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PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO: HOLDING FAMILIAR
Em linhas gerais, o planejamento sucessório é uma medida praticamente desconhecida entre as famílias brasileiras. Entretanto, realizá-la é uma etapa de muito importante para os herdeiros da família. Imagina, tanto tempo que o núcleo familiar passou para construir e organizar os seus bens e por algum descuido ou negligência, tudo pode ficar complicado para os herdeiros.
Devemos ter em mente que, muitas vezes os herdeiros da pessoa falecida (de cujus), sequer possuem condições financeiras para suportar todos os gastos com inventário, seja extrajudicial ou judicial, tendo em vista a obrigatoriedade, em regra, de pagamento de imposto (ITCMD), taxas cartorárias e honorários advocatícios, o que resulta na prática a necessidade em ter que vender o próprio bem para pagamento das despesas. Por isso, o planejamento sucessório é crucial importância, pois, é um conjunto de estratégias tomadas por uma pessoa para a transferência de seu patrimônio para os herdeiros da maneira mais eficaz e segura possível. Ou seja, a pessoa organiza, antecipadamente, como ficará seu patrimônio após seu óbito. Inclusive, é uma forma de cuidar e evitar conflitos familiares.
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Atualmente, existem várias modalidades de planejamento sucessório, sendo: testamento, doações em vida, seguro de vida, previdência privada e Holding Familiar.
No que diz respeito à modalidade “Holding Familiar”, é uma empresa criada e formada pela família visando controlar e organizar todos os seus bens. Dessa ma- neira, protege-se o patrimônio de todos os membros da família e fica mais fácil a futura divisão de bens quando do óbito dos integrantes.
Como se trata de uma empresa, existirá o capital social, logo, poderá ser integralizado com a transferência do patrimônio da pessoa física para a pessoa jurídica. O valor que será utilizado nessa integralização, será o constante na declaração de imposto de renda da pessoa física, conforme possibilidade prevista no artigo 142 do decreto nº. 9.580/18, não gerando ganho de capital.
Portanto, a modalidade “Holding Familiar” é excelente opção como planejamento sucessório, que visa reduzir, ou até mesmo evitar, as algumas das despesas financeiras com inventário.
PROJETO ARQUITETÔNICO
Planejamento é tudo!
Para algumas pessoas o projeto arquitetônico ainda não é visto como uma etapa essencial da obra, pois o consideram um gasto supérfluo que só leva em consideração a estética. Mas o projeto arquitetônico vai muito além disso.
O conhecimento técnico e o planejamento que o projeto arquitetônico leva para a obra são capazes de agregar qualidade e, consequentemente, valor a ela. Neste artigo, vou listar alguns benefícios e como ele pode abranger suas possibilidades de negócio.
Três principais etapas de um projeto arquitetônico. Vamos conhecê-las!
1) Entrevista e elaboração do programa de necessidades
Normalmente, o projeto arquitetônico começa com uma entrevista do arquiteto