Construindo as relações humanas - 4º ano

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Sobre os autores: Juno Cipolla. Bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo (USP). É co-criador do Selo Manga, projeto de publicações independentes, artista e desenvolve estudos em grupo de poesia e corpo, com foco em pessoas LGBTIA. Luciana Batista de Souza. Graduada em Física pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e pós--graduada em Neuropedagogia pela UNIVALE. Atua como educadora no Ensino Fundamental, Médio e EJA. Possui experiência com alunos com deficiência auditiva e indígenas de três etnias nas reservas do Salto do Apucaraninha e São Jerônimo da Serra, no estado do Paraná. Xisto Marina. É graduado em Educação Artística, com habilitação em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (USP). Integrou o Laboratório de Pesquisa e Estudos em TanzTheatralidades (LAPETT) como pesquisador em nível de graduação e foi bolsista do Programa de Iniciação à Docência (PIBID). Valdenize Ferreira Lima. Nascida em 1965, Valdenize é bacharel em Direito e possui licenciatura em Psicologia, pósgraduada em Segurança Pública. É coronel da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) e coordenadora estadual do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD/PMAL). Já integrou o Conselho Estadual de Entorpecentes (CONEN). Seu trabalho é pautado diariamente no combate ao uso de drogas através da prevenção em segurança pública, enaltecendo a cultura de paz e a qualidade de vida para todos.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL MEDIAÇÃO DE CONFLITOS

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FUNDAMENTAL

JUNO CIPOLLA • LUCIANA BATISTA DE SOUZA XISTO MARINA • VALDENIZE FERREIRA LIMA

CONSTRUINDO AS

RELAÇÕES HUMANAS Cultura de Paz



Olá, amigos!

Quando estudamos a história da humanidade, percebemos muitas marcas de violência, como as guerras e as injustiças sociais. Avançamos bastante até hoje, é verdade! Mas ainda há muito a ser feito. Nosso objetivo com este livro é desenvolver sua inteligência emocional. Você sabe o que é isso? Inteligência emocional é a capacidade que temos de avaliar e lidar com sentimentos, os nossos e os das outras pessoas. Resumindo: é perceber, entender e controlar nossas emoções. Ao desenvolver essa habilidade estamos ajudando a construir uma cultura de paz, tornando o mundo um lugar mais justo e bom de viver. Venha conosco!

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Capítulo 1: Como lidar com as emoções.......................................................... 7

Capítulo 2:

Pensar a coletividade.................................................................... 55

Capítulo 3:

Responsabilidade afetiva............................................................. 83

Capítulo 4:

Espírito de equipe.........................................................................103 Referências bibliográficas.........................................................125



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Como lidar com as emoções

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RELAÇÕES HUMANAS

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Você já sentiu coisas das quais se arrependeu depois? Ou reagiu a alguma coisa de um jeito e não conseguiu entender por quê? É muito difícil controlar as emoções, e ainda mais difícil compreender de onde elas vêm. Nenhuma emoção é boa ou ruim, mas algumas podem gerar situações desagradáveis. Vamos fazer um exercício para tentar entender em que situações sentimos cada emoção e como lidar com elas.

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CONSTRUINDO AS

RELAÇÕES HUMANAS

Por serem parte fundamental de nossa condição humana, as emoções são intensamente estudadas. Na Grécia Antiga, Aristóteles identificou 14 emoções. Recentemente, psicólogos se dividem entre os que identificam 8, 6 e 4 emoções fundamentais. É normal que não seja fácil dividir exatamente as emoções. Afinal, podemos ter sensações muito parecidas quando sentimos raiva e tristeza, por exemplo. Faça sua própria lista de emoções. Nomeie abaixo as emoções que você consegue identificar que já sentiu.

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Liste as situações em que você sente cada emoção. Eu fico triste quando:

Eu fico com raiva quando:

Eu fico feliz quando:

Eu fico com medo quando:

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RELAÇÕES HUMANAS

Agora, será que você consegue explicar o que acontece quando você sente cada emoção? Por exemplo, às vezes, quando sentimos medo ficamos com vontade de gritar, ou de nos esconder, de chorar, ou sentimos um buraco no peito. O que você sente quando fica com medo?

E quando fica triste?

E quando sente raiva?

E quando fica feliz?

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O russo Constantin Stanislavski foi um importante estudioso do teatro que viveu entre os séculos XIX e XX. Stanislavski desenvolveu um sistema de preparação de atores que até hoje é utilizado no teatro e no cinema. O sucesso de seu método tem a ver com o conceito de memória das emoções. Constantin descobriu que se o ator conseguisse identificar e percorrer o caminho de uma determinada emoção no seu corpo, ele poderia replicar isso na atuação. Não se trata de lembrar de um evento triste e chorar, por exemplo, mas de lembrar como seu corpo se sente quando fica triste ao ponto de chorar. Que tal brincar de ator? Escolha uma emoção: tristeza, alegria, raiva etc. Tente se lembrar da última vez que a sentiu. Agora, tente se lembrar de o que você sentia fisicamente. Como seus músculos estavam, tensos ou relaxados? Descreva tudo o que lembrar.

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O que fazer quando sentimos raiva? Vamos ler a história de Rodrigo para nos ajudar a refletir sobre como reagir às emoções.

O tapa Um dia eu estava brincando com meus carrinhos. Eu sempre gosto dos meus carrinhos, principalmente quando estou triste: aí eu faço uma estrada bem comprida e faço de conta que vou viajar para bem longe, até passar a tristeza. Dessa vez eu tinha que fazer uma viagem bem comprida mesmo, senão não ia ficar contente nunca mais. Então armei uma rampa com umas tábuas e uma plataforma de lançamento bem grande. Foi aí que apareceu o Rodrigo. O Rodrigo é meu irmão, e a gente chama ele de Rô. – Vai embora, Rô. Mas o Rô ainda é pequeno, ele tem só três anos e ainda não aprendeu que tem hora que a gente quer ficar sozinho. Ele nem ligou pro que eu falei e veio vindo. Ia pegar justo o meu carrinho vermelho, que eu já tinha transformado em foguete e que estava pronto para a partida. Fiquei morrendo de raiva. Fiquei tão zangado que quase chorei. E dei um tapa com toda a força na bochecha do Rô. Peguei os carrinhos e ia organizar uma corrida, mas a minha mão estava esquisita. Olhei para ela, e lá estava a marca do tapa que eu dei no Rô. Fonte: CIÇA. O tapa. São Paulo: FTD, 1988. (Adaptado.)

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Por que o menino bateu no Rô?

O que você acha que doeu mais: a mão do menino ou a bochecha do Rodrigo? Por quê?

O que você acha que o menino sentiu depois de ter batido no irmão?

Bater em alguém ajuda a lidar com a tristeza ou com a raiva?

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Vocabulário Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro e tentar compreender como esse outro pensa e o que o motiva a pensar de determinada forma. O primeiro passo para desenvolver a empatia é sempre aceitar o outro, aceitar que nem todos são iguais e que quanto mais diversas as pessoas, mais podemos aprender ao tentar entendê-las.

Você tem irmãos? Vocês brigam muito?

O que o irmão de Rô faz quando fica triste?

O que você faz quando fica triste?

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Você também sente vontade de ficar sozinho às vezes? Quando?

FIQUE ATENTO! Às vezes somos violentos com o outro sem necessariamente agredi-lo fisicamente. Isso porque podemos ser violentos na comunicação. Por isso, Marshall Bertram Rosenberg e um grupo de pessoas desenvolveram as primeiras pesquisas em Comunicação Não Violenta, uma forma de dialogar com eficiência e empatia. Para isso, é preciso se abrir ao autoconhecimento. Só conhecendo a si mesmo você vai reconhecer o outro como uma pessoa que, como você, tem sentimentos e desejos. Veja este vídeo superlegal que fala sobre Comunicação Não Violenta:

Depois de ler a história, vemos que às vezes é muito difícil reagir quando sentimos uma emoção muito forte. Nem sempre dá tempo de pensar antes de responder, mas sempre é possível refletir sobre suas ações para ver se você agiu da melhor maneira. Se você se arrepender, o melhor é pedir desculpas e tentar agir de outro jeito da próxima vez que sentir a mesma coisa. Não tem problema ficar confuso, se você não souber como lidar com alguma emoção pode pedir ajuda a alguém em que você confie.

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Vamos agora ler a história da raposa e da cegonha, para ver como elas lidaram com as suas emoções.

A raposa e a cegonha Havia uma raposa que morria de tédio, sozinha em sua toca e, para se distrair um pouquinho, resolveu convidar a cegonha para almoçar e dessa forma aproveitaria a oportunidade para pregar-lhe uma peça. Não foi preciso gastar dinheiro nem fazer grandes preparativos: todo mundo sabia que a cegonha era uma ave de hábitos simples e que se contentava com pouca coisa, então, a raposa fez uma sopa gostosa e bem nutritiva, e nada mais. À hora marcada, a cegonha chegou, agradeceu o convite gentil e foi sentando para almoçar. – Que cheiro delicioso! – Disse toda alegre, vendo a raposa trazer a vasilha cheia de sopa. Mas, a alegria da cegonha durou pouco quando viu que a raposa despejava a sopa em dois pratos rasos. De fato, seu bico longo e fino não deixava que tomasse a sopa com facilidade, enquanto a raposa, com o focinho enfiado no prato, num relâmpago lambeu logo sua porção. Em seguida, a espertalhona olhou a cegonha com uma careta maliciosa: - Será que meu tempero não lhe agrada? Estou vendo que não provou nadinha. - Oh, não, parece muito saborosa – respondeu a cegonha, mas de repente, nem sei por

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que, acabei perdendo o apetite. Deve ter sido porque ontem comi demais. E foi embora de barriga vazia, matutando um jeito de vingar-se, enquanto a raposa morria de rir consigo mesma pela peça tão bem pregada. Algum tempo depois, a cegonha retribuiu o convite para o almoço. A raposa não se fez de rogada: - É claro que aceito, afinal, com os amigos a gente não faz cerimônia à toa. Deu uma escovada no pelo e na cauda e, à hora marcada, estava na casa da cegonha. Elogiou a ordem e a limpeza que reinavam em todos os cantos, aliás, a cegonha era ótima dona de casa e cozinheira de mão cheia. A raposa então ficou toda alegre ao sentir o cheiro delicioso que vinha lá da cozinha. Numa panela fervia um picadinho de carne e peixe, e os pedacinhos que douravam no molho eram bem pequeninos e deviam estar saborosos. Mal se puseram à mesa, a cegonha despejou o picadinho fumegante em dois vasos longos de boca estreita, e em seguida desejou bom apetite à raposa e começou a saborear gostosamente a comida. Mas, se o bico longo e fino da cegonha passava sem problemas pela abertura estreita do vaso, a raposa não conseguia enfiar ali nem a ponta do focinho. - Não gosta de picadinho? – Perguntou a cegonha, fingindo-se preocupada. - Oh! Não, adoro picadinho, mas infelizmente ontem tive indigestão e ainda estou com o estômago em pandarecos. - Que pena! Sabe que nunca fiz um prato tão delicioso? Paciência amiga, então vai ficar pra próxima né? A raposa voltou pra casa morrendo de fome arrastando a cauda pelo caminho e de orelha baixa, pensando naquele velho provérbio: “quem faz recebe.” Moral da história Trate os outros assim como deseja ser tratado. Fonte: ASH, Russel; HIGTON, Bernard. Fábulas de Esopo. São Paulo. Companhia das Letrinhas, 2005. p. 36. (Adaptado.)

Vocabulário

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Matutar Pensar bastante sobre alguma coisa.

Fazer cerimônia Recusar algo por educação ou por timidez.

Se fazer de rogado Fingir não estar com vontade de fazer alguma coisa.

Em pandarecos Quando alguma coisa está quebrada, em caquinhos.


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Primeiro, vamos retomar os eventos da história. Para isso, recorte e organize os acontecimentos de acordo com a ordem em que aparecem no texto. Corte as tirinhas nas linhas tracejadas e depois cole-as no espaço em branco.

A cegonha foi embora de barriga vazia, pensando em como se vingar, enquanto a raposa morria de rir pela peça bem pregada.

A alegria da cegonha durou pouco quando viu que a raposa despejava a sopa em dois pratos rasos. Não ia conseguir comer com seu bico fino e comprido.

A raposa, para se distrair um pouquinho, resolveu convidar a cegonha para almoçar.

A cegonha despejou o picadinho em dois vasos longos de boca estreita e desejou bom apetite à raposa. Mas a raposa não conseguia enfiar ali nem a ponta do focinho.

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À hora marcada, a cegonha chegou. Agradeceu o convite e foi sentando para almoçar.

A raposa voltou pra casa morrendo de fome, arrastando a cauda pelo caminho e de orelha baixa.

Algum tempo depois, a cegonha retribuiu o convite para almoçar e a raposa aceitou.

A raposa se arrumou e, à hora marcada, estava na casa da cegonha.

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Remonte aqui a história.

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Agora responda. A raposa, para se livrar do tédio, pregou uma peça na cegonha. O que você faz quando fica entediado?

É chato ficar entediado? Por quê?

O que você acha que a cegonha sentiu ao sair da toca da raposa?

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Você acha que o que a raposa fez foi engraçado? Por quê?

Você acha certo o que a cegonha fez para se vingar? Vingança resolve?

Qual é a moral da história? O que você pensa sobre ela?

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Releia a história e se coloque no lugar da cegonha. Anote aqui as sensações que tiver ao longo da história.

Releia a história e se coloque no lugar da raposa. Anote aqui as sensações que tiver ao longo da história.

O que a raposa e a cegonha fizeram uma com a outra pode parecer engraçado, mas, se pensarmos bem, vemos que são atitudes que podem ser violentas. Não são ataques físicos, como bater em alguém, mas podem causar tristeza e desconforto.

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A saudade e a tristeza

Vamos ler a história do peixinho para saber do que ele sente saudades.

Peixinho O peixinho chorava e chorava. Era tanta a sua mágoa Que já não sabia Se nadava em lágrimas ou água.

O peixinho estava com saudade Dos sapinhos da lagoa, Dos irmãozinhos, dos priminhos, Daquela vida de peixinho tão boa.

Não queria comer, Não queria brincar, Só queria chorar.

O peixinho chorava e chorava. Sozinho no fundo do aquário, Justo no dia do seu aniversário.

Fonte: Lalau e Laurabeatriz. Bem-te-vi e outras poesias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2010.

Trabalho em grupo Converse com seus colegas sobre os assuntos abaixo: Os animais sentem saudades? Os animais ficam tristes? Como sabemos disso? Os peixes choram? Como são suas lágrimas? Por que nós choramos? Quando choramos? O que é saudade? Anote nas linhas a seguir o que vocês conversaram.

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FIQUE ATENTO! Existe dia para comemorar tudo, inclusive a saudade. 30 de janeiro é a data escolhida para celebrar o Dia da Saudade. Há quem diga que a palavra saudade só existe na língua portuguesa com o significado de lembrança nostálgica de coisas ou pessoas distantes. Outras línguas e culturas, porém, possuem palavras que significam coisas bem parecidas com a nossa saudade. Em polonês a palavra é tesknota. Em alemão, sehnsucht.

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Escolha uma pessoa da sua família e faça a seguinte pergunta: do que você sente saudade? Então, peça a ela que descreva a memória que tem daquilo que sente saudade. Anote abaixo tudo de interessante que descobrir desta pessoa.

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Agora, vamos falar mais sobre saudade. O peixinho estava triste porque tinha saudade da sua vida na lagoa. Mas sentir saudade nem sempre precisa ser algo ruim. Pense em um momento em que você ficou triste por sentir saudade e em algum momento em que você sentiu saudade de um jeito bom.

Saudade tem solução? O que dá pra fazer quando estamos com saudade?

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Desenhe como era a vida do peixinho na lagoa.

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Escreva uma continuação para a história do peixinho. Nela, ele volta para a lagoa. Pense nas seguintes perguntas para escrever sua história: - Como o peixinho vai parar na lagoa? - O que ele encontra quando chega lá? Sua família ainda está na lagoa? - Como é a nova vida do peixinho depois de ter vivido no aquário?

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Agora, vamos conhecer a história de Amanda e tentar ajudá-la a resolver seu problema.

Amanda era considerada a melhor aluna da classe do 4º ano. Ela havia cursado os três primeiros anos com professores muito rígidos. Por isso, tinha o hábito de decorar tudo o que era dado em aula. Em desenho, sabia copiar com perfeição tudo o que lhe colocavam na frente. Assim, conseguiu sempre notas bem altas. Mas mesmo assim não era capaz de inventar nada. Um dia, porém, a situação mudou. Quando começou a estudar a disciplina de Arte, Amanda estranhou as atividades propostas pela professora. Ela tinha muita dificuldade em se comunicar artisticamente; além disso, não entendia como é que a professora podia apenas sugerir uma atividade para que cada aluno respondesse do seu jeito. Ela estava acostumada com todos os alunos fazendo a atividade da mesma forma, como a professora ensinava. Amanda preferia continuar estudando do jeito antigo, decorando o conteúdo em casa e repetindo-o depois na avaliação, sem pular uma vírgula. Ela preferia desenhar sempre uma casinha com um coqueiro, uma montanha e o sol no alto. Era assim que ela sabia desenhar, desde que entrou na escola com seis anos. Além disso, não precisava de imaginação e podia usar a régua. Ela achava isso mais fácil e muito melhor. Depois de algum tempo, Amanda decidiu não participar de nenhuma atividade em classe. Tinha vontade de fugir da aula, principalmente quando seus colegas participavam com grande entusiasmo. Amanda achava ridículo desenhar sem modelos. Por isso, foi ficando fechada e triste; já não conseguia conversar com seus colegas, e nos horários de recreio ficava sozinha num canto. Juno Cipolla. (Adaptado.)

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Você tem aula de Arte na escola? Se sim, escreva abaixo sobre qual foi a experiência que mais te marcou nessa matéria.

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Na história de Amanda há muita coisa para ser pensada. Para poder analisá-la, você precisa prestar bastante atenção. Se quiser, leia novamente a história. Agora, coloque-se no lugar da professora de Arte. As suas propostas deixam todos os alunos entusiasmados, menos Amanda. Como você faria para resolver essa questão?

Se você fosse colega de Amanda, como agiria para animá-la a participar das atividades de Arte?

Agora, coloque-se no lugar de Amanda. Imagine que você não quer participar das aulas e nem brincar com seus colegas. Como você faria para sair dessa situação?

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Você já visitou um museu de arte? Se sim, escreva abaixo o que você viu de interessante por lá!

FIQUE ATENTO! Infelizmente, nem todas as cidades do mundo possuem um museu de arte. Porém, isso não impede que todos possam entrar em contato com as grandes obras e grandes artistas da humanidade. Você sabia que é possível visitar museus pela internet? O mais legal disso é que você pode estar em qualquer lugar do Brasil e, sem sair da sua casa ou escola, conhecer um museu de outro estado ou até de outro país! Você pode, por exemplo, visitar o Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA, que é simplesmente um dos museus mais famosos do mundo. Que tal experimentar? Acesse:

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Trabalho em grupo Você já pensou bastante sobre a história de Amanda. Então, que tal representá-la em uma peça de teatro? Para isso, é necessário que a classe se divida em quatro grupos. Os grupos devem se basear na história de Amanda, mas recriá-la modificando alguns detalhes. Vocês devem analisar todos os aspectos da história e pensar que atitudes seriam melhores para resolver a situação em que Amanda se encontra. Cada grupo terá de dez a quinze minutos para se reunir e combinar a representação. Entre os personagens amigos de Amanda poderão ser criados vários tipos: o valentão, o estudioso, o pessimista, o otimista e muitos outros. Muita coisa poderá ser improvisada na hora da apresentação, e várias cenas diferentes podem ser adicionadas. O importante é representar e discutir depois as situações que aparecerem. Use as linhas a seguir para fazer anotações sobre a peça.

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Agora, você vai contar uma outra história, semelhante à de Amanda ou à do peixinho. Pode ser uma situação que aconteceu com você, ou com alguém que você conheça. Desenhe as cenas que considera mais importantes nos quadrinhos a seguir, mas na ordem dos fatos. Não se esqueça de criar um título para a sua história!

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Do que você tem medo?

Você deve conhecer a história da Chapeuzinho Vermelho. O texto apresentado a seguir é uma história baseada nela, chamada Chapeuzinho Amarelo. Ela tem esse nome por causa da brincadeira com a expressão “amarelar de medo”, pois conta os vários medos da Chapeuzinho. Você já tinha ouvido essa expressão antes? Vamos ler!

Chapeuzinho Amarelo Era a Chapeuzinho Amarelo. Amarelada de medo. Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho. Já não ria. Em festa, não aparecia. Não subia escada nem descia. Não estava resfriada mas tossia. Ouvia conto de fada e estremecia. Não brincava mais de nada, nem de amarelinha. Tinha medo de trovão. Minhoca, pra ela, era cobra. E nunca apanhava sol porque tinha medo da sombra. Não ia pra fora pra não se sujar.

Não tomava sopa pra não se ensopar Não tomava banho pra não descolar. Não falava nada pra não engasgar. Não ficava em pé com medo de cair. Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo. Era a Chapeuzinho Amarelo. E de todos os medos que tinha, o medo mais que medonho era o medo do tal do lobo. Um lobo que nunca se via, que morava lá pra longe do outro lado da montanha, num buraco da Alemanha, cheio de teia de aranha, numa terra tão estranha, que vai ver que o tal do lobo nem existia.

Fonte: BUARQUE, Chico. Chapeuzinho Amarelo. Rio de Janeiro: Berlendis & Vertecchia, 1987. (Adaptado.)

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Escreva o que você se lembra da história original da Chapeuzinho Vermelho.

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Você reparou que a história da Chapeuzinho Amarelo é bem diferente da história original? O que mais te chamou a atenção nessa versão?

Esse texto é um poema? Como você descobriu?

Escreva alguns medos que a Chapeuzinho Amarelo tem.

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Agora escreva alguns medos que você tem.

Qual era o maior medo da Chapeuzinho Amarelo?

Como você acha que essa história vai terminar?

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A história de Chapeuzinho Amarelo é uma versão bem diferente da de Chapeuzinho Vermelho, não só pelos acontecimentos, mas porque Chico Buarque a escreveu em forma de poema. Escolha outro conto dos irmãos Grimm e tente recontar a história em formato de poema. Você pode fazer um rascunho abaixo e, no quadro seguinte, escrever a sua recriação final. Através do QR code você acessa o site com todos os contos dos Grimm traduzidos para o português.

FIQUE ATENTO! Os irmãos Jacob e Wilhelm Grimm foram dois estudiosos e escritores nascidos na Alemanha que se dedicaram a registrar diversas fábulas infantis que, embora já fizessem parte da tradição oral popular de algumas culturas, foram organizadas por eles em forma de contos pela primeira vez. Chapeuzinho Vermelho foi uma dessas histórias. Acesse o QR Code para ler o conto dos irmãos Grimm:

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Trabalho em grupo Relembre com um colega a história da Chapeuzinho Vermelho. Compare a Chapeuzinho Vermelho com a Chapeuzinho Amarelo, pensando no que as duas histórias são parecidas e diferentes. Pense sobre os medos. As duas Chapeuzinhos têm medo do lobo? Qual delas tem mais medos? Por que vocês acham que ela tem tantos medos? É bom sentir medo? Para que serve sentir medo? Se vocês fossem a Chapeuzinho Vermelho, que conselho vocês dariam para a Chapeuzinho Amarelo superar os seus medos? Se vocês fossem a Chapeuzinho Amarelo, que conselho dariam para a Chapeuzinho Vermelho? Escreva o que vocês pensaram nas linhas a seguir.

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Para assistir No filme Monstros S.A., Sullivan e seu amigo Mike são profissionais em assustar. O grito de susto das crianças inocentes é o que eles e outros monstros coletam em uma grande fábrica. Porém, tudo muda quando eles conhecem a pequena Boo, uma garotinha que não se assusta fácil. Veja o trailer!

Agora, vamos ler outra história. História que ficou na memória Era uma vez Uma meia fina Que vestia uma perna Nem grossa e nem fina. Vestia também um pé Que tomava banho todo dia, Por isso não tinha chulé. De tão fina que era a parte de cima Tinha medo de unha de gato E a parte de baixo Tinha medo de prego de sapato. Falo apenas de uma das meias, É tudo que sei e posso contar, Pois não conheço nada de outra Que, com essa, fazia o par. Até que, um dia, chegou a faxineira, Limpando a casa com grande capricho,

Pegou a meia esquecida no canto e jogou a coitada na lata de lixo. E lá foi ela, contente pra lata, Pensando ter ido pra uma gaveta, Confundindo tomate com nó de gravata, folhas de repolho com blusa e jaqueta. Porém, não queria o destino Que no lixo ela terminasse seus dias, pois o que pra uns não serve, Pra outros tem grande serventia. E a meia esburacada, da lata Foi parar nas mãos de um menino, Mas, como a meia não esperava, Não teve logo compreensão Que virava bola de meia No meio daquela confusão.

Fonte: ALBISSÚ, Nelson. História que ficou na memória. São Paulo: Edições Paulinas, 1980. (Adaptado.)

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O texto foi escrito em forma de poema. Procure nele e escreva as rimas das palavras abaixo. Contar:

Pé:

Gato:

Capricho:

Lata:

Gaveta:

Confusão:

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Um texto em prosa é um texto em estilo natural, sem rima como o poema. Um conto, por exemplo, é um texto em prosa. Tente recontar a história da meia em formato de prosa. Uma dica é anotar no espaço de rascunho abaixo os principais acontecimentos que aconteceram com a meia no poema. No quadro seguinte, escreva sua versão final.

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Na sua opinião, como a meia se sentiu quando percebeu que tinha virado bola?

Você percebeu as diferenças entre os medos da meia e Chapeuzinho Amarelo? A meia tinha medo de coisas pontudas, como pregos e unhas de gato, pois era muito fina e sabia que se encostasse nesses objetos poderia se machucar. Mas não teve medo do lixo, nem de virar bola. A Chapeuzinho Amarelo tinha muitos medos, e deixava de conhecer coisas novas ou de fazer as coisas do dia a dia porque acreditava que sempre ia acontecer alguma coisa ruim. Mas, no fim da história, ela acabou encontrando o lobo, seu maior medo, e vendo que, na verdade, ele era inofensivo. Muitas vezes, acabamos criando medos que são muito mais assustadores na nossa cabeça do que na realidade. É importante ir testando os medos aos poucos para descobrir quais situações são realmente perigosas e quais não. Para ouvir Uma famosa música de Caetano Veloso diz que Araçá Azul é "o nome mais belo do medo". Com uma letra simples e uma linda melodia, Araçá Azul dá também nome ao importante disco do artista, lançado em 1973. Veja a letra e ouça a música de Caetano Veloso:

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Dica de leitura Monstros, de Gustavo Duarte, é uma história em quadrinhos só com imagens sobre três monstros que invadem a cidade de Santos, em São Paulo, para se alimentar da população local.

O BGA – O Bom Gigante Amigo, de Roald Dahl, conta a história do encontro entre a menina Sofia, que vivia em um orfanato, e um gigante que, diferentemente dos outros, era bom. Eles decidem ir juntos para a terra dos gigantes, e lá Sofia percebe que esse era na verdade um gigante bem pequeno comparado com outros, além de não se alimentar de humanos.

Em Como Viver para Sempre, Colin Thompson conta a história de uma biblioteca que ganha vida à noite. Em um livro, mora um menino chamado Pedro, que sai por aí para explorar, buscando o livro chamado “Como viver para sempre”. Acaba encontrando um menino, que é velho e novo ao mesmo tempo, que leu o livro e aconselha Pedro a não fazê-lo.

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Pensar em coletividade

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Para ter atitudes solidárias precisamos pensar em como agir levando em conta nossas próprias emoções e necessidades, e as emoções e necessidades das outras pessoas e do mundo em que vivemos. Cada um de nós cresce em uma realidade individual específica, mas dentro de uma realidade local, de uma cidade, de um país e tudo isso localizado em uma esfera global. Precisamos entender cada uma dessas realidades e as relações entre todas elas para que possamos descobrir nosso lugar e nossa função no mundo. Para que possamos criar uma realidade mais justa e menos violenta com as pessoas mais fragilizadas, temos que nos colocar no lugar do outro e aprender a ouvir o que outras pessoas com vivências diferentes das nossas têm a dizer. Vamos pensar mais sobre isso.

FIQUE ATENTO! É comum vermos nos noticiários os grandes problemas que o mundo enfrenta. Muitas vezes, sentiremos alguns desses problemas mais próximos. Porém, para lutar contra esses problemas é preciso, também, saber o que está acontecendo de bom no mundo. Isso pode nos inspirar a encontrar soluções individuais e coletivas. O canal O Lado Bom do Mundo tem a proposta de trazer notícias positivas e iniciativas legais. Conheça!

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O que está acontecendo com a Terra?

Os grandes problemas globais nada mais são que a soma dos pequenos problemas locais, que acontecem onde você mora, perto de onde sua família trabalha e na escola que você estuda. Assim, qualquer atitude, mesmo que pequena, vai fazer a diferença. Porém, muitas vezes não sabemos o que pode ser feito para evitar que o meio ambiente sofra ainda mais danos do que já sofreu até agora. Primeiro, precisamos entender o que está acontecendo com o planeta. Você já ouviu falar do efeito estufa? Depois da superfície da Terra, o solo onde pisamos e plantamos tem a camada da atmosfera composta de vários gases, como o gás carbônico. Ela é o que separa o planeta do universo. Os raios solares atravessam a atmosfera até chegar à Terra, e depois voltam para a atmosfera. Nesse processo o calor fica preso, pois os gases fazem uma espécie de capa protetora em volta do planeta. O efeito estufa é esse aquecimento da Terra provocado pelos gases que seguram o calor recebido dos raios solares.

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Isso não é ruim por si, pois sem ele o planeta teria uma temperatura média de 6ºC, e aí a maior parte dos seres vivos não poderia sobreviver. Porém, quando os gases estufa aumentam muito na atmosfera, temos como resultado um aumento cada vez maior da temperatura do mundo. Isso acontece por causa da grande quantidade de fábricas, que funcionam queimando carvão e petróleo produzindo gás carbônico. Além disso, o aumento dos lixões também passou a produzir mais gases estufa, e as árvores, que ajudam a absorver o gás carbônico, continuam sendo derrubadas. Vocabulário Pesquise o significado das palavras a seguir e anote nas linhas abaixo. Atmosfera

Gás carbônico

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Com base no que você descobriu pesquisando os termos atmosfera e gás carbônico e, também, baseado na leitura do texto inicial do capítulo, elabore um desenho que reflita sobre o tema.

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Agora, vamos ler a história de Isabela. A menina que desenhava Em uma cidadezinha do interior, vivia uma menina chamada Isabela. Isabela morava com seus pais e seu irmãozinho. Ela adorava desenhar. Vivia desenhando. Sua cidade era muito bonita, tinha um parque cheio de árvores, pássaros e um lago com muitos peixinhos coloridos. Isabela adorava a natureza que havia a sua volta. O céu de lá era de um azul tão azul, mas tão azul, que contrastava com aquelas nuvens tão branquinhas. E o ar? O ar dava gosto de respirar de tão puro. Mas à medida que Isabela crescia, sua cidade também crescia. Mas tinha um problema: a cidade dela crescia desordenadamente, e por isso foi acontecendo uma coisa horrível. De repente as árvores foram desaparecendo, e em seus lugares foram surgindo prédios, foram surgindo fábricas, lojas e outras coisas mais. Então, Isa começou a ficar muito preocupada, pois aquelas cores que ela tanto gostava, o verde das árvores, o azul do céu, o vermelho das flores, aos poucos foram desaparecendo. Foi aí que ela teve uma grande ideia: antes que todas aquelas cores deixassem de existir, ela foi desenhando e pintando, que era pra não esquecer nunca mais de como era toda aquela natureza que um dia existiu ali. Fonte: HAZIN, Márcia. A menina que desenhava.

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Deve ter sido difícil para Isabela ver sumir todas as cores que gostava na cidade sem poder fazer nada. Esse processo acontece ainda muito frequentemente em todos os lugares do mundo. Os seus familiares e pessoas mais velhas provavelmente já viram muitas dessas mudanças acontecerem. Vamos refletir mais sobre isso. Que ações fizeram a cidade de Isabela mudar?

Por que ela ficou preocupada com as mudanças?

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Você já reparou em alguma mudança na sua cidade como as que Isabela viu? Quais?

Você acha que o que Isabela fez é suficiente? Que outras atitudes poderiam ser tomadas por Isabela pra mudar a situação da sua cidade?

Para assistir Lixo Extraordinário é um documentário que mostra a parceria que o artista visual Vik Muniz fez com um grupo de catadores de lixo que trabalha no maior aterro sanitário do mundo. Vik já trabalhou com materiais diversos, como comida e objetos, para reconstruir imagens famosas. Veja ao lado um de seus famosos trabalhos, a reprodução da Medusa do pintor italiano Caravaggio: Vik, então, resolveu aplicar seu método de trabalho com materiais encontrados no lixo. Dessa vez, ele reproduziria retratos dos trabalhadores que tiram o sustento do aterro sanitário. Veja o trailer do filme:

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Agora, vamos desenhar também. Escolha um lugar que você conhece que tem poucas árvores, ou está cheio de lixo, e desenhe-o como ele seria se tivesse mais cores e mais verde.

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Para assistir

Acesse o QR Code para assistir ao documentário Ilha das Flores e saber mais sobre o lixo que produzimos.

Curiosidades Você conhece a profissão de catador de lixo? É a pessoa que trabalha com o lixo que descartamos, separando-o por tipo e levando os materiais para ser reciclados. Pode trabalhar sozinho ou em grupo, em espaços chamados de cooperativas. Sem os catadores seria muito mais difícil conseguir reaproveitar os materiais que jogamos fora, porque pouca gente recicla o lixo em casa. É um trabalho muito importante!

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O que podemos fazer pelos outros?

Já vimos que uma das formas de pensar nas nossas ações é fazendo com os outros só o que queremos que façam com a gente. Mas sabemos que nem sempre é fácil decidir o que fazer. Como é possível encontrar a maneira correta de agir? Vamos ler o texto abaixo para pensar mais sobre essa questão. Encontrando a maneira correta de agir Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade. Como ia retornar andando, chamou o neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem. Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentários críticos: “Como é que pode duas pessoas em cima deste animal!”. Resolveram, então, que o menino desceria e o velho permaneceria montado. Prosseguiram... Mas à frente tinha uma lagoa, e algumas velhas estavam lavando roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar: “Que absurdo! Explorando a pobre criança. Poderia bem deixá-la em cima do animal”. Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o velho desceu. Tinham caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que presenciaram: “Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha!”. Diante disso, o menino desceu e, desta vez, o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro. Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram em frente a um bar. Alguns homens que ali estavam começaram a dar gargalhadas, fazendo chacota da cena: “São mesmo uns idiotas! Ficam andando a pé enquanto puxam um animal tão jovem e forte!”. O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir. Então, ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas. Fonte: RANGEL, Alexandre. As mais belas parábolas de todos os tempos. Volume 1. Belo Horizonte: Leitura, 2006. p. 56.

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Vamos relembrar os eventos da história. Quando o menino e o velho estavam em cima do burro, os escoteiros os criticaram. Em quem eles estavam pensando quando falaram isso?

Depois, só o velho ficou em cima do burro, e o menino foi andando. Mas também foram criticados, dessa vez pelas velhas. Em quem elas estavam pensando quando criticaram o velho?

Quando o menino montou no burro, foi criticado pelos jovens. Em quem estavam pensando?

Por fim, quando decidiram ir andando, foram criticados pelos homens no bar, mas resolveram tomar uma atitude diferente dessa vez, a que consideravam correta. Qual foi essa atitude?

Em sua opinião, por que as velhas lavadeiras e as jovens sentadas na calçada fizeram comentários inversos a respeito do comportamento do velho e do neto?

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CONSTRUINDO AS

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Muitas vezes as pessoas julgam as ações umas das outras sem parar para pensar o que motiva essas ações. Julgar não é ruim, desde que se analise bem a situação para entender tudo o que ela envolve. Você já se sentiu julgado por alguma coisa que fez? Escreva sobre essa experiência.

Você já julgou a atitude de alguém? Acha que foi precipitado da sua parte ou você entendia bem a situação?

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O que você achou do comentário dos homens do bar?

Você já recebeu alguma crítica ou já se sentiu em dúvida do que fazer diante de opiniões diferentes dos outros? Como você agiu?

Como você se sentiu nessa situação?

O que você faria se estivesse na situação do velho e do neto da história?

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Curiosidades Você conhece o Movimento Escoteiro? Ele é um movimento de educação surgido em 1907, na Inglaterra, que tem por objetivo ensinar alguns conceitos importantes para a vida em um lugar diferente da sua casa ou sua escola. O escoteiro aprende a se tornar um bom cidadão perante a sociedade, convivendo harmoniosamente com os seus semelhantes e com a natureza. O movimento no Brasil existe em quase todos os estados. Acesse o QR Code para assistir a um vídeo sobre escotismo.

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Agora, vamos ler outro texto. Desafiou a justiça para fazer justiça Uma empresa convoca o operador de escavadeira Hamilton dos Santos para mais um serviço. Deveria pôr abaixo as duas casinhas da merendeira Telma Sueli dos Santos Sena, que vivia com o marido, sete filhos e mais cinco parentes em terreno que a mãe havia ganhado de um antigo patrão fazia dez anos.

Lá foi Hamilton. Tomou o volante da escavadeira e apontou para as casas. Muita gente parou para assistir à cena. Os vizinhos gritavam. Mas Hamilton não conseguiu avançar. Sentada na calçada com alguns filhos, a merendeira chorava. Recebeu voz de prisão. A história entrou nos noticiários da noite. A humanidade e o senso de justiça de Hamilton foram reconhecidos e admirados por todo o país. O baiano teve a prisão revogada e virou herói nacional. Duas semanas depois, a prefeitura anunciava que regularizaria o lote de Telma. Fonte: MEC/NESTLÉ. Caderno de Valores Humanos. São Paulo, 2004. p. 32. (Adaptado.)

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Pesquise sobre as seguintes palavras e anote o que descobrir. Justiça

Autoridade

Humanidade

Moral

Ética

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Você acha que Hamilton encontrou a maneira correta de agir, mesmo contrariando a ordem que recebeu?

Você acha que foi fácil para ele tomar essa decisão diante de tantas pessoas e autoridades?

Lendo as duas histórias, podemos ver que atitudes consideradas corretas são aquelas que protegem as pessoas mais frágeis, ou que não têm capacidade de defender seus direitos. Atitudes consideradas solidárias são aquelas feitas com honestidade, conversa, cuidado, respeito e responsabilidade. Você sabe o que todas essas palavras significam em um contexto de estabelecer relações solidárias? Escreva o que você entende dessas atitudes. Se precisar, pesquise na internet ou no dicionário.

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Honestidade:

Conversa:

Cuidado:

Respeito:

Responsabilidade:

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Escreva no cartaz ações que você pode fazer ou faz para melhorar a paz na sua escola:

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Você já presenciou uma atitude com valores parecidos com a de Hamilton, uma situação em que alguém agiu de forma solidária em uma circunstância delicada? Relate o que lembra.

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Para assistir O filme O corcunda de Notre Dame conta a história de Quasímodo, um jovem que ficou órfão quando bebê e foi criado na catedral de Notre Dame por Claude Frollo. Por ter uma deficiência, Quasímodo é impedido de sair da catedral, e Frollo o faz acreditar que sua aparência é monstruosa. O garoto, entretanto, consegue fugir para participar de um festival da cidade, onde conhece a cigana Esmeralda, que se torna sua amiga e o faz começar a questionar as visões de Frollo.

Dica de leitura No livro Flicts, Ziraldo conta a história de uma cor diferente de todas as outras que, por conta disso, encontra dificuldades para fazer amigos. Flicts não cabe nem no arco-íris. Será que ela vai conseguir achar um lugar?

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Vamos fazer um jornal?

Os jornais, as revistas, os blogs, todos os lugares que compartilham textos sobre o que está acontecendo no mundo têm uma função muito importante: compartilhar conhecimento. Essa também pode ser uma maneira de ajudar as pessoas e o mundo. Quando for fazer o jornal, pense sempre em como o que você escreve pode ajudar. Pense nas pessoas que vão ler e no que é mais importante para elas.

Pesquisa Para te ajudar na próxima atividade, pesquise em vários jornais, impressos e virtuais, notícias, reportagens e artigos sobre os temas que te interessam. Pode ser sobre novas tecnologias para ajudar pessoas com alguma deficiência, sobre parques que abriram, cursos interessantes e gratuitos, sobre algum acontecimento internacional etc. Recorte os textos e monte um mural na classe.

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Trabalho em grupo Primeira etapa Vamos criar um jornal na sala. Para isso, vamos precisar primeiro escolher um nome. Vocês podem fazer uma votação e usar o nome mais votado. Segunda etapa Agora, vamos dividir as funções: Diretores: dirigem o jornal, cuidando para que as outras pessoas façam suas atividades e tirem as dúvidas. Editores: organizam as seções do jornal, escolhendo a ordem em que as notícias vão aparecer e montando as páginas, organizando textos e imagens. Repórteres: buscam informações, escolhem os temas, fazem entrevistas, pesquisam dados e escrevem todos os textos. Podem ser sobre acontecimentos da escola, de questões que apareceram dentro da sala, da família de alunos, da comunidade, da cidade ou do mundo. Depois, a partir disso, compõem os artigos, notícias, reportagens e entrevistas. Também podem escrever crônicas, textos literários, resenhas e horóscopo. Revisores: leem os textos prontos e corrigem os erros. Diretores de arte: fazem as ilustrações dos textos, o logo do jornal e escolhem as imagens. O professor pode ajudar com todas as funções, mas principalmente na direção e na edição, pois ele está acostumado a organizar os trabalhos e a dividir as tarefas, e essas são as funções mais complicadas. A classe deve ser dividida em grupos, e cada grupo fica responsável por uma função. Terceira etapa Agora vamos começar as produções. Um jornal possui muitas seções, que informam sobre os mais variados assuntos. Veja alguns exemplos que vocês podem usar para montar o jornal: Entretenimento: pode conter histórias em quadrinhos, de quadrinistas famosos ou feitas por vocês, palavras cruzadas, receitas, charadas, passatempos, piadas, adivinhas etc. Notícias: traz os principais acontecimentos recentes. Cultura: textos sobre eventos culturais, espaços novos na cidade, passeios. Social: entrevistas, calendário de aniversários, eventos sociais, textos sobre pessoas importantes, crônicas. Esportes: material sobre competições dentro da escola, informações sobre jogos, avaliações de campeonatos, histórias de times e jogadores. Classificados: contém anúncios diversos, que podem ser relacionados à sala ou à escola. Por exemplo: “Achados e perdidos”, venda de objetos, convites para festas e eventos e classificados pessoais. Arte: textos literários, ilustrações, resenhas de obras de arte, filmes, livros. Horóscopo: previsões para os signos, entrevistas com astrólogos. Quarta etapa Com tudo finalizado, é hora de imprimir e montar os jornais. Depois de prontos, podem ser exibidos no mural da escola e distribuídos entre familiares, professores, funcionários e alunos. Use as linhas a seguir para anotar o que precisar.

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Vocabulário Para trabalhar melhor no jornal, vamos entender o significado de alguns dos elementos que o compõem. Notícia É um resumo de um fato ocorrido, narrado de maneira objetiva. Procura responder às perguntas: o quê? quem? quando? onde? como? por quê? Não inclui pesquisa de dados, nem expõe a opinião de quem escreveu. É curta e não é assinada. Reportagem É uma narração detalhada dos fatos ocorridos, trata dos assuntos com maior profundidade. Traz pesquisa de dados, e normalmente expõe várias opiniões diferentes, de várias pessoas, ao longo do texto. É organizada por blocos e assinada. Artigo É um texto assinado que tem como objetivo expor a opinião do jornalista sobre algum assunto. Resenha É uma avaliação de um produto ou serviço, curta e pessoal. Normalmente apresenta um resumo da obra avaliada. Manchete O assunto da notícia e da reportagem é sempre resumido num título que lhe dá destaque. Isto é o que chamamos de manchete, geralmente escrita com um tipo de letra diferente. Logo É a representação visual de uma marca, no caso, do jornal. Pode ser um desenho, ou uma composição de figura e texto.

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Responsabilidade afetiva

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Afeto é uma conexão que criamos com alguém ou algo e provoca emoções boas, como carinho, amor, saudade, admiração. Em quem você pensa quando falamos de afeto? Em pessoas da sua família? Nos seus amigos? Nos seus bichinhos? Em amigos imaginários ou personagens que você admira muito de livros e brincadeiras?

Existem vários tipos de afeto, e você provavelmente já sentiu vários deles. Nenhum é melhor ou mais importante que o outro, pois cada relação se constrói de um jeito e não precisa seguir modelos ou padrões. Há quem diga, por exemplo, que os gatos não demonstram afeto, por serem animais mais quietos que os cachorros. Mas, na verdade, eles só demonstram de um jeito diferente. Vamos ler o texto a seguir.

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Frio e distante? Nunca. Saiba como os gatos demonstram afeto! Alguns sinais são mais fáceis de identificar, como quando o gato exibe a barriga, mostrando submissão. Contudo, você poderá ficar feliz quando ele fizer contato visual e lhe der uma piscadinha, prática reservada somente àqueles nos quais confia. O gato move suas orelhas na direção da sua voz porque gosta de você e gosta de brincar como filhote ao seu redor, até mesmo adaptando suas atividades para permanecer por perto quando você estiver em casa. O ronronar também é uma prova de afeto, assim como a prática de sentar-se ao seu lado, ou no seu colo, ou qualquer outra parte do seu corpo – o que pode gerar boas risadas. Caso seu gato comece a amassar sua barriga como se fosse um pãozinho, você também pode comemorar, pois é isso que ele fazia para pedir leite a sua mamãe. Lamber as orelhas – as suas, não as dele – ou seu cabelo, é outra prova de que o animal o enxerga como outro felino, outra grande honra reservada somente aos mais chegados. E, como um bom caçador, talvez ele lhe traga um presente das grandes caçadas que ele fará pela janela, na cozinha ou no quintal, oferecendo ao dono como agrado talvez um camundongo, um pardal, insetos e outros pequenos animais. Um bom companheiro felino também esfregará o corpo em você, fazendo com que seu cheiro se espalhe no amigo humano, por meio de suas glândulas. Fonte: Portal Melhores Amigos. Frio e distante? Nunca. Saiba como os gatos demonstram afeto!. Disponível em: <http://portalmelhoresamigos.com.br/frio-e-distante-e-claro-que-nao-saiba-como-os-gatos-demonstram-afeto/>. Acesso em: 18 ago. 2017. (Adaptado.)

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Viu? Você não precisa ser extrovertido ou chamar muita atenção para demonstrar ou sentir afeto, e nem precisa estar perto das pessoas que gosta todos os dias. Há afetos que sobrevivem a longas distâncias de tempo e espaço e nunca perdem a força, pelo contrário, só se fortalecem. O essencial é todas as pessoas envolvidas estarem felizes e de acordo com a situação. Não adianta forçar situações, o afeto vem naturalmente a partir da convivência. As pessoas vão se conhecendo, criando intimidades, e as ligações acontecem. Muitas vezes não é assim que vemos nos filmes, não é mesmo? Mas não podemos esquecer que os filmes são inventados e precisam de narrativas com altos e baixos, e tensões e finais felizes para prender a atenção de quem está assistindo. A vida real é diferente, e cada relação se constrói de um jeito. O importante é experimentar!

Para assistir O garoto Nino vive com seu tio Victor e sua tia Morgana. Porém, a vida de Nino não é como a de qualquer garoto: ele tem 300 anos e é aprendiz de feiticeiro, sendo seu tio e tia avó bruxos também. A casa onde moram é um castelo cheio de criaturas fantásticas. Cansado de passar seus dias sozinho, Nino faz um feitiço para atrair amigos e, assim, conhece Zequinha, Biba e Pedro. Juntos, eles vão aprender muito sobre amizade e muito mais nas aventuras que viverão no castelo. Assista aos episódios de Castelo Rá-Tim-Bum aqui:

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As amizades

Os amigos são pessoas por quem desenvolvemos bastante afeto. São pessoas que crescem com a gente, com quem podemos conversar, brincar e estudar. Muitas vezes também podem acontecer algumas brigas, mas o importante é que sempre haja uma relação de respeito e de igualdade. Você tem amigos com quem costuma brincar quando não está na escola? Conte mais sobre os seus amigos. Quem são eles? O que vocês mais gostam de fazer juntos? Por que você gosta de brincar com eles?

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O que é amizade para você?

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Trabalho em grupo Primeira etapa Vamos montar um mural de monstrinhos. Para começar, formem duplas. Escolha alguém que seja muito seu amigo ou que você admire muito para vocês trabalharem juntos.

Segunda etapa Agora, a brincadeira é criar um monstrinho baseado na pessoa que você escolheu. Pense nas características do seu colega de trabalho. O que mais chama a atenção nele? O que você mais gosta nele? Por exemplo, se a pessoa for muito carinhosa e gostar de abraçar muito seus amigos, que tal desenhar um monstrinho com braços enormes e peludos? Ou ainda um monstrão com vários braços? Ou se a pessoa gostar muito de jogar videogame, por exemplo, você pode desenhar um robô com vários botões. Faça um rascunho do seu desenho no espaço da página 91 antes de passar para o sulfite que será exposto no mural. Assim, você pode treinar o traço e caprichar nas cores.

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Terceira etapa Depois, você vai descrever o seu monstrinho. Conte: - Quem ele é; - Qual é seu apelido; - Onde mora; - O que gosta de fazer; - O que as pessoas mais gostam nele; - Uma história divertida que aconteceu com ele. Faça o rascunho da história no espaço da página 92 antes de passar para o papel que irá para o mural, para poder organizar melhor as ideias. Quarta etapa Pronto, agora é só juntar todos os desenhos e textos e montar o mural. Vai ser divertido conhecer as histórias e os monstrinhos que seus colegas inventaram!

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Faça aqui o rascunho do seu monstrinho.

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Faça aqui o rascunho da sua história.

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Para assistir Ponyo: uma amizade que veio do mar é um desenho que conta a história do menino Sosuke, que mora na beira de um penhasco com sua mãe Lisa, e da peixinha dourada Ponyo, que mora no fundo do oceano com seus irmãozinhos e seu pai, um feiticeiro do mar. Ponyo foge de casa para ver como é o mundo dos humanos, e é aí que conhece Sosuke, que a ajuda a se libertar de um pote de vidro onde tinha ficado presa. Eles ficam amigos instantaneamente. Ponyo acaba gostando tanto do mundo fora da água, e se conectando tanto com o novo amigo, que não quer mais voltar para a sua vida no mar. Acesse o QR Code para assistir ao trailer da animação.

As vantagens de ser invisível conta a história de Charlie, um menino com dificuldade de estabelecer relações sociais, e que acaba de mudar de escola para entrar no ensino médio. Lá ele conhece os irmãos Patrick e Sam, que estão prestes a se formar. Eles ficam amigos, e isso muda a vida dos três. Acesse o QR Code para assistir ao trailer do filme.

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Lembrancinhas e histórias

Podemos criar laços afetivos não só com pessoas que existem no mundo real, mas também por objetos e personagens que existem em nossa imaginação e em nossas brincadeiras. Você já ganhou algum objeto de alguém que era muito importante para você ou já teve a oportunidade de ver a coleção de objetos de outra pessoa? Tem muitas coisas que podem não fazer sentido para nós mas significar muito para as outras pessoas, ou que podem significar muito para nós exatamente por nos lembrar de alguém especial. Vamos ler a história a seguir sobre a coleção de pertences da vovó.

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No cabide da vovó No cabide da vovó, Tem cada coisa gozada... Uma sombrinha sem pano, Um agasalho sem mangas, E um pedaço inacabado De uma colcha de retalhos... Tem agulhas de tricô, Numa bolsa de palhinha. Tem um óculos do vovô, E um colar da dindinha... Da netinha, uma boneca De braços e pernas quebrados. Do tio Joca, duas botas E um sapato furado. Na hora de achar as coisas Vovó se perde, coitada... Procura, procura tanto, No final, não acha nada! Fonte: ABRAS, Santuza. No cabide da vovó. Belo horizonte: Lê, 1985.

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Escolha alguma coisa do cabide da vovó e desenhe abaixo.

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Agora explique por que você escolheu desenhar essa coisa. Eu escolhi

porque

Você também tem coleções? De quê?

Tem algum ou vários objetos que te lembram de alguém especial? Tem algum brinquedo muito especial para você? Conte.

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Trabalho em grupo Leve para a escola o seu livro preferido. Vocês vão montar um grupo de quatro ou cinco pessoas para que possam conversar sobre os livros favoritos de cada um. Primeiro, vejam se todos conhecem os livros que foram levados. É bom começar contando um resumo da história. Depois, conversem sobre por que vocês gostam tanto desses livros. Pode ser por causa dos personagens, por causa do ambiente onde se passa a narrativa, por causa de alguma cena específica, pelo jeito que a história é narrada, porque as ilustrações são bonitas etc. Anote aqui o que vocês conversaram.

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Os museus dos mais diversos tipos possuem seus respectivos acervos. Um acervo, por sua vez, é composto por diversas coleções. Por exemplo, se existisse o Museu das Canetas, ele teria um acervo de canetas. Esse acervo de canetas poderia ser dividido, por exemplo, em uma coleção de canetas azuis, uma coleção de canetas vermelhas, uma coleção de canetas pretas etc. Imagine que você vai criar o seu próprio museu, um museu que contará a sua história. Todos os objetos que você possui serão do acervo desse museu. Tente criar coleções que fazem sentido para você a partir desses objetos. Você pode dividir as coleções por tamanho das coisas ou função, por exemplo.

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Depois de conversar com os seus colegas, escreva uma nova versão do seu livro favorito. Pode ser uma outra história ou uma continuação da história com os mesmos personagens, ou você pode inventar novos personagens e reaproveitar os cenários ou o tema. Vale tudo!

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Espírito de equipe

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É possível competir pacificamente? Vamos conhecer a história da treinadora Carla.

Uma escola de São Paulo tinha um time de handebol conhecido como “o time das encrenqueiras”. Era conhecido por esse apelido por causa das brigas que provocava quando estava perdendo os jogos. No jogo de handebol é muito fácil arrumar confusão, porque é um esporte de muito contato. As meninas não perdiam a oportunidade de fazer falta no outro time e recebiam muitas expulsões. O treinador Bruno sempre as repreendia quando levavam punições graves, mas também não ensinava como fazer diferente. Um dia, Bruno teve que sair da escola, porque ia mudar de cidade, e quem entrou no seu lugar foi Carla. Ela era uma treinadora muito diferente. Quando chegou, organizou um jogo de apresentação para que pudesse conhecer todas as meninas do time e levou chocolates para todas elas. Nos treinos, ensinava várias jogadas diferentes e tirava todas as dúvidas sem se estressar. Ela sempre falava que o importante era jogar honestamente e que o time tinha que ganhar por sua inteligência e habilidade, não pela força. No primeiro jogo do próximo campeonato, o time tinha mudado completamente. As meninas sabiam todas as regras e tinham aprendido várias técnicas novas. Fizeram poucas faltas, nenhuma foi expulsa e acabaram ganhando o jogo por dez pontos de diferença. Juno Cipolla. (Adaptado.)

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Antes de Carla chegar, o time achava que em uma competição valia tudo para ganhar, inclusive desrespeitar os outros times, quebrar as regras e jogar de maneira violenta. Com a nova treinadora, viram que há muitas outras estratégias para jogar e ganhar os campeonatos, que dão muito mais resultados e são mais justas. O que Carla fez foi valorizar as meninas do time como pessoas e atletas, respeitando suas dificuldades e suas vontades, e enaltecendo sua inteligência. Tratando todas elas com respeito, conseguiu modificar o ambiente, melhorando suas atitudes e a convivência.

Alguém que valoriza e respeita os outros não quer e nem permite que as outras pessoas vivam em condições ruins, sejam desrespeitadas em seus direitos ou maltratadas. Deseja que as pessoas vivam em mais harmonia consigo mesmas, com os outros e com o ambiente a sua volta. Conhecendo nossas próprias dificuldades, passamos a respeitar mais os outros e compreendemos as suas dificuldades também. Melhorar a vida em comunidade sempre requer disposição e colaboração de todos. Isso só é possível quando todas as pessoas compartilham suas experiências e saberes. Assim, a mudança no nosso modo de pensar e agir ajuda-nos a transformar o ambiente em que vivemos.

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Agora vamos refletir. Por que vocĂŞ acha que o time jogava de maneira violenta antes de Carla chegar?

O que mudou com a chegada de Carla?

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FIQUE ATENTO!

Fair play é uma expressão bastante famosa no mundo do esporte e significa jogo justo ou ter espírito esportivo. Quando um atleta ou time compete com base nesse conceito, ele se compromete a jogar sem prejudicar o adversário propositalmente ou trapacear. Quando falta fair play, o competidor pode até ser punido, dependendo da circunstância e das regras da modalidade. O jogador de futebol Rodrigo Caio deu um exemplo de fair play. Em um disputado clássico, o jogador do São Paulo Futebol Clube se envolveu em um lance em que acabou acertando o goleiro do próprio time. O juiz, porém, entendeu que havia sido falta do jogador do Corinthians, time adversário, e chegou a expulsá-lo de campo. Isso beneficiaria o time de Rodrigo, mas o jogador fez o certo: avisou o juiz que ele havia tocado sem querer o companheiro de time. O juiz voltou atrás da decisão, e o jogador do São Paulo foi muito elogiado após o jogo.

Pesquisa Você conhece as regras do handebol? Faça uma pesquisa para conhecer ou aprofundar seus conhecimentos sobre esse esporte e escreva nas linhas abaixo suas regras.

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Os jogos olímpicos e paraolímpicos

Os primeiros jogos olímpicos surgiram na Grécia Antiga, em 776 a.C., e tinham como objetivo promover a amizade e a integração entre os diferentes povos. Eram realizados a cada quatro anos, e todas as guerras eram suspensas durante a cerimônia. A imagem dos anéis olímpicos representa a união entre os cinco continentes, cada um sendo simbolizado por um anel colorido. No começo, menos de dez esportes faziam parte dos jogos olímpicos, dentre eles corrida, salto em distância, lançamento de dardos, boxe, luta e corrida de cavalo. Hoje, são mais de vinte e cinco esportes diferentes.

Os jogos paraolímpicos têm esse nome porque acontecem paralelamente às olimpíadas. A mesma estrutura que é montada para os jogos olímpicos é aproveitada depois para as competições entre pessoas com deficiência. Esses jogos surgiram depois da Segunda Guerra Mundial, na década de 1960, por causa dos soldados que voltavam para casa com alguma deficiência física causada pelas guerras. O símbolo das paraolimpíadas é composto por três traços coloridos: um vermelho, um azul e um verde. Essas são as cores que mais aparecem nas bandeiras dos países, e os formatos representam movimento. Seu lema é “Espírito em Movimento”.

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Curiosidades Goalball é um esporte praticado unicamente por pessoas com deficiência visual. A quadra tem o mesmo tamanho da quadra de vôlei e marcações em relevo no chão para que os jogadores possam se orientar. A bola é parecida com a de basquete, com guizos dentro dela para que as pessoas possam saber sua direção. São três jogadores de cada lado, e o objetivo é fazer e defender gols. Acesse o QR Code para saber mais sobre o goalball.

A primeira vez que uma mulher brasileira participou das Olimpíadas aconteceu somente 85 anos atrás, em 1932. Foi Maria Lenk, nadadora, que competiu nos jogos de Los Angeles, no Estados Unidos. Acesse o QR Code para conhecer a história dos jogos olímpicos.

Yusra Mardini é uma jovem nadadora nascida na Síria. Seu país de origem vive uma guerra terrível que já tirou muitas vidas e destruiu muitas casas, incluindo a de Yusra e sua família. Apesar das dificuldades que enfrentou em seu país, Yusra não desistiu do esporte. Refugiou-se com a família na Alemanha e em 2016 conseguiu realizar o sonho de competir nos Jogos Olímpicos. Você pode saber detalhes da jornada de Yusra até as olimpíadas no episódio dedicado à ela do podcast Histórias de Ninar Para Garotas Rebeldes:

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CONSTRUINDO AS

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Teste seus conhecimentos!

Vamos ver se você entende bastante de esportes. Escreva abaixo o que significam as expressões utilizadas por cada modalidade. Se você não souber, não se preocupe, pode pesquisar antes de preencher as respostas! Na linguagem do futebol: Matar no peito

Chapéu

Embaixada

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4 ANO O

–

Na linguagem do basquete: Cesta

Enterrada

AssistĂŞncia

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Na linguagem do vôlei: Saque

Cortada

Bloqueio

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4 ANO O

–

Na linguagem do handebol: Sete metros

Arremesso

Finta

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Na linguagem do tênis:

Set

Tie-break

Sacada

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4 ANO O

–

Na linguagem do golfe: Par do buraco

Embocada

Percurso

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Na linguagem do polo aquático: Pênalti

Posse de bola

Pivô

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4 ANO O

Na linguagem do futebol americano: Tackle

Snap

Interceptação

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FIQUE ATENTO! Além dos esportes coletivos, que sempre são praticados em times, existem os esportes individuais, em que o atleta compete sozinho. Porém, mesmo os esportes individuais possuem modalidades que exigem o trabalho em conjunto. O tênis, por exemplo, possui campeonatos jogados em duplas. Inclusive, a dupla, nesse caso, pode ser formada por um homem e uma mulher.

No atletismo e na natação, existe a categoria revezamento, em que se formam equipes e que cada membro deve realizar uma parte do percurso da prova.

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4 ANO O

Dos esportes citados anteriormente, você pratica ou praticaria algum? Se sim, diga abaixo o que acha interessante nele.

Você pratica algum esporte diferente dos citados anteriormente? Se sim, diga abaixo qual é esse esporte e escreva suas principais regras, como se estivesse apresentando-o para alguém que ainda não o conhece.

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Agora, pense em um atleta profissional de qualquer modalidade que você admire. Escreva abaixo quais você acha que são as principais características desse atleta e o que faz você admirá-lo.

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Dica de leitura Quadribol através dos séculos é um livro escrito por Kennilworthy Whisp, um pseudônimo criado por J.K. Rowling. A obra traz uma lista de jogos e esportes praticados pelos bruxos do mundo de Harry Potter e conta as regras e a história do quadribol e da evolução das vassouras voadoras.

Odisseia Olímpica é um livro que conta a história dos jogos olímpicos desde a Grécia Antiga. Traz também várias histórias da mitologia grega e descrições do universo dos deuses do Olimpo.

O livro Aprendendo com os bichos: yoga para crianças mostra várias posições da yoga a partir de posições de vários animais, como o avestruz, o flamingo, a onça e o elefante. É bem fácil de acompanhar e ensina muito sobre os bichos e sobre o próprio corpo.

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Pesquisa Você conhece algum jogo diferente ou esquisito? Pesquise jogos que ninguém conheça, podem ser também de tabuleiro ou para o celular, e escreva abaixo como se joga.

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4 ANO O

–

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Referências bibliográficas

OBRAS CONSULTADAS:

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