Nova gestão, ainda mais excelência nos serviços
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ob nova gestão desde julho de 2021, a Associação Amparo Maternal tem trabalhado para equilibrar as finanças e manter a excelência das atividades do Centro de Acolhida. A atual diretoria estatutária da Associação – composta pelo casal de fundadores da associação católica de fiéis Missionários da Redenção, Lorenna Pirolo (diretora-presidente) e Emerson José Pirolo (diretor financeiro) – tem conseguido avanços importantes para a manutenção dos trabalhos. Conheça 10 dessas iniciativas, que também contaram com o apoio da coordenadora de voluntariado, Silvana Gavião, e do responsável pela tesouraria financeira, Ednei Rodrigues.
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Renovação da parceria com a Associação com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), que custeia 70% do serviço do Centro de Acolhida. Redução do déficit mensal de R$ 100 mil, em julho de 2021, para R$ 22 mil atualmente, por meio da adequação de contratos e salários e o controle do fluxo financeiro da instituição.
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Redução do passivo financeiro de R$ 6,5 milhões para R$ 5 milhões. Reativação da campanha do cupom fiscal, que rendeu a captação de cerca de R$ 7 mil por meio de créditos de Nota Fiscal Paulista. Economia de 40% na conta de energia em apenas um mês com a reforma na rede elétrica. PARTICIPE DA CAMPANHA AMPARO PELA VIDA
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Desenvolvimento de projeto para instalação de uma rede de energia solar. Melhoria da infraestrutura com a pintura do Centro de Acolhida, a reforma dos portões e a colocação de faixas para melhor identificação do Amparo Maternal. Definição dos limites de atuação da Maternidade Amparo Maternal, que desde fevereiro de 2021 passou a ser gerida pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). Levantamento dos doadores do Centro de Acolhida para reativação de parcerias.
10. Mapeamento de possíveis novos apoiadores.
TRANSFERÊNCIA Itaú - Agência 0910 - Conta Corrente: 010733-3 Associação Amparo Maternal - 61.904.678.0001-93
“O que nos motiva é continuar essa missão iniciada por uma freira, depois dirigida por freiras vicentinas, mais adiante pelas freiras da Congregação de Santa Catarina e hoje por nós, mas sempre com Deus ao centro. Portanto, estar aqui não é um trabalho, é uma missão.” Lorenna Pirolo, diretorapresidente da Associação Amparo Maternal
CHAVE PIX doacoes@amparomaternal.org ou pelo QR Code:
A filosofia é nunca L
O espaço, que abrigava mulheres grávidas rejeitadas pela sociedade do século XX, hoje acolhe mulheres vítimas de violência, dependentes químicas e estrangeiras, que recebem assistência social e psicológica, alimentação, cuidados com a saúde materno-infantil e participam de cursos de capacitação de costura, maquiagem, culinária e artesanato. A Amparo Maternal também conta com a presença de doulas, que desempenham uma função essencial para as
Fotos: Cláudia Pereira
ocalizado na zona Sul de São Paulo, o Centro de Acolhida para Gestantes, Mães e Bebês da Associação Amparo Maternal segue a filosofia da sua fundadora e religiosa Madre Marie Domineuc, da Congregação Franciscanas Missionárias de Maria: “Nunca recusar ninguém”.
gestantes, proporcionando conforto físico e emocional às parturientes. A professora Rosa Maria Grecco é uma delas, já tendo acompanhado mais de 200 partos. “Não é doar, é partilhar o amor, e não é preciso dizer palavras bonitas. Basta o toque e olhar com carinho para estas mulheres que estão vivendo um dos momentos mais fortes de suas vidas.”, disse, em entrevista ao O São Paulo.
Algumas mulheres assistidas também contaram à reportagem do jornal arquidiocesano suas histórias e deram depoimentos sobre como a Amparo Maternal foi fundamental para reacender a esperança em suas vidas, garantindo a elas, e a seus recém-nascidos, assistência integral e reinserção social. “Este espaço não se resume à verba, este espaço de acolhida é vida”, concluiu Rosa.
“Aqui fui tratada como gente” “Quando cheguei aqui era um final de tarde. Observei que havia outras meninas na mesma situação que a minha. Lembro que dormi e, ao acordar no dia seguinte, tive um sentimento de alívio e um pouco do peso que carregava nas minhas costas parece ter ficado para trás. Essa sensação eu jamais esqueço. Se não fosse o Amparo Maternal, eu não enxergaria muitas coisas. Eu me aceitei, aprendi a me amar, descobri que posso lutar, posso vencer todos os dias o meu problema de saúde. Estou ‘limpa’ há dois anos. A luta é diária, mas agora preciso fazer meu novo caminho, trabalhar e cursar a minha faculdade. O curso de Psicologia foi outra descoberta que encontrei aqui.” Fabiana Napolitano, 25 anos, mãe de três filhos. Vítima de um relacionamento abusivo e dependente química, Fabiana passou pelo acolhimento integral por um ano e dois meses com a sua bebê Maria Alice, de 10 meses. Hoje, voltou a morar com a mãe e está reorganizando a vida para voltar ao mercado de trabalho.
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recusar ninguém “Minha intenção era doar meu filho” “No dia em que eu vim para o Amparo, estava em um estado crítico da dependência, sob efeito da droga, e debilitada. Lembro-me do momento quando cheguei, da paciência que tiveram comigo e da forma como fui acolhida. As primeiras providências que as assistentes sociais fizeram foi examinar meu estado de saúde e o do bebê, na minha barriga. Passei pelo médico, tomei soro, consegui me alimentar e dormir. Depois, percebi que aqui estava segura. No primeiro momento, a minha intenção era doar o meu filho, mas com o tempo eu me apaixonei pelo Pedro. Eu quero viver novamente e sou consciente de que o Pedro chegou para mudar a minha forma de ver a vida. Percebo mais as minhas responsabilidades e respeito meu corpo.” Fabiana Lage, 40 anos, procurou o Amparo Maternal após recomendação da Prefeitura. Ela chegou ao local grávida, já tendo dois filhos, e lutando contra a dependência de substâncias químicas.
“Defino esta casa como uma mãe” “Eu só queria um lugar para descansar a minha cabeça e meu corpo, e ficar em paz. Tinha medo de ficar na rua. E, quando cheguei aqui, vi que tinha muito além da cama que eu precisava. Eu defino esta casa de acolhida como uma mãe.” Paulínia Tuika, 29 anos, nascida em Angola, país que deixou por sobrevivência, já que estava sendo vítima recorrente de violência em um relacionamento abusivo. Lá, ela deixou duas filhas, de 7 e 11 anos. Chegou ao Amparo Maternal prestes ter filho e sem lugar para ficar. Hoje, está em processo de aculturamento e aprendendo seus direitos como mulher, negra e migrante.
“Um lugar abençoado para onde Deus nos enviou” “Eu demorei para entender que os muitos gestos aqui do Amparo eram de cuidado. Eu e o bebê ganhamos roupas novas para vestir, cuidaram da minha saúde e fui aprendendo que aqui é um lugar abençoado para onde Deus nos enviou. A minha vida no meu país foi sofrida. Quando decidimos vir ao Brasil, sabíamos que teríamos algo melhor.” Márcia Silva Costa, 33 anos, chegou ao Brasil grávida de oito meses. Meses após o nascimento de sua filha Rebeca, seu companheiro não resistiu a uma doença e faleceu. Atualmente, Márcia trabalha como auxiliar de serviços gerais no Centro de Acolhida e sua bebê fica em uma creche durante o expediente.
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Associação Amparo Maternal Foto: Divulgação
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undada em 1939 pela Madre Franciscana Marie Domineuc, pelo médico obstetra Álvaro Guimarães Filho e pelo então Arcebispo de São Paulo, Dom José Gaspar D’Affonseca e Silva, a Associação Amparo Maternal oferece residência e atendimento especializado para a reinserção social de gestantes, mães e seus bebês.
O Centro de Acolhida para Gestantes, Mães e Bebês oferta 50 vagas diariamente para mulheres e seus filhos recém-nascidos em situação de vulnerabilidade e risco social, com serviço funcionando 24 horas. O atendimento, que inclui o desenvolvimento de habilidades para autonomia e geração de renda por meio de atividades pedagógicas, artesanais e motivacionais, é realizado por até seis meses após o parto, podendo chegar a um ano, conforme recomendação de estudo social realizado. O Centro de Acolhida conta com 13 dormitórios coletivos equipados com camas, berços, armários individuais e banheiros, uma cozinha com refeitório – são seis refeições diárias –, uma lavanderia e uma sala de vídeo. As mães também recebem vestuário e enxoval para os bebês, além de produtos de higiene, cama e banho. O serviço ofertado é realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e regulado pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que recebe as acolhidas dos mais diversos perfis: gestantes que sofreram violência física,
sexual e psicológica, mulheres em situação de rua, usuárias de substâncias psicoativas (SPAs) e refugiadas de outros países. A manutenção dos serviços da Amparo Maternal depende das ações de voluntários, que atuam desde a arrecadação de donativos aos cuidados essenciais para os assistidos. Um desses exemplos é o bazar solidário, que ocorre sempre às terças, quartas e sextas-feiras, das 14 horas às 17 horas em sua sede. Você também pode ajudar o Centro de Acolhida Amparo Maternal a estar sempre de portas abertas! DOE um amparo e ajude a casa a “nunca recusar ninguém!”.
Participe da CAMPANHA AMPARO PELA VIDA Chave PIX: doacoes@amparomaternal.org
Nossos números nos últimos cinco anos 3.600 • Acolhimentos com atendimento 24h 100% • Das gestantes acolhidas são encaminhadas para o pré-Natal na rede Pública de Saúde. 100% • Dos recém-nascidos acolhidos, são encaminhados para acompanhamento pediátrico na rede pública de Saúde.
75% • Dos usuários foram reinseridos na sociedade por meio do retorno à família, moradia autônoma, ou encaminhamento para continuidade em outros serviços públicos de acolhimento 4.635 • Atividades socioeducativas realizadas em grupo
MAIS INFORMAÇÕES
11.882 • Atendimentos individualizados mediados com outras políticas públicas 100 • Voluntários envolvidos nas atividades anualmente 99,9% • Das usuárias consideraram o atendimento oferecido pelo Centro de Acolhida como ótimo ou bom.
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