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RESPIRO

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CULTURA

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O SAMURAI DA BATUTA

Chinês de nascimento e cidadão japonês, SEIJI OZAWA, que hoje tem 87 anos, começou a estudar piano ainda adolescente – era aluno de Noboru Toyomasu, conhecido por sua expertise em tocar as peças de Bach. Foi uma lesão no dedo sofrida durante uma partida de rugby que fez Ozawa passar de pianista a maestro. Por volta dos 25 anos, ele chamou a atenção de Hebert von Karajan, da Orquestra Filarmônica de Berlim, e ganhou uma bolsa de estudos para completar sua formação na Alemanha. O maestro americano Leonard Bernstein, diretor da Filarmônica de Nova York, também se impressionou com o talento de Ozawa, que se tornou seu assistente durante as temporadas de 1961/1962 e 1964/1965. A técnica notável de Ozawa lhe rendeu muitos prêmios mundo afora, inclusive dois Emmys. Ele foi diretor de grandes orquestras, como a Sinfônica de Toronto, a de São Francisco e a de Boston, entre outras. Ozawa ocupa um lugar de destaque entre os maiores maestros do século 20 como Von Karajan, Bernstein e o indiano Zubin Mehta, que, em 2016, o chamou para regerem juntos a Filarmônica de Viena durante o concerto de gala em comemoração aos 30 anos do Suntory Hall, em Tóquio, uma das mais prestigiadas salas do mundo. Foi uma noite memorável com Mehta e Ozawa se revezando com a batuta, os músicos se divertindo e a plateia batendo palmas para acompanhar a música.

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