Embalagem & Tecnologia - Nº08

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REVISTA

ALIMENTOS - BEBIDAS - COSMÉTICOS

Embalagem & Tecnologia

Editora

CG

Casa Grande

AnoII Edição Nº08

A REVISTA DO SETOR DE EMBALAGEM

EMBALAGENS FLEXÍVEIS Editora Casa Grande Ltda Revista do setor de embalagem para alimentos, bebidas e cosméticos

Pequenas tiragens são oportunidades de lucro

ALIMENTOS - BEBIDAS - COSMÉTICOS

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Índice e Editorial

Embalagem & Tecnologia

Editorial

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Embalagem & Tecnologia é uma revista técnica de circulação nacional, direcionada às Indústria e Fabricantes de Alimentos, Bebidas e Cosméticos, traz informações e tecnologias importantes para o desenvolvimentos e manutenção das empresas do setor. Publicação: Trimestral Distribuição: Indústrias e Fabricantes de Alimentos, Bebidas, e Cosméticos. Para anunciar ligue: (11) 2669-8563 / 2669-8564 / 6584-6043 Email: contato@editoracasagrande.com.br

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*As matérias, artigos assinadas por colaboradores, são de responsabilidade única de seus autores e podem não expressar necessariamente a opinião da revista. As opiniões expressas no veículos da Editora Casa Grande são de responsabilidade exclusiva de seus autores

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Índice

Índice e Editorial

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Índice 26 68

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Indemetal Gráficos foi uma das premiadas no Premio ABRE

Alimentos em conserva em embalagens cartonadas

Embala Nordeste 2011 Cobertura completa

Fispal Tecnologia recebe 64 Mil visitantes

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Como as empresas devem agir neste segundo semestre

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CEO da Tiv Plásticos se posiciona sobre questões

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Não vaza e nem quebra Empresa lança tampa mais resistente

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STA Systems Apresenta o portifólio

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ABRE divulga vencedores da 11º edição. Cerca de 400 embalagens concorreram em 2011

Embala Nordeste Supera espectativas

Editorial Nova etapa! Começa o segundo semestre e o mercado corre atrás de mais conquistas neste período. Como parte disso, a Embalagem & Tecnologia prestigiou alguns eventos do setor como a Fispal Tecnologia, Embala Nordeste e o Premio ABRE da Embalagem Brasileira. Nesta edição você vai se informar sobre Pequenas Tiragens de Flexíveis e Etiquetas, Dados de Mercado, Embalagens Ícones e novidades das empresas como a Nova Tampa da Globoplast. Não deixe de conferir as entrevistas com representantes da Gráfica Piloto, Indemetal Gráficos e FSC. Além dos depoimentos sobre inovações em embalagens de empresas de alimentos, bebidas e cosméticos. Boa Leitura e Bons Negócios - Mariana Alves

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Cliart Clichês Celebra 25 anos

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CONHEÇA VENCEDORES DA

11 EDIÇÃO DO PRÊMIO ABRE CERCA DE 400 EMBALAGENS CONCORRERAM EM 2011 A ABRE divulgou os vencedores da 11ª edição do Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira, maior premiação institucional do setor e sinônimo de expressividade e seriedade. O Prêmio ABRE, além de fomentar o mercado de embalagens, estimula a indústria a investir em novos projetos e reconhecer as empresas que aprimoraram suas embalagens, identificando as embalagens brasileiras que obtiveram destaque no mercado nacional por sua estrutura, tecnologia, funcionalidade e design, traçando tendências e criando parâmetros para a evolução do setor. O Prêmio ABRE tem patrocínio da Fispal Tecnologia e apoio da WPO – Organização Mundial de Embalagem, da ULADE – União Latino-Americana de Embalagem, do PBD – Programa Brasileiro de Design do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior, do Senai São Paulo Design, da Ampro – Associação de Marketing Promocional e do Popai – Associação Global para o Marketing de Varejo.

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Matéria

EMBALAGEM DE BEBIDAS ALCOÓLICAS Vencedor: Indemetal Gráficos Design: Arbo - Inteligência para a Marca

AS EMBALAGENS VENCEDORAS SÃO EXPOSTAS NAS PRINCIPAIS FEIRAS MUNDIAIS DO SETOR COMO A PACK EXPO E A PACKAGE DESIGN E PODEM CONCORRER AO WORLDSTAR, O MAIS IMPORTANTE PRÊMIO INTERNACIONAL DA CATEGORIA. ENTRE OS PREMIADOS, DESTACARAM- SE OS VENCEDORES:

DESIGN GRÁFICO DE COSMÉTICOS, CUIDADOS PESSOAIS, SAÚDE E FARMACÊUTICOS Vencedor: Komm - Design Strategy

TECNOLOGIA EM EMBALAGENS DE BEBIDAS Vencedor: Revpack Tecnologia

VOTO POPULAR PROFISSIONAIS Vencedor: Metalgráfica Itaquá

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Entrevista

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om a prateleira INDEMETAL GRÁFICOS É RECONHECIDA PELA ABRE

cheia Em setembro, grandes nomes do setor reuniram-se para conhecerem as empresas e as embalagens que mais se destacaram segundo a Associação Brasileira de Embalagens (ABRE).

A

Indemetal Gráficos foi uma das premiadas. A empresa que possui certificações e troféus de outras entidades viu com bons olhos mais este reconhecimento. O prêmio foi conquistado com o produto Cachaça Mato Dentro, na categoria Marketing – Embalagem de Bebidas Alcoólicas. A cachaça Mato Dentro possui uma embalagem inovadora com um rótulo adesivo impresso em material BOPP Transparente frente e verso que abraça a garrafa, demonstrando o conceito “Mato Dentro”. A ideia é convidar os clientes a terem uma interação com a garrafa, fazendo movimentos giratórios, observando o design externo e interno do rótulo, e ter uma experiência inicial com a bebida. A embalagem completa essa experiência com layout e um sistema de abertura e fechamento que interagem com o produto. O rótulo adesivo foi impresso na HP Indigo Offset Digital. Além da mais alta qualidade de impressão, o processo é utilizado para pequenas e médias tiragens. A Revista Embalagem & Tecnologia conversa com Andreza Carraro, marketing da Indemetal sobre a criação deste produtos.

DEPOIS ANTES

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A Indemetal foi reconhecida no Premio ABRE da Embalagem Brasileira deste ano, este resultado representa o que para a empresa? A conquista deste prêmio representa para nós que estamos no caminho certo e que devemos seguir em frente. O Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira é um dos prêmios mais reconhecidos no Brasil. Vencê-lo, realmente foi uma enorme conquista e posso dizer também que foi surpreendente até porque foi a primeira vez que participamos do Prêmio ABRE e os trabalhos concorrentes eram de alto nível. Certificados e prêmios são partes da rotina da Indemetal, como a empresa mantém este sucesso por tanto tempo? Felizmente, os prêmios e conquistas estão fazendo parte desta fase da empresa. Iniciamos a nossa participação em concursos no final do ano de 2009. Logo no primeiro concurso, conquistamos o 1º Lugar no Prêmio Abflexo, maior encontro da flexografia da América Latina. Daí para frente, não paramos mais. Ao todo já participamos de 6 premiações de representatividade no mercado e as conquistas foram muitas. Colhemos resultados positivos de todos os concursos que denominamos ser fruto de trabalho, dedicação e comprometimento de toda equipe da empresa. Um prêmio que nos marcou bastante foi o 1º Concurso HP Indigo Brasil, concurso que reuniu todas as empresas que possuíam o equipamento de Impressão Offset Digital, no qual conquistamos o 1º e 3º Lugar. Este ano, inovamos mais uma vez a nossa estratégia de marketing através de uma nova seleção de prêmios e concursos. Posso concluir que já somos vitoriosos por esta conquista e espero poder ter mais notícias como esta, em breve. Também não posso deixar de mencionar que é necessária muita dedicação e trabalho de toda a equipe para fornecer um produto com qualidade aos nossos clientes. Posso concluir que os resultados positivos que colhemos, são sinônimos de equipe afinada aliada à nossa expertise em Marketing e continuar a conquistar novos prêmios, é uma missão para nós. Como foi o desenvolvimento deste rótulo? Este processo de criação durou quanto tempo? O desenvolvimento da impressão do rótulo adesivo da Cachaça Mato Dentro, durou cerca de 15 dias. Para alcançar o resultado final, tivemos uma grande parceria da Agência ARBO e muita dedicação de nossa equipe comercial que dentre amostras e aplicações do rótulo no produto, alcançou o resultado que todos puderam ver. Design A Agencia ARBO foi a responsável pelo layout e design desta embalagem. Segundo Edgar Leite, diretor comercial, o trabalho realizado em conjunto com a Indemetal foi primeiro de muitos.

Entrevista

era pra valorizar a Cidade de São Luiz do Paraitinga, uma cidade turística, que sofreu no início de 2010 com as cheias do rio. O processo de fabricação da Cachaça segue uma ordem com tempo certo para cada etapa de destilação, e cada etapa está conectada com a próxima, até a fase de envelhecimento. Daí tiramos a idéia de formar a tipologia com as letras interligadas, como se fosse o desenho do processo de produção. A cana-de-açúcar, óbvio, vem da terra, e pensando nisso criamos o rótulo para ficar “inclinado”, mostrando de onde vem a origem do produto final. O rótulo é formado por três “gomos”, como se fossem os gomos da cana. A aplicação em forma de espiral trouxe uma jovialidade para o produto e ao mesmo tempo elegância, identificando facilmente que é um produto de extrema qualidade. E para o cartucho, buscamos inovação no fechamento e na impressão, o que também trouxe valor para o produto, atingindo assim as expectativas do projeto. Qual é o peso deste reconhecimento para a agência? Aqui na agência, nosso objetivo é trabalhar para aumentar os resultados de nossos clientes. Investimos nossos esforços, desde estudos até testes, para que o projeto ficasse muito bom, mas não esperávamos que ele fosse ganhar este reconhecimento no mercado. Digo que ganhamos três vezes, a primeira por ter atingido a necessidade do cliente, a segunda por ter recebido financeiramente pelo projeto e a terceira por ter sido reconhecido pelo mercado e por um Prêmio de grande importância, como a ABRE. E dessa forma, o reconhecimento nos coloca em uma posição de destaque e ao mesmo tempo em uma posição mais agressiva no mercado. Esta foi a primeira ação em conjunto com a Indemetal? Sim, esta ação foi a primeira junto com a Indemetal e esperamos que possam vir muitas outras ações, pois foi o único parceiro que entendeu o nosso desafio e foi conosco até o fim. Isso também faz da Indemetal um excelente parceiro com quem podemos contar sempre. Já ganharam outros prêmios e certificados? Este foi o nosso primeiro prêmio. Ainda somos novos no mercado, porém com grande capacidade criativa, bom entendimento de negócios e amantes dos desafios. Trabalhamos para fazer nossos clientes brilharem, e se desse brilho puder vir mais prêmios, ficaremos ainda mais satisfeitos.

Como deu-se o processo de criação do design da embalagem da Cachaça Mato Dentro? O nosso processo de criação foi baseado primeiramente em entender como funciona o negócio, assim como fazemos em todos os projetos. Depois baseamos nossos estudos nos objetivos do projeto, que no caso era aumentar o valor do produto e fazer do produto também um presente para quem o receba. Outro fator

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Matéria

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Os pequenos GRANDES flexíveis e etiquetas

MERCADO PROMISSOR SUPRE A DEMANDA DE PEQUENO E MÉDIO PORTE

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um mercado competitivo destacar-se no ponto de venda é fundamental, seja você pequeno, médio ou grande produtor de alimentos, bebidas e cosméticos. Algumas empresas de embalagens destacam-se no mercado por atuarem, principalmente, com o pequeno e médio produtor. O Grupo Tiliform Embalagens lançou-se no mercado de flexíveis em 2011 com o objetivo de ampliar seus negócios e oferecer soluções integradas aos clientes. Segundo Luiz Felipe Coube, Gestão de Negócios, este processo foi algo natural.

Imagem ilustrativa

Luiz Felipe

“O novo segmento de Embalagens Flexíveis era um sonho que nós tínhamos já havia algum tempo e em março deste ano tivemos o grande prazer de iniciar nossas atividades neste novo mercado”.

Para Coube, apesar de os custos de atuar com esta demanda há algumas vantagens que fazem a diferença. “Um cliente deste porte, por natureza é um cliente mais participativo, que gosta de se envolver em todos os processos do produto, mas talvez o maior diferencial está na tomada de decisão, onde não requer tantos departamentos para se chegar a uma decisão final. O grande diferencial de investir no pequeno e médio produtor está no potencial de

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crescimento dele. Em apostar em um novo produto, participando desde o início de seu desenvolvimento. Neste processo, o Grupo Tiliform Embalagens Flexíveis exerce um papel importantíssimo, onde oferece ao pequeno e médio produtor a mesma qualidade e alta tecnologia que um cliente grande utiliza, porém com um atendimento diferenciado. Unindo estes dois fatores, temos um produto de altíssima qualidade na gôndola proporcionando ao pequeno

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e médio produtor uma maior competitividade em diversas regiões do Brasil, onde o grande produtor não se sobressai tanto como nas capitais”. No mercado de etiquetas a situação é bem similar e mostra perspectivas de crescimento. “A Projetik hoje atende aproximadamente 125 clientes pequenos e médios, entre eles; Naxos Cosméticos, Triskle cosméticos, Kopen, Alancrish, Actus, Vita&aroma,


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Gaboni, Jean Carlo, Lorena, Houtree, Alpha Line, Jota&ene, Brasco, Mirras, Peel Line, Beauty Mania, Delfino, Samplus, Maxi Hair e muitas outras da área de cosméticos, alimentos, lubrificantes. Atualmente 85% do nosso faturamento estão voltados para as pequenas e medias tiragens, são centenas de ordens de serviços mensais administradas pelo mesmo softwer de grandes empresas de rótulos”, conta Carlos Signei, Diretor da Projetik Etiquetas e Artpack Saches Especiais. Signei explica que o segredo para manter este mercado sempre aquecido dentro das empresas é a qualidade no atendimento, pois estes produtores precisam ser entendidos meticulosamente para assim o projeto ser executado. “Investir no pequeno e médio produtor significa primeiro diversificar seu negocio, reduzir riscos de concentração de faturamento, assim como estar em vários segmentos de mercado com sazonalidades produtivas diferentes e ou constantes. Não vamos dizer que há mais ou menos fidelidade, mas sem duvida nenhuma quando você consegue agregar valor ao produto dele, a tendência é existir mais comprometimento, trocar mais informações e desenvolver parcerias para novos projetos. Quando você atende muitos clientes pequenos é natural que você aproveite a realidade de sucesso de um para adaptar a outro cliente de segmentos diferentes. A palavra mágica do mercado hoje é inovação, mudanças rápidas de produtos e serviços, no mercado de cosméticos que hoje é a nossa expertise, as mudanças de embalagens, componentes químicos ativos, complementação de linhas acontecem numa rapidez impressionantes e para isso você deve estar atento para prestar um serviço diferenciado e que possa gerar melhores ganhos para os dois lados. A maior dificuldade de atender esta demanda são as variáveis incontáveis que cada setor exige e que merecem tecnologias de impressão e acabamento com custos de preparação de trabalhos com custos competitivos. A Projetik acabou se especializando neste mercado, adequando seus equipamentos a realidade das pequenas quantidades, hoje possuímos uma maquina Letter press seis cores com acertos de serviços utilizandose no maximo dez metros de papel, tempo de acerto de 10 minutos, corte com faca

Carlos Signei

flexível, ou sistema independente de corte com facas mais econômicas, maquina de silkscreen rotativa com impressão em tinta UV, para serviços com tiragens a partir de mil peças, flexos com impressão cinco cores com cilindros magnéticos para facas flexíveis. Apesar de termos adaptado a nossa realidade técnica a necessidade do mercado, outra dificuldade grande é conciliar a inexperiência do cliente em saber o quer com aquilo que ele pode ter para isso, contar com uma boa equipe de arte finalistas são fundamentais. Encontrar vendedores com compreendam esta realidade então...é um desafio”, finaliza.

Além do Grupo Tiliform e da Projetik, existem outras empresas de flexíveis e rótulos que atendem pequenas e médias demandas, tais como a Gravapac, Grand Pack, Polyplast, Tiv Plásticos, Artpack, Inapel, Centenário, Mazda, Setprint, Indemetal Gráficos, Etikor, Piloto, Aaron, Center Fix e Braga. www.embalagemetecnologia.com.br |

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Entrevista

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ENTREVISTA EXCLUSIVA COM

CarlosLopesdaL´Oreal

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embalagem é um instrumento fundamental na comunicação com o consumidor. Por meio dela são informados os principais dados referentes ao produto, bem como seu posicionamento, estampado na identidade visual. Outro ponto importante, é que atualmente as empresas precisam diferenciar-se da concorrência e obter custos competitivos. Para isso, empregamos materiais alternativos e inovadores, além de utilizar tecnologias de ponta para diminuir o impacto ambiental e possibilitar o desenvolvimento sustentável. É bom lembrar ainda, que a embalagem tem o papel de proteger o produto durante a cadeia logística de distribuição. Entre os fatores

determinantes na escolha de uma ou outra embalagem estão: a capacidade da embalagem atrair atenção, que pode ser medida por um teste chamado “eyetrack”, é fator determinante na decisão de compra do consumidor. O “eyetrack”é um aparelho que segue os olhos dos consumidores enquanto eles avaliam os produtos. Depois os dados são analisados de forma a revelar padrões. Ao combinar os dados de vários indivíduos, podemos descobrir padrões representativos que se aplicam à maioria da população. Outro fator determinante na decisão de compra do consumidor, desta vez do ponto de vista técnico, é a escolha dos materiais utilizados. Devemos sempre buscar o melhor custo x benefício adequado à categoria do produto em questão. Estamos com novidades neste setor. Temos uma nova resina ambientalmente sustentável, proveniente da cana de açúcar, que já está disponível no mercado. Outra no-

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Carlos Lopes,diretor de Desenvolvimento de Embalagens da Zona América Latina.

vidade é o polipropileno com aditivo clarificante, conhecido como PP LUZZ, que confere boa qualidade de transparência e brilho a embalagem final. Enquanto em outros países o PET foi a matéria-prima da embalagem, no Brasil, a L’Oréal utilizou o polipropileno com aditivo clarificante e foi possível alcançar transparência a baixas temperaturas, entre 190º e 200º C. O brilho foi obtido a partir do polimento dos moldes que a empresa já utilizava em outros produtos. Resultado: mais rapidez na produção, menor custo e maior preocupação com o meio ambiente. O tempo de desenvolvimento foi reduzido de oito para três meses, garantindo agilidade na distribuição do produto ao mercado. Outra iniciativa inovadora que trouxe ganhos ambientais foi a participação de L’Oréal Paris no Projeto de Sustentabilidade de Ponta a Ponta, idealizado pelo Walmart Brasil. A proposta é que marcas tradicionais acei-

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tem o desafio de avaliar o próprio negócio em busca de oportunidades de reduzir os impactos ambientais do ciclo de vida de um de seus produtos. A L’Oréal reduziu o peso de suas embalagens do xampu, condicionador e creme para pentear da Linha Elsève em até 21% e aprimorou seu processo produtivo, gerando os seguintes resultados: economia de aproximadamente 940 mil litros de água, 20 mil lâmpadas e 53 mil km rodados de emissão de CO2. Na área gráfica, estamos iniciando os trabalhos com etiquetas impressas pela técnica de impressão digital, que nos garante melhor definição da arte. Na L´Oréal Brasil utilizamos todas as tecnologias de embalagens, sendo as mais usadas a de sopro (nos frascos) e de injeção (em tampas, potes, etc). Entre os nosso fornecedores estão a Igaratiba, BrasAlpla, Baumgarten, CCL Label, Rigesa, Calmar, QualipacIpel, Gráfica 43, Impressores, AB Plast e etc”,


Entrevista

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ExecutivadaGlobalBev FALA SOBRE OS INVESTIMENTOS EM EMBALAGENS

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embalagem é nosso principal ponto de contato com o consumidor, ela é um ‘outdoor’ do produto, ajudando a impulsionar as vendas. Precisa ser bonita, transmitir com clareza as informações e atributos do produto, e tem que chamar a atenção do consumidor na gôndola. Uma embalagem alinhada com a categoria é muito importante para o sucesso de um produto. O consumidor tem pouco tempo em frente à gôndola do supermercado e precisa entender claramente o que é o seu produto. Além desse ponto levamos em consideração a qualidade do fornecedor, testamos

Renata Barreto

diversos fornecedores até encontrarmos o que melhor atende nosso padrão de qualidade. Este ano lançamos o primeiro isotônico em copo plástico do Brasil, marca Marathon, nos sabores tangerina e uva. É uma inovação voltada principalmente para o segmento de corridas. Um copo de 200ml, diferenciado e super higiênico, que permite que os atletas consumam um produto seguro durante e após provas e treinos. Em breve iremos disponibilizar também nossa linha de sucos em embalagem Tetra Pak Gemina, uma embalagem moderna e inovadora, para consumidores que

apreciam design e funcionalidade. Vale ressaltar que nossa linha pode ser dividida em três segmentos de embalagens: Linha de Bebidas Saudáveis – Amazoo Açaí, Sucos Fast Fruit, Água de Coco Marathon – Tetra Pak; Linha de Bebidas Energéticas – Flying Horse, Monster, Extra Power, On Line – Latas; Linha de Bebidas Esportivas – Marathon Sport – PET e Copo plástico. Nossos principais fornecedores de embalagens são Tetra Pak (cartonados), Rexam (latas), LorenPet (preformas PET) e Fibrasa (copos plásticos)”, Renata Barreto, diretora de novos negócios da Globalbev

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Entrevista

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Sara Lee REFORMULA EMBALAGENS qual a marca está passando, já que Pilão tem se destacado por trazer inovações ao mercado, como Pilão Intenso, Pilão Sabor & Leveza e os sachês Pilão Senseo®, sistema mono-dose de café coado em parceria com a Philips, sucesso no mundo todo. Desenvolvemos um visual mais moderno, com a preocupação de manter a essência da marca, que tem mais de 30 anos de tradição e uma forte relação emocional com os consumidores. A agência Team Creatif foi a responsável pelo design. A principal mudança pode ser notada na área que envolve o logotipo, que ganhou traços mais orgânicos, além do destaque para a assinatura “O Café Forte do Brasil”. O portfólio de Pilão conta atualmente com 15 produtos, entre os quais: Pilão Tradicional, Pilão Sabor&Leveza, Pilão Intenso, Pilão Reserva Especial, Descafeinado, Orgânico e Pilão Origem, além das linhas de Solúveis, Cappuccinos, Filtros e Grãos para café espresso e dos sachês Pilão Senseo®.

Ricardo Souza, Diretor de Marketing da Sara Lee

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embalagem é, em muitos casos, o primeiro contato do consumidor com a marca, é a forma como nos apresentamos. Investir em embalagem não só ajuda a construir os valores e a identidade da marca, a experiência do consumidor com a marca, como também é importante para alavancar atributos como inovação, seja no visual ou na escolha dos tipos de materiais utilizados. Os fatores determinantes na escolha são materiais dotados de tecnologias que possibilitem a melhor conservação dos produtos. Nos preocupamos em procurar

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recursos que minimizem os impactos ambientais, mas é importante também entendermos os benefícios que o consumidor ganhará com este tipo de embalagem. A última novidade é a reformulação da identidade visual das embalagens da linha do Café Pilão e Damasco. Os produtos com novo visual estarão em milhares de pontosde-venda de todo o Brasil a partir de outubro. Pilão foi fundado em 1978, sendo que a marca foi incorporada pela Sara Lee no ano 2000. Desde 2008, a embalagem do produto não passava por uma renovação. As mudanças refletem o momento pelo

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Outro investimento recente da Sara Lee em embalagens foi o Pilão Origem, produto sustentável em toda a sua cadeia produtiva. Com uma criteriosa seleção do fornecedor em relação a aspectos de sustentabilidade, foi desenvolvida uma embalagem primária com redução de 9% na massa e com 70% menos tinta de impressão, resultando em um visual bastante inovador. Em relação às embalagens de transporte também foram feitas mudanças: as caixas foram confeccionadas a partir de papelão ondulados 100% reciclado com certificação FSC (Forest Stewardship Council). Reduziu-se para zero o uso de etiquetas de identificação nas caixas e o filme stretch, envoltório dos paletes, teve sua massa reduzida em 20%. Utilizamos mais as embalagens flexíveis, tendo como principais fornecedores aDiadema Embalagens, Itap Bemis e Grupo Orsa”.



Entrevista

Embalagem & Tecnologia

O SEGREDO DAS TRADICIONAIS

EMBALAGENS GRANADO exemplo, alguns ingredientes como óleos e essências reagem a alguns químicos encontrados no plástico. Neste caso, algumas tecnologias acabam sendo descartadas pelo setor de desenvolvimento para aquele produto. O segundo fator que consideramos é a praticidade e o valor agregado que o consumidor perceberá com aquela embalagem. Destacamos os biopolimeros produzidos a partir de etanol derivado da cana de açúcar. Estes polímeros podem substituir as atuais resinas utilizadas na produção de frascos. Outro produto que traz uma grande inovação pelo beneficio ecológico alem de redução de custo para os consumidores, são os “stand-up pouches”. Eles podem ser usados como refil de produtos que são vendidos em frascos. O lixo gerado por ele é muito menor comparado a frascos, uma vez que a quantidade de material usada é infimamente menor neste tipo de embalagem.

Renata Barreto

“O

Sissi Freeman

investimento em embalagem é um dos fatores cruciais na hora de diferenciar um produto do oferecido pela concorrência, especialmente em termos de design e formatos diferenciados. Alguns outros fatores são a praticidade que o frasco proporciona na hora da utilização e também o fa-

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tor ecológico, que é algo que priorizamos, como plásticos que sejam reciclados ou recicláveis. Dois fatores são determinantes primários na hora da escolha: a primeira é se o formato está de acordo com a linha que estamos desenvolvendo e a segunda é se a fórmula que estamos desenvolvendo se adapta/mantém estável no material. Por

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A Granado e Phebo utilizam diversos tipos de embalagem. Os flexíveis são mais utilizados na linha Phebo, no tradicional sabonete em barra odor de rosas e demais versões. Os sabonetes Granado utilizam em sua maioria, cartões, mas também encontramos filmes flexíveis de Bopp na linha Terrapeutics por exemplo. Os frascos de PET, PE da linha de líquidos e talco são utilizados por ambas as marcas, bem como o vidro em produtos de maior valor agregado. Bisnagas plásticas extrudadas ou laminadas são também usadas em grandes volumes. Os Flexíveis são fornecidos em sua maioria pela ITAP Bemis – Dixie Toga. Os frascos e bisnagas são fornecidos por algumas empresas como Gerresheirmer, Plasticase, C-Pack, Impacta, Spil Tag dentre outras”, Sissi Freeman – Diretora de Marketing e Vendas da Granado.



O Matéria

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PROCESSODEREVISAR SETPRINT INVESTE EM EQUIPAMENTOS NA ÁREA DE QUALIDADE

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Colaboração Juliana Ferreira

área de qualidade de uma empresa de embalagens, independente de seu público-alvo, é responsável pelas condições em que o produto chegará ao cliente e posteriormente ao Ponto de Venda. A Setprint, indústria gráfica que atua no mercado de auto-adesivos há 10 anos, implantou em sua linha de produção um modelo de conferência que permite direcionar o melhor tipo de revisão para cada tipo de produção, fazendo com que, todo o produto acabado seja revisado de forma coerente. Buscando, assim, atender os requisitos específicos de cada cliente. Dessa forma, as pequenas, as médias e as grandes tiragens são revisadas com técnicas e equipamentos diferentes e esse planejamento influencia diretamente no prazo de entrega e na qualidade dos rótulos. Para Juliana Ferreira, gerente de qualidade da Setprint, o processo de revisão não é apenas uma simples conferencia e sim a garantia de clientes satisfeitos e para que empresa se destaque no mercado é necessário investimento. “Uma das recentes aquisições é um equipamento com tecnologia de inspeção monitorada por câmeras, que captam as imagens de todos os rótulos seqüencialmente exibindo-os através de um monitor touch screen, e que analisa aspectos como definição do corte, alterações no layout, qualidade no acabamento – seja ele em verniz ou laminação. As configurações do sistema são flexíveis o suficiente para que o operador configure todos os aspectos que devem ser inspecionados, fazendo com que a revisão seja realizada literalmente apenas nos pontos que o cliente julga necessário”. A empresa também possui uma equipe de Controle de Qualidade orientada para cada projeto e que atua diretamente no processo, realizando testes por amostragem em

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todo o material acabado, acompanhando o processo fabril de forma integral. “É de grande importância ressaltar que, mesmo na inspeção automática o processo requer um revisor altamente capacitado não só para a função de operador do equipamento, mas que entenda claramente as necessidades do cliente para cada trabalho, que seja meticuloso e atento aos deta-

lhes e que introduza os conceitos de Qualidade em suas rotinas profissionais para que a cultura de revisão com qualidade seja parte da cultura da empresa. Investir na capacitação profissional de cada colaborador, mantendo-o atualizado às tecnologias de sua área de atuação é um fator decisivo para o crescimento da empresa, e essa é a realidade da Setprint”.

Configuração inicial de parâmetros

Ajuste fino de áreas à serem revisadas e sensibilidade da inspeção

Câmeras de alta definição detectam rótulo fora do padrão em alta velocidade

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limentos em conserva emembalagenscartonadas

CONHEÇA A OPÇÃO QUE PODE SUBSTITUIR A TRADICIONAL LATA

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limentos em conserva em lata fazem parte da rotina do consumidor brasileiro. Práticos, é só abrir a embalagem e consumir. Visando este mercado a Tetra Pak sai na frente e disponibiliza uma nova embalagem. Desenvolvida para envasar alimentos, a Tetra Recart é uma embalagem com formato compacto, o que garante um desempenho logístico otimizado, da produção ao consumo. Além de mais leve que outras opções de embalagens para conserva, a Tetra Recart é fácil de armazenar e manusear, já que possui abertura simples com picote (não necessita de ferramentas). Composta principalmente por recursos renováveis e certificados, a embalagem é 100% reciclável. Os consumidores brasileiros já encontram vegetais (seleta, milho e ervilha), feijões (preto, carioca, branco e fradinho), grão de bico, soja e lentilha em embalagens Tetra Recart. Globalmente, as embalagens já envasam atum, azeitonas,

molho de tomates com pedaços, saladas prontas, frutas, sopas, cremes, alimento para gato e cachorro, molhos bolonhesa, carbonara, etc envasados nesta embalagem. Esta solução existe no mercado desde 2003 na Europa e em 2006 a primeira empresa brasileira passou a utilizar. Segundo Fernando Varella, Diretor Execu-

tivo de Vendas de Contas Food da Tetra Pak, a Recart conta com alguns diferenciais. “Agüenta mais temperatura e pressão, não transfere nenhum tipo de sabor, por exemplo. Essa embalagem, também, garante um aroma único como o do alimento preparado no ato”.

Recentemente a Tetra Pak, em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia, inaugurou a primeira planta da América Latina para testes de alimentos em conservas em embalagens cartonadas. Com o investimento de R$ 1,4 milhão, a estrutura possibilitará a realização de diversos experimentos, em uma escala menor que a industrial e a um custo mais baixo. Com a nova planta piloto os atuais e potenciais clientes da Tetra Pak terão a possibilidade de experimentar o desenvolvimento de novos produtos e alterar a

formulação dos já existentes. Além disso, com essa nova instalação, o tempo para a realização dos testes será agilizado em no mínimo seis meses, sem contar o benefício financeiro. De acordo com Fernando Varella, o sistema funciona como uma miniatura de uma linha comercial padrão, justamente para atender a proposta de fazer testes com custo baixo. “A capacidade do equipamento é de até três lotes por dia, o que representa cerca de 360 embalagens produzidas”, afirma o executivo. Para abrigar

PARCERIA

Fernando Varella

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“O Instituto Mauá de Tecnologia tem grande reputação no mercado e demonstrou ter todos os requisitos necessários, além de um excelente nível de profissionalismo e uma boa estrutura para a instalação de nossos equipamentos”, completa Varella. Em contrapartida, a empresa oferecerá palestras e demonstrações aos alunos sobre a tecnologia asséptica e autoclavada, por meio de exposições nos equipamentos.

essa estrutura, o Instituto Mauá de Tecnologia ofereceu à Tetra Pak um espaço no laboratório, o que garante a utilização

dos equipamentos de forma segura e com a confidencialidade necessária para os novos negócios da indústria alimentícia.

“Essa parceria representa uma grande oportunidade para os alunos e professores da Mauá que poderão realizar pesquisas em colaboração com a Tetra Pak, utilizando uma das mais modernas tecnologias criadas pela empresa nos últimos anos. Isto servirá também para manter o Instituto como uma referência em Engenharia de Alimentos”, afirma o Professor Otávio de Mattos Silvares, Reitor do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia.

VISÃO DO CLIENTE

José Luis Bellia

José Luis Bellia, presidente da Agro Andina, viajou da Argentina até o Brasil para conhecer a planta e verificar a futura aplicação das embalagens em seus produtos. “Estamos enamorados”, comenta. “Encontramos na Tetra a solução para o nosso consumidor que precisa de praticidade aliada, qualidade, aroma e até mesmo a sustentabilidade. Acreditamos que o consumidor argentino conhece bem os produtos já oferecidos e estão em busca de novidades. Temos certeza que vamos surpreender de maneira positiva” A Agro Andina é uma empresa que atua principalmente com molhos de tomates e

seus derivados. Atualmente as linhas disponíveis na são envasadas em latas e vidros. Para Varella tal fato só vem a acrescentar para o consumidor. “Não queremos competir com sistemas de embalagens já

existentes. Acreditamos que a nossa embalagem acrescenta e atinge um outro tipo de consumidor. Um bom exemplo disso é a Quero Alimentos que não abandonou as outras embalagens e com a Tetra atingiu as classes A e B”.

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STA Systems

apresenta o portifólio COM REPRESENTAÇÕES DE EMPRESAS ITALIANAS, A STA FIRMA-SE NO MERCADO COMO OPÇÃO

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oltada para o setor de embalagens de alimentos, bebidas e outros segmentos, a STA Systems disponibiliza soluções completas. O cliente conta com recursos específicos como, por exemplo, engenharia de projetos Turn Key, manutenção montagem/desmontagem/transferências e reformas de equipamentos (injetora, sopradora, enchedoras, encaixotadora, rotuladoras, empacotadoras), projetos e fornecimento para linha de envase completa – Automação em geral, venda e instalação do sistema de recuperação de ar de sopro A.R.S (Air Recovery Systems) entre outros. A STA Systems é representante das empresas italianas SIAPI, (sopradora para embalagem especiais, boca larga, embalagens assimétricos e garrafões até 40 litros), Concettigroup (Ensacador/pesa e paletizador para cereais e sementes, farinhas e etc), Video System (Sistema de inspeção mediante câmera para linha de envase em vidro e PET, sistema de inspeção para qualquer aplicação), Melegari-Manghi (máquinas para enchimento de qualquer produto, como água com e sem gás, sucos com enchimento a quente, óleo, vinho, iogurte, sala sciroparia, rinser, tribloc, carbonatadores e mais), Technoplan (venda e Instalação de sistema de recuperação de ar de sopro, sistema com significativa economia de energia), FIPAL srl (sistemas completos para despaletização e paletização, encaixotadoras automáticas entre outros), SP PELLACINI (sistemas completos para processar tomates e frutas, molhos de tomates e suco de frutas). “A STA é uma empresa que acaba de entrar no mercado como a empresa com um diferencial, e não para ser mais uma no merca-

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(pré e pós venda), redução de custo e otimização dos serviços, otimização de linha de produção e projetos completos Turn Key. Nosso objetivo é beneficiar nossos clientes na qualidade do produto e na otimização da produção com a redução de custos operacionais”, informa a empresa. A empresa atua em todo o Brasil e América Latina com a venda de equipamentos, serviços pós venda, vendas de peças de reposições e assistência técnica. Mais em www.stasystems.com.br

do de serviços técnicos, projetos, vendas e serviços de pós venda. A STA quer ser uma referencia no mercado trazendo novidade em tecnologia, Ressaltamos que o nosso compromisso com o cliente é oferecer: produtos de alta tecnologia e qualidade, suporte técnico rápido e eficiente, serviço personalizado de atendimento ao cliente

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EO da Tiv Plásticos

SE POSICIONA SOBRE QUESTÕES DO SETOR

CRÍTICO, TAMAS VERO OPINA SOBRE O PLÁSTICO E APRESENTA AS SOLUÇÕES DA EMPRESA QUE VISAM O MERCADO DE EMBALAGENS COM FOCO NA SUSTENTABILIDADE

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m meio toda a discussão sobre a utilização das sacolas plásticas e ações sustentáveis, a Tiv Plásticos traz ao mercado soluções inovadoras que auxiliam o produtor de embalagens. A empresa, com 10 anos de mercado, é uma distribuidora de matéria-prima (Polipropileno Biorientado, Alumínio, Termolaminados, Adesivos para laminação, PEBDL (Polietileno de Baixa Densidade Linear) e Poliéster para indústrias de embalagens flexíveis e gráficas, dirigida por profissionais com experiência adquirida nos maiores produtores de embalagens e de filmes flexíveis. Segundo Tamas Istvan Vero, CEO, em 2011 o plástico, mais especificamente a “sacolinha plástica”, tornou-se foco de interesses políticos já esperados pelo setor e o consumidor teve de lidar com informações que nem sempre estavam corretas. “Na minha opinião o consumidor final ainda é muito levado pela exposição em massa na mídia de argumentos contrários ao produto por setores do varejo que tem interesse puramente econômico/comer-

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Tamas Vero

ciais e pouca validade real na preservação ambiental. O Sindiplast (Sindicato da Industria de Material Plástico de São Paulo) em conjunto com a ABIEF (associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) já está combatendo esta massificação de informações equivocadas, tentando esclarecer, também na mídia , ao consumidor a realidade pratica e ambien-

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tal desses produtos. Tanto que todas as 649 leis que foram instituídas nos diversos municípios já estão sendo derrubadas por Ações Diretas de Inconstitucionalidade impetradas pelo SINDIPLAST/ABIEF e tenho certeza que em pouco tempo todos os julgamentos de méritos dessas ações diretas de inconstitucionalidade serão positivas ao setor plástico já que todas as argumenta



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ções dos contrários ao uso desses produtos está baseada em pressuposições falsas e completamente despreparadas com relação a realidade das alternativas existentes no mercado internacional a respeito”. Mas Vero enxerga o futuro da discussão com bons olhos e acredita que as pessoas passarão a buscar as respostas das questões que norteiam tais leis. “O consumidor pode até ser levado num primeiro momento pela massificação da propaganda dos grandes varejistas e de seus comparsas lobistas governamentais, mas com certeza não é tão desinformado que não vai perceber que as alternativas oferecidas pelo varejo além de ter apenas cunho comercial são totalmente impraticáveis do ponto de vista ambiental, higiênico e prático para o consumidor”.

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Eco One Atualmente o produto carro-chefe da empresa é o Eco One. Trata-se de um aditivo de compostos orgânicos da EcoLogic, que ao ser adicionado na cadeia de polímero plástico, seja durante a extrusão, injeção ou sopro, atrai micro-organismos. Assim o plástico torna-se totalmente biodegradável. Segundo Antonio Andrade de Paula, do departamento técnico e qualidade, não há restrições na aplicação, desde que esta respeite a técnica e as condições exigidas. O setores de alimentos, bebidas e cosméticos que utilizam algum tipo de plástico podem utilizar o aditivo, seja nas embalagens, recipientes, peças ou outros. “Este aditivo foi desenvolvido para atuar especificamente em ambiente anaeróbico

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(lixões e aterros que são a nossa realidade nacional de descarte de lixo doméstico) ficando inerte enquanto não colocado nesses ambientes com grande atividade microbiana. Assim sendo não exige qualquer condição específica a não ser uma grande atividade microbiana em ambiente anaeróbico. Para melhor entendimento rápido de como o aditivo funciona estamos anexando um vídeo informativo a respeito. O tempo necessário para biodegradação total do produto com Eco-One depende do percentual adiditvado ( até no máximo 3% ), da espessura do produto e da atividade microbiana presente no ambiente de descarte. Podemos afirmar com base em testes laboratoriais efetuados nos EUA em laboratórios independentes que um filme de PEBD de 35 micra com 1% de Eco-One aplicado deverá se biodegradar completamente transformando-se em húmus e CH4 em aproximadamente 12 mêses. O EcoOne pode ser utilizado em todos os produtos plásticos como PE, PP, PS, NYLON, PET, ABS, PVC”, explica Tamas Istvan Vero A Tiv Plástisco é a única representante do produto no Brasil e da distribuição também oferece um trabalho de assessoria técnica para utilização do aditivo Eco-One.



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icroperfurados GRAVAPAC EMBALAGENS AMPLIA O PORTIFÓLIO

vas linhas de filmes biodegradáveis, que atendem clientes que procuram produtos voltados a sustentabilidade. Tanto para o setor de alimentos, como de cosméticos. Hoje, em nossa planta industrial, temos impressoras de “Banda estreita” para pequenos volumes e “Banda Larga” para grandes tiragens, portanto atendemos a necessidade do cliente e na linha de microperfurados também conseguimos atender de pequenas a grandes quantidades”. Em 2011 a Gravapac comemora sete anos e conta com uma linha de filmes flexíveis impressos em PEBDL, PP, BOPP Cristal, BOPP Pérola, Laminados e Co-extrusados, Alumínio, Papel Monolúcido. Todos estes filmes tem garantia de qualidade e com alta tecnologia para soldagem em máquinas automáticas verticais e horizontais. A impressão é feita em flexografia, até seis cores, em sistema Doctor Blade, com tintas atóxicas.

A

Gravapac empresa de embalagens flexíveis, reconhecida pelo mercado por sua qualidade, anunciou novos produtos: filmes plásticos microperfurados. Estes filmes são comumente aplicados para embalar pães em máquinas automáticas Flow-Pack. “Filmes microperfurados são utilizados na embalagem de produtos que precisam ser embalados automaticamente devido a grande escala e que necessitam de aeração, após estarem devidamente lacrados. É um filme utilizado, por exemplo, no setor de panificação, de fruticultura em geral. Ele mantém a crocância do produto, mesmo após embalado”, conta Sidney Ebner, proprietário. Ainda segundo ele, a empresa deve entrar em novas áreas de negócios no segundo semestre. “Vamos trabalhar com no-

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Aplicação do novo produto

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XCLUSIVO:

NovidadeTECNA-TRONIC

A TECNA-TRONIC, atenta a novas soluções e otimização de custos, está em fase de conclusão de seu mais recente projeto: máquina para corte de rótulos termo-encolhíveis em PVC, PET, OPS, além de papel e outros tipos de materiais (CORTADEIRA - CTT). A tecnologia utilizada nesse novo equipamento tem como base principal a redução dos custos de suprimentos (porta clichês). Nesse sistema permite-se o descarte da área branca de impressão, podendo o transformador utilizar clichês de menores

tamanhos em qualquer porta clichê, pois no processo de corte a máquina realiza o descarte da área branca. “Durante a fase de desenvolvimento, a TECNA-TRONIC já efetuou a venda de duas unidades para clientes potenciais que perceberam a efetiva redução de custos e espaço em sua área fabril que essa aquisição proporcionará. Além desse diferencial que não é encontrado nem mesmo em máquinas importadas, a Cortadeira – CTT ainda dispõe de sistema para realização de serrilha contínua, dispo-

A empresa atende em todo território nacional e diversos países desde 2004.

Protótipo

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sitivo para realizar serrilha tipo lacre e podendo optar por corte ou embobinamento dos rótulos”, conta Edinaldo Leite, diretor. Além da Cortadeira - CTT, a TECNA-TRONIC ainda dispõe de equipamentos para realização de revisão de materiais impressos (rótulos, etiquetas e filmes), máquina para fechamento de rótulos termo-encolhíveis, Rebobinadeiras modelo Paralela e tangencial, máquina para confecção de rótulos em Polietileno (PEBD) além de desenvolvimento de projetos especiais para atender as necessidades de cada cliente.



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“NÃOVAZAENEMQUEBRA” EMPRESA LANÇA UMA TAMPA MAIS RESISTENTE

A

Globoplast, reconhecida por desenvolver e produzir bisnagas plásticas extrudadas e tampas injetadas que atendem os mais variados mercados (alimentos, cosméticos, farmacêutico e químicos industriais), anunciou uma novidade: a tampa Flip Top. Este produto foi criado com o intuito de atender as necessidades dos clientes mais exigentes. “A Globoplast foi fundada por profissionais com mais de quinze anos de experiência no mercado e estes tornaram-se especialistas em embalagens para cosméticos. Durante a trajetória profissional dos fundadores o que mais se ouvia era ‘A tampa está com vazamento por falta de torque, ou, a tampa está vazando porque o flip (click) está fraco, ou, a película que une a base da tampa ao flip (dobradiça) está quebrando durante o uso’. Com este arsenal de reclamações vimos a oportunidade de atender e atacar um determinado nicho de mercado e com a chance de resolver todos estes problemas de uma única vez. São problemas que solucionamos não só pensando nas reclamações de nossos clientes, mas também nos colocamos na posição de usuários de embalagens em nossas casas, onde paramos e pensamos na ergonomia das embalagens com intuito de fazer uma perfeita adequação ao uso.

Projetamos quatro moldes de tampas de diâmetros variados (35, 40 e dois de 50 mm de diâmetro) todos com as mesmas características e conceito. O resultado obtido foi surpreendente e surgiu assim uma tampa perfeita”, conta Jardel Saraiva.

Jardel Saraiva

Vinícius Scavazini / Jardel Saraiva

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A Flip Top é uma tampa diferenciada, pois conta com dupla vedação, radial e axial, e mesmo quando não é rosqueada até o final, a tampa ainda veda. O pino de vedação do flip top não está diretamente ligado ao click e funciona somente como vedação. O click está deslocado da área de contato com o produto. O perímetro (a curvatura) da dobradiça é alongado, tendo, assim, folga suficiente para abrir o flip sem que o mesmo sofra stress e quebre ao abrir. “O primeiro e último click tem a mesma força. Fizemos uma experiência com mais de 1200 aberturas e paramos, pois já estava comprovada sua resistência”. Devido o formato da tampa que contem um bico (com uma leve elevação) o consumidor final retira somente a quantidade

de produto que interessa, sem ‘’melecar’’ o topo da tampa.

Esta solução é uma exclusividade Globoplast.

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Artigo

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OMO AS EMPRESAS DEVEM AGIR NESTE

SEGUNDO SEMESTRE?

N

Por Thomaz Caspary*

inguém muda nada se não acreditar que pode! Assim queremos iniciar este artigo sobre o que podemos fazer para enfrentar a “crise” deste segundo semestre de 2011 acreditando que você pode construir as oportunidades para que você e a sua empresa, tenham um ano melhor do que o previsto. Se você for um leitor atento das diversas publicações econômicas que tem circulado nos últimos meses, você certamente verá que o Brasil está mais do que preparado para suportar esta crise econômica internacional, isto dito pelos nossos economistas mais influentes. Eu, pessoalmente sou um pouco mais cauteloso, embora não tenha bola de cristal. O varejo aposta nos eletrônicos, apesar das lojas estarem adiando as encomendas e admitem um “esfriamento” das vendas. Os supermercados acreditam numa venda de 5% inferior àquela do ano anterior, en-

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quanto que o setor de cosméticos está, apesar de cauteloso, bastante otimista. Os grandes produtores de alimentos, bebidas duráveis, vestuário e calçados além dos produtores de material de higiene estão bastante estocados. A indústria farmacêutica segue seu rumo de crescimento vegetativo e, portanto as gráficas e fabricantes de embalagem terão que acompanhar o andar da economia. A tendência, segundo os economistas é crescer de 3% a 4% Se ainda levarmos em conta o aumento espetacular da exportação de commodities e o aumento gradativo do índice de empregos, podemos estar certos de que a indústria gráfica e de embalagens terá o caminho de seu desenvolvimento e a retomada de maiores lucros. Porém caros amigos, não de um dia para o outro! Isto, no entanto não se dará na sua empresa, se você, ficar aí parado esperando as coisas acontecer. Você deve imediatamente reorientar a sua empresa para o “marketing de guerra”, pois a competitividade com empresas inclusive internacionais não será pequena. Os grandes comerão os pequenos por uma perna e se estes não se mexerem estarão fora da jogada. Em primeiro lugar, precisamos nos orientar em relação ao que fazer com a nossa empresa. Procurar nichos de mercado mais atraentes, fugir um pouco das “commodities”, ou seja, simplesmente “sujar” o substrato com tinta de impressão. Temos que rever a nossa estrutura de custos e formação do preço de venda, treinar nossos executivos e possivelmente sentarmos novamente no “banco escolar” para poder enxergar a realidade atual da nossa empresa, tanto do ponto de vista tecnológico, como mercadológico. Hoje ser competitivo, é uma questão de sobrevivência. Só seremos competitivos se estivermos preparados para enfrentar as mudanças

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da nova realidade econômica. Gostaria de deixar uma pergunta no ar: “sua empresa conduz os acontecimentos ou é conduzida por eles?”. Você amigo empresário, não pode mais se deixar conduzir pelos fatores externos, pois os impactos das grandes mudanças que a todo o momento acontecem no ambiente econômico do Brasil e do mundo podem fazer sua empresa desaparecer repentinamente. Você precisa estar “com a bola” e não assistir a uma pelada de várzea. Só existe uma maneira do empresário gráfico e de embalagem, de qualquer tamanho pensar sobre o seu negócio. É raciocinando de “FORA PARA DENTRO“, ou seja, olhando da perspectiva do seu cliente e do mercado em geral e substituindo imediatamente a velha e ultrapassada visão “de dentro para fora”. Para isso temos que responder a várias perguntas que se iniciam com a principal: Estamos atendendo as necessidades dos nossos clientes em relação a prazos, preços, tecnologia e aquele algo mais que o cliente não espera de nós? Como estão mudando as necessidades do mercado e como podemos satisfazê-las? Somente com a resposta destas perguntas, poderemos traçar o que chamamos de Plano de Negócios identificando as oportunidades de crescimento, verificando a tecnologia gráfica e de materiais de embalagem por nós adotada, otimizando as estratégias de vendas e marketing ou mesmo revendo nossos padrões de custos e produtividade. O dono da empresa acha que estou falando somente para empresas grandes? Pois se assim pensa, está redondamente enganado. As grandes empresas têm na maioria consciência de empresa. O pequeno e médio empresário é que infelizmente ainda não acordou para as mudanças, pensando ser ainda uma simples gráfica ou fabricante de embalagens e não um fornecedor


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de soluções que engloba desde a criação, passando pela pré-impressão, impressão, acabamento e logística de distribuição. Todas estas estratégias devem ser rapidamente definidas de uma forma disciplinada e coerente. Devemos caminhar passo a passo abrindo os olhos para o mercado, nos cercando de informações através de leitura e da participação em seminários e cursos tanto técnicos como de gestão, revendo nossos procedimentos principalmente na área da comercialização, passando em seguida a vislumbrar a forma correta de determinar nossos preços de venda, além da tecnologia a adotar. Isso se chama de convergência, ou seja, temos que convergir para janeiro de 2012, 2013... onde continua a nossa corrida para anos de muito sucesso. Recentemente tivemos uma queda dos juros SELIC comandada pelo Banco Central. Se o argumento foi de que esta decisão se deveu por causa dos graves desdobramentos da crise Européia e Americana, este argumento não me convenceu, pois a

turbulência continua derrubando dia a dia as bolsas de valores em todo mundo. Até a China tomou as suas precauções. Para a maior parte de nossos analistas econômicos a redução de juros se deu em função da desaceleração do crescimento interno e não o dos outros países, o que motivou o nosso banco a se antecipar e agir. A economia brasileira está recuando bem mais do que se esperava e não seria prudente continuar com os juros no patamar em que estava. Amigo empresário. Se falarmos que temos a solução para o segundo semestre de 2011, seria um “chute” como o que lemos a toda hora. Precisamos nos armar agora para não sucumbir e isso só poderá ser feito através de um plano de negócios direcionado exclusivamente a vendas, pois os poucos meses que faltam para o final do ano, não nos darão a chance de reorganizar toda a empresa, por exemplo, aplicando as Boas Práticas de Fabricação e Gestão, que inclui a Gestão de Vendas. Isso deverá ser feito imediatamente para

Artigo

que possamos ter um ano de 2012 mais tranqüilo. Para você que é inteligente, gerar lucro e crescer não é uma opção, é uma obrigação. Estrategicamente falando, isto pode significar literalmente a sobrevivência ou a morte da sua empresa. Os mais astutos certamente desfrutarão do privilégio de ampliar o seu mercado, a sua rentabilidade e ver estampada em sua face, a alegria de ter vencido. *Thomaz Caspary formou-se na Faculdade de Engenharia Gráfica de Stuttgart (Alemanha) na modalidade de Engenheiro de Produção para a Indústria Gráfica, fazendo posteriormente o curso de extensão em Administração de Empresas Gráficas. Em 1995 fez curso de extensão universitária em Gerenciamento de Produtividade nesta mesma faculdade. Em 2000, 2004 e 2008 participou (Pós-DRUPA), de um Seminário de atualização tecnológica nesta mesma faculdade. Trabalhou nas empresas L.Niccolini, Belserdruck (Alemanha), Laborgraf e Agaprint (Embalagem) tendo fundado em 1987 a Printconsult Ltda., empresa de consultoria para o ramo gráfico.


Case de sucesso

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Ezequiel Rebelo Fernandez

Cliart Clichês CELEBRA 25 ANOS

O

mercado de consumo de alimentos mudou totalmente de quando a Cliart começou em 1985, porque hoje temos uma economia relativamente estável onde o consumidor da classe A até a classe D e E, podem planejar o seu mês dentro do padrão de vida que eles tem. Na década de 80 o preço na gôndola de um supermercado era de manhã diferente ao da tarde e isso deixava qualquer economista sem

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rumo e direção. A abertura da economia feita no governo do então Presidente Fernando Collor de Melo, criou para o Brasil uma oportunidade única, onde podíamos a partir daquele momento fazer transações comerciais com os países dos demais continentes, como Europa, Ásia, América do Norte, entre outros, podendo importar e exportar tecnologias e conhecimento. Um fator bem claro dessa mudança foi no setor automobilístico, onde tínhamos quatro

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montadoras instaladas aqui no Brasil e hoje são perto de 22. Esse fenômeno se deu em diversas áreas, inclusive na área de alimentos. Hoje, claramente temos uma população bem mais regular economicamente e isso faz com que o quadro seja muito melhor do que há 25 anos . O brasileiro só precisa aprender a planejar melhor o orçamento doméstico, porque temos visto que a inadimplência tem crescido bastante, mostrando que o aumento de


Embalagem & Tecnologia poder aquisitivo está longe da cultura de planejamento”, avalia e relembra o fundador executivo e atual diretor executivo da Cliart Clichês, Ezequiel Rebelo Fernandez. A Cliart Clichês é uma empresa especializada na produção de Clichês para flexografia, letterpress e dry-offset. Neste ano, a empresa chega aos 25 anos com novas tecnologias e fiel aos princípios que nortearam a sua fundação em 1985: “foco no cliente, não importa onde ele esteja, oferecendo ao mercado um atendimento diferenciado”. Assim, de sua sede em São Paulo, hoje, fornece seus produtos para algumas das principais empresas do setor de embalagens em praticamente todo o Brasil. “Desde sua fundação, um dos objetivos da Cliart é melhorar a ligação entre a empresa de clichês e a indústria de impressão, obtendo-se com isso ganhos significativos em todo o processo e melhoria na produção de embalagens, fortalecendo o que a Cliart estabeleceu como sua missão: contribuir para que ideias sejam transformadas em embalagens”.

Segundo Fernandez, quando a empresa foi fundada, o Brasil passava por uma fase de transição sob o governo do primeiro presidente civil após 21 anos de regime militar. Desde então, mesmo com os altos e baixos da conjuntura econômica brasileira, a empresa vem crescendo ano após ano e já passou por duas instalações até chegar ao prédio atual, ocupando uma área de 1.500 metros quadrados. Simultaneamente, a Cliart vem se atualizando tecnologicamente, com investimentos nas inovações que vêm contribuindo para que o setor possa oferecer ao consumidor final embalagens cada vez mais funcionais e atraentes. Com mais de 30 anos de experiência na área, Ezequiel lembra que no início dos anos 90 a Cliart passou por uma verdadeira revolução tecnológica, ao substituir os antigos clichês de zinco e borracha pelas matrizes de fotopolímero. Nos últimos dez anos, a empresa passou por mais duas fases de grandes investimentos, com a adoção da tecnologia digi-

Case de sucesso

tal para a produção de clichês e sistemas que contribuem para valorizar as cores que realçam as embalagens. “Ao voltar no tempo nesses 25 anos, é impossível deixar de constatar a transformação dos produtos ao longo do período. E é isso que estimula a Cliart a continuar a apostar nesse fantástico mundo das embalagens”, diz Ezequiel. Visando os próximos anos Ezequiel tem metas e focos bem específicos para a empresa. “O Brasil tem grandes oportunidades para continuar melhorando sua posição no cenário econômico mundial, como confirmam as projeções realizadas por especialistas (entre eles Michael Spence, Nobel de Economia). Sem dúvida isso acarretará uma elevação nos índices de consumo de embalagens. Consequentemente crescerá o volume de trabalho e a exigência de qualidade dos clichês. Entendemos este cenário em constante mutação e estamos preparados para atender com eficiência a essa demanda”.


Artigo

e

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o sertão vai virar mar lá...

CRESCIMENTO DO NORDESTE FAZ FLORESCER EMPRESAS REGIONAIS COM OUTRAS PROPOSTAS DE EMBALAGENS.

E a tendência é continuar crescendo!

O

Nordeste brasileiro vem mostrando crescimento muito maior que o Sul e o Sudeste. O aumento da renda per capita e a melhoria na distribuição atraem empresas para a região. Melhor ainda, faz florescer e crescer empresas regionais. Essas novas empresas, bem como as indústrias locais tradicionais demandam mais e melhores embalagens para atenderem a maior demanda. Empresas globais e as “de fora” têm que se adequar à cultura, hábitos e necessidades locais.

Estes vetores diferentes tornam interessantíssima a pesquisa aos pontos de venda locais. Há uma mescla de soluções “importadas” com as locais. Ainda as embalagens são muito carentes de design e de engenharia de embalagens, que contempla o correto dimensionamento, barreiras adequadas, rotulagem ambiental e etc.

Apesar da renda ter crescido ainda predominam embalagens menores do que as do Sul/Sudeste, pois o ticket médio das compras é menor. Além disso, muitos preferem ir mais vezes às compras. Notamos que as embalagens de detergente em pó, amido, arroz, óleos, achocolatados são comercializadas em apresentações menores, contrastando com embalagens de fraldas grandes.

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As grandes protagonistas As embalagens plásticas, principalmente, as flexíveis são destaques já que normalmente são mais simples e econômicas para produção e envase. Hoje temos máquinas seladoras para qualquer escala de produção. Em função da tradição, encontramos também muitas embalagens flexíveis de papel e muitos cartuchos de papelcartão. Na decoração de frascos (grande maioria de polietileno para os frigorificados e PET para outras categorias) dominam os rótulos termoencolhíveis. As máquinas aplicadoras foram simplificadas, tornando assim a opção economicamente viável. No entanto, a qualidade de aplicação ainda precisa evoluir.

Alguns destaques interessantes

Seguindo a tendência de consumo pela busca de produtos saudáveis, encontramos muitos produtos, como iogurtes de frutas locais, que além de saudáveis e saborosos, ofereciam a opção light, muitos atendendo também a tendência de conveniência, com a versão “on the go” para tomar de uma só vez. Há oferta de muitos biscoitos, doces e bolos regionais, ainda embalados precariamente, pois os produtos apresentam quebrados e, em alguns casos, perigos em função da frágil segurança dos lacres e, muitas vezes, com a falta de qualquer lacre.

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O frasco de pimenta Pimenta da Tapera é parte de um projeto de inclusão social. O selo e o rótulo contam a história do produto e da iniciativa. Destaque para a proposta moderna da programação visual do xampu Guf de Aracajú. Também encontramos produtos orgânicos, como méis e outros produtos, que lá como aqui, ainda é uma categoria em crescimento. Ousada a proposta da rapadura orgânica da Brejo dos Bois®, um multi-pack em papelcartão Kraft, contendo seis prismas de rapaduras, lembrando o famoso “dolci” italiano, o Toblerone®

A questão da sustentabilidade Para readquirir respeito é preciso que a indústria e os centros de pesquisa trabalhem no sentido de dar maior contribuição com utilização de menos recursos. É hora de se fazer mais com menos e para mais pessoas. A questão da sustentabilidade cresce mundialmente e aqui não seria diferente.


Embalagem & Tecnologia Nota-se a presença importante da opção refil, principalmente, em stand up pouch. A linha de amaciantes da Unilever®, o tradicional Confort®, oferece a versão concentrado ainda mais ecológico: em versão stand up pouch! Destacaria a preocupação da embalagem de xampu para hotel. Todo o contra-rótulo explica o processo de reciclagem e dando mensagem educativa. Prova que sempre há espaço para educação ambiental. Observamos também a utilização de material plástico reciclado para sacos de lixo. Um exemplo bom para valorizar a cadeia de reciclagem que é fundamental para seguirmos resolvendo a questão ambiental. Em Alagoas já estão preparando a capacitação de catadores e das cooperativas para que estas pessoas entrem para a formalidade, se tornem profissionais e empreendedores de sucesso. Belo avanço! Que sirva de modelo para outros estados.

As sacolas dos supermercados Nos supermercados nordestinos, o que vimos nesta pesquisa, não foi muito diferente do que é visto por aqui. Falta o respeito às normas de sacolas plásticas e de rotulagem e, poucos varejistas estão usando

Artigo

as sacolas, como ferramenta de educação e esclarecimento para a população entender a parte de cada um para promover um mundo melhor e mais limpo. Vamos acompanhar e conferir. Tenho certeza que com a vontade e interesse desse pessoal “o sertão vai virar mar” e logo. Que bom! * Assunta Camilo é Diretora do Instituto de Embalagens e da consultoria FuturePack. Engenheira Mecânica formada pela Politécnica da USP, especialista em Administração Industrial na Fundação Carlos Alberto Vanzolini da USP e em Pós Graduada em Marketing pela ESPM e Business School; estágios e cursos na Alemanha e EUA. Palestrante internacional e professora

de embalagens. Profissional do setor há 28 anos; nas áreas de desenvolvimento, planejamento Estratégico e Gestão de Embalagens. Participa desde 1986 das principais feiras e congressos do setor no mundo. Profissional de Embalagens do Ano de 2010


Entrevista

Embalagem & Tecnologia

in

Mold Label:

A NOVIDADE DA GRÁFICA PILOTO Com 30 anos de mercado, a Gráfica Piloto tem a consciência de que para destacar-se no mercado é preciso estar atento as necessidades dos clientes e oferecer novas soluções periodicamente. Para este ano, por exemplo, a Piloto entrou no mercado de In Mold Label. Ivo Sbrana, gerente comercial da Gráfica, conta os detalhes sobre esta nova opção de solução e opina sobre o mercado de embalagens.

A GRÁFICA PILOTO ESTÁ COM NOVIDADE, QUAL SERIA ESTA? A principal novidade da Piloto é a impressão interna em “In mold label”. Neste modo de impressão, a embalagem soprada ou injetada sai do molde pronta, decorada, evitando o trabalho da rotulagem posterior. Tudo isso com alta qualidade de impressão. A Piloto imprime rótulos para “in mold” em filmes base branca, mas terá em breve uma variação deste produto que será muito interessante para quem atua na linha de frascos para a indústria alimentícia. Em filme transparente, fare-

mos impressão interna ou espelhada ao filme, garantindo perfeita aderência ao frasco, isolando a área impressa de contato externo. Para entendermos melhor a importância deste processo, imaginemos um pote de sorvete ou um copo de requeijão. O transporte deste tipo de embalagem pelo fabricante até o ponto de envase se dá colocando um recipiente dentro do outro, formando um “telescópio”. Quando a impressão do rótulo é externa, como acontece atualmente, a tinta de impressão de

Por que investir neste mercado? Trata-se de uma grande oportunidade de mercado pela infinidade de segmentos a utilizarem este processo de impressão, em especial os produtores de alimentos lacteos. Em sua visão, como fidelizar o cliente diante de tantas opções? A Piloto é reconhecida pela qualidade de serviços e relação atenciosa de atendimento. Não somos somente fornecedores de nossos clientes, assessoramos cada passo da concepção de rótulos, do design até a aplicação.

Em sua opinião, qual é a importância da embalagem? E como destacá-la mais? Atualmente, 70% do que vemos nas gôndolas de supermercados não tem apoio de merchandising. O processo de decoração da embalagem, associado à criatividade dos seus designers passam a ser o principal apelo de compra aos consumidores no PDV.

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uma embalagem tem contato com a parte interna do outro frasco e, consequentemente, com o próprio produto envasado. Pelo novo processo, isto seria evitado, tornando o produto final mais confiável, seguro e responsável. Além disso, a impressão interna permite maior visibilidade / durabilidade da marca do produto junto ao consumidor após o consumo do conteúdo e ao longo do tempo, já que o processo é mais resistentes a sucessivas lavagens, aplicação de removedores, esponjas de aço, etc.

O mercado está mais exigente do que antes? Com certeza. O consumidor final está mais exigente, com maior acesso a informação e com a atenção mais disputada devido à grande quantidade de opções ofertadas. Ao longo do dia somos apresentados à centenas de marcas e produtos dos mais variados tipos e por diferentes meios. Assim, quem chama mais a nossa atenção ganha pontos e os fabricantes já entenderam isso. O investimento em rótulos e embalagens passou a ser tão importante quantos investimentos em outras partes do mix de marketing. Uma boa embalagem valoriza a marca e dá possibilidade. Quanto maior o valor, melhores a condições de aumentar a margem de contribuição dos produtos. Atualmente a Piloto conta com quais soluções em embalagens? Embalagens flexíveis em PE, BOPP, PET, Alumínio e PP. Rótulos em papel, Filmes (BOPP), In Mold Label e Sleeve.

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Entrevista

Embalagem & Tecnologia

FSC: ENTENDA O QUE É E QUAISSÃOASVANTAGENS A SECRETÁRIA EXECUTIVA DA ORGANIZAÇÃO EXPLICA TODO O PROCESSO O FSC (Forest Stewardship Council – Conselho de Manejo Florestal) é uma organização independente, não governamental, sem fins lucrativos, criada no início da década de 90 com o intuito de contribuir para a promoção do manejo florestal responsável ao redor do mundo. O FSC tem sede em Bonn, na Alemanha, e está presente em mais de 70 países. As discussões a respeito da criação do FSC Brasil iniciaram-se em 1996, porém a iniciativa nacional formalizou-se em 2001 através do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal. Hoje, o escritório do FSC Brasil localiza-se em São Paulo. Fabíola Zerbini, secretária executiva do FSC Brasil, explica as vantagens da certificação.

Por que é interessante obter esta certificação? O conceito da certificação florestal surgiu em resposta à preocupação em relação às florestas mundiais e consiste na valorização de produtos originados do manejo responsável das florestas. O selo FSC é, assim, um a ferramenta de controle da produção florestal, que tem por objetivo orientar o consumidor em suas decisões de compra. Em suma, ele oferece um link confiável entre a produção e o consumo responsáveis de produtos florestais, permitindo que consumidores e empresas tomem decisões em prol das pessoas e do ambiente, entre outras vantagens listadas em nosso site.

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São oito etapas para obtenção do certificado, em média isso demora quanto tempo? São duas modalidades de certificação, manejo florestal e cadeia de custódia, e cada um tem um passo a passo e tempo próprio. Outros fatores como tamanho da operação florestal ou empresa, localização, bioma e etc também influenciam, podendo a certificação variar de dias a um mês. Para a certificação de manejo florestal, o passo a passo da certificação é: Contato inicial - a operação florestal entra em contato com a certificadora. Avaliação - Consiste em uma análise geral do manejo, da documentação e das operações de campo, com o objetivo de apontar não conformidades em relação às normas FSC. Nesta fase, devem ser realizadas consultas públicas. Adequação - Após a avaliação, a operação florestal deve adequar-se às normas FSC. Certificação da operação - a operação florestal passa por uma auditoria e então recebe a certificação da certificadora. Nessa etapa, a certificadora deve elaborar e disponibilizar um resumo público para stakeholders. Monitoramento anual - Após a certificação, é realizado pelo menos um monitoramento da operação a cada ano. Já para Cadeia de Custódia, cujo objetivo é atestar a rastreabilidade da matéria-prima que sai da floresta (ou seja, os produtos que levam o selo de cadeia de custódia foram de fato produzidos a partir de matérias-primas florestais certificadas pela modalidade “manejo florestal”), apesar de as etapas serem as mesmas, os prazos são bem menores, pois a quantidade e qualidade de documentos e processos a serem verificados são bem menores. Qualquer empresa pode tentar/ter o FSC? O sistema de certificação FSC provê normas de garantia da marca e serviços de acreditação para empresas, organizações e comunidades interessadas no manejo florestal responsável. Ou seja, qualquer empreendimento ligado a operações de manejo florestal e/ou produtos florestais pode ser certificado, na modalidade de certificação cabível. Tem custo este processo? Sim, mas varia de certificadora para certificadora, da modalidade e tamanho da operação florestal ou organização que quer se certificar. Atualmente são 15 certificadoras que podem atuar no Brasil, sendo que a maioria delas pode ser conhecida no site: www.fsc.org.br Em sua opinião o consumidor final esta atento em quais embalagens contem este certificado? Acreditamos que sim, mas a certificação FSC é mais uma decisão da empresa responsável do que do consumidor final. Sabemos que o critério ambiental é cada vez mais decisivo no setor de embalagens, e a escolha por fontes responsáveis é parte inerente do processo. Neste sentido, as empresas de embalagens que tem como fonte primária recursos florestais, devem atentar para a origem e a qualidade ambiental da matéria prima de seu produto, tendo na certificação FSC uma garantia real, e já amplamente conhecida pelo público consumidor, de que critérios tanto sociais quanto ambientais estão sendo respeitados. No Brasil, quantas empresas de embalagens possuem o FSC? Não temos ao certo o número de empresas de emabalagens que possuem o selo, mas importantes representantes do setor de emabalagens cartonada e longa vida tem compromissos públicos com o FSC, como a empresa Klabin e a Tetra Pak. Sabemos que muitas outras são certificadas na modalidade cadeia de custódia, ou compram de fontes certificadas, sendo esta uma tendência cada vez mais sólida.

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S Artigo

Embalagem & Tecnologia

ustentabilidade

OPORTUNIDADE PARA A PEQUENA EMPRESA COMO A ONDA DA SUSTENTABILIDADE PODE FAVORECER OS NEGÓCIOS

A

embalagem é um item obrigatório nos produtos de consumo, pelo qual a empresa já pagou, pois integra a composição de custo do produto. Tratase, portanto, de um recurso que pode funcionar como ferramenta de marketing a custo praticamente zero. Sabemos hoje que a maior parte das companhias brasileiras, sobretudo as menores, não dispõe de recursos para investir no marketing e na divulgação de seus produtos. Um cálculo estima que cerca de 90% dos produtos encontrados nos supermercados não têm apoio de marketing. Ao contrário de ser um dado desanimador, ele indica que, na grande maioria das vezes, os produtos se encontram em igualdade de condições no ponto de venda, já que dependem única e exclusivamente de suas embalagens para competir. As pequenas empresas têm na verdade uma grande oportunidade de competir para valer, desde que seus produtos tenham boas embalagens, compatíveis com o padrão visual da categoria em que competem. Pena que a maioria delas não sabe disso, nem sabem que podem ter embalagens tão boas quanto as de seus maiores concorrentes. Segundo pesquisas do Comitê de Estudos Estratégicos da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), o consumidor não separa a embalagem de seu conteúdo. Para ele, os dois constituem uma única entidade indivisível. E, a apresentação visual de um produto, feita por sua embalagem, é decisiva para a formação de sua opinião, pois a embalagem é um instrumento de avaliação e referência que ele utiliza para selecionar e preferir o produto entre as opções disponíveis no ponto de venda.

O design da embalagem apresenta impacto no processo de seleção porque agrega valor e significado aos produtos de consumo, sendo o principal responsável pela percepção final que esses produtos terão no mercado. Incorporar ao design algo que o consumidor valoriza e percebe como valor, é um tipo de ação que está ao alcance da pequena companhia. Por não dispor de grandes linhas de pro-

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dução comprometidas com tecnologias e materiais tradicionalmente utilizados, a pequena empresa pode, com maior facilidade, optar por caminhos novos, nos quais são possíveis as escolhas que grandes empresas têm capacidade de fazer, justamente por causa de seus atributos históricos e sua imagem consolidada que precisa ser mantida. O mesmo pode ser dito em relação aos re-

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quisitos ambientais das embalagens. Fica mais fácil para a pequena empresa adotar embalagens que atendem a essas exigências sem ter que mudar grandes linhas de produção ou a imagem tradicional de produtos líderes ou destacados em suas categorias. Há muitas formas de fazer isso, começando por conhecer bem essas condições. Existe hoje muita ideologia e emoção envolvendo


a questão ambiental e pouca qualidade na informação e conhecimento técnico pertinente. A primeira coisa que a pequena empresa necessita saber são os conceitos corretos da sustentabilidade para poder adotá-los e comunicá-los de forma eficaz. Uma vez conhecidos e assimilados, esses conceitos devem se transformar em diferenciais competitivos e corretamente comunicados nas embalagens para que sejam percebidos pelo consumidor. Escolher materiais de embalagem adequados e de reciclagem comprovada - que adotem conceitos simples - facilmente compreendidos pelo consumidor e uma comunicação que destaque nas embalagens esses atributos, é um caminho seguro a ser seguido. Outra coisa importante é a inclusão de selos e certificações ambientais. Existem muitas opções que podem ser escolhidas, como, por exemplo, o selo Forest Stewardship Council (FSC), o selo verde mais reconhecido no mundo, representado no Brasil pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal FSC Brasil. Esse selo certifica que a embalagem que o ostenta foi produzida com papel proveniente de floresta com manejo sustentável, processado por companhias que atendem aos rígidos requisitos dessa certificação. Qualquer embalagem de papel-cartão no Brasil pode exibir esse selo, desde que ela seja impressa numa gráfica certificada, utilizando o mesmo papel. Esse é um exemplo bem simples de como é possível adotar um diferencial de sustentabilidade sem aumentar os custos da em-

balagem e, ao mesmo tempo, mostrar aos consumidores que a empresa se preocupa com essa questão. Há outras certificações que podem ser utilizadas, mas o mais importante é que os aspectos ambientais na embalagem sejam corretamente comunicados, e, para isso, a ABRE criou uma cartilha com a sinalização ambiental que deve ser disponibilizada nas embalagens para sua reciclagem. Essa cartilha está disponível na entidade e todos precisam conhecê-la. Quando uma pequena empresa imprime em suas embalagens os selos e símbolos da sustentabilidade, ela está firmando seu compromisso e a preocupação que tem sobre esse tema, e isso faz diferença na percepção do consumidor. Essas são apenas algumas das oportunidades que talvez sejam aproveitadas pelas pequenas companhias. Vale a pena estudar melhor esse assunto, pois as pequenas empresas podem fazer coisas e adotar rapidamente, a baixo custo, modificações em suas embalagens, já que nas grandes empresas levariam muito tempo e demandariam enormes investimentos. A sustentabilidade deve ser vista pelas pequenas empresas como algo que pode se transformar em formas eficientes de melhorar a competitividade de seus produtos.

*Fabio Mestriner é Professor Coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, Coordenador do Comitê de Estudos Estratégicos da Abre e Autor dos livros, Design de Embalagem, Curso Avançado e Gestão Estratégica de Embalagem.


Matéria

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Ossuperícones AS EMBALAGENS QUE

NÃO MODIFICAM

ATRAVÉS DOS ANOS A experiência de olhar as gôndolas de mercados nos proporciona uma variedade de embalagens novas a cada período, mas alguns produtos insistem em suas formas, cores e grafias por décadas. Bons exemplos são o Yakult, Maisena, Pó Royal, Sonho de Valsa, Leite Moça e outros. Para Lincoln Seragini, um entusiasta no assunto, “A embalagem é o meu primeiro amor, dizem que a gente nunca esquece não é?”, com mais de 40 anos de experiência em projetos de Produto, Marca e Embalagem, presidente da Seragini, essas marcas são pioneiras em suas categorias e por isso tendem a serem ícones, logo as marcas seguintes tendem a copiar uma ou outra parte desta embalagem. “O grande desafio e a meta das embalagens deveria ser se transformarem em ícones, então mudá-las (os ícones) seria um erro, pois elas precisam apenas evoluir. Normalmente os ícones são os produtos pioneiros, assim há quem acredite que é preciso respeitar a linguagem da categoria e vemos embalagens bem parecidas nas prateleiras. Então estas, que são similares ao ícone, não tem esse poder de identificação único, não se tornam objeto de desejo. O que muitos designers não sabem, ou entendem, é que existe uma qualidade na criação de uma embalagem: Qualidade real + imagem de qualidade e preço”. Segundo Seragini a culpa da escassez de novas embalagens ícones está na ansiedade dos novos designers e segundo ele há coisas que somente a experiência no mercado proporciona uma visão mais diferenciada sobre o tema.

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“Os jovens designers são efêmeros. A boa embalagem tem que atrair o olho em um quinto de segundo. Se o consumidor não olhar a embalagem, a empresa já perdeu a venda, se ele olhar, mas não prender a atenção, perde-se a venda também. A embalagem tem que reter a atenção e provocar o impulso. A embalagem não é uma expressão artística”, critica.

COMO CRIAR UM NOVO ÍCONE? As embalagens cumprem o papel do vendedor, pois lá constam dados obrigatórios para o ato da compra como informações sobre o produto, data de validade e principalmente não falsear sobre o conteúdo. A competência, somada a qualidade do produto e a criatividade do profissional pode proporcionar um novo ícone. Para Lincoln também há elementos que devem ser considerados, obrigatoriamente, em sua criação. “A definição de uma embalagem deve seguir uma hierarquia, sendo que o primeiro passo diz respeito ao seu tipo, isto é, a estrutura a ser escolhida, como por exemplo, se será um recipiente como frasco, pote, bisnaga, cartucho ou envoltório. A segun-

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da decisão será relativa ao material que será usado, sendo esta decisão muito crítica porque na maioria dos casos o produto e o material da embalagem precisam ser quimicamente compatíveis. A terceira etapa diz respeito ao processo de fabricação, acabamento, fechamento e rotulagem. A quarta etapa é o design, tanto na forma, funcionalidade, conveniência e grafismos. Como existem muitas alternativas, a tecnologia da embalagem oferece muitas oportunidades de inovação e diferenciação, sendo esse o segredo de uma embalagem vencedora. No final de tudo, uma vez atendida todas as exigências funcionais, o fator econômico poderá ser determinante”.



Feiras e Eventos

Embalagem & Tecnologia

FispalTecnologia

NORDESTE IMPULSIONA NEGÓCIOS DA REGIÃO EM NOVEMBRO, A BTS INFORMA REALIZA EM RECIFE TRÊS FEIRAS SIMULTÂNEAS NOS SETORES DE ALIMENTOS E BEBIDAS, FOOD SERVICE E FRANQUIAS O setor de alimentos vive um momento áureo no Brasil, reflexo do aumento do poder aquisitivo das classes C e D, que passa a se alimentar mais e melhor. Um estudo da Euromonitor aponta que o mercado de alimentos em geral cresceu 44%, de 2005 a 2010. Em sintonia com este movimento de mercado, a BTS Informa, responsável pela realização de grandes feiras de negócios do País, apresenta aos públicos do Norte e

Nordeste, um novo formato de três de suas grandes feiras, nos setores de alimentos e bebidas, food service e franquias, que voltam a Recife para atender a demanda dessas regiões. Agendadas para o período de 8 a 11 de novembro de 2011, das 16h às 22h no Centro de Convenções de Pernambuco, em Recife, a Fispal Tecnologia Nordeste, Fispal Food Service Nordeste e ABF Franchising Expo Nordeste serão versões regionais

das já tradicionais feiras organizadas pela promotora, que acontecem anualmente no mês de junho, em São Paulo. As três feiras devem reunir 320 marcas expositoras e atrair 28 mil visitantes qualificados. A Fispal Tecnologia Nordeste reunirá fornecedores dos setores de processamento, embalagem e logística na área de alimentos e bebidas.

ESCOLHA ESTRATÉGICA Alexandre Barbosa ressalta que o crescimento do Nordeste, associado ao interesse dos expositores em atuar mais fortemente na região, foram os principais motivos para a decisão de realizar as feiras.

A Fispal já acontece há anos no Nordeste, em Recife e Salvador, mas dentro de um formato que agregava tanto a indústria de alimentos e bebidas quanto o food service. Em virtude do tamanho de cada um desses mercados nos estados nordestinos, entendemos que agora se justifica realizarmos as feiras de modo independente e focado, ainda que na mesma data e centro de eventos.

O Centro de Exposições de Pernambuco é um local com toda a infraestrutura essencial para a realização do projeto, oferecendo aproximadamente 20 mil m2 de área total, ar condicionado, estacionamento para 2.500 veículos, além de outras facilidades.

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Feiras e Eventos

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27ª FispalTecnologia

RECEBE 64 MIL SITANTES QUALIFICADOS

PROFISSIONAIS DO SETOR DE EMBALAGENS PARA ALIMENTOS E BEBIDAS CONFERIRAM AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DO SETOR E NOVIDADES EM PRODUTOS

A

27ª Fispal Tecnologia, realizada de 7 a 10 de junho, confirma o bom momento do setor de embalagens para alimentos e bebidas, com a presença de mais de duas mil marcas expositoras e 64 mil visitantes qualificados. Esta edição também marca um momento importante para o mercado de feiras no Brasil, com a compra da Brazil Trade Shows pelo Informa Group, assumindo assim o segundo lugar no ranking de feiras de negócios do País. A edição de 2012 está confirmada para 12 a 15 de junho, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. Atualmente, o grupo Informa tem presença em mais de 40 países, sendo o primeiro na realização de eventos, com 10 mil even-

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tos e cerca de 200 feiras ao ano. Desde 1995 no Brasil, o grupo já promoveu 500 eventos por ano. Para Alexandre Barbosa, presidente da BTS, “a qualificação do público visitante, que já é uma marca das feiras da empresa, será ainda maior, graças a sinergia entre o conteúdo dos eventos e as feiras promovidas pelo grupo”. Ainda segundo o executivo, muitos expositores afirmaram que esta foi a melhor edição da Fispal Tecnologia dos últimos dez anos, tanto pela visitação qualificada quanto pela presença de empresas expositoras de 14 países – África do Sul, Argentina, China, Estados Unidos, Espanha, Holanda, Itália, Peru, Suíça, Polônia, Taiwan, Turquia, Malásia e Canadá. “Muitos contatos realizados aqui serão revertidos em

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negócios nos próximos seis meses”, explica Alexandre Barbosa. A Fispal Tecnologia ocupou de 76 mil m2 do Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, 13% a mais que na edição passada. De acordo com o Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/FGV, as importações cresceram 70% em 2010, atingindo US$ 794,05 milhões ante os US$ 467,1 milhões de 2009. O crescimento ocorreu em função do aumento das compras de embalagens metálicas para abastecer o mercado interno, que cresceram 234,8, estimulado pela alta do consumo de bebidas. A capacidade produtiva interna alcançou o seu limite, e as indústrias nacionais estão em um processo de aumento de investimento para atender a alta demanda.


Embalagem & Tecnologia

Feiras e Eventos


Feiras e Eventos

Embalagem & Tecnologia

PALAVRA DO EXPOSITOR

Tetra Pak

Eduardo Eisler – Todo ano trazemos para a Fispal alguma novidade e mostramos dentro do nosso estande tudo o que está no DNA da Tetra Pak, como a questão da sustentabilidade, por exemplo. A Fispal nos permitiu reunir muitos clientes da América Latina.

ABRE

João Millan – A feira foi um sucesso e nos proporcionou muitas possibilidades de novas parcerias e negócios.

Videojet

Luciana Pellegrino – Durante a Fispal proporcionamos a votação da categoria Voto Popular do Premio ABRE da Embalagem Brasileira. Divulgamos também o anuário ABRE.

Paulo Machado – A feira como um todo foi muito boa. Nessa edição teve muita qualidade em visitação e cliente focados, que já sabiam o que queriam. Inclusive, conseguimos fechar máquinas durante o evento.

Salazar

Delgo

Milainox

ABIEA

Indumak

ABEAÇO

Ulma Packing

Embaquim

Wilson Salazar – A feira nos proporcionou muitos contatos e nossa expectativa de geração de negócios por todo o segundo semestre é muito boa.

Felício Granato – Tivemos um movimento bem focado, com visitante bem selecionados e de qualidade. Mostramos as nossas soluções já consagradas pelo mercado e uma novidade que é uma máquina voltada para o setor de temperos.

Gelson Schimidt – Levamos dois lançamentos para os visitantes. Assim como em outras edições os nossos clientes de todo o Brasil e América Latina vieram nos visitar. Estamos muito satisfeitos com a nossa participação e com certeza a Fispal é uma grande vitrine. José Segovia - “A feira me surpreendeu, pois os nossos mercados tradicionais visitaram o nosso estande, e muito por sinal, e principalmente os visitantes que atuam nos mercados potenciais em que não temos tanta tradição também estiveram presente”.

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Rukava

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Fernando Gomes – Pudemos mostrar na Fispal três lançamentos. O público que nos visitou foi em número menor, mas com certeza mais focado.

José Carlos – O evento como um todo proporciona uma vitrine de novidades. A ABIEA esteve na feira com algumas soluções de nossos associados presentes. É um evento que criou ao longo dos anos uma qualidade diferenciada, tanto dos expositores como os visitantes. Thais Fagury - Este ano, o nosso estande teve uma movimentação maior em relação a 2010. Em apenas dois dias tivemos cerca de 600 pessoas participando dos nossos games. No ano passado, o evento inteiro contou com 800 participações. Eduardo Casali - “Levamos duas novidades na Fispal, além de boas soluções para cosméticos pois acreditamos que este mercado também visita a feira. Notamos que a visitação desta edição foi menor em quantidade, porém mais focada e de melhor qualidade”.



Feiras e Eventos

Embalagem & Tecnologia

MURAL DE FOTOS

MURAL DE FOTOS

MURAL DE FOTOS

João B. Millan

Felicio Granato

Gelson R. Schmidt

José G. Segovia

Eduardo Casali

Luciana Pellegrino

Eduardo Eisler

Thays Fagury

José Carlos D.

Luciana Galvão

Rukava

ABRE

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Milainox

Tetra Pak

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Indumak

ABEAÇO

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ULMA Packaging

ABIEA

Embaquim

SIG Combibloc


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MURAL DE FOTOS

Feiras e Eventos

MURAL DE FOTOS

Wilson Salazar Navas Salazar

Alexandre Barbosa BTS

Araceli Silveira BTS

Fernando Gomes Delgo

Paulo Machado Videojet


Feiras e Eventos

VI

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Embala Nordeste SUPERA EXPECTATIVAS

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onsolidada como a maior feira da cadeia produtiva do setor de embalagens e processos industriais do Nordeste e terceira da América Latina, a VI Embala Nordeste - Feira Internacional de Embalagens e Processos, foi realizada no Centro de Convenções de Pernambuco. Um público visitante de mais de 15 mil compradores circulou pelo pavilhão fazendo negócios que devem chegar a mais de R$ 1,65 bi movimentados durante o evento e nos próximos seis meses. A quantia supera em 10% as projeções iniciais. Pesquisa interna feita entre os 407 expositores concluiu que as vendas feitas este ano e os contatos para negócios foram

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além do esperado. “O mercado está aquecido, principalmente, na região Nordeste. O resultado é um retrato desse momento por que passa a indústria local”, diz André Mozetic, diretor da Greenfield Business, empresa promotora do evento que tem o apoio das principais entidades da indústria de equipamentos, embalagens, plástico e gráfica. Durante quatro dias, empresários destes setores puderam conhecer o que há de mais moderno em equipamentos, serviços e insumos. Além disso, a Embala Nordeste foi palco de palestras e cursos dirigidos aos profissionais do setor. “Segmentos como a indústria do plástico, por exemplo, estão crescendo muito na região.

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O aumento do consumo por parte das classes C, D e E impulsionou uma grande quantidade de empresas. Os investimentos dos setores de massas e biscoitos é um exemplo disso”, explica Luiz Fernando Pereira, também diretor da Greenfield. Já o também diretor da Greenfield, Jayme Wiss Jr avalia como um dos pontos marcantes este ano, a qualidade do público visitante. “Os empresários da região vieram dispostos a fazer negócios, a modernizar suas indústrias. Os resultados foram tão positivos que o índice de renovação dos expositores para a edição do ano que vem é de quase 100%. A expectativa dos diretores é de que Embala Nordeste 2012 seja ainda maior.



Feiras e Eventos

Embalagem & Tecnologia

EMBALAGEM & TECNOLOGIA

EXPÕE NA EMBALA NORDESTE

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Revista Embalagem & Tecnologia, o principal veículo de negócios e informações do setor de embalagens e processos, participou como expositor da Embala Nordeste. No estande, localizado na Rua E nº 36, foram distribuídas edições da revista e materiais de fornecedores do setor, como folders, catálogos e materiais de empresas parceiras. Durante a feira, os visitantes e expositores tornaram o estande um verdadeiro ponto de encontro para troca de informações e prospecções de negócios.

DESTAQUES

Entre os expositores, algumas empresas se destacaram por manterem o estande com alto fluxo de visitantes. A Milainox, Etikor, STA Systems, Aaron, Tiv Plásticos, Synth, Tiliform, Mack Color, Mesal, Prakolar, Revpack e Ricefer. Confira a seguir o que disseram alguns dos representantes das mesmas:

PALAVRA DO EXPOSITOR

Tiv Plásticos. - “Nossa participação na Feira foi com o intuito de apresentarmos o produto EcoOne e sentirmos a receptividade do mesmo pelos visitantes. Neste caso tivemos diversos contatos com produtores de resinas, filmes assim como transformadores que se interessaram no composto EcoOne para biodegradação de plásticos em ambientes anaeróbicos como Lixões e Aterros Sanitários. Assim sendo entendo que a Feira foi produtiva e que atingimos nosso objetivo de apresentarmos o produto para o mercado nordestino”, Tamas Vero. STA Systems - “Na Embala Nordeste apresentamos ao mercado a STA Systems e todas as empresas que representamos. A feira está crescendo e com isso melhorou também. O mercado está aquecido e os empresários vêem o Nordeste como potencial para a economia”, Patrizio Brescacin.

Etikor - “Neste ano levamos uma novidade para a feira que é um rótulo em papel metalizado que tem chamado a atenção especialmente do mercado de cosméticos. Desde 2009 participamos da Embala Nordeste como expositores e em cada ano é possível notar um crescimento de vendas e clientela para a Etikor”, Ivo Stangherlin.

Milainox - “O evento é muito bom e a Milainox pôde receber os clientes e fazer novos contatos”, Felicio Granato.

Aaron - “Esse ano, a Embala Nordeste superou nossas expectativas. O número de clientes que visitaram a feira e nosso stand aumentou e o padrão deles também. Foi uma satisfação muito grande ver clientes que já fazem parte de nossa empresa, bem como, ovos/futuros clientes, elogiarem o evento e mais ainda nosso stand. Esperamos que no próximo ano, continuem com essa melhoria contínua e que possamos fazer grandes negócios através deste canal que é a Embala Nordeste”, Luciano Bezerra. Mack Color - “A Mack Color acredita muito no potencial de crescimento do Nordeste e isso pode ser comprovado com a participação na Feira Embala Nordeste. A empresa ficou muito otimista com os contatos feitos e acredita em firmar boas parcerias”, Fabiana Rossi.

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Feiras e Eventos

Embalagem & Tecnologia

MURAL DE FOTOS

MURAL DE FOTOS

MURAL DE FOTOS

MURAL DE FOTOS

Sullivan Ostrovsky CCL Label

Elizabeth C. de Barros

Tamas Vero

Ivo stangherlin

Marcel V. silva

Jayme

Luiz Fernando

Adรฃo Braga

Carlos H. Seibt

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Felicio Granato Milainox

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GreenField

Tiv Plรกsticos

GreenField

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Etikor

Seibt

Revpack

Seibt


MURAL DE FOTOS MURAL DE FOTOS

Patrizio Brescacin STA Systems

Marco Delatorre Mack Color

Luiz Felipe salmen Tiliform

Luciano Bezerra Aaron

Jayme / Elizabeth C. de Barros / Eric M. Toguchi

GreenField

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Feiras e Eventos

Embalagem & Tecnologia

SemanaInternacionalda

Embalagem EVENTO BIENAL PROMETE MOVIMENTAR CADEIA PRODUTIVA DE EMBALAGENS

R

eunindo as feiras BrasilPack, FIEPAG e Flexo Latino América, a Semana Internacional de Máquinas para Embalagem e Impressão visa a sinergia entre as feiras e assim promover o setor como um todo. As Feiras têm o apoio das mais representativas entidades do setor, entre as quais ABIMAQ (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos), ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), a ABFLEXO-FTA Brasil (Associação Brasileira Técnica de Flexografia), ABIGRAF (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), ABIEA (Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas) e ABIEF (Associação Brasileira das Indústrias de Embalagens Plásticas Flexíveis) e muitas outras. Confira a entrevista exclusiva com Liliane Bortoluci, diretora do evento. Quais as expectativas de crescimento para a Semana Internacional da Embalagem de 2012 em relação à última? Do ponto de vista de m² a expectativa é de crescermos pelo menos 10% em comparação a última edição do evento, e do ponto de vista de visitação, o nosso departamento de marketing está trabalhando fortemente para aumentar a quantidade e qualidade do perfil do publico visitante, com a preocupação de levarmos ao evento cada vez mais compradores ou tomadores de decisão. Quais são as necessidades do mercado que a feira busca atender? Transformadores de embalagem, indústria de impressão gráfica e flexografia e tecnologia. Qual o perfil dos expositores da feira? Fabricantes de máquinas extrusoras, injetoras, termo-formadoras, impressoras flexográficas, impressoras off set, impressoras digitais, embalagens e equipamentos e acessórios.

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Edição passada

Qual é a expectativa de participação internacional? A Reed mundialmente tem os ISGs International Sales Groups, que tem a função de levar nossos eventos ao conhecimento do mercado estrangeiro, assim abrir as portas para que ele exponha seus produtos no Brasil. Os mercados que estão sendo trabalhados neste momentos são Itália, EUA, China, dentre outros. Qual o perfil dos visitantes esperado para esta edição? Engenheiros, técnicos, tomadores de decisão no segmento de fabricação de máquinas para indústria convertedora de embalagem, gráficas, indústria automotiva, construção civil, eletro eletrônica, alimentícia, cosmética que utilizam ou fabricam produtos para embalar e demonstrar. Além da exposição de produtos, como a feira pode contribuir a capacitação do setor? Com os eventos paralelos que estão sendo programados com nossos parceiros, assim conseguimos trazer as tendências do setor e discutir os assuntos mais importantes do momento. Qual a expectativa de negócios que serão gerados? Tendo em vista o crescente aumento do consumo interno no Brasil, devido a ascendência das classes sociais, nos próximos meses a indústria deverá investir para atender a demanda cada vez maior desses novos consumidores. Isso fará deverá alavancar as vendas durante a realização da Semana da Embalagem, em Março de 2012.

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Feiras e Eventos

Embalagem & Tecnologia

Indústria Gráfica

brasileira cresce em 2011

EM NOVEMBRO, SETOR SERÁ DESTAQUE DE FEIRA EM BLUMENAU

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setor gráfico nacional tem motivos para comemorar. No primeiro semestre de 2011, a produção industrial gráfica já acumula crescimento de 1,7%, em comparação ao mesmo período de 2010, e aumento de 0,8% nos últimos 12 meses, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF). O Vale do Itajaí acompanha esses números e se destaca pela qualidade da mão de

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obra, de acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas de Blumenau, Osvaldo Luciani. Na região de Blumenau, são mais de 300 empresas no setor, sendo que Itajaí e Rio do Sul também possuem sindicatos patronais gráficos. Outro dado interessante é que enquanto a média mundial aponta que as indústrias do setor têm cerca de 20 funcionários, as empresas locais contam com até 500 colaboradores. Para expor toda a gama de segmentos da

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indústria gráfica local e nacional, ocorre entre os dias 8 e 11 de novembro a Pack, Print & Sign - 2ª Feira da Indústria de Embalagem, Gráfica e Comunicação Visual, no Parque Vila Germânica, em Blumenau. Diversas empresas do Sul e do Sudeste do país já confirmaram presença, trazendo novidades em tecnologia e produtos para o segmento. www.eurofeiras.com.br



Feiras e Eventos

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Embalagem & Tecnologia

ERCADO

SETOR DE EMBALAGENS DEVEOBTER RECEITA LÍQUIDA EQUIVALENTE A R$45,6 BILHÕES EM 2011

Dado é divulgado no balanço setorial da área de embalagens realizado pela ABRE – Associação Brasileira de Embalagem

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ABRE - Associação Brasileira de Embalagem cumprindo um importante papel de nortear a cadeia produtiva de embalagem bem como todo o setor industrial e econômico brasileiro divulga o Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/FGV, que é o balanço setorial da área de embalagem do 1º semestre de 2011 e perspectivas para o fechamento do ano. O Estudo exclusivo da Entidade realizado há 15 anos pelo IBRE-FGV é mais uma ação realizada pela Associação visando o aprimoramento da cadeia de embalagem, reafirmando sua representatividade e importância na economia brasileira. A divulgação do Estudo faz parte do planejamento estratégico da Entidade e também vai ao encontro dos novos pilares da Associação. Buscando estar sempre em sintonia com o desenvovimento do mercado, a ABRE discutiu com seus Conselheiros e associados os pilares que nortearão suas atividades nos próximos anos. Esse trabalho possibilitou o alinhamento da plataforma de valor da Entidade frente ao mercado. O resultado foi Integrar, Informar, Representar e Fazer Parte. Quatro palavras que embasarão todas as atividades da ABRE, mostrando o rejuvenescimento desta tradicional Entidade com 44 anos de atuação, possibilitando um moderno processo de revisão de seu papel frente a seu setor de atuação, representando o setor de embalagens tanto no cenário nacional como no internacional. O evento tem patrocínio ouro da Fispal Tecnologia, Papirus, Henkel, Ibema, Owens Illinois, Braskem e Embala e patrocínio bronze da Ipack-Ima.

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Desempenho do setor de embalagem do 1º semestre de 2011 Durante o encontro da ABRE com seus associados, o palestrante e coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros, apresenta o balanço do 1º semestre de 2011 e as perspectivas para o fechamento do ano do setor de embalagem que é considerado um dos termômetros da atividade industrial brasileira. Os dados computados mostram que a pro-

dução física de embalagem cresceu 2,98% no primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período de 2010. No primeiro trimestre, a taxa de crescimento alcançou 5,01%, enquanto, no segundo, caiu para 0,98%. Esse número representa uma expansão de 4,18% entre junho de 2010 e junho de 2011 (12 meses).

Produção física de embalagem

Emprego formal O setor de embalagem observou um aumento de 8.262 postos entre junho de 2010 e junho de 2011, contra um aumento de 14.943 vagas entre junho de 2009 e junho de 2010. O nível mínimo de 199.930 vagas foi observado em abril de 2009.

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Leis e Hormas

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PROJETOPROÍBEPAPELRECICLADO EM EMBALAGENS DE ALIMENTOS DADO É DIVULGADO NO BALANÇO SETORIAL DA ÁREA DE EMBALAGENS REALIZADO PELA ABRE – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMBALAGEM

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Câmara analisa o Projeto de Lei 636/11, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que proíbe a utilização de material reciclado em embalagens de alimentos. Com base em reportagem publicada pelo antigo jornal Gazeta Mercantil, em abril de 2009, Bezerra denuncia o uso de papel higiênico usado na fabricação de embalagens de ovos. “Esse tipo de material é recolhido por carroceiros, que não tem acesso às fontes mais nobres de papel reciclável produzido por escritórios e empresas, como papeis, aparas e jornais. O papel higiênico é vendido a empresas de aparas, que o prensam com outros tipos de papel e o vendem para empresas variadas”, afirma. “Os fatos indicam uma enorme dificuldade do poder público para controlar essa prática. De modo que, no nosso entendimento, a única forma de impedir que isso continue acontecendo, é proibir o uso de papel reciclado na fabricação de embalagens de produtos alimentícios”, justifica. O deputado havia apresentado o mesmo projeto em 2009 (PL 5381/09), cujo texto tramitou em conjunto com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10), mas não foi aproveitado na redação final aprovada em 2010.

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Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Com informações da Agência Câmara de Notícias



Agenda

Embalagem & Tecnologia

AGENDA DE FEIRAS E CURSOS

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Embalagem Industrial e de Exportação “O papel da embalagem na Cadeia de Abastecimento”. Objetivo: Propiciar aos participantes uma visão holísticaglobal da embalagem dentro da cadeia logística, abrangendo o mercado interno e externo Data: 28 e 29 de novembro Duração: 16 horas em 2 dias Valor: R$ 1.620,00 ou R$ 1.296,00 (para associados ao Instituto IMAM) Mais em www.imam.com.br

Curso sobre Plásticos Inscrições: 17/10 a 09/11/11 Prova: 04/12/11 O Curso Técnico de Plásticos tem por objetivo habilitar profissionais em planejamento, execução e controle do processo produtivo nas indústrias de transformação de plásticos e em plantas petroquímicas, fundamentando suas ações em requisitos de sistemas da qualidade e na preservação ambiental. Tem duração de 2 anos, nos períodos manhã, tarde e noite. E-mail: senaimarioamato@sp.senai.br Telefone: (11) 4109-9499 Mais em www.sp.senai.br/meioambiente

Cursos superiores Estão abertas as inscrições para os vestibulares do Instituto Mauá de Tecnologia (www.maua.br) Belas Artes (www.belasartes.br) Uniban (www.uniban.br) , FAAP (www.faap.br) e outras.

.............................................................................................................................. Errata Na edição nº07

Página 6, segunda imagem, o nome da empresa correto é Vonpar S/A e não Jequiti Vonpar S/A. Página 72, segunda imagem, o nome correto é Marta Bagolin e não Karolina Cosentino

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Agenda de Cursos

Agenda de Feiras Fispal Tecnologia Nordeste

Data: 08 a 11 de Novembro de 2011 Local: Centro de Conv. de Pernambuco Feira do setor de embalagens, processos e logística para as indústrias de alimentos e bebidas da América Latina.

Pack Print Sign

Data: 08 a 11 de Novembro de 2011 Local: Pq. Vila Germânica A feira integra os três setores afins, com o intuito de atender às necessidades tanto do mercado expositor como dos visitantes.

2012 .................................................................................................... Brasilpack - Semana Internacional 2012

Feira de máquinas e equipamentos para embalagem e impressão Data: 12 a 16 de Março de 2012 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi

Vinotech - Envase Brasil

Feira de Tecnologia para Alimentação, Vinícola, Enologia, Ebbidas, Laticínios e Derivados. Data: 10 a 13 de Abril de 2012 Local: Parque de Eventos Bento Gonçalves - RS

Expo Embala 2012

Feira de embalagens em geral. Data: 24 a 27 de Abril de 2012 Local: Centro de Exposições Imigrantes

FCE Cosmetique & Pharma 2012

Feira de tecnologias para a indústria cosmética Data: 29 a 31 de Maio de 2012 Local: Transamérica Expocenter

Fispal Tecnologia 2012

Feira de tecnologias para a indústria de alimentos e bebidas. Data: 12 a 15 de Junho de 2012 Local: Anhembi

Congressos - Conferências Pack Summit

A conferência estratégica que reunirá os principais gestores e executivos do setor de embalagem Data: 24 a 27 de Abril de 2012 Local: São Paulo - Centro de Exposições Imigrantes

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