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ANO 15 | Nº 86 | R$ 15,00 | AGO/SET 2019
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PRIMEIROS PASSOS
Franquias de saúde investem em telemedicina para otimizar atendimento
É PURA CÓPIA
Aposte no trade dress para proteger a identidade visual de sua marca
AQUI TEM PONTO
Compra antecipada de pontos comerciais assegura expansão no franchising
QUEM QUER DINHEIRO?
Cresce no Brasil o uso do cashback como diferencial competitivo nos negócios. Como a prática do “dinheiro de volta” tem impactado as franquias?
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A franqueadora declara que o retorno do investimento pode variar em função do tamanho, formato, localização e administração da unidade.
uma rede de clínicas que prestam serviços de emagrecimento e estética.
SELO DE EXCELÊNCIA 2019 Excelência em franchising. Uma conquista de grandes marcas, uma vitória para todo o setor. Confira as marcas que estão contribuindo para o melhor dia a dia de suas redes e sendo reconhecidas como excelência pelos seus franqueados.
Juntos, somos o franchising brasileiro.
EXCELÊNCIA EM CONVERSAÇÃO
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EXPEDIENTE
DIRETORIA ABF Diretor-presidente Diretor vice-presidente Diretora Administrativa-financeira Diretor Jurídico Diretor Internacional Diretora de Capacitação Diretor de Marketing e Comunicação Diretor de Institucional Diretor de Franqueados Diretora de Relacionamento, Microfranquias e Novos Formatos Presidente da Comissão de Ética Presidente da ABF Seccional Rio Diretor ABF Regional Sul Diretora Regional Centro-Oeste Diretora Regional Minas Gerais Diretor Regional Nordeste Diretor Regional Interior de São Paulo
André Friedheim Antonio Bento Moreira Leite Bruna Brunet Saraiva Nasser Fernando Tardioli Lúcio de Lima Fábio Khouri de Oliveira Fabiana Estrela Alessandro Gonçalves Pereira Sidnei Amendoeira Junior Alberto Tadassi Oyama Adriana Auriemo Miglorancia Jae Ho Lee Beto Filho Antonio Carlos Diel Claudia Regina Vobeto Pinto Danyelle Van Straten Leonardo Lamartine Rogério Gabriel
CONSELHO FISCAL Fernando José Fernandes Junior, Leonardo de Almeida Cubiça e Sylvio Korytowski CONSELHO ABF Ricardo Figueiredo Bomeny (presidente), Altino Cristofoletti Junior, Carlos Alberto Zilli, Claudio Miccieli, Juarez Leão, Luiz Henrique Oliveira do Amaral, Marcelo Raposo Cherto e Maria Cristina C. da Motta Franco.
EDITORA RESPONSÁVEL Editora Lamonica Conectada Tel.: 55 (11) 3256-4696 Publisher José Lamônica - lamonica@editoralamonica.com.br Editora Andréa Cordioli (MTb: 31.865) andrea@editoralamonica.com.br Repórter colaborador Paulo Gratão Diagramador Marcelo Amaral - marcelo@ditoralamonica.com.br Diagramador colaborador Lucas Barone Faria
Parceria:
Comercial Thais Andrade - 11 99115-3339 - thais@editoralamonica.com.br Bruna Ribeiro - 11 98568-2920 - bruna@editoralamonica.com.br Luzia Rodrigues - 11 97014-2726 - luzia@editoralamonica.com.br Patricia Cestari - 11 94797-5823 - patricia@editoralamonica.com.br Logística e Mercado Mônica Cavalcante - monica@editoralamonica.com.br Administração e Financeiro Silvia Medeiros - silvia@editoralamonica.com.br Plataforma digital issuu.com/lamonicaconectada
NAS VERSÕES DIGITAL E IMPRESSA WWW.FRANQUIAENEGOCIOS.COM.BR BAIXE O APLICATIVO EM SEU TABLET OU SMARTPHONE
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Revista Franquia & Negócios ABF
Fonte: Relatório final - Pesquisa do Selo ABF de Excelência em Franchising 2019. (2) Os valores aqui descritos (retorno do investimento e faturamento) são uma estimativa e também decorrem da média realizada nas escolas da rede em 2019. (3) Faturamento médio estimado para escolas de porte médio. (4) O investimento em questão resulta da média de investimento em uma escola de porte compacto ou pequeno, calculado com base no investimento realizado por unidades do Sistema CNA. Esse valor pode variar de acordo com o porte e localização da escola. *Consulte condições.
C A R TA D O P R E S I D E N T E
#tecnologia #crédito #crescimento
Inovação, expansão e as transformações no franchising
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Revista Franquia & Negócios ABF
Foto: Keiny Andrade
I
novar é uma premissa do franchising. Quando um empresário chega ao ponto de franquear sua marca, seu negócio, ele certamente já passou de algum modo por um processo de inovação. Mas, o que as redes têm feito para inovar nesta era da revolução digital? Quanto elas têm investido? O que vem por aí? Essas e outras questões estão respondidas no Especial Inovação que Franquia & Negócios traz para você nesta edição. Ainda no campo da inovação, relacionada aos avanços tecnológicos, constatamos que a telemedicina chegou às franquias. Redes da área médica e odontológica estão oferecendo serviços on-line nessa modalidade para algumas especialidades. Esse é um novo nicho explorado pelas empresas franqueadoras que nos indica os caminhos que o franchising está trilhando rumo ao futuro. Na seara das finanças também há inovação. Novas estratégias começam a ser implantadas por algumas marcas. O cashback ou “dinheiro de volta”, que já é realidade nos Estados Unidos e na Europa, começa a ganhar espaço no Brasil. Saiba o que é, como funciona e os impactos dessa estratégia, que contribui na fidelização dos clientes, nas redes de franquias. Por falar em finanças, o sistema de franquias pode se beneficiar da criação da Empresa Simples de Crédito (ESC), cuja lei foi sancionada no último mês
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de abril pelo presidente Jair Bolsonaro. A medida permite que pessoas físicas abram empresas para conceder empréstimos a micro, pequenos empresários e microempreendedores individuais (MEIs). Fomos verificar quais os possíveis benefícios das ESCs para o franchising. Outra premissa do setor de franquias é a expansão. Em número de marcas – atualmente pouco mais de 2,8 mil – o Brasil está no mesmo patamar dos Estados Unidos, líder global no setor. Quando, no entanto, observamos o número médio de unidades por rede, constatamos que precisamos avançar na escala. Enquanto por aqui há, em média, 40 unidades por marca – número que, de acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), cresce ano a ano –, no país
do Tio Sam supera 200 unidades por rede. Vamos detalhar nesta edição as estratégias para expandir mais. Voltando o olhar do setor de franquias para o passado, outro assunto em destaque na revista é a sucessão nas redes. Detalhamos os cases de algumas delas que conduziram esse processo e os desafios enfrentados e superados. Sem dúvida o franchising brasileiro está em constante transformação, acompanhando as mudanças do nosso tempo e se preparando para aquelas que estão por vir. Aproveite a leitura! Um forte abraço, André Friedheim Presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF)
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SUMÁRIO
Foto: Divulgação
Veja nesta edição
54 CAPA
Após ganhar os Estados Unidos e a Europa, a utilização do cashback tem crescido no Brasil. Como a prática do “dinheiro de volta” tem impactado as franquias?
42 ENTREVISTA
Tom Portesy, presidente da MFV Expositions, fala sobre o prêmio Best Franchisee of the World, que reconhecerá em dezembro o melhor franqueado do mundo
62 ESPECIAL INOVAÇÃO
O que as franquias têm feito de inovação? Como elas trabalham o tema e o quanto investem nisso? O que vem por aí? Saiba tudo nesse especial!
82 ESTRATÉGIA
48 EXPANSÃO
70 FINANÇAS
76 GESTÃO
98 LEGISLAÇÃO
88 MERCADO
58 NICHO
E MAIS:
BFFC compra cinco pontos em shopping centers em São Paulo e pode iniciar uma nova era na relação entre franchising e shopping centers. Confira a análise de especialistas
Como proteger a identidade visual ou a percepção de sua marca? Saiba mais sobre trade dress, um tema que impacta diretamente o franchising e tem pouco respaldo na Lei ERRATA
O Brasil tem a mesma quantidade de marcas franqueadoras que os Estados Unidos, o maior mercado do mundo, mas fica atrás quando a questão é escala: aqui são pouco mais de 40 unidades por marca e lá ultrapassa a barreira das 200 unidades por marca. Como expandir?
Saiba o que rolou na ABF Franchising Week 2019 e na 28ª edição da ABF Franchising Expo: as novidades das marcas expositoras e as premiações
Como funciona a Empresa Simples de Crédito e quais são os benefícios para o franchising? A Lei foi sancionada em abril e já está em vigor, permitindo às pessoas físicas abrirem empresas para oferecer empréstimos a pequenas empresas
A telemedicina chegou as franquias e algumas redes da área médica passaram a oferecer essa modalidade on-line para algumas especialidades e até mesmo dentistas. Confira!
Redes de franquia contam como conduziram processo de sucessão em suas redes e quais são os principais desafios
28 Na Mira do Franchising 104 Ponto de Vista 106 Aspectos Legais do Franchising
No Guia Oficial de Franquias 2019, não atualizamos o escritório da advogada Andrea Oricchio, que é sócia de Andrea Oricchio Advogados, sendo reconhecida no Brasil e no exterior como uma das mais respeitáveis especialistas na área de franchising e nos aspectos jurídicos do varejo. Lamentamos o engano.
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Revista Franquia & Negócios ABF
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NA MIRA DO FRANCHISING
#franquias #franquias de sucesso #acontece no franchising Por Andréa Cordioli - andrea@editoralamonica.com.br
As notícias mais quentes do mercado
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Fotos: Divulgação
RESTAURA JEANS LANÇA MICROFRANQUIA A Restaura Jeans, marca de tingimento e customização de roupas do Grupo Restaura, lançou este ano o modelo de microfranquias. Com investimento de até R$ 18,9 mil, a empresa prevê abrir, pelo menos, 15 unidades nesse formato até o final deste ano. Inicialmente, o foco de expansão do novo negócio da empresa com sede em Santa Catarina são as regiões Sul e Sudeste do País. Ao longo dos próximos dois anos, a rede deve ampliar a atuação para as outras regiões do Brasil. O formato dessa microfranquia possibilita ao franqueado o trabalho em home office ou agregando o serviço em algum negócio que já atenda ao público em geral. No mercado desde 1991, a Restaura Jeans tem mais de 130 unidades no Brasil. www.restaurajeans.com.br
CROASONHO APRESENTA NOVA IDENTIDADE VISUAL No ano em que completa dez anos no franchising, a Croasonho lança identidade visual – a primeira mudança desde a sua fundação, em 1997. Segundo a rede de franquia especializada em croissants, a marca possui agora traços modernos e arredondados, com cores mais leves, que demonstram aspecto acolhedor e envolvente, além de ter visibilidade e facilidade de aplicação. “Damos nova vida à marca e assumimos a essência que ela sempre teve, destacando a sua espontaneidade, alegria e carisma”, afirma o diretor de Marketing e Comunicação da Halipar (detentora da franquia) Christiano Evers. As mais de 70 lojas espalhadas pelo Brasil terão até dois anos para se adaptarem às novidades. www.croasonho.com.br
CARLOS WIZARD ANUNCIA FUSÃO DA MULTIQSR COM A IMC A International Meal Company – IMC, o empresário Carlos Wizard Martins e seus filhos Charles Martins e Lincoln Martins anunciaram em julho a assinatura de um acordo de associação pelo qual a IMC incorporará a MultiQRS, detentora dos direitos de máster-franquia dos sistemas Pizza Hut e KFC no Brasil. Pelo acordo, a família Martins receberá, em conjunto, 15% das ações ordinárias da companhia – já considerando o aumento de capital decorrente da incorporação, passando a ser o maior acionista individual da IMC. O acordo está sujeito à aprovação pela Assembleia Geral da companhia, e posteriormente, pelo Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade). O executivo Newton Maia Alves permanecerá como CEO da companhia.
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NA MIRA DO FRANCHISING REGUS LANÇA FORMATO “FRANQUIA DE TERRITÓRIO”
KUMON AMÉRICA DO SUL TEM NOVO PRESIDENTE
A Regus, franquia de espaços flexíveis de trabalho, coworking e escritórios compartilhados, lançou durante a sua estreia na ABF Franchising Expo deste ano o formato “franquia de território”, em que o investidor se compromete a abrir cinco unidades da marca em até três anos em um espaço pré-estabelecido em comum acordo. O investimento estimado para iniciar uma franquia Regus é de R$ 4 mil por metro quadrado, sendo que cada unidade Regus deve ter, pelo menos, 800 metros quadrados. Com 70 unidades em 13 cidades brasileiras, a empresa espera abrir cerca de 50 franquias no País neste ano. www.regus.com.br Fotos: Foto Estudio 36O
Fotos: Divulgação
O Kumon América do Sul, cujo escritório está localizado em São Paulo, tem novo comando: Kazunori Watabe, nascido em 1962 na cidade de Kawasaki, província de Kanagawa, no Japão. Formado em Letras (Japonês) pela Universidade Kokugakuin, Watabe está na empresa desde 1986, tendo trabalhado como coordenador e líder, oferecendo suporte à orientação de alunos, bem como consultoria às unidades. O executivo já passou por 12 departamentos do Kumon Japão e, para seu período de trabalho no Brasil, a sua gestão se baseará na palavra “jikkuri”, que significa fazer as coisas com calma. www.kumon.com.br
ÁGUA DE CHEIRO INAUGURA NOVO CONCEITO DE LOJA A Água de Cheiro lançou recentemente novo conceito de loja, com projeto arquitetônico moderno e minimalista executado pelo AVR Studio, com liderança da arquiteta Adriana Rotenbergh. Lançado na nova unidade da rede, no JundiaíShopping, a mudança mostra o reposicionamento da marca e imprime, segundo ela, identidade simples e sofisticada para o negócio. O novo conceito apresenta padrões de cores mescladas do bege e do cinza, além de forte presença do azul na fachada das lojas, cor que representa o novo momento da Água de Cheiro. Pertencente ao Grupo Narsana desde 2014, a Água de Cheiro tem mais de 140 unidades no Brasil. Em 2018, a rede inaugurou 32 operações e obteve crescimento de 35% em sua receita. Para este ano, a expectativa é dobrar o faturamento e ultrapassar 200 unidades até o final do ano. www.aguadecheiroonline.com.br
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NA MIRA DO FRANCHISING
GETNET LANÇA SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA PARA CLIENTES
O Grupo CI reformulou o seu Conselho Consultivo: além dos sócios-fundadores Celso Garcia e Victor Hugo Baseggio e do diretor-geral Gilberto Mingrone, passam a fazer parte do time Sylvio Mode (presidente da Autodesk), André Friedheim (presidente de ABF) e Leonardo Xavier (CEO da Pontomobi). O mandato tem validade de um ano, com possibilidade de renovação. Segundo Mingrone, a reformulação é mais um passo dentro do novo plano de negócios da empresa, que prevê crescer de 15% a 20% este ano. Em 2018, o Grupo CI faturou R$ 325 milhões. O Grupo CI detém três unidades de negócios: CI Intercâmbio e Viagem, Amaze Travel e CI Seguros. www.ci.com.br
A Getnet, empresa de tecnologia do grupo Santander, acaba de lançar um serviço de inteligência de informações aos clientes: o GetData. A solução de gestão entrega um panorama completo do desempenho do negócio e comportamento de compra dos consumidores de acordo com o mercado de atuação do negócio e visão do segmento em que atua. Com dados globais da Mastercard e tecnologia Getnet, o serviço oferece também dicas de estratégias para impulsionar as vendas. O serviço possui duas versões: intermediário e avançado, e está disponível no aplicativo Getnet. Para clientes Getnet, a contratação é eletrônica e pode ser feita pelo app ou pelos canais de atendimento da empresa. site.getnet.com.br/
Fotos: Divulgação
GRUPO CI REFORMULA CONSELHO CONSULTIVO
Da esq. p/ a dir.: Leo Xavier, André Friedheim, Celso Garcia, Victor Hugo Baseggio, Gilberto Mingrone e Sylvio Mode
MICROCAMP APRESENTA MODELO DE FRANQUIA SIMPLIFICADO A Microcamp lançou o modelo de franquia Smart, com menores taxas de investimento (R$ 98 mil) e de royalties (2%). Nesse formato, são necessários apenas dois laboratórios na escola. “Estamos apostando muito nesse modelo para voltarmos a expandir e chegarmos em locais onde a marca ainda não está presente”, avalia Davi Tuffi, executivo que há dois anos assumiu como CEO da Microcamp, empresa fundada há 42 anos por seu pai Eloy Tuffi. A Microcamp também está investindo na oferta de cursos voltados para as novas profissões no mercado de trabalho, como desenvolvedor de aplicativos e de jogos, técnico de manutenção em drones, youtuber, casemoder, programador de robô, entre outros. Com essas ações, a Microcamp esperar abrir vinte unidades franqueadas este ano e aumentar em 10% o número de alunos na rede e em 12% o faturamento. www.microcamp.com.br
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ODONTOCLINIC INVESTE R$ 10 MILHÕES EM CLÍNICAS DIGITAIS A Odontoclinic investirá neste ano cerca de R$ 10 milhões na expansão de suas clínicas digitais – espaços em que todos os processos são digitalizados, não envolvendo nem papel, nem gesso (substituído por impressão 3D). Desse total, R$ 7 milhões serão investidos na área de tecnologia e R$ 3 milhões serão destinados à estrutura física das lojas. Atualmente, já há duas unidades da Odontoclinic Digital em operação na cidade de São Paulo, sendo uma no bairro Vila Olímpia e a outra no Itaim Bibi. Até o final do ano, a marca pretende inaugurar mais quatro unidades na capital paulista. A Odontoclinic tem mais de 170 clínicas em 15 estados brasileiros. franquiaodontoclinic.com.br
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WIZARD BY PEARSON LANÇA PROGRAMA PARA ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA
Fotos: Marcelo Js Fotografia
A Wizard by Pearson lançou o programa de inglês Wizard International Program (WIP), voltado para os três primeiros anos do Ensino Fundamental – período em que o aprendizado da língua ainda não é obrigatório. O WIP oferece cinco horas semanais de ensino de inglês de maneira integrada à grade curricular ou no contraturno da escola. “Possibilitamos que o nosso franqueado explore novas oportunidades de negócio, sem a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura”, disse o vicepresidente de Franquias da Pearson Piero Franceschi. A empresa também lançou o Wiz.me, assistente pessoal dotado de inteligência artificial para o ensino de idiomas. O assistente é capaz de ouvir e responder perguntas, dar feedback sobre a pronúncia do usuário e medir o progresso de aprendizagem do aluno. www.wizard.com.br
ESCAPE 60 INAUGURA UNIDADE NO MÉXICO Com 60 unidades entre São Paulo, Santo André, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, João Pessoa e Santiago, no Chile, o Escape 60 iniciou atividades no México. “Tão grande quanto São Paulo, a Cidade do México é o berço ideal para nossa nova unidade. Responsável por quase 25% do PIB do país, a capital mexicana é rica em oportunidades de negócios”, afirmou a sócia-diretora do Escape 60 Jeannette Galbinski. Segundo ela, a marca está em negociação para abrir outras unidades este ano em países da América Latina e da Europa. No Brasil desde 2015, a marca seu faturamento aumentou em 20% no último ano. O Escape 60 é um jogo temático, presencial e interativo, no qual seus participantes são desafiados a descobrir em 60 minutos o enigma do jogo. www.escape60.com.br
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NA MIRA DO FRANCHISING
PIZZA HUT CHEGA A PASSO FUNDO A Pizza Hut abriu a sua primeira unidade em Passo Fundo, no Passo Fundo Shopping, no Rio Grande do Sul. “Chegamos ao norte gaúcho com muita expectativa, pois temos recebido muitos pedidos via redes sociais pedindo pela massa pan da Pizza Hut. Acreditamos que a primeira unidade em Passo Fundo repetirá o sucesso que temos na capital do Rio Grande do Sul”, afirmou o gerente-geral da Pizza Hut no Brasil Saddy Nardino. Nesse estado, a rede já tem cinco unidades em Porto Alegre. Em todo o Brasil, a empresa pretende alcançar 700 unidades até 2023. Presente desde 1989 no País, a Pizza Hut tem cerca de 200 restaurantes em 24 estados e mais de 60 cidades. www.pizzahut.com.br
YES! IDIOMAS ABRE UNIVERSIDADE CORPORATIVA A Yes! Idiomas lançou este ano uma universidade corporativa para capacitar seus franqueados. A empresa contratou a consultoria Praxis Business para ministrar módulos presenciais e on-line gratuitos sobre Gestão de Pessoas, Finanças e Empreendedorismo. Outra novidade na empresa é a oferta de um aplicativo que oferece videoaulas de inglês com duração de quatro a cinco minutos, que podem ser acessadas de forma gratuita. Além dessa funcionalidade, com a nova ferramenta é possível fazer ou renovar a matrícula, comprar o material didático sem a necessidade de ir a uma das unidades da rede e acessar áreas exclusivas, como a seção dedicada aos alunos, que engloba vídeos, quiz e jogos. A Yes! Idiomas tem mais de 180 escolas em todo o Brasil. www.yes.com.br
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NA MIRA DO FRANCHISING
A Fast Açaí lançou o modelo de negócio Toten Fast Açaí como alternativa compacta para enfrentar os custos de ocupação nos grandes centros. O investimento nesse modelo parte de R$ 45 mil. A novidade foi apresentada na 28ª ABF Franchising Expo, em junho, por meio de realidade virtual. “A Fast Açaí não possui apenas lojas e quiosques em shoppings, tem aberto novas áreas brutas locáveis (ABL) em estacionamentos, postos de gasolina, faculdades, ou seja, locais de passagem, onde o custo do aluguel não pode ser um fator que onere o nosso franqueado”, afirmou o diretor da rede Frederico Junqueira. Presente em 12 estados, Distrito Federal e nos países África do Sul, Angola e Estados Unidos, a marca de açaí esperar abrir mais 80 unidades até 2020. www.fastacai.com.br
CHINA IN BOX E GENDAI TÊM NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS
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O Grupo TrendFoods lançou novos modelos de franquias para as redes China in Box e Gendai. O investimento mínimo para novos franqueados, que até pouco tempo beirava os R$ 650 mil, caiu 70%. Para possibilitar essa mudança, a rede modernizou a cozinha, implantando, por exemplo, fornos combinados que reúnem em um só equipamento as funções necessárias no preparo de grande parte dos pratos. A previsão é a de que sejam gastos R$ 12 milhões nas 200 unidades das redes que já estão em funcionamento. Também foram desenvolvidos formatos que funcionam em um espaço otimizado para as duas bandeiras, como a miniloja de 80m², o quiosque de 9m² e o container, que opera em 13m². Todos pensados para cidades com até 150 mil habitantes. www.trendfoods.com.br
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SPOLETO SE REPOSICIONA COMO TRATTORIA O Spoleto, rede de culinária italiana do Grupo Trigo, lançou oficialmente na ABF Franchising Expo deste ano o conceito de restaurante Minha Cozinha Italiana Trattoria. O novo projeto tem estrutura de cozinha aberta, serviço de totem para autoatendimento e 14 opções de pratos típicos de uma trattoria italiana. O novo modelo começou de forma experimental há seis meses no Shopping Diamond Mall, em Belo Horizonte. A segunda unidade foi aberta na capital goiana, no Flamboyant Shopping. Outras cinco operações estavam previstas para iniciar até o final de julho em São Paulo, nos shoppings Paulista, Parque da Cidade, Anália Franco, Center Norte, Ibirapuera e Boulevard Itatuapé e Iguatemi Alphaville. Até 2021, o Spoleto, que neste ano completa vinte anos, espera abrir 30 novos restaurantes Minha Cozinha Italiana Trattoria. www.spoleto.com.br
REI DO MATE FIRMA PARCERIA COM MERCADO PAGO O Rei do Mate firmou parceria com o Mercado Pago – fintech do Mercado Livre –, com o objetivo de oferecer aos seus clientes um método de pagamento via Código QR. Ao consumirem os produtos em uma das unidades da rede, o cliente pode realizar o pagamento por meio de qualquer celular. Para isso, basta apontar a câmera para o código disponibilizado pela loja via aplicativo do Mercado Pago ou Mercado Livre. Ao utilizarem esse método de pagamento os consumidores recebem descontos exclusivos no valor de R$ 5,00, limitados em até quatro vezes ao mês, para compras a partir de R$ 6,00 nas 300 lojas da rede espalhadas por todo o Brasil nos próximos meses. www.reidomate.com.br
Foto: Max Velon
FAST AÇAÍ LANÇA ALTERNATIVA COMPACTA DE NEGÓCIO
Fotos: Divulgação
NA MIRA DO FRANCHISING
CHOCOLATERIA BRASILEIRA QUER CRESCER 30% ESTE ANO
5ÀSEC ANUNCIA FERNANDO TOLEDO COMO NOVO DIRETOR DE OPERAÇÕES A 5àsec anunciou seu novo diretor de Operações: Fernando Alves de Toledo. O desafio do novo executivo – que já atuou na liderança de grandes multinacionais, como na área comercial de expansão de franquias da Wizard Idiomas – será o de potencializar o trabalho de retomada de crescimento e governança corporativa, que vem sendo implementado desde 2016 com a chegada do CEO Fábio Roth. Junto aos demais líderes, o foco de Toledo será o de identificar meios para garantir a longevidade e a sustentabilidade do negócio, entendendo as oportunidades e visando a acrescentar novos serviços e tecnologia ao portfólio e aumentar a rentabilidade e lucratividade das lojas. www.5asec.com.br
LOUCOS POR COXINHA CRIA INSTITUTO BENEFICENTE A Loucos por Coxinha decidiu criar um instituto beneficente para atender cerca de vinte crianças, filhos de colaboradores da empresa. A empresa também doa o seu lixo reciclado para um grupo de catadores locais e o lixo orgânico para uma criação de suínos, além de reutilizar a água da chuva e das câmaras frias para a lavagem de piso e caminhões. “Ajudar o próximo e deixar um legado tem sido a bandeira da nossa empresa”, disse o franqueador Pablo Farias. A rede tem atualmente 45 franquias no Brasil, com predominância em São Paulo e Salvador, e quer crescer este ano em linha com a expansão prevista para o franchising, entre 8% e 10%. Com sede em Alecrim, no Rio Grande do Norte, a fábrica da Loucos por Coxinha tem capacidade de produzir dois milhões de coxinhas por dia e, recentemente, a empresa fechou parceria com o Uber Eats, o que deve aumentar em 30% o volume de vendas. www.loucosporcoxinha.com.br
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No mercado desde 2015, a Chocolateria Brasileira estima aumentar neste ano em 30% o número de unidades no País. A rede de chocolates finos, que tem à frente de suas operações o herdeiro da primeira fábrica de chocolates no Brasil, Christian Neugebauer, pretende fechar o ano com 45 unidades. Atualmente, a marca tem 35 unidades espalhadas entre os estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e no Distrito Federal. O aporte inicial na loja é de R$ 203 mil e do quiosque é R$ 112 mil, com faturamento de R$ 67 mil e R$ 42 mil mensais, respectivamente. A perspectiva de retorno do investimento vem a partir do 20º mês do início da operação. www.chocolateriabrasileira.com.br
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NA MIRA DO FRANCHISING
SR. VAPOR TRAÇA PLANO DE EXPANSÃO A Sr. Vapor, nova rede de franquias especializada na higienização automotiva, residencial e empresarial a vapor, pretende chegar a 20 unidades até o fim deste ano. Dessas, três estão prestes a inaugurar: nos municípios mineiros de Contagem e Itaúna e na cidade paranaense de São José dos Pinhais. Atualmente, a rede tem dez pontos no Brasil, sendo três em Santa Catarina (Florianópolis, Joinville e São José), três no Rio Grande do Sul (Porto Alegre, Gramado, Uruguaiana) e um em Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Salvador (BA) e Brasília (DF). A Sr. Vapor foi criada em 2014 em Jurerê (Florianópolis/SC) e em 2017 o consultor Aristides Newton tornou-se sócio controlador da empresa, implementando os formatos de máster franqueado, franqueador regional para desenvolvimento de área e de franqueados, store, delivery, automotive e autoclean. srvapor.eco.br
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BOB’S BUSCA 100 NOVAS UNIDADES ESTE ANO O Bob’s pretende inaugurar 100 unidades em todo o Brasil ao longo deste ano em capitais e cidades com, no mínimo, 100 mil habitantes. “Já operamos cerca de 1.050 unidades em todo o País e temos espaço para crescer ainda mais, tanto em capitais quanto em cidades do interior e periferia, inclusive em praças que já contam com uma loja do Bob’s. Isso também é possível devido à adequação de investimentos que realizamos recentemente, com uma redução de aproximadamente 15% no custo total para abrir uma unidade”, afirma o diretor de Desenvolvimento Marcelo Tristão. O Bob’s tem 67 anos de mercado e 35 no sistema de franquias. www.bobs.com.br
BIO MUNDO APRESENTA NOVOS MODELOS DE NEGÓCIO A Bio Mundo apresentou em junho dois novos modelos de negócios com baixo investimento: o modelo quiosque – com investimento inicial de R$ 150 mil, sendo voltado para shoppings – e o modelo de 50 metros quadrados, que prevê investimento de R$ 350 mil. Ambos os modelos contam com o estoque primário. “Hoje é preciso pensar em como atender aos mais diversos tipos de investidores. Mostrar ao empreendedor não só uma variedade de produtos, mas de formas para vender o mesmo”, afirma o CEO e fundador da empresa Edmar Mothé. Fundada em 2015, a empresa tem 85 unidades contratadas em todo o País e a meta de alcançar 120 lojas até o final de 2019. www.biomundo.com.br
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2013 AS MELHORES FRANQUIAS
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2014 AS MELHORES FRANQUIAS
DO BRASIL
2015 AS MELHORES FRANQUIAS
DO BRASIL
2016 AS MELHORES FRANQUIAS
DO BRASIL
2017 AS MELHORES FRANQUIAS
DO BRASIL
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Melhor franqueado do mundo será revelado em dezembro PREMIAÇÃO ACONTECE EM FLORENÇA, NA ITÁLIA, E CONTARÁ COM REPRESENTANTES BRASILEIROS. SAIBA COMO PARTICIPAR
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sistema de franquias é formado por empreendedores que apostaram e acreditaram no modelo de gestão, transformaram suas vidas e, em boa parte das vezes, conseguiram impactar a comunidade em que estão inseridos. Os destaques de cada rede terão a oportunidade de serem reconhecidos em dezembro deste ano como os melhores franqueados do mundo.
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CRITÉRIOS Os franqueadores podem inscrever até cinco franqueados e não são necessários critérios como maior faturamento ou melhor desempenho dentro da rede; não é isso o que está em jogo. O Best Franchisee of the World procura por empreendedores que tenham promovido uma verdadeira transformação no seu entorno. O reconhecimento é visto como uma plataforma de marketing para os franqueados e para a franqueadora, além de ser uma alavanca de motivação para toda a rede. “Esse é o maior projeto de reconhecimento e motivação de franqueados do mundo”, comenta Paulo César Mauro, presidente da consultoria Global Franchise, responsável pela etapa nacional.
Foto: Melissa Binder
O que dizem os vencedores brasileiros do prêmio Best Franchisee of the World
Foto: Divulgação
A cerimônia de premiação do Best Franchisee of the World acontece em Florença, na Itália, e nove países indicarão representantes para competir pelo título: Brasil, Estados Unidos, França, México, Alemanha, Suíça, Itália, Áustria e Canadá. Antes, haverá eliminatórias regionais. A do Brasil está prevista para acontecer em novembro. O País já coleciona alguns vencedores. Franqueados que fizeram a diferença na própria rede e em suas comunidades.
Edson Ramuth,
franqueador da Emagrecentro (vencedor em 2013) “Todo prêmio e reconhecimento de excelência de um franqueado é um estímulo não só a esse empreendedor, mas para toda a rede. Afinal, ele passa a ser uma referência concreta de exemplo a ser alcançado por todos.”
Glauber Gentil,
franqueado de O Boticário (vencedor em 2013) “É uma premiação que enaltece as contribuições dadas pelos franqueados e que, muitas vezes, acabam se tornando prática dentro da rede. Quando participa da construção e da cocriação ele se sente parte atuante do processo.”
Foto: Divulgação
Confira, a seguir, uma entrevista exclusiva com Tom Portesy, presidente da MFV Expositions, empresa responsável pelo prêmio Best Franchisee of the World Quão importante é o reconhecimento do Best Franchisee of The World para o franchising? O prêmio destaca tudo o que é bom sobre franquias. Os vencedores do país não são necessariamente os maiores ou os mais lucrativos, nem sempre estão no topo do ranking, mas são o melhor exemplo de como o franchising pode mudar a sua vida, a vida de sua família e a comunidade na qual você faz negócios. O que um franqueado precisa fazer para se destacar na rede? Demonstrar com atitudes como o franchising mudou efetivamente sua vida, e também causar impacto positivo na comunidade em que está inserido. Como os franqueados evoluíram em todo o mundo, a partir da perspectiva do prêmio? Desde que a visão tem sido não ser sobre o maior, mas sim o melhor, qualquer candidato pode ganhar em seu próprio país, e depois concorrer em Florença. Isso ajuda a transformar o franchising em uma comunidade ainda mais preocupada com a diferença que faz no mundo.
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Foto: Divulgação
E N T R E V I S TA
Como você enxerga a evolução do franchising? Assim como os Estados Unidos, o Brasil tem uma indústria de franquias madura e significativa há muitos anos. Nossos dois países desenvolveram muitas redes de sucesso e foram líderes na exportação de marcas. Acho que a maior tendência nos próximos anos nos Estados Unidos e provavelmente no Brasil também será a importação de marcas de sucesso de fora de suas fronteiras. De fato, prevemos que muitos dos negócios estejam entre empresas de franquias bem-sucedidas. Recentemente, lançamos um programa onde combinamos marcas de um país para franquear empresas de outras, seja para comprar, vender ou ambos. Quais são hoje os principais desafios do franchising globalmente? Ainda é o maior desafio de sempre: educar as pessoas sobre o franchising. Poucos sabem como o sistema funciona, seja como consumidor ou investidor. Esse é o nosso maior e primeiro desafio. Como você vê o futuro do franchising no mundo? As distâncias no mundo continuam a ficar menores, graças à tecnologia. Os conceitos de franquia estão aprendendo a ser altamente bem-sucedidos, em todos os lugares. Se eu puder dar um conselho, é: fique atento ao programa International Franchisor Exchange. Todos nós saberemos mais sobre isso nos próximos anos.
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Como funcionará a etapa brasileira?
1.
O franqueador poderá inscrever até cinco franqueados no prêmio, diretamente no site do Best Franchisee of the World. Existem condições diferenciadas para a inscrição de mais de um empreendedor.
2. Cada inscrito preencherá um formulário que será avaliado por juízes independentes, e reconhecidos no mercado de varejo e franquias. São eles: Alberto Oyama, diretor de franqueados da Associação Brasileira de Franchising (ABF); Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC); José Lamônica, fundador da Editora Lamonica; Juracy Parente, professor-adjunto do departamento de marketing da FGV EAESP; e Julio Takano, membro fundador e conselheiro da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo (Abiesv).
3. A cerimônia de premiação nacional será um jantar ou
coquetel de gala, que acontecerá em novembro, em São Paulo. A data e o local ainda não foram definidos.
4. O empreendedor que for eleito o melhor do Brasil,
ganhará uma viagem com tudo pago para Florença, na Itália, com acompanhante, para o jantar de gala da premiação. O franqueador também será contemplado.
5. As inscrições podem ser feitas pelo
www.bestfranchiseeoftheworld.com/brazil/
E X PA N S Ã O
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Elas chegaram lá! FRANQUIAS QUE ULTRAPASSARAM AS 200 UNIDADES E PASSARAM A FIGURAR ENTRE AS MAIORES DO PAÍS CONTAM COMO CONSEGUIRAM EXPANDIR E COMO EVITAR OS MAIORES ERROS
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Brasil tem quase a mesma quantidade de redes franqueadoras que os Estados Unidos; em torno de 2,8 mil. No entanto, a escala é bem diferente. Por lá, são cerca de 200 unidades por marca, por aqui são mais ou menos 40 franquias por rede.
Quando as marcas nacionais ultrapassam as 200 unidades, entram no seleto grupo das maiores redes. Isso traz visibilidade, mas também uma série de desafios, porque surgem maiores demandas logísticas, mais franqueados, mais suporte, entre outras coisas.
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Olhar do investidor Foto: Divulgação
“Até 50 unidades, um franqueador tem mais trabalho e desafios que dinheiro em caixa. Pular para 100 requer ótima economia de mercado, além de estratégia, gestão e marketing. Em tempos de crise como o que tivemos, dependendo do nível de investimento necessário, o mercado retrai, franqueados se tornam desgastados e insatisfeitos e, por consequência, não fazem boa propaganda do negócio”, explica a CEO da Ana Vecchi Business Consulting Ana Vecchi. Um dos maiores desafios de gerir uma rede com mais de 200 unidades é ter visão tanto para aquele franqueado que já atua há mais tempo no negócio, quanto para o que está entrando agora, geralmente em praças menores e que demandam outros tipos de suporte. “É preciso ter a capacidade de segmentar a rede, conforme aspectos importantes na performance e características do negócio. Assim, é possível tratar problemas ou dificuldades
Ana Vecchi, CEO da Ana Vecchi Business Consulting
comuns a um determinado número de unidades franqueadas e não como se todos estivessem enfrentando situações 100% iguais”, explica Ana. Ela ainda recomenda ter um excelente Conselho de Franqueados e apostar em multifranqueados com vi-
“FALTA DE PLANEJAMENTO, PENSAR APENAS NO LUCRO E NÃO TER UM CAPITAL DE GIRO SÃO ALGUNS DOS ERROS COMETIDOS. A EXPANSÃO NÃO É RESULTADO DE SORTE, MAS DE MUITO TRABALHO” Cleusa Maria da Silva, presidente da Sodiê Doces
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Franquias médias e grandes têm sido alvo de fundos de investimentos nos últimos anos, mas para isso não basta ter muitas unidades. Há todo um estudo sobre por que a rede tem aquele número de unidades e o que fez ou deixou de fazer para alcançálo. “Se em oito ou dez anos, não cresceu mais do que 70 unidades, pode ser vista como negócio estagnado e que não vale mais o investimento. Por outro lado, se cresceu rápido demais, sabemos que há a possibilidade de uma tragédia anunciada”, explica Ana Vecchi.
são de negócio. Esses empreendedores ajudam a rede a figurar não somente entre as maiores, mas também entre as melhores.
NÚMERO CHAMA A ATENÇÃO DO MERCADO Ser uma franquia grande atrai olhares. A parceria da Sodiê Doces com a Nestlé, por exemplo, só veio quando rede já tinha 70 lojas. “Durante uma feira de franquias uma consultora deles passou na frente do nosso estande e deixou um cartão. Há dez anos eu comprava deles e eles me ignoravam. A minha reclamação chegou até o alto escalão da empresa. Eles me pediram desculpas e lógico que visualizaram o mercado, a escala. Hoje é o nosso maior parceiro”, explica a fundadora da marca Cleusa Maria da Silva. Com a parceria e o crescimento, a marca conseguiu ainda mais fôlego para expandir. Hoje, soma 312 unidades em território nacional, abriu uma fábrica de salgados em Boituva (SP), deve passar a comercializá-los em supermercados, padarias e lojas de conveniência ainda este ano e está prestes a inaugurar a primeira loja internacional, em Orlando, nos Estados Unidos.
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Foto: Madson Antunes
Na visão da franqueadora, as redes brasileiras têm grandes desafios para conseguir expandir, além da infraestrutura. “Falta de planejamento, pensar apenas no lucro e não ter um capital de giro são alguns dos erros cometidos. A expansão não é resultado de sorte, mas de muito trabalho”, afirma.
Foto: Divulgação
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A FORÇA DO BOCA A BOCA Para conseguir ultrapassar a barreira do número de unidades, a Orthodontic apostou sempre em atualização tecnológica, feiras e otimização de processos. Com o passar do tempo, os próprios franqueados indicavam a marca, segundo o sócio-fundador Fernando Massi. “Acreditamos que um dos maiores desafios nesse sentido seja o de manter consistência e coerência ao longo da trajetória da marca. Mais difícil do que atingir um número alto de unidades é mantê-las ativas de maneira sustentável”. Massi acredita que os altos impostos e a burocracia intimidam o empreendedor brasileiro, mas não devem ser um impeditivo para a expansão. Assim como Cleusa, ele acredita que o crescimento estratégico e planejado
Fernando Massi, sócio-fundador da Orthodontic
Thais Ramos , franqueadora máster de São Paulo da Não+Pelo
seja o segredo para alcançar a escala. “Para redes consolidadas e com modelos de negócios bem formatados, o processo de crescimento continua sendo algo natural, pois uma estrutura sólida de operação acaba blindando o empreendimento, na maioria dos casos contra os efeitos de variáveis externas.”
passar as 200 unidades. “Hoje, no Brasil, somos a menina dos olhos da matriz sediada na Espanha. A Não+Pelo está em 14 países, e o Brasil é aquele que gera o maior faturamento anual para a rede”, explica a franqueadora máster de São Paulo Thais Ramos. O desafio, ainda maior para uma rede internacional, é a adequação a cada tipo de público. As questões culturais e demográficas têm que ser consideradas ao se pensar em uma expansão de grandes proporções. “O franchising está diretamente ligado à geografia, demografia, cultura, hábitos, economia, entre outros temas que envolvem o empreendedorismo”, explica Thais. A expansão meteórica, sem planejamento e visão de quais são as regiões com demanda para o negócio, é fator que atrapalha o crescimento de muitas redes. “Modelos que dão certo atualmente realizam uma expansão espiralizada ou fazem como fazemos há nove anos. Construímos sete bases regionais para atender aos franqueados em todo o Brasil. É justamente aí que muitas redes acabam pecando: não se estruturam para atender as regiões mais distantes”, opina.
PELAS BEIRADAS A Não + Pelo apostou na interiorização para conseguir crescer e ultra-
O que é necessário para crescer? As franqueadoras ouvidas pela reportagem deram dicas de como crescer de forma saudável e manterem-se relevantes no mercado de franquias brasileiro. Além disso, é necessário se atentar aos riscos que existem pelo caminho: uma expansão mal planejada pode ser o fim definitivo do negócio. A especialista Ana Vecchi ajudou a listar os principais desafios e responsabilidades que essas redes precisam lidar. Confira: § Ter a estrutura necessária para atender as demandas de diferentes estágios de franqueados: dos mais antigos e que sabem tudo sobre o negócio aos que estão entrando na rede, em cidades talvez menores ou polos comerciais que não têm a mesma dinâmica das capitais. § Atuar em todo o Brasil e enfrentar as suas regionalidades, públicos tão distintos e entender que o clima é fator decisivo para altos e baixos em todos os setores. O inverno nas regiões Sul e Sudeste, por exemplo, é diferente do Norte e Nordeste e isso impacta diretamente nos negócios. § Investimento em tecnologia e gestão para manter crescimento e poder ocupar o lugar de destaque no ranking não são só das maiores, mas das melhores do País.
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C A PA
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#cashback #dinheirodevolta #fidelizacao
Cashback como diferencial competitivo ESTRATÉGIA JÁ É POPULAR NOS ESTADOS UNIDOS, MAS AINDA DÁ OS PRIMEIROS PASSOS EM TERRITÓRIO NACIONAL
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o realizar uma compra em uma das lojas da Tip Top, o vendedor pergunta se o cliente quer receber um bônus para a próxima compra. Se ele aceitar, deve fornecer o número do telefone e todo o processo ocorre pelo smartphone. Na próxima visita, já existirá um bônus de 10% de desconto. A diretora de Franquias da marca Daniela Venâncio explica que o uso do cashback se tornou um diferencial nas lojas da rede. “Muitas vezes, o cliente está no shopping, precisa comprar um presente e acaba optando por nossa marca porque tem esse benefício”, explica. Para tornar o processo intuitivo, o desafio foi simplificá-lo. A Tip Top desenhou a estratégia de forma que o vendedor possa oferecê-lo em todas as vendas sem complicações. Assim, acaba atraindo até mesmo o cliente que não gosta de realizar cadastros, pois tudo é enviado por SMS. Recentemente, a Padaria Pet implementou a novidade como parte do programa de fidelidade da rede. “Após toda a compra realizada nas lojas da marca, e em outros estabelecimentos, retorna uma parte financeira para o cliente e outra para nós, que o indicamos”, explica o sóciofundador da rede Ricardo Chen.
Saiba Mais Cashback é semelhante aos programas de milhagem, pois devolve ao cliente uma parte do dinheiro gasto nas compras. As empresas que oferecem o serviço lucram com comissões cobradas das lojas parceiras.
“MUITAS VEZES, O CLIENTE ESTÁ NO SHOPPING, PRECISA COMPRAR UM PRESENTE E ACABA OPTANDO POR NOSSA MARCA PORQUE TEM ESSE BENEFÍCIO”
Fotos: Divulgação
Daniela Venâncio, diretora de Franquias da Tip Top
Para ele, os maiores desafios da prática são assegurar a devolução do dinheiro, bem como o sigilo sobre os dados do cliente. No entanto, a estratégia é poderosa enquanto ferramenta de marketing. “O costume antigamente era dar um desconto no momento da compra na frente do caixa, mas com o cashback o cliente precisa fazer um cadastro para ter aquele mesmo abatimento. Assim, o conhecemos melhor, além de ser uma fonte de receita”, afirma.
CASHBACK CRESCE NA PREFERÊNCIA DOS BRASILEIROS Israel Salmen, co-fundador e CEO do Méliuz: viagens e turismo, eletrônicos e tecnologia e beleza são os segmentos que mais utilizam
Nos últimos anos, com o bolso mais apertado, os consumidores têm valorizado campanhas que promovam descontos ou brindes por meio da fidelização,
Foto: Divulgação
C A PA
“O COSTUME ANTIGAMENTE ERA DAR UM DESCONTO NO MOMENTO DA COMPRA NA FRENTE DO CAIXA, MAS COM O CASHBACK, O CLIENTE PRECISA FAZER UM CADASTRO PARA TER AQUELE MESMO ABATIMENTO” Ricardo Chen, sócio-fundador da Padaria Pet Da esq. p/ a dir.: Arquelau So, Rodrigo Chen e Ricardo Chen
Foto: Marcelo Pereira
mas também têm voltado os olhos para esse novo tipo de serviço que devolve parte do valor investido. De acordo com uma pesquisa da Nielsen Global, 45% dos brasileiros consideram a devolução do dinheiro a recompensa mais valorizada. A maior parte do varejo que já adere a essa metodologia é o on-line, por possuir métricas mais claras e intuitivas de análise, mas as lojas físicas, principalmente supermercados e drogarias, também têm aproveitado. Esse nicho, de acordo com a empresa de cashback Méliuz, tem experimentado aumento de faturamento de 6% por conta do recurso.
Davi Damazio, diretor-geral da myWorld no Brasil: média de cinco mil novos afiliados por mês
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SEGMENTOS MAIS EXPRESSIVOS “No mundo off-line, utilizamos análises de big data para entender o comportamento de consumo dos clientes e gerar mais vendas. Essa solução robusta de inteligência é adequada para segmentos que possuem certo volume e recorrência em compra para o desenvolvimento e aplicação de ações”, explica o cofundador e CEO do Méliuz Israel Salmen. De acordo com ele, diversos segmentos podem utilizar o serviço, mas viagens e turismo, eletrônicos e tecnologia e beleza têm sido os mais expressivos. Além da devolução do dinheiro, Salmen acredita que a visibilidade proporcionada ao consumidor é um dos grandes ganhos para o varejista, uma vez que a empresa é mencionada em aplicativos e sites da operadora de cashback.
FERRAMENTA DE MARKETING A tecnologia ainda é uma novidade no Brasil e muitos consumidores olham desconfiados, mas tem crescido significativamente. “Temos sido recebidos com muita positividade pelo consumidor e pelos parceiros, obtendo resultados positivos em fidelização e aquisição de clientes em diversos e diferentes segmentos comerciais”, afirma o CEO de outra empresa do ramo, a Beblue, Murilo Silvério. “Aqui no Brasil, a cultura do cashback começou a ser mais explorada nos últimos dois anos. Antes disso, não se ouvia muito falar nesse conceito. Já no exterior, principalmente nos Estados Unidos, o cashback já é amplamente utilizado há anos. Mas, mesmo sendo relativamente novo, esse mercado tem apresentado um crescimento importante, em curto espaço de tempo”, explica o diretor-geral da myWorld no Brasil Davi Damazio.
A myWorld é a operadora da estrangeira Cashback World, que oferece, além da devolução do dinheiro, pontos para trocas de empresas parceiras. No Brasil, são cerca de duas mil empresas parceiras da Cashback World e há uma média de cinco mil novos afiliados por mês. “O País tem um grande potencial, tanto por seu tamanho, quanto pelo comportamento do consumidor brasileiro”, afirma. Eles trabalham com algumas franquias e frisam que é importante a aprovação da franqueadora para que as unidades possam participar do programa. “O franqueado tem uma veia de comunicação direta com o cliente, ou seja, ele tem a oportunidade de fomentar o negócio da loja dele, permanecendo alinhado com a marca franqueadora. Isso também é vantagem para o franqueador, cuja marca é potencializada em nível local e regional”, afirma.
CUIDADOS NO FRANCHISING
Foto: Divulgação
O cashback pode ser um diferencial para a operação de franquias, mas diversos critérios devem ser seguidos para não criar ruídos, ou amparar a estratégia totalmente na devolução do dinheiro ao consumidor, conforme explica a consultora do Grupo Soares Pereira & Papera (GSPP) Mércia Machado Vergili. “O cashback deve ser utilizado como um adicional ao plano de negócio. É preciso que a rede tenha algum produto atrativo o suficiente e que gere retorno. Dessa forma, ao colocar o sistema, ela terá algo que pode fazer com que o cliente a acabe escolhendo em detrimento de outra operação”, afirma.
Ela aconselha que antes de aderir a um serviço desses, a franquia consulte quais são as outras empresas parceiras. Devem ser atrativas para o mesmo perfil de consumidor que ela busca. Além disso, os custos devem ser muito bem negociados. “Nem sempre o lojista, franqueado ou franqueador tem controle sobre a ação. É preciso negociar com muita cautela as taxas com instituições já que essa ferramenta utiliza muito o pagamento via crédito”, acrescenta.
AÇÕES ISOLADAS NÃO SÃO RECOMENDÁVEIS Lojas que operam com comércio eletrônico devem ter ainda mais cuidado, pois estabelecer o cashback apenas nesse meio pode fazer com que as lojas percam força. A estratégia também não pode ser isolada, pois descaracteriza o padrão da franqueadora. Além disso, o ideal é testar antes na matriz ou unidade-piloto, antes de levar para toda a rede. “Acontece que ao aplicar em regiões isoladas podem existir algumas distorções em relação às taxas de descontos, que variam sensivelmente entre alguns estados e cidades. Além de gerar algumas confusões com os consumidores, ainda mais se a rede adotar o modelo de e-commerce e algumas não aderirem”, explica.
“NEM SEMPRE O LOJISTA, FRANQUEADO OU FRANQUEADOR TEM CONTROLE SOBRE A AÇÃO. É PRECISO NEGOCIAR COM MUITA CAUTELA AS TAXAS COM INSTITUIÇÕES JÁ QUE ESSA FERRAMENTA UTILIZA MUITO O PAGAMENTO VIA CRÉDITO” Mércia Machado Vergili, consultora do Grupo Soares Pereira & Papera (GSPP)
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NICHO
#franquiasdesaude #tecnologia #atendimentoadistancia
APESAR DE AINDA NÃO HAVER REGULAMENTAÇÃO FORMAL DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM), FRANQUIAS DE SAÚDE JÁ SE MOVIMENTAM PARA TRAZER TECNOLOGIA AO SEU DIA A DIA
Os primeiros passos da telemedicina
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APESAR DE VETO, JÁ É REALIDADE O momento atual é de espera por um consenso para a prática, mas algumas empresas já têm feito testes e movimentos em direção ao que parece ser inevitável, segundo o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialista em tecnologia e inovação Arthur Igreja. “É importante que seja regulamentado, mas, na prática, vai acabar acontecendo: médico dá retorno de consulta por WhatsApp, por exemplo. É inevitável”, comenta. Um dos hospitais mais famosos do País, o Albert Einstein começou a rodar um modelo de teleatendimento em parceria com a seguradora Amil no início de julho. Cerca de 180 mil clientes da Amil podem ter acesso. De acordo com informações do Albert Einstein, é utilizada inteligência artificial para otimizar os processos, com times de emergência à disposição 24 horas. A tecnologia é utilizada para tratamento de problemas crônicos, melhoria da educação alimentar, cuidados com o bebê e opinião especializada para melhores diagnósticos.
Foto: Divulgação
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o primeiro semestre deste ano, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou a Resolução nº 2.227/18, que qualificava a telemedicina como forma de atendimento por meio de tecnologias para assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção da saúde, podendo ser realizada em tempo real ou off-line. No entanto, após críticas de entidades médicas, que alegaram a necessidade de especificar quais áreas médicas poderiam utilizar o recurso, e o receio da banalidade do atendimento a distância, o documento foi revogado, cerca de 20 dias depois da publicação. A entidade tem recolhido sugestões para uma nova medida, mas o último código de ética publicado, em abril, ainda vetava o atendimento a distância.
“É IMPORTANTE QUE SEJA REGULAMENTADO, MAS, NA PRÁTICA, VAI ACABAR ACONTECENDO: MÉDICO DÁ RETORNO DE CONSULTA POR WHATSAPP, POR EXEMPLO. É INEVITÁVEL” Arthur Igreja, professor da FGV, especialista em tecnologia e inovação
FRANQUIAS COMEÇAM A INVESTIR NA TECNOLOGIA No franchising, a telemedicina também já bate à porta. Uma das empresas que está desenvolvendo o aplicativo é a Sorridents, do Grupo Salus Par. A empresa deve investir R$ 7 milhões em inovação em 2019. “O objetivo será oferecer aos pacientes uma nova experiência odontológica, desde a conscientização, prevenção e interação com o dentista e a clínica. A estratégia é oferecer um serviço inovador para aumentar e fidelizar a base”, explica o Chief Data Officer da Sorridents Norio Nakashima.
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NICHO
objetivo de agilizar e facilitar o diagnóstico médico por meio de um software. “Isso permite a redução de custos dos equipamentos para os franqueados e dos exames médicos para os pacientes”, explica o fundador da rede Antonio Carlos Brasil. O desafio, no entanto, é o entendimento da prática pelo CFM para a expansão do método. “Um médico costuma cobrar a partir de R$ 40 para fazer o laudo. Com o telediagnóstico, o franqueado irá pagar em torno de R$ 7 e consegue reduzir o valor que será cobrado para o paciente”, explica Brasil.
CAMINHO SEM VOLTA
Norio Nakashima, Chief Data Officer da Sorridents: rede investe em aplicativo para atendimento a distância
Com a tecnologia, eles pretendem suprir problemas de mobilidade e dar conta do aumento da demanda, que ocorre em todos os segmentos da saúde. “O tempo total do tratamento pode ser menor que na ortodontia tradicional, e as visitas do paciente mais espaçadas. Nos Estados Unidos já se vende aparelhos ortodônticos em lojas de departamentos e o paciente interage com seu dentista de forma virtual”, compara.
Saiba Mais O aplicativo da Sorridents é desenvolvido pela startup ODOC, que vem trabalhando, há três anos, na câmera intraoral de bolso, nos aplicativos para dispositivos móveis (smartphones e tablets) e nos algoritmos de inteligência artificial para identificação de imagens e reconhecimento de voz. O investimento total é de R$ 850 mil.
Para implementar a novidade na rede, os franqueados da Sorridents serão os primeiros usuários das câmeras intraorais. “Quando o algoritmo de reconhecimento de imagens for disponibilizado, o dentista passará a ter uma ferramenta auxiliar para seus diagnósticos e avaliações”, explica Nakashima.
REDUÇÃO DE CUSTOS Na Acesso Saúde, o telediagnóstico é terceirizado de uma empresa especializada, a RWE Telemedicina, com o
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Mesmo com a regulamentação, será um desafio apresentar o método para os profissionais, que podem se sentir ameaçados pela tecnologia, de acordo com Igreja. Ele ainda acrescenta que a telemedicina pode encontrar dificuldades onde justamente seria mais útil: nos lugares mais afastados, com limitação de oferta de internet. “Todas as especialidades podem se beneficiar, de maneiras diferentes. O ponto é como usar, em que usar, pois vão ter graus diferentes. Da mesma maneira que um médico dá um Antonio Carlos Brasil, fundador da retorno de um exame Acesso Saúde: telemedicina pode mais simples, um dentis- reduzir custos tanto para as clínicas, ta também pode fazer o quanto para os pacientes acompanhamento de um tratamento”, exemplifica. Ele defende que a implementação da tecnologia traria enormes benefícios à população, uma vez que diminuiria a necessidade de comparecer ao consultório e, assim, eliminaria filas de espera, por exemplo. “Pode atender o Brasil todo, aí está um ganho e um medo dos profissionais de que se crie grandes corporações que serão capazes de fazer isso”, pontua. Ele acredita que a telemedicina não encontrará resistência entre os usuários, uma vez que o Brasil está entre os povos que mudam os hábitos mais rapidamente, como consumidor, principalmente se traz redução de custos, facilidade e conveniência. “Somos péssimos para adotar enquanto empresários, mas enquanto consumidores somos muito inovadores”, afirma.
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Por que ser um franqueado DryUp? Mantendo o conceito de preservação ecológica em mente, a DryUp se inseriu no mercado brasileiro de embelezamento automotivo no ano de 2008. Uma marca comprometida com o nosso planeta e que busca contribuir para um desenvolvimento sustentável, mantendo-se sempre atualizada e à frente da concorrência. Ser um franqueado DryUp é ter em mãos um modelo de negócio lucrativo, que através de seus produtos e serviços gera satisfação dos clientes e preserva o meio ambiente.
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Busca por melhorias constantes FRANCHISING APOSTA EM INOVAÇÃO PARA SE ESTABELECER E CONTINUAR A CRESCER, MESMO EM TEMPOS DE INSTABILIDADE ECONÔMICA
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Associação Brasileira de Franchising (ABF) identificou que 91% das redes de franquias investiram em inovação em 2017, sendo que 43% aumentaram a rentabilidade com as novas ideias. “As empresas que inovaram conseguiram sair mais rápido e mais fortes da crise econômica, o que é bom para o franchising e bom para o Brasil”, afirma o presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), que fez a pesquisa em conjunto com a ABF, Luigi Nese.
O sistema de franquias, reconhecido pela padronização dos processos, é um dos mais abertos à inovação no Brasil, de acordo com a especialista do escritório Zanin Advogados Tania Zanin. “É inerente ao franchising. Nos próprios contratos de franquia isso sempre foi previsto: quando fala em renovação, diz que o franqueado tem que adaptar ao novo padrão físico e operacional, ou seja, sempre há algo novo”, afirma.
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PADRÃO NÃO É JUSTIFICATIVA PARA PARALISIA A questão nos últimos anos é que a inovação tem sido cada vez mais rápida e, em muitos casos, transformadora. As redes perceberam que a sobrevivência de seus negócios passa por incentivar novas ideias, serviços, entregas ou até a remodelação total do negócio. “A grande confusão é pensar que franquia é padrão. Isso não quer dizer que ela vai manter inalterado o mesmo modelo de negócio, tem que se adequar e evoluir”, explica Tania. Um exemplo de como se manter fiel ao padrão e inovar é o que foi feito pela rede Casa de Bolos. O diretor de marketing Rafael Ramos conta que os franqueados demandaram novos produtos para incrementar o faturamento durante as temperaturas mais altas do verão, pois bolos caseiros não têm a mesma saída no período. “Alguns franqueados pediram até mesmo sorvetes. Defendemos que somos especialistas em bolos caseiros e não quisemos fugir disso”, explica. Com isso, a rede abriu um estudo para entender como juntar a demanda dos franqueados, que vinha
Transformo seu dinheiro A Mr. Kids é totalmente dependente de moedas. Máquinas em locais de alta circulação, que entregam um brinde para a criança mediante o pagamento com o dinheiro metálico. Com a ascensão dos cartões e até do pagamento mobile, a rede precisou facilitar o uso de seus equipamentos, se não quisesse desaparecer do mapa. O fundador da rede Antônio Chiarizzi explica que muitas vendas eram perdidas pela falta de moedas. “Foi então que decidimos transformar o problema em solução para aumentar ainda mais a lucratividade e lançamos as máquinas que trocam células por fichas”, explica. A solução não só driblou o problema das moedas como fez aumentar em 40% o faturamento dos seus franqueados que aderiram ao novo equipamento. “A novidade facilitou as transações e, consequentemente, fez os consumidores optarem pela troca das fichas por brinquedos e chicletes”, afirma.
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“A GRANDE CONFUSÃO É PENSAR QUE FRANQUIA É PADRÃO. ISSO NÃO QUER DIZER QUE ELA VAI SE MANTER NO MESMO MODELO DE NEGÓCIO, TEM QUE SE ADEQUAR E EVOLUIR” Tania Zanin, especialista do escritório Zanin Advogados
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Assistência técnica móvel
Guylherme Ribeiro, fundador da Suporte Smart, colocou um novo modelo de negócios na praça em 2019: o delivery de conserto de celulares. De acordo com ele, 60% de seu público preferia inverter a lógica de ter que levar o aparelho até a assistência técnica. A rede também desenvolveu um aplicativo, por onde será possível localizar o técnico mais próximo para realizar a manutenção dos aparelhos.
ESTIMULAR A INOVAÇÃO O franqueado é parte integrante do processo de franquia e, atualmente, sabe que pode oferecer ideias que serão úteis para a rede como um todo. “Muitas vezes, ele traz uma ideia bruta para a franqueadora lapidar e colocar na rede”, comenta Tania. No entanto, é preciso haver um processo de inovação estruturado dentro da rede. “Ele tem que dividir essa ideia com a franqueadora e estar aberto a prosperar ou não”. Isso precisa ficar claro, pois a inovação não pode ferir a isonomia da rede. Uma academia de ginástica não pode passar a vender comidas gordurosas em determinada unidade, por exemplo. “Às vezes, a inovação feita pelo franqueado, independentemente, pode trazer um prejuízo financeiro ou de imagem. Temos uma geração de franqueados participativos, mas sempre é necessário passar pelo crivo da franqueadora que vai analisar os aspectos e entender se pode implementar”, aconselha a especialista. O franqueado da rede Sniper Diego Tonel visualizou uma forma de inovar e aumentar a produtividade de toda a rede. O custo dos transportes de alvos profissionais era elevado e aumentava o investimento inicial do franqueado. Além disso, era complexo de ser instalado. O item tem como principal função deslocar o alvo de papel pela baia de tiro de forma automática, para posicioná-lo e estabilizá-lo na posição desejada pelo atirador. “Como tenho formação na área de Mecatrônica, ao analisar a forma com que era feito esse processo, apresentei uma solução à franqueadora e fiz a proposta
indiretamente do consumidor, ao produto da casa. Daí nasceram os bolos caseiros gelados no pote. “São os mesmos bolos, mas que vão na geladeira e de fácil manuseio. Criamos esse produto e realmente foi um sucesso. Era só para o verão, mas ficou fixo na grade e lançamos só novos sabores”, comenta.
AMPLIOU O PÚBLICO E OS FORMATOS DE NEGÓCIO O novo produto trouxe também novos consumidores. “Como ele tem pegada mais refrescante, diferente, no pote, individual, ele atraiu público jovem, crianças, adolescentes gostaram muito”. Lançado em 2015, a nova receita hoje vende cerca de 200 mil unidades por mês. A inovação gerou, por fim, um novo modelo de negócio. Antes, a Casa de Bolos operava apenas com lojas de rua. Agora, é possível ter quiosques em shopping centers para a venda de bolos caseiros. O novo modelo é extensivo a franqueados que já operem com a loja tradicional na região.
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Bolo gelado no pote originou novo modelo de negócios e atraiu novos consumidores
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FRANQUEADO ESTENDEU HORÁRIO DE ATENDIMENTO DA UNIDADE COM ARMÁRIOS O franqueado da AcquaZero Ricardo Lucio Costa tem uma franquia instalada no estacionamento do Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte (MG). O horário de atendimento da loja é diferente do clube. Com isso, o franqueado percebeu que o número de clientes poderia ser bem maior caso mudasse a sua forma de atendê-los. Foi então que criou um pequeno armário com chaves, instalado ao lado da recepção da franquia. “Pensamos em uma forma que o cliente, assim que chegasse ao clube, pudesse deixar as chaves do veículo de uma forma segura”, diz. O cliente estaciona o carro na loja, preenche uma prancheta no balcão com dados pessoais, inclusive o horário que necessita que ele esteja pronto, coloca a chave do automóvel em uma das gavetas do armário, tranca e leva consigo a chavinha. Assim que o empreendedor chega à unidade, ele analisa todos os serviços que o
Ideia simples trouxe retorno de matrículas Um casal de franqueados da Minds, em São Paulo, criou uma biblioteca com livros em inglês e gibis da Turma da Mônica. Eles desenvolveram um sistema de entrega e devolução rápida e os estudantes podem levar as obras para casa. As leituras são debatidas na sala de aula, nas classes de conversação. A inovação trouxe ganho de 15% no número de matrículas. Foto: Divulgação
para poder assumir essa parte de produção e distribuição dos transportadores de alvos, criando um produto mais simples, barato, que pudesse atender todas as necessidades da franqueadora e ainda por cima que fosse de simples manutenção, podendo ser feito por terceiros e até mesmo por mim, a distância”. Hoje, todas as unidades utilizam a solução criada por Tonel.
Como estimular a rede? As ideias não precisam ser necessariamente disruptivas, como um novo Uber, mas incrementais, que resolvam problemas. “Estimule que o franqueado interaja mais com o cliente final, crie um roteiro, faça uma pesquisa de satisfação. Se eles estão preparados, podem ouvir o que os clientes querem ou precisam”, comenta Tania.
1. Monte uma estratégia, um ciclo que tenha começo, meio e fim
2. Trabalhe internamente com funcionários, estimule a
meritocracia. Quem trouxer ideias, será reconhecido de alguma forma
3. Sempre responda a todas as ideias. Faça um estudo, se debruce e dê a resposta, mesmo que seja negativa
4. Reconhecimento entre os pares funciona muito.
Quando alguém lança uma ideia, que a franqueadora não se apodere, mas dê publicidade à autoria
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cliente marcou e os executa. O cliente só paga quando for buscar o veículo. Já aqueles que irão buscar após o encerramento do expediente, o serviço é pago com antecedência e a chave da gaveta é entregue ao cliente junto a algumas orientações. Assim, quando ele for embora o carro já estará limpo e sua chave estará dentro de uma gaveta, gerando maior comodidade e confiança, já que ele não precisa voltar antes do horário do fechamento da empresa. “No princípio, houve um pouco de resistência dos clientes, mas tudo foi questão de conversa e adaptação. Essa medida que implantamos na empresa possibilitou aumentar a clientela que chegava bem cedo e não conseguia deixar o carro para limpeza. Hoje, em média, assim que chego toda manhã já tem dois carros para lavagem”, afirma o franqueado.
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#credito #microcredito #pessoasfisicas
Nova fonte de crédito para empreendedores EMPRESAS SOCIAIS DE CRÉDITO PODEM SER BENÉFICAS PARA O FRANCHISING, MAS É NECESSÁRIO MUITO CUIDADO ANTES DE CONTRATAR
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Seja um Franqueado A It’s Grill é a alta gastronomia no fast food. Corte especiais de Picanha, Mignon, Entrecôte, T-Bone, entre outros e acompanhamentos selecionados
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FINANÇAS
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Lei Complementar nº 167/19, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro este ano, passou a permitir que uma pessoa com condições financeiras favoráveis possa fazer empréstimos a pessoas jurídicas. A novidade tende a ser bem-vinda para franquias, tanto para franqueadores, quanto para franqueados, mas exige atenção. “Para os franqueados pode ser uma alternativa às taxas e exigências comuns dos bancos de varejo. Em se tratando de franquias envolvendo investimentos baixos, as ESCs surgem também como alternativa para acesso ao microcrédito, muitas vezes ignorado pelos bancos comerciais. Para os franqueadores, a utilização pode ser uma boa alternativa para captação de recur-
As Empresas Sociais de Crédito (ESC), como são conhecidas, podem ser constituídas de apenas uma pessoa física ou de uma sociedade e são autorizadas a repassar valores de seu próprio patrimônio, sem a regulação do Banco Central. A limitação, no entanto, se restringe ao raio de atuação: a ESC só pode emprestar dinheiro para empresas do mesmo município ou de outros próximos à região.
sos para expansão, modernização, compra de equipamentos e, não menos importante, investimento em unidades próprias da marca”, explica o sócio do escritório Villarreal Advogados, Gabriel Villarreal. As ESCs trazem um aquecimento ao mercado e novas fontes de crédito para empreendedores, mas nem sempre são as melhores opções. “Acredito que a tendência seja de acirramento da concorrência e melhoria das taxas em geral para o público, face à diversidade de opções de mercado que até então se restringiam unicamente aos bancos”, opina Villarreal. Cada ESC pode determinar suas próprias taxas e garantias da forma que melhor lhe convier. Dessa forma, os juros podem ser bem mais altos do que os praticados por bancos de varejo. “A ideia da ESC é que ela se remunere a partir dos juros, por isso ela está autorizada a praticar valores mais altos. Só o tempo dirá se as taxas cobradas serão mais atrativas do que os bancos de varejo. Essa nova modalidade foi pensada para a democratização do crédito, pessoas que não têm fácil acesso a bancos”, explica o sócio da Gudiño Advogados Daniel Gudiño.
CUIDADOS NECESSÁRIOS
“EM SE TRATANDO DE FRANQUIAS ENVOLVENDO INVESTIMENTOS BAIXOS, AS ESCS SURGEM TAMBÉM COMO ALTERNATIVA PARA ACESSO AO MICROCRÉDITO, MUITAS VEZES IGNORADO PELOS
Você Sabia?
BANCOS COMERCIAIS”
Agiotagem é a prática de conceder crédito de maneira ilegal, com juros elevados e pouco claros, que acabam criando uma dependência entre o tomador e o concessor.
Gabriel Villarreal, sócio do escritório Villarreal Advogados
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Toda tomada de crédito exige cuidado redobrado, independentemente da fonte credora. No entanto, como o modelo de ESC pode facilmente ser confundido com agiotagem, é necessário se certificar da origem do dinheiro, os juros que serão cobrados e quais as garantias necessárias. “Estamos falando de empréstimo e essa linha pode estar condicionada a uma garantia. Da mesma forma que um banco funciona. É um credor que vai conceder crédito e é só uma alternativa a linhas de crédito tradicionais concedidas pelo varejo”, explica Gudiño.
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“A IDEIA DA ESC É QUE ELA SE REMUNERE A PARTIR DOS JUROS, POR ISSO ELA ESTÁ AUTORIZADA A PRATICAR VALORES MAIS ALTOS. SÓ O TEMPO DIRÁ SE AS TAXAS COBRADAS SERÃO MAIS ATRATIVAS DO QUE OS BANCOS DE VAREJO” Daniel Gudiño, sócio da Gudiño Advogados
FRANQUEADORAS PODEM SER ESC? O franqueador pode abrir uma ESC para conceder crédito a seus franqueados, mas é preciso se atentar a diversos critérios: somente uma pessoa física pode abrir uma empresa dessa modalidade, logo não pode ser do grupo da franqueadora; o faturamento bruto da ESC não pode ultrapassar R$ 4,8 milhões; e a empresa não pode ser enquadrada como Simples Nacional. “Também só poderá fornecer empréstimos para franqueados situados na mesma cidade-sede dela ou nas limítrofes. Isso já criaria um tratamento diferenciado para essa região e as demais. É um ponto que tem que ser observado”, explica Gudinõ.
QUEM PODE SE BENEFICIAR? Apesar da permissão para praticar taxas mais altas ou até mesmo exigir garantias diferenciadas, as ESCs podem ser de grande utilidade para franquias e pequenas empresas localizadas em cidades menores, onde os grandes bancos de varejo não chegam. “É mais uma fonte de financiamento, tem o seu custo e vai valer a pena mais para o interior do Brasil”, explica Gudiño.
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Como identificar as Empresas Sociais de Crédito? 1. É constituída de uma pessoa registrada como empresária individual 2. Tem atuação restrita ao próprio município ou limítrofes 3. Tem faturamento anual máximo de R$ 4,8 milhões 4. Só podem tomar crédito das ESCs os Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) 5. ESC não se enquadra no Simples Nacional 6. Não há limites para a cobrança de juros, uma vez que não pode cobrar taxas ou encargos remuneratórios, mas isso não significa que possam cobrar de forma abusiva 7. Não são fiscalizadas pelo Banco Central, mas não podem tomar crédito para conceder, por exemplo, e podem ser denunciadas por irregularidade
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A hora de passar o bastão
REDES DE FRANQUIA CONTAM COMO CONDUZIRAM PROCESSO DE SUCESSÃO EM SUAS REDES E QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS DESAFIOS
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ndrea Kohlrausch é a nova CEO da Calçados Bibi. Ela faz parte da terceira geração da empresa, que completou 70 anos no mesmo dia em que ela assumiu o novo cargo. O pai de Andrea, Marlin Kohlrausch, era o presidente há mais de trinta anos e iniciou o processo de sucessão há cerca de sete. “Ele nos procurou e disse que queria sair um pouco da diretoriaexecutiva e assumir um lado mais estratégico. Nos provocou para assumir uma área de governança dentro da empresa”, explica. No final do ano passado, o Conselho votou e decidiu que Andrea seria a próxima a assumir a liderança da Bibi.
REDES ANTIGAS E MAIS ESTRUTURADAS JÁ PASSARAM OU Foto: Divulgação
CRESCEU JUNTO COM A EMPRESA
Andrea Kohlrausch e Marlin Kohlrausch: agora ela assume o comando da Bibi Calçados
Nos últimos 20 anos, a empresa ampliou a sua participação no mercado, saindo de apenas indústria para varejo próprio, depois franchising e, finalmente, internacionalização. Andrea espera que a sua marca seja a inovação e direcionamento dos canais para o cliente. “Nossa gestão vai ser cada vez mais centrada no cliente e trabalhada nos canais estratégicos”, explica.
Fundada em 2000, em Maringá, interior do Paraná, a sorveteria Gela Boca foi criada pelo casal Luiz e Adriana Ramalho. Quando ainda tinha dez anos de idade, o filho do casal Thiago Ramalho pedia para trabalhar com os pais. “No início eles recusaram, mas após muita insistência me ensinaram a executar as funções diárias da empresa. De forma alguma eu fui subestimado, pelo contrário, meus pais sempre valorizaram meu espaço e me deram essa oportunidade”, afirma. Após completar 18 anos, Thiago assumiu atividades de maior res-
VÃO PASSAR PELO PROCESSO DE SUCESSÃO. ISSO, NO ENTANTO, NÃO GARANTE QUE TODAS ESTEJAM NO NÍVEL ADEQUADO
ponsabilidade, como fechamento do caixa, análise do faturamento das lojas, entre outras. Depois disso, ele buscou uma agência para desenhar a nova marca da empresa e procu-
Cinco fatos importantes sobre sucessão em franquias 1. A responsabilidade de definir um plano de sucessão para a própria marca e para os franqueados é da franqueadora 2. Construa um Conselho Consultivo na administração da rede com os franqueados 3. Insira o novo líder no processo. Ele precisa fazer parte da cultura da empresa 4. Invista no processo de integração e faça encontros regionais para esse novo presidente se afeiçoar com a rede. 5. Defina o perfil do franqueado e treine os sucessores. Estabeleça um conjunto mínimo de competências necessários para assumir essa posição. O processo de capacitação é fundamental
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GESTÃO
Foto: Keiny Andrade
Conheça mais histórias
MODELO ADOTADO AINDA PODE MELHORAR Redes antigas e mais estruturadas já passaram ou vão passar pelo processo de sucessão. Isso, no entanto, não garante que todas estejam no nível adequado, de acordo com Foto: Divulgação
Bruno Gagliardi cresceu dentro do Centro Britânico, rede de franquias que hoje preside. Durante um intercâmbio, ele teve contato com o franchising norte-americano e trouxe a ideia para os pais. Logo, veio o convite para a sucessão. Foto: Divulgação
rou informações para implementar o franchising. “O papel dos meus pais nessa preparação foi o de me dar espaço, saber que existia a chance para o erro, mas eles estariam lá para me apoiar caso precisasse”, explica. Hoje, Thiago é o diretor da companhia. Adriana já não participa mais e Luiz está no Conselho da empresa. “As rotinas diárias de pequeno e médio portes eu tomo sozinho, mas sempre reporto para ele todos os resultados e relatórios com essas informações. Ele ainda participa da produção dentro da indústria, desenvolvimento de produtos e acompanhamento da fábrica. Mas em questões de decisões administrativas como investimentos, acompanhamento do caixa, entre outras, hoje tenho total autonomia e faço esse trabalho com a liderança que tenho dentro da Gela Boca”, explica.
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Thiago Ramalho é o novo diretor da Gela Boca
Bruna Saraiva nasceu apenas um ano após seu pai Alberto Saraiva criar o Habib’s. Hoje, aos 30, ela é diretora da empresa. O caminho não foi mais fácil para ela por ser filha do dono. Bruna iniciou na empresa como trainee, passou por áreas como operações, RH e Marketing.
Batista Gigliotti, presidente da consultoria FranSystems
Desafio das gerações A primeira geração de uma marca franqueadora é, geralmente, quem criou o negócio. Muitas vezes sem uma base acadêmica, mas que conseguiu alçar o modelo ao sucesso. A segunda, geralmente atribuída ao filho, em caso de empresas familiares, vêm com mais preparo e profissionalização. Caso o herdeiro não seja o primeiro na linha de sucessão de uma marca, o que pode comprometer a identidade que foi construída ao longo dos anos, a formação de um Conselho de Administração é fundamental.
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Alexandre Guerra assumiu o Giraffas em 2012, após ajudar o pai Carlos Guerra e outros sócios a implementar a governança corporativa no negócio. O executivo era diretor-financeiro e de planejamento e foi escolhido para o cargo para dar continuidade à cultura da empresa.
PUBLI EDITORIAL A P R E SE N TA D O PO R
EM FRANCA EXPANSÃO, A ORAL UNIC IMPLANTES SE CONSOLIDA COMO A REDE DE CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS PREMIUM COM MAIOR FATURAMENTO MÉDIO DO MERCADO
Dr. Nadim Farid Nicolau Neto no Centro Avançado de Treinamento Oral Unic
O dentista e empresário Dr. Nadim Farid Nicolau Neto usa os seus 15 anos de experiência de mercado odontológico e o seu pioneirismo no mercado de rede de clínicas na região Sul para criar a Oral Unic Implantes e fazer decolar o mercado premium de odontologia.
rede em torno de 198 milhões de reais. Mas se considerarmos a incrível performance de faturamento já alcançada no primeiro semestre de 2019 e a repetirmos no segundo semestre a projeção para o final do ano se torna ainda melhor, superando em 15% o estipulado anteriormente, atingindo 230 milhões de reais.
Com uma visão empreendedora e inovadora, o executivo traz à empresa uma proposta de odontologia moderna, que supre a alta demanda do público A, B e C com um atendimento de qualidade.
“Esses números são resultado de muito planejamento, trabalho e dedicação, que reforçam nosso ideal de ir mais longe e assim, chegarmos a mais de 160 clínicas em operação até 2023, o que comprova o sucesso do nosso modelo de negócio”, complementou Dr. Nadim.
“A Oral Unic foi projetada para que o paciente esqueça que está no dentista e tenha um atendimento único. Oferecemos conforto, comodidade, design sofisticado, centro cirúrgico moderno, equipamentos de última geração, raio-x panorâmico digital, salas de pré e pós-operatório, estúdio fotográfico e laboratório de próteses próprio para ter mais agilidade na entrega e na finalização dos tratamentos”, explica Dr. Nadim. Com apenas 3 anos de existência, a franquia odontológica Oral Unic Implantes atingiu uma marca impressionante: É a rede de clínicas odontológicas premium com o maior faturamento médio do mercado, aproximadamente 400 mil reais por mês*. Tal resultado é atingido graças ao atendimento próximo e humano dos nossos profissionais, além da estrutura de alto padrão que trabalha com o conceito “All In One”, possibilitando ao paciente realizar todos os exames e acompanhamentos dentro da clínica, em um processo que garante mais agilidade e conforto no tratamento, gerando resultados expressivos, frutos de investimentos constantes em tecnologia e inovação. A Oral Unic tem como foco procedimentos de alto valor agregado, como implantes dentários (70% do faturamento) e lentes de contato (15% do faturamento). Números que fazem de suas clínicas um dos maiores tickets médio por paciente do mercado, em torno de 6 mil reais, e proporciona a diversas unidades de sua rede faturamentos mensais superiores a 1 milhão de reais. Em processo acelerado de expansão, os números da Oral Unic para o fim de 2019 são impressionantes: 59 unidades em operação e 90 unidades vendidas, com um faturamento projetado da * Sistema de Gestão Oral Unic
O modelo de cobrança de royalties é outro diferencial exclusivo da rede Oral Unic em relação às franquias odontológicas concorrentes, afinal a taxa é cobrada sobre o faturamento base de caixa da clínica, o que proporciona maior respiro no capital de giro do franqueado, diferente das franquias concorrentes que operam com royalties sobre faturamento bruto. E sempre visando o futuro e seu constante desenvolvimento, a Oral Unic inaugurou em abril deste ano o seu Centro Avançado de Treinamento, um espaço exclusivo para o aprimoramento e treinamento de seus franqueados e colaboradores. “Este tipo de investimento é fundamental para manter o alto nível de excelência da rede e padronizar os processos da franquia, garantindo o sucesso e a longevidade do negócio”, finalizou Dr. Nadim.
“...MAS SE CONSIDERARMOS A INCRÍVEL PERFORMANCE DE FATURAMENTO JÁ ALCANÇADA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2019 E A REPETIRMOS NO SEGUNDO SEMESTRE A PROJEÇÃO PARA O FINAL DO ANO SE TORNA AINDA MELHOR, SUPERANDO EM 15% O ESTIPULADO ANTERIORMENTE, ATINGINDO 230 MILHÕES DE REAIS.” ORAL UNIC FRANCHISING (47) 3366.8888 | (47) 99229.5825 | 0800 101 88 88 oralunic.com.br/franquia
FRANQUEADOS PRECISAM SER INSPIRADOS Ainda sobre as redes mais antigas, Gigliotti diz que as franqueadoras precisam aprender como replicar o modelo de sucessão para as unidades franqueadas. “É sempre do ponto de vista da franqueadora, o franqueado não se prepara e nem sabe como se preparar”, comenta. Nem sempre o filho do franqueado herda o negócio. E todos passam pela aprovação do franqueador. “Se o franqueador não toma atitude de criar palestras, cursos, mecanismos, a coisa não rola. O próprio franqueado esquece que tem que fazer isso um dia”, explica. Para inspirar a rede a pensar em suas próprias unidades, é preciso olhar como o processo é conduzido dentro de casa. “O franqueador tem que ter o próprio processo de sucessão bem estruturado. Depois, pode lançar algumas diretrizes, alguma cláusula contratual que preveja o processo para o franqueado”, comenta Ribeiro. O especialista chama atenção, ainda, para o multifranqueado, que é um perfil mais profissional e robusto de parceiro, que, muitas vezes, cobra da própria franqueadora um posicionamento quanto à continuidade do negócio, antes de investir.
Saiba Mais O correto é que o processo de sucessão leve, no mínimo, dois anos, mas emergências podem acontecer. Em casos de falecimento do franqueado, por exemplo, divórcio ou dissolução de sociedades, a franqueadora assume a unidade, mas precisa ter manuais próprios de sucessão que encurtem o tempo de transição do negócio.
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o presidente da consultoria FranSystems Batista Gigliotti. “As grandes empresas, pelo menos, estão procurando por ferramentas mais adequadas, mas as intermediárias nem se atentaram a isso ainda”, afirma. O novo presidente precisa se integrar à rede de franqueados para se tornar um parceiro. Em uma rede de franquias, a gestão é mais horizontalizada do que o comum. A nova ge- Adir Ribeiro, presidente e fundador da Praxis Business ração traz mais profissionalização aos negócios de franquia, mas o novo líder deve ter a cultura da marca enraizada, aquilo que a fez importante até aquele momento. Dessa forma, é mais fácil encontrar a sinergia com a rede e com o mercado. “Esse vai ser o ponto mais crítico, em uma visão de longo prazo. Esse alinhamento e respeito à cultura”, explica o presidente e fundador da consultoria Praxis Business Adir Ribeiro.
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#ponto comercial #localizacao #expansao
O ponto é garantido FRANQUEADORAS APOSTAM NA COMPRA ANTECIPADA DE PONTOS PARA ASSEGURAR BOAS PRAÇAS PARA OS FUTUROS FRANQUEADOS
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“A VISIBILIDADE É UM COMPONENTE QUE NOS MOTIVOU A FAZER ESSA AQUISIÇÃO, SÃO SHOPPINGS IMPORTANTES DA CIDADE” Ricardo Bomeny, presidente do Grupo BFFC
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m dos grandes segredos de sucesso de uma rede de franquia é a localização do ponto. O lugar de instalação da unidade pode determinar o sucesso ou o fracasso e as franqueadoras sabem disso. O Grupo BFFC anunciou neste ano o investimento em cinco pontos próprios em São Paulo, nos Shoppings Eldorado, Center Três, Mooca Plaza, Metrô Santa Cruz e Pátio Paulista. O objetivo é expandir por lojas próprias as marcas Bob’s e KFC. O presidente do grupo Ricardo Bomeny comenta que a ação faz parte do plano de expansão das redes na cidade e, a princípio, serão operações próprias. “A visibilidade é um componente que nos motivou a fazer essa aquisição, são shoppings importantes da cidade. Outro ponto relevante é a estratégia de fazer reformas das lojas existentes”, explica. A aquisição envolveu o pagamento de taxas de passagem do ponto e instalações necessárias para a operação. Assim como o BFFC, outras redes investem na localização, seja na compra de pontos nas ruas, para futura locação para franqueados – o McDonald’s é conhecido mundialmente por essa prática – ou por pagamento de luvas e antecipar espaços em shopping centers. As duas hipóteses são comuns e permitidas. “Algumas redes têm como estratégia se fixar ou manter determinados pontos e localizações porque são muito valorizados no mercado imobiliário ou simplesmente porque quer ter pontos comerciais como ativos dela”, explica a sócia do escritório Andrea Oricchio Advogados.
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Bob’s terá novas lojas em São Paulo com pontos comprados previamente pelo grupo
PRIMEIRO COMPRA, DEPOIS PROCURA FRANQUEADO Quando um novo shopping center está para abrir, a Patroni é notificada pela administradora para sondar o interesse na aquisição de um ponto na praça de alimentação. “Compramos o ponto em nome do franqueador e de-
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pois vamos em busca do franqueado. Havendo o processo de seleção, eles nos repassam o valor pago, sem correção monetária. Geralmente, a gente compra no lançamento. No nosso caso, a gente adota a política de não cobrar nenhum tipo de diferença. Transfere-se o ponto comercial”, explica o diretor de franquias da rede Luiz Filho Cury.
Atualmente, existem dois pontos em nome da franqueadora esperando por um franqueado. “Em 99% dos casos, a transferência acontece antes da implantação. Aconteceu um caso ou outro de conseguirmos só depois”. Cury acredita que esse processo ajuda o franqueado que não tem tanta experiência na negociação com shopping centers. Ele exemplifica com condições e cláusulas que podem ser impostas no contrato de locação e que já são previamente negociadas pela franqueadora, como a taxa de transferência, que pode chegar a ser de até dez aluguéis. “Essa é uma das formas que a gente orienta o nosso franqueado, se ele chega sem ter ponto comercial, nós assessoramos, inclusive com cláusulas específicas”.
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Patroni ajuda franqueados sem experiência na negociação com shopping centers comprando pontos antes de encontrar os próprios franqueados
“ALGUMAS REDES TÊM COMO ESTRATÉGIA
Com essa prática, a média de recuperação do investimento é de dois anos, segundo o executivo. “Tem um período que é importante repassar: antes da inauguração ou logo depois de a loja aberta”, explica.
PODE ALUGAR O PONTO PARA O FRANQUEADO? A locação tem uma lei própria, com regras de reajuste. “Lembrando que a lei de locações garante ao inquilino o direito de renovação automática do contrato de locação, se ele for assinado por cinco anos. Isso tem que ser negociado e estudado dentro da estratégia da franqueadora”, explica Andrea. Se o imóvel for próprio da franqueadora, há o risco de o franqueado pagar os royalties e não pagar o aluguel. “Eu não posso despejar ele por causa da franquia. É uma realidade,
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tem aumentado, mas ainda não é uma regra e talvez nem tenha chegado no modelo ideal”, opina a especialista. Ela comenta que a questão tem sido olhada de forma cuidadosa pelas redes. Alguns testes têm sido feitos com flagships, que são lojas-conceito da marca. “É uma estratégia para o franqueado que não possui garantias para o aluguel do ponto ou condições de entrar com todo o valor de uma vez”. Andréa comenta que redes têm apostado nisso como forma de manter a expansão. “Ele vincula mais o relacionamento com o franqueador, não vai ter prejuízo. O cuidado do franqueador é estabelecer um valor que seja viável para o modelo de franquia. Todo franqueador orienta seus franqueados a um determinado limite de pagamento de aluguel, e ele próprio deve seguir isso”, explica.
SE FIXAR OU MANTER DETERMINADOS PONTOS E LOCALIZAÇÕES PORQUE SÃO MUITO VALORIZADOS NO MERCADO IMOBILIÁRIO” Andrea Oricchio, sócia do escritório Andrea Oricchio Advogados
Informe publicitรกrio
MERCADO FOTO: KEINY ANDRADE
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A MAIOR FEIRA DE FRANQUIAS DO MUNDO
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Da esq. p/ a dir.: Ricardo Bomeny, presidente do Conselho ABF, Octavio de Lazari Jr., presidente do Bradesco, Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico, Camila Farani, empresária, João Doria, governador de SP, André Friedheim, presidente da ABF, Fernando Tardioli, diretor Jurídico da ABF e Marco Basso, presidente da Informa Markets
ABF Expo se consolida como a maior feira de franquias do mundo EVENTO BATE SEU PRÓPRIO RECORDE E REUNIU MAIS DE 66 MIL PESSOAS NO EXPO CENTER NORTE, EM SÃO PAULO
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desenlace da fita que simboliza o início da ABF Franchising Expo aconteceu no final de junho com um clima razoavelmente quente, em pleno inverno. A temperatura poderia ajudar a descrever, também, o que se veria pelos corredores dos pavilhões Azul e Branco do Expo Center Norte durante quatro dias: mais de 66 mil pessoas interessadas em abrir seus próprios negócios e que reconheceram no modelo de franquia uma alternativa mais segura em tempos ainda de cautela.
FOTOS: STUDIO F
MERCADO
O governador do Estado de São Paulo João Doria compôs a mesa da cerimônia de abertura do evento e falou sobre a importância das franquias para o aquecimento da economia nacional. Ele lembrou como o setor continuou a crescer, mesmo quando outros segmentos não tiveram o mesmo fôlego. Na mesma ocasião, o presidente do Conselho da ABF Ricardo Bomeny falou sobre o papel da entidade no Brasil e no mundo, além da maturidade do setor. “O franchising e todo o mercado convive com um cenário econômico prejudicado há seis anos, mas chegou a hora da virada”, afirmou. Sobre a feira, o presidente da ABF André Friedheim pontuou a importân-
cia do evento para o desenvolvimento do franchising nacional, bem como para a visibilidade do setor. “Projetamos o franchising no mundo por meio dessa feira”, afirmou. Marco Basso, presidente da Informa Markets, organizadora do evento, falou sobre a importância do setor de eventos e do impacto na economia. “Reunimos aqui anualmente as principais redes de franquias do Brasil, lideranças do setor, profissionais com diferentes experiências, candidatos a franqueados e muito conhecimento sobre franchising. Essa é a fórmula do sucesso da ABF Franchising Expo, a feira comercial do setor que chega à sua 28ª edição como a maior feira do mundo em visitação”, afirmou.
O FRANCHISING E Marco Basso, presidente da Informa Markets
ABF Expo em números
Mais de 66 mil visitantes § 410 marcas expositoras § 42 marcas no Boulevard de Microfranquias (+19 em relação a 2018) § 3,2 mil pessoas passaram pela Arena do Conhecimento § 2,4 mil pessoas nos eventos da ABF Franchising Week § 135 marcas participaram pela primeira vez 90
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André Friedheim, presidente da ABF
TODO O MERCADO CONVIVE COM UM CENÁRIO ECONÔMICO PREJUDICADO HÁ SEIS ANOS, MAS CHEGOU A HORA DA VIRADA Ricardo Bomeny, presidente do Conselho da ABF
FOTO: STUDIO F
MERCADO ALIMENTAÇÃO É O MAIS REPRESENTATIVO NA FEIRA
hoje seja tocada por mulher”, complementou Friedheim. A maior parte dos visitantes tinha intenção de investimento entre R$ 50 mil e R$ 200 mil, e estava na faixa dos 31 a 40 anos. Em 2019, Alimentação era o segmento mais representativo entre os expositores, com 31,3% de marcas, seguido de Saúde, Beleza e Bem-Estar, com 15,2%.
Durante a coletiva de imprensa que abriu o evento, o presidente da ABF apresentou dados da última edição da ABF Franchising Expo. No total, 19 países marcaram presença em 2018 e o público visitante era formado por maioria masculina (63%), “embora, a maior parte das franquias
Também participou da cerimônia de abertura o presidente do Bradesco Octavio de Lazari Junior. Foi a primeira vez que um presidente de banco participou dessa ocasião. O executivo ressaltou que foram feitas 463 parcerias com associados da ABF ao longo de dez anos. Segundo ele, para que essas parcerias tenham cada vez mais sucesso, o banco estabeleceu três pilares principais: atender cada um dos empresários como especialistas; ter uma proposta de valor direcionada ao ciclo de vida de cada um dos empresários do setor e ter especialistas de crédito nos negócios de franquias. “Quando temos determinação, vontade, foco e propósito naquilo que precisamos fazer as coisas podem acontecer”, disse.
REFLEXOS DO FRANCHISING Novos modelos de negócios, marcas e até nichos foram observados nessa edição do evento, ditando o novo cenário do setor de franquias. “Na feira, temos uma amostra muito significativa da movimentação do setor e vimos iniciativas com grande potencial, sempre em linha com as mudanças do consumidor e do mercado, principalmente a transformação digital. Isso somado a um caráter cada vez mais empreendedor do brasileiro e um momento econômico mais positivo certamente vai gerar muitos negócios, desenvolvimento e empregos”, observa o presidente da ABF.
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SEGMENTOS DAS EMPRESAS EXPOSITORAS DA ABF FRANCHISING EXPO 2018 31,3%
Alimentação 15,2%
Saúde, Beleza e Bem Estar
13,6%
Moda
11,5%
Serviços educacionais
10,7%
Serviços e outros negócios
6,6%
Casa e Construção Limpeza e Conservação Comunicação, Informática e Eletrônicos Hotelaria e Turismo
3,7% 3,3% 2,1%
Entretenimento e Lazer
1,2%
Serviços automotivos
0,8%
Fonte: ABF
§ Direto de Blumenau (SC), terra da Oktoberfest brasileira, a cervejaria artesanal Alles Blau aterrissou na feira pela primeira vez. Em parceria com o Grupo Bonaparte, a marca já chegou com cinco novos formatos de negócio: Brewpub, com estrutura para produção de cerveja; convencional de bar ou ponto comercial; Alles Blau Biertruck, com um veículo adaptado para levar chope para eventos e carrinhos de praia. § A loja de vestuário Aramis está há mais 16 anos no franchising, mas é a primeira vez que participou da feira. Eles têm mais de 85 lojas em todo o País, sendo pelo menos uma em cada capital. A expectativa é inaugurar entre dez a 12 franquias ainda em 2019, em várias cidades do Brasil. § A corretora de seguros Barela, marca da It’sSeg Company, chegou recentemente a 60 franquias e tem planos de abrir mais 300 nos próximos três anos, parte pode ser impulsionada pelos contatos da feira. Um dos modelos oferecidos é o home office, tendência em ascensão no setor. A primeira unidade foi inaugurada em 2017. § A rede de vestuário Piticas notou 20% mais procura do que no ano passado. Nessa edição, eles levaram o modelo de loja da marca, que tem ganhado força nos últimos anos, com uma decoração futurista, à base de luzes de led que iluminavam as entradas. § A veterana YES! Idiomas apostou em novos modelos de negócios nessa edição. São dois novos formatos: Light, com estimativa de 300 alunos, e Pleno, para até 600 alunos e com investimento a partir de R$ 96 mil.
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FOTOS: STUDIO F
MERCADO Desfile de celebridades Além de João Doria, passaram pela feira estrelas que abriram novos negócios ou representavam marcas, como Ana Hickmann, Sabrina Sato, Rogério Flausino, Camila Farani, Giovanna Antonelli e Érick Jacquin.
BOULEVARD SOCIAL TRAZ CONSCIENTIZAÇÃO AO PÚBLICO A ABF reservou um espaço na feira para que quatro instituições que desenvolvem projetos sociais relevantes, e que possuem alguma relação com o franchising, pudessem apresentar seus trabalhos aos visitantes e expositores. Neste ano, estavam presentes o Grupo Incense, com o programa Chama Viva Perfume do Conhecimento; o programa Recomeçar, realizado pelo Gerando Falcões; o Instituto CNA e o Instituto Ronald McDonald. Também participou do evento, como um dos expositores, a instituição social Amigos do Bem.
F.RUN ENCERRA EVENTO A primeira corrida de rua do franchising aconteceu no dia 30 de junho e encerrou as atividades da ABF Franchising Week – semana que integra vários eventos do franchising, entre eles a ABF Franchising Expo – com mais de 1,7 mil pessoas no Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo. Organizada pela MD – Make a Difference, com o apoio da Associação Brasileira de Franchising, a F.RUN contou com 17 diferentes kits de atletas, 15 deles de redes de franquias, participação de 14 atletas paralímpicos e de cinco Organização Não Governamentais: Vida Corrida, Pernas de Aluguel,
Mosqueteiros, Anjos do Esporte e Cidadão do Futebol. A F.RUN 2019 teve um campeão por marca, vencedores de 4 Km e 8 km – homens e mulheres – no total de 60 campeões, e mais 12 premiados gerais em primeiro, segundo e terceiro lugares. Todos os participantes que cruzaram a linha de chegada receberam medalhas. FOTO: DIVULGAÇÃO
Boulevard Social da ABF Franchising Expo 2019 reuniu Amigos do Bem, Gerando Falcões, Grupo Incense, Instituto CNA e Instituto Ronald McDonald
Participantes prontos para a largada na 1ª F.RUN no dia 30 de junho
A ABF também divulgou durante a ABF Franchising Expo os vencedores do 9º Prêmio ABF Estande Sustentável. Foram reconhecidas as marcas Santander/Getnet, na categoria Grande (100 metros quadrados); iGUi, na categoria Médio (50 a 99 metros quadrados); Coca-Cola Femsa, na categoria Pequeno (26 a 49 metros quadrados) e Mordidela, na categoria Micro (até 26 metros quadrados). As montadoras responsáveis por esses estandes foram: 2R Locações e Instalações (Santander/ Getnet), Progeu (iGUi), J.I Montagens (Coca-Cola Femsa) e Arquiplano (Mordidela). Esse prêmio reconhece e valoriza as marcas expositoras que adotam boas práticas socioambientais em seus espaços, como redução do consumo de água e energia elétrica, reciclabilidade do estande, antidesperdício de alimentos e controle da emissão de gases causadores do efeito estufa.
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FOTOS: STUDIO F
ABF reconhece estandes sustentáveis Santander/Getnet
iGUi
Coca-Cola Femsa
Mordidela
TRANSFORMAÇÃO
CULTURA I LIDERANÇA I INOVAÇÃO 01 e 02 de outubro Teatro Santander - SP
PARTICIPE DO MAIOR EVENTO DE GESTÃO DE REDES DE FRANQUIAS E NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA
CONHEÇA ALGUNS PALESTRANTES • As tendências e aplicação prática dos novos conceitos e estratégias da indústria, varejo e franquias • Oxigenação, inspiração e ampliação do repertório dos participantes
CLAUDIA MALAGUERRA CEO
MARCELO BERTINI Presidente
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CAMILA VELZI Diretora Comercial
RENATA MORAES Vice Presidente
CHIEKO AOKI Presidente
GUILHERME FARINELLI Diretor de Transformação digital
CAITO MAIA Presidente
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*Programação sujeita a alteração
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REALIZAÇÃO
CORREALIZAÇÃO
FOTOS: STUDIO F
MERCADO ABF premia marcas com o melhor design de estande Todos os expositores da ABF Franchising Expo 2019 concorreram automaticamente ao prêmio ABF RDI Design de Estande. Um comitê julgador formado por designers do RDI e por especialistas da ABF avaliou critérios como originalidade, layout, aplicação de tecnologia, materiais e acabamento, além de comunicação visual, visual merchandising e mobiliário. Nessa edição foram reconhecidas as seguintes marcas nas respectivas categorias: Linx (Grande Porte), Fuel (Médio Porte) e Outler (Pequeno Porte). A estatueta de Inovação ficou com a marca Magnólia.
Linx
Fuel
Outler
Magnólia
O que rolou na ABF Franchising Week O evento chegou à quarta edição e reuniu os principais congressos do setor em um só lugar. Confira os principais destaques de cada um e veja a cobertura completa no ABF News de julho foi discutido durante a Multi-Unit Franchise Conference, maior evento do gênero, que aconteceu em Las Vegas, em março.
Seminário de Metodologias e Ferramentas de Gestão
Seminário Setorial de Food Service
A 13ª edição da pesquisa setorial do Food Service revelou que 78% das marcas pretendem investir em tecnologias para delivery. Foram abertas 10,28% unidades em 2018 contra 11,28% no ano anterior. Além da pesquisa, o evento trouxe uma síntese da 100ª edição da NRA Show, que aconteceu em maio, em Chicago, e contou com uma missão capitaneada pela Galunion Consultoria.
Congresso de Expansão de Redes
O evento que trata do coração do franchising, a expansão, falou sobre a relação dos shopping centers com as marcas, além de aspectos jurídicos importantes para a venda de unidades. Os novos métodos de captação e manutenção de leads também foram discutidos por especialistas que ajudaram a capacitar os presentes para um crescimento sustentável.
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O evento retornou após uma estreia bemsucedida na última edição. Especialistas apresentaram técnicas de gestão de grandes empresas que podem ser aplicadas ao franchising, bem como a introdução da gamificação no dia a dia e a desconstrução do futuro.
Seminário Setorial de Redes de Educação
Educação é um dos principais segmentos do franchising e a pesquisa desenvolvida pela ABF, e apresentada na ocasião, comprova isso. Novos modelos já têm sido discutidos e implementados. Além disso, as escolas tradicionais ainda predominam, com 87% de participação; modelos híbridos já são adotados por 35% delas e in school por 33%.
Seminário de Multifranqueados ABF
Franqueados com múltiplas unidades reuniram-se para debater estratégias de gestão, disrupção e tendências e o conteúdo que
Congresso Internacional de Franchising
O evento foi marcado pela revelação das redes reconhecidas com o Certificado de Internacionalização, concedido pela ABF. O intuito é homenagear marcas que tenham desbravado o mercado estrangeiro e inspirar novas redes a seguir o mesmo caminho. Ao todo, 43 franquias foram certificadas.
Simpósio Jurídico e de Gestão Empresarial
O Ministro do Superior Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Roberto Barroso falou sobre democracia, revolução digital e aquecimento global em sua palestra magna, que abriu os eventos do último congresso da ABF Franchising Week. Além disso, os presentes tiveram contato com as atualizações jurídicas da ABF e novas leis que podem impactar diretamente o setor, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
LEGISLAÇÃO
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Alguém pode estar te copiando agora TRADE DRESS AINDA É UM TERMO POUCO CONHECIDO NO BRASIL, MAS EXTREMAMENTE IMPORTANTE PARA QUEM TRABALHA COM FRANQUIAS. SAIBA COMO SE PROTEGER
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lguma vez na vida o leitor já deve ter tido a sensação de entrar em um estabelecimento e ter um déjà vu por já ter visto a mesma combinação de cores, marca, disposição, atendimento, entre outras coisas, mas em outra empresa. O conjunto de características que formam uma identidade é chamado de trade dress e a reprodução com intuito de confundir o consumidor é passível de punição, inclusive judicialmente, por meio da concorrência desleal.
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LEGISLAÇÃO
“A TITULAR DE MARCA DEVIDAMENTE REGISTRADA NO INPI DETÉM A IMPORTANTE PRERROGATIVA DE SE INSURGIR CONTRA REPRODUÇÕES OU IMITAÇÕES NÃO AUTORIZADAS” Natan Baril, sócio da Baril BBB Advogados Associados
cores características da marca Shell na testeira do estabelecimento, bem como no uniforme dos funcionários”, lembra o especialista.
COMO SE PROTEGER A melhor forma de se resguardar é registrar a marca e tudo o que for possível no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). “A titular de marca devidamente registrada detém a importante prerrogativa de se insurgir contra reproduções ou imitações não
Empresa foi obrigada a mudar embalagem depois de ser acusada por Queensberry
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Foto: Divulgação
“Nos termos do artigo 195 da Lei nº 9.279/96 (Lei da Propriedade Industrial - LPI) comete crime de concorrência desleal quem emprega meio fraudulento, para desviar, em proveito próprio ou alheio, clientela de outrem”, explica o sócio da Baril BBB Advogados Associados Natan Baril. O trade dress é bem difundido nos Estados Unidos, no Brasil não há uma regulamentação específica, mas existe amplo reconhecimento da doutrina e jurisprudência. Em 2018, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) discutia uma possível apropriação da identidade visual das embalagens de vidro usadas para acondicionar as geleias da marca Queensberry. Baril lembra que a instituição reconheceu ser necessária a produção de prova técnica que determinasse a existência de concorrência desleal, decorrente da utilização indevida de trade dress. Também no ano passado, uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo obrigou um posto de gasolina, que reproduzia elementos que caracterizam os postos da marca Shell, a retirar todos os itens visuais que lembrassem a rede em questão. “No caso, após a rescisão de contrato de exploração, o posto de combustível permaneceu utilizando as
Saiba Mais O que é trade dress: resumidamente, todos os elementos que compõem a identidade visual, o conjunto-imagem, o que ajuda a identificar uma marca.
autorizadas, no todo ou em parte, impedindo a possibilidade de confusão ou associação”, explica Baril. A sócia do Chiarottino e Nicoletti Advogados Flavia Amaral chama a atenção para o fato de que elementos isolados não são considerados trade dress. “Para reconhecer uma marca, eu levo em consideração a disposição do mobiliário, uniforme, letreiros. Elementos que podem ser comuns, quando isolados, mas se combinados geram uma identidade”, explica. Mesmo que os elementos não possam ser registrados, como um cumprimento diferenciado dos vendedores, é reconhecido como válido. “Se quiser copiar, vai ser configurado como concorrência desleal. Aí entra
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LEGISLAÇÃO Você sabia? Já aconteceu no franchising? Existem dois casos emblemáticos no franchising nacional. O primeiro envolveu a Mr. Cat contra a Mr. Foot – esta última foi acusada de copiar embalagens, arquitetura e lojas da primeira. Outro caso foi o Spoleto, que acusou o Gepeto de imitar o layout da empresa concorrente. Em ambos os casos, as marcas precisaram retirar todas as características que lembrassem a concorrente.
SÓ CONTRATO NÃO BASTA A discussão de trade dress é ainda mais importante dentro do franchising, pois o setor vive em função da padronização de processos e tem uma identidade construída, como maior Foto: Divulgação
a questão da relevância para o franchising. Em um contrato de franquia, eu devo dizer quais são os elementos que compõem meu trade dress e que o franqueado, se sair da rede, não vai poder copiar, mesmo que com alterações sutis”, explica Flavia.
Posto descredenciado já foi notificado por utilizar marca e características da Shell
patrimônio. Independentemente da localização da loja, é preciso que o consumidor identifique a marca. Mesmo com a proteção legal no contrato de franquia, é importante que haja uma preocupação em mapear toda a cadeia que envolve a marca. Dessa forma, é recomendável rever contratos com fornecedores de mobiliário, por exemplo. “Eu não vou ter como impedir que ele continue fazendo mobiliário, mas posso impedir que ele faça igual ao meu projeto. Nem tudo vou conseguir proteger assim, mas o que eu conseguir, é importante colocar em contrato”, explica Flávia. A especialista sugere que a rede proteja os desenhos, a combinação de cores, o tipo de material e assim crie uma identidade própria. “O design específico não pode ser comumente utilizado no mercado. Então, eu crio esses elementos jurídicos contratuais para reforçar a proteção por trade dress e na hora de uma violação é mais fácil convencer o juiz”, comenta.
“EM UM CONTRATO DE FRANQUIA, EU DEVO DIZER QUAIS SÃO OS ELEMENTOS QUE COMPÕEM MEU TRADE DRESS E QUE O FRANQUEADO, SE SAIR DA REDE, NÃO VAI PODER COPIAR, MESMO QUE COM ALTERAÇÕES SUTIS” Flávia Amaral, sócia do Chiarottino e Nicoletti Advogados
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P O N T O D E V I S TA
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#compliance #regras #decisoes
A gota Por Luciano Pires*
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o escritório, Mário tem uma gota. Uma gotinha d’água, simples e discreta. Caindo do aparelho de ar-condicionado sobre o sofá. Já faz uma semana. Ploc… Ploc… Ploc… É sua companheira. Mário botou um copo para que a água não estrague o sofá ou o carpete. Pouco tempo atrás, a secretária de Mário chamaria um técnico de ar-condicionado que arrumaria o problema, mas isso foi num tempo em que as pessoas tomavam decisões, tinham autonomia e responsabilidades. Um tempo que não existe mais. Ploc… Ploc… Ploc… O mundo mudou, as empresas mudaram e agora a visão é macro. A gota na sala do Mário tem de ser tratada sob um ponto de vista global. A companheira gota não é uma gotinha num escritório, é parte de um Tsunami, pois como ela existem mais centenas ou milhares de gotinhas em escritórios da empresa em todos os países. A gota do Mário é prima da gota do outro executivo lá na Índia. Ou em Cingapura. E as primas têm de ser tratadas de forma global. E para isso implementaram um processo. Ploc… Ploc… Ploc… Mário descobre a gota. Avisa à secretária. Ela chama a manutenção, que abre um chamado, pois tem de lançar no relatório global. Mas a manutenção sempre está ocupada, pois tem menos gente que o necessário para atender a tantos chamados e não pode atender imediatamente. Finalmente aparece um indivíduo. Examina o ar-condicionado e dá o diagnóstico: tem de chamar um técnico em ar-condicionado. Volta para seu departamento e aciona uma das empresas aprovadas pelo departamento de compras. O técnico só pode vir na segunda feira.
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* Luciano Pires pires.com.br www.lucianopires.com.br
Ploc… Ploc… Ploc… Vem o técnico, acompanhado do cara da manutenção. Tem de trocar essa peça mais aquela, revisar aquilo e apertar isso. Volta para sua empresa. Vai mandar um orçamento para o departamento de compras, que então vai proceder à aprovação. Ou não. Ploc… Ploc… Ploc… E o Mário observando… Mais de uma semana se passou. A gotinha já mobilizou o Mário, sua secretária, o cara da manutenção, o técnico, os caras de compras, sem contar uns indiretos. Ploc… Ploc… Ploc… Mário liga para reclamar… E toma uma dura: “Esse é o processo. Tem de ser tudo dentro das regras! Afinal, temos de controlar os custos, temos que ter o compliance!” Os relatórios devem ser preenchidos e as compras feitas de forma a reduzir todos os custos. É para isso que existem regras e Mário, o indisciplinado, mais uma vez quer infringi-las. É um estranho no ninho. Carta fora do baralho. Disseminador do caos. Indisciplinado. Ploc… Ploc… Aí Mário para para pensar. Reflete sobre o tempo que estava gastando com essa história, sobre a quantidade de gente envolvida, sobre o total imobilismo em que essas regras estão jogando a empresa e toma uma decisão. Puxa o vaso para debaixo da gota. Que continua lá, linda, leve e solta… Pingando. Ploc… Ploc… Ploc…
ASPECTOS LEGAIS DO FRANCHISING
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O franchising e a Reforma Tributária
Por Fernando Tardioli*
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á muitos anos, se fala sobre a necessidade de rever o sistema tributário brasileiro. Recentemente, no mês de maio, o tema ganhou novo impulso: a Comissão de Constituição e Justiça, da Câmara dos Deputados, aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19, que propõe a Reforma Tributária. Obviamente, até que esse processo seja concluído, haverá muitas discussões, concessões e modificações no texto original – cenário semelhante ao que assistimos com a Reforma da Previdência. Nesse momento, o que importa é entender o que o franqueador espera e necessita da Reforma Tributária para seguir crescendo e colaborando com a economia nacional. E o que ele espera, de verdade, é uma tributação justa e racional. Defendida pelo Governo, a exclusão do Simples, por exemplo, é algo que preocupa os franqueadores. Numa realidade sem esse regime especial de tributação, a carga de im-
postos do setor pode aumentar, de modo a inviabilizar diversas operações. Também é impossível conviver com as tentativas de tributação de royalties pelas Prefeituras, por meio do ISS, e pelos Estados, via inclusão da base de cálculo do ICMS na substituição tributária. Esse primeiro caso, sobre o ISS, é um problema antigo que há muito aguarda a palavra final do Supremo Tribunal Federal. O Brasil é o único país do mundo que tributa royalties. Outra questão preocupante são as tentativas de tributar ainda mais o franchising por meio da discriminação desse importante canal de distribuição de produtos e serviços, a ele aplicando uma margem de valor agregado diferente do varejo tradicional, o que fere a isonomia e merece especial mobilização do setor para que não ocorra. O franqueador brasileiro tem superado dificuldades como essas, além de muitas outras que se interpõem em seu caminho – e vem resistindo em meio a tantas intempéries da economia. Ele quer faturar mais, gerar renda, empregos e até colaborar para uma maior arrecadação tributária. Mas da intenção à prática, se depara com amarras, sobretudo as tributárias, que inibem seu pleno desenvolvimento. Sentem na pele o que muitos brasileiros – 52 milhões, de acordo a pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor) – costumam declarar: ainda é muito difícil empreender no Brasil.
* Fernando Tardioli é Diretor Jurídico da Associação Brasileira de Franchising (ABF), do World Franchise Council (WFC), da Federação Ibero-Americana de Franquias (FIAF) e sócio do escritório Tardioli Lima Advogados
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