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CARTAS

CARTAS

Palavras raramente traduzem com a potência e o rigor necessários a indignação, o estupor, a perplexidade, a tristeza e a revolta geradas com tragédias bem brasileiras como a deste verão – a tragédia da Vale 2 – episódio Brumadinho. Sobre as vidas perdidas e sobre o ambiente desoladamente contaminado por meses ou anos à frente paira a frase, ao mesmo tempo precisa e patética, do presidente da mineradora, Fabio Schvartsman: “Como vou dizer que a gente aprendeu [com Mariana]?”. É paradoxal constatar que em tempos de inteligência artificial e quarta revolução industrial, o Brasil ainda é dependente de uma atividade extrativista de baixo valor agregado que é feita com enorme risco para as populações locais e para o meio ambiente. E que, em nome de uma geração de receita finita, insustentável, fadada a manter o país num patamar de pária global, protocolos mínimos de segurança e governança – não apenas corporativa, mas política – são empurrados para baixo do tapete. Ou, melhor dizendo, para cima da barragem.

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