número 24 | ano 06
Novembro de 2015
Publicação Sinepe/PR
CONFIRA OS CASES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO VENCEDORAS DO Prêmio Sinepe/PR de Práticas Inovadoras em Educação, edição 2015.
Joana Meneguzzo Pasquali Estudante universitรกria Sรฃo Marcos, RS
DESCOBRI QUE O CONHECIMENTO PODE TRANSFORMAR BOAS IDEIAS EM REALIDADE.
A educação é a melhor maneira de impulsionar grandes ideias. Quem comprovou isso foi a estudante Joana Meneguzzo Pasquali, ex-aluna do Colégio Mutirão, de São Marcos (RS), conveniado ao Sistema Positivo de Ensino. Ao longo do ano letivo de 2014, ela desenvolveu um projeto com o objetivo de detectar substâncias tóxicas no leite UHT. A iniciativa deu tão certo que ela conquistou o primeiro lugar no Prêmio Jovem Cientista do CNPq. Com isso, além de contribuir para a segurança alimentar, ela descobriu que as mudanças acontecem quando a curiosidade e o conhecimento caminham juntos. SISTEMA POSITIVO DE ENSINO. ACREDITE NO PODER DA EDUCAÇÃO.
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Sinepe/PR Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná www.sinepepr.org.br facebook.com/sinepepr
Prezados educadores,
Conselho Diretor Biênio 2014/2016
Com muita honra e alegria lançamos o Prêmio Sinepe/PR de Práticas Inovadoras em Educação – edição 2015. No Paraná, são 1.790 instituições privadas de ensino regular que atendem 690 mil alunos da Educação Infantil ao Ensino Superior, o que corresponde a 18,3% das matrículas na Educação Básica e aproximadamente 76% nas faculdades. Além destas, existem as academias, cursos livres e escolas de idiomas, que, juntas, contabilizam cerca de 2.500 instituições no Estado. É um setor altamente competitivo e plural. Quer pelo repasse de conteúdos, quer pelo repasse de valores, é responsável pela formação de grandes líderes. Inúmeras práticas inovadoras nas áreas pedagógica, sustentabilidade e de inclusão social estão ocorrendo dentro de nossas instituições de ensino associadas. O propósito desse Prêmio é estimular e divulgar essas práticas, para que tenhamos uma sociedade mais equânime e discentes melhor preparados para um mundo cada vez mais globalizado e carente de bons valores. Nessa edição especial da revista Escada, publicação oficial do Sinepe/PR, você conhece os vencedores dessa primeira edição do nosso Prêmio.
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Diretoria Executiva Presidente 1º Vice-Presidente 2º Vice-Presidente Diretor Administrativo Diretor Econômico/Financeiro Diretor de Legislação e Normas Diretor de Planejamento
Jacir José Venturi Esther Cristina Pereira Paulo Arns da Cunha Gilberto Vizini Vieira Rosa Maria C. V. de Barros Nilson Izaias Pegorini Ir. Frederico Unterberger
Diretoria de Ensino Diretor de Ensino Superior Diretor de Ensino Médio/Técnico Diretor de Ensino Fundamental Diretor de Ensino da Educação Infantil Diretor de Ensino dos Cursos Livres Diretor de Ensino dos Cursos de Idiomas Diretor de Ensino das Academias
José Antonio Karam Gilberto Zluhan Ir. Marinês Tusset Noely Luiza D. Santos Pedro Adriano Brandalize Magdal J. Frigotto Volnei Jorge Sandri
Conselheiros 1º Conselheiro 2º Conselheiro 3º Conselheiro 4º Conselheiro 5º Conselheiro 6º Conselheiro 7º Conselheiro 8º Conselheiro 9º Conselheiro 10º Conselheiro 11º Conselheiro
Jorge Apóstolos Siarcos Pedro Roberto Wiens Raquel Adriano M. M. de Camargo Ademar Batista Pereira Douglas Oliani Durval Antunes Filho Roberto A. Pietrobelli Mongruel Dorojara da Silva Ribas Renato Ribas Vaz Christian Dejuour Ana Dayse Cunha Agulham
Conselho Fiscal Efetivos Suplentes Ailton Renato Dörl Henrique Erich Wiens Armindo Vilson Angerer Edison Luiz Ribeiro Ir. Anete Giordani Maria Inês W. Galvão Delegados Representantes -
Boa leitura. Jacir José Venturi Presidente do Sinepe/PR
FENEP/Confenen Jacir José Venturi Ademar Batista Pereira Conselho de ex-presidentes do Sinepe/PR Padre Paulo Kuno Rhoden José Manoel de Macedo Caron Jr. Naura Nanci Muniz Santos Maria Alice de Araújo Lopes
Emília Guimarães Hardy Maria Luiza Xavier Cordeiro Ademar Batista Pereira
Diretorias regionais SINEPE/PR - Regional Oeste (Cascavel) Diretor-Presidente Airton Bonet Diretor de Ensino Superior Maria Débora Venturin Diretor de Ensino da Educação Básica Lauro Daros Irmã Mareli A. Fernandes Diretor de Ensino da Educação Infantil Ione Plazza Hilgert Diretor dos Cursos Livres/Idiomas Denise Veronesi Trivelatto
Revista Escada Publicação periódica de caráter informativo com circulação dirigida e gratuita. Desenvolvida para o Sinepe/PR. Editada pela Editora Inventa Ltda - CNPJ 11.870.080/0001-52 Rua Comendador Araújo, 534, 2o andar, sala 4 – Centro - Curitiba - PR Conteúdo IEME Comunicação www.iemecomunicacao.com.br Jornalista responsável
Marília S. Bobato DRT/PR 6828
Projeto gráfico e ilustrações
D-Lab - www.dlab.com.br
Comercialização
Editora Inventa
Críticas e sugestões
contato@revistaescada.com.br
Comercial jessica@iemecomunicacao.com.br marilia@editorainventa.com.br (41) 3253 0553 Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião desta revista. Conselho editorial Fátima Chueire Hollanda José Antonio Karam José Manoel de Macedo Caron Jr. Márcio M. Mocellin Noely Luiza D. Santos Aprovação
Jacir J. Venturi
Impressão e acabamento Logística e Distribuição Versão Digital
Maxi Gráfica e Editora Ltda Correios www.revistaescada.com.br
SINEPE/PR - Regional Cataratas (Foz do Iguaçu) Diretor-Presidente José Elias Castro Gomes Diretor de Ensino Superior Fábio Hauagge do Prado Diretor de Ensino da Educação Básica Antonio Krefta Diretor de Ensino da Educação Infantil Graziela Rodrigues e Asperti Basim Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Nerval Martinez Silva e Adriana da Silva Gomes SINEPE/PR - Regional Sudoeste (Pato Branco/Francisco Beltrão) Diretor-Presidente Ivone Maria Pretto Guerra Diretor de Ensino Superior Hélio Jair dos Santos Diretor de Ensino da Educação Básica João Carlos Rossi Donadel Diretor de Ensino da Educação Infantil Amazilia Roseli de Abreu Pastorello Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Vanessa Pretto Guerra Stefani SINEPE/PR - Regional Campos Gerais (Ponta Grossa) Diretor-Presidente Osni Mongruel Junior Diretor de Ensino Superior Marco Antônio Razouk Diretor de Ensino da Educação Básica Irmã Edites Bet Diretor de Ensino da Educação Infantil Maria de Fátima Pacheco Rodrigues Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Paul Chaves Watkins Diretoria da Regional Central (Guarapuava/União da Vitória) Diretor-Presidente Dilcemeri Padilha de Liz Diretor de Ensino Superior Rodrigo Borges de Lis Diretor de Ensino da Educação Básica Juelina Simão Marcondes Diretor de Ensino da Educação Infantil Jean Felde de Liz Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Marcos Aurélio Lemos de Mattos
ÍNDICE
Confira as escolas classificadas
CATEGORIA
que concorreram ao Prêmio Sinepe/PR de Práticas Inovadoras em Educação, edição 2015
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ENSINO INFANTIL e fUNDAMENTAL I • Colégio Imperatriz Dona Leopoldina
• Escola da Colina
• Colégio Nossa Senhora Medianeira
• Escola Novo Espaço
Projeto: Boutique do Papel
Projeto: Centro de Educação Ambiental
• Escola Atuação
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Projeto: Diálogo Contínuo, Resultado Positivo Projeto: Água e Energia Projeto: Lixo Reciclado Projeto: A tua ação positiva no trânsito
• Escola BambinatA
CATEGORIA
Projeto: Crescendo e Aprendendo Projeto: Desperdício Zero, Pratique essa ideia!
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Projeto: Eco-Escolas
Projeto: Centro de Atendimento escolar no Ensino Regular
• Escola O Pequeno Polegar
Projeto: Territórios de Aprendizagem
• Interpares Educação Infantil Projeto: Uma nova escola é possível
• Grupo Expoente
Projeto: Robótica Expoente, Reciclagem e Movimento
ENSINO FUNDAMENTAL II, ENSINO MÉDIO REGULAR E ENSINO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE • Colégio Marista Paranaense Projeto: Resgatando Gentilezas
• Colégio Vicentino São José Projeto: Eu no poder
• Escola Aldeia do Sol Projeto: História Cantada
• Escola Atuação Projeto: Oral Class
CATEGORIA
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ENSINO SUPERIOR
Faculdade Padre João Bagozzi
Opet
Universidade Positivo
Projeto: Bengala para detecção de obstruções para pessoa com deficiência visual
Projeto: Metodologias Ativas
Projeto: Residência Pedagógica
UniCuritiba
Projeto: Pesquisa Científica na formação de professores
Projeto: Avaliação Diagnóstica
Projeto: Cine Debate
UNIPAR
Projeto: Escritório Modelo de Engenharia Civil
FAE São José dos Pinhais Projeto: Caminhos
Faculdade Guairacá
CATEGORIA
Projeto: Oficinas Pedagógicas
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Projeto: Programa Institucional de Atenção ao Estudante
CURSOS LIVRES
Escola Especializada Primavera
Lady Lord
Projeto: Jornada pelo Bairro
Projeto: Metodologia de Ensino
Interpares Educação Infantil
Phil Young’s
Projeto: Capoeira para Bebês
Projeto: Phil Green
Móveis para a Educação Infantil
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Rua Carmem Miranda, 342 São José dos Pinhais - PR | CEP 30050-370 | Telefone: (41) 3211-3500
CATEGORIA 1
Ensino Infantil e Fundamental I
PROJETO:
Territórios de
Aprendizagem INSTITUIÇÃO DE ENSINO: 10
Escola O Pequeno Polegar – São José dos Pinhais –
O projeto Territórios de Aprendizagem da Escola O Pequeno Polegar, localizada em São José dos Pinhais, teve início em 2012, a partir da observação dos professores em relação a algumas crianças do Ensino Infantil que apresentavam imaturidade e atraso no desenvolvimento da ideias e soluções de problemas. Após a escola perceber que os alunos não chegavam preparados para o Ensino Fundamental e os pais estavam cobrando resultados mais cedo que o normal, o projeto focou no objetivo de tornar o ensino mais significativo; abrir espaço para investigação e descoberta; desenvolver a coordenação motora fina através de trabalhos manuais; melhorar o relacionamento, a interação e os conflitos. Direcionado à crianças de um a cinco anos, o projeto é realizado uma vez por semana, com duração de 1 hora e 50 minutos. O programa consiste em atividades montadas ao ar livre para os alunos brincarem, interagirem e produzirem conhecimentos e desenvolverem a concentração. As atividades são: pinturas, madeira circulante, bolinhas molhadas, pedras, grãos, argila, areia colorida, alinhavos móveis, entre outros. Para desenvolver esse modelo, a fundadora e diretora da escola, Teresinha de Fátima Andriguetto, realizou uma intensa pesquisa por meio de estudos de campo através de visitas técnicas na Argentina e na Itália. Após a coleta de informações foi realizada a capacitação dos professores. Os principais desafios foram: quebrar paradigmas, estimular as crianças através de uma formação humanística com vivências, conteúdos técnicos, fotos, relatos e cursos. Com a ideia formulada e pronta para ser colocada em prática, os pais dos alunos tiveram conhecimento dos benefícios pedagógicos do projeto por meio de reuniões, folders e das mídias sociais.
PRÊMIO SINEPE / PR – Práticas inovadoras em educação /2015
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Envolvimento do público de interesse: O projeto envolveu 60 profissionais e 715 alunos.
Resultados alcançados: Os resultados foram surpreendentes com a diminuição dos conflitos, maior concetração, criatividade e motivação das crianças e dos professores e evolução significativa da coordenação motora fina. Na pesquisa realizada pelo O Pequeno Polegar 89% dos professores apontaram uma melhora no comportamento das crianças, 55% maior concentração, 45% maior respeito, 33% mais calmos e 22% mais criativos. As principais atividades que atraíram à atenção das crianças foram areia colorida, casinha e bolinhas molhadas. Já para os pais, 100% dos entrevistados na pesquisa acreditam que os filhos estão gostando das atividades e tem influenciado na criatividade e na personalidade de seus filhos e 98% avaliaram positivamente os materiais utilizados.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
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CATEGORIA 1
Ensino Infantil e Fundamental I
PROJETO:
Diálogo Contínuo,
Resultado Positivo INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
Escola Atuação – Curitiba –
Desde 2012, a Escola Atuação realiza o projeto Diálogo Contínuo, Resultado Positivo, direcionado à equipe docente da instituição que tem duas sedes em Curitiba. O projeto surgiu após a escola observar a necessidade em alinhar o trabalho das duas sedes, formando professores preocupados em oferecer momentos de reflexão aos alunos e ações para mudanças sociais significativas.
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O programa busca conscientizar, traçar metas e definir temas que serão trabalhados durante o ano letivo, resgatando a prática e a didática em sala de aula. Os principais conteúdos trabalhados são: discussão de textos, vídeos e filmes, pauta de reunião com direção e coordenação, dinâmicas em grupo, roda de conversa com trocas de estratégias, elaboração de listas com pontos positivos e negativos dos projetos e eventos da escola, encaminhamento e direcionamento de planejamento, avaliações, relatórios, entre outros. Antes das reuniões, a coordenação organiza previamente um cronograma com as estratégias e atividades. Os grupos de professores são divididos de acordo com as turmas de transição como estratégia para aproximar as equipes. O objetivo é conhecer de perto o trabalho das duas sedes e trabalhar para que os educadores tornem-se agentes multiplicadores de respeito, dignidade e compromisso com o outro. Na prática, o projeto é realizado uma vez por semana, com duração de 50 minutos e inclui alunos do maternal ao 5º ano do Ensino Fundamental I.
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Envolvimento do público de interesse: Com o objetivo de integrar o trabalho em equipe, foram envolvidos 58 profissionais, sendo 48 professores e 10 da equipe de coordenação e direção.
Resultados alcançados: Integração e trabalho em equipe. Com essas estratégias a Escola Atuação está prevenindo, filtrando e organizando situações antes de se tornarem um problema. E o resultado é sentido a cada semana. O quadro de professores se manteve mais estável, aumentou a sintonia entre os docentes e o conteúdo está cada vez mais rico.
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Outro ponto positivo analisado foi quanto a questão de receptividade de novos professores. Os educadores recepcionam os novos profissionais e este momento já faz parte da rotina do trabalho, auxiliando a escola nessas atribuições.
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CATEGORIA 1
Ensino Infantil e Fundamental I
PROJETO:
Crescendo
e Aprendendo
INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
Escola Bambinata – Curitiba –
O projeto Crescendo e Aprendendo da Escola Bambinata é realizado desde 2010, sempre no mês de agosto, e já ajudou muitos alunos a largarem a chupeta e/ ou mamadeira. O projeto consiste na entrega destes objetos na escola quando as crianças são convidadas para pendurar os mesmos na Árvore da Vida. A ideia surgiu depois da constatação de inúmeros casos de hábitos de sucção oral em alunos do Ensino Fundamental, em 2009. Participam do projeto alunos de 2 a 3 anos de idade.
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Diante de tal cenário, a instituição optou por organizar uma estratégia em favorecer, com o apoio da família, a retirada de chupetas e mamadeiras. O objetivo principal é conscientizar tanto as crianças como suas famílias sobre os ganhos no desenvolvimento a partir da retirada dos hábitos de sucção e, consequentemente, a importância de prevenir distúrbios da comunicação e/ou dificuldades de aprendizagem decorrentes da permanência destes hábitos nas séries posteriores. Durante a execução do projeto, os alunos são envolvidos em uma rotina de histórias e personagens que marca dia após dia as diferenças entre eles e os bebês da escola. Na primeira etapa, a instituição convida os pais e envia um informativo que consta a justificativa, a descrição de tarefas e a data de execução. Os pais também podem acompanhar seus filhos por meio de fotos e busca no site da escola sobre os acontecimentos do projeto. Depois da comunicação aos pais, são agendadas as turmas que participarão da sacola-surpresa, que constam personagens e imagens que serão utilizadas no trabalho com as crianças. Inicia uma roda de conversa sobre a rotina de cada um. Neste momento as crianças sentem-se seguras para contar sobre o uso das chupetas e mamadeiras e são convidadas a participar sobre algumas atitudes e atividades. Chega o momento de usar a sacola surpresa e são apresentados personagens e imagens. As crianças passam por um momento especial do uso da linguagem com a visualização, nomeação e discussão de cada figura e seu significado no contexto de crescimento e desenvolvimento.
PRÊMIO SINEPE / PR – Práticas inovadoras em educação /2015
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Alunos que deixam o hábito da sucção oral passam para o próximo passo da estratégia de intervenção. Juntamente com a turma, eles penduram as chupetas e/ou mamadeiras e comemoram a conquista.
Envolvimento do público de interesse: Em 2014, cerca de 170 alunos participaram do projeto que contou com a participação efetiva dos 15 professores da turmas de Infantil 2 e 3. Além disso, três coordenadoras participam da elaboração de estratégias e supervisão do projeto.
Resultados alcançados: Os principais resultados da retirada de chupetas e mamadeiras das crianças nesta faixa etária foram na aquisição e aperfeiçoamento da linguagem, prevenção de distúrbios da comunicação, moclusões, desenvolvimento emocional, crescimento e autonomia. Na maioria dos casos, resultou em uma diminuição significativa do uso da chupeta em casa e, frequentemente, a troca de mamadeiras por copos com canudos.
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CATEGORIA 2
Ensino Fundamental II E MÉDIO
PROJETO:
Resgatando
Gentilez as INSTITUIÇÃO DE ENSINO: 16
Colégio Marista Paranaense – Curitiba –
O projeto Resgatando Gentilezas iniciou em março de 2014, a partir de situações vivenciadas pelos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio e professores do Colégio Marista Paranaense, em Curitiba. A proposta central do projeto visou o desenvolvimento de ações que valorizassem a boa educação, a delicadeza na convivência e o respeito. Foram formados pequenos grupos com alguns alunos-representantes que ficaram responsáveis em levar possíveis reflexões e ações de interação e respeito ao próximo dentro de toda a comunidade. Os representantes teriam ainda a função de multiplicar tais discussões, decisões e ideias aos demais. Dessa forma, os temas e estratégias foram sendo exploradas e repassadas aos professores, colaboradores e alunos. O projeto também buscou trabalhar informações por meio de comunicação visual que favorecesse a participação da família. Envolveu estudo e reflexão sempre objetivando uma melhor convivência tanto acadêmica como social. Foram realizadas assembleias com as turmas, escolha dos representantes de cada sala e divulgação das ações nas redes sociais. Os alunos participaram com entusiasmo do projeto e o resultado gerou um vídeo protagonizado e sugerido por eles com um roteiro que estabelecia ações que gerassem gentilezas. Após a divulgação, o projeto também repercutiu de forma positiva entre outros colégios pertencentes a Rede Marista. Houve a criação de slogans e frases de impacto acerca do projeto e o material foi divulgado nas dependências da instituição e também fora dela, como na saída da aula para os pais dos alunos.
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Envolvimento do público de interesse: O total de alunos envolvidos direta e indiretamente foi de 1.316.
Resultados alcançados: A comunidade educativa foi bastante receptiva ao projeto, colocando no seu dia a dia atitudes de gentileza no ser e no fazer. A instituição considera que o projeto teve um começo, mas não terá um fim. É um processo educativo, portanto dinâmico. A intenção é que a comunidade escolar assimile atitudes e ideias a partir do hábito, dissemine e vivencie dentro da sociedade o que aprendem por meio de exemplos.
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CATEGORIA 2
Ensino Fundamental II E MÉDIO
PROJETO:
Eu no
PODER INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
Colégio Vicentino São José – Foz do Iguaçu –
Eu no Poder é um projeto de caráter filosófico que foi desenvolvido pelo Colégio Vicentino São José de Foz do Iguaçu e associou os conteúdos trabalhados na disciplina de Filosofia durante o ano letivo de 2014 com os temas da atualidade, principalmente as eleições.
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A disciplina de Filosofia, nos 9º anos do Fundamental II, tem como matéria estruturante a investigação sobre política, ética e estética. Tendo como pano de fundo todas essas abordagens, a instituição planejou fazer valer o conceito dado para a “política”: uma atividade e não apenas uma teoria. Dentre os objetivos do projeto destaca-se a conscientização política; motivar o cidadão-aluno à participação ativa no processo eleitoral; conhecimento da funcionalidade dos três poderes que regem a democracia (Executivo, Legislativo e Judiciário); trazer para a prática o estudo da teoria. A realização do projeto se deu em cinco etapas: 1a: conhecimento teórico de conceitos políticos de democracia por meio da utilização de livro didático como reflexão. 2a: elaboração de projetos com pesquisa de campo (feito pelos alunos em seus respectivos bairros sobre problemas sociais a serem resolvidos com políticas públicas). 3a: aulas práticas (conhecendo o processo eleitoral e os órgãos públicos). 4a: entrega dos projetos elaborados pelos alunos aos vereadores municipais em sessão ordinária na casa de leis do Município. 5a: participação na campanha Voto Consciente, realizada pela RPCTV e GRPCOM.
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Envolvimento do público de interesse: Participaram do projeto três turmas do 9º ano do Ensino Fundamental II, totalizando aproximadamente 90 alunos. O projeto também conseguiu atingir toda a comunidade escolar e, ainda, envolveu várias outras instituições da cidade.
Resultados alcançados: Na prática foram elaborados dossiês com reivindicações para serem entregues aos vereadores da cidade; Respostas da Câmara de Vereadores às reivindicações enviadas pelos alunos e encaminhamento ao Poder Executivo e às suas devidas Secretarias; Conhecimento sobre a funcionalidade do Sistema Eleitoral e Simulação de votação realizado com orientação do professor de Filosofia no Laboratório de Informática do Colégio. Além de ter atingido os 90 alunos diretamente, o projeto atingiu 1.400 alunos e funcionários indiretamente e a comunidade em geral. Por seu caráter inovador, a repercussão foi além do ambiente escolar e se deu na cidade de Foz do Iguaçu, na região e até mesmo fora do Estado, inclusive com reportagens veiculadas nos meios de comunicação. A intenção da instituição é que o projeto seja aperfeiçoado e possa ser desenvolvido sempre que o conteúdo propicie tal reflexão e prática.
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CATEGORIA 2
Ensino Fundamental II E MÉDIO
PROJETO:
ORAL
CLASS
INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
Escola Atuação – Curitiba –
O projeto Oral Class teve início em 2012 e, desde então, se repete todo ano letivo nas duas sedes da Escola Atuação, localizadas em Curitiba.
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O objetivo é fazer com que os alunos consigam se comunicar efetivamente através da língua inglesa, instigando-os a praticar o idioma por meio de jogos interativos e outras dinâmicas diferenciadas. A intenção é que o aluno tenha a capacidade de falar inglês com naturalidade, pois a instituição acredita que se desde criança ele for estimulado a compreender os vocábulos e se expressar por meio deles, ela conseguirá no futuro compreender e ser compreendida nesse idioma. Ao longo de cada ano é realizado um intenso e cuidadoso trabalho para a execução do projeto. São usadas todas as áreas do conhecimento, incluindo Língua Estrangeira Moderna (no caso, o inglês), Matemática, Ciências, Geografia, História e Artes para que o projeto possa ser colocado em prática. As atividade do Oral Class são realizadas com os alunos da educação infantil até os últimos anos do Ensino Fundamental II. Assim, é possível desenvolver um vínculo da língua inglesa com os alunos que relembram termos e expressões que foram ensinados ao longo dos anos letivos, por meio de músicas, jogos e outras formas de aprendizado. Com o Ensino Fundamental II é possível fazer jogos mais elaborados, conhecidos como Quiz. Por conta dessa experiência bem sucedida, em 2014, os alunos foram convidados pelo BEO (British English Olympics) a participar da competição WEE (Word English Experience) juntamente a outras escolas de países latinos que tem a língua inglesa como obrigatória. A dinâmica da competição envolveu jogos complexos sobre a cultura do país, no caso a Inglaterra. O intercâmbio teve duração de duas semanas e contou a participação de 31 alunos da Escola Atuação. Para 2016, uma nova turma já está se preparando para a competição internacional e devem participar 16 alunos da escola. Muitas das competições vivenciadas no WEE estão sendo adaptadas para a realidade da Oral Class na instituição como um todo.
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Envolvimento do público de interesse: O Oral Class envolve 100 profissionais e em torno de 1.500 alunos.
Resultados alcançados: Ao final de cada ano letivo, a escola tem a satisfação de ver que os alunos se tornam mais ligados à realidade da língua inglesa, fazendo perguntas que vão além do que é visto no conteúdo em sala de aula. Alguns estudantes que terminam o 9º ano do Fundamental II no Atuação relatam através de e-mails e visitas pessoais que se tornaram auxiliares dos professores da nova escola onde estavam estudando por terem um nível mais elevado que da turma que estão inseridos e conseguem alcançar notas altíssimas.
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CATEGORIA 3
Ensino Superior
PROJETO:
Residência
Pedagó g ica INSTITUIÇÃO DE ENSINO: 22
Universidade Positivo – Curitiba –
O projeto Residência Pedagógica da Universidade Positivo foi desenvolvido pelo curso de Pedagogia da instituição em 2013. Desde o primeiro ano do curso, os alunos são acompanhados pelos professores da universidade, professores e gestores das escolas privadas do Grupo Positivo e das escolas públicas da rede municipal e estadual em parceria com a Secretaria da Educação. O projeto busca aprimorar a formação acadêmica, unindo a teoria e a prática. Com carga horária ampliada, o objetivo da residência é aprimorar a formação docente entre o que os alunos aprendem na universidade e o que experimentam na prática. Os alunos dispõem de um encontro quinzenal, com duas horas de atividades, sempre em grupos e com a supervisão de um professor. Inicialmente, foram realizadas três reuniões para a apresentação da proposta e para o esclarecimento de dúvidas. Posteriormente, os professores apresentaram um código de conduta pautado em questões éticas e foram discutidos casos com experiências para os alunos. Os graduandos foram divididos em quatro grupos, sendo que cada um cumpriu uma jornada semanal de 8 horas, dividida em duas manhãs de quatro horas, atuando em educação infantil. A cada 15 dias os alunos permaneciam na universidade para participar da supervisão dirigida.
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Envolvimento do público de interesse: O primeiro ano do projeto contou com a participação de 35 alunos e dois professores supervisores. O programa propicia uma reflexão da prática e a possibilidade de reviver as experiências do campo de estágio na realidade prática.
Resultados alcançados: A Universidade Positivo realizou o acompanhamento de cada aluno e identificou durante as supervisões com temas dirigidos que todos os estudantes conseguiram conciliar a teoria e a prática. O programa busca o aprimoramento na formação dos docentes por meio do que os alunos aprendem e experimentam na instituição e na residência.
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CATEGORIA 3
Ensino SUPERIOR
PROJETO:
Metodologias At ivas
INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
Faculdade Opet – Curitiba –
Inspirado na premissa do coletivo e colaborativo, a Faculdades OPET desenvolveu o projeto Metodologias Ativas de Aprendizagem, em vigor desde 2014, quando a instituição passou a fazer parte do Consórcio que visa capacitar professores, em parceria com Laspau - Programa Acadêmico e Profissional e Profissional para as Américas, afiliado à Universidade de Harvard.
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Após perceber a falta de motivação de alunos e professores, a instituição resolveu mudar o método tradicional de ensino em sala de aula e transformá-lo em uma visão abrangente. Assim a Faculdades OPET começou a mapear a utilização das metodologias e tecnologias ativas em suas unidades. O projeto promove uma educação mais atrativa, interativa, estimuladora, envolvente, participativa e lúdica. O trabalho com as Metodologias Ativas redefine a didática de aula, tornando-a mais atraente, interessante e com aprendizado dinâmico, promovendo o desenvolvimento de habilidade em aprender entre pares ou em grupos e estimular o estudo individual, de acordo com os interesses e ritmos de cada aluno. O ensino “tradicional” é deixado de lado e os professores estimulam a discussão, indicando recursos didáticos úteis para determinada situação e estimulando o desenvolvimento do estudante. O projeto estrutura um novo processo de ensino e aprendizagem, transformando a sala em um ambiente conectado com outros setores da sociedade. Além disso, estimula os professores a debater as práticas pedagógicas e discussões como, por exemplo, o papel da tecnologia na educação, o perfil dos alunos nativos digitais, entre outros temas. As Metodologias Ativas apresentadas aos professores foram: sala de aula invertida, aprendizado baseado em projeto e/ou problemas, aprendizado entre pares, método de estudo de caso, simulações, seminários temáticos, visita de estudos, entre outros.
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Envolvimento do público de interesse: Foram 17 professores inscritos em nove projetos, envolvendo 350 alunos, de diferentes cursos.
Resultados alcançados: Após a implantação do projeto verificou-se um aumento da capacidade de argumentação e persuasão, capacidade de trabalhar em equipe, melhores condições para tomada de decisões e aplicação prática de conhecimento teórico. Também observou-se que alunos tem a necessidade de além das inovações tecnológicas, realizarem outras atividades com metodologias diversas ao longo do curso. A adesão positiva dos alunos também merece destaque, pois teve impacto positivo na frequência dos alunos em sala de aula, com índices superiores aos 70% em relação a aula expositiva tradicional. Para estimular e compartilhar as experiências realizadas e convidar demais professores a ingressarem no projeto foi criado o site Boas Práticas do Saber, com a publicação dos trabalhos docentes.
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CATEGORIA 3
Ensino SUPERIOR
PROJETO:
Caminho s INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
FAE São José Dos Pinhais – São José dos Pinhais –
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Desde 2012, a FAE São José dos Pinhais desenvolve o projeto Caminhos, contribuindo com o desenvolvimento social do município. O programa já está na terceira edição e é direcionado a estudantes de baixa renda das escolas públicas da cidade. Participam do projeto estudantes da graduação em Administração, Direito e Tecnologias de Redes da FAE, professores voluntários e convidados. O projeto iniciou com adolescentes abrigados em casas lares de São José dos Pinhais, a pedido da Vara da Família e Juventude, mas os abrigos acabaram sendo fechados. Desta forma, o projeto mudou e começou a capacitar os estudantes de baixa renda da rede pública. A metodologia utilizada para o programa é a aprendizagem colaborativa e os encontros são presenciais, utilizando diversas ferramentas como dinâmicas, oficinas, palestras, vivências e visitas técnicas. O projeto tem duração total de 60 horas e é realizado em 15 sábados no período da manhã. Durante os encontros, os alunos da FAE trabalham temas como aprimoramento pessoal, valorização do coletivo, responsabilidade social, voluntariado, projeto de vida e primeiro emprego. Algumas temáticas já trabalhadas: gestão do tempo, mercado de trabalho, elaboração de currículo, técnicas de oratória, empreendedorismo, mercado de trabalho. Também foram realizadas visitas técnicas em três empresas de portes diferentes e foram efetuadas palestras com a abordagem dos temas Cuidando do meu dinheiro, 5S, Voluntariado e Responsabilidade Social. Além disso, os alunos do projeto participam de visitas às instituições de acolhimento e instituições de longa permanência, com o objetivo de proporcionar uma experiência diferenciada, motivando-os a participarem de maneira espontânea e não remunerada de causas de interesse social e comunitário. No final do projeto, estes alunos receberam certificado de participação e apresentaram o planejamento de elaboração e execução de projetos sociais com o que foi estudado nos encontros.
PRÊMIO SINEPE / PR – Práticas inovadoras em educação /2015
Envolvimento do público de interesse: Participaram do projeto 40 estudantes de cinco escolas da rede estadual de ensino, 12 professores voluntários da FAE e convidados e dez acadêmicos dos cursos de graduação em Administração, Direito e Tecnologias em Redes.
Resultados alcançados: O principal resultado é a inserção dos estudantes no campo profissional, em média 25% a 30% conquistaram seu primeiro emprego após a participação do projeto, resultando em dez alunos empregados. Outros fatores importantes foram a aproximação da faculdade com a comunidade local e a inserção dos acadêmicos na criação das temáticas dos encontros.
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CATEGORIA 4
CURSOS LIVRES
PROJETO:
Phil Gre e n INSTITUIÇÃO DE ENSINO: 28
Phil Young’s – Curitiba –
O projeto Phil Green foi criado em 2008 na escola de idiomas Phil Young`s com o objetivo de conscientizar as pessoas da necessidade de práticas ambientais sustentáveis e ensinar inglês por meio de atividades concretas em situações reais. O fundador da escola, Phil Young, participa semanalmente de aulas em Curitiba por meio de vídeo conferência. Em uma de suas participações, o tema foi a sustentabilidade. Um dos alunos argumentou que as pessoas falavam muito sobre os problemas do meio ambiente, mas poucas eram ativas verdadeiramente. Diante do comentário, Phil propôs que a turma fizesse uma lista de sugestões para que a escola se tornasse mais green (verde) e contribuíssem para um mundo mais sustentável. Além das ideias que surgiram em sala de aula, a escola decidiu fazer um diagnóstico de práticas ambientais e, a partir daí, traçou um plano de ação com o apoio de um consultor. O Phil Recycling trata da instalação de um sistema completo de separação e reciclagem de lixo nas escolas da rede. Desde então, os professores incorporaram em suas aulas os conceitos de uso do sistema para conscientizar e ensinar os alunos a separarem o lixo. O Student Vegetable Garden é uma horta comunitária criada para proporcionar aos alunos das turmas do Phil Kids (7 a 11 anos) a experiência do plantio e cuidado de verdura e legumes orgânicos. No final do ciclo, os alunos colhem e comem o que plantaram, comemorando com a realização de um evento chamado Festa da Salada.
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Envolvimento do público de interesse: Por meio das ações do Phil Recycling o projeto impacta semestralmente 400 funcionários diretamente e 7 mil alunos, indiretamente. Já, por meio do Student Vegetable Garden, todos os 80 professores da Phil Young’s são treinados para incorporar em suas aulas o contexto e vocabulário relacionado à horta. Todo semestre, 500 alunos passam pelo processo de plantio, colheita e consumo de hortaliças da horta.
Resultados alcançados: O projeto ensina o idioma inglês dentro de um contexto real de sustentabilidade. Por meio de pesquisa de satisfação e de opinião, a escola constatou junto aos alunos, professores e funcionários que ações relacionadas a sustentabilidade foram as que receberam as melhores avaliações no decorrer dos anos.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
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CATEGORIA 4
CURSOS LIVRES
PROJETO:
Jornada
pelo Bair ro
INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
Escola Especializada Primavera – Curitiba – 30 O projeto Jornada pelo Bairro foi realizado no decorrer de 2013 com uma turma de Educação de Jovens e Adultos da Escola Primavera – Ensino Fundamental na modalidade de Educação Especial. Situada no bairro Tarumã, em Curitiba, a escola recebe alunos provenientes da região metropolitana de diversos bairros da cidade. A proposta do projeto partiu de uma professora da disciplina de Geografia afim de desenvolver conteúdo relativo ao tema “bairro”, onde ela levaria o grupo a conhecer o Tarumã. Durante o percurso, a professora ouviu de um dos alunos o seu temor de se dirigir sozinho às aulas de tênis que ele havia ganho. A partir daí, e junto a troca de ideias com a coordenação da escola, houve mudança nos rumos do projeto quanto a forma de apresentar o bairro aos alunos. Dentre as estratégias adotadas para atingir os objetivos propostos esteve: Registro das saídas da escola, com anotação de cada ponto de observação considerado importante; Identificar as várias ramificações de infraestrutura do bairro Tarumã e entender qual o seu papel para a sociedade e economia, especialmente para quem vive nessa região; Observar o funcionamento do transporte disponível reconhecendo direções como centro-bairro, bairro-centro; Identificar aspectos de cuidados das vias, como manutenção da Prefeitura Municipal e os cuidados dos cidadãos com relação ao lixo; Dirigir-se de ônibus aos bairros vizinhos. Assim, os alunos realizaram observações in loco de pontos principais das vias, calçamentos, lixo jogado pelas ruas, rios, saneamento, iluminação, pontos de ônibus e concluíram que seria interessante desenvolver uma maquete do bairro quando retornassem a sala de aula. A maquete concretizou o que os alunos haviam observado pessoalmente e proporcionou certo domínio sobre o espaço utilizado diariamente.
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Envolvimento do público de interesse: O projeto envolveu uma turma de Educação de Jovens e Adultos da Escola Primavera – Ensino Fundamental na modalidade de Educação Especial, com doze alunos do período da manhã. O grupo foi composto por seis rapazes e seis moças, com deficiência intelectual, na faixa de 18 a 23 anos.
Resultados alcançados: O grupo compreendeu a importância do bairro e suas características. Os alunos mostraram-se mais observadores a partir desta experiência, em condições de relatar o que há no bairro, ficaram mais confiantes e a cada dia mostraram mais envolvimento diante de cada descoberta. A maquete ficou exposta durante um mês e meio no Supermercado Muffatto, sendo que na primeira semana de exposição os alunos apresentaram para os clientes do mercado que demonstraram curiosidade sobre a evolução do trabalho realizado. Ao concluir o ano de 2013, surgiu a possibilidade de trabalho com a Casa Modelo onde vislumbrou-se a inclusão do projeto descrito entre outras atividades relacionadas à autonomia e independência do aluno com deficiência intelectual. A professora de Arte iniciou uma proposta de visitas quinzenais a museus, com deslocamento em ônibus de linha, como forma de conhecimento também dos meios de transporte disponíveis. Atualmente, a atividade foco deste projeto integra as propostas da mesma professora e é partilhada com outras turmas na Casa Modelo.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
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CATEGORIA 4
CURSOS LIVRES
PROJETO:
Metodologia de Ensino
INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
Lady & Lord – Curitiba –
Em janeiro de 2013, o Lady&Lord Centro de Formação de Profissionais da Beleza deu início a um ousado projeto educacional com o objetivo de repensar a forma de ensinar, até então centrada no modelo presencial e apoiada por material didático no formato de apostila.
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A intenção do projeto foi desenvolver uma metodologia própria, capaz de proporcionar embasamento teórico sólido para os alunos, e ao mesmo tempo, possibilitar um melhor aproveitamento nas aulas práticas. Neste contexto, a Educação a Distância semipresencial era a metodologia mais adequada, que permitiria uma nova configuração do conhecimento, por meio de um ambiente virtual de aprendizagem com ênfase na linguagem audiovisual, uma vez que toda a teoria apresentada deveria estar conjugada às demonstrações práticas. Para tal, foi formada uma equipe multidisciplinar, envolvendo profissionais da área da beleza e de diversas outras áreas. Ao todo, 18 professores desenvolveram os conteúdos dos 35 cursos. A metodologia permitiu que o aluno estudasse previamente os conteúdos, o que daria maior segurança no seu desempenho durante as aulas práticas. Outro objetivo foi sistematizar os conteúdos e padronizar a forma de ensino, transpondo uma parte dos cursos para o portal online sem perder a qualidade reconhecida do Centro de Formação no ensino presencial. O desenvolvimento do projeto aconteceu em etapas distintas: • Concepção do design instrucional; • Criação dos roteiros e produção dos recursos de aprendizagem; • Customização da plataforma moodle; • Postagem e revisão dos conteúdos; • Integração do sistema operacional e acadêmico; • Implantação do portal online.
PRÊMIO SINEPE / PR – Práticas inovadoras em educação /2015
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Envolvimento do público de interesse: A cada ano, uma média de 3 mil profissionais da beleza se formam no Lady & Lord Centro de Formação. São jovens que estão se preparando para o primeiro emprego e também pessoas de outras áreas que estão migrando para a área da beleza. O desenvolvimento do projeto ocorreu no ano de 2013 e sua implantação deu-se no início de 2014. Até dezembro, 3.676 alunos estiveram matriculados iniciando seus estudos no portal online para posteriormente realizar as aulas práticas.
Resultados alcançados: Os resultados das provas teóricas comprovam que o nível de entendimento e aprendizado dos alunos no portal tem sido positivo. De 100% do universo dos alunos que passaram pelo portal em 2014, menos de 5% teve que refazer e passar por outra avaliação. O projeto também gerou um relacionamento contínuo entre alunos novos e ex-alunos e instituição, sendo que constituiu-se uma grande comunidade intitulada Lady&Lord Comunity. A intenção da instituição é que o projeto seja aperfeiçoado e possa ser desenvolvido sempre que o conteúdo propicie tal reflexão e prática.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
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artigo Jacir J. Venturi - Presidente do Sinepe/PR
O fim de um ciclo de crescimento
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odos temos um compromisso maior: educação de qualidade, não importa se pública ou privada – um divisionismo antipatriótico que só faz perdedores. Não é enfraquecendo a escola particular que se fortalecerá a pública, e sem escola pública de qualidade jamais seremos uma nação com justiça social.
altos e baixos. Vários são os indicadores a sinalizar que a curva ascendente atingiu o seu ponto de inflexão, devido à queda do poder aquisitivo, desemprego, juros elevados e fecundidade em baixa. Ademais, é provável uma dinâmica de transferências mais equilibrada entre escolas públicas e privadas em 2016, causada também pela eufórica fartura de
Nestes últimos dez anos, na educação básica do Paraná, as escolas públicas apresentaram quedas em suas matrículas: as estaduais, de 165 mil; e as municipais, de 43 mil. Daí se justifica o cancelamento de turmas ou até mesmo o fechamento em 71 escolas estaduais. A principal causa dessa redução de matrículas é a queda na taxa de fecundidade, que no Paraná é de 1,9 filho por mulher, índice abaixo da taxa de reposição populacional, que é de 2,1 – o decimal 0,1 é para compensar os que falecem antes de atingir a idade reprodutiva. Em um aparente paradoxo, neste mesmo período, a rede privada obteve um incremento de 88 mil alunos, fruto do maior potencial financeiro – menos filhos, menos despesas – disponível para pagar uma escola particular, percebida como a melhor estratégia de ascensão social e econômica. Hoje, um filho é um tesouro, porém caro – todos os custos (ou investimentos) somam, em média, cerca de R$ 1,5 milhão até o término de uma faculdade paga. No Paraná, temos 1.740 instituições particulares que atendem 710 mil alunos da educação infantil ao ensino superior, o que corresponde a 16,5% das matrículas na educação básica e aproximadamente 71% nas faculdades. Enquanto categoria econômica, representam 1,4% do PIB brasileiro e, tal qual uma senoide, têm seus ciclos de
O atraso do governo em relação às parcelas do Fies e do Pronatec faz diversas instituições de ensino reféns de empréstimos bancários.
créditos concedidos nos últimos anos, que insidiosamente promoveu dívidas elevadas na população. A Confederação Nacional do Comércio informa que a mais atingida é a classe média, na qual 66% das famílias estão endividadas, um índice inédito na história do país. Segundo a Serasa Experian, no primeiro semestre deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2014, a inadimplência nas mensalidades escolares registrou um aumento de 22%, um porcentual superior à elevação da inadimplência geral do consumidor, apurada em 16%. E há uma outra inadimplência, ainda mais deletéria, que é o atraso do governo em relação às parcelas do Fies e do Pronatec, o que faz diversas instituições de ensino reféns de empréstimos bancários. Portanto, prenuncia-se um novo ciclo, no qual as escolas privadas estarão diante de novos desafios: pouquíssimas crescerão, enquanto a maioria conviverá com a estagnação ou redução de matrículas, com o ônus adicional do aumento da inadimplência. Por sua vez, nas escolas públicas, um menor número de turmas implica maior disponibilidade financeira por aluno, pois a verba para a educação é carimbada em 25% da receita do estado e do município, e uma boa gestão promoverá a tão almejada melhoria na qualidade. “A escola é a nova riqueza das nações. Passou a valer mais que a fábrica, o banco, a fazenda” – faz-se oportuno lembrar Peter Drucker, renomado consultor americano. A nossa matéria prima é a mais nobre que existe na face da Terra: nossa crianças, adolescentes e jovens. Somos educadores e, como educadores, não temos o direito de ser medianos, cabendo-nos o dever da busca incessante pela qualidade de ensino.
AS SOLUÇÕES PARA MUDAR O MUNDO PODEM ESTAR EM SUAS MÃOS. Para que os alunos de sua escola construam um mundo melhor, a Editora Opet reuniu pedagogos, especialistas, artistas e gestores conectados com a mais moderna tecnologia de ensino. O trabalho dessa equipe se traduz em materiais didáticos, paradidáticos, projetos especiais e plataformas virtuais presentes em escolas de todo o Brasil. Compreensão, carinho, conteúdo, emoção: cabe tudo isso e muito mais em nossas páginas.
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Para o Colégio Medianeira, um mundo melhor é feito por pessoas melhores, capazes de ler com discernimento e promover mudanças. Hoje, o equilíbrio das excelências humanas e acadêmicas é condição necessária para ser sujeito. O Medianeira carrega consigo a tradição da educação jesuíta e a experiência conquistada. Com raízes profundas na educação, não teme o vento, mas o acolhe. Fomenta a ousadia e o experienciar linguagens. Aventura-se num mundo onde permanências e mudanças estão em todo o lugar. Abraça e compartilha projetos de vida. Forma integralmente.
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