Guia Gourmet

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PUBLICAÇÃO DA CÂMARA DE COMÉRCIO FRANÇA–BRASIL

G

história | gastronomia francesa no Brasil

ourmet GUIA

INFLUÊNCIA GASTRONÔMICA A contribuição dos chefs da França na

criação de uma cozinha mestiça no Brasil

+ Guia aonde ir Confira as dicas dos melhores restaurantes franceses do Rio de Janeiro e de São Paulo

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sumário

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andUdi debitat usantio. Nam exeror aut et quis simped quam fuga. Nosa qui re labo. Gia que voloribus

andUdi debitat usantio. Nam exeror aut et quis simped quam fuga. Nosa qui re labo. Gia que voloribus

Guia de restaurantes 22 Notas 24 Compras A revista França Brasil é uma publicação bimestral da Câmara de Comércio França-Brasil, editada em parceria com a Editora Conteúdo Ltda.

CCFB – São Paulo: Alameda Itu, 852 19o andar, São Paulo, SP, 01421-001 Tel.: (11) 3060-2290 / Fax: (11) 3061-1553 CCFB – Rio de Janeiro: Av. Pres. Antonio Carlos, 58 – 10o andar Rio de Janeiro, RJ, 20020-010 Tel.: (21) 2220-1015 / Fax: (21) 2533-3925 CCFB – Minas Gerais: Av. do Contorno, 4520 – 7o andar, Belo Horizonte, MG, 30110-916 Tel.: (31) 3213-1576 / Fax: (31) 3213-1577 CCFB – Paraná Rua Fernando Amaro, 154 – 1o andar, sala 14, Bloco Central, Curitiba, PR, 80045-080 Tel./Fax: (41) 3254-2854

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andUdi debitat usantio. Nam exeror aut et quis simped quam fuga. Nosa qui re labo. Gia

São Paulo Rio de Janeiro

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editoral

Comida que inspira N

ão se deve julgar um livro apenas pela capa. Essa frase pode, de certa forma, soar ultrapassada, mas no universo

das marcas contar uma boa história se tornou uma verdadeira tendência, capaz de criar vínculos emocionais com o consumidor. Chamado storytelling, esse conceito exige que as empresas construam uma cultura e criem um valor que faça a diferença, em um processo que envolve sete etapas: ouvir, aprender, Ces iminusant, ullorep reperum cum velis veliatqui con ex et molorro beatur magnimu scitaspid eicimod esequib usdande odipita ecaturis as atur? Qui dolectur? Quia net lat verorest iumendeniet volorest, int estemodia ab ipit, qui cus moloriati dolum sit assum etur? Quia por Ehenis rehenti busdam, te net alitate mquisse catem. Namus si blab idusam, sitiorro entotas doluptatur, con cuptioste pro quatem aut quost, net unt, tori dolendiciet ut dolesti rem reped quo ium hit ad quia con porum, exces doluptatis ex eic tempori tiandit rerro minum, quas sae. Obit prem cumquae vel ipis porum vernam, tet ut experro videbis ditiberum incilias dem qui suntio exerum ea ventem incipideleni beat voluptus eum adis rerum aut hit, corro dolorum apernatam resequi dellupt aquibus est optae cupiet, sincit eos mos eumquis solorio. Nempora nis mi, idit apiet omnihicitium a dellabo. Et aut aut enem ium simi, is que corenes aut officiet qui idest dolum ium aut pos dolupta tiuribus mos eatiisc itatis sanis ex esequodipsam in cus et imusdam voloratiis ere net res andunt assum rehendersped quatus min cum, quam ipiendit officiasim ra volupta tatqui consento vellent omFulano De Tal

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NOTAS | novidades do mundo gastronômico

Intercâmbio cultural A Universidade Estácio fechou parceria com a Atout France, agência de desenvolvimento do turismo francês, com o intuito de encontrar um jovem com espírito empreendedor que tenha boas ideias para fomentar o turismo na França. Para participar, os estudantes de Hotelaria, Turismo e Gastronomia da universidade devem desenvolver projetos, em vídeo ou texto, sobre destinos pouco conhecidos e novas tendências da cidade luz. Os cases podem ser inscritos no site www.franceguide.com, e serão julgados por representantes da Atout France. O grande vencedor será divulgado em 13 de setembro de 2012 e ganhará uma viagem à capital francesa, onde poderá apresentar seu projeto para membros da Atout France e convidados especiais.

Fundada em 1925, a Le Creuset é uma tradicional empresa francesa do segmento de caçarolas de ferro fundido esmaltadas. Criados por dois industriais belgas num pequeno vilarejo no norte da França, os produtos da marca, que hoje traz, além das panelas, utensílios e acessórios para cozinha, são reconhecidos pelo sistema de produção, que segue rigorosos padrões de qualidade, desde a escolha da matéria-prima até a esmaltação e embalagem final. Cada peça passa pelas mãos de cerca de 30 artesãos, garantindo a qualidade dos seus produtos e fazendo com que sejam desejados por aqueles que entendem de culinária. Dentre as novidades da Le Creuset estão as panelas feitas em ferro fundido e esmaltado (Modelo Fennel, 22 cm, R$ 772; e Modelo Ocean, 24 cm, R$ 882) e o conjunto para molhos e condimentos, com duas peças feitas em cerâmica stoneware (R$ 139).

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Indicada pelos chefs


À moda da casa De origem francesa, essa sobremesa, que pode ser traduzida como “creme queimado”, consiste num preparado que, basicamente, leva creme de leite, ovos, açúcar e baunilha, finalizados com uma camada de açúcar que é flambada com um maçarico. De modo geral, é servida gelada, dentro de ramekins (pote de cerâmica individual).Com sabor doce e cremoso e uma textura suave e crocante, é simples de fazer e impressiona qualquer visita. Os interessados em preparar essa delícia em casa podem adquirir o Conjunto Crème Brûlée, da Hotery, na Spicy, consagrada grife de utensílios para cozinha, mesa e bar. O produto vem com um maçarico culinário e quatro ramekins. www.spicy.com.br

Porcelana gourmet Para quem aprecia servir especialidades gastronômicas em porcelanas diferenciadas, uma boa opção são os itens da tradicional Bernardaud. Fundada em 1836, na cidade francesa de Limoges, a marca trabalha com os melhores designers do mundo, entre eles os Irmãos Campana (foto acima). De passagem pela capital francesa, vale a pena visitar uma das lojas da marca: rue de Rivole, 99 e rue Royale, 11. www.bernardaud.fr

Orgulho francês A tradicional baguete é considerada um orgulho nacional francês e, para os parisienses, chega a ser uma instituição. Para eleger a melhor opção de Paris, o governo lança todos os anos um concurso, que tem como recompensa ao escolhido o direito de se tornar, durante um ano, fornecedor do Palácio do Eliseu. O vencedor de 2012, avaliado por um júri formado por profissionais da área, jornalistas e internautas, elegeu no mês de maio a boulangerie Mauvieux, localizada na rue Ordener, 159. O concurso, aberto a todos os padeiros da capital francesa, contou com a participação de 168 estabelecimentos. França Brasil | Gourmet

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NOTAS | novidades do mundo gastronômico

Gastronomia clássica Desde março de 2012, o chef francês Patrick Ferry passou a assinar a gastronomia do Sofitel Guarujá Jequitimar, um dos maiores resorts do litoral de São Paulo. Ferry tornou-se responsável pelo menu do requintado Les Épices, restaurante estrelado pelo Guia 4 Rodas 2011 e eleito o melhor Variado pela Comer & Beber da Veja São Paulo Litoral em 2011. Além do Les Épices, o chef também está à frente dos restaurantes Brisa, com especialidades da clássica culinária internacional, e do Mar Casado, que privilegia petiscos e pratos com frutos do mar. A Pâtisserie e Boulangerie Le Fournil, com receitas tradicionais francesas, como o mil-folhas – eleito em 2009 o melhor da América do Sul pelo jornal The New York Times – também está sob a tutela de Ferry.

Vinho personalizado

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Festival Bastille Em homenagem à Queda da Bastilha – data que marca o início da Revolução Francesa –, o restaurante Freddy, localizado no Itaim Bibi (SP), realiza, até 13 de agosto, o Festival Bastille. Para a ocasião, foi criado um menu especial, sugerido pelo chef Pedro Santana. Entre os pratos principais, as opções são: Cavaquinha ao Molho Champagne, Chateaubriand Périgourdin (com molho madeira, champignons e patê de fígado), Steak de Cordeiro e Camarão à la Provençal. Quanto às sobremesas, destaque para o crepe suzette, os morangos flambados, as frutas da estação e o crepe de maçã.

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Imagine criar um vinho exclusivo, com base em suas preferências, com um rótulo totalmente personalizado. Essa é a proposta do B-Winemaker, um ateliê localizado na cidade de Bordeaux, na França, que permite aos visitantes a experiência de produzir, com a ajuda de especialistas, uma bebida especial e única. Os participantes do ateliê são convidados a provar e comentar nove tipos de vinhos para que seja possível definir as preferências de sabor de cada um. Além disso, ajudam na escolha da rolha e do design das etiquetas – isso tudo em apenas uma hora e meia de curso. www.b-winemaker.com


Clássico revisitado O croissant, receita que nasceu em Viena, mas que se popularizou na França, ganhou uma releitura no Brasil, por meio da Croasonho. Fundada em 1997, no Rio Grande do Sul, a marca se fortaleceu no mercado nacional trazendo combinações inusitadas. Nas lojas, os croasonhos podem ser acompanhados por até 50 diferentes recheios doces e salgados, agradando ao paladar mais exigente. A Croasonho, por meio do sistema de franchising, está bastante difundida na Região Sul do País, mas as primeiras lojas começam a desembarcar na Região Sudeste, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. www.croasonho.com.br

Proposta inovadora O Espaço Carioca de Gastronomia foi criado com o objetivo de difundir assuntos relacionados com o tema no Rio de Janeiro e tornar-se referência no segmento. Resultado da união de seis sócios, que têm em comum a formação em gastronomia e a paixão pela boa mesa, o Espaço traz uma infraestrutura completa, com equipamentos necessários para a realização de cursos e workshops próprios, voltados tanto para profissionais quanto para amadores. Essa mesma infraestrutura pode ser usada por empresas do setor para a organização de seminários e palestras. O local dispõe de três ambientes: o Espaço Degustação (destinado a eventos); o Espaço Gastronomia (onde são realizados os cursos); e o Espaço Pâtisserie (para aulas teóricas e práticas em que os alunos se reúnem em torno de bancadas). www.cariocagastronomia.com.br

Fête de la gastronomie

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No ano passado, o governo francês resolveu criar um novo evento, nos mesmos moldes da Fête de la Musique, mas voltado à área de gastronomia. Apoiado por grandes nomes como Alain Ducasse, Christian Costant, Guy Martin, Thierry Max e Frédéric Lefebvre, surgia em Paris a Fête de la Gastronomie. O evento deste ano, que contará com a participação de vários estabelecimentos, será realizado no dia 23 de setembro e levará inovações da culinária francesa às ruas da cidade luz. www.fete-gastronomie.fr França Brasil | Gourmet

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NOTAS | novidades do mundo gastronômico

Sabor a bordo Os passageiros que partem do aeroporto Paris-Charles de Gaulle em voos de longa distância na Classe Executiva da Air France podem, desde 1o de junho, degustar pratos exclusivos assinados pelo chef francês Guy Martin, premiado no tradicional Guia Michelin pelo trabalho à frente do restaurante Grand Véfour, em Paris. Para garantir que os turistas mais assíduos possam variar o cardápio, o menu é renovado duas vezes ao mês. Entre as combinações oferecidas pelo chef estão o camarão salteado, a massa em formato de concha e caviar de abobrinha, ao molho de côco com pimenta espelette, a massa orecchiette com lulas e rúcula servida sobre molho de tomate com coentro, o frango salteado com laranja e pimenta maniguette, endívias e pérolas de cebola, além do peito de pato com compota de manga e erva-doce.

Teoria e prática Uma das atividades que o chef Laurent Suaudeau exerce atualmente é ministrar aulas na Escola de Arte Culinária Laurent, localizada no Jardim Europa, em São Paulo. Os interessados em participar dos cursos não precisam ter experiência em culinária, já que a unidade recebe tanto especialistas quanto amadores. Alguns dos módulos que estão com inscrições abertas são: Cozinha de Bistrô para Padaria, Terrines e Foie gras. www.laurent.com.br

Dicas de leitura Uma viagem pela história da gastronomia francesa através das páginas de alguns livros selecionados pelo Guia Gourmet, da revista França Brasil:

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1. ADEUS AOS ESCARGOTS

Ascensão e queda da culinária francesa

A França sempre foi vista como uma espécie de capital gastronômica mundial. Mas, de acordo com o jornalista norteamericano Michael Steinberger, esse cenário está mudando. Para descobrir o porquê, o autor resolveu investigar a fundo a questão, visitando a cozinha de brilhantes chefs franceses. Michael Steinberge; Editora Zahar | www.zahar.com.br

2. GASTRONOMIA NO BRASIL E NO MUNDO

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3.

4.

3. ESCOFFIER – O Rei dos Chefs Auguste Escoffier é conhecido como o chef que revolucionou e popularizou a tradição da gastronomia francesa. Além de suas receitas, Escoffier também se tornou notável pelas experiências culinárias e pela forma como recebia seus convidados. Kenneth James; Editora Senac | www.editorasenacsp.com.br

4. EXPOSIÇÃO MENUS BELLE ÉPOQUE DE PARIS

As autoras retratam o panorama da gastronomia nacional e de outros países, considerando não só as festas da elite, mas a culinária cotidiana nas diferentes épocas.

A coleção traz a réplica original de 12 menus que retratam o charme da culinária da França durante a Belle Époque. A obra ainda conta com explicações históricas sobre o cenário da época em que os cardápios foram elaborados.

Dolores Freixa e Guta Chaves; Editora Senac | www.editorasenacsp.com.br

Editora Boccato | www.lojacooklovers.com.br

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compras | utensílios e lançamentos

Tem que ter... BULES XÍCARAS CHÁS BOWLS VINHOS

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1. CHÁS COMPAGNIE COLONIALE de R$ 46 a R$ 49 – www.casaflora.com.br | 2. RAMEKIN E BOWL STAUB R$ 74 e R$ 49 – www.zwilling.com.br | 3. PORCELANAS DESHOULIÈRES bule para café – R$ 239,80 e xícara – R$ 48,50 4. CHÂTEAU LAMOTHE-VINCENT ROUGE 2010 - R$ 65,51 – www.invino.com.br | 5. LES CHÈVREFEUILLES, 2010, DOMAINE DE LA RÉMÉJEANNE, CÔTES DU RHÔNE R$ 58 – www.delacroixvinhos.com.br França Brasil | Gourmet

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história | introdução

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Patrimônio mundial Técnicas que serviram de base para a culinária

internacional e requinte à mesa, além da valorização e profissionalização dos chefes de cozinha pelo mundo, foram algumas das conquistas da França nesse setor Por Kathlen Ramos

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iqueza e cuidado com os ingredientes, técnicas perfeitas para a preparação dos menus e muito requinte ao

servir. Essas são algumas das características da gastronomia francesa, que, em 2010, conquistou o status de Patrimônio Cultural Imaterial pela Unesco. O país também está presente com mais de 24 restaurantes no Guia Michelin, a mais respeitada referência de avaliação desses estabelecimentos pelo mundo. Para que a França alcançasse essa posição, foram anos de história, que já tem seus primeiros registros na Idade Média. A mesa francesa medieval costumava ser farta, com a presença de peixes, tortas, pudim de ovos, queijos, castanhas, mostarda, peras, alho, cebolas, entre outras iguarias, conforme afirma Carlos Roberto Antunes dos Santos, professor titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em História do Brasil, com ênfase em História e Cultura da Alimentação e doutor pela na arte de mesa original e requintada”, resume o especialista.

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Universidade de Paris X-Nanterre. “A Idade Média se destacou

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história | introdução

Conhecido como um dos mais famosos chefs palacianos da França, Vatel ganhou fama mundial com a criação do chantili Já no século 17, durante o reinado de

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Durante o reinado de Luis XIV, os banquetes eram verdadeiros espetáculos, com apresentações de músicos e fogos de artifício

Luis XIV, a superioridade da culinária da França ficou evidente, especialmente por conta do refinamento da Corte. “Nada mais teatral que um banquete do Rei Sol (Luís XIV). As ocasiões envolviam apresentações de músicos, malabaristas, atores, fogos de

Com o passar dos anos e a descoberta das

artifício, e comer era apenas uma parte do

Américas, o caminho marítimo para as Índias e a

espetáculo, que durava o dia inteiro ou até

conquista espanhola da América Central, novos

mais do que isso”, explica Sylvain Dalle, da

ingredientes passaram a ser utilizados pelos

Alain Ducasse Formation da Estácio (SP). De

europeus. Mas, na França, a introdução dessas

acordo com ele, o cerimonial palaciano deixou

iguarias não foi imediata. “O uso desses alimentos

uma marca profunda na cultura do país, de

se manteve mais restrito até o século 17, quando

tal forma que, para um francês, qualquer

a nobreza e uma nova geração de cozinheiros

refeição será sempre uma cerimônia, uma

demonstraram claramente seu distanciamento

comemoração especial. “Essa característica se

da cozinha gótica. Isso confirma que, na época,

espelha nos icônicos restaurantes que fazem

para os franceses, havia a certeza de que sua

a fama de Paris até os dias de hoje”, finaliza.

forma de se alimentar era superior à de todos os outros povos da Europa”, explica Santos.

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Outro destaque desse período era a forma como os chefs privilegiavam o cozimento dos


alimentos, deixando as carnes com o máximo de sabor. “Isso permitiu que se desenvolvesse, na França, uma produção da mais alta qualidade. Junto à carne de boi exigiram-se legumes e peixes frescos. Desta forma, a grande novidade dessa cozinha do século 17 era manter os sabores naturais dos alimentos, algo inédito até então”, descreve Carlos Santos, da UFPR.

A era da etiqueta e dos banquetes O século 17 ficou marcado pela sofisticação no serviço de mesa. É nessa época que se inicia o uso de talheres individuais. “Foi ao longo desse período que surgiram os fundamentos da refeição moderna, trazendo elegância à mesa, etiqueta e comportamento correto para comer e beber. A forma de dispor a comida foi fortemente influenciada pelos acompanhamentos. Os temperos passaram a dar cores aos pratos, e a França começou a promover a substituição da cozinha do olfato pela cozinha do olhar”, explica Santos. Aliás, ao realizar os famosos Banquetes de Estado no Palácio de Versalhes, o objetivo era o de realçar e divulgar a grandeza da cozinha local. Foi também nessa época que os cozinheiros franceses ganharam fama pelo mundo. “O berço da gastronomia ocidental remonta

Movimento artístico Um dos períodos mais fascinantes da história da capital francesa se deu entre 1871 e 1914, momento conhecido como Belle Époque. Conforme registra a coleção Menus da Belle Époque, da Editora Boccato, trata-se de um movimento artístico que se manifestou em várias áreas, especialmente no teatro, na ópera e na pintura. Porém, foi na gastronomia que ele deixou marcas profundas, permanecendo até hoje como estrutura mundial de padrão e referência na França e em outros países. França Brasil | Gourmet

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história | introdução

Os banquetes de Estado realizados no Palácio de Versalhes contribuíram para divulgar a grandeza da cozinha francesa ao mundo todo à Renascença, época em que reis e rainhas buscavam, por meio de chefs criativos, reavivar o prazer da comida. Na era greco-romana e na França, a gastronomia encontrou uma estrutura palaciana que semeou a técnica e o refinamento. Após a Revolução Francesa, surgiram centenas de chefs engajados em

essas quantidades, deixando os cardápios

popularizar os conceitos aprendidos nos

mais suaves”, explica Cláudia Poffo, chef e

palácios. Assim, o mundo se espelhou no

professora do curso de gastronomia da Univali.

modelo francês de cultura”, justifica Dalle. Com o passar dos anos, a população francesa

Depois desse movimento gastronômico surgiu a cozinha contemporânea, que privilegiou o

se concentrava mais nas cidades do que nos

aspecto visual dos pratos. “É a combinação

campos. Então, no início do século 19, veio a

de todos os sentidos nas refeições, misturando

necessidade de que os alimentos durassem

texturas, aromas e cores”, explica Cláudia,

mais tempo, fazendo com que surgissem novas

complementando que, hoje, as mais fortes

técnicas. O cientista francês Nicolas Appert,

tendências indicam ao retorno do clássico ao

por exemplo, descobriu a conservação em

sabor da “comida caseira”. Ludmila Fonseca,

lata por congelamento. Um século depois, a

do Centro Universitário Senac, afirma que,

culinária francesa foi marcada pela nouvelle

desde a década de 1980, a França vive a

cousine, caracterizada pela leveza dos pratos.

influência da Cuisine du Terroir. “É considerada

“Enquanto a cozinha clássica utilizava muita

o retorno da cozinha regional, das receitas

gordura nas receitas, a nouvelle cousine reduziu

tradicionais adaptadas às novas tecnologias.”

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Mas, seja qual for o movimento ou tendência, as marcas da culinária francesa serão eternas. “Ela sempre será uma das melhores do mundo porque representa a relação perfeita de uma grande cozinha, que é: produto, formação e execução”, finaliza o chef Laurent Suaudeau.

Reconhecimento mundial No final do século 18, quando Napoleão chegou ao poder e invadiu a Europa e o Oriente, a civilização francesa se expandiu ao redor do mundo. Nesta época, um dos grandes nomes da gastronomia do país era o cozinheiro-chefe Carême. “Deve-se a ele a invenção do vol-auvent, uma iguaria feita com massa folhada em formato de cestinha e recheada com misturas cremosas”, lembra o professor Carlos Santos. Outro grande nome é François Vatel, um dos mais importantes chefs de cozinha palaciana, eternizado naquela época o açúcar era uma especiaria, a preparação do chantili a partir do ingrediente o

Séculos de história

consagrou na história”, relembra Sylvain Dalle.

Alguns estabelecimentos inaugurados entre o final do século 17 e o início do século 18 resistiram ao tempo na França, como é o caso do café Le Procope.“A popularização do grão de café durante esse período encontrou uma Paris burguesa que descobriu o prazer da ‘conversação’. Centenas de Cafés já existiam nos anos 1720, confirmando que este estilo se tornou uma espécie de fórum da burguesia”, argumenta Sylvain Dalle. De acordo com ele, o Le Procope está de portas abertas até hoje, pois conseguiu se modernizar, sem perder suas características, originais e a boa qualidade do atendimento. “O francês gosta de tradições”, reforça Ludmilla Fonseca, professora de gastronomia do Centro Universitário Senac. Aliás, existem, ainda hoje, diversos restaurantes, cafés e bistrôs históricos em funcionamento na capital francesa, como o Le Grand Véfour, o La Tour d’Argent, o Café de Flore, o Hôtel de la Paix, o Les Deux Magots, o Lipp, o Le Train Bleu, o Maison Troigros, o Au Peid de Cochon e o La Petit Chaise.

Também é francês, Georges Auguste Escoffier, considerado o pai da gastronomia moderna, o responsável pela organização dos menus por prato, entre outras inovações. “Agrupados no alto do cardápio estavam as entradas, abaixo vinham listados os pratos principais, que, por sua vez, davam lugar às sobremesas”, descreve o autor Michael Steinberger, no livro Adeus aos Escargots, da Editora Zahar. Durante o período da nouvelle cousine, se destacaram dois outros chefs franceses, conforme explica Ludmilla, do Senac. “Os irmãos Troisgros, que hoje estão à frente de restaurantes no Rio de Janeiro; e Paul Bocuse, que tem seu nome usado no principal concurso de gastronomia no mundo, o Bocuse D’or.”

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pela criação do famoso creme de chantili. “Como

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história | influência francesa

Gastronomia franco-brasileira 12

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A contribuição dos chefs franceses que desembarcaram no Brasil entre o final do século 19 e o início do século 20 e a criação de um novo conceito de culinária mestiça no país, preparada com ingredientes locais Por Kathlen Ramos

E

ntre o final do século 19 e o início do século 20, o Brasil viveu

momentos de grandes transformações. Cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo passaram a contar com eletricidade, lojas, hotéis e teatros. A população também começava a viajar para a Europa, de onde trazia novidades. O estilo francês de se viver servia de referência para a alta sociedade brasileira, em diferentes áreas, incluindo a culinária, conforme retrata o livro Gastronomia no Brasil e no Mundo,

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das autoras Dolores Freitas e Guta Chaves. Elas explicam que, naquela época, a França ditava a moda no campo das artes, da

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história | influência francesa

Reconhecimento mundial

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arquitetura e da gastronomia. “Por influência francesa, as mulheres começaram a frequentar

Em 9 de novembro de 1889, o Rio de Janeiro realizou o evento mais luxuoso da monarquia: o Baile do Palácio da Ilha Fiscal, inspirado nos castelos do sul da França. A festa foi organizada para homenagear os oficiais do navio chileno Almirante Cochrane, com o objetivo de estreitar as re� lações com o Chile e reforçar o prestígio da monarquia. A preparação do banquete à francesa ficou sob a responsabilidade da Confeitaria Pascoal, uma das mais concei� tuadas do Rio de Janeiro na época. Entre os pratos que faziam parte do menu esta� vam o Filet de Merlan Farcis (filé de peixe de mar recheado com champignon), o Croquembouche aux Roses (carolina com creme, decorada com pétalas de rosas), o Dindon aux Marrons (peru com castanhas), as Gelées Macédoine aux Fruits (saladas de frutas em geleias). Os convidados também puderam apreciar vinhos franceses, como Châteaux d’Yquem, Lafite, Baychevelles e Margaux.

confeitarias, teatros e casas de chá. Batizado

*Trecho extraído do livro Gastronomia no Brasil e no Mundo, das autoras Dolores Freitas e Guta Chaves (Editora Senac)

inaugurou, em São Paulo, o bistrô parisiense

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de ‘Cidade Maravilhosa’, o Rio de Janeiro servia de modelo para as demais metrópoles do país, especialmente São Paulo e Belém.” Na metade do século 19, já era possível encontrar, no Brasil, os primeiros hotéis com serviço de restaurante com base na gastronomia francesa, que ofereciam aos clientes serviço à la carte e adegas com vinhos de diferentes regiões. E foram nesses estabelecimentos que alguns chefs, recém-chegados da França, trouxeram as técnicas da culinária do país e iniciaram um trabalho de adaptação das receitas ao paladar dos brasileiros. Observando o sucesso dos restaurantes italianos da década de 1930, conforme relembram as autoras Dolores Freixa e Guta Chaves, o artista Alfred Aurières Freddy. Em 1954, outros estabelecimentos seguiram o mesmo caminho do Freddy, como o


O chef Laurent foi um dos precursores na preparação de receitas da França com ingredientes nacionais

Marcel, famoso por seus suflês; e o La Casserole,

abriram unidades no Brasil, entre elas as

comandado por Marie-France Henry.

norte-americanas Hilton, Holiday Inn, Sheraton

No Rio de Janeiro, o proprietário do Hotel Copacabana Palace, Octávio Guinle, trouxe

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para a sua equipe o famoso chef francês

Mofarrej, Rio Palace Hotel e as francesas Novotel, Meridien e Club Mediterranée. Para assumir a cozinha desses locais,

Auguste Escoffier, que participou da inauguração

foram selecionados chefs de outros países,

dos principais hotéis de luxo do mundo. Entre

com destaque para a França. O restaurante

os destaques do cardápio estavam o steak

Le Saint-Honoré, do Hotel Méridien, por

tartare (carne e gema crua servidas com

exemplo, contratou o experiente Laurent

temperos) e o foie gras. A partir de 1975, as

Suaudeau, e o Rio Palace Hotel trouxe Gaston

primeiras grandes redes de hotéis internacionais

Lenôtre e Claude Troisgros. Mas como esses

No final do século 19, o estilo francês de viver servia de referência para a alta sociedade brasileira

profissionais preparavam seus pratos sem os ingredientes comuns da culinária francesa, como o foie gras, os aspargos, entre outras tantas matérias-primas necessárias? A saída encontrada foi, então, unir as técnicas que trouxeram da França aos França Brasil | Gourmet

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história | influência francesa ingredientes tipicamente nacionais. “Quando cheguei ao Brasil, trouxe a filosofia de cozinhar com produtos locais, valorizando-os. Também incentivei uma disciplina de trabalho. Isso acabou se traduzindo na execução de uma cozinha sofisticada com utilização de produtos brasileiros”, afirma Laurent Suaudeau, que hoje, entre outras atividades, é sócio da Vipiteno Gelato e Caffè e mantenedor da Escola das Artes Culinárias Laurent, em funcionamento na cidade de São Paulo. O menu do chef privilegia uma culinária francobrasileira, preparada com ingredientes frescos e regionais, como a mandioquinha, o molho de jabuticaba, o milho, o cupuaçu, o quiabo, o tucupi, o caqui, a graviola, entre outros.

Ingredientes alternativos Em 1979, Claude Troigros desembarcou no Rio de Janeiro para inaugurar o restaurante Le Pré Catelan com um grande desafio: encontrar produtos alternativos que pudessem substituir as matérias-primas necessárias para a preparação das tradicionais receitas francesas. “Percorrendo os mercados locais, descobri ingredientes brasileiros incríveis, que as pessoas não tinham o hábito de consumir”, explica. Entre eles, Troigros incorporou em suas criações o aipim, a batatabaroa, o maracujá, a pimenta dedo-de-moça e a jabuticaba. Atualmente, o chef é proprietário de quatro restaurantes e apresentador do programa Que Marravilha!, do canal GNT. Natural da Borgonha, Emmanuel Bassoleil resolveu se instalar no Brasil em 1987 e, junto com Troigros e Laurent, também ajudou na pratos genuinamente franceses adaptados ao Troisgros incorporou em suas criações gastronômicas produtos locais, como a jabuticaba, o maracurjá, a batata�baroa, o aipim e a pimenta dedo�de�moça

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paladar local. E suas receitas foram bem aceitas por aqui. “Os brasileiros são curiosos e abertos a experimentar” afirma Bassoleil, que hoje atua

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criação de uma culinária mestiça, preparando


Reconhecimento mundial

Erguida em estilo art nouveau e em funcionamento até hoje, a Confeitaria Colombo transformou�se em sucesso desde a sua inauguração no Rio de Janeiro, em 1984

como chef executivo do Hotel Unique (SP). Com a base francesa, que trouxe qualificação aos cozinheiros, técnicas para elaboração dos pratos e a riqueza dos ingredientes nacionais, o Brasil começou a ser reconhecido pela sua gastronomia. Um dos passos importantes para a profissionalização dessa área no país foi a criação da Associação Brasileira da Alta Gastronomia

Um dos pontos de encontro da elite brasileira no século 19 era a Confeitaria Colombo, er� guida em estilo art nouveau, retratando a Belle Époque Carioca, conforme descrevem Dolores Freitas e Guta Chaves, autoras do liv� ro Gastronomia no Brasil e no Mundo.“Atual� mente, uma das principais atrações turísti� cas do Rio de Janeiro tornou�se um grande sucesso de público, com seus espelhos bel� gas, bancadas em mármore italiano, moldu� ras e vitrines de jacarandá. No fim da tarde, as mulheres que retornavam das compras ali pararam para tomar um chá completo, com diversos tipos de infusões, cafés, salga� dos, como o camarão empanado e doces, como o pastel de Belém e os casadinhos.” De sua inauguração até os dias de hoje, a Confeitaria Colombo conserva intacta a sua própria essência: a de cultivar, dia após dia, a qualidade de seus produdos e serviços, preservando também a sua história. Foi assim que tornou�se, inclusive, patrimônio cultural e artístico do Brasil. Quando foi aberta, em 1894, era considerada o mais elegante estabelecimento comercial do Rio de Janeiro, só comparável às confeitarias de Paris ou Londres. França Brasil | Gourmet

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história | influência francesa

Com a base francesa, que trouxe qualificação aos cozinheiros, e a riqueza dos alimentos regionais, a gastronomia brasileira passou a ser reconhecida uma cozinha chamada de internacional e uma dezena de cantinas italianas. Eram poucas Natural da região da Borgonha, Bassoleil contribuiu para a profissionalização dos restaurantes e para a criação de uma culinária mestiça: “Os brasileiros são abertos a novidades”

as matérias-primas de qualidade oferecidas nesses estabelecimentos”, resume Suaudeau. Para Bassoleil, não havia valorização profissional. Grande parte dos restaurantes o cheiro que a cozinha podia levar aos salões,

foi fundada por cinco chefs internacionais:

entre outros detalhes importantes. “Além

Emmanuel Bassoleil e Laurent Suaudeau (França),

disso, a profissão de cozinheiro era pouco

Jorge Monti (Argentina) e Luciano Boseggia

reconhecida”, relembra o chef, ressaltando que

(Itália). O objetivo da Abaga era o de incentivar,

a Abaga teve grande influência na mudança

valorizar e trazer cada vez mais profissionalização

da imagem da gastronomia brasileira. “Aos

à gastronomia do país. “Quando cheguei aqui,

poucos, o cenário foi mudando e a culinária

no início da década de 1980, o cenário nacional

começou a ganhar destaque em programas de

se restringia a algumas casas que apresentavam

televisão, revistas e jornais”, finaliza Bassoleil.

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não se preocupava com o atendimento, com (Abaga), fundada em 1995. A entidade


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Chef Rouge O Chef Rouge surgiu como uma celebração da culinária e cultura francesa, fruto da imaginação da chef Renata Braune e da restauratrice Vanessa Fiuza. A dupla, que se conheceu em 1991 durante um curso da escola de culinária Le Cordon Bleu, em Paris, celebra, neste ano, duas décadas de sucesso à frente do estabelecimento. A decoração da casa se destaca pela fachada vermelha e esconde objetos trazidos da França pessoalmente pelas sócias, como os delicados santons de Provence, pequenas esculturas típicas pintadas à mão, ou o casal de marionetes de madeira que recebe os clientes na porta da unidade do bairro dos Jardins.

ONDE FICA: Rua Bela Cintra, 2238, Jardins, São Paulo | RESERVAS: 11 3081-7539 | (Shopping Morumbi) Avenida Roque Petroni Júnior, 51, piso Terraço, São Paulo | RESERVAS: 11 5181-9749

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Atualmente, o Chef Rouge passa por um processo de transição, já que a chef Renata Braune está se afastando do restaurante para se dedicar a consultorias e cursos de gastronomia, tendo como sucessor Wagner Resende, ex-Le Marais Bistrô. Entre as sugestões mais pedidas pelos clientes estão o Mignon Sauce Chateubriand (filé-mignon fatiado com molho de vinho tinto e champignon, acompanhado de batata rösti) e a Potage aux Fruits de Mer (creme de frutos do mar com açafrão, servido com massa folhada).


L’Entrecôte de Paris Com um único prato no cardápio – um contrafilé banhado na consistente combinação de 21 ingredientes, que leva 36 horas para ficar pronto – o L’Entrecôte abriu as portas para a clientela paulistana no final de 2009. Um dos grandes chamarizes do restaurante é exatamente o molho exclusivo e secreto que acompanha o tradicional entrecôte, a alma do negócio. Neste ano, após firmar uma parceria com a holding de franquias SMZTO Participações, o empreendimento dará início a um processo de expansão. Para 2012, está prevista a inauguração de duas franquias: uma em São Paulo e outra em Alphaville. Em 2013, deve ter início a expansão internacional da marca.

GLADSTONE CAMPOS / REALPHOTOS

ONDE FICA: Rua Pedroso Alvarenga, 1135, Itaim Bibi, São Paulo | RESERVAS: 11 3078-6942 | SITE: www.lentrecotedeparis.com.br

Restaurante Marcel A história do Restaurante Marcel começou em 1955, quando o francês Marcel Aurières desembarcou no Brasil e abriu o pequeno Bistrot, no centro de São Paulo. Posteriormente, o restauranteur Ambroise Meinrad Zufferey (chef premiado, formado na renomada escola hoteleira de Zurique e atual proprietário) entrou como sócio com Jean Durand e Max Keller, expandindo os negócios e lançando outras filiais. Hoje localizado no Brooklin (filial mais antiga), a casa mantém a tradição de servir o melhor suflê da cidade em mais de 17 opções, assim como pratos da tradicional culinária francesa que datam do século 18, como o cassoulet, o coq au vin e o boef bourguignon. Com um ambiente aconchegante à meia-luz, lareira e adega climatizada, também podem ser apreciadas especialidades que fizeram história desde a sua inauguração, como o filé Marcel, o badejo ao molho basílico, o Haddock Poche, o coelho ao molho de ameixa, o pato ao molho de laranja entre outras opções de aves, carnes, peixes e frutos do mar. ONDE FICA: Rua Hans Oersted, 115, Brooklin, São Paulo | RESERVAS: 11 5505-2438 | SITE: www.restaurantemarcel.com.br

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Allez, Allez! Um dos restaurantes mais charmosos de São Paulo, o Allez, Allez! foi inaugurado em 2005 em um antigo casarão na Vila Madalena, onde pisos de ladrilhos hidráulicos da década de 1920 foram mantidos na decoração. O salão é iluminado por lustres e arandelas produzidos artesanalmente, e velas nas mesas dão um clima de bistrô parisiense à casa. Entre as especialidades do menu, vale a pena experimentar o Jarret de Vitelo, o Cabillaud Aïoli e o Magret Canard. ONDE FICA: Rua Wizard, 288, Vila Madalena, São Paulo, SP | RESERVAS:11 3032-3325 | SITE: www.allezallez.com.br

Fundado em 1954 pelo casal de imigrantes franceses Roger e Fortunée Henry, o La Casserole foi um dos primeiros bistrôs autênticos de São Paulo. Nasceu em uma época em que a culinária francesa não era destaque na maior parte dos restaurantes da cidade, mas logo no início das atividades conquistou o público. Prestes a completar 60 anos, o aconchegante restaurante recorre a mudanças discretas, mas significativas, para manter sua posição entre os mais queridos da cidade. O menu da casa, além dos clássicos servidos desde sua fundação, traz algumas criações contemporâneas. A cozinha do La Casserole é comandada, há 50 anos, pelo chef Antônio Jerônimo da Silva, responsável pelos pratos de bistrô, como o gigot aux soissons, o steak tartare e o coq au vin, além do sazonal cassoulet. ONDE FICA: Largo do Arouche, 346, Centro, São Paulo | RESERVAS: 11 3331-6283 e 3221-2899 | SITE: www.lacasserole.com.br

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La Casserole


Restaurante Freddy Reconhecido como um dos símbolos da cozinha clássica francesa em São Paulo, o Freddy completa mais de sete décadas na cidade. Ambiente requintado, aos moldes da ancienne cousine, serviço e atendimento de qualidade, além de boa comida, são algumas das características que os visitantes podem esperar desse restaurante. Uma das marcas das criações gastronômicas do Freddy é a ousadia de envolver, nas receitas, ingredientes inusitados como miolo, dobradinha, rins e outros miúdos. Entre os destaques da cozinha comandada pelo chef Pedro Santana estão o Cassoulet Maison para a temporada de inverno; o Pato da Casa para o verão; e os festivais temáticos, como Camarão e Chateaubriand. ONDE FICA: Rua Pedroso Alvarenga, 1170, Itaim Bibi, São Paulo RESERVAS: 11 3167-9977 | SITE: www.restaurantefreddy.com.br

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Aquarelle Restaurant Em funcionamento no Mercure Grand Hotel, o restaurante Aquarelle traz no menu uma forte inspiração na França. Quem contribui para que essas características se preservem é o chef Alicio Pires, que, apesar de brasileiro, tem grande experiência na cozinha francesa. Não deixe de experimentar as deliciosas entradas oferecidas pela casa como o duo de salmão com minissalada e vinagrete francês e a salada de brotos verdes com queijo Saint Paulin gratinado. Entre os pratos principais, destaque para o filé de salmão com alcaparras de julianne e legumes ao molho de champanhe e o confit de pato com purê de mandioquinha ao molho de vinho do Porto com laranja. No cardápio de sobremesas, especialidades da gastronomia francesa com um toque tropical, como o mil-folhas com calda de frutas vermelhas e o creme brûlée de maracujá com manga. ONDE FICA: Rua Sena Madureira, 1355, Bloco 1, Ibirapuera, São Paulo | RESERVAS: 11 3201-0800 | SITE: www.mercure.com

Erick Jacquin está entre os chefs franceses de maior prestígio em atividade no Brasil. Maître Cuisiner de France, atualmente ele comanda a La Brasserie Erick Jacquin, premiado restaurante francês localizado em São Paulo. Para os clientes, ele propõe uma cozinha plena de sabores, exotismo e criatividade, com as cores do Brasil. Uma das especialidades do chef é o foie gras. Além disso, embora poucos saibam, foi Jacquin quem trouxe o petit gâteau ao país. Dentre os prêmios mais recentes da casa estão: Veja SP Comer & Beber – o melhor da cidade 2010/2011 e 2011/2012 na categoria melhor restaurante francês; Campeão dos Campeões Gula, 2008 – Restaurante Francês; Melhor Sobremesa – Mil-folhas de baunilha, Paladar (O Estado de S. Paulo); Guia da Folha 2009 – O Melhor de São Paulo, eleito o melhor restaurante francês pelo Júri Convidado; Go Where 2010, eleito o melhor restaurante francês; e Revista Época, melhor restaurante francês 2011/2012. ONDE FICA: Rua Pedroso Alvarenga, 1088, Itaim Bibi, São Paulo | RESERVAS: 11 3826-5409 | SITE: www.brasserie.com.br

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La Brasserie Erick Jacquin


Skye Restaurante e Bar Ao longo de dez anos de existência, o Skye se tornou uma das maiores referências e símbolo da gastronomia da capital, com a supervisão do chef francês Emmanuel Bassoleil. Com suas influências gastronômicas, ele é o responsável pelo estilo único do restaurante, oferecendo uma incrível e deliciosa combinação de sabores que “tem a cara de São Paulo”, como ele mesmo costuma dizer. “É um cardápio cosmopolita, que contempla todos os gostos da cidade e dos estrangeiros que frequentam o restaurante”. Entre os pratos principais, estão criações consagradas do chef como o Sorrentine de queijo cabra e rúcula com Ratatouille ao tempero provençal e o Magret de pato cozido a baixa temperatura com purê de batata-doce, palmito pupunha ao molho de pimenta-verde e uvas-passas maceradas. Localizado no topo do Hotel Unique, o Skye possui uma das melhores vistas de São Paulo – premiada pelo site europeu The Most Perfect View. Além disso, a piscina que fica na parte externa do restaurante entrou na lista das 15 mais bonitas do mundo pela rede americana CNN.

TADEU BRUNELLI / DIVULGAÇÃO

ONDE FICA: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4700, Jardim Paulista, São Paulo RESERVAS: 11 3055-4702 | SITE: www.hotelunique.com

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Eau French Grill

ONDE FICA: Avenida das Nações Unidas, 13301, Brooklin, São Paulo | RESERVAS: 11 2838-3207 | SITE: www.eau.com.br

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O Eau French Grill, restaurante francês do Grand Hyatt São Paulo, está localizado no complexo gastronômico anexo ao hotel. Comandado pelo chef francês Laurent Hervé, o estabelecimento se destaca pela moderna grelha instalada na cozinha panorâmica, produtos orgânicos, importados, cortes nobres de carnes, frutos do mar, legumes e verduras frescas. Tudo isso garante ao Eau um menu descomplicado e com receitas caseiras, sem perder o toque refinado da gastronomia francesa. A carta de vinhos do restaurante apresenta exemplares da Wine Library, composta por, aproximadamente, três mil garrafas, num total de 250 rótulos entre brancos, tintos e espumantes de diversas regiões do mundo. Outro destaque da casa é uma seleção de águas, que inclui a personalizada “Eau”, engarrafada pela fonte Petrópolis Paulista. A arquitetura de linhas simples, com cozinha aberta para o salão, seguindo a tendência internacional de show kitchen, é realçada pela decoração interior, iluminação suave e obras de arte.


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Brasserie Rosário Instalada no charmoso Corredor Cultural, a Brasserie Rosário funciona como restaurante, confeitaria e adega. Ainda no térreo estão as mesas da Brasserie propriamente dita, tendo ao fundo um balcão de patês, antepastos, saladas e quiches. O bar, com um espaço generoso, também fica no térreo. No almoço, o menu inclui uma seleção de saladas, pratos especiais – como o salmão marinado, o pernil de cordeiro de sete horas e o cherne com couscous marroquino e espuma de manjericão – ou a clássica combinação de grelhados com molhos e acompanhamentos à escolha do cliente. No segundo andar, está a adega, com espaço para degustação de vinhos. No terceiro andar fica a confeitaria, que inclui no cardápio maravilhas da pâtisserie francesa como macarons, tortas musse variadas e o tradicional tarte tartin. ONDE FICA: Rua do Rosário, 34, Centro, Rio de Janeiro| RESERVAS: 21 2518-3033 | SITE: www.brasserierosario.com.br

Olympe Há exatos 32 anos, o chef Claude Troisgros iniciou a investigação de produtos brasileiros até então inexplorados pela alta gastronomia. Dessa forma, elementos como batata-baroa, maracujá, açaí e mandioca entraram para o menu do restaurante Olympe. Desde a sua inauguração foram criadas parcerias com pequenos produtores e empresas voltadas para a sustentabilidade fomentando a cultura brasileira. Esses preceitos que regem a cozinha da casa permitem colocar à mesa produtos regionais como o palmito pupunha do interior de São Paulo, o arroz negro do Vale do Paraíba e ervas cultivadas no próprio sítio orgânico do chef Troisgros. No Olympe, o cliente é estimulado a se envolver na criação de cada refeição. A variação de opções, que se estende das entradas à sobremesa, permite a escolha de uma sequência de cinco pratos, a um preço fixo. A casa, eleita como melhor restaurante do Rio pelo Guia Quatro Rodas 2011/2012, também conta com um menu de especialidades à la carte, com criações que fizeram a fama do estabelecimento nos últimos anos. ONDE FICA: Rua Custódio Serrão, 62, Jardim Botânico, Rio de Janeiro | RESERVAS: 21 2537-8582 | SITE: www.claudetroisgros.com.br

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Térèze

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Cupuaçu, cajamanga, queijo minas, pimentade-cheiro e buriti. Os ingredientes brasileiros entram em cena no Térèze para incrementar o novo menu do chef Damien Montecer. Localizado no Hotel Santa Teresa, o restaurante lança o Menu Brasil, que procura levar sabores nacionais para os visitantes estrangeiros e também aos turistas de todo o Brasil que vêm ao Rio de Janeiro. São combinações como o queijo de cabra da Fazenda da Geneve, em Teresópolis, com salada de palmito pupunha fresco e jambu; o foie gras elaborado no interior de São Paulo com rendas de tapioca, chutney de caju, brotos e ervas e o ceviche de salmão, que é marinado no leite de coco, pimenta-decheiro e erva-mate servido com lascas finas de pão de milho. Para as sobremesas, os visitantes podem contar com frutas do Norte e do Nordeste, além de uma iguaria incomparável: o chokupuaçu, feito com musse de chocolate 60% de cacau da marca AMMA, de Ilhéus/ Bahia, com folhas crocantes e gel de cupuaçu. ONDE FICA: Rua Felício dos Santos, s/n, Santa Teresa, Rio de Janeiro RESERVAS: 11 3380-0220 | SITE: www.santa-teresa-hotel.com

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Le Pré Catalan Localizado em um dos pontos mais privilegiados da orla de Copacabana e com uma bela vista, o Le Pré Catelan, restaurante gastronômico do Sofitel Rio de Janeiro Copacabana, exibe uma decoração que alia requinte e modernidade e um menu elaborado com criatividade e sofisticação pelo chef francês Roland Villard. Entre os destaques, estão os rigatonis gratinados com parmesão, recheados de codorna, cogumelos do bosque e foie gras; a costela de tambaqui (peixe da Amazônia) e a musse de batata-baroa defumada e molho de tomilho. Uma das atrações do Le Pré Catelan, criado por Roland Villard em julho de 2011, é o Menu Arroz e Feijão, que inclui nove pratos todos com base nos dois ingredientes, como o rolinho de arroz com lagostin e mamão verde ao vinagrete de açaí e o petit gâteau de feijão-branco e preto e crocante de arroz selvagem. ONDE FICA: Avenida Atlântica, 4240, Copacabana, Rio de Janeiro | RESERVAS: 11 21 2525-1160 | SITE: www.leprecatelan.com.br

Coccinelle Bistrô Unindo a boa cozinha francesa à praticidade japonesa, o Coccinelle Bistrô é um projeto do casal Yves e Maya de Roquemaurel. Ele, francês de Paris, ela, japonesa de Tóquio. Um dos destaques da casa é a apresentação dos pratos em pequenos potes. A inspiração veio dos bentôs (espécie de marmita japonesa). O bentô batizado Antoine, por exemplo, é o tradicional boeuf bourguignon, com gratin de penne; o Béatrice, uma opção com frango caipira; e o Gaston, um magret de pato servido com dois purês (de legumes e banana). Os pratos mais recentes no cardápio são o Francis, de salmão grelhado com bacon e repolho braseado, e o Bernard, a opção com filé-mignon ao molho poivre, gratinado de batata conhecido como dauphinois. Outros destaques são os vinhos biodinâmicos da França, servidos em taças ou jarrinhas para duas pessoas, os pães e as sobremesas produzidas artesanalmente, como o creme caramel, as tortas e a musse de chocolate francês. ONDE FICA: Travessa do Comércio, 11, Centro, Rio de Janeiro | RESERVAS: 21 2224-8602 | SITE: www.coccinellebistro.com.br

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Traiteurs de France O restaurante Traiteurs de France abriu suas portas em 1988, por meio da sociedade entre Philippe Brye e Patrick Blancard. Depois de formado pela escola de confeitaria Jean Ferrandi, em Paris, Brye passou uma temporada de sete anos na casa Fauchon, também na capital francesa. Após esse período, foi chef confeiteiro no Hotel Meridien Copacabana durante oito anos. Blancard aprendeu a cozinhar nos melhores restaurantes da região de Lyon, na França, e depois trabalhou no hotel Ritz, de Lisboa, no Palácio Algarve. Também passou pelo hotel Meridien da Martinique e de Copacabana. As experiências dos sócios fez com que o Traiteurs de France surgisse com uma gastronomia de qualidade, com preços competitivos, baseada na cozinha e confeitaria francesa, mas sempre com um toque de inspiração brasileira. Os pratos principais são o coq au vin (pato com molho de laranja) e os patês de campagne e de pato. Na confeitaria, destaque para as tortas de chocolate e, principalmente, a torta La Cerise sur Le Gateau de chocolate ao leite. ONDE FICA: Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 386, lojas B e C, Copacabana, Rio de Janeiro RESERVAS: 21 2548-6440 | SITE: www.traiteursdefrance.com.br e www.philippebrye.com.br

Receitas de bistrô, influências de toda parte, lembranças de almoços em família, começando pelos grissinis e pelo alho especialmente assado, passando por omeletes e risotos. Assim é o menu do Lorenzo Bistrô, que completou quatro anos no mês de junho e já é considerado um dos restaurantes franceses mais charmosos do Rio de Janeiro. Os sócios Nick Chaves Barcellos (chef) e João Luiz Garcia, o Janjão (do Garcia & Rodrigues) oferecem receitas clássicas das culinárias italiana e francesa, como o Poulet Rôti, frango assado especial com ervas, cogumelos, cebolas caramelizadas e batatinhas ao alecrim, até releituras mais modernas, como a salada com queijo Pont L’Éveque gratinado e caramelo de pimenta. ONDE FICA: Rua Visconde de Carandaí, 2 Jardim Botânico, RJ | RESERVAS: 21 3114-0855 / 2294-7830 | SITE: www.lorenzobistro.com.br França Brasil | Gourmet

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Lorenzo Bistrô


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Le Vin Bistrô O grupo Le Vin celebra cinco anos no Rio de Janeiro. A primeira filial do famoso bistrô francês, sucesso na capital paulista, foi aberta no bairro de Ipanema, em 2007. O ambiente aconchegante, com fotos de família em preto e branco nas paredes, mesas com toalhas quadriculadas e decoração nas cores que remetem à região da Provença, agradou os cariocas. A casa de Ipanema conta ainda com uma agradável varanda coberta, bastante disputada, além do salão principal, onde fica o bar. Em 2009, o Le Vin inaugurou seu segundo endereço na cidade e trouxe também a Le Vin Pâtisserie. Tanto o bistrô quanto a pâtisserie estão localizados no Boulevard Gourmet do Barra Shopping. O restaurante da Barra, com o mesmo cardápio das demais casas da rede, tem dois andares e também segue a decoração clássica com tema francês. Como não poderia faltar em um autêntico bistrô, o menu do Le Vin, desenvolvido pelo chef executivo Marcílio Araújo, oferece clássicos da culinária francesa, como confit de canard com batata sauté, cassoulet, bouef bourguignon e steak tartare com batatas fritas, além de risoto de camarão com rúcula e rim de vitela ao molho mostarda. ONDE FICA: Rua Barão da Torre, 490, Ipanema, Rio de Janeiro | RESERVAS: 21 3502-1002 | Av. das Américas, 4666 loja 152, Boulevard Gourmet, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro | RESERVAS: 21 2431-8898 / 2431-5898

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