ANO 1 | NÂş 4 | DEZ/FEV DE 2020
ELA
O QUE
DISSE?
hado illena Mac isĂŁo M a t s li a A jorn a telev rabalho n trocou o t reendedorismo e pelo emp dicar ao ativismo de decidiu se ausa da surdez pela c
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P��a �l��, o �éu é ��l��i�� D
entro de vinte anos, diz a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência auditiva alcançará uma em cada dez pessoas em todo o globo, inclusive por conta da poluição sonora nas grandes cidades e pelos maus hábitos na utilização de fones de ouvido. Esse dado é alarmante e, por isso, tratamos do tema nesta edição de Mulher Empreendedora, a partir da entrevista com a jovem jornalista e ativista – agora também estreante no mundo dos negócios – Millena Machado. Mas aqui, neste espaço, quero também chamar a atenção para outro tipo de surdez: aquele em que a pessoa não quer ouvir. Nós, do CNA, temos feito um trabalho intenso para divulgar e apoiar o empreendedorismo feminino e a importância de se ter mulheres em cargos de direção, liderando equipes e conduzindo nossas escolas. Entretanto, quando vejo os noticiários sobre os casos crescentes de feminicídio e números que revelam serem necessários mais de 200 anos para acabar com a diferença econômica de gênero, penso que é preciso fazer mais e mais rápido. Um dos caminhos para mudar essa realidade passa pela análise do sistema nervoso e sobre como ele age, interage e se adapta ao ambiente onde vivemos. É a chamada neurociência, outro tema de destaque nesta edição e cujo estudo tem sido cada vez mais utilizado para elevar os
FOTO: CLAUDIO GATT
EDITORIAL | EXPEDIENTE
níveis de autocontrole, concentração, motivação, foco e compromisso, além de melhorar a memória e os relacionamentos. E, claro, as mulheres largam na frente também nesse assunto, pois não faltam histórias nem livros escritos por elas sobre neurociência. A nós, do CNA, compete ouvi-las, abrir espaço e estar integrados ao que há de mais moderno e eficiente em nossas escolas. Nesta edição também damos dicas de networking para o sucesso nos negócios, falamos do tabu da gravidez após os 40 anos e destacamos mulheres que merecem reconhecimento. Em “casa” temos exemplos, como a da franqueada Aline Lima, do CNA Belo Horizonte - Barreiro, que, em menos de um ano, atingiu o ponto de equilíbrio na escola e já ganhou como melhor equipe de vendas. Temos também uma aluna do CNA Vila Guilherme-SP que decidiu dar um basta na perda de vendas por não saber se comunicar em inglês e agora ainda quer acrescentar o francês e o espanhol em seu currículo. Mas nós não nos surpreendemos com isso. Trabalhamos exatamente para transmitir essa paixão pelos idiomas e sabemos que, também para a mulher, o céu é o limite. Boa leitura! Décio Pecin, presidente do CNA
Produção e Edição Andréa Cordioli (MTb: 31.865) andrea@editoralamonica.com.br
A Revista Mulher Empreendedora é uma publicação trimestral produzida e distribuída pela Editora Lamonica para o CNA. Conselho editorial: Décio Pecin, Eduardo Murin, José Carlos de Souza, Luciana Fortuna, Luiz Gama, Marcelo Barros e Silvio Bandini Supervisão geral: Eduardo Murin Coordenação: Alexandre Bello (MTb: 32.232)
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Repórter colaboradora Renata Turbiani Tels.: 11 3214-5938 / 3251-3476 / 3256-4696
www.editoralamonica.com.br
Diagramação Marcelo Amaral marcelo@editoralamonica.com.br
Publisher José Lamônica lamonica@editoralamonica.com.br
Comercial (11) 3214-5938 / 3251-3476 / 3256-4696 publicidade@editoralamonica.com.br
SUMÁRIO
1��TÁ E� �AS�
A franqueada do CNA Belo Horizonte - Barreiro participa de cada passo da escola. Em menos de um ano, atingiu o ponto de equilíbrio e foi premiada como melhor equipe de vendas FOTO: DIVULGAÇÃO
Fundadora da Semana da Acessibilidade Surda, a jornalista, apresentadora e palestrante Millena Machado aposta no empreendedorismo no terceiro setor
1��VE�D��M��S
Um dos desafios do mercado de trabalho, sobretudo para as empreendedoras, é investir no networking. Como promovê-lo para obter sucesso nos negócios?
1��P��FISSÃO �OL�GL�T�
Depois de decidir dar um basta na perda de vendas por não saber se comunicar em inglês, Thais Correia Guerrieri procurou o CNA e passou a gostar do idioma
1��P��T��DE�E��O��R� Dedicadas ao estudo da neurociência, mulheres contam como é possível gerar inovação e alavancar resultados a partir da desconstrução do mindset
1��F��O �O �R��C��SI�G
EDUARDO MURIN, DIRETOR DE EXPANSÃO DO CNA
Diante da redução de juros, da volatilidade do mercado acionário e da retomada da atividade econômica, empreender pode se tornar uma opção de investimento
E �AIS: 06 ACONTECE NA REDE CNA 11 VOCÊ
2��C��S�S �� ��L��R
SABIA? 26 PÕE NA TELA 20 SEM FRONTEIRAS 28 TÁ EM ALTA 30 ENTRELINHAS
Gravidez depois dos 40: quais são as chances? Quais são os riscos? Como a ciência pode ajudar as mulheres que querem ter filhos em idade tardia? FOTO: REPRODUÇÃO CÂMARA DOS DEPUTADOS
FOTO: DIVULGAÇÃO
0��LÁ E�CÁ
FOTO: DIVULGAÇÃO
FOTO: DIVULGAÇÃO
O��d��t��u�� ��s�� ��ição
2��BI� ��L��R
Ela foi a primeira mulher indígena a se formar em direito no Brasil e a primeira a conquistar um cargo no Congresso Nacional, nas eleições de 2018: Joenia Wapichana 5
FOTOS:
DIVULGA ÇÃO
ACONTECE NA REDE CNA
C��v��ção �N��2��9 �e��i��m��s �e m�� ��s��a��e��São �a��o Mais de mil pessoas participaram da Convenção CNA 2019, realizada de 17 a 19 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo. Foram três dias intensos de muito conteúdo, apresentações e palestras especiais com o técnico de vôlei Bernardinho e o empresário Arthur Igreja. O evento, que teve como tema Our journey is just beginning, também contou com momentos de descontração e celebração, especialmente com o show da banda Double You e a apresentação das escolas do Prêmio Excelência CNA 2019.
S��e �o �n��i��t��C�A ��tá �� ��r��n��a Muitas mudanças marcaram os últimos meses do Instituto CNA. Depois da troca de nome – antes era Fundação CNA – e da profissionalização da gestão, agora o site está de cara nova. Nele, é contada toda a história da entidade e são apresentados os relatórios de governança. O portal também traz fotos, vídeos, a lista das empresas que apoiam a causa e, claro, o caminho para contribuir financeiramente com a organização, que não tem fins lucrativos e oferece educação, alimentação e cuidados especiais para crianças entre 4 e 6 anos na Zona Sul de São Paulo. www.institutocna.org
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P�êm�� E�c��ên��a �N��2��9 é ��t��g�� ��r��1�� ��c��a� No dia 17 de outubro, no Centro de Convenções Expo Center Norte, em São Paulo, o CNA fez a entrega do Prêmio Excelência CNA 2019. Receberam o troféu 167 escolas. Elas foram agrupadas em seis regiões e em cada uma foram escolhidas as melhores. O CNA Quirinópolis, de Goiás, da franqueada Adriana Moureira, foi o vencedor do prêmio Destaque Nacional e ganhou um carro zero-quilômetro. A premiação, realizada anualmente desde 2012, é um reconhecimento às escolas com operação de destaque. Ela valoriza os resultados obtidos pelos franqueados em critérios como padronização visual, atendimento, recursos humanos, método pedagógico e abordagem comercial.
M��HE�E��N��B�ASI�
A
Rede Mulher Empreendedora (RME) apresentou recentemente os resultados da quarta pesquisa Empreendedorismo no Brasil 2019: um
recorte de gênero nos negócios. O estudo foi realizada pela Plano CDE, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU Mulheres).
P��f�� ��s �m��e��d��o��s �r��i��i��s
59% são casadas
37% iniciaram o negócio
37,5% concluíram uma pós-graduação
35% se sentem confiantes em
entre 30 anos e 39 anos
relação ao planejamento de seus negócios
Entre os negócios que possuem funcionários, 84% têm, ao menos,
metade de mulheres na equipe
quando há uma mulher na liderança
Despendem, em média, 10% menos tempo em seus negócios
quando comparadas aos homens, resultado de uma dedicação 24% maior às atividades relacionadas com a casa e a família
54% empreendem no setor
63% têm empresas como clientes e 45% fornecem para
de serviços
médias ou grandes empresas
89% desejam continuar empreendendo
34% utilizam contas de pessoa jurídica
40% começaram o negócio sem capital
62% nunca pediram crédito,
17% já o fizeram e 21% consideraram/ pesquisaram a respeito sem efetivar o empréstimo
N��óc��s �i��r��o��p�� ��l��r�� 61% começaram há menos de três anos 50% faturam até R$ 2.500 por mês 60% não têm funcionários 58% funcionam na própria residência
M��i��ção �a�� ��p��e��e� Mais flexibilidade de horários – o que está relacionado à maternidade e aos cuidados com a família
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LÁ E CÁ
I��l��ão. ��q�� ��cê ��s��?
FOTO: FLAVIO SANTANA / CREDITO BELEZA: RENATO PESSOA
A JORNALISTA MILLENA MACHADO TROCA O TRABALHO NA TELEVISÃO PELO EMPREENDEDORISMO E DECIDE SE DEDICAR AO ATIVISMO PELA CAUSA DA SURDEZ
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O
Brasil tem cerca de dez milhões de deficientes auditivos. Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que, de 2013 a 2015, a surdez ocupou o quarto lugar na lista de doenças com mais impacto na qualidade de vida da população, à frente, por exemplo, da deficiência visual e de problemas de locomoção. Por isso, a OMS elegeu os cuidados com a audição como uma de suas prioridades para este século, considerando também que mais de 10% da população mundial ficará surda dentro de
FOTO: FLAVIO SANTANA / CREDITO BELEZA: RENATO PESSOA
vinte anos em função do excesso de ruídos nas grandes cidades e da crescente utilização, em altos volumes, de fones de ouvido. Preocupada com essa questão, a jornalista, apresentadora e palestrante Millena Machado criou, em 2018, a Semana da Acessibilidade Surda (SAS), evento que visa a promover a inclusão social dos surdos e conscientizar e mobilizar a população ouvinte sobre a recorrência da surdez. Na entrevista a seguir, ela conta um pouco mais sobre esse projeto e fala sobre a sua nova fase como empreendedora.
O que a motivou a idealizar a Semana da Acessibilidade Surda (SAS), cuja segunda edição ocorreu em setembro de 2019, em São Paulo?
Idealizei esse evento para incentivar as empresas de comércio e serviços a receberem com acessibilidade os clientes surdos. Não dá para haver inclusão apenas do ponto de vista social e cultural. Para que ela seja de verdade, esses setores precisam abraçar também a deficiência auditiva. E não é o que está acontecendo. Muitas empresas não oferecem acessibilidade para esse consumidor e não estão aptas a recebê-lo.
E como se consegue isso?
A deficiência exige adaptações. No caso da auditiva, isso é mais fácil para as empresas, pois não envolve alterações estruturais, físicas. É preciso, em primeiro lugar, mudar a conduta das pessoas que já trabalham no comércio e com serviços, para que elas aprendam a atender quem tem problema de audição. Também pode ser necessário contratar um intérprete ou utilizar algum aplicativo. O importante é encontrar a melhor forma de se comunicar com esse público.
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LÁ E CÁ
FOTOS: REPRODUÇÃO/INTAGRAM
Você tem uma relação pessoal com a deficiência auditiva, não é mesmo?
Sim, uma prima, a Melissa, perdeu a audição ainda bebê, após sequelas de uma meningite. Nós sempre fomos muito próximas, brincamos e estudamos juntas, e eu vi de perto as dificuldades pessoais e profissionais que ela enfrenta. A relação com ela acabou me tornando uma pessoa inclusiva. Quando convivemos de perto com a diversidade e com a adversidade, aprendemos a ter mais consideração com o outro e a ser mais flexíveis e empáticos.
Fora das empresas, que são o foco da SAS, o que mais pode ser feito?
Temos de estimular as pessoas a preservarem a audição; as companhias a financiarem pesquisas nessa área, e os jovens a serem médicos otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, tecnólogos e desenvolvedores de tecnologia que auxiliem os deficientes auditivos. A inovação deve ser para todo mundo, e não é o que estamos vendo.
Como assim?
Quando a pessoa tem perda auditiva, ela depende de algum intermediário para ajudá-la em diversas situações, como marcar uma simples consulta ou fazer uma compra. Praticamente tudo ela precisa compartilhar com os outros para conseguir resolver. O WhatsApp e ferramentas do tipo até ajudam em alguns casos, mas só para quem aprendeu português. Isso significa que os que se comunicam apenas em libras ficam de fora. A tecnologia não está olhando para essa causa. Hoje, praticamente tudo é por comando de voz, e o deficiente auditivo nem sempre consegue se comunicar dessa forma. Nesse sentido, a tecnologia, ao invés de agregar, está segregando, e isso precisa mudar.
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No ano passado você deixou a apresentação do programa Auto Esporte, da TV Globo, e abriu um escritório. Como foi essa mudança?
Depois de oito anos à frente do programa, achei que era hora de sair. Na mesma época senti a necessidade de abrir o meu escritório. Sempre quis empreender e realizar algo do começo ao fim. A SAS veio justamente ao encontro disso. Hoje, meus esforços estão voltados para esse projeto. Eu também apresento eventos, gravo vídeos institucionais, faço locução, escrevo artigos, desenvolvo projetos de comunicação para empresas, realizo workshops de mídia para executivos e ministro palestras.
Uma de suas palestras é voltada exclusivamente para o público feminino. Qual é a temática?
É a Mulheres e Autos. Nela, falo de invenções valiosas feitas por mulheres no passado e que pareciam inadequadas à época, mas que contribuíram diretamente para o sucesso e o aperfeiçoamento do automóvel como usamos hoje. O objetivo é inspirar e encorajar as participantes a seguirem seus sonhos e realizarem seus projetos.
Quais são as suas dicas para as mulheres que desejam ter o próprio negócio?
Reserve tempo e não só dinheiro; planeje momentos na sua agenda diária para pesquisa, aprendizagem, prospecção, prototipagem e troca de ideias; misture equipes, raças, idades, formações, gêneros e, principalmente, seja flexível com o seu próprio sonho, pois às vezes a realização acontece não como se esperava, mas do jeito que tinha de ser, conforme estávamos preparadas para executar.
VOCÊ SABIA?
F��o��& ��r��s��a��s �o��e @e��s Mulheres que trabalham sofrem mais violência doméstica
Estudo inédito realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constatou que mulheres economicamente ativas sofrem quase duas vezes mais violência doméstica do que as não economicamente ativas. De acordo com a pesquisa, 52,2% das mulheres que trabalham passam por essa situação, contra 24,9% das que não trabalham. Uma possível explicação para isso é que a presença feminina no mercado de trabalho faz aumentar as tensões entre o casal, o que resulta em casos de agressão e no fim da união.
Taxa de desocupação entre homens e mulheres
A taxa de desocupação no Brasil, no segundo trimestre de 2019, foi de 12,0%, mas com diferenças significativas entre homens (10,3%) e mulheres (14,1%). No mesmo período, o nível de ocupação dos profissionais masculinos foi estimado em 64,3% e o dos femininos, em 45,9%. Essa situação se deu nas cinco grandes regiões do País, com destaque para o Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (23,8%), e Sudeste, com a menor diferença (17,5%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
ONU Mulheres revela gap econômico de gêneros
A ONU Mulheres divulgou o relatório anual da iniciativa Impacto 10x10x10, da campanha #ElesPorElas, que apresenta as ações desenvolvidas por homens para o avanço da igualdade de gêneros nas empresas, na sociedade, em casa e com as próximas gerações. Apesar de ser de 202 anos a estimativa para acabar com a diferença econômica de gênero, de acordo com relatório do Fórum Econômico Mundial, nos dados do #ElesPorElas há um aumento constante na representação de mulheres em cargos de liderança. Confira no QR Code o relatório na íntegra.
DIC A LEIT S DE URA
Do lado de fora: a vida de ex-detentas em Taubaté-SP
O livro da jornalista Verônica Monteiro, lançado de forma independente, conta a história de seis ex-presidiárias da cidade de Taubaté, no interior de São Paulo. Também traz depoimentos de especialistas, como psicóloga e assistente social. Preço: R$ 5,99
Do sonho à realização
Ajudar as pessoas a saírem de suas zonas de conforto e realizar seus sonhos. Esse é o objetivo do livro, escrito pela empresária, atleta profissional de fisiculturismo e influenciadora fitness Renata Spallicci. Preço: 49,90 (Editora Legacy)
O poder é seu: histórias de mulheres inspiradoras que nos ensinam a seguir em frente
Por meio de sua história pessoal e das outras brasileiras de destaque, a médica Carla Góes trata nesse livro do empoderamento feminino, a fim de inspirar mais mulheres a assumirem papeis de liderança em suas vidas. Preço: sob consulta (Selo Academia)
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TÁ EM CASA
FOTO: DIVULGAÇÃO
E��e��ên��a �e �o��a AOS 40 ANOS, ALINE LIMA, FRANQUEADA DO CNA EM MINAS GERAIS, É APAIXONADA PELA ÁREA DE EDUCAÇÃO, NA QUAL ATUA HÁ 20 ANOS
F
ormada em Administração de Empresas, a franqueada Aline Lima, do CNA Belo Horizonte - Barreiro, de Minas Gerais, sempre trabalhou em escolas. São 20 anos nesse mercado, sendo 18 deles só na área comercial. Com a experiência que acumulou ao longo do tempo, em 2017 ela decidiu que era hora de investir no próprio negócio. E a escolha não podia ser outra: o segmento de Educação. “O que me motivou a empreender foi o fato de eu sempre ter tido sucesso nessa área e por conhecer bastante a rotina escolar e seus desafios”, conta.
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AÇÃO FOTOS: DIVULG
Mas, para que conseguisse prosperar nesse mercado, Aline sabia que precisava de uma marca forte e reconhecida nacionalmente. Depois de um período de pesquisas e negociações, optou pelo CNA. A inauguração, realizada em parceria com o marido, o engenheiro Ewerton Diógenes, de 52 anos, aconteceu em março de 2018. Em menos de um ano, a escola atingiu o ponto de equilíbrio. Atualmente, conta com 250 alunos – a meta é chegar a 600 em 2020 – e 13 colaboradores. Feliz com os resultados, Aline também celebra as conquistas que teve junto à rede: as primeiras colocações em duas edições da Copa de Prêmios CNA em 2018, competição que gratifica as melhores equipes de vendas.
E��o��i��n�� ��t��
Bastante participativa, a franqueada informa que se envolve em todos os processos da escola: da seleção de colaboradores, passando pelos treinamentos, até a decoração da escola para eventos e datas especiais. “Sou apaixonada por esse universo da Educação e faço questão de estar por dentro de tudo”, afirma. “Atendo todo mundo e estou sempre disponível para tirar dúvidas e conversar. Em uma escola, 100% do capital é humano, então, quanto melhor o relacionamento, melhores serão os resultados.”
6 �i��s �a �r�
�q��a�� ��r�
Gostar da área em que escolheu atuar
Conhecer bem o produto ou o serviço que vende
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Acompanhar de perto os resultados
Ter boa relação com as pessoas
s �e�óc��s
Saber o que a concorrência está fazendo
Investir em treinamento
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VENDA MAIS
S
ão muitos os desafios do mercado de trabalho, sobretudo para as empreendedoras, e um dos principais é o networking. Para quem não está familiarizado com o tema, trata-se do exercício de se relacionar com diferentes pessoas com o intuito de trocar conhecimento, compartilhar ideias, ter a oportunidade de conhecer mais um pouco sobre outras áreas e obter novas perspectivas. Para obter sucesso nessa empreitada, confira dicas da coach de vida e carreira Francis Garcia.
1 - Vença a timidez É fundamental vencer a timidez para atingir o sucesso. Esteja segura na hora de relacionar-se com outras pessoas e não tenha medo do julgamento, tendo sempre em mente o seu objetivo de vida. Lembre-se da frase: “o meu medo não pode ser maior do que a minha vontade de ver o meu trabalho crescer”.
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2 - Esteja aberta a conhecer diferentes pessoas Busque expandir o relacionamento com pessoas que tenham pensamentos diferentes dos seus e de variadas áreas e idades. Além disso, não julgue ninguém pelo primeiro encontro ou por uma opinião que contradiga a sua. Não crie “pré-conceitos”.
3 – Seja estratégica na apresentação do produto ou serviço Em vez de simplesmente falar como ele é, descreva os resultados que pode proporcionar na vida das pessoas. Caso perceba desinteresse da outra parte, não insista, pois pode ser que aquela não seja a hora certa para fazer essa apresentação. Mantenha a conversa aberta para futuras oportunidades.
4 – Faça-se presente Reserve um tempo no seu calendário, podendo ser um almoço ou um café, para networking. Nessas ocasiões, esteja sempre de bom humor e com boas energias, para que esses encontros sejam agradáveis e rendam ideias positivas. E lembre-se: a chave para um bom relacionamento é a reciprocidade.
5 - Seja íntegra Em qualquer relacionamento, a integridade e a intenção correta são fundamentais. Seja íntegra e honesta nas informações que compartilha, não conte vantagem para demonstrar um sucesso ainda não concretizado e não seja a “leva e traz” das informações compartilhadas por outras pessoas.
FOTO: DIVULGAÇÃO
5 �i��s �e n��w��k��g p��a �u��e��s �m��e��d��o��s
PROFISSÃO POLIGLOTA
tive de buscar outra coisa para fazer. Vinho sempre foi algo presente na minha família, então resolvi fazer o curso de sommelier na Sommelier School, em São Paulo. Inicialmente encarei como hobby, mas gostei tanto que resolvi fazer disso a minha profissão. Em julho de 2016, comecei a trabalhar na Mistral, na unidade do Shopping Iguatemi JK. Confesso que nunca gostei de inglês, sempre preferi espanhol, mas no novo emprego senti a necessidade de aprender o idioma. A loja recebe muitos estrangeiros e eu estava perdendo vendas por não conseguir me comunicar com eles. Pesquisei algumas escolas e a que mais se encaixou no que eu queria foi o CNA. Matriculei-me na escola da Vila Guilherme no começo de 2017. De cara, adorei o método. As aulas são divertidas, dinâmicas e cheias de conteúdo. E a minha aprendizagem foi surpreendente, bem melhor do que eu esperava. Quando percebi, já estava me comunicando com os clientes. Hoje, consigo entender o que eles querem e ajudar. Estou no nível Pre-Advanced 2 e, em dois anos, devo concluir o curso. Percebi, na prática, que na minha profissão o inglês é fundamental. E não só por conta das vendas, mas também para a leitura das fichas técnicas dos vinhos, que são todas em inglês. O CNA me fez aprender a gostar dessa língua e me sinto sempre desafiada a estudar mais. Meu comportamento no trabalho também mudou. Antes eu ficava com medo de atender quando percebia que se tratava de um estrangeiro. Agora não mais, ganhei confiança. Meu próximo passo é estudar francês e, depois, espanhol.”
FOTO: DIV ULGA
durante dez anos como atriz, mas "T rabalhei como é muito difícil viver de arte no Brasil,
ÇÃO
A��e��i � ��s��r �e �n��ês
Thais Correia Guerrieri, 29 anos, sommelier da Mistral e aluna do CNA Vila Guilherme - SP
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PONTO DE ENCONTRO
+ ��t��o��r��e + ��t��ação + ��c� NEUROCIÊNCIA POSSIBILITA O DESENVOLVIMENTO DE NOVOS COMPORTAMENTOS E CAPACIDADES
O
que você faz ao não saber como utilizar com o máximo de eficiência um produto novo que acaba de comprar? Se você respondeu que procura imediatamente ler o manual da mercadoria, saiba que a mesma atitude pode ser adotada em relação à busca por mais performance pessoal e profissional. E adivinhe qual é “manual técnico” para isso? O cérebro! Isso mesmo: estamos falando da neurociência, cada vez mais utilizada para elevar os níveis de autocontrole, concentração, motivação, foco e comprometimento, além de melhorar a memória e os relacionamentos.
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A neurociência é o estudo científico de tudo o que diz o respeito ao sistema nervos e al inh esp a dul (cérebro, me a nervos periféricos), visando seu , age ele o com desvendar tomia, desenvolvimento, sua ana adapta se o com e e como interag s ao ambiente onde vivemo
N��r��iên��a �a �rát��a
Agora que você já sabe o que é a neurociência, deve estar se perguntando: mas como aplicá-la na prática? Nas empresas, objetivando a melhoria dos resultados, é preciso usar o conhecimento do funcionamento cerebral para entender de forma individualizada aspectos do comportamento e da comunicação das pessoas. Fazer isso não é uma tarefa fácil, e leva em consideração não apenas a genética, os neurônios e os neurotransmissores, mas também fatores como o ambiente, as percepções do mundo, os relacionamentos, as culturas às quais somos expostos e, principalmente, as emoções. “Na visão integrada da neurociência, as emoções têm tudo a ver com o que acontece no cérebro. Basicamente, são elas que regem as nossas escolhas”, comenta a pós-doutora em aplicação da neurociência em inovação Solange Mata Machado, diretora da consultoria Imaginar Solution
AÇÃO FOTO: DIVULG
“Ciência ainda nova, ela promove uma análise profunda sobre o ser humano, sobretudo sobre o seu comportamento, e vem corroborando várias outras, como psicologia, filosofia, sociologia e antropologia, no sentido de oferecer conhecimentos que ajudam a desenvolver novas estratégias para aplicar no cotidiano”, indica a neurocientista, palestrante e consultora Carla Tieppo, também autora do livro Uma Viagem Pelo Cérebro: A Via Rápida Para Entender Neurociência. No mundo corporativo, essa ação de conhecer a forma como o cérebro interpreta o mundo e como as experiências, as memórias e a cultura influenciam a maneira como reagimos a tudo a nossa volta ainda contribui para tornar as lideranças mais efetivas, potencializar o desempenho organizacional, formar equipes mais eficazes e promover o engajamento e a eficiência na tomada de decisões, a fim de gerar inovação e alavancar a produtividade e os resultados. “O nosso cérebro é feito de 86 bilhões de neurônios e é o trabalho deles, em conjunto, que produz as nossas reações aos ambientes onde vivemos. O sistema nervoso se desenvolve e se torna complexo ao longo da evolução, fazendo um mapa a respeito do entorno e produzindo comportamentos adequados”, explica. “A neurociência nos abriu novas possibilidades e nos permitiu compreender o ser humano como nunca, para, a partir disso, avaliarmos tudo o que pode ser mudado para que alcancemos os nossos objetivos.”
e autora do livro Desconstruindo o Mindset e Construindo Inovação. Segundo ela, ao longo dos últimos 100 anos, as companhias criaram processos e padrões para que, ao fim da jornada, poucos erros fossem cometidos. Só que, nesse caminho, não se preocuparam justamente com as emoções. “Quando as situações são linearizadas e não se considera a unicidade do ser humano, isso prejudica os resultados. Para o sucesso, é preciso entender melhor cada profissional e criar mecanismos de colaboração, liberdade e autonomia, objetivando o desenvolvimento de ambientes onde eles se sintam mais contributivos, autônomos e confiantes.”
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PONTO DE ENCONTRO
A especialista pontua que essas estratégicas estimulam no cérebro os circuitos de recompensa e não os de ameaça, o que aumenta a capacidade de fazer novas conexões cerebrais. Além disso, ela destaca, para mudar o mindset (mentalidade que cada um tem sobre a vida) é fundamental que as pessoas tenham consciência sobre suas crenças, se autoconheçam, tenham foco e percebam como pensam, como se comportam e como reagem a determinados estímulos externos e internos. “A partir daí, devemos criar novos hábitos, o que exige disciplina e esforço, mas a sua repetição irá gerar diferentes comportamentos
aprendida A neurociência pode ser observação da na idia cot tica com a prá ações, situ as das emoções em todas cer. A rme ado o até r rda desde o aco por des ilida construção de novas hab ebro cér do nto ime hec con meio do stada por meio também pode ser conqui workshops, os, ent nam trei , de estudos , em ção dita consultorias e até me . ess fuln ind especial a m e capacidades, que formarão outros caminhos neurais. Esses, ao se sedimentarem, se tornarão novas crenças e ajudarão na tomada de decisões diárias”, finaliza Solange.
E��r��ár��s �e��t�� ��a��e��e��ên��a��c�� ��n��r��iên��a A��e��o �a �r��u��v��a�� ��d��e��a��m��t� “Quando decidi fundar a Move Mind, já tinha uma visão internacional em relação ao desenvolvimento humano e todos os processos de uma empresa. Mas foi no meu doutorado na Flórida Christian University, nos Estados Unidos, que tive mais contato com a neurociência e sua importância nas organizações. Na minha empresa, implementei muitas técnicas e princípios sem colocar pressão de forma inadequada. Acredito que não adianta ter funcionários com excelência em resultados, mas com o emocional debilitado. O jeito que lidamos com a nossa equipe tem como ‘consequência’ a liberação de determinadas químicas no organismo e, sabendo como estimulá-los nos momentos certos, podemos desenvolver a autorresponsabilidade. Os colaboradores compreendem, de fato, a sua importância e a de seus colegas dentro da empresa. O emprego das técnicas que aprendi potencializou a produtividade, tanto que as novas ideias que implementamos vêm sempre de profissionais completamente engajados.”
AÇÃ FOTOS: DIVULG
O
Michele Lopes, fundadora da Move Mind, empresa de treinamento e desenvolvimento humano
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A �óg��a �o �s��rço e �a �e��m��n�� “Utilizo no meu dia a dia uma série de princípios da neurociência e, inclusive, levo para os meus clientes, profissionais líderes de empresas que têm o desejo de conhecer mais sobre o tema e querem saber como utilizá-lo a favor tanto da sua vida quanto da sua carreira. Dentre essas premissas, destaco quatro: nossos pensamentos condicionam os nossos sentimentos, que condicionam nossos comportamentos, hábitos, posturas e estados fisiológicos; nosso cérebro foi projetado para comprovar hipóteses; nosso cérebro foi programado para encontrar soluções para problemas; e nosso cérebro trabalha na lógica do esforço e da recompensa, então, se eu quero trabalhar ao meu favor para alcançar um objetivo, o primeiro passo é entender que é possível e, sobretudo, relevante. Tudo isso tem trazido excelentes resultados para a minha vida pessoal e profissional, e também para a dos meus clientes.” Renata Aranega, co-fundadora da Cicclos, rede de profissionais que busca gerar impacto a partir da valorização individual e coletiva do autoconhecimento
FOCO NO FRANCHISING
N��c��f�� �ão �u��a��v� i��e��i��e��u�� ��a��u�� A
conjuntura macroeconômica, política e social, no Brasil e no mundo, trouxe-nos neste final de 2019 a um cenário de mudanças significativas no tocante a expectativas de obtenção de ganhos com investimentos. Contrariamente às tendências de alta comumente identificadas, em geral herdadas dos dias de inflação em alta, dentre outros fatores, desta vez – por decisão do Copom – a taxa básica de juros (Selic) chegou a seu menor patamar histórico, tornando investimentos em títulos, produtos de renda pós-fixada, e os que acompanham de perto o CDI, algo menos interessante. Ainda de acordo com a lógica do mercado de capitais, em contextos assim pode-se (talvez deva-se) apontar para fundos de renda pré-fixada (desde que a prefixação tenha sido feita ante da queda dos juros da Selic) e o mercado de ações. Ocorre, porém, que as prefixações “boas” passaram e, no caso da BM&FBovespa, a arrancada das empresas listadas dependerá, em grande medida, do sucesso da aprovação das reformas e estabilidade do panorama nacional e mundial (como, por exemplo, as relações entre Washington e Pequim, Washington e Moscou etc.). Além disso, usualmente o investimento de ações é considerado de longo prazo, razão pela qual ganhos rápidos estão, em linhas gerais, a perder de vista.
Assim, talvez seja chegada a hora de pensar em alternativas para investir. Dentre as possibilidades outras que se inserem em um panorama positivo, está a de empreender. Mais especificamente, dadas a segurança empresarial necessária e a possibilidade de mais veloz retorno, estão as franquias. Neste nicho, existem opções estruturadas, com baixo ou médio investimento inicial requerido, e com excelentes TIR (taxa interna de retorno/taxa interna de rentabilidade) e ROI (retorno sobre investimento), além de suporte técnico completo para empreendedores sem experiência nos diferentes segmentos de atuação do franchising, e estratégias de marketing robustas que facilitam a entrada do operador no mercado. Em suma, diante da redução de juros, complexidade e volatilidade do mercado de ações, e, por outro lado, de sinais de retomada gradual da atividade econômica, empreender pode se tornar uma opção de investimento que, além de trazer retorno mais satisfatório, resolva-lhe para sempre a preocupação com emprego e carreira, oferecendo-lhe novas perspectivas profissionais e empresarias. EDUARDO MURIN, DIRETOR DE EXPANSÃO DO CNA
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SEM FRONTEIRAS
D��v��d��d��N��a �o��u� Iorque Nome: Nova Unidos s do ta País: Es : inglês al Língua ofici r la dó : da Moe 8,6 milhões População:
PANY K - NYC && COM
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apital do mundo. Cidade que nunca dorme. Principal centro financeiro do planeta. Local com o maior número de arranha-céus da Terra, alguns avaliados em US$ 150 milhões. Quando se trata de Nova Iorque, a maior metrópole dos Estados Unidos, tudo é superlativo. Com uma população estimada em 8,6 milhões de pessoas, vivendo em uma área de quase 800 km², a cidade recebe, a cada ano mais e mais turistas. Em 2018, segundo a NYC & Company, sua agência de marketing turístico oficial, foram 65,2 milhões de visitantes, aumento de 3,8% em relação ao ano anterior – em 2019, a expectativa é fechar com 67 milhões.
T � � e � o��
FOTO: WALTE
MAIOR METRÓPOLE DOS ESTADOS UNIDOS É SUPERLATIVA EM TODOS OS SENTIDOS
D��i�ão �a �i��d�
Nova Iorque é dividida em cinco distritos: Manhattan, Staten Island, Brooklyn, Queens e Bronx – os dois primeiros são ilhas ligadas aos demais por pontes, túneis e balsas. Cercada pelos rios East, Hudson e Harlem, Manhatan concentra a maioria das atrações turísticas que a cidade oferece, além de opções de hospedagem, restaurantes, bares e baladas.
NE FOTO: JULIEN
SCHAER - NYC
&& COMPANY
NY - Brooklyn
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Bridge Park
O �u��v��i��r
Pontos para visitar na principal cidade dos Estados Unidos não faltam. Em Manhattan, por exemplo, ficam os famosos bairros Soho, Tribeca, Chinatown e Village, o arranha-céu Empire State Buiding, o complexo Rockfeller Center, as disputadas Time Square, Quinta Avenida e Broodway, a Catedral de St. Patrick, o Central Park, a Ponte do Brooklyn e os museus MoMA e Metropolitan Museum of Art.
O �u��c��e�
Cosmopolita em todos os sentidos, Nova Iorque também é muito procurada por conta de sua gastronomia. A metrópole concentra opções para todos os gostos e bolsos, de restaurantes estrelados a food trucks, com opções de cardápio dos mais variados locais do mundo. Algumas das principais delícias da Big Apple são o bagel, o pão local tradicional, o cheesecake e o sanduíche de pastrami.
FOTO: JULIENNE SCHAER - NYC && COMPANY
E��át�� �� L�b��d��e
É o símbolo mais famoso da cidade. Com 93 metros de altura – contando a sua base –, está situada na Liberty Island e foi um presente da França para os Estados Unidos, em 1885, em comemoração aos 100 anos da Declaração da Independência do país. Ela foi projetada pelo escultor Frédéric Auguste Bartholdi e construída por Gustave Eiffel. Em 1984, foi declarada Patrimônio da Humanidade.
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SEM FRONTEIRAS
PETRONELLA- NYC
&& COMPANY
C��i��i��d�� s��r��a �i��d� Foi capital dos Estados Unidos durante cinco anos, de 1785 a 1790
BRITTANY FOTO: CRÉDITO
O metrô de Nova Iorque funciona 24 horas. É o que tem o maior número de estações do mundo (472) e transporta quatro milhões de pessoas por dia l Grand Centra
Terminal
COMPANY AITE - NYC && HER POSTLEW FOTO: HRISTOP
Maior parque urbano de Nova Iorque, o Central Park tem 3,41 km² e foi todo construído artificialmente
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AÇÃO FOTO: DIVULG
Suas ruas, parques e atrações serviram de cenário para milhares de filmes e séries, como Bonequinha de Luxo, Manhattan, Esqueceram de Mim, Uma Noite no Museu, Gossip Girl e Sex and the City
FOTO: JULIENNE SCHAER - NYC && COMPANY
FOTO: DIVULG
AÇÃO
Lá foi fundada a primeira pizzaria do país, a Lombardi’s, em 1905, e ela continua aberta
COISAS DE MULHER
M��e��i��d� a�ós �s �0 �n�� MUITAS MULHERES OPTAM PELA DEDICAÇÃO AOS ESTUDOS E À CARREIRA ANTES DE ENGRAVIDAR
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H
á nove anos, a coordenadora de projetos sociais da Fundação Volkswagen, Sandra Maria Viviani, de 49 anos, se casou pela segunda vez e tomou uma decisão: ter mais um filho. A gravidez aconteceu algum tempo depois, em 2012, e no dia 25 de dezembro do mesmo ano nasceu a pequena Giovanna Viviani. “Na época, a minha filha mais velha, a Giulia, já era adolescente (hoje está com 23 anos) e o meu então marido sonhava em ser pai. Durante um tempo eu até achei que estava velha para isso e que não daria conta de uma criança pequena, mas a vontade acabou falando mais alto”, conta.
E��a��l��a�� ��g��v��e��t��d�� Sandra faz parte de um grupo que só cresce: o de pessoas que têm filhos tardiamente. De acordo com balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a gravidez em mulheres com mais de 40 anos aumentou 50% nos últimos dez anos. Em 2018, foram 23.384 partos, contra 15.396 em 2008. “Atualmente, a medicina tem vários exames e nossos corpos já aguentam bem uma gravidez com mais idade. A vida é tão corrida, com estudos e carreira, que é normal pensarmos em termos filho, se tivermos, só mais tarde”, analisa a coordenadora de projetos sociais. Segundo a ginecologista do Hospital Adventista Silvestre Márcia Barbosa Vieira, não existe mais a idade ideal para engravidar. “A mulher conquistou a sua independência e está optando pela estabilidade profissional ou emocional antes de se tornar mãe”. Mas será que há riscos em ter filhos após os 40 anos? E é possível engravidar naturalmente? A seguir, a médica responde suas dúvidas.
C��n��s �e �n��a��d�� ��t��a��e��e A mulher nasce com um número de óvulos para a vida toda e, conforme envelhece, essa quantidade, assim, como a qualidade, diminui. Esse é um processo natural e que não pode ser impedido. No geral, a fertilidade feminina entra em declínio aos 35 anos e chega ao fim na menopausa. É especialmente por esse motivo que, com a proximidade dos 40 anos, as gestações espontâneas ficam um pouco mais difíceis.
AÇÃO FOTO: DIVULG
Com uma gestação sem problemas, ela fez o pré-natal normalmente, apenas com mais atenção ao ultrassom morfológico, que possibilita identificar algumas doenças ou malformações do bebê, e a ingestão de vitaminas. “E eu queria parto normal, mas a médica disse que era um risco por conta da idade. Tirando isso, foi tudo muito tranquilo, até mais do que quando tive a primeira filha, com vinte e poucos anos, creio que justamente pela minha maturidade”, complementa.
, as Giovanna Sandra e filh Giulia, de 23 e , os an 7 de
A��d��d��c�ên��a O avanço da medicina trouxe muitas possibilidades para as mulheres que desejam postergar a gestação. Uma delas é o congelamento de óvulos, que garante a qualidade do material genético para quando a decisão for tomada. O que também permite realizar o sonho da maternidade, quando ela não ocorre de forma natural, são as técnicas de reprodução assistida (indução da ovulação, fertilização assistida e inseminação artificial).
C��d��o��n��e��ár��s É importante que a mulher se prepare para uma gestação saudável após os 40 anos. Para isso, deve realizar um check-up clínico periódico, iniciar o uso de algumas vitaminas antes da gestação, como o ácido fólico, fazer atividade física regular e atualizar o cartão de vacinas no período adequado. Durante o pré-natal, tem de fazer todos os exames de rastreio para as doenças maternas do período e das patologias do bebê, bem como consultas com intervalos regulares a critério do pré-natalista e de acordo com as necessidades de cada uma.
R��c�� �� ��s��ção �a��i� Após os 40 anos, as gestantes têm mais chance de desenvolver diabetes gestacional, hipertensão arterial, pré-eclampsia ou eclampsia. Também aumentam os riscos de abortamento e parto antes da 38ª semana e, para o bebê, o desenvolvimento de alguma cromossomopatia – a mais comum delas é a Síndrome de Down.
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PÕE NA TELA
A �x��e��ão �a��m��h��e� �O��G�AFIA
A australiana Anne Geddes é referência absoluta quando o assunto é foto de criança, em especial de recém-nascidas. Com sete livros lançados – um deles é a sua biografia – e uma coleção de produtos, que vão desde pôsteres e calendários até fantasias, ela é membro vitalício da associação Fotógrafos Profissionais da América (PPA, na sigla em inglês) e faz parte do Hall da Fama da Fotografia Internacional.
CI�E�A E�TE�E��SÃO
Natural de São Paulo, a atriz Lilia Cabral estreou na Rede Globo em 1994. De lá para cá participou de várias novelas e séries de sucesso, como Páginas da Vida (2006), A Favorita (2008), Fina Estampa (2011), Divã (2011) e Império (2014). Seu mais recente trabalho foi como protagonista da comédia dramática Maria do Caritó, baseada em uma peça homônima, também estrelada por ela.
�I��U�A
Magdalena Carmen Frida Kahlo Calderón, ou apenas Frida Kahlo, nasceu em 6 de julho de 1907, em Coyoacán, no México, e faleceu em 13 de julho de 1954. Aos 18 anos, sofreu um grave acidente, e foi durante a sua longa recuperação que começou a pintar. Com uma vida marcada por paixões, dor e perseverança, a artista é considerada um ícone do universo feminino e ficou conhecida por seus autorretratos de inspiração surrealista.
LI�E�AT��A
Chamada de “profeta da distopia”, a canadense Margaret Atwood, de 79 anos, é uma das principais escritoras de língua inglesa e uma das vozes literárias mais influentes do mundo. É autora de mais de 40 livros de ficção, não-ficção, romance, infantojunevil e poesia. O último lançado foi The Testaments, a sequência do aclamado O Conto da Aia (The Handmaid’s Tale).
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BIO MULHER
v�� ��díg��a A
R��o-X
Nome: Joenia Batista de Carvalho Idade: 45 anos
RAM
FOTO: REPROD
UÇÃO INSTAG
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Local de nascimento: Boa Vista, Roraima
FOTO: EVAN
SCHNEIDER
- ONU
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O INSTAGRAM
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deputada federal Joenia Batista de Carvalho, ou Joenia Wapichana – nome de sua etnia e como prefere ser conhecida –, é uma pioneira em muitos sentidos. Foi a primeira mulher indígena a se formar em direito no Brasil – em 1997, pela Universidade Federal de Roraima (UFRR) – e a primeira a conquistar um cargo no Congresso Nacional, nas eleições de 2018. Outro título inédito é o de mestre pela Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. No Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro de 2008, também protagonizou um marco ao ser a primeira advogada indígena da história a defender oralmente uma causa na mais alta corte jurídica do País. Na ocasião, a luta era pela demarcação contínua das terras da Raposa Serra do Sol, em Roraima. Além disso, foi nomeada em 2013 a primeira presidente da Comissão Nacional para a Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas. Sua decisão de estrear na disputa eleitoral se deu por conta de um pedido feito durante a 47ª Assembleia Geral dos Povos Indígenas de Roraima. Representantes de dez comunidades consideraram importante a participação de lideranças, e viram nela potencial para conquistar novamente uma vaga no Congresso Nacional. Antes de Joenia, só um índio homem havia sido eleito deputado: Mario Juruna, em 1982. Natural da comunidade indígena Truaru da Cabeceira, localizada a 65 km da capital Boa Vista, a deputada atua há mais de 20 anos em movimentos sociais que lutam pelos direitos dos índios e desenvolvimento sustentável. Por conta disso, em 2004 recebeu o Prêmio Reebok de Direitos Humanos; em 2010, a Ordem do Mérito Cultural, oferecida pelo Ministério da Cultura e, em 2018, o Prêmio Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas (ONU).
JOENIA WAPICHANA É A PRIMEIRA MULHER INDÍGENA A SER ELEITA DEPUTADA FEDERAL NO BRASIL
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TÁ EM ALTA
O rústico dá o tom Almofada bege
Na cor bege e feita de tecido 100% poliéster, a almofada de visual rústico tem 43 cm de largura e de altura. O enchimento é siliconado. Preço: R$ 60,90 Leroy Merlin: www.leroymerlin.com.br
Armário funcional
Peça bastante funcional, o armário da Barrocarte é feito em madeira maciça de demolição e possui acabamento em cera (80cm x 40 cm). Preço: R$ 922,99 Mobly: www.mobly.com.br
Caixa de madeira
A caixa Rústico, produzida em madeira maciça de reflorestamento, é ideal para guardar papeis e pequenos objetos e, ao mesmo tempo, compor a decoração da casa ou do escritório (21 cm x 10 cm). Preço: R$ 55,90 Tok&Stok: www.tokstok.com.br
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Jogo de guardanapos
Da marca Home Style, exclusiva da Camicado, o jogo de guardanapos Cena 45cm x 45 cm conta com quatro peças e é confeccionado em 100% algodão, na cor bege, com detalhes em ponto ajour. Preço: R$ 49,99 Camicado: www.camicado.com.br
Para a sala
O aparador Creta, da Artely Móveis, é produzido em MDP 15mm, com acabamento em pintura UV texturizada. Possui espaço inferior para apoiar objetos. Preço: R$ 269,99 Mobly: www.mobly.com.br
Bolsa carteira
Fabricada em palha de buriti (exterior) e tecido (interior), com botão imantado para fechamento, a bolsa carteira de mão Artestore está disponível na cor marrom (31 cm x 13 cm). Preço: R$ 49,90 Zattini: www.zattini.com.br
Centro de mesa
O centro de mesa Rustic Wood Natural 23 cm x 22 cm pode ser usado sob mesas e aparadores, servindo como complemento para potencializar o estilo escolhido. Preço: R$ 159,99 Camicado: www.camicado.com.br
Cesto de corda
Para manter os ambientes bonitos e organizados, os cestos são ótimas opções. Esse é fabricado em corda seagrass com algodão e tem 20 cm de altura. Preço: R$ 99,90 Dafiti: www.dafiti.com.br
Mule de palha
O mule aberto com recortes estilo mocassim tem revestimento em trama de palha. Combina com saias, calças, vestidos e saias. Preço: R$ 109,90 Anacapri: www.anacapri.com.br
Brinco folha
O brinco dourado com detalhe em palha e formato de folha é perfeito para qualquer estação. Tem 7 cm de dimensão. Preço: R$ 79,00 Trudys: www.trudys.com.br
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ENTRELINHAS
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uito se fala em depressão, ansiedade e estresse elevados, porém, a razão que leva alguém a se aprisionar nessas circunstâncias não é discutida. Sabendo que para tudo existe um porquê, precisamos tomar conhecimento dele. Vemos excelentes profissionais no mercado de trabalho perdendo oportunidades, causando conflitos, deixando seus sonhos por, simplesmente, não saberem controlar as emoções. É fato que não nascemos com um manual de instruções e não sabemos os mecanismos exatos para solucionar os problemas emocionais. Isso é ótimo, afinal, somos humanos e não robôs. Entretanto, só se pode fazer bom uso daquilo que que se conhece; isso se aplica às emoções, sentimentos e pensamentos. A base inicial para uma excelente gestão emocional é o autoconhecimento. Entretanto, poucas pessoas conhecem os seus motivadores, gatilhos e ativadores de emoções. E, ao contrário do que muitos acham, autoconhecimento não tem ligação com autoajuda. Conhecer a si mesmo envolve uma jornada interna de se compreender, entender os mecanismos emocionais e cognitivos de como você se move, o que o motiva e desmotiva. Por meio desse caminho é possível administrar as situações de conflito do dia a dia de forma controlada, amenizando o estresse e a ansiedade e obtendo grandes resultados a partir desse comportamento. O primeiro passo para usar as emoções a seu favor é justamente aprender e reconhecer que elas estão e devem estar sob o seu domínio, e não o do vizinho. Um exemplo clássico é você acordar supermotivada e empolgada para o dia de trabalho e, durante o caminho, algo ocorre e tira a sua paz, fazendo com que a sua motivação vá a zero. Isso acontece com quem não sabe fazer uso das emoções, porque o que realmente importa não é o que o outro faz a mim, mas sim como eu controlo o efeito do que ele fez.
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Perceba que a importância não está no que, mas no como se administra o que ocorre. Não podemos impedir que alguém irrite ou faça algo que desagrade, o que podemos e devemos é controlar o impacto que essa ação vai ter no equilíbrio emocional. Viver um processo de blindagem emocional é mergulhar em autoconhecimento e, como resultado, protagonizar as emoções e sentimentos a fim de que eles o favoreçam. * Iara Bertão é especialista em pessoas e criadora da metodologia Blindagem Emocional®
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