Revista VídeoSom 137

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WWW.REVISTAVIDEOSOM.COM.BR Ano 11 • Nº 137 Outubro 2009 Brasil R$ 10, 90 Europa € 3, 50

Você ainda vai ter um na sua sala

HOME THEATER NUNCA MAIS SERÁ O MESMO

Media

Filmes com resolução quatro vezes superior ao Full HD

ISSN 1415-448X

Center

Cinema 4K

MEDIA CENTER – O SEU

Nesta edição da VídeoSom, você confere o que os novos media centers podem fazer por você

Com alta definição 1080p, HDMI, servidor de FTP, gerenciador de Torrents... E ainda toca MP3, reproduz vídeo e exibe fotos

Porta-retratos digitais Os cinco modelos mais sofisticados à venda no Brasil

BRINDE

E AINDA TEM Entrevista Microservice revela os detalhes da produção de discos Blu-ray em Manaus

Home Theater O HDMI 1.4 está chegando. Saiba o que você vai ganhar com ele

Testamos • Nova Plasma Panasonic de 50” • Caixa estéreo Hi-End • Filmadora Full HD Samsung

Guia completo sobre o Blu-ray, com 64 páginas. Veja no verso

Aydano Roriz Luiz Siqueira Rodolfo Carrara Tânia Roriz

Edição Nº 137 – Outubro 2009 Editor e Diretor Responsável: Aydano Roriz Diretor Executivo: Luiz Siqueira Diretor Editorial e Jornalista Responsável: Roberto Araújo - MTb.10.766 - araujo@europanet.com.br Editor: Marco Clivati Redatores: Rodrigo Castro e Saulo Ferreira Chefe de Arte: Welby Dantas Editor de Arte e Projeto Gráfico: Alexandre Dias (Nani) Revisão de Texto: Evelise Paulis Colaboraram nesta Edição: Ivan Volpe Publicidade São Paulo E-mail: publicidade@europanet.com.br Diretor de Publicidade: Mauricio Dias (11) 3038-5093 Executivos de Negócios: Alessandro Donadio, Angela Taddeo, Claudia Alves, Elisangela Xavier, Flávia Pinheiro e Rodrigo Sacomani Executivos de Contas: Leandro Blotta, Marcos Roberto e Renata Naomi Criação Publicitária: Rodrigo Barros e João Paulo Gomes (11) 3038-5103 Tráfego: Renato Peron (11) 3038-5097 Publicidade - Outros Estados: Brasília: New Business - (61) 3323-0205 Paraná: GRP Mídia - (41) 3023-8238 Rio Grande do Sul: Semente Associados - (51) 3232-3176 Santa Catarina: MC Representações - (48) 9983-2515 Publicidade EUA e Canadá: Global Media +1 (650) 306-0880 / Fax: +1 (650) 306-0890 Atendimento ao Assinante e Venda de Edições Anteriores e Pessoa Jurídica: Coordenadora: Fabiana Lopes - fabiana@europanet.com.br Atendentes: Anne Iris, Mari Ehrentreich, Paula Hanne, Tamar Biffi, Vanessa Araújo, Josiane Montanari, Leilane Silva e Carina Cipriano Rua M.M.D.C. nº 121 - São Paulo, SP - CEP 05510-900 Telefone São Paulo: (11) 3038-5050 Telefone outros Estados: 0800-557667 Pela Internet: www.europanet.com.br E-mail: atendimento@europanet.com.br Internet: Rodrigo Mourão e Ivan Bastos (Coordenadores), Rodrigo Blasco e Anderson Ribeiro Circulação e Promoção: João Alexandre (Gerente) e Eduardo Teixeira Produção e Eventos: Aida Lima (Coordenadora) e Marília Ramos Desenvolvimento de Pessoal: Tânia Roriz e Elisangela Harumi Administração: Cecília Tomazelli (Gerente), Angela Marques, Gustavo Barbosa, Mauro Oba e Rodrigo Tanikado Logística: Ézio S. Vicente (Gerente), Davi de Souza Alves, Liliam Lemos, Luis Henrique e Marcio Policeno A revista VídeoSom é uma publicação da Editora Europa Ltda. (ISSN 1415-448X). A Editora Europa não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros. Distribuidor Exclusivo para o Brasil Fernando Chignalia Distribuidora S. A. Rua Teodoro da Silva, 907 - CEP 20563-900 - Grajaú - RJ

::UPGRADE NO SOFÁ

Já nem lembro mais quando foi a última vez que coloquei um CD de áudio para tocar. Em casa, no trabalho, dentro do carro... o CD desapareceu. O MP3 tomou conta de tudo. Conseguir tempo para ʻriparʼ os meus mais de 400 CDs para MP3, que hoje estão recheados de poeira, não foi tão simples. Mas a trabalheira valeu a pena. Meus CDs ficavam em uma prateleira enorme. E até existia uma certa organização – separados por estilo musical e colocados em ordem alfabética pelo nome do artista. Mas não tinha jeito, quando eu queria localizar um CD, o tempo gasto não era pouco. O pior era ter que devolvê‑lo na caixinha. Um ficava no carro, outro na casa do amigo, no escritório... Devo ter perdido algumas dezenas de CDs nessa brincadeira; fácil, fácil! Agora, com todo o acervo musical armazenado no HD do meu notebook – e uma cópia de segurança em um HD externo –, em segundos, consigo localizar e colocar para tocar qualquer música que ʻder na telhaʼ. Como não sou um ʻmacmaníacoʼ, utilizo o Windows Media Player mesmo. O player é simples, eficiente e conversa facilmente com meus outros eletrônicos (já tentei diversas vezes, mas o iTunes não conseguiu me conquistar. Cheguei até a mudar o firmware do meu iPod para me ver livre dele). Em casa, com o PlayStation 3 conectado na rede Wi‑Fi, consigo facilmente acessar as músicas que estão no notebook. O PS3 da Sony, além de um baita videogame e um bom player de Blu‑ray, é um ótimo media center. O PS3 conversa numa boa com o Windows Media Player, criando uma verdadeira ponte digital entre o notebook e o home theater. Além do meu acervo de músicas, os vídeos e as fotos da família e algumas dezenas de filmes que estão no ʻnoteʼ, reproduzo tudo no conforto do sofá. O próximo da lista que entrará na inevitável fila da ʻripagemʼ são os meus filmes de surfe. O acervo já está quase beirando os 100 títulos de DVD. Mas agora, com a fresca e deliciosa vida de pai, tive que adiar a missão. Trocar fralda, dar banhinho, fazer papinha... Coisas da vida de pai moderno.

Impressão: Prol Editora Gráfica

Marco Clivati marco.clivati@europanet.com.br

Instituto Verificador de Circulação Somos Filiados à ANER Associação Nacional dos Editores de Revistas

Se For o Caso, Reclame. Nosso Objetivo é a Excelência! CORRESPONDÊNCIA Rua M.M.D.C., 121 Butantã, São Paulo – SP CEP 05510-900 FAX: (11) 3038-5040

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menu

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::Índice Geral

08

On Novo rádio automotivo da Parrot com compartimento secreto para iPod Update

10 As novidades hi‑tech do mês Entrevista

24 Microservice conta os detalhes da

primeira fábrica de Blu‑ray nacional

::UPDATE

Feiras, congressos e muitas novidades hi‑tech

24

28

::Blu‑ray Made In Brazil

Diretora da Microservice revela os detalhes

Capa – Media Centers

28 Compactos e repletos de funções, novos media centers estão invadindo o Brasil

Green Tech

36 O problema do lixo eletrônico Top 5

38 Os cinco porta‑retratos mais

avançados à venda nas lojas

Home Theater

40 Conheça o que você vai ganhar com a nova versão HDMI 1.4

Guia do Blu‑ray

44 Uma seleção com filmes infantis lançados em alta definição

Na Gringa

46 Seis boas opções de compra para quem vai viajar para o exterior

História das Marcas

48 Tudo começou em uma simples

garagem. Conheça a história da HP

Cinema 4K

48 Uma nova forma de entretenimento está vindo por aí. Confira

::Testes Plasma Panasonic

52 Novo televisor de 50” oferece bons recursos e tem preço acessível

Filmadora Samsung

54 Extremamente compacta, camcorder

CENTRAIS DE

ENTRETENIMENTO :: Media Centers

Nunca foi tão fácil curtir seu acervo digital de fotos, vídeos e músicas no conforto do home theater

grava em alta definição 1080p

Caixas Estéreo Edifier

56 Avaliamos as pequenas e poderosas caixas de som e20

Celular BeatDJ

58 Desvendamos todos os recursos do telefone DJ da Samsung

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Help – Correio Técnico

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60 As principais dúvidas respondidas pela equipe técnica da VídeoSom

::HDMI 1.4

40

Todas as novidades e vantagens da nova versão

::Cinema 4K

48

A próxima Copa do Mundo será no cinema


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on

SE LIGA NESSA

CARRO

ÁUDIO

PARROT RKI8400

Áudio

Equipado com um amplificador de 200 watts RMS (4 canais de 50 watts), o Parrot RKi8400 oferece equalizador de frequência de sete bandas, seis pré‑definições para vários estilos musicais e recursos como atenuador automático de ganho, que mantém o volume das músicas e chamadas sempre no mesmo nível.

1 Gaveta secreta

A frente destacável do modelo esconde um compartimento que pode ser utilizado para armazenar os players portáteis (como o iPhone), protegendo‑os de impactos e aumentando a discrição.

Comunicação total no carro Sintonize rádios, escute músicas de qualquer tipo de player e realize chamadas de seu celular apenas falando o nome da pessoa desejada. Tudo isso em um único aparelho. Confira os destaques do inovador sistema de áudio veicular Parrot RKi8400

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Texto: Rodrigo Castro

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US$ 400

www.parrotshopping.com

Disponibilidade O Parrot RKi8000 já pode ser adquirido no site oficial de compras da Parrot (www.parrotshopping.com) pelo valor de US$ 400.

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1

Recursos

O aparelho oferece conexões compatíveis com praticamente todos os players portáteis: entrada para iPod (compatível com várias versões do aparelho), interface USB 2.0, leitor de cartões SD e entrada de áudio analógico estéreo (P2). Além disso, o RKi8400 traz a conexão sem fio Bluetooth, que garante sua funcionalidade com qualquer dispositivo equipado com a tecnologia.

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2 Compatibilidade

Um dos recursos mais interessantes do modelo é o viva‑voz. Ele permite atender e efetuar chamadas telefônicas utilizando o áudio dos alto‑ falantes de seu carro. Isso, sem que você toque no aparelho. Basta falar em voz alta se você deseja ou não atender aquele contato (que será mostrado no display LCD) ou mesmo dizer o nome da pessoa para quem você deseja ligar e o RKi4800 fará automaticamente a ligação.

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update

SEU MUNDO DA TECNOLOGIA

::DESTAQUE DO MÊS

Bastidores da TV aberta

Três eventos simultâneos movimentam o mercado de equipamentos para rádio e TV e discutem novas tendências do mercado audiovisual

::

Organizado pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão, a edição 2009 do congresso SET de Tecnologia para Televisão contou com 48 sessões e cerca de 180 palestrantes, que debateram e apresentaram as novas perspectivas que o mercado de TV aberta brasileira vai encarar nos próximos anos. Já a feira Broadcast & Cable, que acontece paralelamente, abriu portas para que fabricantes, órgãos do governo, emissoras, produtores e desenvolvedores de softwares, apresentem as últimas novidades em equipamentos voltados para o mercado de emissoras de TV, produtoras de vídeo e radiodifusão. Para fechar o trio de eventos, também no mesmo espaço aconteceu a 4º edição do Seminário Internacional de Negócios em Cinema e Audiovisual (FIICAV), que contou com 11 painéis de discussão sobre o mercado de cinema. O assunto da vez foi o Cinema 3D, que vem impulsionando o crescimento de salas com projeções digitais de alta qualidade no mundo e, mais timidamente, no Brasil. Confira a seguir alguns dos destaques que vão invadir sua telinha em breve.

Durante os três dias de evento, foram mais de nove mil visitantes e 1.500 congressistas

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::CONFIRA A SEGUIR OS ASSUNTOS MAIS QUENTES:

10

Ginga

Ginga II

3 Gbps

Cinema 3D

Amazonas II

Entre os assuntos mais discutidos do evento, o código de programação desenvolvido por pesquisadores brasileiros já virou sinônimo de interatividade na TV digital, e deve chegar aos lares ainda em 2009.

Três das principais emissoras de TV aberta do País já transmitem o sinal de interatividade do Ginga embutido no sinal da TV digital

Não confunda com o 3G das operadoras de celular. O termo refere‑se a um padrão capaz de transmitir o sinal de TV digital no formato 1.080p, superior ao atual 1080i.

O tema foi discutido nas mesas do 4º Seminário Internacional de Negócios em Cinema e Audiovisual. O filme A Era do Gelo 3, por exemplo, foi exibido em 71 salas 3D no mundo. O formato foi responsável por 35% das receitas do filme e foi o melhor resultado em filmes 3D no mundo. Até agora...

A Hispamar, empresa detentora dos direitos de transmissão do maior e mais potente satélite da América do Sul, aproveitou a Broadcast & Cable 2009 para lançar as cotas de concessão do equipamento, colocado em órbita em setembro. O Amazonas II vai aumentar em até 30% a capacidade de transmissão via satélite no País.


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Ginga

Até dezembro de 2009, somente em fase de testes

::GINGA COM FORÇA TOTAL

Demorou, mas chegou

SBT

Globo ::

Mais atraente entre os sistemas em teste e também o mais “pesado”, por usar as linguagens NCL e Java, do ginga. O tema da aplicação era a novela Caminho das Índias. O recurso interativo da TV Globo foi desenvolvido pela produtora Astro TV, empresa que vem se especializando em interatividade pela TV. Os menus apresentam fotos, resumo dos capítulos e informações sobre os personagens da trama. A emissora informou que novas funcionalidades como, notícias do portal G1, serão acrescidas ao sistema.

Produção em 1080p

::

Como os outros, o sistema ainda está em fase de teste, mas o canal do Baú inovou com uma proposta de interatividade com foco na prestação de serviço para os telespectadores. Por enquanto é um portal fixo, que lembra a grade de programação das TV por assinatura (digital), mas que apresenta opções para enquetes, promoções e, é claro, publicidade do Baú. Era o serviço mais interessante entre os apresentados. Na parte inferior da interface de interatividade, uma tarja apresentava notícias atualizadas em tempo real com informações sobre esportes, economia, mundo e Brasil.

::

Record ::

Apresentou na feira uma aplicação sobre o reality show A Fazenda, exibido pela emissora até meados de agosto de 2009. Sem muitos atrativos, o sistema mostrava perfil, fotos dos participantes e o escolhido da vez para deixar o programa. A emissora planeja disponibilizar serviços como: pesquisas de opinião, votações e enquetes com o controle remoto da TV.

A novidade se deve graças à infraestrutura das emissoras com taxa de 3 Gbps (3 Giga bits por segundo), possibilitando a produção de conteúdo com resolução de 1080p (varredura progressiva). Hoje, as emissoras costumam operar com 1,5 Gbps, que permite alcançar resolução máxima de 1080i (1080 linhas entrelaçada). Testes com o novo formato já foram realizados pela TV Globo. Essa mudança eleva a qualidade de imagem do material produzido dentro das emissoras e facilitará no caso de lançamentos de conteúdo em Blu‑ray. Apesar da novidade, os consumidores continuarão recebendo o sinal da TV digital em em 1080i.

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O Ginga já está entre nós. A tão esperada interatividade na TV digital brasileira já é realidade. Prometida desde a inauguração do sistema, em 2006, o recurso, finalmente, deu as caras e tudo indica que deve chega com força até final de 2009. Por enquanto, os recursos interativos estão em fase de teste e às emissoras Globo, Record e SBT já transmitem conteúdos interativos embutidos no sinal digital. As normas e os procedimentos operacionais já foram adotados, e tudo indica que os novos receptores digitais já virão com a funcionalidade incluída em seus softwares.

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update ::OLYMPUS X‑40

SEU MUNDO DA TECNOLOGIA

Basta apertar o botão e capturar a imagem. A X‑40 cuida do resto

::Inovação tecnológica

Totalmente automática ::

Diga adeus às fotos tremidas, desfocadas e sem qualidade. Essa é a promessa da nova digital X‑40, da Olympus. O lançamento integra uma tecnologia inteligente de captura que visa configurar automaticamente todos os parâmetros ideais para o ambiente a ser fotografado, garantindo fotos de alta qualidade sem exigir conhecimentos tecnicos dos usuários. A X‑40 oferece 10 MPixels de resolução, compatibilidade com cartões micro SD e pode ser adquirida em duas cores: azul ou preta. Já está à venda pelo preço médio de R$ 600. Info :: www.olympus.com.br

::FINEPIX Z300 FUJIFILM

Full touch screen ::

A câmera digital Finepix Z300 da Fujifilm chegou para modernizar e facilitar a vida de muitos fotógrafos amadores. Além do atraente design, o modelo conta com um amplo display de 3” totalmente sensível ao toque, que proporciona mais agilidade na escolha das funções. Um dos recursos mais interessantes da câmera é o Touch & Shoot, que permite focar um detalhe da cena a ser fotografada apenas tocando a tela. A Finepix Z300, que aceita cartões de memória SDHC e tem resolução de 10 MPixels, pode ser encontrada no mercado por R$ 1.200. Info :: www.fujifilm.com.br

A grande tela LCD de 3" touch screen da Finepix Z300 proporciona rápido e fácil acesso a todas as suas funções

Samsung inova o mercado com o lançamento da ST550: primeira câmera com duas telas de LCD

Com resolução de 12.2 MPixels e zoom ótico de 5x, o modelo é o primeiro do mundo a trazer duas telas LCD – uma frontal e uma traseira. O inovador visor frontal pode ser utilizado para ajudar a pessoa a fazer um autoretrato ou distrair crianças para olhar para a câmera, onde é exibida uma atraente animação. A ST550 já está à venda por R$ 1.800. Info :: www.samsung.com.br

::LUMIX G1

Top de linha ::

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A tecnologia Micro Four Thirds da nova Lumix G1 permite a troca de lentes em câmeras menores

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Acaba de chegar ao País a tão aguardada câmera Lumix G1. Fabricada pela Panasonic, a G1 é a primeira digital da marca a equipar a tecnologia Micro Four Thirds, que permite o recurso de lentes intercambiáveis em câmeras de menores dimensões. Com apenas 380 g de peso, o lançamento produz fotos com qualidade profissional (resolução de 12.1 MPixels) e acompanha um pequeno adaptador que permite o encaixe de lentes 4/3, formato mais comum entre câmeras profissionais. A G1 já pode ser adquirida por R$ 5 mil. Info :: www.panasonic.com.br


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::CANON POWERSHOT SX20IS

Além de fotos com 12 MPixels, nova PowerShot filma com resolução de 720p

Super zoom Novo modelo da Canon traz estabilizador para Zoom

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Para quem deseja capturar fotos de longe, a Canon PowerShot SX20IS é uma boa pedida. A câmera traz integrada uma lente grande angular com zoom ótico de 20x e oferece um poderoso recurso de estabilização de imagens para ajudá‑lo a capturar, com perfeição, imagens em grande distância. O modelo, que tira fotos com resolução de 12.1 MPixels, também captura vídeos em alta definição (720p) e conta com saída HDMI para visualização em HDTVs. A PowerShot SX20IS tem previsão de chegar ao Brasil até o fim de 2009 e custará, em média, R$ 1.600. Info :: www.canon.com.br

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SEU MUNDO DA TECNOLOGIA

::NOVOS PROJETORES SONY

Segurança a sério Linha de projetores Sony oferece proteção contra queda de energia

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A Sony acabou de lançar novos projetores dedicados para apresentações de pequeno e médio portes. A linha E7 é composta por três modelos: VPL‑ES7, com resolução de 800 x 600 pixels e 2.000 ANSI Lumens de brilho; VPL‑EX7, que traz resolução de 1.024 x 769 pixels e 2.000 ANSI Lumens; e VPL‑E70, com 1.024 x 768 pixels e luminosidade de 2.600 ANSI Lumens. Todos os modelos utilizam a tecnologia 3LCD e equipam modernos recursos de segurança, como proteção por senha e a

::Pensando

função off‑and‑go, que permite que o projetor seja desligado instantaneamente e protege o aparelho em caso de queda de energia, pois, graças a uma pequena bateria interna, garante que o sistema de refrigeração continue funcionando mesmo sem alimentação. Os modelos estarão disponíveis nas lojas especializadas por: R$ 2.900 (VPL‑ES7), R$ 3.300 (VPL‑EX7) e R$ 4.600 (VPL‑E70). Info :: www.sonystyle.com.br

Linha E7 conta com bateria interna para garantir o funcionamento do sistema de refrigeração mesmo sem alimentação

“Tecnologia é a habilidade de organizar o mundo de forma que não tenhamos que senti‑lo” Max Frich,

Arquiteto suíço

::DELL 4610X

Dell 4610X conta com Wi‑Fi e pode projetar imagens de até quatro PCs simultaneamente

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Indicado para equipar salas de reuniões e locais onde a projeção é uma atividade frequente, o 4610X é um dos projetores mais avançados fabricados pela Dell até hoje. O modelo oferece resolução nativa WXGA (1.280 x 800 pixels), conexões VGA e HDMI e uma excelente taxa de luminosidade: 3.500 ANSI Lumens, que garante projeções claras e nítidas até em ambientes mais iluminados. Um dos grandes diferenciais do 4610X é a conexão Wi‑Fi, que permite várias funções atreladas à rede, como, por exemplo, o

Tecnologia avançada Alta luminosidade e conexão Wi‑Fi são só alguns detalhes do novo projetor Dell envio de apresentações multimídia. Outra funcionalidade possível graças à conexão Wi‑Fi é o compartilhamento simultâneo da projeção, onde até quatro computadores diferentes podem ser reproduzidos na mesma imagem (a tela se divide em quatro partes). Para isso, basta que os PCs tenham a interface de rede sem fio e o software do projetor instalado. O Dell 4610X já está à venda por R$ 4.700. Info :: www.dell.com.br


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::TV DIGITAL USB DA ELGIN

TV digital no notebook Os dois lançamentos da Elgin são capazes de capturar o sinal HDTV da TV digital

Elgin lança linha de sintonizadores USB capaz de captar os sinais de alta definição

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Dois novos dispositivos USB lançados pela Elgin permitem que você transforme facilmente seu notebook em uma TV digital portátil. O modelo TV FS‑01 é capaz de captar os sinais HD (1080i) e o TV HF‑01, que, além de sintonizar o sinal HD, também conta com sintonizador de rádio FM. Ambos os modelos trazem um software que permite pausar, retroceder e gravar a programação da TV em tempo real. Os sintonizadores já estão disponíveis e podem ser encontrados em lojas especializadas por R$ 200 (TV FS‑01) e R$ 300 (TV HF‑01). Info :: www.elgin.com.br

TV NEWS ades as novsido im lt ú s r e A do univno Brasil o televisiv undo e no m

HDTV em alta

Top plasma ::

Já está disponível no Brasil a nova linha de televisores de plasma da Samsung. Entre os três modelos lançados, se destaca a série 850. Com design fino e sofisticado, a TV de 58” Full HD traz chamativos como espessura de 3 cm, sintonizador de TV digital integrado, taxa de atualização de 600 Hz e interface Ethernet para os recursos Internet@TV e DLNA. O modelo, atual top de linha da Samsung, chega às lojas pelo custo de R$ 11.500. Info :: www.samsung.com.br

Ginga em ritmo de tango Nossos hermanos argentinos aderiram ao sistema brasileiro de TV digital como padrão para a implantação da TV digital em seu país. Além da Argentina, Chile e Peru são outros que também adotaram o padrão brasileiro.

3D no Brasil

A rede Globo realizou uma demonstração com algumas cenas da nova novela Viver a Vida com tecnologia 3D. A emissora afirmou que está em fase de testes e não há previsão de quando a tecnologia será usada.

3D no mundo

A Sony pretende lançar a sua primeira linha de televisores 3D para consumidores finais até o final de 2010 no Japão. A fabricante afirmou também que já está aplicando a tecnologia em games e em filmes Blu‑ray.

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::SAMSUNG SÉRIE 850

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos apontou que, em cinco anos, 39 milhões de pessoas comprarão HDTVs. Tudo indica que esse período será o “boom” definitivo para a consolidação da alta definição.

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SEU MUNDO DA TECNOLOGIA

Novidades Sony ::info: www.sonystyle.com.br ::BLU‑RAY BDP‑S360

Aposta para o Natal O precinho atraente do BDP‑S360 pode fazer do player um dos modelos mais vendidos do ano

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O novo Blu‑ray player BDP‑S360 da Sony acaba de chegar às lojas brasileiras com uma atração bem especial: o preço. O lançamento, que conta com todos os recursos tecnológicos existentes nos players atuais (como BD‑Live, entrada USB, upscaling e os decodificadores de áudio Dolby TrueHD e DTS HD), chega às prateleiras custando a bagatela de R$ 999,

um forte concorrente para os modelos com características semelhantes de outras marcas. Todos esses recursos embarcados e esse precinho camarada tornam o BDP‑S360 uma excelente opção de presente para as festas de final de ano.

::TVS LCD

Festival de LCDs ::

Aproveitando a onda de lançamentos, a Sony apresentou uma verdadeira enxurrada de novos televisores LCD. Entre os doze modelos apresentados, destaca‑se a linha XBR9, que é composta por dois televisores Full HD (KDL‑46XBR9 de 46” e KDL‑52XBR9 de 52”). A série XBR9 incorpora recursos de alta tecnologia, como o Motion Flow 240 Hz, que melhora a definição de vídeos com movimentos rápidos, e o Bravia Engine 3, um processador dedicado aos gráficos que enriquece o detalhamento das imagens, criando cores profundas e luminosidade equilibrada. As TVs ainda trazem sintonizador de TV digital

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O acabamento black piano do STR‑DN1000 pode dar um toque de sofisticação no home theater

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As novas TVs de LCD da Sony já trazem o sintonizador de TV digital integrado

integrado e podem acessar a rede doméstica via Ethernet para a reprodução de conteúdo multimídia. Os modelos estarão disponíveis até o final de outubro por R$ 8 mil (KDL‑46XBR9) e R$ 10.500 (KDL‑52XBR9).

::RECEIVER STR‑DN1000

Surround 7.1 canais ::

Chegou a hora de dar um upgrade no seu home theater com o STR‑DN1000, novo receiver da Sony que aterrissa no Brasil no começo de outubro. O aparelho traz como principais atrações acabamento black piano, decodificadores de áudio Dolby TrueHD e DTS HD, autocalibração e quatro conexões HDMI com recurso upscaling, além de dezenas opções de entradas e saídas. O grande diferencial do modelo é o recurso surround 7.1 canais com tecnologia S‑Force, que aumenta a sensação de imersão e realismo mesmo em filmes com áudio 5.1. O STR‑DN1000 estará à venda nas lojas SonyStyle pelo custo de R$ 1.700.


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::SENNHEISER HD800

Qualidade premiada Headphone da Sennheiser é considerado o melhor do ano

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Considerado melhor fone de ouvido de 2009, o HD800 da Sennheiser foi o ganhador do prêmio EISA (European Imaging and Sound Association, ou Associação Europeia de Imagem e Som) em sua categoria. Segundo o júri do evento, o fone se destacou por oferecer graves potentes, ausência praticamente total de distorção harmônica e conforto sem igual. O modelo é fabricado com materiais especiais de baixa ressonância, que contribuem para a reprodução de um som claro e limpo, e apresenta resposta de frequência de 6 Hz a 51 kHz. O surpreendente HD800 não é vendido oficialmente no Brasil, mas, nos EUA, o modelo pode ser facilmente encontrado por US$ 1.200. Info :: www.sennheiser.com

::Marco Clivati :: Editor ::Animal Liberation Orchestra ::Roses And Clover

::PLAYLIST DA REDAÇÃO

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SEU MUNDO DA TECNOLOGIA

Apesar de ser o melhor do mundo, o HD 800 tem um preço nada camarada

::TELE SYSTEM TS 1.4 LU

Conforto sem‑fios Tele System lança fone de ouvido sem‑fio que alcança até 30 metros

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O fone de ouvido TS 1.4 LU, lançado pela Tele System do Brasil, permite escutar o áudio de qualquer aparelho com saída analógica a uma distância de até 30 metros de sua base. O equipamento utiliza um sistema digital de transmissão que oferece 8 canais dinâmicos de comunicação pela frequência de 2,4 GHz. Isso previne interferências de outros aparelhos e garante uma velocidade quase instantânea de transmissão (delay de apenas 0,5 ms). A base do fone pode ser alimentada tanto com um adaptador AC quanto com uma entrada USB, tornando o sistema ideal para ser utilizado em um PC. O TS 1.4 LU da Tele System já está sendo comercializado pelo preço médio de R$ 300. Info :: http://www.telesystem‑ world.com/web/br_pt

O confortável headphone da Tele System utiliza sistema digital para transmissão, o que evita interferências

::Rodrigo Castro :: Repórter ::Peter Gabriel ::So

::Saulo Ferreira :: Repórter ::Gogol Bordello ::Gipsy Punks ::Nani :: Editor de Arte ::The Beatles ::Rubber Soul ::Ivan Volpe :: Editor de arte ::Vários Artistas ::Across The Universe (ST)


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update

CELULAR DO MÊS

::CELULAR DO MÊS

N97 ::DISPLAY

O MAIS AVANÇADO CELULAR JÁ CRIADO PELA NOKIA CHEGA AO BRASIL COM PREÇO NADA ACESSÍVEL

O amplo display LCD de 3,5” do smarpthone tem formato widescreen e é totalmente sensível ao toque (full touch screen), mas, infelizmente, não oferece suporte a reconhecimento de toques múltiplos (como no iPhone). Sua resolução nativa é de 360 x 640 pixels.

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Finalmente, o celular mais aguardado do ano já está entre nós. Anunciado em dezembro de 2008 e oficialmente lançado no começo de setembro de 2009, o Nokia N97 chega ao mercado nacional esbanjando sofisticação e alta tecnologia. O lançamento é o segundo smartphone da marca a contar com tela full touch screen (o primeiro foi o XpressMusic) e é a maior aposta da Nokia para dominar de vez o primeiro lugar da divisão do mercado mundial de celulares. O N97 já está sendo vendido no site oficial da Nokia (www.nokia.com.br) e talvez a única coisa que fará você pensar duas vezes antes comprá‑lo é o seu alto preço: R$ 2.400.

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::TECLADO

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A câmera digital integrada no N97 é capaz de capturar vídeos com qualidade de DVD

Um dos grandes chamativos do Nokia N97 é o pequeno teclado retrátil QWERTY (padrão dos PCs) incorporado ao aparelho. Para quem nunca se acostumou aos famosos teclados virtuais dos smartphones, o “tecladinho físico” é uma verdadeira salvação.

::CONEXÕES Todas as conexões mais utilizadas foram embarcadas no novo aparelho: Bluetooth, Wi‑Fi, GSM e 3G (HSPDA 3,6 MB).


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::SISTEMA

::CÂMERA INTEGRADA

A câmera digital integrada permite capturar vídeos com qualidade de DVD e fotos com até 5 MPixels (2.592 x 1.944 pixels). A câmera traz ainda lentes Carl Zeiss e recursos como foco automático e flash de LED.

::MEDIA PLAYER

O N97 é equipado com o processador ARM 11 de 434 MHz que, apesar de oferecer praticamente a metade da velocidade do celular mais rápido já lançado (o Samsung Jét, com processador de 800 MHz), é gerenciado pelo leve e confiável sistema operacional Symbian S60 v.9.4, o que garante tarefas rápidas e com muita estabilidade.

Vários arquivos multimídia podem ser reproduzidos com facilidade pelo media player do N97. A lista de compatibilidade é grande: MP3, WMA, WAV, AAC+, WMV, RealVideo e MP4. Outros formatos digitais, como o DivX, podem ser lidos com a instalação de softwares adicionais.

O sistema operacional responsável pelo gerenciamento dos recursos é o Symbian S60

O N97 é o segundo smartphone da Nokia a trazer um LCD com sensibilidade de toque

::CAPACIDADE Espaço para armazenar seus arquivos multimídia com certeza não faltará. O N97 traz memória interna de 32 GB e ainda aceita cartões de memória do padrão micro SD (até 16 GB), totalizando uma capacidade máxima de 48 GB. Para se ter ideia, esse “pequeno” espaço permite armazenar cerca de 12 mil músicas e até milhões de imagens.

Além de permitir que o aparelho funcione como bússola, o receptor de GPS integrado ao Nokia N97 é compatível com vários softwares de navegação. O serviço Nokia Maps, que já vem instalado, é gratuito por três meses.

::Windows Mobile ‑ TCPMP

::iPhone ‑ Fake Conversation

::Symbian ‑ Qik – O Qik é um

Apesar de oferecerem bons recursos, os media players que acompanham os smartphones só apresentam compatibilidade com os formatos multimídia mais básicos, como MP3 e WMV. A alternativa para reproduzir outros arquivos digitais é o TCPMP, um media player leve e totalmente gratuito que oferece suporte a mais de 20 diferentes formatos de arquivos, indo dos mais básicos, como AVI e DivX, até os mais avançados, como o formato de vídeo em alta definição MKV. Requisito: Windows Mobile 5 Preço: Gratuito Site: http://tinyurl.com/tcplayer

Este aplicativo é ideal para espantar aquele cara “mala sem alça” que você vive encontrando no supermercado ou mesmo passeando pela cidade. O Fake Conversation Free (que numa livre tradução é algo como “ligação falsa”) permite simular o recebimento de uma chamada telefônica com qualquer pessoa da sua lista de contatos, ajudando‑o a disfarçar e escapar daquelas conversas chatas e indesejadas. Requisito: iPhone OS Preço: Gratuito Site: store.apple.com

aplicativo gratuito que permite enviar as imagens da câmera de

seu smartphone em tempo real (streaming) para o site qik.com, onde milhares de pessoas podem assistir. O aplicativo é altamente indicado somente para quem tem conexão com a internet via Wi‑Fi ou um plano de dados que ofereça navegação ilimitada, pois o streaming online pode sair caro. Requisito: Symbian OS Preço: Gratuito Site: http://qik.com

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Dicas de software

::GPS

::RECURSOS Nenhuma das novas tecnologias ficaram de fora do N97. O aparelho conta com acelerômetro, sensor de proximidade, receptor e transmissor de rádio FM com RDS, saídas para TV e fones de ouvido (tipo P2), serviço Comes With Music (permite acesso a milhões de músicas online) e muitos outros chamativos tecnológicos.

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ENTREVISTA

CIBELE FONSECA

MICROSERVICE

Blu‑ray disc made in Brazil Brasileira Microservice investe cerca de R$ 10 milhões e sai na frente, sendo a primeira empresa a anunciar a produção de discos de Blu‑ray no País Texto e fotos: Saulo Ferreira

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Para driblar a crise que atinge o mercado fonográfico mundial, a Microservice administra seus negócios com competência de time que vai a campo para ganhar. A equipe, que começou nos negócios na década de setenta oferecendo serviços de microfilmagem, em São Paulo, hoje conta com uma diversificada linha de produtos, que abrange desde logística a materiais para escritório, passando por produtos fotográficos, ferramentas e mídias digitais. Foi justamente para saber sobre mídias digitais que a VídeoSom conversou com Cibele Fonseca, gerente de marketing, com 19 anos de casa. A executiva, formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), falou sobre os investimentos na primeira linha de produção de discos Blu‑ray no Brasil e as expectativas da empresa nesse novo mercado prestes a explodir.

::Quando começa a produção de discos de Blu‑Ray no Brasil? ::Para iniciarmos a produção ainda faltam algumas etapas na área industrial que precisam ser cumpridas, como a instalação do maquinário e treinamento da equipe. Nossa estimativa é começar a produzir a partir de novembro de 2009.

::Qual será a capacidade de produção mensal de discos Blu‑rays da futura instalação? ::Nossa linha de produção tem capacidade de produzir até 400 mil unidades de discos de Blu‑ray por mês. Esse é nosso pico de produção com a configuração atual. Mas a produção em si começa com os primeiros pedidos e vai aumentando gradativamente.

::Como funciona a produção dos discos? ::No caso do DVD, recebemos das gravadoras e estúdios uma mídia com o conteúdo que será replicado. Na fábrica, processamos esse material para produzir um stamper, conhecido como master (peça metálica similar a um disco e que serve como base para uma máquina injetora produzir CDs, DVDs e Blu‑rays em série). No caso do Blu‑ray, vamos receber o master do exterior pronto para iniciar a produção.

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::Por que esse master de Blu‑ray não é produzido no Brasil?

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::É apenas por uma questão de demanda. A produção do master exige alto investimento e é uma etapa importante do processo em termos de custo. Inicialmente, vamos trabalhar a partir do importado.

::E quando os discos em alta definição produzidos no Brasil chegarão às prateleiras? ::Estamos trabalhando para que até o final de novembro tenhamos discos de Blu‑rays produzidos no Brasil nas lojas. O processo de produção começa assim que recebermos o stamper (master) do cliente. No caso dos discos de DVD, o produção dura em média 15 dias para ser finalizado. Com a mercadoria pronta, começa o processo de distribuição. O Blu‑ray, por ser um processo novo, poder ser que demore um pouco mais.

::Depois de pronto, existe o prazo de entrega, certo? ::Sim. Os produtos levam de uma a duas semanas para serem entregues, de acordo com a localidade. Esse prazo envolve receber os pedidos em São Paulo, enviá‑los para fábrica em Manaus, onde acontece a separação das mercadorias, a impressão das notas fiscais e o embarque de volta para o centro de distribuição de São Paulo.

::Com a produção local, os discos chegarão às prateleiras por um preço mais em conta? ::Difícil dizer, uma vez que a demanda ainda é pequena. No entanto, com a produção local, a tendência é que a oferta de títulos e players aumente e consequentemente toda a cadeia será beneficiada.

::A empresa já fechou parceria com algum estúdio para produção de Blu‑ray? ::Recebemos muitas consultas, mas até a primeira quinzena de setembro ainda não tínhamos nenhum pedido fechado. Já atendemos diversos clientes fabricando CDs e DVDs e esperamos produzir em breve os primeiros títulos de Blu‑rays destes clientes.

::Qual é a taxa de perda na produção dos BDs? Dizem que essa perda seria da ordem de 70%! É verdade? ::O processo de produção de BD é bem mais sensível que o de CDs e DVDs, por isso a perda é maior. Mas não tenho o número exato.

::Os discos de Blu‑ray passam por algum processo de teste, antes de sair da linha de produção? Como isso é feito? ::Sobre essa questão, é preciso fazer uma divisão: existem problemas de processo (fabricação) e problemas de conteúdo. Para sanar


Entrevista:VS2009 21/9/2009 19:11 Page 25

“NOSSA LINHA DE

Cibele Fonseca, gerente de marketing da Microservice

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PRODUÇÃO TEM CAPACIDADE DE PRODUZIR ATÉ 400 MIL UNIDADES DE DISCOS DE BLU‑RAY POR MÊS”

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“OS CLIENTES ENTREVISTA

CIBELE FONSECA

MICROSERVICE

aqueles que envolvem a fabricação, realizamos testes de amostragem em todos os lotes produzidos. São testes de “tocabilidade” em diversos aparelhos, testes óticos e elétricos para detectar possíveis problemas de processo de produção. Já os problemas de autoração, ou seja, de conteúdo, não cabem a Microservice porque o recebemos pronto. Mantemos programas de controle de qualidade em todas as etapas do processo de produção. Desde o recebimento da mídia até a masterização, injeção, embalagem, gráfica. Nesse caso, estou falando da produção de DVDs, e será igual com o Blu‑ray.

NOS ESCOLHEM PORQUE ENTENDEM QUE AGREGAMOS VALOR AOS SEUS NEGÓCIOS ENTREGANDO PRODUTOS DE QUALIDADE”

::Em três anos, o mercado de Blu‑ray já expandiu mais de 10 vezes. Na questão da logística de transporte e armazenamento, a empresa está preparada? ::Temos uma unidade logística fortíssima com centros de distribuição em Barueri e Manaus. Hoje já entregamos milhares de produtos em mais de 6 mil pontos de venda no Brasil e, para alguns lançamentos, todos os clientes têm que receber os produtos no mesmo dia. Esta tecnologia foi 100% desenvolvida por nós e é modelo de mercado. Não há nenhuma diferença de logística e armazenagem do Blu‑ray em relação à atual distribuição de outros produtos de entretenimento que produzimos.

::Então a Microservice está preparada no caso de haver lançamentos simultâneos com outros países? ::Sim. Mas quem define datas e ocasiões especiais como lançamentos mundiais são os estúdios. Nesse caso, devemos receber simultaneamente os materiais para replicação.

::O início da produção de discos de Blu‑ray vai afetar a produção de CDs e DVDs?

::Como funciona a questão da proteção das cópias para que elas não “vazem” antes do lançamento?

::Não, porque são linhas diferentes e uma não interfere na outra.

::Somos a primeira fábrica certificada CDSA (Content Delivery Storage Association), na América do Sul. Essa certificação só é concedida às empresas que mantêm controles rígidos em todas as etapas do processo. Além disso, mantemos programas constantes antipirataria desde a entrada das partes de produção até a entrega final do produto. Através desses programas, podemos garantir ao cliente e ao mercado a origem do produto e o respeito às leis de direitos autorais em todas as etapas do processo.

::O mercado brasileiro de home video sempre esteve ligado a locação e esse mercado sofreu quedas acentuadas (45% entre 2006 e 2008). Essa queda prejudicou a produção? Para vocês, existe diferença de faturamento em ralação ao aumento das vendas direta e a da locação? ::O home video é um dos segmentos que a Microservice atende e essa queda no mercado afeta toda a cadeia. Apesar deste cenário, continuamos a investir em produção. Um exemplo disso é o próprio Blu‑ray, que estamos trazendo agora. Faz parte de nosso espírito ter essa visão de futuro e de inovação.

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::Existem poucas empresas que produzem mídias digitais no País? Como a Microservice lida com a concorrência?

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::A Microservice oferece ao mercado sempre soluções diferenciadas que agregam valor através de serviços integrados, tais como terceirização de vendas, call center, etc. Também investimos na área industrial e nas pessoas para sermos os melhores. Acredito que temos posicionamento diferenciado no mercado e isso não tem relação com o preço. Os clientes nos escolhem e estão conosco porque entendem que a Microservice agrega valor aos seus negócios entregando um produto de qualidade. Enfrentamos a concorrência fazendo o que sabemos fazer: tecnologia digital e logística eficiente.

:: Como a empresa lida com marketing, que em geral, é voltado para o público interno (as empresas)? Nossa estratégia de marketing na área B2B (Business to Business) está focada no desenvolvimento de serviços diferenciados, os quais comunicamos através de ações de relacionamento – eventos, comunicação dirigida, entre outros.

:: Desafios para 2010? Vamos continuar a pesquisa e o desenvolvimento de novos negócios. Há vários projetos em nossas outras unidades de negócios e alguns deles irão acontecer em 2010. É importante ressaltar que não paramos de investir mesmo nos momentos mais difíceis, pois o que nos orienta é nossa visão de longo prazo. 2010 será um ano de novos desafios com o próprio Blu‑ray e uma nova marca de produtos de consumo de informática chamada YOUTS, lançada em setembro.


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CAPA

MEDIA CENTERS

CENTRAIS DE

ENTRETENIMENTO Há anos no mercado, os media centers chegaram grandes, pesados e difíceis de usar. Mas a tecnologia se encarregou de torná‑los pequenos, leves e recheados de funções Textos: Rodrigo Castro e Saulo Ferreira Fotos: Divulgação

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Esqueça aquela velha história de tentar misturar os PCs da casa ao home theater na esperança de reproduzir os álbuns de fotografia digitais, a coleção de música em MP3 ou os filmes que lotam seu HD. É como tentar juntar mundos diferentes. Encontrar a configuração adequada exige tempo, paciência e, nem sempre, funciona como o esperado. O lado bom da tecnologia de vanguarda é que ela sempre chega ao mercado com jeitão meio amador, cheia de dificuldades e falhas. Mas não leva muito tempo para essa tecnologia se adaptar e se moldar às necessidades reais, a fim de se tornar útil e comercialmente viável. É exatamente esse o caso dos media centers que se transformaram em caixas pequenas e bastante funcionais. Media centers são computadores otimizados para a reprodução de mídias digitais (fotos, vídeos e músicas)

diretamente na TV da sala, sem a complicação dos PCs. Alguns modelos, inclusive, ainda podem agilizar o meio de campo na hora de conectar os computadores da casa aos equipamentos de áudio e vídeo, como a TV e o receiver. Conectados à rede, funcionam como uma “ponte digital” para reproduzir os mais diversos tipos de conteúdos armazenados nos PCs. A nova safra de aparelhos que chega ao mercado nacional é equipada com uma série de funcionalidades, alta capacidade de processamento, resolução de alta definição e apresentam dimensões compactas e design atraente. A equipe da Vídeosom se desdobrou em testes que extraíram até os últimos megabytes de algumas boas opções disponíveis no Brasil e apresenta todos os detalhes para você que não quer complicação na hora de reproduzir seu acervo digital no conforto do home theater.


::Universo digital

DIFERENTES DAS PRIMEIRAS SAFRAS DE MEDIA CENTERS, QUE ERAM ENORMES E MAIS PARECIAM CPUS, ESSES NOVOS EQUIPAMENTOS SE TRANSFORMARAM EM PEQUENAS CAIXAS COM VISUAL E OPERAÇÃO SIMPLIFICADOS

::Não há como fugir, com a internet e as mídias digitais ocupando todos os espaços, é cada vez mais comum que elementos do universo digital invadam a sala de estar e se espalhem pelos outros cômodos da casa. Encontrar equipamentos que decodifiquem esse novo mundo e o tragam para a sala de estar é essencial em uma época onde uma parcela significativa das atividades de entretenimento como o cinema, a fotografia, a música e os videogames é digital. Sabe as fotos de aniversários amontoadas no armário? Registro dos filhos e netos, recordações de viagens, casamentos, festinhas. Os vídeos editados da família, os filmes da internet... Sem falar na coleção de MP3, CDs digitalizados, DVDs ripados! Essa enorme quantidade de arquivos digitas permanece arquivada (em alguns casos amontoada) em CDs e DVDs de backup ou no disco rígido do computador, que acabam “pesados” e lentos. Os media centers são uma forma rápida e econômica de concentrar toda sua biblioteca digital em um único ponto da casa – o home theater. Como se fossem bibliotecas digitais, eles arquivam e reproduzem, em sua TV de alta definição, todas as recordações importantes da vida. Basta sentar no sofazão da sala e apertar o Play.

::Convergência ::Equipados com conexões semelhantes à dos computadores, os media centers são excelentes na hora de compartilhar todo esse material digital com a família e amigos de maneira rápida e fácil. A tecnologia em si, já é, há algum tempo aplicada nos mais diversos equipamentos – de televisores e DVD players a videogames e tocadores digitais, que já saem de fábrica com funcionalidades para compartilhar conteúdo digital. No caso dos media centers, a grande diferença é que eles estão menores (menores mesmo!) e mais avançados. Os preços variam entre Operação competitivo e o céu é o Simplicidade é a palavra‑chave. O funcionamento é simples e limite, mas a estrutura é acontece de forma variada. quase sempre a mesma: Conectados em rede, basta ligar o uma caixa equipada aparelho e, por meio de um menu, com um ou mais discos procurar outros dispositivos na rede. Depois, é só navegar até o rígidos internos e arquivo desejado e apertar o Play. processadores capazes Outra alternativa é reproduzir o de reproduzir os mais conteúdo aramazenado no complexos arquivos próprio media center ou espetar um pendrive em uma das entradas de áudio e vídeo USB. Tudo operado por um diretamente em seu simples controle remoto. televisor ou no sistema de home theater.

Visualmente não existe um padrão definido e cada Armazenamento Em relação ao espaço dos media fabricante escolhe sua center é preciso considerar um configuração. Em geral, são aspecto importante nesse tipo de equipamentos bonitos e aparelho. O conteúdo digital é elegantes que se encaixam armazenado em discos rígidos do perfeitamente no rack da sala. tipo SATA, iguais as usados nos computadores, ou em HDs Diferentes das primeiras safras externos, que com ajuda de de media centers, que eram pequenos suportes são enormes e mais pareciam CPUs, “encaixados” nos media centers. esses novos equipamentos se Isso quer dizer que quem manda transformaram em pequenas no espaço é você, que pode comprar e instalar HDs com do caixas com visual e operação tamanho que desejar. O preço simplificados. Praticamente não nesse caso é bastante competitivo oferecem ruídos e se adaptam e vêm caindo rapidamente. bem em qualquer sala de estar Também é possível ter mais de um ou vídeo. HD para substituí-los quando for Os media centers mais adequado. dedicados oferecem vantagens significativas em relação aos PCs com tais funcionalidades. O preço é uma delas, mas não a única. Nos sistemas integrados, hardware e software são projetados para trabalhar em conjunto e isso evita “engasgos” e “travamentos”. O único trabalho fica mesmo em desembrulhar o pacote e conectar os poucos cabos. Ligados na TV da sala, os media centers atuais dispensam o uso de sistemas operacionais complexos e funcionam com interfaces próprias de cada fabricante. Fácil de usar, essas interfaces contam com menus em letras grandes, no jeito para serem operadas pelo controle remoto no conforto do sofá. Adaptados e otimizados para reprodução de arquivos digitais. Alguns modelos já vêm com entradas do tipo Ethernet para conexões em rede e acesso à internet. Com ajuda de um roteador, é possível criar uma rede doméstica entre os computadores da casa. Essa rede tem duas funções principais: compartilhar arquivos de áudio e vídeo entre PCs e o reprodutor digital; e permitir que os media centers se conectem à internet. Existem alguns modelos capazes, até mesmo, de baixar filmes e músicas da web. O software da maioria dos media center lê e reproduz praticamente todos os formatos de áudio e vídeo disponíveis. E aparelhos lançados no exterior já contam, inclusive, com browsers para navegar pela web. Tudo leva a crer que existe uma tendência natural para que equipamento desse tipo, que reúne e reproduz arquivos digitais, chegue até a sua sala de estar e depois se estenda para outros cômodos da casa. E é por essas características e vantagens que os media centers se tornaram queridinho de muitas empresas do setor e estão disponíveis no mercado em diferentes modelos, preços e funcionalidades. Confira nas próximas páginas.

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CAPA

MEDIA CENTERS

RECURSOS DO MEDIA CENTER Descubra alguns dos principais recursos que um media center pode oferecer

::NETWORK Alguns media centers oferecem o recurso network, ou seja, a possibilidade de se conectarem a uma rede de computadores doméstica por meio de interface Ethernet. Essa funcionalidade gera uma lista de benefícios extensa. Por exemplo, se você tem uma grande biblioteca de arquivos multimídia em seu computador (músicas, vídeos e imagens), é possível acessá-la diretamente de seu media center e reproduzi-la por meio de sua rede local via streaming (processo de reprodução remota). Outra vantagem do recurso network é o acesso remoto via FTP, onde os arquivos armazenados no media center podem ser acessados de qualquer lugar do mundo via internet, basta que você tenha o endereço e a senha de acesso ao terminal. Alguns aparelhos também apresentam compatibilidade com os adaptadores de rede sem-fio USB. Com isso, é possível acessar a rede local via Wi-Fi.

OS MEDIA CENTERS MAIS AVANÇADOS OFERECEM RECURSO DE NETWORK

::UPSCALING O upscaling é um processo de otimização de vídeos e fotos que faz com que arquivos em baixa definição possam ser reproduzidos com qualidade em monitores de alta definição. O método consiste em acrescentar novos pixels a uma imagem, a fim de que ela alcance as resoluções de 720p, 1080i ou 1080p, presentes nas TVs de alta definição. Esse recurso, que é oferecido por media centers e players de DVD e BD equipados com a conexão HDMI, é ideal para obter uma boa qualidade de imagem, principalmente nos vídeos baixados pela internet, que passam por um processo profundo de compactação e acabam perdendo a qualidade visual.

::Modelos disponíveis no Brasil

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Mvix MV6000R :: R$ 500

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LaCie Silverscreen :: R$ 600

Western Digital WDTV :: R$ 650

Xtreamer Media Player :: R$ 650

Iomega ScreenPlay TV link :: R$ 800

TVIX R2200 PVR :: R$ 860


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Formatos multimídia Conheça os principais formatos de áudio, vídeo e foto AAC – Formato de compressão de áudio que oferece qualidade superior ao MP3 AC3 – Codec de áudio com som multicanal utilizado em filmes com áudio Dolby Digital ASF – Padrão de link para a reprodução de conteúdos online como rádios e transmissões pela web AVCHD – Vídeo em alta definição muito utilizado em filmadoras com resolução HD e FullHD AVI – Formato introduzido pela Microsoft em 1992 para carregar arquivos de vídeo com áudio BMP – Também conhecido por bitmap, é um dos primeiros formatos de armazenamento de imagens DivX – É considerado o MP3 do vídeo. Oferece qualidade de DVD com alta compactação FLAC – Free Lossless Audio Codec é um formato de compactação de áudio que não apresenta perdas GIF – É um dos formatos de imagem mais antigos, permite criar pequenas imagens com animações IFO – Arquivo presente nos discos de DVD que carrega informações como tempo, capítulos e outros ISO – Arquivo contendo uma cópia (ou imagem) idêntica de um disco ótico (CD, DVD ou Blu‑ray) JPEG – Formato de compressão de imagens M1V/M2V ‑ Extensão de alta compactação MPEG M4V – Padrão de compactação MPEG utilizado em aparelhos portáteis como o iPod e o PSP MKV – Conhecido pelo nome de matroska, é um formato gratuiro de vídeo de alta definição MOV – Vídeo gerado com o codec Quicktime, da Apple MP3 – É o padrão de compactação de áudio mais utilizado atualmente na web e nos eletrônicos MP4 – Variação do MPEG que oferece vantagens como compatibilidade com legendas MPEG – Arquivo digital de compressão de áudio e vídeo utilizado em uma grande variadade de aplicações MTS – Variação do formato de vídeo AVCHD OGG – Surgiu para concorrer com o MP3 PNG – Permite compactar imagens com transparência RMVB – Oferece compressão superior ao padrão DivX, mas com qualidade de imagem inferior SRT/SUB/SMI/TXT – Padrões de distribuição de legendas muito utilizados em vídeos DivX e XviD VOB – Utilizado por DVDs, o VOB é um arquivo capaz de carregar áudio, vídeo, legendas e menus XviD – Codec gratuito semelhante ao DivX WAV – Um dos primeiros formatos digitais de áudio WMA – Formato de compressão de áudio criado pela Microsoft que oferece recursos antipirataria WMV – Muito utilizado na internet, é um formato de compressão de vídeo criado pela Microsoft

EXEMPLO DE MEDIA CENTER COMPATÍVEL COM O PADRÃO DLNA. ESSA FACILIDADE PERMITE QUE ELE “CONVERSE” FACILMENTE COM O WINDOWS MEDIA CENTER

::DLNA O DLNA (Digital Living Network Alliance, ou, numa livre tradução, aliança viva de redes digitais) é um padrão de comunicação entre aparelhos eletrônicos que permite o compartilhamento de conteúdos em comum por meio de uma rede doméstica. O recurso permite, por exemplo, que seu televisor se comunique com o seu telefone, ou seja, quando você receber uma chamada, o número e o nome da pessoa que está do outro lado da linha aparecerão como uma pequena janela na TV. No caso do media center, o DLNA permite a reprodução de conteúdo multimídia de outros aparelhos, como um PC ou câmera digital.

HDX 1000 NMT :: R$ 1.200

PopCorn Hour NMT A‑110 :: R$ 1.200

Iomega Screenplay 500 :: R$ 1.500

TVIX M7000A :: R$ 1.700

Iomega ScreenPlay Pro HD :: R$ 1.900

LaCie LaCinema Rugged :: R$ 2.300

::Onde encontrar:: Mundo Play :: www.mundoplay.com.br • (11) 4183‑3199 ::Controle.net www.controle.net • (11) 3475‑5001

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O PLAYSTATION 3 É UM BOM

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CAPA

AVALIAÇÃO

MEDIA CENTERS

Conexões: ®® Compatibilidade: ®®® Interface: ®®®

FREEAGENT THEATER

Preço: R$ 599

Media center da Seagate é especialmente projetado para os HDs externos da marca

PRÓS

zVisual bonito e compacto zPreço acessível

CONTRA

zNão oferece conexão HDMI

::Conexões: Vídeo componente, AV analógico, S‑Vídeo, áudio digital coaxial, USB 2.0 e gaveta especial para HDs externos Seagate FreeAgent ::Compatibilidade: VOB, ISO, DivX, XviD, AVI, MOV, AVCHD, RMVB, WMV, JPEG, BMP, GIF, PNG, TIFF, AAC, MP3, ASF, FLAC, WMA, WAV, OGG, SAMI, STR, SUB ::Resolução: Alcança até 1.920 x 1.080 pixels (1080i) ::Recurso Upscaling ::Tensão de alimentação: 110~220 volts – 50/60 Hz ::Dimensões: 18,2 x 17,7 x 3 cm ::Peso: 503 g (com HD) ::Preço: R$ 599 (sem HD)

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Quem já tem um HD externo da linha Seagate FreeAgent pode escolher como opção o FreeAgent Theater, um media center que utiliza a memória dos pequenos HDs portáteis. O visual simpático do player é uma das principais atrações. Pra começar, o FreeAgent Theater é compacto e pesa apenas 503 g. Seu acabamento é inteiramente feito em black piano e traz detalhes em branco dos botões básicos encontrados em sua parte frontal. O HD externo FreeAgent é encaixado em uma gaveta localizada também na parte frontal, que, apesar de não parecer, é bem insegura, pois não trava o dispositivo completamente. O interessante é que, como o HD fica à vista, você pode comprar a cor que mais combina com o seu ambiente (já que a linha de HDs FreeAgent conta com várias cores diferentes). Na parte traseira, o painel de conexões do Free Agent Theater traz pouca variedade: AV analógico, vídeo composto, S‑Vídeo e

Com poucas opções áudio digital coaxial. Provavelmente você de conexões e notou que o player não oferece conexão recursos simples, o HDMI, o que é uma pena (já que o recurso modelo da Seagate é indicado para upscaling também não existe). Para quem tem um HD completar o quadro de conexões, há uma externo da linha porta USB na parte frontal que permite a FreeAgent conexão de um pendrive ou HD externo de outra marca. A interface de navegação do player é bem simples e fácil de operar, mas vale citar que é necessário noções básicas do inglês, já que os menus não oferecem opção do idioma em português. A compatibilidade do modelo com arquivos digitais é razoável, pois não reproduz formatos como o MKV (matroska), mas reproduziu com ótimo desempenho um vídeo em AVCHD (confira a lista completa de compatibilidade no quadro de especificações). Enfim, o media center FreeAgent Theater, da Seagate, é uma opção básica indicada principalmente para quem já tem um HD externo da linha e quer comodidade para reproduzir o acervo multimídia na TV. Com recursos simples, o player cumpre o que promete. O produto já está disponível nas lojas FNAC – www.fnac.com.br ou 4003‑9595 – e custa R$ 599 (sem HD). Pra fechar, vale citar que a Seagate já pretende lançar uma nova versão do FreeAgent Theater, dessa vez com saída HDMI.


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AVALIAÇÃO PS3

AVALIAÇÃO XBOX

Conexões: ®®®® Compatibilidade: ®®®® Interface: ®®®®®

Conexões: ®®®® Compatibilidade: ®®®® Interface: ®®®®®

Preço: R$ 1.700

Preço: R$ 1.450

PS3 E XBOX 360 Os poderosos vídeogames da nova geração também são ótimos media centers

PRÓS

zGames de arrasar zSubstituem players de DVD e Blu‑ray* (só PS3)

CONTRA

zAparelhos grandes e nada portáteis

::Conexões: Saídas HDMI 1.3, vídeo componente, AV analógico, áudio digital óptico, 2 portas USB 2.0, Ethernet, Wi‑Fi e Bluetooth ::Compatibilidade: Blu‑ray, DVD, áudio CD, MPEG‑1, MPEG‑2 (PS, TS), MPEG‑4 SP, MPEG‑4 AVC/H.264, ATRAC, AAC, MP3, WAV, JPEG, GIF, PNG, TIFF e BMP ::Resolução: Alcança até 1.920 x 1.080 pixels (1080p) ::Tensão de alimentação: 110~220 volts – 50/60 Hz ::Dimensões: 32,5 x 27,4 x 9,8 cm ::Peso: 5 kg ::Preço: R$ 1.700

MICROSOFT XBOX 360 ::Conexões: Saídas HDMI 1.3, vídeo componente, AV analógico, áudio digital óptico, 3 portas USB 2.0, Ethernet ::Compatibilidade: DVD, áudio CD, MPEG, JPG, AVI, WMV, WMA, WAV, ASF, MID, FLAC, FLV, ASX, MKV, MP4, OGM, OGG, MOV ::Resolução: Alcança até 1.920 x 1.080 pixels (1080p) ::Tensão de alimentação: 110~220 volts – 50/60 Hz ::Dimensões: 25,8 x 30,9 x 8,3cm ::Peso: 3 kg ::Preço: R$ 1.450

Se a dúvida da compra de um videogame da nova geração ainda persiste, talvez a motivação que você precisa é saber que, tanto o Playtation 3, da Sony, quanto o Xbox 360, da Microsoft, são, além de uma central de diversões, ótimos media centers. Ambos os modelos oferecem HD interno, para armazenar conteúdo multimídia, e conexão Ethernet, para o acesso remoto a músicas, filmes e fotos armazenados em um computador via rede. Eles também oferecem todos os tipos de conexões: HDMI, vídeo composto, vídeo componente, saídas de áudio digital e USB 2.0 (o PS3 oferece ainda conexão Wi‑Fi integrada). A grande vantagem dos vídeogames em relação aos media center dedicados são os jogos, que, na atual geração, possuem gráficos e áudio que estão beirando a realidade. Outra vantagem é o drive de leitura de mídias em disco, que substitui também o DVD player de seu home theater (no caso do PS3, há um leitor de Blu‑ray integrado ao aparelho). A lista de formatos digitais compatíveis varia entre os dois modelos, porém, como os consoles estão em constante atualização, mais formatos deverão ser adicionados no futuro. Para quem já tem os consoles, basta acessar a opção de media center, localizada no menu de configuração, e seguir as informações na tela para configurar o videogame para acessar a rede (confira reportagem completa na edição 124 da VídeoSom). O preço de ambos os videogames está cada vez mais acessível. O valor médio do PS3 é de R$ 1.700. Já do Xbox 360, R$ 1.450.

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SONY PS3

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CAPA

AVALIAÇÃO

MEDIA CENTERS

Conexões: ®®®®® Compatibilidade: ®®®® Interface: ®®®®

TVIX M6500A

Preço: R$ 1.300

Pequeno e charmoso, o player da DVico leva um certo toque retrô em seu design

Media center da DVico se destaca por oferecer grande quantidade de entradas e saídas

PRÓS

zDesign bonito e discreto zGrande variedade de conexões

CONTRA

zNão oferece idioma português

::Conexões: HDMI 1.3, vídeo componente, AV analógico, S‑Vídeo, áudio digital coaxial e óptico, 3 portas USB 2.0, entrada para sintonizador de TV digital (ainda não disponível no padrão brasileiro), entrada SATA I/II (para HD interno), Ethernet (compatibilidade Wi‑Fi por meio de adaptador USB, não incluso) ::Compatibilidade: MKV, MKA, AVI, WMV, MPEG, ISO, VOB, IFO, AVCHD, MP4, ASF, TP, TRP, TS, M2TS, MOV (H.264), MP3, WMA, AAC, OGG, PCM, M4A, AC3, FLAC, WAV, JPEG, SMI, SUB, SRT, LRC, TXT ::Resolução: Alcança até 1.920 x 1.080 pixels (1080p) ::Recurso Upscaling ::Tensão de alimentação: 110~220 volts – 50/60 Hz ::Dimensões: 18,3 x 13,9 x 7,5 cm ::Peso: 1,4 kg (com HD) ::Preço: R$ 1.300 (sem HD)

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Se você se interessou em adquirir um media center, saiba que no Brasil, apesar de poucas opções, já existem excelentes aparelhos à venda. Um deles é o Tvix M6500A, que é fabricado pela DVico e oferece grandes benefícios. O pequeno media player apresenta um design bonito e sofisticado. Seu corpo é construído com um tipo de plástico resistente e seu painel é feito de alumínio com acabamento em aço escovado na cor grafite. O display de LCD na parte frontal mostra informações com caracteres iluminados nas cores azul e vermelho e todos os botões de controle básicos têm detalhes cromados. O Tvix M6500A é imbatível no quesito conexões. O aparelho conta com HDMI 1.3, AV analógico, vídeo componente, S‑Vídeo e áudio digital coaxial e ótico. Para o acesso aos arquivos multimídia,

O painel do Tvix o Tvix traz três conexões USB 2.0, entrada para apresenta uma HDs SATA e Ethernet. O aparelho ainda se grande quantidade conecta à rede Wi‑Fi por meio de adaptadores de conexões para todos os gostos e USB certificados (não incluso) e traz uma vários modos de entrada para sintonizador de TV digital (que, aplicações infelizmente, só aceita o padrão europeu). Falando em compatibilidade com arquivos digitais, o Tvix mostrou‑se um dos mais completos. A lista multimídia é extensa, com mais de vinte formatos de áudio, vídeo e imagens, incluindo desde o mais simples MP3 até o formato Matroska (MKV). A conexão com a rede doméstica permite que o Tvix reproduza conteúdo multimídia armazenado em um PC via streaming (reprodução remota). Se sua rede tiver acesso à internet, o Tvix pode ser usado também como um servidor FTP, onde é possível acessar os dados de seu HD interno remotamente, por meio de qualquer computador conectado à internet. Sobre os recursos oferecidos pelo dispositivo, destaca‑se a função upscaling, que aumenta a resolução das imagens para que possam ser reproduzidas em uma HDTV. Vale citar que a interface de opções é simples, organizada e bem fácil de operar. Nos testes, o aparelho agradou em todos os quesitos. O único ponto negativo é a falta do idioma português para o menu. O Tvix M6500 está à venda por R$ 1.300, na Mundo Play – (11) 4183 3199.


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AVALIAÇÃO Conexões: ®®®® Compatibilidade: ®®®®® Interface: ®®®

QNAP NMP-1000

Preço: R$ 3.000

Completo e com visual moderno, Qnap NMP‑1000 oferece suporte para mais de trinta formatos digitais e baixa até arquivos Torrent da internet

PRÓS

zVisual moderno zSuporte a uma extensa lista de formatos digitais

CONTRAS

zPreço elevado zInterface em inglês

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Outra ótima opção de media center disponível em terras brasileiras é o Qnap NMP‑1000, modelo que traz alguns diferenciais bem interessantes. O aparelho tem um design simples e moderno, com gabinete construído em plástico, com tons de preto e grafite escuro. Seu painel frontal tem acabamento black piano, que camufla um pequeno display LCD de coloração azul. A parte inferior do painel é iluminada com filete de luz azul, que pisca vagarosamente de acordo com o status do player, criando um visual interessante. O painel de conexões do modelo oferece várias opções: HDMI, AV analógico, vídeo composto, S‑Vídeo, saídas de áudio ótico e coaxial, Ethernet, SATA (para HDs), 3 portas USB 2.0 e uma interface eSATA, que é uma porta externa de alta velocidade para a comunicação com HDs. O dispositivo também pode se conectar a uma rede sem‑fio por meio de uma interface Wi‑Fi USB (não incluso), porém, só alguns modelos são compatíveis (confira a

Várias conexões também estão presentes no modelo da Qnap, que tem como destaque duas entradas SATA

lista de compatibilidade no site www.qnap.com). A lista de formatos multimídia suportada pelo NMP‑1000 é uma das maiores. São mais de trinta formatos. E o modelo oferece um grande diferencial: leitura para arquivos Torrent, um formato que permite baixar facilmente filmes e músicas diretamente da internet. Isso significa que você não precisará mais deixar seu PC ligado puxando vídeos a noite inteira, pois o próprio aparelho já fará isso (o arquivo Torrent deve ser baixado anteriormente em um PC). Por falar em rede, o NMP‑1000 também reproduz arquivos remotamente (via streaming) de um PC em uma rede local. A configuração de rede é simples e o aparelho é capaz de buscar pastas compartilhadas nos computadores automaticamente. O recurso network permite que o media center se torne um servidor FTP, onde arquivos poderão ser acessados remotamente de qualquer computador com internet. Os únicos pontos negativos do modelo são a falta do idioma em português na interface e o preço um tanto elevado em relação a outros media centers. O Qnap NMP‑1000 é distribuído pela controle.net – tel. (11) 3475‑5000 – por R$ 3 mil.

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::Conexões: HDMI 1.3, vídeo componente, AV analógico, S‑Vídeo, áudio digital coaxial e óptico, 3 portas USB 2.0, entrada SATA I/II (para HD interno), entrada eSATA, Ethernet (compatibilidade Wi‑Fi por meio de adaptador USB, não incluso) ::Compatibilidade: AVI, MPEG, ISO, VOB, IFO, WMV, ASF, TP, TS, TRP, M1V, M2V, M4V, M2P, M2T, M2TS, MTS, MOV, MP4, RMP4, MKV, FLAC, WAV, WMA, AAC, PCM, AC3, MPA, DTS, OGG, BMP, JPEG, PNG, SRT, SUB, SMI, TXT, ASS, SSA, SUB ::Resolução: Alcança até 1.920 x 1.080 pixels (1080p) ::Recurso Upscaling ::Tensão de alimentação: 110~220 volts – 50/60 Hz ::Dimensões: 20,4 x 17,6 x 6,2 cm ::Peso: 2 Kg (com HD) ::Preço: R$ 3 mil (sem HD)

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GREENTECH

TECNOLOGIA AMIGA DO MEIO AMBIENTE

Texto: Marco Clivati

::O tsunami do lixo eletrônico

Uma onda gigantesca de eletrônicos carregados de materiais nocivos coloca a Terra sob alerta Os números assustam. As estimativas apontam que os consumidores ao redor do mundo são responsáveis pela produção de mais de 2 bilhões de toneladas de lixo sólido anualmente. Mesmo com os índices de reciclagem aumentando a cada ano, o lixo figura como um dos grandes obstáculos a ser enfrentado pelo homem. Entre as diversas fontes de lixo produzidas pelo ser humano, o lixo eletrônico é um dos principais vilões. Com o avanço cada vez mais acelerado da tecnologia, todos os anos, milhões e milhões de computadores, celulares, pilhas, televisores, monitores e os mais diversos equipamentos eletroeletrônicos se tornam obsoletos e vão parar na lata do lixo. Juntamente com eles, uma onda gigantesca de metais e substâncias altamente nocivas para o meio ambiente e para o homem segue a rota da devastação. Mercúrio, bário, lítio, níquel e uma série de outros metais e materiais tóxicos presentes em uma infinidade de equipamentos eletrônicos, quando não descartados de forma correta, representam um sério risco, causando a poluição do solo, da água e do ar. Se não bastasse, o manuseio inadequado dessas substâncias representa um sério problema de saúde pública, já que estão diretamente ligadas a uma dezena de doenças.

Empa ‑ Rolf Widmer

::

Quando

Além de materiais descartados de forma incorreta, os tóxicos, o lixo eletrônico eletrônicos podem esconde uma verdadeira ELAS ESTIMATIVAS ser agentes poluidores do ar, da mina de ouro. Nas placas DA GÊNCIA DE água e do solo e componentes de ROTEÇÃO MBIENTAL 1 tonelada de ORTE MERICANA computadores é possível retirar mais ouro do que em 17 toneladas de minério de ouro. Caso EM os computadores tivessem um fim correto, CERCA DE MIL pouparia a extração e todo o impacto ambiental DESKTOPS E NOTEBOOKS e social ligado a essa prática – para produzir um FORAM DESCARTADOS Onda gigantesca anel de ouro são geradas 18 toneladas de lixo. Segundo dados de 2009 da Agência de Os números assustam, mas, como DIARIAMENTE NOS Proteção Ambiental Norte‑Americana (EPA), consumidores, medidas simples podem ajudar STADOS NIDOS cerca de 50 milhões de toneladas de lixo a minimizar esse verdadeiro tsunami de lixo eletrônico são produzidos anualmente no tóxico. Cobrar das empresas medidas de mundo. Em média, o lixo eletrônico já reciclagem, pressionar o governo para adoção representa 5% de todo o “lixo municipal” gerado no planeta. de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos eficaz e que inclua os Essa gigantesca onda de lixo eletrônico é liderada pelos eletroeletrônicos, encaminhar o antigo celular para a sua operadora, norte‑americanos. De acordo com o relatório da EMPA, Laboratório enviar o computador que está parado em casa ou no escritório para Federal de Teste de Materiais e Pesquisa da Suíça, os países da América uma das centenas de iniciativas públicas e privadas de inclusão do Norte são responsáveis por 20 milhões de toneladas, o que digital (www.computadoresparainclusao.gov.br), descartar pilhas em representa cerca de 40% da geração mundial de lixo eletrônico. Na locais de coleta (diversos endereços do Banco Real, da Drogaria São América Latina, o montante anual não ultrapassa 5 milhões de Paulo e das oficinas da Porto Seguro são alguns exemplos) e nunca toneladas. Pelas estimativas da EPA, em 2007, cerca de 112 mil jogar o lixo eletrônico no lixo comum pode fazer uma enorme desktops e notebooks foram descartados diariamente nos Estados diferença. Com simples atitudes, o tsunami poderá virar uma Unidos; um Maracanã cheio de computadores todos os dias! marolinha e o planeta agradecerá.

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P A N ‑A (EPA), 2007, 112

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PORTA RETRATOS DIGITAIS

OS MAIS COMPLETOS DO MERCADO

Foto: Paula Fe rrari

Conheça etratos cinco porta‑r são digitais que trais cen verdadeiras queça os es multimídia e eirados no o p álbuns em ário fundo do arm

A bateria interna do SPF‑85P suporta até uma hora de reprodução de fotos sem a necessidade de conexão elétrica

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Samsung SPF‑85P

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A Samsung acertou quando resolveu equipar o SPF‑85P com uma tela de 8” no formato 4:3 e resolução de 800 x 600 pixels. Esse formato de tela, ultrapassado quando o assunto é a alta definição, permite a exibição de fotos na mesma proporção em que foram clicadas, sem cortes ou redimensionamentos, já que a resolução nativa da maioria das câmeras digitais existentes no mercado é no formato 4:3. Os botões, sensíveis ao toque, imprimem sofisticação ao conjunto que vem com 1GB de memória interna, leitor de cartões, saída para fones de ouvido e alto‑falantes estéreo. O aparelho também funciona como segundo monitor por meio de uma entrada USB. Preço médio: R$ 399 Info: www.samsung.com.br

O DPF‑D70 abre fotos de 12 MPixels em menos de 2 segundos

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Sony DPF‑D70 Esse porta‑retrato digital da Sony tira de letra aquela história de fotos muito “pesadas”. O valente processador do aparelho decodifica e exibe imagens de até 100 MB de tamanho ou 48 MPixels de resolução. E para facilitar a vida daqueles que não se dão muito bem com programas de edição, o DPF‑D70 redimensiona automaticamente imagens grandes para liberar espaço na memória interna, de 256 MB. Com tela de 800 x 480 pixels, outros diferenciais do D70 são: o controle remoto que permite controlar todas as funções do aparelho, um sensor de movimento que ajusta as imagens de acordo com posição da moldura e o leitor de cartões do tipo Memory Stick , SD, MMC, Compact Flash e xD‑Picture Card. Preço médio: R$ 399 Info: www.sonystyle.com.br


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Coby conta com um software capaz de criar apresentações personalizadas

Coby DP710

A Coby surpreende com esse dispositivo multimídia que oferece design moderno e arrojado, bons recursos e preço competitivo. Envolto por uma moldura espelhada na cor preta, o pequeno é perfeito para exibir seus melhores momentos em grande estilo. A memória interna de 1 GB é suficiente para arquivar centenas de fotos e vídeos e pode ser ampliada com cartões de memória e pendrives. A tela LCD é de 7”, no formato widescreen 16:9, com resolução de 800 x 480 pixels. O DP 710 exibe arquivos no formato JPEG, áudios MP3 e WMA, além de vídeos em MPEG‑4 (XviD), H.264, e Motion JPEG. Preço médio: R$ 349 Info: www.e‑store.com.br

LG F7000N O Digital Photo Frame vai um pouco além das funções de um simples porta‑retrato digital e se sai melhor como um reprodutor multimídia de múltiplas funções. Com o mesmo visual da linha de televisores Scarlet, carro‑chefe da empresa em matéria de design, o F7000N conta com tela LCD de 7” no formato widescreen (16:9) e resolução de 800 x 400 pixels, capaz de exibir até 16 milhões de cores. Entre as principais funções você encontra relógio despertador, calendário e um pequeno suporte de parede. Fica devendo na memória interna, de apenas 128 MB. Entretanto, ele vem com entradas para cartões SD e USB. Preço médio: R$ 299 Info: www.lge.com

Para poupar energia é possível programar as horas em que o Photo Frame liga e desliga

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Philips 9FF2M4 Esse porta‑retrato digital da Philips é o equipamento ideal para você tirar de vez suas fotos do computador e exibi‑las para seus convidados. Com design e acabamento requintado, o Philips Photo Frame 9FF2M4 vem com quatro molduras intercambiáveis que se adaptam a diferentes estilos. A tela de 9” com resolução de 800 x 600 pixels está entre as mais bem servidas do mercado. Além disso, o aparelho vem com bateria interna recarregável, entrada USB e leitor de cartão que aceita os padrões mais populares do mercado. Só ficou em quinto pelo preço, salgado para um equipamento desse tipo. Preço médio: R$ 899 Info: www.philips.com.br

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É possível programar o F7000N para exibir uma mensagem de saudação personalizada – em formato de texto, voz ou MP3 – ao ser ligado

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Home_theater_137:VS2009 22/9/2009 19:27 Page 40

HOME THEATER

CONEXÕES

NOVO HDMI

Aparelhos equipados com a nova versão HDMI 1.4 devem começar a aparecer nas prateleiras das lojas no início de 2010

HDMI em nova versão HDMI 1.4 promete eliminar novos cabos no home theater e vem preparado para o futuro Texto: Marco Clivati Fotos: Eduardo Euksuzian / Divulgação

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Ligar todos os equipamentos que compõem um home theater não é das tarefas mais simples. Para quem não está acostumado com os diferentes tipos de cabos e conexões, a tarefa pode se tornar um verdadeiro martírio. Se não bastasse, a montoeira de cabos para interligar os equipamentos é um prato cheio para maus contatos e interferências. O HDMI – abreviação de High Definition Multimedia Interface – surgiu para acabar com essa novela. Por meio de um único cabo é possível enviar o sinal de áudio e vídeo, com o melhor da alta definição no domínio digital. O sucesso foi tanto que, em poucos anos de existência, o HDMI acabou se tornando o padrão de conexão “número 1” entre os equipamentos de áudio e vídeo. Hoje, todo televisor de alta definição lançado ao redor do mundo oferece, ao menos, uma entrada HDMI. Com os novos adventos da tecnologia, agora, o HDMI surge em uma nova versão, oferecendo ainda mais benefícios para facilitar a conexão dos equipamentos do home theater. A versão 1.4 dá um verdadeiro salto. Comparado com as atualizações das versões anteriores, sem dúvida, é a que mais trouxe benefícios para o HDMI.

Histórico 2002 • Abril Hitachi, Panasonic, Philips, Silicon Image, Sony, Thomson e Toshiba anunciam a formação de um grupo para definir como será a High Definition Multimedia Interface (HDMI) 2003 • Janeiro Durante a CES, Silicon Image apresenta os primeiros protótipos equipados com HDMI 2003 • Setembro Primeiros projetores, DVD players e TVs com HDMI são lançados no mercado 2005 • Abril Mais de 200 fabricantes ao redor do mundo já adotam o padrão HDMI 2005 • Agosto Chega a nova versão 1.2 2006 • Junho Versão 1.3 é lançada e salta de uma banda de 4,95 Gbps para 10,2 Gbps 2008 • Janeiro HDMI já é adotada por mais de 750 empresas

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2009 • Junho É lançada a versão 1.4

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2009 Mais de 1 bilhão de eletrônicos equipados com HDMI estão disponíveis no mercado

As novidades do HDMI 1.4 São diversas as implementações aplicadas à nova versão. O HDMI 1.4 irá eliminar ainda mais cabos no home theater. Agora, ele contará com um canal Ethernet, com velocidade de transferência de até 100 Mbps. Hoje, caso você tenha um Blu‑ray player com BD‑Live e um Xbox 360, por exemplo, é necessário ligar cada um dos equipamentos no roteador de internet. Caso esses aparelhos fossem equipados com a versão 1.4, ambos ligados na TV via HDMI, bastaria conectar um único equipamento no roteador. O HDMI se encarregaria de conectar os outros aparelhos à internet. Outra novidade, que permite a eliminação de mais um cabo no sistema, é o canal de retorno de áudio. Quem possui um televisor com receptor de TV digital, para que o áudio dos programas de TV seja reproduzido nas caixas do home theater, precisa conectar a saída de áudio (digital ou analógica) ao receiver. Com o canal de retorno de áudio, essa conexão não será mais necessária. O som da TV poderá ser enviado pelo próprio cabo HDMI que já conecta o receiver ao televisor.


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Com o canal de retorno de áudio, não será mais preciso ligar a saída de som da TV no receiver, poupando mais um cabo nas conexões dos equipamentos do home theater

A nova versão do HDMI conta com um canal de Ethernet. Com isso, ele pode fazer o papel de cabo de rede para que os equipamentos possam se conectar à internet

Características de cada versão HDMI

Novos cabos Com o lançamento da versão HDMI 1.4, novos tipos de cabo serão lançados no mercado. Agora são cinco tipos ao todo: HDMI convencional, HDMI convencional com Ethernet, High Speed HDMI, High Speed HDMI com Ethernet e cabo HDMI Automotivo.

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1.1 Sim Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não

1.2 Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não

1.3 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não

1.4 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

sabe, muito em breve, celulares e afins, um novo conector foi criado para atender essa demanda. Além do conector standard (aquele convencional utilizado nos televisores, Blu‑ray e etc) e mini HDMI (presente em filmadoras de alta definição), o HDMI contará com uma nova opção: o micro HDMI. Com tamanho inferior ao mini HDMI, ele será ideal para ser integrado em aparelhos ultra compactos. Todos esses benefícios do novo HDMI estarão muito em breve ao alcance dos consumidores ao redor do mundo. A previsão é que os primeiros aparelhos com HDMI 1.4 cheguem ao mercado no início de 2010. Se você pretende trocar de equipamento, fique atento, o HDMI 1.4 está chegando.

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O novo HDMI já está preparado para o futuro. Mesmo sem ainda existir um padrão de mercado definido para a tecnologia 3D, as novas especificações do 1.4 irão suportar conteúdos em 3D. O HDMI 1.4 é compatível com as diferentes técnicas 3D existentes atualmente, com suporte para imagens em três dimensões superior a 1080p. E resolução é outro avanço. Na nova versão, o Full HD já é coisa do passado. O HDMI 1.4 oferece banda suficiente para transmissão de sinais de vídeo 4K (4.096 x 2.160 pixels), resolução que é quatro vezes superior ao Full HD de 1080p. Com o aumento dos equipamentos compactos que suportam alta definição, como câmeras digitais, filmadoras e, quem

Recursos Capacidade para 8 canais LPCM/192 kHz/ 24 bit Compatibilidade com resolução maxima do Blu-ray Compatibilidade com DVD Audio Compatibilidade com Super Audio CD Deep Color x.v.Color Sincronização automática de áudio e vídeo Bitstream de Dolby TrueHD Bitstream de DTS HD Master Audio Canal de Ethernet Canal de retorno de áudio Suporte a imagens 3D Suporte para sinais 4K x 2K

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BLU‑RAY

HISTÓRIAS INFANTIS

Histórias infantis:

VídeoSom apresenta uma seleção de clássicas e modernas histórias infantis disponíveis em Blu‑ray, capazes de reunir toda a família em agradáveis sessões de cinema.

A Era do Gelo 3 • Título Original: Ice Age 3: Dawn of the Dinosaurs • Direção: Carlos Saldanha • Roteiro: Jason Carter • Duração: 92 min • Elenco: Vozes de Ray Romano, John Leguizamo, Karen Disher, Queen Latifah • Ano: 2009 (EUA) • Tempo: 92 min • Áudio: Inglês (DTS), português e espanhol (Dolby Digital 5.1) • Legendas: Inglês, português e espanhol • Tela: Widescreen (1,85:1) • Extras: Sim • BD-Live: Não • Preço: R$ 100

A Era do Gelo 3 Cinema universal, divertido, inteligente e sem exageros Texto: Saulo Ferreira Fotos: Divulgação

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Do gelo à floresta – no mês das crianças, a Fox filmes caprichou no serviço para oferecer uma versão especial em Blu‑ray duplo mais um disco de DVD, da animação que conquistou a maior bilheteria de todos os cinemas brasileiros, e que agora irá fazer a alegria de muitos paizões ligados em home theater, que vão babar de alegria ao ver os filhotes se divertindo em frente ao telão Full HD. Nesta terceira parte da aventura, o foco recai sobre as histórias dos carismáticos personagens. O grupo de amigos, formado

pelo casal de mamutes Manny e Ellie, que esperam pelo nascimento de um bebê mamute; e Diego, um tigre dente‑de‑sabre preocupado por estar ficando muito “bonzinho”, parte em uma jornada para resgatar Sid, uma preguiça atrapalhada que acredita estar sozinha no mundo e acaba tomando emprestado uma ninhada de ovos de uma temível fêmea de Tiranossauro Rex. O engraçado Scrat, um esquilo de olhos esbugalhados, ainda continua sua busca sem fim pela noz que insiste em escapar de suas patas. A longa

perseguição só termina quando ele cruza com uma fêmea que o deixa em dúvida. Será melhor ir atrás da esquilinha ou da noz? Dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha, o filme apresenta excelente qualidade técnica com animações que deixam qualquer um de queixo caído. As cenas de aventura rolam soltas e são todas muito bem elaboradas. Mas no fim, são as histórias bem contadas e os personagens carismáticos que tornaram A Era do Gelo uma franquia de sucesso.


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::ASSISTA TAMBÉM Labirinto (Labyrinth) • Áudio: Inglês, francês, português (Dolby TrueHD) • Legendas: Inglês e português • Formato de tela: Widescreen (2,35:1) • Extras: Comentários e apresentações especiais

Branca de neve e os sete anões Clássico das histórias infantis agora em alta definição Branca de Neve é uma moça bonita e muito amável, mas tem uma madrasta pra lá de invejosa que resolve matá‑la quando seu espelho encantado afirma ser ela, Branca de Neve, a jovem mais linda do reino. Encarregado de fazer o serviço, o carrasco da madrasta se compadece da pobre moça e a deixa fugir. É quando ela encontra uma misteriosa e aconchegante cabana, onde vivem sete anões. Mas a bela precisará de muita coragem e ajuda de seus novos amigos para enfrentar a fúria da madrasta ao descobrir que Branca de Neve ainda está viva. A lendária história, contada em 1937 pelos estúdios Walt Disney, chega agora em alta definição. Para o lançamento, a Disney investiu pesado na restauração do filme que completa 72 anos em 2009. O Blu‑ray vem recheado de extras e bônus que proporcionam horas de diversão com versões das canções adaptadas para o

formato karaokê, jogos com os personagens e atividades. A qualidade da imagem em HD ficou satisfatória e o som, masterizado em DTS HD e Dolby Digital 5.1 dispensa comentários. Trata‑se de uma oportunidade imperdível para adultos e crianças viajarem pela eterna magia dos contos de fada. A trilha sonora marcou época com clássicos musicais como: Some day my prince will come, Whistle while you work e Heigh Ho.

Branca de neve e os sete anões • Título original: Snow white and the seven dwarfs •Direção: David Hand • Roteiro: Conto de Wilhelm e Jacob Grimm / adaptação de Ted Sears • Elenco: Vozes de Adriana Caselotti, Lucille La Verne, Harry Stockwell• Ano: 1937 (EUA) • Tempo: 183 min • Áudio: inglês (DTS HD 7.1), português e espanhol (Dolby Digital 5.1) • Legenda: Português, inglês e espanhol •Tela: Widescreen (16:9) • Extras: Bastidores da Disney, Cante com a Disney, A dublagem da animação, jogos e atividades • BD-Live: Não • Preço: R$ 100

Spiderwick (The Spiderwick Chronicles) • Áudio: Inglês (Dolby True HD), português, francês, espanhol (Dolby Digital) • Legendas: Inglês e português • Formato de tela: Widescreen (16:9) • Região: A • Preço: R$ 90

Aventura juvenil um pouco mais realista do que a maioria dos filmes de fantasia. Na história, uma família de Nova Iorque se muda para uma casa afastada da civilização. O local foi herdado do avô, pesquisador de universos mágicos, lar de poderosos trols, fadas e outros seres.

Kung Fu Panda • Áudio: Inglês (Dolby TrueHD), português, francês, espanhol (Dolby Digital) • Legendas: Inglês, francês, português e espanhol • Formato de tela: Widescreen anamórfico (2,35:1) • Extras: Sim • Região: A • Preço: R$ 90

Clássico infantil Baseado no conto de fadas dos irmãos Grimm, Branca de Neve e os Sete Anões foi o primeiro filme de longa‑ metragem da Disney.

A animação consegue reunir todos os chavões possíveis já vistos em filmes e séries sobre Kung Fu para contar, com muito bom humor, a história de um panda – de peso – chamado Po, que sonha ser campeão de um torneio de artes marciais. Produzida pela Dreamworks, estúdio da série Shrek. Um filme que agrada crianças e adultos

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Rodado em uma época onde a fantasia e o lúdico eram ingredientes mais importantes do que as lutas e os combates violentos. Narra a história de uma adolescente cheia de imaginação que acaba dando vida aos personagens de seu livro favorito e vai parar num labirinto mágico.

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na gringa

ELETRÔNICOS

IMPORTADOS

s Equipamentogia e lo o de alta tecn trônicas a novidades elentes e que preços atraeembarcaram s ainda não de brasileiras. s a rr em te as dicas. Confira algum

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FULL HD BARATÍSSIMO

SILÊNCIO ABSOLUTO

PARA A MAGRELA

Aprovado quase com nota máxima pelo review do confiável site CNET.com, o monitor LCD de 23” da chinesa Hannspree é uma oferta praticamente imperdível para quem está de viagem marcada. O surpreendente monitor conta com entrada HDMI, tem caixas de som integradas e oferece resolução maior que a Full HD (1.920 x 1.200 pixels) com tempo de resposta de 5 ms. Mas o melhor de tudo ainda está por vir. Seu preço custa praticamente metade do valor de um monitor com as mesmas características: apenas US$ 200. Info :: www.hannspree.com

Grande sucesso de vendas nos EUA, o fone de ouvido Bose Quiet Comfort chega agora em uma nova versão. Assim como seus antecessores, ele traz uma inovadora tecnologia de cancelamento de ruídos que proporciona um silêncio praticamente total aos seus usuários. Além de reproduzir o áudio com uma ótima qualidade sonora e grande conforto, o fone é indicado para pessoas que necessitam de extrema atenção ao trabalho, pois elimina qualquer barulho que possa ser incômodo. O Bose Quiet Comfort 15 está à venda nos EUA por US$ 350. Info :: www.bose.com

Para quem curte uma boa pedalada, a Garmin lançou um computador de bordo para bikes lotado de funções bem interessantes. O Edge500 traz um receptor GPS integrado e é capaz de medir vários parâmetros, como tempo, velocidade média, distância percorrida, calorias queimadas, batimentos cardíacos e várias outras informações. Os resultados podem ser comparados com os de outros corredores na internet para você saber como anda o seu ritmo e desempenho. O Garmin Edge500 pode ser encontrado nos EUA pelo custo de US$ 350. Info :: www.garmin.com

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LENTES PODEROSAS

SEGURANÇA MÁXIMA

RÁDIO COM INTERNET

A HZ25W, nova câmera fotográfica semiprofissional da Samsung, é um dos modelos mais avançados criado pela marca até então. A câmera traz lentes Schneider‑Kreuznach, que oferecem um impressionante zoom ótico de 24x, pode capturar imagens com até 12.5 MPixels, grava vídeos em alta resolução (720p) e traz recursos como estabilizador de imagens, reconhecimento de faces e controle manual dos parâmetros de captura (como abertura, exposição e outros). O modelo está sendo vendido lá fora pelo preço médio de US$ 400. Info :: www.samsung.com

Para quem deseja alta segurança no armazenamento de arquivos digitais, o HD externo Aegis Padlock Secure é uma verdadeira fortaleza de segurança máxima para seus dados. Produzido pela empresa Apricorn, o pequeno dispositivo utiliza um algoritmo de segurança de 128 bits que protege completamente o conteúdo armazenado no HD, liberando‑o somente após a inserção de uma senha pessoal definida pelo seu proprietário. O produto oferece garantia total por 3 anos e está disponível em três capacidades: 250 GB (US$99), 320GB (US$ 109) e 500 GB (US$ 139). Info :: www.apricorn.com

Sintonize milhares de estações de rádio do mundo inteiro com qualidade digital em um único aparelho. Isso é possível com o Squeezebox Radio, da Logitech. O aparelho utiliza a conexão de rede Wi‑Fi para se conectar à internet e reproduzir, via streaming, uma imensa quantidade de emissoras online. O rádio ainda traz uma pequena tela de LCD que mostra informações da música reproduzida, como artista, álbum e capa do CD. O Squeezebox Radio, que também reproduz músicas armazenadas em um computador via rede, pode ser encontrado pelo preço médio de US$ 199. Info :: www.logitech.com

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HISTÓRIA DAS MARCAS

t t e l w e H ckard Pa

HP

e Hewlett s rd, Bill to fo a n x e ta e de S . Com ersidad m 1939 ratório na Univ daram a HP e rimeiro labo s a g Alto, le p n Co o fu P , u e rd to d alo acka la mon sa na cidade om p C u . d Dave P a rd o, ca cka no bols de uma a Hewlett‑Pa e d US$538 isa no fundo u e dústria e nasc qu uma de pes . Foi assim qu antes para a in ou e trouxe c ia v ifi le rn rt re fó fo Cali , se os e ião s precis cresceu ma reg projeto ia, a empresa ologia para u lo Ferreira u n g c Sa tecnolo a onda de te io. Por: eir do Silíc verdad a como Vale id conhec

: ia : g o l o n de tec e uma a s e r p a em os fundos d uma d a i r ó t A his começou n ormou em do que transf esa do mun e s e m r garage maiores emp das dez 1936

Ao retornar do merecido descanso, Bill prosseguiu com os estudos de pós-graduação no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e Dave foi trabalhar na General Electric, em Nova York.

e 40 da d a c Dé

30 a de d a Déc 1937 Com US$ 538 no bolso, os dois amigos alugam uma garagem nos fundos da casa de Bill para trabalhar em pesquisas nas horas vagas e acabam criando uma empresa de desenvolvimento.

1938 O primeiro grande cliente dos sócios foi o estúdio Walt Disney, que comprou, por US$ 71 cada, oito osciladores HP200B (atualização do HP200A), para testar o sistema de som em salas projetadas para exibição do filme Fantasia.

1934

VÍDEOsom

As primeiras fagulhas que deram início à história da HP surgiram quando dois jovens, Bill Hewlett e Dave Packard, recém formados engenheiros elétricos pela Universidade de Stanford, se conheceram durante uma viagem de férias pelo oeste da Califórnia.

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Os negócios iam bem e a empresa passa a investir em ramos como: tecnologia médica, instrumentação analítica, semicondutores e fotocondutividade. Também desenvolve seu primeiro computador, o HP 2116A ao custo de US$ 50 mil.

1948 HP passa a oferecer seguro-pensão para todos os funcionários com mais de cinco anos de casa. Nessa época, Bill e Dave defendem alguns conceitos bem atuais sobre a responsabilidade social que as empresas devem manter.

Bill termina seu trabalho de graduação no MIT e retorna para Palo Alto para atuar como assistente de pesquisa e desenvolvimento do laboratório da Universidade de Stanford. No ano seguinte, Dave solicita licença da GE e também retorna a Palo Alto.

1935

1962

e 60 de 50 da d a Década c Dé

O fim da Segunda Guerra trouxe crescimento para a empresa e para a região. Em uma década, dobrou o número de habitantes da cidade de Palo Alto. Jardins e bosques deram espaço a rodovias e galpões de empresas.

1957 Em 6 de novembro, a empresa realiza a primeira oferta pública de ações. Bill e Dave justificam a ação com dois motivos: expansão e a possibilidade de funcionários adquirirem partes da empresa.

Berço do Vale do Silício - Foto da garagem em Palo Alto, Califórnia, onde Bill Hewlett e Dave Packard começaram a HP. De lá, o primeiro invento que surgiu foi o oscilador de áudio HP 200A, instrumento usado na produção de equipamentos, como aparelhos de telefone, rádios e sistemas de som.

1939 No dia 1 de janeiro, nasce a Hewlett-Packard Company. O nome da empresa foi lançado à sorte de uma moeda em cara ou coroa. Bill ganhou!


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Lançamento da HP 9100A, primeira calculadora científica do mundo.

1967 No dia 24 de outubro, é constituída a Hewlett-Packard do Brasil Indústria e Comércio.

Com impressoras lasers e jato de tinta, HP parte para o ramo da impressão.

DeskJet foi a primeira impressora jato de tinta de impressão contínua.

1983 Tataravô do iPhone: computador HP-150 com tela touchscreen permite comando tocando a tela.

2002 Em um negócio que girou na casa dos US$ 19 bilhões, a HP comprou a Compaq, assumiu a linha de computadores Compaq Presário, e entrou para o grupo dos maiores produtores de PCs do mundo, ao lado de IBM (Lenovo) e Dell.

1982

Entre 1969 e 1971, David Packard atuou como vice-secretário de defesa do governo Nixon. Nessa época, pós-segunda guerra, a HP já era líder na área de geradores de sinal e um dos principais fornecedores para a indústria naval americana.

Disponibiliza o HP-75C, um dos primeiros computadores portáteis. Configuração: 16 KB de RAM e 48 KB de ROM para rodar as linguagens BASIC e VisiCalc. Peso 7 kg.

1972 Apresentação da HP-35, primeira calculadora científica portátil.

2000

1981

HP patrocina a equipe BMW Williams de F1.

Calculadora HP 12-C chega ao mercado.

0 a de 9 Décad

0 a de 8 Décad

0 a de 7 Décad

Para continuar à expansão dos negócios, a HP recorre a parcerias (joint venture) com empresas asiáticas que produzem e distribuem sua linha de produtos em países como Japão e China.

Chegam ao Brasil as HP Stores, lojas conceito da marca projetadas para oferecer imersão total à linha de produtos. Os espaços oferecem conforto e comodidade para que os consumidores possam interagir com todos os produtos HP disponíveis no mercado. Atualmente são oito lojas espalhadas pelas principais capitais.

1988

1979 Ultrapassa a marca de US$ 1 bilhão em vendas. Em 1982, a cifra alcança os US$ 3 bilhões. Nessa época, Bill e Dave transferem o comando operacional da companhia.

1994 Junta-se à Intel para o desenvolvimento de chips com arquitetura 64 bits. O resultado foi o processador Itanium, lançado em 2001.

1973 Entra no mercado de mainframes com o HP 3000, primeiro servidor da empresa.

MANCADA Steve Wozniak trabalhou na HP, entre 1973 e 1976, com pesquisas e desenvolvimento de chips. Naquela época, depois de guerras e exploração espacial, Palo Alto se tornou um centro de tecnologia. Geek total, Wozniak gastava seu tempo livre em grupos de pesquisa e criação, até reencontrar um velho amigo dos tempos de colégio, um tal de Steve Jobs. Logo estavam trabalhando no projeto Apple I. Rumores dizem que Wozniak cansou de oferecer a ideia do invento para a HP, que achava aquilo uma loucura. Em 76, ele deixou a HP e fundou a Apple ao lado de Jobs.

1995 Lança a linha de PCs HP Pavilion, direcionada para o uso doméstico.

2003 Inaugura um centro de pesquisa e desenvolvimento que funciona em parceria com a Universidade Católica de Porto Alegre (PUC/RS). O grupo já desenvolve pesquisas avançadas nas áreas de nanotecnologia, mobilidade e computação de alto desempenho, reconhecidos mundialmente.

Anos 200 0 1999 Introduz no mercado o Jornada 420, primeiro Pocket PC com Windows CE e tela colorida.

Em julho de 1999, Carly Fiorina assume o posto de CEO da empresa. Fiorina foi a primeira mulher a ocupar o cargo de CEO de uma empresa listada no índice Dow Jones

1997

Entra no ainda incipiente mercado de fotografia digital, com o sistema HP PhotoSmart, que inclui uma câmera digital de 4 MPixels, cartão de memória, scanner, papel fotográfico e software de edição de imagem. VÍDEOsom

1968

2009

1984

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Cinema 4k:VS2009 21/9/2009 23:17 Page 48

ESPECIAL

CINEMA 4K

CINEMA 4K VEM AÍ UM NOVO CINEMA, DE SUPERALTA DEFINIÇÃO, QUE PROMETE TRAZER A COLETIVIDADE PARA O ESCURINHO DAS SALAS DE EXIBIÇÃO COMERCIAL Texto: Saulo Ferreira Fotos: Divulgação

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Conhecido como 4K, o cinema digital de alta definição já é uma realidade em diversos países do mundo, e se depender de pesquisadores e diretores de cinema brasileiros não vai demorar para o 4K chegar com força total ao Brasil. Grosso modo, comparar o cinema digital 4K ao cinema tradicional em película é como comparar as antigas fitas VHS a um disco de Blu‑ray em alta definição. Enquanto a película é projetada na tela grande a 24 fotogramas por segundos para formar imagens em movimentos, no cinema digital 4K, um projetor de grande porte projeta na tela arquivos digitais em alta definição sem ruídos ou granulações na tela. Até mesmo o tradicional barulho do projetor no fundo da sala desaparece com

o 4K, o que pode decepcionar os apreciadores da película. O sistema pode ser considerado uma atualização do 2K, primeiro conceito de cinema digital lançado em meados de 2006. E bota atualização nisso! Enquanto o sistema 2K exibe imagens com qualidade de 2.048 x 1.080 pixels, qualidade apenas um pouco superior as imagens em alta definição (1.920 x 1.080 pixels), no 4K, que é uma referência à resolução de 4.096 x 2.160 pixels, são mais de 8 milhões de pixels na tela. Resolução quatro vezes superior ao Full HD. Com câmeras e lentes apropriadas é possível capturar imagens em 4K que alcançam detalhes como distorção de fundo tão perfeitos quanto o cinema tradicional em película.


Cinema 4k:VS2009 22/9/2009 20:50 Page 49

Link de 2,5 Gbps foi atualizado para 10 Gbps para transmissão em 4K

Rede O link de 10 Gbps utilizado na transmissão intercontinental do filme Enquanto A Noite Não Chega faz parte de uma rede de alta velocidade usada para comunicação entre instituições acadêmicas do Brasil com o resto do mundo. Antes da transmissão, a capacidade máxima da rede era de 2,5 Gbps. O upgrade é permanente.

Fonte: Global Lambda Integrated Facility • www.glif.is

A PRIMEIRA TRANSMISSÃO INTERCONTINENTAL EM 4K ACONTECEU NO BRASIL. A INICIATIVA PARTIU DE DOIS PESQUISADORES DA

UNIVERSIDADE MACKENZIE, EM SÃO PAULO. A TAREFA SE

MOSTROU UM GRANDE FEITO TECNOLÓGICO

que, exceto pela gravação e exibição do filme em película na tela grande, já é todo digital. Até a chegada do 4K, não havia muita coisa a fazer já que a qualidade da película era insuperável por sua alta fidelidade de cores e qualidade de imagem. A película de 35 mm sempre foi considerada por muitos a melhor forma de captação de imagem – praticamente todos os filmes produzidos pelos grandes estúdios são gravados nesse formato. O contrasenso acontece quando todo o material é convertido para o digital para que a pós‑produção adicione ao filme elementos como os efeitos visuais, som e todas as etapas de edição. No final do ciclo, o material é novamente transferido para películas e distribuídas aos cinemas do mundo, que ainda operam com projetores nesse formato. O que os diretores de cinema e cadeias de exibição já perceberam é que o 4K é o primeiro sistema de cinema digital com chances reais de Super Hi‑Vision bater de frente com a película, e com vantagens A rede de TV britânica BBC divulgou seus significativas tanto na questão da qualidade da planos de transmitir para lugares públicos imagem quanto na distribuição do material. alguns eventos dos Jogos Olímpicos de 2012, em um formato com definição ainda Movimentos dentro do setor cinematográfico mais alta que o 4K. Em fase de teste, o indicam que não vai demorar para que essa nova Super Hi‑Vision, como vem sendo mídia tome o lugar da tradicional película na chamado, está sendo desenvolvido pela produção e distribuição de filmes para o cinema. rede de TV japonesa NHK, e alcança resoluções de 7.680 x 4.320 pixels, ou Renato Falcão, diretor de fotografia do filme 32 milhões de pixels por quadro. Enquanto a noite não chega, um dos primeiros longas‑metragens produzidos no Brasil com a

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A diferença, nesse caso, é que todo o material filmado, que se transformará em filme na pós‑produção, é totalmente digital. Durante a exibição de um filme piloto gravado diretamente no formato 4K, foi possível notar imagens nítidas, com altas taxas de brilho, cores fortes e contrastes bem definidos. A alta qualidade de imagem faz dele o sistema ideal para grandes projeções. Em 2003, sem ainda nem existir, ele já havia sido adotado pela DCI (Digital Cinema Initiatives), associação dos sete maiores estúdios de Hollywood, e por redes de grandes exibidores, como o formato padrão do cinema digital. Agora, com os impedimentos técnicos superados, o cinema 4K vem para fechar um ciclo digital dentro da indústria cinematográfica

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Cinema 4k:VS2009 21/9/2009 23:18 Page 50

ESPECIAL

CINEMA 4K Projetor 4K desenvolvido pela Sony conta com lâmpada de 2KW e 11 mil lumens de intensidade

Full frame em 4K – câmera RED é a mais usada para captação de imagens em superalta definição. Custa em média US$ 100 mil

“ANTES DE O FILME ,

tecnologia, explica as vantagens COMEÇAR CENAS AO do formato: “Toda a tecnologia VIVO DE PESSOAS AO que envolve o 4K está muito à REDOR DO MUNDO frente do nosso tempo e este é o ASSISTINDO AO primeiro sistema digital MESMO FILME AO equiparável a qualidade da película”. Outros diretores MESMO TEMPO IRÃO nacionais também já FAZER AS PESSOAS experimentaram o cinema digital SE SENTIREM em seus trabalhos. Em 2009, INTEGRADAS Fernando Meirelles filmou a COLETIVAS minissérie Som & Fúria, para a TV Professora Globo, em 4K; e Daniel Filho, Jane de Almeida diretor de filmes como A Partilha e Se Eu Fosse Você, produziu algumas passagens do filme Tempo de Paz, com os atores Tony Ramos e Dan Stulbach, em 4K. No resto do mundo, grandes redes de cinema dos EUA e da Europa migraram a tecnologia de exibição de suas salas para o formato 4K. Em 2008, três dos maiores grupos de exibição dos EUA (AMC, Cinemark e Regal) fecharam acordo para implantação de salas digitais. Já em 2009, a AMC, que é segunda maior rede de exibição dos EUA com 307 cinemas e cerca de 4,5 mil salas espalhadas pelo mundo, fechou acordo financeiro na ordem de US$ 300 milhões com a Sony para digitalizar o sistema de projeção de suas salas. Para garantir filmes no formato 4K, a Sony, empresa que produz os projetores 4K, vem fechando acordos com grandes estúdios como Fox e Paramount para garantir que seus filmes passem a ser produzidos no novo formato. As negociações vêm dando certo e arrasa‑quarteirões como District 9, Uma Noite No Museu 2 e Anjos e Demônios, todos foram produzidos em 4K. Por enquanto, o único empecilho para disseminação do formato está na produção de conteúdo em superalta definição. O formato exige investimentos em câmeras e hardware capazes de captar imagens digitais nas definições adequadas. Além disso, existe a questão cultural dos diretores de cinema que ainda não estão acostumados e sentem receio do novo formato digital.

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::Transmissão

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::Imagine milhares de pessoas assistindo simultaneamente ao mesmo filme que você. Imagine agora que filmes não serão mais a

Projetor de cinema 4K para uso profissional

exclusividade no cinema. Que tal assistir aos jogos da Copa do Mundo na tela grande do cinema? Os jogos Olímpicos, a Fórmula 1... Talvez uma grande opera, conferências, palestras científicas... Qualidade de imagem não é o único, nem o mais importante fator a ser considerado na tecnologia 4K. Se fosse apenas isso, a película ainda teria chances na produção cinematográfica. Um dos grandes implementos do 4K é a possibilidade de agrupar pessoas em diferentes cantos do mundo através de transmissões, muitas vezes em tempo real, do material exibido. Mas tamanha qualidade requer recursos de ponta para funcionar com perfeição. Afinal, exibir oito milhões de pixels por imagem, sem perda na resolução, exige alta capacidade de armazenamento e uma banda de transmissão gigantesca. Para se ter uma ideia, cada fotograma de um filme em 4K tem em média 50 MB, cada segundo de filme chega perto dos 2 GB. Ou seja, um filme de 1h30 tem cerca de 12.500 Terabytes de informação!


Cinema 4k:VS2009 21/9/2009 23:18 Page 51

Transmissão em 4K requer conexão de fibra ótica que alcance taxa de transmissão de 10 Gbps

O pesquisador e idealizador da transmissão em 4K, Eunézio de Souza, conversa ao vivo (em 4K), com outro pesquisador na Universidade de Keio, no Japão

P

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internet e vão se perder OR ENQUANTO O ÚNICO com o cinema digital. EMPECILHO DO FORMATO Jane explica ainda que ESTÁ NA PRODUÇÃO DE esse novo cinema chegou CONTEÚDO EM para integrar as pessoas. “Antes de começar um SUPERALTA DEFINIÇÃO filme, cenas ao vivo de FORMATO EXIGE pessoas ao redor do mundo INVESTIMENTOS EM assistindo ao mesmo filme CÂMERAS E HARDWARE e ao mesmo tempo irão fazer as pessoas se sentirem CAPAZES DE CAPTAR integradas, coletivas”, diz a IMAGENS EM pesquisadora, que completa: “A redução no custo talvez aconteça, mas não é o maior barato. O maior barato é saber que existe muita gente assistindo aquela projeção ao mesmo tempo que você. Isso é uma coisa muito mais forte do que o fator econômico em si”, finaliza. A evolução é mais que bem‑vinda e não é segredo que pessoas gostam de estar perto de pessoas. Um dos sentidos da existência humana é celebrar os mais diferentes motivos, o mais próximo possível de outras pessoas. Que venha o 4K!

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O

4K

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Se a cada novo lançamento no cinema com tecnologia digital 4K fosse preciso enviar super HDs para todas as salas de exibição do mundo, o custo e a possibilidade de pirataria seriam enormes. A solução encontrada pelos meios de exibição foi transmitir todos os filmes digitais via streaming, direto de um servidor central para a sala de exibição. Mas como transmitir tamanha taxa de informações? O exótico da história é que a primeira transmissão intercontinental em 4K aconteceu no Brasil. A iniciativa partiu de dois pesquisadores da Universidade Mackenzie, em São Paulo. Jane de Almeida, professora e pesquisadora do departamento de Pós‑graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Mackenzie, e Eunézio de Souza, diretor do laboratório de Fotônica do Mackenzie, uniram experiências nas áreas de humanas e exatas para concluir a tarefa, que se mostrou um grande feito tecnológico. Em agosto de 2009, durante o FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, um grupo, com mais de 60 pesquisadores espalhados pelo mundo, uniu forças com os pesquisadores brasileiros para realizar a primeira transmissão de um filme em 4K, simultaneamente para dois continentes e em tempo real. O filme escolhido foi Enquanto A Noite Não Chega, do diretor Beto de Souza, e totalmente gravado em 4K, que foi transmitido ao vivo para as Universidades da Califórnia (UCSD), em San Diego, e para a Universidade de Keio, no Japão, em superalta definição a partir de cinema montado dentro do teatro do SESI (Serviço Social da Industria), localizado na Avenida Paulista, em São Paulo. Jane de Almeida explica que em menos de cinco anos será possível assistir a um filme simultaneamente com o resto do mundo, como uma celebração coletiva. “Quando o cinema digital chegar de vez a Hollywood, a primeira coisa que vai entrar é a transmissão de conteúdo por meio de redes de superalta velocidade.” Isso significa que a tecnologia já permite que o público em São Paulo assista, em tempo real, a um festival de cinema exibido na Polônia, na África, na Austrália, no Japão. Esqueça as barreiras físicas. Elas não existem na

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Review Panasonic TC-P50G11B:VS2009 22/9/2009 20:54 Page 52

review

TESTADO PELA REDAÇÃO

VÍDEO

PANASONIC VIERA TC‑P50G11B

R$ 5.200

Plasma da vez Novo televisor de plasma da linha Panasonic Viera conta com sintonizador de TV digital integrado Texto: Rodrigo Castro Fotos: Divulgação/ Marco Clivati ::Tecnologia: Plasma ::Tamanho da tela: 50” ::Resolução: Full HD (1.920 x 1.080 pixels) ::Contraste: 2.000.000:1 dinâmico ::Taxa de atualização: 600 Hz ::Tempo de resposta: 0,001 ms ::Sintonizador de TV digital integrado ::Conexões de Entrada: HDMI (3), S‑Vídeo (2), AV analógico (3), VGA, áudio PC, vídeo componente (2), leitor de cartões de memória SD, RF (antena digital) ::Conexões de Saída: AV analógico, áudio digital ótico, fone de ouvido (P2) ::Potência total do áudio: 20 watts RMS ::Dimensões: 124 x 81 x 40 cm (com base) ::Peso: 36 kg (com base) ::Preço: R$ 5.200

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Mesmo lançada em quantidades bem menores que os LCDs, as TVs com tecnologia plasma continuam despertando o interesse dos consumidores devido às sua qualidade de imagem. Para quem é adepto da tecnologia e não troca um bom televisor de plasma por nada, a novidade é a TC‑50G11B, TV de 50” Full HD da linha Panasonic Viera que conta com recursos bem interessantes e qualidade de imagem impecável. O novo modelo tem o design praticamente idêntico aos antigos televisores da linha Viera, com acabamento black piano e detalhe prateado preenchendo toda a parte inferior. A grande diferença mesmo fica por conta da base, que agora ganhou um bonito formato oval, bem mais atraente do que a linha anterior. Mas, infelizmente, a nova Viera herda um problema bem característico da antiga série: sua base também não é giratória, o que acaba gerando dificuldades no momento de posicionar o televisor. Na parte traseira, é possível encontrar uma boa quantidade de conexões, onde se destacam as três entradas HDMI (duas traseiras e uma lateral) e a saída de áudio digital ótico. Há também uma entrada de cartões SD para a reprodução de arquivos multimídia, porém, o recurso é pobre, pois oferece compatibilidade com apenas dois tipos de arquivos (AVCHD e JPEG). Um recurso que agradou bastante na TC‑50G11B é

Comparada com o modelo anterior da linha Viera, a nova TV oferece mais opções de conexões

A base do modelo deixou o sintonizador de TV digital de ser aquele integrado. A busca automática dos “quadradão” com pouco estilo, canais digitais foi rápida e precisa e ganhando formas a qualidade da sintonia foi melhor redondas e bem que o esperado (o teste foi feito mais atraentes. Entretanto, ainda com uma pequena antena interna não é giratório em ambiente fechado). Além do sintonizador digital, a TV traz recursos como a mudança automática de input (identifica um sinal de entrada e ativa a conexão respectiva automaticamente) e a função game, que diminui o tempo de resposta da tela para um melhor desempenho em jogos rápidos. Por falar em desempenho, tanto o áudio quanto o vídeo renderam uma ótima qualidade na reprodução de filmes em Blu‑ray. Já os alto falantes de 20 watts RMS cumpriram o prometido, proporcionando um áudio nítido e razoavelmente forte. Enfim, a nova Panasonic Viera TC‑50G11B é uma boa opção de compra para quem deseja usufruir toda a qualidade de imagem, características inerentes aos modelos de plasma. O televisor já pode ser encontrado nas lojas e tem preço médio de R$ 5.200.


Review Panasonic TC-P50G11B:VS2009 22/9/2009 20:54 Page 53

Como todo bom televisor equipado com a tecnologia dos painéis de plasma, a Viera TC‑P50G11B proporciona imagens nitidas e com cores fortes e vivas

PRÓS

zÓtima qualidade de imagem zSom cumpre o que promete zSintonizador de TV digital integrado zGrande variedade de conexões

CONTRAS

zNão conta com entrada USB zRecurso multimídia fraco (apenas dois formatos compatíveis) zBase não é giratória

Um dos recursos mais atraentes na nova TC-P50G11B é o sintonizador de TV digital integrado, que rendeu um ótimo desempenho tanto na busca automática pelos canais quanto na qualidade de sintonia em geral. Outro recurso bem interessante é o simulador de áudio surround V-Audio Surround, que cria uma pequena sensação de ambiência no som estéreo da TV, deixando-o mais presente e forte. Já o recurso multimídia do modelo foi uma verdadeira decepção, pois apresenta compatibilidade com apenas dois formatos digitais: JPEG e AVCHD (vídeo em alta definição proveniente de filmadoras Panasonic). Nem o simples e comum MP3 entrou na lista e já há televisores da concorrência no mercado que suportam até o formato de vídeo em alta definição MKV (matroska).

Imagem

Conexões

O painel de plasma da nova Viera é protegido por uma fina camada de vidro em sua parte frontal que o resguarda de impactos leves e facilita na hora da limpeza. Em ambientes externos, o reflexo causado pela tela pode acabar prejudicando a qualidade de imagem. Já em uma sala de home theater, com controle de luminosidade, a TV proporciona uma ótima qualidade de vídeo, com cores fortes e alto brilho, como é característico dos modelos de plasma.

A nova Viera ganhou mais conexões em relação ao último modelo lançado pela marca. Agora, o televisor conta com três entradas HDMI, duas entradas S-Vídeo, quatro entradas de AV analógico, duas entradas vídeo componente e saída de áudio digital ótico. Apesar de oferecer um leitor de cartões SD, a TC-P50G11B não traz interface USB 2.0, padrão bem mais comum em dispositivos de armazenamento em massa, como HDs externos e pendrives.

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Recursos

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Review Samsung HMX-R10S:VS2009 21/9/2009 16:59 Page 54

review

TESTADO PELA REDAÇÃO

VÍDEO

SAMSUNG HMX‑R10S

R$ 2 MIL

Compacta de qualidade Filmadora Samsung HMX‑R10S tem design discreto e grava vídeos com resolução Full HD Texto: Rodrigo Castro Fotos: Divulgação / Rodrigo Castro ::Tecnologia: CMOS ::Armazenamento: Cartões SD / SDHC ::Display: LCD de 2,7” touch screen ::Resoluções: Vídeo: 1.920 x 1.080i, 1.920 x 1.080p, 1.280 x 720p, 720 x 480p, 640 x 480 pixels (VGA) Foto: 12 MP (interpolado), 9 MP, 6 MP, 5 MP, 3 MP, 2 MP, 300 KP (VGA) ::Flash de Xenon embutido ::Formatos multimídia: MPEG‑4 (H.264) e JPG ::Conexões: USB 2.0, vídeo composto, vídeo componente, mini HDMI e leitor de cartões SD ::Acessórios inclusos: Cabos USB, vídeo composto e vídeo componente, controle remoto, alça de segurança, capa de proteção e kit de bateria (carregador e bateria Li‑ion) ::Autonomia da bateria: 80 minutos ::Alimentação: 110 ~ 240 volts – 50/60 Hz ::Dimensões: 38 x 57 x 129 mm ::Peso: 230 g ::Preço: R$ 2 mil

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A quantidade de filmadoras que estão sendo lançadas com a resolução Full HD deixa evidente que a alta definição está cada vez mais próxima de sua total popularização. Entre os vários novos modelos de camcorders que acabam de desembarcar no Brasil, um dos destaques é a HMX‑R10S da Samsung, que consegue aliar perfeitamente sua alta qualidade de captura com um design muito discreto e moderno. O corpo da HMX‑R10S é construído com plástico resistente e traz partes metalizadas com acabamento em aço escovado, que dá um toque de sofisticação e robustez à câmera. O modelo pode ser adquirido em duas opções de cores: cinza (prata) e grafite escuro. O que impressiona à primeira vista na novidade é o seu pequeno tamanho: apenas 12,9 cm de largura e 230 g de peso. As compactas dimensões permitem levá‑la a qualquer lugar com uma grande discrição. Todas as funções e recursos oferecidos pela câmera

são acessados e visualizados pelo menu touch screen incorporado na tela LCD de 2,7”, que é totalmente inclinável para facilitar a posição de captura. Entre as funcionalidades, vale destacar duas novidades: a função câmera lenta, que captura filmes com até 600 quadros por segundo, o que possibilita a visualização de detalhes imperceptíveis em velocidade normal; e a seleção de cenas, que traz cerca de 15 temas de configuração automática (como esportes, velocidade, forte iluminação e outras) que ajudam o usuário a captar sempre a melhor imagem possível. O que não agradou nos recursos foi o zoom, que tem apenas 5x, muito pouco se levar em consideração que a maioria das câmeras oferece pelo menos 12 x. A HMX‑R10S traz duas grandes máquinas integradas em um só aparelho: uma filmadora com resolução Full HD (1.920 x 1.080 pixels) e uma câmera fotográfica digital de 12 MPixels e flash embutido. Em ambas as funcionalidades, o modelo garante um bom desempenho, proporcionando vídeos com boa clareza e nitidez e fotos com cores muito bem balanceadas. Só há um ponto negativo em relação às imagens: os filmes apresentam um alto índice de granulação na captura de ambientes pouco iluminados, o que não torna a câmera uma boa opção para quem deseja filmar à noite. Analisando todos os recursos oferecidos, a qualidade das imagens capturadas e a vantagem de ter dois equipamentos integrados em um só, a HMX‑R10S da Samsung tem um preço até que justo: R$ 2 mil.

O visual da HMX‑R10S é sofisticado, com detalhes nas cores preta e prata e um bonito acabamento metalizado em aço escovado


Review Samsung HMX-R10S:VS2009 21/9/2009 16:59 Page 55

Pela tela LCD de 2,7”, que oferece recurso touch screen, todas as funções do equipamento são facilmente acessadas

PRÓS

zEquipamento compacto, robusto e discreto zFilma e fotografa (flash embutido) com ótima qualidade zDisplay touch screen permite fácil navegação nos menus zLente com angulação de 25°

Outra pegada

CONTRAS

zEmpunhadura da câmera não passa segurança zZoom ótico de apenas 5x zCabo mini HDMI não incluso zImagem granulada ao capturar ambientes com baixa iluminação

Recursos A nova camcorder oferece uma grande variedade de recursos. A começar pela função de foto, que permite a captura de imagens com até 12 MPixels e traz um forte flash de xenon embutido. Outro recurso interessante é a câmera lenta, que captura filmes com até 600 quadros por segundo (resolução máxima de 320 x 240 pixels), possibilitando a visualização de detalhes praticamente imperceptíveis em velocidade normal. Para completar, a HMX-R10S traz ainda estabilizador de imagem, filtro de ruídos para microfone, foco automático e manual, detecção de faces e muitas outras funções.

Conexões Para a visualização dos vídeos e fotos capturados, a HMX-R10S oferece três tipos de conexões diretas com a TV: mini HDMI, vídeo composto e vídeo componente. Já para descarregar o conteúdo para o computador, podem ser usados tanto a interface USB 2.0 quanto o próprio cartão de memória SD (caso o PC seja equipado com um leitor de cartões compatível).

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Um dos grandes diferenciais do novo modelo da Samsung é a angulação das lentes. Com um corte transversal de 25° em relação ao corpo principal da câmera, a inovadora posição garante uma confortável empunhadura, que deixa o punho reto e evita a fadiga após muito tempo de filmagem. Outra novidade é que a câmera não traz uma alça de apoio para as mãos. Isso significa que é necessário “agarrar” a câmera para que ela não caia, o que acaba passando certa insegurança.

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TESTADO PELA REDAÇÃO

EDIFIER E20

ÁUDIO

R$ 1.200

Poderosas e fiéis Design moderno, sofisticação nos detalhes e extrema qualidade sonora marcam o novo sistema de caixas estéreo e20 da Edifier Texto: Marco Clivati Fotos: Divulgação / Marco Clivati

::Potência: 30 watts RMS x 2 ::Resposta de frequência: 40Hz a 20kHz ::Alto‑falante (Coaxial): 3,5” (isolado magneticamente) ::Conexões: Entrada USB, entrada de áudio digital óptica, entrada de áudio analógico estéreo ::Alimentação: 100 ~ 220 volts ::Dimensões: 194 × 195 x 118 mm ::Peso: 4 kg

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Quando a Edifier e20 chegou aqui na redação da VídeoSom, tudo indicava que seria apenas mais um conjunto de dois canais para ligar no MP3, no PC, ou em qualquer outro equipamento de áudio com saída para fone de ouvido. Explorando aos poucos a e20 foi possível perceber que não se tratava simplesmente de mais um conjunto de caixas estéreo amplificadas e, sim, de um produto especial. Antes mesmo de colocar as caixas para funcionar e ver o que ela seria capaz, foi evidente perceber seus diferenciais. E não é pelo fato de pesar 4 kg ou ter um design bonito e sofisticado. Para você ter uma noção da preocupação da Edifier com a e20, o conjunto traz uma placa de som integrada. Isso mesmo! Por duvidar da qualidade das placas de som que acompanham os computadores, a Edifier resolveu construir a sua própria placa de som e embuti‑la dentro da e20. Basta conectar as caixas no desktop ou notebook pela entrada USB para que o Windows se encarregue de fazer a instalação e deixá‑la prontinha para usar, sem a necessidade de instalar drivers ou softwares. Funcionando, a e20 é um verdadeiro espetáculo. Seus 60 watts RMS de potência total dão um show à parte. Som potente e de extrema fidelidade. Graves, médios e agudos são reproduzidos de forma equilibrada e harmoniosa. Um verdadeiro deleite para os ouvidos. Diferentemente dos sistemas de 2.1 canais, os quais o subwoofer precisa compensar a falta de gravas das satélites e acaba destacando demasiadamente os sons de baixa frequência, a e20 é perfeita. É impressionante a qualidade dos seus graves. E os diferenciais não param por aí. A caixa oferece botões sensíveis ao toque (veja mais no quadro Botões

O design sofisticado

Touch) e um acabamento de e o acabamento de primeira, composto por uma base primeira chamam a atenção. Mas é na de alumínio fundido e alumínio qualidade de áudio brilhante na parte traseira. que a e20 realmente impressiona A nova Edifier e20, também chamada de Luna 2, se destaca por realmente oferecer um belo design, diversos diferenciais, acabamento impecável e som de impressionar. Mesmo com um preço elevado para um sistema estéreo (R$ 1.200), o produto faz jus a cada centavo pago. Um investimento que não vai deixar você com peso na consciência e plenamente satisfeito. Sem sobra de dúvidas, é um dos melhores conjuntos de caixas estéreo que já passou aqui pela VídeoSom.


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PRÓS

zQualidade de áudio excepcional zSistema touch para troca de faixa zOpções de conexão zDesign diferenciado

CONTRA

zA falta de um controle remoto realmente pode incomodar

Apesar do preço um pouco salgado, a e20 é um daqueles equipamentos que vale cada centavo investido. Não tem como se arrepender depois de escutá‑la funcionando

Qualidade sonora Botões touch

Conectividade A e20 oferece três opções de conexão: USB, áudio analógico estéreo e áudio digital óptica. Essas duas últimas são compartilhadas pelo mesmo conector de entrada (Optical / Line in). Junto com a caixa você encontra todos os cabos necessários: USB, P2/P2, P2/RCA e cabo óptico.

A nova Edifier conta apenas com três botões (volume +, volume- e input), todos sensíveis ao toque. Para ligar ou desligar o conjunto, basta posicionar a mão sobre os três botões. Quando conectada a um PC pela porta USB, pela própria caixa é possível avançar ou voltar as músicas de uma playlist. Para isso, basta arrastar o dedo entre os botões “-” e “+”. Da esquerda para a direita, avança para a próxima música, e da direita para a esquerda, volta uma música.

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Qualidade de áudio é o ponto forte da e20. Dentro da caixa, dois chips garantem o processamento de áudio digital proveniente da entrada óptica ou USB: um PCM2706 da Texas Instruments e um Cirrus Logic CS8416. Este último, capaz de processar sinais de áudio PCM de 192 KHz, ou seja, a Edifier e20 pode reproduzir até mesmo o som proveniente de um DVD Audio (um CD comum trabalha com frequência de amostragem de 44,1 KHz). O som gerado apresenta muita fidelidade até mesmo nos volumes mais altos. É ouvir para se impressionar.

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TESTADO PELA REDAÇÃO

CELULAR

SAMSUNG BEAT DJ GT‑M7600B

R$ 1.299

Pick‑up de bolso Sob medida para os baladeiros de plantão, celular da Samsung oferece beleza, luxo e sofisticação a serviço da música Texto: Saulo Ferreira Fotos: Marco Clivati / divulgação ::Tecnologia: GSM/EDGE/ WCDMA (850/900/1900/2100 MHz), Bluetooth 2.0 ::Tela: Tecnologia: AMOLED full touch screen (16 milhões de cores) / Tamanho: 2,8” (16:9) / Resolução: 240 x 480 pixels ::Memória: Interna: 50 MB. Externa: compatível com cartões micro SD de até 16 GB (acompanha cartão de 8 GB) ::Câmeras: Sensor: CMOS 3,2 MPixels / Resolução de foto: 2.048 x 1.536 pixels / Recursos: Foco automático, flash LED integrado, zoom 4x, detector facial, captura em sequência, ajuste de branco, tom de cor, temporizador/ Resolução de vídeo: 640 x 480 pixel (30fps) / Câmera frontal para videoconferência: 320 x 240 pixel ::Reproduz arquivos: Vídeo: 3GP, MPEG‑4, ASX, ASF, PVX, WMV e DivX /Áudio: MP3, AMR‑NB, I‑Melody, MIDI, SP MIDI, AAC, AAC+, Enhaced AAC+ e WMA ::Acelerômetro ::GPS integrado (com função A‑GPS) ::Rádio FM ::Conexões: saída P2, conexão Samsung micro USB 2.0 (conector proprietário), Slot para micro SD ::Autonomia da bateria: Standby: 400 h (2.5G) ou 300 h (3G) / Conversação: 7 h (2.5G) ou 2,3 h (3G) / Reproduzindo vídeo: 5,2 h ::Dimensões: 111 x 51,7 x 15,5 mm ::Peso: 98 g

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O GT‑M7600B ‑ The Beat Edition oferece uma experiência musical diferenciada em relação aos outros aparelhos celulares musicais existentes no mercado. A VídeoSom passou duas semanas andando com o aparelho por aí e a conclusão é que, se você gosta de ouvir e se divertir com música, o Beat DJ deve ser cogitado. De grife, o processador Bang & Olufsen que integra o aparelho contribui na hora de ouvir músicas. Ele alcança as baixas frequências do “bate estaca”, característica da música dance , e as sutilezas de um trompete no Jazz, com a mesma naturalidade. Coisa difícil de ouvir em celular. Equipado com uma série de recursos, o Beat é prato cheio para os ligados em novidades. Um deles

Os botões volume, hold e o comando que aciona a câmera digital estão posicionados nas laterais do aparelho

é o já citado sistema Beat DJ, que o transforma em uma mini Pick‑up de DJs, capaz de remixar, fazer o scratch, inserir filtros e alguns efeitos sonoros nas musicas, usando a ponta do dedo. Nos testes, o sistema de DJ funcionou bem e seria até injusto falar das limitações, já que o aparelho cabe na palma da mão. Em volumes altos, o som dos falantes externos distorcem um pouco. Mas o problema desaparece se o som for reproduzido no excelente fone de ouvido que acompanha o pacote, ou mesmo direcionando o som pela saída estéreo (tipo P2). O player tem uma interface bem cuidada. As faixas são apresentadas no formato de discos virtuais e para tocá‑las, basta arrastar, com o dedo, o disco escolhido para o “prato” virtual do sistema. O visual, prá lá de chamativo, é bonito e atraente. Antes de se decidir pelo aparelho, é preciso levar em consideração o conjunto de funcionalidades e não apenas a opção DJ, que não permite upgrades e pode cansar em pouco tempo. Nesse caso, o GT‑M7600B oferece um conjunto de bons recursos e com certeza é uma opção para os ligados em música.


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Quem assina uma conta 3G de qualquer operadora pode usar o GT‑M7600B como modem 3G, basta conectá‑lo ao computador por meio da porta USB e escolher a opção: modem no aparelho.

PRÓS

zDesign atrativo zAlta qualidade de som zDisplay touch AMOLED com excelente qualidade

CONTRAS

zNão tem Wi‑Fi zFalta de teclado touch virtual no formato QWERTY zNão lê arquivos de legenda na exibição de vídeos

A função SRS 5.1, que processa o som estéreo para criar sensação de surround, faz diferença na exibição de filmes e vídeos, mas só funciona com os fones de ouvido

Para abastecer

Qualidade de imagem A tela Touch de 2,8’, produzida com a tecnologia AMOLED (OLED de matriz ativa) está entre as melhores já produzidas. No test drive, o tamanho reduzido não foi problema para a tela que ofereceu boa resolução e altos níveis de contraste e brilho. Foram reproduzidos filmes inteiros no formato DivX sem engasgos. O único ponto fraco é que ele não é compatível com nenhum formato de legenda.

Pra sair de balada

Camera digital

O visual do Beat DJ foge bastante do quadrado preto comum da maioria dos aparelhos convencionais. De cara, o que mais chama atenção é o seu estilo, que lembra aquelas pick-ups usadas pelos DJs. Seu display é circulado por um anel de aço inox onde estão impressos: o logo da marca e Ice Power, processador de áudio do aparelho produzido pela conceituada Bang & Olufsen. Detalhes inspirados nos sulcos dos discos de vinil completam o conjunto.

O GT-M7600B não decepciona na hora de fazer fotos e vídeos. São duas câmeras, uma na parte frontal, para vídeoconferência e a outra traseira com sensor CMOS de 3.2 MPixels, flash de LED e alguns bons recursos, como: foco automático, detector de sorriso, disparos contínuos e uma agradável opção para capturar fotos panorâmicas com até seis disparos. As fotos feitas pelo aparelho alcançam resolução de até 2.048 x 1.536 pixels e os vídeos com 640 x 480 pixels.

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A solução mais indicada para se conectar e sincronizar dados com o PC é o software PC Studio, que acompanha o pacote. Com uma interface agradável, o programa oferece opções para inserir contatos na agenda do telefone, transferir músicas e vídeos e uma série de outras facilidades. E também funciona como mídia player, reproduzindo vídeos e arquivos de áudio.

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help

CORREIO TÉCNICO

::Receiver sem HDMI

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Tenho um um receiver Marantz e gosto muito do som proporcionado pelo aparelho. A única coisa que deixa a desejar é que ele não traz conexão HDMI. Estou pensando em adquirir uma LCD de 42” para minha sala e já tenho um DVD com recurso upscaling. É possível conectar o DVD na TV por HDMI apenas para a imagem e usar a saída de áudio digital do modelo para conectar no receiver? ::Luís Fernando – Por e‑mail

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::Sim, é totalmente possível. Como você gosta do áudio do seu receiver, não há a necessidade de trocá‑lo. Nesse caso, você deverá ativar, no menu de configuração do DVD player, a saída de áudio digital SPDIF, para que o sinal seja enviado por meio dessa saída (seja ela coaxial ou ótica). A imagem continuará sendo enviada pela saída HDMI e o áudio pela saída digital coaxial ou óptica. Dessa forma, você poderá reproduzir os discos de DVD com som Dolby Digital e DTS sem problema. Se mais pra frente você decidir investir em um player de Blu‑ray, você pode avaliar a troca do seu receiver por um modelo com processadores Dolby TrueHD e DTS HD.

ESPAÇO DO LEITOR

::Controle SKY

3. Digite o

Se o receiver não oferece conexão HDMI, basta utilizar as entradas ótica e coaxial para aproveitar os benefícios do áudio digital

Sempre utilizei o controle remoto do código 014 e receptor Thomson, que é distribuído pela pressione o SKY, para comandar as funções básicas de botão Confirma. Para alterar a configuração para televisores minha TV. Acontece que troquei meu antigo de outra marca, basta entrar em contato televisor Philips por um LG, e os comandos com o SAC da SKY pelo telefone 10611 e do controle já não funcionam mais. Existe solicitar o novo código. algum jeito de configurá‑lo ? para acessar as funções da ::Variação de minha nova TV? Legendas Sou professor do ensino volume ::Tiago Loureira – Por e‑mail médio e costumo baixar Assino o plano de TV por vários documentários da internet para que ::Sim, Tiago. O controle assinatura NET digital e meus alunos possam remoto que acompanha os estou tendo um pequeno assistir. O problema é que, toda vez que baixo receptores Thomson podem problema com o nível de um vídeo em inglês, é ser programados para volume de áudio dos uma verdadeira luta controlar diversos tipos de canais. A variação de para achar a respectiva legenda. Há algum site televisores. Para alterar a volume de um canal para que facilite a localização configuração para TVs da outro é muito grande, desses arquivos? Almir Moreno LG, siga esse procedimento: chegando a dar sustos Por e‑mail quando se passa de um Para acabar de vez com 1. Pressione o botão TV do canal baixo para mais alto. a dificuldade de achar controle remoto Existe alguma configuração legendas, existe um site no receptor que torne o especializado na distribuição desse tipo 2. Aperte e segure volume padrão em todos de arquivo. Trata‑se do simultaneamente os os canais ou realmente não opensubtitles.org/pt, site que lhe permite botões Confirma (círculo) e há uma solução para esse realizar buscas pelo Vermelho até que o LED do problema? idioma desejado. Além disso, o site é gratuito. controle remoto pisque ::Sérgio Freitas duas vezes Por e‑mail


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?

Calibragem correta

::ENVIE SUAS DÚVIDAS videosom@europanet.com.br

A calibragem de televisores e monitores é uma tarefa complexa que só é bem aplicada com a ajuda de aparelhos especiais como o colorímetro, que analisa a intensidade das cores e brilho e indica qual a melhor configuração para obter um ótimo desempenho. Há também o Digital Video Essentials: HD Basics, um disco em Blu‑ray que traz conteúdo de testes e dicas essenciais para ajudá‑lo na configuração dos parâmetros de imagem da TV. O BD pode ser encontrado nos EUA por US$ 30. Mas, caso você não tenha acesso a nenhuma dessas ferramentas mais avançadas, é possível realizar uma configuração básica, que pode melhorar perceptivelmente o desempenho final das imagens. Para isso, conecte seu computador na TV por meio da conexão RGB, acesse o site de testes http://photographerusa. com/screencheck e configure os parâmetros de brilho e contraste até que todas as barras (de 0 a 100) da variação de branco e preto sejam visíveis e a divisão entre a barra 95 e 100 (preto total) seja praticamente imperceptível.

::Essa alta variação de volume na mudança de um canal para outro é um problema muito comum em todas as operadoras de TV por assinatura. O pior é que não existe um recurso nos receptores para contornar esse problema, pois a falta de padronização está nas emissoras que transmitem os programas. Para se ter ideia de quão comum é esse problema, a Dolby desenvolveu uma tecnologia que visa atenuar as diferenças de volume. Batizada de Dolby Volume, o recurso analisa o ganho de todas as frequências e faz os ajustes para que o áudio soe sempre com a mesma potência e intensidade. Já é possível encontrar, lá fora, alguns receivers que incorporam a nova tecnologia.

As TVs com recurso de gravação da LG só capturam imagens provenientes da TV digital e analógica. Para capturar outras fontes de vídeo, uma boa dica é o Pinnacle Video Transfer

::Áudio total Adquiri recentemente um sistema integrado Samsung HT‑Z320 e o utilizo bastante para escutar músicas de um notebook por meio da conexão auxiliar. Percebi que o áudio só está sendo reproduzido nas duas caixas laterais frontais, sendo que as outras caixas estão completamente mudas. Isso é normal? Há algum jeito de distribuir o áudio para todas as caixas do sistema? ::Alberto Braga – Por e‑mail

::Se as outras caixas do sistema estiverem funcionando perfeitamente na reprodução 5.1 canais de um filme em DVD, então quer dizer que você está usando um decodificador estéreo para a reprodução do áudio da entrada auxiliar, o que explica as caixas mudas. Para que o sistema reproduza o áudio em todas as caixas, é necessário ativar o decodificador Dolby ProLogic II, que distribuiu o sinal de áudio pelas caixas criando uma sensação de envolvimento nas músicas.

::TV com gravação Estou muito interessado em adquirir a nova TV Scarlet II, da LG. Mas, preciso sanar uma dúvida antes: o recurso de gravação do modelo grava apenas a programação da TV digital ou é capaz de capturar também entradas como HDMI e vídeo componente? ::José Maurílio – Por e‑mail

::Tanto a linha Scarlet II quanto a série Time Machine da LG só gravam conteúdo provenientes da TV analógica e digital. Infelizmente, elas não oferecem o recurso de gravação para as outras entradas de vídeo. Se você deseja capturar facilmente imagens de um videogame, filmadora ou qualquer outra fonte de vídeo composto, a dica é adquirir o Pinnacle Video Transfer, um dispositivo que grava os vídeos capturados diretamente em um pendrive, dispensando o uso de um computador e com qualidade de DVD. O pequeno aparelho é facilmente encontrado em lojas de informática e sai pelo custo R$ 500. Para saber mais sobre o produto, acesse: www.pinnacle.com.br.

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Existe algum material na internet ou em DVD que ajude a calibrar corretamente monitores e televisores de LCD e plasma? Tiago Loureira Por e‑mail

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shop

GUIA DE COMPRAS

FILMADORAS FULL HD

::FILMADORAS FULL HD ::DESTAQUE DO MÊS

JVC Everio GZ‑MG680 ::

Para quem está estudando a compra de uma camcorder Full HD, a dica é tomar como primeira opção de compra a JVC Everio GZ‑MG680. Entre as várias vantagens oferecidas pelo modelo, está o HD interno de 120 GB, capaz de armazenar muitas horas de vídeo em alta definição, e a incrível taxa de zoom ótico de 35x, mais que o dobro do zoom proporcionado pelas câmeras concorrentes. A Everio MG‑680 pode ser adquirida em quatro diferentes cores (preto, cinza, vermelho e azul) e tem o preço médio de R$ 2.500. ESPECIFICAÇÕES ::Resolução: 1.920 x 1.080 pixels :: Memória: HD interno de 120 GB, cartão microSD ::Conexões: HDMI, AV (entrada e saída), USB 2.0 ::Zoom ótico: 35x ::Display: 2,7” ::Preço: R$ 2.500

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A JVC Everio GZ‑MG680 traz várias vantagens, como o HD interno de 120 GB e o incrível zoom ótico de 35x

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Qual a função da entrada de AV nas filmadoras digitais? As camcorders digitais equipadas com as conexões de entrada e saída AV (áudio e vídeo analógico) oferecem a possibilidade de capturar vídeos de qualquer fonte analógica (como vídeo cassetes e até outra filmadora) a fim de converter o conteúdo capturado em um arquivo digital. Isso facilita, por exemplo, a conversão daquela sua biblioteca de filmes VHS para o formato DVD, economizando espaço em sua estante e garantindo vida longa às suas imagens.


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4003-1000 4004-4737 (11) 3232-3100 (11) 3579-2000 0800-6424242 (11) 3508-9900 0800-2861855 4003-9898 4003-7669 4003-5544 3003-6000

Samsung HMX‑R10

www.americanas.com.br www.extra.com.br www.fastshop.com.br www.fnac.com.br www.colombo.com.br www.magazineluiza.com.br www.pontofrio.com.br www.shoptime.com.br www.sonystyle.com.br www.submarino.com.br www.walmart.com.br

Fabricantes de filmadoras Canon JVC Panasonic Samsung Sanyo Sony

(11) 5070-7200 (11) 3371-2727 0800-0111033 0800-124421 (11) 3348-7000 0800-8807669

www.canon.com.br www.jvc.com.br www.panasonic.com.br www.samsung.com.br www.sanyo.com.br www.sonystyle.com.br

Canon Vixia HG20

Samsung SC‑HMX20C

::Resolução: 1.920 x 1.080 pixels ::Memória: HD interno de 60 GB, cartão SD/SDHC ::Conexões: HDMI, AV (entrada e saída), vídeo componente, microfone, headphone, USB 2.0 ::Zoom ótico: 12x ::Display: 2,7” ::Preço: R$ 2.300

::Resolução: 1.920 x 1.080 pixels ::Memória: 8 GB interno, cartão SD/SDHC ::Conexões: HDMI, S-Vídeo, AV (entrada e saída), vídeo componente, microfone, USB 2.0 ::Zoom ótico: 10x ::Display: 2,7” ::Preço: R$ 2.400

Sony HDR‑XR100

Panasonic HDC‑SD9

::Resolução: 1.920 x 1.080 pixels ::Memória: HD interno de 120 GB, cartão microSD ::Conexões: HDMI, AV (entrada e saída), USB 2.0 ::Zoom ótico: 35x ::Display: 2,7” ::Preço: R$ 2.500

::Resolução: 1.920 x 1.080 pixels ::Memória: HD interno de 80 GB, Memory Stick ::Conexões: HDMI, AV (entrada e saída), vídeo componente, S-Vídeo, USB 2.0 ::Zoom ótico: 10x ::Display: 2,7” ::Preço: R$ 3 mil

::Resolução: 1.920 x 1.080 pixels ::Memória: Cartão SD/HC ::Conexões: HDMI, AV(saída), vídeo componente, USB 2.0 ::Zoom ótico: 10x ::Display: 2,7” ::Preço: R$ 3 mil

Panasonic HDC‑HS20

JVC Everio GZ‑HD10

Sanyo Xacti VPC‑HD1000

::Resolução: 1.920 x 1.080 pixels ::Memória: HD interno de 16 GB, cartão SD/SDHC ::Conexões: HDMI, AV (saída), USB 2.0 ::Zoom ótico: 16x ::Display: 2,7” ::Preço: R$ 3.500

::Resolução: 1.920 x 1.080 pixels ::Memória: HD interno de 40 GB, cartão microSD ::Conexões: HDMI, AV (saída), vídeo componente, microfone, USB 2.0 ::Zoom ótico: 10x ::Display: 2,7” ::Preço: R$ 3.500

::Resolução: 1.920 x 1.080 pixels ::Memória: Cartão SD/SDHC ::Conexões: HDMI, AV (entrada e saída), vídeo componente, USB 2.0 ::Zoom ótico: 5x ::Display: 2,7” ::Preço: R$ 2 mil

JVC GZ‑MG680

::Resolução: 1.920 x 1.080 pixels ::Memória: Cartão SD/SDHC ::Conexões: AV(saída), HDMI, vídeo componente, S-Vídeo, microfone, headphone, USB 2.0 ::Zoom ótico: 10x ::Display: 2,7” ::Preço: R$ 3.500

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Lojas

Americanas Extra Fast Shop FNAC Lojas Colombo Magazine Luiza Ponto Frio Shoptime Sony Style Submarino Walmart

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po do tem o túnel d to e ir D

Há quase dois anos, a famosa guerra dos formatos, que disputava o substituto oficial do DVD, chega ao fim, dando o descanso eterno ao HD DVD. Confira a breve saga da ascensão e declínio desse formato de alta definição

Em 2002, após um longo período de reinado do DVD, a tecnologia audiovisual começou a exigir uma evolução natural, com novos equipamentos e formatos que proporcionassem uma maior qualidade na reprodução dos vídeos digitais. Nesse mesmo ano, duas grandes marcas apresentaram seus projetos para o formato do futuro: a Sony, com o Blu‑ray, e a Toshiba, com o HD DVD. Começa então a guerra dos formatos.

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Após meses e meses tentando sobreviver ao mercado, o HD DVD sofre o seu golpe final: em janeiro de 2008, a Warner, uma das maiores empresas apoiadoras do formato, anuncia o fim da parceria. Isso acaba provocando uma reação em cadeia, e empresas como BestBuy e Wall Mart, maiores varejistas estadunidenses, começam a apoiar exclusivamente o formato Blu‑ray, deixando de vender o HD DVD. Enfraquecida e sem apoio, a Toshiba anuncia o fim do HD DVD, em janeiro de 2008, tornando o Blu‑ray o substituto oficial do DVD e a mídia escolhida para a alta definição.

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A batalha para decidir qual seria o formato substituto do DVD fica mais acirrada quando grandes empresas decidem apoiar os lados concorrentes. Com isso, surgem dois grupos: o Blu‑ray Disc Association, formado por empresas como Philips, Samsung e LG; e o HD DVD Promotion Group, liderado pela Toshiba com apoio da Canon, HP e Universal. Algumas empresas ainda apoiavam os dois lados, como é o caso da Warner e da HP.

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Após muito tempo de pesquisa e desenvolvimento das tecnologias, a Toshiba sai na frente com o lançamento do primeiro HD DVD player do mundo, o HD‑A1, apresentado em março de 2006 no Japão. Em junho do mesmo ano, é lançado o primeiro Blu‑ray player: o Samsung BD‑P1000. Por três meses seguidos, o aparelho da Toshiba domina as vendas com folga. Mas, a guerra ainda não tinha chegado ao fim.

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Foi aí que, em novembro de 2006, a Sony lançou seu grande trunfo: o PlayStation 3, um poderoso videogame que utilizava as mídias Blu‑ray. O sucesso de vendas do aparelho abalou o mercado da alta definição, elevando o formato Blu‑ray a uma liderança absoluta que acabou por enfraquecer mortalmente o formato HD DVD. Era o começo de seu declínio.

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