Chegou o momento de abandonar a Torre, de fazer a demolição de meu lar de tantos anos. É muito compreensível a minha irritação. Na Torre me senti a segura dos males do mundo. Ali ninguém me faria mal, só que estava desconectada da energia da Terra; e eu a olhava de longe, assim como olhava as outras vidas que a habitam. A Torre desmoronou, e agora, unida ao inconsciente coletivo, sinto que terei a possibilidade de conviver com os vírus coletivos.