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NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO
março 2011 ano VIII nº 81
Gestão Verde
Empresas mudam a forma de pensar os seus negócios e adotam uma abordagem sustentável, para conquistar clientes e manterem-se vivas Sócio
R$12,00
Um guia com os passos fundamentais para escolher um parceiro para dividir seu negócio
Especial
Anuário de ERP e BI apresenta as soluções mais recentes, para o setor e cases de sucesso
expediente
editorial
Quando vale a pena ser verde?
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anos
A sociedade mudou. Nos últimos anos, os brasileiros assistiram e participaram de um frenesi de consumo. Porém, chegou o momento do próximo passo. O desenvolvimento da consciência ambiental e a certeza de que o planeta não suporta o ritmo de consumo desenfreado colocaram o termo sustentável na moda. Mas não é coisa tão nova. Em nossa reportagem de capa desta edição, assinada pela jornalista Kamila Schneider, ela lembra que o termo foi criado em 1987 – na publicação Our Comoon Future – e definido como “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.
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administração Para falar com nossa administração: adm@editoramercadobrasil.com.br Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista.
parceiros CACB – Confederação das Associações
O conceito é perfeito. E para o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas, o Ibase, a sustentabilidade é uma nova forma de gestão de negócios. Isso porque além de gerar lucro, oferecer produtos e serviços diferenciados é preciso ser sustentável. Esta é a nova demanda do mercado consumidor. E com o aumento da classe C no Brasil, a tendência é de crescimento. Esta edição traz também um guia importante. É o nosso Anuário sobre ERP e BI. Ele tem informações detalhadas sobre as mais novas soluções em Enterprise Resource Planning e Business Intelligence e também cases de sucesso na implantação desses sistemas.
Comerciais e Empresariais do Brasil FFM – Fundação Fritz Müller FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente FACISC - Federação das Associações
Em outra reportagem, a jornalista Débora Kellner detalha o intrincado mundo das sociedades empresariais. Basicamente, em sua reportagem, ela responde a dúvida fatal: como escolher um sócio.
Empresariais de Santa Catarina
Boa leitura, Cristiano Escobar Maia Impresso em papel certificado Suzano. Uma garantia de que este é um produto de base florestal que resultou de um processo de produção economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto.
índice
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capa
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tecnologia
Brasil é quinto país no mundo em número de computadores infectados. Saiba como proteger os arquivos eletrônicos de sua empresa
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comportamento
Pesquisa aponta que o já conhecido fantasma do mercado de trabalho continua a assombrar a vida dos jovens
07mercado
22negócios
33comportamento
34investimentos
36especial
48micro e pequenas
52empreendedorismo
55artigo
56economia
57consumo e lazer
58lex
60abrh
62estante
64agenda
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mercado
SENAI inicia uso de tablets O Senai de SC, vai desenvolver projetos-pilotos que utilizam tablets - como iPad e Galaxy Tab - nas aulas da instituição. Os equipamentos, que estão em destaque no mundo da tecnologia, serão utilizados como ferramentas pedagógicas nas aulas. Um projeto-piloto está sendo implantado com uma turma da cidade de Tubarão, SC, que utilizará os equipamentos para facilitar o uso da Realidade Aumentada em sala de aula e virtualizar recursos educacionais - como apostilas interativas adaptadas ao equipamento. O projeto foi um dos cinco selecionados no final de 2010 pelo edital do Programa de Inovação com Tecnologias Educacionais - Pite, do departamento nacional do Senai.
Messe Brasil faz parcerias A Messe Brasil, de Joinville, SC, estabeleceu parceria comercial com a empresa Fuar Sepeti, da Turquia, e a Demat, da Alemanha. O objetivo é ampliar a presença internacional em feiras brasileiras. Especializada em comercialização de feiras no mercado turco, a Fuar Sepeti representará a Messe Brasil nesse mercado. Com a Demat, uma das mais representativas empresas privadas de organização de feiras da Alemanha, anuncia a criação de um empreendimento conjunto para realização da EuroMold Brasil – Feira de Fabricantes de Moldes, Ferramentas e Design, programada para estrear no País em 2012.
Grupo Meta comemora 20 anos No dia 1o de março o Grupo Meta comemora 20 anos, uma data para ser comemorada por funcionários e clientes deste grupo que cresce cada vez mais impulsionado pela sua vocação empreendedora e comprometimento. Atualmente, o Grupo Meta conta com quatro empresas especializadas em serviços técnicos: Meta Organização Contábil, MetaRH Multiservice; Meta Folpag e Prumo Consultoria. E para comemorar em alto estilo a segunda década de vida, o Grupo Meta apresenta a todos a Meta Sistemas, a quinta empresa deste grupo que visa o crescimento próprio, de seus parceiros e clientes. E assim o Grupo Meta segue com a certeza de que foram 20 anos de muito trabalho, comprometimento e satisfação tendo pela frente muitos anos ainda a serem comemorados.
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mercado
Empreendimentos sustentáveis na Capital Seguindo a linha de imóveis de qualidade e que prezem pela sustentabilidade, a Zul Incorporadora de Empreendimentos Imobiliários, está lançando dois empreendimentos em Florianópolis, SC. O Bien Vivre, na praia do Campeche, é uma morada que proporciona harmonia com a natureza. O Rivière é um empreendimento que mistura o meio ambiente com um imóvel com ótima qualidade de vida. Para minimizar os impactos à natureza, a Zul equipará os dois empreendimentos com lâmpadas econômicas, redutores de consumo de água nos vasos sanitários, sistema de reaproveitamento de água da chuva, a coleta seletiva de lixo, coleta de óleo de cozinha e horta comunitária.
Haco Etiquetas busca novidades na Europa A Haco Etiquetas, de Blumenau, SC, enviou uma equipe à Europa, para a realização de pesquisas de campo nos maiores centros culturais e de moda da Alemanha e França. A equipe visitou a Munich Fabric Start, feira de tecidos e insumos para a confecção, e o Salão Internacional da Indústria Esportiva, ambas em Munique. Ainda na Alemanha, a equipe foi à CPD Düsseldorf, feira de tendências voltadas à moda feminina e
Restaurante Madero expande O Restaurante Madero, de Curitiba, PR, está expandindo os negócios e inaugurou mais uma filial na capital paranaense. O Madero Cabral é o terceiro restaurante administrado por Ricardo Fernandes, que se divide também para atender às unidades de Balneário Camboriú, SC, e de São José dos Pinhais, no PR. Desde a sua inauguração, no fim de dezembro, o restaurante tem atraídomais de quatro mil pessoas por semana. A expansão continua e Fernandes já trabalha para a inauguração da quarta unidade, na Praça da Espanha, também em Curitiba.
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em Paris, à Première Vision, salão internacional para apresentação de lançamentos de tecidos, aviamentos, fios e fibras.
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Aurora anuncia R$ 3,1 bi de faturamento
Havan inaugura unidade de e-commerce
A Coopercentral Aurora - Aurora Alimentos -, de Chapecó, SC, revelou os números da empresa em 2010 e avaliou que o ano foi de recuperação. A empresa obteve uma receita operacional bruta de R$ 3,1 bilhões, com incremento de 13% em relação a 2009 e um resultado líquido positivo de R$ 172,5 milhões. Para atingir esses resultados, foram implementadas ações como a reestruturação de áreas de atuação do mercado e o fortalecimento de políticas comerciais. As vendas no mercado interno contribuíram com 85,37% da receita total. Já as do exterior corresponderam a 14,63% da receita global.
A atividade de e-commerce, que até o ano passado era um departamento vinculado às Lojas Havan, ganhou status de empresa independente, com o registro de CNPJ próprio e estrutura de gestão, logística e área de estocagem. A nova “filial” da Havan tem endereço em Brusque, SC, junto à matriz da rede. A Havan aposta com mais entusiasmo no comércio eletrônico. Em 2010, por exemplo, as vendas através da loja virtual da Havan tiveram um incremento de 130% sobre os resultados de 2009. Em 2011 o e-commerce iniciou com força, registrando faturamento 180% superior a janeiro do ano passado.
Senai inicia semestre com novos cursos O Senai de Santa Catarina inicia o primeiro semestre letivo com 40 novos cursos de técnicos e de aprendizagem, que representam um aumento de aproximadamente 1.200 vagas na educação profissional. Os cursos foram criados a partir do perfil industrial das 18 cidades em que serão oferecidos, em con-
sonância com as demandas expressas pelas empresas. Ao todo, contabilizando os cursos que já vinham sendo oferecidos, foram ofertadas cerca de 14.100 vagas em cursos técnicos, médio e de aprendizagem. Elas foram distribuídas em 374 turmas abertas em 33 cidades catarinenses.
Mannes lança linha de estofados 2011 A empresa de colchões e estofados Mannes, de Guaramirim, SC, lançou a nova coleção de estofados Mannes 2011, durante a Feira Brasileira de Móveis e Acessórios da Alta Decoração – Abimad. O evento aconteceu entre os dias 16 e 19 de fevereiro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. A empresa, há 48 anos no mercado, apostou em uma coleção sofisticada, onde acontece uma interação entre cor e design. Dois destaques da nova coleção são os estofados Carmim e Ônix, que trazem muito luxo e conforto.
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Sesi: 1,1 milhão de atendimentos em saúde O Sesi de SC, teve forte atuação com os serviços da área da saúde em 2010. A entidade realizou mais de 1,1 milhão de atendimentos, considerando as vacinações, os atendimentos nas unidades do SESI Clínica, os serviços de odontologia e de segurança e saúde no trabalho. Durante o ano, a entidade ofereceu de forma subsidiada, a imunização contra a gripe A e a gripe sazonal e aplicou 198 mil doses de vacinas. Outro destaque da área da saúde foi a realização de mais de 500 mil atendimentos em serviços de Segurança e Saúde no Trabalho - SST.
Auxílio às mulheres artesãs O Orbitato – Instituto de Arquitetura, Moda e Design, ganhou uma licitação da Prefeitura de Mafra, SC, e deu início ao projeto Usinas, buscando profissionalizar a confecção de peças em tricô e crochê feitos por grupos de mulheres artesãs em comunidades carentes atendidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania do município. Além de auxiliar na produção, o Orbitato cuidará da identidade de marca e algumas ações para divulgar as peças e o trabalho realizado pelas mulheres da cidade.
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Volume de emissão de cheques aumenta Segundo análise realizada pela empresa OKGarante, unidade de inteligência em meios de pagamento da Rede Check OK, o volume de cheques emitidos no mês de janeiro aumentou 9,5%, em comparação a mesmo período em 2010. Os Estados que mais se destacaram foram São Paulo, Minas Gerais e toda região sul do País. A empresa revela que é esperado um volume total de 11% de emissão de cheques somente no primeiro trimestre deste ano.
Nova bebida no mercado Uma das maiores produtoras de maçãs e vinhos de altitude do Brasil, a Sanjo, de São Joaquim, SC, lança o Icesin, uma bebida fermentada e gaseificada de maçã, com propriedades espumantes. Gaseificada naturalmente, a bebida está associada a festas e comemorações, devido ao apelo sensorial do desarrolhar e do liquido borbulhante jorrando pelo ar. O Icesin se revela também uma bebida de amplas possibilidades de utilização, acompanhando as mais diversas harmonizações em happy hours, coquetéis e refeições leves.
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Pesquisas na Antártica O pesquisador da Universidade do Vale do Itajaí - Univali, Alexandre Leripio, e o estudante de Engenharia Ambiental Gustavo Rohden Echelmeier, ficaram na Estação Antártica Comandante Ferraz durante um mês. A estação fica localizada na Península Keller, na Antártica. No local, os pesquisadores implantaram um Sistema de Gestão Ambiental na base brasileira. Entre os principais desafios da atividade está a inexistência de referências anteriores, dificuldade de articulação entre Marinha do Brasil, Ministério do Meio Ambiente e pesquisadores usuários da estação.
Vendas para lojistas diretamente da internet Lojistas de todo o Brasil têm agora uma opção para negociar de forma mais rápida e com menos custo através do portal Vestesbr. Essa é uma plataforma inédita de e-commerce voltada à indústria e varejo, que já iniciou com investimento de R$ 1 milhão. O Vestesbr une, num ambiente digital (www.vestesbr.com.br), financiamento para o lojista, treinamento e notícias do setor. A novidade permite espaço para expor os produtos, crédito personalizado para os lojistas, ambiente seguro nas vendas, agilidade nas reposições e lançamento simultâneo de coleções em todo Brasil.
Cielo registra lucro 19,1% maior em 2010 A Cielo, empresa que credencia estabelecimentos comerciais para bandeiras de cartões, anunciou um lucro líquido de R$ 444,5 milhões no quarto trimestre de 2010, o que representa uma alta de 0,6% ante igual período de 2009, mas uma queda de 9% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. A empresa também informou um ganho de R$ 1,830 bilhão para o acumulado de todo o ano passado, o que indica uma expansão de 19,1% em relação a 2009. O resultado foi apresentado no padrão contábil internacional, o IFRS.
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Expogestão recebe incentivo de R$ 600 mil
Shopping ViaCatarina atrai visitantes com cinema 6D
Para incentivar o turismo e a prática de eventos em Santa Catarina, o Governo do Estado aprovou o incentivo para a realização da Expogestão 2011. O evento acontece entre os dias 7 e 10 de junho, em Florianópolis, SC, e irá reunir cerca de 40 palestrantes brasileiros e do exterior. As palestras e debates irão abordar temas do mercado atual, como inovação, relacionamentos, cultura organizacional, economia e negócios, futuro, gestão de pessoas, empreendedorismo e busca da excelência. No total, o Governo do Estado irá investir R$ 600 mil na Expogestão 2011. A estimativa é que cerca de 10 mil empresários participem do evento.
O Shopping ViaCatarina, de Palhoça, SC, instalou uma sala de cinema 6D para atrair ainda mais visitantes. A tecnologia permite que as pessoas vejam o filme em 3D, ao mesmo tempo que experimentam sensações relacionadas ao filme, como chuva, vento, odores e movimentos nas poltronas – tudo para deixar a experiência de ver um filme ainda mais realísticas. Os ingressos para atração custam cinco reais. Cada sessão recebe oito pessoas e as exibições acontecem durante o horário de funcionamento do shopping.
WEG na maior máquina de fazer papel do mundo A maior máquina produtora de papel do mundo é equipada com motores WEG. O equipamento da empresa jaraguaense oferece até 30% de economia energética na operação. Parte de um investimento de 550 milhões de euros, realizado pelo grupo Portucel-Soporcel de Portugal, um dos maiores do mundo na indústria papeleira, o equipamento apresenta 11,1 metros de largura, e é capaz de produzir aproximadamente 500 mil toneladas de papel por ano, valor que corresponde a cerca de 80 toneladas por hora.
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Para o Ibase, sustentabilidade ĂŠ, na realidade, uma
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nova forma de gestão de negócios
kamila schneider
Resultado Verde A
primeira vez que o mundo ouviu falar em desenvolvimento sustentável, o conceito não passava de uma teoria abstrata. O chamado Relatório Brundtland apresentou a surpreendente ideia de um “desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. Mais de duas décadas depois, o que era um simples termo se transformou em responsabilidade social. Não se trata mais de ideias ou planos para o futuro: sustentabilidade passou a ser exigência da sociedade aqui e agora, e um quesito de sobrevivência para as indústrias. E engana-se quem pensa que é só marketing ou caridade. Ser sustentável tornou-se parte do planejamento estratégico das empresas, sendo um sistema eficiente de diminuição de custos e uma ferramenta altamente competitiva. Para a pesquisadora do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – Ibase, Cláudia Mansur, sustentabilidade é, na realidade, uma nova forma de gestão de negócios. Ela é necessária para que a empresa fique bem no mercado, possa fazer frente a seus concorrentes, manter o cliente e ter lucro. “Historicamente, desde que o homem começou a fazer negócios, é visando o lucro. O sucesso é medido pela lucratividade”, explica a pesquisadora. “Após séculos visando só o resultado no final do mês, percebeu-se que o mundo vai colapsar”.
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capa A partir daí, criou-se uma relação muito estreita entre economia e sustentabilidade. As organizações perceberam que é possível manter a lucratividade e preservar os recursos naturais. E mais: essa pode se tornar uma ferramenta para o crescimento do negócio. “Hoje o que mais motiva a trazer esse tema para dentro (das empresas) - salvo raríssimas exceções - é sem dúvida a questão econômica”, afirma Cláudia. A preocupação não é à toa: a especialista salienta que já existem estudos comprovando que empresas sustentáveis têm maior rendimento. “Sustentabilidade e economia - dentro das empresas essas questões estão muito atreladas. Isso é importante para a vida do negócio. Eu sempre brinco que é meio como escovar os dentes: quando somos criança é chato e obrigação, mas chega uma hora que isso vira um hábito. Então acredito que é parte do processo, talvez essa prática se torne tão rotineira que vire de fato o dia a dia da empresa”. De qualquer forma, o importante é que o mundo está caminhando rumo a uma consciência mais verde, destaca Cláudia. Ainda engatinhando, e talvez por motivos não tão nobres quanto o esperado, mas é uma realidade.
Desenvolvimento verde Adaptar uma empresa aos moldes do desenvolvimento sustentável não é uma tarefa fácil - exige muito planejamento e elevados investimentos. Primeiro, é preciso adequar-se às exigências da legislação ambiental, aponta o consultor em sustentabilidade da Ambiens Consultoria, Emerilson Gil Emerin. Terminados os trâmites legais, é a hora de iniciar a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental – SGA. Ele irá resolver, mitigar e prevenir problemas ambientais. O SGA é um sistema de gestão que compreende todas as práticas necessárias para elaborar, aplicar, revisar e manter a política ambiental da organização. Segundo Emerin, com o SGA é possível fazer uma “radiografia da empresa”, com um diagnóstico preciso de todo o setor produtivo. “A empresa terá um checklist das posturas e mudanças de procedimento que podem ser adotadas, desde que não afetem o seu faturamento”, aponta o consultor.
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Se a empresa não tem condições de adequar seu sistema, o ideal é fazer um planejamento que defina quanto tempo será necessário para que a ação se viabilize. De acordo com Emerin, algumas certificações ambientais exigem investimentos muito altos que, se mal planejados, podem trazer grandes prejuízos. “O importante é não dar o passo maior do que as pernas, senão a empresa adota um modelo e não o executa, transmitindo a ideia de que aquilo é só uma imagem e não está efetivamente mudando a empresa”. Para o presidente do Instituto EcoD, Isaac Edington, as empresas estão mais à vontade para se estruturarem baseadas na sustentabilidade, principalmente aquelas que viram nesse modelo uma oportunidade de desenvolvimento. Por isso, adequar-se a esse padrão é na verdade um exercício de conhecer o negócio e suas limitações. Entender o momento que a empresa está passando, analisar sua administração e o modelo em que ela se encaixa são as tarefas primordiais para qualquer mudança significativa no negócio. É necessário refletir sobre o futuro e repensar a organização, destaca Edington, atrelando as ações à estratégia de negócios e avaliando o impacto ambiental de suas ações. Felizmente, aponta Edington, nos últimos anos é possível perceber uma movimentação – mesmo que singela - em torno da ideia de preservar recursos que, de fato, não são finitos. “Sempre brincamos que é proibido falar que nós vamos salvar o planeta, porque o planeta vai muito bem sem nós, obrigado. É a nossa interferência que faz isso. Na verdade, precisamos salvar a nós mesmos, porque as coisas vão de uma forma que já começamos a inviabilizar a nossa existência”.
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Apenas a conscientização não resolve. Há a necessidade de
OUSAR PARA AVANÇAR Há dois anos, a Haco Etiquetas iniciou um audacioso projeto de sustentabilidade – desenvolvido em parceria com o Instituto-e – que previa a revisão de todo o processo produtivo da empresa. Desde então, a organização mudou sua rotina produtiva – houve uma adequação que resultou desde a economia de energia até a implantação de pontos de coleta de lixo. Uma das ações mais significativas foi a troca do urdume branco - fios que formam a base longitudinal pelo urdume cru. “Tudo na natureza para chegar à cor branca passa por um processo de alvejamento. Assim, é preciso utilizar muitos alvejantes e água”, explica o gerente de marketing da Haco, Johnny Francis Gaulke. Para a produção de cada tonelada de urdume branco, eram precisos 18 mil litros de água – sendo que passam por esse processo mais de 150 toneladas de fio ao ano. Com o projeto, não só foi alcançada a economia dos 2,7 milhões de litros de água por ano, como também foram instaladas caldeiras de gás e passaram a ser utilizadas somente matérias-primas naturais.
REVENDO CONCEITOS Se ainda existem empresas que acreditam que sustentabilidade é apenas mais uma “linha no orçamento”, a fabricante de tubos e conexões Amanco mostra como essa ideia pode estar errada. Em 2001, uma análise de seu processo produtivo resultou na formulação de uma série de indicadores de ecoeficiência. Na época, a empresa utilizava uma média de 1.500 litros de água para fazer uma tonelada de tubos. Segundo a diretora de operações da Amanco, Regina Zimmermann, após adequar a produção aos indicadores estabelecidos foi possível reduzir o uso da água a menos de um quarto do inicial. Hoje, são necessários apenas 230 litros para cada tonelada do produto. “Fizemos vários investimentos e nestes anos já acumulamos economias de mais de 60 milhões de dólares. Se não tivéssemos feito esse trabalho, nos últimos dez anos teríamos deixado de economizar esse valor, o equivalente a construção de duas fábricas de grande porte totalmente modernas”, afirma a diretora.
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ferramentas para operacionalizar esse novo paradigma Luciana Betiol, coordenadora do programa Consumo Sustentável do GVces
Compra sustentável Se a produção não sustentável traz prejuízos inestimáveis para o meio ambiente, é nas mãos do consumidor que se encontra parte da solução. Foi pensando nessa ligação entre produção e consumo que o Centro de Estudos em Sustentabilidade - GVces da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas - FGV-EAESP criou o Catálogo Sustentável. “Trata-se de uma plataforma educativa que tem como objetivo promover o consumo racional e eficiente”, descreve a coordenadora do programa Consumo Sustentável do GVces, Luciana Betiol, que também é responsável pelo catálogo. A ideia surgiu em 2008, após a constatação de que não havia um espaço confiável de informações sobre produtos e serviços de empresas que demonstrassem preocupação em relação ao impacto ambiental de sua produção, consumo e descarte, conta Luciana. As empresas que constituem o catálogo são selecionadas a partir de uma série de critérios. Estes estão agrupados em grandes áreas, como eficiência energética, origem renovável, biodegradabilidade, solubilidade em água, gestão de resíduos e impactos globais. Infelizmente, produtos diferenciados tem refletidos em seus preços os custos de serem ambientalmente corretos. Por isso, afirma Luciana, criar uma consciência ambiental é fundamental para convencer o comprador de que uma compra barata a curto prazo pode provocar grandes impactos ambientais, refletindo em impactos financeiros a longo prazo. “Isso irá estimular o comprador a exigir do setor produtivo buscas na melhora de seus sistemas de produção e na elaboração dos produtos. Mas apenas a conscientização não resolve todo o problema. Há a necessidade de ferramentas para operacionalizar esse novo paradigma e o catálogo é uma delas”.
Conheça mais: Portal EcoDesenvolvimento EcoD: www.ecodesenvolvimento.org.br Catálogo Sustentável: www.catalogosustentavel.com.br
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Pequenos cuidados na hora de constituir uma sociedade
Negócios à parte...
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podem livrar você de muita dor de cabeça débora kellner
J
á dizia o ditado: “duas cabeças pensam melhor que uma”. Mas, na hora de criar uma empresa, essa antiga frase pode ter algumas variações. A partir do momento que duas, ou mais pessoas, começam a comandar um negócio, o resultado pode ser desde o mais retumbante fracasso – temperado com muitos atritos claro até o sucesso. Escolher um sócio não é tarefa simples e exige muita dedicação. Ao contratar um funcionário, as empresas costumam investigar sobre a pessoa, fazer uma bateria de testes e entrevistas. Mas, na hora de estabelecer uma sociedade, a maioria dos empresários é menos seletiva. O primeiro passo para tomar essa decisão é pensar se existe a necessidade de ter mais uma pessoa no comando da empresa. Na maioria dos casos, quando a empresa começa a crescer e o único dono precisa dividir opiniões e funções, é a hora de procurar um sócio. Para a diretora da regional Sul da De Bernt Entschev Human Capital, Ruth Bandeira, os empreendimentos menores são os que menos necessitam de sociedades. “Quando a empresa é pequena, você consegue dar conta. Mas quando ela começa a crescer, é importante ter alguém ao lado”, explica. Se realmente há essa necessidade, o proprietário precisa procurar alguém que o complemente. A pessoa não deve ser igual, mas ter características que faltam no único dono. Os objetivos devem ser em comum. “As pessoas podem ter perfis diferentes, mas as ideias têm que estar no mesmo caminho. Se você quer que a empresa se torne uma multinacional, por exemplo, e o seu futuro sócio não pensa em chegar tão longe, as divergências já vão começar por aí”.
negócios
Contrato: um porto seguro Ao abrir uma empresa entre amigos ou familiares, muitos pensam que não é necessário fazer contratos para estabelecer a parceria. É nesse momento que começa a surgir um grande problema. A maneira mais fácil de não ter desacordos com o sócio, no futuro, é fazer tudo formalmente, com contratos de valor legal. Os acordos feitos apenas verbalmente, onde cada um “dá a sua palavra”, não é a melhor opção, pois, com certeza, trarão eventuais desavenças e não acarretam nenhuma garantia. Um contrato vai dar a segurança financeira e pessoal que ambos os sócios precisam para administrar a empresa, já que os donos do negócio serão obrigados a cumprir as cláusulas combinadas no início da sociedade. A advogada e sócia da banca Furtado Neto Advogados, Derlayne Detroz, aconselha que em qualquer sociedade, independente dos donos serem amigos ou não, um contrato deve ser assinado. “É muito mais seguro. E não importa o tamanho da empresa, é preciso ter documentos assinados. Somente assim, os sócios poderão fazer cobranças um do outro, porque no acordo verbal, não há como comprovar aquilo que foi combinado” , explica.
Derlayne Detroz
Além disso, os proprietários do negócio podem fazer um acordo de sócios. Tal documento fica arquivado na sede da empresa, podendo ainda ser registrado na Junta Comercial e no Cartório tendo validade para questões mais específicas. Nesse papel, os sócios poderão colocar todas as ideias de como a empresa será administrada. “No caso de financiamentos, os bancos fazem buscas nos nomes de todos os sócios da empresa. Caso algum esteja irregular, é possível que não seja liberado. O acaba acarretando transtornos à sociedade”, acrescenta Derlayne.
O erro fatal! O erro mais grave na escolha do sócio, de acordo com a diretora, é o proprietário acreditar que vai continuar sendo o único dono da empresa. Se a pessoa quer continuar sendo a única a tomar as decisões, ela deve apenas ter funcionários. Com o sócio, as determinações são definidas em conjunto. Na sociedade empresarial a comunicação aberta e a transparência devem prevalecer. “Não há como ter uma boa relação com o sócio se você não puder conversar com ele, ter abertura para falar as suas ideias e expressar as opiniões. E a transparência é ainda mais importante: nenhum sócio deve esconder nada do outro e muito menos ter segredos. Uma sociedade exige jogo limpo”, afirma. No caso de atritos e discordâncias, o conselho de Ruth Bandeira é que os sócios procurem uma terceira pessoa, imparcial, para opinar sobre o assunto. Mas quando as brigas não têm fim, o melhor é desfazer a sociedade. “Eles devem conversar claramente sobre o que está acontecendo, mas se as brigas vêm de longa data, talvez a melhor opção seja cada um seguir por si”.
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Ruth Bandeira
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GRANDES EMPRESAS – SOCIEDADE
Grandes empresas brasileiras e mundiais começaram o negócio em sociedade. Algumas deram certo, outras nem tanto. Conheça a história de algumas delas. Facebook O Facebook é a rede social que mais cresce no mundo. De 2009 para 2010, o número de acessos aumentou 479%. Apesar disso, o fenômeno tem uma história turbulenta. O Facebook foi lançado em fevereiro de 2004, por Mark Zuckerberg e o brasileiro Eduardo Saverin, ex-estudantes de Harvard. Quando o Facebook atingiu o sucesso e gerou muito lucro, o problema começou. Mark queria os direitos de criação da rede de relacionamentos só para ele e travou uma batalha judicial com seu sócio. Saverin perdeu grande parte de suas ações do Facebook e processou Zuckerberg para ter uma fatia do lucro da empresa e o reconhecimento como um de seus fundadores. Atualmente, o brasileiro tem 5% das ações do site.
Mark Zuckerberg
Eduardo Saverin
Bill Gates
Paul Allen
John Pemberton
Frank Robinson
Microsoft A Microsoft foi fundada em 1975 por Bill Gates e Paul Allen, uma parceria que ainda existe entre os sócios. A empresa é a criadora do sistema operacional Windows e o Office, os dois programas mais usados por computadores em todo o mundo. Para competir com a Sony e a Nintendo, a Microsoft também lançou um videogame, o Xbox. O faturamento anual da empresa chega a cerca de R$ 75 bilhões.
Coca Cola A história da Coca-Cola começou com o farmacêutico John Pemberton, nos Estados Unidos, em 1884. Ele foi o homem que inventou a fórmula do refrigerante, mas não tinha nenhuma habilidade em venda. Para o negócio atingir o sucesso, John procurou um sócio e fez uma parceria com o contador Frank Robinson, que foi responsável por vender e fazer o produto se tornar popular. Quatro anos após a criação da Coca-Cola, o seu inventor faleceu e Frank continuou com a marca sozinho, que se tornou uma das mais conhecidas e comercializada no mundo todo.
O Google é uma m ultinacion online. N al públic o site do a de serv Google, é iços sobre qu possível alquer te fa zer pesq m a, mas a u is mente iss as empresa o. Ela foi não é ba fundada s ic Brin, enq a por Larr uanto os y Page e dois freq Sergey de Stanfo uentavam rd. O ráp a Univers ido cresc idade portas pa imento d ra outros o Google negócios a b ri u as -mail Gm . A empre ail, o Ork sa oferec ut e o Go e o Google s eo gle Buzz. e estend Os produ em tamb to s aplicativo d é o m à área de s como o trabalho, navegado c o grama de m r Google organizaç Chrome, ão de ed o proe o aplica ição de fo tivo de m to grafias P e n sagens in icasa O Google stantâne ainda lide as Google ra o des T alk. operacion e nvolvime al móvel nto do s para sma istema rtphones Android.
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WEG
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De olho nos intrusos kamila schneider
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a era digital, o computador deixou de ser apenas uma máquina auxiliar para se transformar em uma ferramenta completa e eficiente de gestão. Essa nova perspectiva trouxe vantagens antes inimagináveis para a estrutura complexa das empresas, levando os trâmites do cotidiano para o mundo digital. Mas todas essas facilidades vieram acompanhadas por um problema típico do século 21: a invasão de sistemas. As tecnologias digitais criaram uma verdadeira “porta de entrada” para os arquivos das empresas e a internet tornou-se a “chave” de acesso. Em um país como o Brasil, onde 51,8 milhões de pessoas possuem acesso à internet em casa ou no ambiente de trabalho (dados de 2008, do Instituto Ibope Nielsen Online), sendo a quinta nação do mundo com maior número de conexões à internet, segundo a ONU, é preciso estar atento às mais singelas brechas no sistema. Isso porque o Brasil também ocupa o título de país com maior número de computadores infectados da América Latina, segundo pesquisa do laboratório PandaLabs. Em 2010, 51,54% das máquinas estavam infectadas. Além disso, um levantamento da empresa de softwares de segurança Norton aponta
que três quartos dos usuários de internet do Brasil já foram vítimas de algum crime cibernético ou vírus. Dentro das empresas, uma “invasão de sistema” pode gerar problemas sérios. Expor arquivos e dados empresariais pode acabar em rombos financeiros gigantescos, perda de produtividade, abalo na imagem da empresa – principalmente das que atuam com banco de dados sigilosos - e diminuição da competitividade no mercado. “Com o advento dos computadores e do uso cada vez mais intensivo pelas empresas, é preciso ampliar os programas de proteção das informações que circulam numa organização. Isso porque a sua perda ou a dificuldade de encontrar as informações podem acarretar prejuízos diversos e irreparáveis”, afirma o coordenador da vertical de segurança da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia – Acate, Luiz Henrique Bonatti. Hoje, a proteção vai muito além de usar bons antivírus e manter programas de backups de dados, explica o especialista. Ambientes de monitoramento de dados, programas de identificação de falhas de segurança e até mesmo o controle de uso de dispositivos – como USB, CD e e-mail – são atitudes importantes que auxiliam na proteção de sistemas.
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Evitar para proteger Segundo o diretor técnico da Bry Tecnologia, Jeandré Monteiro Sutil, atualmente é possível encontrar todo o tipo de conteúdo em formato digital - contratos, notas fiscais, fotografias e conversações. Ele aponta que, para uma proteção eficaz desses dados, os sistemas das organizações precisam ser adequados para evitar tentativas de modificação, substituição, destruição, falsificação e acesso. “Uma das formas mais indicadas de proteção de documentos é o uso da Certificação Digital. A certificação permite que cada pessoa tenha uma identidade digital, utilizada para assinar um documento eletrônico, garantindo sua integridade, autenticidade, tempestividade, sigilo, mas, principalmente, a irretratabilidade, ou seja, a autoria dos documentos e outros objetos digitais”. O analista de suporte da V.Office, Marcio Danucalov, aponta três erros comuns que estão entre os principais vilões da segurança do sistema. O primeiro deles é ignorar as atualizações de sistemas operacionais e aplicativos. “Todos os dias são identificadas novas vulnerabilidades que podem permitir o acesso não autorizado a uma estação de trabalho ou a um servidor da rede. No entanto, é comum encontrarmos computadores com falhas não tratadas, simplesmente porque o usuário desabilitou as atualizações automáticas”, afirma. Outro erro grave é a implantação de soluções domésticas na rede da empresa. Por exemplo: um antivírus gratuito pode ser muito eficaz na segurança de computadores residenciais, porém, este tipo de solução não possui nenhum tipo de gerenciamento centralizado, dificultando a identificação de vírus em redes empresariais. “O terceiro erro, e extremamente importante, é a falta de uma política de backup”, destaca Danu-
calov. Conforme o especialista, muitas empresas operam sem nenhum tipo de cópia de segurança dos dados, sendo que eles estão vulneráveis a uma série de problemas naturais. “O servidor pode ser perdido em um acidente como um incêndio ou uma inundação -, o disco pode apresentar problemas ou uma grande quantidade de arquivos pode ser apagada de maneira não intencional. Sem um backup não há como a empresa recuperar estes dados e com isso está sujeita a prejuízos”. Além disso, Danucalov considera essencial uma política de uso para as estações de trabalho, que contenham mecanismos para identificar e restringir o uso indevido. Segundo ele, as pessoas tendem a tratar os computadores empresariais como se fossem o “micro de casa”, instalando programas de origem duvidosa, acessando sites de conteúdo e reputação questionáveis e conectando dispositivos de armazenamento que podem conter vírus ou programas mal intencionados.
Um mercado de amplas soluções A inserção de um número cada vez maior de pessoas e processos na internet faz do mercado de segurança em Tecnologia da Informação um leque de opções e possibilidades. Hoje, é possível encontrar praticamente uma tecnologia para cada tipo de problema. “Existem empresas que desenvolvem softwares e centrais ligadas a certificação digital, soluções de backup automático e disaster recovery, implantação de soluções de segurança da informação em todos os níveis e portes de organização, para monitoramento de dados, segurança no acesso e
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alta disponibilidade de serviços”, exemplifica Luiz Henrique Bonatti, coordenador da vertical de segurança da Acate. É um paradoxo, frisa o especialista: quanto mais insegurança, mais espaço as empresas de tecnologia deste segmento terão. E diante das estatísticas, não há dúvida, esse tipo de serviço é cada vez mais necessário. “Na segurança da informação, a tecnologia é uma aliada indispensável e consegue resolver grande parte dos problemas relacionados a falhas na área digital”, diz Bonatti.
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FAÇA SEMPRE BACKUP Mesmo diante de todas as tecnologias que o mercado dispõe, o backup - termo equivalente à “cópia de segurança” em português - ainda é visto como a forma de prevenção mais simples em caso de perda de arquivos. Basicamente, o sistema de backup mantém cópias atualizadas de todos os dados armazenados no sistema. Assim, em caso de perda dos dados originais, ele permite uma restauração rápida destes dados. Desta forma, é possível minimizar o tempo perdido pela empresa para deixar seus sistemas em operação novamente, explica o diretor da Virtos Backups Automáticos, Fernando Schauffert. O especialista considera o backup fundamental para a sobrevivência de uma empresa, já que “dados valem dinheiro”. Ele exemplifica: imagine uma grande rede de varejo onde todos os pontos de vendas estão ligados ao servidor da empresa - qual seria o prejuízo provocado se o servidor desta empresa perdesse a tabela de preços dos produtos, impossibilitando a realização de qualquer venda? Sem dúvida,
o problema traria sérias consequências à organização. “Toda máquina tem uma vida útil limitada - que ainda pode ser abreviada por fatores como erros do usuário, infecções, furto, incêndio. Quando um computador estragar, muito provavelmente todos os dados nele armazenados serão perdidos. Já que a perda desses dados é então uma questão de tempo, nada mais lógico que manter cópias de segurança destes dados em algum outro local”, afirma Schauffert.
Conheça algumas das tecnologias para segurança de arquivos: - IPS - Intrusion Prevention System -, em português Sistema de Prevenção a Intrusão
- Tecnologias de Disaster Recovery, na tradução literal “recuperação de desastres”
Monitora o tráfego da rede e bloqueia automaticamente comunicações classificadas como ataques. O programa consegue identificar um ataque e cortar comunicações com a estação de origem.
Recuperam dados diante de qualquer tipo de desastres – naturais, acidentais e intencionais.
- NAC - Network Access Control -, em português Controle de Acesso à Rede Permite controlar a configuração das estações de trabalho conectadas à rede. Assim, o dispositivo com vulnerabilidades pode ser identificado e não ser utilizado como “ponte” para acessar outros equipamentos da rede.
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- Certificação Digital Cria uma identidade digital para cada pessoa, permitindo a realização de quaisquer transações eletrônicas. Utiliza o recurso de assinatura digital, que faz uso de chaves criptográficas, capaz de cifrar e decifrar informações.
comportamento
Pesquisa revela que CEOs e visões distintas sobre gestão
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pesquisa Global Student Study, realizada pela área de consultoria da IBM, mostra que a “Geração Y” está mais preocupada e comprometida com a globalização e sustentabilidade do que os CEOs - Chief Executive Officer - que participaram do Global CEO Study 2010. Esta é a primeira vez que este estudo é aplicado ao público universitário. A pesquisa teve a adesão de 3,6 mil estudantes de 40 países, incluindo o Brasil. Enquanto 31% dos presidentes acreditam que as empresas deveriam otimizar suas operações globalizando e não centralizando suas ações, entre os estudantes esse número sobe para 48%. Globalização também foi considerada por 55% dos estudantes entrevistados como a força externa que deverá ter maior impacto nas empresas durante os próximos cinco anos, enquanto os CEOs elegeram para a posição “fatores de mercado”, com 56% dos votos. Os estudantes também citaram “questões ambientais” como uma das principais forças externas de impacto aos negócios. Enquanto 65% deles demonstram preocupação relacionada à escassez de recursos naturais, apenas 29% dos CEOs se mostraram atentos a esse fator.
Geração Y têm de negócios
Para os presidentes que participaram da pesquisa, “globalização” e “questões ambientais” não deverão causar o impacto sugerido pelos estudantes. Os CEOs acreditam que “fatores tecnológicos”, “macroeconômicos”, questões relacionadas a “mão de obra” e “regulatórias” devem ser considerados como forças mais expressivas que as identificadas pelos universitários. Segundo Alejandro Padron, consultor da IBM Brasil, apesar dos estudantes terem opiniões em comum com os CEOs em termos de visão sobre o novo ambiente econômico e como as organizações devem se comportar nesse cenário, algumas divergências mostram que as atitudes, comportamento e estilo de liderança dessa geração devem ser claramente diferentes das anteriores. “A preocupação com a sustentabilidade é uma característica típica dessa geração, que já nasceu em um ambiente de valorização do consumo consciente. Eles querem mais do que um produto ou serviço de qualidade, querem se identificar com os valores da empresa. Os futuros líderes devem olhar esse tema com muito mais atenção do que os atuais olham atualmente”, completa.
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investimentos
Mapeamento de oportunidades do Sebrae para o segmento será finalizado até abril
Copa deve gerar negócios para 7,7 mil pequenas empresas A
Copa do Mundo de 2014 deve gerar oportunidades de negócios para 7,7 mil micro e pequenas empresas – MPE nas 12 cidades-sede da competição. O número faz parte de estudo encomendado pelo Sebrae junto à Fundação Getúlio Vargas – FGV e engloba nove setores da economia: construção civil, tecnologia da informação, turismo, produção associada, agronegócio, madeira e móveis, têxtil e confecção, comércio varejista e serviços. Dessas áreas, as quatro primeiras já tiveram seu mapeamento de oportunidades finalizado. A expectativa é mapear todos os setores até abril. Até 2012, o Sebrae investirá R$ 48 milhões em projetos de consultoria, inovação e acesso a mercados, entre outras ações, com o objetivo de
melhorar o nível de gestão das micro e pequenas empresas nas cidades-sede. “Estamos nos preparando não só para a Copa de 2014, mas também para o pós-evento. O crescimento da demanda virá acompanhado de um aumento do nível de exigência e as micro e pequenas empresas terão que melhorar o processo de gestão para atuar num ambiente cada vez mais seletivo”, ressalta o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. As áreas que devem gerar mais oportunidades de negócios para as MPE são a de infraestrutura - arenas esportivas, principalmente -, mobilidade urbana - melhoria de estradas, transporte urbano e vias públicas - e serviços, com destaque para o turismo.
CONJUNTO DE METODOLOGIAS Segundo Dival Schmidt, coordenador do comitê técnico do Programa Nacional para Atuação do Sistema Sebrae na Copa de 2014, o número de micro e pequenas empresas beneficiadas pelo evento tende a ser multiplicado. Os projetos da instituição terão como prioridade a disseminação de tecnologias e a capacitação em gerenciamento. “Temos um conjunto de metodologias usadas para capacitar pequenos negócios e vamos utilizá-las nesse processo”, afirma Schmidt. Na construção civil, as grandes empreiteiras que vão erguer os estádios devem contratar pequenos negócios para trabalhar, por exemplo, na remoção de entulhos. Os setores industrial, comercial e serviços também são áreas potencias para os donos de pequenas empresas.
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especial tecnologias em gestão
Grandes empresas precisam de segurança e dados Tecnologias em Gestão, conheça o que existe de mais
Gestão J
á faz muito tempo que as companhias esqueceram as pranchetas, anotações no papel e gráficos desenhados à mão. A tecnologia trouxe infinitos benefícios às empresas e, quem prova, não consegue mais largar. A era digital invadiu o mundo empresarial e, a cada ano que passa, mais organizações aderem às novidades disponíveis. Grandes empresas precisam de segurança e dados confiáveis para gerenciar o negócio. O ERP - Enterprise Resource Planning - uma ferramenta que reúne todos os dados e processos de uma organização, ficou famoso nesse formato na década de 90, quando os computadores se tornaram mais acessíveis. Mas, já nos anos 50, alguns programas embrionários começavam a ser criados, o que iria se tornar mais tarde o ERP. Em 1996, o termo BI – Business Intelligence – é usado pela primeira vez pelo Gartner Group, consultoria americana com 3,7 mil profissionais em 75 países. Desde então, os sistemas computacionais
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que permitem obter vantagens competitivas para as empresas por meio da geração de relatórios, gráficos dinâmicos e análise de dados são conhecidos como BI. Em quase duas décadas de existência, as tecnologias passaram por uma enorme evolução. De acordo com o analista de sistemas, Sigmundo Preissler Júnior, atualmente as informações são acessíveis de qualquer lugar do mundo, em tempo real. “No princípio estes softwares utilizavam as tecnologias de hardware (equipamentos) e transmissão de dados que existiam na época. No ano 2000, já com a internet, estes softwares passam a transmitir informações com maior agilidade. Hoje, a mobilidade nos trás um novo conceito: da informação ao alcance das mãos e em qualquer lugar. Já é possível, por exemplo, que um gestor consiga, em uma viagem internacional, aprovar determinada fase de projeto de seu celular ou até mesmo acompanhar a cadeia produtiva em tempo real”.
especial tecnologias em gestão
confiáveis para gerenciar o negócio. Nesse especial sobre inovador e revolucionário e que já está em implantação em SC
digital BI e ERP – necessários para qualquer grande empresa As duas tecnologias, ERP e BI, conquistaram o mercado de tal forma que as empresas, assim que são criadas, já veem a necessidade de implantar uma tecnologia como essas. Ter as informações da companhia é primordial para auxiliar na tomada de quaisquer decisões, estudar áreas, redefinir operações de vendas e descontinuar mercados que não geram lucros. Não há como ter uma empresa de sucesso sem conhecer cada ponto da empresa. “Enfim, a cada dia que passa a informação é realmente um dos bens mais preciosos que uma corporação pode possuir. Seja ela informação presente, passada ou futura”, explica Sigmundo. Tendo em vista que a informação é tão importante, não há outro meio, se não recorrer ao ERP e ao BI. Os programas vão gerenciar todas essas informações e vão gerar os relatórios necessários para as tomadas de decisões e possíveis estudos. A partir do momento em que os gestores da em-
presa decidem que ela vai crescer, é a hora de investir e apostar na implementação das tecnologias de gestão. “O empresário precisa considerar que a Tecnologia da Informação é muito mais do que um centro de custos em sua organização e sim um “investimento estrutural” para a empresa. Somente assim é que a corporação versará entre as mais modernas e competitivas do mercado”. Para o administrador Aldo Luiz Mess um mercado com concorrência é o fator ideal para aderir às tecnologias. Ele cita também que a área pública pouco explora os sistemas de ERP e BI. “Por hora, não se valoriza muito este tipo de tecnologia. Acreditamos que os motivos são a falta de concorrência na prestação de serviços. Com a ampliação das tecnologias das comunicações, os municípios perceberam a necessidade dos moradores e resolveram as questões burocráticas via internet. E isso exige que o software seja estruturado com o cadastro único”.
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especial tecnologias em gestão
Colhendo os frutos O ERP e BI já foram muito diferentes e hoje são tecnologias avançadas. Mas, mesmo na época de sua criação, eles já faziam a diferença. Eram rodados através dos mainframes, computadores gigantes, e a instalação era muito cara e lenta, algo para poucos. Apesar disso, os primeiros benefícios já começavam a aparecer: a agilidade. Atualmente, a rapidez para conseguir as informações e os resultados são apenas um detalhe. Para o analista de sistemas Sigmundo Preissler Júnior, juntos, o ERP e o BI se tornaram uma das principais maneiras de obter vantagem competitiva no mercado. “Tanto o gerenciamento e integração dos sistemas de informação via ERP como a boa gestão de informações pelo BI contribuem significativa e decisoriamente para o bom andamento da organização. Não é possível hoje manter uma empresa de médio a grande porte sem o uso de uma ferramenta de
controle de informações eficaz”. As vantagens não param por aí. Elas podem ser tarefas simples como pagamentos feitos eletronicamente e a cotação de compras com fornecedores automática, até os mais avançados, como o controle de qualidade de produção e até a nota fiscal eletrônica. “Tudo isso e muito mais, de forma integrada, faz parte de um bom ERP e as informações geradas alimentam o BI que serve de suporte para o acompanhamento do andamento da corporação”, complementa Sigmundo. Com softwares como esses, o crescimento da companhia é um dos resultados esperados. Mas o primordial na implantação é a escolha da ferramenta. É preciso pesquisar até escolher a empresa que vai prestar o serviço e avaliar se tem experiência no mercado. Pois, um programa escolhido erroneamente não vai trazer os resultados esperados.
CASES TOTVS Ter uma grande empresa, onde todas as informações sobre o caixa, estoque, gestão e manufatura estejam reunidos e sejam confiáveis é o sonho de qualquer empresário. Mas, nem todos os sistemas se encaixam de acordo com a necessidade dos empreendimentos. Por isso, a Totvs, gigante do mercado de softwares no Brasil e também na América Latina, desenvolve sistemas segmentados de ERP e BI. Através deles, é possível dar às empresas, de diferentes setores, uma tecnologia que supra as necessidades de gestão e mostre os resultados específicos para ela. O diretor de estratégia de software da Totvs, Gilsinei Hansen, explica que as empresas precisam, cada vez mais, suportar e ter gestão do negócio principal do mercado em que atuam. “Uma construtora, por exemplo, o mais importante para ela é ter a gestão de projetos, não um ERP padrão que não vai suportar aquilo tudo que ela precisa. Não adianta ter tudo computadorizado no financeiro, e na engenharia continuar na prancheta”. E com um ERP eficiente, a empresa conseguirá usar todos os benefícios do BI - Business Inteligence.
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De origem italiana, a Marcegaglia chegou a Garuva, SC, em outubro de 2000. Produtora de aço, a empresa nasceu dentro de um sistema informatizado. Porém, o software de ERP antigo já não correspondia mais às necessidades. “Com a adoção dos softwares de gestão da Totvs, os diretores da companhia já não vivem mais sem os gráficos do sistema. Eles conseguem fazer uma leitura geral da produção e desempenho da companhia em tempo real”, explica Celi Gonçalves, gerente de sistemas e informações da Marcegaglia, sobre os resultados mensurados.
Gilsinei Hansen
especial tecnologias em gestão
BENNER Já imaginou as facilidades que um sistema ágil e de alta confiabilidade pode trazer? Foi nisso que a Benner Sistemas pensou quando iniciou o desenvolvimento de suas soluções de ERP e BI. De acordo com o diretor de transportes e logística da Benner, Jean Pitz, por meio desses sistemas é possível gerar informações integradas e totalmente confiáveis, garantindo a veracidade dos dados. Por isso, quando a transportadora de carga frigorífica Cordenonsi sentiu a necessidade de um controle mais efetivo de suas atividades, as soluções de ERP e BI Benner TMS e DSS Benner foram um investimento necessário. O controller da Cordenonsi, Fabiano Matiello, explica que a solução causou uma redução na perda de dados e nos custos da empresa, impulsionados pela customização do sistema, moldado de acordo com as necessidades da organização. “Conseguimos reduzir os custos e maximizar a lucratividade da empresa, visualizar qual cliente é mais rentável, criar potencial competitivo no mercado. Pudemos consolidar alguns clientes e nos consolidar no mercado, com aumento no faturamento em cerca de 40% em 2010”, afirma Matiello.
Segundo Pitz, uma das maiores necessidades das empresas hoje é a automação e integração de todos os processos, com o menor número possível de interferência manual. “Após um ERP bem formatado, instalamos o BI. Eles geram relatórios e permitem consultas, com indicadores de desempenho, comparações gráficas e acesso fácil a essas informações. Juntas formam uma tecnologia flexível, onde é possível criar as informações de acordo com a estratégia da empresa”.
Jean Pitz
SENIOR A necessidade por uma solução customizada, que atendesse às particularidades na produção e permitisse o controle das rotinas administrativas foi o motivo que impulsionou a Lippel a procurar um sistema de ERP e BI. A produtora catarinense de equipamentos para biomassa sentia a necessidade de integração. A solução encontrada pela Lippel foi a Sapiens Gestão Empresarial, desenvolvida pela Senior Sistemas. Através da ferramenta de BI, os gestores têm acesso a quaisquer informações gerenciais que auxiliem a tomada de decisão, com precisão e rapidez, destaca o gerente de produto ERP da Senior, Juarez Santos Moyses. “A grande vantagem é fazer com que o cliente utilize as melhores práticas na gestão e com isso consiga melhorias no processo de produção, redução de custos, gerenciamento de estoques, gestão de vendas, atendimento a clientes, controle de compras e finanças e o tratamento de toda a parte fiscal, tributária e contábil”, explica Moyses. Para a Lippel, a solução foi uma verdadeira “mão na roda”: agora, é possível atender com mais tranquilidade as exigências dos clientes, já que os equipamentos são integrados. Além disso, a facilidade de acesso a relatórios, fluxo de caixa, propostas e prospecções permite um acompanhamento detalhado das vendas e da produção. “Nosso diferencial é a utilização de uma tecnologia atualizada e flexível, que permite a implementação de controles específicos do cliente sem o nosso envolvimento, com grande abrangência do sistema na Juarez Santos Moyses integração à linguagem específica de cada área”, descreve Moyses.
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QLIKVIEW As ferramentas de gestão evoluíram muito com o passar dos anos, algumas foram ficando para traz e outras lançaram propostas inovadoras. O QlikView é considerado a “Nova Geração de BI” do mercado. Quando se trata de BI, a tecnologia de nuvem de dados do QlikView é singular, e permite acesso a vários bancos de dados ao mesmo tempo. A empresa pode, por exemplo, ter acesso ao banco de dados do seu ERP, do seu sistema de folha de pagamento, dos dados oriundos de uma máquina ou de várias máquinas da produção. Além disso o QlikView foi concebido para ser simples e direcionado para o usuário, isso permite que ele faça suas próprias perguntas e formular seus próprios insights de uma maneira simples e direta. Permite ainda que os gestores tenham acesso, através dos mais populares dispositivos móveis, a dados corporativos de qualquer lugar do mundo. As diferenças não param por aí. De acordo com o sócio da Bilden Inteligência em Negócios, Marco Moreno de Lima, o QlikView tem baixo custo, a instalação é rápida e prática e em minutos a empresa já tem acesso à nova ferramenta. “A maioria das soluções do mercado requerem um conjunto de diversas ferramentas cuja compreensão é geralmente confusa, difícil de integrar, complexa de operar e cara. Já o QlikView reúne todos os elementos de BI em um aplicativo único integrado que é orientado para o usuário”. Várias empresas multinacionais e também do exterior já aderiram ao QlickView e só veem bons resultados. O sistema tem um nível de aceitação de 98% entre os que implantaram, enquanto os que estão atualmente no mercado atingem apenas 35%. A Agrega Procurement Inteligence, da AmBev, !nBev, Souza Cruz e British American Tabacco, precisava de um sistema para reunir as informações de todo o grupo de forma padrão. “Nosso ambiente necessitava de uma padronização na entrada de dados e uma solução de consolidação de informações a nível global. O QlikView cumpriu esta tarefa entregando as informações das empresas do grupo de maneira confiável e extremamente eficaz”, afirma Raul Bueno, Gerente de TI da Agrega. A companhia acabou ganhando ainda mais com o programa: redução de tempo e custo, aumento da visibilidade e controle dos processos e melhora no cumprimento dos contratos.
comportamento
Pesquisa revela os principais medos dos jovens que estão
Do que você
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chegando ao mercado de trabalho kamila schneider
tem medo?
A
lgumas vezes, é inevitável sentir estresse em uma rotina profissional. A correria, as decisões difíceis, a procura por soluções: tudo isso gera angústia e, muitas vezes, medo de fracassar. Mas, para quem já está acostumado com este mundo cheio de surpresas e contratempos que é o mercado de trabalho, é difícil lembrar o quão assustador pode ser estar fora dele, prestes a encarar o desconhecido. Uma pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios – Nube aponta que o já conhecido fantasma do mercado de trabalho continua a assombrar a vida dos jovens. Quando questionados sobre seu maior medo, 28,6% dos 3.500 internautas entrevistados afirmaram ser do futuro profissional e 22,5% apontaram o receio de ter problemas financeiros. Para esses jovens, o medo do futuro profissional supera, inclusive, o medo da morte, que ocupou o terceiro lugar na pesquisa.
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Com faixa etária estimada entre 16 e 30 anos, este público vive a pressão de ter que seguir ou manter-se em determinada linha profissional. Por isso, precisam lidar com um fator diretamente ligado a sua decisão: a influência. De acordo com o consultor e administrador Sérgio Luiz de Souza, a influência exercida pela família, professores, amigos e o próprio mercado tendem a direcionar o jovem para as carreiras que consideram mais promissoras. Isso gera angústia e dificulta a compreensão exata dos caminhos a serem seguidos na vida profissional. “O jovem não consegue visualizar se a profissão que ele está buscando é algo que vai deixá-lo feliz e se vai trazer o retorno financeiro que ele gostaria. Muitos profissionais, no geral, fizeram as escolhas de forma correta, porém acreditam que poderiam ter feito mais, se de repente em algum momento tivessem tomado a decisão de seguir um caminho diferente”, explica.
Se escolher uma porta não tão adequada para o momento, você terá que buscar algo diferente para corrigir esta distorção
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Atitude Segundo Souza, o sucesso está muito mais ligado ao indivíduo do que à carreira em si. Profissionais de áreas escassas podem conseguir atingir grandes metas, assim como profissionais de áreas consideradas “promissoras” podem não apresentar resultados. “Depende muito da atitude. É como se você estivesse numa sala cheia de portas em que a sua escolha irá determinar o futuro. Se escolher uma porta não tão adequada para o momento, você terá que buscar algo diferente para corrigir esta distorção, para depois olhar para traz e ver que os resultados atingidos foram aqueles que você planejou”. A formação oferecida aos novos profissionais também pode ter um efeito negativo diante do ingresso no mercado, gerando insegurança. “Essa formação ou é bastante teórica ou dá pouco suporte no sentido da ação, seja capacitando o jovem para operar um equipamento, para a prática de uma reunião, ou para tomar uma decisão financeira”, aponta a mestre em administração e consultora empresarial Lise Chaves. Por isso, a especialista defende que o ensino técnico tende a preparar melhor o profissional para a rotina do mercado do que os cursos superiores.
Ensino técnico O problema é que há uma tendência pela desvalorização do ensino técnico por parte dos jovens que estão iniciando sua jornada acadêmica, ressalta Lise. “Boa parte dos entrantes no mercado de trabalho vem de condições de vida que projetam expectativas extremamente altas para eles. Hoje em dia ser menos do que um gestor, não ser um profissional ‘de escritório’, é visto com menos valor do que ser um profissional que vai fazer uma carreira administrativa-gerencial”. Conforme Lise, mesmo com a alta demanda de carreiras técnicas o jovem apresenta uma resistência muito grande em seguir esta formação. “Essas carreiras são vistas como pouco importantes, quando na verdade não são. Pelo contrário, são muito bem remuneradas e extremamente necessárias para as organizações”, afirma a especialista.
De olho no futuro O planejamento é a melhor forma de conhecer os anseios profissionais e ao mesmo tempo munir-se da qualificação necessária para estar preparado diante dos desafios. De acordo com Sérgio Luiz de Souza, a construção da carreira está ligada a uma ideia de continuidade no estudo, onde o profissional está em uma “constante corrida”, ou talvez “andando”, mas nunca parado. “O grande problema é que se ele vem numa corrida muito forte sem planejamento, pode tomar um rumo totalmente diferente daquele que queria”, afirma. Não é preciso esperar muito para iniciar esse processo: ainda no ensino médio, o jovem já pode definir o ensino que irá se encaixar melhor na profissão almejada. Lise Chaves explica que é importante optar por uma universidade que represente uma oportunidade real de se colocar no mercado. “Quanto antes eu olho para o mercado de trabalho e penso no que eu quero e no que ele pode me proporcionar, melhor. Cada curso dá um leque de possibilidades, então é preciso conhecer as oportunidades e ver com qual você se identifica mais”. Quanto mais conhecimento e informação o futuro profissional tiver sobre o mercado que deseja ingressar, mais seguro ele estará sobre os caminhos a serem tomados. A coordenadora de recrutamento e seleção do Nube, Natália Caroline Varga, acredita que é fundamental entender o que é considerado uma pessoa qualificada na área de interesse e o que ela exige para que o profissional se destaque dos demais. “É importante conhecer o mercado, fazer todos os tipos de pesquisa, visitar os profissionais da área e saber o dia a dia daquela profissão, assim ele evita que comece uma carreira e se frustre no meio do curso”, aconselha Natália. Ainda assim, a atitude não garante uma escolha certeira, ressalta a especialista. Se no meio do caminho outra opção parecer mais adequada, a dica é não desistir e utilizar o conhecimento adquirido anteriormente para crescer ainda mais na nova profissão.
comportamento
A habilidade no uso das tecnologias dá para essa geração uma ideia de autossuficiência, quando o mundo do trabalho tem várias outras implicações Lise Chaves, mestre em administração e consultora empresarial
O medo como aliado O medo é tão relacionado a coisas negativas, que costuma ser visto sempre como algo ruim. Mas no caso da carreira profissional, ele pode ser um aliado poderoso. Imagine a seguinte cena: você está diante de um rio cheio de jacarés. Neste caso, o sentimento de medo não será um empecilho e sim uma forma de se precaver. A comparação pode parecer exagerada, mas é mais ou menos assim que funciona no mercado de trabalho, indica Lise Chaves. “É sempre bom ter um frio na barriga, é bom não perder esse medo, para o futuro profissional sempre saber os passos que está dando”, afirma Lise. Na realidade, não é o medo em si, mas a precaução e o receio gerados por ele, que irão impulsionar o crescimento profissional. “Eu não posso responder para um superior como respondo em outras situações. Se há um prazo, ele precisa ser cumprido, senão eu vou ser ‘comido’ por esse ‘jacaré”, brinca a especialista. Mesmo parecendo ruim, o medo é uma coisa natural, que surge da expectativa diante do novo, do desconhecido. De alguma forma, o mercado irá exigir habilidades que a universidade dificilmente ensina e que precisam ser conquistadas no dia-a-dia, como capacidade de relacionamento, de lidar com conflitos ou de aceitar ordens. Até mesmo o medo do fracasso tem um lado positivo. “Há também aquele pensamento: ‘ah, e se eu não tiver sucesso, o que os outros irão pensar’. Isso é natural e saudável, faz com que as pessoas fiquem mais atentas ao que tá acontecendo, no que elas sabem ou não. Isso predispõe o jovem a aprender mais”. E um dos problemas muito encontrados nas empresas hoje, indica Lise, é justamente conduzir os jovens de maneira que eles compreendam que não sabem tudo. “A habilidade no uso das tecnologias dá para essa geração uma ideia de autossuficiência, quando o mundo do trabalho tem várias outras implicações”, complementa. Para Sérgio, políticas públicas voltadas para a formação dos jovens podem ser uma boa maneira de auxiliar no direcionamento profissional dessa parcela da população. O especialista acredita que com esse tipo de suporte seria possível, inclusive, gerar uma distribuição melhor dos profissionais no mercado, diminuindo a concentração em alguns setores. “Isso acontece justamente porque não existe uma politica pública que incentive o jovem a seguir uma carreira que ele tenha paixão, com a qual ele consiga servir a sociedade. O sucesso está no quanto ele conseguir servir a sociedade com o seu trabalho”.
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micro e pequenas
Mel é rastreado em SC
U
m projeto de apicultura desenvolvido pelo Sebrae em Santa Catarina gerou o primeiro siste-
ma de rastreamento do mel. O sistema, criado por uma empresa de Florianópolis, permite o rastreamento do mel produzido pelos 30 apicultores da Associação dos Produtores de Mel da Encosta da Serra dos municípios de São José, São Bonifácio, Santo Amaro, Águas Mornas, Angelina e Anitápolis. As informações sobre cada pote do produto podem ser consultadas no site www.paripassu.com.br, onde é possível descobrir desde detalhes da produção até a de fotos e mapas. O objetivo do projeto é garantir a qualidade e a procedência das 40 toneladas produzidas por ano pela associação.
FOTO: BERNARDO REBELLO
rota percorrida para o supermercado, com ilustração
Metade dos municípios implantam Lei Geral
FOTO: DIÓ FREITAS
FOTO: IVAN BUENO
Dos 5.565 municípios brasileiros, 2.783 (50,01%) municípios brasileiros já regulamentaram a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Eles concentram 68,75% da população brasileira e 68,98% das empresas do Simples Nacional. Mato Grosso e Espírito Santo estão com 100% dos seus municípios com a lei regulamentada, seguido por Santa Catarina (97,95%) e Rio de Janeiro (94,57%). Das 5,9 milhões de micro e pequenas empresas brasileiras, mais de 4,6 milhões recolhem tributos pelo Simples Nacional, criado pela Lei Geral.
Curitiba, PR
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Governador Valadares, MG
micro e pequenas
Brasil conta com 81,5 mil novos empreendedores individuais O Brasil registrou 81.620 novos empreendedores individuais em janeiro deste ano. O número representa um crescimento de quase 200% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 27.656 profissionais. A média é de 2,6 mil registros por dia. O valor representa 16,3% da meta nacional de formalizar 500 mil profissionais em 2011 – se continuar neste ritmo, a média poderá ser alcançada em seis meses.
Salão do Artesanato na PB gera R$ 800 mil O 13o Salão do Artesanato Paraibano – SAP gerou mais de R$ 600 mil em vendas diretas – que totalizaram R$ 800 mil, se somadas às encomendas realizadas no evento. O evento, realizado pelo Sebrae na Paraíba, contou com a participação de mais de 400 artesãos de 12 tipologias paraibanas. Os artesãos foram responsáveis pela movimentação de R$ 198 mil, e os produtos da gastronomia local, por R$ 60 mil. Agora, os artesãos paraibanos se preparam para marcar presença nos próximos eventos do setor, entre eles a Fenearte, em Recife, PE, e a XIV versão do SAP, em Campina Grande, PB. FOTO: MARCUS VINICIUS
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FOTOS: DIVULGAÇÃO SEBRAE
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micro e pequenas
Sebrae apoia setor de alimentos
A
partir deste ano, o Sebrae oferecerá ajuda especializada para as
micro e pequenas empresas do setor alimentício que queiram se adequar às exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, sobre práticas seguras no preparo da comida. Os empresários poderão receber o auxílio de consultores, aperfeiçoando sua atuação de acordo com as regras da ABNT. Além disso, o Sebrae irá arcar com metade do custo da certificação e da consultoria tecnológica para implementar as mudanças. A prioridade será atender os negócios das 12 cidades-sede da Copa de 2014.
FOTO: VINÍCIUS LUMAMBO
Cresce número de empreendedores Durante 2010, foram constituídas 1.370.464 empresas no País – crescimento de 101% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 680.881. A região Sudeste foi a responsável pelo maior número de empresas constituídas em 2010, 635.494, o que representa um aumento de 92% em relação a 2009, quando o índice foi de 331.452. Em seguida aparece o Nordeste, com 294.599 registros, e o Sul, com 221.191. Os dados fazem parte de relatório estatístico do Departamento Nacional de Registros do Comércio - DNRC, da Secretaria de Comércio e Serviços - SCS e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC. FOTO: BERNARDO REBELLO
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MPE venderam R$ 16 bi em compras governamentais As micro e pequenas empresas brasileiras - MPE venderam R$ 15,9 bilhões em bens e serviços para o governo federal, em 2010. O valor é R$ 1,3 bilhão maior do que o de 2009, quando o governo comprou R$ 14,6 bilhões. Em comparação com 2006, o valor é R$ 13,9 bilhões maior do que os R$ 2 bilhões registrado naquele ano. Segundo o Ministério do Planejamento, em 2010 as MPE participaram de 67% das compras efetuadas até R$ 80 mil, somando R$ 2,3 bilhões. Isso se deve à preferência dada pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa às MPE nas compras de até R$ 80 mil.
Novos dirigentes do Sebrae tomam posse Tomou posse, em fevereiro, o novo Conselho Deliberativo Nacional – CDN e a diretoria executiva do Sebrae. O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA e presidente da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais - Faemg, Roberto Simões, irá ocupar pelos próximos quatro anos a presidência do CDN. Na diretoria executiva assumiram o ex-ministro de Turismo, Luiz Barretto, como presidente, e os diretores Carlos Alberto dos Santos (diretoria-técnica) e José Claudio dos Santos (diretoria de administração e finanças).
FOTO: BERNARDO REBELLO
apoio www.sebrae.com.br
empreendedorismo
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empreendedorismo
Perini Business Park completa dez anos ludimila castro
C
om o título de maior condomínio industrial multissetorial do Brasil, o Perini Business Park comemora dez anos de fundação neste mês de março. Ao todo, são mais de 80 empresas que correspondem por 2,65% do Produto Interno Bruto - PIB de Santa Catarina e 19% de Joinville. Um espaço para compra e venda em larga escala. Em 2,8 milhões de metros quadrados, o Perini reúne empresas dos segmentos metal-mecânico, plástico, logístico, químico, construção civil, automobilístico, metalúrgico, eletroeletrônico, agroindústria e serviços. Nelas, trabalham aproximadamente sete mil funcionários, divididos em multinacionais do Brasil, Itália, Estados Unidos, Alemanha, Suíça, França, Bélgica e Argentina. Muitas delas saíram de centros urbanos como São Paulo em busca de menores custos e encontraram no Perini uma opção para seus negócios. O investimento é lucrativo, pois as empresas não precisam mobilizar capital para comprar em infraestrutura própria. Entre os grupos instalados no Perini, estão a AllFlex, Brenntag Química, Buhler, SEW, Siemens, Universal e Whirlpool. “Dentro de Santa Catarina, em função de todo investimento que nós temos, nós somos o caminho mais próximo para as empresas entrarem no Estado. Nós somos preferidos por líderes mundiais. O Perini Business Park está consolidado”, enfatiza o diretor-comercial, Jonas Tilp.
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empreendedorismo Para os inquilinos, o empreendimento oferece rede de gás, energia elétrica em média tensão, telecomunicações por fibra óptica, internet de alta velocidade, sistemas eletrônicos e informatizados de segurança 24 horas por dia. Sob encomenda, o prazo para entrega do local completo é de 30 dias a seis meses. Como uma pequena cidade, o Perini possui agência bancária, escola de idiomas, panificadora, limpeza e conservação, despachante aduaneiro, restaurantes, correio, assessoria jurídica e de recursos humanos, autolavação, ambulatório e biblioteca do Sesi. Dentro das dependências do condomínio, também circulam um ônibus particular e o transporte coletivo. Em escala nacional, o Perini Business Park é um dos pioneiros neste modelo de negócio, que já é tendência internacional e vem se consolidando no País. Em viagem de negócios a Xangai e Dubai, o diretor-comercial do Perini visitou condomínios industriais das duas capitais asiáticas. Para Tilp, foi uma forma de comparar os próprios negócios. “Vendo o que está sendo feito aqui, não ficamos muito atrás”, comemora. Com o crescimento do mercado de locação industrial em 2010, o Perini locou 46 mil m2, sendo que 35 mil m2 foram alugados somente no segundo semestre. E, para os próximos cinco anos, a meta é aumentar a extensão em 50%, investindo R$ 150 milhões.
Jonas Tilp, diretor-comercial
NÚMEROS DO PERINI BUSINESS PARK
História
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- Tamanho da área total – 2,8 milhões de metros2 - População – cerca de sete mil trabalhadores atuam nas empresas instaladas no condomínio, entre eles 72% são do sexo masculino e apenas 1% estrangeiros. - Número atual de empresas instaladas – mais de 80. - Segmentos representativos de negócio em m2 - 86% indústria /10% comércio/4% serviço - O condomínio representa 2,65% do PIB de Santa Catarina (dados 2008) equivalendo a 19% do PIB de Joinville – maior polo industrial do Estado e terceiro do Sul do Brasil. - A estimativa de faturamento conjunto, entre todas as empresas do condomínio, em 2008, foi de R$ 2,5 bilhões. - Pretende investir R$ 150 milhões nos próximos cinco anos em novos galpões e benfeitorias. - 2,5% taxa de vacância (imóveis livres). - Taxa de condomínio – R$ 0,98 por m2.
A história do maior condomínio industrial do País começou na década de 70, com a vinda do empresário italiano Fabio Perini para Joinville. A cidade foi escolhida para montar uma unidade de negócios no setor de máquinas - a empresa Fabio Perini Máquinas e Equipamentos. A empresa era especializada na produção de máquinas para conversão de papel tissue (usado na produção de papel higiênico, guardanapos e toalhas de papel). Em 1997, Fabio vendeu a empresa e trouxe da Itália desenhos e modelos para construir galpões, fábricas e um sistema de construção para abrigar empresas. A responsável pelo empreendimento foi a Perville Pré-Fabricados, também do grupo Perini. Depois disso, foi só uma questão de tempo até as empresas se instalarem no parque industrial.
artigo
Tiago Coelho Przywitowski
é diretor da Fiscall Soluções, contador, tributarista júnior pelo IBPTInstituto Brasileiro de Planejamento Tributário e pós-graduando em Gestão Tributária pelo INPG-Instituto Brasileiro de Pós-Graduação, Coordenador do Núcleo de Jovens Empreendedores/ACIJS-APEVI–2011 e Coordenador Estadual do Feirão do Imposto-CEJESC-2011
Sped: resultados e novas obrigações E
xistente desde 2007, o Sistema Público de Escrituração Digital agora se aprimora:
Hoje: NF-e NFS-e: Substituição das notas fiscais por informação gerada e armazenada eletronicamente, enviadas ao Fisco. SPED FISCAL: Arquivo digital, de validade jurídica, formado por escriturações dos documentos e registros fiscais das operações do contribuinte. SPED CONTÁBIL: Escrituração Contábil Digital que substitui os livros contábeis por digitais com validade jurídica. Segundo pesquisa: -44% das empresas se preocupam em certificar o conteúdo nos respectivos arquivos, além do formato legal; -45% dessas empresas realizam esse trabalho com recursos externos (soluções, consultorias, outros); -Na pesquisa identificou-se que as empresas estão inseguras quanto às informações apresentadas ao Fisco. *Fonte: IOB
Em breve: E-LALUR: Junção das informações do Lalur e da DIPJ, facilitando o cumprimento da obrigação acessória. -CT-e: Conhecimento de Transporte Eletrônico.
-NF-e 2.0: Possibilitará maior segurança, incluindo, organizando e eliminando alguns campos hoje existentes. -EFD PIS/COFINS: Moderniza o acompanhamento fiscal no que tange à apuração destas contribuições. -EFD CIAP: Informatiza os dados referentes aos créditos de direito das empresas, quando das aquisições de bens destinados ao Ativo Permanente. -CF-e: Cupom Fiscal eletrônico que documentará eletronicamente as operações dos varejistas. -SPED FDP (e-FOPAG): Elimina a folha de pagamento e algumas obrigações acessórias trabalhistas e previdenciárias, substituindo-as pelas de meio eletrônico. - Processo Administrativo Tributário Eletrônico e o Auto de Infração Eletrônico: Automatizará a lavratura de autos de infração e tramitação de processos. - BRASIL-ID: Adotando o Sistema de Identificação por Radiofrequência, a tecnologia poderá rastrear e autenticar mercadorias em produção pelo território brasileiro. Ou seja, no país a movimentação fiscal será toda eletrônica. A busca deverá ser incessante por novas tecnologias aliadas a muito conhecimento.
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economia
Pesquisa do IBGE mostra que Estado tem média de sobrevivência de empresas superior ao resto do País
Catarinenses no topo S
e alguns especialistas já especulavam que Santa Catarina é um bom lugar para se abrir uma empresa, uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE confirmou as falas mais otimistas. Segundo o estudo Demografia das Empresas, a taxa de sobrevivência das empresas catarinenses, de um ano a outro, é de 82,2% - índice superior à média nacional, de 78,1%. O estudo foi realizado com base no Cadastro Geral de Empresas - Cempre, considerando dados relativos a 2007 e 2008. Em 2008, o Brasil possuía 4,1 milhões de empresas ativas, sendo que 237.476 delas estavam em Santa Catarina. O Estado também registrou a menor taxa de saídas de atividade do País, 13,4% - a média nacional ficou em 17,5%. De acordo com o diretor-técnico do Sebrae/SC, Anacleto Ângelo Ortigara, dois fatores têm influência direta no índice positivo do Estado. Um deles, explica o especialista, é a melhoria no ambiente de natalidade de empresas em Santa Catarina.
Anacleto Ângelo Ortigara, diretor técnico do Sebrae/SC
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“Pelas pesquisas que temos do Sebrae, descobrimos um aumento do prazo entre a ideia de iniciar um negócio e a efetivação dele, clara conclusão que o tempo investido em planejamento da empresa aumentou”, afirma Ortigara, apontando que enquanto aumenta o tempo para planejar, diminui o tempo para corrigir. Por outro lado, a gestão das micro e pequenas empresas melhorou e, cada vez mais, é possível notar um aumento na busca por auxílio e novos conhecimentos. “Os empresários estão muito mais atentos aos desafios tecnológicos, comportamentos de mercado e barreiras tarifárias”, destaca Ortigara. Conforme o especialista é possível notar que quando o empresário se dispõe a preparar-se adequadamente, ele se torna mais aberto a continuar esse processo de parceria. “Hoje, as empresas comemoram resultados provenientes desse tempo investido no período de preparo, espaço de pensamento e avaliação”. Esses são, sem dúvida, fatores que aumentam a segurança e a perspectiva de sobrevivência das empresas, para Ortigara, “preanúncio de um futuro muito animador”. Segundo ele, “o futuro depende do uso intensivo do conhecimento, e ele é muito promissor, já que os empresários estão avançando e somando lições de bom desempenho”. Além disso, Ortigara destaca o surgimento de um movimento nacional em favor dos micro e pequenos negócios, setor em que Santa Catarina apresenta grande potencial. “Acredito que finalmente os governos estadual e nacional estão notando que vale todo o investimento feito nas micro e pequenas. Ele gera riqueza, posse de trabalho e desenvolve regiões. Não é um assunto de terceira importância, é de primeira importância na agenda de desenvolvimento do País, e os governos estão notando isso”.
consumo e lazer
Banho requintado A banheira de imersão Solare chega ao mercado buscando reunir requinte e conforto. Fabricada pela Sabbia, é produzida com tecnologia sandstone - a base de areia -, que oferece qualidade sensorial do contato direto com a pedra natural. O design clássico recebe toques de modernidade, como as bordas
Tecnologia corporativa
largas, que permitem maior ergonomia na hora do
A BroadNeeds, empresa especializada em comunicação virtual corporativa, lança o seu primeiro produto do segmento de painéis digitais, o MiniPlayer. Desenvolvido para projetos de Digital Signage e TV Corporativa, o MiniPlayer possui processador de alta performance com dois núcleos preparados para rodar conteúdos de alta definição. O aparelho é equipado com memória DDR3 – para até 4 gigabytes -, interfaces de vídeo VGA, DVI e HDMI, áudio de alta definição 7.1 e sistema de refrigeração para evitar paralisações. O MiniPlayer é vendido em conjunto com o software Núcleo Media BroadNeeds, que facilita a implantação do sistema.
pressão sobre a tampa -, sifão cromado e sistema
banho. A Solare também possui exclusivo sistema Clic de abertura do ralo - feita através de uma leve
freestanding, que permite a instalação da banheira em qualquer ambiente.
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lex
Rolf Brietzig
Especialista em Direito Tributário Sócio da Brietzig Advocacia OAB/SC no 6.805 E-mail: rolf@bbadvogados.com.br www.bbadvogados.com.br
O software integrado de gestão (ERP) na indústria de médio e grande porte e as perdas tributárias que ele esconde É inevitável que diretores, administradores, contadores, e auditores da indústria se façam as seguintes perguntas em vista do gigantesco volume de informações existentes no ERP, da quantidade de pessoas envolvidas na apuração dos tributos a pagar e do emaranhado legal tributário a que as empresas estão sujeitas: - Como posso saber se a apuração de tributos está correta? - Estou pagando somente o que é devido ao fisco? - A empresa está utilizando todos os créditos tributários e benefícios fiscais a que tem direito? - Como posso encontrar potenciais contingências e riscos fiscais, até agora desconhecidos de modo a tomar ações corretivas? - Que alternativa existe para a análise visando aquisição ou fusão de empresas (due diligence), em relação às tradicionais soluções de auditoria (amostragem)? A boa notícia é que existem: a) Análises e mecanismos que permitem encontrar créditos fiscais não utilizados mesmo em grandes bases de dados como a do ERP, trazendo para o caixa da empresa esses valores sem necessidade de ação judicial; b) Formas de melhorar os processos e procedimentos de apuração de tributos, mesmo lá onde existem pessoas alimentando o sistema ERP sem o necessário conhecimento de causa quanto aos impactos tributários dessas suas ações (área de entrada de materiais na empresa, apenas para exemplificar); c) Maneiras de trazer à alta direção da empresa, mais segurança quanto à efetiva correção no aproveitamento de créditos tributários, através de mecanismos que não se utilizam da amostragem, mas sim, de avaliações globais sem nem por isso implicar em altos custos; d) Créditos tributários perdidos, mesmo em empresas já atendidas há muitos anos por tradicionais companhias de auditoria.
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Alguns fatores contribuem decisivamente para gerar distorções na apuração de tributos através dos softwares de gestão ERP, quais sejam: 1) definição incorreta de parâmetros do sistema; 2) incorreta inserção de dados; 3) desconhecimento dos impactos tributários por parte de alguns funcionários; 4) rotatividade de pessoal; 5) Treinamento insuficiente; 6) Dificuldade de pensar os negócios também sob o ponto de vista dos efeitos tributários; 7) Características particulares de cada empresa e suas implicações para fins tributários; 8) Esquecimento e/ou desconhecimento quanto à atualização de alíquotas e bases de cálculo de tributos. Na prática, as empresas pagam significativos valores de tributos a maior, em vista de que: a) Os contadores tendem a optar pelas alternativas mais conservadoras quanto à apuração dos tributos, até porque se houver alguma cobrança do fisco, a direção da empresa tende a achar que o contador é o culpado; b) Poucas empresas têm a cultura de reuniões periódicas onde se avalia o impacto das decisões comerciais, de negócios em geral, sob a ótica do impacto fiscal; c) Há uma extrema dificuldade de advogados, auditores, contadores, área administrativa, fiscal e de controladoria, de terem uma visão global dos fatores envolvidos na apuração de tributos, uma vez que existe um excessivo número de leis e normas a serem observadas, interpretadas e aplicadas, aliadas ao grande volume de dados gerados diariamente na empresa. Concluindo: existem maneiras de, através de metodologias bem estruturadas, localizar e recuperar esses créditos fiscais não utilizados que estão na indústria (mesmo em empresas já auditadas), sem por isso implicar em grandes custos.
abrh
Definida a grade temática do CONCARH 2011 Liderança, práticas e resultados serão os temas debatidos no congresso
O
Comitê de Criação do CONCARH 2011 - Congresso Catarinense de Recursos Humanos - definiu a grade temática do evento. Estruturada a partir do tema central - “Gestão de Pessoas: o ‘IN’tangível essencial aos resultados”, a programação vai priorizar três eixos: Liderança - a importância da liderança na gestão de pessoas -; Práticas - discussões e apresentação de casos que deram certo nessa área - e Resultados - a contribuiçãodo RH para os resultados das organizações. O CONCARH 2011 será realizado nos dias 12 e 13 de maio, no Centro de Eventos da FIESC, em Florianópolis/SC. A promoção e organização é da ABRH-SC - Seccional Santa Catarina da Associação Brasileira de Recursos Humanos, em parceria com a ABRH Regional Florianópolis. “O congressista terá a possibilidade de participar
de três palestras magnas e escolher os temas de seu interesse entre outras 16 atividades simultâneas - cases, palestras e oficinas”, informa a coordenadora do Comitê de Criação, Goreti Maestri. Ela ressalta que, definida a grade temática, o grupo parte agora para as confirmações dos palestrantes. As inscrições para o Congresso já estão abertas. Os interessados podem obter mais informações no site www.concarh.com.br. Paralelamente ao CONCARH, acontece a EXPOCARH 2011 - Exposição Catarinense de Produtos e Serviços de Recursos Humanos, feira destinada à exposição de produtos e serviços da Gestão de Recursos Humanos. Contato para empresas e instituições que desejarem apresentar seus produtos e serviços: (48) 3028-6778/jesse@multfair.com.br.
Confira abaixo a programação do CONCARH 2011: Quinta-feira – 12/05/11
Sexta-feira – 13/05/11
Horário
Atividade
Horário
Atividade
9h30-10h30
Palestra Magna - Abertura: Cenários em suas diversas dimensões: o que esperar do mundo, organizações e pessoas
8h30-10h30
Simultânea 09: Distribuindo lucros e aumentando resultados
10h30-11h
Intervalo de networking
9h-10h30
11h-12h30
Simultânea 01: Liderança para alta performance: qual o segredo?
Simultânea 10: Engajar x comprometer: o desafio das lideranças organizacionais
10h30-11h
Intervalo de networking
11h-12h
Simultânea 02: RH sustentável e a sustentabilidade do negócio
11h-13h
Simultânea 11: O que move as melhores?
12h30-13h30
Plenária: Mensagem dos Presidentes: falando “do” e “para” o RH
11h-12h30h
Simultânea 12: Gestão estratégica de pessoas: como medir resultados
12h-14h
Intervalo de networking
11h-12h
Simultânea 13: Como alinhar competências individuais às organizacionais
14h-15h30
Simultânea 03: Meritocracia: o reconhecimento muito além da remuneração
12h-14h
Intervalo de networking
14h30-16h30
Simultânea 14: A dinâmica do mercado de trabalho
14h-16h30
Simultânea 15: Gestão do conhecimento: convertendo os ativos intangíveis em valor para a organização
14h-16h30
Simultânea 16: Como usar o IDHO como ferramenta para alavancar resultados nas organizações
14h-15h30
Simultânea 04: Gestão da saúde: equilíbrio entre a vida pessoal e organizacional
13h30-15h30
Simultânea 05: O melhor dos melhores: as diferentes gerações trazendo melhores resultados
15h30-16h
Intervalo de networking
16h-18h
Simultânea 06: Felicidade das pessoas: a diferença na geração de resultados
16h30-17h30
Intervalo de networking
16h15-18h
Simultânea 07: Capital intelectual: você sabe o valor do capital intelectual da sua empresa?
17h30-18h30
16h-18h
Simultânea 08: Mídias sociais: “in” ou “out”?
Palestra Magna - Encerramento: Gestão de Pessoas: o “in”tangível essencial aos resultados
Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina Rua Antônio Dib Mussi, 473 - Centro - Florianópolis / SC - CEP: 88015-110 (48) 3288-0052 - www.abrhsc.com.br - secretaria@abrhsc.com.br
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estante
Editora Sextante 240 páginas – R$ 24,90
Editora Alta Books 272 páginas – R$ 65,90
Seja Especial em seu Mercado
O Fator Ego
A primeira edição “Seja Especial em seu Mercado” mostrou como se diferenciar verdadeiramente em um mercado cheio de similaridades. Na segunda edição revisada e atualizada, o autor Joe Calloway repensa, reposiciona e dá nova energia a essa mensagem. Um novo capítulo sobre “fatores de desempate” fornece lições sobre a diferenciação de empresas. O autor também inclui ideias de vanguarda sobre empresas que são únicas em sua categoria. Para escrever o livro, ele contou com a ajuda de autores de vários bestsellers, como Mark Sanborn, autor de “O Que Aprendi com meu Carteiro sobre o Trabalho e a Vida”, e de outros especialistas na área empresarial.
Durante cinco anos de pesquisa, os autores David Marcum e Steven Smith lutaram para desvendar a palavra ‘ego’ e seu sentido. A maioria das pessoas associa essas três letras a características como arrogância, vaidade e teimosia. Mas, para os autores, o ego é uma força poderosa capaz de levar qualquer um a alcançar grande sucesso pessoal e profissional. Voltado para qualquer profissional que queira aprimorar seu desempenho - seja como líder ou como colaborador -, “O Fator Ego” aborda de forma direta, original e divertida um velho desafio: como progredir na carreira sem deixar que o sucesso suba à cabeça.
dica de leitura
A incrível Viagem de Shackleton No verão do distante ano de 1914, Sir Ernest Sha-
Autor Alfred Lansing Editora: Sextante Páginas: 352 - Preço: R$ 24,90
ckleton parte a bordo do Endurance em direção ao Atlântico Sul. O objetivo era cruzar o continente Antártico, passando pelo Polo Sul, mas pouco antes de alcançar sua base original, o Endurance fica preso no gelo e acaba destruído. Por quase seis meses, Shackleton e sua tripulação sobrevivem nas placas de gelo em uma das mais inóspitas regiões do mundo, até que conseguem iniciar sua tentativa de salvação nos botes salva-vidas. Através dos diários e entrevistas com alguns membros da expedição, o autor reconstrói os meses de ansiedade e trabalho duro que a tripulação do Endurance enfrentou. Para Wilmar Cidral, diretor e educador da Sustentare Escola de Negócios, o livro é uma história de vida fabulosa e demonstra a vontade humana e superar metas mesmo nos ambientes mais inóspitos. “É uma
obra de rara beleza, que motiva a continuar empreendendo, superando os desafios e um grande exemplo de liderança”, comenta.
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agenda
MARÇO
ABRIL
24 a 25
Expen - Feira de Multissoluções em Serviços, Gestão e Tecnologia Local Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês, Chapecó, SC Informações www.feiraexpen.com.br
23/03 a 4/04
Emprefest 2011 – Encontro e Festa Nacional do Empreendedor Local Parque Vila Germânica, Blumenau, SC Informações www.ampeblumenau.com.br
28 a 31
III Simfop - Simpósio sobre formação de professores: tecnologias e inovação na educação básica Local Campus Universitário de Tubarão – Unisul, Tubarão, SC Informações www.unisul.br/hotsites/simfop.html
Semana Gastronômica de Jaraguá do Sul Local Vários, Jaraguá do Sul, SC Informações nucleos@acijs.com.br
4a7
CeMAT South America Feira Internacional de Movimentação de Materiais e Logística Local Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo, SP Informações www.cemat-southamerica.tmp.br
29 a 31
4a Feira Internacional de Produtos e Serviços para Gastronomia, Hotelaria e Turismo - Fistur
Cursos e Oficinas
Curso Carta de Crédito
Palestra Controles Financeiros Período 1 Local Escola de Educação Básica Melvin Jones, Lages, SC Informações www.sebrae-sc.com.br/treinamento
Curso Gestão Tributária na Importação e Exportação Período 25 e 26 Local Bourbon Curitiba Convention Hotel, Curitiba, PR Informações www.ibecc.com.br
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Expen 2011 Nos dias 24 e 25 de março, acontece, em Chapecó, SC, a Feira de Multissoluções em Serviços, Gestão e Tecnologia – Expen. Direcionada aos setores de gestão empresarial, serviços e tecnologia, a feira apresenta soluções para planejamento, abertura e estruturação de novas empresas, empreendedorismo, crédito e ferramentas tecnológicas, voltadas principalmente para as Micro e Pequenas Empresas. Os visitantes poderão participar de workshops, mini-cursos e palestras, e conferir a exposição de produtos e serviços do setor. Informações: www.feiraexpen.com.br
Local Palácio das Convenções do Anhembi, São Paulo, SP Informações www.fistur.com.br
Cursos e Oficinas Período 16 Local Sede da Associação Empresarial de Blumenau – Acib, Blumenau, SC Informações www.acib.net
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Curso Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física Período 4 Local Sindicont Alto Vale do Itajaí, Rio do Sul, SC Informações www.sindicont.org.br
Cemat South America O Centro de Exposições Imigrantes, de São Paulo, SP, sedia a Feira Internacional de Movimentação de Materiais e Logística - Cemat South America. A feira - que acontece entre os dias 4 e 7 de abril - reúne mais de 150 expositores do Brasil e do exterior, que apresentam as mais novas tecnologias de setores como manuseio mecânico, armazenagem, equipamentos de separação de pedidos e embalagens, sistemas e softwares de logística e movimentações de materiais. A feira também reúne conferências, seminários e fóruns sobre os segmentos, todos abertos ao público.