Alimentos & Bebidas

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REVISTA

ALIMENTOS - BEBIDAS

Alimentos &Bebidas

Editora

CG

Casa Grande

Ano I Edição Nº03 www.alimentosebebidas.com.br

Editora Casa Grande Ltda Revista técnica de produtos e serviços para os fabricantes de alimentos e bebidas

A REVISTA DOS FABRICANTES DE ALIMENTOS E BEBIDAS

PASSO A PASSO CONHEÇA O PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE SALGADINHOS

Ingredientes - Envasadoras - Dosadores - Tanques - Reatores - Extrusoras - Fritadoras - Cilindros - Bandejas - Pallets Esteiras - Transportadores - Detectores de metais - Dosadores de Nitrogênio - Portas automáticas - Pisos Industriais Logística - Batedeiras industriais - Fornos - Assadores - Utensílios - Tecnologias e outros...




MATÉRIA

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Redação - Índice

Diretor Presidente: Eric Mitsuo Toguchi Diretora Comercial e Mkt: Elizabeth Cabral de B. Contato comercial: Elizabeth Cabral - comercial@editoracasagrande.com.br Beth Agatão - (repres. comercial)

16 Passo a Passo - Snacks Fabricação dos quatro tipos mais populares snacks é toda feita por máquinas. Nesta edição o passo a passo é sobre salgadinhos.

Contato de imprensa: redacao@editoracasagrande.com.br Contato depto de arte: arte@editoracasagrande.com.br Contato geral de Marketing e Publicidade: Tel: (11) 2669-8563 / 2669-8564 / 6584-6043 contato@editoracasagrande.com.br www.alimentosebebidas.com.br Parceiros Feiras e Eventos: Fispal Tecnologia | Fispal Bahia | Semena Internacional Embala Nordeste | Expo Embala | Vinotech | Envase Brasil | Tec Lac Parceiros organizadores de Feiras e Eventos: Brazil Trade Shows | Reed Alcantara Machado | Nurnberg Messe | GreenField | Clarion Events | New Trade | Euro Feiras | Diretriz | Fcem | Associações e Entidades: ABIA | ABIR | ABIC | IBRAVIN | SINDCERV | ABLV | EMBRAPA

Alimentos & Bebidas é uma revista técnica de circulação nacional, direcionada às Indústria e Fabricantes de Alimentos e Bebidas, traz informações e tecnologias importantes para o desenvolvimentos e manutenção das empresas do setor. Publicação: Trimestral Distribuição: Indústrias e Fabricantes de Alimentos e Bebidas. Para anunciar ligue: (11) 2669-8563 / 6584-6043 Email: comercial@editoracasagrande.com.br

CG EDITORA

Editora Casa Grande LTda Me São Bernardo do Campo Tel: (11) 2669-8563 / 2669-8564 / 6584-6043

Casa Grande

*As matérias, artigos assinadas por colaboradores, são de responsabilidade única de seus autores e podem não expressar necessariamente a opinião da revista. As opiniões expressas no veículos da Editora Casa Grande são de responsabilidade exclusiva de seus autores

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24 Instalações seguras de gás industrial

12 Substituto de gordura na indústria de alimentos

Evite acidentes, respeitando algumas normas de segurança. Decomissionamento da rede interna de gás para ampliação ou realocação de equipamentos:

Os substitutos baseados em proteínas são produtos com aplicação limitada por não poderem ser utilizados em processos de panificação e fritura, por exemplo, devido às altas temperaturas dos processos.

22 - Aplicações em grande embalagens

Para grandes produtos entre 25-50 kg (50-100 Ib) é utilizado o detector de metais para grandes embalagens.

06 - Novo transportador modular da FlexLink

O novo sistema transportador com esteira modular de plástico da FlexLink é a solução ideal para o transporte de grandes itens

08 - Por que investir em um sistema de esvaziamento de tambores?

Kellie Treichel, Gerente de Marketing da linha sanitária Graco, explica o valor e importância dos sistemas de esvaziamento.

14 Soro de leite é foco de pesquisa para alimentos funcionais O soro de leite é uma substância rica em proteínas, mas quando lançado no meio ambiente torna-se um poluente de difícil degradação.

Editorial Snacks! Nossa capa está especial! Confira o passo a passo da produção de salgadinhos, Snacks, e entenda como funciona uma fábrica desse produto. Nesta edição da Revista Alimentos & Bebidas tem também dados de mercado, substituto de gordura trans, soro de leite e muito mais. Além de uma entrevista comemorativa de aniversário com a Braseq e a antecipação das principais feiras do setor e cobertura da Semana Internacional Brasil Alimenta. Bons negócios e Boa Leitura!



MATÉRIA

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FlexLink lança novo transportador modular com Esteira Larga

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novo sistema transportador com esteira modular de plástico da FlexLink é a solução ideal para o transporte de grandes itens individuais e grande fluxo de produtos menores. Todos os itens do transportador com esteira larga, desde os menores componentes até as curvas planas horizontais e os módulos de esteira totalmente convencionais, são padronizados a fim de facilitar processos de engenharia, manutenção e operação. A modularidade do design simplifica procedimentos de montagem e modificação, e o sistema pode ser adaptado a qualquer necessidade.

‘’É isso o que clientes desejam: um transportador padronizado e com esteira plástica larga que seja silencioso, robusto, seguro e de alta confiabilidade’’, diz Göran Abbestam, Gerente de produto na FlexLink para transportadores de paletes e alumínio. ‘’Nossa classificação está nos permitindo ser uma ‘fornecedora completa’, que pode garantir peças sobressalentes e serviços de pós-venda em mais de 60 países’’.

Capacidade e flexibilidade em toda a sua extensão grande fluxo de produtos menores, o que é igualmente importante. As curvas verticais e a altura de até 15m permitem a elaboração de layouts simples e eficientes em três dimensões, sem elevadores adicionais e com fluxo constante. Com velocidade de transportador máxima de 40m/min, a capacidade está definindo novos padrões para transportadores com esteira modular.

Segurança e muito mais ‘’O sistema transportador da FlexLink atende aos mais altos padrões de confiança e segurança - cuidamos de todos os detalhes relacionados ao ambiente de trabalho e à segurança do operador’’, adiciona Göran Abbestam. ‘’Trabalhamos muito para eliminar os pontos de esmagamento e para baixar o nível de ruído. A superfície plana e lisa da correia minimiza o risco de arranhões, e as guias laterais evitam que os itens caiam, o que permite manuseio seguro de produtos sensíveis’’.

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O transportador está disponível em componentes, módulos ou em um sistema completo. As três larguras (322, 424 e 626 mm) são adequadas para o manuseio de caixas de papelão, pacotes, sacolas e outros itens individuais grandes que exigem a estabilidade de uma corrente larga. Esse transportador também permite

“Nossos clientes estão muito satisfeitos com nosso novo sistema de transportador com esteira larga modular’’, conclui Göran Abbestam. ‘’Alcançamos 100% de modularidade e novos níveis de capacidade relacionados à velocidade do transportador. Por fim, a solução de design abre as portas para futuros desenvolvimentos’’.


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MERCADO

Lucro líquido da Ambev cresce no primeiro trimestre

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Ambev registrou lucro líquido 12,3 por cento maior no primeiro trimestre sobre o mesmo período de 2011, e prevê aumento do volume no ano com o avanço da renda no país. A companhia também disse estar preparada para investir até 2,5 bilhões de reais em 2012 dependendo do nível dos impostos federais, segundo comunicado divulgado. De janeiro a março, a empresa vendeu 42,2 milhões de hectolitros, ante 40,8 milhões um ano antes, com receita líquida por hectolitro de 171,3 reais, de acordo com o resultado consolidado da empresa. ”Continuamos com a expectativa de crescimento de receita líquida por hectolitro em linha com a inflação para o ano”, disse a compa-

nhia em comunicado. “Para o restante do ano, o aumento da renda disponível deve contribuir para que o volume no Brasil volte a crescer em 2012, com um maior equilíbrio entre volume e preços em comparação com 2011″, segundo o documento. O custo dos produtos vendidos (CPV) por hectolitro cresceu 5,4 por cento no trimestre, por conta dos maiores custos com matérias-primas e embalagens, que foram compensados por ganhos em hedge de moeda e pela comparação com o custo das bebidas no Brasil no primeiro trimestre, segundo a empresa. O lucro líquido dos três primeiros meses do ano totalizou 2,34 bilhões de reais, ajudado por menor despesa com imposto de renda.

12,3%

A Ambev disse também ter registrado receita líquida de 7,235 bilhões de reais nos três primeiros meses do ano, avanço anual de 10,3 por cento com crescimento orgânico de 9,8 por cento, após avanços no Brasil, Argentina e Canadá, e reajuste de preços nos mercados da companhia. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou 3,39 bilhões de reais de janeiro a março, avanço de 9,4 por cento na comparação anual. A margem Ebitda passou para 46,9 por cento, ante 47,2 por cento no mesmo intervalo de 2011. Os investimentos do primeiro trimestre somaram 365,6 milhões de reais, direcionado principalmente para ampliação da nossa capacidade produtiva no Brasil por região e por embalagens.


ARTIGO

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Por que investir em um sistema de esvaziamento de tambores? Kellie Treichel, Gerente de Marketing da linha sanitária Graco, explica o valor e importância dos sistemas de esvaziamento de tambores. Quais as aplicações mais adequadas ao uso de esvaziadores de tambores Graco? Os sistemas esvaziadores de tambor são os mais adequados para a transferência de produtos viscosos, podendo facilmente transferir massa de tomate, pasta de amendoim, loções, cremes e outros produtos cosméticos e farmacêuticos.

Quais os principais benefícios do uso de sistemas esvaziadores de tambor em processadores de alimentos, cosméticos e produtos farmacêuticos?

S

istemas esvaziadores de tambor economizam tempo e dinheiro. O tempo médio para se esvaziar um tambor com estes sistemas é de 5 minutos contra 30 minutos ou mais, dependendo do processo adotado. Os sistemas esvaziadores de tambor não somente economizam tempo mas também dinheiro traduzido pela maior eficiência de transferência. Estes sistemas dotados de selo inflável resultam em residuais inferiores a 1%, oferecendo uma enorme redução de gastos devido a rejeitos ou processo de recuperação.

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Atualmente a maioria dos processadores destes produtos trabalham com processo manual transferindo o produto com pás ou então virando os tambores para os tanques de processo.

Ao final muitos adicionam água ao material para facilitar a transferência do residual no tambor. Dependendo do produto alguns aquecem o tambor para diminuir a viscosidade e facilitar a transferência. Estes processos normalmante não oferecem condições ergonômicas ou seguras aos operadores, podendo resultar em riscos de acidentes e problemas com qualidade do produto. Sistemas esvaziadores de tambor podem auxiliar na solução destes problemas.

Que tipo de bomba normalmente se usa nestes sistemas? As bombas mais comuns nestes sistemas são as pneumáticas de duplo diafragma. Sistemas com estas bombas podem transferir produtos de viscosidade até 100.000 cps. Produtos típicos com esta viscosidade são concentrado de frutas, temperos para saladas, molhos e condimentos. Para produtos acima de 100.000 cps, uma das únicas maneiras de se transferir seria adotando bombas pneumáticas de pistão. Estas bombas fornecem maior pressão, movendo fluídos

viscosos por maiores distâncias. Bombas de pistão são dimensionadas em função da relação de pressão. Por exemplo, uma bomba 12:1 fornece pressão de saída 12 vezes maior que a pressão de entrada de ar comprimido, ou seja até 1200 psi (84 bar). Pressões como esta aliada ao trabalho do elevador e selo inflável permitem a transferência de produtos extremamente viscosos como massa de tomate e caramelos, que seriam impossíveis de mover com bombas de duplo diafragma.


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Segurança e saúde no trabalho são uma preocupação em aplicações sanitárias. Como um sistema esvaziador de tambor pode contribuir nesta questão? Sabemos dos riscos de contaminação em processo sanitários. Pense nos ríscos potenciais de contaminação quando alguém se debruça sobre um tambor para transferência manual com uma pá por exemplo. Isto, aliado ao fato de ter o tambor aberto em contato com o ambiente representa grandes riscos de contaminação que sistemas esvaziadores de tambor eliminam por completo.

ARTIGO

Quais são os recentes avanços tecnológicos adicionados a sistemas esvaziadores de tambor? Grandes avanços foram adicionados a estes equipamentos. O primeiro foi a criação do selo inflável montado ao prato. Após o prato e o selo terem alcançado o interior do tambor, o operador aciona um botão no painel que infla o selo com pressão controlada. O selo mantém esta pressão e em seu caminho para dentro do tambor durante operação carrega o material das paredes do tambor. Esta é a principal razão para poder alcançar eficiências acima de 99%. Selos infláveis são mais fáceis de se operar e realizam selagem perfeita do produto no

tambor, resultado que selos convencionais não podem oferecer. Avanços também foram implementados no que diz respeito à facilidade de limpeza. Conectores rápidos “Tri Clamp” substituem conexões com roscas. Válvulas de ar mais eficientes e com menor quantidade de peças, além de diafragmas sobremoldados sem parafusos expostos, são outros recursos adicionados. Todos estes avanços resultam em equipamentos mais simples de operar, reduzindo os tempos para limpeza e montagem, e diminuindo os riscos de contaminação.

Segurança no trabalho também é uma preocupação constante. Pense nos riscos de acidentes quando eleva-se um tambor de 250 kgs para despejar produto ou então nos riscos de sistemas de aquecimento. Sistemas esvaziadores de tambor eliminam estes riscos potenciais.

Que outro desafio existe atualmente no processamento de produtos alimentícios e cosméticos? Um grande desafio que se apresenta é o fornecimento de produtos em tambores que podem ter diferentes dimensões e formatos. Tambores cônicos por exemplo tem sido uma tendência, em função da facilidade de armazenagem e transporte. Os sistemas esvaziadores de tambor Graco SaniForce possuem selo inflável que podem acomodar diâmetros de 48.26 cm a 60,96 cm, flexibilidade esta que não pode ser oferecida por selos convencionais.

Qual o retorno sobre o investimento que se pode esperar de um sistema esvaziador de tambor Graco SaniForce? O resultado obtido com a implantação de sistemas esvaziadores de tambor é expressivo. Em plantas processadoras de massa de tomate que trabalhem com sistemas manuais, o retorno sobre o investimentos é tipicamente inferior a um ano. Alguns processos onde aquecimento é utilizado resultam em retornos ainda menores. Com estas taxas de retorno, sem dúvida estes sistemas apresentam-se economicamente vantajosos.

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MATÉRIA

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Eleita nova diretoria executiva da ABIA

A

s questões setoriais da indústria de alimentos serão geridas por mais dois anos pelo atual presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Edmundo Klotz. A nova diretoria da Abia para o biênio 2012-2014 foi eleita no mês de

abril em assembleia geral ordinária, realizada na sede da entidade. Entre os temas mais prioritários da agenda da nova diretoria da Abia estão o atendimento ao acordo com o Ministério da Saúde para a redução do sódio nos alimentos, a logística reversa de embala-

gens, a revisão do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), além das discussões a respeito da carga tributária incidente sobre setor e das regulações da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Desempenho do setor durante a gestão anterior Apesar da crise econômica mundial e os sinais de desindustrialização do País, o setor permaneceu apresentando boa performance nos últimos anos. Em 2011, a indústria da alimentação cresceu 5% em faturamento, com crescimento nominal

saltando de R$ 330,6 bilhões em 2010 para R$ 383,3 bilhões no ano passado. Na balança comercial, a indústria de alimentos também foi mais uma vez fundamental para o equilíbrio das contas do país. O setor exportou US$ 44,8 bilhões

e importou apenas US$ 5,9 bilhões, computando um saldo positivo de US$ 38,9 bilhões – o maior entre todos os setores da indústria brasileira e cerca de US$ 9 bilhões acima do saldo acumulado do Brasil, que foi de US$ 29,8 bilhões.

Nova diretoria Com 79 membros, a diretoria executiva da Abia é formada pelo presidente, por 11 vice-presidentes, 29 diretores e 38 conselheiros. Performance* Faturamento

R$ 383,4 bilhões

Crescimento nominal em valor de produção

15,93%

Crescimento da produção física Crescimento das vendas reais

4,86% 5,90%

Comércio Exterior* Exportações

US$ 44,8 bilhões

Importações

US$ 5,9 bilhões

Saldo Comercial

US$ 38,9 bilhões

Mercado Interno* Varejo alimentar Food Service Saldo Comercial

R$ 205,3 bilhões R$ 88,0 bilhões R$ 293,3 bilhões

Emprego* Nível de emprego Novos postos de trabalho * Consolidado anual até dezembro de 2011

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1.621 milhão 94 mil



MATÉRIA

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SUBSTITUTOS DE GORDURA NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS 1 - Baseado em proteínas. 2 - Baseado em carboidratos. 3 - Compostos sintéticos.

O

s substitutos baseados em proteínas são produtos com aplicação limitada por não poderem ser utilizados em processos de panificação e fritura, por exemplo, devido às altas temperaturas dos processos. O aquecimento causa coagulação e desna-

turação protéica resultando na perda da cremosidade e textura similar à gordura. São geralmente derivados de proteína encontrados em ovos, leite, milho e outros. Quando a concentração é acima de 10%, as proteínas do soro do leite adquirem propriedades funcionais

Os substitutos de gordura baseado em carboidratos tem sido utilizados para a substituição de 50% a 100% do teor de gordura em alguns alimentos. Eles fornecem 4 kcal/grama de produto, enquanto os lipídios fornecem 9 kcal/grama. Neste grupo encontram-se as dextrinas, amidos modificados, polidextrose e as gomas. São termoestáveis e podem ser utilizados em processos de panificação. O amido degradado em Dextrose possui propriedades semelhantes a gordura. A polidextrose é um polímero de dextrose com pequenas quantidades de sorbitol e ácido cítrico. Funcionando como agente espessante e umectante. As gomas são hidrocolóides de cadeia longa que se dissolvem na água dando efeito espessante (gel). E os substitutos sintéticos são substâncias similares à gordura, mas, são resistentes a hidrólise pelas enzimas digestivas. As gorduras naturais consistem de glicerol esterificado com 1 a 3 ácidos graxos. Os substitutos sintéticos possuem o glicerol substituído por um álcool alternativo. Os ácidos graxos substituídos por ácidos carboxílicos. A ligação éster pode ser revertida ou transformada em ligação éter.

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Nova diretoria Glicerol Propoxilado Esterificado (EPG). Trialcoxicitratos (TAC).

para serem usadas como substitutos de gordura. Misturas de proteínas da clara de ovo e leite, adicionados de açúcar, pectina e ácidos são utilizadas comercialmente para a produção de substitutos de gorduras mais complexos e completos.



MATÉRIA

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Soro de leite

É FOCO DE PESQUISA PARA ALIMENTOS FUNCIONAIS

O

soro de leite é uma substância rica em proteínas, mas quando lançado no meio ambiente torna-se um poluente de difícil degradação. Por falta de tecnologias adequadas, muitas agroindústrias acabam descartando o soro o que interfere negativamente no ecossistema. A Embrapa Agroindústria de Alimentos está investindo em pesquisas nessa área para obter do soro um ingrediente funcional capaz de atuar como coadjuvante em tratamentos para hipertensão e problemas cardiovasculares. De acordo com a pesquisadora Lourdes Maria Corrêa Cabral, da Embrapa, o soro quando fracionado dividi-se em água, proteína, açúcares e sais minerais. Da proteína obtêmse os peptídeos, moléculas de aminoácidos indispensáveis para o bom funcionamento do organismo e que possuem efeito antihipertensivo dentre outras propriedades. “A ideia é concentrar os peptídeos bioativos na forma de pó para utilizá-lo como ingrediente na formulação de alimentos funcionais como iogurtes, por exemplo”.

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Também é possível trabalhar com os outros elementos fracionados (água, sais minerais e açúcares) para elaboração de novos ingredientes. No entanto, para o momento, o foco das pesquisas estará na obtenção de peptídeos em pó. Esse trabalho deve consumir três anos de pesquisas para torná-lo viável técnica e economicamente. “O que hoje é um passivo ambiental pode tornar-se um produto de alto valor agregado para a agroindústria e benéfico para o consumidor”, ressaltou Lourdes Cabral.

Os alimentos funcionais são responsáveis por efeitos metabólicos benéficos à saúde e bem-estar e podem atuar como coadjuvantes na prevenção e tratamento de doenças. Os estudos científicos são importantes para comprovar seus efeitos. Ao mesmo tempo, o aproveitamento de resíduos minimiza o custo ambiental do processamento agroindustrial, uma questão cada vez mais cobrada pela sociedade.



MATÉRIA PASSO A PASSO

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Snacks

Extrusados

Batata

Fritos

Assados

Fabricação dos quatro tipos mais populares snacks é toda feita por máquinas. Nesta edição o passo a passo é sobre salgadinhos. Para facilitar dividimos os produtos nas categorias abaixo: 1.

2.

Em seguida, os grãos de milho são moídos para formar uma massa uniforme e macia.

3.

Os grãos ficam cozinhando até soltarem a casca. Isso pode demorar até oito horas.

Essa massa é esticada por rolos, torna-se fininha como uma lâmina e é cortada em forma de triângulo, ficando com o “jeitão” final do salgadinho.

Para que ela fique dourada, os salgadinhos são assados de ambos os lados. Na seqüência, os salgadinhos ainda são fritos em óleo vegetal para ficarem mais crocantes.

1. A matéria-prima desse tipo

2.

3.

Depois, ela é seca por um sistema de ventilação, cortada em pedaços menores e aquecida por oito horas para retirar a umidade.

A etapa seguinte é a fritura, em que os salgadinhos tomam um banho em óleo vegetal durante nove segundos, a 180 °C. Há dois tipos de fritador: o contínuo, em que uma esteira transporta os salgadinhos por uma piscina de óleo, e o por batelada, que frita uma porção de cada vez.

4. Depois da fritura, os salgadinhos seguem para o temperador, uma espécie de cilindro rotativo cheio de tempero em pó usado para dar o gostinho de bacon. Na última fase, as guloseimas vão para a empacotadeira, que lacra os saquinhos de acordo com o peso escolhido.

2. Já sem casca, as batatas

3.

No estágio inicial de industrialização, as batatas são lavadas e passam por um cortador automático, que arranca as cascas dos vegetais.

são fatiadas no formato liso ou ondulado. Depois, elas seguem para um segundo lavador, que usa água quente para retirar o amido e o açúcar das fatias, e realiza uma espécie de pré-cozimento das batatas.

O passo seguinte é a fritura. As fatias pré-cozidas são mergulhadas em óleo vegetal a 185º C por no máximo vinte segundos. Dentro do fritador, pás controladas por um sistema automático se encarregam de tirar as batatas do óleo no tempo certo.

4. Depois da fritura, os pedaços menores são eliminados. Os que sobram seguem para o aromatizador, onde recebem o tempero em pó. Nem toda a matéria-prima é utilizada: para produzir um quilo de batata frita, são necessários 3,9 quilos de batata fatiada.

1.

2. Essa massa segue para a

3. Depois de passarem pela

4.

Em geral, os salgados assados são feitos com milho. No começo do processo, os grãos de milho são colocados em panelões de metal cheios de água e aquecidos.

de salgadinho é uma massa de trigo. No primeiro passo da fabricação, a farinha de trigo e a água são misturadas em uma batedeira industrial. Depois, a massa passa por rolos e fica esticada em forma de fita.

1.

Os fabricantes de fritas recebem as batatas ainda com casca.

“Extrusados” são os salgadinhos tipo “isopor”, geralmente feitos à base de milho. O ingrediente inicial — uma farinha de milho bem fininha, com grãos de no máximo 12 milímetros — é misturado com água até dar origem a uma massa homogênea.

Se o salgadinho for do tipo bacon, a massa branca recebe uma tintura de urucum para ficar mais escura.

máquina extrusora, o “coração” do processo de fabricação.

A mistura recebe até 170 ºC de calor, é submetida a uma grande pressão e prensada numa matriz que dá a forma escolhida para o salgadinho.

Depois de cortada, a massa é assada em um forno industrial.

matriz, os salgadinhos superquentes e prensados entram em contato com uma pressão mais baixa e com uma temperatura mais fria. Resultado: eles “explodem”, ficando com aquela massa aerada e a consistência típica de isopor que todo mundo conhece.

Fonte: Yoon Kil Chang, engenheiro de alimentos da Universidade Estadual de Campinas

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4.

No estágio seguinte, os salgadinhos assados e fritos seguem para o aromatizador. Nesse aparelho, eles recebem temperos em pó com o sabor escolhido para o snack — queijo e ketchup, por exemplo. Depois disso, o produto está pronto para ser embalado.

Ao fim da extrusão, os salgadinhos passam por um cilindro rotativo, que tem sprays que jogam o aroma desejado sobre os snacks - pode ser queijo, presunto ou requeijão, por exemplo. Em seguida, o produto vai para a empacotadeira e já está prontinho.


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MATÉRIA PASSO A PASSO

Passo 1 - Os ingredientes O salgadinho extrusado de milho ou snack é obtido a partir da farinha de milho. Para este caso, a farinha de milho possui uma granulometria maior e é conhecida como grits de milho.

O

s ingredientes que podem constituir o snack são citados é apenas um exemplo, as variações que podem ocorrer são diversas e

dependem do fabricante. Basicamente o snack é baseado em farinha de milho, sal e tempero. A farinha de milho normalmente é obtida sem endosperma, dura, com grãos semidentados. Este é o tipo de milho que deve ser utilizado para produção de farinha de milho destinado ao processamento dos mais variados produtos, como pão de milho, polenta, snacks entre outros. A farinha de milho pode ter várias granulometrias, de pó a grits, conforme a necessidade do produto que se deseja

processar. Por exemplo, para a produção de snacks utiliza-se preferencialmente grits de milho, ou seja , milho moído numa granulometria maior, já para a para a polenta, prefere-se milho moído finamente. Entre as empresas que fornecem este tipo de ingrediente estão a Cargill, Novartis, Dinamilho e Agroeste. No caso das batatas, é necessário apenas um bom fornecedor do legume e escolha ideal do tipo. Já os snacks a base de trigo / fritos, passam por um processo similar aos extrusados nesta momento do processo.


MATÉRIA PASSO A PASSO

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Passo 2 - Mistura Assados Uma vez escolhido os ingredientes, os grãos de milho são moídos para formar uma massa uniforme e macia.

Essa massa é esticada por rolos, torna-se fininha como uma lâmina e é cortada em forma de triângulo, ficando com o “jeitão” final do salgadinho.

Fritos Se o salgadinho for do tipo bacon, por exemplo, a massa branca recebe uma tintura de urucum para ficar mais escura. Depois, ela é seca por um sistema de ventilação, cortada em pedaços menores e aquecida por oito horas para retirar a umidade.

Extrusados Essa massa segue para a máquina extrusora, o “coração” do processo de fabricação. A mistura recebe até 170 ºC de calor, é submetida a uma grande pressão e prensada numa matriz que dá a forma escolhida para o salgadinho. Depois de passarem pela matriz, os salgadinhos superquentes e prensados entram em contato com uma pressão mais baixa e com uma temperatura mais fria. Resultado: eles “explodem”, ficando com aquela massa aerada e a consistência típica de isopor que todo mundo conhece

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MATÉRIA PASSO A PASSO

Passo 3 - Extrusão Assados

Fritos

Depois de cortada, a massa é assada em um forno industrial. Para que ela fique dourada, os salgadinhos são assados de ambos os lados. Na seqüência, os salgadinhos ainda são fritos em óleo vegetal para ficarem mais crocantes.

Nessa parte do processo ocorre a fritura, em que os salgadinhos tomam um banho em óleo vegetal durante nove segundos, a 180 °C. Há dois tipos de fritador: o contínuo, em que uma esteira transporta os salgadinhos por uma piscina de óleo, e o por batelada, que frita uma porção de cada vez.

Extrusados No extrusor, uma rosca (sem fim) força o material em direção a matriz. Durante esse trajeto, a temperatura se eleva e a pressão dentro do extrusor aumenta. A temperatura da massa na câmara de extrusão imediatamente após a passagem pelos orifícios deve ser superior a

100ºC, a fim de que a água existente no material seja subitamente convertida em vapor à medida que o material extrusado emerge dos orifícios de saída, expandindo, assim, a massa em um produto poroso e de aspecto inflado. Ao deixar o extrusor, a pressão decresce violentamente e a água vaporiza instan-

taneamente provocando a expansão do material. O tamanho e a forma do produto final são determinados pela abertura do molde final e pela velocidade do sistema de corte. Em seguida, o produto é levado até o secador.

A secagem do snack é realizada com o objetivo de reduzir a umidade do produto de aproximadamente 13% até aproximadamente 5%. Com esse processo, obtém-se uma diminuição da atividade de água, o que acarreta um aumento na vida de prateleira do produto, devido a uma redução na velocidade das reações de degradação. Além disso, a atividade microbiana é praticamente nula devido à ausência de água livre. O equipamento utilizado é um secador rotatório que possui um cilindro levemente inclinado. Ar quente pode ser injetado neste cilindro de forma direta ou em contra-corrente. O produto se desloca da entrada do equipamento até a saída com ajuda da rotação e da gravidade, devido à inclinação. Pode-se utilizar um secador de infravermelho, permitindo também a torração dos snacks (operação que realça o sabor de alguns ingredientes). *Com dados da UFRGS- Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ Tecnologia de Alimentos


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Passo 4 - Dosagem de Nitrogênio Uma vez temperado, é aplicada uma dose de nitrogênio em cada embalagem. Isto conservará o snack crocante e ampliará sua data de validade. “Dosagem de nitrogênio em alimentos ou bebidas é extremamente benéfica. A dosagem tem como objetivo principal a modificação atmosférica do head space da embalagem.

Existem dois processos possíveis: Utilização de Nitrogênio Líquido ou Gasoso. O primeiro processo é mais eficiente, com maior percentual de redução de oxigênio e com menor consumo de nitrogênio.

Os processo de inertização são extremamente eficientes, conseguindo reduzir o percentual de oxigênio entre 0 e 2%, dependendo do processo”.

O processo com nitrogênio gasoso necessita de menor investimento inicial. O nitrogênio gasoso é muito utilizado em processos de empacotamento com bolsa flexíveis, em máquinas verticais. O processo com dosagem de nitrogênio líquido é mais eficiente, pois quando aplicado, o mesmo sofre expansão de 700 vezes, realizando a expulsão do ar interno de maneira mais eficiente, com menor consumo.

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MATÉRIA

Passo 5 - Detecção de metal Para Daniel Sprindys, Gerente de Vendas de Máquinas para Inspeção da Sunnyvale, esta parte do processo exige muita atenção. “O tema de segurança alimentar “food safety” e qualidade são sempre os mais importantes nas indústrias alimentícias. Os contaminantes são considerados como substâncias indesejáveis e podem causar sérios danos à saúde humana. Estudos realizados no Japão, reportam que 30% das reclamações dos clientes são de contaminantes classificados como perigosos “hard dangerous” (metais, pedras, vidros, agulhas, plásticos e borrachas) que colocam a saúde do consumidor em risco. Com a implantação de sistemas de inspeção nas indústrias, estes riscos ao consumidor são prevenidos, assegurando a qualidade, a segurança dos produtos e a integridade da marca.

Nas linhas de produção de “snacks” recomendamos a instalação dos detectores de metais SUNNYVALE em algumas etapas do processo, conforme o layout de cada empresa.

Dispomos também de uma tecnologia mais avançada que é o sistema de inspeção por Raio-X de nossa representada japonesa ANRITSU. Com este equipamento o fabricante de salgadinhos pode inspecionar o produto com embalagem metalizada, sem nenhuma interferência da embalagem durante a inspeção. Destacamos que esta tecnologia permitirá a detecção de partículas menores de metais e outros tipos de contaminantes, como pedras, vidros, plásticos de alta

densidade, cerâmicas e aglomerados de aromas que se formam no processo produtivo. Além disso, a ANRITSU disponibiliza algoritmos especiais que podem detectar a ausência de um brinde (desde que tenha densidade alta) em uma embalagem de salgadinho durante uma campanha promocional da empresa, ou seja, se a embalagem não contiver o brinde, o Raio-X irá identificar e descartar o produto da linha de produção.

Geralmente, os contaminantes se agregam aos produtos durante o processo de colheita, transporte, e processamento. Por esta razão, muitas empresas utilizam detectores de metais inspecionando o recebimento de matérias primas para proteção das máquinas, pois as partículas metálicas podem danificar equipamentos e dispositivos durante o processamento dos produtos. Citamos como exemplo, os salgadinhos à base de batata, pois a batata pode che-

gar ao fabricante de batatas fritas com um prego espetado e este metal irá danificar as facas que irão cortar as batatas em uma etapa posterior. Em seguida, partimos para a inspeção do produto acabado e como a maioria das embalagens de “snacks” são metalizadas e causam efeito ao produto, utilizamos os detectores de metais do tipo túnel para os produtos a granel transportados através de esteiras (antes de embalar) ou o detector de queda livre “freefall” que é instalado entre a balança de dosagem e a embaladora vertical.

A Sunnyvale se destaca por representar empresas de ponta nesse setor que apresentam os melhores resultados de inspeção no mercado mundial e por atuar com uma equipe comercial e técnica altamente especializada e dedicada para desenvolver soluções de inspeção para as diversas aplicações industriais contando com uma rede de distribuição que é composta por mais de 20 empresas localizadas nas principais regiões do território brasileiro”.

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Alimentos & Bebidas

APLICAÇÕES EM

Grande Embalagens P

ara grandes produtos entre 25-50 kg (50-100 Ib) é utilizado o detector de metais para grandes embalagens. Popularmente conhecido como “BIG BAG KING”, o sistema é capaz de detectar 2.0 mm de aço-inoxidável em pacotes volumosos – um índice inalcançável pelas outras indústrias do segmento de detectores.

O sistema de grandes embalagens está apto a atingir esse desempenho em ambientes produtivos graças a sua especial estrutura de bobinas em conjunto com as partes eletrônicas avançadas do Phantom. O Phantom é o único sistema que utiliza uma modificação especial de redução de ruído de radio freqüência (RF), diminuindo drasticamente a vulnerabilidade do detector a interferência de rádio freqüência (RF).

Para uma instalação completa e maximizar o desempenho do sistema, a Fortress também oferece uma solução “all-in-one” em detecção com a integração ao sistema de transportador Vector.

Aplicações Farinha Grãos Temperos Pó Alimentos Aditivos Cosméticos

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Mais em www.fortress-iis.com.br



ARTIGO

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Instalações seguras de

Gás Industrial Evite acidentes, respeitando algumas normas de segurança

A

s instalações de gás natural devem, no mínimo, atender a todas as normas brasileiras vigentes para segurança com o gás. Quando houver necessidade de aplicar critérios mais rígidos nas questões de segurança, ou

quando houver tópicos não cobertos pela norma, a Comgás reserva-se o direito de insistir em uma especificação alternativa de segurança. A norma brasileira para sistemas de combustão praticada atualmente para a área

industrial é a NBR-12313. Como todos os equipamentos de segurança, os sistemas de combustão de gás e seus controles requerem manutenção periódica e verificação para garantir que operem permanentemente de forma segura e eficiente.

Decomissionamento da rede interna de gás para ampliação ou realocação de equipamentos: Caso sejam necessários trabalhos de corte e solda na rede interna existente e em qualquer caso quando seja necessário decomissionar a rede, é preciso que o trabalho seja executado de acordo com procedimento seguro, a fim de minimizar riscos de explosão devido ao gás contido dentro das tubulações. Para tanto, é necessário que o trecho ou

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os trechos a decomissionar sejam isolados e purgados com nitrogênio antes da execução de qualquer trabalho. Recomenda-se que os serviços sejam executados por mão de obra qualificada. Consulte o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que mantém um cadastro de empreiteiros treinados e

habilitados para a execução dos procedimentos envolvendo gás natural. Cuidados especiais devem ser tomados ao se decomissionar linhas operando com GLP, uma vez que esse combustível pode deixar resíduos condensados inflamáveis dentro das tubulações.


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Teste de estanqueidade e purga da rede:

Licença de instalação e operação junto a Cetesb:

Antes da Comgás liberar o gás na fábrica, toda a rede interna, a partir da saída do Conjunto de Regulagem e Medição da Comgás (CRM) até as válvulas principais dos sistemas de combustão, deverá passar por um um teste de estanqueidade para verificação de vazamentos. A Comgás não disponibilizará o gás se quaisquer vazamentos forem encontrados. Logo após o teste de estanqueidade, a tubulação deverá ser purgada, de forma a evitar a possibilidade de misturas potencialmente explosivas na rede interna de sua instalação. O procedimento de comissionamento da rede de gás deverá ser feito por mão de obra qualificada e experiente em serviços com gás natural. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) mantém um cadastro de empreiteiros treinados e habilitados para a execução dos procedimentos de recomissionamento.

Toda alteração de combustível de fonte potencial de poluição está sujeita ao procedimento preventivo da Cetesb. A empresa necessita solicitar junto a Cetesb uma Licença de Instalação (LI) e, posteriormente, a Licença de Operação (LO) para os equipamentos que irão utilizar o novo combustível, e renová-las periodicamente. A empresa deve contatar a Cetesb local, com antecedência, para a adequação da planta às normas vigentes.

A empresa responsável por este teste, atendendo os critérios acima, deverá emitir um Certificado de Teste de Estanqueidade de Rede Interna de Gás Natural, assegurando a estanqueidade desta rede.

Requisitos para cozinhas e outros equipamentos que trabalhem a baixa pressão: Cozinhas e outras instalações de baixa pressão, que tenham um regulador alimentado por uma linha de alta pressão, precisam contar com proteção contra sobre-pressão, para o caso de falha do regulador. A Comgás recomenda a instalação de um Sistema Interno de Redução de Pressão (SIRP) de acordo com o padrão, sempre do lado de fora da edificação. A pressão de ajuste do regulador deverá ser obtida junto ao fabricante do equipamento de cozinha. A Norma ABNT NBR 13933 - “Instalações internas de gás natural (GN) - Projeto e execução” fornece detalhes relevantes para esta aplicação.

ARTIGO

Projeto, montagem e operação dos equipamentos e instalações abastecidas por gás natural: As instalações de gás natural devem atender a todas as normas brasileiras vigentes para o uso seguro. Os responsáveis pelo projeto, fabricação ou conversão dos sistemas de combustão devem emitir para a Comgás um termo de responsabilidade dos sistemas de combustão assegurando o cumprimento de todas as normas.

Conjunto de regulagem e medição (CRM): É uma instalação destinada a regular e estabilizar a pressão do gás natural no valor projetado e registrar seu consumo. Os custos relativos à execução e manutenção do CRM são de responsabilidade da Comgás. É de responsabilidade do consumidor a base de concreto e abrigo do CRM, conforme desenho fornecido pela Comgás. O abrigo do CRM deve ter um ponto de energia elétrica à prova de explosão para posterior iluminação, e um ponto de água para limpeza do abrigo. Para consumos mensais de gás natural superiores a 100 mil m³, é solicitada a colocação de um ponto de telefone para leitura remota do consumo do cliente por meio de um computador de vazão. É necessária a instalação de extintor de pó químico ou CO2 dentro do abrigo.

Tubulação da rede interna: Os procedimentos para execução da rede interna de gás natural estão disponíveis em um manual que pode ser solicitado ao consultor técnico da Comgás. A definição do traçado é de responsabilidade do cliente, levando em consideração os pontos de consumo (atuais e futuros) e o melhor caminho para a rede interna tendo como ponto de partida a localização do CRM. A norma brasileira praticada atualmente para a área Industrial é a NBR – 15348 da ABNT. A construção da rede interna também é de responsabilidade do cliente e deve seguir um projeto assinado pelo engenheiro responsável e comentado por um consultor técnico da Comgás. Antes do funcionamento, testes de estanqueidade são obrigatórios e devem ser realizados por uma empresa certificada pelo SENAI. Recomendamos que a empresa contratada para a construção da rede interna seja também responsável pelo teste de estanqueidade, assegurando a qualidade dos serviços executados.

Sistemas de combustão: Deverão ser instalados respeitando a norma NBR 12313 da ABNT. O projeto e a instalação do sistema de segurança de combustão são de responsabilidade do seu fornecedor, bem como o teste de estanqueidade

Queimadores para gás natural: Para a conversão do óleo combustível, diesel e demais combustíveis líquidos, será necessária a troca dos queimadores. No caso do GLP, normalmente são necessários apenas pequenos ajustes.

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A solução de lubrificação IDEAL PARA CADA INDÚSTRIA

Por Peter Quaiser, Perma Brasil

As soluções Perma podem reduzir custos em até 25%. Os sistemas de lubrificação automática Perma são confiáveis. Limpos e precisos, garantem lubrificação 24 horas, todos os dias do ano. Aumentam a usabilidade do equipamento ao mesmo tempo em que reduzem o desgaste ao adicionar nova graxa em pequenas quantidades, em curtos intervalos de tempo. Fontes: Cálculos Internos: custo e tempo do material, vezes de manutenção/fonte: indústria de rolamentos

Aspectos Técnicos Pode prevenir em mais de 55% as falhas de rolamento A solução de lubrificação ideal para cada indústria. Os sistemas de lubrificação automática Perma proporcionam lubrificação enquanto a máquina está em funcionamento. Uma lubrificação contínua, sem manutenção e com lubrificantes de alta qualidade, pode aumentar a vida útil e a usabilidade dos equipamentos. O uso contínuo de lubrificantes novos no ponto de lubrificação promove menor fricção.

Alimentícia Os fabricantes de alimentos dependem de um ambiente de trabalho extremamente higiênico. Os sistemas de lubrificação automática Perma são limpos, seguros e econômicos. A sujeira e a contamina ão, muitas vezes geradas pela lubrificação manual, são evitadas.

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Aspectos de Segurança Pode reduziros riscos de acidentes em mais de 90% Programações prolongadas de manutenção preventiva reduzem a necessidade de lubrificação manual freqüente. Os acidentes de trabalho são significantemente reduzidos, principalmente em pontos de lubrificação de difícil acesso.



ENTREVISTA

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25 anos de

Braseq A empresa celebra um quarto de século neste a no e tem muito o que comemorar. Em clima de festa, Wladir Caetano Scilla, Diretor Superintendente, conta como foram estes anos e quais são as pretensões futuras da empresa.

Conte um pouco da trajetória da Braseq. Quais são os principais fatos que marcaram a empresa?

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mpresa foi fundada em 15 de janeiro de 1987, em São Paulo, Inicialmente como fornecedora de equipamentos para aplicações no controle de água e efluentes. 1989 – início da representação da Brookfield Enginnering Laboratories (especialista em viscosimetria e reologia). 1990 – amplia instalações em nova sede na zona sul de SP. Braseq logo desenvolveu sua equipe técnica e se diferenciou com serviços de calibração e manutenção. A Braseq desenvolveu de forma pioneira a prestação de serviços itinerantes nas empresas usuárias com os mesmos recursos e qualidade praticados na oficina.

Inicia-se um intenso trabalho de assistência técnica recuperando viscosímetros para condição ideal de medição, que na época eram descartados por falta de manutenção adequada. Com grande reconhecimento e confiabilidade aos serviços prestados, a BrasEq conquista o mercado brasileiro e aumenta a venda de equipamentos. 1992 – inicia ampliação do portifólio de empresas representadas, atendendo a diversos novos nichos com equipamentos para diferentes parâmetros. 10 em-

presas representadas. 2002 – Há 10 anos em Jarinu, atualmente com cerca de 50 funcionários, além de agentes comerciais em diversos estados do país, garantindo a abrangência nacional. Com a representação dos colorímetros e espectrofotômetros da HUNTERLAB, Braseq se consolida no setor de tintas e revestimentos, atuação fortalecida com os medidores de brilho, aparência, formação de filme da RHOPOINT. Em 2011 Braseq inova no segmento trazendo a ISOCOLOR para o Brasil

com software para formulação de cor. Ao longo dos 25 anos consolidou-se no mercado com expertise em viscosimetria e reologia. Nesse nicho, em todo o território brasileiro, somos o prolongamento da Brookfield fornecendo instrumentos, metodologias e suporte a especificas aplicações. Modelo de atuação que foi expandido para as demais empresas representadas, cujo reconhecimento se dá tanto pelas empresas internacionais, como pelos clientes e entidades de pesquisas que atendemos.

Quais os principais investimentos já realizados? O Laboratório de calibração é o mais relevante investimento que nos permite certificar os equipamentos de medição fornecidos em todo o Brasil. Demandou durante anos aplicação de recursos em equipamentos e na formação de equipe técnica com cursos de especialização e

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treinamento no exterior. Composto com padrões primários, secundários e instrumentos Master de referência viabilizamos serviços não somente nas instalações laboratoriais bem como o atendimento itinerante nas unidades industriais de nossos clientes em todo o Brasil.

Executamos calibração certificada para os equipamentos de medição seguintes: Viscosímetros e Reômetros Brookfield, Colorímetros e espectrofotômetros Hunterlab, Medidores de Brilho, de Alvura Rhopoint.



ENTREVISTA

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Como a Braseq trabalha no sentido de desenvolver produtos para atender as necessidades de seus clientes? Em quais desenvolvimentos a empresa vem trabalhando atualmente? A Braseq® atua fortemente no pré-venda, junto aos clientes interessados, realizando testes com amostras, fornecendo o relatório específicos e auxiliando no desenvolvimento da metodologia de medição mais adequada para cada cliente, dando treinamentos e implantações de

O que classifica como diferenciais de atendimento da Braseq para o mercado? A criteriosa condução dos negócios com ética e com o conteúdo de serviços prestados pré e após fornecimento em entender os projetos de investimento dos nossos clientes definindo corretamente os equipamentos e a manutenção em conformidade com os padrões de qualidade de medição e vida útil.

A Braseq possui alguma certificação? Sim, REMESP – Rede Metrológica do Estado de São Paulo e ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - Brasil.

•O “Plano de Marketing e RH” mostrou as recentes realizações, homenageou os colaboradores “da casa”, além de apresentar o planejamento de ações para esse ano, cheio de novidades. •Após o coffe break, a reciclagem sobre produtos “Grande Produtos, Ótimos Negócios”, atualizou a equipe sobre as novas linhas e deu dicas de como potencializar as vendas das principais linhas de produto. •Após o almoços toda a equipe participou de um “Treinamento sobre Vendas”, ministrado pelo consultor Yuri Trafane da

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sistemas. Atuamos com grande força nos institutos de pesquisa formadores de opinião, como ITAL, Universidades Federais, entre outros. Nossa equipe é formada por especialistas em cada área de nossa atuação, treinados pelas empresas fabricantes

atuando com especificidades e auxiliando na formação da cultura de uso em pesquisas mais avançadas, tais como: MFFT – Para determinar a temperatura mínima de formação do filme; Analisador de Tensão Superficial dinâmica e tempo de difusão.

Quais são as ações da empresa ligadas ao meio ambiente e sustentabilidade? A partir do ano de 2000 os sócios proprietários da Braseq decidiram investir anualmente um por cento do faturamento em atividades sociais. Sendo decidido, em assembléia, dos colaboradores, apoiar o “Projeto Crescer” nas atividades educacionais ambientais complementares às crianças, na cidade de Lauro de Freitas-BA. Em Jarinu apoia as escolas públicas também em projetos ambientais educacionais a diversos níveis, além de patrocínios voltados para a comunidade local em datas comemorativas (como dia da árvore) e iniciativas esporádicas (revistinha para a família).

A Braseq preparou algum tipo de comemoração de seus 25 anos? No dia 16/04/2012, aconteceu a Convenção anual 2012 da Braseq, no Hotel Paradies em Jarinu. Todos os colaboradores e agentes comerciais de outros Estados participaram de uma agenda intensa de atividades que começou com: •Hino Nacional e “Palavras de abertura”, seguido da apresentação “Análise dos resultados” recheada com casos de sucesso.

empresa YNNER, que foi muito elogiado. •O encerramento das atividades proporcionou relaxamento e integração através de uma atividade inovadora de integração com pintura “Mosaico”, organizada pela consultora Marcia Godoy e ministrada pela artista plástica Selma Daffre. O resultado supreendeu a todos. A noite começou com o Happy Hour de 25 anos, com direitos a “comidinha de boteco” e música animada, seguida pelo animado show de improviso, que contou com a participação “voluntária” de alguns “artistas-colaboradores”. Após o show, foram sorteados 25 brindes

(desde iPods, câmeras fotográficas, entre outros) e todos brindaram com espumante e bolo. A pista de dança seguiu animada até o último momento, garantindo o encerramento desse dia completo. Além disso, a Braseq já deu alguns “mimos” para o público interno (colaboradores e agentes). E tem um plano com muitas ações para clientes, que envolvem investimentos em eventos, brindes para clientes, o lançamento do novo catálogo, o selo de 25 anos, entre outras ações.



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Alimentos & Bebidas

A mais recente solução da Refrisat

A novidade promove facilidades no

dia-a-dia das empresas

A

Refrisat, empresa brasileira com mais de 35 anos de mercado, apresenta mais uma inovação em produtos especiais de controle térmico, o Kit de Revezamento Automático. “Desenvolvemos uma inovadora solução denominada como Kit de Revezamento Automático constituída por duas ou mais unidades de chiller projetadas com sistema controlado via CLP para que uma faça a reposição da outra, ou seja, qualquer falha em um dos equipamentos aciona o outro que passa a operar automaticamente”, diz Ítalo Leme, gerente de marketing da empresa.

O kit de revezamento possui as opções manual e automático. Na opção manual, o usuário tem a possibilidade de escolher qual equipamento irá funcionar, sendo muito útil para questões de manutenção preventiva/corretiva, sem a necessidade de desligar o processo. Na opção automática, o sistema funciona de duas formas, sendo elas, revezamento por hora que é um sistema no qual o usuário programa o número de horas que o equipamento irá funcionar, tendo a possibilidade de visualizar no quadro o número de horas produ-

tivas faltantes e ao término das horas o sistema desliga o equipamento operando e liga o equipamento a ser operado, dando início a um novo ciclo de operação; e revezamento por falha que é um sistema que garante a continuidade do processo, fazendo com que o equipamento em alarme seja automaticamente desligado, acionando o equipamento em espera. É importante ressaltar que numa eventual remoção da central, os equipamentos passam a funcionar de forma independente, após seu acionamento individual.

“O Kit de Revezamento Automático opera duas ou mais unidades de chiller automaticamente, sem qualquer necessidade de intervenção humana, garantindo segurança ao sistema em todo o tempo e em qualquer situação de emergência. E mais uma vez largamos à frente, disponibilizando sistemas de monitoramento remoto via Supervisório e Módulo GPRS”, conta Ítalo Leme.

Ficha Técnica do Equipamento: - Sistema de reposição de duas ou mais unidades de chiller controlada via CLP nas opções manual e automática - Revezamento controlado por hora (controle do tempo produtivo) ou por falha (ininterrupção produtiva) - Visualização de falhas com as possíveis causas e ações corretivas - Quadro Central(Remoto) com visualização de vazão (m³/h) e l/m - Comunicação Profinet e Telas Touchscreen de 4” - Opção para comunicação com Sistemas Scada (RS-232, RS-485 ModBus, Ethernet TCP/IP, GPRS)

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Alimentos & Bebidas

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O que o cliente deve estar atento ao adquirir um novo forno? Reunimos dicas de empresas do ramo Custo x Benefício

Fernando Cesar Silva, Gerente de Contas de fast foods da Prática Fornos

Primeiramente o cliente deve ter claro qual será a utilização do equipamento. Por exemplo: o propósito é assar dois mil panetones, em um ambiente semi-industrial, em um expediente de 12 horas por dia, durante três meses do ano. Nos outros meses o forno será utilizado para panificação em geral. Com base nessas informações podemos definir um forno de lastro, elétrico, 04 câmaras alta, 6 assadeiras por câmara, com sistema de forneio rápido. Chegando a esse ponto, já temos 50% do processo resolvido. Em seguida, é necessário avaliar as opções existentes no mercado. Com uma pesquisa na internet, publicações, feiras setoriais, entre outras fontes, já encontraremos os fabricantes candidatos ao fornecimento. Inicia-sea fase de aprendizagem, muito importante para o aproveitamento de todas as características oferecidas pelos equipamentos. É preciso avaliar os materiais construtivos, as marcas de componentes, as facilidades de operação e limpeza, além do consumo e tipo de energia a utilizar. Isso facilita a diferenciação dos produtos e enxergar com clareza o real “valor” que o fornooferecerá e agregaráao seu negócio.

O design, a propaganda e as funcionalidades seduzem o cliente, porém é indispensável conhecer a história, a fama no mercado e as instalações da empresa. Dependendo do valor do investimento é interessante solicitar uma relação de clientes para referência e análise do pós-venda. Uma pequena entrevista com os usuários pode-se identificar características importantes do fornecedor e a qualidade do produto. Dentre as fabricantes selecionadas, pode se passar à etapa de testes. Produzir algumas amostras no equipamento, geralmente no showroom ou na fábrica, possibilita extrair o máximo de informações possíveis como tempos e temperaturas de produção, o consumo de energia emão de obra e o rendimento. É normal encontrar fornos mais simples e baratos que demandam mais mão de obra e também mais caros e sofisticados que economizam mão de

obra. A escolha correta reduzirá problemas de custo com mão de obra ou de manipulações em excesso. Isso sem falar da possibilidade de mensurar resultados do produto preparado: textura, aroma, sabor e aparência, uma vez que seu cliente irá experimentar seus produtos pelos 5 sentidos humanos. No contexto da relação custo x beneficio é importante considerar: custo de investimento, custo de mão de obra para operação, custo do consumo de energia/combustível, custo de desperdício gerado (perdas e sobras), rendimento das receitas, custo de manutenção e higienização e custo de depreciação anual e valor residual. Relacionando estas variáveis, pode-se estimar em quanto tempo o investimento terá seu retorno, quanto de lucro deixará após este período e qual o ponto de equilíbrio nas vendas mensais para pagar a operação sem prejuízos.

Fechando a compra No momento do fechamento da compra já saberemos qual a marcatem o melhor custo x benefício e se mostrou a melhor escolha. Resta somente negociar o preço, opções de pagamento, frete, prazo de entrega, instalação e treinamento. É importante que todas as condições sejam documentadas no contrato de comprar. Após todo esse processo ainda é importante estar atento à preparação das instalações prediais, hidráulica e elétrica que influenciam diretamente no bom funcionamento do equipamento. Instalações precárias ou mal dimensionadas causam problemas ao forno, reduzindo

a vida útil dos componentes, podendo em muitos casos, levar até a perda de garantia. No transporte, é preciso considerar os acessos, ruas no entorno, escadas, corredores, transportes horizontais e verticais na entrada do forno, pois fornos grandes precisam de espaços e portas amplas. O mais importante é ter certeza eu seu fornecedor se tornou seu parceiro de negócio, envolvendô-o em todas estas etapas e mostrando que quer poder contar com ele sempre, em uma relação duradoura e não apenas para uma compra eventual”.

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COBERTURA DE FEIRAS

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Mais público, mais negócios e rumo a 2014 Em quatro dias, 10 Semana Internacional Brasil Alimenta registra 11 mil visitantes e uma estimativa de US$ 67,2 milhões em negócios. Organizadores entram em campo e já anunciam a data da próxima edição: de 8 a 11 de abril de 2014

A

10ª Semana Internacional Brasil Alimenta encerra com recorde de público e de negócios. Em quatro dias de evento, 11.348 profissionais passaram pelo Pavilhão e do Parque de Eventos de Bento Gonçalves para ver de perto as novidades em tecnologia apresentadas pelos 250 expositores de 12 países e oito estados brasileiros nos quatro salões tecnológicos – Vinotech, Envase Brasil, Techlac e MultiAgro. A estimativa de negócios é de US$ 67,2 mi, superando em 20% os US$ 56 milhões alcançados em 2010. Com a mesma bandeira – a da tecnologia - profissionais das cadeias produtivas da uva e do vinho, bebidas em geral, laticínios e agricultura,

E como inovação é a palavra chave, não poderiam faltar novidades. A Technobeer, voltada ao mercado microcervejeiro, foi sucesso geral, reunindo 214 profissionais no Fórum Internacional de Bebidas (FIB). Já a Techlac, que estreou no evento apresentando o setor de laticínios e derivados, trouxe o Mercado Lácteo que reuniu 160 profissionais. Ambos enalteceram dois importantes segmentos contemplados pela Semana Internacional Brasil Alimenta. A uva e o vinho, é claro, que nasceram com o evento, não ficaram para trás. O Fórum Internacional de Viticultura e Enologia (Feavin) e o Quality Wine elegeram temas relevantes e úteis para as vinícolas, contribuindo para a melhora da qualidade dos vinhos e de sua apresentação no mercado como fator de maior competitividade.

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comungaram a integração proporcionada pelo evento. O presidente da 10ª Semana Internacional Brasil Alimenta, Vicente Puerta, comemora os resultados confiante de que o evento vem fazendo a sua parte em contribuição ao desenvolvimento do país. “Conseguimos reunir inovação e tecnologia mundial para fazer o Brasil crescer e ser mais competitivo. Quem esteve aqui conferiu tudo isso de perto. Isso nos deixa muito felizes, pois desde o início nosso compromisso sempre foi o de alimentar os setores produtivos com soluções tecnológicas”, festeja. Todo esforço em reunir o melhor em tecnologia se reverteu em um público quali-

ficado, atendendo o interesse dos expositores. Os 11.348 profissionais vieram de 14 países (Itália, Brasil, Chile, Austrália, França, Alemanha, Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Espanha, Áustria, Portugal, México e China) e de 13 estados brasileiros (RS, ES, PR, SC, SP, MG, RJ, PE, BA, MT, GO, CE e MA), atraídos, também, pela ampla programação de palestras técnicas nas áreas afins. Na última edição foram 12 países e oito estados.


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COBERTURA DE FEIRAS

Atualizando conceitos e práticas Um dos diferenciais da Semana Internacional Brasil Alimenta é a intensa programação paralela com a realização de palestras, paineis e mesas redondas em torno de temas atuais relacionados às áreas envolvidas. Com isso, o público pode, além de fazer excelentes negócios nos salões, aproveitar para se reciclar nos eventos paralelos que aconteceram diariamente. Mais de 1.800 profissionais assistiram as palestras de forma gratuita. A 11ª Semana Internacional Brasil Alimenta já tem data marcada. Os organizadores dão o pontapé inicial na preparação da 11ª edição que está confirmada para o período de 8 a 11 de abril de 2014, em plena Copa do Mundo.

Números da Brasil Alimenta - Visitantes profissionais: 11.348 - Estimativa de negócios: US$ 67,2 mi - Países: 14 - Estados brasileiros: 13 - Expositores: 250 - Área utilizada: 16 mil m² - Salões tecnológicos: Vinotech, Envase Brasil, Techlac e MultiAgro Eventos paralelos (fóruns setoriais, encontros e seminários dirigidos) - Encontro Produtor: 850 participantes - Quality Wine: 400 participantes - Tchnobeer: 214 participantes - Mercado Lácteo: 160 participantes - Feavin: 206 participantes


COBERTURA DE FEIRAS

Alimentos & Bebidas

Entre as empresas que se destacaram no evento estavam:

Ricefer A Ricefer apresentou soluções variadas e sistemas de armazenamento em aço inox.

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Jopemar Especializada na fabricação de tanques de aço Inox e aço Carbono para diversas aplicações.

Mesal Apresentou máquinas e equipamentos para linhas de envase e embalagem.

Sava Dispõe de uma ampla linha de equipamentos para as mais diversas áreas da indústria de bebidas, portanto atende com excelência às exigências e necessidades do mercado atual.

MC Pack Apresentou equipamentos dosadores de nitrogênio, inspeção eletrônica de qualidade e empacotamento para as indústrias de bebidas.


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COBERTURA DE FEIRAS


ANTECIPAÇÃO DE FEIRAS

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Fispal Tecnologia PREVÊ 64 MIL VISITANTES DO BRASIL E EXTERIOR

Principal Feira de Embalagens, Processos e Logística para as Indústrias de Alimentos e Bebidas da América Latina reúne mais de 2 mil expositores em junho, em São Paulo

E

ntre os dias 12 e 15 de junho, o Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, será mais uma vez palco para os principais lançamentos em equipamentos e produtos, além das tendências para o setor de embalagens. A expectativa da BTS Informa é que a 28ª Fispal Tecnologia, principal Feira de Embalagens, Processos e Logística para as Indústrias de Alimentos e Bebidas da América Latina,supere os resultados positivos da edição passada. Serão mais de 2 mil marcas expositoras, que ocuparão os 80 mil m2 do Anhembi, e 64 mil visitantes qualificados das principais regiões do Brasil e do exterior. Entre as novidades deste ano estão três congressos técnicos, que devem fomentar ainda mais a transferência de conhecimento entre os profissionais do setor. Os temas que farão parte da programação são: Operações Industriais no setor de Alimentos e Bebidas: Redução de Custos e Aumento da Produtividade; Inovação, Sustentabilidade e Redução de Custos em Embalagens no setor de Alimentos e Bebidas; e I Congresso Nacional de Redução de Açúcar, Sal e Gordura do Setor Alimentício. O potencial de crescimento da indús-

Fispal Tecnologia 2012 28ª Feira Internacional de Embalagens e Processos para as Indústrias de Alimentos e Bebidas Data: 12 a 15 de junho Horário: 11h às 20h Local: Anhembi Endereço: Av. Olavo Fontoura, 1209

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tria de embalagens nacional tem atraído cada vez mais a atenção de empresas estrangeiras. Em 2011, o evento recebeu expositores de 14 países, entre eles África do Sul, Argentina, Canadá, China, Estados Unidos, Espanha, Itália, Peru, Polônia e Turquia. “A Fispal é um grande veículo de informações e negócios para os profissionais do setor, o que justifica os investimentos das empresas em ampliar a participação a cada ano”, afirma Marco Antonio Basso, CEO do Informa Group no Brasil.

Dados do Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem da ESPM revelam que os lançamentos de embalagens no Brasil seguiram a tendência mundial, somando 11.475 novas unidades em 2011, ante 11.820 em 2010. Nos tipos de embalagens, a indústria brasileira acompanha o padrão internacional, com as flexíveis (28,2%) na liderança, seguidas pelas garrafas (26,4%), tubo / bisnaga (10,2%), caixa de cartão (7%) e frasco (5,9%).



MATÉRIA

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Expo Bebidas & Serviços chega a 18 edição repleta de novidades e possibilidades de negócio Por ser realizada de quinta a sábado, Feira deve atrair um maior número de profissionais de outros municípios e estados à procura de novidades e novos negócios. Evento também abre espaço para o 7º Espaço Café

M

ais uma vez, os olhos do mercado se voltam ao principal evento do setor de bebidas, serviços e insumos: a Expo Bebidas & Serviços. O evento reúne empresários, executivos, fornecedores e clientes à procura de bons negócios, parcerias sólidas e, claro, de lançamentos e novidades. Falando em novidades, a feira neste ano será realizada nos dias 4 e 5 de outubro, das 12h às 21h, e no dia 6 de outubro, das 10h às 17h, ou seja, de quinta-feira a sábado. Essa data é uma grande oportunidade para que distribuidores e profissionais do interior paulista e de todo o Brasil possam vir à capital paulistana e aproveitar todas as possibilidades do evento.

“Realizar a feira neste período, com encerramento no sábado, era uma antiga solicitação das empresas e dos distribuidores com escritórios fora cidade de São Paulo. Certamente, teremos um aumento do número de visitantes reconhecidos como o público-alvo dos expositores”, afirmou o diretor da ADIBE, Mário Ferreira.

Outro ponto importante é a vitrine em que se configura o evento da ADIBE no que se refere ao lançamento de produtos no mercado. Afinal, a ocasião proporciona ao visitante a experimentação, o contato direto com a área comercial e a interação do público com a marca.

“A Expo Bebidas & Serviços começou regionalizada, mas há alguns anos já recebe visitantes de todo o país. Por isso, a diretoria da ADIBE já está trabalhando para se consolidar como uma Associação Nacional dos Distribuidores de Bebidas”, revelou Mário Ferreira.

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COBERTURA DE FEIRAS

Alimentos & Bebidas

Food Ingredients South America (FiSA) tem evento especial para alimentos funcionais e novo espaço para palestras de marketing O sucesso da feira, que está em sua 16ª edição, e a força do setor de alimentos na economia nacional transformam em FiSA em exposição anual a partir de 2013

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setor de ingredientes para a indústria alimentícia está em movimento. Diversas pesquisas publicadas nos últimos meses mostram o dinamismo e a força do segmento, principalmente em países com grande poten-

cial como o Brasil. Essa crescente demanda também se reflete nos eventos, como a Food Ingredients South America (FiSA), maior feira da América Latina especializada em ingredientes, aromas, aditivos e servi-

ços para a indústria alimentícia. O evento chega à sua 16ª edição com muitas novidades. Entre elas a mudança de periodicidade: de bienal o evento passa a ser realizada todos os anos.

A feira acontece entre dias 18 e 21 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. Já têm presença confirmada empresas como Cargill, Ajinomoto, Basf, Clariant, entre outras. Em 2013 a data também já foi marcada: de 6 a 8 de agosto.

Na edição 2012 um dos principais destaques é o Nutraceuticals Expo, especial para produtos nutracêuticos e funcionais como suplementos, vitaminas, produtos dietéticos e nutrição esportiva.

alimentícia. As já conhecidos Seminar Sessions, continuam, mas agora em novo formato. Essas apresentações duram 30 minutos e os expositores podem mostrar tendências, tecnologias e informações sobre seus produtos e serviços. Antes atreladas ao programa de conferências, agora vão para a área de exposição e sem qualquer custo para os visitantes.

“É um evento totalmente dedicado a esse segmento. Além da exposição em si haverá um programa de palestras e até o lançamento de uma nova categoria do Fi Awards, voltada para esse tipo de produto ” diz Cassiano Facchinetti, Event Manager. Outra novidade é o Fórum Food & Marketing, composto por uma série de eventos e palestras voltados para o marketing da indústria

Durante a FISA 2012 haverá ainda uma agenda de conferências e palestras, bem como a cerimônia de entrega do FI Awards, prêmio que consagra inovações no setor alimentício em três categorias: produtos, ingredientes e alimento funcional ou nutracêutico . As inscrições para o prêmio já estão abertas.

Cena´rio fortalecido Segundo pesquisa da Innova Market Insights, divulgada em novembro de 2011, a alternativa para que o setor de alimentos enfrente mundialmente a alta de preços, consequência do cenário global é o investimento em qualidade, principalmente na pureza dos ingredientes e em processos sustentáveis. Segundo levantamento da FGV, no Brasil o preço dos alimentos é uma das princi-

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pais alavancas da inflação, com reflexo direto no orçamento da classe trabalhadora. Em março deste ano a alta dos alimentos processados foi de 0,36% e em abril de 1,7%. Destaque para a carne bovina, óleo de soja e margarina. No Brasil não deve ser diferente. Em janeiro deste ano, a revista “Aditivos e

Ingredientes” publicou uma pesquisa mostrando que 58% das empresas de alimentos e bebidas no País acreditam no investimento em produtos mais focados em saúde e bem-estar como forma de expandir os negócios. Comida pronta vem em segundo lugar, como a aposta de 44% dos entrevistados.




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