Alimentos & Bebidas

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REVISTA

ALIMENTOS - BEBIDAS

Alimentos &Bebidas

Editora

CG

Casa Grande

Ano I Edição Nº02 www.alimentosebebidas.com.br

Editora Casa Grande Ltda Revista técnica de produtos e serviços para os fabricantes de alimentos e bebidas

A REVISTA DOS FABRICANTES DE ALIMENTOS E BEBIDAS

DECAPAGEM QUÍMICA Quando aplicar?

EXCLUSIVO: GUIA DE FORNECEDORES

Passo a passo do processo de envase de bebidas

Ingredientes - Insumos - Envasadoras - Mixadoras - Esteiras - Transportadores - Caldeiras - Silos - Tanques Automação Industrial - Reatores - Bombas - Conexões - Fornos - Misturadores - Pisos Industriais - Portas Automáticas - Válvulas Sanitárias - Instrumentos de Medição - sistemas de Movimentação - Pasteurizadores Trocadores de Calor - Químicas - Gases - Sistemas de Refrigeração - Higienização Industrial - Filtros - Elementos Filtrantes - Tratamento de Água - Masseiras - Fritadeiras - Empanadeiras - Cervejarias - Sistema CIP - Engenharia - Vedações - Correias - Compressores - Detectores




Índice e Editorial

Alimentos & Bebidas

Editorial

Índice

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Alimentos & Bebidas é uma revista técnica de circulação

nacional, direcionada às Indústria e Fabricantes de Alimentos e Bebidas, traz informações e tecnologias importantes para o desenvolvimentos e manutenção das empresas do setor.

Publicação: Trimestral Distribuição: Indústrias e Fabricantes de Alimentos e Bebidas. Para anunciar ligue: (11) 2669-8563 / 6584-6043 Email: comercial@editoracasagrande.com.br

CG EDITORA

Casa Grande

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Editora Casa Grande

*As matérias, artigos assinadas por colaboradores, são de responsabilidade única de seus autores e podem não expressar necessariamente a opinião da revista. As opiniões expressas no veículos da Editora Casa Grande são de responsabilidade exclusiva de seus autores

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18 POR DENTRO DA FÁBRICA DE BEBIDAS Visualização detalhada do processo de produção líquidos em geral Nesta edição da Revista Alimentos & Bebidas, dividimos o processo de fabricação de bebidas em partes e detalhamos o funcionamento de cada uma e de cada máquina utilizada no processo. Saiba como funcionam os equipamentos e otimize a produção.

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Qual corante utilizar: natural ou artificial?

Alimentos Diet

A aceitação do produto alimentício pelo consumidor esta diretamente relacionada a sua cor.

O Programa Givaudan TasteSolutions™ Mouthfeel oferece soluções de aromas para contribuir com as indústrias de alimentos e bebidas na redução de calorias em seus produtos.

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Decapagem Química Quando aplicar?

Spaying Systems oferece ao mercado frigorífico o Sistema de Aspersão de Carcaças

Entenda o que é e as funcionalidades do tratamento.

Com a nova solução é possível reduzir de forma significativa os índices referentes às perdas de peso das meias-carcaças.

Editorial ........................................................................................................................ Detalhes e informação Nesta edição, a Revista Alimentos & Bebidas, trás as mais recentes soluções em tecnologia, insumos e informações sobre o mercado, além das antecipações de feiras do setor. Como destaque, está a matéria detalhada sobre o funcionamento da planta de uma fábrica de bebidas. Separamos cada equipamento e suas funcionalidades para que o leitor compreenda todos os detalhes. Há também artigos técnicos sobre corantes, amidos e mais. Matérias exclusivas e outros conteúdos. Boa leitura e Bons Negócios! Mariana Alves



Artigo

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CORANTES

Qual corante utilizar: natural ou artificial?

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aceitação do produto alimentício pelo consumidor esta diretamente relacionada a sua cor. Esta característica sensorial, embora subjetiva, é fundamental na indução da sensação global resultante de outras características como aroma, o sabor e a textura dos ali-

mentos. Desta forma, a aparência do alimento pode exercer efeito estimulante ou inibidor do apetite. Os corantes tem a finalidade de conferir, intensificar e/ou padronizar a coloração dos produtos alimentícios, proporcionando

as mesmas características de um produto natural. Eles são usados para restaurar possíveis perdas que ocorrem durante a produção e armazenamento, para manter a uniformidade do produto e atender as expectativas dos consumidores.

A Resolução CNNPA n° 44/77 apresenta as classificações de corantes permitidos para uso em alimentos. Basicamente são: - corante natural: pigmento ou corante inócuo extraído de substância vegetal ou animal; - corante caramelo: obtido a partir de açúcares pelo aquecimento e temperatura superior ao seu ponto de fusão e posterior tratamento indicado pela tecnologia; - corante artificial: substância obtida por processo de síntese com composição química definida.

Então, qual corante utilizar? Cada qual apresenta vantagens e desvantagens, portanto um breve estudo do processo de fabricação, bem como das características do produto a ser fabricado, deve ser feito para verificar qual o melhor tipo de corante a ser adicionado na formulação do mesmo e em que etapa do processamento, já que alguns corantes apresentam instabilidade à temperatura, luz, acidez, entre outros fatores. E, também, verificar a legislação pertinente à categoria do alimento a ser desenvolvido pois há casos onde os corantes artificiais não são permitidos. Os corantes artificiais permitidos no Brasil são o amarelo crepúsculo, azul brilhante , vermelho bordeaux ou amaranto, vermelho eritrosina, azul indigotina, ponceau 4R, vermelho 40 e amarelo tartrazina. Estes apresentam boa estabilidade à vários fatores, porem têm seu uso limitado pela legislação porque em excesso podem ser prejudiciais à saúde. A tendência mundial é, cada vez mais, reduzir o uso dos corante artificiais devido aos possíveis prejuízos e, em contra partida, as indústrias de corantes naturais tem investido em estudos e pesquisas para melhorar a estabilidade à luz, calor e outros fatores que anteriormente reduziam as possibilidades de aplicações dos corantes naturais. Hoje estas desvantagens foram minimizadas e estes tendem a serem tão estáveis quanto aos artificiais, mas com a vantagem de não apresentarem possíveis reações adversas, como vem sendo estudado nos corantes artificiais, principalmente no caso do amarelo tartrazina (Resolução RDC 340/02).

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Os corantes naturais são encontrados em várias tonalidades e com a mistura delas é possível obter uma gama de cores tão grande quanto as possíveis com os artificiais. Os corantes naturais mais comuns são: o carmin de cochonilha, urucum e cúrcuma. O termo carmin é usado, mundialmente, para descrever complexos formados a partir do alumínio e o ácido carmínico. Esse ácido é extraído a partir de fêmeas dessecadas de insetos da espécie Dactylopius coccus. O ácido carmínico é o principal constituinte da cochonilha (responsável pelo poder tintorial do corante), sendo um composto toxicologicamente seguro para ser utilizados em alimentos

Dentro do contexto dos corantes naturais, o carmin é um dos mais consumidos no mundo por sua versatilidade e boa estabilidade ao calor e a luz, resistente a oxidação e não sofre alterações significativas pela ação do dioxido de enxofre. Muito utilizado na indústria de iogurtes, bebidas lácteas, recheios de biscoitos, gelatinas, sobremesas diversas e em produtos cárneos e embutidos. O carmin é considerado, sob o ponto de vista tecnológico, um excelente corante em razão da sua estabilidade. Fonte: Doce Aroma



Matéria

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ALIMENTOS LIGHT O Programa Givaudan TasteSolutions™ Mouthfeel oferece soluções de aromas para contribuir com as indústrias de alimentos e bebidas na redução de calorias em seus produtos

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Givaudan está focada no desafio de reduzir calorias dos alimentos e bebidas, por meio do Programa TasteSolutions™ Mouthfeel. Esta ferramenta inclui uma linguagem sensorial única, chamada Sense It™ Mouthfeel, e também tecnologias avançadas que são utilizadas para aprimorar o sabor dos alimentos com redução calórica, bem como despertar nos consumidores o desejo de consumo. O mouthfeel, juntamente com o aroma, proporciona a sensação completa de um alimento no momento do consumo. A Givaudan, ao mesmo tempo em que desenvolve novos ingredientes naturais que interferem na percepção do mouthfeel, também elaborou uma linguagem específica para descrever tais atributos de através de seu Programa. Tais iniciativas são uma resposta ao desafio que tem as empresas de alimentos e bebidas com relação à preocupação crescente dos consumidores com a ingesta de alimentos calóricos, demandando produtos mais saudáveis, e ao mesmo tempo indulgentes e saborosos. Contudo, a redução calórica impacta o sabor e mouthfeel dos produtos. Se considerarmos uma redução de gorduras, é necessária uma reformulação completa do produto para recompor a cremosidade e percepção do produto fullfat, sem contar o aspecto de sabor. Além disso, nos últimos anos, deve-se considerar o preço crescente das commodities como açúcar, leite e gorduras, que tem dificultado enormemente a manutenção dos preços dos produtos nos pontos de venda.

“O valor nutricional é um fator-chave que orienta as decisões de compra dos consumidores, mas eles não estão mais aceitando produto saudáveis que não sejam saborosos”, diz Esther van Ommeren, aromista sênior da Givaudan. “Começamos as pesquisas com um trabalho de colaboração, bem próximo junto ao cliente, para buscar entender as necessidades especificas de cada produto; daí formulamos soluções que aportem autenticidade em mouthfeel e sabor como nos produtos originais, maximizando a percepção por parte dos consumidores”. O programa Sense It™ Mouthfeel é uma ferramenta única que quebra as barreiras culturais e de linguagem para descrever os sabores e percepções, formando um elo imprescindível entre o desejo do consumi-

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dor, qualidade do produto e as criações dos aromistas. A percepção de mouthfeel varia drasticamente quando as calorias e, particularmente, gorduras são reduzidas nos produtos. A linguagem do Sense It™ faz uma descrição e identificação completa de todos os aspectos relacionados ao mouthfeel, possibilitando a solução de grandes desafios e validação do desempenho das propostas apresentadas. O programa Sense It™ Mouthfeel permite que a Givaudan inclua todas as dimensões da experiência sensorial em suas soluções de sabor.

custo ou indulgência, nosso investimento em tecnologia de mouthfeel pode ajudar.”

“Um produto com calorias reduzidas bemsucedido depende da otimização e do equilíbrio corretos entre o sabor e mouthfeel “, explica Minerva Calatayud, gerente de produto global da companhia. “Se a estratégia do cliente diz respeito à saúde e bem-estar,

Através de um trabalho conjunto de criação de aromas, tecnologia de aplicação e expertise sensorial, a Givaudan está criando para os vários segmentos do mercado, um pacote completo de soluções com alto desempenho.

Atualmente, as tendências de consumo demandam por produtos mais saudáveis, mas que sejam indulgentes e que tenham um bom custo benefício. Os clientes, através de trabalhos conjuntos ou parcerias com as equipes de criação e aplicação da Givaudan, podem obter as melhores soluções naturais ou artificiais com estabilidade, desempenho e consistência excelentes, e que atendam a demanda dos consumidores.


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Matéria

AMIDO EXTRA SECO Tate & Lyle apresenta a nova linha de amidos extra secos

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ate & Lyle, a fornecedora global de soluções para ingredientes e alimentos, anunciou a expansão de sua variedade de amidos nativos, com a introdução de dois produtos de amido extras secos: MERIZET® 116 e MERIZET® 118, com baixo teor de umidade, em geral, de 5% a 7% respectivamente. Os amidos extras secos são utilizados em massas congeladas, sopas desidratadas, massas, molhos, sobremesas e outras misturas secas em que o controle da umidade é crucial. Eles melhoram a estabilidade e

tempo de validade do produto final, ajudando a evitar o desenvolvimento de umidade no produto durante o armazenamento. Os amidos extras secos são fundamentais para as misturas secas vendidas nos mercados tropicais. Clotilde Feuillade, Gerente de Produtos Texturantes na Tate & Lyle Speciality Food Ingredients, comenta: “Há uma demanda cada vez maior no mercado por amidos extras secos, cuja produção é de alta complexidade. Por isso, é com grande satisfação que apresentamos essas duas novas varie-

dades, ajudando os fabricantes a formular seus produtos com mais facilidade.” As duas novas referências de amido são feitas a partir do milho não geneticamente modificado e fabricadas na principal unidade europeia da Tate & Lyle na Holanda. Embora a fábrica seja especializada em amidos modificados, ela também produz amidos nativos com valor agregado, tais como os amidos granulados MERIZET® 150 e MERIZET® 158 para uso em doçaria e confeitaria.


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PARCERIAS Sunnyvale firma parceria com alemã Bizerba Expectativa é aumentar o leque de setores de atuação da empresa estrangeira ao aproveitar a base instalada e know-how da Sunnyvale em segmentos como logísitca e alimentício

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Sunnyvale, distribuidora de equipamentos para codificação industrial, inspeção e controle de qualidade, embalagens, injetoras e paletização, firma parceria de representação dos equipamentos de inspeção e controle de qualidade da alemã Bizerba. A estratégia está focada em aumentar a base instalada da empresa estrangeira no Brasil aproveitando o know-how da Sunnyvale, principalmente em setores como logística e alimentício. A Bizerba já conta com clientes no território nacional e se tornou referência para o setor de frigoríficos. “A ideia é conseguir aproveitar todo o conhecimento do mercado brasileiro e a solidez das operações da Sunnyvale nos mais de 30 anos de atuação”, acrescenta o Gerente da Unidade de Negócios para o Brasil, Carlos Vieira. Para o gerente de vendas da Sunnyvale, Daniel Sprindys, a empresa alemã fortalece a linha atual de equipamentos de inspeção oferecidos aos mais diversos mercados que já atua. “Como temos trabalho ativo para buscar ou desenvolver novas soluções houve interesse mútuo na consolidação da parceria”, justifica o executivo da empresa brasileira.

PESAGEM O primeiro passo do trabalho é levar ao mercado os sistemas de pesagem, principalmente a verificação de pesos “dinâmica”, que contam com a flexibilidade dos produtos Bizerba na questão de integração com outros equipamentos na linha de produção, como sistemas de codificação, aplicação de etiquetas e dimensionamento de caixas, entre outros. Entre os destaques estão os equipamentos da linha Checkweigher: Linha Bizerba CWx de verificadores de peso para uso industrial, toda em aço inoxidável, flexível e modular, disponíveis em IP54, IP65 e IP69k, atingindo velocidades de até 170 m/min e taxa de

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produtividade de até 360ppm, desenvolvidas para diferentes segmentos de mercado como a CWE-Dry, especialmente desenvolvida para produtos embalados e ambiente seco e o modelo CWP Neptune para inspeção de produtos sem embalagem, sendo ideal para aplicações de panificação, embutidos e alimentos não embalados como carnes, peixes e aves, entre outros.


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Vitrine

Blendagem com a Tetra Alblend

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Tetra Alblend é uma máquina de blendagem em linha com alta precisão, baseada nas mais recentes demandas colocadas pelos produtores de bebidas. A máquina é construída com base na tecnologia de fluxo de massa para alta consistência e precisão, a fim de aumentar a produtividade. A máquina pode ser conectada a uma Tetra Therm Aseptic Drink em uma linha de produção na qual a precisão de blendagem e a recuperação do produto durante a partida e paralisação é otimizada para que a produtividade total fique o mais perto possível de 100%. Este equipamento é indicado para grandes demandas. O sistema de blendagem de componentes líquidos para formular a bebida final, ou um xarope final, deve proporcionar alta repetitividade e precisão nas dosagens. Também é importante minimizar as perdas do produto durante as trocas de produtos.

Mais em www.tetrapak.com.br


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DECAPAGEM QUÍMICA QUANDO APLICAR? Entenda o que é e as funcionalidades do tratamento

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decapagem química é utilizada nas empresas de alimentos e bebidas para obter-ser uma superfície pura. Esta, tem como objetivo à remoção de óxidos e impurezas inorgânicas, incluindo-se nestas categorias: a carepa de recozimento e de laminação, as camadas de ferrugem, a casca de fundição e as incrustações superficiais. Metais base aplicáveis: Aço carbono, Ferro Fundido, Alumí-

nio e Suas Ligas, Magnésio e Suas Ligas e Metais com coloração natural (Estanho e Chumbo, Zinco, Cobre e Suas Ligas). Existe sempre uma solução mais eficiente para o tipo de oxidação de diferentes metais, que torna o processo mais econômico. Materiais metálicos são atacados por ácidos e bases fortes. Somente a camada superficial ‘não metálica’ deve ser removida, evitando o ataque do metal de base. O ataque do metal

de base é a chamada “superdecapagem”, que altera espuriamente as propriedades do metal pelo efeito da difusão do hidrogênio atômico. Os resíduos da decapagem favorecem a corrosão, portanto uma lavagem final cuidadosa é indispensável, seguida de uma neutralização alcalina fraca. Conheça detalhes deste processo.

AGENTES E ADITIVOS Os aditivos tem como função a inibição do ataque excessivo das substância ácidas. Para a decapagem, os aditivos são absorvidos pela superfície metálica, impedindo a difusão do hidrogênio. O efeito protetor é medido pelo grau de inibição, conforme fórmula abaixo. O efeito decapante dos ácidos praticamente não é influenciado pelos aditivos. Empregando agentes ativadores especiais, consegue-se acelerar o processo de decapagem por umectação intensiva e uniforme da superfície, aperfeiçoando também a inativação da superfície decapada.

ENTRE AS VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE ADITIVOS ESTÃO: Melhor aderência Aumento da resistência dos revestimentos metálicos à tração e à flexão Redução da fragilidade Ausência de bolhas provenientes da decapagem, com melhor deformabilidade

VANTAGENS: Ácido Sulfúrico: mais barato, mais econômico no consumo, mais fácil de regenerar, tem odor mais fraco, deve ser aquecido no uso, armazenável em tambores de ferro.

Ácido Clorídrico: é usado a temperatura ambiente, ataca menos o metal, reduz a fragilidade da decapagem, gera superfícies mais claras, armazenável em tambores de vidro ou de louça. O custo é em geral o fator decisivo na escolha. Por isso o ácido sulfúrico é o mais usado, além do que é vendido no mercado a concentrações mais altas (96% ácido sulfúrico contra 33% do ácido clorídrico), requerendo menor espaço de armazena-

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mento. Entretando o ácido clorídrico permite tempos menores de decapagem quando aquecido. O tempo de decapagem depende da quantidade de carepa e ferrugem, devendo ser determinado experimentalmente em cada

caso. Em casos especiais pode-se usar ácido fosfórico. Ele promove uma certa proteção contra a ferrugem e melhor aderência das pinturas, mas é mais oneroso. Dispensa lavagem e neutralização posteriores.


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FERRO FUNDIDO:

ESTANHO E CHUMBO

Tipo de ácido:

Tipo de ácido:

pode ser tratado com ácido sulfúrico ou clorídrico diluido, usando aditivos.

ácido clorídrico 2 a 3% ou ácido nítrico diluÍdo.

Concentrações:

A decapagem é seguida de uma lavagem eficiente e secagem imediata, evitando assim uma limpeza mecânica.

quando houver restos de areia na superfície usa-se 7 a 10 % de HCl combinado com 1 a 3% de HF com temperaturas entre 20 e 5000 C

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Especificidades: a formação de ferrugem posterior é evitada por um tratamento de ácido fosfórico diluído.

AÇOS INOXIDÁVEIS E AÇOS CROMO-NÍQUEL A limpeza pode ser feita por uma combinação de ácido nítrico e ácido fluorídico, seguindo procedimentos de siderurgia. Metais com coloração natural

COBRE E SUAS LIGAS Tipo de ácido: ácido sulfúrico diluído utilizado a 6000 C

Concentrações: Concentração: de 10 a 15%

Tempo de decapagem: não é relevante pois a decapagem é leve

Aditivos: não são necessários

ALUMÍNIO E SUAS LIGAS

MAGNÉSIO E SUAS LIGAS

Especificidades:

Tipo de ácido:

Passa por processo denominado decapagem protetora

a superfície resultante não apresenta brilho uniforme. Quando desejado tal atributo usase ataque por mistura de ácidos , especialmente o ácido nítrico.

ZINCO Tipo de ácido: ácido clorídrico ou sulfúrico usado à temperatura ambiente.

Concentrações: 3 a 10% e combinado com aditivos.

Especificidades: para ligas de zinco contendo Cu e Al passam por decapagem preliminar em mistura de ácido crômico e clorídrico e uma decapagem final em solução com alto teor de ácido crômico. Zinco fundido é em geral só escovado, e antes da galvanização a graxa é removida por imersão rápida em solução de 2 a 5% de HCl ou HNO3, com aditivo. Segue-se uma escovação final

soda cáustica diluída e ácidos nítrico e fluorídrico

Especificidades: o alumínio e suas ligas são cobertos por camadas finas e densas de óxidos quando expostos ao oxigênio do ar, que devem ser removidas antes da aplicação de outros tratamentos. As peças passam em geral pela solução de soda cáustica, com elevação de temperatura, devendo ser lavadas em seguida. Para remoção de residuos faz-se breve imersão em ácido nítrico. Para ligas contendo silício o processo ainda prevê um banho adicional em solução fraca de ácido fluorídrico, seguindo-se nova lavagem. Cascas de fundição e laminação são removidas obtendo-se uma superfície clara e lisa. O grau de ataque da superfície é controlado pelo tempo de imersão. Alguns cuidados devem ser tomados como no caso de quantidades maiores de óleo, graxa ou abrasivos, recomenda-se a remoção prévia da graxa.

Especificidades: o magnésio acumula uma camada porosa de óxidos quando exposto ao ar, impedindo a aplicação de tratamento imediato, porém não é possível obter brilho prateado na superfície. A decapagem protetora dá origem a uma camada fina com cor de latão, melhorando a aderência da pintura posterior. Entre as empresas que atuam com decapagem estão a Galvita. A empresa é especializada em tratamento de superfícies desde 2005.

Mais em www.galvita.com.br

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Spraying Systems

oferece ao mercado frigorífico o Sistema de Aspersão de Carcaças Com a nova solução é possível reduzir de forma significativa os índices referentes às perdas de peso das meias-carcaças 15 minutos de hidratação. Por isso, o Sistema de Aspersão em Carcaças da nossa empresa se apresenta com o melhor custo/ benefício. Uma vez que com a solução é possível formar uma película protetora sobre as meias-carcaças evitando que estas percam água para o ambiente”, revela a engenheira de desenvolvimento de novos produtos, da Spraying Systems Co., Rita Zolin ressaltando que a empresa utiliza a aspersão de água fria (até 2º C) clorada a 1ppm,conforme definido pela resolução do MAPA, em ciclos intermitentes. Rita explica também que para atingir um bom nível de satisfação, o frigorífico interessado na implementação da solução deve levar em consideração diversas variáveis, tais como, o peso da meia-caraça, distribuição das capas de gordura, vazão / velocidade do sistema de ventilação adotado, dimensão da câmara frigorifica, entre outros. “Cada projeto é sob medida, justamente porque avaliamos muitos itens antes de implementar a solução”, completa.

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Spraying Systems do Brasil, empresa no segmento de soluções para pulverização industrial, disponibiliza aos frigoríficos de todo o Brasil, o Sistema de Aspersão em Carcaças (SAC). Baseada na Resolução Nº 02, de 9 Agosto de 2011, instituída pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que define os critérios para o uso do sistema de aspersão de meias-carcaças bovinas no Brasil, a solução da Spraying Systems Co. tem por objetivo auxiliar os frigoríficos brasileiros neste processo de resfriamento de meias-carcaças. Este é um procedimento já utilizado há bastante tempo pelos frigoríficos americanos e australianos. Segundo Eduardo Krisztan Pedroso, sócio consultor da Comprovar Consultoria, durante o processo convencional de resfriamento de carcaças bovinas, efetuada com ventilação forçada, por período de 24 horas, ocorre uma perda natural de peso, mais co-

nhecida como “quebra de frio”, que é provocada pela desidratação das carcaças. Durante este período pode haver até dois por cento de perda de peso por carcaça. “Em outras palavras, a cada 100 carcaças levadas à câmara fria, saem no dia seguinte o equivalente a apenas 98, pois duas delas evaporaram. Esta perda de peso se traduz em um enorme prejuízo para a indústria. Além disso, está provado cientificamente que tal tecnologia não interfere nas propriedades organolépticas, sensoriais e microbiológicas da carne”, explica o consultor. Quando comparado com os volumes comercializados pelos frigoríficos, essas perdas proporcionam prejuízos bastante significativos. “Em clientes que já utilizam a solução da Spraying Systems Co. no exterior constatamos que foi possível atingir, por exemplo, uma redução de 1,10% na perda do peso da meia-carcaça, num intervalo de

CASO DE SUCESSO Uma economia de sete milhões de dólares australianos por ano foi atingida pela JBS Swift*, da Austrália, após a utilização do Sistema de Aspersão de Carcaças da Spraying Systems Co. Além disso, para alcançar os benefícios no ciclo de pulverização, o frigorífico australiano utilizou menos de 400 litros de água, por ciclos, em períodos aproximados de 24-30 segundos de pulverização. *fonte: Commercial proving of spray chilling in Australian beef plants – Phase 2. Meat & Livestock Australia, junho de 2011.

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DuPont

apresenta ano recorde em Inovação Em 2011, a companhia totalizou o maior número de patentes em sua história e foi eleita a principal inovadora pelo Patent Board

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m 2011, a DuPont conquistou seu recorde em Inovação, com 910 novas patentes concedidas nos Estados Unidos. O índice representa o crescimento de 8% da companhia em relação ao ano de 2010 e a quebra do recorde anterior, de 1966, quando a empresa recebeu 780 patentes nos EUA. “A DuPont está concentrando seu poder científico para atender às demandas dos clientes e do mercado nos segmentos de alimentação, energia e proteção”, afirma Douglas Muzyka, diretor de Ciência e Tecnologia da DuPont. “Pelo segundo ano consecutivo, a combinação das patentes concedidas nos Estados Unidos e as aplicações foram as maiores da história da companhia. Nossas concessões nos Estados Unidos cresceram 125% nos últimos 10 anos, um sinal da qualidade e das novidades em ciência da DuPont. Tudo isso é possível em decorrência do excelente trabalho colaborativo entre nossos cientistas, da equipe de especialistas em patentes e de nossas equipes de marke-

ting.” Os pedidos de patentes da DuPont em 2011 espelharam o investimento da empresa na àrea de Pesquisa e Desenvolvimento e a busca por alimentos mais nutritivos e saudáveis, redução da dependência global de combustíveis fósseis e pela proteção de pessoas e do ambiente.

ção aos periodos anteriores. “Produtos e aplicações diferenciados desenvolvidos por nossos cientistas em todo o mundo geram valor para os negócios e crescimento sustentável”, destaca Muzyka. “Novos produtos estimulam o ganho de participação de mercado, abrem mercados adjacentes e aumentam a rentabilidade da DuPont e de nossos clientes”. No mês passado, a Patent Board™ classificou a DuPont como a empresa inovadora nº 1 no segmento das indústrias químicas pelo quinto ano consecutivo em seu Patent Scorecard.

As patentes viabilizam o crescimento por meio de novos produtos lançados no mercado. Elas ajudam as unidades de negócios da DuPont a oferecerem novas soluções aos clientes. No ano passado, a receita gerada por novos produtos lançados nos últimos quatro anos (2008-2011) foi superior a US$ 10,6 bilhões, um aumento de 10% em rela-

A Patent Board classifica a inovação empresarial usando uma série de procedimentos para determinar a qualidade das patentes, o poder tecnológico e sua amplitude. A DuPont lidera o ranking em três categorias e supera a concorrência em 10 vezes no quesito “Science Strength™”, que mede a ultilização da ciência na construção de seu portfólio de patentes.

“A capacidade da DuPont de usar um amplo conjunto de tecnologias fundamentais nos permite avançar com a ciência e criar soluções exclusivas que ajudam nossos clientes a resolver difíceis problemas no atual mercado”, acrescenta Muzyka. Na DuPont, o trabalho de descoberta, pesquisa e desenvolvimento continua sendo um dos motores da inovação que leva a novas soluções para clientes e fornece a oportunidade de continuar transformando os mercados e a sociedade.

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Passo a passo POR DENTRO DA FÁBRICA DE BEBIDAS Visualização detalhada do processo de produção líquidos em geral

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esta edição da Revista Alimentos & Bebidas, dividimos o processo de fabricação de bebidas em partes e detalhamos o funcionamento de cada uma e de cada máquina utilizada no processo. Saiba como funcionam os equipamentos e otimize a produção.

Esta divisão está em: Despaletização, higienização, envase, dosagem de nitrogênio, tampadoras, rotulação, inspeção, codificação, embalagem, paletização e envolvemento de paletes em filme. Vale ressaltar que de acordo com a bebida produzida e capacidade de produção da empresa, determinados equipamentos não se fazem necessários ou são utilizados em equipamentos mais compactos ou de duas ou mais funções.

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A seguir, veja também, a planta de uma fábrica de acordo com as soluções oferecidas pela Prominet. A

Sala de cozimento de mosto

B

Adega de fermentação / armazenamento

C

Filtração

D

Envasamento / Embalagem

E

Tratamento de água

F

Sala de caldeiras / máquinas

G Refrigerantes

1

Sistema de desinfecção UV Dulcodes

2

Instalação de produção de ozônio OZONFILT® OZV Instalação de osmose inversa Dulcosmose®

3 4

Abrandador de água DOUCEMAT®

5

Sistemas de dosagem para aplicações específicas

6

Depósito de armazenagem de químicos de acordo com a norma alemã WHG

7

Equipamento de medição e controle DULCOMETER® / DULCOTEST®

8

Bombas de transferência Spectra

9

Gerador de dióxido de cloro Bello Zon®

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Sistema de dosagem proporcional Gamma / DOS


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DESPALETIZAÇÃO

Matéria

PASSO

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INÍCIO DO PROCESSO

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Entenda o que é e as funcionalidades do tratamento

despaletização é o começo da fabrição. Os equipamentos despaletizadores são automáticos ou semi-automáticos constituídos de transportadores contínuos sincronizados e mecanismos para receber embalagens do transportador, posicionando-as sobre paletes As despaletizadoras são excelentes opções para automatizar o inicio e fim de linhas de engarrafamento ou processo produtivo similar, proporcionando rapidez e confiabili-

dade no processo logístico da empresa. O mercado conta com diversos modelos e capacidades produtivas variadas, como as que podem chegar a 2.000 pacotes/hora disponibilizadas pela Arbras. Despaletizadoras, normalmente, são formadas por uma estruturas de colunas, cabeçote especifico para o produto a ser trabalhado, mesa de formação ou descarregamento e transportadores de paletes. Totalmente automáticas e comandadas por

sensores e clp, podem trabalhar com pacotes, caixas, garrafas, latas ou sacos. A principal aplicação dos sistemas de paletização e despaletização está voltada ao setor de bebidas. Existem equipamentos desenvolvidos para este tipo específico de aplicação. Além destes tipos de equipamentos existem robôs / braços mecânicos que cumprem com a mesma função.

Fornecedores de Despaletizadores : Krones, Arbras, Sanmartin, Zegla

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Matéria

PASSO

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HIGIENIZAÇÃO

esta parte do processo os frascos são higienizados para receberem a bebida de acordo com as normas sanitárias vigentes. Os químicos de limpeza devem ser dosados nas suas respectivas zonas de limpeza. Desse modo, são necessários controle, dosagem e medição exatos e confiáveis. Nas áreas de solução cáustica, medição condutiva e sistemas de controle do tipo DMT ou D1C são utilizados, em combinação com as bombas dosadoras Beta, Gamma ou Sigma, para a dosagem de soluções cáusticas, aditivos e agentes anti-espumantes. O valor do pH é verificado e os agentes da prevenção da incrustação são dosados nas

áreas da água enquanto que componentes de desinfecção são adicionados nas áreas de água fria. Dispositivos de família DMT e D1C são utilizados também para estas tarefas, porém com sensores para pH, Redox, ácido peracético ou dióxido de cloro. Uma solução higiênica é o gabinete de dosagem com bombas e tanques com o produto químico. Os tanques de químicos do dia são abastecidos de um agente de limpeza armazenado e seus níveis são monitorados. Desse modo, não é manuseado produto químico na área de produção. As linhas de dosagem podem ser feitas muito curtas, beneficiando a precisão de dosagem.

O dióxido de cloro de custo efetivo é utilizado na área de água fria ao invés do ácido peracético, o qual é muito mais caro. Dependendo dos valores medidos, o dióxido de cloro é dosado na zona de água fria em cerca de 2,0 ppm e dosado proporcionalmente ao volume da injeção de água fresca (esterilizando somente em concentrações permitidas para água potável). Para desinfecção do espaço vazio na saída da lavadora, uma válvula é fornecida na zona de circulação da água fria. Por causa de uma certa quantidade de aerossol contida no dióxido de cloro, um melhor quadro se apresenta na área da saída da lavadora.

O equipamento pode possuir tais características: Mesa de acúmulo mais longa com perfis de desgaste de plástico. Aumento do fluxo de frascos com mecanismo elevador inovador. Guias de frascos no ponto de recebimento permitem ajuste manual. Seção de transferência móvel transporta os frascos de forma suave e com baixo nível de ruído. Estrutura em aço carbono pintada com tinta anti-ferrugem e epóxi, revestida com aço inoxidável AISI 304. Sistema de transmissão por engrenagens suspensas, montados sobre rolamentos e eixos fixos, acionadas por motorredutor comandado por conversor de frequência para regulagem de velocidade. Pés com regulagem de altura e nível. A máquina pode trabalhar com garrafas de PET e VIDRO. Sistema gotejador de óleo e lubrificação por graxa manual. Composta por pinças que giram as garrafas a 180°. Válvulas de aço inox somente acionadas com a presença da garrafa. Enxágue interno com pressão controlada que garante a eficiência do processo. Válvula eletropneumática na tubulação de entrada de água garantindo a parada da máquina na ausência de água. Bandeja de inox coletora para drenagem de produto do enxágue. *Com informações da ProMinent Brasil.

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PROCESSO DE ENVASE

inalizada a higienização das garrafas entram em ação as máquinas de envase. Este equipamentos são os responsáveis pelo envasamento

(enchimento da garrafa) e são de extrema importância na produção. Atualmente no mercado nacional, existem equipamentos automáticos e semi-automáticos que aten-

Silos de armazenamento PROCESSO

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O líquido a ser envasado encontra-se armazenado em silos, que normalmente são feitos de aço inox com tratamentos especiais a fim de manter a qualidade e as propriedades do produto/ bebida. Os silos destinados as bebidas da Recifer, por exemplo, são executados em aço inox AISI 304, para armazenagem de suco, vinho, água mineral, e outras bebidas. Produzidos com alto padrão de qualidade, garantem um maior nível de sanitariedade. Apoiado sobre base de concreto ou sobre pés. Com ou sem cintas de refrigeração.

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dem as demandas de líquidos, pastosos, com pedaços, entre outros.

Sistema de transporte de líquidos PROCESSO

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O líquido é transportado por um sistema constituído por bombas especiais e tubos específicos para este setor. Dentro deste processo pode ser adquirido e acoplado o sistema CIP. O processo de limpeza CIP (Cleaning in Place) é composto de seis elementos básicos essenciais para a remoção efetiva e bemsucedida de resíduos. Estes elementos são: tempo, temperatura, volume, equilíbrio químico, velocidade e drenagem. É nesta etapa do processo que entram os medidores: temperatura, PH, vazão, pressão e outros. Também podem ser retiradas amostras do produto para uma avaliação de qualidade através de uma válvula de amostragem.

Sistema de envase PROCESSO

C

Terminado todo processo de pré-envase, as máquinas envasam as garrafas e estas passam para a próxima parte do processo. Encontra-se no mercado os mais variados tipos de máquinas envasadoras: linear, rotativa, com tampador, por células de carga (sistema de pesagem), com enxágue e tampador, volumétrica, com sistema de agitação,em inox, em aço carbono, gravimétrica e etc. Cada detalhe torna o equipamento mais específico para cada tipo de bebida.

Fornecedores de Envasadoras: Krones, Tetra Pak, IMSB, Arbras, Sanmartin, Mesal, Zegla, JS Multienvase. Fornecedores de Silos e Tanques de armazenamento: Ricefer, Jopemar, Ziemann Liess Fornecedores de Silos e Tanques de armazenamento: Ricefer, Jopemar, Ziemann Liess.

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DOSAGEM DE NITROGÊNIO

pós ser envasada, a bebida passa pela dosagem de nitrogênio. Este processo é feito nas linhas de envase para eliminar o oxigênio do head space, aumentando o shelf life e inibindo o crescimento microbiológico; e para a pressurização de embalagens, o que possibilita a redução de gramatura da garrafa PET e aumento no Top Load, além de tornar

possível a utilização de filme shrink para a embalagem final. O nitrogênio pode ser utilizado para misturar e homogeneizar, de modo eficaz, vinhos, sucos, etc. Normalmente a mistura é feita usando bombas e misturadores mecânicos. Por meio da aplicação de nitrogênio, a mistura é obtida sem necessidade de equipa-

mentos extremamente caros, nem elevado o consumo de energia, preservando, assim, o sabor e a qualidade do produto final. Além disso, as bebidas podem ser protegidas da oxidação empregando-se os gases dióxido de carbono e nitrogênio, puros ou combinados em misturas.

Tal proteção reduz ou elimina completamente o uso de antioxidantes ou demais aditivos necessários na elaboração do produto.

Fornecedores de Dosadores de Nitrogênio: MC Pack, Pavax.

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FECHAMENTO DO PRODUTO

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pós dosado e envasado, o produto passa pelo processo de fechamento. No qual recebe a cápsula tampadora. As máquinas tampadoras

podem ser automáticas ou semi-automáticas para tampas sob pressão, tampas de rosca, selos de alumínio, tampas tipo spray, e etc.

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Este é o início da finalização de todo o processo. Fornecedores de Tampadoras: Krones, Zegla, JS Multienvase, IMSB.


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ROTULAGEM DO PRODUTO

nesta parte do processo que o produto recebe o rótulo com as informações técnicas e marca. A rotulagem é feita por rotuladoras. Estes equipamentos atendem os mais variados formatos de frascos, tais como: cilíndricos, planos, planos abaulados, ovalados, cônicos, cartuchos e projetos especiais. A alimentação das máquinas pode ser automática ou manual, de acordo com a linha de produção do cliente.

niol, lacre de segurança e selo fiscal para bebidas alcoólicas, entre outras opções. As rotuladoras auto-adesivas são mais voltadas ao mercado farmacêutico e de cosméticos. Esse tipo de rotuladora permite a aplicação de rótulos auto-adesivos resistentes à água e com uma uniformidade maior na aplicação do rótulo no frasco. São máquinas que podem atingir um rendimento de

O mercado brasileiro demanda três tipos principais de rotuladoras, sendo as mais destacadas as rotuladoras de cola quente e de cola fria. O outro tipo é a de rótulos auto-adesivos. A Krones ainda fornece sistemas para a aplicação de rótulos do tipo sleeve. As rotuladoras de cola quente, representadas, em especial, pelas linhas Contiroll e Linaroll, são voltadas para o mercado de refrigerantes em PET.

até 48.000 frascos por hora e contam com serviços de limpeza e manutenção bastante práticos. A tecnologia para a aplicação de rótulos do tipo sleeve, por sua vez, é uma alternativa rentável de rotulagem para decorações especiais em todos os níveis de rendimento, com bastante versatilidade. Destaque para a Sleevematic, uma máqui-

*contem dados da empresa Krones Fornecedores de Rotuladoras: JPJ, Apitec, EPET, FNZ Brasil, Hexakron, HRP Sulamérica, Metapack, Tudela

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A máquina trabalha com uma pequena quantidade de cola e, apesar de a cola ser mais cara, o custo operacional é menor. O rótulo adquire resistência à umidade e não se desprende facilmente. As rotuladoras de cola fria são muito utilizadas em cervejarias. A rotuladora é produzida em diversos tamanhos, para diversas velocidades e aplicações. Sua flexibilidade permite a aplicação de rótulos de corpo, costas, colarinho, Sta-

na compacta, econômica e, ao mesmo tempo, moderna, flexível e muito produtiva. As embalagens decoradas com sleeves tubulares realçam o valor do produto e permitem aproveitar toda a sua superfície. Em combinação com uma unidade de perfuração, os sleeves retráteis também podem ser usados como pré-lacres de segurança.


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gora, o produto recebe o código de rastreamento, identificação e controle. Existem vários tipos de codificações, mas os equipamentos mais utilizados pelo mercado de bebidas são as codificadoras Ink Jet e a Laser. As codificadoras Ink Jet são ideais para em-

CODIFICAÇÃO balagens flexíveis, folhas de alumínio e etiquetas, em processo de produção contínuo ou intermitente. Também proporciona uma marcação rápida com grandes capacidades de aceleração e de desaceleração. A tecnologia a laser é ideal para linhas de

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produção de alta velocidade que operam 24h por dia. As informações são enviadas diretamente para a linha de produção e evitam o erro humano. Normalmente são aplicadas em plásticos, vidro, metal pintado e caixa de papelão.

Fornecedores de Codificadores e Impressoras: Salazar, Sunnyvale, Videojet.

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INSPEÇÃO E DETECÇÃO

ma vez codificado, o produto pode ser inspecionado. O processo de inspeção serve para a verificação de objetos metálicos, resíduos ou componentes que não pertencem a bebida. Isto garante mais qualidade ao produto final. Destaca-se a inspeção por Raios X e Detectores de Metal.

DETECTORES DE METAIS A SAFELINE é líder de mercado em detecção de metal para setores de processamento e embalagem de produtos alimentícios e farmacêuticos. As soluções de detecção de metais SAFELINE oferecem sensibilidade máxima de detecção, com um mínimo de rejeições falsas. Robusto, de alta sensibilidade e fácil limpeza, remove partículas metálicas de produtos secos fluindo livremente em linhas de pro-

dução de indústrias alimentícias e farmacêuticas. Os detectores para processamento de alimentos podem inspecionar produtos de todos os formatos, desde produtos alimentícios transportados embalados nos transportadores, pó a granel ou material granular, até líquidos, pastas e pastas líquidas. Os sistemas podem ser utilizados para pro-

porcionar conformidade com os padrões de inspeção de segurança alimentícia, orientações dos setores e legislação. Já os detectores de metais farmacêuticos fornecem sistemas de inspeção independentes para uso com todos os comprimidos, cápsulas e pós farmacêuticos. Esses sistemas garantem conformidade com requisitos regulatórios, validação e qualificação de procedimentos.

INSPEÇÃO POR RAIOS X Os sistemas de inspeção por Raios X SAFELINE proporcionam total integridade dos produtos e oferecem detecção excepcional de contaminação, como vidro, metal, pedra e plásticos de alta densidade, mesmo para produtos embalados em alumínio, filme metalizado ou latas. Além disso, os sistemas de Raios X podem executar simultaneamente a medição de massa, contagem de componentes, identificação de produtos quebrados ou ausentes, monitoramento de níveis de enchimento e verificação de embalagens danificadas. As verificações garantem segurança, evitam recalls de produtos e reclamações de clientes. Com a SAFELINE os fabricantes obtêm conformidade com os requisitos do HACCP e do varejo, bem como a atendem às regulamentações nacionais e internacionais. Capaz de individualizar até 120 produtos diferentes, o equipamento pode ser automatizado e manobra cargas entre 340 e 2.268 g. Fornecedores de Inspetores e Detectores de metais: Mettler, Sunnyvale, Fortress, Detectores Brasil.

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EMBALAGEM

PROCESSO DE EMBALAR OS PRODUTOS

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esta parte do processo o produto/ a bebida recebe a ultima embalagem que vai auxiliar na logística. As embaladoras podem ser automáticas, flow Pack, à vácuo ou horizontal. Esta aplicação contribui com a proteção do produto no acondicionamento, transporte e armazenagem.

As embaladoras podem proporcionar as seguintes soluções: • Envolvimento com filme em pista simples e dupla. • Envolvimento com filme e base cartão. • Envolvimento com filme bandeja com abas. • Envolvimento com filme impresso • Envolvimento com filmes em duas, três e mais camadas sobrepostas de um empilhador.

As embaladoras são máquinas automáticas para embalagem com filme termo encolhível (Polietileno de Baixa densidade - PEBD) sem barra de selagem, para produtos de vários tipos, dirigidas aos setores de bebidas. Fornecedores de Embaladoras: Krones, Taimak, SMI Group, Pakmatic, Weldotron.

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Os paletes são envolvidos por um filme strech aplicados pela envolvedora de paletes. Este processo traz muitas vantagens como um melhor aproveitamento dos espaços nos armazéns, agilização na movimenta-

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ção, agilização nas operações de embarque e desembarque e redução do custo na movimentação. As paletizadoras tem um processo similar aos das despaletizadoras, mas um está no inicio da produção e outro no final.

Divulgação

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pós embalado, o produto é transportado por uma esteira transportadora até o paletizador. No qual são agrupados e condicionados em cima do palete. Existem alguns tipos de paletes: plástico, madeira e metálico.

PALETIZAÇÃO

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Fornecedores de Paletizadores : Krones, Sunnyvale, Torfrema e Arbras. Fornecedores de Envolvedoras : IMSB, Weldotron, Pavax, Koretech, Serralgodão

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Vitrine

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Tanques Fermentadores para vinhos -

Esteira para seleção de uvas - Ricefer

Cintas de refrigeração para controle de temperatura. Dimensões de acordo com a necessidade de cada cliente. Fabricados em Inox com acabamentos polido, escovado ou 2B. Sistema de “remontagem” automatizado e características construtivas de acordo com a necessidade do cliente. A Jopemar é especializada na fabricação de tanques de aço Inox e aço Carbono, para diversas aplicações.

Mesa com sistema de vibração. Para eliminação de folhas e sujeiras e seleção dos cachos e grãos de uva. A Ricefer possui diversas soluções para a fabricação de espumantes e vinhos. Cada equipamento atende a necessidade de cada cliente, obedecendo normas e padrões de segurança e acabamento.

Mais em www.jopemar.com.br

Mais em www.ricefer.com.br

Skids de dosagem líquida - Consolid

Bombas para tambor Maxtambor da Bomax

O skid de dosagem líquida é um equipamento desenvolvido pela Consolid com o objetivo de acoplar sistemas de dosagem de um ou mais líquidos as plantas de processo. Os skids de dosagem reúnem as bombas de dosagem de matérias-primas líquidas, que fazem as transferências dos tanques de armazenamento para os misturadores de processo. Capacidade conforme necessidade e precisão do projeto.

As bombas centrífugas MAXTAMBOR são consideradas bombas centrífugas verticais, com escorvamento por meio de rotor axial, dotadas de selagem tipo hidrodinâmica, sendo assim não utilizam selagem mecânica ou gaxeta.

Mais em www.consolid.com.br

Mais em www.bomax.com.br

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O acionamento da bomba pode ser por motor elétrico ou bomba pneumática de duplo diafragma.



Feiras

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*DADOS FORNECIDOS PELA ORGANIZAÇÃO DO EVENTO

FISPAL TECNOLOGIA PREVÊ 64 MIL VISITANTES DO BRASIL E EXTERIOR

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ntre os dias 12 e 15 de junho, o Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, será mais uma vez palco para os principais lançamentos em equipamentos e produtos, além das tendências para o setor de embalagens. A expectativa da BTS Informa é que a 28ª Fispal Tecnologia, principal Feira de Embalagens, Processos e Logística para as Indústrias de Alimentos e Bebidas da América Latina, supere os resultados positivos da edição passada. Serão mais de 2 mil marcas expositoras, que ocuparão os 80 mil m2 do Anhembi, e 64 mil visitantes qualificados

das principais regiões do Brasil e do exterior. Entre as novidades deste ano estão três congressos técnicos, que devem fomentar ainda mais a transferência de conhecimento entre os profissionais do setor. Os temas que farão parte da programação são: Operações Industriais no setor de Alimentos e Bebidas: Redução de Custos e Aumento da Produtividade; Inovação, Sustentabilidade e Redução de Custos em Embalagens no setor de Alimentos e Bebidas; e I Congresso Nacional de Redução de

Açúcar, Sal e Gordura do Setor Alimentício. O potencial de crescimento da indústria de embalagens nacional tem atraído cada vez mais a atenção de empresas estrangeiras. Em 2011, o evento recebeu expositores de 14 países, entre eles África do Sul, Argentina, Canadá, China, Estados Unidos, Espanha, Itália, Peru, Polônia e Turquia. “A Fispal é um grande veículo de informações e negócios para os profissionais do setor, o que justifica os investimentos das empresas em ampliar a participação a cada ano”, afirma Marco Antonio Basso, CEO do Informa Group no Brasil.

Dados do Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem da ESPM revelam que os lançamentos de embalagens no Brasil seguiram a tendência mundial, somando 11.475 novas unidades em 2011, ante 11.820 em 2010. Nos tipos de embalagens, a indústria brasileira acompanha o padrão internacional, com as flexíveis (28,2%) na liderança, seguidas pelas garrafas (26,4%), tubo/bisnaga (10,2%), caixa de cartão (7%) e frasco (5,9%).

Fispal Tecnologia 2012

28ª Feira Internacional de Embalagens e Processos para as Indústrias de Alimentos e Bebidas Data: 12 a 15 de junho Horário: 11h às 20h Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Endereço: Av. Olavo Fontoura, 1209 - Santana - São Paulo – SP/ Brasil

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Feiras

Alimentos & Bebidas

Fi South America PESQUISA MOSTRA QUE A FI SOUTH AMERICA É UM EVENTO DE PRESENÇA INDISPENSÁVEL PARA OS PROFISSIONAIS DA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA 100% dos entrevistados confirmam presença na edição desse ano da FiSA e 81% indicam a necessidade de eventos anuais e mais completos

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principal evento de ingredientes alimentícios da América Latina, a Fi South America (FiSA), chega em sua 16ª edição quebrando todos os recordes. Após o crescimento de 120% de 2008 pra 2010, o evento mostra crescimento de 50% comparado à última edição, atingindo a marca de 20.000m² de área de exposição no Expo Center Norte. Hoje a edição Sul-americana do evento é

2ª maior do Portfolio Fi da UBM, perdendo apenas para a FiEurope. Com todos os stands praticamente vendidos a seis meses do evento, a FiSA trará cerca de 500 marcas nacionais e internacionais, incluindo os principais fornecedores mundiais de matérias-primas pra indústria alimentícia, que apresentarão inovações em produtos, processos, serviços e lançarão as próximas tendências para um público de mais de 14.000 profissionais, tomadores

de decisão, vindos de todo o mundo. Além da exposição, o evento é composto por um programa de conferências organizado pela UBM Conferences e o FiAwards, premiação que terá novidades nesse ano. Paralelamente a FiSA, a UBM organiza a Nutraceuticals Expo, evento dedicado ao crescente mercado de alimentos nutracêuticos e funcionais, composto por exposição, programa de conferências e premiação.

“Estamos fazendo um trabalho muito forte junto ao nosso visitante pra entender quais dificuldades a indústria enfrenta no processo produtivo, para poder apresentar soluções. Identificamos que a indústria necessita cada vez mais de informações de fontes confiáveis, existe uma forte pressão por inovação e novas fontes de receita, portanto há a necessidade do contato contínuo com o mercado para troca de ideias e atualização, por isso da importância da FiSA para esses profissionais”, comenta Cassiano Facchinetti, Event Manager da UBM, que estuda mudanças e promete anunciar novidades para 2013. Em pesquisa feita entre os visitantes da feira, 100% dos que responderam afirmam que visitarão a edição desse ano e 98% classificam a feira como “muito importante” ou “importante” para seus negócios. Além disso, 79% dizem preferir eventos mais abrangentes como é a FiSA e 81% preferem eventos anuais para se manterem atualizados e buscarem inovações.

A UBM está finalizando um novo formato da FiSA para 2013, que será o guarda-chuva e cobrirá todos os segmentos da indústria alimentícia, com destaque em produtos fun-

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cionais e nutracêuticos, integrando assim os eventos HiSA e Nutracêuticos Expo. As novidades para os próximos anos serão anunciadas em breve pela promotora UBM,

que garante manter a qualidades dos eventos tanto na área de exposição como no congresso e premiações organizadas paralelamente aos eventos.




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