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POLE POSITION

SEM ESSA DE MIOLO MOLE

Cada vez mais a neurociência vem decodificando os mistérios do cérebro, essa máquina fantástica que comanda o corpo e está sempre à disposição para melhorar nosso desempenho em qualquer área que se pense. Até alguns anos essas informações ficavam restritas a um grupo seleto de cientistas. Hoje, qualquer pessoa pode não só compreender seu funcionamento como p o r j o s é r u b e n s d ’ e l i a

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tem condições de acionar os gatilhos capazes de aumentar a capacidade cerebral.

Já se sabe, por exemplo, que o cérebro é movido a novidades e desafios. Isso quer dizer que o simples fato de mudar diariamente a maneira como realizamos nossas atividades funciona como um senhor exercício para a cabeça. Ou seja, sair da mesmice e pensar em soluções diferentes para os problemas de sempre, quebrar paradigmas e se reinventar o tempo todo faz bem para o cérebro. Além das coisas novas, a massa cinzenta também se estimula e se desenvolve com desafios complexos e é capaz de se reorganizar à medida que enfrenta as demandas diárias. Isso é o que se chama de plasticidade cerebral, a capacidade de interagir com o ambiente e de se modificar, criar novas células, algo que irá perdurar a vida inteira.

Da mesma forma que os músculos precisam de exercícios para manter o tônus, o cérebro também precisa de estímulos constantes. Ao trazer a questão da plasticidade cerebral para a ótica do treinamento psicofísico, podemos vislumbrar um novo leque de possibilidades para a mente e para o corpo. Por isso, a palavra de ordem é experimentar. Faça isso sem qualquer medo de errar e com a convicção de que seu cérebro vai corresponder. O corpo, por consequência, também vai, e isso o levará a um patamar diferenciado de desenvolvimento e consecução de metas.

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José Rubens D’Elia é fisiologista e treinador psicofísico de pilotos, atletas profissionais, empresários e executivos. Diretor da Pilotech – Clínica de Performance de Pilotos, em São Paulo

CADA VEZ MAIS ALTO

Com 51 anos de vida, a Caraigá deu um presente à cidade de São Paulo e ao mercado automotivo: a primeira concessionária vertical do Brasil. Com 6.500 m 2 de área construída, investimento de R$ 6 milhões e projeto do arquiteto Gui Mattos, tem quatro andares e os carros chegam aos pontos mais altos do prédio por meio de dois elevadores externos. Com o projeto, Mattos reordenou a lógica das concessionárias de automóveis ao desenhar andares específicos para cada uma das marcas com que a empresa trabalha. A Caraigá, como se sabe, é uma fidelísssima representante Volkswagen do Brasil e a primeira revenda Audi do país.

Houve também um feliz acerto de contas com o passado, pois a nova unidade Caraguá está localizada no Morumbi, bairro onde a empresa surgiu, na década de 1960. Ela hoje ocupa o antigo prédio da Reebok, na avenida Duquesa de Goiás, bem perto do novo cartão-postal da capital paulista, a ponte estaiada. Inovação e confiabilidade são características da empresa, que é campeã de vendas de importados VW no Brasil nos últimos 16 anos. Outro traço de distinção da Caraigá é jamais deixar de apostar no país, com crise ou sem crise, um ensinamento do CEO e fundador da empresa, BETO MATTOS. Essa história de acreditar no Brasil, aliás, já estava clara desde o começo, na opção por um nome indígena, bem brasileiro, para marcar a jornada até aqui de cinco décadas da empresa.

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