DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
1
abril | 2013 | ed 24
F oto : R odolfo M agalhães
2
e ditoria l
Nesta primeira edição de 2013, a Inside te convida a mergulhar no clima do inverno e a desfrutar de dicas, entrevistas e muita informação. Batemos um papo com a jornalista Lucia Helena Issa, de Guaratinguetá, e conheceremos mais sobre Cuba, que ela visitou, entrevistou os habitantes e escreveu um livro, além de seu trabalho como correspondente internacional, no qual se dedica a dar voz ao mundo. Na capa desta edição e na página de Moda destacamos as tendências que farão a cabeça das mulheres nas ruas e nas passarelas. Outro universo que visitaremos, é o dos colecionadores, considerados estranhos por alguns e egoístas por outros, com sua paixão deixam o planeta mais belo e interessante, além de contribuírem para preservar a História. Entramos também no ringue e no tatame com mulheres que praticam lutas em busca de lazer, saúde e algo mais. E elas batem com força! Ainda no universo esportivo, fomos às alturas com os praticantes do vôo livre, com dicas legais para quem tem vontade de se iniciar na atividade. Experimentamos, na seção Arte da Gula, o refinado sabor das cervejas artesanais produzidas aqui no Vale do Paraíba. Passeamos também pelo cômodo mais gostoso da casa: a cozinha, com novas tecnologias e design. É imperdível! Esta é a sua Inside, leitura de qualidade com muito mais para você! Danilo Rosas | Editor
Lucia Helena Issa
Dando voz a quem não tem voz
0 8 Moda
eXPEDIENTE
0 4 perfil
Editor: Danilo Rosas Administração: Renata Rosas Projeto Gráfico: Studio DR Coordenadora Editorial: Lívia Fernandes Coordenadora de Arte: Beatriz Mathídios Redação: Julio Maziero Operações Comerciais: Daniele Silva
Tendências que fazem a cabeça das mulheres
09
fitness
Mulheres do Tatame
1 2 comportamento
Coleção não tem sexo e nem idade
1 5 brinquedo
REVISTA INSIDE | ISSN 2236-224X | Abril/13 Designers Gráficos: Walder Guimarães e Renan Mendonça Comercial: Benê Carvalho e Interativa Marketing Colaboradores: Lucia Helena Issa, Paola Di Mônica, Joel Pinho, Karen Quirino, Denilson Luís dos Santos, Gina Carvalho e Mariana Santos. Fotografias: Rodolfo Magalhães, Lucia Helena Issa, Ana Fernandes, Denilson Luis, Gina Carvalho e Luciana Mendes. Para anunciar ligue: (12) 3133-2449 ou pelo email: comercial@editoraexpedicoes.com.br Impressão: Resolução Gráfica
d e a d u lto
26
arte da gula
Paixão brasileira, sabor internacional
A Revista INSIDE é uma publicação da Editora Expedições Rua Monsenhor Filippo, 367 - Guaratinguetá/SP – CEP 12.501-410 email: contato@editoraexpedicoes.com.br. site: www.editoraexpedicoes.com.br A Editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.
3
Livre para poder voar
Fotos: Arquivo Pessoal / Lucia Helena Issa
perfil
Lucia Helena Issa Dando voz a quem não
tem voz
4
Por Lívia Fernandes Ser imparcial, encarar fatos cotidianos de forma inédita, vivenciar momentos únicos sem deixar passar despercebido um simples detalhe que seja. Crescer e amadurecer juntos dos bloquinhos e tablets não é tão simples quanto parece e define alguns. Para ser um profissional de jornalismo, dos que fazem jus ao seu MTB, não basta ter boa escrita e dicção. Tem de possuir o espírito aventureiro e sensato, compreender de lead e pirâmide invertida, assim como ter o feeling e a sacada certa com base no deadline midiático. O Vale do Paraíba tem revelado grandes nomes de profissionais que estão a serviço da informação. E, entre esses nomes, está a jornalista Lucia Helena Issa, que desde a infância indicava que seria uma transmissora da informação. Lucia Helena, já escreveu livros, atuou como correspondente de grandes veículos nacionais e internacionais, e é reconhecida por sua ação como jornalista investigativa. Cobrindo e descobrindo histórias de pessoas e comunidades
que sofrem injustiças ao redor do mundo. Para saber a fundo sobre a carreira, os desafios de sua especialidade e as realizações de suas investigações, a revista Inside conversou com a jornalista que revelou histórias, seus processos e novos projetos. Em qual momento de sua vida você decidiu que o jornalismo seria a profissão? Em seus trabalhos nota-se a predominância por matérias internacionais, devido também a sua vivência no exterior. O que a levou optar por este ramo do jornalismo? O desejo de ser escritora e jornalista, de dar voz a quem não tem voz e contar a história de pessoas que sofrem injustiças ao redor do mundo, me acompanha desde muito cedo e acho que ele se consolidou dentro de mim aos nove anos de idade. Outro dia, durante uma entrevista a uma jornalista de São Paulo sobre a minha carreira como escritora, minha mãe contou um episódio
que sempre me fez rir e refletir ao mesmo tempo. Quando eu tinha oito anos, lia histórias infantis para uma menina um pouco mais nova que eu, filha de amigos dos meus pais. Um dia, a mãe da garotinha contou a minha mãe que passara a ouvir as histórias também, pois, segundo ela, eu mudava os enredos, fazia com que os maus não fossem tão maus, com que se redimissem e não fossem tão cruéis. Eu queria que a história fosse mais justa e os protagonistas não precisassem sofrer tanto (risos). A mãe da garotinha ligou para minha mãe perplexa, dizendo “Ela tem só oito anos mas tem potencial para ser escritora!” (risos). O fato de ter vivido em Roma durante mais de seis anos e, antes disso, ter feito um intercâmbio em Londres, acabou fazendo com que eu conhecesse meninas da India, do Oriente Médio, do Paquistão, acabou ampliando meu mundo e minha vontade de fazer alguma coisa, de dar voz a elas. Só tenho a agradecer também à vida e a Deus por todas as oportunidades que tive como jornalista e pela chance de fazer parte dos Repórteres Sem Fronteiras e de outros movimentos de solidariedade internacional.
“A pequena Wafaa ea amiga, Samira, são palestinas. Sonham em um dia poder ver a Palestina livre e poder finalmente viver no local em que seus pais nasceram.”
A ideia de pesquisar a vida contemporânea em Cuba e transformar esta pesquisa em livro surgiu como? O livro “As Cerejas do Comandante” foi minha primeira obra, escrita inicialmente como um TCC (trabalho de conclusão de curso) para graduação na faculdade de jornalismo. Morei em Havana durante quase três meses, na casa de uma família cubana, tentando entender o sofrimento dos cubanos (imposto pelo bloqueio americano e pelo fim da União Soviética, entre outros fatos), experimentando suas perdas, comendo apenas o que eles comiam, tomando banho com água gelada, ficando sem luz durante três dias por semana. Conversei com mais de 150 cubanos, entrevistei mulheres, estudantes, prostitutas, idosos e crianças, e conheci algumas das melhores pessoas que já encontrei na vida. Pessoas que perderam todas as referências econômicas, mas jamais perderam a dignidade, a solidariedade e a esperança no futuro. Foi uma experiência única e absolutamente inesquecível.
Durante o período que morou na Itália, quais momentos você destaca em relação aos trabalhos realizados? Quando eu estava morando em Roma e passei a ser correspondente colaboradora da Folha de São Paulo, consegui, através de um contato fantástico, entrevistar algumas mulheres que faziam parte do Programa de Proteção à Testemunha, por terem denunciado mafiosos sicilianos procurados em todo
“A precariedade da vida em um campo de refugiados e a manifestação por melhores condições de vida”
5
Quais foram os maiores obstáculos durante a realização deste projeto? A maior dificuldade que encontrei em Cuba foi o medo que as pessoas tinham de falar algo comprometedor durante a entrevista. Mas, acho que consegui superar as barreiras do silêncio e do medo e descobri um país maravilhoso também, que, ao contrário do que mídia ocidental prega, tem aspectos fantásticos que merecem nosso reconhecimento e outros aspectos, não tão fantásticos assim. Cuba conseguiu depor um ditador nos anos 50, um homem que havia transformado o país em um bordel para os norte-americanos, reduzir a taxa de mortalidade infantil a um dos índices mais baixos do mundo, criar um sistema de saúde que é considerado modelo no mundo todo, e fazer uma revolução socialista a 150 km de Miami. O grande problema foi a ausência de eleições diretas, a permanência no poder, mas não há como negar a dignidade que a revolução de 1959 trouxe aos cubanos na época!
perfil o país. Sabe quando a vida parece conspirar a seu favor e todo o projeto vai ganhando uma dimensão inesperada? O que era para ser apenas uma matéria virou um livro que, até pelo tema, acabou tendo uma repercussão enorme, muito maior do que esperava. As matérias que fiz para Folha e o livro “Quando amanhece na Sicília...” foram os trabalhos que mais me emocionaram na Itália. Conheci pessoas que jamais irei esquecer, cuja força, ternura e coragem, ficarão tatuadas para sempre dentro de mim. Pessoas que acreditaram que o mundo podia ser diferente, sim! Por isso, decidi contar aos brasileiros como a Sicília tem conseguido sair do ciclo de violência, terror e impunidade que a caracterizou por tanto tempo. E também mostrar para os brasileiros que a sociedade civil e as mulheres sicilianas - juízas, mães, professoras, jornalistas - foram e estão sendo parte fundamental dessa transformação social na Sicília. Hoje, 329 grandes mafiosos, que mataram mais de 5 mil pessoas em Palermo e desviaram cerca de 20 bilhões de euros da região e que pareciam intocáveis, foram condenados a longas penas. Além disso, através da lei que prevê o confisco de seus bens, estão tendo que devolver aos cofres públicos da Sicília o patrimônio adquirido ilegalmente. E muitos processos começaram com a denúncia de mães-coragem, mães que perderam seus filhos assassinados por mafiosos e decidiram não se calar. Em suas viagens por cerca de 40 países, muitos deles devastados pelas guerras, qual história ou fato mais lhe marcou? Muitos fatos me marcaram. Mas um fato bem recente, uma entrevista que fiz no Campo de Refugiados de Chatila, no Libano, em um lugar onde falta luz várias horas por dia, falta saneamento básico, água potável, mas sobra esperança e dignidade. Conheci uma mulher no campo que havia perdido os dois filhos, assassinados por Israel durante a guerra com o Líbano em 2006. Ao invés de alimentar o ódio, ela decidiu alimentar a esperança de um futuro diferente, decidiu ir até as escolas para falar sobre a reconstrução da paz, decidiu ensinar as crianças palestinas a olhar para o outro, a descobrir pontes e não muros, a não odiar.
6
Hoje em dia, como você se descreveria, depois de tantos fatos, culturas e histórias registradas? Já estive em alguns dos lugares mais sofridos e feios do mundo e, por uma espécie de lei da compensação, foi lá que conheci as pessoas mais bonitas. Não há como não mudar sua visão de mundo depois de experiências assim. Ninguém passa incólume por esse tipo de experiência. Ainda tenho muitos defeitos (risos), mas aprendi a valorizar o que realmente tem valor na nossa existência. Procuro passar mais tempo com minha filha, brincar com ela, estar com meus pais e com aqueles que eu amo, consumir menos, viajar mais, ver o sol se pondo, fazer trabalho voluntário, fazer o bem e tentar, através dos meus livros, dar voz para quem a vida não deu nenhuma oportunidade. Atualmente em quais projetos você está envolvida e quais os planos para este novo ano? Atualmente, estou envolvida com meu novo livro, “Filhas da Esperança”, sobre mulheres palestinas que, ao lado das judias, lutam pela paz no Oriente Médio. E em função desse livro, estive três vezes em Campos de Refugiados no Líbano e embarco daqui a seis dias para Jerusalém!
7
Foto: Ana Fernandes
Moda MODA
Por Liliane Zotelli
TENDÊNCIAS QUE FARÃO AS CABEÇAS
NESTE INVERNO!
8
Foto: Rodolfo Magalhães
Quem gosta de seguir as tendências da moda sabe que não apenas de roupas e belos saltos se faz uma mulher moderna! O cabelo é fundamental quando se trata de visibilidade e destaque. Para estar com o cabelo na moda, durante a estação mais fria do ano, é necessário também, seguir à risca as dicas dos conceituados, “Hair Sylist”. A definição do estilo adequado se faz através da análise de cortes, mechas, tons e texturas que combinam com o clima frio do outono/inverno. Ressaltando a variação que ocorre principalmente com base no formato e tonalidade do rosto de cada mulher. Neste inverno, iremos encontrar pelas ruas as cores mel, cobre, chocolate, vermelho, marrom acobreado e o famoso ruivo, como vemos na foto da modelo Paola Di Mônica, que além da cor, apostou no volume. Já em relação aos cortes, a marcante presença dos cabelos cacheados, que com o aspecto natural do verão, surgirá mais descontraído e bagunçado. Com mechas frias e iluminadas no tom marrom. O que favorecerá a ondulação e o volume. Para as tradicionais que adoram um cabelo liso, a dica é deixá-lo ao natural, com ondulações e movimento. Para os lisos e curtos, o “bob cut” (corte curto, com as pontas seguindo o formato da mandíbula, seguida, geralmente, de franjas) vem com tudo! Com pontas desfiadas e leves, com tons: marrom frio no comprimento e quente na raiz. Ou também todo em camadas e um franjão mais leve, dando movimentos às pontas.
Outra dica para as loiras que não ousam virar morenas, é evitar tons muito amarelados e seguir para os mais frios, puxado para o branco, como por exemplo. Resumindo, loiros pastel, frios e brancos, marrons frios e quentes misturados, ruivos vivos e envolventes, cortes Bob Cut, franjas que marcam presença, desfiados e volumosos. A partir desta dica ficou fácil ficar atraente e sedutora na próxima estação! lembrando que as hidratações e cuidados para manter o brilho e vida da tintura, fazem toda a diferença. Ainda mais nesta estação que lavar a cabeça na água fria se torna uma luta. Então aposte nestas tendências, procure o seu Hair Stylist, faça suas hidratações e fique poderosa!
FITNESS
Mulheres do Tatame
que não existem em nenhum outro lugar. Estar na academia é estar em minha casa. Quando entro no tatame todos os problemas somem, só tenho vontade de aprender e de me superar a cada treino. A arte marcial é uma mistura de sentimentos, você quer sempre superar a si mesmo, é sempre uma injeção de auto-estima para nós mulheres”, completa Karen. Para te ajudar a escolher, conheça mais sobre algumas lutas: Muay Thai – é uma das lutas mais procuradas. Originária da Tailândia, é utilizada como defesa pessoal, adotada por muitas mulheres, uma vez que trabalha o corpo todo. Ajuda no emagrecimento e fortalece em especial os tríceps, ombros e trapézio e é contra-indicada a quem tem problemas nas articulações e joelhos. Karatê – auxilia na defesa pessoal, além de diminuir significativamente o estresse. Ajuda no emagrecimento, fortalecendo membros como pernas e braços, aumentando o equilíbrio e agilidade corporal. Boxe – um dos mais praticados, tanto por homens quanto por mulheres. Faz uso dos punhos para técnicas de defesa e combate, melhora a coordenação motora, tonifica os músculos do abdômen, pernas, braços e glúteos, auxilia no preparo físico e agilidade. Além de proporcionar diminuição do estresse e grande queima de calorias. MMA – Essa modalidade é mais intensa que as outras, em relação aos golpes e técnicas. Inspirados em movimentos e golpes do Muay Thai e do Jiu-Jitsu, é uma luta que também atrai as mulheres por trabalhar todo o corpo e pelo alto gasto de calorias em aulas mais intensas. Jiu-Jitsu – com técnicas mais específicas e gradativas, trabalha membros inferiores e superiores, além do abdômen. Seus movimentos e preparo físico são procurados por mulheres que estavam sedentárias e querem se aventurar pela primeira vez numa arte marcial. Capoeira – brasileiríssima, a capoeira foi desenvolvida pelos escravos. Envolve música e dança e tem como principio básico a socialização. Os seus movimentos trabalham todo o corpo em um dinamismo de técnicas, fortalecendo primeiramente o abdômen e as pernas. Agora que você conheceu um pouco mais sobre essas modalidades, vamos à luta?
9
Foi-se o tempo no qual lutas marciais e esportes mais pesados eram destinados apenas ao sexo masculino, que as academias eram divididas em alas femininas e masculinas e que perfil de mulher era sempre ligado aos serviços domésticos e aos exercícios mais delicados. A busca por seu lugar ao sol e por sua evolução vem fazendo com que as mulheres deixem de ser estereotipadas como o sexo frágil da sociedade. Um exemplo bastante claro e atual é a presença delas em academias de lutas, como judô, muay thai, karatê, entre outras modalidades marciais, que além de proporcionar segurança como defesa pessoal, auxilia na queima de gordura, proporcionando um belo corpo. “Hoje, em média, 40 % dos inscritos nas academias de lutas são do sexo feminino. Este número cresceu muito nos últimos tempos, talvez pelo fato do “boom” do MMA ao redor do mundo”, afirma Joel Pinho, presidente da LIVAJJ (Liga Valeparaibana de Jiu-Jitsu), também faixa preta e professor. Esse novo acesso e presença constante da mulheres fizeram com que as academias passassem por algumas modificações para atrair este público, com contatos menos violentos e movimentos que ajudam no emagrecimento e na obtenção de um corpo mais modelado, que é o principal interesse feminino. “Eu sempre fui gordinha e sempre gostei de esportes. Quando conheci, aos 13 anos, o muay thai sabia que me ajudaria muito a emagrecer. A arte exige bastante condicionamento físico, o que significa muitos movimentos aeróbicos e, no meu caso, era o que precisava”, revela Karen Quirino, de Guaratinguetá. Os benefícios das artes marciais são inúmeros. Elas aumentam a coordenação motora, trabalham os músculos, proporcionam gasto de energia, aumentam a elasticidade do corpo, fazem com que o aluno tenha mais auto-confiança, auxiliam no cumprimento de regras e normas na vida social, diminuem o estresse e gastam mais calorias do que outros exercícios aeróbicos, como esteira e bicicleta, no parâmetro tempo/aula. Porém, todas compartilham de um mesmo objetivo que é fortalecer corpo e mente. “Entrei para a arte marcial pensando no físico e na saúde. Com o tempo percebi que ela é mais do que isso. Além de, claro, ajudar muito no corpo feminino e nos deixar sentindo mais seguras com a autodefesa, ela traz uma disciplina, respeito e amizade
Foto: Arquivo Pessoal
Por Lívia Fernandes
10
NO BRASIL Lugar no
ENEM
o é m é b m a t lo u a P o Em Sã io Integrado Objetivo) ég ol (C ! M E N E 1º no
bém é o m a t a íb a r a P o d No Vale é) égio Objetivo Taubat ol (C ! M E N E 1º no s la o c s e s a e r t n e , o ir ime r P é á t e u g in t a r a u G Em e s o ig d ó C e s n e g a u g particulares, em "Lin "Redação". suas Tecnologias" e
Falta pouco, para ser também o primeiro de Guará no geral. Aguardem!
a r a p l a t n Fundame
! O S S E C meu SU
Tel.: (12) 3128-3000
11
Av. JK de Oliveira, 957 Guaratinguetá-SP
www.objetivoguara.com.br
COMPORTAMENTO
COLEÇÃO
Foto: Denílson Luis
Por Julio Maziero
NÃO TEM IDADE.
12
E NEM SEXO! Quem nunca, em alguma época de sua vida, teve uma coleção? Seja de selos, figurinhas ou das coisas mais bizarras e incomuns? Embora o colecionismo seja considerado um território de domínio masculino, cada vez mais mulheres começam a ingressar neste universo, inclusive na Região Metropolitana do Vale do Paraíba. Não se pode precisar a origem do colecionismo, mas achados arqueológicos comprovaram que desde o tempo das cavernas o homem coleciona objetos e atribui a eles valor que justifica sua posse por longos períodos. E este valor pode ser afetivo, cultural, espiritual ou só material. Estes homens primitivos guardavam pedras e conchas, atraídos por seus formatos e cores. Pouca gente sabe, mas foi este hábito, muitas vezes criticado e incompreendido, que deu origem aos museus. Durante a renascença, até o século XVI, a coleção era um privilégio dos nobres e mais abastados, que colecionavam principalmente objetos de valor que poderiam aumentar ainda mais a sua fortuna. Muito antes disso, no entanto, o faraó Tutankamon já colecionava cerâmicas finas e o rei Nabucodonosor mantinha uma coleção de antiguidades. Os aristocratas também guardavam praticamente de tudo um pouco: animais embalsamados, plantas, minerais, fósseis, objetos exóticos de outros países, aberrações da natureza, obras de arte e uma infinidade de artefatos. Este acervo era guardado nos chamados “gabinetes de curiosidades”, verdadeiras exposições particulares que contribuíram também para o estabelecimento da História Natural e do Enciclopedismo. A partir do século XVII, com as doações destas coleções privadas, nasceram os primeiros museus da forma como os conhecemos. As bibliotecas, os museus e a Igreja Católica estão entre os maiores colecionadores da atualidade. Coisa de mulher Nos dias de hoje o ato de colecionar se democratizou, atingindo boa parte da população nas diversas classes sociais. Segundo especialistas, o perfil do colecionador moderno o coloca numa faixa etária entre 25 e 50 anos de idade, com independência financeira e acesso à Internet para controle, divulgação e ampliação de sua coleção. Por muito tempo valeu a máxima de que “coleção é coisa pra homem”, mas, a cada dia, as mulheres ocupam mais e mais deste espaço. E se engana quem pensa que suas coleções se resumem a bolsas e sapatos. É o caso da auxiliar de departamento pessoal Gina Carvalho, de Mogi das Cruzes, que desde 2000 coleciona Barbies e bonecos de personagens variados do cinema, da música e da TV. O curioso é que, até então, Gina nunca se ligara em bonecas, desde pequena preferia os brinquedos do irmão, como Playmobil e Comandos em Ação. Mas, quando viu em uma loja uma Barbie bailarina foi amor à primeira vista. Comprou e não parou mais. “No começo não mostrei para ninguém, acho que fiquei um pouco envergonhada, afinal já era adulta, querendo brincar de boneca. A partir daí procurei saber mais, encontrei vários sites sobre a Barbie, pessoas que colecionavam e hoje tenho muitas amigas colecionadoras, que conheci pela Internet“, lembra.
Gina, que morou muitos anos em Pindamonhangaba, possui hoje em torno de 70 bonecas, mas nem todas são Barbies, como as princesas da Disney e personagens do universo Star Wars. O item mais curioso de sua coleção é a Barbie Mágico de Oz, uma boneca que fala e cujos sapatos vermelhos acendem. Segundo Gina, a mais rara é a boneca do desenho Mulan, importada nos Estados Unidos. Algumas de suas peças, como as Barbies da série Silkstone, chegam a custar entre 500 e 600 reais. Ela participa de eventos sobre o tema, como a Convenção Barbie Brasil e a Jedicon, dos fãs da saga Star Wars. “Nestas convenções conheci gente que só coleciona as roupas e a caixa. Alguns gostam da Barbie nua e vendem as roupas e as caixas e existem homens colecionadores também. Homens mesmo! (risos)”, revela. Gina não vende e nem empresta sua coleção, embora já tenha cedido algumas peças para exposições. Os motivos para se iniciar uma coleção são vários. No caso da publicitária de Taubaté, Mariana Aparecida da Silva Santos, foram o interesse pela área, despertado na faculdade, e o posterior trabalho de conclusão de curso sobre o tema que a levaram a colecionar embalagens de produtos variados. “Acredito ter mais de 100 itens, desde caixas grandes até papel de bala. Costumo dizer que, quando vou ao supermercado, não compro produtos, compro embalagens e o produto vem de brinde”, brinca. Ela tem inclusive embalagens de doces vindas do Japão, onde, no futuro, pretende morar e trabalhar nesta área. Para Mariana, o ato de colecionar é um hobby que a pessoa mantém porque gosta e a faz feliz. “Pode ser encarado como algo para fugir da rotina do dia a dia, que te leva para um universo paralelo onde só existem coisas que você gosta”, conclui. De corujas a cascas de ferida Quando o assunto é coleção, o que existem são preferências. Tem gente que se dedica à coleção de selos, de moedas, de filmes, de discos, de carros ou de coisas, no mínimo diferentes. O único que pode julgar o valor de cada uma delas é o colecionador. Embora sejam peças materiais, seus valores são imateriais.
Para Mariana, as embalagens são mais interessantes que os produtos.
13
Este é o caso do professor e fotógrafo Denílson Luís dos Santos Moreira, de Guaratinguetá, que se dedica a colecionar miniaturas de corujas. Segundo ele, sua paixão pelos animais e o fato da coruja ser o símbolo da Filosofia foram determinantes para iniciar sua coleção, que tem hoje cerca de 120 peças. Sua coleção, incentivada também por amigos, que o presenteiam com novos itens, contém peças bastante curiosas, feitas em materiais diversos, de vários locais do Brasil e de alguns países do mundo. “Há peças esculpidas em conchinhas ou em pinhão; feitas em cabaça ou da lava do vulcão Etna, presenteada por uma amiga que foi à Itália. Tenho peças da Rússia e da Índia. A que considero mais curiosa é a de uma tribo indígena do bairro Parelheiros, na capital paulista”, afirmou. Denílson disse nunca ter racionalizado sobre este fascínio de ter corujas, mas afirma que quando adquire uma nova peça é um misto de prazer, alegria e satisfação. “Possuir uma corujinha é, creio eu, uma forma de ter em casa, primeiramente objetos de culturas de várias partes do Brasil e até do mundo. Uma peça de artesanato é a materialização das nossas características humanas. Além disso, no caso das corujas, penso que cada peça que trago para casa me lembra do meu compromisso e desejo de buscar sempre mais a sabedoria”, explica. Muitos famosos também se dedicam com paixão às suas coleções, como os atores Johnny Depp, que coleciona esqueletos de animais; Angelina Jolie, que possui uma coleção de facas; Tom Hanks, que ama máquinas de escrever; e Kiefer Sutherland, que tem dezenas de guitarras clássicas. A ex-primeira dama das Filipinas, Imelda Marcos, possuía cerca de três mil pares de sapatos. O rei do pop, Michael Jackson, entre outras excentricidades, colecionava harpas e carruagens antigas. Por aqui, no Brasil, o apresentador Otávio Mesquita, se orgulha de sua coleção de carrinhos de corrida; Luísa Mell coleciona copinhos de licor; e Amauri Jr. mantém uma invejável coleção de DVDs e de miniaturas de personagens variados. Isso sem falar
Foto: Luciana Mendes
Foto: Gina Carvalho
Gina e sua coleção de bonecas
da roqueira Rita Lee que, segundo a lenda, guardava casquinhas de machucado em uma caixinha. O colecionador Motivo de vários estudos entre especialistas, o colecionismo moldou muito das características do homem moderno como um ser ávido por novidades, interessado por aquilo que desconhece e protetor de tesouros e raridades. O colecionador, por definição, é um incansável buscador de novas aquisições para seu acervo. Ele nunca está e nem será saciado. Os colecionadores compulsivos não se atêm à qualidade, história ou raridade da peça que adquirem, eles querem quantidade e, em muitos casos, acabam por adquirir inúmeros itens ao mesmo tempo. Este comportamento representa o lado ruim do hábito de colecionar. Uma coleção “saudável’ é aquela cultivada a cada dia, com peças sendo adicionadas aos poucos, artefatos que têm uma história ou mesmo representam um momento na vida do colecionador. O colecionador e sua coleção são influenciados por fatores sociais, familiares, pessoais e econômicos, entre outros. Tudo isso contribui até mesmo na escolha daquilo que ele irá colecionar. Considerado por muitos como um ser alienado e egoísta, o colecionador, na verdade, a exemplo de todos os outros seres humanos, está sempre em busca da satisfação de um desejo ou necessidade, que, no seu caso, é atingida aos poucos, com cada item adicionado à coleção. A maioria deles gosta de compartilhar sua paixão com outros colecionadores, fazer novos contatos e amizades com interesses parecidos. Alguns, no entanto, preferem que ela fique no anonimato. O segredo para uma coleção prazerosa é o mesmo para todos os aspectos de uma vida saudável: evitar excessos. Uma dica importante para quem quiser preservar a amizade de um colecionador: nunca peça emprestado item algum de sua coleção.
14
brinquedoDEadulto Foto: sxc.hu
LIVRE PARA
PODER VOAR
Quem nunca sentiu o desejo de estar livre, de poder voar para onde o vento levar? Talvez, na época das cortes imperiais muitas pessoas achassem isso uma insanidade. Mas agora, em pleno século XXI, após grandes inventores e pioneiros, grandes nomes como Leonardo da Vinci, Santos Dumont, Edmond Plauchut e Aída de Acosta, só não voa quem tem medo de altura. O voo livre vem sendo praticado em céus brasileiros desde a década de 70, famosos anos da discoteca e das calças de bocas largas. O primeiro voo no país foi realizado pelo francês Stephan Segonzac, com um salto da pedra do Corcovado, no Rio de Janeiro. Ele foi seguido por Luiz Cláudio Mattos, o primeiro piloto brasileiro de asa delta. Após se tornar gosto comum de algumas pessoas, o voo livre foi considerado como esporte tendo como primeiro campeão o piloto André Sansolto. Aqui na região do Vale do Paraíba, a presença do esporte é tão forte quanto na capital carioca. Diversas são as cidades e lugares que disponibilizam aulas, rampas, voos acompanhados de profissionais e momentos de adrenalina. As cidades mais procuradas para a prática do voo, aqui na região, são Guaratinguetá (Gomeral), Santo Antônio do Pinhal (Pico Agudo), São Francisco Xavier (Distrito de são José dos Campos), Pindamonhangaba e Caraguatatuba (Morro do Santo Antônio). Mas, se você ainda não é do ramo e está a fim de experimentar uma nova aventura e sentir essa carga de adrenalina preencher o seu corpo, há alguns equipamentos que não podem faltar para um voo seguro e confortável. Confira.
Parapente ou Paraglider - vela de nylon rip-stop que constitui a asa propriamente dita. Selete - cadeira em que o voador vai sentado. Paraquedas reserva – item importantíssimo, usado para ser acionado em emergências. Capacete - proteção para pequenos tombos na decolagem ou no pouso. Bota - proteção do tornozelo para pequenos tombos na decolagem ou no pouso. Macacão - serve para proteger do frio em altas altitudes e também como proteção ao sol. Luvas – utilizadas para proteger do frio em altas altitudes e também no manuseio das linhas. Rádio de comunicação - para facilitar o contato entre o voador e a equipe durante o voo e em caso de resgate, e também entre o voador e outros voadores. Variômetro - Instrumento que indica a altitude do voo assim como a variação positiva ou negativa de deslocamento vertical. Alguns modelos trazem também um indicador de velocidade em relação ao ar, além de alarmes de stall, conexão com o GPS e conexão com computadores. GPS – é utilizado para indicar ao piloto qual é sua posição em coordenadas: latitude e longitude. Indica também a velocidade do piloto em relação ao solo, que na maioria das vezes, é diferente da velocidade em relação ao ar. Após este check-in, a recomendação é procurar um especialista e sentir a sensação dos pássaros ao voar. Seja livre, viva leve!
15
Por Lívia Fernandes
INTELIGÊNCIA O FUTURO DA COZINHA Por Julio Maziero
16
Sonho de consumo de dez entre dez donas de casa, a cozinha futurista mostrada no desenho animado Os Jetsons está, a cada dia, mais próxima de se tornar realidade, com os equipamentos, utensílios e a própria decoração do ambiente, disponíveis hoje. A cozinha é o ponto de encontro da casa, local onde a família se reúne, os amigos mais íntimos se encontram para um animado bate papo regado a guloseimas. No Brasil, este cômodo virou uma espécie de instituição nacional, herança talvez do antigo costume de se prosear ao pé do fogão a lenha. Para as donas de casa, contudo, a cozinha também é sinônimo de muito trabalho: cozinhar, lavar, secar, limpar e começar tudo de novo. Toda e qualquer novidade que venha transformar este cenário ou, pelo menos, tornar mais fácil a sua vida, é bem vinda. O mercado de eletrodomésticos está antenado com as novidades tecnológicas, lançando aparelhos cada vez mais automatizados, o que permite uma integração entre eles, a ponto de poderem ser ligados e desligados à distância. E a população adora esta facilidade. Os microondas, por exemplo, cada vez mais modernos, registraram um aumento de venda de 36,8% nos primeiros cinco meses de 2012, em comparação ao mesmo período de 2011. Com a redução o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para alguns eletrodomésticos, as vendas cresceram ainda mais. Ávido por inovações, o povo foi às lojas e levou pra casa aquilo que precisava ou sonhava. Avanços como a lavadora de roupas que mede a quantidade de sabão e de água se baseando no peso das roupas já é uma realidade. Embora ainda não esteja à venda no Brasil, já existe nos Estados Unidos uma geladeira que faz compras sozinha. Tudo o que é guardado nela tem seu código de barras registrado. Quando este produto é retirado e não retorna após um tempo determinado a geladeira “entende” que ele está em falta e, pela Internet, faz o pedido para o supermercado. Outros modelos trazem ainda tela touchscreen e conexão wi-fi. Conforto e economia A cozinha do futuro, que já faz parte do presente, é antes de tudo inteligente. Palavras como design, sustentabilidade e eficiência energética já foram incorporadas a esta nova realidade. Conforto e praticidade também estão em novidades como a geladeira modular, uma com luz de LED para conservar os alimentos, outra que
Foto: Arquivo Pessoal
interiores
permite retirar bebidas sem abrir a porta; o fogão que funciona tanto com gás quanto com eletricidade; a batedeira que evita respingos de alimentos; a lavadora de roupas com sistema ultrassônico para remoção de manchas; e os produtos que concentram várias funções, ideais para ambientes reduzidos. Ambiente Mas não basta ter equipamentos de última geração, se as instalações e o espaço de sua cozinha não são adequados para abrigá-los. Estes aspectos devem ser levados em conta para transformar a cozinha em um ambiente mais amigável e devem ser pensados e definidos ainda durante a construção. Caso isso não seja possível, uma reforma deve ser levada em conta. Entre estes detalhes figuram o piso, que por questão de segurança, deve ser antiderrapante; a praticidade no layout do cômodo, isto é, a maneira como os móveis e eletrodomésticos serão dispostos, também deve ser pensada de maneira a facilitar o acesso e as operações; a iluminação, num local onde se lida com fogo, objetos cortantes e a possibilidade de ter água no chão, deve preencher cada canto do ambiente; a circulação de ar em uma cozinha é elemento essencial para diminuir o calor, dissipar a fumaça, o vapor e tornar mais agradável a presença no cômodo; em tempos de busca por sustentabilidade, a economia de energia é outro fator importante a ser levado em conta, desde o momento da compra dos eletrodomésticos até na escolha das lâmpadas de baixo consumo; e, por fim, a mesa, objeto que sintetiza a instituição cozinha e onde as pessoas interagem antes, durante e após as refeições. Ela deve estar integrada ao ambiente, ser prática e não ocupar mais espaço que o necessário. No quesito design, as donas de casa têm muito mais opções que no passado, uma vez que diversas empresas montam a cozinha dos sonhos, em qualquer espaço e com praticamente todo tipo de material. A variedade é grande, temos as cozinhas em aço, as modulares, as decoradas, as customizadas, as planejadas, as lacadas, aquelas com fogão a lenha, em “L”, as cinzas, enfim, um sem número de opções para todos os gostos e bolsos. Está insatisfeita com a sua cozinha e quer torná-la o mais gostoso cômodo da casa? Fique atenta às novidades e transforme este sonho em realidade!
17
MEU CABELO ESTÁ CAINDO.
E AGORA?
Fotos: Divulgação Clínica Santa Clara
BELEZAESAÚDE
18
POR DR. JOÃO CRISTOVAM
Desde os primórdios da civilização a calvície é um problema físico que afeta em muitas vezes a estrutura emocional e social tanto do homem quanto da mulher. Há séculos se tem notícias de tentativas de recuperar essa perda capilar com os mais diversos tipos de tratamentos e produtos. Após anos de muita pesquisa sabe-se hoje que existem soluções eficazes para a recomposição dos fios e, principalmente, evitar a queda daqueles que ainda existem, mesmo para aquelas pessoas que tenham histórico familiar. As causas da queda de cabelo são as mais variadas e as principais são pré-disposição genética (Alopecia Androgenética - DHT), stress ou trauma, caspa e seborréia (excesso de oleosidade), hiper e hipotireoidismo, fungos e bactérias, raios solares e poluição, agentes químicos (alisamentos, tinturas, etc), nutrição inadequada (excesso de gordura animal), efeitos colaterais de medicamentos, uso contínuo de bonés e capacetes, associado à higienização inadequada dos mesmos. A pré-disposição genética, o stress, o hiper ou hipoteireoidismo e a oleosidade ainda são os principais vilões da queda de cabelo. A genética atinge principalmente os homens, pois Alopecia Androgenética (nome técnico da calvície masculina), é uma pré-disposição genética a um descontrole hormonal que eleva o nível de conversão de testosterona em Di-HidroTestosterona (DHT). Esta substância degrada os folículos saudáveis, fazendo com que eles entrem na fase de eliminação (Telogena), ou seja, naturalmente produzimos e perdemos cabelos todos os dias, numa média de 50 fios, o DHT faz com que caiam mais fios do que são produzidos, daí, portanto, um saldo negativo todos os dias. Mas isso não é exclusividade masculina, pois as mulheres no período da adolescência ou menopausa passam a produzir maior quantidade de hormônios masculinos estando, assim, vulneráveis à queda capilar. Em alguns casos, chega-se à calvície total. Já o stress, a tireóide e a seborréia (oleosidade) de um modo geral enfraquecem os fios por produzirem um “rolhão” que obstrui o folículo piloso e impede a saída do fio. A solução para todos esses problemas está nos equipamentos de última geração que, associados a produtos de altíssima qualidade, rompem esse rolhão, controlam o excesso de produção de sebo, equilibram o ph do couro cabeludo e estimulam o fio que já estava quase sem vida a se renovar e crescer novamente com força e vitalidade. Os resultados são surpreendentes. Basta que o bulbo capilar ainda esteja preservado (para saber isso existe um exame simples com microscópio eletrônico que dá o diagnóstico na hora durante a consulta) para que o resultado seja espetacular. O procedimento é bastante simples e envolve cinco equipamentos que funcionam da seguinte maneira: -Análise do fio do cabelo e do couro cabeludo; -Um produto da Bulbo Raiz® é aplicado sobre o couro cabeludo e em seguida um equipamento, através de ionização, “empurra-o” para dentro da pele, lá ele vai se combinar com o
óleo transformando-o em sabão, logo em seguida um outro equipamento tem a capacidade de atrair esse sabão formado para fora do couro cabeludo; -Através de outro recurso normaliza-se o ph da pele; -Aplica-se então um equipamento de alta frequência que estimula a microcirculação do couro cabeludo e fecha a cutícula do fio; -Agora estimula-se o crescimento através de produtos específicos que serão aplicados com equipamentos de forma tópica no cabelo; -O paciente é orientado como fazer uso dos produtos em casa (ele leva um kit com 5 produtos da Bulbor Raiz®) e finaliza-se o procedimento. O processo completo leva em torno de 60 minutos, é totalmente indolor e os resultados já são visíveis nos casos mais leves em três semanas, e nos casos mais graves em três meses. Toda essa tecnologia e produtos são encontrados exclusivamente na Clínica de Fisioterapia e Estética Santa Clara. Mais informações www.santaclaraclinica.com.br.
19
20
21
22
23
BEMESTAR
importância saúde
A do colchão para sua Por Ana Paula Souza
A qualidade do sono não se refere apenas ao número de horas dormidas. Um sono profundo pode valer mais do que muitas horas de um sono superficial e cheio de interrupções. Temos de dormir a quantidade de horas que o corpo necessita que pode variar de pessoa a pessoa. Dormir virado de lado, com um travesseiro que tenha a altura aproximada do nosso ombro e outro entre as pernas, é uma excelente dica. Entretanto, cada um deve observar qual a posição lhe é mais adequada. É importante evitarmos pressionar braços e pernas, pois má circulação, além de dificultar o sono, incentiva os pesadelos. O colchão deve ser adequado ao nosso corpo, atendendo em sua dimensão, conforto e sustentação. Nosso corpo não para de trabalhar, ainda mais quando se está dormindo. Neste momento, uma das principais funções é eliminar o estresse e repor alguns tipos de hormônios. Um bom sono é indispensável - A maioria das pessoas não dão importância ao seu colchão, onde se passa um terço da vida. Várias pesquisas realizadas apontaram que 90% dos problemas de dores de cabeça, torcicolos, dores na nuca, dores lombares e musculares são decorrentes de noites mal dormidas, em colchões inadequados ao biotipo dessas pessoas. Considere também que mudamos de posição de 35 a 60 vezes por noite, o que faz com que a escolha de um colchão seja uma atitude de grande importância. Muito mole - Um colchão mole pode ser aparentemente confortável, não sustenta os músculos que suportam a coluna, comprimindo-os de um lado e distendendo-os de outro. Muito duro - O colchão duro dificulta o relaxamento do corpo, pois exerce pressão sobre a pele e os músculos, prejudica a circulação sanguínea causando cãibras e formigamentos. Ideal - Nem duro, nem mole demais. O colchão deve ser firme e flexível, isto é, ele deve ser confortável e ao mesmo tempo dar a sustentação necessária para suportar todo o peso do corpo.
Dicas para um sono saudável
24
Pesquisas realizadas apontaram que uma em cada sete pessoas tem problemas relacionados ao sono em todo o mundo. Boas noites de sono são fundamentais para a saúde do ser humano. Afinal, nós
passamos cerca de 1/3 da nossa vida deitados num colchão, nos recuperando de atividades desgastantes e armazenando energia para os desafios diários. Para se ter um bom sono é preciso: • Ausência de ruído; • Ausência de luz; • Ausência de odor (cheiro); • Temperatura agradável; • Um colchão que seja adequado ao seu biotipo.
25
ARTEDAGULA Foto: sxc.hu
PAIXÃO BRASILEIRA, SABOR INTERNACIONAL Por Julio Maziero
Cervejarias artesanais do Vale do Paraíba produzem bebidas diferenciadas e exclusivas
26
Preferência nacional, a cerveja está presente em todos os momentos. Com o aumento da exigência do público e o crescimento do consumo entre as mulheres, as cervejas artesanais, com seu sabor exclusivo e processo mais detalhado de fabricação, ganham espaço. E o Vale do Paraíba oferece excelentes opções, saídas diretamente de cervejarias instaladas na região. Os exigentes apreciadores deste segmento da bebida não abrem mão da qualidade do produto e, para eles, o respeito à Reinheitsgebot, a famosa Lei de Pureza Alemã, datada de 1516, é um requisito básico para escolherem uma marca. Segundo esta filosofia germânica, na fabricação da bebida deve-se utilizar somente cevada maltada, água e lúpulo para garantir um sabor diferenciado e a certeza de que se trata de um produto natural, sem adições que o alterem. Inserida nestes requisitos está a microcervejaria WolkenburG, instalada na cidade de Cunha. Comandada pelo mestre-cervejeiro Thomas Rau, ao lado de sua esposa Heike, a empresa tem uma produção limitada, o que possibilita um rígido controle de qualidade, e disponibiliza quatro estilos de cerveja, a Dunkel, a Weiss, a Fit, e a Landbier Todas as cervejas da marca são naturalmente turvas, não filtradas, para preservar elementos saborosos e saudáveis. Segundo Thomas Rau, para se fazer uma cerveja equilibrada, cinco características devem ser combinadas pelo mestre-cervejeiro: sabor, aroma, teor alcoólico, cor e estrutura da espuma. Estes aspectos são diretamente influenciados pela qualidade e composição química da água, e por esta razão ele optou pela instalação da WolkenburG em Cunha. História Bebida alcoólica mais consumida no mundo, a cerveja já era conhecida por povos da antiguidade quase seis mil anos antes de Cristo. Produzida a partir da fermentação de cereais, como a cevada maltada, a beberagem estava nos cardápios dos sumérios, egípcios, mesopotâmios e ibéricos. Vários achados arqueológicos revelaram a importância da relação do homem com a cerveja. Ela está até mesmo num dos mais antigos conjuntos de leis escritas conhecido, o Código de Hamurabi, encontrado na Mesopotâmia, atual Iraque. Esta legislação, gravada numa pedra, foi elaborada pelo rei Hamurabi em 1700 a.C., e visava organizar juridicamente o reino. Num de seus artigos estão as regras para produção, comercialização e consumo da cerveja. Qual-
quer deslize poderia ser punido com a morte. Com os atuais controles de qualidade na produção, graças a Deus ninguém mais precisou morrer para que uma cerveja atenda às exigências e padrões do mercado. E é pensando neste cliente, ávido por cervejas gourmet, que a Baden Baden, instalada em Campos do Jordão desde 1999, se dedica a produzir bebidas diferenciadas. Obedecendo a padrões mundiais, a cervejaria produz sete cervejas regulares: Baden Baden Cristal, Bock, Golden, Red Ale e a Stout Dark Ale, premiada com medalha de ouro, categoria Dry Stout, pelo European Beer Star 2008. A empresa lança ainda quatro cervejas sazonais em edições limitadas: a Baden Baden Celebration Verão, a Celebration Inverno, a Christmas Beer e a Tripel. Processo de fabricação Para se produzir uma cerveja de qualidade, uma série de etapas deve ser obedecida: a Maltagem, a Brassagem, a Fervura, o Whirlpool, a Fermentação, a Filtração, a Maturação e a embalagem. Desta receita resultam basicamente dois estilos de cerveja, as Ales (mais encorpadas, com sabor marcante, maturadas em alta temperatura com levedura de alta fermentação), e as Lagers (mais leves e maturadas em baixa temperatura com levedura de baixa fermentação). Na Cervejaria do Gordo, em Lorena, a Lei de Pureza Alemã também é obedecida à risca na produção de sua cerveja. Livre de aditivos químicos e conservantes, a bebida é produzida com ingredientes de melhor qualidade, como o mais puro malte, lúpulo importado e água puríssima, que lhe garante uma aparência cristalina e alta cremosidade. O diferencial é que o cliente pode consumi-la diretamente da fábrica, que está instalada ao lado da casa noturna. Tema de poemas, odes e histórias, a cerveja, com todos os seus estilos, cores, aromas e sabores, pode realmente ser considerada a bebida dos deuses. Baco, com certeza, iria apreciar. Resta saber o que Ninkasi, a deusa da cerveja, acharia da ideia.
27
TEMPOLIVRE
CDS
DVDS O Colecionador de Ossos
(The Bone Collector) EUA, 2000. Direção: Phillip Noyce. Com: Denzel Washington, Angelina Jolie, Queen Latifah, Michael Rooker, Ed O’Neill, Leland Orser. 118 minutos. Sony. Um assassino em série desafia a polícia com crimes horrendos, encenados com requintes de crueldade. Amelia Sachs, uma jovem e inexperiente detetive, investiga o caso, auxiliada por Lincoln Rhyme, um genial detetive que ficou tetraplégico. O filme mantém um ritmo eletrizante, com novas revelações a cada descoberta dos policiais, que acabarão por colocá-los frente a frente com o perigoso e imprevisível criminoso.
Menina de Ouro
(Million Dollar Baby) EUA, 2005. Direção: Clint Eastwood. Com: Clint Eastwood, Morgan Freeman, Hilary Swank, Jay Baruchel, Michael Peña, Anthony Mackie, Michael Peña. 137 minutos. Euro-
28
pa Filmes. Emocionante filme do grande Clint Eastwood, que conta a história de uma determinada lutadora de boxe que, mesmo após os 30 anos de idade batalha nos ringues para vencer na vida. Ela é treinada por um ex-boxeador rabugento, que a princípio não acredita no potencial da garota. A produção foi premiada com quatro Oscar, melhor filme, melhor diretor (Eastwood), melhor atriz (Swank) e melhor ator coadjuvante (Freeman).
LIVROS John Mayer
5 CDs - Digipack O músico americano John Mayer ganha uma edição especial de seus cinco primeiros álbuns de estúdio (“Room of Squares”, com capa da versão japonesa; “Heavier Things”, “Try”, “Continuum” e “Battle Studies”). A coleção traz ainda um livreto completo com 84 páginas e sete faixas bônus raras, nunca lançadas no Brasil: “Lenny”, de Stevie Ray Vaughan; “The Wind Cries Mary”, de Jimi Hendrix; “I’m On Fire”, de Bruce Springsteen; versões acústicas de “Kid-A” “Say” e “Good Love Is On The Way”; e participação de Ben Harper em “Waiting On The World To Change”. Sony Music
Cuba - La Antologia
3 CDs - Digipack A música cubana é uma das mais ricas manifestações artísticas do planeta, porque mistura, de forma única, ritmos europeus e africanos. Esta edição de colecionador, com três discos, reúne artistas do calibre de Compay Segundo, Omara Portuondo, Chucho Valdés, Ibrahim Ferrer, Buena Vista Social Club e Afro Cuban All Stars. São 36 faixas, que apresentam clássicos como “Chan Chan”, “Quizás, quizás, quizás” e um pouco de todos os estilos cubanos, como bolero, cha cha cha, salsa, son montuno e rumba. Music Brokers Brasil Produções Fonográficas.
Eu quero voar - Voo com Asa Delta
De Gravito O livro aborda uma das grandes paixões da humanidade: voar. O voo livre, como qualquer esporte radical, exige rígidas normas de segurança, além do preparo físico adequado para a sua prática. A obra, totalmente ilustrada com desenhos do autor, fornece valiosas informações sobre o assunto, além de noções sobre a história do voo, exercícios de treinamento em terra, manobras, além de uma lista de publicações sobre o tema e regras de segurança e tráfego aéreo. 127 páginas. Editora Presença
1001 Cervejas para beber antes de morrer
De Adrian Tierne Jones A extensão do universo da cerveja é algo ainda a ser descoberto pelos apreciadores da bebida mais popular do Brasil. É surpreendente a variedade de sabores, texturas, cores e ingredientes que vão além das cervejas que encontramos nos bares e restaurantes do país. Escrito por uma equipe de 40 especialistas, com mais de 800 ilustrações, este é um guia sobre o aroma e o paladar de cada cerveja, o processo de produção, a temperatura ideal em que deve ser servida e degustação. 960 páginas. Editora Sextante / Gmt.
29
quando perguntarem
o que vocĂŞ faz
no Seu tempo livre, diga que
vocĂŞ dirige um ecosport.
Desenvolvido no Brasil e agora dirigido no mundo, o novo EcoSport chegou com Sync Media System, comandos de voz, conectividade Bluetooth e entradas USB e auxiliar. Sua aventura com mais tecnologia. ford.com.br/novoecosport
novo ecosport
30
seu mundo ficou maior.
Respeite os limites de velocidade.
Saiba mais em ford.com.br/novaranger
31
Respeite os limites de velocidade.
32