Alimentos & Bebidas Nº16

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REVISTA

ALIMENTOS - BEBIDAS

ALIMENTOS &BEBIDAS

Ano V - 2015 Edição 16

Editora Casa Grande Ltda - Revista técnica para fabricantes de alimentos e bebidas.

A REVISTA DO SETOR DE ALIMENTOS E BEBIDAS

Controle de cor na indústria alimentícia Fibra da beterraba açucareira levando você a um novo patamar! Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia. Pesquisas buscam novos adjuntos de malte para a cerveja Tecnologia inovadora para rastreabilidade de produtos Importância da indicação geográfica na valorização dos nossos produtos ULMA automatiza armazenagem de fabricante de queijos na Espanha Governo desenvolve chip para cadeia de frutas e hortaliças São Paulo sediará o congresso brasileiro de bebidas 2016

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ÍNDICE - EDITORIAL Empresa embarca na tendência da vida saudável

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Com um ano de atuação, ProjetoVhita reconhece o potencial do mercado e espera fatura R$ 1,5 milhão em 2015

Importância da indicação geográfica na valorização dos nossos produtos

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Vários são os produtos que consumimos ou conhecemos por intermédio das mídias televisivas, impressas ou sociais. Aos nossos olhos não percebemos, não conectamos um ponto ao outro, mas, muitos deles, são dotados de Indicação Geográfica (IG).

3M lança Reparador de Correias 3M Scotchkote 80XRG 539

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Uso do produto evita uso de equipamentos específicos e garante produtividade

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Fibra da beterraba açucareira Levando você a um novo patamar!

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Os consumidores estão, de modo geral, cientes dos benefícios à saúde proporcionados pelo consumo de fibras; no entanto, pouco se sabe sobre diferentes fibras que proporcionam vantagens variadas.

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Pesquisas buscam novos adjuntos de malte para a cerveja

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Pesquisas desenvolvidas na Planta de Bebidas da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP buscam utilizar matérias-primas (chamados de adjuntos cervejeiros), característicos do Brasil e coprodutos da indústria, para substituir parte do malte de cevada utilizado na produção de cerveja.

DuPont expande Centro de Pesquisa & Desenvolvimento de Paulínia/SP

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A DuPont Brasil anuncia mais uma etapa do projeto de expansão do seu Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, localizado em Paulínia (São Paulo).

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Controle de cor na indústria alimentícia

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No mundo varejista atual em que os alimentos estão atrás de mostruários de vidro, congelados, refrigerados, em caixas, desidratados, embalados à vácuo e em plásticos, o apelo visual é muito mais importante do que o apelo olfativo.

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Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia

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Governo desenvolve chip para cadeia de frutas e hortaliças

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A evolução tecnológica e a necessidade de se trabalhar com temperaturas acima da ambiente estimulam as demandas por formas de aquecimento cada vez mais seguras e otimizadas para o consumidor.

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Alimentos & Bebidas é uma revista técnica de circulação nacional, direcionada às Indústria e Fabricantes de Alimentos e Bebidas traz informações e tecnologias importantes para o desenvolvimentos e manutenção das empresas do setor. Publicação: Trimestral Distribuição: Indústrias e Fabricantes de Alimentos e Bebidas

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Empresa embarca na tendência da vida saudável Com um ano de atuação, ProjetoVhita reconhece o potencial do mercado e espera fatura R$ 1,5 milhão em 2015

Segundo dados da Brasnutri (Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais), a indústria nacional de suplementos nutricionais vem crescendo de forma acelerada nos últimos quatro anos. Em 2013, alcançou um crescimento de 21% em sua produção, com um faturamento em torno de R$1 bilhão e a tendência é só aumentar.

inovação na fabricação e lançamento de novos produtos, a preocupação constante com a alta performance e rendimento em atividades físicas, a tecnologia avançada aplicada à descoberta de substâncias que auxiliam tratamentos estéticos, o investimento e preocupação das empresas em oferecer total segurança alimentar e nutricional ao consumidor, entre outros fatores.

Os números positivos estão associados a diversos fatores que mostram o potencial do mercado. Entre eles estão a

Esses dados despertaram a atenção de empresas como o ProjetoVhita que, com um ano de atuação, já apresenta fatura-

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mento superior às expectativas projetadas. O ProjetoVhita oferece uma gama de produtos funcionais desenvolvidos por Henry Okigami, farmacêutico e referência no segmento. A linha de produtos vem conquistando médicos e nutricionistas que acreditam que a suplementação alimentar é uma alternativa para esse novo momento da saúde dos brasileiros, seja pela necessidade ou para a prevenção.


Segundo o sócio da empresa, Thiago Fafo Pires, esse é um mercado que só tende a crescer. “Estamos lidando com um momento em que as pessoas se cuidam mais, seja por questões de saúde ou por estética. Elas procuram por mais alimentos funcionais e por formas de suplementar a alimentação, em sua maioria indicado por profissionais da área”, explica Pires. Além disso, há cada vez mais incentivos e influenciadores que estimulam a vida saudável, os cuidados com a saúde, alimentação e suplementação alimentar. Há diversos fatos que mostram essa tendência como o crescimento no número de academias nas mais diversas regiões do País, o aumento de marcas que promovem os cuidados com a saúde,

além do surgimento cada vez maior e, às vezes até polêmico, dos blogs de saúde que promovem diversas atitudes sobre o assunto. Atualmente, o ProjetoVhita conta com produtos como suco detox, ômega 3, colágenos específicos para a pele e articulações, antioxidantes, lecitina de soja e cálcio com vitamina D, todos com comprovação científica e que reforçam ainda mais a eficácia dos produtos, suas fórmulas e contribuição para o mercado. A empresa, que completou um ano de atuação, espera ampliar a linha rapidamente e lançar ao menos um produto por semestre. Em 2015, a expectativa é de atingir um faturamento de R$ 1,5 milhão e investir em novos clientes, aumento de taxas de recompra, canais de vendas e recursos humanos.

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Fibra da beterraba açucareira Levando você a um novo patamar! Os consumidores estão, de modo geral, cientes dos benefícios à saúde proporcionados pelo consumo de fibras; no entanto, pouco se sabe sobre diferentes fibras que proporcionam vantagens variadas O Fibrex® - Fibra de beterraba - é produzido a partir de beterrabas açucareiras após a extração do açúcar, contando com uma perfeita combinação de fibras solúveis e insolúveis. A parte insolúvel é constituída principalmente de celulose e a parte solúvel, principalmente de pectina. Há diversos estudos clínicos sobre a Fibra da beterraba e suas vantagens ao corpo humano. Além de excelentes propriedades funcionais, Fibrex® também possui diversos benefícios tecnológicos: proporciona estrutura em produtos extrusados e de panificação em geral, estabilidade em processos de congelamento, viscosidade em recheios, redução do custo e do valor calórico em sistemas de empanamento. Promove efeito diferenciado em produtos gluten free, dando estrutura à massa, garantindo maciez prolongada e prevenindo o esfarelamento. O fato de Fibrex® ser uma fibra natural garante um enorme potencial de aplicação em produtos clean label. Também não contém ácido fítico, o qual poderia agir como bloqueador de minerais.

Saúde digestiva Estudos clínicos confirmam que diversos problemas gastrointestinais podem ser amenizados pelo consumo de Fibrex®. Ele se contrapõe à constipação, promove a regularidade e previne condições inflamatórias, uma vez que produtos residuais do sistema intestinal serão eliminados pela fibra insolúvel.

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A matéria residual no cólon pode conter toxinas e, quanto mais ela permanecer no intestino, maior é o risco de desenvolvimento de doenças perigosas. A parte solúvel aumenta a produção de Ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). AGCCs são importantes para um ambiente saudável no sistema intestinal, além de proteger a mucosa do cólon.

Gerenciamento de peso A capacidade de absorção de água faz com que o Fibrex® aja como um preenchedor, diminuindo a velocidade do esvaziamento gástrico e prolongando a sensação de saciedade. Importante é a fermentação da pectina no sistema intestinal e o aumento da concentração de ácidos orgânicos, especialmente acetado, o qual, segundo estudo conduzido pelo Imperial College de Londres, é capaz de reduzir o apetite.

Alegações de saúde A fibra da beterraba tem uma alegação de saúde na UE sobre aumento do bolo fecal. A homogênea rede de polissacarídeos proporciona à fibra uma alta microporosidade e capacidade de retenção de água, resultando em alta capacidade de fermentação pelas bactérias intestinais, aumentando o peso fecal seco e úmido. A pectina, por sua vez, tem duas alegações de saúde - normalizar o colesterol LDL ruim e estabilizar o açúcar no sangue após a refeição.

O Fibrex® é produzido na Suécia pela empresa Nordic Sugar, pertencente ao grupo Nordzucker, representada no Brasil pela Gramkow®.

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ULMA automatiza armazenagem de fabricante de queijos na Espanha Entrepinares ganha sistema logístico de alta complexidade para armazenagem e separação de pedidos a baixas temperaturas

A ULMA Handling Systems, especializada no desenvolvimento de ampla gama de sistemas automatizados para movimentação e armazenagem de materiais em parceria com a renomada empresa japonesa DAIFUKU, acaba de entregar à fabricante de queijos Entrepinares um

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sistema automatizado de movimentação, armazenagem e separação de pedidos em ambiente refrigerado. Com sede na cidade de Valladolid, Espanha, a Entrepinares é a maior distribuidora de queijos daquele país, com produção de 45 milhões de quilos do produto ao ano,

distribuídos por 90 itens distintos. O sistema foi desenvolvido com objetivo de otimizar os processos de maturação e de secagem dos queijos, posibilitando automatizar etapas como giro, marcação e a rastreabilidade desde a saída da produção até o consumidor final.


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A primeira parte do projeto de automatização focou a fase de maturação: no coração deste sistema está um sistema de AGVs (veículos autiomaticamente guiados), desenhados para movimentar dois paletes simultaneamente, unindo a entrada da produção, os processos de maturação, corte e embalagem até a expedição dos produtos prontos. Outra etapa do projeto engloba o processo de giro, contando com um sistema automatizado patenteado internacionalmente. O giro é chave na fase de maturação do queijo, permitindo tornar mais homogênea a maturação e, consequentemente, melhorar a qualidade do alimento. Os sistemas projetados por ULMA per-

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mitem que, após a maturação, ocorra a despaletização e fracionamento automatizados dos queijos, que posteriormente são destinados ao corte e embalagem. Prontos para consumo, os queijos são paletizados e estocados em um armazém automatizado em duas câmaras frigorificadas, equipado com um transelevador satélite, que permite aproveitamento máximo do volume de armazenagem e reduz os tempos de trabalho. Todas as etapas do sistema de armazenagem automatizada são controladas pelo Sistema de Gestão de Armazém (SGA) da ULMA. A próxima etapa de projeto a ser desenvolvida por ULMA na Entrepinares é automatizar a etapa de secagem dos queijos, onde o sistema automarizado

de movimentação e armazenagem vai se conectar à etapa de giro, que tem em torno de mil movimentos diários. A secagem se desenrola em ambiente com temperatura controlada a 10º Celsius e umidade relativa do ar de 80%. Entre os resultados colhidos até o momento pela Entrepinares com a automatização de seu processo logístico, da saída dos queijos da produção até a chegada ao consumidor final, está um controle exclusivo da rastreabilidade dos produtos. A automatização permitiu, ainda, flexibilizar e melhorar a qualidade de serviços e também de produtos oferecidos aos clientes da empresa, como a rede de supermercados espanhola Mercadona.


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Controle de cor na indústria alimentícia

A Cor da Qualidade No mundo varejista atual em que os alimentos estão atrás de mostruários de vidro, congelados, refrigerados, em caixas, desidratados, embalados à vácuo e em plásticos, o apelo visual é muito mais importante do que o apelo olfativo. Tantos os produtores de alimentos frescos como de alimentos processados sabem disto e estão aumentando consideravelmente o uso de tecnologias para a medição de cor e práticas que melhor controlem as cores num variado número de aplicações.

As duas principais técnicas de medição cor 14

Na atual indústria de alimentos, as duas principais técnicas de medição de cor utilizadas são: Colorimetria e Espectrofotometria. Colorimetria é a técnica que quantifica a cor medindo os três componentes primários da luz que vista pelo olho humano, especificamente; vermelho, verde e azul (também conhecido como “RGB” – red, green, blue). Esta técnica de medição de cor, “Tristímulus”, fornece a quantidade de cada um desses componentes presentes na luz refletida (materiais sólidos) ou transmitida (materiais transparentes) por um alimento. Esses dados podem ser usados, por exemplo, para ajustar os componentes de cor de um alimento ou a receita de uma bebida para torná-la mais atrativa, para verificar o ponto de cozimento ou preparação de um produto assado ou

fresco, para determinar fatores como o grau de maturação e deterioração em relação aos ciclos de transporte, armazenamento, prazo de validade, palatabilidade e eliminação. Embora não haja uma linha limitrofe rigorosa onde terminam os benefícios da colorimetria em alimentos, deve-se reconhecer que ela mede cor da mesma forma que o olho humano. Isto é, as cores secundárias e terciárias, como laranja, amarelo, violeta, marrom claro, castanhos, etc. não são individualmente quantificáveis. Isso gera uma variável que dificulta a reprodutibilidade e consistência de cor de um alimento que é preparado e formulado para ter uma aparência específica e uniformidade visual.


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A Espectrofotometria é um “avanço” científico por assim dizer, e é atualmente a técnica mais precisa e exata para a medição, controle de qualidade e formulação de cores em produtos alimentícios. Os instrumentos de espectrofotômetria medem a luz refletida ou transmitada de um objeto em todos os comprimentos de onda do espectro visível ao olho humano, entre 400 nm e 700 nm (nanômetros), permitindo a especificação precisa de qualquer cor. Os espectrofotômetros oferecem maior especificidade, sendo os instrumentos ideias para a formulação de cor, especificação de normas e tolerâncias, comunicação inter-laboratorial e controle de qualidade no processamento de produtos alimentícios. Durante a última década, os espectrofotômetros foram cada vez mais adotados nas indústrias alimentícias para a padronização de cor e inspeção de CQ de entrada de ingredientes. Eles contribuem para a especificação de cor do produto final, como por exemplo em compotas, geléias, conservas, bebidas, etc, em pesquisa e desenvolvimento de novos alimentos e bebidas, e para o rastreamento ocasional de alimentos e triagem técnica como por exemplo classificação de qualidade de carnes, aves e peixes.

Software e Metodologias

Assando “Goodies” na Pepperidge Farm®

Um fator chave no crescimeto do uso de ambas as tecnologias, colorimetria e espectroscopia, na indústria de alimentos, é a disponibilidade de dados de fácil compreensão e adaptação através de softwares para a medição, controle de qualidade e formulação de cor.

De acordo com Mike Davis, tecnólogo da Pepperidge Farm; avaliar visualmente produtos assados não é tão fácil quando alguns padeiros imaginam. O Sr. Davis comenta que antes da utilização dos BC-

A cor, quando correlacionada com todos os outros dados laboratoriais de qualidade dos alimentos, torna-se uma importante ferramenta de avaliação física fornecendo diversas informações que vão do apelo visual, shelf-life, deterioração ou risco de contaminação. Softwares de formulação estão disponíveis para espectrofotômetros portáteis ou de bancada, para o uso em laboratório ou sistemas de controle. Softwares de controle de qualidade com sistemas de passa/falha, ou funções de atualização de bancos de dados são componentes padrão desses sistemas, sendo também parte integrante dos colorímetros e espectrofotômetros portáteis da Konica Minolta. A arte na ciência de integrar a cor como um componente da qualidade dos alimentos baseia-se na metodologia desenvolvida pelos produtores e processadores de alimentos. Na ciência dos alimentos, tecnologias são desenvolvidas em resposta às necessidades especificadas pelos cientistas e tecnólogos da indústria de alimentos. Nesse cenário, nós, da Konica Minolta, apresentamos respostas tecnológicas, ou seja, os cientistas e tecnólogos da indústria de alimentos preveem suas necessidades metodológicas de medição de cor e nós tentamos criar e aplicar tecnologias que atendam às suas necessidades. Nos últimos 20 anos, nós avançamos quase quatro gerações de tecnologias. Os exemplos a seguir dão uma ideia do contínuo avanço da medição de cor de alimentos e aponta a direção de onde estará no século 21.

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10, Medidores de Contraste e Assados, as avaliações de cor de produtos acabados na planta eram um grande desafio. Antes, a “cor aceitável” era estabelecida através da comparação da produção com a cor de uma fotografia de um produto que havia acabado de sair dor forno. Apesar das fotos terem sido tiradas em um quarto especial com condições de iluminação controladas, a avaliação na linha de produção era muito problemática, comenta o Sr. Davis. As avaliações de cor visuais são muito subjetivas. Na Pepperidge Farm verificou-se que a consistência e aparência da cor são tão importantes para a preferência do consumidor e para o sabor dos produtos assados e fritos que padrões objetivos e técnicas de medição se tornaram essenciais. Portátil e operado a bateria, o colorímetro BC-10 da Konica Minolta, eliminou o


problema da subjetividade permitindo que padrões de contraste (a luminosidade de um produto assado ou frito) de cor aceitáveis fossem estabelecidos e comunicados numericamente para as plantas de produção. Agora, na Pepperidge Farm, os padrões de cor e as medições de tolerância são expressos em termos de Unidades de Contraste de Assados (BCUs). A escala de Contraste de Assados é calibrada para que a diferença de um décimo de unidade BCU corresponda à um diferença de tonalidade perceptível à um observador normal. O medidor BC-10 também pode apresentar dados no espaço de cor CIE Lab, medindo a luminosidade em unidades que vão do 0, mais escuro, ao 100, mais claro.

Preservando a cor certa na cooperativa Welch® Alguns anos atrás, a Welch Foods Inc., a famosa cooperativa de cerca de 1400 produtores de uva, estava buscando uma forma mais empírica de formular cor em receitas de sucos engarrafados e enlatados, geléias, compotas e produtos congelados. O desafio, avaliado por seu laboratório, era a variabilidade sazonal anual e regional das uvas naturais usadas, uvas Concord e Niágara. Cultivadas em cinco estados e em uma província do Canadá, e processadas em seis unidades, as uvas podem variar em vários fatores. A cor, obviamente, é importante uma vez que muitos produtos Welch estão em vidros transparentes e garrafas de plástico. Testar em laboratório as amostras da colheita de cada temporada contra os padrões nutricionais e de receita, era um processo contínuo, quantitativo e muito preciso, exceto pela cor que ainda era feita de forma subjetiva. Trabalhando com os engenheiros de aplicação da Konica Minolta, tecnólogos de alimentos da Welch determinaram que a medida de cor ideal e a metodologia de avaliação para eles seria a espectrofotometria.

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A solução foi primeiramente caracterizar uma farinha de sêmola ideal utilizando um Sistema Colorimétrico da Konica Minolta, e em seguida definir a cor de diversos lotes individuais de farinha. Através da média das amostras, a variação de cor de cada lote foi reduzida, e depois a combinação de lotes de cores, feita no computador, tornou possível uma bem sucedida mistura final de farinhas. Ao experimentar os espectrofotômetros portáteis e de bancada, o laboratório descobriu que poderiam controlar a produção de um produto ideal do começo ao fim e estabelecer especificações e tolerâncias de cor em cada fase do processo de fabricação do produto. Variações de cores poderiam ser ajustadas para melhor garantir a consistência da cor nos produtos finais. A Welch também achou a espectrofotometria muito útil no desenvolvimento de novos produtos.

A farinha de macarrão Com toda cozinha tornando-se o espaço gourmet da casa, com o surgimento de farinhas especiais e paladares apurados e refinados, o controle da cor se tornou um problema a ser evitado. Este desafio foi apresentado por um fabricante de farinha de sêmola que desejava determinar o melhor método para padronizar a cor dos produtos de semolina da empresa, não apenas para as linhas de consumo, mas também para produtos comerciais. O problema era natural: grãos de trigo de semolina variam em cor. O fabricante já estava misturando, lotes de grãos e de farinha para produzir cores dentro de uma média e sentiu a necessidade de assistência para a definição de padrões numéricos e tolerâncias para apoiar as operações de produção dos ingredientes.

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Ajudando a manter produtos frescos Na década de 1990, a TransFresh Corporation, uma empresa líder no desenvolvimento de sistemas de atmosfera modificada e controlada para o transporte de alimentos perecíveis, iniciou um programa avançado para medir as taxas de maturação e deterioração de itens específicos de produtos frescos. Criar uma atmosfera controlada para manter produtos frescos durante o transporte requer testes extensivos. Como existe uma correlação direta entre a maturação de várias frutas e sua cor, a Transfresh iniciou um programa usando um colorímetro da Konica Minolta para controlar o processo de amadurecimento em várias condições atmosféricas controladas em tempos idênticos aos de entregas. Por exemplo, a medição de cor de uma casca de abacate forneceu dados sobre o seu ponto de maturação. Da mesma forma, a taxa de descoloração da casca permitiu controlar o processo de maturação. Hoje, a Transfresh pode determinar com precisão a atmosfera certa necessária para que um produto específico chegue fresco em seu varejista.

A Cor de Carnes, Aves e Frutos do Mar Desde meados dos anos 1990, a Konica Minolta vem trabalhando cada vez mais com operações nas indústrias de carnes, frutos do mar e aves em todo o mundo para ajudá-los a desenvolver e melhorar o teste de cores e metodologias de medição em uma ampla gama de aplicações. Nós trabalhamos para uma associação de pesca em uma barcaça no

noroeste do Pacífico para ajudá-los a estabelecer padrões de qualidade e conteúdo nutritivo para o salmão do Pacífico, utilizando sistemas com espectrofotômetros portáteis e de bancada para medir a cor da pele do salmão. Da mesma forma na indústria de carne bovina norte-americana, a colorimetria e a espectrofotometria estão sendo testadas e usadas de várias formas para classificar o conteúdo de gordura das carcaças e cortes, tanto dentro quanto fora das linhas de processamento, por meio da quantificação precisa da “marmorização” da carne e de sua cor em geral. Na avicultura, nossos espectrofotômetros portáteis estão agora em amplo uso todos os dias em linhas de processamento onde eles medem o “amarelamento” da pele de carcaças para determinar o teor de gordura. De sorvetes, iogurtes e queijos na seção de laticínios, à carne do almoço, salsichas e molhos, estamos trabalhando com tecnologia de alimentos para ajudar a testar e assegurar que a cor do produto final tenha o “apelo visual” necessário para o sucesso no varejo. Adoramos o nosso trabalho e procuramos atender os futuros desafios da indústria alimentícia.


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Importância da indicação geográfica na valorização dos nossos produtos

Vários são os produtos que consumimos ou conhecemos por intermédio das mídias televisivas, impressas ou sociais. Aos nossos olhos não percebemos, não conectamos um ponto ao outro, mas, muitos deles, são dotados de Indicação Geográfica (IG). E o que vem a ser a IG? Para que serve e quais benefícios ela traz? Vamos ilustrar um pouco mais com exemplos, mesmo antes de nos aprofundarmos na parte técnica e até mesmo jurídica. Quem já não se deparou com alguma cena de filme de gangster ou máfia onde se ofereciam charutos aos chefões. Imediatamente imaginamos charutos cubanos. Mesmo que não sejamos adeptos do hábito de fumar, reconhece-

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mos sua fama e reputação. Essa é a palavra-chave. Reputação, tradição, região territorial específica, método de elaboração e transformação são algumas designações intrínsecas à IG. A Propriedade Intelectual é a área do direito que atua como aliada na proteção dos direitos autorais e da propriedade industrial. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), é uma autarquia federal responsável pelo aperfeiçoamento, disseminação e gestão do sistema brasileiro de concessão e garantia de direitos de propriedade intelectual para a indústria.

São serviços do INPI os registros de marcas, desenhos industriais, indicações geográficas, programas de computador e topografias de circuitos, as concessões de patentes e as averbações de contratos de franquia e das distintas modalidades de transferência de tecnologia. Dentre as Indicações Geográficas, temos a Indicação de Procedência (IP) e a Denominação de Origem (D.O.). Indicação de Procedência é o nome geográfico de um país, cidade, região ou uma localidade de seu território que se tornou conhecida como centro de produção, fabricação ou extração de determinado produto ou prestação de determinado serviço.


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Assim como a IP, a Denominação de Origem designa produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais (clima, solo e topografia) e humanos (método e tradição). As características da região, e a maneira como o homem elabora, transforma e produz, através de sua cultura, passada muitas vezes de pai para filho, mantém aquela comunidade local assistida pelo comércio desses produtos específicos, típicos e consagrados. A primeira IG data de 1756, para o famoso Vinho do Porto, dada pelo Marquês de Pombal. Inúmeros são os exemplos, como a Champagne, bebida que leva o nome da região específica da França aonde é produzida. Além de levar o nome, regulamenta que qualquer bebida similar produzida em outro local só pode ser chamada de espumante, ainda que na França e obedecendo ao mesmo método de elaboração da original (Champenoise). Da França, também temos o queijo Roquefort; em Portugal, o queijo Serra da Estrela; na Itália, o presunto Parma; o

azeite de oliva (Montes de Toledo) e o açafrão (Mancha), como contribuições espanholas; e a tequila mexicana. Este processo de IG - indicação geográfica - ainda que recente, no Brasil, precisa de investimentos em recursos técnicos e humanos, apoio de instituições competentes e políticas de incentivo. Mesmo assim, vem crescendo aos poucos e tem sido cada vez mais procurada pelos que buscam um diferencial em seus produtos e/ou serviços. No Brasil, a primeira IG reconhecida foi a Indicação de Procedência do Vale dos Vinhedos/RS, em 2002, para vinhos e espumantes. Dez anos depois, a região obteve a denominação de Origem (D.O.). O grande diferencial entre a IG e a D.O. é o rigor. Esta última, vai além da delimitação territorial e abrange variedades de uva, método de plantio (espaldeira - tipo de cerca e quantidade por planta*) e método de elaboração (varietal ou assemblage). Algumas importantes parcerias como com a EMBRAPA Uva e Vinho (pioneira no Brasil no conceito de Indicações Geográficas, desenvolvendo trabalhos na área desde o início da década de

1990), as Universidades de Caxias do Sul (UCS) e Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), EMBRAPA Clima Temperado e Florestas realizaram a delimitação geográfica, traçando o perfil do Vale dos Vinhedos com estudos sobre questões topográficas, climáticas e mapa de solos. As vinícolas, por meio da APROVALE (Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos) investiram em mecanismos e equipamentos para melhorar a qualidade da uva e, consequentemente, dos vinhos, além de ampliar a estrutura para o incremento do enoturismo. O Conselho Regulador, criado em 2001, faz a gestão, manutenção e preservação da indicação geográfica. Surge, então, o Selo de Controle Vale dos Vinhedos, exclusivamente, para os vinhos e espumantes, elaborados a partir de uvas cultivadas na região demarcada, engarrafados na sua origem. Estas bebidas também são submetidas a rigorosos testes aplicados por especialistas da EMBRAPA Uva e Vinho e da APROVALE. Estes selos possuem um número para controle e distinguiam uma garrafa das outras.

Identificação visual: Tabela 1

Rótulo Frontal

Contrarrótulo Tabela 2 Todos esses estudos resultaram numa seleção de variedades de uvas que melhor se adaptaram àquela região e que produziram os melhores vinhos, dentro dos padrões exigidos.

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Para garantir o padrão de identidade de um produto com selo D.O., estes somente são certificados com comprovada origem de 100% da matéria-prima provenientes da área demarcada, além da aprovação de análises físico-químicas e na avaliação sensorial, realizada pelo Comitê de Degustação, composto por técnicos da Embrapa, técnicos de associados da Aprovale e da Associação Brasileira de Enologia. Para os comerciantes, consumidores e apreciadores de vinhos (enófilos), conhecer um pouco mais sobre essa sigla, traz benefícios e garantias na seleção dos produtos, sejam nacionais ou importados, além de mostrar que o Brasil está ganhando força e reconhecimento. Para o Vale dos Vinhedos ter a Indicação Geográfica foi importante para o desenvolvimento econômico regional, pois há a valorização não apenas dos produtos comercializados, mas da propriedade daquele produtor local. Há interesse de investimentos para melhorar ainda mais a produção e a qualidade dos vinhos – novos plantios e replantios, melhorias tecnológicas no campo e na agroindústria do vinho, além do aperfeiçoamento técnico. Com a preservação das características e da tipicidade dos produtos, assim como a cultura local que se constituem num patrimônio de cada região/país, o aumento de mão de obra no campo (produção) e na cidade (restaurantes, hotéis) pelo incremento das atividades de enoturismo. Do ponto de vista da proteção legal, facilita ações contra fraudes e usurpações indevidas da indicação geográfica.

OUTRAS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS PELO BRASIL Tabela 3 IGs reconhecidas Indicação de Procedência Pinto Bandeira (vinho) Indicação de Procedência Altos Montes (vinho) Indicação de Procedência Região de Monte Belo (vinho) Denominação de Origem Vale dos Vinhedos (vinho) Indicação de Procedência do Cerrado Mineiro e Alta Mogiana (café) Indicação de Procedência da Serra da mantiqueira (café) Indicação de Procedência do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional (carne bovina) Indicação de Procedência de Paraty e Salinas (cachaça) Indicação de Procedência do Vale dos Sinos (couro acabado) Indicação de Procedência da Região da Costa Negra (camarão) Indicação de Procedência da Região do Jalapão/TO (artesanato capim dourado) Indicação de Procedência de Pelotas (doces tradicionais de confeitaria e frutas) Denominação de Origem do Litoral Norte Gaúcho (arroz) Indicação de Procedência do Cerro (queijo minas artesanal) Indicação de Procedência de Mossoró (Melão) Indicação de Procedência de Linhares (cacau em amêndoas) IGs em Desenvolvimento Indicação de Procedência Farroupilha (vinho) Indicação de Procedência Campanha (vinho) Indicação de Procedência Vale do Submédio São Francisco (manga e uva de mesa)

Alexandre Simões Prado Moreira, cirurgião-dentista formado na PUCCAMP em 1997 e aluno de pós graduação no IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) e esse artigo faz parte do curso de Gestão da Propriedade IntelectualAplicada à Produção do Conhecimento, Inovação Tecnológica, Pesquisa e desenvolvimento. REFERÊNCIAS 1. INPI. Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Disponível em: www.inpi.gov.br - Acesso em: 06/04/2015. 2. Valente et al. – Ciência Rural, Santa Maria, v.42, nº3, p 551 – 558, mar, 2012. (Indicação Geográfica de alimentos e bebidas no Brasil e União Européia. 3. VALENTE. Maria Emília Rodrigues. Indicação Geográfica de bebidas e alimentos: comparação de regulamentos do Brasil e União Européia e estudo de caso com produtores de cachaça da região de Ouro Preto - MG. Dissertação de pós-graduação Magister Scientiae – Universidade Federal de Viçosa/MG. 4. Denominações de origem têm por objetivo delimitar regiões de produção e qualificar os vinhos ao redor do mundo, mas elas formam uma sopa de letras pesada para muitos apreciadores. (Entre Vinhas e Siglas, por Sílvia Mascella Rosa em 18 de Março de 2010 às 11:21). Original: www.evistaadega.uol.com.br/artigo/entre-vinhas-esiglas_1551.html#ixzz3VXpOpdIU Acesso em 07/04/2015. 5. www.sobrevinho.net/curiosidades/denominacao-origem-controlada-doc (Escrito por: Marcelo Vargas 02/10/2013). Acesso em 26/03/2015. 6. www.valedosvinhedos.com.br/vale/conteúdo Acesso em 09/04/2015. 7. www.embrapa.br/uva-e-vinho/busca-de-publicacoes/-/publicacao/906150/embrapa-grape--wine-international-relations Acesso em 09/04/2015. Publicação de 2011 – Embrapa Grape & Wine International Relations 8. www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/indicacao-geografica/selos-no-brasil Acesso em 09/04/2015.

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Pesquisas buscam novos adjuntos de malte para a cerveja Imagem Ilustrativa

Pesquisas desenvolvidas na Planta de Bebidas da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP buscam utilizar matérias-primas (chamados de adjuntos cervejeiros), característicos do Brasil e coprodutos da indústria, para substituir parte do malte de cevada utilizado na produção de cerveja. Além do malte, a cerveja contém água, lúpulo e levedura. O malte de cevada fornece os açúcares que serão fermentados pela levedura, gerando o álcool e gás carbônico da cerveja, já o lúpulo é o que confere o amargor e o aroma característico da bebida e garante proteção contra a contaminação por bactérias. “O adjunto serve para substituir parte do carboidrato encontrado no malte de cevada, algumas fontes de carboidrato não muito convencionais que utilizamos em nossos estudos são o melado de cana-de-açúcar, o permeado de leite, pupunha, quinoa, pinhão, arroz preto, entre outros. Não existe nenhuma bebida com esses adjun-

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tos produzida comercialmente até o momento” explica João Batista de Almeida e Silva, professor do Departamento de Biotecnologia da EEL. Ele afirma ainda que os adjuntos contribuem para diminuir os custos de produção da cerveja, levando em consideração que se trata de matérias-prima regionais, já que a maior parte do malte de cevada utilizado no Brasil é importado e tem um alto valor financeiro. Além disso, o adjunto acrescenta novas características sensoriais à bebida. De acordo com a legislação brasileira, para uma bebida ser nomeada como cerveja precisa obedecer limites de adição de adjuntos cervejeiros. Segundo o pesquisador, se o adjunto for uma fonte de cereal, a legislação permite que até 45% do malte seja substituído. Caso a fonte do adjunto for de origem vegetal que não seja de cereal, o limite fica em 10%.

Foto: Pedro Bolle / USP Imagens

Permeado de leite Uma das pesquisas que está sendo desenvolvida no laboratório chefiado pelo professor Silva usa um adjunto de origem animal: o permeado concentrado de leite. “Ele é um coproduto da indústria de lacticínios, que assim como o soro de queijo apresenta elevado potencial poluente. Por possuir quatro vezes mais lactose do que o soro de queijo, além de sais, é de interesse na produção de bebidas”, afirma Barbara Belodi, cientista de alimentos e autora do estudoUtilização do permeado de leite como adjunto na produção de


uma cerveja de alta fermentação, que está em andamento. Como a lactose presente no permeado não seria fermentada diretamente pela levedura cervejeira, a pesquisadora realizou estudo de condições de hidrólise enzimática (quebra da lactose) para utilizar o permeado na cerveja. Barbara testou duas concentrações de permeado de leite in natura e de permeado de leite após hidrólise como substituto do malte na cerveja: 10% e 45%. “Na análise sensorial participaram 67 provadores, que analisaram a aparência, a cor, o aroma, o sabor, a impressão global sobre a cerveja e a intenção de compra. As cervejas preferidas foram as com 10% de permeado”.

Melado de cana Outro adjunto estudado na Planta Piloto de Bebidas da EEL é o caldo e o melado da cana-de-açúcar. A bióloga Raquel Aizemberg produziu cinco tipos de cervejas: uma sem adjunto, uma com 25% e outra com 50% de caldo de cana, uma

com 25% de melado e outra com 50%. “Como o caldo de cana-de-açúcar tem uma durabilidade muito curta, ele deve ser utilizado imediatamente após a sua extração, o que torna sua utilização um pouco inviável para ser adotado pela indústria, quando se compara com o melado. Na análise físico-química da cerveja com caldo também encontramos substâncias desagradáveis ao sabor”, avalia Raquel. A cerveja preferida apontada na análise sensorial foi a cerveja com 25% de melado. “O adjunto ajuda a reduzir custos na produção, mas ele também agrega benefícios à cerveja de cor e sabor, podemos produzir cervejas de qualidade com adjuntos”, diz Raquel, autora da tese de doutorado O emprego do caldo de cana e do melado como adjunto de malte de cevada na produção de cervejas.

Café Além dos adjuntos, os pesquisadores também estudam matérias-primas como aromatizantes. “Quando adicionamos adjunto à cerveja acima do estabe-

lecido pela legislação, essa bebida deve ser denominada como cerveja de [nome do adjunto] e quando esta matéria-prima não contribui como fonte de carboidrato, ela deve contribuir com outra finalidade por exemplo aromatizada”, conta o professor Silva. Esse é o caso da pesquisa da engenheira de alimentos Larissa Duarte, autora do mestrado Avaliação do emprego do café torrado como aromatizante na produção de cervejas. Segundo a pesquisadora, “o café é uma matéria-prima que possui baixa concentração de açúcares, por isso resolvemos utilizá-lo como aromatizante, produzimos cervejas com 15%, 25%, 35% e 45% de café e a mais aprovada na pesquisa sensorial foi a última concentração”. Todas as pesquisas incluem análise sensorial com público leigo. A ideia é pesquisar adjuntos substitutos ao malte, mas também saborosos para a cerveja para que seja viabilizada a produção industrial, se houver interesse. Fonte: USP

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Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia

Por Everton Kolosque - Engenheiro Consultor de Mercado da Klüber Lubrication

A evolução tecnológica e a necessidade de se trabalhar com temperaturas acima da ambiente estimulam as demandas por formas de aquecimento cada vez mais seguras e otimizadas para o consumidor.

Comparativo entre fluidos Térmicos Orgânicos utilizados em Sistemas Térmicos

O objetivo é gerar maior eficiência de troca térmica, baixa manutenção e redução nos custos de implantação e manutenção.

O uso do aquecimento de fluido térmico orgânico é vantajoso, pois representa baixo investimento e rápido retorno. Ele possui amplas aplicações em sistemas de aquecimento em uma faixa de temperaturas que oscila de 0°C a 400°C, o que evita, nesta banda, as desvantagens resultantes do uso da água quente e do vapor saturado. Porém, são em temperaturas acima de 180°C que encontram-se as maiores aplicações.

Entre as opções disponíveis no mercado, a tecnologia de sistemas de aquecimento de fluido orgânico (óleo) térmico em sua fase liquida é a mais utilizada no Brasil, por centenas de instalações em operação, nas mais diversas aplicações das indústrias de alimentos, bebidas, química, farmacêutica, madeira, entre muitas outras. Especialmente para as indústrias alimentícias são indicados os fluido térmicos NSF HT1 que são fisiologicamente seguros e neutros em sabor e odor, o que garante a transferência do calor sem perder suas propriedades de grau alimentício. A tecnologia é aplicada em um circuito fechado de aquecimento, que eleva a temperatura do fluido e o faz chegar até o ponto de consumo por meio de distribuição ao longo das tubulações, trocando o calor absorvido nas diversas máquinas e, aquecendo, assim, produtos, sistemas ou ambientes. (Fig 1)

A distinção de uso do fluido térmico pode ser realizada em três grupos predominantes, sendo estes: I-Minerais - Produtos naturais ou derivados de minerais que não podem ser utilizados em fase vapor. Portanto, são aplicáveis somente na circulação da fase líquida. O óleo mineral pertence a este grupo. II-Misturas Isoméricas - A maior parte dos produtos sintéticos pertence a este grupo e o mais importante são os Aromáticos. Estas misturas denominadas de isoméricas possuem diferentes propriedades a despeito da mesma fórmula molecular. III-Misturas Uniformes - Este grupo contém poucas substâncias e as mais conhecidas são: os óxidos difenil e difenis, além de misturas eutéticas, podendo estes serem aplicados na fase vapor. Os produtos mais aplicados nos processos industriais são os fluidos térmicos min-

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erais classificados no Grupo I*. No entanto, conforme a aplicação de testes, realizados a partir da Norma ASTM D6743 o fluido térmico do Grupo ll**apresenta desempenho superior em diversos níveis. Os comparativos avaliaram indicadores como estabilidade e desgaste térmicos em condições apropriadas e similares às ocorridas nos processos industriais em que são utilizados. *Grupo I: Óleo base provenientes da destilação fracionada do petróleo, seguida de refino pelo processo de extração por solvente, para aumentar certas propriedades como estabilidade à oxidação e remoção de ceras. (Fig 2) **Grupo II: Óleo base provenientes da destilação fracionada do petróleo, seguida de refino pelo processo de purificação por hidro tratamento. (Fig 3)

Fluido térmico Grupo I Antes

Depois


Fluido térmico Grupo II Antes

Depois

posição e as matérias criadas pelo resultado do desgaste térmico do óleo, que contribuem para danos permanentes em suas propriedades. Tais produtos incluem frações pesadas e leves, compostos gasosos (abaixo da temperatura ambiente e pressão normal), e resíduos de materiais que não podem ser vaporizados pelo processo de destilação. Também foram aferidas as frações pesadas e leves dos fluidos, ou seja, com-

ponentes que, dentro do fluido termicamente desgastado, possuem pontos de ebulição acima ou abaixo do ponto de ebulição final quando comparados a uma amostra sem desgaste. Como resultado, foi constatada a economia gerada pelo óleo do Grupo ll referente ao consumo de combustível e manutenção. Isso ocorre devido ao seu menor desgaste e à menor taxa de pressão de vapor.

Resultado do ensaio Norma ASTM D6743 Estabilidade térmica de óleos térmicos (Fig 4) Este teste simula a degradação térmica que ocorre nas paredes do interior dos tubos dos aquecedores a gás e à chama direta e apresenta informações precisas sobre a vida útil dos fluidos avaliados nos Grupos I e II. O teste confere os produtos da decom-

*Nota: O valor das frações leves incluem os produtos gasosos da decomposição. O valor das frações altas incluem resíduos de materiais não vaporizados.

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Estabilidade térmica e grau de degradação O fluido do Grupo ll é termicamente mais estável e consegue operar em temperaturas até 316º, para aquecedora à chama, e de até 332ºC para aquecedores elétricos de imersão, diferente do fluido do Grupo l, que possui temperatura máxima de operação de 290 °C, e, acima disso, entra em estresse térmico rapidamente. A vida útil do óleo de Grupo ll pode ser de três a cinco vezes maior que a do Grupo l, considerando condições perfeitas de funcionamento de todo o sistema de transferência de calor como: bombas, nitrogenação, temperaturas do tanque de expansão e do filme do óleo, procedimento de aquecimento e resfriamento, além da temperatura de trabalho. Em outras palavras, quando operado em condições apropriadas, quanto maior a estabilidade térmica do óleo do Grupo ll, maior será a eficiência da transferência de calor em longo prazo, o que prolonga a vida útil do fluido térmico e diminui a chance de danos no sistema.

Grau de degradação Devido à estabilidade térmica maior, o grau de decomposição do fluido térmico do Grupo II é muito menor do que o grau de decomposição do fluido térmico do Grupo I. O óleo do Grupo II apresenta uma porcentagem significativamente maior de óleo térmico reutilizável (componentes dentro dos pontos de ebulição inicial e final da amostra original sem desgaste)

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ao final do seu período de validade. Já o fluido do Grupo I apresenta degradação maior, pois há formação de produtos pesados, visto a existência de enxofre(S) em sua composição, e, em altas temperaturas, com presença de umidade, forma ácido sulfúrico, o que orienta para uma baixa estabilidade térmica. O principal fator que contribui para a degradação do fluido térmico mineral do Grupo I está relacionado às altas frações de resíduos de materiais não vaporizados, o que se traduz em níveis mais elevados de lodo e na formação de carbono sólido, o que aumenta o potencial da perda de produção, diminui a vida útil do equipamento, além de aumentar a necessidade de reposição do óleo térmico e de limpezas mais frequentes. Em sistemas térmicos onde é identificado que o fluido encontra-se degradado, faz-se necessário uma limpeza interna das tubulações (flushing). Para dirimir este problema, comumente, é adicionado um condicionador, que tem a função de dissolver e de manter em suspensão, depósitos de carbono que possam reduzir a eficiência do sistema, reduzindo a transferência continua de calor em função da obstrução e redução do fluxo do fluido térmico. Para este procedimento são adicionadas uma fração de óleo de flushing de cerca de até 10 % do volume instalado e, em outras situações, dependendo da degradação ocorrida, é realizada a uma carga total, em detrimento à parcial, além de uma filtragem em conjunto que se orienta como boa prática a ser adotada.

Esta condição sugere uma análise do fluido inserido no contexto de sua aplicação realizada por profissionais focados, qualificados na análise e na orientação do procedimento a ser eleito e concretizado.

Tecnologia aliada ao conhecimento técnico Atualmente, existe uma variedade de fluidos térmicos orgânicos no mercado, porém, é fundamental o apoio de um especialista que possa auxiliar e conduzir uma análise sistêmica e holística, para a busca de uma melhora no desempenho, na continuidade operacional, na segurança e na garantia de integridade física dos operadores e das instalações. Além disso, o profissional adequado poderá indicar as melhores opções para a implantação de um novo sistema de aquecimento de fluido térmico. Um dos erros mais comuns no momento da escolha do fluido é basear-se somente no preço. É certo que existe uma diferença de valor entre um fluido térmico mineral de base parafínica e um térmico parafínico hidro tratado. Entretanto, fatores como segurança, garantia da continuidade operacional, redução de custos operacionais, economia de energia mensurável e aumento na produção devem ser comparados neste momento decisivo. Por Everton Kolosque everton.kolosque@br.klueber.com


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3M lança Reparador de Correias 3M Scotchkote 80XRG 539 Uso do produto evita uso de equipamentos específicos e garante produtividade

Reconhecida por desenvolver produtos e soluções que facilitam o dia a dia das pessoas e melhoram os processos industriais, a 3M apresenta ao mercado o reparador de correias 3M Scotchkote 80XRG 539. Produzido com materiais de alta tecnologia, o uso do 3M Scotchkote 80XRG 539 garante a produtividade em casos de manutenção e pequenos reparos em correias de transporte industrial, uma vez que necessitam de curto tempo de parada para manutenção e não exigem o uso de equipamentos específicos. Com um curto tempo de cura - de 30 a 40 minutos em temperaturas perto dos 20ºC -, o 3M Scotchkote 80XRG 539 foi desenvolvido como um sistema de reparo a frio e, por isso, não requer o uso de equipamentos específicos como maçarico e prensa para vulcanização, aumentando a segurança do trabalho e

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a produtividade. “O uso de tecnologia a frio para reparo de correias ainda é uma novidade no mercado e a grande tendência por trazer várias vantagens ao processo”, afirma Carolina Antonini Cozar, especialista de desenvolvimento de produtos da divisão de Materiais Elétricos da 3M do Brasil.

do produto (100 g), catalisador do primer (frasco com 5 ml), além de espátula para aplicação do produto e pincel para aplicação do primer.

A alta flexibilidade do produto - 250% de alongamento, semelhante à da borracha, o que assegura reparos de qualidade - e a alta resistência a raios ultravioletas (UV) são características que conferem ao reparador de correias 3M qualidade incomparável.

- Remova as impurezas do substrato (correia transportadora) - Faça uma abrasão na superfície para criar pontos de ancoragem

Produzido a base de poliuretano e sem compostos orgânicos voláteis em sua composição, o reparador de correias 3M Scotchkote 80XRG 539 é 100% volume de sólidos e está disponível em kits com 1 lata com a Base (570 g), sachê ativador (430 g), primer para aumento da adesão

De fácil aplicação, o sistema reparador de correias desenvolvido pela 3M garante a manutenção em seis passos:

- Misture o catalisador no primer e aplique no substrato e espere secar Mistures as partes A e B (na proporção 4 da A para 3 da B, tanto em massa quanto em volume) - Aplique a mistura com a espátula presente no kit e uniformize - Deixe curar por 40 minutos, a 20°C (O tempo de cura depende das condições do ambiente)


Crescimento estimula expansão da fábrica da Arcólor em São Paulo Principais tendências da confeitaria artística são temas de cursos gratuitos oferecidos no evento; para panificação, destaques para produtos saudáveis e com apelo gourmet A Arcólor, líder na fabricação de pasta americana na América Latina e uma das mais importantes indústrias no mercado brasileiro de misturas para panificação e confeitaria, mostra que está na contramão do cenário econômico desfavorável. A empresa acaba de agregar mais 3,5 mil metros quadrados à sua planta fabril e recebeu equipamentos, que, até o fim do ano, ampliarão a capacidade de produção nas linhas de pastas americanas e pós, como açúcar impalpável e chocolate em pó, além de render melhorias técni-

cas em embalagens. Com soluções completas para atender qualquer necessidade em panificação e confeitaria, a marca oferece tanto produtos para o mercado profissional como para o segmento doméstico artesanal. Hoje, a marca oferece a maior linha de Pasta Americana do mundo, com oito sabores e 15 cores. A Pasta Americana é um dos destaques de sua família de pastas de açúcar, que conta ainda com Rendaflex, para confecção de rendas de açúcar, Massa para

Flores, Massa Elástica e Massa para Pastilhagem. O reforço para o empreendedorismo é uma das iniciativas reforçadas este ano. “São mais de 300 cursos por mês em todo o país, com mais de 50 profissionais atuando nos treinamentos. Em momentos de crise, a qualificação é um diferencial competitivo”, comemora Alexandre. O ritmo de vendas para o mercado interno e o reforço nas exportações, com a abertura de sua unidade nos Estados Unidos, demandaram os investimentos em expansão e automação das operações.

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Cervejaria Conti apresenta a consagrada cerveja ‘Conti Zero Grau’ Peças criadas pela WMcCann mostram as vantagens da cerveja que gela muito mais rápido A Cervejaria apresenta a Conti Zero Grau, cerveja atual e já consagrada, que por meio de sua composição, combinada à tecnologia de produção, gela muito mais rápido. A cerveja passa por um sistema de dupla filtragem, realizado a baixa temperatura. Essa combinação resulta em sabor extremamente suave, tornando a cerveja mais leve e agradável. Para divulgar a Zero Grau, que pode ser encontrada em garrafas de vidro nas versões (1 litro, 600 ml ou 300ml) e em latas (479ml, 350ml ou 269ml), Washington Olivetto dirigiu as filmagens durante uma semana junto a uma equipe consagrada de diretores de cinema e publicitários, e recebe a imprensa nesta sexta-feira para coquetel: “dirigir esta mega campanha foi leve, e uma experiência extremamente saborosa, como a ZERO GRAU, Washington brinca...”. A campanha criada pela WMcCann é composta de filme de um minuto, filme de 30’’, vinhetas e jingle, que foram ao ar a partir do dia 11 de setembro, em TV aberta e fechada, e as novidades não param por aí, “reforça Raf Mansur Fayad, presidente da MCCANN Alemanha, e responsável pela comunicação da Cervejaria na WMcCann.” A agência também é responsável pela criação de toda a identidade visual da marca Conti Zero Grau.

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O filme se inicia com a narração do locutor que conta de forma bem humorada uma situação bem comum de se acontecer quando amigos combinam uma festa, confraternização ou churrasco: todo mundo sabe que é pra levar cerveja gelada, mas ninguém leva. No filme, os convidados do churrasco decidem levar a bebida quente, sempre apostando que o outro amigo vá levar gelada, repassando um a um essa tarefa. Ao final da mensagem, ao ser perguntado por um amigo se vai optar pela quente ou pela gelada, o Duda traz a solução: “Vamos levar a Zero Grau”. O locutor em off reforça os atributos da nova cerveja: Leve, Duplamente filtrada e gela rapidinho. E a assinatura completa: Conti Zero Grau°. A cerveja na temperatura certa. “Mansur e Washington agradecem”, pois a Cervejaria Conti além de manter sua forte estratégia em tecnologia e inovação em produtos, também é uma das grandes competidoras dentro do segmento dos patrocínios mais disputados em TV. Ela acaba de fechar o patrocínio do Futebol nos canais FOX SPORTS, e neste instante, passa a ser a cerveja oficial das transmissões do Futebol Americano pelo ESPORTE INTERATIVO, canal que passou a ser do grupo TURNER, nova detentora dos direitos de transmissão da Champions League.


São Paulo sediará o congresso brasileiro de bebidas 2016 O maior evento de bebidas frias do País passa a acontecer anualmente Para dar continuidade à luta pela sobrevivência da indústria brasileira de bebidas frias, que muito tem sofrido com a alta carga tributária e a concorrência do mercado, em razão da concentração das grandes corporações, a Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil – Afrebras passa a realizar anualmente o Congresso Brasileiro de Bebidas - Confrebras, que em 2016 ocorrerá entre os dias 6 e 7 de abril. Após uma década de realização, o Confrebras terá um novo formato e será realizado sempre no mesmo local, no Centro de Eventos São Luís, em São Paulo/SP. Seu foco será essencialmente em palestras, as quais serão ministradas

por autoridades, fabricantes de bebidas e expositores, que tratarão de temas atuais como tributação, sustentabilidade empresarial, economia, concorrência e desafios futuros. Outra novidade é que toda a área para exposições foi reestruturada, a fim de melhorar a distribuição e interação entre fornecedores e fabricantes de bebidas. Uma das principais atrações será a exclusiva degustação de bebidas regionais oferecida no local, que possibilitará aos participantes conhecer e apreciar a variedade de sabores dos produtos criados pelas empresas brasileiras. Público alvo Voltado para fabricantes, fornecedores

do setor de refrigerantes, cerveja, água mineral, isotônicos, sucos e energéticos, o evento traz as novidades e lançamentos do segmento de bebidas frias.

SERVIÇOS:

Evento: Confrebras 2016 - Congresso Brasileiro de Bebidas. Data: de 6 a 7 de abril de 2015. Local: Centro de Eventos São Luis. Endereço: Rua Luis Coelho, 323, próximo a avenida Paulista. São Paulo/SP. Site: www.confrebras.org.br

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DuPont expande Centro de Pesquisa & Desenvolvimento de Paulínia/SP • As novas instalações foram especialmente projetadas para atender demandas do mercado latino-americano de Agricultura, Biociências Industriais e Impressão Flexográfica. • Desde 2009, a DuPont investiu um total de US$ 22 milhões no projeto de expansão de seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Paulínia, SP. • Em 2014, 30% do faturamento da DuPont Brasil resultou de produtos lançados nos últimos 4 anos. Globalmente, este valor corresponde a US$ 9 bilhões das vendas totais da companhia. A DuPont Brasil anuncia mais uma etapa do projeto de expansão do seu Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, localizado em Paulínia (São Paulo). Com as novas instalações, a empresa totalizará US$ 22 milhões em investimento na nova construção, que foi iniciada em 2009, com laboratórios e espaços especialmente projetados para viabilizar atividades de colaboração entre a DuPont e seus parceiros comerciais. Cabe ressaltar que o complexo de Pesquisa e Desenvolvimento da DuPont em Paulínia surgiu na década de 80 e, por mais de 20 anos, ficou dedicado exclusivamente a pesquisas para o Setor Agrícola. “A DuPont está globalmente passando por um processo de transformação muito importante que fortalece seu posicionamento e atuação em 3 pilares estratégicos: Agricultura & Nutrição, Biociências Industriais e Materiais Avançados”, ressalta Judd O’Connor, presidente da DuPont para a América Latina. Segundo o executivo, esses três pilares estratégicos nortearão futuras inovações da empresa. No ano passado, US$ 9 bilhões das vendas globais resultaram de produtos lançados nos últimos quatro anos. No Brasil, este número corresponde a 30% do faturamento local da companhia. “Os números comprovam a força da inovação para o nosso crescimento”, afirma o Presidente Regional da DuPont. Sobre os 3 Pilares Estratégicos da DuPont:

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• Agricultura & Nutrição: reúne as áreas de Proteção de Cultivos (Defensivos Agrícolas), Sementes e Nutrição & Saúde, esta última responsável pela produção de ingredientes utilizados pela indústria para melhorar o sabor, a qualidade nutricional e a textura dos alimentos. • Biociências Industriais: desenvolvimento de soluções enzimáticas para os mercados de nutrição animal, biorefinarias, limpeza e cuidados pessoais, contribuindo para a formação de uma indústria de base biológica sustentável e cada vez mais alinhada com as necessidades do mercado local. • Materiais Avançados: a demanda por materiais mais leves e resistentes para a indústria automotiva e aeroespacial, a necessidade de componentes eletrônicos cada vez menores e eficientes e a busca por tecnologias que ofereçam cada vez mais proteção são exemplos de algumas tendências identificadas no mercado e que são cobertas neste pilar estratégico da DuPont. Aqui, também está contemplada a área de Impressão Flexográfica, cujas tecnologias são responsáveis por trazer mais qualidade e produtividade na impressão de rótulos e embalagens.

Novas instalações Com a inauguração do Laboratório de Desenvolvimento de Aplicações, o Centro de Pesquisa de Paulínia contemplará áreas dedicadas para soluções que atendam os mercados de Tratamento de Sementes, Biociências Industriais e Impressão Flexográfica. Os laboratórios de Biociências Industriais, por exemplo, apoiarão o desenvolvimento de novas aplicações com parceiros e universidades, permitindo a troca de conhecimento e a conexão com os cientistas que atuam nos 150 centros de Pesquisa & Desenvolvimento da DuPont no mundo. “Com os investimentos, ampliaremos a nossa atuação na América Latina por meio de aplicações que atendam necessidades específicas de nossos clientes, proporcionando mais agilidade nos processos de análises”, comenta John Julio Jansen, vice-presidente de Biociências Industriais para a DuPont na América Latina. Já o Laboratório de Tratamento de Sementes permitirá análises qualitativas dos processos de tratamento e da performance das sementes. O investimento ocorre um ano depois da DuPont anunciar o ingresso no mercado de tratamento de sementes por meio do inseticida DuPont™ Dermacor®. Com o uso do produto, a proteção é ativada ainda no processo de germinação, quando a água


presente no solo inicia a solubilização do inseticida, que é absorvido pelas radículas e parcialmente translocado para a parte aérea da planta, dando uma proteção completa na fase inicial da cultura. “A inovação é um fator decisivo para o sucesso do agronegócio brasileiro. Graças ao desenvolvimento de tecnologias mais eficazes, ajudamos o agricultor a combater as principais pragas presentes no campo, melhorando a produtividade”, destaca Mário Tenerelli, vice-presidente da divisão de Proteção de Cultivos da DuPont Brasil. “O laboratório permitirá testes de novos ingredientes ativos, novas formulações e estudos diversos envolvendo desde a cobertura das sementes, passando pela germinação até a medição do vigor das plantas e das raízes”, explica Marcelo Okamura, líder do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Paulínia. Outra área beneficiada com a expansão do Centro de Inovação é a de Impressão Flexográfica. O novo laboratório disponibilizará os mais avançados equipamentos da linha DuPontTM Cyrel®, permitindo diversas combinações de tecnologia no processo de impressão.“O laboratório é o primeiro da América Latina exclusivamente dedicado a auxiliar os clientes da região em processos de melhoria, oferecendo suporte técnico, treinamentos e testes para simular diferentes tipos de aplicações”, explica Zusanne Nagy, líder da divisão de Eletrônicos & Comunicação para a DuPont América Latina. A previsão é que o Laboratório de Flexografia Cyrel® entre em operação a partir de novembro de 2015.

Compromisso com a inovação e com o Brasil Desde 2009, a DuPont realiza investimentos frequentes em seu Centro de Pesquisa & Desenvolvimento de Paulínia. Apesar da crise econômica de 2008/2009, a empresa manteve os investimentos em inovação e apresentou, naquele momento, os laboratórios para Análise de Materiais. Dois anos mais tarde, a companhia finalizou a construção de um laboratório de biotecnologia e, em 2012, inaugurou o Centro de Inovação Brasil, área dedicada para estimular ativi-

dades de colaboração entre a DuPont e importantes parceiros da indústria. Os investimentos não param por aqui. Em 2016, a DuPont vai inaugurar um novo laboratório dedicado para testar e avaliar a performance de vestimentas de proteção quando expostas ao fogo repentino, risco presente principalmente nas indústrias de Petróleo & Gás, Química e Mineração. Com foco no mercado de Equipamentos de Proteção Individual, a iniciativa objetiva ampliar a atuação da companhia neste setor. Com a inauguração do laboratório (prevista para o primeiro trimestre de 2016), a DuPont espera adicionar US$ 25 milhões ao faturamento da divisão de Tecnologias de Proteção na América Latina em cinco anos. A DuPont Brasil está entre as operações mais importantes da companhia em nível global. Em 2014, a subsidiária brasileira registrou US$ 2,3 bilhões em vendas no Brasil, representando 50% do faturamento total da América Latina. “A inovação está em nosso DNA! Por essa razão, sabemos que investimentos nesta área são decisivos para fomentar o crescimento sustentável da DuPont no Brasil e na América Latina”, finaliza O’Connor.

Laboratório de Biociências Industriais Posicionado como um dos negócios mais estratégicos para a DuPont, a divisão de Biociências Industriais investe em laboratórios avançados para o desenvolvimento de novas aplicações que atendam as demandas dos mercados de Nutrição Animal, Biorefinarias e de Higiene & Limpeza. A proposta com as novas instalações é proporcionar mais agilidade aos processos de análise e oferecer serviços exclusivos, que atendam demandas específicas do mercado latino-americano. O laboratório também suportará o desenvolvimento de novas aplicações com parceiros e universidades, permitindo a troca de conhecimento e a conexão com os cientistas da DuPont que atuam nos 150 centros de Pesquisa & Desenvolvimento da empresa no mundo.

O laboratório de Nutrição Animal possui infraestrutura exclusiva para realizar análises de recuperação enzimática em amostras de rações, comprovando a estabilidade das enzimas DuPont ao longo do processo produtivo. Destaque ainda para as análises de matérias-primas com o objetivo de identificar a qualidade nutricional dos ingredientes, uma informação importante para os profissionais que atuam no setor, assegurando que os alimentos atendam as mais rigorosas exigências nutricionais para os diferentes estágios de vida do animal. O laboratório também permitirá a análise de substratos, indicando a quantidade necessária de enzimas para um melhor aproveitamento do alimento, além do desenvolvimento de novas aplicações para o setor. Já o laboratório de Biotecnologia Industrial vai oferecer suporte técnico para clientes que atuam no mercado de Amidos & Adoçantes, além do desenvolvimento de novos produtos e aplicações. A área também vai concentrar os projetos de pesquisa para o mercado de biocombustíveis. Atualmente, a DuPont possui em seu portfólio enzimas para acelerar a produção do etanol de milho (e outras fontes amiláceas) que se aplicam a processos com ou sem etapa de liquefação. Possui ainda enzimas empregadas para liberação de açúcares (sacarificação) oriundos do bagaço e da palha de cana, que serão posteriormente fermentados para obtenção do etanol de segunda geração. Destaque ainda para os biocidas, que atuam no controle da contaminação durante o processo de fermentação. A estrutura projetada para o segmento de Limpeza & Cuidados Pessoais contará com equipamentos que vão viabilizar análises comparativas, testes de novas soluções e o desenvolvimento de aplicações para os mercados Têxteis, Limpeza Doméstica e Cuidados Pessoais, além do suporte analítico e de produção de enzimas para esses segmentos. O laboratório será referência para o negócio e suportará as iniciativas regionais e globais.

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Laboratório de Tratamento de Sementes Um ano depois de anunciar o ingresso no mercado de tratamento de sementes com o lançamento de DuPont™ Dermacor® para as culturas de milho, soja e algodão, a DuPont Proteção de Cultivos volta a realizar mais um importante investimento neste setor: a inauguração de um laboratório dedicado para atividades de pesquisa e de novas aplicações. As novas instalações vão contemplar áreas especialmente projetadas para viabilizar análises sobre as atuais aplicações em tratamento de sementes, assim como a performance da tecnologia em outras culturas considerando as particularidades do país em termos de clima, solo e umidade.

química das diamidas antranílicas, com um modo de ação inovador para esse segmento e cuja aplicação segue um rigoroso procedimento em todos os estágios de tratamento do grão. Hoje, a DuPont disponibiliza o tratamento de sementes em duas modalidades: Industrial, realizado com a DuPont Pioneer e com as principais sementeiras do país, e Campo (on farm), quando o próprio produtor rural realiza a aplicação do produto na sua propriedade. Independente do método, a solução proporciona benefícios importantes, como a mais elevada eficiência contra as principais pragas de solo e foliares iniciais (incluindo Helicoverpa), baixa toxicidade e reduzido impacto ambiental. Hoje, DuPont™ Dermacor® é o único produto do mercado de tratamento de sementes com tais propriedades.

O Laboratório de Tratamento de Sementes foi projetado com os mais avançados equipamentos do setor, fomentando o desenvolvimento de aplicações alinhadas com as necessidades do produtor rural brasileiro. Entre as análises que podem ser realizadas no local, destaque para a avaliação da “plantabilidade” da semente após o tratamento, qualidade, quantidade dos ingredientes ativos em cada semente e teste de germinação.

A proteção é ativada ainda no processo de germinação, quando a água presente no solo inicia a solubilização do produto, que é absorvido pela raiz e levado para as outras áreas da planta, como folhas e parte aérea, conforme ilustrado na imagem acima.

A área possui ainda um espaço dedicado para o armazenamento de produtos, contemplando um espaço para a preparação da calda que será utilizada no processo de tratamento e uma câmara fria. Todos os processos realizados no novo laboratório seguem as mais rigorosas normas de segurança e qualidade.

A DuPont Packaging Graphics, uma das líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de sistemas para impressão flexográfica, apresenta as futuras instalações do Laboratório de Flexografia DuPontTM Cyrel®, o primeiro da América Latina exclusivamente dedicado para auxiliar os clientes em processos de melhoria, alcançando a excelência em impressão.

Inovação no campo

Laboratório de Flexografia DuPontTM Cyrel®

No laboratório, a DuPont disponibilizará os mais avançados equipamentos da linha DuPontTM Cyrel®, permitindo diversas combinações de tecnologia no processo de impressão, seja na revelação térmica, com Cyrel® FAST 4260, ou na revelação solvente, com a Processadora 2000PS.

DuPont™ Dermacor® é o primeiro inseticida para tratamento de sementes da classe

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Além do suporte técnico, o Laboratório de Flexografia Cyrel® também será utilizado para a realização de treinamentos e testes para simular diferentes tipos de aplicações.

Neste novo espaço também será possível explorar todos os benefícios da nova plataforma de tecnologia Cyrel® EASY, chapa cujo ponto plano já vem de fábrica, simplificando completamente o processo de gravação da matriz de impressão flexográfica, resultando em maior qualidade, produtividade e consistência. Todos os fluxos disponíveis neste ambiente seguem a linha digital de alta resolução, com o equipamento Cyrel® Digital Imager 4835. Outro equipamento que estará à disposição dos clientes será o Digiflow 2000 ECLF, o primeiro do Brasil. A previsão é que o espaço entre em operação a partir de novembro de 2015.

DuPont Cyrel ® FAST, qualidade, produtividade e sustentabilidade para convertedores e clicherias.


Governo desenvolve chip para cadeia de frutas e hortaliças

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Centro de Excelência em Tecnologia Avançada (CEITEC S.A.), desenvolveu microchips que permitem aperfeiçoar o gerenciamento da cadeia logística de frutas e hortaliças. O objetivo é garantir a qualidade dos produtos, reduzir o desperdício de alimentos e diminuir as perdas que ocorrem pós-colheita, especialmente durante o transporte e o armazenamento dos produtos nas centrais de abastecimento do país. A tecnologia da CEITEC S.A. opera em três linhas: identificação automática, lacre eletrônico e registrador de temperatura. Os chips são de ampla aplicação, incluindo o setor de frutas e hortaliças O chip CTC13001 (identificação automática) é um “código de barras eletrônico” que atende a padrões internacionais de comunicação sem fio e permite a identificação automática de embalagens a que estiver afixado, sejam caixas, paletes e outras formas de armazenamento. Esse chip permite a identificação e via-

biliza o rastreamento e controle (local e tempo de armazenagem) de itens a partir de antenas de radiofrequência, construídas para esse fim, e controles informatizados. Centenas de itens podem ser identificados e contados em um palete, sem que ele seja desmontado. Com isso, economiza-se tempo e a manipulação dos produtos é minimizada. A identificação pode levar em conta data de produção, embalagem, região de colheita e outros fatores. O segundo chip, CTC13001T (lacre eletrônico), apresenta todas as funcionalidades do CTC13001 e, adicionalmente, acusa o rompimento da embalagem a que está afixado. Permite, assim, o tratamento diferenciado de itens de maior valor agregado e/ ou mais sensíveis. Garante que a embalagem ou palete entregue pelo transportador contenha exatamente aquilo que foi embarcado para transporte. Já o CTC12100 (registrador de temperatura) possibilita o gerenciamento da “cadeia do frio”, ou seja, as operações

logísticas que devem ocorrer em baixa temperatura. Registra o histórico da temperatura do item e o disponibiliza na tela do smartphone. Desvios de temperatura durante o transporte ou armazenamento - que não produzem um efeito imediato, mas reduzem substancialmente o tempo de vida do produto em prateleira - podem ser prontamente identificados, convertendo-se em oportunidades de melhoria. Por meio da CEITEC S.A., o MCTI aporta a alta tecnologia dos microchips para aplicações que podem impactar diretamente a vida do produtor e do cidadão, trazendo mais rentabilidade, qualidade e ganho ambiental nesse relevante mercado de frutas e hortaliças. A CEITEC S.A. é uma empresa pública federal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), criada em 2008, que atua no segmento de semicondutores e tem como missão posicionar o Brasil como umplayer global em microeletrônica, contribuindo para o desenvolvimento nacional.

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Sunnyvale completa de atividades A Sunnyvale chega aos 37 anos de atividades e é referência em solução para mercados como codificação industrial, embalagem, inspeção e controle de qualidade e e paletização. A Empresa tem sede em São Paulo e planta fabril em Itaquaquecetuda, além de distribuidores espalhados por todo o país A Sunnyvale completa 37 anos de atividades em outubro próximo. A empresa é referência em soluções para os segmentos de codificação industrial, inspeção de produtos acabados, equipamentos para embalagens e robôs de paletização. Ao longo deste período, a empresa esteve sempre atenta às demandas dos mercados em que atua. Antecipou-se às tendências e firmou parcerias sólidas para poder oferecer aos seus clientes soluções cada vez mais adequadas às suas realidades. A empresa representa

cerca de 20 marcas de alta tecnologia para o final de linha. Alguns exemplos são Domino Printing, Saccardo, Sesotec, Foxjet, Sic, Fuji, Anritsu, entre outras. lém de equipamentos de alta tecnologia, a empresa também se destaca pelo trabalho de seu time de pós-venda, com técnicos altamente qualificados. No portfólio estão mais de 90 equipamentos para atender a todas as necessidades dos segmentos em que atua, o que coloca a Sunnyvale como uma das

líderes em seu segmento. A empresa conta com escritório central em São Paulo, com três mil metros quadrados de área construída, e unidade fabril em Itaquaquecetuba, na região metropolitana da capital paulista, com cerca de 10 mil metros quadrados de área construída. Para atender a outras regiões, a empresa trabalha com distribuidores locais que ajudam na identificação de novos negócios e dão atendimento ainda mais qualificado ao estar próximo dos clientes.

Mondelēz Brasil divulga os destaques alcançados até 2014 na redução de seus impactos ao meio ambiente Além dos resultados positivos na redução do consumo de água, energia e material de embalagem, o envio de resíduos para aterros foi zerado Para assegurar o futuro do planeta, a sustentabilidade deve fazer parte de cada decisão tomada no presente. Atuar de forma sustentável, preocupando-se com o bem-estar da sociedade e do meio ambiente é uma prioridade da Mondelēz Brasil, sendo um dos seus pilares estratégicos. Desde 2013, a companhia segue a estratégia “Chamado para o bem-estar”, compromisso global

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para a melhoria do bem-estar do planeta e de seus habitantes, e que tem como um de seus pilares, a sustentabilidade. Todas as fábricas da Mondelēz, no Brasil e no mundo, trabalham ativamente para reduzirem o impacto de suas operações. Umas das metas que todos os produtos de categoria, regiões e países têm, anualmente, é a de redução de material de

embalagens. Ao longo dos anos, os países da América Latina onde a Mondelēz está presente tem entregado consistentemente uma redução de materiais. Como resultado das iniciativas, no ano de 2014 foram entregues 3.7 milhões de libras (1,700 tons) de redução de materiais de embalagem. Para se ter uma ideia da di-


mensão dessas reduções, a quantidade de toneladas é equivalente ao peso de 309 elefantes com peso médio de 5,5 tons, por exemplo. Deste total, o Brasil entregou 2 milhões de libras (907 tons), representando 54%. Excepcionalmente em 2015, o país já entregou 3.7 milhões de libras somente no primeiro semestre do ano. Todas as categorias contribuem com esse resultado, com um destaque maior para a categoria de bebidas. No quesito transporte e distribuição, a preocupação está na redução da quantidade de combustível e carbono emitidos. O projeto, ainda em fase inicial, realiza o corte de longas distâncias da frota através de parcerias com operadores logísticos, indústrias, agências governamentais e do uso de novas tecnologias. A empresa conta ainda com projetos para a redução do consumo de água, energia e a da geração de resíduos. Nos últimos anos, as quatro plantas do Brasil geraram ótimos resultados. Confira os destaques do que foi alcançado desde 2010 até o final de 2014 em cada uma das fábricas.

os utiliza para a fabricação de produtos de limpeza. Uma parte do resultado obtido com esses resíduos é revertida em doações para o Hospital de Câncer de Recife. Em funcionamento desde maio de 2011, a fábrica atendeu todas as metas para o recebimento da certificação LEED® Silver (Leadership in Energy Environmental Design), e foi a primeira da Mondelēz International no mundo a obter o selo verde, o que reforça o princípio de sustentabilidade das novas construções da empresa. A geração total de resíduos nas fábricas também foi reduzida: 6,4% a menos de resíduos gerados na produção até o final de 2014, um equivalente a 562 toneladas a menos por ano. Só na fábrica de Piracicaba, por exemplo, houve uma redução de 66,7% de resíduos gerados por tonelada de produto produzido, desde 2010. “Possuímos um programa de gerenciamento de resíduos que monitora e controla a geração, a separação, o armazenamento, o transporte e a destinação dos resíduos perigosos e não perigosos”, explica Alcides Gordilho, Diretor de Segurança, Meio Ambiente e Sustentabilidade para a América Latina.

Gestão de resíduos O Brasil é a quarta maior operação da Mondelēz International no mundo e a maior entre os países emergentes. Desde o final do ano passado, as quatro fábricas do país – Piracicaba (SP), Bauru (SP), Curitiba (PR) e Vitória de Santo Antão (PE) – não enviam mais resíduos para aterros. 100% dos resíduos gerados são reciclados ou reutilizados, garantindo soluções ambientalmente sustentáveis para, aproximadamente, 30.000 toneladas de resíduos por ano, sendo o primeiro país da Mondelēz da América Latina a alcançar tal resultado. Na fábrica de Bauru, por exemplo, as sobras de papel laminado das embalagens da goma de mascar Trident viram insumos na fabricação de luvas siderúrgicas, já os resíduos de talco alimentício do produto são aproveitados na fabricação de blocos de cimento. A planta de Vitória de Santo Antão (em Pernambuco) zerou, apenas cinco meses após sua inauguração, o envio de resíduos para aterro. A gordura e os óleos vegetais utilizados na produção, por exemplo, são destinados a uma indústria química que

Água e Energia O uso racional e eficiente da água é um compromisso presente na rotina das fábricas da Mondelēz Brasil, que investem continuamente em iniciativas para reduzir o consumo e desperdício de água em suas instalações. A fábrica de Curitiba fechou o ano de 2014 com 18,0% de redução no consumo de água (por tonelada de produto produzido). Desde 2010, a planta de Piracicaba já reduziu 12,3% e a equipe continua trabalhando para obter mais resultados positivos, investindo em tecnologias que permitam economizar água. Alguns exemplos foram a instalação de torneiras flexíveis de longo alcance na cozinha industrial, torneiras acionadas por sensor e com tempo determinado para o fluxo de água e de válvulas sanitárias com dois botões. Todo o volume de efluentes gerados nos processos produtivos de todas as fábricas recebem tratamento, o que possibilita

que voltem às condições de potabilidade, permitindo sua utilização em banheiros e torres de resfriamento, por exemplo. “O sistema funciona como se fosse um circuito fechado: a Estação de Tratamento (ETE) recebe todos os efluentes industriais da fábrica, que passam por um processo de tratamento e processamento, retornando como água não potável, sendo utilizada nas descargas dos vasos sanitários”, explica Alcides. Iniciada em Bauru no ano de 2013, a iniciativa já gerou uma economia de 10% no consumo total da unidade. Já na fábrica de Curitiba, em apenas quatro meses de instalação o processo economizou cerca de 8.000 m³, correspondendo, financeiramente, a cerca de R$40.000. A fábrica de Vitória do Santo Antão adotou os princípios de sustentabilidade desde o início de sua construção, e colocou em prática diversas iniciativas voltadas à gestão eficaz da água. Mais de 95% da água utilizada nos processos industriais, após passar pelo tratamento, é destinado a reuso em processos que não necessitam de água potável como, por exemplo, a irrigação de áreas verdes, limpeza externa e uso em vasos sanitários. Em dois anos (2012 a 2014), os procedimentos já geraram uma economia de 7,5% no consumo de água por tonelada de produto produzido. Além disso, a planta possui um moderno sistema de coleta pluvial - o telhado é composto por uma rede de calhas distribuidoras que recebem a água da chuva, conduzindo-a até as lagoas naturais do entorno da fábrica. Em relação à redução do consumo de energia, a Mondelēz Brasil também tem trabalhado em diversos projetos para melhorar a eficiência de suas fábricas. Entre as iniciativas implementadas nas quatro fábricas, estão: melhoria nos compressores de ar; recuperação do calor das chaminés de geradores; utilização de sistema solar para o aquecimento de água; reparos em tubulações para eliminar perdas; troca de equipamentos por outros mais eficientes. Nos últimos quatro anos, as fábricas de Piracicaba e Curitiba, por exemplo, reduziram o consumo de energia (por tonelada de produto produzido) em 28,2% e 18%, respectivamente.

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Tecnologia inovadora para rastreabilidade de produtos Num mundo altamente dinâmico e globalizado, saber se a “coisa” é o que deveria ser, tem uma conotação cada vez mais importante. A família dos sensores, mais conhecida por seus sensores biométricos utilizados para identificação de pessoas, acaba de ganhar um novo integrante: um scanner específico para identificação de “coisas”. Especialmente se a “coisa” tiver composição bioquímica padronizada ou consistente. A Optionline desenvolveu um scanner molecular, o SMART, que extrai o “fingerprint” de compostos farmoquímicos, alimentos, combustíveis ou fertilizantes, dentre milhares de possibilidades de insumos ou produtos, que pode ser comparado contra assinaturas digitais de referência disponíveis em bancos de dados. Desta forma, é fácil emitir certificados digitais ou gerar estatísticas em tempo real sobre a fidelidade das amostras em relação à sua referência ao longo de toda a cadeia de distribuição. São inúmeras as aplicações possíveis para o SMART: a rastreabilidade de produtos, combate à pirataria, controle de qualidade, emissão de certificados de origem e outras onde a leitura e a interpretação da assinatura digital de uma amostra em tempo real possa assegurar maior eficiência e segurança ao produto.

A TECNOLOGIA O SMART utiliza espectroscopia de Infravermelho Próximo, ou NIR na sigla em inglês, na faixa de 900 a 1.700 nm, que permite a leitura dos principais compostos orgânicos representados pelas ligações moleculares C-H, N-H e

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O-H. Dessa forma, o SMART está apto a identificar produtos que possuem aminoácidos, gordura, água e carboidratos em sua composição, abrangendo produtos de origem bioquímica, biológica, agrícola e alimentícia.

Após esse treinamento inicial do SMART e a criação do modelo de referência para um produto de interesse, são fornecidas amostras verdadeiras e falsas, de modo a calibrar a performance do modelo em condições reais.

A tecnologia NIR já é adotada comercialmente num vasto número de laboratórios em todo o mundo para procedimentos analíticos, usualmente para identificação e estimação de teores de compostos de interesse. A inovação da Optionline está na aplicação desta tecnologia em ambiente portátil e de baixo custo para finalidade específica de comparação estatística entre amostras de uma mesma carga ao longo do tempo ou comparação de amostras à uma referência previamente capturada e mantida em banco de dados.

Esta calibração permite aumentar ou diminuir a tolerância do aparelho para ajustar a acurácia, a sensibilidade e o recall das leituras, ou seja, estabelecer quanto se tolera de falsos-positivos ou falsos-negativos.

COMO O SMART FUNCIONA O funcionamento do SMART acontece entre dois polos: a criação de um modelo de referência e seu uso para a validação ou a certificação do produto. No primeiro polo múltiplas leituras visam criar o modelo de referência e ensinar o SMART sobre o quanto uma leitura futura poderá variar em relação ao modelo estabelecido e ainda assim considerá-la como verdadeira, no nível de significância estatística requerido. Essa informação é armazenada em bancos de dados para ser usada na etapa de validação.

Na etapa de uso, que é a de validação, o SMART faz a leitura do produto, compara contra o modelo de referência e informa qual é a probabilidade desta amostra ser igual ao modelo em que foi treinado. O SMART trabalha com inteligência artificial e aprende com o passar do tempo. Assim, é possível ajustar o SMART para errar menos onde este erro for mais crítico. Naturalmente, o SMART vai acertar mais ou menos em função da variabilidade natural do produto: produtos muito padronizados permitem uma precisão maior, traduzida em menor taxa de erro. Cabe ao usuário ensinar e ajustar o aparelho para atingir seus objetivos.

NA NUVEM Todas as leituras, tanto as de treinamento como as de validação ou certificação, são remetidas para a nuvem, permitindo que todos os usuários autorizados dentro de um mesmo grupo possam compartilhar as informações praticamente em tempo real.


Muitas vezes o treinamento será feito a centenas ou milhares de quilômetros de distância, e ainda assim possibilitará que um interessado possa confirmar, poucos segundos depois, se um produto é ou não é suficientemente equivalente ao produto do treinamento. Da mesma forma, diversas leituras de certificação feitas ao longo do tempo numa mesma carga de produto, podem confirmar se a carga não está sofrendo alguma adulteração ao longo do percurso. No caso prático de controle de produtos com tendência à falsificação é possível verificar se o espectro é ou não equivalente ao do produto de referência e dar uma resposta em segundos para o agente de fiscalização: é válido reter a carga para

análise mais detalhada ou ela pode ser liberada? Esta é uma triagem que poderia ser simples, mas que muitas vezes acaba não sendo feita por falta de informação.

FUTURO A cada dia a tecnologia NIR avança no sentido de alavancar tarefas intrinsecamente difíceis para nós humanos e nos proporcionar ter mais segurança no que compramos e no que consumimos. Você está pronto para começar? A Optionline é uma start-up tecnológica que atua na vanguarda entre a tecnologia e a informação.

Empresa do Projeto Brazilian Flavors recebe prêmio “Inovação”na Expoalimentaria 2015 A empresa Blue Macaw Flora, integrante do Projeto Setorial Brazilian Flavors - desenvolvido em parceria entre a Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (A.B.B.A) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) - recebeu o prêmio de vice-campeã na categoria snacks, com sua linha Frootiva, no VI Concurso de Inovação, realizado durante a Expoalimentaria 2015. Na edição deste ano, a grande feira internacional realizada no Peru registrou 43.613 visitantes de 77 países, e 683 estandes de 15 países expositores.

para abrir espaço no mercado externo para as produtoras brasileiras de alimentos e bebidas industrializados, com diferenciais de mercado, e desenvolve ações que promovem os produtos das empresas associadas nos mercados destino, como realização de rodadas de negócios, festivais temáticos e participações em grandes feiras internacionais. Além disso, possibilita conhecimento e capacitação às empresas que desejam se lançar às exportações.

A Blue Macaw Flora é especializada em ingredientes naturais derivados de frutas e plantas da Amazônia e de outros biomas do Brasil. Os snacks Frootiva são pequenos pedaços de maçã cobertos por uma espessa camada de frutas brasileiras: açaí, cupuaçu e maracujá. O Projeto Brazilian Flavors foi criado

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Heineken Brasil anunciou investimento de R$ 150 milhões na unidade de Jacareí Cervejaria aumenta capacidade produtiva da marca Heineken e traz tecnologia de ponta para sua maior planta no Brasil

Seguindo a estratégia de aumentar a sua presença no País, a HEINEKEN Brasil inaugurou, na Cervejaria de Jacareí, uma das mais sofisticadas linhas de produção do mundo, em termos de tecnologia para envase cervejeiro. O primeiro grande investimento na unidade desde a chegada da HEINEKEN no País, há 5 anos, inclui novos tanques de fermentação, adegas e filtros e uma linha com capacidade para produzir 60 mil garrafas por hora e 25 tipos de embalagens diferentes, possibilitando atender a demanda de mercado por novos formatos e tamanhos. A nova linha vai aumentar a competitividade da companhia e incrementar a capacidade de produção da marca

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Heineken para suprir a grande demanda do mercado pela cerveja premium, puro malte, que vem crescendo substancialmente nos últimos 5 anos. O investimento, de R$150 milhões, vai possibilitar ainda o aumento do portfólio da cervejaria no mercado. “Vemos este investimento como um passo fundamental para HEINEKEN Brasil, que possibilitará mais flexibilidade para atuarmos de acordo com as necessidades de diferentes mercados. O consumidor será o grande beneficiado, uma vez que proporcionaremos mais opções de compra dos nossos produtos nas gôndolas. Além da embalagem com seis garrafas, o consumidor terá as opções com 12 ou 24 garrafas com preços diferenciados”, afirma Isidro Canhisares Neto, diretor Industrial da

Cervejaria HEINEKEN Brasil de Jacareí. A alta tecnologia empregada na expansão garantirá uma maior performance, modernizará o processo produtivo e trará mais eficiência no consumo de energia e água. A fábrica de Jacareí concentra o maior volume de produção da HEINEKEN Brasil e é a sexta Cervejaria da HEINEKEN no mundo, em volume. Está localizada numa região econômica e logisticamente estratégica no mercado cervejeiro, entre importantes cidades e estados. Por isso foi escolhida como primeira unidade de produção a receber uma nova linha com este padrão tecnológico.


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Schmersal apresenta produtos específicos para segurança de maquinários da indústria alimentícia Num mundo altamente dinâmico e globalizado, saber se a “coisa” é o que deveria ser, tem uma conotação cada vez mais importante. O setor industrial, além de fabricar e desenvolver produtos para diversos segmentos, tem também como uma de suas principais tarefas garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores. Na indústria alimentícia, essa prática também prevalece, porém, os cuidados devem ser redobrados, pois além da segurança com o pessoal, há também a garantia de limpeza e higienização dos equipamentos que geralmente secam, cortam, aquecem, picam, misturam e embalam, evitando assim que o maquinário possa contaminar os produtos e com isso atingir diretamente a saúde. Por isso, muitas séries de modelos são produzidas com o grau de proteção IP69K, que são módulos de comando que devem suportar um jato de água sob pressão mínima de 100 bar e temperatura de 80 °C. Para atender a demanda desse mercado em potencial, a alemã Schmersal traz ao mercado produtos específicos para a segurança de máquinas e equipamentos da indústria alimentícia. São eles:

Sensor de Segurança BNS 40S: Trata-se de um sensor magnético de segurança que tem a função de monitorar uma proteção móvel, para que a máquina seja aberta, emitindo um sinal para a parada da mesma.

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Características • Corpo em aço inoxidável • Formato retangular • Vida útil elevada, sem desgaste mecânico • Grau de proteção IP 69K • Atuação possível apenas com BPS 40S • Insensível quanto a deslocamentos laterais • Possibilidade de instalação oculta • Insensível quanto à presença de sujeiras • Ligação do cabo adequada para a indústria alimentícia • Atuador separado

Sensor de Segurança CSS 30S: É um sensor eletrônico de segurança que tem a função de monitorar uma proteção móvel para ela seja aberta, emitindo um sinal para a parada da máquina. Ele alcança a categoria de segurança 4, PLe e SIL3.

A versão básica deste sensor identifica qualquer atuador. A segunda versão apenas aceita o atuador que foi definido durante a primeira ligação. Na terceira versão, o processo de definição pode ser repetido o número de vezes que desejar. Desta forma, o utilizador pode escolher a versão codificada mais adequada, determinando igualmente o nível de proteção contra alterações não autorizadas. Isso acontece porque há uma incorporação da tecnologia RFID no sensor de segurança.

Para Christian Borba Müller, gerente de divisões de automação e segurança da Schmersal, a indústria alimentícia requer um cuidado especial quando se fala em segurança de equipamentos e a empresa possui know-how para isso. “Nossos produtos são desenvolvidos de acordo com as necessidades de cada perfil de cliente, sempre atendendo às exigências técnicas de forma a contribuir para o bom desempenho dos processos que envolvem as indústrias deste setor”, comenta o executivo.

Os materiais utilizados no invólucro do RSS 36 foram testados nos termos ECOLAB e são resistentes aos produtos de limpeza agressivos. Por possuir o grau de proteção IP 69K, podem ser utilizados, por exemplo, em setores da indústria alimentícia, em que são usados limpadores à vapor ou de alta pressão.

Características Características • Corpo cilíndrico M30 em aço inoxidável • 2 saídas de segurança PNP, com proteção de curto-¬circuito (24 VDC, 250 mA cada) • Podem ser ligados até 31 sensores em série, automonitorados • Comprimento máx. da cadeia de sensores 200 m • Monitoramento de curto-circuito e tensão externa integrado • Conector integrado • Grau de proteção IP 69K • Possibilidade de instalação oculta em chapa de aço inox • Atuador separado

• Invólucro em plástico reforçado com fibra de vidro • Grau de proteção IP 69K • Sistema eletrônico codificado sem contato físico • Alta precisão na repetição dos pontos de comutação • 2 saídas de segurança PNP à prova de curto-circuito • Detecção integral de curto-circuito, corte do fio e monitoramento da tensão externa dos cabos de segurança até o quadro de comando • Atuação pela superfície lateral • Possibilidade de fornecimento com sistema AS-Interface Safety at Work • Máx. 31 sensores podem ser ligados em série • Atuador separado

Sensor de Segurança RSS 36

Este sensor também possui todas as vantagens da tecnologia CSS, como, por exemplo, a ligação em série de até 31 sensores mantendo a categoria de segurança 4, PLe nos termos da norma EN 13849-1 e SIL 3.

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Sorvetes Jundiá investe em novas tecnologias para otimizar o uso de água em sua produção

Com investimento em tecnologia e, principalmente, comprometimento com a sustentabilidade, a Jundiá vem se preparando para se adaptar ao novo cenário imposto pelas atuais condições hídricas e ambientais. A empresa apostou no aprimoramento de suas técnicas de produção investindo em diferentes tecnologias e adotando novas práticas sustentáveis. “Os investimentos no tratamento de água de processo e água sanitária, e a reutilização desta água para atividades como irrigação de plantas e jardins, e lavagem das torres de resfriamento industrial, entre outras, são algumas das iniciativas adotadas para uma economia consciente com água de reuso”, explica o diretor da Sorvetes Jundiá, Cesar Bergamini, que destaca também o trabalho que está sendo desenvolvido especificamente para a redução da utilização de água nos processos produtivos: rigorosa manutenção das máquinas para evitar vazamentos, trabalho de conscientização junto aos colaboradores da fábrica para evitar desperdícios e implantação da programação das máquinas com setups mais longos para produzir sabores de sorvete em maior quantidade, medida que evita fazer muitas lavagens nestes equipamentos de produção.

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Além disso, a empresa - que tem sua fábrica situada na cidade de Itupeva, interior de São Paulo - destaca novas aquisições: uma estação de tratamento físico e biológico de efluentes; a implantação de um decanter centrífugo, que separa o líquido do sólido, gerando resíduos que podem ser descartados em aterros ou utilizados para compostagem; e a implantação de uma caixa pré biológica com maior capacidade para atender as necessidades da fabrica.

Mudanças climáticas tem favorecido o mercado Com estações cada vez mais flexíveis, o “novo” inverno - repleto de picos de calor e com uma duração aparentemente menor – tem se mostrado grande aliado do mercado de produtos com sazonalidade forte, como o sorvete. “Não tenho dúvidas que o clima deste inverno ajudou muito na venda dos sorvetes, também impulsionada por uma economia crescente dos últimos anos”, analisa Bergamini, que diz estar preparado para atender e suprir a demanda, seja em qual estação do ano for. Para 2016, apesar de cautelosos, a

Jundiá não se mostra desencorajada pelo atual cenário econômico do país. “Não deixaremos de investir na compra de novas máquinas, caminhões e freezers, porém faremos em quantidade menor”, explica o diretor, que ressalta ainda os planos de investimento para a próxima temporada: “Estamos focando no mercado da capital de São Paulo, realizando ações de marketing, ações de vendas e patrocínio a times de futebol”. A Jundiá tem uma grande história de empreendedorismo: começou pelas mãos de Valdomiro Bergamini, há cerca de 38 anos, produzindo sorvetes na cidade paulista de Jundiaí, e hoje é a marca líder do interior de São Paulo e a terceira mais popular em todo o Brasil. Atualmente, de sua fabrica localizada em Itupeva, são produzidos mais de 130 mil quilos de sorvete por dia, com mais de 130 sabores distribuídos em 18 linhas. A marca está presente em 23 mil pontos de venda no país, com foco nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Sempre atenta às tendências do mercado de varejo, a Jundiá investe continuamente em pesquisas e tem hoje uma das mais completas linhas de produtos para atender o seu consumidor.


Empresa inova na alimentação unindo ciência e nutrição Proposta da empresa é oferecer sucos com nutrientes cientificamente estudados para uma alimentação saudável Em 2007, enquanto fazia MBA em administração nos EUA e estudar as gôndolas de produtos funcionais, Daniel Feferbaum refletiu sobre a questão desse mercado ser tão pouco explorado no Brasil. Afinal, a indústria de alimentos tem uma forte regulamentação e talvez por isso, apostar em inovações seria ainda mais complicado. Além de o país enfrentar problemas com crescentes níveis de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis como o diabetes, também é comprovado que a nossa alimentação é carente de importantes nutrientes que auxiliam desde o crescimento saudável das crianças até evitar doenças na terceira idade. Ao passar pelos supermercados americanos, Feferbaum começou a reparar nos rótulos dos produtos e a verificar a importância de certos nutrientes para o ser humano. Quando retornou ao país, veio decidido a investir no mercado de produtos funcionais, mas não queria dar o “ponta-pé” inicial de qualquer forma. Reuniu-se com médicos e especialistas para estudar algo que fosse além do mercado de bebidas, que englobasse as vitaminas e nutrientes que são necessários para o organismo e que não temos o hábito de ingerir. Foi um investimento de pouco mais de R$ 1 milhão e um longo caminho burocrático para patentear a pesquisa e tornar o Life Mix uma fórmula essencial e acrescentá-lo às gôndolas dentro de um suco funcional chamado Luminus Life. “Iniciamos distribuindo o produto para os médios varejistas e hoje atuamos nas grandes redes, como Carrefour e Walmart. Isso se deve não só pela qualidade do produto, onde unimos a ciência com a nutrição, mas também porque o consumidor atual está focado em levar

para casa alimentos equilibrados, que o permitam se manter sempre saudável”, conta. Hoje, a WNutritional, fabricante do Luminus Life, tem uma produção de 80 mil litros por mês, distribuídos em mais de 1.200 pontos de venda. Foi no primeiro semestre do ano passado que ocorreu o lançamento do Luminus Life, que vem com ômega 3 (DHA), cálcio, fibras, vitaminas C e D e ácido fólico. O crescimento tem surpreendido até mesmo os colaboradores da empresa. Em novembro, a marca ganhou o prêmio de Bebida Funcional Mais Inovadora, do Food Ingredients South America, considerado o óscar do mercado alimentício. Então, Feferbaum, que também começou a receber ligações de escolas à procura do suco, expandiu a linha, criando a primeira bebida funcional voltada às

crianças, o Luminus Kids, lançada no primeiro semestre deste ano. “Os pais estão procurando alimentos nutritivos, sem açúcar e que proporcionem crescimento e desenvolvimento para as crianças e assim oferecer uma lancheira mais saudável”, relata. Agora, apesar do faturamento do ano já ser estimado em R$ 8 milhões de reais, o objetivo é expandir o mercado com novos desenvolvimentos de bebidas funcionais posicionadas para diferentes nichos de mercado, usando a mesma base cientifica do suco. “Neste momento planejamos mais oito lançamentos ao longo dos próximos meses e esperamos ter a aceitação espontânea como tivemos nas linhas Life e Kids”, conta o diretor da marca. O sucesso dos produtos tem sido tão grande que a empresa já esta preparando uma estrutura de vendas também nos EUA.

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Preparando um grande encontro em 2016

A próxima edição da Envase Brasil | Brasil Alimenta acontecerá no período de 26 a 29 de Abril de 2016 no Parque de Eventos de Bento Gonçalves, Na Serra Gaúcha. A Envase Brasil - Feira de tecnologia, embalagens e processos para indústria de bebidas e alimentos, abrigará dentro de sua estrutura os salões Vinotech - tecnologia para enologia e viticultura, Techlac - tecnologia para laticínios e derivados; e Techbeer - tecnologia para micro cervejarias. A estimativa é receber um público superior a 12.000 visitantes, formado por profissionais do setor de bebidas em geral, incluindo industriais, técnicos dirigentes das indústrias vinícolas, de refrigerantes, cervejarias , laticínios e derivados, além de profissionais e produtores de pólos vitícolas do país.

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O salão Vinotech está consolidado como um dos maiores encontros do setor na América Latina, acompanhando a evolução tecnológica da vitivinicultura brasileira, sendo considerada uma importante ferramenta de atualização e disseminação de novas tecnologias.

Salão Multiagro, que promoverá ações de relacionamento que objetivam alcançar famílias de produtores rurais, apresentando máquinas e implementos; ferramentas e utensílios; sistemas de plantio e colheita; defensivos e agroquímicos, entre outros.

Em paralelo, a Brasil Alimenta oportuniza o acesso de empresas expositoras, fornecedores de tecnologia, produtos e serviços para industrialização e processamento de alimentos, com ênfase nas embalagens e logística.

A edição 2016 estará alinhada às ações do programa Modervitis, cujo objetivo é o de qualificar e prover atualização para a cadeia vitivinícola brasileira.

Estarão reunidos fornecedores de máquinas, equipamentos, tecnologia e matérias primas para indústrias de alimentos, em especial ao setor de laticínios e seus derivados. Também compondo a feira, tem-se o

Nesse sentido, a realização do Encontro Produtor nos dias 26 e 27 de abril, integrando os viticultores de vários pólos brasileiros trará a discussão de temáticas exclusivamente destinadas a viticultura, mesclando as atividades nas manhãs de campo junto aos vinhedos e informações técnicas com especialistas.


ATRAÇÕES 2016 ENCONTRO PRODUTOR As estações de campo, experimentadas na última edição, deram uma nova dinâmica ao Encontro Produtor e reuniram, ao final, mais de 800 pessoas nas atividades. Para 2016, a temática será voltada exclusivamente a viticultura. 2 ª CONFERÊNCIA DE SEGURANÇA DE ALIMENTOS A 2ª Conferência Internacional de Segurança de Alimentos agrega informação técnica e atualização aos profissionais ligados as indústrias de bebidas e de processamento de alimentos. Na primeira edição, foram cerca de 200 participantes que acompanharam as palestras sobre food defense, gestão de crises, design higiênico de equipamentos, rastreabilidade de produtos e cases de empresas certificadas nas formas ISSO 22000 e FSSC 22000. O evento, de caráter internacional, trouxe as experiências da rastreabilidade da carne uruguaia, através da palestra do então Gerente do Sistema Eletrônico de Informação de la indústria cárnica INAC do Uruguai, Sr Daniel Abraham e do Sales Manager do Opportunity Foodtech, Sr Ezio Casagrande.

ferramentas que divulgam o vinho brasileiro aos seus mercados potenciais no país e no exterior. MINI USINA CÂNDIDO TOSTES O Instituto Cândido Tostes, em conjunto com a Epamig, de Juiz de Fora, Minas Gerais, é convidado da Envase Brasil, através do salão Techlac montando uma mini usina de laticínios e derivados. Reunindo produtores da região, a mini usina demonstra na prática as técnicas de produção, oportunizando diariamente workshops e degustações dos produtos. ESPAÇO QUEIJOS & CIA: AMOSTRA DOS QUEIJOS GAÚCHOS Em conjunto com a APIL - Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios e Derivados do RS e SEBRAE RS, estaremos apresentando em 2016 mais uma edição do QUEIJOS & CIA.

Restaurantes e similares da Serra Gaúcha. ÁREA INTERNACIONAL É crescente a participação internacional de empresas expositoras na Envase Brasil. Nesta 12ª edição, estima-se que estarão representados no evento, empresas da Argentina, Alemanha, Aústria, Bélgica, Brasil, Chile, Estados Unidos, França, Itália, Portugal. ENVASE BRASIL E BRASIL ALIMENTA Data: 26 a 29 de abril de 2016 Local: Parque de eventos de Bento Gonçalves / RS www.envasebrasil.com.br

Trata-se de um evento de apresentação e degustação temática, onde a atração são os queijos da APIL RS, harmonizados com vinho, espumante, drinks, cervejas. Para esta ação sõs convidados representantes do segmento supermercadista através da AGAS e também diretores do SHBRS - Sindicato de Hoteis, Bares,

ENVASE EXPERIENCE O programa Envase Experience reúne a experiência e a inovação na voz de palestrantes representantes de setores e segmentos das indústrias de bebidas. A possibilidade de ouvir o case e os relatos da história de vida de quem faz o dia-a-dia do setor de bebidas no Brasil e no mundo. Experiências de sucesso com marcas de vinho, espumante, suco, cachaça, cerveja, água e refrigerante, bebida láctea e outros. QUALITY WINE O Quality Wine promovido em conjunto com o Ibravin - Instituto Brasileiro do Vinho, tem se consolidado na programação paralela das feiras. O evento é direcionado à área de marketing das vinícolas e tem contribuído sistematicamente para a discussão e para o desenvolvimento de canais e

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Danfoss lança controlador de temperatura que proporciona alta eficiência energética ERC 21x é dedicado a aplicações comerciais leves e conta com fácil instalação A Danfoss apresenta seu novo controlador de temperatura ERC 21x, desenvolvido especialmente para tornar mais simples a instalação e o uso de sistemas de refrigeração ao disponibilizar toda a funcionalidade necessária para aplicações leves atuais ou futuras de refrigeração comercial. “Com a nova série ERC 21x, podemos oferecer aos instaladores e revendedores um controlador confiável, de alta qualidade, para praticamente qualquer aplicação comercial leve. O controlador é compatível com uma ampla gama de sensores e vem com programas pré-configurados para as aplicações mais comuns em balcões frigoríficos, câmaras frigoríficas, vitrines refrigeradas e outras aplicações de refrigeração”, explica Simone Ravazzolo, Gerente de Produtos da Danfoss. O ERC 21x é uma evolução da já popular plataforma ERC que, até o momento, era direcionada especialmente ao mercado de expositores verticais para bebidas (GDM). Isto significa que o novo controlador ERC 21x foi desenvolvido com base em sólida experiência e com todas as características necessárias e tecnologia de refrigeração de ponta - e que agora os controladores ERC estão disponíveis para aplicações universais. Alta eficiência energética - Para o usuário final, o novo controlador ERC oferece inúmeras vantagens. O consumo de energia é baixo devido ao controle do ventilador do evaporador incorpora-

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do durante o ciclo de desligamento do compressor, o que mantém a temperatura uniforme no refrigerador e retarda o desligamento do compressor para o próximo ciclo. A função de degelo sob demanda é outra característica que ajuda a poupar energia no funcionamento diário. “As vantagens ao usuário final foram fundamentais no desenvolvimento dos novos controladores ERC 21x, que são extremamente fáceis de usar e podem ter suas configurações de temperatura ou outros ajustes alterados de um dia para o outro. Além disso, o usuário final pode confiar na operação segura e ininterrupta da unidade em todos os momentos, devido à função de proteção e à tensão cruzada em todos os relés”, conclui Simone.

O ERC 21x tem três modelos: o ERC 211, com saída de relé única para refrigeração e aquecimento; o ERC 213, com três saídas de relé para aplicações de refrigeração ventiladas; e o ERC 214, com quatro saídas de relé para aplicações de refrigeração ventiladas.

Fatos sobre o ERC 21x • Compatível com uma ampla gama de sensores e qualquer tipo de sistema de degelo; • Aplicações pré-instaladas para configuração fácil; • Interruptor cruzado e proteção contra tensão no compressor e no ventilador; • Alarmes incorporados para alta/baixa temperatura, porta aberta, alta/baixa tensão etc.; • Estrutura de menu simples e fácil de usar; • Design atraente e fácil de limpar.


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