Alimentos & Bebidas Nº14

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REVISTA

ALIMENTOS - BEBIDAS

ALIMENTOS &BEBIDAS

Ano V - 2015 Edição 14

Editora Casa Grande Ltda - Revista técnica para fabricantes de alimentos e bebidas.

A REVISTA DO SETOR DE ALIMENTOS E BEBIDAS

Redução de riscos por meio de aumento de performance

Solução eficaz de limpeza a seco de tubulações. Tecnologia e os novos desafios do mercado de alimentos e bebidas. Três passos para reduzir o custo total de propriedade em sistemas de bombeamento.




ÍNDICE - EDITORIAL Solução eficaz de limpeza a seco de tubulações industriais

Redução de riscos por meio de aumento de performance

Solução única para a rápida e eficaz limpeza interna, a seco e em segundos de tubulações industriais.

A lubrificação adequada das máquinas e equipamentos utilizados pelas indústrias de alimentos e bebidas pode ser uma excelente aliada para as empresas obterem resultados positivos em termos de produtividade, pois se trata de uma questão fundamental para garantir a eficiência operacional e o alto desempenho da produção.

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Döhler apresenta ao mercado um amplo portifólio de extratos de ervas e especiarias, além de seus aromas florais

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Seguindo as últimas tendências do mercado global, a Döhler atende rapidamente a grande demanda dos aromas botânicos para a indústria de alimentos e bebidas com um novo portfolio de extratos naturais de ervas e especiarias, além de seus aromas florais.

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Tecnologia e os novos desafios do mercado de alimentos e bebidas

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Somente quando os negócios e as estratégias de tecnologia estiverem devidamente alinhados, as indústrias de alimentos e bebidas poderão atingir o valor máximo possível de seus investimentos em software empresarial.

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Três passos para reduzir o custo total de propriedade em sistemas de bombeamento

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Onde quer que os sistemas de bombeamento estejam presentes - em ambientes como edifícios e instalações de água/esgoto e de petróleo e gás - o consumo da energia exerce uma grande influência sobre o custo.

Uma fera nacional

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Saborama desenvolve bebida que agrada o consumidor em busca de um estilo de vida mais saudável. Com extratos naturais, típicos da Amazônia, Brasil Fruit é a bebida energética ideal para quem deseja manter ou aumentar sua disposição no dia-a-dia.

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Clariant estabelece parceria estratégica com Beraca com planos de aquisição de 30% das ações de sua divisão Health & Personal Care ///////////////////////////////////////////////////////////////////////////

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A Clariant, uma das empresas líderes mundiais em especialidades químicas, e a Beraca, uma empresa líder em ingredientes naturais sustentáveis e inovadores, anunciaram hoje uma parceria estratégica com a intenção da Clariant de adquirir 30% das ações da divisão de Health & Personal Care da Beraca, com possibilidade de maior participação no futuro.

Alimentos & Bebidas é uma revista técnica de circulação nacional, direcionada às Indústria e Fabricantes de Alimentos e Bebidas traz informações e tecnologias importantes para o desenvolvimentos e manutenção das empresas do setor. Publicação: Trimestral Distribuição: Indústrias e Fabricantes de Alimentos e Bebidas

Comercial: editoracasagrande@outlook.com 19-3808-4654 - 11-95956-5767 Representante comercial: Gerson Candido Imprensa: redacaoeditoracasagrande@outlook.com

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Diretor Presidente: Eric Mitsuo Toguchi Dept. Com. e Mkt: Elizabeth Cabral

Contato geral: editoracasagrande@outlook.com www.embalagemetecnologia.com.br

*As matérias, artigos assinadas por colaboradores, são de responsabilidade única de seus autores e podem não expressar necessariamente a opinião da revista. As opiniões expressas no veículos da Editora Casa Grande são de responsabilidade exclusiva de seus autores. A revista reserva o direito de efetuar correções.



ARTIGO

SOLUÇÃO EFICAZ DE LIMPEZA A SECO DE

TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS Solução única para a rápida e eficaz limpeza interna, a seco e em segundos de tubulações industriais.

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esenvolvido para utilização em tubulações de indústrias farmacêuticas, químicas, cosméticas, alimentos, bebidas etc, o UC System dispensa a utilização de produtos químicos para o processo de limpeza e assepsia, independente da existência de curvas, cotovelos, juntas em T ou Y. Com eficiência, o UC System remove produtos acabados e resíduos que ficam impregnados nas partes superiores e nas curvas das tubulações, que os atuais métodos de limpeza não conseguem tirar.

Lançador Manual

Projéteis

O corpo da Unidade UC contém as seguintes partes móveis:

O tipo e o tamanho (mínimo de 7mm e máximo de 160mm) dos projéteis de limpeza são definidos de acordo com o contaminante a ser removido, seguindo uma proporção de 20% a mais que o diâmetro interno da mangueira, tubo ou tubulação a serem limpos. Atualmente estão disponíveis quatro tipos de projéteis:

A entrada por onde a fonte de ar comprimido é acoplada. (Um adaptador de engate rápido de 8mm é fornecido para facilitar a conexão entre a entrada de ar e a mangueira de ar comprimido);

É válido ressaltar que os benefícios propiciados pelo UC System são expressivos e obtidos imediatamente, e o retorno do investimento pode ser constatado em poucas semanas. As principais vantagens notadas pelos usuários são: diminuição do tempo gasto com o processo de limpeza, que passa a ser realizado em segundos e com muita facilidade, sem precisar desmontar partes da tubulação e a redução do consumo de energia e água, tornando-se um produto ecologicamente correto e uma solução extremamente adequada para a proteção do meio ambiente.

UC: Para mangueiras com conexões, tubos e tubulações.

A barra de segurança e mecanismo de abertura que se desloca no topo da unidade e trava a placa frontal na posição; Um anel “O ring” que se encaixa no anel adaptador e completa a vedação com o bico; Um anel “O ring” que se encaixa no corpo da unidade e completa a vedação na saída da placa frontal;

UC-TUBE: Para mangueiras sem conexões, tubos ou tubulações.

O UC System é composto por 3 componentes básicos: lançador, bicos e projéteis.

Um mecanismo de gatilho que libera o ar comprimido e descarrega o projétil na mangueira, tubo ou tubulação.

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ABRASIVO (A): Para mangueiras sem conexões, tubos ou tubulações com incrustação ou oxidação leves.



ARTIGO Funcionamento

SUPER ABRASIVO (GR): Para tubos ou tubulações com incrustação ou oxidação médias. (no caso do super abrasivo, apenas retirar mangueiras). Também é possível o desenvolvimento de projéteis personalizados pela Ultra Clean Technologies de acordo com a necessidade do equipamento, após análise de nossos técnicos.

Funcionamento 1. Primeiramente é necessário escolher o bico e projétil equivalente com o diâmetro do equipamento a ser limpo, bem como o tipo de sujeira. 2. Após a escolha é preciso conectar o lançador pneumático a uma fonte de ar comprimido com pressão mínima de 600 kPa (80 psi ou 5,5 kg). 3. Após a preparação dos componentes o usuário deve cuidadosamente encaixar o bico da Unidade UC firmemente na entrada da mangueira, tubo ou tubulação que será limpa. 4. Em seguida basta apertar o gatilho até que o projétil saia na outra extremidade da mangueira, tubo ou tubulação. Este simples e rápido processo é o suficiente para garantir o processo de limpeza e descontaminação interna dos tubos, tubulações e mangueiras de equipamentos. Priorizando o meio ambiente, este processo é totalmente “limpo” e eficaz, garantindo a remoção completa de contaminantes. BENEFÍCIOS Os benefícios proporcionados pelo uso do UC System vão desde a REDUÇÃO de tempo despendi-

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do com limpeza de tubulações e mangueiras até a ELIMINAÇÃO da utilização de produtos químicos. Clique no sistema utilizado em sua empresa, e conheça os seus benefícios específicos:

Alimentos e Bebidas BENEFÍCIOS REDUÇÃO no tempo de Set-Up; REDUÇÃO de perdas com produtos acabados; REDUÇÃO no consumo de água, detergentes e solventes; REDUÇÃO no consumo de energia; REDUÇÃO no tratamento de efluentes; REDUÇÃO de custos com paradas não programadas. “...Adotamos o sistema Ultra Clean pela compatibilidade do mesmo com vários agentes de sanitização, robustez do equipamento e praticidade na utilização...” Mauro Bortolozo - Controle de Qualidade - Lindoyana de Águas Minerais Ltda. ATUAIS MÉTODOS DE LIMPEZA Basicamente é através da lavagem com água ou produtos químicos, para a retirada do produto, seguindo-se então para a fase de sanitização/esterilização. Os inconvenientes são muitos. Por exemplo, a perda do produto retirado das tubulações, a enorme quantidade de água consumida nesse processo de lavagem, o tempo despendido para a realização dessa etapa do processo (set-up),

a grande quantidade de produtos e gorduras que são lançados no efluente e muitos outros do ponto de vista do controle da qualidade.

APLICAÇÃO DO UC SYSTEM O UC System prepara e complementa a limpeza e a assepsia das tubulações, tubos e mangueiras, removendo não somente os produtos, mas também os resíduos que ficam impregnados nas partes superiores e nas curvas, que geralmente as soluções químicas não conseguem retirar com eficiência. O procedimento com o UC System, é disparar o “projétil” de espuma dentro das tubulações, tubos ou mangueiras, totalmente cheias com produtos ou vazias. O “projétil” irá propiciar o reaproveitamento dos produtos, ao mesmo tempo em que executará a limpeza interna, removendo a seco e em segundos, todos os resíduos/contaminantes existentes. As tubulações, tubos e mangueiras estarão prontos para a fase de sanitização/esterilização. Os benefícios propiciados, pelo UC System são muito expressivos e imediatos. Por exemplo: O reaproveitamento dos produtos, a redução do consumo de água (aproximadamente 50%), a redução do tempo de set-up (aproximadamente 70%), a redução dos custos com o tratamento dos efluentes, o aumento da qualidade na limpeza interna das tubulações etc.


ARTIGO

Químicos BENEFÍCIOS REDUÇÃO no tempo de Set-Up; REDUÇÃO de perdas com produtos acabados; REDUÇÃO no consumo de água, detergentes e sanitizantes; REDUÇÃOdo biofilme microbiano em tubulações de água desmineralizada; REDUÇÃO de custos com incineração de resíduos; REDUÇÃO no tratamento de efluentes. Neste segmento, além da aplicação na área de utilidades, o UC System tem sido utilizado em tubulações, tubos e mangueiras. Não somente para uma limpeza interna mais eficaz, mas também para a remoção e aproveitamento de produto acabados e matérias-primas. ATUAIS MÉTODOS DE LIMPEZA Basicamente é através da lavagem com água ou produtos químicos, para a retirada do produto, seguindo-se então para a fase de (sanitização/esterilização). Os inconvenientes são muitos. Por exemplo, a perda do produto retirado das tubulações, a enorme quantidade de água consumida nesse processo de lavagem, o

tempo despendido para a realização dessa etapa do processo (Set-Up), a grande quantidade de produtos e gorduras que são lançados no efluente, e muitos outros do ponto de vista do controle da qualidade. APLICAÇÃO DO UC SYSTEM O UC System prepara e complementa a limpeza e a assepsia das tubulações, tubos e mangueiras, removendo não somente os produtos, mas também os resíduos que ficam impregnados nas partes superiores e nas curvas, que geralmente as soluções químicas não conseguem retirar com eficiência. O procedimento com o UC System, é disparar o “projétil” de espuma dentro das tubulações, tubos ou mangueiras, totalmente cheias com produtos ou vazias. O “projétil” irá propiciar o reaproveitamento dos produtos, ao mesmo tempo em que executará a limpeza interna, removendo a seco e em segundos todos os resíduos/contaminantes existentes. As tubulações, tubos e mangueiras estarão prontos para a fase de sanitização/esterialização. Os benefícios propiciados pelo UC System são muito expressivos e imediatos. Por exemplo: o reaproveitamento dos produtos, a redução do consumo de água (aproximadamente 50%), a redução do tempo de

set-up (aproximadamente 70%), a redução dos custos com o tratamento dos efluentes, o aumento da qualidade na limpeza interna das tubulações etc. Prestação de Serviços Além da comercialização da tecnologia UC System, atuamos também na prestação de serviços. Empresas com planos de manutenção preditiva, preventiva, e até em emergências corretivas, podem usufruir da tecnologia UC System, reduzindo o investimento inicial, mas aproveitando todos os benefícios propiciados por ela. Os serviços poderão ser cobrados por hora trabalhada e o consumo dos projéteis utilizados na limpeza ou até mesmo por um valor pré fixado, conforme o caso. Ainda existe a possibilidade de cobrança, através de contratos anuais ou semestrais etc. Serviços praticados: • Tubulações de Instalações Frigoríficas; • Tubulações de Sistemas de Água Desmineralizada; • Tubulações de Processos de Fabricação (Químico, Farmacêutico, Alimentos, Bebidas, Cosméticos, etc); • Tubulações de Sistemas de Pintura;

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ARTIGO

TECNOLOGIA

E OS NOVOS DESAFIOS DO MERCADO DE

ALIMENTOS E BEBIDAS por Ana Paula Horemans

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os últimos anos, a indústria de alimentos e bebidas passou por grande crescimento - no Brasil, esse setor representa parte significativa do PIB. O aumento da população, o crescimento da economia e da renda são fatores determinantes para a demanda desses produtos. A diversidade maior de produtos, a concorrência mundial, mudanças nos padrões de compra dos consumidores, a consolidação de players globais, segurança alimentar, rastreabilidade, sustentabilidade e regulamentos mais rigorosos. São muitas as questões desafiam essas indústrias.

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A maioria dos desafios é movida pela natureza única do negócio em que a oferta e a demanda são altamente variáveis. Por exemplo, não é mais suficiente que a tecnologia apenas apoie o negócio, ela também deve impeli-lo. Somente quando os negócios e as estratégias de tecnologia estiverem devidamente alinhados, as indústrias de alimentos e bebidas poderão atingir o valor máximo possível de seus investimentos em software empresarial. Confira abaixo alguns desafios e tendências da indústria de alimentos e bebidas:

Inovação de produto. A tendên-

cia da valorização das experiências gastronômicas e culinárias por parte do consumidor cria a necessidade de lançar constantemente novos produtos para permanecer relevante e atrair consumidores. A maior variedade de produtos, sabores e tamanhos de embalagens aumenta a complexidade na previsão, gestão de estoque e programação da produção.

Qualidade e conformidade. Má qualidade significa penalidades e consumidores insatisfeitos. Um recall, além de um custo muito alto, pode causar danos irreversíveis a uma marca. Os compradores, cada vez


ARTIGO mais conscientes e informados, procuram produtos que sejam seguros e de qualidade comprovada. Para atender consumidores mais exigentes e também a uma rigorosa regulamentação, atributos como rastreabilidade, garantia de origem, rotulagem informativa, controle de riscos e certificação de qualidade são indispensáveis. Outro fator importante a ser considerado é que a qualidade dos ingredientes pode variar de lote para lote; portanto, ser capaz de ver o inventário por atributo é essencial para qualidade. Custos operacionais, rendimento e margem. O mercado de alimentos e bebidas está mais complexo. Os consumidores buscam variedade, produtos saudáveis a preços mais acessíveis. Boa parte das matérias-primas incluem atividades como o plantio, seleção dos reprodutores animais, etc. Variações climáticas e de safras têm grande impacto nos custos. Uma pequena alteração no rendimento muitas vezes pode significar uma grande mudança nos lucros. Em um negócio de margens apertadas é essencial gerenciar custos e margens de forma detalhada e em toda a cadeia de abastecimento.

Excelência de serviço. Alguns ingredientes estão disponíveis apenas em determinados períodos do ano; muitos têm vida útil curta. Promoções podem criar picos de demanda que muitas vezes são difíceis de prever e de planejar compras de matérias-primas e embalagens, produção e capacidade de distribuição. Uma gestão da produção, planejamento e execução, com a habilidade de capturar, visualizar e analisar todas as informações, é a garantia de dirigir um serviço de excelência. Sustentabilidade.

Atualmente, os consumidores estão mais preocupados com o meio ambiente, são adeptos de embalagens recicláveis e favorecem empresas que tenham comportamento sustentável e ético. A pesquisa e o desenvolvimento de receitas e fórmulas mais inteligentes, que respeitem o crescente foco na segurança alimentar, cumpram com os regulamentos de proteção ao meio ambiente e que proporcionem benefícios como, por exemplo, a redução do consumo de água e descarga de águas residuais, é fundamental.

Mobilidade.

Nas empresas, soluções de mobilidade proporcionam benefícios como informações precisas, rapidez e agilidade na obtenção de dados,

redução de erros com processos de digitação e conferência e aumento da produtividade. Além disso, os consumidores também usam smartphones e tablets para monitorar, entre outras coisas, sua saúde pessoal. Com isso, a indústria alimentícia deverá oferecer cada vez mais transparência e informações. O ambiente de negócios atual torna imperativo que as empresas melhorem continuamente sua capacidade de resposta às demandas dos consumidores, varejistas, reguladores do governo, acionistas e fornecedores. Para uma eficiência produtiva maior, redução de custos e sistemas de produção sustentáveis é preciso investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação de produtos e de processos. Neste aspecto, a tecnologia tem papel fundamental por meio de soluções dedicadas a resolver desafios específicos da indústria de alimentos, como o prazo de validade, rendimento, planejamento de desmontagem (aves, suínos, bovinos, etc.), gestão de atributos (sabor, embalagem, etc.) e programação de silos, além de agregar benefícios nas tendências apresentadas. Hoje, existem no mercado, soluções tecnológicas que além de suportar as operações básicas de processos de negócios também oferecem:

Outro fator importante é que as empresas do setor de alimentos e bebidas não têm as mesmas necessidades, as mesmas questões. Uma empresa de fabricação de produtos lácteos frescos tem certos requisitos especiais que não são encontrados em uma empresa de fabricação de enlatados.

• Informação: A informação certa na hora certa. • Colaboração: Dinâmica de colaboração e comunicação em toda a empresa e cadeia de abastecimento. • Mobilidade: Informações e ferramentas onde, quando e como elas forem necessárias. • Integração: Flexível, plataforma de tecnologia preparada para o futuro para atualizações, conexão e alteração de sistemas. • Processo: melhoria contínua em processos de modo a maximizar a eficiência. • Menor TCO: Uma solução construída para o seu setor.

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ARTIGO

Matriz de complexidade

Já estão disponíveis no mercado nacional algumas soluções em que seus componentes são configuráveis, permitindo que cada empresa possa usar e ajustar os componentes da maneira a atender requerimentos, necessidades específicas. Soluções tecnológicas que suportam as necessidades que são semelhantes à maioria das indústrias alimentícias, mas também com base nas necessidades de cada segmento do setor, por exemplo:

Laticínios

• Planejamento de demanda com algoritmos de previsão diários, • Restrições de prazo de validade construído em soluções de planejamento e programação, • A classificação do leite (gordura%) com atributos, • Alertas e gestão de eventos aumentando a capacidade de resposta às mudanças na demanda e alerta para produtos em estoque com baixo prazo de validade, • Lotes obsoletos em quarentena no inventário.

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Bebidas

• Previsão de demanda considerando sazonalidade, promoções, • Sequenciamento e mudanças da produção por tipo de embalagem e tamanho, • “Blend” e fórmula, • Gestão de co-produto e subproduto, • Regras de limpeza durante o processo, • Lote e sub lote, rastreabilidade de lotes gráfica e “recall”, • Gestão de embalagens retornáveis, • Suporte para promoções, preços e descontos, • Manutenção da planta integrada Capital Intensivo.

Panificação

• Prazo de validade e gestão de validade, • Otimização da receita e fórmula, • Sequenciamento avançado de produção, • Planejamento do inventário para produtos sazonais (Natal, Páscoa), • Lote e sub lote, rastreabilidade de lotes gráfica e “recall”,

• Planejamento de rotas de vendas/entregas, • Gestão de embalagens retornáveis

Confeitarias

• Previsão de demanda altamente sazonal e otimização de inventário, • Atributos únicos de produto, como viscosidade, sólidos totais, teor de gordura, etc., • Capacidade de gerenciar os produtos onde o peso real de um item individual varia, quer devido à variação biológica ou condições ambientais (evaporação), • Múltiplos canais de vendas, incluindo vendas on-line, • Programação e Gestão de Tanques (Silos) , • Mix de restrições de prazo de validade de produtos acabados, • Suporte para promoções, preços e descontos.

Ingredientes

• Sazonalidade de oferta, • Sequenciamento e mudança de produção por tipo de embalagem e tamanho, • Fórmulas e especificações personalizadas,


ARTIGO • Gestão de co-produto e subproduto, • Regras de limpeza durante o processo, • Lote e sub lote, rastreabilidade de lotes gráfica e “recall”, • Gestão de embalagens retornáveis, • Manutenção da planta integrada Capital Intensivo.

Pre-cozidos / Refrigerados

• Prazo de validade e gestão de validade, • Otimização da receita e fórmula, • Controle de pequenas tiragens, • Lote e sub lote, rastreabilidade de lotes gráfica e “recall’, • Rota de vendas e entregas, • Abordagens “Make to stock” e “make to order” , • Suporte e agilidade na introdução de novos produtos, • Sazonalidade na demanda e preferências dos consumidores, • Gestão detalhada de custo por lote.

Carnes / Aves / Peixes • Capacidade de gerenciar os produtos onde o peso real de um item individual varia, quer devido à variação biológica ou condições ambientais (evaporação) em toda a cadeia de abastecimento, • Estrutura de materiais reversa • Controle do prazo de validade, • Otimização de corte de carne, • Ingredientes alternativos admissíveis na receita, • Alocação de custos baseada no mercado pós processo, • Operações de vendas e planejamento integradas, • Lote e sub lote, rastreabilidade de lotes gráfica e “recall”, • Preços e Promoções baseadas em atributos, Todas estas questões inevitavelmente levam a uma pergunta: O que é mais importante, as pessoas, o software, ou o processo de negócio?

A verdade é que todos eles são importantes. Cada elo da cadeia precisa de força suficiente para suportar os outros elos. Seu software é uma ferramenta que deve espelhar o seu processo de negócios. Pense nisso.

Ana Paula Horemans é gerente de produto para as soluções destinadas ao setor de F&B no Brasil e América do Sul.


ARTIGO

REDUÇÃO DE RISCOS POR MEIO DE AUMENTO DE

PERFORMANCE

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lubrificação adequada das máquinas e equipamentos utilizados pelas indústrias de alimentos e bebidas pode ser uma excelente aliada para as empresas obterem resultados positivos em termos de produtividade, pois se trata de uma questão fundamental para garantir a eficiência operacional e o alto desempenho da produção. A definição do lubrificante especial atóxico, classificado como “Food Grade”, e a sua correta aplicação exigem conhecimento técnico para impedir quebras das máquinas ou paradas desnecessárias das linhas de produção para manutenção, contribuindo para evitar prejuízos para as indústrias do setor.

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por Diego Bratkoski Neste caso, vale destacar que muitas das peças possivelmente danificadas por uma lubrificação inadequada podem não estar disponíveis nos almoxarifados das empresas, ocasionando longas paradas de produção e um alto custo para reposição. Uma das possibilidades de melhoria está no uso de lubrificadores automáticos, que contribuem para consolidar benefícios relacionados à confiabilidade dos equipamentos, além de gerar outros diferenciais, como: elevação da disponibilidade de mão-de-obra, redução de risco à saúde dos colaboradores (risco de quedas, locais de difícil acesso) e a redução do risco com o alimento. Diante de um cenário altamente

competitivo das indústrias de alimentos e bebidas, os fatores relacionados ao uso de dispositivos de lubrificação automática com lubrificantes especiais e o conhecimento técnico aplicado neste processo atendem muitas necessidades e exigências do setor. Entre os diferenciais positivos deste conjunto de práticas, destacamos: - Aumento da segurança alimentar por meio da aplicação de lubrificantes atóxicos; - Redução de riscos para os colaboradores das indústrias; - Redução do consumo excessivo de lubrificantes e, consequentemente, dos custos; - Redução do risco de contaminações externas dos lubrificantes;



ARTIGO - Aumento da disponibilidade de mão-de-obra; - Redução do risco de quebra de elementos de máquinas; - Redução da quantidade de acessórios para efetuar a lubrificação; - Facilidade para armazenagem; - Ajustável para períodos longos; - Facilidade de manuseio.

Segurança da indústria com alta tecnologia Além do alto desempenho, os lubrificantes “food grade” devem atender as exigências de qualidade e segurança do produto aplicável à HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Point, ou Análise de Perigo e Pontos de Controle Críticos). Essa exigência se faz necessária em função do risco de contaminação, melhorando também a higiene do local. Para reforçar ainda mais o quesito segurança alimentar e reduzir o consumo excessivo de lubrificantes nos pontos, por meio da otimização da aplicação do produto, o uso de dispositivos que fazem a lubrificação automática são excelentes alternativas para as indústrias. A dosagem é ajustada conforme a necessidade do ponto em questão e às características do lubrificante por períodos que podem durar até um ano. Outro ponto positivo é a eliminação do risco de contaminação com misturas de lubrificantes no ponto de aplicação e em equipamentos, aumentando ainda mais a segurança alimentar na produção de alimentos e bebidas.

Lubrificadores automáticos têm vários benefícios relacionados à confiabilidade dos equipamentos e à segurança dos colaboradores e dos alimentos.

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No que diz respeito aos dispositivos de lubrificação automática para o equipamento em períodos de até um ano, vale frisar que este fator amplia também a segurança dos colaboradores, reduzindo a exposição a condições insalubres, como altura e locais de difícil acesso. Em linhas de produção que utilizam estes dispositivos, os colaboradores podem fazer apenas a substituição do cartucho, ao invés de utilizar todos os equipamentos necessários para efetuar a lubrificação, sem se expor a riscos; isso sem contar no ganho gerado no que diz respeito à disponibilidade de mão-de-obra ao eliminar o tempo que antes era utilizado para efetuar a lubrificação.

Desta forma, não basta apenas investir na aquisição e aplicação de um lubrificante food grade. É igualmente importante contar com o apoio de especialistas no tema para otimizar o investimento, garantir a segurança alimentar e das pessoas envolvidas no processo produtivo e obter os benefícios gerados pelo processo em termos de ganhos de produtividade em razão do aumento da eficiência operacional dos equipamentos e da redução de custos.

Outro benefício dos lubrificadores automáticos é a redução ou até mesmo a eliminação total do risco de contaminação cruzada do lubrificante food grade com materiais incompatíveis, umidade ou até mesmo com outros tipos de lubrificantes. Isso ocorre porque não se trata de um sistema aberto, mas, sim, de um sistema onde o lubrificante é constantemente renovado em função de se tratar de um processo contínuo, reduzindo risco para a segurança alimentar ou alteração e danos que possam gerar problemas no desempenho do equipamento, além de manter a temperatura estável, que é um bom indício de que a lubrificação está adequada.

A aplicação da tecnologia da lubrificação automática deve estar alinhada à aplicação do conhecimento técnico para gerar os benefícios esperados.

Lubrificação automática: tecnologia aliada ao conhecimento técnico Atualmente, existe um bom número de lubrificadores automáticos disponíveis no mercado. Porém, é fundamental o apoio de um especialista para compreender todo o processo e para recomendar a aplicação de lubrificantes apropriados, que devem ser utilizados conforme aplicação específica e de forma contínua, pois, além de alto desempenho, é necessário o fornecimento de propriedades de segurança alimentar.

Lubrificadores automáticos aplicados na indústria de bebidas.

Diego Bratkoski é engenheiro químico e atua como Consultor de Mercado de Alimentos na Klüber Lubrication South America.



3 ARTIGO

TRÊS PASSOS PARA REDUZIR O CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE EM

SISTEMAS DE BOMBEAMENTO por Lionel Gaudrel e Arnaud Savreux

Sumário Executivo

O custo da energia elétrica vem se tornando uma fração cada vez maior do custo total de propriedade (TCO) de sistemas de bombeamento industrial. De fato, o custo da energia representa 40% do custo total de propriedade de uma bomba típica. É possível reduzir o consumo de energia em até 30% por meio de práticas adequadas de gerenciamento de energia, reduzindo o custo de manutenção ao mesmo tempo. Este artigo explica como reduzir o TCO com um investimento limitado

• Falta de conhecimento - É predominante a falta de conscientização de oportunidades na área de eficiência energética, resultando na perda de economias potenciais e outros benefícios. • Medo de investimentos - O pessoal da operação muitas vezes reluta em apresentar investimentos grandes e atraentes ou até mesmo pequenos para seu departamento financeiro.

2.Gerenciamento dos ativos 3.Gerenciamento do custo da energia elétrica Para os fins deste artigo, o escopo de um sistema de bombeamento será definido como o englobamento de todos os elementos relacionados, começando a partir do ponto de conexão com a rede elétrica até o ponto de uso final. Este artigo ilustrará como boas práticas de gerenciamento de energia podem resultar em uma redução de 20% no TCO e um retorno de investimento (ROI) em até 24 meses.

Figura 1 Introdução Onde quer que os sistemas de bombeamento estejam presentes - em ambientes como edifícios e instalações de água/esgoto e de petróleo e gás - o consumo da energia exerce uma grande influência sobre o custo. Apesar do fato do custo da energia elétrica representar 40 % do custo total de propriedade (ver Figura 1) dos sistemas de bombeamento, muitas organizações deixam de aplicar as medidas corretas para alavancar uma redução de custos por meio de melhorias na eficiência. Para resolver esse dilema, a seguir as principais barreiras que precisam ser reconhecidas e tratadas: • Falta de métricas adequadas - A eficiência energética não tem sido tradicionalmente utilizada ao avaliar o desempenho. Na maioria das organizações, as responsabilidades pela aquisição da energia e por operações eficientes são separadas e não são utilizadas métricas consistentes ou padronizadas.

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Perfil típico do custo do ciclo de vida de uma bomba (Cortesia do Instituto de Hidráulica e Assuntos de Sistemas de Bombas).

Este artigo demonstra como a implantação de um plano de gerenciamento de energia, com um investimento limitado, pode proporcionar reduções no TCO de sistemas de bombeamento, mantendo ao mesmo tempo os objetivos de sustentabilidade. Qualquer plano de energia concreto deve levar em conta os três passos a seguir: 1.Gerenciamento da eficiência energética

Passo 1: Gerenciamento da eficiência energética A eficiência energética agora é prioridade global para países industrializados e emergentes. A conferência no Rio de Janeiro, a Cúpula da Terra, ambos em 1992, e o Protocolo de Quioto de 1997 resultaram na assinatura de um tratado mundial que estabelece metas obrigatórias para a redução das emissões de gases do efeito estufa.


ARTIGO A Agência Internacional de Energia (AIE), vários governos e ONGs concordaram que a redução das emissões de CO2 e as economias de energia resultantes podem ser obtidas por meio da introdução de produtos e sistemas eficientes em termos de energia. O desafio, entretanto, é que a natureza da produção em ambientes industriais está em um estado de variação constante. Os ciclos de produção, por exemplo, são influenciados por variáveis como a demanda do mercado, condições climáticas, e regulamentações locais. Assim, os operadores das fábricas e dos edifícios precisam entender como e quando a energia é utilizada, para minimizar o consumo e os custos associados. A abordagem do gerenciamento de energia de sistemas de bombas avaliadas neste artigo analisará a natureza da perda de eficiência, não apenas para os componentes individuais do sistema, mas também para o sistema como uma entidade integrada completa.

Figura 2 Energia economizada com acionamentos de rotação fixa contra rotação variável, com 100% e 60% de fluxo, de acordo com a pressão estática e o dimensionamento da bomba. O ponto de operação é representado pela intersecção da curva da bomba com a curva do sistema


ARTIGO Em sistemas de bombeamento, a maioria das ineficiências é devido a: • Incompatibilidade entre a bomba usada e a necessidade real do sistema (ou seja: bomba subdimensionada ou superdimensionada) • Uso indevido de válvulas de estrangulamento e tecnologias de amortecimento para controlar o fluxo de líquidos Estes dois itens implicam que a forma do controle dos sistemas de bombeamento desempenha um papel importante em como a eficiência pode ser melhorada. Os próprios sistemas de controle são compostos de componentes físicos e de software. Em relação aos componentes físicos, inversores de frequência são os principais responsáveis pelo desempenho de alta eficiência. O exemplo da Figura 2 compara duas instalações (uma com um inversor de frequência e outra com rotação fixa e sistema de estrangulamento), nas quais as pressões estáticas (diferença entre as alturas do ponto de suprimento e do uso final) são diferentes. • Em rotação fixa (o exemplo com o sistema de estrangulamento), é necessário adicionar uma válvula de estrangulamento no circuito hidráulico. Esta válvula ajusta o fluxo, quando se aumenta ou diminui a resistência ao fluxo. Isto modificará a curva do sistema. Entretanto, a rotação permanece a mesma para que a curva da bomba não mude. A vazão é obtida, porém a pressão estática é muito maior do que a necessária, resultando em baixa economia de energia. • Se um inversor de frequência for instalado, a curva do sistema não muda. A curva da bomba é modificada de acordo com a velocidade do fluxo e as leis de afinidade (regras da hidráulica que expressam o relacionamento entre as variáveis envolvidas no desempenho da bomba, como pressão estática, vazão volumétrica, rotação do eixo, e potência). Ajustar a rotação atende as necessidades do processo e resulta em uma economia de energia significativa.

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A economia de energia depende da pressão estática ou altura manométrica: quanto menor for a pressão estática, maior será a economia de energia (e a faixa de variação da rotação). Para que uma ação de bombeamento ocorra, é necessário gerar potência suficiente para ultrapassar a pressão estática. A perda por atrito é a quantidade de pressão estática necessária para pressionar o líquido através do tubo e das conexões. Este fator depende da vazão, bitola e comprimento da tubulação e da viscosidade do fluido. • Cenário 1 (Figura 2): a pressão estática representa 50% da pressão do sistema, e a bomba é adequada para a pressão e a vazão do sistema. Com 100% de vazão, a potência consumida pela bomba é a mesma na rotação fixa e com um inversor de frequência. Com vazão de 60%, a economia de energia resultante com o uso de um inversor de frequência é de 46%. • Cenário 2 (Figura 2): a pressão estática representa 85% da pressão do sistema, e a bomba está superdimensionada em 20%. Em situações reais, 75% das bombas estão superdimensionadas (entre 10% a 30%), para atender um pico de produção previsto durante a vida da instalação, para prever necessidades futuras, ou para racionalizar o estoque de peças de reposição. Portanto, um acionamento de rotação variável economiza 20% da energia com a vazão a 100% e economiza

Figura 3

36% de energia com a vazão a 60%. Alterar o ponto de funcionamento na curva da bomba também altera a eficiência da própria bomba. A bomba opera com a máxima eficiência em sua capacidade total. Isto corresponde ao que é chamado de Ponto de Melhor Eficiência (PME). Em termos de projeto da instalação e operação, o objetivo é trabalhar o mais próximo possível do PME. Ao variar a rotação, o rendimento da bomba permanece aproximadamente o mesmo, porém ele é aplicado a uma nova vazão. Em uma rotação fixa, reduzir a vazão deteriora rapidamente o rendimento da bomba (porque ela passa a operar muito fora do PME) ao passo que ajustar a rotação mantém a eficiência perto do PME (ver Figura 3). Determinar a eficiência da bomba é apenas o primeiro passo para identificar os níveis de desempenho do sistema. Monitorar os rendimentos via software pode detectar pontos de operação que não são adequados para a bomba. O acesso a esses dados pode ajudar a melhorar tanto a eficiência energética como a confiabilidade do sistema.

Comparação de duas situações de eficiência com vazões diferentes: 8 a 9% mais eficientes com inversores de frequência e vazão de 60%


ARTIGO

Resumo das boas práticas de gerenciamento da eficiência energética em bombas

Padrões de eficiência: Motores

A eficiência energética de um sistema de bombeamento pode ser melhorada por meio da implantação de simples ações, como:

No cenário de melhoria da eficiência, os motores têm um papel importante como parte do sistema de bombeamento global.

• Substituir acionamentos de rotação fixa por inversor de frequência para aumentar a eficiência. Conectado a uma bomba, um inversor de frequência pode controlar a rotação, pressão e fluxo, em conjunto com os requisitos do processo dinâmico e da produção. • Monitorar os dados de produção e os dados de consumo de energia por meio de painéis de controle de software. Monitorar continuamente o desvio entre a saída de produção e a energia consumida permite uma tomada de decisão rápida e econômica. Dispositivos Eletrônicos Inteligentes (IEDs), como inversores de frequência que estão interligados ao sistema de monitoramento, desempenham um papel importante no fornecimento de dados relacionados à operação,

produção e energia em tempo real. Os pontos de monitoramento devem ser próximos da carga, porque é neste momento que ocorre a maior parte do consumo de energia. Quanto mais próximo o monitoramento estiver da carga, mais informações podem ser obtidas relativas à redução de custos. • Monitorar o ponto de funcionamento da bomba e a sua eficiência de forma contínua para visualizar as tendências. Observar as tendências pode levar a ações simples que melhoram a eficiência, e verificar o impacto das melhorias no sistema. • Use métricas adequadas para identificar um aumento ou redução na eficiência em sistemas específicos e compare os desempenhos de eficiência de bombas distintas em vários locais. Uma métrica de indicador chave de desempenho (KPI) recomendada é a métrica do consumo de energia específica (em kWh/ m3).

Em 2008, a Comissão Eletrotécnica Internacional lançou as normas IEC60034-30 e IEC60034-31 como um sistema de classificação da eficiência de motores. Alguns países publicaram leis e regulamentos com base nessas normas e exigem o uso de motores mais eficientes, a fim de reduzir as emissões de CO2. A Tabela 1 apresenta os diversos níveis de normas em diversas regiões geográficas. Nos próximos anos, as regulamentações do governo vão exigir motores com eficiência mais elevada. Hoje, países da União Europeia que exigem motores IE2 vão exigir motores IE3 ou motores IE2 com inversores de frequência em 2016. Um motor IE3 irá aumentar a


ARTIGO eficiência em 2% para motores de 4 kW/5 CV, comparado com um motor IE2, e em 1% para um motor de 90 kW/125 CV.

Tabela 1

Alinhamento dos níveis de categoria de eficiência de motores em várias regiões do mundo

Embora esses ganhos sejam significativos, se inversores de frequência forem implantados, o potencial de ganho de eficiência adicional é maior.

Padrões de eficiência: Bombas Como acontece com motores, novas normas e regulamentos foram adotados na área de bombas. A Comissão Europeia (CE), por exemplo, aprovou o Regulamento No. 547/2012 de acordo com a Diretiva 2009/125/CE em relação ao requisito de projeto verde para bombas de água. O regulamento CE destina-se a eliminar a disponibilidade de bombas de água de baixa eficiência. Ela é aplicável na União Europeia para bombas de água rotodinâmicas, para bombear água limpa. O regulamento CE define um índice mínimo de eficiência (MEI) para as bombas envolvidas. O MEI é um critério baseado em avaliações de dados estatísticos de fabricantes europeus de bombas, em aspectos tecnológicos, sobre leis da dinâmica dos fluidos, e em pontos de operação incluídos entre 75 a 110% da vazão no PME. De acordo com a regulamentação No. 547/2012, desde o dia 1º de janeiro de 2013, as bombas devem ter um índice MEI acima de 0,1. Isto afetou os fabricantes de bombas, porque 10% de suas configurações tornaram-se obsoletas. Desde o dia 1° de janeiro de 2015, novas bombas à venda para usuários finais devem atingir um MEI igual ou superior a 0,4. Isto significa que 40% dos estoques atuais dos fabricantes estarão obsoletos. O aumento da eficiência entre um MEI de 0,4 e 0,1 é em torno de 5%. Para ampliar ainda mais os ganhos de eficiência, a União Europeia solicitou uma nova diretiva que define uma visão mais ampla do sistema de bombeamento. No futuro, para fins de medição da eficiência, um

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sistema de bombeamento incluirá a bomba, o motor, o perfil da carga e acionamentos de rotação variável. Isto resultará em ganhos potenciais da ordem de 30% comparados aos 3,6% com a abordagem atual de incluir apenas a bomba. A norma IEC No. 547/2012 ainda não inclui bombas de combate a incêndio, bombas autoescorvantes, bombas de deslocamento, bombas para concessionárias privadas e públicas de tratamento de água e para fluidos com alto teor de sólidos, bombas para piscinas, bombas para fontes e bombas para água limpa maiores que 150 kW. (Em muitas áreas há estudos preparatórios para desenvolver futuras normas para a eficiência). Outras regiões do mundo já definiram seu próprio padrão de desempenho mínimo da energia para bombas. O método de cálculo no Brasil é semelhante à abordagem da UE. Na China, a regulamentação GB19762-2007 aplica-se a bombas para água limpa. Esta regulamentação define 3 categorias, onde a categoria 1 é usada para bombas com eficiência muito elevada. A categoria 3 é a categoria de eficiência mínima autorizada. O método de cálculo utilizado para definir a categoria é diferente do método utilizado pela regulamentação da União Europeia. O Departamento de Energia dos EUA (DOE) iniciou trabalhos para avaliar novos padrões de energia para bombas. O DOE publicou uma estrutura de regulamentação e compartilhou documentos sobre bombas industriais e comerciais com fabricantes, grupos de consumidores,

agências federais, e órgãos estaduais, para receber comentários. Ativos físicos, como bombas precisam receber manutenção de forma constante. Os custos de manutenção representam 25% do custo total de propriedade (ver Figura 1) e, portanto, as práticas de manutenção permitem uma avaliação em termos de sua influência na contribuição para a economia de energia. Os custos de manutenção são inevitáveis devido ao desgaste dos componentes durante a operação do sistema, e também porque o custo da perda de produção devido a paradas poderia ser ameaçador à solvência da empresa. Em instalações de bombas, é crucial que muitas partes móveis de motores, transmissões, bombas e tubulações associadas recebam a manutenção correta. Diversos passos podem ser tomados para garantir que os custos de manutenção sejam mantidos em um patamar mínimo, mantendo a integridade dos sistemas em um nível estável. Todas as bombas devem ser operadas na faixa de suas respectivas especificações (geralmente indicadas no manual de instruções ou folha de dados do fornecedor da bomba). Como analisado, a eficiência das bombas varia de acordo com os parâmetros operacionais. A bomba é projetada para operar no ponto ideal de eficiência (PME), porém 75% dos sistemas de bom-


ARTIGO bas estão superdimensionados em até 30%. A Figura 4 ilustra como as bombas começam a perder eficiência de forma significativa, quando a manutenção adequada é negligenciada. Por exemplo, pode ocorrer recirculação na descarga se a bomba operar com 65% da vazão do PME, causando danos ao rotor, e um rotor danificado será menos eficiente.

Passo 2: Gerenciamento dos ativos

Figura 4

Problemas relacionados à manutenção que afetam o desempenho de uma bomba (Cortesia da Barringer & Associates -”Boas práticas e vida útil de uma bomba”)

Inversores de frequência podem ajudar a manter o ponto de operação próximo ao PME e também proteger a bomba contra as forças destrutivas geradas pelas ineficiências. Situações extremas, como operação seca, operação com vazão baixa ou cavitação (devido à um baixo NPSH na sucção), que podem causar danos instantâneos, são evitadas. Monitorar o ponto de operação da bomba e sua eficiência proporciona um diagnóstico que pode ajudar a prever quando problemas em potenciais poderão ocorrer no sistema. A Figura 5 ilustra que operar fora do PME, não apenas reduz a eficiência, mas acelera o desgaste na bomba, caindo a confiabilidade. Operar a 60% da vazão do PME resulta em: • redução de 50% no tempo de vida de vedações • redução de 20% no tempo de vida dos rolamentos • redução de 25% no tempo de vida da carcaça e do rotor • aumento aproximado de 100% no custo da manutenção

Desde o início deste ano, as bombas devem atingir um MEI igual a 0,4 ou superior. Isto significa que 40% dos estoques atuais dos fabricantes estarão obsoletos

Figura 5

Efeito de operar fora do PME na confiabilidade (Cortesia da Barringer & Associates - “Boas práticas e vida útil de uma bomba”) O desgaste é inevitável devido as peças mecânicas móveis e a ação do fluido que está sendo bombeado. Erosão é causada pela velocidade do fluido, e pode ser agravada por sólidos em suspensão (areia ou partículas maiores). Corrosão é devido à reação química ou eletroquímica que ataca os materiais da bomba. Mesmo água potável tratada provoca corrosão em carcaças de ferro fundido, resultante do efeito catalítico de bactérias. Erosão e corrosão afetam principalmente as tubulações, o rotor e a carcaça (que são componentes operacionais fundamentais).

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ARTIGO A eficiência cai entre 10 a 15% em uma bomba sem manutenção (ver Figura 6). Além disso, a maior perda de eficiência ocorre nos primeiros anos de vida da bomba.

Uma manutenção periódica evita perdas de eficiência e de capacidade, que pode ocorrer antes da bomba apresentar uma pane.

Figura 6

Figura 7 Curvas de custo das três abordagens de manutenção (Cortesia da Penn State University / Laboratório de Pesquisa Aplicada - “Arquitetura de sistemas abertos para manutenção baseada na condição”)

Tendências do desgaste médio em bombas com manutenção e sem manutenção (Cortesia da ETSU - Economia de energia em sistemas de bombeamento de água industrial)

Inversores de frequência tem a capacidade de medir as variáveis do processo, como temperatura e potência com alta precisão, podendo avaliar a eficiência da bomba.

Alguns dos fatores que debilitam uma bomba são visíveis. Outros não são. Por exemplo, o efeito de uma vedação desgastada é aparente. Entretanto, o desgaste hidráulico não é.

Um problema que não é visível ocorre antes de ser identificado. Isto cria uma situação de manutenção corretiva urgente, e os defeitos podem ter afetado outras partes da bomba.

Se o inversor estiver conectado ao sistema de automação, ele monitora continuamente o estado do sistema e pode indicar de forma precisa quando é necessária uma manutenção correta. A Figura 8 ilustra como uma peça desgastada pode afetar a curva de eficiência da bomba.

Figura 8

Práticas de manutenção Há uma série de abordagens disponíveis que podem ajudar a resolver a questão da manutenção de uma forma econômica. Manutenção preventiva implica em inspeção sistemática e detecção de possíveis falhas antes que elas ocorram. Uma manutenção baseada na condição (também chamada de manutenção preditiva) é um tipo de manutenção preventiva, que estima e projeta a condição dos equipamentos ao longo do tempo, utilizando fórmulas de probabilidade para avaliar riscos de paradas. Manutenção corretiva é uma ação de resposta a um problema imprevisto ou a uma emergência. A Figura 7 ilustra as curvas de custos desses três tipos de ma-

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Curva de bomba desgastada x curva de bomba nova

nutenção. A manutenção baseada na condição é a mais econômica das três abordagens. A manutenção baseada na condição monitora os dados do sistema de forma constante e fornece uma avaliação precisa do estado ou status dos componentes, dispositivos, e/ou do sistema completo. Como é relacionado a bombas, variáveis como pressão de aspiração, pressão de descarga, rotação da bomba, potência, vazão, e temperaturas são monitoradas para detectar uma perda de eficiência.

Passo 3:

A identificação de problemas em potencial é possível por meio da combinação das tendências de eficiência e das variáveis do processo.

As tubulações, que fazem parte do sistema geral da bomba, também estão sujeitas a problemas como excesso de pressão, vazamentos ou ruptura de um tubo. Uma

Gerenciamento dos ativos

Tubulações


ARTIGO situação de excesso de pressão pode ser causada por um controle de bomba com problemas. Uma situação chamada de “golpe de aríete” também pode ocorrer. O golpe de aríete é causado por uma pressão ou onda de choque que se propaga através das tubulações, gerada por uma interrupção súbita na velocidade da água. Essa aceleração e desaceleração súbita no motor pode ser evitada com a ajuda de um inversor de frequência (com isto, a variação brusca na vazão é evitada). Vazamentos também podem ser reduzidos pelo ajuste automático na pressão, quando apropriado.

Motores Uma proteção contra flutuações da tensão e frequência da rede pode ajudar a manter a integridade e aumentar a vida útil dos motores. Nos

casos em que os motores estão equipados com inversores de frequência, essas perturbações elétricas não são transmitidas ao motor. Uma proteção contra condições de alta temperatura também pode aumentar a vida útil dos componentes do motor. Dispositivos como relés térmicos, PTCs ou sensores térmicos PT100 podem ajudar e são gerenciados através do inversor de frequência. Em casos onde são usados longos cabos de motor com motores e inversores de frequência, recomenda-se a instalação de filtros, para evitar os efeitos de surtos de tensão e dv/dt no motor. Observação: Para bombas de poço submersíveis, recomenda-se consultar o fornecedor da motobomba sobre a tensão pico a pico e o dv/dt nos terminais do motor. Proprietários de edifícios, operadores de instalações de água/es-

goto e de petróleo e gás recebem contas de energia elétrica compostas de vários itens. Esses itens podem incluir cobrança por demanda de potência, cobrança por consumo de energia, cobrança pelo horário de uso, cláusulas contratuais de valor máximo, ajustes devido a custo de combustíveis, multas por fator de potência, taxas de serviço ao cliente e impostos nacionais, estaduais e municipais. Uma má interpretação da estrutura da conta de energia pode levar a uma má gestão do consumo de energia elétrica e gerar custos mais elevados. A maioria das contas de energia é composta de itens básicos (ver Figura 9). A familiaridade com os termos pode ajudar a compreender onde há oportunidades de redução de custos.

Figura 9 Itens fundamentais de uma conta de elétrica industrial típica

Veja a seguir as definições dos termos comuns utilizados: Cobrança por tipo de cliente - Trata-se de uma taxa fixa que depende do porte da conexão que liga a instalação industrial em questão à rede de energia elétrica da concessionária. A cobrança por tipo de cliente é calculada de acordo com uma faixa esperada de consumo de energia, e o preço da potência real que é utilizada. Esses dois elementos são influenciados pelo tipo de contrato que foi assinado entre a empresa e a concessionária de energia. Cobrança real pela energia - Esta taxa corresponde à energia ativa consumida, que é a energia consumida cumulativamente durante

um determinado período de tempo. A taxa por quilowatt-hora (kWh) depende do horário em que a energia foi consumida, e se o consumo ocorreu durante o horário de “ponta” e/ou “fora do horário de ponta”. Cobrança pela demanda - Esta taxa representa a maior potência média utilizada em qualquer intervalo de 15 minutos dentro do período de um mês, medido pela concessionária. Este número é multiplicado em seguida pela tarifa de cobrança da demanda, para gerar o valor de demanda apresentado na conta de energia elétrica. Isso significa que os consumidores são cobrados por uma demanda de pico, mesmo se ela tiver ocorrido apenas uma vez durante o mês.

Multa por fator de potência - O fator de potência é a razão entre a potência ativa (que gera trabalho) e a potência aparente (que poderia ser usada potencialmente para gerar trabalho). Isso significa que uma determinada parte da potência que é entregue pela concessionária de energia elétrica à unidade industrial não é cobrada (porque ela não gera trabalho). Se o fator de potência for menor que o valor determinado em contrato (digamos, em torno de 0,9), o consumidor é cobrado pelo fator de potência (potência reativa). Um grupo de equipamentos ou dispositivos apresenta fator de potência inferior a 1: motores, fornos de indução, transformadores, inversores de frequência, computadores, lâmpadas fluorescentes.

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Harmônicos Instalações industriais também podem ser penalizadas pela concessionária se os equipamentos eletrônicos dentro de suas unidades gerarem uma quantidade excessiva de harmônicas (distúrbios eletrônicos) de volta para a rede.

Boas práticas para reduzir custos de energia por meio do gerenciamento da conta A conta de energia elétrica de uma instalação pode ser reduzida mediante a aplicação de uma série de ações simples: • Localize e reveja o contrato da concessionária para entender melhor os itens de cobrança associados à conta e como eles podem ser controlados. Até 10 % de economia, sem qualquer investimento de capital, pode ser obtida com o apoio de uma empresa especializada em gerenciamento de energia. • Programe o tempo de uso da energia

elétrica a partir do horário de ponta até o horário fora de ponta, o máximo possível (por exemplo, controlando diferentes reservatórios e as operações de bombeamento). • Reduza a quantidade de picos de demandas no mês, para reduzir a cobrança da demanda. Na maioria dos casos, 75% das aplicações são superdimensionadas. Inversores de frequência, que podem reduzir a demanda da potência em até 20%, são uma tecnologia que ajuda as organizações a se dimen-

sionarem de acordo com os requisitos dos processos. • Multas por fator de potência que são devidas a motores e que minimizam harmônicos a 48% do THDi para uma carga de 80%, podem ser canceladas com a utilização de inversores de frequência em bombas. • Reduza a quantidade de energia consumida que não está relacionada à geração de receitas. Um controle ativo de desperdícios reduzirá significativamente o custo operacional.

Conclusão Ao seguir boas práticas no gerenciamento da eficiência da energia, gestão de ativos e gestão do custo da energia, o custo total de propriedade de redes de sistemas de bombeamento pode ser reduzido em até 20%. Uma tecnologia simples, a de inversores de frequência variável com a funcionalidade de gestão de energia incorporada, pode ser o principal contribuidor para se atingir a meta de TCO. O inversor de frequência está totalmente

integrado nos vários passos que podem ser tomados para implantar um plano de gerenciamento de energia eficaz. Isto inclui a adoção de tecnologias eficientes em termos de energia, implantar práticas de manutenção baseada na condição, otimizar o controle do custo da conta de energia elétrica. A correlação dos processos de bombeamento com os sistemas de energia ajuda a melhorar o desempenho da empresa através de um melhor gerenciamento da energia. Organizações

que não estão hábeis para implantar um programa de eficiência da energia devem buscar a assistência de especialistas em assuntos de trabalhos críticos. Caso contrário, é um convite para a ocorrência de atrasos, riscos e custos desnecessários. Para atingir uma sustentabilidade operacional, as organizações devem agir rapidamente para avaliar seus programas atuais e começar a montar uma metodologia operacional que enfatize a melhoria da eficiência em energia.

SOBRE OS AUTORES Lionel Gaudrel é gerente de Marketing Estratégico da Schneider Electric para negócios industriais. Lionel formou-se em engenharia elétrica e possui mestrado pela EMLyon Business School. Possui mais de 20 anos de experiência na área de aplicações industriais e detém uma patente sobre de tecnologias de automação com inversores de frequência variável. Arnaud Savreux é gerente de Ofertas de Aplicação Especializada da Schneider Electric, para a Divisão Industrial. Arnaud possui pós-graduação em eletrônica e automação pela Universidade de Rouen (França). Ele aplicou seus conhecimentos de engenharia em vários projetos de automação industrial.

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CLARIANT ESTABELECE PARCERIA ESTRATÉGICA JUNTO À BERACA COM PLANOS DE AQUISIÇÃO DE 30% DAS AÇÕES DE SUA DIVISÃO HEALTH & PERSONAL CARE

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Clariant, uma das empresas líderes mundiais em especialidades químicas, e a Beraca, uma empresa líder em ingredientes naturais sustentáveis e inovadores, anunciaram hoje uma parceria estratégica com a intenção da Clariant de adquirir 30% das ações da divisão de Health & Personal Care da Beraca, com possibilidade de maior participação no futuro. A transação estará sujeita a determinadas condições prévias e às aprovações regulatórias. A Beraca é uma fornecedora líder de ingredientes naturais e orgânicos certificados e extraídos de forma sustentável da biodiversidade brasileira. A empresa é conhecida e valorizada por clientes de todo o mundo como referência em desenvolvimento sustentável, graças ao seu exclusivo Programa de Valorização da Sociobiodiversidade® e pela total rastreabilidade das matériasprimas dos biomas brasileiros, principalmente da Floresta Amazônica - a maior e mais diversificada floresta tropical do mundo. A Beraca trabalha em estreita

colaboração com as comunidades e associações locais, a fim de garantir a adoção de padrões e práticas ecologicamente sustentáveis na aquisição e fabricação de seus produtos. Michael Willome, Diretor da BU Industrial & Consumer Specialties da Clariant, comenta: “O investimento com a Beraca aumentará a capacidade de inovação da Clariant na área de ingredientes naturais para cosméticos e aplicações de Personal Care, bem como ampliará a oferta de soluções valiosas para nossos clientes e consumidores finais. Ambas as companhias estão ansiosas para desenvolver conjuntamente a nova Beraca e beneficiar nossos clientes globais e regionais.” “A Beraca é essencial para o aprimoramento do portfólio da Clariant no que se refere a ingredientes naturais, extratos ativos biológicos e emolientes, além de proporcionar aos nossos clientes acesso exclusivo a ingredientes cosméticos de relevância provenientes do Brasil”, declara Manlio Gallotti, Diretor da

BU ICS, Clariant América Latina. De acordo com Ulisses Sabará, Presidente da Beraca: “Nossa empresa une a sustentabilidade e o conhecimento científico da incrível biodiversidade brasileira às necessidades e padrões de clientes locais e globais. Estabelecer uma parceria com a extensa expertise tecnológica da Clariant em química e aplicações cosméticas, além de sua presença no mercado global de Personal Care, será essencial para atualizarmos o portfólio da Beraca e levá-lo a novas regiões. Temos certeza de que essa parceria ajudará a indústria de Personal Care a atender as tendências dos consumidores e os requisitos de mercado em todo o mundo, no presente e no futuro.” A Beraca continuará sendo uma companhia administrada de forma independente. A Clariant e a Beraca manterão seus atuais canais de distribuição e suas operações industriais no mundo.


ARTIGO

Döhler apresenta ao mercado

um amplo portfolio de extratos de ervas e especiarias, além de seus aromas florais

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eguindo as últimas tendências do mercado global, a Döhler atende rapidamente a grande demanda dos aromas botânicos para a indústria de alimentos e bebidas com um novo portfolio de extratos naturais de ervas e especiarias, além de seus aromas florais. Embora as ervas e especiarias sejam encontradas em todas as cozinhas hoje em dia, elas oferecem amplas possibilidades para novas e atrativas criações de sabor. Por isso estas notas de especiarias e ervas estão cada vez mais populares no segmento de alimentos e bebidas - incluindo alguns sabores que ocupam os primeiros lugares na lista dos top aromas de maior tendência. Não há limites para a criação de novos conceitos! Como provedora e produtora de ingredientes naturais e sistemas de ingrediente, a Döhler tem provado isto com inúmeros exemplos de aplicações inovadoras. A ampla variedade de produtos, de Prosecco com sa-

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bor de morango e manjericão aos refrescantes carbonatados com um toque delicado de alecrim. “É fácil explicar a razão por trás do sucesso destes aromas. De imediato, o cardamomo do Himalaia, o orégano da Itália ou o coentro de Marrocos, todos transportam os consumidores para os mais distantes mundos dos sabores. Isto resulta em dois pontos importantes: combinações de sabores interessantes e ótimos posicionamentos de produtos,” diz Daniel Courtehoux, responsável global pela Unidade de Negócios Aromas. Contudo, nem todas as ervas e especiarias são apropriadas para a produção de extratos e aromas naturais e autênticos - não importando o quanto saborosos eles podem ser quando frescos. Por esta razão, a empresa identificou as melhores matérias-primas para seus produtos. Em suas instalações, a Döhler possui um amplo portfolio de extratos de qualidade premium caracteriza-

dos por um sabor particularmente puro e intenso. O portfolio contém aromas FTNS* do orégano, alecrim, coentro, cardamomo, cominho, manjerona, chilli, pimenta, sálvia, tomilho e manjericão. O novo portfolio de botânicos da Döhler inclui ainda uma seleção de aromas naturais de flores como a rosa, violeta, lavanda, lótus e hibisco. Em muitas culturas, flores são símbolos de beleza, naturalidade e saúde. No passado, eram as indústrias de cosméticos, farmacêuticos e fragrâncias, predominantemente, que conheciam como usar estas propriedades para o posicionamento emocional dos produtos. As flores foram redescobertas recentemente pela indulgência culinária - e não somente pela alta gastronomia. Alimentos e bebidas com um toque de rosas, lavanda ou hibisco são tendência hoje. Nos últimos dois anos, mais de 100 novos produtos


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sem álcool, com aroma de rosas somente, foram introduzidos ao mercado global** - um aumento de mais de 100% comparado com anos anteriores. Hibisco e sabugueiro também registraram o mesmo sucesso. “Aromas florais também abriram a oportunidade para conceitos bem interessantes de produtos - e não somente no segmento de bem-estar ou em produtos desenvolvidos para o público feminino. Como uma provedora de soluções integradas, a empresa desenvolveu conceitos de produtos inspiradores para a indústria de alimentos e bebidas. O desenvolvimento de produtos da Döhler é sempre construído ao redor da experiência multi-sensorial” explica Daniel Courtehoux. *FTNS = from the named source **Inteligência de mercado Döhler


MATÉRIA

Uma fera nacional Saborama desenvolve bebida que agrada o consumidor em busca de um estilo de vida mais saudável. Com extratos naturais, típicos da Amazônia, Brasil Fruit é a bebida energética ideal para quem deseja manter ou aumentar sua disposição no dia-a-dia

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eja pelo ritmo acelerado da vida urbana, pelo acúmulo de papéis e atividades a serem desempenhadas ao longo do dia ou pelo aumento da renda da população, uma das categorias de maior destaque no mercado nacional foi a de bebidas energéticas; que, segundo a ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcóolicas), cresceu 325% de 2005 até 2010. No entanto, basta olharmos para as prateleiras dos supermercados para entendermos que o perfil desse consumidor, que deseja ou precisa de energia extra, tem mudado. Seu crescente interesse por produtos naturais, orgânicos, nutritivos, funcionais ou de baixa caloria prova que, muito além da praticidade ou sensação de bem

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estar, eles se preocupam com a qualidade e saudabilidade daquilo que consomem e, nesse sentido, as discussões midiáticas sobre os possíveis riscos sobre o consumo dos energéticos, se configuraram como uma ameaça, mas também uma oportunidade para os fabricantes de bebidas como a Saborama. Atenta as tendências e aos movimentos do mercado interno e externo, a Saborama desenvolveu a linha de bebidas energéticas naturais e não gaseificadas, Brasil Fruit. Com extratos de origem tropical, enriquecidos com vitamina C, Brasil Fruit concentra o melhor da Amazônia em 450 ml de puro sabor. Disponível nos sabores Guaraná, Guaraná com Açaí e Guaraná com Açaí e Ginseng, Brasil Fruit

vem conquistado o coração e a preferência das pessoas que tem um estilo de vida agitado e/ou que praticam atividades físicas, pois além de proporcionar energia e favorecer a concentração, a bebida ajuda no combate ao estresse e ao cansaço físico e mental. A linha Brasil Fruit que, em 2009, foi premiada na categoria de “Melhor bebida energética natural” em um dos mais importantes eventos de alimentos e bebidas do mundo, a America’s Food & Beverage, tem seus concentrados exportados para os Estados Unidos e diversos países europeus. Mesmo sendo sucesso no mercado internacional, no Brasil, a linha Brasil Fruit ainda é uma novidade, mas que já faz parte da cesta de compras de muitos brasileiros.


MATÉRIA Curiosos a respeito da estratégia da Saborama, que preferiu lançar o produto muito antes no mercado externo, não pudemos deixar de admirar a perspicácia dos gestores da empresa. Segundo a sócia diretora da empresa, Maria Magdalena Bonilla Y Diaz da Silveira, se diferenciar da concorrência é um dos pontos críticos de sucesso de qualquer empresa. Magdalena, como prefere ser chamada, nos contou ainda: “Quando a linha Brasil Fruit foi criada, a categoria de energéticos já se destacava como umas das mais promissoras e lucrativas no cenário brasileiro, mas, proporcionalmente ao seu crescimento, surgiam também os questionamentos a respeitos dos efeitos do consumo regular desse tipo de produto à saúde humana. Para a Saborama, não interessava ser apenas mais uma competidora; era necessário apresentar uma nova solução, que permitisse que a empresa aproveitasse oportunidade e antecipasse demandas futuras”. O sucesso, resultado do aproveitamento de uma oportunidade e da qualidade do produto (do qual nós viramos fãs!) foi tanto que a marca ganhou, em 2014, a sua primeira franquia em Natal. Para nós, não restaram dúvidas de que a bebida energética Brasil Fruit veio para ficar e de que a grande fera nacional, por trás dessa delícia em garrafinhas, é a Saborama.

Benefícios presentes no Brasil Fruit: Afrodisíaco - Tanto o Açaí, quanto o Guaraná são considerados afrodisíacos naturais por suas propriedades estimulantes. Antioxidante: A Antocianina, presente no Açaí, é responsável por combater a formação dos radicais livres e, consequentemente, previne o envelhecimento precoce. Estimulante: Por ser rico em cafeína, o Guaraná é um estimulante natural mantendo o corpo e a mente em alerta. Bom para o coração: Por apresentar um efeito antioxidante, a antocianina, presente no açaí, protege o individuo contra a fabricação de placas de ateroma e, portanto, tem um papel essencial a nível cardiovascular. Favorece também a boa circulação do sangue.

Mais sobre a empresa A Saborama Sabores e Concentrados Ltda. foi fundada em 1973 e é hoje uma das principais fornecedoras de emulsões para refrigerantes, refrigerantes de baixa caloria, refrescos, bebidas mistas e águas aromatizadas do país.

Termogênico: O extrato de Guaraná é um termogênico natural, importante aliado na perda de gordura, uma vez que a cafeína faz com que o corpo recorra às reservas de gordura para obtenção de energia, acelerando também o metabolismo.

Para quem não sabe, a Saborama também é detentora da marca Grapette, tradicional refrigerante de uva, que é sucesso no RJ e outros estados brasileiros como: Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte.

- Preocupados com a saúde e em fazer escolhas mais saudáveis

Para saber mais sobre a Saborama, visite: www.saborama.com.br

Brasil Fruit é voltado para: - Jovens e Adultos

- Abertos a conhecerem novas marcas e a experimentarem novos produtos - Para pessoas, estudantes e/ ou trabalhadores, que necessitam de um bom desempenho físico e mental - Praticantes de atividades físicas ou trabalhadores que desempenham funções exaustivas e precisam manter/repor seu nível de energia. - Para todos aqueles que apreciam o sabor exótico dos frutos da Amazônia e tem orgulho de serem brasileiros.

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FEIRAS E EVENTOS

31ª Fispal Tecnologia TEM PROGRAMAÇÃO DE PALESTRAS E SOLUÇÕES EM MÁQUINAS E PRODUTOS PARA AS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS E BEBIDAS Entre as novidades desse ano, os visitantes poderão participar das palestras com especialistas do ITAL e da Unicamp, entre outras atividades paralelas à feira

A

apresenta ao público uma nova distribuição de planta para melhorar ainda mais a experiência do visitante e a maximização de resultados do expositor.

Em 2015, a feira chega a sua 31ª edição, com um novo formato, repleta de oportunidades de negócio e com atividades paralelas como as palestras, que terão a coordenação da BTS Informa, promotora do evento. “O evento deste ano

E para atender uma necessidade do visitante sobre conteúdo, um auditório com uma programação completa com especialistas do ITAL e da Unicamp, debaterá temas bem relevantes e de interesse para a indústria de alimentos e bebidas”, explica a diretora da feira, Célia Iwaki.

cada edição, a Fispal Tecnologia - Feira Internacional de Processos, Embalagens e Logística para as Indústrias de Alimentos e Bebidas confirma-se como o maior e mais completo evento do setor na América Latina.

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A Fispal Tecnologia acontece no Pavilhão de Exposições do Anhembi, de 23 a 26 de junho, e deve receber mais de 52 mil compradores qualificados de setores da indústria de bebidas e alimentos, farmacêutica, química, cosmética, laticínio, frigorífico e designers de embalagens. Dentro do pavilhão será possível ver na prática o funcionamento de alta tecnologia em máquinas, embalagens e serviços para a produção industrial. Também prevista


FEIRAS E EVENTOS está a forte presença internacional, com mais de 30 países em quatro dias de evento

nais do mercado de ingredientes para a indústria de alimentos, bebidas e cosméticos.

Simultaneamente à Fispal Tecnologia, outras atrações e atividades devem chamar a atenção dos profissionais do setor e compradores, como o Espaço do Conhecimento, um auditório de palestras construído dentro do pavilhão; as Rodadas de Negócios, realizada em parceria com a Think Plastic Brazil, tem como objetivo fomentar o investimento de capital estrangeiro direto para o Brasil. A meta é trazer compradores latino-americanos para as rodadas, com a participação dos associados do Instituto Nacional do Plástico e expositores da feira.

Além disso, o visitante terá uma área de conteúdo, onde poderá assistir palestras gratuitas de 30 minutos, com especialistas americanos, que abordarão as principais tendências e inovações do setor, incluindo a demonstração de novos produtos que ilustram como cada ingrediente está sendo utilizado no mercado de consumo global.

“Além dessas iniciativas, também teremos o Lounge VIP, espaço onde o convidado VIP do expositor receberá um tratamento diferenciado, como entrada exclusiva ao Anhembi por meio de estacionamento exclusivo, entre outros benefícios”, antecipa Iwaki. Tendências e inovações em ingredientes

Agende-se para a abertura da Fispal Tecnologia 2015

Para atender de forma mais abrangente os visitantes e profissionais do setor, a Fispal Tecnologia e a Ingredient Marketplace, feira americana de ingredientes alimentícios reconhecida mundialmente, uniram-se para lançar um projeto inovador na maior feira do setor na América Latina: o Pavilhão “IM at Fispal Tecnologia”. A proposta desse pavilhão é reunir expositores nacionais e internacio-

Mais informações sobre os palestrantes e a grade de temas do IM at Fispal Tecnologia podem ser conferidas no site: www.fispaltecnologia.com.br/pt/ atracoes

No dia 23 de junho, profissionais do setor, executivos das principais indústrias de alimentos e bebidas, além de representantes de entidades e universidades, participam da abertura da Fispal Tecnologia. Neste ano, o estudo “Brasil Processed Food 2020” será apresentado por especialistas do ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), para um público estimado de 400 participantes. Entre as entidades parceiras desse estudo, estão a ABIA (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação) e a ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas).

Dados da última edição

Na última edição a Fispal Tecnologia reuniu duas mil marcas expositoras e recebeu mais de 52 mil profissionais em busca de novidades em máquinas e equipamentos, embalagens, produtos e serviços para o setor industrial. A feira também atraiu representantes de mais de 80 setores, como fabricantes de máquinas e equipamentos, automação industrial, embalagem flexível, rótulos/etiquetas, transporte e logística. Profissionais das áreas de engenharia, produção, compras, marketing, pesquisa & desenvolvimento e controle de qualidade de todas as regiões do Brasil, além de mais de 30 países passaram pelo Pavilhão do Anhembi. O resultado positivo expressou-se na expectativa dos expositores que, em média, esperam gerar individualmente R$ 1.652 milhão em negócios através da feira. Serviço - Fispal Tecnologia - 31ª Feira Internacional de Processos, Embalagens e Logística para as Indústrias de Alimentos e Bebidas Data: 23 a 26 de junho de 2015 Horário: 13h às 20h (novo horário) Local: Pavilhão do Anhembi Av. Olavo Fontoura 1.209, Santana - São Paulo/SP.

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NOVIDADE

tna lança a nova balança dupla

tna intelli-weigh 0328 omega na gulfood 2014

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tna, fornecedora de soluções integradas de embalagem e processamento de alimentos, lançou a nova balança multicabeçote dupla tna intelli-weigh® 0328 omega na Gulfood Manufacturing. Esta é a primeira balança dupla com 28 cabeçotes da série omega, e pode ser usada em combinação com o tna robag® TTX, com o robag® TX de configuração dupla ou com o robag® FX de configuração dupla para pesar e ensacar com precisão uma grande variedade de alimentos. Estas configurações duplas da ensacadora tna robag® combinam duas máquinas verticais (VFFS) de alta velocidade para redução da pegada de carbono, melhora no desempenho e aumento na produtividade por espaço disponível. Com base na revolucionária tecnologia multicabeçote, a tna intelli-weigh® 0328 omega apresenta altas velocidades em uma balança com capacidade para 3 litros, a primeira função de ajuste automático do mundo, que proporciona uma operação mais fácil e excelente controle, e um assistente de inspeção que destaca rotinas periódicas de manutenção preventiva. As novas calhas ordenadoras individualmente ajustáveis permitem uma descarga de alta velocidade, máxima flexibilidade e maior diversidade de produtos, fazendo desta a escolha ideal para grandes linhas de produção e complicadas misturas de aplicação. A balança tna intelli-weigh® 0328

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omega tem capacidade para 200 pesos por balança e até 400 pesos por balança dupla, dependendo da aplicação. A ampla janela de produção também aumenta o processo de selagem, contribuindo para a redução do desperdício de embalagens durante a produção. A alta precisão minimiza o desperdício de produto, aumenta o rendimento e oferece até 60% de redução no consumo de energia em comparação com os modelos tradicionais. Michael Green, diretor executivo da tna, comenta: “Velocidade e precisão são especialmente importantes em linhas de produção. Com a tna intelli-weigh® 0328 omega, podemos agora expandir a oferta de balanças duplas à nossa série tna intelli-weigh® omega, permitindo que os fabricantes de alimentos alcancem níveis ainda maiores de produtividade com todos os benefícios dos dois tubos de alta velocidade em formato duplo, além de diminuir significativamente o consumo de energia.

Além disso, os fabricantes de alimentos também poderão produzir simultaneamente dois tipos e tamanhos diferentes de sacos para flexibilidade adicional.” Para facilitar a operação, a balança tna intelli-weigh® 0328 omega também apresenta um novo monitor colorido sensível ao toque de 12,1 polegadas e interface de usuário autoexplicativa. Os baldes são construídos com material de ponta e técnicas especiais de colagem desenvolvidas para tecnologia espacial e aeronáutica. Baseada no conceito fundamental de simplicidade de design da tna, a balança oferece partes facilmente removíveis para facilitar a manutenção, um balde em formato de polígono que favorece a limpeza e um design completo em aço inoxidável (Ip76) em conformidade com os mais altos padrões de higiene. Todos esses fatores contribuem para um conceito inovador que reduz o tempo e os custos de manutenção, diminuindo significativamente o tempo de inatividade.




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