J O S É I L D E FO N S O B I Z AT TO
São Paulo 2018
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CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ ________________________________________________________________ Bizatto, José Ildefonso Finja que você acredita nos problemas / José Ildefonso Bizatto. -- 1. ed. -- São Paulo : Baraúna, 2018. il. 200 pág. ISBN: 978-85-437-0864-5 1. Sentimentos. 2. Relações humanas. 3. Técnicas de auto-ajuda. I. Título. ________________________________________________________________
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Você que muitas vezes me teve ausente Você que nunca perguntou onde estive Você que COM SEUS OLHOS AVELUDADOS sempre sorriu para mim Você que SEMPRE me estendeu a mão para ajudar Você, Maria Helena, é a flor do meu silêncio.
Sumário Apresentação....................................................................9 Situação............................................................................ 11 Como é ser diferente.................................................... 17 Como lidar com problemas.......................................... 23 Afugente as suas angústias........................................... 29 Evite ser dependente de problemas........................... 33 Aprenda a agir por meio de atitudes nobres............. 37 Esteja preparado para as adversidades diárias.......... 43 Ignore o poder das influências externas ................. 47 Crie em torno de você um ambiente otimista............51 Domine o poder do livre-arbítrio .............................. 55 Respeite e aceite com humildade suas limitações e capacidades............................................... 59 Momentos de questionamento pessoal......................67 A sua mente e os vários ângulos de um problema..... 73 Mantenha-se conectado e determinado a vencer....79 O equilíbrio mental e emocional diante dos problemas.................................................... 85 Não permita que sufoquem suas atividades..............89 O momento certo de se preocupar............................. 93
A mente e o corpo como pêndulos do bom senso.....97 A fixação excessiva num problema é o veneno do sucesso........................................................103 Tente eliminar os medos interiores......................... 107 Liberte-se das crises existenciais............................... 113 Saiba como vencer a preocupação e a perturbação.117 Solucionar problemas exige autodeterminação e controle......................................................................... 125 Tenha domínio sobre suas emoções e reações.......... 131 O poder das palavras e das ações................................135 Conheça seu potencial humano e aja com humildade.............................................................. 141 Controle os bloqueios emocionais externos..........147 Afaste as mágoas incrustadas no subconsciente.....153 A busca incessante para preservar novos valores...159 Reorganize sua capacidade de transformar-se ...... 167 Desafie o poder da força do pensamento.................175 Simplifique tudo e... rápido....................................... 179 Não carregue a energia dos outros..........................187 Descubra novos métodos de agir, pensar e viver....193
Apresentação O livro “Finja que você acredita nos problemas” aborda a importância do ajuste interior do indivíduo à realidade, uma vez que quem não se aceita e não faz nada para mudar reprime sentimentos e jamais prosperará. Muitos indivíduos se transformam em estorvos sociais motivados por ideias retrógradas e pessimistas, aliado a um comportamento ultrapassado e irritante. Com a leitura desta obra, você encontrará respostas para as causas do seu fracasso e as soluções para se tornar uma pessoa influente, importante e vencedora. No limiar do século XXI e ante a complexidade dos relacionamentos sociais, pessoais, profissionais e empresariais, você não pode ser mais um dentre muitos, mas deve ser um fazendo a diferença. Para ser diferente, qualidade básica da prosperidade, você deverá ter conhecimento, capacidade e humildade. A leitura de “Finja que você acredita nos problemas” é uma reflexão às novas exigências dos valores humanos e intelectuais necessários à revolução da aceitação interior. 9
Lembre-se: você é único e como ser único deve fazer a diferença para sempre estar além do seu tempo.
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Situação TERTULIANO, 56 anos, empresário. De origem humilde, nasceu num bairro pobre. Desde criança sempre pensava em estudar e ser um grande empresário, uma vez que seu genitor possuía uma fabriqueta de móveis com 5 empregados, cujos lucros mal davam para sustentar a família. Sabia que se ficasse naquele ambiente seria sempre dependente das dificuldades, suas angústias tomariam conta da sua vida e ele não seria nada. Seu pai o chamava de sonhador, visionário e louco, porquanto queria obter sucesso na vida, mas com os lucros da fabriqueta era impossível. Seu pai tencionava-lhe passar a direção da fabriqueta, mas ele rejeitou dizendo que teria sua própria empresa e em ramo comercial oposto. Pensava consigo mesmo que haveria de vencer por atitudes nobres e por meio de ações justas. Formou-se em administração. Montou a empresa, inicialmente em terreno alugado, e foi crescendo gradativamente. Vivia 24 horas dentro da empresa controlando, fiscalizando e orientando. Entendia que 11
delegar é necessário, mas pode se transformar numa válvula de escape para a falência. Delegar não é sinônimo de esquecer a empresa e esperar que os empregados façam tudo. Acreditava que quando se depende dos outros as influências externas tomam forma e chegam ao ponto de controlar suas limitações através de provocações ocultas. Poucos anos depois, comprou uma grande gleba de terra, para onde transferiu a empresa, em cujo organograma estavam ativos nove departamentos. Ele sempre entendeu que é fundamental na vida comercial ou pessoal aprender a lidar com problemas, afinal eles são a razão primeira que impulsionam o crescimento, mas para isso é preciso estar preparado através de um ambiente otimista e motivado. A empresa se desenvolvia rapidamente, e os vários mercados internos e externos obrigaram-no a ampliar a empresa e o quadro humano, que chegou a 1.782 empregados, devidamente registrados no setor de recursos humanos, distribuídos em oito lojas. Esteve duas vezes à beira da falência por culpa dos desajustes do governo e teve que demitir 13 dos empregados. Era homem de coragem e acreditava naquilo que fazia. Sempre agia corretamente, porque entendia que o que se faz de ruim aos outros retorna para nós em dobro. Gradativamente reergueu-se e, como era homem de fé e perseverança, acreditava que os tropeços eram o primeiro degrau para o sucesso. Sofreu uma greve que quase o levou à bancarrota, mas sentou-se com os líderes e com os grevistas para 12
negociar, porque entendia que o acordo entre os empregados era melhor do que uma decisão fria e morosa da justiça. As empresas devem acreditar que nem tudo o que é justo é legal, por isso têm a obrigação de interceder pelos seus empregados, fazendo tudo para que eles se sintam motivados. Sempre primou pelo treinamento aos seus colaboradores, pois não admitia chamá-los de empregados. A remuneração era justa e sempre de acordo com as capacidades dos colaboradores. Deve-se ser exigente, mas compassivo. Nunca deu ordens, nunca mandou punir, ele sempre o fez pessoalmente. A empresa sofreu vários boicotes de pessoas que se infiltravam na organização vestidas de pele de ovelha com interesses escusos, mas ele, sensato, como quem tira o joio do trigo, as afastou. Era humilde e, apesar de ser o presidente da empresa conhecida internacionalmente, era o primeiro a chegar ao serviço para poder cumprimentar seus colaboradores e ouvir-lhes as reclamações. Era também o último a sair do escritório, porquanto, na maioria das vezes, trabalhava 18 horas por dia. Sempre defendeu a ideia de que quem quer vencer na vida não pode se dar ao luxo de trabalhar apenas algumas horas e folgar as outras. Nunca tomou partido de pessoas ou de grupos; sempre buscou a origem dos problemas sem acusar quem quer que seja. Tinha como pensamento básico o bom senso nas relações sociais e acusar é um processo de desagregação social e injustiças. 13
Muitas vezes determinou pessoalmente que aos pais cujos filhos estavam doentes fossem internados à custa da empresa, uma vez que colaborador motivado e feliz é produção triplicada. Periodicamente falava com todos os empregados, sempre distribuindo ideias otimistas e fazendo-os ver que as dificuldades eram parte do processo de realização pessoal. Em reunião com os diretores, sempre determinava respeito, coerência e fiscalização do livre-arbítrio deles, no sentido de que ninguém fosse injustiçado ou punido por arbitrariedades das chefias. Sofreu dois atentados, um na empresa e outro na rua, e nunca se descobriram os responsáveis. Às vezes, forças ocultas são muito bem estruturadas, mas sucumbem quando não encontram campo fértil. Quando saía de férias com a família, levava seu arsenal de conhecimentos. Divertia-se e trabalhava, sempre buscando novas parcerias. Sempre comungou do pensamento de que o lazer é importante, mas que não fazer nada torna a pessoa inútil e é o pior castigo que se pode dar a ela. Muitas vezes, a contragosto de alguns empregados, fazia-lhes atividades que ficaram incompletas e assim serviam de exemplo aos mais novos colaboradores, porque os antigos, em que pesem serem bem tratados, possuíam o vício da estabilidade, donde eram fiscalizados e exigida produção, e logo foram se afastando. A empresa crescia consideravelmente e tinha projeção internacional, exportando para vários países. Ora, quem tem projeção e compromisso profissional precisa 14
aprimorar o nível de seus colaboradores, por isso a empresa realizava constantemente treinamentos, abordando temas diversos, como aqueles relacionados abaixo. Como diretor-presidente, sempre entendeu que, se os colaboradores não estiverem bem na empresa e consigo mesmos, sua produtividade cai, o atendimento é de péssima qualidade, há desperdícios ou desvios de materiais, a empresa perde credibilidade e confiabilidade e caminha para a falência. Daí a necessidade de transformar interiormente os colaboradores, estimulando-lhes instinto de sucesso e ensinando-lhes a reagir e afastar os estímulos negativos.
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