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UMA VISÃO CÓSMICA DA VIDA

UMA VISÃO CÓSMICA DA VIDA

São Paulo - 2013

Copyright © 2013 by Editora Baraúna SE Ltda Capa Paula Sardeiro Vanderlei Projeto Gráfico Fabio Aguiar Revisão Pérola Bros

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ ________________________________________________________________ S248V Sardeiro, Paulo Uma visão cósmica da vida/ Paulo Sardeiro. - São Paulo: Baraúna, 2013.

ISBN 978-85-7923-669-3 1. Espiritualidade. 2. Cosmologia. I. Título.

13-0729.

CDD: 299.93 CDU: 289.3

31.01.13 04.02.13 042556 ________________________________________________________________

Impresso no Brasil Printed in Brazil DIREITOS CEDIDOS PARA ESTA EDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

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SUMÁRIO

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Prefácio Introdução 1. Teoria da Mente Não Física 2. Constituição do Universo 3. As Dimensões em Nosso Universo 4. Nós Somos Seres Conscientes e Eternos 5. Nível de Consciência e Evolução 6. Princípios Que Orientam Melhor o Desenvolvimento de Nossa Consciência 7. A Evolução da Vida no Início da Dimensão Consciência 8. As Fases de Formação do Psiquismo 9. Raciocínio Lógico & Sentimentos 10. A Necessidade de Evoluir 11. A Formação da Consciência (1ª Fase)

114 130 148 155 161 169 173 177 184 191 197 201 204 210 216 222 234

12. A Formação da Consciência (2ª Fase) 13. Percorrendo o Caminho que nos Conduz à Formação de nossa Consciência 14. Construindo uma Consciência Pura e Elevada 15. As Leis Naturais e a Necessidade de Sofrimento na Terra 16. O Sofrimento em Decorrência de Doenças .

17. O Sofrimento Provocado Por Diversas Causas 18. Situação Atual da Humanidade em Relação às Contas Cármicas 19. Não há Vítimas Inocentes no Plano Geral do Universo 20. A Evolução do Psiquismo no Plano da Superconsciência 21. O Conhecimento Cósmico 22. O Momento Evolutivo na Terra 23. Aprender a se Relacionar Bem Com Todos .

24. Sobre os Bens Materiais 25. O Inconsciente e a Terapia de Regressão 26. Cidadania Cósmica 27. Por que a Necessidade de Vivermos Várias Vezes em um Corpo Físico?

28. Como é Viver em um Corpo de Matéria não Bariônica?

238 242 247 2536 257 263 270

278 281 289 291

29. Aceitar as Coisas Como Elas São 30. Viver Com Segurança 31. Ambição Material & Ambição Espiritual 32. A Vaidade Como Parâmetro Para o Grau de Espiritualidade 33. O Significado da Vida 34. O Significado da Morte 35. Por que o Materialismo é o Pensamento Dominante no Mundo Ocidental?

36. A Conquista da Felicidade 37. DEUS - A Divindade Que Não Podemos Compreender Epílogo Referências

“Conhecereis a Verdade e ela vos libertará”

PREFÁCIO

A humanidade se encontra no limiar de uma nova era. A era do discernimento.

Vislumbramos o descortinar das consciências de considerável parcela da humanidade, frente ao imponderável. Iniciamos a subida dos primeiros degraus do conhecimento sobre a vida, seus propósitos, conteúdos e dinâmicas.

Este fato resulta em grande parte da ação de mentes investigativas, que ousam ir além da ciência, da religião e da filosofia correntes. São pessoas de boa vontade, de percepção aguçada, que buscam ampliar o entendimento sobre o universo em geral e o homem em particular. Essa busca, quanto menos aprisionada aos limites ofuscantes dos filtros e rótulos culturais ou científicos, leva ao alcance do mais cristalino e puro conteúdo.

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Além das naturais dificuldades observadas, resultado das limitações impostas pelo curto alcance das mentes ainda em estágio embrionário de consciência, os citados filtros e rótulos presentes na nossa sociedade, somente permitem validação de qualquer pensamento, se este se enquadrar nos limites e modelos preestabelecidos pelos grupamentos humanos. Caso contrário, mesmo a mais pura verdade é lançada ao descrédito e invalidada pela força das maiorias.

Nós sempre existimos e sempre existiremos, e, para que saiamos desse estado de inconsciência e avancemos no processo evolutivo, é imprescindível que adquiramos conhecimento. Não percamos de vista, contudo, que, o conhecimento além de se apresentar infinito, nos chega gradativamente, na medida da nossa capacidade de assimilação. Cabe-nos, portanto, capacitarmo-nos sempre para o estágio subsequente.

As necessidades de ordem material, imprescindíveis para a vida no planeta terra, foram por nós convertidas em tamanha ambição, que não restou espaço para nos dedicarmos às conquistas do espírito. É em meio a esse cenário que o Dr. Paulo Sardeiro nos contempla com as suas reflexões sobre o papel do homem no universo, lançando uma espécie de convite ao leitor para a expansão da consciência.

Sua obra contempla esclarecimentos sobre verdades ainda distantes das mentes predominantes nos nossos dias. Verdades essas postas em linguagem revestida 12

de tamanha convicção e clareza, que tudo se converte simples e óbvio de tal maneira que, para absorvê-las não se pressupõe avançadas bases científicas ou filosóficas.

Permite ao leitor entrever a aproximação de respostas para questionamentos que nos acompanham desde sempre: Quem sou? De onde vim? Para onde vou? Por que sofro? Por que vivo? Que Leis regem o universo?

Percebe-se aqui um impulso para o movimento do homem que, incapaz de aproveitar as oportunidades de aprendizado, condenou-se à imobilidade, à aceitação e à acomodação, em um estado de incompetência diante do inevitável caminho da evolução. Permanece estático, contente em vegetar, incompetente para compreender a própria vida num sentido mais amplo. Curvado à própria inconsciência e resignado à ignorância.

O autor, médico e professor universitário por mais de 30 anos, premiado de aguçada intuição, ultrapassou as fronteiras dos postulados e métodos tradicionalmente verificados na busca do conhecimento, e conferiu à sua obra uma abordagem universalista, contemplando com esclarecedor domínio os aspectos social, religioso, econômico, intelectual, moral, fisiológico, psicológico e espiritual que envolvem a nossa existência.

Brasília, 2 de outubro de 2012.

ANTONIO BORGES ANDRADE

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INTRODUÇÃO

Você acredita que em nós existe, além de matéria e energia, uma parte espiritual que sobrevive à morte? Essa é uma pergunta cuja resposta cria uma controvérsia das mais instigantes sobre a vida humana. Alguns responderão que acreditam e que não têm dúvida sobre essa questão. Outros dirão que não acreditam, que quando se morre tudo termina para o indivíduo. E há ainda um terceiro grupo e, ao que tudo indica, o maior deles, em que a resposta sempre inclui uma evasiva, uma dúvida, uma indecisão: não sei, pode ser que sim, pode ser que não ou, ainda, é possível que sim, mas essa parte espiritual, ao morrermos, se integra a um todo espiritual cósmico, em que a individualidade se perde completamente.

Observemos com análise crítica essas respostas.

Entre os que dizem que acreditam, note que eles ape14

nas acreditam, não sabem, não há uma certeza objetiva, embora possa haver um sentimento, uma percepção intuitiva de que a vida continua após a morte do corpo físico. Mas e se tudo não passar de uma ilusão, de uma fantasia, apenas para satisfazer uma necessidade íntima, muito humana de se perpetuar, de se sentir eterno? Essa, inclusive, é uma explicação muito comum, ou mesmo uma crítica, entre os materialistas, a respeito dos que creem na sobrevivência do espírito.

O segundo grupo, os que afirmam que a morte é o fim de tudo, parece expressar com maior convicção essa certeza materialista. Concluem, com muita segurança, que o espírito, nada mais é que uma invencionice humana, decorrente, sobretudo, da ignorância, da falta do verdadeiro conhecimento das verdades científicas por parte daqueles que acreditam nestas bobagens, pois até hoje não existe nenhuma prova científica da existência do espírito. A nossa mente, dizem eles, é um produto do nosso cérebro que é uma estrutura incrivelmente complexa; ao morrermos, ela se perde juntamente com o cérebro. Contudo, os partidários do materialismo puro e simples, também não sabem, apenas acreditam, com muita certeza e confiança, fundamentados em dados concretos, quer sejam científicos, para os mais intelectualizados, quer sejam reais, corriqueiros, do dia a dia, para os menos letrados.

Entre os integrantes do último grupo, no qual, provavelmente, se enquadra a maioria das pessoas, essa 15