Fe v 2010 | e d 12
A presença de tendências artísticas européias no Vale do Paraíba
Moda, Cultura, Esporte, Negócios, Turismo, Comportamento, Gastronomia, Decoração e Sociedade
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Um brasileiro da região na UNESCO em Paris
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Dando adeus à folia de Momo e boas vindas ao ano novo, que finalmente começa para valer em terras tupiniquins, a sua revista Inside entrega uma nova edição repleta de atrações especiais. Moda, turismo, negócios, gastronomia, cultura e muito mais, desfilam pelas páginas da Inside. Na comissão de frente, um roteiro etílico pelas cachaças produzidas no Vale do Paraíba, harmonia perfeita entre tradição e sabor. No abre alas, uma deliciosa Foto: zeantonio
viagem pelos sabores da pizza, este prato que é o preferido de dez entre dez habitantes do planeta. Enquanto as tendências para o inverno ditam a moda tornando o mais novo objeto de desejo dos amantes da tecnologia. Na entrevista, batemos um papo com Marcio Barbosa, figura de destaque na Unesco, em Paris. Aproveitando os ares de Paris, você irá descobrir a arquitetura européia presente em nossa região. Boa leitura a todos e que 2010 seja um ano nota 10 em todos os quesitos.
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eXPEDIENTE
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Com fisionomia adolescente, quase menina – Denise da Silva Marinho, 31 anos, transforma-se numa bela mulher diante das lentes profissionais, segundo o fotógrafo Zeantonio. Formada pela Universidade de Taubaté em Educação Física e pós-graduada como “personal trainer” na FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas, função que desenvolve nas cidades de Guaratinguetá e Lorena. Denise, definese como “uma pessoa alegre, religiosa, que adora festas e namorar” mas que, também, tem um hobbie bem peculiar – “mimar as duas sobrinhas”. Isso, claro, enquanto não chegam os seus próprios filhas. As fotos de Zeantonio foram feitas na Academia Corpo Cia., em Guaratinguetá com roupas da Dimarck-D2.
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Um brasileiro da região na UNESCO em Paris!
arte da gula
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A Europa por aqui
M O DA
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Uma palavra sobre pilates
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Chegou o IPAD
A rota da cachaça
É muito melhor quando acaba em pizza
Preview de inverno por Letícia Wieliwicki
Fevereiro/10 Editor: Danilo Rosas - DRT/SP 37.619 Projeto Gráfico: Studio DR Designers Gráficos: Beatriz Mathídios, Camila Moura, Daniel Gomes, Laís Lima. Redação e Revisão: Julio Maziero Consultoria Editorial: José Luiz de Souza Foto da Capa: Zeantonio Fotografia: João Athaíde, Zeantonio, Luciana Mendes, Scorpions, Alan Silva, Marcio Barbosa. Comercial: Ana Cláudia Luciano, Rogério Gomes, Adriana Senne, Milena de Paula. Para anunciar ligue: (12) 3133.2449 / 3122.1523 Impressão e Fotolito: Resolução Gráfica Tiragem desta edição: 5.000 exemplares
in t e r v ie w
a r t e c u lt u r a
esporte saúde
B R I N Q U E D O D E ADULT O
A Revista Inside é uma publicação bimestral da Expedições Editora, Rua Monsenhor Filippo, 367, Guaratinguetá/SP, CEP: 12.501-410 - telefone (12) 3133-2449, e-mail: expedicoesecia@expedicoesecia.com.br. A Editora Expedições não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. 5
nas passarelas, o iPad lança a moda dos tablets, se
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A ROTA DA
CACHAÇA
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O Vale do Paraíba se destaca no país como um pólo de pesquisas com tecnologia de ponta e também de tradições que remontam mais de três séculos. Uma delas é a cachaça, bebida forte que guarda uma rica herança cultural e se mescla com as origens da região. A produção artesanal e também em larga escala da bebida coloca o Vale na vanguarda quando o assunto é cachaça de qualidade. Segundo a Apeca (Associação dos Produtores de Cachaça Artesanal), todo o Vale do Paraíba fabrica cerca de 1,5 milhão de litros de cachaça por ano, o que equivale à quase 2% da produção do país. Mas, deste total, somente 350 mil litros são registrados nos Ministérios da Fazenda e Agricultura. A região conta com mais de 200 produtores, que exportam cerca de 5% do total produzido, valor que foi sensivelmente reduzido após a crise econômica mundial que assolou os mercados em 2009. De olho neste saboroso atrativo, propomos aqui um “Roteiro da Cachaça” pelas cidades da região. O Vale do Paraíba, com sua combinação perfeita de tradição, técnica desenvolvida, solo e clima adequados, busca a excelência na produção de cachaça alambicada, que na
Foto ilustrativa
região possui um sabor acentuado de cana, com um leve tom adocicado. Alguns alambiques se utilizam de tonéis de amendoim, peroba do campo, cerejeira, jequitibá rosa e também carvalho (a madeira preferida da região) e raoli, que acabam por incorporar na bebida seus aromas característicos durante o processo de envelhecimento. Muitos dos alambiques criaram verdadeiras receitas a serem seguidas para a obtenção de um produto de qualidade. Alguns defendem que a moagem deve acontecer em até 48 horas após a colheita e a fermentação deve ser natural sem adição de nenhum agente químico, para não comprometer seu sabor. Na cachaça recém destilada são desprezadas a primeira parte, conhecida como “cabeça”, por conter produtos nocivos à saúde e também a última, chamada de “cauda”, por ser fraca. Somente a parte central, denominada popularmente de “coração”, é aproveitada, pois só ela possui as melhores características de uma boa aguardente. Roteiro etílico – Esta é uma viagem através do sabor da cachaça, que tem como um dos registros mais antigos na região o ano de 1626. De lá para cá, o número de produtores e apreciadores de uma boa caninha só fez aumentar.
você sabia? • Historiadores atribuem a origem do termo Cachaça, popularizado durante o século XIX, como sendo um derivativo do espanhol cachaza, que é um vinho produzido na Península Ibérica. Já a palavra Pinga seria oriunda do processo de produção da bebida, quando, após se condensar, o vapor do caldo da cana pinga dentro dos recipientes. • O nome Cachaça foi oficializado no Brasil durante o Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso. O termo Pinga é a maneira como a aguardente é conhecida popularmente.
• A Cachaça é destilada a partir do caldo da cana fermentado. Colaboração: Flávio Ferreira. Fontes: Apeca, Abrabe, www.charutosebebidas.com.br, Jornal Valeparaibano.
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Fotos: Danilo Rosas
Percorreremos a região da montanha ao litoral, destacando as cidades e suas cachaças em um verdadeiro roteiro pelas tradições do Vale. Nossa jornada etílica começa em Guararema, onde a Engenho do Salto destila seu sabor, e Igaratá com sua Fortes, caninha que faz jus ao nome. Mergulhando Vale adentro conhecemos a Santa Branca, cujo nome homenageia sua cidade natal, e, em Jacareí, encontramos a popular Maria Fumaça. Em Paraibuna, uma parada mais demorada para degustar as cachaças Jotinha e Engenho do Porto. Seguindo pela Via Dutra descobrimos, em Caçapava, a tradição e o sabor da Alambique do Antenor e da Campeã do Vale, que podem ser degustadas no próprio alambique acompanhadas de deliciosos petiscos. Essas cachaças integram também o Circuito Turístico Caipira. Na linda e castigada São Luiz do Paraitinga, temos a Mato Dentro e a Luizense, e em Natividade da Serra, a Padilha. Chegando a Taubaté, a melhor escolha fica por conta da Fortaleza. Pindamonhangaba abriga uma das mais famosas do estado, a Sapucaia, que possui uma variedade de cachaças tipo exportação. Na cidade produz-se também a Pinda Boa. Em Roseira é obrigatória uma dose da Lugarejo, e, em Aparecida, a caninha tem um nome bastante apropriado ao local, Conceição. Na terra de Frei Galvão, Guaratinguetá, o sabor fica por conta da Pé da Serra, com direito até da dose para o santo. Em Cachoeira Paulista, a Cachaça Ruy do Carrinho é a preferida dos moradores da cidade. As montanhas de Cunha também guardam boas aguardentes, entre elas a Três Pontes. Nos caminhos da Serra da Bocaina nos deparamos, em Bananal, com excelentes cachaças, como a Real Brasil, a Resgatinho e a Minuca, esta última produzida por um verdadeiro estudioso da tradicional beberagem, o engenheiro químico Engels Maciel. A Minuca é a única cachaça produzida no Vale do Paraíba a obter o selo Kosher, outorgado pela Beith Din Kashrut do Brasil, além de ser também a única do país a ser indicada para consumo durante o período da páscoa judaica. Descendo a serra pelos antigos caminhos do ouro encerramos nosso tour na histórica Paraty, um verdadeiro centro produtor de aguardentes, que possui até mesmo uma festa para celebrar a bebida, o famoso Festival da Pinga. Na cidade, que chegou a ter mais de cem produtores, pode-se degustar as cachaças Maria Izabel, Coqueiro, Corisco, Engenho D’Ouro, Vamos Nessa, Quero Essa, Itatinga, Maré Alta e Alambique São Gonçalo. Como você percebeu, esta é uma viagem de aromas e sabores, mas lembrese, beba com moderação e não dirija.
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melhor quando
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acaba em pizza A história da pizza começa na Roma de César, antes da Era Cristã. Conta-se que os nobres desta época comiam o pão de Abraão, uma massa de farinha, água e sal e fermento, que vai ao forno bem forte. A ele eram acrescidos ervas e alho. A variação das coberturas foi amadurecendo com o passar dos anos, até que o tomate chegou à Europa, trazido por Cristóvão Colombo, e daí para frente o Pomodoro foi incorporado totalmente à receita. Houve época em que essa iguaria era comida no café da manhã e vendida por ambulantes. À medida que se tornou mais popular, erguiam-se barracas onde era vendida a massa em formatos diferenciados, de acordo com o pedido do cliente. O primeiro pizzaiolo da história foi Rafaelle Espósito, proprietário de uma famosa pizzaria de Nápoles. Rafaelle ficou famoso a partir do verão de 1889, quando foi cozinhar no palácio Capodimonte para o rei Humberto I e sua rainha Margherita de Sabóia, que estavam em visita à cidade. O pizzaiolo, para prestar uma homenagem à rainha, resolver fazer a pizza com as cores da bandeira italiana – branco, vermelho e verde. A rainha gostou tanto da pizza, que Rafaelle a batizou com o seu nome. Embora a origem da pizza, como hoje é conhecida, seja italiana, os grandes devoradores desse produto ficam do outro lado do oceano. Os dois países que mais consomem pizza no mundo são respectivamente Estados Unidos e Brasil, com destaque para as cidades de Nova Iorque e São Paulo. Todos os anos, na Itália, acontece um campeonato mundial de pizza que reúne mais de 300 pizzaiolos do mundo inteiro para mostrar as próprias capacidades na frente de jurados profissionais, que avaliam as pizzas com base no preparo, cozimento, sabor e apresentação. As melhores recebem um prêmio em dinheiro e equipamentos de vários patrocinadores. No Brasil também existe um campeonato de pizza, organizado pela Fispal (a maior feira do setor de alimentos do País), com varias etapas eliminatórias até chegar a final, que acontece na feira organizada pela entidade no Shopping Center Norte, em são Paulo. O prêmio do campeonato é uma viagem para a Itália, com acompanhante. A guloseima é hoje sinônimo de festa, alegria, comemoração e todo mundo gosta de uma boa pizza, feita com produtos de qualidade. Com o tempo, as pizzarias foram mudando o car-
dápio, deixando as pizzas mais elaboradas e usando matéria prima de alta qualidade, desde a farinha até o melhor queijo. Chef Dani Branca
regras: - Forno a lenha, coberto, a 485 graus centígrados por não mais de 60 a 90 minutos; - Massa batida a mão, nada de rolo para abri-la; - A pizza não pode exceder 35cm de diâmetro, nem ter mais que um terço de centímetro de espessura no meio; - Alguns vão mais além, utilizando somente tomates do tipo “San Marzano”, colhidos no pé do Monte Vesúvio, e derramando o azeite apenas no sentido horário.
Curiosidades sobre a pizza:
- A maior pizza do mundo foi feita em Joanesburgo, na África do Sul, em 8 de dezembro de 1990. A pizza tinha 37,4m de diâmetro, e foi feita com 500kg de farinha, 800kg de queijo e 900kg de extrato de tomate. - A pizza mais cara do mundo foi criada por Domenico Crolla para o dia dos namorados, e custava a bagatela de US$ 2.745. Entre suas coberturas, estavam molho de tomate bronzeado, salmão defumado escocês, medalhões de cervídeos (veado, javali e etc...), lagosta marinada em conhaque de qualidade e caviar embebido em champagne. E ainda recebia um toque especial, era salpicada com ouro em pó. - A pizza comercial mais extravagante do mundo é feita no restaurante Nino Bellissimo, em Nova Iorque. Coberta com seis variedades de caviar, cebolinha, lagosta fresca e creme frâiché, esta pizza de 30 cm é conhecida como “Luxury Pizza” (Pizza Luxúria), custa US$ 1.000 ou US$ 125 a fatia. - O Brasil comemora o Dia da Pizza desde 1985, sempre em 10 de julho.
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guIaGastronÔmico
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Ambiente agradável, onde são valorizadas as características regionais. Ponto de encontro de famílias e amigos. Da churrasqueira para sua mesa, carnes temperadas e preparadas à moda da casa, o que garante a qualidade e sabor especial de nossos pratos: costela bovina e suína, picanha bovina e suína, linguiça mineira, frango e truta. As carnes são servidas na pedra, com deliciosas opções de acompanhamento. Às quintas-feiras, rodízio de especialidades: picanha no avesso, picanha medalhão, picanha com queijo, etc. Aguardamos sua visita! Horário de funcionamento: De quarta a sábado, das 18h30 às 24h. Domingos, das 12h às 17h Cartões: VISA, MASTERCARD, Ticket Refeição e VISA Vale Av. Rosinha Filippo, 560 – Cohab Guaratinguetá - SP - Tel. (12) 3125 7710 www.imperiox.com.br
Descubra as delícias e os segredos de um saboroso café!!! O Café da Morga inaugura um novo espaço no centro de Lorena com requinte, sabor, qualidade e todo nosso carinho. Preparamos os mais deliciosos cafés, doces, tortas, além da nossa especialidade: o pão de tomate seco na chapa, acompanhado de geléia e requeijão. O Café da Morga surgiu da paixão pelo café, com o propósito de reunir amigos ao redor da mesa. O resultado disso, acrescido de sua presença e amizade, são os ingredientes necessários para tornar o Café da Morga um ambiente moderno, charmoso e acolhedor. É o lugar ideal para encontrar amigos, sentar-se tranquilamente, ler uma revista ou simplesmente ver e ser visto ao lado de uma saborosa xícara de café, unindo a paixão ao conhecimento. “Queremos compartilhar esta paixão com você” rua são Benedito, 07 – Centro Lorena/sP | Tel.: (12) 3152-7536 Horário de funcionamento: segunda a sábado das 09h30 às 20h (não abrimos aos domingos)
Todo o cardápio do Montana Grill Express + cardápio happy hour + buffet/Kg com churrasco todos os dias (Buffet especial fim de semana). Especialidades: Churrasco com as melhores carnes do Montana. Horário de funcionamento: Da abertura do shopping até ao último cliente. Cartões: Visa, MasterCard RedeCard,VR e Sodexho MONTANA GRILL EXPRESS - GRUPO ARCO ÍRIS UNIDADE DE GUARATINGUETÁ Av. Juscelino Kubtscheck de Oliveira, 351 Loja 82 - Campo do Galvão - Buriti Shopping Guaratinguetá - SP - Telefone:(12) 31324391
COnVeniÊnCia - seLF-serViCe - HaPPY Our O calor chegou e junto com ele uma grande novidade no centro de Guaratinguetá, restaurante e choperia Deck 180 apresenta um almoço de segunda a sábado com um preço atraente, sendo que aos sábados tem o melhor almoço da região aos cuidados da Chef Márcia, com as melhores comidas de botequim e samba a tarde. Venham conhecer nosso café expresso com variedade de lanches e salgados em nossa loja de conveniência, onde você encontra tudo o que precisa; e quando chegar o fim do dia, aquele Chopp da Brahma geladíssimo com as mais variadas porções para seu happy hour. Toda sexta música ao vivo com o melhor da MPB.Tudo isso em um ambiente com ar condicionado e um deck ao ar livre com bastante espaço para você e sua família. entregamos marmitex. O DeCK 180 esta localizado a rua Monsenhor Filippo, n° 180 centro Telefone: 3132 7153 Funcionamento das 7h às 10h segunda, terça, quinta e sábado. Das 7h até o último cliente às quartas e sextas a cozinha funciona até 00:00 todos os dias. aceitamos Visa crédito e débito, Visa vale e MasTerCarD crédito e débito.
A Jin Jin buscou nos países asiáticos, Coréia, China, Japão e Tailândia, o que há de mais saboroso. Pratos com o melhor da gastronomia asiática, com ingredientes frescos e o gostinho especial e inconfundível da Jin Jin. Horário de funcionamento: 11h às 22h Cartões: Visa, Mastercard, Visa Vale, Rede Shop. JIN JIN WOK BURITI SHOPPING Av. Juscelino Kubistchek de Oliveira, 351 Loja 76 - Buriti Shopping Guará Telefone: (12) 3133 4131 www.jinjinwok.com.br
Há mais de doze anos no mercado, o restaurante recanto do Bosque proporciona a seus clientes um ambiente aconchegante rodeado por uma rica natureza e várias opções de lazer. Perfeito para almoços em família, o recanto do Bosque oferece um cardápio variado com mais de 30 pratos quentes, variada mesa de salada e churrasco. as opções vão desde pratos tradicionais como feijoada, frango ao molho pardo, escondidinho de carne seca, polenta, leitoa pururuca, bobó de camarão e caldeirada de peixe até pratos como salmão ao molho de alcaparras e vitelo flambado. As sobremesas são todas preparadas no próprio restaurante a partir de receitas da família, com um toque todo especial, novamente, como nos pratos salgados há muita variedade: mousses, torta de limão, torta holandesa, doce de leite, sagu, arroz doce, pudim de leite condensado, pudim de damasco, merengue de morango, brigadeirão entre outros. a estrutura de atendimento inclui quiosques com redes, playground, pesqueiro, amplo estacionamento, passeio a cavalo, pedalinho, leite ao pé da vaca e trole. se pudéssemos descrever o restaurante em duas palavras estas seriam Variedade e Qualidade. Cheque, dinheiro ou cartões de débito (Visa e Mastercard). atendimento: Quintas e sextas-feira, das 11h às 17h, serviços à la carte. sábados, Domingos e Feriados, das 12h às 17h, buffet self-service, com churrasco. Telefone: (12) 3132 2974
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AV. Joรฃo Pessoa, 1359 - Sala 01 - Pedregulho - Guaratinguetรก - SP
tendênciamoda
Preview
de inverno fotos divulgação
A elegância, a diversão e pequenas eXtravagâncias da estação mais fria do ano
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Em meio a ondas de calor o inverno chega às passarelas das semanas de moda do Brasil. O start foi com o Fashion Rio, seguido pelo São Paulo Fashion Week que agitam as tendências do mercado nacional. Os especialistas de moda garantem, as peculiaridades do barroco, o expressionismo retro-futurista e moderno, a arte do design preto e branco, algumas texturas biônicas e a onda de acessórios originais trazem a singularidade de um outono-inverno pós-modernista e minimalista. Associações improváveis e reminiscências de estilos desenvolvem o futuro. Apesar de muitas grifes terem investido em coleções seguras e comerciais, isso não quer dizer que a estação será previsível e sem graça. Pelo contrário. Há sim um retorno à elegância e muitas peças atemporais, mas também há diversão e pequenas extravagâncias absolutamente necessárias para nossas vidas. Confira abaixo os principais temas e peças-chave do outono/inverno 2010. Trends Anos 80: sim, eles continuam até o ano que vem. O símbolo máximo são os ombros quadrados e super mar-
cados. Os babados e volumes localizados, as cores vibrantes, as meias semitransparentes e os micro comprimentos completam o revival. Futurismo: o clima sci-fi também permanece por mais uma estação. Cores metalizadas, formas geométricas e arquitetônicas são os elementos. Nova Elegância: peças atemporais e de alfaiataria, padronagens clássicas (pied-de-poule, espinha-de-peixe), um certo ar anos 40, saias lápis, vestidos ajustados e nos joelhos, cintura marcada e casacos-vestido. Elementos para um guarda-roupa infalível Transparências e rendas: o jogo de esconde-mostra volta com força, em clima minimalista ou boudoir, incluindo lingerie à mostra sob jaquetas e vestidos. Militar: as jaquetas e chapéus lembram muito mais o “Soldadinho de Chumbo” do que a indumentária do exército. Surrealismo: uma visita ao trabalho de Elsa Schiaparelli com estampas e desenhos divertidos e acessórios bizarros. Cores: preto, cinza, azul noite, verde escuro, pink, vermelho, laranja, amarelo, dourado. Acessórios: colares exagerados e super elaborados, plataformas e salto grossos, e as botas-meias, o fetiche da temporada. Top 10 do Fashion Rio 01. Bordados e bordados; 02. Os azuis (não só nos jeans); 03. Babados e mais babados; 04. Saias curtas, com movimento arredondado e drapeadas; 05. Paletozinhos e jaquetas curtas com ombros almofadados; 06. Militarismo; 07. Ankle boots bem curtinhas com saltos; 08. Lurex para brilhar; 09. Camurça no lugar do couro; 10. Calças ainda muito justas, fuseaux e leggings; Atendimento de marketing de moda da Cítrica Cobertura do SPFW nas últimas 10 edições, colaboradora do site www.webavista.com.br, que possui link no www.vnews.com.br
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Por Letícia Wieliwicki de Resende
lOOKinside
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Calça Moleton Puc, Blusa Puc, Camiseta Malha Puc, Sapato Babu Uabu
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Bata Puc , Blusa Malha Manga Longa Hering, Calça Leg Hering, Sapato Babu Uabu
Conjunto Moleton Hering , Tênis Puc
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POR AQUI
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O termo “comer com os olhos” também se aplica quando frequentamos um ambiente aconchegante, requintado, que torna o ato de comer em um prazer. Por isso, nesta edição, a revista Inside contará com a participação especialíssima do arquiteto Roberto Migotto, um dos mais renomados do país, que nos revelará alguns dos principais aspectos a serem levados em conta na concepção do interior de restaurantes. Arquiteto há 25 anos, Migotto, natural de Taubaté, é formado pela Universidade Brás Cubas e atua com sucesso nas áreas de arquitetura e decoração. Ele tem participação ativa em mostras do porte da Casa Cor, Artefacto e Deca, além de projetos e artigos publicados em revistas especializadas como Casa Cláudia, Casa Vogue, Arquitetura e Construção, Casa e Mercado e Revista Espaço D. A versatilidade de Migotto pode ser observada em projetos variados, como o Hotel Fazenda São Francisco do Corumbau, na Costa do Descobrimento, Bahia, o bufê infantil Planet Mundi, em São Paulo, e a Cervejaria Colorado, em Ribeirão Preto, além de inúmeras residências e interiores. Entre os restaurantes, merecem destaque os trabalhos de Migotto para o Vítreo, o Nyuyoku, a Sala Vip Pizza Bar e sua nova unidade, a Nico Pasta & Basta. “As considerações iniciais para um projeto de um bar ou de um restaurante são o local, público alvo e o tipo de comida. É a partir desses itens que começamos a criar a atmosfera do local, onde as características mais particulares se unem ao conjunto”, explica Migotto. “Por se tratar de um ambiente onde a permanência das pessoas não é de longa duração, podemos abusar de tons mais
fortes, cores mais marcantes e de uma iluminação mais cênica se for necessário. Criar um ambiente aconchegante, mas funcional e prático. Junto a tudo isso, entram pontos particulares de cada projeto que podem partir da historia dos proprietários ou de locais, que devem ser explorados”. Resolução arquitetônica – A seguir, Roberto Migotto detalha seu mais recente projeto para a Sala Vip Pizza Bar, em Moema, na capital paulista. “Na esquina da Alameda dos Aicas com Avenida Açocê, Moema, em terreno de 705m² será construída a nova pizzaria Sala Vip, rodeada por edifícios residenciais que influenciaram diretamente no desenvolvimento do projeto. Outro ponto importante foi o grande desnível existente, e a partir dele desenhamos a setorização e circulação, concentrando toda a parte de delivery e abastecimento no subsolo e acima dele dois pavimentos de serviços, já os salões sociais encontram-se em um único nível”, explica. “Como partido arquitetônico seguimos linhas mais puras e contemporâneas, tanto nas fachadas como nos espaços internos, diferenciando do conceito rústico predominante entre as pizzarias. Devido à preocupação com o entorno, foi criado um átrio com jardim onde todos os espaços internos são voltados para esse “respiro”, na fachada de volumes retos criamos grandes aberturas, blindadas com vidros, que permitem uma interação com espaço externo além da iluminação natural”, conclui Migotto.
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Fotos: Marcio Barbosa - Acervo pessoal
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Marcio Barbosa
um brasileiro da região na UNESCO em Paris
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Em entrevista exclusiva à revista INSIDE, Marcio Barbosa conta como veio parar em Lorena. Fala da implantação do INPE de Cachoeira Paulista, os quase trinta anos na direção do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais até o dia em que recebeu o convite para ser diretor adjunto da UNESCO na capital francesa, onde fez amizades que incluem chefes de estado, príncipes, rainhas, prêmios Nobel e outros nomes famosos - que vão de Sebastião Salgado a Cláudia Cardinale. Localize a cidade de Lorena dentro de sua vida pessoal, familiar e profissional. Fui parar em Lorena como consequência de um convite que tive do então Diretor Geral do INPE, Fernando de Mendonça, em 1977, logo depois de voltar de um estágio na NASA/EUA. O projeto era criar o centro de Cachoeira Paulista com uma série de laboratórios, sob minha direção. Tentei comprar um terreno em Cachoeira Paulista para construir uma casa, mas acabei só encontrando o que queria em Lorena (graças ao meu compadre o Dr. Jacques Bellini). Construímos uma casa, a mesma que moramos até hoje, e
em 1978 nos mudamos para lá. Nessa época, só tínhamos a nossa filha Beatriz, ainda pequena, nascida em São José dos Campos. Olhando o passado, acho que essa foi a melhor decisão da minha vida. Do lado profissional tudo deu certo e o sucesso do centro de Cachoeira Paulista abriu as portas para a minha longa carreira no INPE. Do lado familiar, encontramos em Lorena uma grande ”família” de amigos e um ambiente ótimo para criarmos os nossos filhos. Poucos anos depois, em 1981, nascia o Alexandre na Santa Casa de Lorena. Maria encontrou também em Lorena espaço para desenvolver um trabalho importante na Prefeitura e
A partir da esquerda: Marcio Barbosa com o Presidente do Afeganistão, Hamid Karzai; a atriz Claudia Cardinale; o ex-presidente francês, Jacques Chirac; e a Rainha Rania, da Jordânia
Você trabalhou cerca de 28 anos no INPE sendo doze anos como Diretor Geral. Quais foram as principais investidas científicas e tecnológicas neste período? Não tenho dúvidas de dizer que o grande sucesso da minha gestão (1989-2001) foi o lançamento do primeiro satélite brasileiro (SCD-1) integralmente construído nos nossos laboratórios, em 1993. Além disso, lançamos ao espaço o SCD-2 e o primeiro da cooperação com a China, em 1999. Outros resultados também muito importantes para o desenvolvimento científico e tecnológico do país foram o início dos trabalhos de Monitoramento da Amazônia, em 1989 e a instalação, em Cachoeira Paulista, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - CPTEC, em 1994, que mudou a meteorologia do país. Essas duas atividades do INPE serão fundamentais para o Brasil na fase pós-Copenhagen, realizada em dezembro passado, e seu papel e responsabilidades na questão ambiental mundial. Como e quando surgiu o convite para ser o segundo diretor na hierarquia da UNESCO? Na realidade, eu não fui convidado diretamente para ser o segundo da UNESCO. Fui consultado, em meados de 2000, pelo ex- Ministro da C&T José Israel Vargas, na época Embaixador do Brasil junto à UNESCO, sobre o meu interesse em aplicar (pela internet) para um posto vago de Diretor Associado de Ciências. Resolvi topar o desafio e acabei depois de uns seis meses, pré-selecionado para essa vaga, concorrendo com uns 400 candidatos de todo mundo. Porém, durante a
entrevista com o então Diretor Geral Koishiro Matsuura, acabei recebendo a proposta para um posto acima – o de Diretor Geral Adjunto. Ou seja, fui promovido durante a entrevista em dezembro de 2000 e não havia como recusar a proposta. Voltei ao Brasil e pedi demissão da Direção Geral do INPE. Voei para Paris e assumi o meu atual cargo em fins de fevereiro de 2001. Tudo foi muito rápido depois da entrevista. Quais foram os momentos que você considera mais importantes e emocionantes nessa sua carreira internacional? Do lado do INPE foram muitos os desafios no nível internacional. Os lançamentos com sucesso desses satélites foram feitos com intensa e difícil cooperação internacional com os EUA e com a China. E a compra do primeiro supercomputador do país para o CPTEC exigiu uma negociação verdadeiramente internacional, com o envolvimento das grandes potências. Na UNESCO, tive a oportunidade, ao longo desses quase nove anos, de estar envolvido em grandes questões internacionais. Uma questão de sucesso foi o retorno dos EUA à UNESCO, em 2003, depois de uma ausência de aproximadamente 20 anos. Como consequência, a organização voltou a ter credibilidade internacional e melhores e maiores recursos para os seus projetos. Como dizemos aqui na UNESCO, a “mesa de negociação” estava com o principal assento vazio e isso impedia a credibilidade de todos os acordos assinados. Outra questão, ainda sem solução, e que faz parte das atividades sob minha responsabilidade direta, é a questão Israel-Palestina. Há poucos anos estávamos próximos de ver a criação de um novo Estado, a Palestina. Estive com Yasser Arafat em três ocasiões para descobrir o caminho possível para um entendimento com Israel. Tentamos de
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depois na APAE e as crianças só saíram de lá para cursar a faculdade. Por tudo isso, quando voltarmos ao Brasil voltaremos certamente para Lorena – nossa terra “natal”.
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A partir da esquerda: Marcio Barbosa e família em Viena, na Áustria; com o secretário geral da ONU Ban Ki Moon; e o presidente da África do Sul, Tabo Mbeki.
tudo, mas até agora o tema continua sem solução. Mas ainda acredito que em breve a paz poderá ser estabelecida nessa parte do mundo, com enormes consequências para a paz internacional que todos desejamos. Foram muitas as personalidades do mundo político, científico e cultural com as quais você conviveu nesses anos de UNESCO. Alguma delas acabou se transformando numa amizade, contato mais pessoal e constante? Depois de tantos anos na mesma função e com frequentes contatos não é muito difícil o lado profissional ganhar contornos de amizade. Acho que posso citar algumas personalidades que conheço (ou conheci) que se tornaram próximos. No lado político, dois secretários gerais das Nações Unidas, Xavier Perez de Cuellar e Ban Ki-moon; o ex- Presidente Arafat; o Príncipe Albert, de Mônaco; o ex- Presidente Mario Soares, de Portugal; a Primeira Dama do Qatar Sheika Mosah; a Rainha Rana da Jordânia. No lado científico, o Prêmio Nobel de Química, Jean Montaigner, um dos descobridores do vírus da AIDS. No lado cultural, o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e a atriz Cláudia Cardinale. Foi com muita decepção que a comunidade cultural de certa forma assistiu, por parte do Governo Brasileiro, uma outra indicação para a direção geral da UNESCO. Em poucas palavras, como você se sentiu com esse episódio? Essa questão eu ainda não digeri totalmente e ainda posso afirmar que foi uma grande decepção ver que o Brasil
não achava que era importante ter um brasileiro dirigindo a UNESCO. Essa decisão é contraditória com a vocação do país e as prioridades do povo brasileiro com relação à educação, cultura e ciência. A preferência por apoiar outro candidato (egípcio) foi um erro ainda maior. Felizmente a vencedora do processo foi a Embaixadora Irina Bokova, da Bulgária, que soube reunir em torno dela todos os outro candidatos contrários ao candidato egípcio (apoiado pelo Sudão, Líbia e infelizmente pelo Brasil). O meu plano de pré-campanha acabou se materializando com a vitória de Bokova e, portanto, estou feliz com o resultado e certo de que ela fará uma boa gestão nos próximos quatro anos. E quanto ao futuro? O Brasil e o Vale do Paraíba ainda fazem parte dele? O futuro só a Deus pertence. É óbvio que o meu novo plano inclui a volta ao Brasil e ao Vale do Paraíba. A questão ainda a ser definida é a data. Pensei em voltar ao Brasil logo depois da definição das eleições. Porém, a Embaixadora Bokova convidou-me para continuar na função até o recrutamento de um novo Diretor Geral Adjunto, provavelmente em julho próximo. Com isso, eu posso ajudar para que a transição se dê de uma forma tranquila para a UNESCO. No momento considero esse convite e outras ofertas no lado privado. O que é mesmo certo é que deveremos estar de volta ao Brasil por ocasião da mudança do Governo Federal. Quero acompanhar de perto essa nova fase do Brasil, e quem sabe, colaborar com a nova equipe.
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A EUROPA
POR AQUI
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A presença de tendências artísticas européias no Vale do Paraíba vem do modelo português de admiração pela arte francesa do século 19, a partir da chegada da família real (1808) e da difusão do neoclassicismo pela vinda da Missão Artística Francesa (1816) desde o Rio de Janeiro. Logo seus novos hábitos – moda, lazer, boas maneiras, mobiliário, língua francesa e por fim todas as modernidades européias chegadas pela abertura dos portos - foram imitados por todo Vale inclusive a arquitetura – assunto deste artigo. Já no segundo império, a presença inglesa se manifestou com a instalação do sistema ferroviário trazendo a arquitetura industrial (1860). O ecletismo, estilo historicista, convive com várias tendências estilísticas e tem avanço na região a partir da imigração, com hábeis mestres de obras - principalmente italianos. Em Lorena a presença européia se dá nas construções de três igrejas: na basílica de São Benedito, em estilo neogótico francês, na matriz em estilo eclético neoromânico e no Rosário, de linhas clássicas – planta quadrada com cúpula central – ao estilo renascentista italiano. Com ares de adaptações neoclássicas é o solar do conde de Moreira Lima, na praça da matriz, com duas fachadas, sendo a porta de entrada em arco pleno e o hall em mármore italiano. A basílica de São Benedito (1852-84), erigida pelos esforços do conde de Moreira Lima, é projeto do arquiteto francês Charles Peyroton, que também construiu os palácios Dez de Julho, em Pindamonhangaba, e o do Catete no Rio de Janeiro. A basílica inova na colocação do terreno por grades presas em pilastras de granito e as duas esculturas em ferro fundido, sustentando lanternas, são figuras de convite para entrada do templo em estilo neogótico com vitrais modernos nas galerias. O altar em mármore também era novidade para a época, quando ainda a moda era madeira. A matriz foi refeita pelo arquiteto Ramos de Azevedo em 1890, eclética com predominância de linhas neorromânicas e com a inovação no Vale de uma torre central. As telhas, o órgão e o piso são franceses e os travamentos são de aço
Foto: Prefeitura Municipal de Cruzeiro
Se você prestar atenção na sua cidade vai descobrir o quanto a Europa se transferiu para a Região
da Bélgica, onde estudara Ramos de Azevedo. O Solar dos Novaes, em Cruzeiro, se encaixa no segmento da arquitetura rural neoclássica que assume monumentalidade. No interior destas residências a presença européia se fazia sentir nas pinturas de paredes – papel, tecido ou estêncil –, no mobiliário refinado e baixelas. O piano ganhou destaque e os oratórios com os santos se recolheram nas antigas alcovas. Guaratinguetá conserva as casas onde residiu o presidente Rodrigues Alves (1848-1919), e a da Rua Frei Galvão, 48, com pinturas nas paredes e mobiliário de época. Ferrovias - As linhas férreas, que apresentavam diferentes ramais e nomes, mais tarde unificados como Central do Brasil, trouxeram a arquitetura da era industrial baseada no ferro fundido. Eram estruturas pré-moldadas, por vezes aparentes ou encobertas com tijolos e argamassas empregados nas estações. Decaiu o uso da madeira brasileira e a moda foi o pinho de Riga, as grades em ferro fundido e as janelas com guilhotina e vidros. A forma dos telhados modificou-se com mais águas, mais inclinados e telhas fixadas - chamadas de mansardas. Em Guaratinguetá, na gestão do engenheiro André Augusto Paulo de Frontin, amigo do presidente Rodrigues Alves, foi construída das mais charmosas estações de ferrovia do Brasil ao lado daquelas de sua terra natal, Vassouras, e do município que leva seu nome no Vale do Paraíba fluminense. Em 1914 foi inaugurada a nova estação em estilo inglês, destacando a torre dos corpos laterais, quadrada com telhado piramidal truncado com mansardas e relógios nas quatro faces. A entrada com abrigo metálico é encimada por um frontão elaborado. O hall com piso de ladrilhos hidráulicos tem o guichê de vendas de bilhetes, espaço administrativo e sala de espera com colunas jônicas. A plataforma de embarque e desembarque de passageiros e mercadoria tem cobertura metálica sustentada por mãos francesas. Outras cidades do Vale guardam o espírito inglês ao longo das estradas, como Cruzeiro, cujo nome vem do cruzamento
Foto: João Athaíde
ropeus. O projeto inicial do polonês George Prizirembel foi mais tarde modificado por um engenheiro da empreiteira, ganhando ares de castelo inglês em estilo Tudor. Questão de estilo - Estes são alguns destaques arquitetônicos que evocam no Vale os estilos europeus do século 19. Na Europa o estilo neoclássico coincide com o império napoleônico, servindo tanto a burguesia como a aristocracia. No Brasil foi um estilo da aristocracia que se identificava com o império e com os barões do café. A arquitetura de ferro foi exportada a partir da Inglaterra. O neogótico e neorromânico, comuns na arquitetura religiosa, fazem parte do historicismo eclético. Este por sua vez avança até a modernidade convivendo com art nouveau, estilo raro no Brasil, e - depois da primeira grande guerra - o art decô, aqui mais disseminado. Percival Tirapeli, professor doutor, livre-docente e titular em Historia da Arte Brasileira do Instituto de Artes da UNESP, São Paulo www.tirapeli.pro.br Autor de “A construção religiosa no contexto urbano do Vale do Paraíba, Estado de São Paulo”, dissertação de mestrado apresentada à ECA-USP, no prelo.
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Foto: Luciana Mendes
Foto: Prefeitura Municipal de Lorena
das vias férreas entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais; ainda a estação de Cachoeira Paulista (1877) construída por Newton Bennton, é local de união das linhas de São Paulo com Rio de Janeiro. Quanto aos edifícios públicos, destacam-se mercados como o de Cunha (1913) com estrutura de ferro possibilitando grande vão e platibandas encobrindo o telhado. O oposto ocorre em São Luis do Paraitinga, com mercado a céu aberto e bela arcaria de volta inteira e entrada principal bem desenhada. O Teatro Capitólio (1930), de Cruzeiro, tem fachada com linhas ecléticas. Poder-se-ia ainda mencionar os monumentais edifícios das escolas públicas do início do século 20 projetados principalmente por italianos da equipe de Ramos de Azevedo. Construções Religiosas - Por fim os imigrantes italianos trouxeram a técnica do trabalho em argamassa com feitura excelente de frisos e molduras presentes nas fachadas das matrizes de Areias, Tremembé, Roseira Velha, Jacareí e Guaratinguetá. Italianizadas também por dentro são as matrizes de Pindamonhangaba, São Luis do Paraitinga e Paraibuna. No início de século 20 foi comum o emprego de pinturas em estêncil, cópias de singelas pinturas religiosas européias, altares em alvenaria ou mármore além da substituição dos santos barrocos por aqueles em gesso de origens francesa, italiana, belga e alemã. Assim também são muitas casas religiosas como o Seminário Bom Jesus (1894), em Aparecida, sem dúvida o melhor exemplar do emprego de tijolos modelados para os frisos, abóbadas e arcaria das janelas. O projeto, que evoca o estilo clássico, é do arquiteto alemão Stein. O corpo central é destacado do alinhamento formando um magnífico pórtico à maneira de Palladio lembrando as vilas vênetas. Ainda em Aparecida, o altar da Basílica Velha (1845 -1888) tem linhas italianas com desenho do barroco tardio. Quatro grandes colunas estriadas e capitéis compósitos suportam um entablamento duplo encimado pelas alegorias de virtudes. Embora monumental para a pequena capela mor, o coroamento é sob medida para a curvatura do forro. No ano de 2007 foram encontradas pinturas do pintor alemão Thomas Driendl (1878) no forro da nave. Vale acima, o maior exemplo de historicismo, de meados do século 20, é o Palácio Boa Vista, em Campos de Jordão, cidade com tradição do uso de múltiplos estilos dos Alpes eu-
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carnaval de antigamente
Carnaval Sociedade HĂpica de GuaratinguetĂĄ
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a italiana
Fotos: João Athaíde
carnaval
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feijoada
Fotos: Divulgação (Pref. Cruzeiro)
Guaratinguetá: Carnaval a Italiana do Paestum
pré-carnavalesca em cruzeiro
concentra
Tel: 12 3132-2400 Sรกbado de carnaval Restaurante Luciana - Guaratinguetรก
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Fotos: Alan Silva
mas nรฃo sai
baile do havaí itaguará country club Guaratinguetá
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Fotos: Scorpions
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Foto: arquivo pessoal
esportesaúde
uma palavra
SOBRE PILATES
Tatiana Perius: Graduada em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria/RS - Especializada em Pilates pela Power Pilates/USA com sede em Piracicaba-SP e pelo Instituto de Medicina Desportiva TAOMED em Florianópolis/SP.
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Pilates é um sistema de condicionamento físico com mais de quinhentos exercícios que trabalham corpo e mente. É um sistema tão complexo que engloba de maneira harmoniosa e equilibrada treino de força e flexibilidade e que por consequência melhorará a postura, reduzirá o stress, alongará e tonificará a musculatura sem exageros. O Pilates trabalha vários grupos musculares simultaneamente através de movimentos suaves e contínuos, baseado no fortalecimento e estabilização do CORE (região do abdômen, coluna vertebral e região pélvica). Uma das principais características do Pilates está na qualidade com que se executam os movimentos, isto é, não importa a quantidade, o que faz com que o praticante sinta-se revigorado e não exausto após a prática. Pilates exige muito do equilíbrio, assim nenhum grupamento muscular fica sobrecarregado, e o corpo trabalha de forma mais eficiente.
Praticando regularmente os exercícios de Pilates você pode perceber as seguintes melhorias: • Alongar, tonificar e definir a musculatura sem hipertrofia; • Definir a musculatura abdominal mais profunda e melhorar o Core; • Trabalhar a percepção do corpo e mente; • Eficiência de movimentos deixando o corpo menos vulnerável a lesões; • Reduzir o stress, aliviar as tensões e aumentar o ganho de energia; • Restaurar o alinhamento postural; • Deixar a coluna mais forte e flexível; • Auxiliar a recuperação de lesões e melhorar a circulação sanguínea; • Melhorar da coordenação; • Aumentar o estímulo neuromuscular; • Aliviar as dores nas costas, o stress das articulações e patologias na coluna; • Melhorar a mobilidade articular; • Complemento para melhoria da performance esportiva e desenvolvimento funcional; • Melhorar a auto-estima; O que permeia sempre é a questão de que o Pilates virou uma moda passageira. A explicação para isso é simples, o método realmente funciona. O crescimento e a procura atual para pratica de Pilates é a base para sustentar a sua eficácia. Para isso é necessário que os alunos tenham uma frequência mínima de duas vezes na semana. Na verdade a frequência vai depender muito do objetivo do aluno. Assim, o instrutor poderá avaliar a intensidade do treino e o tipo corporal de cada aluno. Algumas pessoas respondem mais rápido aos treinos outras necessitam de um tempo maior. O mais importante é que a prática de Pilates deve ser sempre orientada por um instrutor que acompanhará o aluno, cuidando da sua postura e respiração.
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TUDO SÓ COMEÇA
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DEPOIS DO CARNAVAL...
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Conhece aquele famoso paradigma de que “tudo só começa depois do carnaval”? Todo final de ano é a mesma coisa, a gente se enche de bons propósitos, promessas, desejos de melhorar a vida... Tudo muito louvável, mas a maioria deles é facilmente esquecida ou protelada para depois do carnaval... Estamos sempre aguardando passar alguma data específica para que aconteça aquela virada na vida. Quando não é o Natal, é o Ano Novo, Carnaval e assim vai, sem nos darmos conta de que estamos na verdade atrás de justificativas e desculpas pelas atitudes que deixamos de tomar. A boa e velha procrastinação. Não é raro resistirmos, mesmo que os objetivos tenham sido definidos por nós mesmos. Entretanto, quantos carnavais terão que passar para colocarmos em pratica aquele velho sonho? “Depois do carnaval” é tempo demais para esperar! Para protelar e ir levando a vida, sem assumir o compromisso por nossas escolhas. Somos responsáveis
por elas, o que nos tira o direito de deixar tudo “pra depois do carnaval”. Mas e agora? O carnaval já passou, não há mais desculpas, ou vamos esperar até a Páscoa... Sendo assim, traga de volta aqueles projetos postos de lado. Talvez seja o caso de revisá-los e reavaliar a importância de cada um. Agora é hora de olhar para dentro de si mesmo e estabelecer as prioridades, dedicar algum tempo para planejar o que irá fazer e como irá transformá-los em realidade. A idéia é pavimentar uma estrada que leve aonde você quiser. De poder tomar atitudes que façam realmente diferença em sua vida. Lembre-se de que quando estipulamos uma meta pessoal e a cumprimos, ganhamos uma dose extra de confiança em nós mesmos. Não entre mais no ciclo vicioso de adiar seus planos e atividades. Comprometa-se! Permita-se começar e dêse a chance de realizar-se! A coisa é séria, o mundo quer você agora... e não só depois do carnaval!
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BrINQuEdOdeadultO
CHEgOu
A mais nova criação do visionário Steve Jobs, da gigante Apple foi finalmente apresentada, o iPad. Se ele não é aquela revolução tecnológica prometida, também está longe de ser a decepção alardeada por parte da imprensa mundial. Como toda inovação, o iPad tem pontos a favor e alguns contra. O iPad nada mais é que um computador tablet, ocupando um posição intermediária entre um laptop e um smartphone, embora não tenha funções de um celular. O aparelho possui uma tela touchscreen de 9,7 polegadas e medidas bastante compactas, com 24cm de altura, 19cm de largura e 1,3cm de espessura. Seu peso é de 680g (modelo sem 3G) e 730g (modelo com 3G). Anunciado por Jobs como sua maior criação, o iPad navega na Internet por meio de conexões sem fio Wi-Fi e 3G, pode ser utilizado para jornais online, versões digitais de revistas e e-books. Sua tela sensível ao toque e teclado touchscreen QWERTY, uma das sensações do iPhone, são valorizadas pelas dimensões do aparelho. Além de permitir a visualização de fotos, canais de TV e vídeos, inclusive do YouTube, o tablet possui também conexão Bluetooth, que permite a comunicação com teclados, webcams wireless e outros periféricos. A novidade da Apple chega aos mercados americanos entre março e abril, em seis versões com capacidades de memória, conexão e preços diferentes. Três deles possuem apenas conexão Wi-Fi de16 GB de memória (US$ 499), 32 GB (US$ 599) (32 GB) e 64 GB (US$ 699). Os demais têm Wi-Fi e 3G, 16 GB (US$ 629), 32 GB (US$ 729) e 64 GB (US$ 829). Todos são equipados com processadores Apple de 1 GB. Prós e contras – Mal foi apresentado, o iPad foi analisado com lentes de aumento por especialistas e entusiastas de todo o mundo, que não tardaram a destacar os prós e contras do equipamento. Como pontos a favor, o iPad possui a consagrada interface do iPhone e, por isso mesmo, é compatível com todos os programas que expandem as funções do smartphone da Apple. Ele funciona como leitor de e-books e aceita o formato aberto ePub e livros comercializados pela iBook Store. Sua versão 3G permitirá navegação GPS com Google Maps. Entre os pontos negativos do iPad figuram sua falta de suporte ao formato Flash, largamente utilizado na Internet; a falta de uma webcam e de entradas USB ou para cartões SD. Seu maior pecado talvez seja sua total incapacidade de rodar vários programas simultaneamente. Ao utilizar seu iPad, você conseguirá fazer apenas uma coisa de cada vez, por exemplo, ou ouve música ou envia e-mails. Para o Brasil existe outra má notícia além de não existir prazo para a comercialização do tablet no país, mesmo que você compre um iPad importado, só poderá contar com a conexão Wi-Fi, uma vez que o aparelho utiliza como padrão o cartão microSIM, conhecido como 3FF SIM, que é duas vez menor que os chips 3G utilizados pelas operadoras brasileiras. Resta aos brasileiros torcer para que as operadoras nacionais comecem a forneçer o chip microSIM e também que a Anatel agilize o processo de homologação deste novo sonho de consumo. Até que isso aconteça, a solução é continuar a se divertir com seu iPhone.
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o ipAd
TEL: 12 3132-2400
ano novo,
Foto: arquivo pessoal
investimento
OPORTUNIDADE
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ÚNICA
O ano de 2010 começa com a força e entusiasmo de um ano novo. Contudo, diferentemente de anos anteriores, o cenário nacional e, principalmente, o mundial nos tira do campo de meras projeções e nos coloca frente a frente de um dos melhores momentos da história. O Brasil deve registrar neste ano um expressivo e importante crescimento econômico que deve ultrapassar a casa dos 5,5%. Isso expressa a aceleração do ritmo apresentado no segundo semestre do ano passado, com perspectivas no crescimento estimado do consumo das famílias em torno de 6,5%. Esse número se torna mais significativo se somado ao aumento do consumo do Governo e possível reajuste nos salários de aposentados e pensionistas. No total, o crescimento do consumo pode superar a casa dos 9%, impactando fortemente o PIB. Sustentado pelo aumento dos investimentos da iniciativa privada, crescimento dos gastos públicos, oferta e trabalho em expansão no setor primário da economia, entre outros, o Brasil se prepara para o início da década que promete mudar definitivamente sua representatividade no cenário mundial. Economistas projetam mundialmente que o país deve crescer de forma exuberante nos próximos dez anos, saindo da condição de um “país do futuro” – como sempre foi tratado – para o Brasil do presente. Instituições financeiras avaliam que o país está em posição de grau de investimento com reflexos diretos na economia, e colocam o Brasil como o principal destino do fluxo de investimentos estrangeiros do mundo ocidental. Essa avaliação é inédita e significa uma oportunidade única para o futuro de todos nós. Assim, faz-se necessário analisar três pontos relevantes: os cenários econômico, social e político em que vivemos. No cenário econômico, as previsões apontam para taxas de investimento da economia em 20% do PIB, a alta na oferta do crédito, a oferta direcionada do micro-crédito para as pequenas empresas, os juros reais na casa dos 7,5%, os investimentos de R$ 600 bilhões voltados a projetos do PAC, o controle e a consolidação do mercado financeiro e a garantia da atual reserva internacional em volume superior a US$ 240 bilhões. O crescente investimento nos programas sociais e a melhora da situação econômica favoreceram a aquisição de bens e de serviço, bem como a entrada das classes de menor poder aquisitivo na cadeira de consumo e deverão, ainda, movimentar a economia, produzindo uma verdadeira revolução no perfil das famílias. Para o setor de alimentos, o crescimento está estimado na ordem de 12%, com uma safra superior a 140 milhões de toneladas de grãos e a manutenção da participação nacional no mercado de carnes mundial. Setores como o da construção civil devem enfrentar falta de mão de obra e matéria prima para atender aos projetos de lançamento de moradias voltados para as classes B, C e D. O Projeto Minha Casa Minha Vida pode se tor-
Antonio de Azevedo Castilho Superintendente Banco Votorantim Engenheiro pela West Virgínia University - USA Pós Graduado em Marketing pela ESPM Pós Graduado em Administração FGV Especialista em Gestão pelo INSEAD - França
nar um dos maiores projetos de moradias de todos os tempos. No campo político, a consolidação dos poderes e da democracia brasileira amplia a confiança internacional no país. Acredita-se que, independentemente do perfil do próximo Governo, muito pouco deverá ser alterado politicamente, uma vez que a União e os Estados partilham de princípios sociais similares. A autonomia dos Poderes da União deve manter o equilíbrio da ordem política. O Senado e o Congresso Nacional, com perfis cada vez mais heterogêneos, induzem ao debate e ao equilíbrio de representatividade no tratamento de temas polêmicos. Todavia, se por um lado, raramente tivemos em uma situação de tanto otimismo, por outro, nunca foi maior a nossa responsabilidade. E é exatamente ao longo de períodos de crescimento econômico que se consegue produzir mudanças duradouras e de grande impacto. Ao longo desse contexto de abundância é que surgem as principais chances de consolidar um novo e necessário perfil para o país. Agora é a hora de aprimorar o que fizemos de bom e repensar o que não produziu efeito positivo. Para tal, devemos tratar urgentemente de importantes temas na República Federativa. A preocupação com o acompanhamento do modelo econômico, a garantia dos investimentos em infra-estrutura, a responsabilidade da manutenção das metas de superávit primário nas contas do Governo e Prefeituras são temas de atenção para a garantia e continuidade do crescimento. A visão da sustentabilidade apoiada nos princípios de “energia limpa e produtos renováveis”, a boa governança, a ética e transparência na política são diferencias para o respeito internacional e a mudança nos hábitos de nossa população, garantindo o meio ambiente para as futuras gerações. Nesse contexto, a participação da população é absolutamente fundamental. O desafio da eficiência deve ser o principal elemento das cobranças da população. Defino como eficiência, não só a proveniente da melhoria na produção industrial, mas acima de tudo na gestão dos recursos públicos, na modernização dos sistemas de atendimento da saúde, na implantação de um novo modelo educacional e, principalmente, no trato adequado e ético dos recursos públicos. O Brasil precisa apoiar seu desenvolvimento e liderança política mundial com o compromisso de liderar os temas de maior debate e controvérsia para os próximos anos; a redução das diferenças sociais, as matrizes energéticas limpa, a biotecnologia, a liberdade de expressão e o debate democrático. Enfim, para aproveitar a oportunidade, temos a chance – talvez única – de rever antigos conceitos, reavaliar nossas posições, arejar nossas idéias e repensar como a contribuição individual é importante. Ano Novo, vida nova a você. Se reinvente, participe, está na hora.
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Bossa.SP Maricenne Costa A bossa nova criada na cidade de São Paulo, como você nunca ouviu antes. Uma das intérpretes mais prestigiadas da bossa nova de São Paulo, a cruzeirense Maricenne reúne, pela primeira vez em álbum, só compositores que ou nasceram, ou viveram ou aconteceram na capital paulista, como Walter Santos, Vandré e Johnny Alf, ícones do movimento que revolucionou a nossa música popular. O álbum, que traz arranjos do violonista Marcus Teixeira, reúne também convidados de diferentes gerações como Alaíde Costa, Dino Galvão Bueno, Eduardo Gudim, Moisés Santana e Vitor Lopes. 13 faixas. Lançamento da Lua Music.
Besouro (Idem) Brasil, 2009. Direção: João Daniel Tikhomiroff. Com: Aílton Carmo, Jéssica Barbosa, Sérgio Laurentino e Anderson Grillo. 120 minutos. Lançamento da Buena Vista. Este inédito exemplar de artes marciais do cinema brasileiro narra a história verdadeira do lendário capoeirista Besouro Mangangá, que no Brasil da década de 1920, combateu a discriminação e o racismo contra os negros e ex-escravos e enfrentou perseguições das autoridades da época. Um filme de aventura, paixão, misticismo e coragem. Uma história imortalizada por gerações, com ação e poesia no cenário deslumbrante do Recôncavo Baiano. Lutas empolgantes e coreografias espetaculares fazem este filme obrigatório para os fãs do gênero.
O Lobisomem (The Wolfman) EUA, 2010. Direção: Joe Johnston. Com: Benicio Del Toro, Anthony Hopkins, Emily Blunt, Hugo Weaving, Geraldine Chaplin, Gene Simmons, Art Malik, Elizabeth Croft, Branko Tomovic, David Sterne, Sam Hazeldine e Kiran Shah. Lançamento da Universal. Refilmagem do original de 1941, estrelado por Lon Chaney Jr. Na história, Lawrence Talbot, interpretado por Benicio Del Toro retorna da América para a Inglaterra, sua terra natal, onde é atacado por um lobisomem. Agora, a cada lua cheia ele se transforma em um monstro assassino, ameaçando a todos, inclusive as pessoas a quem ama. Os efeitos especiais de maquiagem ficaram a cargo do mestre Rick Baker, de Um Lobisomem Americano em Londres e King Kong.
Ayrton – O Herói Revelado Ernesto Rodrigues Fruto de um minucioso, abrangente e criterioso trabalho de pesquisa do autor, que realizou mais de 200 entrevistas para escrever o livro, esta biografia recupera a trajetória deste homem que morreu cedo demais, deixando uma lacuna ainda não preenchida na história recente do país. A história de vida de um dos maiores ídolos do esporte brasileiro, suas conquistas nas pistas e na vida amorosa, reunidas em um relato envolvente que nos levará de volta às emoções vividas nas manhãs de domingo. 640 páginas. Lançamento da Editora Ponto de Leitura.
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