel que entraram com Jacó no Egito em 1876 A.C: 70 pessoas (Êx 1.1-6). 2. José faleceu e todos os seus irmãos. Os filhos de Israel aumentam muito e multiplicam-se na terra do Egito (Gn 1.6,7). 3. Emerge nova dinastia egípcia e um novo Faraó, Tutmés I, que não conhecia a José. Anteriormente, os hicsos [povos de origem semita] tenha dominado o Egito. É provável que o período dos hicsos tenha durado de 1750 a 1570 A.C. Depois os egípcios reconquistaram o trono, expulsaram os hicsos de seu país e fundaram um novo reino egípcio [1570-1085 A.C] (Gn 1.8). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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4. Temendo um golpe de estado, Faraó Tutmés I [1570-1508 A.C] força os israelitas à serviço pesado, transformando a cidade de Gósen em um gueto. Os israelitas constroem duas cidades debaixo de dura servidão e tirania: Pitom e Ramassés [Pi-Ramsés ou Avaris ou Tânis] (Êx 1.9-14). 5. Faraó Tutmés I ordena a duas parteiras hebreias, Sifrá e Puá, que matem as crianças do sexo masculino das mulheres hebreias. Porém, elas, temente a Deus, não obedeceram a ordem de Faráo. Pelo que, Faraó decretou uma lei para que toda criança hebreia do sexo masculino seja lançada no rio Nilo (Êx 1.15-22).

II. Êxodo 2.1-25 1. O nascimento de Moisés em 1526 A.C, filho de Anrão e Joquebede. Depois de três meses de nascido, o menino é colocado num cesto e posto no rio Nilo por sua irmã Miriã para protegê-lo de Faraó. Hatshepsut, filha do Faraó Tutmés I, encontra o menino no rio Nilo, e o adota como seu filho e o chama de Moisés. Moisés é educado na cultura dos egípcios (Êx 2.1-10). 2. Em 1486 A.C, quando tinha 40 anos de idade, Moisés mata um egípcio por espancar um hebreu, temendo a fúria do Faraó, foge para o deserto de Midiã, que foi filho de Abraão com Quetura, progenitor dos midianitas ou árabes que habitavam ao norte da Arábia (Êx 2.11-15). 3. Moisés conhece o sacerdote de Midiã, Reuel, também chamado Jetro, e casa com uma das suas sete filhas, Zípora, com quem tem um filho: Gérson em 1472 A.C. (Êx 2.16-22). 4. Morre Faraó Tutmés I, que reinou no Egito de 1570 a 1508 A.C. Faraó Tutmés I teve três filhos: Tutmés II, Tutmés III e Hatshepsut (mãe adotiva de Moisés). Tutmés II reinou três anos de 1508 a 1504 A.C, casa com a sua meia-irmã, Hatshepsut. Após a morte de Tutmés II, sua esposa Hatshepsut usurpa o trono e reina de 1504 a 1483 A.C. Tutmés III, destrona sua meia-irmã, Hatshepsut e governa o Egito de 1483 a 1450 A.C. Mas durante todo esse tempo a escravidão dos israelitas continua a dura pena (Êx 2.23-25). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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III. Êxodo 3.1-22 1. Deus se revela a Moisés no monte Horebe, em uma sarça em chamas, quando ele estava no deserto de Sinai pastorando o rebanho de Jetro. Nessa época Moisés tinha 80 anos de idade em 1446 A.C. Era uma teofania de Cristo em forma de Anjo do Senhor. Moisés tinha que tirar as sandálias dos pés como atitude de adoração e reverência (Êx 3.1-6). 2. Deus comissiona a Moisés para livrar os israelitas das mãos dos egípcios e os conduzir para uma terra que mana leite e mel, a terra dos cananeus (Êx 3.7-12). 3. Deus revela a Moisés o seu nome eterno: Eu Sou o Que Sou, o YHWH (Javé), o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó (Êx 3.13-17). 4. Deus fala a Moisés que Faraó não deixará o povo sair do Egito, porém, castigará o Egito com todos os seus prodígios, e então os israelitas sairão com as riquezas dos egípcios, como se fosse um tipo de indenização pelo serviço injusto (Êx 3.18-22).

IV. Êxodo 4.1-31 1. Deus concede poderes milagrosos a Moisés para que ele apresente diante dos israelitas e diante de Faraó e o convença de sua missão divina. Esses sinais seriam suas credenciais como um enviado do Senhor (Êx 4.1-9). 2. Moisés recusa a missão, e pede que Deus envie outro em seu lugar, devido a sua deficiência de dicção e falta de fluência nas palavras. Deus comissiona Arão como portavoz de Moisés diante de Faraó. Deus entrega a Moisés a vara com a qual ele deverá realizar os prodígios no Egito (Êx 4.10-17). 3. Moisés regressa ao Egito com sua esposa e seu filho Gérson (Êx 4.18-23). 4. Devido o fato do filho de Moisés, Gérson, não ser circuncidado, Deus o quis matar, porém, Zípora corta imediatamente o prepúcio do menino, e desvia a ira do Senhor. Parece estranho, mas talvez Gérson tinha 26 anos de idade [1472-1446 A.C] (Êx 4.24-26). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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5. Deus ordena que Arão se encontre com Moisés, e ambos se apresentam diante dos anciãos dos filhos de Israel, e relatam as palavras do Senhor e faz os sinais à vista do povo. O povo acredita em Moisés e Arão (Êx 4.27-31).

V. Êxodo 5.1-19 1. Em 1446 A.C, Moisés e Arão se apresentam diante do Faraó Amenotepe II [1450-1423 A.C]. Eles falam as palavras do Senhor Javé: ‘Deixa ir o meu povo para que me celebre uma festa no deserto’. Faraó afirma que não conhece o Senhor Javé e não deixará o povo ir (Êx 5.1-5). 2. Faraó Amenotepe II aumenta o serviço pesado para desfalecer as almas dos israelitas. E como o povo não conseguia cumprir as tarefas, os feitores egípcios açoitavam os capatazes israelitas responsáveis pelas obras (Êx 5.6-14). 3. Os capatazes israelitas se queixam diante de Faraó Amenotepe II, que exigiam a mesma produção de tijolos sem, contudo lhes providenciar palhas. Depois foram e se queixaram à Moisés e Arão (Êx 5.20,21). 4. Moisés fala com o Senhor acerca da sobrecarga de Faraó (Êx 5.22,23).

VI. Êxodo 6.1-30 1. A aliança de Deus com Israel. Deus responde a Moisés e fala acerca da aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó de lhes dá como herança a terra de Canaã, promete libertar os israelitas das cargas do Egito, e confirma neles a aliança abraâmica (Êx 6.1-8). 2. Moisés transmite aos israelitas as promessas de Deus, mas eles não quiseram ouvi-lo, pois estavam desanimados por causa da dureza da sua escravidão (Êx 6.9). 3. Moisés e Arão diante de Faraó. O Senhor ordena que Moisés e Arão diga a Faraó Amenotepe II e aos israelitas: ‘temos ordem de Deus para tirar do Egito o povo de Israel’. Porém, Moises recusa dizendo que o próprio povo de Israel não os ouve, quanto mais Faraó (Êx 6.10-13). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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4. Os filhos de Rúben no Egito: Enoque, Palu, Hezrom e Carmim, esses nasceram em Canaã (Êx 6.14). 5. Os filhos de Simeão no Egito: Jemuel, Jamim, Oade, Jaqui, Zoar e Saul, esses nasceram em Canaã (Êx 6.15) 6. Os filhos de Levi no Egito: Gérson, Coate e Merari, esses nasceram em Canaã. Levi filho de Jacó viveu 137 anos [1920- 1783 A.C] (Êx 6.16). 7. Os filhos de Gérson, filho de Levi, nascidos no Egito: Libni e Simei (Êx 6.17). 8. Os filhos de Coate, filho de Levi, nascidos no Egito: Anrão, Jizar, Hebrom e Uziel. Coate viveu 133 anos (Êx 6.18). 9. Os filhos de Merari, filho de Levi, nascidos no Egito: Mali e Musi (Êx 6.19). 10. Anrão filho de Coate, casa com sua tia Joquebede e têm três filhos: Arão, Moisés e Midiã. Anrão viveu 137 anos (Êx 6.20). 11. Os filhos de Jizar, filho de Coate: Corá, Nefegue e Zicri. Os filhos de Uziel, filho de Coate: Misael, Elzafã e Sitri (Êx 6.21,22). 12. Arão, filho de Anrão, casa com Eliseba, filha de Aminadabe e irmã de Naasom [Naassom] da tribo de Judá, e têm quatro filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (Êx 6.23). 13. Os filhos de Corá, filho de Jizar: Assir, Elcana e Abiasafe [os coraítas](Êx 6.24). 14. Eleazar, filho de Arão, casa com uma das filhas de Putiel e tem um filho: Finéias (Êx 6.25). 15. Deus comissiona Moisés e Arão para tirar do Egito os filhos de Israel (Êx 6.26-30).

VII. Êxodo 7.1-25 1. Deus coloca Arão como porta-voz de Moisés. Deus os envia novamente a Faraó Amenotepe II, porém, afirma que endurecerá o coração de Faraó, com a finalidade de demonstrar os sinais e maravilhas na terra do Egito (Êx 7.1-6). 2. Moisés e Arão apresentam-se diante de Faraó novamente. Arão tinha 83 anos e Moisés tinha 80 anos quando se apresentaram diante de Faraó em 1446 A.C. Arão nasceu Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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em 1529 A.C antes do decreto de Faraó que ordenava a morte das crianças do sexo masculino, enquanto que Moisés nasceu depois do decreto, em 1526 A.C (Êx 7.7). 3. Moisés e Arão operam sinais milagrosos diante de Faraó. A vara de Moisés se transforma em serpente. Os magos do Egito, Janes e Jambres, com suas ciências ocultas, transformam também suas varas em serpentes, mas a vara de Arão engoliu as varas deles (Êx 7.8-13). 4. A primeira praga: as águas tornam-se em sangue (Êx 7.14-27).

VIII.

Êxodo 8.1-32

1. Segunda praga: rãs em abundância que invade toda terra do Egito (Êx 8.1-15). 2. Terceira praga: piolho nos egípcios e no gado. Os magos do Egito não conseguem produzir piolhos com suas ciências ocultas (Êx 8.16-19). 3. Quarta praga: exames de moscas em todos os lugares do Egito, menos na cidade de Gósen, onde habita os israelitas (Êx 8.20-24). 4. Faraó propõe que os israelitas celebrem sacrifícios ao seu Deus na terra do Egito. Moisés recusa. Faraó permite eles irem ao deserto, porém, após a cessação dos exames das moscas, Faraó endurece o coração como das outras vezes (Êx 8.25-32).

IX. Êxodo 9.1-35 1. Quinta praga: pestilência gravíssima nos animais. Todo o rebanho dos egípcios morre, porém, nenhum do rebanho dos israelitas morreu (Êx 9.1-7). 2. Sexta praga: tumores de úlceras nos egípcios e nos animais, até mesmos nos magos (Êx 9.8-12). 3. Sétima praga: saraiva, isto é, chuva de granizo e raios de trovão desceu sobre o Egito, somente na terra de Gósen não houve chuva de pedra. Porém o Senhor endurece o coração de Faraó, conforme disse: ‘para isto te hei mantido, a fim de mostrar-te o meu poder, e para que seja o meu nome anunciado em toda a terra’ (Êx 9.13-35). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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X. Êxodo 10.1-29 1. Moisés anuncia a oitava praga: gafanhotos (Êx 10.1-6). 2. Faraó Amenotepe II permite que Moisés vá ao deserto sacrificar ao seu Deus apenas com os homens. Moisés recusa (Êx 10.7-11). 3. A oitava praga: gafanhotos (Êx 10.12-20). 4. Nona praga: trevas sobre o Egito, sol e lua são eclipsados por três dias, porém, todos os filhos de Israel tinham luz nas suas habitações (Êx 10.21-23). 5. Faraó Amenotepe II permite que o povo vá ao deserto sacrificar ao seu Deus menos os rebanhos e os gados. Moisés retruca dizendo que ‘nem uma unha f icará’ (Êx 10.24-29).

XI. Êxodo 11.1-10 1. O anúncio da décima praga. O Senhor anuncia a Moises que ainda haverá a última praga, e por causa dessa praga os egípcios deixará o povo sair. Moisés alcança uma grande fama na terra do Egito (Êx 11.1-3). 2. Moisés anuncia a Faraó a décima praga. A morte de todos os primogênitos dos egípcios desde os homens até os animais. Entretanto, dos filhos de Israel nem ainda um cão rosnará. Porém, Faraó permanece com o coração endurecido (Êx 11.4-10).

XII. Êxodo 12.1-51 1. A origem da Páscoa. O Senhor dá a Moisés instruções acerca da instituição da Páscoa, onde um cordeiro deveria ser sacrificado no dia 14 do mês de abibe [abril], que seria o primeiro mês do calendário dos israelitas (Êx 12.1-14). 2. A Festa dos Pães Asmos. O Senhor ordena que durante sete dias em suas gerações, os israelitas comam pães asmos [sem fermento] e lance fora de suas casas todo fermento (Êx 12.15-20) 3. O cordeiro pascal. O Senhor ordena que o sangue do cordeiro sacrificado por cada família, fosse colocado nas Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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ombreiras e verga da porta. Pois a meia-noite o Senhor Javé passará sobre o Egito, e a casa que tiver o sinal do sangue do cordeiro será poupada (Êx 12.21-28). 4. A décima praga: a morte dos primogênitos. Faraó deixa Israel sair do Egito. O povo de Israel despoja as riquezas dos egípcios (Êx 12.29-36). 5. O Êxodo de Israel. No dia 14 de abril de 1446 A.C, acontece o êxodo dos filhos de Israel do Egito, da cidade de Ramessés para Sucote. Cerca de 600 mil homens, sem contar mulheres e crianças. Saíram também com eles um misto de gente. O tempo que Israel passou no Egito foram 430 anos, de 1876 A.C a 1446 A.C (Êx 12.37-42). 6. As leis sobre a participação na Páscoa (Êx 12.43-51).

XIII. Êxodo 13.1-22 1. A consagração dos primogênitos. O Senhor ordena que todo o primogênito, tanto de homens como de animais, sejam consagrados [sacrificados] ao Senhor (Êx 13.1,2). 2. Instruções da festa dos pães asmos. Moisés fala ao povo acerca da festa dos pães sem fermento, que deveria ser celebrado no mês de abril, durante sete dias em suas gerações (Êx 13.3-10). 3. O resgate dos primogênitos. O Senhor ordena que dos primogênitos dos homens sejam resgatados. Isto é, para que o primogênito não seja sacrificado diante do Senhor, fosse oferecido um cordeiro no lugar dele. Assim, também com o primogênito da jumenta, por ser um animal impuro para o sacrifício, fosse resgatado com um cordeiro (Êx 13.11-16). 4. O início da peregrinação de Israel. Israel partiu de Sucote e acamparam-se em Etã, junto ao deserto de Sur, próximo do Mar Vermelho. Moisés levou consigo os ossos de José. O Senhor guia o povo pelo caminho, durante o dia, numa coluna de nuvem, durante a noite, numa coluna de fogo (Êx 13.17-22).

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XIV. Êxodo 14.1-31 1. Faraó e os egípcios perseguem o povo de Israel. O Senhor promete pelejar pelo seu povo: ‘O Senhor pelejará por vós, e vós vos calareis’ (Êx 14.1-14). 2. O milagre no Mar Vermelho. Moisés levanta a vara e o mar Vermelho se divide ao meio, e o povo de Israel atravessa a pé enxuto pelo meio do mar em seco (Êx 14.15-25). 3. O afogamento dos egípcios. O mar retorna ao seu lugar, e os egípcios que perseguia os israelitas são afogados (Êx 14.26-31).

XV. Êxodo 15.1-27 1. O cântico de Moisés. Moisés celebra a vitória do Senhor e de Israel sobre Faraó e o Egito (Êx 15.1-19). 2. A dança e o refrão de Miriã e das mulheres diante do Senhor (Êx 14.20,21). 3. As águas se tornam doce. Israel caminha três dias no deserto de Sur e chega em Mara, onde havia águas amargas. O povo murmura contra Moisés. Moisés lança um arbusto nas águas, e elas se tornam em águas potáveis. Moisés fala dos benefícios de obedecer a voz de Javé-Rafá [o Senhor te sara]. Dali eles partem para Elim, onde havia doze fontes de águas e 70 palmeiras (Êx 15.22-27).

XVI. Êxodo 16.1-36 1. No dia quinze do segundo mês, Israel chega no deserto de Sim, que fica entre Elim e o monte Sinai. A congregação de Israel murmura por causa da fome (Êx 16.1-3). 2. O Senhor promete enviar do céu o maná para fazer pão e bolo (Êx 16.4-10). 3. O Senhor promete mandar carne de codornizes para o povo. E, isso aconteceu no crepúsculo da tarde (Êx 16.11-13). 4. O Senhor envia do céu o maná. O povo pergunta: ‘O que é isto?’. Daí vem a palavra maná. O Senhor ordena ao povo Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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colher dois litros (um gômer) por pessoa e apenas o suficiente para um dia, se guardar para o outro dia, apodrecerá (Êx 16.14-21). 5. O Senhor ordena a Israel, que na sexta-feira, eles deveriam colher o dobro do maná, pois o sábado é dia de repouso (Êx 16.22-30). 6. O maná era um floco fino e branco com sabor de mel. O Senhor ordena que coloque num vaso um gômer cheio de maná (2 litros, que é a décima parte do efa, 20 litros), e guarde diante do Senhor para servir de testemunho para as gerações futuras. Os filhos de Israel comeram o maná durante 40 anos até chegarem às fronteiras de Canaã [1446 a 1406 A.C]. Durante esse período dois faraós reinaram no Egito: Amenotepe II [1450-1423 A.C] e Tutmose IV [1423-1417 A.C] (Êx 16.31-36).

XVII. Êxodo 17.1-16 1. A comunidade de Israel acampa-se em Refidim. E não havia ali água para o povo beber. Pelo que os israelitas tentam o Senhor e contenderam contra Moisés. O Senhor ordena Moisés ferir a rocha em Horebe. Da rocha saiu água, e o povo bebeu. Moises chamou aquele lugar de Massá [tentação] e Meribá [contenda] (Êx 17.1-7) 2. Amaleque ataca Israel em Refidim. Josué e os israelitas pelejam contra os amalequitas, descendentes de Esaú. Moisés juntamente com Arão e Hur sobem no monte para interceder pelo povo. Com a vitória de Israel, Moisés edifica um altar e lhe chama: Javé-Nissi [o Senhor é minha bandeira]. Sempre haverá guerra do Senhor contra Amaleque (Êx 17.8-16).

XVIII. Êxodo 18.1-27 1. Jetro vai ao encontro de Moisés no deserto do Sinai. Jetro, sogro de Moisés, traz-lhe sua mulher, Zípora, e seus dois filhos, Gérson e Eliezer. Jetro bendiz o Deus de Moisés pelo grande livramento dado ao povo de Israel, e ofereceu sacrifícios a Deus e realizou um cerimonial sagrado com Moisés, Arão e os anciãos de Israel. Talvez Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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Gerson tinha uns 26 anos de idade [1472-1446 A.C] (Êx 18.1-12). 2. O conselho de Jetro a Moisés. Ao ver a pesada tarefa de Moisés para resolver as demandas entre o povo, Jetro lhe aconselha a delegar responsabilidade a homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborrecem a avareza, para ajuda-lo a julgar as questões entre os israelitas (Êx 18.13-23). 3. A nomeação de chefes de grupos. Moisés aceita o conselho de Jetro e escolhe homens capazes e os constitui por chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez para que julguem as causas simples, enquanto que Moisés julgará as causas graves (Êx 18.24-27).

XIX. Êxodo 19.1-25 1. Moisés sobe no monte Sinai. Os israelitas partem de Refidim, e no terceiro mês, chegam no monte Sinai. Israel acampa enfrente do monte. Moisés sobe no monte Sinai e o Senhor fala com ele: ‘vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa’ (Êx 19.1-6). 2. Moisés desce do monte Sinai. Ao descer do monte, Moisés anuncia as palavras de Deus ao povo, Israel promete fidelidade a Javé (Êx 19.7,8). 3. Moisés sobe novamente ao monte Sinai. Subindo, Moisés, novamente no monte, o Senhor disse-lhe que descerá sobre o monte à vista de todo o povo. Porém, o povo deveria se consagrar e manter certa distância do monte para não morrerem (Êx 19.9-15). 4. Deus se revela a Israel. No terceiro dia, houve trovões e relâmpagos, uma nuvem escura paira sobre o monte e o Senhor desce sobre o monte em chamas de fogo com milhares de anjos, um forte sonido de trombeta é ouvido. Sinai parecia uma fornalha pegando fogo, todo o monte tremia grandemente (Êx 19.16-19). 5. Do cume do monte, o Senhor fala com Moisés. Moisés sobe no monte, e depois desce e fala com o povo (Êx 19.20-25).

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XX. Êxodo 20.1-26 1. Os dez mandamentos. Estando Moisés no monte Sinai, ele recebe do Senhor os dez mandamentos (Êx 20.1-17):  Não terás outros deuses diante de mim.  Não farás para ti imagem esculpida, não te encurvarás diante delas, nem as servirás.  Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.  Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.  Honra a teu pai e a tua mãe.  Não matarás.  Não adulterarás.  Não furtarás.  Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.  Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem coisa alguma do teu próximo. 2. O povo tem medo da presença de Deus. Ao ver o monte fumegando, os trovões, os relâmpagos e o som da trombeta, o povo estremeceu e ficou de longe. Pediram a Moisés que fosse seu mediador diante de Deus (Êx 20.1821). 3. Leis de como deveria ser o altar de pedra para sacrificar ao Senhor: de pedra toscas e não cortadas com ferramentas, sem degraus e sem imagens de deuses falsos (Êx 20.22-26).

XXI. Êxodo 21.1-36 1. Leis acerca dos escravos hebreus (Êx 21.1-11). 2. Leis acerca do homicídio culposo e doloso (Êx 21.12-14). 3. Leis acerca da agressão física, lei de talião, do sequestro e dos danos morais (Êx 21.15-27). 4. Leis acerca dos acidentes com animais e com poço (Êx 21.28-36).

XXII. Êxodo 22.1-31 1. Leis acerca dos roubos de coisas e animais (Êx 22.1-4). 2. Leis acerca de prejuízos de bens imóveis (Êx 22.5,6). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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3. Leis acerca de indenização por coisas roubadas (Êx 22.713). 4. Leis acerca de indenização por coisas emprestadas (Êx 22.14,15). 5. Leis acerca do desfloramento de uma mulher virgem (Êx 22.16,17). 6. Pena de morte para feiticeiras, pessoas que praticam sexos com animais e pessoas que sacrificam a deuses falsos (Êx 22.18-20). 7. Leis de proteção a estrangeiros, órfãos, viúvas, pobres e inadimplentes (Êx 22.21-27). 8. Leis de proibição de blasfemar contra Deus e amaldiçoar as autoridades do povo (Êx 22.28). 9. Leis acerca da sonegação das primeiras ofertas de cereais e das ofertas dos primogênitos (Êx 22.29-30). 10. Leis de proibição de comer carne dilacerada (Êx 22.31).

XXIII. Êxodo 23.1-33 1. Leis de proibição de boatos e falsos depoimentos (Êx 23.1-3). 2. Leis acerca da proteção aos animais (Êx 23.4,5). 3. Leis acerca dos deveres dos juízes (Êx 23.6-9). 4. Leis acerca do ano sabático (Êx 23.10,11). 5. Leis acerca do sábado semanal (Êx 23.12). 6. Leis de proibição de invocar deuses falsos (Êx 23.13). 7. Leis acerca das três festas anuais: festa dos pães asmos [páscoa], festa das primícias [pentecostes] e festa da colheita [tabernáculos] (Êx 23.14-19). 8. Deus promete enviar um anjo para conduzir o povo até Canaã (Êx 23.20-23). 9. Advertências e promessas sobre a conquista de Canaã (Êx 23.24-33).

XXIV.Êxodo 24.1-18 1. Moisés escreve todas as leis do Senhor num livro, e depois de ordenar que jovens de Israel ofereçam sacrifícios, tomou o sangue e aspergiu sobre o altar (Êx 24.1-6). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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2. Moisés lê o livro da aliança e depois tomou o sangue da bacia aspergiu sobre o povo e disse: ‘Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco’ (Êx 24.7,8). 3. Moisés sobe ao monte Sinai juntamente com Arão, Nadabe e Abiú e 70 anciãos de Israel. Ali eles contemplam o Deus de Israel (Êx 24.9-11). 4. Moisés sobe ao monte Sinai novamente por ordem de Deus para receber as tábuas de pedra da lei. Josué sobe com ele. Arão e Hur ficam responsáveis pelo povo. No monte a glória do Senhor se manifesta em forma de fogo consumidor, e lá permanece Moisés 40 dias e 40 noites envolto em uma nuvem (Êx 24.12-18).

XXV. Êxodo 25.1-40 1. Deus ordena o povo trazer ofertas para a construção do tabernáculo (Êx 25.1-9) 2. O modelo da arca da aliança: 1,10m de comprimento, 66cm de largura e 66cm de altura. Construída de madeira e revestida de ouro puro. Fazer duas varas de madeira revestida de ouro para conduzir a arca nos ombros dos sacerdotes (Êx 25.10-16) 3. O modelo da tampa da arca, chamado de propiciatório: 1,10m de comprimento por 66cm de largura. Construída de ouro puro com dois querubins feito de ouro, um em cada ponta da tampa. As duas tábuas da lei deverá ficar dentro da arca da aliança (Êx 25.17-22) 4. O modelo da mesa: 88cm de comprimento, 44cm de largura e 66cm de altura. Construída de madeira e revestida de ouro puro. Fazer de ouro os pratos, copos, jarras e taças. Sobre a mesa deve colocar os pães da proposição. Fazer duas varas de madeira e revestidas de ouro para conduzir a arca nos ombros dos sacerdotes (Êx 25.23-30) 5. O modelo do castiçal ou candelabro de ouro puro com três braços de cada lado da haste central com um pedestal na base. Fazer sete lâmpadas ou lamparinas que ficarão na ponta dos seis braços e na ponta da haste central. Fazer de ouro puro as tesouras para cortar os pavios e os apagadores (Êx 25.31-39) Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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6. O Senhor ordena a Moisés: ‘f aças tudo segundo o modelo que te foi mostrado no monte’ (Êx 25.40)

XXVI. Êxodo 26.1-37 1. Fazer dez cortinas de linho fino com fios de lã azul, púrpura e vermelha. Bordadas com figuras de querubins. Cada cortina com 12,60m de comprimento por 1,80m de largura. Costurar cinco cortinas umas nas outras, formando uma só peça. Fazer 100 peças de laços de tecido azul e 50 colchetes de ouro para prender as duas peças de cortinas uma à outra e transforma-las em um tabernáculo [tenda] (Êx 26.1-6) 2. Fazer onze cortinas de pelos de cabras para cobrir o tabernáculo. Cada cortina com 13,30m de comprimento por 1,80m de largura. Costurar cinco cortinas umas nas outras, formando uma só peça, depois costurar seis cortinas, formando uma só peça também. Fazer 100 peças de laços e 50 colchetes de bronze para prender as duas peças de cortinas uma à outra e transforma-las em uma cobertura para o tabernáculo [tenda] (Êx 26.7-13) 3. Fazer uma cobertura de pele de carneiro tingido de vermelho, e por cima desta outra cobertura de couro (Êx 26.14) 4. Fazer 48 tábuas de madeira com dois encaixes cada tábua. Medindo cada tábua 4,45m de comprimento por 67cm de largura. Fazer 48 bases de prata para fixar os encaixes (Êx 26.15-25) 5. Fazer 15 travessas de madeira que passarão nas argolas das tábuas. Tanto as tábuas, como as travessas e as argolas serão revestidos de ouro (Êx 26.26-30) 6. Fazer uma cortina ou véu de linho fino com fios de lã azul, púrpura e vermelha. Bordadas com figuras de querubins. Fazer quatro colunas de madeira revestido de ouro e fixadas em quatro bases de prata. As colunas são para pendurar o véu preso em ganchos de ouro (Êx 26.31,32) 7. O véu ficará dentro do tabernáculo para fazer a separação entre o santo lugar e o santo dos santos. No santo dos santos, por trás do véu, colocará a arca da aliança e o propiciatório. No santo lugar, fora do véu, Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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ficará a mesa no lado norte e o castiçal no lado sul (Êx 26.33-35) 8. Fazer uma cortina de linho fino com fios de lã azul, púrpura e vermelha para a entrada do tabernáculo. Fazer cinco colunas de madeira revestida de ouro, fixadas em bases de prata, onde pendurará a cortina presa em ganchos de ouro (Êx 26.36,37)

XXVII. Êxodo 27.1-21 1. O modelo do altar dos holocaustos: será quadrado, medindo 2,20m de comprimento por 2,20m de largura e 1,30m de altura. Feito de madeira e oco com quatro pontas em forma de chifres nos quatro cantos revestidos de bronze. Fazer de bronze as vasilhas para colocar as cinzas, pás, bacias, garfos e braseiro. Fazer uma grelha de bronze em forma de rede com quatro argolas de bronze nos cantos. Fazer duas varas de madeira e revestidas de bronze para conduzir a arca nos ombros dos sacerdotes (Êx 27.1-8) 2. O modelo do pátio ou átrio do tabernáculo: Terá 44m de comprimento por 22m de largura e cercado por cortinas de linho fino de 6,60m de comprimento e 2,20m de altura. Para sustentar as cortinas farás 20 colunas de bronze com ganchos de prata e vergas de prata para unir as colunas e 20 bases de bronze para fixar as colunas; e estacas de bronze. Na porta do pátio haverá uma cortina de 8,80m de comprimento feita de linho fino com fios de lã azul, púrpura e vermelha (Êx 27.9-19) 3. Os filhos de Israel devem trazer para o tabernáculo azeite puro de olivas batidas para que as lâmpadas do castiçal permaneçam acessas continuamente diante do Senhor (Êx 27.20,21)

XXVIII. Êxodo 28.1-43 1. Deus escolhe Arão e seus filhos para o sumo sacerdócio (Êx 28,1,2) 2. As descrições das peças das vestes do sumo sacerdote: peitoral, colete [estola], manto [sobrepeliz], túnica Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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bordada, turbante [mitra], cinturão [cinto] e calções. Materiais empregados nessas peças: fios de lã azul, púrpura e vermelha, fios de ouro e linho fino (Êx 28.3-5) 3. O modelo do colete [estola/efode] sacerdotal: Feito de fios de lã azul, púrpura e vermelha, de linho fino e fios de ouro com duas ombreiras, nelas porás duas pedras de ágata [ônix/sardônicas] gravadas com os nomes dos 12 filhos de Israel, seis em cada uma. O cinturão que vai prender o colete na cintura do sacerdote será feito dos mesmos materiais do colete. No colete haverá engastes de ouro para prender duas correntes de ouro entrelaçadas como uma corda (Êx 28.6-14) 4. O modelo do peitoral, chamado de peitoral de juízo ou decisões porque o sumo sacerdote o usará para descobrir a vontade de Deus: Feito de fios de lã azul, púrpura e vermelha, de linho fino e fios de ouro. O peitoral será quadrado e dobrado em dois com um palmo o comprimento e a altura. No peitoral haverá doze pedras preciosas gravadas com os nomes das 12 tribos de Israel. O peitoral ficará preso ao colete e ao cinto por meios de argolas de ouro e correntes de ouro (Êx 28.15-29) 5. Porás dentro do peitoral o Urim e o Tumim, duas pedras que através delas se descobria a vontade de Deus; se as pedras brilhassem a resposta era „sim‟, se não brilhassem a resposta era „não‟; e se uma brilhasse e a outra não brilhasse não havia resposta (Êx 28.30) 6. O modelo do manto [sobrepeliz], roupa que ficava por cima do colete sacerdotal: Será tecida inteiramente de fios de lã azul com uma abertura para passar a cabeça. Nas bordas do manto farás romãs de fios de lã azul, púrpura e vermelha, entre uma romã e outra, faça pequenos sinos de ouro (Êx 28.31-35) 7. Farás uma túnica de linho fino, bordada, um turbante [mitra] de linho fino. Faça também uma lâmina [placa] de ouro, onde estará gravado o seguinte: ‘Santidade ao Senhor’. Essa placa será amarrada no turbante [mitra] com um cordão azul e faça também calções que irão da cintura às coxas (Êx 28.36-43).

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XXIX. Êxodo 29.1-46 1. A descrição do sacrifício e das cerimônias para a consagração e ordenação do sumo sacerdote. O sacerdócio era vitalício, após a morte do sumo sacerdote as suas vestes sacerdotais passavam para o seu sucessor (Êx 29.1-37) 2. As ofertas e os holocaustos diários que devem ser oferecidos de manhã e ao pôr-do-sol no tabernáculo: um cordeiro de um ano, 1kg de farinha de trigo misturada com 1 litro de azeite de olivas batidas e uma libação de 1 litro de vinho (Êx 29.38-42) 3. O Senhor promete santificar, através da manifestação da sua glória, os israelitas, o sacerdócio, o tabernáculo e o altar; e promete também: ‘habitarei no meio dos f ilhos de Israel e serei o seu Deus’ (Êx 29.43-46)

XXX.

Êxodo 30.1-38

1. O modelo do altar do incenso: Feito de madeira e revestido de ouro e quadrado medindo 45cm de comprimento por 45cm de largura, com 90cm de altura. Tendo quatro pontas em forma de chifres nos cantos. Fazer duas varas de madeira revestida de ouro para conduzir o altar de incenso nos ombros dos sacerdotes (Êx 30.1-5) 2. O altar de incenso deverá ficar no santo lugar em frente do véu (Êx 30.6) 3. O sumo sacerdote queimará sobre esse altar o incenso aromático diariamente, quando acender as lâmpadas do castiçal, de manhã e ao pôr-do-sol. Não se deve oferecer no altar do incenso, animais, cereais, libações de vinho e nem incenso estranho (Êx 30.7-9) 4. Uma vez no ano, no dia da expiação, o sumo sacerdote fará expiação sobre o altar do incenso com o sangue da oferta pelo pecado (Êx 30.10) 5. O imposto para o tabernáculo será de 6g de prata, e virá do pagamento do resgate feito por cada pessoa de 20 anos para cima, no dia do recenseamento [censo] da nação, é uma oferta ao Senhor. O primeiro censo foi feito Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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no deserto e o valor foi usado para a construção do santuário (Êx 30.11-16) 6. Farás uma bacia [pia] de bronze com o seu pedestal de bronze, deverá ficar entre o tabernáculo e o altar do holocausto. Nela o sumo sacerdote e os sacerdotes deverão lavar mãos e pés antes de entrarem no santuário para ministrar ao Senhor (Êx 30.17-21) 7. O óleo da santa unção para consagrar o tabernáculo e todos os seus objetos e para ungir e consagrar o sumo sacerdote será feito 3,5 litros de azeite misturado com 6kl de mirra líquida, 3kl de canela [cinamomo], 3kl de cana cheirosa [cálamo] e 6kl de cássia (Êx 30.22-33) 8. O incenso sagrado para ser queimado no altar do incenso será feito das seguintes essenciais cheirosas: estoraque [benjoim/bálsamo], ônica, gálbano e temperado com sal para conserva-lo puro e santo (Êx 30.34-38)

XXXI. Êxodo 31.1-18 1. O Senhor escolhe Bezaliel, da tribo de Judá, como artífice para fabricar o tabernáculo e todos os objetos sagrados juntamente com Aoliabe, da tribo de Dã, e outros homens hábeis (Êx 31.1-11) 2. O Senhor ordena que os israelitas guardem o sábado do repouso solene como sinal da aliança mosaica entre Deus e Israel, sendo réu de morte àquele que profanar o santo sábado do Senhor (Êx 31.1-17) 3. O Senhor entrega a Moisés as duas tábuas da aliança feitas de pedras e escritas os dez mandamentos pelo dedo de Deus (Êx 31.18)

XXXII. Êxodo 32.1-35 1. O povo de Israel pressiona Arão a cultuar deuses falsos. Com as joias das mulheres, Arão fabrica um bezerro de ouro. O povo adora o bezerro de ouro através de uma festa pagã (Êx 32.1-6) 2. O Senhor se ira contra o povo, e ordena que Moisés desça do monte (Êx 32.6-10) Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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3. Moisés intercede pelo povo, e pede a Deus para que se lembre da aliança feita com Abraão, Isaque e Israel (Êx 32.11-14) 4. Moisés desce do monte Sinai com tábuas das escrituras de Deus. Tanto Moisés como Josué ouve barulho de músicas no acampamento dos israelitas (Êx 32.15-18) 5. Quando Moisés vê o bezerro e as danças, irou-se contra o povo, arrojou das mãos as tábuas e quebrou-as ao pé do monte. Moisés destrói o bezerro e o reduz a pó, obrigando os israelitas bebê-lo na água. Arão tenta se justificar diante de Moisés (Êx 32.19-24) 6. Moisés ordena que aqueles que pertencem ao Senhor matem os idólatras. Os levitas pegaram as suas espadas e mataram os adoradores falsos, uns três mil homens. O Senhor consagra a tribo de Levi (Êx 32.25-29) 7. Moisés sobe no monte intercede pelo povo de Israel para que o Senhor os perdoe ou então risque o seu nome do livro da vida. O Senhor promete conduzir o povo novamente, porém castiga-o com uma praga [doença] (Êx 32.30-35)

XXXIII. Êxodo 33.1-23 1. O Senhor ordena o povo de Israel sair do monte Sinai, porém, afirma que não irá adiante deles por causa de sua teimosia, pois eles não suportariam a presença do Senhor, mas que enviará um anjo. Ordena ainda que os israelitas deixem de usar suas joias por causa do episódio do bezerro de ouro fundidos com joias (Êx 33.16) 2. Moisés tomou como costume, onde Israel se acampa-se, armar uma tenda fora do acampamento, aquém ele chamada de Tenda da Congregação. Ali ele se encontrava com Deus. O Senhor se manifestava a Moisés através de uma coluna de nuvem e falava com Moisés face a face. Josué, servo de Moisés, não se afastava da tenda (Êx 33.7-11) 3. Moisés roga a Deus: ‘se a tua presença não vai comigo, não nos f aça subir deste lugar’. Pois que a presença de Deus entre o povo é prova que eles acharam graça aos olhos de Deus (Êx 33.12-16) Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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4. O Senhor diz a Moisés que a sua presença irá com ele, por causa da sua graça (Êx 33.17) 5. Moisés roga a Deus que lhe mostre a sua glória (Êx 33.18) 6. O Senhor promete passar a sua glória diante de Moisés, pois ele tem misericórdia de quem ele quiser ter misericórdia, porém, Moisés não poderá ver a sua face, pois não sobreviveria, apenas viria às suas costas (Êx 33.17-23)

XXXIV. Êxodo 34.1-35 1. O Senhor ordena que Moisés lavre duas tábuas de pedra como as primeiras e suba ao monte Sinai, pois escreverá nelas os dez mandamentos novamente. Moisés obedece. No monte o Senhor passa a sua glória diante Moisés. Moisés adora ao Senhor e suplica novamente a sua presença no meio do povo (Êx 34.1-9) 2. Deus renova a aliança com o povo de Israel, e promete lançar fora de Canaã seus moradores, porém, o Senhor exige adoração exclusiva, e proíbe os israelitas de fazer alianças com os moradores de Canaã, contrair casamentos com suas mulheres, adotar seus costumes pagãos e adorar seus deuses, antes deverá destruir seus lugares de adoração aos ídolos (Êx 34.10-17) 3. O Senhor ordena que Israel celebre as três festas anuais: festa dos pães asmos [páscoa] no mês de abril, festa das primícias [pentecostes] e festa da colheita [tabernáculos] no final do ano. Ordena a consagração dos primogênitos e a guarda do sábado (Êx 34.18-26) 4. Moisés permanece 40 dias no monte Sinai como anteriormente, em jejum total e recebe nas tábuas os dez mandamentos da aliança (Êx 34.27,28) 5. Ao descer Moisés do monte, o seu rosto resplandecia com a glória do Senhor. Os filhos de Israel não conseguia refletir o rosto de Moisés por causa do brilho, para falar com eles Moisés colocava um véu no rosto, ao entrar na presença do Senhor tirava o véu (Êx 34.29-35)

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XXXV. Êxodo 35.1-35 1. Moisés ordena o povo trabalhar seis dias na semana, no sétimo dia é o sábado do repouso solene ao Senhor. É um dia santo, quem trabalhar nele, ou até mesmo acender o fogo, morrerá (Êx 35.1-3) 2. Moisés ordena que toda a congregação dos filhos de Israel tragam ofertas voluntárias e descreve os tipos de ofertas necessárias ao projeto de Deus (Êx 35.4-9) 3. Moisés apresenta ao povo o projeto de Deus em relação a construção do tabernáculo e convoca homens hábeis para o serviço (Êx 35.10-19) 4. O povo de Israel demonstra prontidão em trazer ofertas ao Senhor e contribuem com todos os materiais necessários para a construção do tabernáculo (Êx 35.2029) 5. Moisés comissiona para fabricar o tabernáculo e todos os seus objetos sagrados, por mandato de Deus, Bezaliel, homem cheio, pelo Espírito de Deus, de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício, desenhista e lapidador juntamente com Aoliabe, desenhista, lapidador e bordador. Ambos com dom de ensinar a outros (Êx 35.30-35)

XXXVI. Êxodo 36.1-38 1. Bezaliel e sua equipe se prontificam para trabalhar na obra de construção do tabernáculo (Êx 36.1) 2. Moisés entrega aos construtores do tabernáculo as contribuições voluntárias do povo (Êx 36.2-7) 3. Bezaliel e sua equipe fizeram as cortinas de montar o tabernáculo de linho fino com fios de lã azul, púrpura e vermelha e bordadas com figuras de querubins (Êx 36.813). 4. Bezaliel e sua equipe fizeram as cobertas do tabernáculo, uma de pelos de cabras, outro de peles carneiros e a outra de couro [peles de teixugos] (Êx 36.14-19) 5. Bezaliel e sua equipe fizeram as tábuas do tabernáculo de madeira de acácia [setim] com dois encaixes cada tábua. Fizeram também as bases de prata para fixar os encaixes Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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e as travessas. As tábuas e as travessas foram revestidas de ouro (Êx 36.20-34) 6. Bezaliel e sua equipe fizeram o véu interior de linho fino com fios de lã azul, púrpura e vermelha. Bordadas com figuras de querubins. Fizeram também as colunas de madeira de acácia [setim] e revestidas de ouro para pendurar o véu. Para a porta exterior do tabernáculo fizeram uma cortina de linho fino com fios de lã azul, púrpura e vermelha (Êx 36.35-38)

XXXVII. Êxodo 37.1-29 1. Bezaliel fez a arca da aliança de madeira de acácia [setim] e revestida de ouro puro por dentro e por fora (Êx 37.1-5) 2. Bezaliel fez a tampa da arca, chamada de propiciatório, de ouro puro com dois querubins feito de ouro, um em cada ponta da tampa. (Êx 37.6-9) 3. Bezaliel fez a mesa da proposição de madeira e revestida de ouro puro. Fez também de ouro os pratos, copos, jarras e taças (Êx 37.10-16) 4. Bezaliel fez o castiçal ou candelabro de ouro puro batido Fez as sete lâmpadas o castiçal. Fez também de ouro puro as tesouras para cortar os pavios e os apagadores (Êx 37.17-24) 5. Bezaliel fez o altar do incenso de madeira de acácia [setim] e revestido de ouro e quadrado (Êx 37.25-28) 6. Bezaliel fez o óleo da santa unção para consagração e o incenso sagrado para ser queimado no altar do (Êx 37.29)

XXXVIII. Êxodo 38.1-31 1. Bezaliel fez o altar dos holocaustos de madeira de acácia [setim] e oco e revestidos de bronze. Fez também de bronze as vasilhas para colocar as cinzas, pás, bacias, garfos e braseiro (Êx 38.1-7) 2. Bezaliel fez a pia de bronze com seu pedestal de bronze (Êx 38.8) 3. Bezaliel fez o pátio ou átrio do tabernáculo com cortinas de linho fino. Para sustentar as cortinas fez colunas de bronze com ganchos de prata, vergas de prata para unir Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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as colunas e as bases de bronze para fixar as colunas; e estacas de bronze. Na porta do pátio fez uma cortina de linho fino com fios de lã azul, púrpura e vermelha (Êx 38.9-20) 4. Itamar, filho de Arão, e os levitas fizeram uma lista de prestação de conta do valor dos materiais usados na construção do tabernáculo. Todo o serviço do tabernáculo foi encabeçado pelo engenheiro Bezalel e o mestre de obra, Aoliabe (Êx 38.21,22) 5. Todo ouro empregado na obra do santuário pesava mil quilos; a prata do imposto do censo do povo pesava 3.430 quilos. Foram contadas 603.540 pessoas de 20 anos para cima no censo. Foram usado 3.400 quilos de prata para fabricar todas as bases de prata usadas na tabernáculo. Com 30 quilos de prata, que restaram foi fabricado os ganchos [colchetes] e as vergas das colunas (Êx 38.23-28) 6. Todo bronze [cobre] empregado na obra do tabernáculo pesava 2.425 quilos. Com esse bronze foi fabricado o altar do holocausto, sua grelha e seus objetos, as bases do pátio e todas as estacas utilizadas no tabernáculo e no pátio (Êx 38.29-31).

XXXIX. Êxodo 39.1-43 1. Bezaliel fez as vestes sagradas dos sacerdotes e do sumo sacerdote: o colete [estola] e o cinturão [cinto] (Êx 39.1-7). 2. Bezaliel fez o peitoral com suas dozes pedras preciosas: sárdio [rubi], topázio, carbúnculo [granada], esmeralda, safira, diamante, jacinto [turquesa], ágata, ametista, berilo [crisólito], ônix [sardônica] e jaspe. Nelas foram esculpidas, com sinete, os doze nomes dos filhos de Israel (Êx 39.8-21). 3. Bezaliel fez o manto [sobrepeliz], roupa que ficava por cima do colete sacerdotal. Havia pequenos sinos na borda do manto, que deveria tocar durante a ministração do sumo sacerdote no santo dos santos, se parasse de tocar o sumo sacerdote morria (Êx 39.22-26). 4. Bezaliel fez a túnica de linho fino, bordada, um turbante [mitra] de linho fino com uma lâmina [placa] de ouro, onde estava gravado o seguinte: ‘Santidade ao Senhor’. O sumo sacerdote deve usar essa mitra na testa. Fez Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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também calções de linho fino retorcido e um cinto de linho fino e de fios de lã azul, e de púrpura, e de carmesim [vermelho], obra de bordador (Êx 39.27-31). 5. Concluída a construção do tabernáculo e todos os seus pertences trouxeram a Moisés. Moisés inspecionou a obra e viu que de fato fizeram conforme o Senhor havia ordenado. Então Moisés os abençoou (Êx 39.32-43).

XL. Êxodo 40.1-38 1. O Senhor ordena e instrui Moisés a montar o tabernáculo, a vestir Arão e seus filhos e ungi-los para o sacerdócio (Êx 40.1-15) 2. Moisés ergue o tabernáculo no mês de abril de 1445 A.C. Moisés coloca dentro da arca da aliança as duas tábuas de pedras, põe o propiciatório em cima da arca e introduz a arca dentro do tabernáculo. Colocou o véu que fez a separação entre o santo dos santos e o santo lugar. No santo lugar colocou a mesa e sobre ela os pães da proposição, o castiçal e acendeu as suas sete lâmpadas, e o altar de incenso queimando sobre ele o incenso aromático e então pôs sobre a porta do tabernáculo a cortina (Êx 40.16-28). 3. Moisés pôs o altar do holocausto em frente da porta do tabernáculo. E entre a porta e o altar colocou a pia e a encheu de água. Moisés, Arão e seus filhos lavaram as mãos e os pés (Êx 40.29-32) 4. Ao redor do tabernáculo e do altar do holocausto, Moisés levantou o pátio todo arrodeado de cortinas de linho fino e pendurou na porta do pátio uma cortina feita de linho fino com fios de lã azul, púrpura e vermelha (Êx 40.33). 5. O Senhor cobriu o tabernáculo com a sua nuvem e ele ficou cheio da glória de Deus, de modo que Moisés não podia entrar no tabernáculo. A nuvem do Senhor repousava sobre o tabernáculo, e os filhos de Israel só partiam quando a nuvem se erguia. À noite havia fogo na nuvem (Êx 40.34-38).

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LEVÍTICO [1445 A.C] I. Levítico 1.1-17 1. Lei a respeito do holocausto de gado: novilho, macho sem defeito; o ofertante porá a mão sobre o animal e o imolará na porta do pátio do tabernáculo, o sangue depois de recolhido pelos sacerdotes é apresentado ao Senhor diante do altar do holocausto e aspergido nos lados do altar; o couro retirado, e o animal cortado em pedaços; enquanto isso, outros sacerdotes porão em ordem lenha sobre o fogo do altar; os pedaços dos animais, isto é, a cabeça e a gordura, sobre a lenha; as estranhas e as pernas serão lavadas com água; e o sacerdote queimará tudo isso sobre o altar (Lv 1.1-9) 2. Lei a respeito do holocausto de gado miúdo: carneiro ou cabrito macho sem defeito; o ofertante porá a mão sobre o animal e o imolará no lado norte do altar, o sangue depois de recolhido pelos sacerdotes é apresentado ao Senhor diante do altar do holocausto e aspergido nos quatro lados do altar; o couro retirado, e o animal cortado em pedaços; a cabeça e a gordura do animal, o sacerdote porá em ordem sobre a lenha acesa do altar; as estranhas e as pernas serão lavadas com água; e então o sacerdote queimará tudo isso sobre o altar (Lv 1.10-13) 3. Lei a respeito do holocausto de aves: rolas ou pombinhos; o sacerdote a trará ao altar, e com a unha, lhe destroncará a cabeça, sem a separar do pescoço, deixando o sangue escorrer na parede do altar; tirará o papo e as penas da ave, e os lançará ao lado leste do altar, onde são colocadas as cinzas; rasgará a ave pelas asas, sem dividi-la totalmente; e então o sacerdote a queimará sobre o altar (Lv 1.14-17)

II. Levítico 2.1-16 1. Lei a respeito das ofertas de cereais [manjares ou alimentos]: moer o cereal para tirar a melhor farinha, depois mistura-la com azeite e incenso. Depois a entregará aos sacerdotes. Um dos sacerdotes pegará um Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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punhado da farinha com o azeite e o incenso e o queimará no altar para lembrar que a oferta toda é dada a Deus. O restante da oferta é dos sacerdotes; é a parte mais sagrada, pois foi tirada da oferta dada ao Senhor (Lv 2.1-3). 2. Lei a respeito das ofertas dos pães assados na grelha do forno ou na frigideira: feitos da melhor farinha, mas sem fermento. Os pães podem ser grandes, feitos de farinha misturada com azeite, ou então pequenos e achatados, passando-se um pouco de azeite por cima. O ofertante deverá partir o pão em pedaços e derramar azeite em cima. Apresentará ao Senhor e entregará ao sacerdote, e ele pegará uma pequena parte da oferta e a queimará no altar para lembrar que a oferta toda é dada a Deus. O resto da oferta de cereais é dos sacerdotes; é a parte mais sagrada, pois foi tirada da oferta dada a Deus (Lv 2.4-10). 3. As ofertas de cereais serão preparadas sem fermento e sem mel, e temperada com sal, pois o sal representa a aliança que Deus fez com o seu povo. As ofertas de cereais com fermente e mel serão recebidas como ofertas das primícias, mas essa oferta não será queimada no altar. 4. Lei a respeito das ofertas do cereal das primícias: grãos de espigas verdes, esmagados e tostado no fogo. Derrame azeite e incenso em cima dessa oferta. O sacerdote queimará no altar uma parte dessa oferta de grãos de cereais, junto com o azeite e o incenso, para lembrar que a oferta toda é dada a Deus (Lv 2.14-16).

III. Levítico 3.1-17 1. Lei a respeito das ofertas pacíficas [ou de paz ou comunhão] de gado; macho ou fêmea sem defeitos: O ofertante porá a mão na cabeça do animal e o imolará. Os sacerdotes aspergirão o sangue nos quatro lados do altar; um dos sacerdotes apresentará ao Senhor como uma oferta de alimento toda a gordura das entranhas, os dois rins e também a melhor parte do fígado. Os sacerdotes queimarão tudo isso sobre a lenha acesa do altar (Lv 3.15). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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2. Lei a respeito das ofertas pacíficas [ou de paz ou comunhão] de gado miúdo; macho ou fêmea sem defeitos: O ofertante porá a mão na cabeça do animal e o imolará na porta do pátio. Os sacerdotes aspergirão o sangue nos quatro lados do altar. Um dos sacerdotes apresentará ao Senhor como uma oferta de alimento a gordura do animal, o rabo inteiro, que será cortado bem perto da espinha, a gordura das entranhas, os dois rins e também a melhor parte do fígado; E o sacerdote queimará tudo isso no altar (Lv 3.6-15). 3. Toda a gordura das ofertas pacíficas será do Senhor. É uma oferta de alimento, queimada sobre o altar, de aroma agradável ao Senhor. Gordura nenhuma nem sangue jamais comereis (Lv 3.16,17)

IV. Levítico 4.1-35 1. O sacrifício pelos pecados por ignorância dos sacerdotes: um novilho sem defeito como oferta pelo pecado. Trará o novilho à porta do pátio, porá a mão sobre a cabeça do novilho e o imolará perante o Senhor. Então o sacerdote ungido tomará do sangue do novilho e, molhando o dedo no sangue, espargirá sete vezes perante o Senhor, diante do véu do santuário. Depois aspergirá o sangue sobre as pontas do altar do incenso; e todo o resto do sangue do novilho derramará à base do altar do holocausto; O sacerdote tirará toda a gordura do animal, os dois rins e a melhor parte do fígado. E o sacerdote queimará tudo no altar o holocausto. Mas o couro do novilho, e toda a sua carne, com a cabeça, as pernas, as entranhas e o excremento, levá-lo-ás para fora do acampamento a um lugar limpo, em que se lança a cinza, e o queimará sobre a lenha (Lv 4.1-12). 2. Os sacrifícios pelos pecados por ignorância do povo de Israel: O povo trará um novilho como oferta pelo pecado, diante da porta do pátio do tabernáculo. Os anciãos de Israel porão as mãos sobre a cabeça do novilho e imolarse-á. Então o sacerdote molhará o dedo no sangue, e o espargirá sete vezes perante o Senhor, diante do véu; aspergirá o sangue sobre as pontas do altar do incenso; e todo o resto do sangue derramará à base do altar do Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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holocausto; e tirará toda gordura do animal, e queimá-laá sobre o altar. Depois levará o novilho para fora do acampamento, e o queimará (Lv 4.13-21). 3. Os sacrifícios pelos pecados por ignorância de uma autoridade: trará um bode, sem defeito; porá a mão sobre a cabeça do bode e o imolará. Depois o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta pelo pecado e pô-lo-á sobre as pontas do altar do holocausto; então o resto do sangue derramará à base do altar do holocausto; também queimará sobre o altar toda a sua gordura (Lv 4.22-26). 4. Os sacrifícios pelos pecados por ignorância de qualquer pessoa: trará uma cabra ou uma cordeira, sem defeito; porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e a imolará. Depois o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta, e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; e todo o resto do sangue derramará à base do altar; tirará toda a gordura e a queimará sobre o altar, por cheiro suave ao Senhor.

V. Levítico 5.1-19 1. Os pecados ocultos: Não denunciar o que viu, ou que ouviu falar; tocar algum cadáver de animal imundo; tocar a imundícia de um homem, seja qual for a imundícia; jurar que vai fazer alguma coisa, seja mal ou seja bem (Lv 5.1-5). 2. Sacrifícios por pecados ocultos: trará uma cordeira ou uma cabrita, sem defeito. A cerimônia do sacrifício será igual ao sacrifício pelos pecados por ignorância de qualquer pessoa (Lv 5.6). 3. Se não tiver condições de trazer do gado miúdo, trará duas aves: duas rolas ou dois pombinhos; um como oferta pelo pecado e o outro como holocausto; e os trará ao sacerdote, o qual oferecerá primeiro aquele que é para a oferta pelo pecado, e com a unha lhe destroncará a cabeça, sem a separar do pescoço; e do sangue da oferta pelo pecado espargirá sobre a parede do altar, porém o que restar, daquele sangue espremer-se-á à base do altar; e do outro fará holocausto conforme a ordenança (Lv 5.7-10). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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4. Se não tiver condições de trazer duas aves: trará um quilo da melhor farinha; não deverá misturar azeite ou incenso com a farinha, pois é uma oferta para tirar pecados; o sacerdote pegará um punhado da farinha e o queimará no altar; e o resto da farinha será do sacerdote (Lv 5.11-13). 5. Sacrifícios para tirar a culpa pelo pecado de ignorância por não entregar as ofertas sagradas que pertencem ao Senhor: trazer um carneiro sem defeito; o preço do animal em prata será calculado de acordo com a tabela de preços usada no santuário. Além disso, a pessoa precisará entregar ao sacerdote a oferta sagrada que deixou de pagar, mais um quinto. O sacerdote pegará o carneiro que é dado para tirar a culpa e o oferecerá como sacrifício (Lv 5.14-16). 6. Sacrifícios para tirar a culpa pelo pecado de ignorância por desobedecer algum dos mandamentos do Senhor: trará um carneiro sem defeito ao sacerdote. O valor do animal em prata será calculado de acordo com a tabela de preços usada no santuário. O sacerdote oferecerá o animal como sacrifício para conseguir o perdão do pecado que a pessoa cometeu sem querer, e ela será perdoada (Lv 5.17-19).

VI. Levítico 6.1-30 1. O sacrifício pelos pecados voluntários: Fazer a restituição e acrescentar a quinta parte. Oferecer um carneiro sem defeito como sacrifício para tirar a sua culpa. O valor do animal será calculado de acordo com a tabela usada no santuário (Lv 6.1-7). 2. A lei do holocausto: manter acessa o fogo do altar continuamente. Toda manhã o sacerdote acrescentará lenha, arrumará o holocausto sobre o fogo e queimará sobre ele a gordura das ofertas pacíficas. O holocausto queimará a noite toda. O sacerdote, vestido com calções de linho e uma túnica de linho, tirará as cinzas e as colocará ao lado do altar. Depois trocará de roupa e levará as cinzas para um lugar puro, fora do acampamento (Lv 6.8-13). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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3. A lei da oferta de cereais: Um dos sacerdotes pegará um punhado da farinha com o azeite e o incenso que foram misturados com ela e o queimará no altar para lembrar que a oferta toda é dada a Deus. Com o resto da farinha da oferta eles farão pão sem fermento e comerão o pão num lugar sagrado, no pátio do tabernáculo (Lv 6.14-18). 4. A oferta na consagração dos sacerdotes: Oferecer um quilo de farinha. A farinha deverá ser bem misturada com azeite, e o pão deverá ser assado numa grelha. Depois o pão será partido em pedaços, e o sacerdote o apresentará a Deus como uma oferta de cereais. Uma metade será queimada de manhã (09:00h), e a outra metade, à tarde (06:00h). Toda oferta de cereal do sacerdote será totalmente queimada; não será comida (Lv 6.19-23). 5. A lei da oferta pelo pecado: O animal usado no sacrifício para tirar pecados deverá ser imolado no lado norte do altar; O sacerdote que oferecer o animal comerá a carne num lugar sagrado, no pátio do tabernáculo; Deverá ser quebrada qualquer panela de barro em que a carne do animal for cozida; se a carne for cozida numa panela de metal, a panela deverá ser esfregada e lavada com água. Agora se o sangue do animal sacrificado para tirar pecados for levado para dentro do tabernáculo, a carne desse animal não poderá ser comida, mas será toda queimada (Lv 6.24-30).

VII.

Levítico 7.1-38

1. A lei da oferta pela culpa: o animal será imolado no lado norte do altar; o sangue será aspergido nos quatro lados do altar do holocausto; toda a gordura do animal, os dois rins, a melhor parte do fígado e o rabo serão queimados em sacrifício a Deus; o restante da carne do animal pertence ao sacerdote que realiza a cerimônia. Antes de oferecer um animal que vai ser completamente queimado, o sacerdote tirará o couro, que será seu (Lv 7.1-10). 2. A lei das ofertas pacíficas por ação de graças: além do animal que é sacrificado, a pessoa oferecerá também pães feitos de farinha misturada com azeite, mas sem fermento; ou pães achatados, ou pães grandes; a pessoa, também, oferecerá pão feito com fermento. Desses pães Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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ela apresentará um pão de cada tipo como oferta especial ao Senhor; e eles pertencerão ao sacerdote que aspergir o altar com o sangue do animal. Toda a carne do animal deverá ser comida no mesmo dia em que for oferecida em sacrifício; não poderá sobrar nada para o dia seguinte; mas se alguém trouxer uma oferta pacífica para pagar um voto ou oferta voluntária, não será preciso que a carne seja toda comida no dia em que se faz a oferta; o que sobrar poderá ser comido no dia seguinte. Mas, se no terceiro dia ainda sobrar carne, então ela deverá ser queimada (Lv 7.11-21). 3. Deus proíbe o povo de Israel comer gordura e sangue (Lv 7.22-27) 4. A porção dos sacerdotes nos sacrifícios pacíficos: o peito, a coxa direita do animal oferecido. O peito e a coxa direita eram movidos diante do Senhor com gesto de ritual (Lv 7.28-38).

VIII. Levítico 8.1-36 1. Moisés é ordenado realizar a cerimônia de consagração de Arão e seus filhos para o sacerdócio (Lv 8.1-5). 2. Moisés dá um banho de purificação em Arão e seus filhos, depois vestiu Arão com as roupas sacerdotais, em seguida pegou o azeite e ungiu o tabernáculo e todos os seus compartimentos e objetos. Depois Moisés derramou o azeite sagrado na cabeça de Arão e assim o consagrou como sumo sacerdote. Moisés vestiu os filhos de Arão com as túnicas, prendeu-as com os cintos e colocou as mitras na cabeça deles (Lv 8.6-13). 3. Moisés realiza o sacrifício de consagração de Arão e seus filhos: primeiro oferece um novilho como oferta pelo pecado de Arão e seus filhos, em seguida oferece um carneiro como holocausto. Depois Moisés oferece outro carneiro como oferta para o ritual da consagração juntamente com os pães asmos. Tomou Moisés do óleo da unção e o sangue do carneiro e aspergiu sobre as roupas de Arão e seus filhos para consagra-las (Lv 8.14-30). 4. Moisés ordena que Arão e seus filhos coma da carne do sacrifício e do pão asmos e permaneçam por sete dias no pátio do tabernáculo (Lv 8.31-36). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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IX.

Levítico 9.1-24

1. Moisés chama o sumo sacerdote Arão para que ele realize o seu primeiro sacrifício: um bezerro para oferta pelo pecado e um carneiro para holocausto (Lv 9.1-7) 2. Arão imola o bezerro como oferta pelo pecado por si mesmo; depois imolou o carneiro como holocausto (Lv 9.8-14). 3. Arão imola o bode como oferta pelo pecado do povo, depois queimou o holocausto e a oferta de cereais do povo. Em seguida, imolou o boi e carneiro como sacrifícios pacíficos pelo povo. O peito e a coxa direita, Arão moveu diante do Senhor com gesto ritualístico (Lv 9.15-21). 4. Arão levanta as mãos e abençoa o povo. A glória do Senhor aparece a todo povo. E eis que o fogo do Senhor consome o holocausto e a gordura sobre o altar. O povo jubila diante do Senhor (Lv 9.22-24).

X. Levítico 10.1-20 1. Nadabe e Abiú, filhos de Arão, morrem diante do Senhor, por estarem embriagados, queimaram no incensário fogo estranho no altar de incenso. O incenso deveria ser queimado com fogo tirado do altar do holocausto, e não com qualquer fogo. Misael e Elizafã, filhos de Uziel, tio de Arão, puxam pelas túnicas Nababe e Abiú para fora do tabernáculo. Arão e seus filhos Eleazar e Itamar são proibidos de ficarem de luto (Lv 10.1-7). 2. O Senhor estabelece deveres para os sacerdotes: alguns desses deveres eram: não beber vinho ou bebida forte quando entrarem no tabernáculo; fazer diferença entre o santo e o profano, entre o imundo e o puro; ensinar todos os estatutos aos filhos de Israel (Lv 10.8-11). 3. Moisés estabelece privilégios dos sacerdotes em relação aos sacrifícios: comerem o restante da oferta de cereais queimadas ao Senhor; e o peito e a coxa direita movida diante do Senhor dos sacrifícios pacíficos (Lv 10.12-15). 4. Moisés fica indignado com Eleazar e Itamar por não terem comido a carne do bode imolado como oferta pelo pecado já que o sangue não foi trazido para dentro do tabernáculo. Porém, Arão se justifica dizendo que se achou indigno de Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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comer a carne da oferta pelo pecado devido o fato que aconteceu com seus dois filhos (Lv 10.16-20).

XI. Levítico 11.1-47 1. Leis sobre os animais que o povo de Israel podia comer: animais que tem o casco das patas fendido e dividido em duas unhas, e que rumina (Lv 11.1-3). 2. Animais proibidos por lei para o consumo e impuros para os sacrifícios: camelo, coelho, lebre e porco (Lv 11.4-8). 3. Leis sobre os peixes para o consumo: somente o que tem barbatanas e escamas (Lv 11.9-12). 4. Aves proibidas por lei para o consumo: águia, milhano, falcão, corvo, avestruz, coruja, gaivota, gavião, mocho, íbis, gralha, pelicano, abutre, cegonha, garça, poupa e o morcego (Lv 11.13-19). 5. Isentos proibidos por lei para o consumo: todo inseto que anda e que voa será impuro (Lv 11.20). 6. Isentos puros por lei para o consumo: poderão comer os insetos que têm pernas e que saltam: locusta, gafanhoto e grilo (Lv 11.21-23). 7. As pessoas que ao menos tocar no cadáver desses animais, peixes e aves tornarão imundos. Deverão lavar suas vestes e serão imundos até à tarde (Lv 11.24-28). 8. Repteis proibidos por lei para o consumo: doninha, rato, lagarto, crocodilo, toupeira, lagartixa e camaleão (Lv 11.29-31). 9. Todos os objetos que tocarem no cadáver desses animais serão imundos como também a água nas vasilhas. Porém a fonte ou cisterna de água permanecerá limpa como também as sementes (Lv 11.32-38). 10. É proibido por lei consumir ou tocar em animais puros que foram encontrados mortos. Quem consumi-los ou tocá-los serão imundos. Deverão lavar suas roupas e serão imundos até ao pôr-do-sol (Lv 11.39-40). 11. Porque o Senhor Deus é santo, os israelitas também deverão ser santos e isso inclui não consumir e nem tocar em animais impuros (Lv 11.41-47).

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XII.

Levítico 12.1-8

1. A impureza da mulher pós-parto: se for menino, a mãe ficará 40 dias imunda; se for menina, ficará 80 dias imunda (Lv 12.1-5). 2. Os sacrifícios de purificação da mulher após os dias de impureza do parto: um cordeiro de um ano para holocausto e um pombinho ou uma rola para oferta pelo pecado. Se não tiver condições materiais de trazer um cordeiro, trará dois pombinhos ou duas rolas (Lv 12.6-8).

XIII. Levítico 13.1-59 1. Leis que estabelecem se manchas na pele é lepra ou não: se os pêlos da mancha se tornaram brancos, e se parecer que a ferida ficou mais funda do que a pele, então é lepra; o sacerdote declarará que a pessoa é impura. Caso contrário, a pessoa ficará em observação por 14 dias, depois disso se a mancha estiver desaparecendo e se não tiver se espalhado na pele, então é só um tumor sem importância. A pessoa lavará a roupa que estiver vestindo, e o sacerdote declarará que está pura. Mas, se isso não acontecer, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; é um caso de lepra (Lv 13.1-8). 2. Leis que estabelecem se tumores na pele é lepra ou não: se houver na pele um tumor branco, e os pêlos do lugar estiverem brancos também, e houver uma ferida aberta no lugar, então é um caso crônico de lepra; o sacerdote o declarará impuro. Se o sacerdote achar que a doença se espalhou pelo corpo inteiro, da cabeça aos pés, e a pele se tornou branca, então o homem está puro, e o sacerdote o declarará puro. Mas no dia que aparecer carne viva será imunda (Lv 13.9-17). 3. Leis que estabelecem se inchação na pele é lepra ou não: se parecer que a ferida ficou mais funda do que a pele, e os pêlos do lugar se tornaram brancos, então ele declarará que a pessoa está impura. É lepra, caso contrário, não (Lv 13.18-23). 4. Leis que estabelecem se queimadura na pele tornou-se em lepra ou não: Se os pêlos do lugar se tornaram Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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brancos, e a ferida ficou mais funda do que a pele, é lepra, e o sacerdote declarará que a pessoa está impura. Caso contrário, não (Lv 13.24-28). 5. Leis que estabelecem se ferida na cabeça ou queixo é lepra ou não: Se parecer que a ferida ficou mais funda do que a pele, e, se os cabelos dali estiverem amarelos e forem poucos, é lepra, e o sacerdote declarará que a pessoa está impura. Caso contrário, não (Lv 13.29-37). 6. A lei estabelece que impigem e calvície não é lepra. Mas se aparecer inchação na calvície, aí é lepra (Lv 13.38-44). 7. Leis que estabelecem as condições do leproso: usar roupas rasgadas, deixar os cabelos sem pentear, cobrir o rosto da boca para baixo e gritar: Impuro, impuro!‖ Enquanto tiver a doença, estará impuro. Viverá separado, fora do acampamento (Lv 13.45-46). 8. Leis que estabelecem se alguma mancha nas roupas de tecidos ou de couro e objetos de couro é mofo ou não: se a mancha for esverdeada ou avermelhada e se espalhar, é mofo; e o sacerdote o queimará. Mas, se não se espalhou, então mandará lavar o tecido ou objeto em que está a mancha; se a mancha não mudou de cor, mesmo que não se tenha espalhado, então ele está impuro e precisa ser queimado. Mas, se o sacerdote descobrir que a mancha perdeu a cor depois de ter sido lavada, então ele rasgará aquela parte do tecido ou do couro (Lv 13.47-59).

XIV. Levítico 14.1-57 1. O ritual e os sacrifícios para purificação do leproso após a cura de sua lepra: trazer duas aves puras, um pedaço de madeira de cedro, lã tingida de vermelho e um galho de hissopo para o ritual de purificação. Dois cordeiros sem defeito e uma cordeira de um ano sem defeito, para oferta pela culpa e oferta pelo pecado juntamente com a oferta de cereais que são três quilos de farinha misturada com azeite e mais um quarto de litro de azeite. O exleproso raspa todo o pêlo do corpo, lava suas vestes, depois se banha e é feito um ritual de purificação com o sangue dos sacrifícios e o azeite (Lv 14.1-32). 2. Leis que estabelecem se manchas nas paredes das casas é mofo ou não: se forem esverdeadas ou avermelhadas e Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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parecerem mais profundas do que a superfície da parede e se espalhar pela casa, o sacerdote ordenará que as pedras contaminadas pelas manchas sejam retiradas, e o reboco da casa seja raspado e jogados num local impuro, fora da cidade. Depois colocarão outras pedras no lugar das primeiras, e rebocarão a casa com barro novo. Se as manchas reaparecerem e tornarem a alastrar-se novamente; é mofo; a casa está impura. Ela terá que ser demolida; Quem entrar na casa enquanto estiver fechada estará impuro até a tarde. Aquele que dormir ou comer na casa terá que lavar as suas roupas. Mas, se as manchas não se houverem espalhado depois de rebocada a casa, o sacerdote declarará pura (Lv 14.33-48). 3. A descrição do ritual de purificação da casa que foram encontradas manchas na parede, mas que saíram com uma reforma (Lv 14.49-57).

XV.

Levítico 15.1-33

1. Leis a respeito de impurezas no homem quando houver corrimento do seu membro ou talvez, gonorreia: a pessoa ficará imunda até a tarde, depois banhar-se-á em água; em tudo que tiver contato seja pessoas ou objetos ficarão imundos. No oitavo dia, deverá oferecer uma oferta pelo pecado e uma oferta para holocausto, dois rolas ou dois pombinhos (Lv 15.1-15). 2. Se homem tiver emissão do esperma, banhará todo o seu corpo e suas vestes em água limpa e será imundo até a tarde. Depois que um homem e uma mulher tiverem relações sexuais, os dois deverão tomar um banho e ficarão impuros até o pôr-do-sol (Lv 15.16-18). 3. Leis a respeito de impurezas na mulher: quando uma mulher tiver a sua menstruação, ficará impura sete dias. Em tudo que tiver contato seja pessoas ou objetos ficarão imundos. E o homem que tiver relações com a mulher durante a menstruação ficará impuro sete dias; A mulher que tiver hemorragia ou que continuar menstruada além do tempo normal ficará impura durante todo tempo da hemorragia ou menstruação. Depois de oito dias a contar no final da menstruação ou depois do tempo da hemorragia, deverá oferecer uma oferta pelo pecado e Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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uma oferta para holocausto, dois rolas ou dois pombinhos (Lv 15.19-30). 4. O povo de Israel deve seguir essas leis de purificação do homem e da mulher para que não morram ao contaminarem o tabernáculo do Senhor (Lv 15.31-33).

XVI. Levítico 16.1-34 1. O Dia da Expiação: Era realizado uma vez no ano, no dia 10 do sétimo mês [etanim/setembro-outubro]. O único dia em que o sumo sacerdote podia entrar no santo dos santos; depois de ter imolado um novilho como oferta para tirar pecados e um carneiro como oferta para holocausto por si e pela sua família. Antes de entrar, o sumo sacerdote deve tomar um banho e vestir as roupas sacerdotais. O povo de Israel entregará ao sumo sacerdote dois bodes para a oferta para tirar pecados e um carneiro para holocausto. Depois o sumo sacerdote tirará a sorte entre os dois bodes, usando duas pedras, uma com o nome de Javé, e a outra com o nome de Azazel. O bode que pertence ao Javé será imolado pelo sumo sacerdote como oferta para tirar pecados, e o bode que pertence a Azazel será apresentado vivo a Javé. Depois o sumo sacerdote mandará esse bode para o deserto, a fim de conseguir o perdão dos pecados do povo (Lv 16.1-10). 2. No dia da expiação o sumo sacerdote primeiramente fará um sacrifício de expiação por si e pela sua família: Depois de imolar o novilho da sua oferta pelo pecado no altar do holocausto, o sumo sacerdote pegará o incensário cheio de brasas tiradas do altar do incenso e dois punhados de incenso cheiroso bem moído e entrará no Santo dos santos. Ali, na presença do Senhor, ele porá o incenso no fogo para que a fumaça cubra a tampa da arca da aliança, o propiciatório, para que não morra. Ele pegará um pouco do sangue do novilho e com o dedo borrifará a parte do propiciatório que dá para o leste; depois borrifará o sangue sete vezes em frente da arca da aliança (Lv 16.11-14). 3. O sacrifício de expiação pelo povo: O sumo sacerdote imolará o bode do sacrifício para tirar os pecados do Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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povo, levará o sangue para dentro do Santo dos santos e borrifará com ele a tampa da arca e em frente da arca, como fez com o sangue do novilho. Assim, o sumo sacerdote purificará o Santo dos santos de todos os pecados, faltas e impurezas do povo de Israel. E fará a mesma coisa para purificar o tabernáculo. Enquanto o sumo sacerdote estiver no Santo dos santos para fazer a cerimônia de purificação, ninguém deverá entrar no tabernáculo (Lv 16.15-17). 4. Sacrifício de expiação pelo altar de holocausto: Depois que o sumo sacerdote conseguir o perdão dos seus próprios pecados, dos pecados da sua família e dos do povo, então sairá do tabernáculo, irá até o altar do holocausto e fará a cerimônia da purificação do altar. Pegará um pouco do sangue do novilho e do sangue do bode e o porá nas quatro pontas do altar. Com o dedo borrifará o sangue sete vezes sobre o altar, e assim o purificará das impurezas dos israelitas, e o dedicará ao serviço de Deus (Lv 16.18,19). 5. O bode Azazel: Quando o sumo sacerdote terminar a cerimônia da purificação do Santo dos santos, do tabernáculo e do altar do holocausto, então pegará o bode para Azazel, porá as mãos na cabeça do animal e confessará todas as culpas e faltas e todos os pecados dos israelitas. Assim, o sumo sacerdote passará para a cabeça do bode os pecados do povo e então mandará o bode para o deserto. Será escolhido um homem para levar o animal, e ele o soltará no deserto. Assim, o bode irá para um lugar onde não mora ninguém, levando os pecados do povo (Lv 16.20-22). 6. Em seguida o sumo sacerdote tirará as roupas sacerdotais e tomará um banho e, depois de se vestir, sairá para oferecer a Deus o seu holocausto e o holocausto do povo e queimará no altar a gordura do animal oferecido em sacrifício para tirar pecados. Depois de terminados o sacrifício para tirar os pecados do povo e a cerimônia da purificação do Santo dos santos, feita com o sangue do novilho e do bode, os corpos desses dois animais serão levados para um lugar fora do acampamento, e o couro, a carne e as tripas serão queimados (Lv 16.23-28). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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7. A cerimônia do dia da expiação deverá ser um estatuto perpétuo realizado uma vez por ano por causa dos pecados do povo de Israel. Será um dia sabático de descanso solene, onde ninguém comerá nada, nem trabalhará. Nesse dia será purificado o Santo dos santos, o tabernáculo, o altar, os sacerdotes e todo o povo (Lv 16.29-34).

XVII. Levítico 17.1-16 1. Leis referentes aos sacrifícios de animais: os sacrifícios devem ser imolados no altar do holocausto no tabernáculo e não em campo aberto. Quem oferecer seus sacrifícios em outro lugar, seja natural ou estrangeiro será eliminado do seu povo. Pois é como se esse homem tivesse cometido um homicídio, lhe será imputada a culpa de sangue. Não deveis oferecer os seus sacrifícios aos demônios, mas ao Senhor (Lv 17.1-9) 2. Deus proíbe os israelitas de comerem sangue, porque a vida de toda carne é o seu sangue. Portanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida. Quem comer sangue seja natural ou estrangeiro sofrerá pena de morte (Lv 17.10-16).

XVIII. Levítico 18.1-30 1. Os israelitas não devem seguir os costumes do Egito, nem os costumes de Canaã, não devem viver de acordo com as leis desses povos. Pelo contrário, devem obedecer as leis do Senhor e guardar os seus mandamentos. Cumprindo-os, o homem viverá por eles (Lv 18.1-5). 2. Relações sexuais proibidas e ilícitas: relações sexuais com uma parenta, com sua própria mãe, sua madrasta ou concubina de seu pai, com a sua irmã ou meia-irmã; Não tenha relações sexuais com a sua neta, nem com a sua tia, nem com a mulher do seu tio por parte de pai, pois ela é também sua tia. Não tenha relações sexuais com a sua nora, nem com a sua cunhada, nem com a filha ou a neta de uma mulher com quem você já teve relações sexuais; Não case com a sua cunhada, irmã da Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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sua esposa, enquanto esta estiver viva. Isso criaria inimizade entre as duas irmãs (Lv 18.6-18). 3. Relações sexuais abomináveis: Não tenha relações sexuais com uma mulher durante a menstruação. Não tenha relações com a mulher de outro homem; Nenhum homem deverá ter relações com outro homem; ninguém, homem ou mulher, deverá ter relações com um animal (Lv 18.19-23). 4. Os israelitas não devem praticar nenhuma dessas coisas, pois eles ficariam impuros diante do Senhor, como ficaram impuros os povos de Canaã, e por isso serão expulsos de suas terras. Para que não aconteça que os israelitas façam a terra ficar impura e que o Senhor os expulse também. Aqueles que cometerem tais coisas sofrerão pena de morte (Lv 18.24-30).

XIX.

Levítico 19.1-37

1. O Senhor exige do povo santidade, porque ele é santo. A santidade do povo refletia em guardar as diversas leis do Senhor que incluía o respeito dos pais e a guarda do sábado (Lv 19.1-3). 2. Leis de culto: não deveis adorar ídolos nem fazer deuses de fundição; obedecer corretamente as cerimônias dos sacrifícios pacíficos (Lv 19.4-8) 3. Leis de agricultura que favorecia os pobres: não colher todas as espigas dos pés que ficam na beira do campo, nem as espigas caídas no chão, do mesmo modo não fazer uma segunda colheita nas plantações de uvas, para colher os cachos que ficarem, nem voltar atrás para catar os cachos que tiverem caído no chão. Deixem isso para os pobres e para os estrangeiros (Lv 19.9,10). 4. Leis morais: Não roube, não minta e não engane os outros. Não faça juramentos falsos; Não explore, não segure até o dia seguinte o pagamento do trabalhador diarista. Não amaldiçoe um surdo, nem ponha na frente de um cego alguma coisa que o faça tropeçar não seja injusto no julgamento; não favoreça os humildes, nem procure agradar os poderosos. Julgue todas as causas com justiça. Não ande espalhando mentiras, nem faça uma acusação falsa que possa causar a morte de alguém; Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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não guarde ódio no coração contra outro israelita, mas corrija-o com franqueza; não se vingue, nem guarde ódio de alguém do seu povo, mas ame os outros como você ama a você mesmo (Lv 19.11-18). 5. Diversas leis sobre criação de animais, plantação, moda, escrava desposada e agricultura (Lv 19.19-25). 6. Várias leis proibitivas: Não consumir sangue; não procurar adivinhar o futuro, nem fazer feitiçarias; não cortar o cabelo dos lados da cabeça, nem aparar a barba; não se cortar pelos mortos, nem fazer marcas no corpo; não desonrar as suas filhas entregando-as para serem prostitutas nos templos pagãos. Não profanar o sábado, que é um dia sagrado, e respeitar o lugar de adoração; não consultar os que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro (Lv 19.26-31). 7. Leis de relações humanas: honre as pessoas idosas e as tratem com todo o respeito; tema a Deus; não maltrate os estrangeiros; amem os estrangeiros e os tratem bem; não prejudiquem os outros, usando medidas falsas de comprimento, peso ou capacidade; usem balanças certas, pesos certos e medidas certas (Lv 19.32-37).

XX. Levítico 20.1-27 1. As penas de crimes de ordem religiosa: oferecer um dos seus filhos para servir o deus Moloque, deverá ser apedrejado; se alguém apoiar tal ato e não apedrejar tal homem será eliminado, ele e sua família. Como também todos os que seguirem o exemplo dele e adorarem o deus Moloque; se alguém consultar os médiuns e feiticeiros será eliminado; ‘santif icai-vos e sede santos’ (Lv 20.1-8). 2. As penas de crimes de ordem familiar: A pessoa que amaldiçoar o pai ou a mãe será morta; Se um homem cometer adultério com a mulher de outro, ele e a mulher serão mortos (Lv 20.9-10). 3. As penas de crimes de ordem sexual: Se um homem tiver relações sexuais com a mulher do seu pai, ambos serão mortos; se um homem tiver relações sexuais com a nora, os dois serão mortos; se um homem tiver relações sexuais com outro homem, os dois deverão ser mortos; se um homem casar com uma mulher e também com a mãe Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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dela, os três deverão ser queimados vivos; se um homem tiver relações sexuais com um animal, os dois deverão ser mortos; se uma mulher tiver relações sexuais com um animal, os dois deverão ser mortos; se um homem casar com a irmã ou meia-irmã os dois serão eliminados; se um homem tiver relações sexuais com uma mulher durante a menstruação, os dois serão eliminados; se um homem tiver relações sexuais com a tia, os dois merecem castigo, morrerão sem filhos; se um homem tiver relações sexuais com a cunhada, os dois morrerão sem terem filhos (Lv 20.11-21). 4. Os israelitas devem guardar essas ordenanças para conservar a terra da possessão pura e mantê-la como herança. Por isso devem fazer distinção entre os animais puros e impuros; manterem separados dos costumes pagãos e apedrejarem os médiuns e feiticeiros (Lv 20.2227).

XXI. Levítico 21.1-24 1. Leis para os sacerdotes referentes ao luto: não deve se contaminar por causa de um parente morto, a não ser no caso de parentes chegados, isto é, a mãe, o pai, o filho, a filha, o irmão ou a irmã solteira que more com ele; não deve ficar impuro por causa da morte de uma irmã casada; não pode rapar a cabeça, aparar a barba ou cortar-se em sinal de luto (Lv 21.1-6). 2. Leis para os sacerdotes referentes ao casamento: não pode casar com uma prostituta ou com uma mulher que não seja virgem ou com uma mulher divorciada; se a filha de um sacerdote se desonrar, virando prostituta, ela estará envergonhando o pai e deverá ser queimada viva (Lv 21.7-9). 3. Leis para o sumo sacerdote referente ao luto: não deve deixar de pentear os cabelos e não deve rasgar as roupas em sinal de luto; não pode tocar num morto, mesmo que seja o seu pai ou a sua mãe. Isso o tornaria impuro (Lv 21.10-12). 4. Leis para o sumo sacerdote referente ao casamento: só poderá casar com uma virgem; ele não pode casar com uma viúva, ou uma mulher divorciada, ou uma Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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prostituta, ou qualquer outra mulher que não seja virgem. Ele pode casar somente com uma virgem israelita a fim de que os seus descendentes sejam puros (Lv 21.13-15). 5. Leis para o sacerdócio referente as condições físicas: se alguém tiver algum defeito físico não poderá oficializar diante do Senhor. Essa lei valerá para sempre; nenhum homem com defeito físico poderá apresentar as ofertas: seja cego, aleijado, com defeito no rosto ou com o corpo deformado; ninguém com uma perna ou braço quebrado; ninguém que seja corcunda ou anão; ninguém que tenha doença nos olhos ou que tenha sarna ou outra doença da pele; e ninguém que seja castrado. Esse homem poderá comer dessas ofertas, tanto as que são sagradas como as que são muito sagradas; mas ele não poderá chegar perto do véu do Santo dos santos, nem chegar perto do altar do incenso, pois tem um defeito e tornaria impuras essas duas coisas (Lv 21.16-24).

XXII. Levítico 22.1-33 1. Leis para os sacerdotes acerca de comer das ofertas sagradas: quem tiver alguma doença contagiosa da pele ou tiver um corrimento no membro poderá comer das ofertas sagradas até que fique puro outra vez; um sacerdote ficará impuro se tocar em qualquer coisa que ficou impura por ter tocado num morto. Ele ficará impuro se tiver perda de esperma ou se tocar num animal impuro ou numa pessoa impura. Ele ficará impuro até o pôr-do-sol e só poderá comer das ofertas sagradas depois de tomar um banho. Ele não poderá comer um animal que tenha tido morte natural ou que tenha sido morto por animais selvagens. Se ele comer, ficará impuro. Todos os sacerdotes deverão obedecer essas; se desobedecerem, serão culpados de pecado e morrerão. 2. Leis para os sacerdotes acerca de quem deve comer das ofertas sagradas: O sacerdote e as pessoas da sua família poderão comer das ofertas sagradas. Os hóspedes e os empregados do sacerdote não poderão comer dessas ofertas; mas os escravos do sacerdote, tanto os que ele comprou como os que nascerem na sua casa, poderão Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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comer dessas ofertas. Se a filha do sacerdote casar com um homem que não for sacerdote, ela não poderá comer das ofertas sagradas. Se ela for viúva ou divorciada, e não tiver filhos, e voltar a morar na casa dos pais, como no tempo da sua mocidade, então terá o direito de comer das ofertas sagradas. Só os sacerdotes e os membros das suas famílias têm o direito de comer dessas ofertas. A pessoa que não tiver esse direito, mas, por engano, comer das ofertas, deverá pagar ao sacerdote o valor da oferta, mais um quinto. Os sacerdotes não deixarão que as ofertas sagradas sejam profanadas. Eles não permitirão que as ofertas sejam comidas por pessoas que não têm esse direito. Se essas pessoas comerem, serão culpadas e deverão ser castigadas (Lv 22.1-16) 3. Leis a respeito dos animais oferecidos como sacrifício: os animais para o holocausto deve ser um macho sem defeito. O animal poderá ser um novilho ou um carneiro ou um bode, mas deverá ser sem defeito. Se um animal defeituoso for oferecido, Deus não aceitará a oferta. Se alguém apresentar uma oferta de pacífica, o animal deverá ser sem defeito a fim de que a oferta seja aceita. Poderá ser um novilho novo, ou uma ovelha, ou uma cabra, mas não poderá ter defeito. Não ofereçam ao Senhor um animal cego, ou aleijado, ou defeituoso; ou um animal que tenha úlceras, sarna ou outras doenças da pele. Poderão apresentar como oferta voluntária um novilho ou um carneirinho com defeito, mas não poderão apresentá-lo como oferta para pagar um voto. Não ofereçam ao Senhor qualquer animal que tiver os testículos machucados, esmagados, arrancados ou cortados. Quando nascer um bezerro, um carneiro ou um cabrito, ele ficará com a mãe sete dias; do oitavo dia em diante o animal poderá ser apresentado a Deus como oferta de alimento. Não matem no mesmo dia para os oferecerem em sacrifício uma vaca e o seu bezerro, uma ovelha e o seu carneirinho ou uma cabra e o seu cabritinho. Comam a oferta toda no mesmo dia e não deixem sobrar nada para o dia seguinte (Lv 22.17-33).

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XXIII. Levítico 23.1-44 1. O sábado: seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o dia sagrado de descanso, quando todos deverão se reunir para adorar a Deus (Lv 23.1-3). 2. Festa da Páscoa e dos Pães Asmos: A Páscoa do Senhor começa ao pôr-do-sol no dia catorze do primeiro mês [mês abibe ou nisã/abril]. No dia quinze desse mês começa a Festa dos Pães Asmos; durante os sete dias dessa festa o pão que vocês comerem deverá ser feito sem fermento. No primeiro dia dessa festa ninguém trabalhará, e todos deverão se reunir para adorar a Deus. Durante esses sete dias apresentem ao Senhor ofertas de alimento e no sétimo dia reúnam-se para adorar a Deus. Nesse dia ninguém deverá trabalhar (Lv 23.4-8). 3. Festa das Primícias: Quando fizerem a primeira colheita de trigo, no domingo levem ao sacerdote um feixe do que colherem; o sacerdote moverá ritualmente esse feixe de trigo a Deus como ofertas das primícias. Nesse mesmo dia ofereçam ao Senhor como holocausto um cordeiro de um ano, sem defeito. E apresentem como oferta de cereais dois quilos de farinha misturada com azeite. Ofereçam também como oferta de bebida um litro de vinho. Não comam espigas de trigo verdes, nem espigas torradas, nem pão, até o dia em que apresentarem a oferta a Deus (Lv 23.9-14). 4. Festas de Pentecostes ou das Colheitas ou das Semanas: Contem sete semanas a partir do dia em que oferecerem a Deus o primeiro feixe de trigo na festa das primícias. No domingo, isto é, cinqüenta dias depois que ofereceram as primícias, apresentem a Deus outra oferta da colheita de cereais. Cada família deverá apresentar dois pães feitos com a melhor farinha e com fermento. Cada pão deverá pesar dois quilos. Esses pães são uma oferta a Deus. Junto com os pães ofereçam como holocausto sete cordeiros de um ano, sem defeito, um novilho e dois carneiros, junto com as ofertas de trigo e de vinho. Ofereçam também um bode para tirar pecados e dois cordeiros de um ano como oferta pacífica. O sacerdote moverá ritualmente ao Senhor os dois cordeiros, junto Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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com os pães, como uma oferta movida. Essa é uma oferta sagrada que pertence aos sacerdotes (Lv 23.15-21). 5. Leis de agricultura que favorecia os pobres: Os fazendeiros deveriam deixar os rabiscos da sega para os pobres colherem (Lv 23.22). 6. Festa do Ano Novo ou das Trombetas: O dia primeiro do sétimo mês é um dia sagrado de descanso, festejado com toques de trombetas; e todos deverão se reunir para adorar a Deus. Não trabalhem nesse dia e apresentem a Deus ofertas de alimento (Lv 23.23-25). 7. Dia da Expiação: O dia dez do sétimo mês é o dia em que os pecados do povo são perdoados. Nesse dia ninguém deverá comer nada, e todos deverão apresentar a Deus ofertas de alimento. Ninguém trabalhará nesse dia, pois é o dia em que é apresentado ao Senhor o sacrifício para propiciação dos pecados do povo. Qualquer pessoa que comer alguma coisa no Dia da Expiação será eliminada. Desde o pôr-do-sol do dia nove até o pôr-do-sol do dia dez, esse será considerado um dia sagrado de descanso, e nele ninguém deverá comer nada (Lv 23.26-32). 8. A Festa dos Tabernáculos: O dia quinze do sétimo mês é o dia em que começa a Festa dos Tabernáculos. Essa festa em honra de Deus, durará sete dias. No primeiro dia haverá uma reunião sagrada, e ninguém deverá trabalhar. Em cada um dos sete dias da festa apresentem a Deus ofertas de alimento. No oitavo dia todos se reunirão para adorar a Deus e para lhe apresentarem ofertas de alimento. Depois de terminadas as colheitas, haverá uma festa em honra de Deus. Essa festa começará no dia quinze do sétimo mês e irá até o dia vinte e dois. No primeiro dia e no oitavo ninguém deverá trabalhar. No primeiro dia o povo colherá frutas das melhores árvores, cortará folhas de palmeiras e galhos de vários tipos de árvores cheias de folhas, e durante sete dias todos farão uma festa em honra a Deus. Durante os sete dias todos os israelitas morarão em cabanas feitas de galhos de árvores a fim de que eles e os seus descendentes lembrem sempre que Deus fez com que o povo morasse em tendas, quando os tirou do Egito (Lv 23.33-44). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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XXIV. Levítico 24.1-23 1. O azeite para o castiçal: Deve ser azeite puro de oliva batida para manter as lâmpadas do castiçal do tabernáculo sempre aceso na presença do Senhor. Todas as tardes o sumo sacerdote acenderá o castiçal e o manterá aceso a noite toda, do lado de fora do véu que fica em frente da arca da aliança. O sumo sacerdote cuidará dos pavios das lâmpadas do castiçal de ouro puro, para que fiquem sempre acesas na presença do Senhor (Lv 24.1-4). 2. O pão para a mesa do Senhor: Doze pães, cada um pesando dois quilos, deverão ser feitos da melhor farinha e postos na mesa de ouro puro que fica na presença de Javé. Os pães deverão ser arrumados em duas pilhas, seis pães em cada pilha. Em cima das duas pilhas será colocado incenso puro para lembrar que todos os pães são oferecidos ao Senhor como oferta de alimento. Todos os sábados, para sempre, o sumo sacerdote colocará os pães em ordem na mesa, na presença do Senhor. Esses pães representam a aliança eterna dos israelitas com o Senhor e pertencerão para sempre aos sacerdotes, que são descendentes de Arão. Os pães são muito sagrados, pois são uma oferta de alimento dada ao Senhor; por isso os sacerdotes os comerão num lugar sagrado (Lv 24.5-9). 3. Havia entre os israelitas um homem que era filho de um egípcio casado com uma mulher israelita. Ela se chamava Selomite e era filha de Dibri, da tribo de Dã. Certo dia no acampamento, numa briga com um israelita, esse homem blasfemou contra o nome do Senhor e o amaldiçoou. Esse homem foi preso, e depois apedrejado por toda a congregação de Israel por ordem de Deus (Lv 24.10-14,23). 4. A pena do pecado de blasfêmia: Quem amaldiçoar o seu Deus pagará por esse pecado e será morto a pedradas por todo o povo. Não importa que seja israelita ou um estrangeiro; quem blasfemar contra o nome do Senhor Deus será morto (Lv 24.15,16). 5. A pena do pecado de homicídio e violência, chamada de lei do talião: Quem matar uma pessoa será morto. Quem matar um animal doméstico de outra pessoa dará ao Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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dono outro animal do mesmo valor, um animal pelo outro. Se alguém ferir outra pessoa, farão com ele a mesma coisa que ele fez: quebradura por quebradura, olho por olho, dente por dente. Ele será ferido do mesmo jeito que feriu o outro (Lv 24.17-22).

XXV.

Levítico 25.1-55

1. O Ano Sabático: De sete em sete anos haverá sábado de descanso solene para a terra. Durante seis anos semeiem as suas lavouras, aparem as suas vinhas e façam a colheita de suas plantações. Mas o sétimo ano será um ano de descanso sagrado para a terra, um descanso dedicado a Deus (Lv 25.1-7). 2. O Ano da Libertação, o Jubileu: Contem sete semanas de anos, isto é, sete anos vezes sete, o que dá um total de quarenta e nove anos. Então, no dia dez do sétimo mês, que é o Dia da Expiação, mandem um homem tocar trombeta por todo o país. Pois o quinquagésimo ano, que vem depois de cada quarenta e nove anos, será um ano de jubileu, em que vocês anunciarão liberdade a todos os moradores do país. Nesse ano todos os que tiverem sido vendidos como escravos voltarão livres para as suas famílias, e todos os campos que tiverem sido vendidos voltarão a pertencer ao primeiro dono (Lv 25.8-22). 3. Leis a respeito de propriedades: A terra é de Deus; portanto, ela não será para sempre daquele que a comprar. Assim, quando um terreno for vendido, o seu antigo dono será o primeiro a ter o direito de tornar a comprá-lo. Porém, se ele não tiver condições de comprala de volta, o seu parente poderá compra-la. Caso isso não aconteça, no ano do Jubileu o terreno voltará para o seu primeiro dono (Lv 25.23-34). 4. Leis a favor dos pobres: Se um israelita ficar pobre e não puder sustentar-se, então você tem o dever ajuda-lo. Não cobre juros sobre o dinheiro que você lhe emprestar, nem tire lucro dos alimentos que você lhe vender (Lv 25.3538). 5. Leis a favor dos escravos: Se um israelita ficar tão pobre, que chegue a ponto de ter de se vender a você para ser seu escravo, não o faça trabalhar como escravo. Trate-o Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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como se ele fosse um empregado ou um estrangeiro que mora com você. Ele trabalhará para você até o Ano da Libertação, e nesse ano ele e os seus filhos irão embora e voltarão para a sua própria família e para as terras dos seus antepassados. Se precisarem de escravos ou escravas, vocês poderão comprá-los dos povos vizinhos do seu país. Também poderão comprar os filhos dos estrangeiros que moram no meio de vocês. Pode acontecer que um estrangeiro que vive no meio do povo fique rico e que um vizinho israelita fique pobre e se venda como escravo a esse estrangeiro ou a alguém da família dele. Nesse caso, depois de vendido, o israelita tem o direito de ser comprado de novo. Um irmão, um tio, um primo ou outro parente chegado poderá comprá-lo. Ou, se ganhar bastante dinheiro, ele mesmo poderá comprar a sua liberdade. O dono o tratará como se ele fosse um empregado que é contratado para trabalhar por ano. Não deixem que o dono o trate com crueldade. E, se o homem não for libertado por nenhum desses modos, então no seguinte Ano da Libertação ele e os seus filhos ficarão livres (Lv 25.39-55).

XXVI. Levítico 26.1-46 1. Leis contra a idolatria (Lv 26.1,2). 2. Bênçãos decorrentes da obediência: prosperidade, paz sobre a terra, vitória sobre os inimigos, aumento de taxa de natalidade e a presença do Senhor (Lv 26.3-13). 3. O castigo da desobediência: enfermidades, escassez de alimentos, seca, derrota diante dos inimigos, mortalidade, epidemias, terremotos, cativeiro, destruição das imagens idólatras, assolação das cidades e dos santuários (Lv 26.14-39). 4. Promessas de restauração de houver arrependimento por amor a aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó (Lv 26.4046).

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XXVII. Levítico 27.1-34 1. Votos de consagração de pessoas, animais ou casas ao Senhor e a avaliação do valor delas: Quando uma pessoa quiser comprar de volta (resgatar) uma pessoa separada para o serviço do Senhor para ficar livre do seu voto, ela pagará um preço certo, de acordo com a tabela oficial avaliada pelo sacerdote dependendo da idade da pessoa. Quando alguém promete a Deus, um animal que pode ser oferecido em sacrifício, esse animal é considerado sagrado e não poderá ser trocado por outro, seja melhor ou pior. Se o animal for impuro, isto é, um dos animais que o SENHOR não aceita, então o dono o levará ao sacerdote para que ele veja quanto vale. O sacerdote dará o preço de acordo com a condição do animal. Quando alguém dedicar a sua casa a Deus, o sacerdote fará a avaliação da casa de acordo com a sua condição e dará o preço. Se o dono quiser tornar a comprar a casa, pagará o preço, mais um quinto (Lv 27.1-15). 2. Voto dum campo e o resgate dele (Lv 27.16-27). 3. Não há resgate para certas cousas consagradas irremissivelmente ao Senhor, seja pessoas, animais ou terrenos. Mesmo que seja pessoas, não poderá ser resgatá-la; será morta (Lv 27.28,29). 4. Leis sobre os dízimos: A décima parte das colheitas, tanto dos cereais como das frutas, pertence a Deus; Se o dono quiser tornar a comprar alguma porção dessa décima parte, pagará o preço marcado, mais um quinto. De cada dez animais domésticos um pertence a Deus; quando o dono contar o seu gado e as suas ovelhas e cabras, cada décimo animal pertencerá ao SENHOR, qualquer que seja a condição do animal. O dono não poderá trocar um animal por outro. Mas, se houver troca, então os dois animais pertencem ao Senhor e não poderão ser comprados de novo (Lv 27.30-34).

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NÚMEROS [1445-1406 A.C] I. Números 1.1-54 1. Deus manda Moises levantar o censo de Israel no deserto do Sinai em 1445 A.C: todos os homens de vinte anos para cima, isto é, todos os que já têm idade para o serviço militar. De cada tribo seria escolhido um homem para presidir o censo, os mesmos seriam príncipes das tribos e chefes ou líderes dos exércitos (Nm 1.1-19). 2. Da tribo de Rúbens: 46.500 homens, líder: Elizur (Nm 1.20-21). 3. Da tribo de Simeão: 59.300 homens, líder: Selumiel (Nm 1.22,23). 4. Da tribo de Gade: 45.650 homens, líder: Eliasafe (Nm 1.24,25). 5. Da tribo de Judá: 74.600 homens, líder: Naassom (Nm 1.26,27). 6. Da tribo de Issacar: 54.400 homens, líder: Natanael (Nm 1.28,29). 7. Da tribo de Zebulom: 57.400 homens, líder: Eliabe (Nm 1.30,31). 8. Da tribo de Efraim: 40.500 homens, líder: Elisama (Nm 1.32,33). 9. Da tribo de Manassés: 32.200 homens, líder: Gamaliel (Nm 1.34,35). 10. Da tribo de Benjamim: 35.400 homens, líder: Abidã (Nm 1.36,37). 11. Da tribo de Dã: 62.700 homens, líder: Aieser (Nm 1.38,39). 12. Da tribo de Aser: 41.500 homens, líder: Pagiel (Nm 1.40,41). 13. Da tribo de Naftali: 53.400 homens, líder: Aira (Nm 1.42,43). 14. A soma de todas as tribos: 603.550 homens (Nm 1.4446). 15. A tribo de Levi não foi contada, pois sua missão era cuidar e ministrar no tabernáculo e acampar ao redor dele, monta-lo e desmonta-lo (Nm 1.47-54).

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II.

Números 2.1-34

1. A ordem das tribos no acampamento ao redor do Tabernáculo, a certa distância: As doze tribos foram divididas em quatro grupos de três tribos. Cada israelita ficará junto à bandeira da sua tribo com os emblemas da sua família (Nm 2.1,2). 2. À leste [oriente] do tabernáculo: os exércitos de Judá; O líder de Judá será Naassom, filho de Aminadabe. A tribo de Issacar acampará ao lado de Judá. O líder de Issacar será Natanael, filho de Zuar. A tribo de Zebulom virá em seguida. O líder de Zebulom será Eliabe, filho de Helom (Nm 2.3-9). 3. Ao sul do tabernáculo: os exércitos de Rúben; O líder de Rúben será Elizur, filho de Sedeur. A tribo de Simeão acampará ao lado de Rúben. O líder de Simeão será Selumiel, filho de Zurisadai. A tribo de Gade virá em seguida. O líder de Gade será Eliasafe, filho de Deuela (Nm 2.10-17). 4. Ao oeste [ocidente] do tabernáculo: os exércitos de Efraim; O líder de Efraim será Elisama, filho de Amiúde. A tribo de Manassés acampará ao lado de Efraim. O líder de Manassés será Gamaliel, filho de Pedazur. A tribo de Benjamim virá em seguida. O líder de Benjamim será Abidã, filho de Gideoni (Nm 2.18-24). 5. Ao norte do tabernáculo: os exércitos de Dã; O líder de Dã será Aieser, filho de Amisadai. A tribo de Aser acampará ao lado de Dã. O líder de Aser será Pagiel, filho de Ocrã. A tribo de Naftali virá em seguida. O líder de Naftali será Aira, filho de Enã (Nm 2.25-34).

III. Números 3.1-51 1. A genealogia de Arão: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Esses são sacerdotes ungidos, consagrados para oficiar no tabernáculo. Nadabe e Abiú morreram perante o Senhor e não tiveram filhos (Nm 3.1-4). 2. Os levitas são escolhidos no lugar dos primogênitos de Israel para pertencer ao Senhor por isso que eles devem

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ministrar no tabernáculo à serviço dos filhos de Arão (Nm 3.5-13). 3. O censo da tribo de Levi, da idade de um mês para cima, do sexo masculino, segunda a família de Gérson, Coate e Merari (Nm 3.14-17). 4. Os filhos de Gérson: 7.500 pessoas. Esse grupo acampava atrás o tabernáculo, no lado oeste; os gersonitas cuidavam do tabernáculo, da sua cobertura de dentro, da cobertura de fora, das cortinas da entrada, das cortinas do pátio que fica ao redor do tabernáculo e do altar e das cortinas da porta do pátio e das suas cordas (Nm 3.18-26). 5. Os filhos de Coate: 8.600 pessoas; coatitas, acampava no lado sul da Tenda. Eles cuidavam da arca da aliança, da mesa, do candelabro, dos altares, dos utensílios do Lugar Santo e da cortina da entrada do Santo dos Santos [a Septuaginta traz 8.300, em vez de 8.600, o que dá o total exato de 22.000] (Nm 3.27-32). 6. Os filhos de Merari: 6.200 pessoas; os meraritas acampavam no lado norte do tabernáculo; eles cuidavam das tábuas da Tenda, das vigas, das colunas, das bases e de todos os seus utensílios; cuidavam também das colunas que ficavam no pátio ao redor do tabernáculo e das suas bases, estacas e cordas (Nm 3.33-37). 7. Moisés, Arão e os filhos de Arão acampavam em frente do tabernáculo, no lado leste. Eles cuidavam dos serviços religiosos no Lugar Santo para o povo de Israel. Porém, se qualquer outro homem tentasse fazer esse serviço, devia ser condenado à morte. O censo completo de todos os levitas do sexo masculino, da idade de um mês para cima, foram 22.000 (Nm 3.38-39). 8. O censo dos primogênitos de Israel do sexo masculino, da idade de um mês para cima: 22.273 israelitas. Os 22.000 levitas foram tomados no lugar dos 22.273 primogênitos para pertencer ao Senhor. Do mesmo modo, os animais dos levitas foram tomados em lugar de todo primogênito entre os animais dos israelitas. Os 273 primogênitos restantes foram resgatados [comprados] por quinze quilos e meio de prata, esse valor foi entregue a Arão e aos seus filhos (Nm 3.40-51). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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IV.

Números 4.1-49

1. Os coatitas, os gersonitas e os filhos de Merari [malitas e musitas] devem servir no tabernáculo da idade de 30 anos até aos 50 anos (Nm 4.1-4,21-23,29,30). 2. O modo como o sumo sacerdote deve desmontar o tabernáculo: Deve tirar a cortina que está em frente da arca da aliança e cobrir a arca com ela. Por em cima dela uma coberta feita de peles finas e sobre essa coberta estender um pano azul; e depois enfiar os cabos nas argolas da arca. Estender um pano azul em cima da mesa da preposição e colocar sobre ela os pratos, as taças de incenso, as taças das ofertas e os jarros para as ofertas de vinho. Em cima da mesa sempre deve haver pão. Depois estender por cima de tudo isso um pano vermelho. E por cima desse pano colocar a coberta feita de peles finas; em seguida enfiar os cabos nas argolas da mesa. Pegar um pano azul e cobrirão o castiçal com as suas lâmpadas, as tesouras de cortar pavios de lâmpadas, os apagadores e as vasilhas necessárias para distribuir o azeite. Depois embrulhar tudo isso numa coberta feita de peles finas e colocar sobre os cabos para carregar. Em cima do altar de ouro estender um pano azul e por cima colocar uma coberta feita de peles finas. Em seguida enfiar os cabos nas argolas do altar. Depois pegar todos os objetos usados no Lugar Santo, embrulhar num pano azul, cobrir com uma coberta feita de peles finas e os colocar sobre os cabos para carregá-los. Tirar as cinzas do altar e estender por cima dele um pano vermelho. Colocar sobre ele todos os objetos usados no serviço do altar: os braseiros, os garfos, as pás e as bacias. E por cima estender uma coberta feita de peles finas. Em seguida colocar os cabos nas argolas do altar (Nm 4.5-14). 3. Serviço sagrados dos coatitas: Depois de coberto todos esses objetos sagrados, era dever dos filhos de Coate leva-los. Eles não podiam tocar nesses objetos sagrados, nem tampouco entrar no tabernáculo para desmontá-lo e ver as cousas santas, se não morreriam. Eleazar, filho do sumo sacerdote Arão, era o responsável pelo desmonte do tabernáculo e todos os seus objetos sagrados; como Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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também pelo azeite das lâmpadas, pelo incenso, pelas ofertas de cereais e pelo azeite de ungir (Nm 4.15-20). 4. Serviço sagrados dos gersonitas: Levar o tabernáculo, as coberturas de dentro e de fora, a coberta de peles finas e a cortina da entrada; levar também as cortinas do pátio, a cortina da porta do pátio que está ao redor do tabernáculo e do altar, as suas cordas e todos os objetos que precisam para o seu trabalho. Esse serviço era dirigido por Itamar, filho do sumo sacerdote Arão (Nm 4.24-28). 5. Serviço sagrados dos os filhos de Merari [malitas e musitas]: levar as tábuas, os cabos, as colunas e as bases do tabernáculo; levar também as colunas do pátio que fica ao redor do tabernáculo, as suas bases, as estacas e as cordas, com todos os seus objetos e com tudo o que pertence ao seu serviço. Entregue a cada homem uma lista das coisas que ele deve levar. Esse o serviço era dirigido por Itamar, filho do sumo sacerdote Arão (Nm 4.31-33). 6. Os contados dos filhos de Coate, da idade de 30 anos até aos 50 anos para exercer algum cargo no tabernáculo foram 2.750; dos filhos de Gérson, 2.630 e dos filhos de Merari, 3.200. Num total de 8.580 levitas aptos para o serviço do tabernáculo (Nm 4.34-49).

V.

Números 5.1-31

1. O Senhor ordena a Moisés que os israelitas expulsem do acampamento todos os que têm uma doença contagiosa da pele, todos os que têm corrimento no membro e todos os que estão impuros por terem tocado em algum morto; sejam homens ou mulheres, para que não tornem impuro o lugar onde o Senhor habita. Os israelitas expulsaram todas essas pessoas do acampamento conforme o Senhor havia ordenado (Nm 5.1-4). 2. A lei da restituição, isto é, o pagamento por prejuízos: se uma pessoa prejudicar alguém, essa pessoa estará ofendendo ao Senhor e por isso será culpada. Terá de confessar o pecado, devolver tudo e pagar mais um quinto para a pessoa que foi prejudicada. Mas, se essa pessoa morreu e não existe parente chegado que receba o Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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pagamento, então o culpado deverá pagar ao Senhor, e o pagamento será do sacerdote. Além desse pagamento, também será entregue o carneiro que o sacerdote oferecerá em sacrifício pela culpa (Nm 5.5-10). 3. Lei cerimonial para o caso de ciúmes quando o marido suspeitar que a sua esposa cometeu adultério, mas não tem provas: o esposo trará sua esposa perante o sacerdote e levará também a oferta de um quilo de farinha de cevada. Mas o sacerdote não porá azeite nem incenso em cima dessa farinha, pois é uma oferta de um marido desconfiado, isto é, uma oferta para descobrir a verdade. Então o sacerdote fará com que a mulher faça um juramente que caso ela seja culpado: os seus órgãos sexuais sequem, e a sua barriga fique inchada. Após fazer a oferenda dos cereais, fará com que a mulher beba a água amarga que traz maldição, que é uma água consagrada misturada com o pó do chão do tabernáculo. Caso a mulher seja culpado a maldição cairá sobre si (Nm 5.11-31).

VI.

Números 6.1-27

1. Voto de nazireu: não deverá beber vinho nem bebida forte, nem qualquer outra bebida feita de suco de uvas; não comerá uvas frescas nem passas; não deverá cortar o cabelo, nem fazer a barba. Deixará crescer completamente o cabelo. O seu cabelo é um sinal da sua dedicação ao serviço de Deus. Não deve se tornar impuro, chegando perto de algum morto, mesmo que seja o corpo do seu pai, ou da sua mãe, ou do seu irmão, ou da sua irmã (Nm 6.1-8). 2. A purificação do nazireu contaminado por causa de um morto: Sete dias depois ele deverá rapar a cabeça e fazer a barba e assim ficará puro. No oitavo dia deverá trazer duas rolas ou dois pombinhos para o sacerdote que imolará um deles como oferta para tirar pecados e o outro como oferta de holocausto. Naquele mesmo dia o nazireu dedicará de novo o seu cabelo. Como oferta para tirar a culpa, ele trará um carneirinho de um ano (Nm 6.9-12). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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3. A cerimonia para a finalização do voto de nazireu: O nazireu apresentará ao sacerdote um cordeiro de um ano como holocausto, uma ovelhinha de um ano como sacrifício para tirar pecados e um carneiro como oferta de paz. Ele também oferecerá uma cesta de pães feitos sem fermento; e também apresentará as ofertas de cereais e as ofertas de vinho. Na porta do tabernáculo o nazireu rapará a cabeça, pegará o cabelo e o colocará no fogo onde está sendo queimada a oferta de paz. Então, depois que a espádua do carneiro estiver assado, o sacerdote o pegará e colocará nas mãos do nazireu, junto com dois pães tirados da cesta. Depois o sacerdote os moverá com gesto de ritual em oferta movida perante o Senhor (Nm 6.13-21). 4. A bênção sacerdotal: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz (Nm 6.22-27).

VII. Números 7.1-89 1. As ofertas das tribos de Israel para a dedicação do tabernáculo e do altar do holocausto. Isso aconteceu no primeiro dia do primeiro mês, nove meses depois que os israelitas chegaram ao monte Sinai, no ano de 1445 A.C. No dia em Moisés acabou de levantar o tabernáculo. Essas ofertas foram entregue aos descendentes de Levi: gersonitas e meraritas. Menos aos coatitas que eram responsáveis pelas mobílias do tabernáculo (Nm 7.1-9). 2. Essas ofertas foram apresentadas pelos doze príncipes das tribos em doze dias. Esses homens eram líderes dos exércitos e haviam presidido o censo. São eles: Naassom (Judá), Natanael (Issacar), Eliabe (Zebulom), Elizur (Rúben), Selumiel (Simeão), Eliasafe (Gade), Elisama (Efraim), Gamaliel (Manassés), Abidã (Benjamim), Aieser (Dã), Pagiel (Aser) e Aira (Naftali) (Nm 7.10-83). 3. A discrição das ofertas: uma bandeja de prata pesando um quilo e meio; uma bacia de prata pesando oitocentos gramas (a bandeja e a bacia estavam cheias de farinha de trigo misturada com azeite, para a oferta de cereais); um prato de ouro pesando cento e quinze gramas, cheio de Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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incenso; um touro novo, um carneiro e um carneirinho de um ano para o holocausto; um bode como oferta para tirar pecados; e, como oferta de paz, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco carneirinhos de um ano (Nm 7.10-83). 4. O total de todas as ofertas feitas pelos príncipes de Israel para a cerimônia da dedicação do altar ao serviço de Deus foi o seguinte: 12 bandejas de prata e 12 bacias de prata, num peso total de 22 quilos e meio; 12 pratos de ouro pesando 1,380kl (os pratos estavam cheios de incenso); como ofertas para holocaustos, 12 touros novos, 12 carneiros e 12 carneirinhos de um ano, junto com as ofertas de cereais que acompanham essas ofertas; como ofertas para tirar pecados, 12 bodes; e, como ofertas de paz, 24 bois, 60 carneiros, 60 bodes e 60 carneirinhos de um ano (Nm 7.84-88). 5. Deus falava com Moisés face a face no Santo dos santos. Mesmo não sendo sumo sacerdote, Moisés entrava no Santo dos santos e ouvia audivelmente a voz de Deus de cima do propiciatório (Nm 7.89).

VIII.

Números 8.1-26

1. As sete lâmpadas do castiçal devem iluminem o espaço em frente do castiçal (Nm 8.1-4). 2. As ofertas de consagração dos levitas para servirem no tabernáculo. Arão deverá apresentar os levitas como oferta movida ao Senhor depois de terem raspado todo o pêlo do corpo e lavado suas vestes. Os levitas porão as mãos sobre as cabeças dos dois novilhos; um será imolado como oferta pelo pecado e o outro para holocausto pelo sumo sacerdote (Nm 8.5-15). 3. Os levitas foram dados a Arão e seus filhos para fazerem os serviços dos filhos de Israel no tabernáculo no lugar dos primogênitos de Israel. Os levitas deverão servir no tabernáculo dos 25 anos até aos 50 anos. Depois dessa idade os levitas poderão ajudar os seus companheiros no serviço deles no tabernáculo, porém não serão responsáveis por nenhum serviço (Nm 8.16-26).

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IX. Números 9.1-23 1. Os filhos de Israel celebraram a Páscoa no deserto no dia 14 de abril do ano de 1445 A.C, no segundo ano da sua saída do Egito. O Senhor dá instruções acerca da Páscoa. Uma segunda Páscoa deverá ser celebrada no dia 14 do segundo mês para as pessoas privadas por causa de terem se contaminadas por algum morto (Nm 9.1-14). 2. A nuvem da presença de Deus pairou sobre o tabernáculo no dia da sua inauguração. Os israelitas só podiam partir quando a nuvem se erguia, quando não, eles ficavam acampados naquele local seja um dia, um mês ou um ano (Nm 9.15-23).

X.

Números 10.1-36

1. As duas trombetas de prata. Os sacerdotes são encarregados de tocarem as trombetas. O sinal para partida eram toques curtos e fortes; mas, para reunir o povo, eram dados toques longos. Essas trombetas também devem ser tocadas como sinal para a batalha como também nas festas da lua nova e outras festas religiosas, nos holocaustos e nas ofertas pacíficas (Nm 10.1-10). 2. Os israelitas partem do Sinai. No dia 20 do segundo mês [zive/maio] de 1445 A.C. Puseram-se em marcha os filhos de Israel em ordem segundo o grupo de cada exército tendo a frente com estandarte seus doze príncipes [líderes]; a arca da aliança do Senhor ia adiante deles no caminho. Depois de três dias a nuvem repousou no deserto de Parã, ao norte do monte Sinai, onde eles acamparam (Nm 10.11-28). 3. Moisés roga ao seu cunhado Hobabe, filho do midianita Jetro [Reuel], que vá com eles como guia pelo deserto, prometendo-o repartir com ele todas as bênçãos que o Senhor prometeu a Israel. Mas Hobabe recusa (Nm 10.29-32). 4. Sempre que a arca partia, Moisés dizia assim: ‘Levantate, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam’. E, sempre que a arca Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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parava, Moisés dizia assim: ‘Volta, ó Senhor, para os milhares de milhares de Israel’ (Nm 10.33-36).

XI. Números 11.1-35 1. As murmurações dos israelitas. O povo de Israel queixouse da sua situação, pelo que Deus os castigou com fogo, que cessou com a oração de Moisés. Pelo que chamou aquele lugar Taberá [incêndio]. Mais uma vez o povo murmura contra o Senhor com saudades das comidas do Egito: peixes, pepinos, melões, alhos silvestres, alhos e cebolas. E rejeita o maná do Senhor (Nm 11.1-6). 2. A aparência do maná. Era com semente de coentro e amarelado como bdélio Caía durante a noite, com o orvalho. Sua preparação: o povo moía em moinhos ou o socava em pilões, cozinhava numa panela e fazia pães achatados que tinham gosto de pão assado com azeite (Nm 11.7-9). 3. Moisés acha pesado o seu cargo de conduzir o povo de Israel em meio a tantas privações e murmurações e pede que Deus o mate de uma vez (Nm 11.10-15). 4. Deus designa setenta anciãos para ajudarem a Moisés e promete derramar sobre eles o Espírito que repousa sobre Moisés. Deus ainda promete sustenta o povo um mês de carne. Moisés imagina como o Senhor fará isso! Deus lhe pergunta: Ter-se-ia encurtado a mão do Senhor? (Nm 11.16-23). 5. O Senhor derramou o Espírito Santo sobre os 70 anciãos e profetizaram. Até mesmo sobre Eldade e Medade que não estavam reunidos com os outros na tenda, mas seus nomes estavam entre os inscritos. Josué não gostou ao saber disso e pediu que Moisés os proibisse de profetizar. Moisés expressa o seu desejo de que todo o povo de Deus fosse profeta (Nm 11.24-30). 6. Deus manda codornizes. Elas caíram no acampamento e em volta, em todas as direções, a uma distância de uns trinta quilômetros; e cobriram o chão em montes de quase um metro de altura; ninguém juntou menos de mil quilos. A ira do Senhor acendeu contra o povo por causa do desejo das comidas dos egípcios. Aquele lugar foi Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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chamado de Quibrote-Taavá. Dali o povo partiu para Hazerote (Nm 11.31-35).

XII. Números 12.1-16 1. Miriã e Arão criticam Moisés. Estando o povo acampado em Hazerote, Arão e Miriã criticaram Moisés por ter se casado com uma mulher etíope. Eles questionam a autoridade exclusiva de Moisés. O Senhor interveio, explicou-lhes qual era a função de Moisés que não era de um profeta qualquer, mas uma função profética especial. Disse o Senhor: ‘ele é fiel em toda a minha casa’. O Senhor ficou irado com os dois e castigou Miriã com lepra. Depois de sete dias, após ter sido Miriã curada, partiram para o deserto de Parã, a Cades (Nm 12.1-16).

XIII.

Números 13.1-35

1. Os nomes dos doze homens enviados para espiar a terra de Canaã em 1445 A.C. Seus nomes são: Samua de Rúben, Safate de Simeão, Calebe de Judá, Igal de Issacar, Oséias de Efraim, Palti de Benjamim, Gadiel de Zebulom, Gadi de Manassés, Amiel de Dã, Setur de Aser, Nabi de Naftali e Güel de Gade. Moisés mudou o nome de Oséias para Josué. Nessa época Calebe tinha 40 anos de idade [1485-1445 A.C.], e Josué tinha 49 anos [14941445]. Deveriam trazer um relatório sobre as questões geográficas, militares, agrícolas e culturais (Nm 13.1-20). 2. Os espias em Canaã. Espiaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, passando pelo Neguebe, Hebrom e o vale de Escol, onde colheram um cacho de uva. Em Hebrom, viram os três filhos do gigante Enaque, Aimã, Sesai e Talmai. A cidade de Hebrom foi edificada por Arba, pai de Enaque, sete anos antes de Zoã, no Egito (Nm 13.21-24). 3. O relatório dos espias. Após 40 dias retornaram para Moisés, e dez deles trouxeram um relatório nada promissor, dizendo que eles não poderiam enfrentar os habitantes de Canaã. E infamaram a terra que haviam espiado (Nm 13.25-33). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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XIV. Números 14.1-45 1. Por causo do relatório negativo dos dez espias, o povo ficou com medo de entrar na terra de Canaã, pelo que reclamaram contra Moisés e Arão, dizendo que queriam outro líder, que os levasse de volta para o Egito. Josué e Calebe protestaram contra a falta de fé de Israel e demonstraram confiança no Senhor. Entretanto, o povo ameaçou apedreja-los. Mas a glória do Senhor apareceu no tabernáculo (Nm 14.1-12). 2. Moisés intercede pelo povo de Israel, pedindo a Deus que não destrua o seu povo, mas que os perdoe segundo a grandeza da sua misericórdia ‘como também tens perdoado a este povo deste a terra do Egito até aqui’ (Nm 14.13-19). 3. O Senhor perdoou o povo, mas decretou o castigo da nação. Todos os israelitas de 20 anos para cima cairão prostrados no deserto e nenhum deles verá a terra de Canaã, exceto Calebe e Josué [e também o sumo sacerdote Eleazar]. Por 40 anos eles vaguearão pelo deserto até serem consumidos e outra geração se formar para herdar a terra. Os dez espiaram que infamaram a terra morreram de praga perante o Senhor. Deus ordena que o povo mude de rumo e não enfrente os amalequitas e cananeus (Nm 14.20-38). 4. Israel derrotado por Amaleque em Hormá. Desobedecendo à ordem de Deus para não enfrentar os inimigos de Israel, os israelitas invadiram a região montanhosa da terra de Canaã, sem a arca da aliança e sem Moisés. Foram derrotados e perseguidos até Hormá pelos cananeus e amalequitas que habitavam na montanha. Hormá era localizada a uns 80 km ao norte de Cades, onde estavam acampados (Nm 14.39-45).

XV. Números 15.1-41 1. Leis acerca das ofertas de ovelha, cabrito [bode], carneiro [cordeiro] e novilho: Para cada animal deverá trazer também um quilo de farinha fina misturada com um litro de azeite e também um litro de vinho. Para cada carneiro Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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que for oferecido, será apresentada uma oferta de cereais de dois quilos de farinha fina misturada com um litro de azeite e como oferta de libação um litro de vinho. Para cada novilho deverão apresentar uma oferta de cereais de três quilos de farinha fina misturada com um litro e meio de azeite e como oferta de libação um litro e meio de vinho (Nm 15.1-12). 2. As leis e os ritos dados a Israel tanto valem para o natural como para o estrangeiro (Nm 15.13-16). 3. As ordenanças que deveriam ser obedecidas quando os israelitas entrassem na terra: Oferecer ao Senhor as primícias do alimento que a terra produz; o primeiro pão feito da farinha nova deverá ser apresentado a Deus como oferta da eira (Nm 15.17-21). 4. Sacrifícios por pecado involuntário [de ignorância] do povo: oferecer um novilho como holocausto, as ofertas de cereais e de libação e um bode como oferta pelo pecado (Nm 15.22-26). 5. Sacrifícios por pecado involuntário [de ignorância] de uma pessoa: oferecerá uma cabra de um ano como oferta pelo pecado (Nm 15.27-29). 6. Não haverá sacrifícios para pecados voluntários. Tal pessoa será eliminada (Nm 15.30,31). 7. Castigo pela violação do sábado. Quando os israelitas ainda estavam no deserto, encontraram um homem apanhando lenha no sábado. O homem foi preso, pois ainda não sabiam o que fazer com ele. O Senhor ordenou: ‘Esse homem deve ser morto; que todo o povo o mate a pedradas fora do acampamento’. Levaram o homem para fora do acampamento, e todo o povo o apedrejou (Nm 15.32-36). 8. Leis acerca das borlas [pingentes] das vestes: ponham pingentes nas pontas das suas vestes; e em cada pingente ponham um cordão azul. Os pingentes farão com que os israelitas se lembrem de todos os mandamentos do Senhor e os sigam em tudo e para Deus serão um povo santo (Nm 15.37-41).

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XVI.

Números 16.1-50

1. A rebelião de Coré, Datã, Abirã e Om. Coré era um levita que juntamente com Datã, Abirão e Om, que eram da tribo de Rúben, conseguiram seduzir 250 líderes em Israel para se revoltarem contra a liderança de Moisés e o sacerdócio de Arão. Coré desafiou Moisés e Arão a se colocarem diante do Senhor cada um deles com seu incensário para que de fato o Senhor faça saber quem é o seu escolhido e santo. Moisés aceitou o desafio. Então Arão pegou o seu incensário e Coré com o seu grupo cada um pegaram o seu incensário, neles puseram fogo, sobre eles queimaram o incenso, coisa que somente os sacerdotes podiam fazer (Nm 16.1-19). 2. O castigo dos rebeldes. A glória de Deus se manifestou para consumir os rebeldes. Mas Moisés e Arão intercederam por eles. Moisés pediu ao Senhor que dê prova da sua chamada e missão, que o sheol abra a sua boca e os engula vivos com tudo que lhes pertence. Foi exatamente isso que aconteceu. Coré, Datã e Abirão desceram vivos ao sheol juntamente com suas mulheres, seus filhos, suas crianças e todos os seus bens. No mesmo instante desceu fogo do céu e consumiu os 250 líderes que ofereciam o incenso (Nm 16.20-35). 3. O Senhor ordena que Eleazar, filho de Arão, transforme o incensário de metal dos rebeldes em lâminas para cobertura do altar a fim de servir de sinal para os israelitas de que ninguém que não seja sacerdotes se chegue para acender incenso perante o Senhor (Nm 16.36-40). 4. Os israelitas murmuram contra Moisés e Arão pelo modo como Coré e seus seguidores foram mortos. A ira do Senhor se acendeu contra o povo e enviou uma praga entre eles. Arão, por ordem de Moisés, pegou o seu incensário, colocou nele fogo do altar e correu para o meio dos israelitas e ficou em pé entre vivos e mortos e fez expiação pelo povo ao queimar o incenso diante do Senhor. A praga cessou, mas matou 14.700 pessoas (Nm 16.41-50).

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XVII.

Números 17.1-13

1. A vara de Arão floresce. Para evitar murmurações e rebeldia contra a liderança sacerdotal de Arão. O Senhor ordenou que cada representante das tribos peguem uma vara e coloque nelas o seu nome. Essas varas ficarão enterradas no tabernáculo perante o Senhor. E a vara que florescer será aprovação da eleição do Senhor para o sacerdócio. Eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, havia brotado. E tinha brotos, flores e amêndoas maduras (Nm 17.1-9) 2. Por ordem de Deus, Moisés colocou a vara de Arão na arca da aliança para que se guarde por sinal para futuras rebeliões contra o sacerdócio levítico (Nm 17.10-13).

XVIII. Números 18.1-32 1. Os deveres dos sacerdotes e levitas: os sacerdotes em geral serão responsáveis pelos erros cometidos no serviço do santuário e apenas os sacerdotes ungidos serão responsáveis pelos erros cometidos no exercício do sacerdócio. Os levitas ajudarão os sacerdotes no serviço do tabernáculo. Mas eles não deverão chegar perto dos objetos sagrados que estão no santo lugar ou no altar. Se eles fizerem isso, vocês morrerão, e eles também. Os levitas trabalharão com os sacerdotes e farão todo o serviço do tabernáculo ordenado pelos sacerdotes. Porém nenhuma pessoa de outra tribo deverá trabalhar no tabernáculo. Somente o sumo sacerdote e os sacerdotes serão os encarregados dos serviços do lugar santo e do altar. Os levitas são escolhidos como oferta para os sacerdotes. Os levitas são separados para Deus a fim de fazer os serviços do tabernáculo. O sumo sacerdote cuidará das coisas do altar e das que estão no Santo dos santos (Nm 18.1-7). 2. O sustento dos sacerdotes: Das ofertas santíssimas os sacerdotes terão como porção a parte que é poupada do fogo, seja as ofertas de cereais, as ofertas pelos pecados e as ofertas pela culpa. Os sacerdotes comerão essas coisas num lugar sagrado, e somente os homens poderão comêSumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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las. E também pertencem aos sacerdotes todas as ofertas dos israelitas que são ritualmente movidas. Dessas ofertas todos os seus parentes que estiverem puros poderão comer. As primícias do azeite, do vinho e do trigo, como também os primeiros produtos da terra que as pessoas trouxerem serão dos sacerdotes. Todos os seus parentes que estiverem puros poderão comer dessas coisas. Tudo o que na terra de Israel for dedicado somente para o serviço do Senhor pertence aos sacerdotes (Nm 18.8-14). 3. A herança dos sacerdotes: Todo primeiro filho dos israelitas e toda primeira cria dos animais que os israelitas oferecerem a Deus pertencem aos sacerdotes. Mas o primeiro filho e a primeira cria dos animais impuros serão resgatados, mediante pagamento, pela pessoa que os ofereceu. O pagamento pelos meninos será feito aos sacerdotes quando eles tiverem um mês de idade, e o preço será 60 gramas de prata. Mas a primeira cria das vacas, das ovelhas ou das cabras não poderá ser comprada pela pessoa que a ofereceu; ela pertence a Deus e deve ser oferecida em sacrifício. O sangue deve ser aspergido no altar e a gordura queimada como oferta de alimento, porém, a carne dela será do sacerdote, assim como o peito e a coxa direita das ofertas movidas são deles. Esta é uma aliança de sal com os sacerdotes, pois eles não têm terras nem propriedades em Israel, como os outros israelitas têm (Nm 18.15-20). 4. O sustento dos levitas: Todos os dízimos que o povo de Israel oferecer a Deus pertence aos levitas por herança. Isso é o pagamento pelo serviço de cuidar do tabernáculo. Os levitas não terão nenhuma propriedade em Israel, receberão os dízimos como herança (Nm 18.21-24). 5. O dízimo dos dízimos: Os levitas deverão oferecer ao Senhor a décima parte dos dízimos que receberam dos israelitas. Esse dízimo dos dízimos é como se fosse a oferta que o fazendeiro faz do primeiro cereal e do primeiro vinho. Os levitas deverão entregá-lo ao sumo sacerdote. E assim, dos dízimos que os levitas recebem deve dar a melhor parte ao Senhor. Os levitas e as suas famílias poderão comer em qualquer lugar o que sobrar, pois é o pagamento que eles recebem. Se os levitas Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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comerem do dízimo antes de oferecer o dízimo dos dízimos, a melhor parte, ao Senhor estarão profanando as ofertas sagradas dos israelitas e morrerão (Nm 18.2532).

XIX.

Números 19.1-32

1. A fabricação da água da purificação: uma novilha vermelha sem defeito e que ainda não tenha trabalhado na lavoura. Ela deverá ser imolada fora do acampamento; o sacerdote pegará o sangue e com o dedo o aspergirá sete vezes na direção da entrada do tabernáculo. Em seguida a novilha será queimada; serão queimados o couro, a carne, o sangue e as tripas. O sacerdote pegará um pedaço de madeira de cedro, um galho de hissopo e lã tingida de vermelho e os jogará no fogo em que a novilha estiver sendo queimada. Depois o sacerdote lavará a roupa que estiver vestindo e tomará um banho e depois poderá entrar no acampamento. Mas ficará impuro até o pôr-do-sol. Aquele que queimar a novilha também lavará a roupa que estiver vestindo e tomará um banho, mas ficará impuro até o pôr-do-sol. Um homem que esteja puro ajuntará as cinzas da novilha e as colocará fora do acampamento, num lugar puro. Ali elas serão guardadas pelo povo de Israel para serem usadas na preparação da água que tira a impureza das pessoas. Aquele que ajuntar as cinzas deverá lavar a roupa que estiver vestindo, mas ficará impuro até o pôr-do-sol (Nm 19.110). 2. A cerimônia com a água da purificação para quem se contaminou com algum defunto: Quem tocar em algum defunto ou participar de um velório ou sepultamento ficará impuro sete dias. No terceiro dia e no sétimo essa pessoa deverá se purificar com a água da purificação e ficará pura. Mas, se ela não se purificar no terceiro dia e no sétimo, não ficará pura. Toda pessoa que tocar num defunto e não se purificar ficará impura porque a água da purificação não foi jogada sobre ela. Ela faz com que o tabernáculo de Deus fique impuro. Essa pessoa será eliminada. Para purificar essa pessoa que ficou impura pelo contanto com algum defunto, os sacerdotes deverão Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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pegar as cinzas da novilha vermelha que foi queimada como oferta pelo pecado, deverá colocá-las dentro de um pote e derramar água limpa em cima. Então um homem que esteja puro pegará um galho de hissopo, molhará naquela água e com ela aspergirá a tenda e todas as coisas e pessoas que estiverem ali dentro. No sétimo dia a pessoa ficará pura. Ela deverá lavar a roupa que estiver vestindo, e tomará um banho, e ao pôr-do-sol ficará pura. A pessoa que aspergir a água da purificação deverá lavar a roupa que estiver vestindo. E quem tocar na água ficará impuro até o pôr-do-sol. Tudo o que uma pessoa impura tocar ficará impuro; e quem tocar nessa pessoa também ficará impuro até o pôr-do-sol (Nm 19.11-22).

XX. Números 20.1-29; 33.38,39 1. A morte de Miriã, irmã de Moisés e Arão. Aconteceu no primeiro mês [talvez do terceiro ano, em 1444 A.C]; o povo de Israel atravessou o deserto de Zim e acampou em Cades. Ali Miriã morreu e foi sepultada (Nm 20.1). 2. Moisés fere novamente a rocha em Meribá. Israel murmura contra Moisés porque não havia água para beber. O Senhor ordena Moisés falar a rocha diante de Arão e do povo, e assim da rocha jorraria água. Moisés indignado com o povo, duvidou que água sairia da rocha apenas falando, então feriu por duas vezes a rocha. Dela saiu água e saciou a sede do povo e dos animais. Mas o Senhor não gostou da atitude duvidosa de Moisés e Arão pelo que eles não conduziriam Israel na entrada de Canaã (Nm 20.2-13) 3. Moisés solicita passagem por Edom. Porém os edomitas não permitiram que os israelitas atravessassem seu território (Nm 20.14-21). 4. A morte de Arão [1529-1406 A.C]. Partindo os israelitas de Cades acamparam no sopé do monte Hor. O Senhor ordena que Moisés juntamente com Arão e Eleazar suba ao monte Hor, pois ali Arão morrerá, pois não lhe será permitido entrar em Canaã por causa da sua atitude rebelde nas águas de Meribá. Ao morrer Arão, Moisés o despiu de suas vestes sacerdotais e vestiu com elas a Eleazar para que pudesse suceder seu pai no cargo de Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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sumo sacerdote. O povo de Israel lamenta por 30 dias a morte de Arão (Nm 20.22-29; 33.38,39).

XXI.

Números 21.1-35; 33.40

1. A derrota do rei cananeu de Arade. Esse rei habitava na região sul de Canaã, ao saber que o povo de Israel vinha pelo caminho de Atarim, atacou os israelitas e levou alguns deles como prisioneiros. O povo de Israel fez um voto a Deus de que se o Senhor lhes dessem vitória sobre este povo, destruiriam completamente suas cidades. De fato, o Senhor os ajudou a derrotar os cananeus. Assim, os israelitas os destruíram e também destruíram as suas cidades totalmente. E deram àquele lugar o nome de Hormá (Nm 21.1-3; 33.40). 2. A serpente de bronze. O Senhor ordena que o povo parte do monte Hor, e rodeiem a terra de Edom, pelo caminho do Mar Vermelho. O povo perdeu a paciência e murmura contra o Senhor. O Senhor enviou entre o povo serpentes venenosas, que mordiam o povo; e morreram muitos israelitas. Pelo que os israelitas pediram a Moisés que ore ao Senhor para que tire as serpentes do meio deles. O Senhor ordena que Moisés faça uma serpente de bronze e a coloque em uma haste, e será que todo mordido que a olhar será curado e viverá (Nm 21.4-9). 3. A jornada dos israelitas do monte Hor até o vale dos moabitas: De Hor para Obote – depois para o deserto de Abarim, a leste do território de Moabe – dali para o vale de Zerede - margem norte do rio Arnom, no deserto que vai até o território dos amorreus (O rio Arnom é a divisa do território de Moabe com o dos amorreus. No livro das Guerras do Senhor há uma poesia a respeito deste lugar) - dali eles foram para um lugar chamado Beer, onde o Senhor disse a Moisés: Reúna o povo, e eu darei água a todos. O povo cantou ao Senhor. Do deserto eles foram para Matana - de Matana foram para Naaliel e depois para Bamote e dali para o vale que fica no território de Moabe, abaixo do pico do monte Pisga, de onde se avista o deserto (Nm 21.10-20). 4. Vitória de Israel sobre Seom, rei de Hesbom. Israel pediu permissão para atravessar o território de Seom, rei de Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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Hesbom. Porém Seom não deixou que o povo de Israel passasse pelo seu país. Pelo contrário, ele reuniu toda a sua gente e saiu para enfrentar o povo de Israel no deserto. Seom foi até Jasa e combateu contra os israelitas. Mas na batalha os israelitas mataram à espada muitos amorreus e tomaram a terra deles, desde o rio Arnom até o rio Jaboque, na fronteira com o país de Amom, na qual havia muralhas. Assim, os israelitas tomaram todas essas cidades dos amorreus e ficaram morando nelas, isto é, em Hesbom e nos povoados que ficavam ao seu redor. Hesbom era a cidade onde morava Seom, o rei dos amorreus. Ele tinha lutado contra o antigo rei moabita que havia tomado toda a sua terra até o rio Arnom (Nm 21.21-30). 5. Vitória de Israel sobre Ogue, rei de Basã. De Hesbom, Moisés mandou gente para espionar a cidade de Jazer. Em seguida conquistaram os povoados que ficavam ao redor de Jazer e expulsaram todos os amorreus que moravam ali. Então os israelitas voltaram e subiram pelo caminho de Basã. E Ogue, rei de Basã, saiu para atacálos em Edrei. Porém o Senhor entregou nas mãos de Israel o rei Ogue, o seu povo e o seu território. E assim, os israelitas mataram Ogue, os seus filhos e todo o seu povo; não escapou ninguém. E tomaram a terra deles (Nm 21.31-35).

XXII. Números 22.1-41 1. Balaque envia mensageiros a Balaão. Balaque, o rei de Moabe, ouviu falar sobre os israelitas. Ficou com tanto medo deles por causa da derrota de Seom e Ogue, que enviou mensageiros a mesopotâmia em Petor, junto ao rio Eufrates, para chamar o profeta Balaão para que ele amaldiçoasse os israelitas. Mas à principio Balaão recusou, por ordem de Deus. Porém, com a insistência de Balaque, o Senhor permitiu Balaão ir, todavia lhe advertiu ‘f arás somente o que eu te disser’ (Nm 22.1-20). 2. O Anjo de Javé e a jumenta de Balaão. Balaão levantouse pela madrugada, albardou a sua jumenta e partiu com os príncipes de Moabe. Porém, o Senhor irou-se com Balaão pelo fato dele ter partido sem consultar o Senhor Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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se deveria partir naquele dia. Pelo que o Anjo de Javé se pôs no caminho de Balaão com a espada desembainhada. A jumenta de Balaão por três vezes tentou se desviar do Anjo e Balaão sem entender nada espancou-a por três vezes. O Senhor fez a jumenta falar que replicou a atitude do profeta. Então, o Senhor abriu os olhos de Balaão, ele viu o Anjo de Javé, e humilhado diante do Senhor pediu perdão. O Anjo de Javé ordenou que Balaão fosse com os príncipes de Moabe, mas lhe advertiu: ‘somente aquilo que eu te disser, isso falarás’ (Nm 22.21-35). 3. Balaque se encontra com Balaão em Ar, uma cidade que fica na beira do rio Arnom, na fronteira de Moabe. E ambos vão a Quiriate-Huzote, onde Balaque realiza sacrifícios a Baal e deu uma parte da carne dos sacrifícios a Balaão e aos príncipes que estavam com ele. Pela manhã ambos subiram a Bamote-Baal, de onde Balaão podia ver uma parte do povo de Israel (Nm 22.3641).

XXIII. Números 23.1-30 1. Balaão abençoa a Israel pela primeira vez. Deus ordena que Balaão abençoe Israel em vez de amaldiçoar. Balaque não gostou da atitude de Balaão (Nm 23.1-12). 2. Balaão abençoa Israel pela segunda vez. Balaque leva Balaão ao campo de Zofim, ao cume de Pisga. Ali Balaão ofereceu holocaustos ao Senhor como na primeira vez, porém, em vez de amaldiçoar o povo como Balaque queria, abençoou-o dizendo que não pode amaldiçoar quem Deus abençoou. Dali ambos foram ao cume do monte Peor (Nm 23.13-30).

XXIV. Números 24.1-25 1. Balaão abençoa a Israel pela terceira vez. Dentre outras coisas disse: ‘Quem abençoar o povo de Israel será abençoado; e quem o amaldiçoar será amaldiçoado’. Balaque fica irado com Balaão, e lhe disse que ele deixou de ganhar os prêmios que lhe intencionara dá-lhe (Nm 24.1-14). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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2. A profecia de Balaão. Balaão profere profecia sobre a vitória de Israel sobre vários povos: Moabe, Edom e Amaleque. Também previu o fim dos queneus, Assur e Héber. Fala também da estrela de Jacó e de que ‘um centro subirá de Israel’. Balaão vai para terras de Midiã e lá ensina os midianitas como colocar tropeços diante de Israel para que Deus o amaldiçoe (Nm 24.15-25).

XXV. Números 25.1-18 1. O povo de Israel adora Baal-Peor e se prostitui com mulheres moabitas. Israel estava acampando em Sitim, nas planícies de Moabe, situadas a leste do rio Jordão. As mulheres moabitas saem ao encontro dos israelitas, e os seduz a prostituição. Estas convidavam o povo para as festas em que eram feitos sacrifícios aos seus deuses. E os israelitas tomavam parte nos seus banquetes e adoravam os seus deuses. Assim, os israelitas se reuniram para adorar o deus Baal-Peor, e por isso Javé ficou muito irado com eles e ordenou que enforcasse em plena luz do dia a todos que se envolveram na adoração a Baal-Pero. Assim, a ardente ira do Senhor contra o povo de Israel acabará (Nm 25.1-5). 2. O zelo de Finéias. Moisés e todo o povo estavam chorando em frente do tabernáculo. Então um dos israelitas que se chamava Zinri, filho de Salu da tribo de Simeão levou uma mulher midianita, chamada de Cosbi, filha de Zur, para dentro da sua tenda na presença de Moisés e de toda a gente. Quando Finéias, filho de Eleazar e neto do sumo sacerdote Arão, viu isso, levantou-se e saiu da reunião. Ele pegou uma lança, seguiu o homem, entrou na tenda e enfiou a lança na barriga dele e da mulher na hora que estavam tendo relação sexual. E assim acabou a epidemia que havia entre os israelitas e que já havia matado 24 mil pessoas (Nm 25.6-9). 3. A aliança de Javé com Finéias. O Senhor se agradou tanto da atitude zelosa de Finéias que disse: ‘Finéias é como eu: não tolera a adoração de outros deuses além de mim. Por causa do que Finéias f ez, eu, na minha ira, não destruí os israelitas’. E fez com Finéias uma aliança de paz. Em que seus descendentes sempre serão sacerdotes Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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porque ele teve zelo pelo seu Deus e assim fez expiação pelos israelitas (Nm 25.10-15). 4. A ira do Senhor contra os midianitas. O Senhor ordenou a Israel atacar e matar os midianitas. Porque foram os midianitas que prejudicaram os israelitas, pois os enganaram, levando-os a adorar o ídolo de Peor, e também os enganaram no caso de Cosbi, filha do príncipe dos midianitas (Nm 25.16-18).

XXVI. Números 26.1-65 1. O segundo censo dos filhos de Israel. Deus manda Moises levantar o censo de Israel nas campinas de Moabe, ao pé do Jordão em 1406 A.C: todos os homens de vinte anos para cima, isto é, todos os que já têm idade para o serviço militar (Nm 26.1-4). 2. Da tribo de Rúbens: 43.730 homens (Nm 26.5-11). 3. Da tribo de Simeão: 22.200 homens (Nm 26.12-14). 4. Da tribo de Gade: 40.500 homens (Nm 26.15-18). 5. Da tribo de Judá: 76.500 homens (Nm 26.19-22) 6. Da tribo de Issacar: 64.300 homens (Nm 26.23-25). 7. Da tribo de Zebulom: 60.500 homens (Nm 26.26,27). 8. Da tribo de Manassés: 52.700 homens (Nm 26.28-34). 9. Da tribo de Efraim: 32.500 homens (Nm 26.35-37). 10. Da tribo de Benjamim: 45.600 homens (Nm 26.38-41). 11. Da tribo de Dã: 64.400 homens (Nm 26.42,43). 12. Da tribo de Aser: 53.400 homens (Nm 26.44-47). 13. Da tribo de Naftali: 45.400 homens (Nm 26.48-50). 14. A soma de todas as tribos: 601.730 homens (Nm 26.51). 15. A lei acerca da divisão da terra de Canaã: Dividir a terra de Canaã entre as tribos, conforme o tamanho delas. Dividir por sorteio e repartir os territórios maiores para as tribos maiores; e territórios menores, para as tribos menores (Nm 26.52-56). 16. O segundo censo dos levitas: da idade de um mês para cima, do sexo masculino, segunda a família de Gérson, Coate e Merari: 23.000 homens (Nm 26.57-63). 17. Entre esses da segunda contagem não havia nenhum dos que tinham sido contados por Moisés e pelo sacerdote Arão, quando fizeram a primeira contagem dos israelitas no deserto do Sinai. O Senhor tinha dito que Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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todos eles certamente morreriam no deserto; e todos morreram, menos Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, e Josué, filho de Num [e também o sumo sacerdote Eleazar] (Nm 26.64,65).

XXVII. Números 27.1-23 1. As filhas herdeiras de Zelofeade. Na tribo de Manassés havia cinco irmãs que se chamavam Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza. Eram filhas de Zelofeade que era filho de Héfer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, filho de José. Elas disseram a Moisés e Eleazar, o sumo sacerdote: ‘O nosso pai morreu no deserto e não deixou filhos homens... Não é justo que o nome do nosso pai desapareça do meio do seu grupo de famílias só porque não teve nenhum f ilho homem. Dê uma propriedade para nós entre os parentes do nosso pai’. O Senhor ordenou a Moisés que nesse caso a herança do pai deve passar para elas (Nm 27.1-7). 2. A lei acerca dos direitos das filhas herdeiras. Quando um homem morrer sem deixar um filho homem, a filha deverá herdar a propriedade dele. E, se não tiver filhas, então a sua propriedade deverá ser dada aos irmãos dele. Porém, se ele não tiver irmãos, a sua propriedade deverá ser dada aos irmãos do seu pai, isto é, seus tios. Se também o pai dele não tiver irmãos, a sua propriedade deverá ser dada ao parente mais chegado da sua família, para que tome posse dela (Nm 27.8-11). 3. Deus prediz a morte de Moisés. 4. Deus mandou Moisés subir ao monte Abarim, de onde ele veria a Terra Prometida. Deus disse que Moisés não entrará na Terra Prometida porque ele e o seu irmão Arão foram rebeldes ao seu mandado de o santificar nas águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim, quando todo o povo se queixava contra Deus. Depois de a ter visto, Moisés morrerá, como aconteceu com o seu irmão Arão (Nm 27.12-14). 5. Moisés roga a Deus que indique um homem para que possa guiar o povo e comandá-lo na batalha, para que Israel não seja como ovelhas que não têm pastor (Nm 27.15-17). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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6. Josué designado por Deus como sucessor de Moisés. Por ordem de Javé, Moisés chama Josué, filho de Num, homem em que há o Espírito, e diante do sumo sacerdote Eleazar e de todo o povo, transfere para ele a sua autoridade pela imposição das suas mãos para que todo o povo de Israel lhe obedeça. Josué deverá consultar o sumo sacerdote Eleazar, que lhe ensinará a vontade de Deus por meio do Urim e do Tumim. Deste modo Eleazar guiará Josué e todo o povo de Israel em tudo o que tiverem de fazer (Nm 27.18-23).

XXVIII. Números 28.1-31 1. Lei acerca dos sacrifícios diários, que são as ofertas queimadas [holocaustos] ou ofertas de cereais [alimentos]: dois cordeiros de um ano, sem defeito. Um deles será oferecido de manhã [às 09:00h], e o outro, à tarde [no pôr-do-sol, às 18:00h]. Junto com cada cordeiro, será oferecido um quilo da melhor farinha de trigo misturada com um litro de azeite e será também oferecido um litro de vinho como oferta de libação. Esse vinho deverá ser derramado no Santo lugar em honra do Senhor (Nm 28.1-8). 2. Lei acerca das ofertas aos sábados: No sábado serão oferecidos dois cordeiros de um ano, sem defeito, junto com dois quilos da melhor farinha misturada com azeite, como oferta de cereais, e também uma oferta de vinho. Essa oferta completamente queimada será oferecida todo sábado, além do holocausto diário e a oferta de libação (Nm 28.9,10). 3. Lei acerca das ofertas da Festa da Lua Nova no início dos meses: oferecer em holocausto dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito. Com cada novilho, ofereçam três quilos da melhor farinha misturada com azeite. Com cada carneiro, ofereçam dois quilos de farinha misturada com azeite e, com cada cordeiro, um quilo. A oferta de vinho é assim: dois litros de vinho com cada novilho, um litro e meio com cada carneiro e um litro com cada cordeiro. São essas as ofertas que serão completamente queimadas no dia primeiro de cada mês, durante o ano inteiro. Além do Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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holocausto diário e da oferta de vinho, ofereçam também um bode pelo pecado (Nm 28.11-15). 4. Lei acerca das ofertas da Festa da Páscoa e dos Pães sem Fermento: no dia catorze do primeiro mês é a Páscoa do Senhor. No dia quinze desse mês haverá festa. Durante sete dias comerão pães feitos sem fermento. No primeiro dia dessa festa ninguém trabalhará; todos se reunirão para adorar a Deus. Oferecer em holocausto dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito. Com cada novilho, ofereçam três quilos da melhor farinha misturada com azeite. Com cada carneiro, ofereçam dois quilos de farinha misturada com azeite e, com cada cordeiro, um quilo. Ofereçam também a Deus um bode como sacrifício pelo pecado. Essas ofertas deverão ser oferecidas além dos holocaustos diários todas as manhãs e além da oferta de libação (Nm 28.16-25). 5. Lei acerca das ofertas da Festa da Colheita ou Festa das Primícias ou Festa das Semanas: No primeiro dia dessa festa, quando oferecerem a Deus a nova colheita de cereais, vocês se reunirão para o adorar, e ninguém trabalhará. Ofereçam ao Senhor um holocausto de dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito. Com cada novilho, ofereçam três quilos da melhor farinha misturada com azeite. Com cada carneiro, ofereçam dois quilos de farinha misturada com azeite e, com cada cordeiro, um quilo. Imolar também um bode como sacrifício pelo pecado. Tudo isso além da oferta de vinho, os holocaustos diários e a oferta de cereais (Nm 28.26-31).

XXIX. Números 29.1-40 1. Lei acerca das ofertas da Festa do Ano Novo: No dia primeiro do sétimo mês [mês de etanim/mês de setembro] terá santa convocação e ninguém trabalhará. Nesse dia as trombetas tocarão. Ofereçam a Deus, um holocausto de um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito. Com cada novilho, ofereçam três quilos da melhor farinha misturada com azeite. Com cada carneiro, ofereçam dois quilos de farinha misturada com azeite e, com cada cordeiro, um Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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quilo. Ofereçam a Deus também um bode como sacrifício para tirar os pecados do povo. Esses sacrifícios serão oferecidos além da oferta de holocausto diário no primeiro dia do mês, junto com a sua oferta de cereais, e além dos holocaustos diários, junto com a oferta de cereais e a oferta de vinho que a acompanha (Nm 29.1-6). 2. Lei acerca das ofertas no Dia da Expiação [Yom Kippur]: No dia dez do sétimo mês [mês de etanim/mês de setembro] terá santa convocação. Nesse dia não comam nada e não trabalhem. Ofereçam um holocausto de um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito. Com cada novilho, ofereçam três quilos da melhor farinha misturada com azeite. Com cada carneiro, ofereçam dois quilos de farinha misturada com azeite e, com cada cordeiro, um quilo. Ofereçam também um bode como oferta pelo pecado, além do bode que é oferecido para purificar o povo e além do holocausto diário, junto com a oferta de cereais e a oferta de vinho que o acompanha (Nm 29.7-11). 3. Lei acerca das ofertas da Festa dos Tabernáculos: No dia quinze do sétimo mês [mês de etanim/mês de setembro] terá santa convocação. Essa durará sete dias. No primeiro dia da festa ofereçam ao Senhor treze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito. Com cada novilho, ofereçam três quilos da melhor farinha misturada com azeite. Com cada carneiro, ofereçam dois quilos de farinha misturada com azeite e, com cada cordeiro, um quilo, junto com as ofertas de vinho que acompanham essa oferta. Ofereçam também um bode como sacrifício para tirar os pecados do povo. Ofereçam isso, além do holocausto diário, junto com a oferta de cereais e a oferta de vinho que o acompanha. No segundo dia ofereçam doze novilhos e as outras ofertas que são exigidas para o primeiro dia. No terceiro dia ofereçam onze novilhos, junto com eles, dêem também as outras ofertas que são exigidas para o primeiro dia. No quarto dia ofereçam dez novilhos e as demais ofertas. No quinto dia ofereçam nove novilhos e as demais ofertas. No sexto dia ofereçam oito novilhos e as demais ofertas. No sétimo dia ofereçam sete novilhos e as demais ofertas. No oitavo dia vocês se reunirão para adorar a Deus, e Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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ninguém trabalhará. Ofereçam a Deus como holocausto um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito, e as demais ofertas (Nm 29.12-40).

XXX. Números 30.1-16 1. Votos e juramentos feitos por um homem: Quando um homem fizer um voto ou juramento ao Senhor que fará ou deixará de fazer qualquer coisa, deverá cumprir a palavra e fazer tudo o que tiver prometido (Nm 30.1,2). 2. Votos e juramentos feitos por moças virgens: Quando uma moça que ainda estiver morando na casa do seu pai prometer dar alguma coisa a Deus, ou jurar que fará ou deixará de fazer qualquer coisa, se o pai, sabendo disso, não disser nada, então ela deverá fazer tudo o que votou ou jurou. Mas, se o pai, logo que souber disso, a proibir de cumprir o que havia prometido, então ela não precisará cumprir a sua palavra. O Senhor a perdoará, pois o pai não a deixou cumprir o que ela havia prometido (Nm 30.3-5). 3. Votos e juramentos feitos por moças recém-casadas: Se uma moça solteira prometer alguma coisa a Deus, sabendo o que está fazendo ou sem pensar, ou jurar que fará ou deixará de fazer qualquer coisa, e depois casar, e, se o marido, sabendo disso, não disser nada, então ela deverá fazer tudo o que prometeu ou jurou. Mas, se o marido, logo que souber disso, a proibir de cumprir o que tinha prometido, então ela não precisará cumprir a sua palavra (Nm 30.6-8). 4. Votos e juramentos feitos por viúvas e divorciadas: Tanto as viúvas como as divorciadas deverão dar o que prometeram a Deus e cumprir o que juraram que fariam ou deixariam de fazer (Nm 30.9). 5. Votos e juramentos feitos por mulher casada: Se uma mulher casada prometer alguma coisa a Deus ou jurar que fará ou deixará de fazer qualquer coisa, e, se o marido, sabendo disso, não disser nada, então ela deverá cumprir tudo o que prometeu ou jurou. Mas, se o marido, logo que souber disso, a proibir de cumprir o que prometeu, então ela não precisará cumprir a sua palavra. O Senhor a perdoará, pois o marido não a deixou cumprir Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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o que ela havia prometido. O marido tem o direito de confirmar ou de anular qualquer promessa ou juramento que ela tenha feito. Mas, se até o dia seguinte o marido não disser nada a ela a respeito do assunto, então ela deverá fazer tudo o que prometeu ou jurou. O marido confirmou o juramento, pois não disse nada a ela logo que soube do caso. Porém, se mais tarde o marido anular o que ela prometeu, será ele o castigado, e não ela (Nm 30.10-16).

XXXI. Números 31.1-54 1. A vitória de Israel sobre os midianitas. O Senhor ordenou aos israelitas: se vinguem do mal que os midianitas lhes fizeram em Peor. Cada tribo mandou mil soldados para esta guerra, doze mil ao todo. Moisés mandou esses soldados para a batalha, debaixo do comando de Finéias, filho do sacerdote Eleazar, que levou também os objetos sagrados e as trombetas para dar os sinais. Eles atacaram os midianitas, e mataram todos os homens. Entre os mortos estavam Evi, Requém, Zur, Hur e Reba, os cinco reis midianitas. Também mataram à espada Balaão, filho de Beor. Os israelitas levaram presas as mulheres e as crianças dos midianitas. Pegaram também as suas ovelhas e cabras, o seu gado e todos os seus bens. Incendiaram todas as cidades onde os midianitas moravam e queimaram todos os acampamentos. Eles pegaram o que haviam tomado dos midianitas e também os prisioneiros e os animais e levaram tudo a Moisés, ao sacerdote Eleazar e ao povo de Israel, que estavam acampados nas planícies de Moabe, perto do rio Jordão (Nm 31.1-12). 2. A volta do exército israelita e como eles deverão trata os prisioneiros de guerra. Moisés ficou muito zangado com os comandantes dos batalhões e das companhias. Porque eles deixaram vivas todas as mulheres. Essas mulheres que, seguindo os conselhos de Balaão, fizeram com que os israelitas fossem infiéis a Deus, adorando o deus BaalPeor. Foi por isso que houve uma epidemia no meio do povo de Deus. Moisés ordenou que matasse todos os meninos e todas as mulheres que não forem virgens. Mas Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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deixem viver todas as meninas e as moças que forem virgens; elas pertencem a vocês (Nm 31.13-18). 3. A purificação dos soldados e das prisioneiras. Todos os que tiverem matado alguém ou que tiverem tocado em algum morto devem ficar fora do acampamento sete dias. No terceiro dia e no sétimo, os soldados e as prisioneiras devem se purificar. Purificar também todas as roupas, todos os objetos feitos de couro, tudo o que é feito de pêlos de cabra e tudo o que é feito de madeira. O sumo sacerdote Eleazar disse que tudo o que o fogo não destrói, como ouro, prata, bronze, ferro, estanho e chumbo, deverá ser purificado pelo fogo. Mas tudo o que o fogo pode destruir será purificado com água. No sétimo dia, para se purificar, os soldados deverão lavar as roupas que estiverem vestindo. Depois disso poderão entrar no acampamento (Nm 31.19-24). 4. A divisão das coisas tomadas dos midianitas. Tudo o que havia sido tomado na batalha, isto é, as moças virgens e os animais, foram divididos igualmente entre os soldados e o povo. Uma parte daquilo que os soldados receberam foi dada a Deus, isto é, aos sacerdotes e parte daquilo que o povo recebeu foi dada aos levitas (Nm 31.25-47). 5. As ofertas voluntárias dos oficiais do exército, isto é, os capitães sobre mil e capitães sobre cem. Eles ofereceram o que cada soldado pegou: objetos de ouro, correntinhas, pulseiras, anéis, brincos e colares. Eles ofereceram a Deus como pagamento pelas suas vidas, pois nenhum soldado morreu em batalha. Moisés e o sacerdote Eleazar receberam todas essas jóias de ouro. O peso total do ouro que foi separado e oferecido a Deus pelos oficiais foi de 191 quilos. Assim, Moisés e o sacerdote Eleazar receberam o ouro dos oficiais e o levaram para o tabernáculo como memorial para o povo de Israel (Nm 31.48-54).

XXXII. Números 32.1-42 1. Duas tribos e meia desejam habitar na Transjordânia [lado leste do rio Jordão]: Quando as tribos de Rúben e de Gade viram que a terra de Jazer e a terra de Gileade, que ficavam ao lado leste do Jordão, com suas cidades Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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Atarote, Dibom, Jazer, Ninra, Hesbom, Eleal, Sebã, Nebo e Beom eram boas para a criação de gado, solicitaram a Moisés que lhes deem esses territórios como propriedade e herança para nelas habitar e não os faça subir para o outro lado do rio Jordão (Nm 32.1-5). 2. Inicialmente Moisés não concorda com a petição das tribos de Rúben e Gade. Para Moisés essa idéia iria desanimar as demais tribos para pelejarem contras as nações do lado oeste do Jordão. A atitude de Rúben e Gade era semelhante as dos dez espias que Moisés os enviou de Cades-Barnéia para espionar esta terra. Eles viram a terra, mas desanimaram o povo para que não entrasse na terra de Canaã. De modo que o Senhor ficou irado e jurou que os homens que saíram do Egito, de vinte anos para cima, deixaram de ser fiéis ao Senhor e não verão a terra que prometeu dar a Abraão, a Isaque e a Jacó. Com exceção de Calebe e Josué, que continuaram fiéis ao Senhor. De modo que o Senhor ficou irado com o povo de Israel e os fez andar pelo deserto por quarenta anos. Para Moisés essa atitude levará o Senhor abandonar novamente todo o povo no deserto, e eles serão destruídos por causa de vocês (Nm 32.6-15). 3. As tribos de Rúben e Gade se comprometem ajudar as outras tribos possuírem seus territórios. As tribos de Ruben e Gade se comprometeram que após construir seus currais para as suas ovelhas e vacas e também cidades para as suas famílias, iriam marchar para a guerra na frente dos seus patrícios israelitas, até fazê-los tomar posse da terra que será deles e não voltariam para as suas casas até que todos os outros israelitas tomem posse da terra que será deles e que também não tomariam posse de nenhuma propriedade no meio deles no outro lado do rio Jordão, pois receberemos a sua parte a leste do Jordão. De modo, Moisés concordou com a atitude das tribos de Ruben e Gade (Nm 32.16-32). 4. A distribuição da Transjordânia. Então Moisés deu às tribos de Gade e de Rúben e a uma metade da tribo de Manassés, filho de José, a região de Seom, o rei dos amorreus, e a região de Ogue, rei de Basã, junto com as cidades e as terras que havia em redor delas (Nm 32.33). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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5. A herança da tribo de Gade. Os homens da tribo de Gade construíram de novo as cidades de Dibom, Atarote, Aroer, Atarote-Sofã, Jazer, Jogbeá, Bete-Ninra e Bete-Harã. Construíram muralhas ao redor delas e também currais (Nm 32.34-36). 6. A herança da tribo de Rúben. Os homens de Rúben construíram de novo Hesbom, Eleal, Quiriataim, Nebo, Baal-Meom e Sibma. E deram outros nomes às cidades que eles construíram de novo (Nm 32.37,38). 7. A herança da meia tribo de Manassés. O grupo de famílias de Maquir, filho de Manassés, foi para Gileade, e a conquistou, e expulsou os amorreus que estavam ali. Jair, descendente de Manassés, foi e conquistou alguns povoados dos amorreus e os chamou de povoados de Jair. Noba foi e conquistou a cidade de Quenate e os seus povoados. E pôs o nome nela de Noba, que era o nome dele mesmo (Nm 32.39-42).

XXXIII. Números 33.1-56 1. A jornada de Israel desde o Egito até Refidim. Israel saiu do Egito no dia 15 do primeiro mês [abibe/nisã/abril], da cidade de Ramessés e acamparam em Sucote depois acamparam em Etã, que está na beira do deserto. Voltaram a Pi-Hairote, que fica a leste de Baal-Zefom, e acamparam perto de Migdol. Dali passaram pelo meio do mar Vermelho e chegaram ao deserto de Sur. Caminharam três dias no deserto e acamparam em Mara. Foram para Elim e acamparam ali. Em Elim havia doze fontes de água e setenta palmeiras. Depois acamparam perto do golfo de Suez. Dali acamparam no deserto de Sim. Foram até Dofca, onde acamparam. Depois acamparam em Alus. Dali acamparam em Refidim. Porém ali não havia água para o povo beber (Nm 33.1-14). 2. A caminhada de Refidim até o monte Hor, eles acamparam nos seguintes lugares: deserto do Sinai, Quibrote-Ataavá, Hazerote, Ritma, Rimom-Peres, Libna, Rissa, Queelata, monte Sefer, Harada, Maquelote, Taate, Tera, Mitca, Hasmona, Moserote, Benê-Jaacã, HorHagidgade, Jotbatá, Abrona, Eziom-Geber, deserto de Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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Zim, isto é, Cades, e o monte Hor, que fica na fronteira da terra de Edom (Nm 33.15-37). 3. A caminha do monte Hor até as planícies de Moabe. Por ordem de Deus o sumo sacerdote Arão subiu o monte Hor. E morreu ali, no dia primeiro do quinto mês, quarenta anos depois que os israelitas tinham saído do Egito. Arão tinha 123 anos de idade quando morreu [1529-1406 A.C]. Então o rei cananeu de Arade, que morava na região sul da terra de Canaã, soube que os israelitas estavam chegando. Depois que saíram do monte Hor os israelitas acamparam nos seguintes lugares: Salmona, Punom, Obote, ruínas de Abarim, que ficavam na fronteira com Moabe, Dibom-Gade, AlmomDiblataim, serra de Abarim, que fica perto do monte Nebo, e planícies de Moabe, entre Bete-Jesimote e o vale das Acácias, no lado leste do rio Jordão, na altura de Jericó (Nm 33.38-49). 4. Deus manda lançar fora os moradores de Canaã. Moisés ordenou aos israelitas que quando eles atravessassem o rio Jordão e entrarem na terra de Canaã e expulsassem todos os moradores daquela terra. Destruam todos os seus ídolos de metal e de pedra e todos os seus lugares de adoração. Repartam a terra, por sorteio, entre as tribos e os grupos de famílias. Aos grupos de famílias mais numerosos dêem uma parte maior; e aos grupos menos numerosos dêem uma parte menor. Porém, se vocês não expulsarem os moradores do país, os que ficarem serão para vocês como espinhos nos seus olhos e como ferrões nas suas costas e trarão problemas para vocês na terra em que vocês morarem. E farei com vocês tudo o que eu havia pensado fazer com eles (Nm 33.5056).

XXXIV. Números 34.1-29 1. As fronteiras do país de Canaã. Os israelitas deverão dividir Canaã em quatro fronteiras (Nm 34.1,2). 2. A fronteira do Sul: será desde o deserto de Zim até a fronteira de Edom, indo para a ponta do mar Morto. Depois voltará na direção da subida de Acrabim, e passará por Zim até chegar a Cades-Barnéia. Em seguida Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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passará por Hazar-Adar até chegar a Azmom e de Azmom até o ribeirão que faz fronteira com o Egito e terminará no mar Mediterrâneo (Nm 34.3-5). 3. A fronteira do Oeste [Ocidente]: será o mar Mediterrâneo (Nm 34.6). 4. A fronteira do Norte: será desde o mar Mediterrâneo até o monte Hor e dali até a subida de Hamate e depois até Zedade. De Zedade seguirá até Zifrom e acabará em Hazar-Enã (Nm 34.7-9). 5. A fronteira do Leste [Oeste]: será desde Hazar-Enã até Sefã e de Sefã até Ribla, perto de Aim. Dali a fronteira descerá pelo lago da Galiléia e seguirá pelo rio Jordão até terminar no mar Morto [Mar Salgado] (Nm 34.10-12). 6. Essas quatro fronteiras deverão ser repartida por sorteio entre às nove tribos e à meia tribo. Pois as duas tribos e meia, isto é, as tribos de Gade e de Rúben e metade da tribo de Manassés, já receberam sua herança no lado leste do rio Jordão (Nm 34.13-15). 7. Os líderes responsáveis pela divisão da terra. Além do sumo sacerdote Eleazar e Josué, os nomes dos outros líderes são: Calebe de Judá, Samuel de Simeão, Elidade de Benjamim, Buqui de Dã, Haniel de Manassés, Quemuel de Efraim, Elisafã de Zebulom, Paltiel de Issacar, Aiúde de Aser e Pedael de Naftali (Nm 34.16-29).

XXXV. Números 35.1-34 1. As cidades dos levitas. Os levitas, isto é, os descendentes de Levi, não eram considerados uma tribo. Por isso, não receberam território próprio, mas receberam um total de 48 cidades espalhadas pelos territórios das doze tribos. Haverá um espaço ao redor de toda a cidade para a criação de animais, numa distância de 450 metros a partir da muralha. Todo o terreno formará um quadrado de 900 metros de cada lado da cidade. Dessas 48 cidades seis serão cidades de refúgio para fugitivos, isto é, se um homem, sem querer ou por engano, matar alguém, poderá fugir para uma dessas seis cidades (Nm 35.1-8). 2. As seis cidades de refúgios: Essas cidades servirão de abrigo seguro contra o parente da vítima que estiver procurando vingança e para que não seja vingado sem ter Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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sido julgado em público. Três cidades ao leste do rio Jordão e três na terra de Canaã. Quem tiver matado alguém sem querer ou por engano poderá ficar refugiado ali, seja natural ou estrangeiro (Nm 35.9-15). 3. A execução do homicídio. Se um homem ferir uma pessoa com qualquer objeto e causar a morte dessa pessoa, ele é culpado pelo crime e será condenado à morte. Quando o parente mais chegado do morto encontrar o assassino, deverá matá-lo. Se um homem empurrar o outro com ódio ou jogar alguma coisa contra ele com má intenção, e ele morrer; ou se um homem esmurrar um inimigo, e este morrer, o culpado será morto, pois é um assassino. Quando o parente mais chegado do falecido encontrar o assassino, deverá matá-lo (Nm 35.16-21). 4. Os privilégios oferecidos pelas cidades de refúgio. Se alguém, sem querer, empurrar o companheiro que não era seu inimigo; ou atirar, sem má intenção, alguma coisa contra ele e causar a sua morte. Sendo que os dois não eram inimigos, e quem matou não fez isso de propósito. Nesses casos o povo julgará a favor do que matou sem querer e não a favor do homem que era responsável por vingar a morte do seu parente. O povo deverá proteger o homem que matou sem querer, não deixando que ele seja morto pelo parente do homem que morreu. O povo deixará que ele habitar na cidade de refúgio para onde havia fugido, e ali o assassino ficará até a morte do sumo sacerdote. Mas, se em qualquer tempo o homem que matou alguém sair da cidade de refúgio para onde havia fugido, e o responsável por vingar a morte do seu parente o encontrar, ele poderá matá-lo e não será culpado por essa morte (Nm 35.22-29). 5. Como será executada a pena de morte para o homicídio. Quem matar uma pessoa será condenado à morte, conforme o depoimento de duas ou mais testemunhas; uma testemunha só não basta para condenar alguém à morte. A vida de um criminoso condenado à morte não pode ser comprada com dinheiro. Ele será morto. Também não aceitem dinheiro para libertar aquele que tiver fugido para uma cidade de refúgio e que quiser voltar para a sua terra antes da morte do sumo sacerdote. Portanto, não profanem com crimes de sangue Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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a terra onde vocês vivem, pois os assassinatos profanam o país. E a única maneira de se fazer a cerimônia de purificação da terra onde alguém foi morto é pela morte do assassino (Nm 35.30-34).

XXXVI. Números 36.1-13 1. Uma nova discussão do caso das cinco filhas de Zelofeade. Os chefes de família dos grupos de famílias de Gileade filho de Maquir, neto de Manassés e bisneto de José queriam saber o que acontecerá com a propriedade de Zelofeade às suas filhas, caso elas se casem com homens de outra tribo israelita, ‘a terra que f oi dada a elas deixará de pertencer à nossa tribo e passará a ser da tribo daqueles com quem elas casarem. Assim irá diminuindo a parte que nos foi dada por sorteio. E quando chegar o Ano da Libertação [Jubileu], a propriedade delas ficará definitivamente para a tribo daqueles com quem elas casaram e não será mais nossa’ (Nm 36.1-4) 2. A lei sobre a herança das mulheres casadas. As filhas de um homem que não têm filhos, como no caso das filhas de Zelofeade, podem casar com quem quiserem, contanto que seja com um homem de uma das famílias da tribo do seu pai. Desse modo as terras dos israelitas não passarão de uma tribo para outra. Pois os israelitas devem ficar ligados cada um à terra da tribo dos seus pais. Todas as moças que tiverem terras numa tribo israelita deverão casar com alguém da família da tribo do seu pai. Desse modo cada israelita herdará a terra dos seus antepassados, e ela não passará de uma tribo para outra. Cada tribo continuará ligada à sua própria terra (Nm 36.5-9). 3. As filhas de Zelofeade, Macla, Tirza, Hogla, Milca e Noa, fizeram como o Senhor havia ordenado a Moisés e casaram com filhos dos seus tios paternos, isto é, seus primos. Elas casaram dentro dos grupos de famílias da tribo de Manassés, filho de José, e as suas terras ficaram na tribo do pai delas (Nm 36.10-13).

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DEUTERONÔMIO [1406 A.C] I. Deuteronômio 1.1-46 1. Quando o povo de Israel estava no lado leste do rio Jordão, em território de Moabe, pronto para atravessar o rio Jordão e entrar na Terra Prometida, Moisés falou ao povo em vários discursos no dia primeiro do décimo primeiro mês [sebate, que é, janeiro] de 1406 A.C., após quarenta anos de terem saído do Egito em 1446 A.C. (Dt 1.1-8). 2. A nomeação de auxiliares. Moisés relembra aos israelitas acerca da eleição de homens sábios, inteligentes e competentes, líderes de cada tribo, para serem juízes e chefes de mil homens, de cem, de cinquenta e de dez, para ajuda-lo a resolver todas as causas e todas as questões que aparecem no meio do povo (Dt 1.9-15; Êx 18.13-27). 3. Responsabilidades dos juízes designados: Julgar todas as causas com justiça, seja entre dois israelitas, seja entre um israelita e um estrangeiro; ser honestos e justos nas suas decisões; tratar todos de modo igual, tanto os humildes como os poderosos. Não ter medo de ninguém, pois a sentença que derem virá de Deus. Se algum caso for muito difícil para eles, deveriam trazê-lo a Moisés para que o julgue (Dt 1.16-18). 4. Os doze espias. Quando Israel estava em Cades-Barnéia, Moisés enviou doze homens de cada tribo de Israel para espionar a terra de Canaã (Dt 1.19-25; Nm 13.1-24). 5. O resultado do relatório negativo de dez espias. Moisés passa em rosto a incredulidades dos israelitas diante do relatório negativo dos espias que diziam que os moradores de Canaã eram mais numerosos e mais forte do que eles, e que as suas cidades são enormes e protegidas por grandes muralhas. Nessa ocasião, Moisés falou do poder, da presença, da provisão, da proteção e da providência do Senhor (Dt 1.26-33; Nm 13.25-33). 6. O castigo de Deus por causa das queixas dos israelitas. Ficou irado o Senhor e jurou que nenhum israelita, que é adulto, verá a boa terra que prometeu dar aos seus antepassados. Somente Calebe, filho de Jefoné, o Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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quenezeu, verá a terra de Canaã. Porque Calebe perseverou em seguir ao Senhor. O próprio Moisés também não iria entrar na Terra Prometida. E, sim, o seu ajudante, Josué, filho de Num, é que vai entrar. É ele que vai comandar o povo de Israel na conquista da terra. Os futuros herdeiros da promessa serão os filhos desta geração que ainda não sabiam a diferença entre o que é certo e o que é errado por serem crianças (Dt 1.34-40; Nm 14.20-38). 7. A derrota de Israel diante dos amorreus que habitavam em Hormá. Moisés relembra aos israelitas que eles tentando compensar o erro de não confiarem no Senhor, resolvem atacar o inimigo. Pensando eles que seria fácil conquistar a região montanhosa. Mas o Senhor tinha ordenado que eles não entrem em nenhum combate, pois não irá com eles, e os seus inimigos os derrotarão. Porém eles não deram atenção; pelo contrário, ficaram cheios de orgulho, desobedeceram às ordens de Deus e invadiram a região montanhosa. Aí os amorreus que moravam naquela região saíram contra eles, como um enxame de abelhas bravas. Os israelitas fugiram, e os amorreus os perseguiram até o território de Edom e os derrotaram na cidade de Hormá (Dt 1.41-46; Nm 14.39-45).

II. Deuteronômio 2.1-37 1. A jornada de Cades até Zerede. Deus ordena que o israelitas retornem para o Mar Vermelho (golfo de Ácaba), e caminharam por muitos anos sem rumo a montanha de Seir até que tomaram rumo ao norte. Atravessaram o território de Esaú [Edom], dantes era habitado pelos horeus [hurianos ou hurritas], pelo caminho do Arabá, Elate e Eziom-Geber. Depois, atravessaram também o território dos moabitas, dantes habitado pelos emins [refains], gigantes iguais aos enaquis [anaquis] que habitavam em Canaã. E, então atravessaram o ribeiro de Zerede. Foi uma jornada de 38 anos, até que toda aquela geração de homens de guerra morreu no deserto (Dt 2.115). 2. A travessia de Ar e Arnom. Depois da morte de todos aqueles homens, a nova geração atravessou a cidade de Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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Ar, na fronteira com Moabe, no território dos filhos de Amom. Essa região era conhecida também como a terra dos refains, uma raça de gigantes que antigamente moravam ali; os amonitas os chamavam de zanzumins. Porém, Deus destruiu os zanzumins, e os amonitas ocuparam a região e ficaram morando ali. Do mesmo modo aconteceu com os cretenses que saíram da ilha de Creta e invadiram a terra dos avins, no litoral do mar Mediterrâneo, e foram na direção do sul até a cidade de Gaza, e acabaram com os avins e ficaram morando nas cidades deles. Depois de passarem pela cidade de Ar, os israelitas atravessaram o rio Arnom que marcava a fronteira entre Moabe e o território de Seom, rei dos amorreus, que mora na cidade de Hesbom (Dt 2.16-25). 3. Vitória sobre Seom, rei de Hesbom. Em seu discurso, Moisés relata que no deserto de Quedemote eles haviam pedido permissão de passar pelo território do rei Seom. Porque os edomitas e moabitas não haviam permitido. Porém, o rei Seom não deixou. Isso foi propósito do Senhor para que os israelitas pudessem derrotar o rei Seom e conquistar a terra dele. Os amorreus pelejaram contra os israelitas na cidade de Jaza, mas foram derrotados. Assim, os israelitas conquistaram e destruíram todas as suas cidades e mataram todos os homens, mulheres e crianças. Não escapou ninguém. Mas ficaram com o gado e com os objetos de valor que encontraram nas cidades. Conquistaram todas as cidades, desde Aroer, que fica perto do vale do rio Arnom, e desde a cidade que está no vale, até a região de Gileade (Dt 2.26-37; Nm 21.21-30).

III. Deuteronômio 3.1-29 1. Vitória sobre Ogue rei de Basã. De Hesbom, os israelitas foram na direção do norte até a região de Basã. E Ogue, rei de Basã, saiu com o seu exército para lutar contra eles na cidade de Edrei. Mas o Senhor fez com que os israelitas derrotassem Ogue e todo o seu exército, e matassem todos, sem deixar ninguém vivo. Também conquistaram todas as cidades de Argobe, a terra da região de Basã que pertencia a Ogue. Eram ao todo Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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sessenta cidades, todas elas protegidas por muralhas altas e com portões reforçados. Conquistamos também muitas cidades que não tinham muralhas. Foi assim que os israelitas conquistaram naquele tempo as terras daqueles dois reis amorreus na região a leste do rio Jordão, desde o rio Arnom até o monte Hermom. Os sidônios chamam o monte Hermom de Siriom, e os amorreus o chamam de Senir. Conquistaram todas as cidades do planalto e toda a região de Gileade e de Basã, até as cidades de Salca e Edrei, na parte leste de Basã. Ogue, rei de Basã, foi o último rei da raça de gigantes chamados refains. A sua cama, feita de ferro, media quatro metros de comprimento por um metro e oitenta de largura (Dt 3.1-11; Nm 21.31-35). 2. As tribos israelitas que herdaram a transjordânia, território ao leste do Jordão, pertencente a Seom e Ogue. No seu discurso, Moisés relata que a região a leste do rio Jordão foi dado às tribos de Rúben e de Gade. Essa região ficava ao norte de Aroer, na beira do vale do rio Arnom, e também metade da região montanhosa de Gileade, com as cidades dali. Que incluía o território que vai desde a região de Gileade na direção do sul até o vale do rio Arnom; a divisa fica no meio do vale. Para o norte as suas terras vão até o rio Jaboque, que fica na fronteira com a terra dos amonitas. Para o oeste o seu território vai até o rio Jordão, desde o lago da Galiléia, no Norte, até o mar Morto, no Sul, e até o pé do monte Pisga, no Leste. E para uma metade da tribo de Manassés foi dado o resto de Gileade e toda a região de Basã, onde Ogue havia sido rei, isto é, a terra de Argobe. Toda a região de Basã era conhecida como a terra dos refains [gigantes]. Jair, que era descendente de Manassés, conquistou toda a região de Argobe, isto é, Basã, até a fronteira com Gesur e Maacá. Ele pôs o seu nome nas cidades dali, e até hoje elas são conhecidas como as cidades de Jair. Essa metade da tribo de Manassés era formada pelo grupo de famílias de Maquir (Dt 3.12-22; Nm 32.33-42). 3. Moisés ora para entrar em Canaã. Moisés relata o triste episódio de não ter recebido a permissão do Senhor para entrar na terra de Canaã. O Senhor, porém, ordenou que ele subisse no monte Pisga para contemplar a Terra Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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Prometida. Depois ordenou que dê-se conselhos a Josué, dizendo: ‘anime-o e encoraje-o, pois ele vai comandar o povo de Israel na conquista desta terra que você está vendo’. Então os israelitas ficaram no vale que fica perto da cidade de Bete-Peor (Dt 3.23-29; Nm 27.12-23).

IV. Deuteronômio 4.1-49 1. Moisés discursa acerca do valor da fidelidade aos mandamentos e o modo como Deus se revelou aos israelitas no monte Sinai [Horebe] para lhes entregar as tábuas da aliança. O monte Sinai estava completamente coberto de escuridão e de nuvens negras. Em cima do monte havia um fogo, e as suas chamas subiam até o céu. Do meio do fogo, Javé falou com os israelitas; eles ouviram a voz de Deus, mas não havia nenhuma aparência ou figura; só escutaram a voz (Dt 4.1-14). 2. Exortação contra a adoração de ídolos. Assim como no monte Horebe Deus não se revelou com nenhuma semelhança no céu, na terra e no mar, assim também, os israelitas foram exortados a não reproduzir Deus em forma dessas figuras, nem prestar culto a natureza e aos astros. Guardar-se de adorar os deuses das nações pagãs de Canaã (Dt 4.15-25). 3. Os resultados de praticar a adoração falsa. Os israelitas viverão pouco tempo na terra prometida e logo serão completamente destruídos. O Senhor os espalhará pelas nações estrangeiras, onde poucos ficarão vivos. Nessas nações eles adorarão deuses feitos de madeira e de pedra, que não vêem, nem ouvem, não comem, nem cheiram. 4. As promessas de restauração. Se os israelitas procurarem o Senhor, o encontrarão, se o buscarem com todo o coração e com toda a alma, e se voltarem para o Senhor e obedecerem aos seus mandamentos, ele não os abandonará. Ele é Deus misericordioso e não os destruirá, nem esquecerá a aliança que fez com os seus antepassados e que jurou cumprir (Dt 4.26-31). 5. Os privilégios de Israel sobre as demais nações. Nenhuma nação ouviu o seu deus falando do meio do fogo, ainda continuasse viva, como aconteceu com Israel. Não houve nenhum deus que resolveu ir tirar do meio de outra Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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nação um povo para ser completamente dele, como o Senhor fez com Israel. Israel viu como ele mostrou o seu poder e a sua força; viu como ele, por meio de pragas e milagres maravilhosos, de guerras e feitos espantosos, tirou-os do Egito. Deus deixou que Israel visse tudo isso para que soubesse que Javé é Deus; não há nenhum outro deus, a não ser ele. Para ensiná-los, Deus falou do céu, e na terra ele lhes mostrou um grande fogo, e do meio desse fogo falou com eles. Deus amou seus antepassados e por isso escolheu Israel; e ele mesmo, com a sua grande força, os tirou do Egito. Depois foi na frente de deles, expulsando povos que eram mais numerosos e mais poderosos do que eles, e assim deulhes as terras daquelas nações (Dt 4.32-40). 6. As três cidades de refúgio. Moisés escolheu três cidades no lado leste do rio Jordão para onde poderia fugir qualquer homem que, sem querer ou por engano, tivesse matado alguém de quem não tinha ódio. Em qualquer uma dessas cidades esse homem estaria seguro, e ninguém poderia matá-lo. Para a tribo de Rúben, Moisés escolheu Bezer, no deserto, no planalto; para a tribo de Gade, ele escolheu Ramote, na região de Gileade; e, para a tribo de Manassés do Leste, ele escolheu Golã, na região de Basã (Dt 4.41-43). 7. O território do rei Seom e do rei Basã herdado por Israel. A região a leste do rio Jordão. Essa terra era de Seom, o rei dos amorreus, que morava em Hesbom. Moisés e os israelitas derrotaram Seom e tomaram posse da sua terra. E fizeram a mesma coisa com Ogue, rei de Basã. Assim os israelitas invadiram e ocuparam as terras desses dois reis amorreus, a leste do rio Jordão. As terras deles iam desde a cidade de Aroer, que fica perto do vale do rio Arnom, no Sul, até o monte Siriom (isto é, o monte Hermom), no Norte. Fazia parte delas a região a leste do rio Jordão até o mar Morto, no Sul, e até o pé do monte Pisga, no Leste. Neste local Moisés repetiu a nova geração de israelitas as leis do Senhor (Dt 4.44-49).

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V. Deuteronômio 5.1-33 1. A repetição dos dez mandamentos: Não adorarás outras deuses; não farás imagens de esculturas, nem as adorarás; não tomarás o nome de Javé em vão; Guarda o dia de sábado, para o santificar; Honra teu pai e tua mãe; não matarás; não adulterarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; não cobiçarás (Dt 5.1-21; Êx 20.1-17). 2. Moisés, mediador entre Deus e o povo. Por causa da terrível manifestação de Deus no monte Horebe para entregar as duas tábuas de pedra da aliança contendo os dez mandamentos a Moisés, o povo temeu, prometeu fidelidade a Deus e pediu que Moisés os representasse diante do Senhor como mediador (Dt 5.22-33; Êx 20.1821).

VI. Deuteronômio 6.1-25 1. O shema de Israel: ‘Ouve, ó Israel, Javé, nosso Deus, é o único Javé’ (Dt 6.1-4). 2. O primeiro grande mandamento: ‘Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força’. Os israelitas deveriam guardar esse mandamento no coração e inculca-lo a seus filhos em todas as ocasiões e oportunidades. Ata-lo como sinal na mão e na testa e escreve-lo nos umbrais e portas das casas (Dt 6.5-9). 3. O fim da lei é a obediência. Mais uma vez, Moisés lembra a aliança de Deus com Abraão, Isaque e Jacó de lhes dar uma boa terra com muita fartura, e para permanecer na terra deverão temer ao Senhor, servi-lo e respeita-lo. Fazer o que é reto e bom aos olhos do Senhor. Numa terra com muitas riquezas, eles poderiam ser tentados a esquecer de Deus e adorar os deuses dos povos vizinhos (Dt 5.10-19). 4. Moisés também mostra que a fidelidade dos israelitas aos mandamentos de Deus estão ligados ao fato de que Deus os tirou do Egito, e eles deverão testemunha disso aos seus filhos ( Dt 5.20-25).

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VII.

Deuteronômio 7.1-26

1. Como Israel deve tratas as sete nações que habitavam em Canaã. Destruí-las totalmente, não fazer aliança com elas, nem ter piedade delas; não contrair matrimônio com elas; destruir seus falsos deuses e os locais de adoração (Dt 7.1-5). 2. A eleição de Israel. O Senhor escolheu Israel para que fosse o seu próprio povo não foi baseado em santidade própria, nem por ser um povo que merecia afeição particular ou fosse um povo numeroso. O Senhor a escolheu por causa do seu amor, do juramente que fez aos patriarcas e porque ele é Deus fiel (Dt 7.6-11). 3. As bênçãos de Deus para os obedientes. O Senhor continuará a amá-los, e os abençoará, e fará com que se tornem mais e mais numerosos. Ele lhes dará muitos filhos, boas colheitas de cereais, uvas e azeitonas e muitas crias de gado e de ovelhas. Serão o povo mais abençoado do mundo. O Senhor os protegerá de toda enfermidade e nunca os castigará com as terríveis doenças com que castigou os egípcios, pelo contrário, ele mandará essas doenças para os povos que odeiam vocês (Dt 7.12-15). 4. Para não cair nas ciladas das nações pagãs, Israel deverá consumi-las totalmente sem piedade, não temer enfrentalas, pois o Deus que destruiu o Egito, também estará com Israel para destruir essas nações. Queimar as suas imagens de esculturas e não leva-las para dentro de casa, pois é abominação ao Senhor (Dt 7.16-26).

VIII. Deuteronômio 8.1-20 1. A providência e provisão de Deus no deserto. O Senhor guiou Israel pelo deserto por quarenta anos. Durante essa longa caminhada, Deus os humilhou e os pôs à prova para saber se estavam resolvidos ou não a obedecer aos seus mandamentos. Ele os deixou passar fome e depois lhes deu para comer o maná. Deus fez isso para que soubessem que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor. Durante Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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esses quarenta anos as roupas dos israelitas não ficaram gastas, e os seus pés não ficaram inchados. O Senhor disciplina o seu povo assim como um pai disciplina o seu filho (Dt 8.1-5). 2. Provisão de Deus em Canaã. O Senhor dará a Israel uma terra boa, cheia de rios, e ribeirões, e de fontes que jorram água pelos vales e pelas montanhas; que produz trigo e cevada, uvas, figos e romãs, azeite e mel. É uma terra onde nunca faltará comida ou qualquer outra coisa, uma terra onde as pedras têm ferro e as montanhas têm minas de cobre. Os israelitas terão toda a comida que precisarem e louvarão o Senhor pela boa terra que lhes deu (Dt 8.6-10). 3. Israel não pode se esquecer do Senhor, e se ensoberbecer. Ela deveria continuar a depender de Deus, e não confiar em sua própria força, poder e riquezas, pois é o Senhor que dá força para adquirir riquezas (Dt 8.1120).

IX. Deuteronômio 9.1-29 1. As razões porque Israel vai destruir as nações cananeias e herdar a Terra Prometida. Não é porque Israel é uma nação forte, pelo contrário, os moradores de Canaã são mais fortes e numerosos; são gigantes, filhos de Enaque e suas cidades fortificadas. Não é porque Israel tenha justiça própria, mas é por causa da maldade dessas nações que o Senhor as exterminará e para confirmar a aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó (Dt 9.1-5). 2. Israel não tem justiça própria, antes, demonstrou ser um povo rebelde, de dura cerviz e provocou a ira do Senhor por várias ocasiões. Uma dessa ocasião foi na entrega da Lei no Sinai. Moises ficou quarenta dias no monte em abstinência total, e Deus lhe entregou as tábuas de pedra da aliança. Porém, Deus ordenou que Moisés descesse imediatamente, pois o povo se corrompera e fizeram um ídolo de metal para adorar. O Senhor quis destruí-los. Quando Moisés desceu do monte e viu o bezerro de metal que eles haviam feito para adorar, jogou tábuas da aliança no chão e as quebrou. O Senhor quis destruir Arão, que liderou o povo durante a Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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ausência de Moisés, mas Moisés orou em favor ele. Aí Moisés pegou o bezerro de metal, aquele objeto nojento que eles tinham feito, e o jogou no fogo. Depois o quebrou em pedaços, moeu tudo até virar pó e atirou o pó no ribeirão que corria monte abaixo (Dt 9.6-17; Êx 32.1-20). 3. Moisés recebe as tábuas da aliança novamente. Moisés retorna ao monte por ordem de Deus, permanecer ali mais 40 dias em jejum total, prostrado diante de Deus por causa do pecado de Israel. Então, o Senhor lhe dá novamente as tábuas da aliança. Porém, depois disso, Israel continuou a demonstrar ser povo rebelde. Os israelitas provocaram, de novo, a ira do Senhor, em Taberá, em Massá e em Quibrote-Ataavá. E também o provocaram em Cades-Barnéia, quando ele mandou que tomassem posse da terra que lhes estava dando. Eles não confiaram em Deus, mas se revoltaram contra ele e desobedeceram à sua ordem (Dt 9.6-24). 4. Moisés intercede em favor de Israel. ‘Ó Senhor Deus! Não destruas o teu povo e a tua herança, que resgataste com a tua grandeza e com mão poderosa do Egito. Lembra-te dos teus servos Abraão, Isaque e Jacó...’ (Dt 10.9.25-29; Êx 32.11-14,30-35).

X. Deuteronômio 10.1-22 1. As segundas tábuas da Lei. Deus ordena que Moisés lavre duas tábuas de pedra e faça uma arca. Pois, ele escreveria nas tábuas de pedra aquilo que escreveu naquelas que ele quebrou, e que deveria colocar essas tábuas da aliança na arca. Aí o Senhor, conforme havia feito antes, escreveu nelas os dez mandamentos, e Moisés desceu do monte. Conforme Deus havia ordenado, Moisés colocou as tábuas na arca (Dt 10.1-5). 2. A vocação da tribo de Levi. Depois receber a Lei no Sinai, os israelitas partem e chegam em Beerote-Bene-Jaacã, e dali foram até Mosera. Ali Arão morreu e foi sepultado, e o seu filho Eleazar ficou no lugar dele como sacerdote. Depois o povo foi para Gudgodá e dali para Jotbatá, uma região onde há muitos ribeirões. Foi no episódio do bezerro de ouro que o Senhor escolheu a tribo de Levi para levar a arca da aliança, servisse como sacerdotes e Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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abençoasse o povo em nome do Senhor. Por essa razão, a tribo de Levi não recebeu terras em Canaã, como as outras tribos receberam (Dt 10.6-11). 3. Israel tem grandes motivos para amar e servir ao Senhor e guardar seus mandamentos. Pois os mais altos céus são do Senhor; a ele pertencem a terra e tudo o que nela existe. O Senhor demonstrou um grande o amor dele pelos patriarcas, dentre todos os povos do mundo ele escolheu Israel; Javé é Deus os deuses e Senhor dos senhores. Ele é grande, poderoso e temível. Ele trata a todos igualmente e não aceita presentes para torcer a justiça. Ele defende os direitos dos órfãos e das viúvas; ele ama os estrangeiros e lhes dá comida e roupa. Ele é o louvor de Israel, que fez diante de seus olhos as grandes e espantosas coisas em favor deles. Israel quando desceu ao Egito, era somente setenta pessoas; mas agora, por causa das bênçãos do Senhor, são tantos como as estrelas do céu (Dt 10.12-22).

XI. Deuteronômio 11.1-32 1. Israel deve amar ao Senhor por seus grandes feitos. O Senhor realizou grandes sinais e prodígios no Egito contra Faraó, rei do Egito, e contra toda aquela nação. O Senhor fez com que as águas do mar Vermelho cobrisse e afogasse o exército dos egípcios e com os seus cavalos e carros de guerra, quando estavam lhes perseguindo, e assim acabou com eles para sempre. O Senhor fez grandes coisas no deserto, durante os 40 anos de viagem e também o que fez com Datã e Abirão, filhos de Eliabe, da tribo de Rúben. Na presença de todos a terra se abriu e engoliu os dois, junto com as suas famílias, tendas, empregados e animais. A nação de Israel viu todos esses grandes milagres que o Senhor Deus fez (Dt 11.1-7). 2. Os benefícios agrícolas da obediência as leis do Senhor. O Senhor promete que a terra de Canaã é uma terra de montes e vales, onde nunca falta chuva. O próprio Deus cuida daquela terra e nunca a esquece, desde o começo até o fim do ano. Ele dará as chuvas no tempo certo, tanto as chuvas do outono como as da primavera. Assim haverá boas colheitas de cereais, de uvas e de azeitonas, Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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e haverá pastos para o gado. Eles terão comida em abundância e fartura (Dt 11.8-17). 3. Os benefícios espirituais de ensinar as leis do Senhor. Se Israel se lembrar dos mandamentos do Senhor e os guardar no seu coração. Atar essas leis nos braços e na testa, para que não as esqueçam, e não deixar de ensinálas aos seus filhos. Repetir essas leis em casa e fora de casa, quando se deitar e quando se levantar, e as escrever nos batentes das portas das suas casas e nos seus portões. Assim eles e os seus descendentes viverão muitos anos na terra prometida (Dt 11.18-21). 4. Os benefícios territoriais em diligentemente guardar os mandamentos do Senhor. Se fizerem isso, Deus expulsará todas as nações de Canaã, e eles tomarão posse de uma terra que pertence a povos mais numerosos e mais poderosos do que vocês. Todo lugar que pisar a planta do pé de Israel, desde o deserto, no Sul, até os montes Líbano, no Norte; desde o rio Eufrates, no Leste, até o mar Mediterrâneo, no Oeste. Israel nunca será derrotado, pois o Senhor cumprirá o que prometeu e fará com que todos os povos daquela terra fiquem apavorados com Israel (Dt 11.22-25). 5. A bênção e a maldição. A bênção virá em obediência às leis do Senhor, e a maldição virá em desobediência às leis do Senhor e adorarem outros deuses. Em Canaã, Israel deverá anunciar a bênção no monte Gerizim e a maldição no monte Ebal . Esses dois montes ficam na terra dos cananeus, a oeste do rio Jordão, na região do vale do Jordão. Ficam perto da cidade de Gilgal, junto aos carvalhais de Moré (Dt 11.26-32).

XII. Deuteronômio 12.1-32 1. Destruição dos objetos do falso culto. O Senhor ordenou aos israelitas que ao entrarem na terra de Canaã arrasem completamente todos os lugares onde os cananeus adoram os seus deuses, tanto nas montanhas como nas colinas e debaixo das árvores que dão sombra. Derrubem os altares, quebrem as colunas do deus Baal, cortem os postes da deusa Aserá e queimem todas as Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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imagens, para que ninguém lembre mais dos deuses daqueles povos (Dt 12.1-3). 2. Centralização do culto verdadeiro em um lugar apropriado. O Senhor irá escolher no território de uma das tribos, um lugar para li pôr o seu nome e sua habitação. E, este ligar os israelitas deverão oferecer os seus holocaustos e outros sacrifícios. Para esse lugar trarão o dízimo dos animais e das colheitas e as ofertas e os primogênitos das vacas e das ovelhas. Ali, na presença do Senhor, nosso Deus, vocês e as suas famílias comerão da carne dos sacrifícios e ficarão alegres perante o Senhor (Dt 12.4-14). 3. O consumo da carne e das ofertas. Os israelitas poderiam comer a carne em qualquer cidade onde estiverem morando. Todos, quer estejam puros ou impuros, poderão comê-la, como comeriam carne de gazela ou de veado. Mas não poderiam comer o sangue dos animais; o sangue deve ser despejado no chão, como se fosse água. E, nem poderia comer a carne dos sacrifícios, das ofertas e dos dízimos em qualquer cidade, mas somente na cidade que o Senhor escolher para sua habitação, juntamente com os levitas conterrâneos. Porém, se a pessoa morar longe do local de adoração, poderá comer a carne ali e trazer apenas a parte que será oferecida como sacrifício ao Senhor (Dt 12.15-27). 4. Os costumes pagãos não devem ser imitados. Israel não deve seguir a religião dos pagãos, nem adorar os seus deuses; Não adorar o Senhor do jeito que os pagãos adoram os seus deuses, pois Deus odeia e detesta tudo o que os pagãos fazem nas suas reuniões religiosas. Eles até chegam a oferecer a esses deuses os filhos e as filhas para serem queimados em sacrifício no altar. Eles devem fazer o que é bom e reto aos olhos do Senhor, sem nada acrescentar nem diminuir (Dt 12.28-32).

XIII. Deuteronômio 13.1-18 1. O surgimento de falsos profetas. O Senhor permite o aparecimento de falsos profetas para provar a fidelidade do seu povo. Os sinais e prodígios não autentifica um profeta, mas o conteúdo da sua mensagem (Dt 13.1-5). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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2. A punição de um falso profeta. Aquele que proferir uma falsa profecia induzindo alguém a adoração de falsos deuses, seja quem for, irmão, filho, esposa, amigo, não se deve concordar com ele, nem lhe da ouvidos, nem olha-lo com piedade, poupa-lo e esconde-lo, mas apedrejá-lo até a morte (Dt 13.6-11). 3. A punição de uma cidade que se volta para adoração de falsos deuses por dá ouvido a um falso profeta. Aquela cidade deverá ser inquirida, investigada com diligência, caso seja verdade que tal abominação se cometeu, deverá ser ferida a fio da espada, destruindo-a completamente até os animais. Todo o seu despojo será queimado na praça da cidade como oferta total ao Senhor (Dt 13.1218).

XIV. Deuteronômio 14.1-29 1. Mutilação do corpo. O Senhor proibiu os israelitas de imitar o luto pagão; quando chorarem a morte de alguém, eles não podiam se cortar ou golpear o corpo, nem rapar a cabeça como sinal de luto, pois eles eram filhos e escolhidos do Senhor (Dt 14.1,2). 2. Leis de consumo para carne de animais limpos: animais que tem o casco das patas fendido e dividido em duas unhas, e que rumina, como: vacas, carneiros, cabritos, veados, gazelas, corços, cabritos selvagens, antílopes, carneiros selvagens e gamos (Dt 14.3-6). 3. Animais proibidos por lei para o consumo: camelo, coelho, lebre e porco (Dt 14.7,8). 4. Leis de consumo para a carne de peixes puro: somente o que tem barbatanas e escamas (Dt 14.9,10). 5. Aves proibidas por lei para o consumo: águia, milhano, falcão, corvo, avestruz, coruja, gaivota, gavião, mocho, íbis, gralha, pelicano, abutre, cegonha, garça, poupa e o morcego. Todo inseto que voa será impuro (Dt 14.11-20; Lv 11.1-47). 6. Proibição para o consumo de carne de animal que teve morte natural e não cozinhar a carne de cabrito no leite de sua própria mãe (Dt 14.21). 7. Os dízimos para o serviço do Senhor. Todos os anos os israelitas tinham que juntar uma décima parte de todas Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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as colheitas e levar até a cidade que o Senhor tiver escolhido para nele ser adorado, e comer esses alimentos junto com os levitas, estrangeiros, órfão e viúvas. Porém, se o lugar de adoração ficar muito longe, e for impossível levar até lá o dízimo das colheitas, então eles deveriam vender esses produtos, e levar o dinheiro para o lugar de adoração e ali comprarem tudo o que quiserem comer: carne de vaca ou de carneiro, vinho, cerveja [bebida forte] ou qualquer outra coisa. E ali, na presença do Senhor, eles e as suas famílias podem comer essas coisas e se divertirem à vontade( Dt 14.22-26). 8. O dízimo dos levitas. Os levitas moravam nas cidades das tribos, e não possuíam herança. Por isso que os israelitas de três em três anos deveriam juntar o dízimo das colheitas daquele ano e guardar nas cidades onde moravam. Essa comida é para os levitas, pois eles não têm terras próprias; é também para os estrangeiros, os órfãos e as viúvas que moravam nessas cidades (Dt 14.27-29).

XV.

Deuteronômio 15.1-23

1. O ano da remissão, o sétimo ano, o ano do cancelamento das dívidas. De sete em sete anos todas as dívidas deverá ser perdoadas [canceladas]. Quem tiver emprestado dinheiro a outro israelita perdoará a dívida. Ele não exigirá o pagamento, pois o Senhor declara que a dívida foi perdoada [isto é, a remissão do Senhor é proclamada]. Os estrangeiros podem pagar suas dívidas, mas não os patrícios israelitas. E, assim não haverá israelita pobre. (Dt 15.1-6). 2. Leis a favor dos pobres. Os israelitas deveriam ser generosos para com os pobres e emprestá-lo todo o dinheiro que precisar. Se isso acontecer perto do sétimo ano, o ano em que as dívidas são canceladas, não devem deixar de lhe emprestar. Afaste esse mau pensamento e ajude o seu patrício israelita; se não, ele gritará a Deus contra você, e você será culpado de pecado. Não dê com tristeza no coração, mas seja generoso com ele (Dt 15.711; Lv 25.35-38). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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3. Leis acerca dos escravos. Se um israelita for vendido para ser escravo de seu compatriota, ele será o seu escravo por seis anos; no sétimo ano lhe dará a liberdade. 13 E, quando ele for embora, não deve ir sem lhe dar alguma coisa. Dê ao escravo ovelhas, cereais e vinho. Mas se o escravo gostar tanto de você e da sua família e se sinta tão bem na sua casa, que não queira ir embora. Nesse caso você deve levá-lo para a porta da casa e furar a orelha dele com um furador. Então ele será seu escravo por toda a vida. E faça o mesmo com a escrava que quiser ficar. Não fique aborrecido quando você precisar dar a liberdade ao seu escravo (Dt 15.12-18; Êx 21.1-11). 4. Leis acerca dos primogênitos do gado. A primeira cria das vacas e das ovelhas, se for macho, pertence ao Senhor. Portanto, não deve ser usado no trabalho e nem devem cortar a lã dessas crias das ovelhas. Todos os anos levem esses animais para o lugar de adoração escolhido por Deus, e juntamente com a sua família comam a carne deles. Porém, se um desses animais tiver algum defeito, se for cego, ou aleijado, ou tiver outro defeito grave, não poderá ser oferecido em sacrifício ao Senhor. A carne desse animal deverá ser comida em casa; tanto os que estão puros como os que estão impuros, poderão comer a carne desses animais defeituosos como se comessem a carne de gazela ou de veado. Porém não devem comer o sangue; mas, despeja-lo no chão, como se fosse água (Dt 15.19-23).

XVI. Deuteronômio 16.1-22 1. A Festa da Páscoa. Deveria se comemorada no mês de abibe [abril], pois foi nesse mês que Deus tirou os israelitas do Egito. Comemorada na cidade que o Senhor estabelecerá para ser adorado. Deverá ser oferecido em sacrifício um animal tirado do seu rebanho de ovelhas e do seu gado. Durante a semana da festa não comerão pão feito com fermento; pois era assim o pão que os israelitas comeram quando saíram às pressas do Egito. É esse pão, chamado pão do sofrimento [aflição]. Durante os sete dias da festa ninguém em todo o país deverá ter fermento em casa. E o animal será imolado no primeiro Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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dia da festa [dia 14], ao pôr-do-sol, pois foi nessa hora que eles saíram do Egito. O cordeiro será comido na noite daquele mesmo dia, não devendo sobrar nada para o dia seguinte. Cozinhem e comam o animal ali no lugar de adoração escolhido por Deus e na manhã seguinte voltem para casa (Dt 16.1-8; Êx 12.1-20; Lv 23.5-8; Nm 28.16-25). 2. A Festa de Pentecostes. Também chamada de Festas das Semanas ou Festa das Colheitas. Os israelitas deveriam contar sete semanas depois de começarem a colher os cereais (isto é, logo após a Páscoa). A Festa deverá ser realizada na cidade de Deus, no lugar que ele tiver escolhido para nela ser adorado (Dt 16.9-12; Êx 34.22; Lv 23.15-21; Nm 28.26-31). 3. A Festa dos Tabernáculos. Essa festa deverá ser comemorada durante sete dias, após os israelitas terem separarem os cereais da palha na eira e de espremerem todas as uvas no lagar, na cidade que ele tiver escolhido para nele ser adorado (Dt 16.13-17; Lv 23.33-43; Nm 29.12-38). 4. Os deveres dos juízes. Nas cidades deverá ser estabelecido juízes e outras autoridades para cada tribo. Eles julgarão todos com justiça e honestidade. Não serão injustos nas suas sentenças; tratarão todos igualmente e não aceitarão suborno. O suborno faz com que homens sábios e honestos fiquem cegos e dêem sentenças injustas (Dt 16.18-20; Êx 23.1-9). 5. Advertência contra a idolatria. Não deverá ser colocado junto ao altar do Senhor, um poste-ídolo da deusa Aserá em forma de árvore ou uma coluna do deus Baal (Dt 16.21,22).

XVII. Deuteronômio 17.1-20 1. O castigo da idolatria. Era proibido oferecer ao Senhor um novilho ou uma ovelha que tenha defeitos. Se alguém quebrar a aliança feita com ele adorando outros deuses, ou o sol, ou a lua, ou as estrelas, desobedecendo assim à lei de Deus. Os juízes deverão examinar o caso com todo o cuidado. Se ficar provado que, de fato, foi cometido esse ato, então essa pessoa deverá ser levada para fora da Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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cidade e ser apedrejada. Mas é preciso haver pelo menos duas testemunhas para que uma pessoa seja condenada à morte; ninguém pode ser morto se houver somente uma testemunha. As testemunhas serão as primeiras a jogarem pedras no condenado; depois todos os outros devem atirar pedras também (Dt 17.1-7). 2. Julgamento de questões difíceis. Pode acontecer que numa cidade apareça um caso tão difícil, que o juiz do lugar não possa resolvê-lo. Pode ser um caso de assassinato, ou questão de propriedade, ou caso de violência, ou outra questão qualquer. Vão até a cidade escolhido por Deus, e apresentem o caso aos sacerdotes levitas e ao juiz que estiver resolvendo as questões naquele tempo. Eles julgarão o caso e darão a sua decisão. Vocês farão tudo o que eles mandarem, obedecendo a todas as suas instruções, cumprindo-a rigorosamente. Mas, se algum homem orgulhoso, que não queira obedecer à decisão do sacerdote ou do juiz, esse alguém será morto (Dt 17.8-13). 3. A eleição e os deveres dum rei. O homem que escolherem para ser o rei deve ser indicado por Deus. Não pode ser estrangeiro; somente um israelita pode ser escolhido como rei. O rei não deverá ter muitos cavalos no seu exército e também não mandará homens ao Egito para comprarem cavalos. O rei não deverá ter muitas mulheres, pois isso o levaria a abandonar a Deus. E também não ajuntará para si muita prata e ouro. Quando o rei começar a governar, mandará fazer uma cópia da lei de Deus que está no livro guardado pelos sacerdotes levitas. Ele deverá ficar com essa cópia e todos os dias da sua vida lerá a lei, para que aprenda a temer o Senhor e para que sempre obedeça fielmente a todas as leis e a todos os mandamentos (Dt 17.14-20).

XVIII. Deuteronômio 18.1-22 1. A herança e os direitos dos sacerdotes e dos levitas. A tribo de Levi não receberá territórios em Canaã, como as outras tribos. Portanto, os sacerdotes levitas receberão a sua parte dos sacrifícios oferecidos a Deus. Quando alguém oferecer novilhos ou bodes em sacrifício a Deus, Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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os sacerdotes receberão o quarto dianteiro [espádua], as queixadas e o bucho. Receberão também o que for colhido ou preparado primeiro, sejam cereais, ou vinho, ou azeite, ou lã. Quando um levita vier da sua cidade para ministrar ao Senhor na cidade de adoração receberá a mesma quantidade de alimentos que os outros sacerdotes (Dt 18.1-8). 2. Contra os adivinhos e os feiticeiros. Não ofereçam os seus filhos em sacrifício, queimando-os no altar. Não deixem que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tiram sortes, prognosticadores, agoureiros; não tolerem feiticeiros e mágicos [encantadores], necromantes, nem quem faz despachos, nem os que invocam os espíritos dos mortos. O Senhor detesta os que praticam essas coisas nojentas e por isso mesmo está expulsando da terra esses povos (Dt 18.9-14). 3. A promessa do grande profeta. Dentre Israel Deus escolherá um profeta que será parecido com Moisés, e lhe obedecerão. O Senhor porá na boca desse profeta a sua palavra, e ele dirá ao povo tudo o que o Senhor ordenar. E será castigado quem não obedecer às ordens que esse profeta der em nome do Senhor (Dt 18.15-19). 4. Contra os falsos profetas. Se um profeta tiver o atrevimento de dar uma mensagem em nome do Senhor, quando ele não lhe tiver dito nada, ou se ele falar em nome de outros deuses, deverá ser morto. Mas como é que os israelitas deverá saber que aquilo que o profeta diz não é mensagem de Deus? Se um profeta falar em nome de Deus, mas se o que disser não acontecer, nem se cumprir e suceder, então o que disse não foi mensagem de Deus. Esse profeta foi atrevido, e vocês não precisam temê-lo como profeta de Deus (Dt 18.20-22).

XIX. Deuteronômio 19.1-21 1. As cidades de refúgio. Ao travessar o rio Jordão, os israelitas deverá dividir Canaã em três partes e em cada uma delas será escolhida uma cidade para onde seja fácil fugir. E qualquer homem que tenha matado alguém poderá ir para uma daquelas cidades, e ali ninguém poderá matá-lo (Dt 19.1-3; Nm 35.9-15; Dt 4.41-43). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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2. Privilégios das cidades de refúgio. Se um homem, sem querer ou por engano ou acidentalmente, matar alguém que não era seu inimigo, poderá fugir para uma das cidades de refúgio, onde ninguém poderá matá-lo. Se houver apenas uma cidade para fugitivos, poderá dificultar a chegada do homicida por estar tão longe, e assim o parente da vítima poderá alcança-lo e mata-lo, para evitar que isso aconteça deverá ser escolhida três cidades para fugitivos. Se os israelitas ampliarem o seu território mais três cidades deverão ser escolhidas (Dt 19.4-10; Nm 35.22-28). 3. Execução do homicida. Se o homicídio for intencional, e mesmo assim o homem que assassinou correr para uma dessas cidades a fim de não ser morto. Nesse caso, os líderes da cidade em que ele mora mandarão buscá-lo e o entregarão ao parente encarregado de vingar aquela morte, e o criminoso será morto sem dó e sem piedade (Dt 19.11-13; Nm 35.16-21). 4. Acerca dos limites das propriedades. Nenhum homem pode mudar de lugar os marcos de divisa do terreno do vizinho que os antigos fixaram (Dt 19.14). 5. Acerca das testemunhas de depoimentos. Se alguém for acusado de ter cometido um crime, seja qual for, uma testemunha não basta; é preciso ter pelo menos duas testemunhas para confirmar uma acusação. Se uma testemunha depor contra alguém falsamente, ambos comparecerão ao lugar de adoração e ali apresentarão o caso aos sacerdotes e aos juízes. Estes examinarão o caso com todo o cuidado, e, se for provado que o homem deu testemunho falso, será condenado, e o castigo dele será o mesmo que ele queria para o outro sem dó e sem piedade; o castigo será vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé (Dt 19.15-21).

XX.

Deuteronômio 20.1-20

1. Conselhos antes de iniciar uma guerra. Os soldados israelitas não devem temer combater seus inimigos, mas confiar no Senhor. Para isso, antes do combate, os sacerdotes darão uma palavra de encorajamento aos soldados. Depois disso os oficiais farão uma convocação Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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aos homens israelitas que estarão aptos para ir a guerra, dispensando aquele que acabou de construir a sua casa, mas não teve tempo de morar nela; que plantou uma parreira, mas ainda não colheu as uvas; que já contratou casamento, mas ainda não casou; e aquele que é tímido e medroso. Quando os oficiais acabarem de falar, serão escolhidos os chefes das tropas para comandarem os soldados (Dt 20.1-9). 2. Propor uma diplomacia ao país longe de Canaã. Antes de atacarem uma cidade, os israelitas deveriam fazer uma proposta de paz. Se os moradores da cidade aceitarem a proposta e se renderem, então eles serão escravos e farão trabalhos forçados. Porém, se eles não se renderem, mas começarem a lutar, então cerquem a cidade, e matem à espada todos os homens, mas fiquem com as mulheres, as crianças, os animais e todos os objetos de valor que encontrarem na cidade (Dt 20.10-15). 3. Destruir totalmente as cidades no território de Canaã. Conforme Deus ordenou, os israelitas deveriam destruir os heteus [hititas], os amorreus, os cananeus, os perizeus, os heveus e os jebuseus. Matar todos, para que eles não ensinassem aos israelitas a imitar as cerimônias nojentas que praticam quando adoram os seus deuses (Dt 20.16-18). 4. Atitude para com as árvores durante a guerra. Se os israelitas cercassem uma cidade por muito tempo e que demorem a conquistá-la. Nesse caso, não deveriam cortar as árvores frutíferas que houver ali, mas comer dos seus frutos; porém, eles poderiam derrubar as outras árvores, as que não são frutíferas; e usar os troncos no cerco da cidade até que seja conquistada (Dt 20.19,20).

XXI. Deuteronômio 21.1-23 1. Expiação por morte cujo autor é desconhecida. Se fosse encontrado um cadáver de um homem assassinado e não se descubra quem foi que o matou. Nesse caso, os líderes e os juízes irão medir a distância entre o lugar onde o corpo foi descoberto e as cidades em redor. Aí os líderes da cidade que ficar mais perto do lugar onde estava o corpo, juntamente com os sacerdotes, pegarão uma Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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novilha que ainda não tenha sido usada no trabalho. Levarão o animal para um vale onde haja um ribeirão que nunca seca e onde a terra nunca foi arada nem semeada, e ali quebrarão o pescoço do animal. Esses líderes lavarão as mãos por cima do animal morto e, em pronunciamento, dirão que são inocentes e suplicarão a absolvição do Senhor (Dt 21.1-9). 2. Leis acerca da mulher prisioneira na guerra. Se entre os inimigos vencidos e feitos prisioneiros, houver uma mulher bonita, e se um israelita gostar dela e quiser casar com ela, levará para casa, onde ela, em sinal de luto, rapará a cabeça, cortará as unhas e trocará de roupa. Ela morará na sua casa e ficará de luto um mês pela morte do pai e da mãe. Depois o israelita poderá casar com ela. Porém, se mais tarde ele não gostar mais dela, deixe que vá embora livre. Não poderá vendê-la, nem maltratá-la, pois a humilhou, forçando-a a casar com ele (Dt 21.10-14). 3. O direito do filho primogênito. Se um homem tiver duas mulheres e ele goste mais de uma do que da outra. E, cada uma delas lhe der um filho, mas o que nasce primeiro é filho da mulher de quem ele gosta menos. Então, quando esse homem distribuir os seus bens entre os filhos, não poderá mostrar preferência pelo filho da mulher mais querida, dando-lhe os direitos de primeiro filho; é o filho primogênito que deverá recebe duas vezes mais do que os outros (Dt 21.15-17). 4. Acerca da execução dos filhos desobedientes. Se algum casal tiver um filho teimoso e rebelde, que não obedece aos pais, nem mesmo depois de ser castigado. Então os pais devem levá-lo aos líderes da cidade e no lugar de julgamento na praça pública, denunciar a teimosia e rebeldia do filho. Aí todos os homens daquela cidade o matarão a pedradas (Dt 21.18-21). 5. Os cadáveres dos criminosos serão tirados do poste. Se alguém fosse morto por ter cometido um crime, e o corpo for pendurado num poste de madeira, o corpo não poderia ficar ali durante a noite. Era preciso sepultá-lo antes do pôr-do-sol, pois um corpo pendurado no madeiro é maldito de Deus, e assim a terra ficaria contaminada (Dt 21.22,23). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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XXII. Deuteronômio 22.1-30 1. Leis acerca de coisas perdidas. Se a vaca ou o carneiro de um israelita fugir, e alguém vê o animal andando solto, deve leve-lo de volta ao dono. Se o dono morar longe ou for desconhecido, deve levar o animal para casa e ficar com ele até que o dono venha procurá-lo; então entregueo a ele. Faça o mesmo com qualquer outra coisa que achar e que for de outro israelita. Não faça de conta que não sabe de nada (Dt 22.1-3) . 2. Solidariedade. Se o jumento ou o boi que é de outro israelita cair na estrada, e alguém ver o animal caído ali, não faça de conta que não viu; ajude o dono a pôr o animal de pé (Dt 22.4). 3. Leis acerca de vestuário, avicultura, construção e agricultura: A mulher não deve usar roupa de homem e vice-versa; não usar roupas feitas com tecido de lã e de linho misturados e nos quatro cantos do manto deve ser colocado pingentes [borlas]; se encontrar um ninho com a mãe e os filhotes ou com os ovos, não pegue a mãe; leve os filhotes; ao construir uma casa, coloque uma grade de madeira [parapeito; mureta] em volta do terraço para evitar acidentes; Não plante na vinha duas espécies de semente; não ponha juntos um boi e um jumento para puxarem o arado (Dt 22.5-12). 4. Leis acerca da castidade ou pureza sexual. Se um homem casar com uma mulher, e depois acusa-la que não mais virgem; o caso será levado aos líderes da cidade, e os pais da moça lhes mostrarão o lençol com as manchas de sangue que prova a sua virgindade; Então estes pegarão o homem, lhe darão chicotadas e o farão pagar uma multa de cem barras de prata. Essa quantia será dada ao pai da moça; além disso, ela continuará sendo sua mulher, e ele nunca poderá mandá-la embora. Mas, se for provado que a moça não era virgem, aí os líderes a levarão para perto da porta da casa do pai, e os homens da cidade a matarão a pedradas (Dt 22.13-21). 5. Leis acerca das relações sexuais. Se um homem casado for encontrado na cama com a esposa de outro, os dois serão mortos; se um homem ter relações sexuais com uma moça noiva doutro homem, os dois devem ser Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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apedrejados; se porém o homem forçou a moça, e ela gritou por socorro, então só ele será morto; se um homem forçar uma virgem e o caso for descoberto, então o homem pagará ao pai da moça cinqüenta barras de prata. Ele a forçou, e por isso ela será sua esposa, e ele nunca poderá mandá-la embora; nenhum homem terá relações sexuais com a sua madrasta (Dt 22.22-30).

XXIII. Deuteronômio 23.1-25 1. Casos de exclusão da assembleia. Nenhum homem castrado ou que tenha os testículos trilhados ou filho ilegítimo entrará na assembleia. Nenhum amonita ou moabita participará da assembleia do Senhor. Porque eles pagaram Balaão, filho de Beor, da cidade de Petor, na Mesopotâmia, para vos amaldiçoar os israelitas. Porém. Não desprezem os edomitas, nem os egípcios, pois vocês viveram como estrangeiros na terra deles. Seus futuros descendentes que morarem em Canaã poderão fazer parte do povo de Deus (Dt 23.1-8). 2. Limpeza do arraial [acampamento]. Os israelitas deveriam evitar qualquer coisa que tornasse o arraial impuro, como: manter fora do arraial um homem que teve perda de esperma; e, eles deveriam enterrar as fezes (Dt 23.9-14). 3. Leis acerca de fugitivos, prostitutas e usura. Se um escravo fugisse do dono e viesse pedir proteção alguém, essa pessoa não devia devolvê-lo ao seu dono. Nenhum israelita, mulher ou homem, praticará a prostituição nos templos pagãos. O dinheiro ganho desse modo não poderá ser levado ao templo do Senhor. Não deve cobrar juros ao emprestar dinheiro, comida ou qualquer outra coisa a um israelita, mas somente a um estrangeiro (Dt 23.15-20). 4. Leis acerca de votos. Não demorar e nem deixar de cumprir os votos (Dt 23.21-23). 5. Leis acerca de colher frutas de plantações alheia. Era permitido comer todas as uvas que quisesse da plantação de outro israelita, porém não devia carregar uvas num cesto, nem usar foice para colher as espigas (Dt 23.24,25). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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XXIV. Deuteronômio 24.1-22 1. Leis acerca do divórcio. Se um homem não gostar mais da esposa porque algum motivo, ele deve preparar um documento de divórcio, entregá-lo à esposa e mandá-la embora. Esta mulher poderá casar novamente, mas se este marido também não gostar mais dela e se divorciar; ou então poderá acontecer que ele morra, o primeiro marido não poderá casar de novo com essa mulher (Dt 24.1-4). 2. Leis de caráter humanitário. Um homem que tenha casado há pouco tempo ficará livre por um ano do serviço militar e de qualquer outro serviço público. No caso de empréstimo não se deve aceitar como garantia as duas pedras de moinho, e nem mesmo só a pedra de cima que se usa para moer o trigo, nem obriga-lo dar sua capa ou cobertor, e se o dê, devolva antes do pôr-do-sol ou a roupa da viúva; pena de morte para o sequestrador que obriga alguém a ser seu escravo ou o vender. Os leprosos devem seguir com todo o cuidado as instruções dos sacerdotes levitas. Não explore o empregado pobre e humilde, pague o salário dele no mesmo dia, antes do pôr-do-sol; os pais não serão mortos por causa de crimes cometidos pelos filhos ou vice-versa; respeitar os direitos dos órfãos e dos estrangeiros (Dt 24.5-18). 3. Leis de agricultura que favorecia os pobres: No dia da sega, ao fazer a colheita, se esquecer de pegar um feixe de espigas, não volte para pegá-lo, mas deixe-o lá no campo, assim também ao sacudir as oliveiras, deixe as que ficarem nas árvores, do mesmo modo as uvas que ficarem nos pés serão deixadas para os estrangeiros, para os órfãos e para as viúvas (Dt 24.19-22).

XXV.

Deuteronômio 25.1-19

1. A pena de açoites. Havendo uma questão entre duas pessoas, o culpado pelos juízes será sentenciado a receber chicotadas, no máximo serão quarenta chicotadas (Dt 25.1-3).

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2. Não amarrar a boca do boi quando ele estiver pisando o trigo (Dt 25.4). 3. Lei do levirato. Isto é, o dever de casar com a viúva do irmão. Uma viúva sem filhos só deverá casar de novo com alguém que seja da família do morto. O irmão do falecido deve casar com a viúva, cumprindo assim o dever de cunhado. E, assim o primeiro filho que ela lhe der será considerado filho do falecido. Mas, se o cunhado não quiser casar com a viúva, o caso será levado aos juízes, se mesmo assim ele insistir em não casar, a viúva chegará perto dele e ali na presença dos juízes tirará uma das sandálias dele, cuspirá no seu rosto e dirá: ‘É assim que se faz com o homem que não dá ao seu irmão descendentes em Israel’ (Dt 25.5-12). 4. Agressão física. Quando dois homens estiverem lutando, a esposa de um deles não deve chegar e agarrar o membro do outro, a fim de ajudar o marido, se fizer isso a sua mão deve ser cortada (Dt 25.11,12). 5. Leis acerca de pesos e medidas justos. Não leve na bolsa dois pesos diferentes, um maior do que o outro, nem tenham em casa duas medidas diferentes. Usar pesos e medidas certos e iguais (Dt 25.13-16). 6. Ordem para destruir os amalequitas. Por causa da covardia dos amalequitas de atacarem e matarem os israelitas cansados e desanimados, eles deveriam destruir todos os amalequitas (Dt 25.17-19).

XXVI. Deuteronômio 26.1-19 1. As primícias da terra. Israel deverá oferecer as primícias das primeiras plantações quando entrar na terra de Canaã como gratidão a Deus pela multiplicação dos descendentes de Israel, por sua libertação da servidão do Egito e a possessão da terra que mana leite e mel (Dt 26.1-11). 2. Os dízimos. Israel é conclamado a ser fiel nos dízimos, mesmos em meios as dificuldades e assim a bênção de Deus sempre estará sobre seu povo (Dt 26.12-15). 3. Exortação à obediência. Israel é exortado a prestar lealdade a Deus para guardar os seus mandamentos. Isso fará de Israel um povo peculiar do Senhor, um povo Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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santo e um povo exaltado acima das nações (Dt 26.1619).

XXVII. Deuteronômio 27.1-26 1. Solene promulgação da lei. Após a travessia do rio Jordão, Israel deverá levantar blocos de pedras pintadas de cal no monte Ebal para gravar nelas as leis do Senhor e erigir um altar ao Senhor com pedras não lavradas para oferecer a Deus holocaustos e ofertas pacíficas. Isso servia como marcação e consagração do território ao Senhor (Dt 27.1-10). 2. As bênçãos e maldições das doze tribos. Após a travessia do rio Jordão, as tribos de Simeão, Levi, Judá, Issacar, José e Benjamim deverão fica no monte Gerizim e proferir bênçãos sobre os obedientes. E no monte Ebal estará as tribos de Rúben, Gade, Aser, Zebulom, Dã e Naftali para proferir maldição sobre os desobedientes (Dt 27.11-13). 3. As maldições do monte Ebal. Maldito o idólatra; maldito o que desprezar pai e mãe; maldito o que mudar os marcos; maldito o que fizer o cego errar o caminho; maldito o que perverte os direitos dos outros; maldito toda sorte de incesto com madrasta, filha e sogra; maldito o tem relação sexual com animal; maldito o que ferir o próximo em oculto; maldito o que aceita suborno e maldito o que não confirmar as palavras da lei (Dt 27.14-26).

XXVIII. Deuteronômio 1. As bênçãos do monte Gerizim. As bênçãos inclui fartura na lavoura, na criação de animais e na fertilidade, proteção nas viagens, vitória sobre os inimigos, boa plantação, chuva abundante, emprestar e dominar sobre as nações (Dt 28.1-14; Lv 26.3-13; Dt 7.12-26) 2. Os castigos da desobediência. Os castigos incluem maldições na lavoura, na criação de animais e na fertilidade, pestilências nas lavouras, terríveis enfermidades, falta de chuva, derrota diante dos inimigos, mortes prematuras, insucesso no casamento, Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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no trabalho, opressão, depressão e cativeiro (Dt 28.1548). 3. O cativeiro babilônico. Moisés prever a invasão da Babilônia, a situação lastimável do povo durante o cerco, a ponto de comerem os próprios filhos, a dispersão dos judeus, a descida de outros para o Egito e a dominação gentílica (Dt 28.49-68).

XXIX. Deuteronômio 29.1-29 1. Deus confirma a sua aliança com a nova geração. Essa aliança é firmada na terra de Moabe, assim como Deus fez aliança com a primeira geração no monte Sinai. Moisés conta história do Êxodo, dos 40 anos de peregrinação no Deserto, da derrota dos reis de Hesbom e Basã (Dt 29.1-8). 2. Fidelidade a aliança do Senhor. Moisés exorta o povo a ser fiel à aliança e não voltar para a adoração de falsos deuses (Dt 29.9-19). 3. Consequências da quebra da aliança. O Senhor avisa ao povo de Israel que se a nação quebrar a aliança suas cidades serão destruídas como as cidades de Sodoma e Gomorra, e os israelitas serão arrancados de sua terra e perderão o privilégio de ser povo santo do Senhor (Dt 29.20-29).

XXX.

Deuteronômio 30.1-20

1. Promessa de restauração. Se a nação de Israel se converter ao Senhor, Deus promete que os ajuntará de todas as nações, os fará voltar a sua terra, circuncidará o coração deles para guardarem os mandamentos do Senhor, amaldiçoará os seus inimigos e trará grandes abundâncias sobre Israel (Dt 30.1-10). 2. A palavra da fé. O mandamento do Senhor não é demasiado difícil e nem está longe. O Senhor trouxe dos céus e os deu além do mar, então não há necessidade de alguém busca-la, mas está perto, na boca e no coração de quem crê (Dt 30.11-14). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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3. A vida ou a morte, bênção ou maldição. A vida e a benção dependem de amar ao Senhor de todo coração, guardando os seus mandamentos, e a maldição e morte são resultados das transgressões das leis santas (Dt 30.15-20).

XXXI. Deuteronômio 31.1-30 1. Josué, sucessor de Moisés. Moisés com 120 anos (1526 1406 A.C) e sabendo que não atravessaria o rio Jordão, delega autoridade a Josué para liderar o povo de Israel na batalha e posse da terra. Ele encoraja tanto Israel como Josué para que sejam fortes e corajosos que o Senhor é com eles (Dt 31.1-8). 2. A lei deve ser lida ao povo de sete em sete anos. Moisés após escrever o Livro da Lei do Senhor, o coloca sob a responsabilidade dos sacerdotes e anciãos para que ao fim de cada sete anos, no dia do Jubileu, durante a Festa dos Tabernáculos, seja lido em voz diante do povo para que ninguém se esqueça da lei do Senhor e sirva de testemunho para as gerações novas (Dt 31.9-13). 3. A futura rebeldia de Israel. O Senhor ordena que Moisés introduza Josué diante da sua presença para o previr da futura situação do povo de Israel. O Senhor diz após possuírem a terra, a nação de Israel se apostatará do Senhor, e adorará os falsos deuses, quebrando a aliança do Senhor. Então, para corrigi-los o Senhor enviará sobre eles muitos males e angústias. Deus ordena que Moisés componha um cântico para servir de testemunho contra o povo, isto é, para que fique claro que o povo foi advertido. Em seguida, o Senhor confirma a liderança de Josué e o exorta a ser forte e corajoso (Dt 31.14-23). 4. O Livro da Lei posto ao lado da Arca. É confirmado a autoria do Pentateuco. Moisés é o escritor. Ele afirma que o livro sagrado é escrito para as gerações de Israel em substituição da voz profética viva. Após sua morte, Moisés sabe que os israelitas cairão na apostasia e sobrevirá sobre eles o mal descrito no livro da Lei. Por isso ordena que o Livro da Lei seja colocado ao lado da Arca da Aliança, no Santo dos santos, para servir de testemunha contra Israel (Dt 31.24-30). Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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XXXII. Deuteronômio 32.1-52 1. O cântico de Moisés. Esse é o segundo cântico de Moisés, o primeiro cântico Moisés entoou após a vitória contra Faráo (Êx 15.1-19). Esse primeiro cântico é o referido em Apocalipse 15.2,3. No segundo cântico, Moisés fala sobre o valor da lei como doutrina, exalta as qualidades de Deus, como Deus perfeito, fiel, justo e reto. Fala dos privilégios da nação de Israel sobre as demais nações, sua eleição e sua libertação; a providência e a provisão de Deus durante a peregrinação. Moisés canta a apostasia de Israel, sua adoração aos demônios e o abandono das leis do Senhor. Por causa disso, terríveis infortúnios cairão sobre o povo. Porem, mais uma vez o Senhor se revelará a eles, para que saibam que o Senhor é que mata, e faz viver; feri e sara; expiará os pecados do seu povo, destruirá seus inimigos e as demais nações louvará o Deus de Israel (Dt 32.1-47). 2. Moisés vê do monte Nebo a terra de Canaã. O Senhor diz que Moisés subirá o monte de Abarim, que é o monte Nebo [Pisga], e ali contemplará a terra prometida, porém a semelhança de Arão que morreu no monte Hor, Moisés morrerá no monte. Isso acontecerá porque Moisés não santificou o nome do Senhor diante de Israel nas águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim (Dt 32.48-52).

XXXIII. Deuteronômio 33.1-29 1. A bênção de Moisés. Antes de morrer, Moisés abençoa cada uma das tribos de Israel. Fala da vinda do Senhor no Sinai com miríades de seus santos, em meios as chamas, para entregar ao povo a sua lei, tornar o seu rei e estabelece-lo como seu povo. A tribo de Rúben será numerosa, Judá será vitorioso na batalha, Levi consagrado para consultar o Tumim e Urim, ensinar a lei e oferecer sacríficos, Benjamim habitará seguro e será protegido, a tribo de José terá abundância em todas as coisas, seus filhos Efraim e Manassés serão numerosos, Zebulom habitará no litoral, e Issacar também, Gade terá Sumário das Escrituras Sagrada – Vol. I


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um território ampliado em Basã, Dã será feroz como um leão, Naftali possuirá o lago e o Sul, a tribo de Aser habitará em uma terra segura, abundante e pacífica. A tribo de Simeão não é citada na bênção de Moisés. Em seguida Moisés exalta o Deus eterno (Dt 33.1-29).

XXXIV. Deuteronômio 34.1-12 1. A morte de Moisés. Moisés morreu aos 120 anos no monte Nebo, ao cume de Pisga depois de vê toda a terra de Gileada até Dã, o território que será herdado por Naftali, Efraim, Manassés e Judá; o Neguebe e o vale de Jericó até Zoar. Moisés foi sepultado pelo Senhor num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor, mas ninguém sabe em que local ficou o seu túmulo. Os israelitas prantearam Moisés por 30 dias (Dt 34.1-8). 2. A sucessão de Josué. Josué cheio do espírito de sabedoria pela imposição das mãos de Moisés, sucede Moisés na liderança de Israel (Dt 34.9). 3. Moisés, profeta sem igual. Nunca mais em Israel se levantou um profeta como Moisés, com que o Senhor falava face a face e operava grandes maravilhas e prodígios por seu intermédio (Dt 34.10-12).

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BIBLIOGRAFIA Bíblia, Edição Revista e Atualizada Bíblia, Linguagem de Hoje Bíblia, Nova Versão Internacional Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, Russell Norman Champlin A História de Israel no Antigo Testamento, Samuel J. Schultz O Novo Dicionário da Bíblia, Edições Vida Nova

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