Embalagem & Tecnologia Nº24

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REVISTA

ALIMENTOS - BEBIDAS - COSMÉTICOS Editora Casa Grande Ltda - Revista técnica para fabricantes de alimentos, bebidas e cosméticos.

EMBALAGEM & TECNOLOGIA

Ano V - 2015 Edição 24

A REVISTA DO SETOR DE EMBALAGEM

Heineken Brasil

anuncia investimento de R$ 150 milhões na unidade de Jacareí Pesquisa MWV Packaging™ Matters revela que brasileiros são os mais influenciados pelas embalagens na hora das compras Nova embalagem IML para queijo A opção por usar embalagens importadas com design nacional Novas embalagens abre fácil Embalagens para exportação considerações importantes TETRA PAK® E3 É LANÇADA DURANTE A FISPAL 2015. Uma nova geração de máquinas de envase com tecnologia eBeam

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ÍNDICE - EDITORIAL As embalagens de alimentos do futuro

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Além de reduzir o desperdício de comida, avanços tecnológicos no setor estão conectados a novidades na aviação, no atendimento hospitalar e até na extração de petróleo.

Etiqueta autoadesiva Linerless

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O substrato autoadesivo é impresso e o seu próprio liner é delaminado, transposto e relaminado de modo permanente sobre a impressão, com adesivo aplicado na própria máquina, mantendo o lado siliconado do liner na face frontal da etiqueta.

Imagens que encantam e conquistam

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Todos sabemos o quanto o design de uma embalagem é crucial para o sucesso de um produto no ponto de venda, mas muitas vezes, esquecemos da importância das imagens que estão estampadas nestas embalagens e que auxiliam, com extrema força, a fisgar o consumidor. ////////////////////////////////////////////////////////////////

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Associação Brasileira de Embalagem e CETESB assinam protocolo de cooperação técnico científica ////////////////////////////////////////////////////////////////

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Iogurte em embalagem longa-vida representa nova oportunidade de negócio

O iogurte pronto para beber em embalagens cartonadas longa-vida, uma nova categoria de bebidas lácteas, tem sido um sucesso na China desde o primeiro lançamento em 2010.

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Heineken Brasil anuncia investimento de R$ 150 milhões na unidade de Jacareí

Cervejaria aumenta capacidade produtiva da marca Heineken e traz tecnologia de ponta para sua maior planta no Brasil

Documento irá promover a identificação e divulgação da função da embalagem na cadeia de produção de bens de consumo não duráveis

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AMG Foods lança guia inédito para rotulagem de alimentos embalados

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Referências de legislações e atos normativos para elaboração de rótulos são apresentados de forma atrativa e diferenciada ////////////////////////////////////////////////////////////////

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Professor da UFLA desenvolve novos materiais a partir da celulose e seus derivados

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Linha de adesivos da Henkel aperfeiçoa processos de rotulagem de garrafas de vidro

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Aquence XP é indicado para garrafas retornáveis e não retornáveis e conta com ampla gama de aplicações

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Entrevista com Alexander Roepke da Bosch Packaging

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Uma proposta inovadora, baseada no desenvolvimento de novos materiais a partir de celulose e de seus derivados para utilização em diversos segmentos, está sendo desenvolvida sob coordenação do professor Gustavo Henrique Denzin Tonoli, do Departamento de Ciências Florestais da UFLA (DCF).

Embalagem & Tecnologia é uma revista técnica de circulação nacional, direcionada às indústria e fabricantes de Alimentos, Bebidas e Cosméticos, traz informações e tecnologias importantes para o desenvolvimentos e manutenção das empresas. Publicação: Trimestral Distribuição: Indústrias e Fabricantes de: Alimentos, Bebidas e Cosméticos.

Diretor Presidente: Eric Mitsuo Toguchi Dept. Com. e Mkt: Elizabeth Cabral Comercial: editoracasagrande@outlook.com 19-3808-4654 - 11-95956-5767 Prestador de serviço:

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*As matérias, artigos assinadas por colaboradores, são de responsabilidade única de seus autores e podem não expressar necessariamente a opinião da revista. As opiniões expressas no veículos da Editora Casa Grande são de responsabilidade exclusiva de seus autores. A revista reserva o direito de efetuar correções.


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As embalagens de alimentos do futuro Além de reduzir o desperdício de comida, avanços tecnológicos no setor estão conectados a novidades na aviação, no atendimento hospitalar e até na extração de petróleo Embalagem: invólucro usado para acondicionar algo, diz o dicionário. Mas que definição poderíamos encontrar em um dicionário do futuro? Tudo indica que o verbete deve se tornar maior e mais complexo. Afinal, novas tecnologias mostram que uma embalagem pode servir para muitas outras coisas. Entre elas, aumentar a durabilidade da comida, avaliar sua qualidade e economizar recursos. E mais: os avanços nesse setor se conectam com melhorias em outras áreas, até no sistema de aviação. Confira abaixo três propostas que vão muito além. Para aproveitar até a última gota O fim de um produto que sobra no frasco - a maionese ou um sachê de mostarda - pode não ter grande importância no seu dia a dia, mas imagine o valor disso quando se trata de combustíveis, medicamentos ou bolsas de sangue. Aproveitamento total é o que propõe a LiquiGlide, que nasceu dentro de um laboratório do MIT (Massachusetts Institute of Technology). A empresa desenvolveu um lubrificante que torna as superfícies altamente escorregadias, sobre as quais líquidos viscosos passam sem deixar rastros. A novidade já atraiu clientes como a americana Elmer’s (fabricante de colas e adesivos) e o conglomerado norueguês Orkla (que vende de alimentos a produtos de higiene pessoal e limpeza).

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Mas a LiquiGlide espera levar seu produto a muitos outros setores, como a extração de petróleo. Segundo a empresa, o lubrificante pode gerar uma economia de milhões de dólares no transporte de petróleo bruto, por exemplo, evitando a formação de coágulos e o entupimento de oleodutos. Outro setor em que a companhia está de olho é a aviação: revestir as de aviões com o lubrificante evitaria a formação e acúmulo de gelo nessa parte da aeronave (uma grande preocupação em voos durante o inverno).

Um leite que dura o dobro do tempo O leite tipo A tem vida curta - é um produto fresco, que dura cerca de uma semana na prateleira. Mas nas garrafinhas da marca Letti, o prazo de validade marcado é de 15 dias. O segredo? Suas garrafas contam com micropartículas à base de sílica e de prata, que têm ação bactericida. Ao evitar a proliferação desses micro-organismos, prolonga-se a conservação do leite. Uma boa notícia tanto o consumidor (que tem um produto mais durável na geladeira) como o fabricante, que pode melhorar sua cadeia de dis-


tribuição. Por trás dessa inovação está a Nanox Tecnologia, uma empresa que nasceu da interação entre pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara. Especializada em criar materiais inteligentes a partir da nanotecnologia, a empresa já havia lançado, por exemplo, um filme de PVC que elimina a proliferação de fungos e bactérias nos alimentos. E sua ação vai além do setor alimentício. Usando sempre a prata como princípio antimicrobiano, a empresa também desenvolve soluções para a indústria têxtil (com tecidos protegidos contra ácaros etc.), para o setor de equipamentos hospitalares (com pisos e materiais mais fáceis de limpar, por exemplo) e também

para o de eletroeletrônicos (a tecnologia pode aumentar o intervalo necessário para limpeza dos filtros de ar-condicionado ou bebedouro, entre outras vantagens). No caso da garrafa usada para envasar leite pela Letti, vale destacar que as nano partículas não se desprendem do plástico nem contaminam a bebida. E que o produto continua precisando de refrigeração. Etiqueta feita com gelatina O Bump Mark, uma etiqueta desenvolvida por uma jovem de 22 anos, e premiada no ano passado em um concurso de design. A etiqueta é feita de gelatina e muda de textura à medida que em que o alimento dentro da embalagem se deteriora. Em entrevistas, a designer Solveiga Pakstaite disse que a ideia surgiu depois que ela

trabalhou com deficientes visuais - sua meta era ajuda-los a descobrir a validade da comida por meio de alguma ferramenta tátil. Funciona assim: você passa o dedo sobre a etiqueta e, se ela estiver lisa, é sinal de que a comida está fresca. Porém, se você sentir as ranhuras do plástico sob a etiqueta, é sinal de que a gelatina já se deteriorou - e a comida também. A escolha da gelatina se deu justamente por ser uma proteína, que se decompõe de maneira similar à de outros alimentos proteicos, como carnes, ovos e leite. Detalhe: a velocidade dessa composição pode ser controlada a partir da concentração da gelatina (quanto mais sólida, mais ela demorará para se deteriorar). Fonte: epoca negocios

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Iogurte em embalagem longa-vida representa nova oportunidade de negócio

O iogurte pronto para beber em embalagens cartonadas longa-vida, uma nova categoria de bebidas lácteas, tem sido um sucesso na China desde o primeiro lançamento em 2010. O mercado para este produto inovador tem crescido a uma velocidade espantosa, respondendo por 13% do total da categoria de iogurte no país em 2014. Até o final de 2017, espera-se alcançar mais de cinco bilhões de euros em vendas. De acordo com a Tetra Pak, os números ilustram uma grande oportunidade de mercado globalmente. Na China, o sucesso do iogurte para beber tem sido impulsionado pela demanda dos consumidores por conveniência, sabor e benefícios nutricionais - tendências que se refletem em muitos outros países. Estudos mostram que as refeições tradicionais não fazem mais parte da rotina das pessoas. Consumidores em todo o mundo estão cada vez mais optando por lanches rápidos e guloseimas que se ajustam aos

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estilos de vida agitados e complexos. O iogurte líquido em embalagens Tetra Prisma® Aseptic acompanha este modo de vida moderno. Embora o iogurte ambiente não conte com lactobacilios vivos ele oferece os mesmos benefícios em termos de proteínas e cálcio do iogurte refrigerado, além de proporcionar um sabor delicioso e pode ser consumido facilmente em movimento, uma vez que não precisa ser refrigerado. Como resultado, os consumidores chineses se mostraram dispostos a pagar mais pelo produto. Assim, outras empresas têm rapidamente reconhecido o potencial da nova categoria. Após o lançamento do Mosili’an em 2010 pela Bright Dairy, 13 outras indústrias do setor investiram em linhas de processamento da Tetra Pak. De acordo com Dan Björklund, Gerente do Centro de Expertise de Lácteos da Tetra Pak, o consumo de iogurte para beber em movimento está aumentando porque é um produto aliado ao estilo de vida do consumidor moderno, não

apenas na China, mas em todo o mundo. “Estamos satisfeitos por trabalhar com nossos clientes para desenvolver uma nova categoria de produtos lácteos. As marcas reconheceram o valor dessa inovação e estamos recebendo pedidos para atender pequenos produtores locais, bem como as empresas internacionais”, afirma Dan. Para desenvolver o iogurte adequado para consumo em movimento, a formulação do produto tem de ser suave e estável, além de preservar o sabor do iogurte. Isto requer uma formulação diferenciada e procedimentos especiais de processamento. É o mesmo tratamento dos iogurtes refrigerados nas etapas iniciais da produção, mas necessita de tratamento térmico e envase asséptico após a fermentação, para garantir a viscosidade e a conservação durante vários meses. A vasta experiência da Tetra Pak com iogurte líquido proporciona uma séria de soluções exclusivas e know-how na produção para dar suporte aos clientes.


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AMG Foods lança guia inédito para rotulagem de alimentos embalados Referências de legislações e atos normativos para elaboração de rótulos são apresentados de forma atrativa e diferenciada

Os rótulos dos alimentos são instrumentos de grande relevância para os consumidores, que estão cada vez mais exigentes e preocupados em adquirir produtos que contribuam para uma dieta saudável. “A crescente variedade de produtos hoje oferecidos no mercado aumenta o interesse dos consumidores em conhecer melhor aquilo que adquirem”, diz Ana Maria Giandon, engenheira de alimentos e diretora da AMG Foods, que está lançando o Guia para Rotulagem de Alimentos Embalados de Competência da ANVISA. Esse Guia, inédito no mercado, interpreta as legislações destinadas à elaboração dos rótulos dos produtos de competência da ANVISA, com orientações de como aplicá-las na prática. “Não é

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uma reprodução dos textos legais”, esclarece Ana Maria Giandon “É o resultado da nossa experiência sobre a matéria de forma clara, objetiva e didática”. No formato de um e-book, o Guia pode ser utilizado em qualquer plataforma: PC, Mac, Android, em tablets ou celulares e tem versões em português, inglês e espanhol.

à inserção de marcadores ou notas. É totalmente diferente de um livro ou qualquer outro tipo de material consolidado, que não permitem nenhum tipo de interação.

O seu mecanismo de busca é simples e permite que o usuário encontre rapidamente o que procura.

Como as empresas e os profissionais que atuam na área precisam estar sempre atualizados com as regras de rotulagem e sua correta aplicação, o Guia auxilia na solução de dúvidas e na devida implementação das normativas referentes aos rótulos dos produtos.

Dinâmico, tem a grande vantagem de ser interativo, ou seja, pode ser customizado conforme as necessidades de cada empresa e adequado ao seu perfil, por meio de anotações e comentários pertinentes a cada produto, pois está aberto

A AMG Foods garante atualizações constantes no seu conteúdo, em decorrência de alterações ou publicações de novas normas, com o objetivo de oferecer uma ferramenta sempre atualizada, em face das mudanças ocorridas, o que é


um grande diferencial em relação a outros tipos de materiais. Nos rótulos de alimentos devem constar as informações regulamentadas pela ANVISA (Regulamentos Técnicos), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (pesos e medidas) e Ministério da Justiça (defesa do consumidor). “Nós explicamos, passo a passo, a correta disposição desses itens, detalhando e interpretando de acordo com legislação específica ou ato normativo. Disponibilizamos todas as referências, que podem ser acessadas imediatamente, na elaboração dos rótulos”, diz Ana. “A utilização desse Guia proporciona segurança na elaboração dos rótulos pelas indústrias de alimentos”.

AMG FOODS A AMG Foods presta consultoria integrada em assuntos regulatórios de alimentos, capacita e desenvolve profissionais “in company” ou em cursos abertos. Foi criada por Ana Maria Giandon, engenheira de alimentos, que acumula mais de 27 anos de experiência na área regulatória. Seu know how formou-se a partir da complexidade e abrangência dos projetos desenvolvidos em empresas de médio e grande porte e da relação de confiança e credibilidade estabelecida junto aos clientes e aos órgãos governamentais. www.amgfoods.com.br

Além disso, é uma ferramenta que também interessa às Câmaras de Comércio, aos Consulados, aos Escritórios de Advocacia, às Entidades Setoriais, às Universidades, às Indústrias de Aditivos e de Embalagens e até às Agências de Publicidade.

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Linha de adesivos da Henkel aperfeiçoa processos de rotulagem de garrafas de vidro Aquence XP é indicado para garrafas retornáveis e não retornáveis e conta com ampla gama de aplicações

A aplicação em garrafas retornáveis é um critério importante para adesivos de rotulagem de garrafas de vidro, bem como o tack e as propriedades de limpeza.

Baseado em polímeros sintéticos, o adesivo Aquence XP é compatível com tratamento de águas residuais, se mantém aderido nos produtos e é de fácil remoção ao retornar para as fábricas.

O adesivo aperfeiçoa os processos, pois proporciona maior produtividade devido à sua excelente performance em máquinas e ao menor consumo de adesivo.

Seu alto tack reduz a gramatura aplicada considerando os valores atuais do mercado, além de proporcionar qualidade de rotulagem dentro dos padrões de índice de inspeções dos clientes e atender a maior abrangência de rótulos do mercado. “O alto padrão de qualidade da linha

O Aquence XP é indicado para garrafas retornáveis e não retornáveis e conta com ampla gama de aplicações.

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Aquence XP combinado com a consistência do produto e uma ampla gama de aplicações garante a confiabilidade, consumo econômico e alta eficiência nas linhas de produção”, acrescenta Jorge Strapasson, gerente de vendas de mercado de embalagens Mercosul da Henkel. Estável em sua reologia, o Aquence XP oferece excelente desempenho de aplicação e atendem as normas de IWR (Ice Water Resistence) e Wash Off para o mercado de rotulagem.


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Etiqueta autoadesiva Linerless

Como consequência natural da larga experiência com o liner filme de BOPP, a Novelprint tem uma patente de um processo “linerless”, sob o número PI 0902205-8, depositado em 15/06/2009. Essa patente descreve um processo econômico e simples, que parte de um material autoadesivo normalmente encontrado no mercado, com liner de filme plástico de BOPP siliconado. O substrato autoadesivo é impresso e o seu próprio liner é delaminado, transposto e relaminado de modo permanente sobre a impressão, com adesivo aplicado na própria máquina, mantendo o lado siliconado do liner na face frontal da etiqueta. Desse modo a fita de etiquetas é rebo-

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binada sobre ela mesma, sem liner (linerless). Esta sobreposição do liner sobre a face impressa é a inovação real do processo. Esse processo revolucionário e pioneiro permite a fabricação de rótulos decorativos, etiquetas para marcação de dados variáveis, e inclusive rótulos-bulas com folhas em papel protegidas com filme plástico de BOPP transparente. Máquinas rotuladoras Noveltech são especialmente desenvolvidas para as necessidades dos clientes na aplicação das etiquetas linerless.

Benefícios das Etiquetas Linerless:

Inovação, aliás, é um dos pilares do crescimento da Novelprint desde sua fundação e reconhecidamente um dos seus grandes diferenciais.

A etiqueta autoadesiva convencional tem liner para permitir a sua aplicação na embalagem, com diversos inconvenientes para o usuário e o meio ambiente


com exceção do liner de filme plástico de BOPP utilizado pela NOVELPRINT o qual, atendendo a Política Nacional de Logística Reversa, foi implantado um programa para recompra deste resíduo e sendo destinado para reinserção na cadeia produtiva por ser um material 100% reciclável. As etiquetas linerless Novelprint oferecem inúmeros benefícios ao usuário: Como não tem liner, elimina o descarte de material siliconado, e consequentemente os custos e controles associados, com impacto positivo ao meio-ambiente. - Reduz a área de estocagem de etiquetas, reduz os custos com fretes e movimentação de materiais. - Como não tem liner, a bobina de etiqueta linerless comporta cerca de 40% mais etiquetas, com consequente menos trocas de bobinas durante o turno de trabalho, aumentando a produtividade da rotuladora. A Novelprint oferece solução integrada ao cliente, disponibilizando a etiqueta linerless e o respectivo sistema de rotulagem, garantindo a assistência técnica necessária ao processo.

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Sealed Air Food Care apresenta o Programa Dicolube Sustain Plataforma engloba tecnologia inovadora, produtos de alta performance e serviços que proporcionam excelente lubrificação e higiene com redução no consumo de água e na geração de efluentes

A Sealed Air Food Care oferece soluções completas em higiene através de sua divisão de negócios Diversey®, caso de Dicolube Sustain, uma plataforma integral para tratamento de esteiras transportadoras de envases que proporciona maior eficiência operacional, limpeza e excelente lubrificação. A solução oferece diferenciais de sustentabilidade, como diminuição no consumo de recursos naturais atingindo índices de 80% em redução no uso de água na geração de efluentes e sendo compatível com águas de reuso, di-

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minuindo, consequentemente, custos relacionados.

esclarece Fernando Montoro, diretor de bebidas e lácteos para América Latina.

Como parte do programa, a Sealed Air Food Care oferece serviços de auditoria e consultoria, começando com uma avaliação detalhada das linhas de envase considerando sistemas de dosagem, controle e distribuição da lubrificação e questões como a qualidade da água de diluição. “Essa avaliação serve como ponto de partida para que os clientes possam escolher as soluções que melhor atendem suas necessidades com total apoio de especialistas da Sealed Air Food Care”,

Segundo o profissional, a equipe técnica da empresa está à disposição dos clientes em todas as etapas do programa, dando suporte na migração para o Programa Dicolube Sustain incluindo adaptações que sejam necessárias nas instalações do cliente, reformas de linhas e revisões periódicas que garantem a eficiência da linha de produção. A plataforma Sustain oferece também a possibilidade de monitoramento remoto


das operações de lubrificação. A tecnologia Dicolube Sustain foi desenvolvida especialmente para minimizar o risco de entupimento de tubulações formado por acúmulo de biomassa como também para manter altos índices de limpeza nas linhas de distribuição, bicos de pulverização, superfícies transportadoras e base das embalagens. A plataforma também coloca à disposição de suas operações em packaging uma gama de produtos de alto desempenho e durabilidade para tratamento semi-seco de esteiras, que garantem lubrificação efetiva em linhas de alta velocidade, em esteiras plásticas ou de inox e a todos tipos de embalagens vidro, lata, PET e REFPET, melhorando o coeficiente de atrito e reduzindo o desgaste nos rolamentos e nos pinos. Os produtos Dicolube Sustain ainda eliminam o mau odor e reduzem riscos de acidente por evitar o acúmulo de água no piso. “É uma solução completa, desenvolvida para atender todas as necessidades de nossos clientes em todas as

etapas envolvidas no envase de bebidas”, conclui Montoro. BENEFÌCIOS: - Menor Coeficiente de Atrito - Redução de custos de Manutenção - Possibilidade de Monitoramento remoto - Redução de Custo de Mão-de-obra - Eliminação de mau odor - Economia de Água e Energia Elétrica - Redução de riscos de acidentes laborais CARACTERÍSTICAS DA TECNOLOGIA SUSTAIN - Baixa toxicidade a estações de tratamento de efluentes - Diminuição de entupimento de tubulações e instalações - Ampla gama de produtos, incluindo biocidas - Compatibilidade com Água de reuso - Bom desempenho em linhas de alta velocidade - Compatível com diversos materiais de transporte e envase

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Entrevista com

Alexander Roepke

Bosch Packaging Technology A Bosch está nesse mercado há quanto tempo? Se falarmos do Grupo Bosch, a sua história no mercado de embalagens de alimentos remonta aos anos 60 com a aquisição de várias empresas. Estas aquisições estiveram em linha com a estratégia de diversificação do Grupo Bosch em novas áreas de negócios. Em 1969 deu-se o início ao processo de aquisição da empresa alemã Hesser. A empresa foi fundada em 1861 lançando a primeira máquina para embalagem de

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papel, foi o berço do setor de máquinas de embalagem na Alemanha. Em 1875 construiu uma máquina de dobrar e unir vagem de chicória roxa (usada com uma substituta do café na época), seguida em 1885 pela primeira máquina de embalagens automática, a qual, posteriormente, a Hesser desenvolveu em uma versão totalmente automática, lançada em 1911. Desde o início, a Hesser teve uma boa reputação, principalmente na indústria de café e, através da sua competência

nessa área, foi capaz de se desenvolver e tornar uma empresa especialista em embalagens e envase de pós. Graças a nossa tecnologia dosadora, podemos manusear com segurança até mesmo produtos difíceis, como farinha, açúcar, leite em pó e misturas para panificação. Desde os anos 70, a Bosch oferece inovação e serviços aos mercados alimentícios brasileiros, incluindo o setor tradicionalmente forte do café, bem como de biscoitos, confeitaria e setores não alimentícios.


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Existem hoje aproximadamente 3.000 máquinas da Bosch instaladas na América Latina. Onde está localizada a empresa aqui no Brasil? A Bosch Packaging Technology no Brasil está localizada em Barueri, perto de São Paulo. Além da produção local, a Bosch abriu recentemente um núcleo de serviços regional em São Paulo que oferece assistência técnica para todos os equipamentos Bosch, importados ou nacionais., com uma equipe de serviço local que fala o idioma do cliente e trabalha no mesmo fuso-horário. Qual é o foco de atendimento que a Bosch abrange? Grandes indústrias? Também pode oferecer soluções a pequenas e médias empresas? Como um provedor de soluções de fonte única, a Bosch oferece linhas completas, incluindo todos os elementos, desde equipamento de processamento até equipamento de embalagens primárias e secundárias, incluindo embalagens para exposição prontas para o varejo, para pequenos, médios e grandes produtores. Para empresas alimentícias que estão começando a implementar a automação de embalagens, a Bosch oferece soluções escaláveis de embalagens, com alimentação manual e baixo nível de automação. Para aquelas que querem prosseguir a um nível mais elevado, o portfólio da Bosch inclui opções modulares para automação de média faixa e alta velocidade e sistemas totalmente automatizados. Especialmente para pequenas e médias empresas, o conceito Module++ da Bosch possibilita flexibilidade e versatilidade para adaptar diferentes estilos de embalagens e aumentar os volumes de produção quando necessário. A abordagem da automação Module++ ajuda a integrar o equipamento padrão e modular em linha com as opções específicas da aplicação. Na sua opinião, como caminha a indústria de alimentos no Brasil? Como em outras áreas, o setor alimentício no Brasil tem sido afetado pe-

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los desafios econômicos do país, especialmente pelas altas taxas de juros que travam os investimentos. Entretanto, a indústria de confeitaria brasileira é grande e ainda tem um significante potencial de crescimento. Para capitalizar este potencial, os produtores de doces precisam oferecer produtos mais modernos e inovados. Com a tendência direcionada para os doces e biscoitos mais elaborados, a indústria tem que investir em novas tecnologias para melhor competir com os produtos importados. Quais são as novas tendências e soluções em embalagens para alimentos e bebidas? Primeiro, temos acompanhado a tendência de simplificar os estilos de embalagens em uma tentativa de cortar os custos e competir com os produtos importados. Produtos alimentícios, especialmente biscoitos e confeitaria, estão cada vez mais sendo embalados individualmente, muitas vezes colocados em conjuntos, usando embalagens

maiores. São utilizadas pouquíssimas embalagens prontas para o varejo (shelf-ready). O custo do material apresenta um problema constante, por isso as embalagens de papelão são muitas vezes substituídas por embalagens flexíveis. A Bosch Packaging Technology no Brasil oferece um portfólio abrangente de soluções de nível básico a avançadas para todos os estilos de embalagens populares. Por exemplo, na Fispal Tecnologia 2015, nós tivemos em exposição o empacotador GS110 X-Fold, que é capaz de produzir 110 pacotes portafólio por minuto para embalagem confiável de biscoitos na posição de canto. A segunda maior tendência é a necessidade de crescimento das embalagens seladas hermeticamente, que são vitais para preservar os produtos em ambientes úmidos e oferecer uma vida de prateleira estendida necessária para a cadeia de distribuição. Como resultado, também vemos uma demanda maior de embalagens flowpack, especialmente para embalagens individuais, bem como uma preferência por embalagens com torção selada sobre a com torção aberta.


No setor de embalagem vertical, os fabricantes estão buscando embalagens tipo almofada com selagem hermética, fundo chato e outros estilos populares para obter uma proteção e maior durabilidade do produto. Atento a essa tendência, a Bosch exibiu na Fispal Tecnologia 2015 sua embaladora SVE 2520 atualizada. Esta embaladora vertical com movimento contínuo com capacidade de produzir até 200 bolsas por minuto, com qualidade de selagem confiável. Adicionalmente, os fabricantes de doces e produtos de confeitaria estão investindo continuamente em equipamentos flexíveis, que possibilitem redução de custos no longo prazo, oferecendo vários estilos de embalagens na mesma máquina. Alternar entre estilos de embalagem permite aos fabricantes atender às crescentes necessidades do consumidor, sem grandes investimentos. Outra máquina da Bosch em exposição na Fispal Tecnologia 2015 foi a embaladora horizontal 203E para biscoitos e barras. Com velocidade de até 600 embalagens por minuto, alimentação dupla ou simples em linha e diferentes opções de empilhamento do produto. As alterações entre os diferentes tamanhos podem ser feitas de maneira rápida e fácil, aumentando a flexibilidade. Por fim, os fabricantes de produtos de confeitaria no Brasil estão procurando um fornecedor de soluções local e de fonte única que possa oferecer e orientar sobre soluções completas para a linha. Um equipamento de processamento e embalagem de uma única empresa trabalha em sincronia, eliminando gargalos, ao mesmo tempo reduzindo o tempo de treinamento e manutenção graças a sua interface similar. Além disso, os núcleos de serviços regionais fornecem aos clientes suporte no idioma local, um ponto de contato para todas as dúvidas relacionadas a serviços e respostas a tempo.

confeitaria com menos gorduras e açúcar. Ao mesmo tempo, os consumidores buscam por sabores e corantes naturais para substituir os artificiais.

soluções de embalagens experiente ajuda os produtores alimentícios a proteger suas marcas e aumentar a fidelização do consumidor.

Os desafios das cadeias de suprimento incluem a necessidade contínua de aumentar a vida do produto na prateleira, simplificando os processos de transporte, distribuição e armazenamento. Assim, a necessidade de embalagens secundárias e de final de linha robustas e fáceis de manusear está crescendo. Isso deve proteger o produto durante o transporte, enquanto oferece uma solução fácil no ponto de venda.

A tecnologia de selagem das embaladoras e ensacadoras verticais da Bosch permite controle preciso de parâmetros como pressão, temperatura e tempo de selagem. Isto possibilita que os fabricantes monitorem os respectivos parâmetros e garantam a integridade da selagem e a proteção do produto.

Como um fornecedor de soluções de fonte única, a Bosch oferece linhas completas, incluindo todos os elementos, desde equipamento de processamento e cozimento para receitas sem açúcar e com baixo teor de gordura, passando por linhas de produção de barras e formação de balas, bem como linhas completas para diferentes estilos de embalagens seladas hermeticamente, até equipamento de embalagens secundárias para distribuição segura e displays para a prateleira. Como é que a selagem preserva produtos alimentícios em ambientes úmidos? As selagens herméticas protegem eficazmente o produto contra fatores externos, como umidade, cheiros e insetos. Trabalhar com um fornecedor de

O que destaca essas máquinas em comparação com outras atualmente no mercado? A Bosch, fornecedora de soluções de processamento e embalagem, tem uma vasta experiência e knowhow sobre manuseio de uma grande variedade de produtos. Com anos de experiência, a Bosch pode ajudar os fabricantes latino-americanos a escolher a solução ideal a partir do seu abrangente portfólio padrão ou através de um equipamento customizado. Os especialistas da Bosch também oferecem orientação sobre processamento, dosagem, pesagem, manuseio de embalagens, configuração de linha e de embalagens secundárias. A combinação de todos esses fatores pode garantir a qualidade ideal da embalagem para os consumidores e uma experiência descomplicada para os fabricantes.

Quais são os desafios que os profissionais de alimentos enfrentam atualmente e quais são algumas soluções que podem ajudá-los? Um dos desafios atuais dos produtores brasileiros é atender às demandas de crescimento dos consumidores que buscam produtos saudáveis. Isso inclui a necessidade de crescimento dos produtos de

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Imagens que

Encantam e Conquistam Todos sabemos o quanto o design de uma embalagem é crucial para o sucesso de um produto no ponto de venda, mas muitas vezes, esquecemos da importância das imagens que estão estampadas nestas embalagens e que auxiliam, com extrema força, a fisgar o consumidor. Frequentemente são fotografias, mas na maior parte das vezes são ilustrações! Seja na forma de um personagem carismático, de uma pintura que transmite tradição, ou ainda, algo tão real que parece uma fotografia (isso mesmo, muitas das imagens que você vê estampadas em embalagens e pensa

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se tratar de fotografias, na verdade são ilustrações), a ilustração sempre marca presença nas embalagens para encantar o consumidor. De acordo com o diretor criativo do estúdio Fescher Neoilustração, Marcelo Pferscher, muitas variáveis precisam ser levadas em consideração ao criar uma ilustração que será aplicada em uma embalagem para que esta tenha o efeito desejado. Uma delas é alinhar a ilustração ao imaginário que se deseja que o público alvo tenha do produto. Por exemplo, a

cor psicológica e a cor real de um alimento, na maioria das vezes, não são a mesma. O tom de verde que reconhecemos como cítrico não é exatamente a cor de um limão de verdade, e isto tem que ser levado em consideração ao ilustrar a cena de um limão caindo dentro de um suco e criando um splash, pois queremos que o consumidor sinta a citricidade do suco. Para isto, usaremos uma cor que transmitirá estes atributos, mesmo que esta não seja exatamente a cor igual à real-

idade, pois isto despertará o apetit appel e, consequentemente, o desejo de compra. O mesmo se dá com qualquer alimento. Um espaguete, no nosso imaginário, possui um amarelo muito mais intenso do que na realidade. “É uma questão de sensação!” - Explica Marcelo. Ainda no que tange à idealização de um produto, muitas vezes este não apresenta os atributos estéticos necessários para ser fotografado, pois possui muitas imperfeições. Neste caso, a ilustração hiper-realista se faz necessária, visto que ao desenvolvê-la, sendo a partir de softwares 3D ou pintura digital, os profissionais têm o total controle sobre a aparência do objeto em foco. Assim, a textura de um chocolate fica mais cremosa, o creme de leite fica mais encorpado e os desenhos em baixo-relevo de um biscoito recheado ficam mais

definidos. Além disto, a ilustração permite um controle total da luz e sombra que são empregadas para realçar as melhores características do produto e aperfeiçoar a leitura visual do mesmo. Falando em leitura visual, o estúdio resalta que esta é de suma importância para ilustrações que serão empregadas nos mais diversos formatos. Não raras vezes, ilustrações com aparência e narrativa óbvias em dimensões grandes não refletem a mesma característica em formatos pequenos. Cores podem se mis-

turar, detalhes crassos podem se perder. Motivo pelo qual se deve contratar empresas experientes para obter uma ilustração que poderá multiplicar as possibilidades de seu emprego sem perder a qualidade. A versatilidade da ilustração frente à fotografia é uma vantagem na adaptação com os diferentes segmentos abordados pela indústria. Desta maneira, pode-se criar empatia com crianças através de um personagem cartoon ou atrair um público seleto com uma ilustração mais requintada e subjetiva. Muitas vezes, as ilustrações para embalagem possuem elementos complexos que precisam interagir entre si. Para isso, o estúdio explica que são feitos diversos estudos de composição e estilos de desenho, observando qual resulta em um melhor impacto.

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Além de se considerar a estética, é preciso atenção para que os elementos tenham lógica em sua interação e, ao mesmo tempo, resultem em uma boa leitura visual. A noção global de todos estes elementos trabalhando em conjunto é necessária para a imagem funcionar dentro de uma embalagem. Um bom exemplo de linguagem é o estilo cartoon. Este possui um código próprio, muito utilizado na comunicação com crianças devido às suas possibilidades criativas de enaltecimento do lúdico, visto a sua grande flexibilidade com relação às regras do mundo real. Característica esta que o torna certeiro na abordagem infantil. Entretanto, é muito importante que o cartoon não seja confundido como um estilo exclusivamente infantil. Afinal, através da aplicação de regras de design, o car-

toon pode adquirir uma infinidade de novas conceituações, sendo capaz de conversar com todos os tipos de público. Como exemplo, o estúdio conta que já produziu ilustrações neste estilo para serem aplicadas em embalagens dos mais diferentes produtos, desde salgadinhos até rótulos de vinho. O que mostra bem a sua versatilidade. Por fim, existem embalagens nas quais nem ilustrações hiper-realistas, nem ilustrações cartoon se fazem necessárias. São embalagens que necessitam de um certo requinte artístico. Nesse caso, costumam ser empregadas ilustrações com um acabamento mais artístico e com grande licença poética.

trazem um grande senso estético. Em resumo, este universo requer uma série de cuidados e estudos à parte, mas depois de compreendidas as dificuldades, as necessidades e as oportunidades, é possível criar uma imagem capaz de potencializar o sucesso de uma embalagem nas gôndolas. Seja enaltecendo um produto ou criando um mundo de fantasia. Não há dúvidas de o quanto uma ilustração pode contribuir para o sucesso de um produto através de sua embalagem. Resta saber se você esta dando a devida atenção a este item.

Estas ilustrações geralmente costumam ser muito utilizadas em embalagens de produtos diferenciados e de linhas premium. Em geral, são imagens que

A Fescher Neoilustração é um estúdio especializado na confecção de ilustrações para as mais diversas finalidades. O seu papel é dar suporte para as agências de publicidade, estúdios de design e departamentos de marketing quando o assunto é ilustração. Fundado em 1995, o estúdio é reconhecido nacional e internacionalmente pela excelência do seu trabalho, tendo as suas imagens estampadas em publicações nacionais e internacionais de altíssima credibilidade e expressão. Também possui inúmeras premiações no CRIARP, no Colunistas RS e no Colunistas Brasil, além de ter conquistado inúmeras vezes o prêmio de Estúdio de Ilustração do Ano na Semana ARP da Comunicação.

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A importância das embalagens para a competitividade internacional por Assunta Camilo e Magda Cercan Garcia

No exterior, onde a marca não é conhecida, não há campanha na televisão, promotores, nem ações nesse sentido, a embalagem é a ferramenta de marketing da empresa. É o principal recurso para contar toda a sua história e encantar o cliente, o qual faz questão de ser informado e inspirado, tentado e mimado por funções surpreendentes e convincentes, emoções e impressões multissensoriais. Assim é influenciada a vida dos consumidores de muitas áreas, classes sociais, culturais e grupos de idade diferentes. Ciclos de tendências estão ocorrendo como resultado de ondas econômicas, bem como o progresso tecnológico e o desejo de aceitar as inovações e novas ideias. Dessa forma, é necessário tomar alguns cuidados com as embalagens, sobretudo as para exportação: 1) Hábitos e costumes do novo público: é importante entender como e por que esse novo público compra e adequar-se aos modelos de consumo, mas sem perder a essência; 2) Aparência atraente, distinta e inconfundível: o destaque é o cuidado com a impressão, ou seja, procurar ir além e surpreender utilizando efeitos especiais de acabamento. Os consumidores percebem, em particular os mais jovens. É preciso se destacar no ambiente competitivo monótono;

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3) Design: a forma e a cor falam diretamente ao coração. Uma vez que emocionar, ganhará o racional. O belo emociona e faz as pessoas felizes. Estética equilibrada é de importância central na gôndola; 4) Funcionalidade: é necessário atender a questões de proteção, shelf life, conveniência, saúde, segurança e sustentabilidade desde a compra, passando por transporte, armazenamento, uso, até o descarte. Atentar-se para atributos que gerem conforto, praticidade de abrir e refechar, porcionamento, que forneçam janelas de visualização, enfim, algo que possa ser relevante num mercado onde o produto é novo. Nesse sentido, a linguagem

No cenário internacional, onde a marca não é conhecida, não há campanha na televisão, promotores, nem ações nesse sentido, a embalagem é a ferramenta de marketing da empresa. Tão importante quando a embalagem primária a de transporte, pois é a que garante a integridade da primeira

Em cada situação, a venda de produtos de consumo, qualquer que seja o canal (supermercados, pequenos empórios, lojas de conveniência, internet ou catálogo), a embalagem é um instrumento de comunicação. Ela não só traduz a alma do produto e explica seu desempenho e função, como também entrega uma promessa, que faz com que o consumidor se emocione em alguma medida e decida pela compra desse produto em detrimento a tantos outros similares ou concorrentes.

mais divertida. Ser original e pioneiro conta muitos pontos. Como observa Ed Marra, CEO da Nestlé Canadá: “Inovações abrem espaço para elevar o preço e ampliar as margens de ganho, uma vez que o consumidor irá reavaliar a relação custo-benefício do produto em questão”;

5) Inovação: investir em novas tecnologias é uma grande oportunidade de diferenciação e posicionamento das marcas. É importante mostrar que a empresa conhece e investe para tornar a vida dos consumidores melhor e

6) Recursos multissensoriais: qualquer pessoa é atraída quando vários de seus sentidos são ativados (visual, olfativo, tátil e até mesmo o auditivo), por isso é essencial investir nesse aspecto;

Braille, o uso de material certificado (no caso de papelcartão) e a correta rotulagem ambiental internacional são fundamentais;


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7) Posicionamento Premium: verificar se a categoria e o produto permitem. Se for viável, preparar uma estratégia especial. Avaliar se é melhor ter uma segunda marca, uma extensão de linha ou revitalizá-la. Lembrando que produtos em embalagem elegante estão presentes em produtos populares também; 8) Benefícios adicionais em embalagens de sucesso: combinar o que é agradável com o que é funcionalmente útil. Por exemplo, uma embalagem que sirva como um presente, ou que contenha componentes de entretenimento, ou simplesmente se transforme em outra coisa após o produto ter sido consumido. Usar o QRCode ou Datamatrix e levar seu consumidor para visualizar um vídeo também é uma possibilidade simples e com custo mínimo. Muitos produtos nos Estados Unidos e Europa já aderiram a esse recurso. Assim, dependendo da categoria (biscoitos, por exemplo), é algo obrigatório. É conhecido como Food 2.0; 9) Cuidado e proximidade com o novo cliente: se, por exemplo, o país de destino for de língua inglesa, o mínimo que se deve fazer é ter a embalagem adequada para tal público, usando o idioma e as expressões desse mercado. Utilizar ícones e desenhos no verso ao explicar o modo de preparo também é recomendável, pois facilita o momento do consumo, promovendo a recompra; 10) Especial atenção à embalagem de exposição: utilizar os displays e a embalagem de transporte, pois além de providenciarem que a embalagem primária chegue bem ao destino, é um investimento importante para a competitividade final do produto. Lembrando que o produto viajará uma longa distância e será muito manuseado; 11) Valorização do produto nacional: o Brasil está em alta, é considerado um país alegre e amigo, portanto é essencial demonstrar que o produto é brasileiro através de ícones culturais, artísticos e autênticos. Detalhando um pouco mais esses pontos, quando se fala em “investigar hábitos e costumes”, significa que é necessário entender um pouco sobre o novo consumidor, visto que a cultura e as condições sociais alteram substancialmente a forma de um povo se relacionar com a alimentação como compra.

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Há códigos de cores a serem respeitados em cada país. As categorias de produto são dispostas diferentemente, assim como as embalagens: na Rússia, por exemplo, as balas e chocolates têm um tipo de fechamento único; na Letônia, os sorvetes de massa são embalados em embalagens flexíveis, assim como o leite em grande parte do Leste Europeu; na África do Sul, as sardinhas em conserva são acondicionadas em latas cilíndricas; na Ásia, os preservativos vêm em embalagens idênticas às de cigarros, provocando inclusive situações engraçadas e por vezes constrangedoras; nas ex-repúblicas soviéticas, as cores predominantes para cafés são verde e azul, enquanto na América Central são vermelho e marrom. Observando outros aspectos do consumo, é possível encontrar oportunidades para os produtos. Na SIAL, feira importante que acontece bienalmente na França, a TNS, consultoria que desenvolve estratégias de crescimento nas

áreas de inovação e desenvolvimento de novos conceitos, produtos e/ou serviços, desenvolvimento de marca e comunicação, apresentou um estudo sobre hábitos alimentares com os seguintes dados: • Quantas e quais refeições cada povo faz; • Qual o significado de alimentação para cada um; • O que significa se alimentar bem para eles; • Como compreendem os riscos envolvidos na alimentação; e • Qual sentido da inovação os interessa. Os resultados foram tabulados. Como esperado, nos Estados Unidos a alimentação tem como drive principal: a necessidade (ou funcionalidade); na França, a busca é por prazer; já os espanhóis consideram a questão da sociabilidade. Em cada país há um aspecto preponderante, além de hábitos, costumes, linguagens de categoria e seus claims ou atributos


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relevantes. Outra informação da pesquisa demonstrou que: • 55% fazem ao menos uma refeição fora de casa, sendo: – 45% na escola ou no trabalho; – 39% em restaurantes, cafés, fast foods e outros; – 9% em atividades de lazer, como cinema e teatro.

investir em: • aumento da preservação dos produtos; • demonstrar autenticidade; • entregar conveniência; • diversificar sabores e apresentação. Na era do Marketing 4.0, cumpre lembrar quatro pilares na concretização de um modelo vencedor: Relevância, Atratividade, Conveniência e Apelo emocional.

Com isso, já é possível concluir que existe a oportunidade de entregar alimentos processados nos Estados Unidos, em embalagens práticas, para serem consumidos na escola ou no trabalho. Já na França, o ideal é ter embalagens com mais appetite appel; e, na Espanha, pacotes que considerem o compartilhamento.

Alguns exemplos são: Nos Estados Unidos, a Quaker vende cereais para o café da manhã em potes, o que promove a dispensa de utensílios domésticos e o desjejum em qualquer lugar: basta adicionar água ou leite. Além disso, o produto vem completo, com frutas, por exemplo, e com muita diversificação, em vários sabores.

Nota-se também que o consumidor se sente inseguro em relação ao que consome, entre eles: • 93% dos chineses que vivem em áreas urbanas; • 59% dos franceses; • 55% dos russos que vivem em áreas urbanas; • 44% dos alemães; e • 39% dos americanos.

Outro exemplo é a linha de biscoitos cream craker com sementes de linhaça, da Doctor of the Kitchen®, em dois sabores diferentes. Os atributos destacados mostram que se trata de um produto feito a partir de sementes orgânicas, sem glúten, mencionando as quantidades de proteínas, fibras e Ômega 3. A produção fotográfica impecável garante atração no ponto de venda.

Para atendê-los, é preciso providenciar embalagens seguras, bem seladas, que tenham shelf life adequado, possam ser refechadas, evidenciem violação e tenham tabelas de ingredientes claras.

A relevância das embalagens de transporte no jogo internacional

As principais preocupações dos consumidores entrevistados foram: • obesidade (78%); • colesterol (75%); • diabetes (58%); • envenenamento (57%); • disfunção cardiovascular (56%); • pressão alta (51%); • alergias (49%).

Após cuidarmos e adequarmos as embalagens primárias, temos de analisar as secundárias, já que cabe a elas preservar as primárias, de forma que possamos entregar ao consumidor o que foi proposto. Até chegar ao ponto de venda, a embalagem final irá passar por várias etapas,

incluindo movimentações e estágios de estoques em ambientes diversos, que podem danificar os produtos. Para vencer todos os manuseios e transportes, é preciso planejar as embalagens de transporte. Muitas empresas acreditam que podem utilizar para exportar a mesma embalagem de transporte usada no mercado interno. Existem pontos no fluxo de uma exportação aos quais as embalagens empregadas no mercado interno não resistem. Por exemplo, um conjunto de várias caixas sobre um palete de madeira pode chegar ao destino completamente destruído. O manuseio inadequado, a forma de armazenar o conjunto da embalagem e um material da embalagem com baixa resistência são fatores que podem danificar a embalagem durante o fluxo logístico. Outras empresas creem que desenvolver uma nova embalagem de transporte para exportação implica assumir novos custos desnecessários. Porém, antes de tomar essa decisão, deveriam verificar o estado em que seus produtos chegam ao destino sem as embalagens de transporte desenvolvidas corretamente. Uma embalagem de transporte desenvolvida com critérios bem definidos, cujos pontos críticos do fluxo logístico são avaliados, pode ser o diferencial nos resultados positivos de um processo logístico. Veja no quadro a seguir a relação entre custo de uma embalagem e os benefícios de um bom desenvolvimento. É importante considerar as despesas envolvidas em um processo de troca de um produto que chega ao destino danificado.

Dessa forma, é fundamental detalhar na embalagem: • ingredientes; • origem; • outras informações de segurança pertinentes; • modo de usar ou preparar de forma clara, se possível utilizando ícones (desenhos). Em relação à questão da inovação das embalagens, conta ponto quem

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Fonte: Magda Cercan Garcia


Para desenvolver uma embalagem de transporte com qualidade, segurança e dimensionada corretamente, é preciso ter conhecimento do produto, do fluxo logístico, das necessidades dos clientes, das formas de transporte e locais de armazenagem, tipos de materiais utilizados, enfim, analisar, estudar e trocar informações com todas as áreas envolvidas. O conhecimento é o que possibilita o desenvolvimento de sistemas de acondicionamento eficientes, seguros e com custos adequados.

balagens sem conhecer o fluxo logístico aplicado para o produto, bem como utilizar a mesma embalagem para produtos diferentes ou para um mesmo produto com sistema de distribuição diferente. O tempo que as caixas ficam estocadas no armazém, as condições atmosféricas do local e a forma como as caixas estão posicionadas influenciam na resistência delas. A umidade relativa do local em que a embalagem está armazenada também é importante.

Investir em treinamento, conhecimento e pesquisa é a melhor forma de garantir que os investimentos feitos para a fabricação do produto não sejam perdidos com uma embalagem de transporte inadequada. A caixa de papelão sobre palete de madeira é o sistema mais usado em embalagens de transporte. Por essa razão, apresentamos a seguir algumas informações importantes sobre papelão ondulado. Na tabela a seguir temos os principais tipos de papelão ondulado e espessuras de ondas:

Fonte: Manual da FBA Associação Americana dos Fabricantes de Papelão Ondulado À primeira vista, os dois materiais seriam aprovados nos testes, o que poderia levar à escolha do papelão ondulado com

Fonte: ABPO Além dos tipos de ondas e das composições com a união de duas ou mais ondas (duplex ou tríplex), as características físicas variam com a utilização de fibras virgens ou recicladas. Esse material tem suas características modificadas dependendo das condições do ambiente, portanto é necessário fazer várias avaliações antes de escolher a qualidade do papelão ondulado. Por isso é muito arriscado implantar em-

fibras recicladas para embalar o produto, devido ao custo menor. Porém, dependendo do fluxo logístico, verificamos que esse material não resistiria até o final do processo, devido a influencia da umidade relativa do ambiente. Manuseio e movimentação As embalagens de transporte devem ser planejadas de forma a terem o mínimo de manuseio possível. Pensando nisso, a utilização de paletes é uma prática bastante importante. Uma vez posicionada

a carga sobre o palete, as movimentações são feitas através de equipamentos como paleteiras ou empilhadeiras. Além de evitar manuseios e riscos de danos à embalagem e acidentes com os operadores, a movimentação se torna rápida e eficiente. Portanto, devemos escolher com atenção o tipo de palete, principalmente as entradas para os garfos dos equipamentos. Essas entradas devem atender aos equipamentos de todos os estágios em que a embalagem tiver de ser movimentada. A falta de atenção nesse item pode gerar custos de transbordo do material manualmente para outro palete e perda de tempo. Assim, para termos sucesso e sermos competitivos, devemos pensar desde o conceito da solução escolhida, passando pelos vários atributos da embalagem primária, cuidar da embalagem de transporte, ter atenção aos aspectos da legislação e rotulagem ambiental, até termos uma embalagem melhor, e: Embalagem melhor promove um mundo melhor. Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: www.clubedaembalagem.com.br Créditos: *Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack - Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens - Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Recebeu diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da obra Better Packaging. Better World. *Magda Cercan Garcia: Coordenadora do núcleo de embalagens de transportes do Instituto de Embalagens. Gerente da FuturePack, Consultoria de embalagens. Tecnóloga Mecânica em Processos de Produção e Projetos de Máquinas, pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC - UNESP). Trabalha na área de logística e desenvolvimento de embalagens há mais de 25 anos. Atuou em empresas como IBM, Continental Produtos Automotivos e Robert Bosch. Experiência em projetos de embalagens de transporte e soluções para movimentação, aprovisionamento, manuseio e armazenagem. Co autora dos livros Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Organizadora da obra Better Packaging. Better World.

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Associação Brasileira de Embalagem e CETESB assinam protocolo de cooperação técnico científica Documento irá promover a identificação e divulgação da função da embalagem na cadeia de produção de bens de consumo não duráveis A ABRE - Associação Brasileira de Embalagem e a CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, assinaram juntos o PROTOCOLO DE INTENÇÕES. A assinatura do documento será feita pelo presidente da CETESB, Otávio Nakano, o vice-presidente, Nelson Bugalho, a presidente da ABRE, Gisela Schulzinger e a diretora Executiva, Luciana Pellegrino. O protocolo que tem por objeto regular a cooperação técnico-científica entre a ABRE e a CETESB, vai promover a identificação e divulgação da função da embalagem para toda a cadeia de produção de bens de consumo não duráveis. Visando apoiar o atendimento à Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a cooperação técnico-científica irá promover o esforço conjunto na realização de pesquisas e levantamentos, elaboração e publicação de documentos conjuntos; organização de seminários, workshops e encontros com participação de especialistas, acerca das boas práticas ambientais para o projeto de

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embalagens de bens de consumo não duráveis. As boas práticas às quais se refere a Cláusula Primeira deverão considerar o atendimento a critérios que valorizem: a função da embalagem ao longo de toda a cadeia de valor do produto; a otimização do ciclo de vida do produto com o mínimo consumo de recursos e geração de resíduos; a comunicação, orientação e educação ambiental do consumidor quanto ao uso do produto e descarte da embalagem; e a eficiência na revalorização da embalagem, considerando os sistemas e infraestrutura atuais e futuros para sua reutilização, remanufatura e reciclagem, promovendo uma transição para o modelo de economia circular. “Buscamos unir esforços para trabalhar o entendimento da embalagem como ferramenta de sustentabilidade para a sociedade, contribuindo para reduzir perdas e desperdício, educando o consumidor e incentivando a revalorização de seu material após o consumo integral do produto”, considera Gisela Schulzinger, presidente da ABRE.

A partir desta assinatura terá início o projeto que reúne membros do Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade da ABRE e Flávio Ribeiro, assessor da vice-presidência da CETESB, para estabelecer o plano de trabalho. A expectativa é que no primeiro semestre de 2016 seja disponibilizado o primeiro documento referência decorrente desta cooperação técnica.


Professor da UFLA desenvolve novos materiais a partir da celulose e seus derivados

Prof. Gustavo examina um filme polimérico transparente reforçado com nanofibras celulósicas

Uma proposta inovadora, baseada no desenvolvimento de novos materiais a partir de celulose e de seus derivados para utilização em diversos segmentos, está sendo desenvolvida sob coordenação do professor Gustavo Henrique Denzin Tonoli, do Departamento de Ciências Florestais da UFLA (DCF). Ao misturar fibras a constituintes poliméricos ou inorgânicos, procura-se obter materiais mais resistentes, duráveis e com maior absorção de impacto - e mais sustentáveis. Tais materiais têm sido utilizados no desenvolvimento de embalagens mais resistentes e telhas de fibrocimentos, por exemplo, voltadas para o agronegócio

e construção civil. Um dos materiais já desenvolvidos é um filme polimérico transparente, reforçado por nanofibras celulósicas de juta (uma planta não madeireira). Esse filme pode gerar embalagens biodegradáveis. A tecnologia, de acordo com o professor, busca alternativas para os materiais de origem não renovável (derivados de petróleo). São utilizados materiais biodegradáveis, sustentáveis (que utilizam fibras vegetais) e que atendam a mercados específicos interessados em tecnologias ecológicas, menos impactantes, vindas de matérias-primas naturais. Além disso, geram materiais com novas características, como embalagens com

propriedades bactericidas. Essa tendência representa um nicho interessante que é pouco explorado, mas que pode ser desenvolvido pelas indústrias de embalagens, têxtil (roupas de fibras naturais), fibrocimento, construção civil e plásticos biodegradáveis. Todos esses são mercados de grande expressão. O produto a ser gerado por meio desta pesquisa possui um apelo ambiental grande e atende a um mercado de materiais mais sustentáveis, logo, com um grande potencial de mercado.

Fonte: ufla

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Voith lança as telas formadoras MultiForm IR e MultiForm IC em nível mundial

A Voith Paper, referência mundial em inovação para a indústria papeleira, acaba de lançar duas novas telas formadoras desenvolvidas para os exigentes processos de fabricação de papéis cartão e embalagem, além de papéis gráficos. Como os próprios nomes indicam, as telas MultiForm IR e MultiForm IC fazem parte da ‘Série I’ da Voith. Todos os produtos dessa série se baseiam no exclusivo conceito SSB. A característica especial das telas da ‘série I’ é a sua relação

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de Fios Longitudinais de 3:2. As novas telas formadoras foram especificamente desenvolvidas para aplicações com elevados requisitos de estabilidade dimensional e desempenho de desaguamento. A relação exclusiva de fios de ambas as telas formadoras combina um lado fino (na face que está em contato com o papel) e outro lado extremamente estável (na face que está em contato com a máquina).

Outras vantagens incluem a boa runnability das telas em altas velocidades, bem como o seu impacto positivo no tocante ao consumo de aditivos. A ‘série I’ da Voith já foi utilizada para a fabricação de cerca de 14 milhões de toneladas de papel no mundo inteiro. As telas formadoras da ‘série I’ estão sendo utilizadas em uma ampla gama de aplicações, desde papéis finos até os exigentes papéis tipo embalagem, e se adequam a todos os tipos de formadores.


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A tna dá suporte aos clientes da ásia e pacífico com a nomeação de um gerente de processamento dedicado para a região A tna tem o prazer de anunciar a nomeação de John Van Duin como o novo gerente de soluções do grupo, no setor de processamento para a região da Ásia-Pacífico. Sendo membro da Florigo Industry B.V., uma empresa especializada em embalagem de alimentos recentemente adquirida pela tna, John chefiará a divisão de processamento da empresa para esta região. John tem uma longa história com clientes da Ásia-Pacífico e tem um conhecimento aprofundado sobre as principais influências no mercado atual. Em conjunto com seus excepcionais conhecimentos sobre processamento, isso significa que os clientes e clientes em potencial na região da Ásia-Pacífico podem beneficiar de um especialista em processamento dedicado a nível regional, para dar suporte ao desenvolvimento de soluções modulares de processamento e embalagem. Com experiência em vendas internacionais e engenharia mecânica, John traz mais de 30 anos de experiência no setor alimentício. Tendo trabalhado para for-

necedores de sistemas e equipamentos especializados de nível mundial nos segmentos de processamento de batatas e vegetais, ele possui vastos conhecimentos sobre sistemas de energia, vapor e condensação, uma clara vantagem na sua nova função como especialista de processamento da tna para a Ásia-Pacífico. John, com a sua ética centrada no cliente, fornecerá um elevado nível de suporte em terra aos clientes deste mercado emergente. Michael Green, diretor executivo da tna, comenta: “Estamos entusiasmados com a entrada do John na família tna como parte da equipe Florigo”. A experiência, o conhecimento de mercados e produtos e o entusiasmo dele serão muito valiosos para a nossa equipe, permitindo impulsionar as nossas operações comerciais na Ásia e no Pacífico. Ele acrescenta: “Estamos observando uma demanda cada vez maior para a instalação de sistemas e soluções de processamento na Ásia e no Pacífico. Em resposta, expandimos o nosso conhecimento. Com a nomeação de John e da

nossa equipe de especialistas de vendas dedicados a nível regional, os clientes na Ásia e no Pacífico terão acesso a soluções comerciais incluindo processamento, sistemas de embalagem de alto desempenho e apoio excepcional a clientes.” John comenta: “Estou muito feliz por passar a fazer parte do grupo tna e dar suporte aos seus clientes da Ásia-Pacífico, bem como o resto da equipe ao redor do mundo. É fantástico fazer parte de uma empresa tão inovadora e ajudar os clientes a se manterem na vanguarda das inovações e obterem vantagem competitiva.” Além da ampla gama de tecnologias patenteadas exclusivas de desengorduramento e fritura a vácuo da Florigo, John também será responsável pelos inovadores sistemas de fritura e cozimento da FOODesign no mercado asiático, como o batch-pro® 12 e o immerso-cook® 16. Isso ajudará a consolidar a posição da tna como fornecedor líder de soluções completas para a indústria de snacks e processamento de batatas.

Algar Agro investe R$ 40 milhões na produção de garrafas PET Com fábrica própria, empresa se torna autossuficiente ao assumir 100% da cadeia produtiva da embalagem do óleo de soja Com a proposta de tornar a Algar Agro - braço agrícola do grupo Algar - autossuficiente na produção de garrafas PET para armazenamento do óleo de

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soja, associados (como são chamados os funcionários do Grupo) da empresa desenvolveram um projeto para a produção de embalagens plásticas de forma

a atender, inicialmente, toda a demanda da empresa. Com um investimento de R$ 40 milhões, a Algar Agro é, agora, autossuficiente na


produção de garrafas PET, emitindo 25% menos de resíduos sólidos. Além disso, a embalagem produzida pela empresa é considerada a mais leve do mundo sem perder a qualidade do material, com quatro gramas a menos do que a garrafa atual, que pesa 18g. Segundo o coordenador do projeto, Edney Valente Lima Filho, o objetivo foi ampliar a sustentabilidade nas diretrizes estratégicas da empresa. Situada em Uberlândia (MG) - dentro da sede da

Algar Agro - a fábrica de PET tem capacidade de produção de 25 milhões de unidades por mês, e potencial de crescimento para até 35 milhões de unidades. Para o presidente da Algar Agro, Murilo Sant’Anna, o projeto segue a estratégia de eficiência operacional da empresa. “Todos os nossos investimentos estão pautados em uma visão estratégia de sustentabilidade, captura de valor e no foco de atender as necessidades do mercado”, afirmou.

A produção da fábrica de embalagem PET da Algar Agro vai atender a demanda das duas plantas da empresa. “São duas máquinas injetoras e uma sopradora em Uberlândia, e uma máquina de sopro em Porto Franco (MA). Dessa forma, a Algar Agro é pioneira no Brasil a investir na verticalização com sopro e injeção em equipamentos distintos, permitindo uma maior flexibilidade de produção”, afirmou o coordenador.

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Heineken Brasil anuncia investimento de R$ 150 milhĂľes na unidade de JacareĂ­ Cervejaria aumenta capacidade produtiva da marca Heineken e traz tecnologia de ponta para sua maior planta no Brasil 38


Seguindo a estratégia de aumentar a sua presença no País, a HEINEKEN Brasil inaugura, na Cervejaria de Jacareí, uma das mais sofisticadas linhas de produção do mundo, em termos de tecnologia para envase cervejeiro. O primeiro grande investimento na unidade desde a chegada da HEINEKEN no País, há 5 anos, inclui novos tanques de fermentação, adegas e filtros e uma linha com capacidade para produzir 60 mil garrafas por hora e 25 tipos de embalagens diferentes, possibilitando atender a demanda de mercado por novos formatos e tamanhos. A nova linha vai aumentar a competitividade da companhia e incrementar a capacidade de produção da marca Heineken para suprir a grande demanda do mercado pela cerveja premium, puro malte, que vem crescendo substancialmente nos últimos 5 anos. O investimento, de R$150 milhões, vai possibilitar ainda o aumento do portfólio da cervejaria no mercado. “Vemos este investimento como um passo fundamental para HEINEKEN Brasil, que possibilitará mais flexibilidade para atuarmos de acordo com as necessidades de diferentes mercados. O consumidor será o grande beneficiado, uma vez que proporcionaremos mais opções de compra dos nossos produtos nas gôndolas.

Além da embalagem com seis garrafas, o consumidor terá as opções com 12 ou 24 garrafas com preços diferenciados”, afirma Isidro Canhisares Neto, diretor Industrial da Cervejaria HEINEKEN Brasil de Jacareí. A alta tecnologia empregada na expansão garantirá uma maior performance, modernizará o processo produtivo e trará mais eficiência no consumo de energia e água. A fábrica de Jacareí concentra o maior volume de produção da HEINEKEN Brasil e é a sexta Cervejaria da HEINEKEN no mundo, em volume. Está localizada numa região econômica e logisticamente estratégica no mercado cervejeiro, entre importantes cidades e estados. Por isso foi escolhida como primeira unidade de produção a receber uma nova linha com este padrão tecnológico.

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Plástico Verde da Braskem completa cinco anos e conquista espaço no mercado mundial Polietileno de origem renovável já está presente em quatro continentes, com um número cada vez maior de parcerias

Primeiro polietileno de origem renovável a ser produzido em escala industrial no mundo, o Plástico Verde I’m green™ da Braskem completa, neste mês, cinco anos de mercado. Atualmente, a resina fabricada a partir de etanol de cana-de-açúcar é uma realidade presente no dia a dia de indústrias de diferentes segmentos e também dos consumidores de países das Américas do Sul e Norte, Europa, Ásia e Oceania.

da produção e atribuir vantagens ambientais, começaram em 2007. Três anos depois, a Braskem fez um aporte de US$ 290 milhões para inaugurar sua fábrica de PE Verde em Triunfo, no Rio Grande do Sul. “Investimos em pesquisa e desenvolvimento de alternativas tecnológicas que conduzam a produtos feitos a partir de fontes renováveis e que promovam benefícios ambientais”, afirma Alexandre Elias, diretor de Químicos Renováveis da Braskem.

As pesquisas de uma matéria-prima renovável, capaz de manter a qualidade

Ao longo desse período, diversas conquistas fizeram com que o Polietileno

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Verde ganhasse força e espaço no mercado mundial. Hoje, mais de 80 marcas, que vão de embalagens de alimentos a produtos de higiene pessoal, ferramentas de jardinagem e até de componentes de carros utilizam a resina. Entre os clientes, estão Johnson & Johnson, Faber-Castell, Kimberly-Clark, Shiseido e Tramontina. Como exemplo das conquistas, a Tetra Pak® inovou em 2011 e foi o primeiro fornecedor de embalagens de alimentos líquidos a utilizar Plástico Verde em suas tampas.


A partir de 2014, a empresa incorporou polietileno de origem renovável como componente das camadas de suas embalagens produzidas no Brasil. Outro ponto importante na trajetória foi a parceria firmada com a Embalixo em 2011 para a produção de sacos de lixo.

Processo produtivo e sequestro de carbono O processo de produção começa com a desidratação do etanol para transformá-lo em eteno verde, que segue para as unidades de polimerização, onde é transformado no polietileno. O plástico de cana-de-açúcar é levado, então, para empresas de terceira geração, chamados transformadores ou convertedores, que irão transformá-lo em produtos. Por ser feito com uma matéria-prima uma fonte renovável, o PE Verde ajuda a capturar e fixar o CO2 da atmosfera, o principal causador do efeito estufa, representando, aproximadamente, 2,15 toneladas de gás carbônico para cada tonelada de Plástico Verde produzido. Outro aspecto positivo para o mercado é que as propriedades mecânicas e de processabilidade do I’m green™ são idênticas àquelas apresentadas pelo petroquímico convencional. A Braskem produz o polietileno de origem renovável de alta densidade (PEAD) e baixa densidade linear (PEBDL) em escala industrial desde setembro de 2010, a partir de 2013 foi incorporado ao portfólio o Polietileno de origem renovável de baixa densidade (PEBD). Além disso, as vastas alternativas de aplicação são possíveis devido à oferta de 30 grades presentes nestas famílias de produtos.

hia com a criação de valor por meio do desenvolvimento sustentável para a cadeia produtiva do setor, seus Clientes e a sociedade. Graças aos seus esforços em busca de produtos mais sustentáveis, a petroquímica foi eleita, no ano passado, uma das 50 empresas mais inovadoras do mundo pela revista americana Fast Company. Em 2015, foi escolhida como a quarta empresa mais inovadora do país segundo o Anuário Inovação Brasil, ranking elaborado pelo jornal Valor Econômico e pela consultoria Strategy&.

Vanguarda Segundo Antonio Morschbacker, diretor de Tecnologias Renováveis da Braskem, “o pioneirismo da Braskem na produção do Plástico Verde reflete investimentos feitos, desde o início da companhia, em pesquisas que visam o desenvolvimento de novas tecnologias que permitam a produção de produtos sustentáveis”. A empresa conta com diversos produtos da química renovável ainda em fase de pesquisa e desenvolvimento. Uma das iniciativas foi anunciada em 2014, quando a empresa juntou-se à norte-americana Amyris e à francesa Michelin para o desenvolvimento de tecnologia voltada à produção de isopreno de fonte renovável, insumo químico utilizado pela indústria de pneus. As três empresas trabalharão unidas para acelerar os estudos bioquímicos que utilizam açúcares oriundos da canade-açúcar e de insumos de celulose. No final de 2013, a Braskem também firmou acordo com a Genomatica, startup norte-americana de biotecnologia, a fim de desenvolver nova tecnologia para a produção de butadieno de origem renovável, visando atender ao mercado de borrachas sintéticas.

A expansão da linha de produtos verdes reforça o compromisso da compan-

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DuPont Packaging Graphics anuncia a comercialização das novas chapas Cyrel EASY Tecnologia de Chapas Flexográficas que melhora a qualidade e a produtividade DuPont Packaging Graphics (DuPont) anuncia a comercialização de sua nova linha de chapas DuPont™ Cyrel® EASY. Exitosamente testada em mais de 50 clientes ao redor do mundo desde seu anuncio em Maio de 2015, as chapas simplificam o processo de pré-impressão através da construção de pontos digitais de topo plano diretamente na placa, resultando em maior produtividade e consistência. Esta introdução está alinhada com o objetivo da DuPont em impulsionar o progresso na indústria de impressão flexográfica, pela contínua melhoria de qualidade, sustentabilidade e produtividade. “Estamos orgulhos em anunciar que flexográficos de todo o mundo agora tem acesso a esta tecnologia inovadora de chapas,” disse Chris McArdle, Gerente Global de Marketing de DuPont Packaging Graphics. “O retorno recebido dos clientes que testaram esta nova plataforma foi extremamente positivo, e esperamos contribuir para que mais clientes possam aperfeiçoar sua qualidade de impressão, enquanto simplificam suas operações.” Desenvolvido especificamente para os mercados de embalagens flexíveis, rótulos e etiquetas, as chapas DuPont™ Cyrel® EASY são baseadas em uma nova tecnologia de polímero que produz maior transferência de tinta, saturação de cor e resolução. Com o ponto plano digital formado diretamente na placa, o processo de pré-impressão é simplificado, melhorando a produtividade e a

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consistência. Nos testes realizados nos clientes, notou-se uma alta significativa em densidade de tinta nas áreas de sólido, aliado a excepcionais áreas de altas luzes. As chapas estão sendo disponibilizadas globalmente para o sistema FAST/ térmico e solvente tanto para a versão com superfície modificada como com versão de superfície lisa. Na América Latina as chapas começam a chegar ainda no 4º Trimestre do ano. Adicionalmente, a nova plataforma Cyrel® EASY está em desenvolvimento

para beneficiar outros mercados, como o de corrugado, papel cartão e embalagens cartonadas para bebidas. DuPont Packaging Graphics é uma das líderes mundiais no fornecimento de sistemas de impressão flexográfica nos formatos digital e analógico incluindo a marca de chapas de fotopolímero Cyrel®, equipamentos de processamento Cyrel® FAST e produtos de montagem e acabamento. Para obter mais informações sobre as soluções da DuPont para o mercado de flexografia visite o site www.cyrel.com.br


Adecol lança adesivo metaloceno específico para rotulagem

“Nossa equipe está constantemente em contato com os clientes, buscando aprimorar continuamente os nossos produtos. Numa dessas pesquisas, identificamos que as principais questões na área de rotulagem são a oxidação do hotmelt no coleiro e o amarelamento do filme.

que ele utiliza a tecnologia 100Tack da Adecol, que elimina a embalagem que envolve o adesivo. O CQ-3100 é apresentado em sachês formados por uma película especial formulada com as mesmas bases do produto. No momento da aplicação, a bolsa pode ser inserida diretamente no equipamento.

A partir disso, nos dedicamos a preparar o CQ-3100, que soluciona este cenário, aumentando a produtividade e qualidade da indústria”, explica Alexandre Segundo, diretor comercial da Adecol.

Com o calor, a camada externa se funde ao adesivo e gera total aproveitamento do produto, sem danos às características originais.

Desenvolvido pela Adecol, o CQ-3100 vem com base Metaloceno específico para o setor e fora formulado considerando as condições climáticas brasileiras.

Segundo explica que O CQ-3100 é um adesivo hotmelt de tack permanente, elaborado à base de terpolímeros especiais e resinas tackficantes sintéticas, aditivado com agentes promotores de resistência térmica, especialmente indicado para indústrias de envase, como por exemplo, as que fazem rotulagem de águas e refrigerantes. “Além de acabar com a oxidação e o amarelamento do filme, que é transparente, este adesivo de alta performance oferece excelente resistência térmica, alto tack superficial, ótima adesão e coesão.

Com isso, garante a Adecol, o CQ-3100 gera economia de até 30% nos gastos com manutenção graças ao fim do entupimento dos bicos aplicadores pelas embalagens convencionais.

Por se tratar de um hotmelt, o CQ-3100 pode ser utilizado no coleiro tradicional das linhas de rotulagem, sem que seja necessária qualquer adaptação”, completa.

“Trabalhamos para oferecer uma solução que reúne o que há de mais avançado em adesivos de rótulos, proporcionando o máximo de desempenho e redução de custos para os nossos clientes”, afirma o diretor comercial.

Um benefício adicional do lançamento é

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Setor de embalagens para proteína animal promete inovação para ANUTEC BRAZIL 2016 Empresas preveem melhoras para a indústria e planejam trazer tecnologia de ponta do exterior para o próximo ano

Mesmo com queda na produção industrial do setor de embalagens, empresas multinacionais instaladas no Brasil procuram driblar a crise com cautela, olhos positivos para o próximo ano e, principalmente, inovação. O balanço do primeiro semestre divulgado recentemente pela ABRE (Asso-

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ciação Brasileira de Embalagens) mostrou um recuo na produção física da embalagem que pode chegar a 3% até o fim do ano, porém indústrias do setor de proteína animal, foco da feira ANUTEC BRAZIL 2016, acreditam no aumento das exportações e também na retomada do hábito alimentar das famílias de cozinharem em casa, como fatores de recuperação para

o mercado de embalagens para alimentos. “Toda a economia vem sofrendo com a falta de poder de compra por parte da população, mesmo em se tratando de alimentos. Acreditamos que melhorará e estamos bastante confiantes no DNA Brasileiro quanto à produção e expor-


tação de alimentos e também confiantes na tendência das famílias Brasileiras voltarem a fazer suas refeições em casa, ou seja, voltando ao ato de cozinhar”, comenta Ricardo P. Almeida, gerente de marketing da área de proteínas da Bemis Latin America. Empresas estão optando em diversificar produtos e serviços e também em trazer para o país tecnologias que já funcionam no exterior. A Multivac do Brasil, por exemplo, já vem a algum tempo investindo em melhorias na sua cadeia produtiva e, com isso, alcançou um crescimento difícil de visualizar em meio à crise. Neste ano nacionalizou mais dois equipamentos e investiu em centro de usinagem para a produção na planta de Curitiba, no Paraná. “Trocamos as embalagens pouco atraentes e caras pelas embalagens termoformadas. Essa mudança traz benefícios para toda a cadeia de alimentos processados ou minimamente processados. Incrementamos também os serviços oferecidos aos nossos clientes e, assim, conseguimos um

crescimento perto de 30% e continuamos crescendo. A Multivac lança a cada ano novos produtos na Europa e os lançamentos de 2016 que forem adequados ao mercado brasileiro vamos apresentar na ANUTEC BRAZIL no ano que vem”, conta Michael Teschner, diretor geral da Multivac. A empresa brasileira Tecmaes, que fabrica equipamentos para fechar embalagens há 23 anos, aposta em novos produtos. “Sentimos um pouco da queda do mercado alimentício que vinha crescendo. Estamos com novos projetos para 2016 e confiantes que o setor retomará suas forças. O nosso investimento será no desenvolvimento de novos equipamentos para sanar as necessidades do mercado atual, adequar às normas de segurança e evitar desperdício de consumíveis”, explica o diretor de marketing da empresa, Juliano Farina. A Bemis Latin America além de trazer novidades em tecnologia de embalagens ao Brasil também acabou de anunciar a aquisição de mais uma empresa no país. “Acreditamos muito fortemente

no potencial do mercado Brasileiro e da América Latina. Inovação está no DNA de nossa empresa, desta forma estamos enxergando muitas possibilidades de trazer tecnologias já existentes em mercados maduros no exterior e que parecem estar sendo melhor recebidos agora pelo mercado Brasileiro e tem muita coisa boa por vir para a ANUTEC BRAZIL 2016”, finaliza Ricardo P. Almeida DADOS BRASIL - Como 2º maior produtor de carne bovina e 3º maior produtor de aves na comparação global, o Brasil desempenha um papel cada vez mais importante nos mercados internacionais. Ao mesmo tempo, o país lidera o ranking de grandes exportadores de aves e seus produtos derivados.

SERVIÇO ANUTEC BRAZIL 2016 Quando: de 2 a 4 de agosto de 2016 Onde: Curitiba - Paraná - Brasil Local: Expo Unimed www.anutecbrazil.com.br Apoio: Curitiba Convention Bureau

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Cientistas desenvolvem embalagem com filme biopolimérico Pesquisadores do FoRC - Food Research Center (Centro de Pesquisa em Alimentos), com sede na USP, estão desenvolvendo filmes feitos de fontes renováveis para embalar alimentos. Os filmes são materiais finos, transparentes e maleáveis, com aparência de plástico, aos quais podem ser acrescentados aditivos na tentativa de fazer com que a embalagem tenha outras funções além de proteger os alimentos. A professora titular Carmen Tadini, do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica (Poli) da USP, vem se dedicando no desenvolvimento de um filme biopolimérico, com base de amido, com aditivos antifúngicos para embalar pão de forma. “O objetivo é tentar substituir parcial ou totalmente os aditivos químicos que são hoje usados na massa e no momento do empacotamento dos pães, cuja função é aumentar o tempo de prateleira e postergar o crescimento de fungos”, diz Carmen. Segundo ela, hoje se usa o propionato de cálcio para inibir o crescimento de fungos. Para tanto, princípios ativos dos óleos essenciais de canela e de cravo, que têm efeito antimicrobiano contra microorganismos contaminantes, tais como o Penicillium commune e o Eurotium amstelodami, foram testados com resultados promissores. O material desenvolvido pelo FoRC, o chamado amido termoplástico, já foi patenteado pela USP. Além de ter

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origem renovável, é biodegradável. Carmen explica que o amido de mandioca é um material barato e bastante disponível no Brasil, o que facilitaria, em tese, a incorporação da nova tecnologia pela indústria alimentícia quando ela estiver disponível, depois de testada em escala piloto. Amido termoplástico “Testamos o termoplástico, já com os aditivos, para embalar pães sem nenhum conservante, feitos por nós no Laboratório de Engenharia de Alimentos da Poli. Dois pães foram produzidos sem aditivos e um deles foi embalado com o nosso filme e o outro com um plástico convencional. Observamos por uma semana, e constatamos que o aparecimento de manchas de fungo demorou mais tempo no pão embalado com o nosso filme do que no pão embalado com o plástico convencional. Ou seja: no material básico formulado por nós a partir do amido de mandioca, a adição dos princípios ativos de óleos de cravo e canela está funcionando”, conclui

ela. De acordo com a pesquisadora, o desafio agora é fazer esse processo ser viável industrialmente. “A indústria de embalagens é uma indústria de larga escala. Então, agora, precisamos viabilizar a produção em processo contínuo”, afirma Carmen. Para isso, o FoRC está buscando financiamento para a aquisição de um equipamento que permita a produção em escala piloto - ou seja, que obedeça a parâmetros de processo e produção iguais aos industriais. “Para que a tecnologia possa ser transferida para a indústria, calculamos que ainda sejam necessários mais três anos de pesquisa”, diz a engenheira de alimentos. O FoRC tem ainda uma linha de pesquisa que trabalha com gelatina, em vez de amido, como material base para produção de embalagens. O responsável é o professor Paulo Jose do Amaral Sobral, diretor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP (FZEA). Fonte: USP


Bioplástico feito a partir de soro de leite

Produzimos centenas de milhões de toneladas de plástico todos os anos. Será que podemos reduzir a dependência do petróleo e ajudar o meio ambiente substituindo alguns plásticos por novos materiais ecológicos, com características semelhantes? O soro de leite vindo da produção de queijo pode ser uma matéria-prima valiosa para o novo plástico biodegradável. Desenvolvido no âmbito de um projeto de investigação europeu, pode ser utilizado em caixas, tijolos ou embalagens de alimentos. A investigadora em ciência dos materiais, Maria Beatrice Coltelli, explica: “Os grânulos são utilizados para obter esta película que é inserida nesta parte de um material com múltiplas camadas - que também contém papelão e alumínio”. Uma empresa em Mimizan, França, produz embalagens com base de papel, combinando vários materiais.

Cada camada desempenha o seu papel na proteção do conteúdo da embalagem. Esta empresa pretende apostar na inovação. “Este novo material é feito a partir de resíduos, proteínas que são subprodutos da agricultura - é sustentável e totalmente renovável, ao contrário dos recursos fósseis. É por isso que considero que pode ser uma alternativa viável, para a película de plástico, no futuro” - diz a engenheira de embalagens da Gascogne Emballage, Anne Kaschke. Apostando na investigação e desenvolvimento, este novo bioplástico ainda pode ser melhorado. Pode ser mais fino e mais fácil de utilizar a nível industrial. A Coordenadora do projeto BIOBOARD, Elodie Bugnicourt, acrescenta: “É impossível parti-lo com as mãos - pelo menos eu não consigo. Ainda estamos a desenvolver e a melhorar algumas propriedades, como todos os pormenores relacionados com o processo industrial. É preciso aumentar a velocidade de pro-

dução e melhorar a convertibilidade dos materiais, para que possam passar por máquinas como esta”. Outra grande vantagem do novo bioplástico é que simplifica a reciclagem. Os materiais podem ser separados mais facilmente e recuperados de forma mais eficiente. Este novo bioplástico tem boas propriedades mecânicas, é ecológico e facilmente reciclável e pode conquistar um lugar no nosso quotidiano.

Fonte: euronews

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FCE Cosmetique

confirma data de sua 21ª edição em São Paulo Principal plataforma de negócios do setor cosmético é a porta de entrada das inovações e tecnologias de toda cadeia produtiva do setor

A FCE Cosmetique, principal plataforma de negócios do setor cosmético da América Latina, confirma sua 21ª edição, que ocorrerá entre os dias 10 e 12 de maio de 2016, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. A FCE Cosmetique reúne todos os fornecedores da indústria cosmética em um único lugar e mostra o dinamismo e a modernidade de um setor de crescimento no País. Em sua edição 2014, 50% dos visitantes apresentavam um perfil de tomadores de decisão, incluindo presidentes, vice-presidentes, diretores e sócios proprietários de revendas do País e do exterior. Para esta 21ª edição, os visitantes conhecerão as tendências e as novidades de marcas expositoras como FAV105, MCassab, Cosmotec, AQIA, Wheaton Brasil, Seppic Brasil, D’Al-

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tomare, Klockner, entre muitas outras já confirmadas para 2016. Há mais de 21 anos a FCE Cosmetique - Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Cosmética - é a porta de entrada das inovações e tecnologias para toda cadeia produtiva de cosméticos e contribui para o desenvolvimento e fortalecimento de importantes negócios entre o Brasil e o mundo. Além da área de exposição, a 21ª edição da FCE Cosmetique contará também com o Circuito do Conhecimento e Inovação. Farão parte do Circuito a Arena do Conhecimento, a 29ª edição do Congresso Brasileiro de Cosmetologia, desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), além de muitas outras experiências, que também farão

parte do evento no próximo ano. Paralelamente ao evento ocorre também a 21ª edição da FCE Pharma, principal plataforma de negócios da América Latina para a cadeia produtiva do setor farmacêutico.

21ª edição FCE Cosmetique e FCE Pharma Data: 10 a 12 de maio de 2016 Horário: 13h às 20h Local: Transamerica Expo Center São Paulo - Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 www.fcecosmetique.com.br


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EFI apresenta a impressora LED e novo Productivity Suite para o segmento de embalagens Tecnologia de Chapas Flexográficas que melhora a qualidade e a produtividade Na Labelexpo Europe, que aconteceu de 29/09 a 02/10, a EFI™ exibiu seu primeiro sistema totalmente em linha de impressão digital a jato de tinta LED disponível com corte e acabamento a laser in-line para a produção enxuta de etiquetas. A linha de produção conta com a impressora LED de banda estreita EFI Jetrion® 4950LX (330 mm de largura), com um módulo de tinta branca. Como complemento de sua impressora de alta produtividade, a EFI apresentou o novo Enterprise Packaging Productivity Suite, com configurações personalizadas para atender às necessidades de três segmentos: etiquetamento, embalagens flexíveis e conversão de cartões dobráveis, bem como uma integração reforçada com a Automation Engine da Esko.

Impressora Jetrion EFI LED a jato de tinta com tinta branca e acabamento em linha A impressora automatizada Jetrion 4950LX com acabamento integrado tem uma resolução superior de 720 x 720 pontos por polegada (ppi). Além disso, a EFI está demonstrando uma velocidade maior de 50 metros por minuto, o que proporciona um rendimento de nível mais elevado, que pode transformar a conversão digital de etiquetas a jato de tinta em uma opção ainda mais útil para substituir a impressão flexográfica. “Nós estamos entre os pioneiros na impressão de etiquetas em todo o mundo a ter impressão digital e acabamento em linha em uma só máquina.

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O novo laser usa 95% de sua potência para matrizes de corte, direcionando os 5% restantes para o substrato, em vez dos antigos 25%. Como benefício, nossas etiquetas saem do rolo com mais facilidade e são mais adequadas para um futuro processamento que usa máquinas de etiquetamento automático”, declarou Richard Rensen, proprietário da The Label Collective Group, localizado em Haaksbergen, Países Baixos. “Com uma largura de impressão de 330 mm, é possível imprimir etiquetas de até 250x470 mm, para suplementos nutricionais, por exemplo. Outra opção é imprimir duas, lado a lado, ou se uma etiqueta tiver 80 mm, pode-se imprimir quatro, lado a lado”, complementou Rensen. A impressora LED Jetrion 4950LX é o ápice de anos de pesquisas avançadas em produção com banda estreita e tecnologias de jato de tinta LED. Com aproximadamente 200 impresso-

ras Jetrion instaladas no mundo todo, a EFI é a líder de mercado em tecnologia de jato de tinta de banda estreita e já ajudou clientes do mundo todo a obter um crescimento impressionante em impressão digital de etiquetas”, afirmou Ken Hanulec, Vice-presidente de marketing da EFI Inkjet Solutions. Com o modelo Jetrion 4950LX, os conversores são capazes de reduzir o custo de mão de obra e preparação usando um cortador a laser em linha de 1000 Watts. Além disso, o módulo de tinta branca para a impressora proporciona aos conversores mais flexibilidade em imagens coloridas utilizando substratos transparentes, metálicos e coloridos. Aplicação de brilho e laminação em linha estão disponíveis como módulos opcionais. A plataforma LED da impressora oferece a vantagem da “cura a frio”, proporcionando aos conversores a oportunidades de imprimir em uma variedade maior de substratos, que não suportam o calor


emitido por outros métodos de cura ou secagem. A impressão com “cura a frio” da impressora Jetrion 4950LX também é uma opção mais ecológica e econômica, já que exige muito menos energia. Além disso, as lâmpadas de LED são mais homogêneas e duram bem mais que as lâmpadas UV tradicionais. Os usuários da EFI Jetrion conseguirão aprimoramentos significativos em produtividade com a versão mais recente do front-end digital (DFE) EFI Fiery® para impressoras Jetrion, que executa as tarefas até 80% mais rápido que a última versão do DFE Fiery para impressoras Jetrion, pois oferece novas ferramentas para gerenciamento aprimorado de cores de marca.

Enterprise Packaging Productivity Suite da EFI Os conversores de etiquetas que buscam formas de melhorar seus fluxos de trabalho de gerenciamento e produção podem conhecer o novo Enterprise Packaging Productivity Suite da EFI na Labelexpo. Cada Productivity Suite da EFI é modular, o que permite aos usuários configurá-los de acordo com suas necessidades específicas. A solução de fluxo de trabalho otimiza o agendamento para que haja entregas mais pontuais, reduz os desperdícios e fornece informações melhores sobre o mercado, para facilitar a obtenção de margens de lucro mais altas. EFI Radius®, um software de planejamento de recursos corporativos (ERP), é o núcleo do Packaging Suite. Esse software corporativo, de eficácia comprovada, tem recursos bem específicos para o setor e é a solução líder para os conversores que trabalham em ambientes com várias empresas, fábricas, moedas e idiomas. O Radius trabalha lado a lado com a PrintFlow®, uma solução premiada de Agendamento Dinâmico da EFI, que agenda de forma automática e inteligente milhares de tarefas, que são organizadas em sequência para minimizar o tempo de alteração e configuração. A melhor plataforma de agendamento do setor é baseada na teoria da

otimização global (Theory of Global Optimisation, TGO), que reescreveu princípios de fabricação comedidos para as demandas exclusivas do setor de impressão e embalagem. A solução de inteligência comercial da suíte oferece aos conversores dados abrangentes em tempo real em um ambiente intuitivo, onde basta apontar e clicar para obter as informações. Recursos hipotéticos e funcionalidades simples de detalhamento permitem que os usuários absorvam as informações de maneira ampla ou detalhada, observando centros de trabalho, clientes e fornecedores específicos, entre outros. As aplicações Portal do Radius e EFI CRM oferecem recursos importantes de encomenda e RFQ a funcionários remotos, além de permitir que os clientes frequentes façam suas encomendas de itens iguais com facilidade. “Por sermos uma empresa em crescimento, tínhamos em mente a padronização de nossos procedimentos em vários locais, para que houvesse dados de desempenho em tempo real consolidados, com o benefício adicional de visualizar informações específicas de desempenho por local”, explicou Dannielle Beattie, Gerente de melhoria de negócios do grupo na Inspirepac (UK). “Optamos pela EFI devido à versatilidade do software. Ele permite trabalharmos com nossas diversas unidades de negócios, seja com impressão de painéis ou flexografia em papelão corrugado, em um sistema que foi desenvolvido especificamente para o setor de impressão e embalagem. A oportunidade de se obter flexibilidade dentro de uma estrutura padrão faz com que todas as áreas da empresa fiquem satisfeitas”, ressalta Beattie.

Demonstração da integração Radius-Esko A versão mais recente do Radius foi estruturada na integração de fluxo de trabalho com base em itens já existentes e agora contém integração avançada para oferecer um fluxo de trabalho com enfoque em cada tarefa. Quando uma tarefa de produção é criada no Radius, os detalhes são enviados para a Automation Engine, que, por sua vez, produz

um PDF pronto para impressão. Uma vez concluído, o arquivo é vinculado à tarefa no Radius, pronto para ser enviado ao dispositivo de impressão. A integração Radius-Esko oferece mais visibilidade aos custos de pré-impressão, remoção de trabalho manual e maior exatidão, velocidade e muitos outros benefícios.

EFI GamSys MIS para conversores de pequeno a médio porte Na Labelexpo, a GamSys MIS, vencedora do prêmio Graphitec Award for Innovation 2015, será integrada completamente à solução de web-to-print EFI Digital StoreFront® e ao software de imposição EFI Metrix®. Desenvolvida para negócios de pequeno a médio porte, a GamSys otimiza o processo de produção ao criar visibilidade no ambiente de produção, gerenciando as informações de encomenda e produção de maneira eficiente, e ainda controlando os custos. Essa solução melhora a experiência do cliente, pois permite que eles criem gráficas on-line, ofereçam orçamentos on-line e gerenciem encomendas. O Metrix é uma solução automatizada de planejamento e imposição que oferece uma combinação exclusiva de recursos para a criação de layouts otimizada para reduzir custos. A GamSys elimina a necessidade de inserção manual de dados para que as tiragens pequenas possam ser realizadas de forma lucrativa. É uma opção excelente para conversores de etiquetas que desejem simplificar e otimizar o fluxo de trabalho. Os usuários da impressora digital EFI Jetrion podem aprimorar ainda mais o gerenciamento de impressão digital, conectando o software Fiery usado com as impressoras Jetrion à GamSys MIS ou ao software Radius ERP.

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Tachão de Minas acaba de chegar ao mercado

La Rioja apresenta novas embalagens de Panettones para as festas de fim de ano

A marca Tachão de Minas é o mais novo lançamento no mercado de doces. O design das embalagens possui características que valorizam os produtos, distinguindo cada um dos sabores (doce de leite puro, com coco, com ameixa, com nozes e com morango). Ambientes caseiros, como o tacho e o forro de mesa xadrez, tradicionalmente mineiros, com estilos artesanais serviram de inspiração para criar a marca e as embalagens da linha Tachão de Minas.

Já conhecida por ser a principal importadora de bacalhau e azeites, além de azeitonas, frutas secas, conservas, bebidas e outras especiarias, a La Rioja lança para as festas de fim de ano panettone de marca própria nos sabores frutas e passas e gotas de chocolate.

O design traz ainda padrão visual, sugestões de consumo, imagens com forte appetite appeal para identificar as características do produto e ressaltar seus diferenciais.

O diferencial fica por conta das novas embalagens em sachê com 400g que, segundo Walter Leone, gerente de marketing da marca, foram desenvolvidas visando proporcionar ao consumidor uma opção de compra com preços mais acessíveis.

A OBAH Design é responsável por desenvolver a identidade visual e as embalagens dos produtos.

Os panettones da La Rioja são produzidos com matérias primas de primeira qualidade e podem ser adquiridos diretamente, em atacadistas e varejistas de todo o Brasil.

www.obahdesign.com.br

www.larioja.com.br

Paviloche cria selo especial para comemorar aniversário de 25 anos Arte irá estampar embalagens dos sorvetes de 2 litros da linha Especial A tradicional empresa de sorvetes, Paviloche, completa 25 anos em novembro. Diversas ações devem marcar a data ao longo do ano, entre elas um selo que irá estampar as embalagens dos potes de 2 litros da linha Especial.

Os sorvetes da linha Especial representam muito bem a nossa história”, ressalta.

Segundo a coordenadora de Marketing e Comunicação da Paviloche, Alline Batista, a escolha por começar a ação com essa linha de produtos tem um valor sentimental. “Alguns ingredientes desses sorvetes ainda são feitos de modo artesanal como era no início, há 25 anos. Hoje somos uma grande indústria, mas não deixamos de nos preocupar com o sabor e a excelência dos nossos produtos.

Os especiais Abacaxi Francês, Chocolate Branco com Morango, Marta Rocha, Tentação e Torta de Limão contemplam a seleta linha de produtos. O público pode encontrar essas delícias geladas em parte dos estados de Santa Catarina e Paraná.

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A arte em forma de sorvete de casquinha foi escolhida, pois reforça a identidade da empresa.

www.paviloche.com.br


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